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Aula 01 Auditoria Governamental p/ TCE-CE (Analista - Auditoria Governamental) Professor: Rodrigo Fontenelle

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    Auditoria Governamental p/ TCE-CE (Analista - Auditoria Governamental)

    Professor: Rodrigo Fontenelle

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    AULA 01: NBC TI 01-Da Auditoria Interna.

    SUMRIO PGINA Apresentao 01 1. Auditoria Externa 02 2. Auditoria Interna X Externa 10 Lista das questes comentadas durante a aula 35 Referncias bibliogrficas 46

    Observao importante: este curso protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislao sobre direitos autorais e d outras providncias. Grupos de rateio e pirataria so clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente atravs do site Estratgia Concursos ;-)

    Ol, Pessoal! Se vocs esto lendo esta aula porque confiaram neste curso, razo pela qual, primeiramente, agradeo. Hoje falaremos de um ponto bastante cobrado em provas da nossa matria (principalmente pela FCC), a NBC TI 01, norma cujo objeto a auditoria interna. A forma mais usual de cobrana fazendo uma comparao entre auditoria interna e externa, razo pela qual abordarei, no comeo da aula, alguns pontos importantes sobre o tema que j comeamos a ver na aula demonstrativa.

    Qualquer dvida em relao dinmica do curso ou comentrio, estou disposio por meio do endereo de email: [email protected]. Em relao s dvidas sobre a matria, responderei a todas que forem postadas no frum do Estratgia. Curtam minha pgina no Facebook e continuem acompanhando notcias sobre cursos, concursos, dicas de auditoria, alm da participao em diversos sorteios!

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    1. Funes da Auditoria Externa (Independente)

    Definies importantes para o tema: Estrutura de relatrio financeiro aplicvel a estrutura de relatrio financeiro adotada pela administrao e, quando apropriado, pelos responsveis pela governana na elaborao das demonstraes contbeis, que aceitvel em vista da natureza da entidade e do objetivo das demonstraes contbeis ou que seja exigida por lei ou regulamento. Distores so a diferena entre o valor, a classificao, a apresentao ou a divulgao de uma demonstrao contbil relatada e o valor, a classificao, a apresentao ou a divulgao que exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel (ou seja, a diferena entre o que para o que deveria ser). As distores podem originar-se de erro ou fraude. Uma distoro relevante quando pode vir a modificar a opinio do usurio. Podemos resumir a finalidade da Auditoria Externa com a afirmao de que busca conferir credibilidade s demonstraes contbeis, visto que, para os interessados nas informaes financeiras, no basta uma opinio interna, sendo indispensvel a opinio independente da Auditoria Externa. No atribuio do auditor independente garantir a viabilidade futura da entidade ou fornecer qualquer tipo de atestado de eficcia da administrao na gesto dos negcios.

    Finalidade da Auditoria Externa: busca conferir credibilidade s demonstraes contbeis, visto que, para os interessados nas informaes financeiras, no basta uma opinio interna, sendo indispensvel a opinio independente da Auditoria Externa. No atribuio do auditor independente garantir a viabilidade futura da entidade ou fornecer qualquer tipo de atestado de eficcia da administrao na gesto dos negcios.

    De acordo a NBC TA 200, ao conduzir a auditoria de demonstraes contbeis, os objetivos gerais do auditor so:

    (a) obter segurana razovel de que as demonstraes contbeis como um todo esto livres de distoro relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinio sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os

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    aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel; e (b) apresentar relatrio sobre as demonstraes contbeis e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constataes do DXGLWRUGrifamos)

    Ou seja:

    9 Obter segurana razovel de que as demonstraes contbeis esto livres de distores relevantes. 9 Expressar sua opinio sobre se as demonstraes foram

    elaboradas conforme a estrutura de relatrio financeiro aplicvel. 9 Apresentar relatrio sobre as demonstraes contbeis.

    1.1. Aspectos Gerais da Auditoria Independente Alguns conceitos de auditoria independente encontrados na doutrina e que muitas vezes so cobrados em sua literalidade. Crepaldi (2012):

    OHYDQWDPHQWR HVWXGR H avaliao sistemtica das transaes, procedimentos, operaes, rotinas e das demonstraes financeiras de uma entidade. A auditoria das demonstraes contbeis constitui o conjunto de procedimentos tcnicos que tem por objetivo a emisso de parecer sobre sua adequao, consoante os princpios Fundamentais de Contabilidade e pertinente jOHJLVODomRHVSHFtILFD*rifamos).

    Franco e Marra (2011):

    $ DXGLWRULD FRPSUHHQGH R exame de documentos, livros e registros, inspees e obteno de informaes e confirmaes, internas e externas, relacionadas com o controle do patrimnio, objetivando mensurar a exatido desses registros e das demonstraes contbeis deles decRUUHQWHV*rifamos).

    Apesar da importncia das definies encontradas na doutrina, as bancas geralmente preferem explorar os conceitos apresentados pelas normas de auditoria. Dessa forma, segundo a NBC TA 200, que trata dos objetivos gerais do auditor independente e a conduo da auditoria em conformidade com normas de auditoria, o objetivo da Auditoria das Demonstraes Contbeis Externa :

    aumentar o grau de confiana nas demonstraes contbeis por parte dos usurios. Isso alcanado mediante a expresso de uma

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    opinio pelo auditor sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatrio financeiro aplicvel(Grifamos).

    Como podemos observar, a emisso de uma opinio independente o principal objetivo da auditoria, passando pelo exame do objeto a ser auditado, particularmente as demonstraes contbeis. A finalidade da emisso dessa opinio dar a maior credibilidade possvel s demonstraes contbeis elaboradas pelo setor de contabilidade e divulgadas ao conhecimento dos interessados QRFRQKHFLPHQWRGDVD~GHILQDQFHLUDGD&RPSDQKLD Assim, uma auditoria independente envolve a aplicao de tcnicas e procedimentos especializados, em busca de evidncias que digam respeito aos valores divulgados nas demonstraes contbeis, incluindo a avaliao das prticas contbeis utilizadas e da razoabilidade das estimativas apresentadas pela administrao (mensurao de itens que no podem ser definidos com preciso).

    O objetivo principal da auditoria independente a emisso de uma opinio sobre a adequao das demonstraes contbeis estrutura de Relatrio Financeiro Aplicvel.

    De acordo com Franco e Marra (2011), essa fiscalizao d maior consistncia e veracidade aos registros e demonstraes contbeis, pelas seguintes razes, dentre outras:

    9 O profissional que executa os registros contbeis o faz com maior ateno e rigor, pelo simples fato de saber que seu trabalho ser examinado e seus erros apontados. 9 Empregados e administradores temem erros e fraudes, na

    certeza de que estes podero ser apontados aos poderes superiores. 9 Os titulares do patrimnio, por sua vez, prestam contas,

    atravs da auditoria, a seus credores e ao fisco. Complementarmente, ainda segundo os autores, a auditoria independente apresenta as seguintes vantagens aos usurios das demonstraes contbeis:

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    9 Contribui para maior exatido das demonstraes contbeis. 9 Possibilita melhores informaes sobre a real situao

    econmica, patrimonial e financeira das empresas. 9 Assegura maior exatido dos resultados apurados.

    Entretanto, a auditoria independente, como qualquer outra atividade, apresenta algumas limitaes que devem ser conhecidas pelo auditor, a fim de que possa reduzi-las a um nvel coerente com o cumprimento de seus objetivos. Essas limitaes dizem respeito, principalmente, ao fato de que a auditoria no pode ser interpretada como substituta da administrao no cumprimento de seus objetivos de gesto. Como veremos no prximo item, a administrao conta com uma Auditoria Interna para executar um trabalho de assessoramento, auxiliando no cumprimento dos objetivos operacionais da empresa. A auditoria independente, por sua vez, no dispe de meios suficientes (pessoal, tempo, recursos) para uma anlise aprofundada de todos os aspectos das demonstraes financeiras, limitando-se aos mais relevantes (aqueles que tm possibilidade de influenciar a opinio do usurio quanto s demonstraes). O auditor trabalha por amostragem, dessa forma, irregularidades podem passar despercebidas pelo auditor, o que no quer dizer que seu trabalho no tenha sido bem feito. O profissional responsvel pelo trabalho de auditoria denominado auditor independente, normalmente integrante de uma firma de auditoria contratada pela empresa a ser auditada para a emisso da opinio sobre as demonstraes contbeis. Se o objetivo principal do auditor independente a emisso de sua opinio, qual seria um dos objetivos secundrios mais importantes? Coloquem-se na condio de um profissional que deva emitir uma opinio, e que, para isso, contratado anualmente. Imaginem ainda que h uma concorrncia entre as empresas de auditoria, e que sua opinio servir de base para centenas, at milhares de pessoas decidirem os rumos de seus investimentos para o prximo ano. Qual seria o atributo essencial a ser perseguido pelo auditor, no intuito de se manter no mercado? Acertou quem pensou em credibilidade. O auditor que no tem credibilidade incapaz de emitir um relatrio que cumpra o papel de atestar as condies da situao econmico-financeira de uma empresa, apresentada nas demonstraes contbeis. E provavelmente no seria novamente contratado para novos trabalhos.

