freedom of the will and the concept of

8/7/2019 Freedom of the will and the concept of

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H A R R Y F R A N K F U R T

U F O P - 2 0 1 0

Freedom of the will and theconcept of a person


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Obj etivo

y Oferecer uma definio essencialista de pessoa.

It might have been expected that no pro blem would be of morecentral and persistent concern to philosophers than that of understandig what we ourselves essentially are. (p. 6)


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Para nossos propsitos

y Entender como essa discusso contri bui para adiscusso livre ar b trio X determinismo.


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Introduo

y Conceito de pessoa comumente utilizado:

Entidade possuidora de caracter sticas corpreas e estados

mentais. (Strawson, 1959; Ayer, 1963)

y Contra-exemplo:

M uitos animais no humanos que notoriamente noquerer amos chamar de pessoas teriam de ser inclu das nessaclasse. Ex: golfinhos, chimpanzs, cachorros, etc.


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Conceito no especista

What interests us most in the human condition would not interest usless if it were also a feature of the condition of other ceratures aswell. (p. 6)

y No mundo atual as propriedades de ser pessoa epertencer a certa espcie biolgica homo sapiens soco-extensionais.

y M as no tem de ser assim. Ex: se existisse, Deus seriauma pessoa; Frodo uma pessoa.

y H tam bm seres humanos que no so pessoas. Ex:doentes mentais, viciados em drogas.

y Portanto, o conceito de pessoa no para ser entendidocomo um conceito de atri butos necessariamenteespec ficos de uma espcie.


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Dese jos de segunda ordem

y A diferena entre pessoas e outras criaturas est naestrutura da vontade da pessoas.

y Pessoas so capazes de formar dese jos de segundaordem

Querem ter certos dese jos e motivos;Tm a capacidade de querer ser diferentes daquilo que so.

y Outras criaturas parecem no ser capazes de formardese jos de segunda ordem.


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I- Dese jos de 1 e 2 ordens

y someone has a first-order desire when he wants todo or not to do such-and-such, and that he has asecond-order desire when he wants to have or not tohave a certain desire of the first order. (p. 7)


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S quer X

1. Dese jos de 1 ordem (X se refere a uma ao)a) A expectativa de se fazer X no evoca qualquer sensao ou

resposta emocional introspectiva em S;b)

S no est ciente de que quer X;c) S acredita que no quer X;d) S que a bster-se de X;e) S quer Y e acredita que imposs vel querer X e Y ao mesmo

tempo;f) S realmente no quer X;g) S preferiria morrer a fazer X.


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y A vontade de S tem de ser identificada com o dese joou dese jos efetivos que motiva ou move S a agir de

um certo modo (dese jos de 1 ordem).

someone who states that A may mean to convey that it is thisdesire that is motivating or moving A to do what he is actually

doing or that A will in fact be moved by thes desire (unless hechanges his mind) when he acts.It is [...] the special usage of will that I propose to adopt, thestatement identifies As will. (p. 8)


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S quer X

2. Dese jos de 2 ordem (X se refere a um dese jo de 1ordem)

y S quer querer X.1. Como dese jo no efetivo. Ex: o mdico que quer ter a experincia

de como querer se drogar. Neste caso no h identificao do querer como a vontade.

2. Como dese jo efetivo (Volies de 2 ordem). Ex: algum que quermelhorar seu empenho no tra balho dese jando que seu dese jo de seconcentrar mais se ja efetivado.

S j tem X (dese jo de 1 ordem). S quer que X se ja seu dese jo efetivo. O dese jo de 2 ordem determina o de 1 ordem. Neste caso X tem de ser identificado com a vontade da pessoa.


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R esumo

y Dese jos de primeira ordemDese jo de se fazer algo

x dese ja ...

ser filsofo sinttico; fumar; visitar Auschwitz, etc.y Dese jos de segunda ordem

Dese jos acerca de dese josx dese ja dese jar (ou no dese jar) ...

ser um filsofo sinttico; fumar; ter filhos, etc.

y Volies de segunda ordemDeterminao de um dese jo de primeira ordem por um dese jode segunda ordem.


