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Volume I

2012/2013

Escrever um livro juntos: As 12 estrelas europeias desapareceram

França

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http://the-12-european-stars-disappeared.blogspot.fr/

Texto original:

Escola St Félix de Sorgues

Ilustrações e tradução para Português:

Agrupamento de Escolas de Almeirim – Escola EB Febo Moniz

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À procura da estrela desaparecida em França

Saint Félix de Sorgues, Aveyron, é uma pequena aldeia no sul da França.

No centro da

aldeia existe uma escola

muito pequena com

vinte e dois alunos e o

seu professor.

Todos estavam

muito animados naquele

dia, pois estavam a

preparar-se para irem a

Paris numa visita de

estudo.

Todas as malas estavam no compartimento da bagagem e as crianças estavam prestes

a entrar no autocarro, quando de repente um pequeno pássaro pousou no ombro de uma

menina, a Françoise. No bico trazia um pequeno envelope azul com estrelas amarelas,

dispostas num círculo.

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A menina tirou-lhe o envelope e colocou-o no bolso, pouco antes do pássaro se ter ido

embora.

- Vamos, rápido, entrem no autocarro! - disse o professor.

A Françoise foi diretamente para o seu assento, ao lado do seu melhor amigo, o Pierre.

O condutor ligou o motor, e assim, arrancaram! Françoise tirou discretamente o

envelope do bolso, e, em seguida, abriu-o e começou a ler: "Olá, querida Françoise, Eu tenho

de me manter anónimo mas deves saber que vou confiar-te uma missão de extrema

importância. Como sabes, alguns ladrões roubaram as nossas estrelas europeias, e eu quero

que as encontrem. Na verdade, acredito que tua geração é aquela que irá resolver o nosso

problema."

- O que estás a ler?" perguntou Pierre.

- Acho que é uma carta do nosso Presidente. Ele quer que eu encontre uma das

estrelas roubadas! Como é que eu posso fazer isto? Não tenho ideia nenhuma!

- Nós vamos encontrar uma maneira! E eu vou ajudar-te.

O autocarro chegou a Roquefort e esta foi a primeira paragem: uma visita às queijarias.

As crianças saíram do autocarro e dirigiram-se para a entrada.

- Olá crianças! Vão fazer uma visita guiada às queijarias subterrâneas onde fazemos o

Roquefort, o queijo mais famoso do mundo.

Todas as crianças seguiram a guia e ouviram atentamente as suas explicações. Entre as

filas de queijos, Françoise e Pierre repararam que entre os involucres havia um diferente. Na

verdade, doze estrelas amarelas foram desenhadas na parte superior da embalagem.

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Discretamente, Françoise tirou o queijo e colocou-o na mochila. No final da visita,

todas as crianças provaram um pedaço do delicioso queijo feito de leite de ovelha, e, de

seguida, retomaram a estrada em direção a Paris.

O autocarro seguiu pela autoestrada, passando pelo viaduto de Millau, o mais alto da

Europa.

Durante a viagem, Françoise abriu a caixa com as estrelas e, dentro dela, encontrou

uma mensagem: "Vamos encontrar-nos em Paris para procurar a estrela. Vais encontrar um

sistema especial no teu quarto para poderes entrar em contato connosco, assim que o

achares."

Após várias horas de caminho, chegamos à capital: Paris.

Que descoberta, esta é uma cidade grandiosa. O autocarro parou primeiro em Château

de Versailles: o castelo do rei sol, Luís XIV.

Ficaram impressionados com esta visita, especialmente com o famoso Salão dos

Espelhos. Depois de termos corrido pelo jardim projetado por Le Notre, fomos para o nosso

alojamento.

Nos dias que se seguiram, descobrimos outros lugares famosos: o Museu do Louvre,

onde Mona Lisa nos seguia com os olhos, a Catedral de Notre Dame, o Arco de Triunfo, os

Campos Elísios, e a colina de Montmartre.

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Em todos estes lugares, as

duas crianças procuram a estrela

perdida, mas não a encontraram.