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    Para que a opinio emitida pelo auditor possua credibilidade, alm da qualidade indispensvel a qualquer trabalho profissional, ainda mais com a responsabilidade inerente auditoria, faz-se necessria uma padronizao das tcnicas e procedimentos utilizados, assim como da elaborao de relatrios. Para tanto, so elaboradas as Normas de Auditoria. Atualmente, no Brasil, as mais importantes so as Normas Brasileiras de Contabilidade Tcnicas de Auditoria (NBC TA) e Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais de Auditoria (NBC PA), as quais sero a base do nosso curso. O auditor tambm pode ter outras responsabilidades de comunicao e de relatrio, perante os usurios, a administrao, os responsveis pela governana ou partes fora da entidade, a respeito dos assuntos decorrentes da auditoria, como, por exemplo, de comunicao com os responsveis pela Governana, responsabilidades em relao a fraudes, dentre outras, desde que estabelecidas por lei, regulamento ou normas do CFC. 1.2. Objetivos Gerais do Auditor Independente Esse tema tem sido cobrado de forma literal nas novas questes de auditoria. De acordo com a NBC TA 200 Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Conduo da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria , os objetivos gerais do auditor independente, ao conduzir a auditoria de demonstraes contbeis, so: a) obter segurana razovel de que as demonstraes contbeis como um todo esto livres de distoro relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinio sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel; e b) apresentar relatrio sobre as demonstraes contbeis e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constataes do auditor. Em todos os casos em que no for possvel obter segurana razovel e a opinio com ressalva no relatrio do auditor for insuficiente nas circunstncias para atender aos usurios previstos das demonstraes contbeis, as NBC TAs requerem que o auditor se abstenha de emitir sua opinio ou renuncie ao trabalho, quando a renncia for possvel de acordo com lei ou regulamentao aplicvel.

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    QUESTES COMENTADAS 1 - (TRT-24/Analista Contbil/2011/FCC) - Ao conduzir uma auditoria de demonstraes contbeis, so objetivos gerais do auditor obter segurana: A) razovel de que as demonstraes contbeis como um todo esto livres de distoro relevante, devido fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse opinio sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel. B) razovel de que as demonstraes contbeis como um todo esto livres de distoro irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor expresse opinio sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de parecer financeiro. C) total de que as demonstraes contbeis em parte esto livres de distoro relevante, devido fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse opinio sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel. D) total de que as demonstraes contbeis em parte esto livres de distoro irrelevante, devido fraude, possibilitando que o auditor expresse opinio sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel. E) razovel de que as demonstraes contbeis em parte esto livres de distoro irrelevante, devido fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse opinio sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de parecer financeiro consolidado do auditor independente. Resoluo:

    De acordo a NBC TA 200, ao conduzir a auditoria de demonstraes contbeis, um dos objetivos gerais do auditor :

    REWHU VHJXUDQoD UD]RiYHO GH TXH DV GHPRQVWUDo}HVcontbeis como um todo esto livres de distoro relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinio sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatrio financeiro DSOLFiYHO

    Assim, a nica alternativa que atende ao pedido a de letra A. As alternativas C e D falam de segurana total que no se aplica. As letras B e E falam de distoro irrelevante, quando o correto seriam relevantes. Resposta: A

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    2 (FCC / TRF 2 Regio / 2012) O auditor independente ou externo: (A) tem como objetivo principal a preveno e a deteco de falhas no sistema de controle interno da entidade. (B) deve produzir relatrios que visam atender, em linhas gerais, a alta administrao da entidade ou diretorias e gerncias. (C) tem que fazer anlise com alto nvel de detalhes, independentemente da relao custo-benefcio, para minimizar o risco de deteco. (D) deve produzir um relatrio ou parecer sobre as demonstraes contbeis da entidade auditada. (E) tem menor grau de independncia em relao entidade auditada do que o auditor interno. Comentrios: A letra A est errada, pois o objetivo principal do auditor independente emitir uma opinio sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel. Em relao alternativa B, trata-se de auditoria interna e no externa. A letra C tambm est incorreta, pois o custo-benefcio deve ser levado em conta em qualquer tipo de auditoria. Por fim, foi visto que quem tem menor grau de independncia a auditoria interna e no a externa. Portanto, a alternativa E est errada. Resposta: D 3 - (SEFAZ-SP/AFRE/2009/ESAF) - Sobre a auditoria independente, correto afirmar que tem por objetivo: A) auxiliar a administrao da entidade no cumprimento de seus objetivos. B) apresentar subsdios para o aperfeioamento da gesto e dos controles internos. C) emitir parecer sobre a adequao das demonstraes contbeis. D) levar instncia decisria elementos de prova necessrios a subsidiar a justa soluo do litgio. E) recomendar solues para as no-conformidades apontadas nos relatrios. Resoluo:

    Questo bastante comum em provas de auditoria. Para respond-la, basta saber o objetivo de uma auditoria independente, que , segundo a NBC TA 200, aumentar o grau de confiana nas demonstraes contbeis por parte dos usurios. Isso alcanado mediante a expresso de uma opinio pelo auditor sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma HVWUXWXUDGHUHODWyULRILQDQFHLURDSOLFiYHO(grifos nossos)

    Deve-se ressaltar que a questo ainda traz a opinio do auditor LQGHSHQGHQWHFRPDQRPHQFODWXUDDQWLJD 3DUHFHUSRLV IRLHODERUDGD

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    antes da nova normatizao. A partir da edio da NBC TA 700, o produto do auditor independente, por meio do qual ele manifesta sua opinio, passou a chamar Relatrio do Auditor Independente.

    As letras A, B, D, e E so caractersticas e/ou objetivos da Auditoria Interna. Resposta: C 4 - (Prefeitura do Recife/AFTM/2003/ESAF) - A opo que representa o objetivo da auditoria externa : A) A elaborao das normas e procedimentos econmicos, financeiros e de auditoria da empresa auditada. B) Expressar um palpite sobre a posio patrimonial e financeira da empresa sem assegurar que elas representem adequadamente as operaes da empresa. C) Assegurar que as demonstraes financeiras irrelevantes representem a situao contbil-financeira da empresa de forma fidedigna. D) O processo pelo qual o auditor se certifica de que as demonstraes financeiras representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posio patrimonial e financeira da empresa. E) Garantir que todos os lanamentos contbeis foram efetuados corretamente nos livros da empresa. Resoluo:

    A alternativa A est incorreta, pois a elaborao de normas internas cabe, em geral, administrao.

    A letra B WDPEpP HVWi HUUDGD SRLV D RSLQLmR VREUH D SRVLomRpatrimonial e financeira da empresa deve incluir se elas representam adequadamente as operaes da empresa.

    A alternativa C est incorreta, pois os aspectos a serem observados so os relevantes, e no os irrelevantes.

    A letra D representa exatamente o objetivo da auditoria externa e, portanto, o gabarito da questo.

    Por fim, a alternativa E est incorreta, pois o trabalho do auditor independente no consegue alcanar todos os lanamentos contbeis, devido a limitaes de tempo e recursos, focando apenas nos mais relevantes. Lembrem-se, o auditor externo trabalha por amostragem! Resposta: D

    5 - (CESGRANRIO/LIQUIGS-Auditor/2012) - So objetivos gerais do auditor, ao conduzir a auditoria das demonstraes contbeis, (A) obter segurana razovel de que as demonstraes contbeis esto livres de distoro relevante, causada por fraude ou erro, permitindo que o auditor expresse sua opinio sobre a elaborao dessas demonstraes consoante a estrutura de relatrio financeiro aplicvel. (B) rastrear fraudes e identificar se a aplicao dos recursos financeiros da empresa est de acordo com as normas impostas pelos rgos de fiscalizao e regulamentao.