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II - P ropriedade essencial de pessoa

y S uma pessoa sse for capaz de ter volies desegunda ordem.

y Em todos os mundos poss veis em que S tem voliesde segunda ordem, S uma pessoa.


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Pessoa X Queredor

y Pessoa:Tem volies de segunda ordem

y Queredor:Pode ter dese jos de segunda ordem, mas no tem volies desegunda ordem.

y Ex: viciado relutante.


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III- Livre ar b trio

y Ter volies de 2 ordem condio necessria esuficiente para se ter livre ar b trio.

S tem livre ar b trio sse tem volies de 2 ordem.y Do que estamos falando realmente quando falamos

de livre ar b trio?


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Dois tipos de li berdade

1. Liberdade de aoFazer aquilo que se quer fazer

2. Liberdade da vontadeQuerer aquilo que se quer querer


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Liberdade de ao

y S tem livre ar b trio sse faz aquilo o que quer fazer.1. Um cachorro pode escolher correr para o lado que

quiser.y Logo, fazer o que se quer fazer no condio

suficiente para se ter livre ar b trio.2. M esmo eu estando preso num quarto sem poder

sair, posso determinar minha vontade de querersair.

y Logo, fazer aquilo que se quer fazer no condionecessria para se ter livre ar b trio.


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y When we ask whether a persons will is free we arenot asking wheter he is in a position to translate his

first-order desires into actions. That is the questionof whether he is free to do as he pleases. Thequestion of the freedom of his will doen noto concernthe relation between what he does and what he

wnats to do. R ather, it concerns his desiresthemselves. (p. 15)


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y the statement that a person en joys freedom of the willmeans [...] that he is free to want what he wants to want.M ore precisely, it means that he is free to will what hewants to will, or to have the will he wants. Just as thequestion a bout the freedom of na agent s action has todo with whether it is the action he wants to perform, sothe question a bout the freedom of his will has to do withwhether it is the will he wants to have.It is in securing the conformity of his will to hissecond-order volitions, then, that a personexercises freedom of the will . (p. 15)


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Dese jos de ordem superior

y H tam bm dese jos de 3 ordem, 4, e assim pordiante. No h limite terico para a formao dedese jos de ordens superiores.

y Sempre que houver conflitos entre dese jos, ter dehaver um dese jo de ordem superior que resolva talconflito.

Para conflitos de 1 ordem, dese jos de 2 ordem

Para conflitos de 2 ordem, dese jos de 3 ordemPara conflitos de 3 ordem, dese jos de 4 ordem...


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Obj eo

y Se os dese jos continuarem ad infinitum , nuncapoderemos determinar nossos dese jos de 1 ordem, epor conseguinte, traduzi-los em ao.


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R esposta

y When a person identifies himself decisively withone of his first-order desires, this commitment

resounds throughout the potentially endless array of higher orders. [...] The deciviness of thecommitment he has made mean that he has decidedthat no futher question a bout his second-order

volition, at any higher order, remains to be asked. (p.16)


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Outra o bjeo

y As volies de 2 ordem (ou ordens superiores) sso formadas depois de deli berao e muito esforopor parte do su jeito para satisfaz-las. Seria dif cil,portanto, exercer o livre ar b trio.


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R esposta

y Algumas vezes agir livremente mais dif cil; noutras mais fcil.

Ex: decidir levantar minha mo mais fcil do que decidirparar de fumar.


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IV Vantagens da teoria

1. Explica porque s o homem tem livre ar b trio.Pois capaz de formar volies de 2 ordem.

2. A liberdade da vontade mais fundamental que aliberdade da ao.

3. Por causa de (1) leva vantagem so bre outras teorias,e.g. a teoria de Chisholm (1966).


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R esponsa bilidade M oral

y the relation between moral responsa bility andfreedom of the will has been very widely

misunderstood. It is not true that a person is morally responsi ble for what he has done only if his will wasfree when he did it. He may be morally responsi blefor having done it even though his will was not free

at all. (p. 18)


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