O último dia da viagem foi

reservado para a Torre Eiffel. Vindos

dos Campos de Mars, as crianças

foram chegando perto o mais famoso

monumento francês, quando de

repente Françoise viu algo brilhando

no topo do monumento. Era a estrela,

sem dúvida!

Tinham de encontrar uma

maneira de subir ao topo, mas o local

não estava aberto ao público.

No primeiro andar, as crianças

tiveram mais ou menos meia hora para

comprarem algumas coisas:

lembranças, postais, etc.

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A Françoise e o Pierre resolveram aproveitar esse tempo para irem buscar a estrela.

Entraram na loja, foram diretos ao fundo da loja e encontraram uma porta com o sinal: "Não

Entrar – autorizado apenas ao pessoal de serviço."

Num piscar de olhos, as duas crianças empurraram a porta, abriram-na e passaram um

longo e estreito corredor. Após alguns metros, viram um elevador de serviço. Entraram e

carregaram no botão para irem até ao topo.

A subida era impressionante, as paredes do elevador eram feitas de vidro, por isso

puderam disfrutar da vista sobre Paris, as suas avenidas e os seus monumentos.

O elevador chegou o piso superior, rangendo um pouco e as portas abriram-se. O

vento soprava com rajadas fortes e o boné do Pierre voou para o rio lá em baixo, o Rio Sena.

As duas crianças dirigiram-se para a antena mais alta, e viram a estrela brilhando no

topo.

Françoise decidiu subir até à antena para ir buscá-la. Foi muito fácil, pois havia uma

pequena escada de apoio para os técnicos poderem reparar a antena.

Lá estava ela, brilhante, cintilante...

A menina tirou-a com cuidado e colocou-a na mochila. Desceram rapidamente usando

o mesmo elevador e voltaram a integrar o grupo. O professor perguntou se as compras

estavam todas feitas. Só Françoise e Pierre responderam que não tinham encontrado nada que

gostassem.

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Voltaram ao alojamento, e todas as crianças arrumaram as suas coisas, pois era o dia

que antecedia a partida. Começaram a procurar o sistema para comunicarem com as

autoridades e darem conhecimento sobre a sua descoberta. Na parede, debaixo da cama da

menina, descobriram um pequeno botão em forma de estrela. Era amarelo, e ficou vermelho

quando ela o pressionou.

Após o jantar, todas as crianças foram para a cama e estavam tão cansadas que

rapidamente adormeceram.

Sombras vagueavam pelo jardim, ao longo das paredes e pelo quarto deles.

Acordaram-nos delicadamente, deram-lhes roupas pretas e um capuz. Saíram todos do edifício

e um grande carro esperava por eles.

Após alguns minutos de condução entraram num pátio. Estava coberto com cascalho

bege e tinha uma grande escadaria que os levava diretamente para dentro do edifício. As

crianças trocavam olhares, porque sabiam onde estavam, muitas vezes tinham visto este pátio

em reportagens de televisão sobre o Presidente da República.

O grupo caminhou em silêncio e depois de passar por várias divisões, estavam num

gabinete. Reconheceram imediatamente a pessoa que estava à sua frente: o Presidente.

- Caros alunos! Recuperaram a nossa estrela, deixem-me agradecer-vos em nome de

nossa nação. Apesar de tudo, isto deve permanecer em segredo, merecem uma recompensa: o

que gostariam de receber?

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As crianças pensaram durante algum tempo...

- Gostaríamos que cuidassem das estrelas de agora em diante, o senhor presidente e

todos os outros chefes de estado! Parem de discutir e tentem manter a paz no nosso

continente!

Com estas palavras, os agentes secretos levaram as crianças de volta ao seu

alojamento. Ninguém tinha

notado a ausência, tinham

todos adormecidos

rapidamente...

Como tinha sido

previamente combinado,

Françoise e Pierre mantiveram

o segredo.

No dia seguinte, o

Presidente francês, pôde ser

visto na TV, colocando a

estrela de volta na bandeira

europeia.