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    (C) apresentar relatrio sobre a administrao e comunicar-se conforme exigido pelas Normas Brasileiras de Contabilidade. (D) identificar se a empresa apresenta informaes nas demonstraes contbeis de acordo com as normas impostas pelo Ministrio Pblico. (E) comprovar se os ativos e passivos sofreram variaes conforme estipulado no planejamento estratgico da empresa. Comentrios: Pra terminar, questo praticamente literal, em que a opo correta a letra A. No um objetivo geral do auditor independente rastrear fraudes, nem apresentar relatrio sobre a administrao. Alm disso, no o Ministrio Pblico que impe normas acerca das demonstraes contbeis, mas sim leis, normas emitidas pelo CFC, CVM, etc. Por fim, no objetivo do auditor independente verificar variaes no planejamento estratgico da empresa. Resposta: A 2. Auditoria Interna versus Auditoria Externa. 2.1 Conceitos J vimos que a Auditoria surgiu pela necessidade de formao de opinio independente quanto forma pela qual determinado patrimnio estava sendo gerenciado. Pois bem. Essa opinio pode vir de dentro da prpria empresa, desde que independente, ou de fora da mesma, por profissionais que no fazem parte da organizao. Assim, podemos definir Auditoria Interna como uma atividade de avaliao independente dentro da empresa, para verificar as operaes e emitir uma opinio sobre elas, sendo considerada como um servio prestado administrao. De acordo com Crepaldi (2012), executada por profissional ligado empresa, ou por uma seo prpria para esse fim, sempre em linha de dependncia da direo empresarial. Vamos ver um exemplo de organograma simplificado de uma empresa. Observem que a Auditoria Interna est ligada ao Conselho de Administrao, no estando subordinada a nenhuma Diretoria especfica e conforme determina as boas prticas nesse caso.

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    Organograma Simplificado

    Em relao ao organograma, e antes de continuarmos a falar da Auditoria Interna, cabe lembrar que Assembleia Geral, Conselho Fiscal e Conselho de Administrao so os principais Responsveis pela Governana1 da empresa. Essa ligao com a Alta Administrao da empresa que d a necessria autonomia aos trabalhos da Auditoria Interna, pois no dependente de qualquer setor da entidade. Nesse ponto, o aluno poderia ter alguma dvida quanto ao fato de afirmarmos ser uma opinio independente. Como uma opinio independente seria emitida por algum que est em linha de dependncia da direo? Bom, vamos entender o seguinte: se a Auditoria Interna presta um servio j SUySULD DGPLQLVWUDomR FRP TXH REMHWLYR R DXGLWRU LULD DOWHUDU XPresultado, modificar uma opinio para encobrir um fato? Nenhum, ou vocs imaginam que o administrador pediria para ser enganado pela Auditoria Interna? O fato que a Auditoria Interna tem como objetivo auxiliar a administrao da entidade no cumprimento de seus objetivos. A Auditoria Interna no tem por objetivo principal a identificao de fraudes

    1 Responsveis pela governana so as pessoas ou organizaes com responsabilidade pela superviso geral da direo estratgica da entidade e das obrigaes relacionadas responsabilidade da entidade. Isso inclui a superviso geral do processo de relatrios contbeis. (NBC TA 260)

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    e erros, tampouco a punio de gestores que cometam as impropriedades ou irregularidades. Ou seja, se a Auditoria Interna no puder emitir uma opinio independente, autnoma, no cumprir seu papel na estrutura organizacional. E essa ideia muito importante para a prova de vocs.

    Se a banca fizer uma comparao entre a independncia da auditoria interna e da auditoria externa, claro que ns vamos dizer que a auditoria externa mais independente que a interna.

    Vamos tratar agora de uma norma muito importante quando o assunto a Auditoria Interna: a NBC T-12 Da Auditoria Interna aprovada pela Resoluo n 986/03, do Conselho Federal de Contabilidade. Na verdade, a Resoluo CFC n. 1.329/11 alterou a sigla e a numerao desta Norma NBC TI 01. Assim, a nomenclatura correta NBC TI 01. Com relao ao conceito de Auditoria Interna, a norma estabelece:

    $$XGLWRULD,QWHUQDcompreende os exames, anlises, avaliaes, levantamentos e comprovaes, metodologicamente estruturados para a avaliao da integridade, adequao, eficcia, eficincia e economicidade dos processos, dos sistemas de informaes e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir administrao da entidade no cumprimento de seus objetivos*rifamos).

    Como se v, o CFC deixa claro que a Auditoria Interna deve avaliar processos, sistemas e controle, a fim de auxiliar a administrao no cumprimento dos objetivos da entidade. E essa definio muito importante! Quanto Auditoria Externa, vocs j devem estar imaginando que realizada por auditores que no fazem parte da estrutura da empresa, e esto certos. executada por profissional independente, sem ligao com os quadros da empresa, tendo sua atuao regulada por contrato de servios. Seu objetivo dar credibilidade s demonstraes contbeis, examinadas dentro dos parmetros de normas de auditoria e princpios contbeis. Podemos concluir tambm que tem como clientes o pblico externo empresa, usurio final dessa informao.

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    A Auditoria Externa ou Independente realizada por auditores que no fazem parte da estrutura da empresa. executada por profissional independente, tendo sua atuao regulada por contrato de servios. Seu objetivo dar credibilidade s demonstraes contbeis, examinadas dentro dos parmetros de normas de auditoria e princpios contbeis, e tem como principal cliente o pblico externo, usurio final dessa informao.

    Para ficar bastante claro, vamos nos colocar na situao do interessado nessa informao produzida pela Auditoria. Os investidores se contentariam em receber dados gerenciais da prpria empresa, ainda que da Auditoria Interna, sabendo que seus integrantes fazem parte da folha de pagamentos da auditada? Lembrem-se do que dissemos... se for para comparar, devemos dizer que a Auditoria Interna menos independente que a Auditoria Externa. Assim, a Auditoria Externa cumpre esse objetivo de emitir opinio sobre as demonstraes contbeis, a fim de permitir a diversos interessados uma tomada de deciso mais racional sobre os investimentos feitos na organizao. Pelas normas antigas (NBC T-11), as demonstraes contbeis deveriam ser elaboradas conforme os Princpios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislao especfica. Pelas novas normas (NBC TA 200), conforme uma estrutura de relatrio financeiro aplicvel. Para esclarecer, de acordo com a NBC TA 200, estrutura de relatrio financeiro aplicvel aquela que aceitvel em vista da natureza da entidade e do objetivo das demonstraes contbeis ou que seja exigida por lei ou regulamento.

    Explicando melhor... e D UHJUD GR MRJR D VHU DSOLFDGD para aquela empresa que est elaborando as demonstraes.

    2.2 Semelhanas e diferenas entre a Auditoria Interna e Externa

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    A principal semelhana entre a Auditoria Interna e a Externa relacionada aos mtodos de trabalho, que, via de regra, so bastante parecidos, tanto quanto s caractersticas desejveis pessoa do auditor quanto aos aspectos de planejamento, execuo e emisso de relatrios. Quanto s diferenas, vamos observar o quadro abaixo, retirado da obra de Crepaldi, sendo que muitas das quais j foram comentadas nesta aula.

    Diferenas entre Auditoria Interna e Externa

    Elementos Auditoria Interna Auditoria Externa

    Sujeito Funcionrio da

    empresa Profissional independente

    Ao e objetivo Exame dos controles

    operacionais Exame das demonstraes

    financeiras

    Finalidade Promover melhorias

    nos controles operacionais

    Opinar sobre as demonstraes financeiras

    Relatrio principal Recomendaes Relatrio Grau de independncia Menos amplo Mais amplo

    Interessados no trabalho

    Empresa Empresa e pblico em geral

    Responsabilidade Trabalhista Profissional, civil e criminal Continuidade do

    trabalho Contnuo Peridico (pontual)

    Fonte: Auditoria Contbil teoria e prtica Crepaldi (2012) - Adaptado Entendendo esse quadro vocs acertaro boa parte das questes relacionadas ao tema. Cabe explicar, em relao ao elemento Relatrio Principal, que o auditor interno emite recomendaes empresa auditada (da qual, como vimos, faz parte). J o auditor externo d um parecer (no sentido de um juzo tcnico). O documento por meio do qual o auditor interno emite suas recomendaes, bem como o auditor independente exprime sua opinio chamado, atualmente, de Relatrio. 2.3 Funes da Auditoria Interna Como vimos, o papel da Auditoria Interna auxiliar a administrao da entidade no cumprimento de seus objetivos. Para tanto, tem exercido a importante funo de identificar oportunidades e estratgias para minimizar os riscos inerentes atividade da organizao a qual faz parte.

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    elemento chave na avaliao e na sugesto de melhorias nos processos, sendo eficiente suporte na gesto empresarial. 2XWUR SRQWR GH GHVWDTXH QD 1%& 7, p TXH D QRUPD DILUPD TXH $Auditoria Interna exercida nas pessoas jurdicas de direito pblico, interno ou externo, e de direito privado'HVVDIRUPDGHL[DFODURTXHno se limita a discutir conceitos exclusivos do setor privado, incluindo as pessoas jurdicas de direito pblico. Sobre a finalidade da Auditoria Interna, a NBC TI 01 a coloca da VHJXLQWH IRUPD agregar valor ao resultado da organizao, apresentando subsdios para o aperfeioamento dos processos, da gesto e dos controles internos, por meio da recomendao de solues para as no FRQIRUPLGDGHVDSRQWDGDVQRVUHODWyULRV Papel da Auditoria Interna:

    Outro ponto que merece destaque quanto s funes da Auditoria Interna o relacionado preveno de fraudes e erros. De acordo com a norma, atribuio da Auditoria Interna assessorar a administrao da entidade nesse sentido, informando-a, sempre por escrito e de maneira reservada, quaisquer indcios de irregularidades detectadas no decorrer do trabalho. A diferena entre fraude e erro bastante simples: enquanto a fraude resulta de um ato intencional, o erro consequncia de um ato no intencional RIDPRVRIRLVHPTXHUHU O que mais nos interessa nesse assunto saber que a preveno de fraudes e erros no atribuio principal, finalidade precpua, objetivo maior, e outras afirmaes desse tipo, da Auditoria Interna. Se a questo apresentar que , podemos considerar ERRADO sem medo, pois a responsabilidade primria por essa deteco a prpria administrao da entidade. De qualquer forma, para assessorar a administrao, a preveno de fraudes ou erros acabar fazendo parte dos objetivos da auditoria interna, no sendo, entretanto, o principal, precpuo, maior, etc..

    AGREGAR VALOR APERFEIOAMENTO

    PROCESSOS

    GESTO

    CONTROLES INTERNOS

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    Outros pontos da NBC TI 01 sero abordados ao longo do nosso curso, quando tratarmos de temas especficos (planejamento, testes, relatrio). Entretanto, cabe adiantar aqui, em relao forma de opinio do auditor interno, que o relatrio da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu contedo. Alm disso, a Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emisso de relatrio parcial, na hiptese de constatar impropriedades / irregularidades / ilegalidades que necessitem providncias imediatas da administrao da entidade, e que no possam aguardar o final dos exames. Nesse aspecto cabe lembrar que o auditor independente no emite relatrio parcial. Devemos ressaltar a cooperao que deve existir entre o auditor interno e o independente. O auditor interno, quando previamente estabelecido com a administrao da entidade em que atua, e no mbito de planejamento conjunto do trabalho a realizar, deve apresentar os seus papis de trabalho ao auditor independente e entregar-lhe cpias, quando este entender necessrio. 2.4 Procedimentos (Testes) de Auditoria Interna Este item ser abordado de maneira mais aprofundada na aula que tratar de forma especfica de testes e procedimentos de auditoria. Tendo em vista limitaes diversas, o trabalho de auditoria desenvolvido, em regra, por meio da realizao de testes de auditoria, j que no possvel verificar a totalidade dos objetos possveis. Por meio dos testes, o auditor capaz de obter as evidncias indispensveis formao de sua opinio. A aplicao dos procedimentos, como sabemos, precisa estar atrelada ao objetivo que se quer atingir. Devem, na medida do possvel, ser detalhados em tarefas descritas de forma clara, de modo a no gerar dvidas ao executor e esclarecendo os aspectos a serem abordados, bem como expressando as tcnicas a serem utilizadas. Os testes (procedimentos) da Auditoria Interna constituem exames e investigaes, incluindo testes de observncia e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsdios suficientes para fundamentar suas concluses e recomendaes administrao da entidade.

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    Os testes de observncia visam obteno de razovel segurana de que os controles internos estabelecidos pela administrao esto em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionrios e administradores da entidade.

    Cuidado! Sempre que a questo falar que o objetivo do auditor avaliar o controle interno, necessariamente o teste que ele est aplicando o de observncia.

    Na sua aplicao, devem ser considerados os seguintes procedimentos:

    a) Inspeo verificao de registros, documentos e ativos tangveis. Exemplo: inspeo de registros em busca de evidncia de autorizao. b) Observao acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execuo. Exemplo: observao pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execuo de atividades de controle. c) Investigao e confirmao obteno de informaes perante pessoas fsicas ou jurdicas conhecedoras das transaes e das operaes, dentro ou fora da entidade.

    Exemplo: solicitao, a um Banco no qual a empresa tem conta corrente, de confirmao acerca de saldo em determinada data.

    Os testes substantivos visam obteno de evidncia quanto suficincia, exatido e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informao da entidade. Por fim, as informaes que fundamentam os resultados da Auditoria ,QWHUQD VmR GHQRPLQDGDV GH HYLGrQFLDV TXH GHYHP VHU VXILFLHQWHVfidedignas, relevantes e teis, de modo a fornecer base slida para as concluses e recomendaes administrao da entidade.

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    QUESTES COMENTADAS

    6 - (FCC/TCE-PI/2014) - A auditoria interna: (A) exercida por profissional independente. (B) realizada de forma peridica. (C) emite Parecer. (D) opina sobre as demonstraes Contbeis. (E) emite recomendaes a entidade auditada. Comentrios: As letras A, B e D tratam de atributos da auditoria independente. A letra C, da forma como est escrito (com Parecer comeando com letra maiscula), no se refere mais auditoria independente, pois a nomenclatura correta seria Relatrio.

    De qualquer forma, o gabarito mesmo a letra E, j que recomendaes entidade auditada no relatrio de auditoria uma caracterstica do auditor interno. Resposta: E 7 - (FCC / TRF-3 Regio / 2014) - Nos termos da Resoluo CFC 986/03, a auditoria interna exercida nas pessoas jurdicas de direito pblico, interno e externo, e de direito privado. regra atinente auditoria interna que: (A) devem ser obtidas e avaliadas informaes consideradas adequadas, que so aquelas convincentes e factuais, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entend-la da mesma forma que o auditor interno. (B) o relatrio o documento pelo qual a auditoria interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, no podendo ser parcial. (C) deve assessorar a administrao da entidade no trabalho da preveno de fraudes e erros, obrigando-se a inform-la, ainda que verbalmente e de maneira reservada, sobre quaisquer indicaes de irregularidades. (D) a obteno de informaes perante pessoas fsicas ou jurdicas conhecedoras das transaes e das operaes, dentro e fora da entidade, denominada investigao e confirmao. (E) a verificao de registros, documentos e atos tangveis procedimento denominado observao. Comentrios:

    Vamos aos erros. A - As informaes que fundamentam os resultados da Auditoria

    ,QWHUQD VmR GHQRPLQDGDV GH HYLGrQFLDV TXH GHYHP VHU suficientes, fidedignas, relevantes e teis, de modo a fornecer base slida para as concluses e recomendaes administrao da entidade.

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    B - A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emisso de relatrio parcial, na hiptese de constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem providncias imediatas da administrao da entidade, e que no possam aguardar o final dos exames.

    C - A Auditoria Interna deve assessorar a administrao da entidade no trabalho de preveno de fraudes e erros, obrigando-se a inform-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indcios ou confirmaes de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.

    D Gabarito da questo, retirado de forma literal do item 12.2.3.2 da norma.

    E Essa definio de Inspeo. Observao o acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execuo. Resposta: D 8 - (FCC / TRF-3 Regio / 2014) - Os procedimentos de auditoria interna constituem exames e investigaes que permitem ao auditor interno obter subsdios suficientes para fundamentar suas concluses e recomendaes administrao da entidade. Para tanto, pode aplicar testes que visam tanto a obteno de razovel segurana de que os controles internos estabelecidos pela administrao esto em efetivo funcionamento, como a obteno de evidncia quanto suficincia, exatido e validade dos dados produzidos pelo sistema de informao da entidade. Esses testes so denominados, respectivamente, (A) substantivo e de observncia. (B) de observncia e vistoria. (C) vistoria e substantivo. (D) substantivo e vistoria. (E) de observncia e substantivo. Comentrios:

    Segundo a NBC TI 01, os testes de observncia visam obteno de razovel segurana de que os controles internos estabelecidos pela administrao esto em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionrios e administradores da entidade. J os testes substantivos visam obteno de evidncia quanto suficincia, exatido e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informao da entidade. Resposta: E

    9 - (FCC/TRT 12/2013) - Nos termos da Resoluo CFC no 986/03, que trata das normas brasileiras de contabilidade relacionadas auditoria interna, (A) a anlise dos riscos de auditoria interna deve ser feita aps a emisso do relatrio final e serve como retorno de informaes para inspees futuras.

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    (B) as anlises que visam obteno de evidncias quanto suficincia, exatido e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informaes da entidade so chamadas de testes de observncia. (C) o relatrio de auditoria interna deve abordar, dentre outros pontos, a metodologia adotada e as limitaes ao alcance dos procedimentos de auditoria. (D) em razo dos princpios do sigilo, tica e zelo profissional, no cabe a emisso de relatrio parcial de auditoria. (E) a auditoria de processamento eletrnico de dados feita independentemente de existir na equipe de auditoria interna profissional com conhecimentos relativos tecnologia da informao. Comentrios: A anlise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos; esto relacionados possibilidade de no se atingir, de forma satisfatria, o objetivo dos trabalhos. Dessa forma, a letra A est errada. J a letra B est incorreta, pois a definio apresentada se refere aos testes substantivos e no de observncia. A letra C o gabarito da questo, j que esses so alguns pontos que devem ser abordados no relatrio final de auditoria interna. A letra D tambm est errada, pois uma das caractersticas da auditoria interna a possibilidade de se emitir um relatrio parcial quando constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem providncias imediatas da administrao da entidade, e que no possam aguardar o final dos exames Por fim, a letra E est incorreta, pois se o auditor no tem conhecimentos em TI no tem como ele realizar uma auditoria desse tipo, j que um dos princpios ticos a necessidade de competncia profissional. Resposta: C

    10 - (FCC/DPE SP/2013) - A auditoria interna deve estar vinculada aos mais altos nveis hierrquicos de uma entidade com vistas a: (A) atuar estritamente como rgo fiscalizador. (B) emitir parecer sobre as demonstraes contbeis para os usurios externos. (C) garantir autonomia e independncia. (D) punir os responsveis por erros nas demonstraes contbeis. (E) apurar fraudes e punir os subordinados com maior iseno. Comentrios: O principal objetivo dessa vinculao (geralmente ao Conselho de Administrao) garantir a autonomia e independncia necessrias para realizao dos trabalhos de auditoria interna. A auditoria interna no tem apenas funo fiscalizadora, mas tambm de assessoramento (letra A). Alm disso, no emite parecer sobre as

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    demonstraes contbeis (letra B). Quem faz isso o auditor externo. Por fim, no tem funo punitiva (letras D e E). Resposta: C

    11 - (FCC / ISS-SP / 2012) - NO uma atividade da funo da auditoria interna: (A) a avaliao do processo de governana. (B) a gesto de risco. (C) o monitoramento do controle interno. (D) o exame das informaes contbeis e operacionais. (E) a aprovao do relatrio de auditoria externa. Comentrios: A letra E, gabarito da questo, no faz sentido. Vejamos. Se a auditoria externa contratada para emitir uma opinio independente acerca das demonstraes contbeis, no faria sentido em ter que passar por alguma aprovao da empresa auditada, seja da auditoria interna, seja de qualquer setor da administrao. As outras quatro alternativas se encaixam perfeitamente no que foi visto como funes de auditoria interna, na parte terica desta aula, e foram retiradas quase que de forma literal da NBC TA 610. Resposta: E

    12 - (FCC / TCE-SP / 2012) Em relao s diferenas entre a auditoria interna e externa das demonstraes contbeis, correto afirmar: (A) A auditoria externa de competncia exclusiva de contador registrado no Conselho Federal de Contabilidade, enquanto a auditoria interna pode ser realizada por um funcionrio qualificado que receba treinamento adequado para tal fim. (B) O grau de autonomia do auditor interno maior que o do auditor externo independente, em virtude de se reportar diretamente controladoria da entidade. (C) O auditor externo executa as auditorias operacional e contbil e o auditor interno, apenas a contbil. (D) O auditor externo responsvel pelo exame e avaliao do controle interno da entidade, cabendo ao auditor interno apenas implementar as modificaes julgadas necessrias pelo auditor externo para o seu correto funcionamento. (E) Regra geral, os relatrios do auditor interno so de uso exclusivo da administrao da entidade, enquanto os elaborados pelo auditor independente so destinados tambm aos usurios externos da informao contbil. Comentrios:

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    A letra A est incorreta, pois o registro do contador no Conselho REGIONAL de Contabilidade e no no FEDERAL. Cuidado com essas pegadinhas. A alternativa B tambm est errada, pois o grau de autonomia do auditor interno menor do que a do auditor externo. Alm disso, a auditoria interna deve estar ligada alta administrao e no controladoria. Conforme visto no quadro comparativo, o auditor externo executa auditoria contbil e o auditor interno, contbil e operacional, dentre outras. Embora o auditor externo faa avaliao do controle interno para definir o volume de seus procedimentos substantivos, o auditor interno que tem essa responsabilidade. Alm disso, quem implementa as recomendaes feitas pelo auditor interno a prpria empresa. Resposta: E 13 - (FCC / TRE-CE / 2012) correto afirmar com relao aos objetivos da auditoria interna que: (A) os objetivos no variam e independente do tamanho da empresa ou do quadro funcional devem cobrir totalmente as atividades. (B) totalmente responsvel pela gesto de riscos, garantindo gesto e governana da empresa a mitigao ou eliminao dos mesmos. (C) est subordinada aos rgos de governana da empresa, sendo limitada sobre a possibilidade de avaliar as questes de ordem tica, valores e cumprimento de suas funes. (D) ela pode ser responsvel por revisar a economia, eficincia e eficcia das atividades operacionais, incluindo as atividades no financeiras de uma entidade. (E) suas atribuies com relao ao cumprimento de leis e normas limitam-se a aquelas pertinentes rea contbil e financeira, ficando as demais normas e leis sob responsabilidade das reas especficas. Comentrios: A capacidade operacional de trabalho da auditoria interna ir depender do seu quadro funcional, portanto, a letra A est incorreta. O responsvel primrio pela gesto de riscos o prprio gestor. Cabe ao auditor interno avaliar essa gesto. Por isso a alternativa B est errada. A letra C est incorreta, pois o auditor interno pode avaliar as questes de ordem tica, valores e cumprimento de suas funes, independente de estar ligado alta administrao. Por fim, a letra E tambm est errada, pois vimos que, alm de auditoria contbil o auditor interno tambm realiza auditorias operacionais, dentre outras. Resposta: D

    14 - (FCC / SEFAZ/SP Fiscal de Rendas / 2009) - O trabalho da auditoria interna: a) tem maior independncia que o de auditoria externa.

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    b) responsvel pela implantao e pelo cumprimento dos controles internos.

    c) deve estar subordinado ao da Controladoria da empresa. d) deve emitir parecer, que ser publicado com as demonstraes

    contbeis. e) deve efetuar a reviso e o aperfeioamento dos controles internos.

    Comentrios: A Fundao Carlos Chagas procurou verificar o conhecimento do candidato acerca da auditoria interna, mas tambm das diferenas entre esta e a auditoria independente. $OHWUDDHVWiLQFRUUHWDSRLVDPEDVWrPLQGHSHQGrQFLDHPERUDDda auditoria independente seja considerada maior por no ter vnculo empregatcio com a entidade auditada. $ DOWHUQDWLYD E WDPEpP HVWi HUUDGD Mi TXH D LPSODQWDomR Hcumprimento dos controles internos so de responsabilidade da prpria administrao e no da auditoria interna. $ OHWUD F p IDOVD SRUTXH D DXGLWRULD LQWHUQD GHYH HVWDU OLJDGDdiretamente a mais alta administrao da entidade e no Controladoria, para que no haja nenhuma influncia nos resultados dos trabalhos de auditoria interna. Quem deve emitir Parecer (atualmente, Relatrio de Auditoria Independente) o auditor independente e no o auditor interno. Dessa IRUPDDDOWHUQDWLYDGHVWiLQFRUUHWD 3RUILPDOHWUDHpDUHVSRVWDFHUWDMiTXHpUHVSRQVDELOLGDGHGRauditor interno a reviso e o aperfeioamento dos controles internos por meio das recomendaes contidas no relatrio do auditor interno. Resposta: E 15 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - As auditorias internas e externas atuam em diferentes graus de profundidade e de extenso nas tarefas de auditoria. Embora exista uma conexo nos trabalhos de ambas, funo da auditoria externa: A) acompanhar o cumprimento de normas tcnicas e a poltica de

    administrao da empresa, na consecuo dos seus objetivos. B) avaliar e testar os sistemas de controles internos e contbil, em busca

    da razovel fidedignidade das demonstraes financeiras. C) desenvolver continuamente o trabalho de auditoria na empresa,

    concluindo as tarefas com a elaborao de relatrios. D) seguir as normas e procedimentos de auditoria na execuo dos

    trabalhos, com grau de independncia limitado. E) prevenir erros e fraudes, sugerindo aos administradores da empresa os

    ajustes necessrios.

    Comentrios: Novamente, exige-VH GR FRQFXUVHLUR D GLVWLQomR HQWUH DXGLWRULDLQWHUQDHH[WHUQD2VSURFHGLPHQWRVDSUHVHQWDGRVQDVDOWHUQDWLYDVDF

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    G H H UHIHUHP-se a funes da auditoria interna. A nica opo que DERUGDSURFHGLPHQWRVDGRWDGRVSHORVDXGLWRUHVH[WHUQRVpDOHWUDEMique o objetivo destes auditores expressar opinio sobre a fidedignidade das demonstraes contbeis. Cabe ressaltar que a FCC WUD]QDOHWUDGRWHUPR independncia limitada. Algumas bancas consideram a auditoria interna menos independente que a externa, outras tratam essa independncia como limitada, e h tambm aquelas que preferem utilizar o termo autonomia e no independncia, quando se referem auditoria interna. Portanto, ateno na forma de cobrana pelas diversas bancas! Resposta: B 16 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) Com relao s funes de auditor interno e auditor externo, analise as alternativas abaixo e marque a opo correta: a) O auditor interno emite relatrio para a alta administrao e para

    terceiros interessados, enquanto o auditor externo emite relatrio para a alta administrao da empresa auditada.

    b) Tanto o auditor interno quanto o auditor externo so subordinados alta administrao da empresa auditada.

    c) Tanto o auditor interno quanto o auditor externo devem avaliar os controles internos e a possibilidade de ocorrncia de fraudes e erros que afetem as demonstraes contbeis.

    d) A responsabilidade primria na deteco de fraudes e erros do auditor externo, j que seu relatrio pode ser direcionado no s para a alta administrao, mas tambm para terceiros interessados.

    e) O auditor externo pode ser terceiro ou funcionrio da empresa, enquanto o auditor interno necessariamente precisa ser empregado.

    Comentrios:

    Realmente, tanto auditor interno quanto externo devem avaliar os controles internos e a possibilidade de ocorrncia de fraudes e erros que afetem as demonstraes contbeis. Isso no quer dizer que eles so os responsveis primrios pela preveno e identificao de fraudes e erros (letra D).

    O relatrio do auditor interno, a princpio, apenas para a prpria empresa que ele faz parte. O do auditor externo para a empresa e para os usurios da informao. Portanto, letra A est errada.

    O auditor externo no tem nenhuma subordinao (letra B) e no pode ser funcionrio da empresa (letra E). Resposta: C 17 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) Segundo a Resoluo CFC n 986 de 2003, que aprovou a NBC TI 01 Auditoria Interna, os objetivos da auditoria interna compreendem:

    I. Apresentar subsdios para o aperfeioamento dos processos, da gesto e dos controles internos da entidade auditada.

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    II. Apontar as no conformidades diagnosticadas e fornecer recomendaes de solues para essas no conformidades.

    III. Emitir opinio sobre a fidedignidade das demonstraes contbeis. Quais esto corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e II. d) Apenas I e III. e) I, II e III. Comentrios: Emitir opinio sobre a fidedignidade das demonstraes contbeis no funo da auditoria interna e sim da externa. Dessa forma o item III est errado. Os itens I e II correspondem a objetivos da auditoria interna. Resposta: C 18 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) De acordo com a NBC TG 200 Objetivos gerais do auditor independente e a Conduo de uma auditoria em conformidade com as normas de auditoria, so responsabilidades do auditor independente:

    I. Elaborar as demonstraes contbeis de acordo com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel, incluindo, quando relevante, sua adequada apresentao.

    II. Emitir uma opinio sobre se as demonstraes contbeis em anlise foram ou no elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel. Para tanto, deve obter segurana razovel de que estas demonstraes contbeis esto livres de distores relevantes, quer sejam por fraude ou por erro.

    III. Manter o sistema de controle interno necessrio para permitir a elaborao de demonstraes contbeis livres de distores relevantes, independente se causadas por fraude ou erro.

    Quais esto corretas? a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas I e II d) Apenas I e III e) I, II e III Comentrios: Apesar de o caput chamar a NBC TA 200 de NBC TG 200, o resto da questo est correto.

    Os itens I e III esto errados, pois essa responsabilidade da Administrao e no do auditor independente. Resposta: B

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    19 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) Acerca do que disciplina a NBC TI 01 Auditoria Interna, analise as afirmativas abaixo, assinalando V para verdadeiro e F para falso. ( ) A Auditoria Interna exercida nas pessoas jurdicas de direito pblico, interno e externo, e de direito privado. ( ) A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de papis de trabalho, elaborados em meio fsico ou eletrnico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemtica e racional. ( ) Visto que a auditoria interna aplicada de forma permanente na entidade, no existe exigncia para a documentao de um planejamento de auditoria. ( ) Auditoria Interna deve assessorar a administrao da entidade no trabalho de preveno de fraudes e erros, obrigando-se a informa-la, sempre por escrito, sobre quaisquer indcios ou confirmaes de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho. ( ) A anlise das limitaes ao alcance dos procedimentos de auditoria, bem como a extenso da responsabilidade do auditor no uso dos trabalhos de especialistas, um aspecto a ser considerado na anlise de riscos dos trabalhos do auditor externo, no sendo aplicveis em um trabalho de auditoria interna. A ordem correta de preenchimento dos parnteses, de cima para baixo, : a) V F V V F b) V V F F V c) F F V V V d) V V F V F e) F V V F F Comentrios: Os itens III e V esto incorretos, pois o auditor interno tambm deve documentar seu planejamento e as limitaes inerentes ao trabalho do auditor interno, assim como as do auditor externo, tambm devem ser considerados na anlise de risco. Resposta: D

    20 - (FGV/SUDENE/2013) - Quanto auditoria, analise as afirmativas a seguir. I. A auditoria interna apresenta, como um de seus objetivos, avaliar a necessidade de novas normas internas ou de modificao das j existentes. II. O controle interno no apresenta limitaes ou restries para a execuo de suas atividades por fazer parte do corpo funcional do prprio rgo controlado. III. Mesmo que a entidade tenha um excelente controle interno, o auditor independente deve executar procedimentos mnimos de auditoria. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

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    (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Comentrios: O item II est errado, pois h limitaes no controle interno, uma vez que implementado e executado por pessoas. Dessa forma, qualquer questo que disser que os controles internos so infalveis ou algo parecido estar incorreta. Os controles, por melhores que sejam, s fornecem segurana razovel. Resposta: C

    21 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Os auditores internos, apesar de sua subordinao administrao da empresa e do mbito de seu trabalho, devem adotar, entre seus procedimentos, a investigao e a confirmao, que envolvem pessoas fsicas ou jurdicas de dentro ou de fora da entidade. Comentrios:

    O auditor interno, dentre as tcnicas que utiliza para coletar evidncias de auditoria, esto a investigao e confirmao que, conforme definio da norma de auditoria interna, pode envolver pessoa fsica ou jurdica de dentro ou fora da entidade. Isso pode acontecer independente dessa subordinao existente entre o auditor interno e a alta administrao. Resposta: C 22 - (CESPE/FUB-DF/2013) - No caso de a auditoria interna detectar indcios de irregularidades no decorrer de seus trabalhos e avaliar que a administrao da entidade deve adotar providncias imediatas, a auditoria deve fazer a comunicao por escrito, em carter reservado. Comentrios: Questo correta. Essa comunicao deve ser feita por escrito, em carter reservado, exatamente como est descrito na questo. Resposta: C 23 - (CESPE/AFT/2013) - Um dos requisitos para assegurar a necessria independncia tcnica aos auditores internos a garantia de que, no planejamento de seu trabalho, eles no sero influenciados pelas orientaes emanadas da administrao da entidade e, eventualmente, por suas expectativas.

    Comentrios:

    6HJXQGR D 1%& 7, R SODQHMDPHQWR GR WUDEDOKR GD $XGLWRULDInterna compreende os exames preliminares das reas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a poca do trabalho a ser

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    realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administrao da entidade*ULIDPRV Resposta: E 24 - (CESPE/TCU/2013) - As atribuies dos auditores internos e externos diferem, pois, no primeiro caso, esto fixadas no contrato de trabalho, como empregado da empresa, e, no segundo, no contrato de prestao de servios com o profissional ou empresa. O auditor interno tem responsabilidade essencialmente trabalhista; o externo, responsabilidade profissional, civil e criminal. Comentrios: Realmente, o auditor interno um empregado da empresa ou um servidor do rgo/entidade e, de maneira geral, sua responsabilidade primordialmente trabalhista. J o auditor independente um terceiro que presta servio profissional e qualificado para a empresa auditada e, dessa forma, est sujeito no apenas responsabilidade profissional como civil e criminal. Resposta: C

    25 - (CESPE/BACEN/2013) - Ao suspeitar da ocorrncia de fraude na entidade sob seu controle, o auditor interno deve levar o fato ao conhecimento da administrao da entidade, realizando essa comunicao em conversa reservada. Comentrios:

    Segundo a NBC TI 01, a Auditoria Interna GHYH DVVHVVRUDU Dadministrao da entidade no trabalho de preveno de fraudes e erros, obrigando-se a inform-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indcios ou confirmaes de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalhR*ULIDPRV

    Dessa forma, entendemos que a questo est errada, pois a comunicao de suspeita de fraude no deve ser por meio de uma conversa e sim por escrito. Resposta: E

    26 - (CESPE/TCDF/2012) - Acerca de auditoria interna, julgue o item seguinte: os servios de auditoria interna, estabelecidos dentro dos rgos e instituies governamentais, so, na maior medida possvel, no mbito de sua respectiva estrutura, independentes nos aspectos funcionais e de organizao. Comentrios:

    A ligao com a Alta Administrao da empresa que d a necessria autonomia aos trabalhos da Auditoria Interna, pois no dependente de qualquer setor da entidade. No setor pblico no diferente.

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    Resposta: C 27 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - Com relao aos relatrios de auditoria interna, pode-se afirmar que: a) podem considerar posies de interesse da administrao e dos

    gestores, sendo conduzidos aos interesses desses. b) devem estar disponveis a qualquer administrador da empresa, sem

    restrio. c) podem relatar parcialmente os riscos associados aos possveis pontos a

    serem levantados pela auditoria externa. d) somente devem ser emitidos antes do final dos trabalhos, quando

    houver irregularidades que requeiram aes imediatas. e) no devem ser emitidos antes do final dos trabalhos, por no possurem

    informaes completas.

    Comentrios: Segundo o item 12.3 da NBC TI 01 (antiga NBC T12), o UHODWyULRpRdocumento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas concluses, recomendaes e providncias a serem tomadas pela aGPLQLVWUDomR GD HQWLGDGH *ULIRVQRVVRV'HVVDIRUPDDDOWHUQDWLYDDHVWiHUUDGDSRLVRDXGLWRULQWHUQRdeve ser imparcial em seu trabalho. $PHVPDQRUPDGHWHUPLQDTXHRUHODWyULRGD$XGLWRULD,QWHUQDGHYHser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este DXWRUL]DUGHYHQGRVHUSUHVHUYDGDDFRQILGHQFLDOLGDGHGRVHXFRQWH~GRGHYHQGRSRUWDQWRDOHWUDEVHUFRQVLGHUDGDLQFRUUHWD 3RU ILPDQRUPDVXSUDFLWDGD LQGLFDTXHD$XGLWRULD ,QWHUQDGHYHavaliar a necessidade de emisso de relatrio parcial, na hiptese de constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem providncias imediatas da administrao da entidade, e que no possam DJXDUGDURILQDOGRVH[DPHV'HVWHPRGRDDOWHUQDWLYDFHHHVWmRerradas HDOHWUDGFRUUHVSRQGHH[DWDPHQWHjRSRUWXQLGDGHHPTXHGHYHser emitido o relatrio parcial. Resposta: D 28 - (ESAF / PMRJ / 2010) - A respeito dos objetivos da auditoria interna e da auditoria independente, correto afirmar que: a) o objetivo da auditoria interna apoiar a administrao da entidade no cumprimento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria independente a emisso de parecer sobre as demonstraes contbeis. b) a auditoria interna se preocupa em avaliar os mtodos e as tcnicas utilizadas pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de revisar os lanamentos e demonstraes contbeis. c) a atuao de ambas no difere na essncia uma vez que os objetivos da avaliao sempre a contabilidade.

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    d) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da entidade, enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres a respeito das demonstraes contbeis. e) o objetivo da auditoria interna produzir relatrios demonstrando as falhas e deficincias dos processos administrativos e os da auditoria externa emitir parecer sobre a execuo contbil e financeira da entidade. Comentrios: Pessoal, essa uma tpica questo de prova, quando o assunto a diferenciao entre auditoria interna e externa. Para respond-la no era necessrio um conhecimento mais profundo das principais diferenas entre esses dois tipos de auditoria, mas apenas o entendimento dos seus objetivos. Segundo a NBC TA 200, o objetivo da auditoria aumentar o grau de confiana nas demonstraes contbeis por parte dos usurios. Isso alcanado mediante a expresso de uma opinio pelo auditor sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatrio financeiro aplicvel. J a auditoria interna (NBC TI 01) compreende os exames, anlises, avaliaes, levantamentos e comprovaes, metodologicamente estruturados para a avaliao da integridade, adequao, eficcia, eficincia e economicidade dos processos, dos sistemas de informaes e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir administrao da entidade no cumprimento de seus objetivos. Portanto, pessoal, a partir de agora no d pra errar!

    Dessa forma, a nica alternativa que demonstra de forma correta e FRPSOHWD RV SULQFLSDLV REMHWLYRV GHVVDV GXDV DXGLWRULDV p D OHWUD Dressalvando, apenas, que o produto final do auditor independente agora chamado de Relatrio e no mais de Parecer. $DOWHUQDWLYDEHVWiHUUDGDSRLVDDXGLWRULDH[WHUQDQmRUHYLVDRVlanamentos das demonstraes contbeis, apenas emite uma opinio e a auditoria interna tem uma funo muito mais ampla do que avaliar as tcnicas utilizadas pela contabilidade. $OHWUDFHVWiLQFRUUHWDSRLVFRPRYLPRVRVREMHWLYRVGHVVHVGRLVtipos de auditoria so bem distintos.

    Assessora a administraoAuditoria Interna

    Opina sobre as demonstraes contbeis

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    A auditoria interna no cuida apenas dos aspectos financeiros da entidade, conforme verificamos a partir de sua definio. Portanto, a letra GWDPEpPHVWiHUUDGD 3RUILPDOHWUDHHVWiLQFRUUHWDSRLVRUHVSRQViYHOSULPiULRSHODpreveno e deteco de erros, falhas e fraudes a prpria administrao e no a auditoria interna. Dessa forma, seu objetivo no emitir um relatrio apontando as falhas e deficincias e sim emitir um relatrio avaliando os processos administrativos e operacionais da empresa, que podem ou no apresentar erros. Resposta: A 29 - (FGV / SEFAZ/RJ Fiscal de Rendas / 2010) Com relao Resoluo 986/03, que estabelece os procedimentos relacionados Auditoria Interna, analise as afirmativas a seguir. I. Tem por finalidade agregar valor ao resultado da organizao, apresentando subsdios para o aperfeioamento dos processos, da gesto e dos controles internos, por meio da recomendao de solues para as no-conformidades apontadas nos relatrios. II. Deve ser documentada por meio de papis de trabalho, elaborados em meio fsico ou eletrnico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemtica e racional. III. Deve assessorar a administrao da entidade no trabalho de preveno de fraudes e erros, obrigando-se a inform-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indcios ou confirmaes de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho. Assinale: a) se somente a afirmativa II estiver correta. b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

    Comentrios: Os itens desta questo foram retirados na ntegra da NBC TI 01. O item I est exatamente como descrito no item 12.1.1.4 da norma, TXHHVWDEHOHFHTXHDDXGLWRULDLQWHUQDtem por finalidade agregar valor ao resultado da organizao, apresentando subsdios para o aperfeioamento dos processos, da gesto e dos controles internos, por meio da recomendao de solues para as no-conformidades apontadas nos relatrios

    2LWHP,,IRLUHWLUDGRGRLWHP$$XGLWRULD,QWHUQDGHYHVHU documentada por meio de papis de trabalho, elaborados em meio fsico ou eletrnico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemtLFDHUDFLRQDO Por fim, o item III foi transcrito do item 12.1.3.1, que determina que D DXGLWRULD LQWHUQD GHYH DVVHVVRUDU D DGPLQLVWUDomR GD HQWLGDGH QRtrabalho de preveno de fraudes e erros, obrigando-se a inform-la,

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    sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indcios ou FRQILUPDo}HVGHLUUHJXODULGDGHVGHWHFWDGDVQRGHFRUUHUGHVHXWUDEDOKR Resposta: E

    30 - (FGV / SEFAZ/RJ Fiscal de Rendas / 2009) - De acordo com a Resoluo CFC n. 986/03, com relao auditoria interna, assinale a afirmativa incorreta. a) Compreende os exames, anlises, avaliaes, levantamentos e

    comprovaes, metodologicamente estruturados para a avaliao da integridade, adequao, eficcia, eficincia e economicidade dos processos, dos sistemas de informaes e de controles internos integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos.

    b) Est estruturada em procedimentos, com enfoque tcnico, objetivo, sistemtico e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organizao.

    c) Compreende, para fins de planejamento, os exames preliminares das reas, atividades, produtos e processos que definem a amplitude e a poca do trabalho a ser realizado.

    d) Realiza exames e investigaes, incluindo testes de observncia e testes substantivos, que permitem obter subsdios suficientes para fundamentar as concluses e recomendaes administrao da entidade.

    e) e IXQGDPHQWDGD SRU LQIRUPDo}HV GHQRPLQDGDV GH UHIHUrQFLDV TXHdevem ser suficientes, fidedignas, relevantes e teis, de modo a fornecer base slida para as concluses e recomendaes administrao da entidade.

    Comentrios: Como podemos observar, a FGV tem cobrado a NBC TI 01 na literalidade, e esta mais uma questo cujas alternativas foram retiradas sem alteraes dos itens dessa norma. At mesmo na alternativa errada, OHWUD H D EDQFD WURFRX DSHQDV XPD SDODYUD SDUD WHQtar confundir o candidato. Na verdade, o auditor interno fundamenta seus resultados por meio de informaes denominadas HYLGrQFLDV HQmRUHIHUrQFLDV Mas no se preocupem. Abordaremos o tema evidncias em outra aula. Resposta: E

    31 - (CESGRANRIO / PETROBRS / 2011) - Com a crescente expanso dos negcios, as administraes das empresas instituram o rgo de auditoria interna, que, em muitos ramos, tornou-se um setor obrigatrio por fora de lei. A auditoria interna auxilia a organizao a alcanar seus objetivos, adotando uma abordagem sistemtica para a: a) avaliao e melhoria da eficcia dos processos de gerenciamento de

    riscos, de controle e governana corporativa. b) avaliao dos ndices de liquidez e financeiros a fim de assegurar a boa

    sade financeira da empresa.

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    c) elaborao do mapeamento organizacional por meio de entrevistas com todos os funcionrios.

    d) emisso do parecer sobre as demonstraes contbeis e publicao em jornal de grande circulao.

    e) reviso das contas contbeis para elaborao do balano.

    Comentrios: Conforme visto anteriormente, segundo a NBC TI 01 a auditoria interna compreende os exames, anlises, avaliaes, levantamentos e comprovaes, metodologicamente estruturados para a avaliao da integridade, adequao, eficcia, eficincia e economicidade dos processos, dos sistemas de informaes e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir administrao da entidade no cumprimento de seus objetivos. (grifos nossos) 'HVVD IRUPD D OHWUD D DERUGD H[DWDPHQWH DV FDUDFWHUtVWLFDV GDDXGLWRULDLQWHUQD$VDOWHUQDWLYDVEFHHDSUHVHQWDPSURFHGLPHQWRVque so de responsabilidade da prpria administrao e no do auditor interno. J a emisso do parecer sobre as demonstraes contbeis de responsabilidade do auditor independente. Cabe ressaltar, mais uma vez, que a CESGRANRIO continua adotando, a nomenclatura Parecer, apesar de esse termo j ter sido substitudo, desde 2009, quando da edio da NBC TA 700, pelo Relatrio do Auditor Independente. Portanto, ateno! Resposta: A

    32 - (CESGRANRIO / PETROBRS / 2011) - O gerenciamento de riscos dentro da empresa uma atividade fundamental que servir de apoio para diversas outras atividades, como planejamento estratgico, auditoria interna, etc. Nesse contexto, durante uma auditoria, o auditor interno deve: a) preparar toda a estrutura da gesto de riscos, realizando o mapeamento

    de todas as atividades chaves relacionadas ao processo auditado. b) justificar alta administrao da empresa os pontos levantados em

    consequncia de falhas na gesto de riscos dos processos auditados. c) identificar o tipo de risco associado aos processos auditados, verificando

    se esto classificados adequadamente quanto sua natureza, evitando a ocorrncia de duplicidade nos testes de auditoria.

    d) avaliar a aplicao de ferramentas de alta tecnologia que so eficazes para a realizao da gesto dos riscos associados aos processos auditados.

    e) avaliar e monitorar os riscos dos processos auditados, verificando as consequncias quando os objetivos no so atingidos e se os controles associados mitigam os riscos existentes.

    Comentrios:

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    A questo tenta confundir o candidato, combinando procedimentos que so de responsabilidade da prpria administrao, do prprio controle interno da empresa, com responsabilidades que so do auditor interno. $DOWHUQDWLYD DHVWi LQFRUUHWDSRLVTXHPHODERUDDHVWUXWXUDGHgesto de riscos dos processos da empresa so os gerentes, diretores, etc. e no o auditor interno, o que no impede que o auditor interno utilize gesto de riscos e auditoria baseada em riscos para traar seu planejamento de auditoria. $ OHWUD E WDPEpP HVWi HUUDGD SRLV WDPEpP VmR RV JHUHQWHVdiretores, etc. os responsveis por justificativas alta administrao de alguma falha na gesto de riscos. A classificao de risco dos processos no tem relao com a ocorrncia ou no de duplicidade nos testes de auditoria. Alm disso, a avaliao realizada pelo auditor interno da gesto de riscos da empresa HQmRGDV IHUUDPHQWDVGHDOWD WHFQRORJLD3RUWDQWRDVRSo}HVFH Gesto incorretas. 3RU ILP D DOWHUQDWLYD H DERUGD H[DWDPHQWH D PDQHLUD FRPR Rauditor interno deve agir em relao aos riscos dos processos auditados, que monitorar esses riscos, avaliando o controle interno e os resultados alcanados. Resposta: E

    Bom pessoal, por hoje isso. Segue, a partir de agora, a relao de questes comentadas durante a aula, a fim de que possam resolver as questes sem os comentrios, como um simulado. O gabarito est ao final. At a prxima aula e bons estudos!

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    1 - (TRT-24/Analista Contbil/2011/FCC) - Ao conduzir uma auditoria de demonstraes contbeis, so objetivos gerais do auditor obter segurana: A) razovel de que as demonstraes contbeis como um todo esto livres de distoro relevante, devido fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse opinio sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel. B) razovel de que as demonstraes contbeis como um todo esto livres de distoro irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor expresse opinio sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de parecer financeiro. C) total de que as demonstraes contbeis em parte esto livres de distoro relevante, devido fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse opinio sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel. D) total de que as demonstraes contbeis em parte esto livres de distoro irrelevante, devido fraude, possibilitando que o auditor expresse opinio sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel. E) razovel de que as demonstraes contbeis em parte esto livres de distoro irrelevante, devido fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse opinio sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de parecer financeiro consolidado do auditor independente. 2 (FCC / TRF 2 Regio / 2012) O auditor independente ou externo: (A) tem como objetivo principal a preveno e a deteco de falhas no sistema de controle interno da entidade. (B) deve produzir relatrios que visam atender, em linhas gerais, a alta administrao da entidade ou diretorias e gerncias. (C) tem que fazer anlise com alto nvel de detalhes, independentemente da relao custo-benefcio, para minimizar o risco de deteco.

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    (D) deve produzir um relatrio ou parecer sobre as demonstraes contbeis da entidade auditada. (E) tem menor grau de independncia em relao entidade auditada do que o auditor interno. 3 - (SEFAZ-SP/AFRE/2009/ESAF) - Sobre a auditoria independente, correto afirmar que tem por objetivo: A) auxiliar a administrao da entidade no cumprimento de seus objetivos. B) apresentar subsdios para o aperfeioamento da gesto e dos controles internos. C) emitir parecer sobre a adequao das demonstraes contbeis. D) levar instncia decisria elementos de prova necessrios a subsidiar a justa soluo do litgio. E) recomendar solues para as no-conformidades apontadas nos relatrios. 4 - (Prefeitura do Recife/AFTM/2003/ESAF) - A opo que representa o objetivo da auditoria externa : A) A elaborao das normas e procedimentos econmicos, financeiros e de auditoria da empresa auditada. B) Expressar um palpite sobre a posio patrimonial e financeira da empresa sem assegurar que elas representem adequadamente as operaes da empresa. C) Assegurar que as demonstraes financeiras irrelevantes representem a situao contbil-financeira da empresa de forma fidedigna. D) O processo pelo qual o auditor se certifica de que as demonstraes financeiras representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posio patrimonial e financeira da empresa. E) Garantir que todos os lanamentos contbeis foram efetuados corretamente nos livros da empresa. 5 - (CESGRANRIO/LIQUIGS-Auditor/2012) - So objetivos gerais do auditor, ao conduzir a auditoria das demonstraes contbeis, (A) obter segurana razovel de que as demonstraes contbeis esto livres de distoro relevante, causada por fraude ou erro, permitindo que o auditor expresse sua opinio sobre a elaborao dessas demonstraes consoante a estrutura de relatrio financeiro aplicvel. (B) rastrear fraudes e identificar se a aplicao dos recursos financeiros da empresa est de acordo com as normas impostas pelos rgos de fiscalizao e regulamentao. (C) apresentar relatrio sobre a administrao e comunicar-se conforme exigido pelas Normas Brasileiras de Contabilidade. (D) identificar se a empresa apresenta informaes nas demonstraes contbeis de acordo com as normas impostas pelo Ministrio Pblico. (E) comprovar se os ativos e passivos sofreram variaes conforme estipulado no planejamento estratgico da empresa.

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    6 - (FCC/TCE-PI/2014) - A auditoria interna: (A) exercida por profissional independente. (B) realizada de forma peridica. (C) emite Parecer. (D) opina sobre as demonstraes Contbeis. (E) emite recomendaes a entidade auditada. 7 - (FCC / TRF-3 Regio / 2014) - Nos termos da Resoluo CFC 986/03, a auditoria interna exercida nas pessoas jurdicas de direito pblico, interno e externo, e de direito privado. regra atinente auditoria interna que: (A) devem ser obtidas e avaliadas informaes consideradas adequadas, que so aquelas convincentes e factuais, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entend-la da mesma forma que o auditor interno. (B) o r