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Manual do geoMS v1.0 Geostatistical Modelling Software 1998-2000 CMRP-IST Módulos incluidos: geoDATA - Estatística descritiva geoVAR, geoVAG – Cálculo de variogramas experimentais e co-variogramas geoMOD – Ajustamento interactivo de modelos teóricos de variograma geoKRIG - Estimação por Krigagem normal e simples com média global geoKED - Estimação por Krigagem com deriva externa e simples com médias locais geoCOKRIG - Co-estimação por Krigagem co-localizada e Co-krigagem geoSGS - Simulação sequêncial gaussiana geoSIS - Simulação sequêncial da indicatriz geoSA - Simulated Annealing geoPFS - Probability Field Simulation geoCLASS - Classificação de mapas de probabilidades em mapas categóricos geoVIEW - Representação gráfica dos mapas estimados/simulados geoTRDATA – Transformação de dados Novembro 2000

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Page 1: GeoMS Manual

Manual do geoMS v1.0 Geostatistical Modelling Software 1998-2000 CMRP-IST

Módulos incluidos: geoDATA - Estatística descritiva geoVAR, geoVAG – Cálculo de variogramas experimentais e co-variogramas geoMOD – Ajustamento interactivo de modelos teóricos de variograma geoKRIG - Estimação por Krigagem normal e simples com média global geoKED - Estimação por Krigagem com deriva externa e simples com médias locais geoCOKRIG - Co-estimação por Krigagem co-localizada e Co-krigagem geoSGS - Simulação sequêncial gaussiana geoSIS - Simulação sequêncial da indicatriz geoSA - Simulated Annealing geoPFS - Probability Field Simulation geoCLASS - Classificação de mapas de probabilidades em mapas categóricos geoVIEW - Representação gráfica dos mapas estimados/simulados geoTRDATA – Transformação de dados

Novembro 2000

Page 2: GeoMS Manual

Índice

Capítulo I : (Antes de começar) 1. Instalação do geoMS/Chave de Hardware ........................................ I-1 2. Requesitos de hardware ..................................................................... I-1 3. Notas importantes .............................................................................. I-1

Capítulo II (Estrutura do geoMS) 1. Breve descrição do geoMS ............................................................... II-1 2. Descrição da estrutura do geoMS ..................................................... II-1 3. O módulo geoMS............................................................................... II-3 Capítulo III (Descrição dos módulos) 1. Módulo: geoDATA ........................................................................... III-1 1.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoDATA ................... III-1 1.2 Formato do ficheiro de entrada (*.DAT/*.PRN/*.OUT) ................ III-1 1.3 Importação e análise do ficheiro de entrada (*.DAT/*.PRN/*.OUT) ......................................................................... III-2 1.4 Verificação da existência de amostras repetidas .............................. III-4 1.5 Análise estatistica univariada .......................................................... III-6 1.6 Análise estatistica bivariada ............................................................ III-8 1.7 Visualização da distribuição espacial das amostras. Representação das amostras em mapas binários ................................................................... III-10 1.8 Visualização de áreas ampliadas e direcções do variograma ........... III-13 1.9 Rotação das amostras........................................................................ III-16 1.10 Formato dos ficheiros de resultados (*.UNI/*.BIV/*.ANO) ........ III-17 1.11 Opções de visualização dos gráficos .............................................. III-18

Page 3: GeoMS Manual

2. Módulo: geoVAG ............................................................................. III-22 2.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoVAG .................... III-22 2.2 Formato do ficheiro de entrada (*.OUT/*.DAT/*.PRN) ................ III-22 2.3 Ajuste dos parâmetros para o cálculo dos variogramas experimentais .................................................................................. III-22 3. Módulo: geoVAR ............................................................................. III-26 3.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoVAR ..................... III-26 3.2 Formato do ficheiro de entrada (*.DAT/*.PRN) ............................. III-26 3.3 Análise do ficheiro de entrada ........................................................ III-26 3.4 Definição dos parâmetros para o cálculo dos variogramas experimentais ........................................................................................ III-28 3.5 Cálculo dos variogramas experimentais ......................................... III-31 3.6 Visualização dos ficheiros de resultados (*.MOD/*.REP/*.PAR) . III-32 4. Módulo: geoMOD ............................................................................. III-33 4.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoMOD ..................... III-33 4.2 Importação do ficheiro de entrada (*.MOD) ................................... III-33 4.3 Adicionar variáveis de tipo multifásico............................................ III-34 4.4 Ajuste de um modelo teórico aos variogramas experimentais ........ III-35 4.5 Teste ao ajuste dos variogramas cruzados (covariogramas)............. III-39 4.6 Ficheiros de resultados (*.MKG) .................................................... III-42 4.7 Guardar os modelos ajustados .......................................................... III-43 4.8 Opções de visualização dos gráficos ................................................ III-43 4.8 Impressão dos gráficos...................................................................... III-44 5. Módulo: geoKRIG ............................................................................ III-46 5.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoKRIG .................... III-46 5.2 Visualização dos ficheiros de entrada (*.DAT/*.PRN/*.MKG) ...... III-46 5.3 Parâmetros da krigagem ................................................................... III-50 5.4 Visualização dos ficheiros de resultados e debugg (*.OUT/*.DBG)III-52 6. Módulo geoKED................................................................................. III-53 6.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoKED....................... III-53 6.2 Visualização dos ficheiros e entrada (*.DAT/*.PRN/*.MKG) ........ III-53 6.3 Parâmetros da Krigagem com deriva externa / Krigagem simples com média local .............................................................................................. III-57 6.4 Visualização dos ficheiros de resultados e debugg (*.OUT/*.DBG)III-59

Page 4: GeoMS Manual

7. Módulo: geoCoKRIG ......................................................................... III-60 7.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoCoKRIG ................ III-60 7.2 Visualização dos ficheiros e entrada (*.DAT/*.PRN/*.MKG) ........ III-60 7.3 Parâmetros da Co-krigagem /Co-krigagem colocalizada ................. III-64 7.4 Visualização dos ficheiros de resultados e debugg (*.OUT/*.DBG)III-66 8. Módulo: geoSGS ............................................................................... III-67 8.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoSGS ....................... III-67 8.2 Selecção e visualização dos ficheiros de entrada (*.DAT/*.PRN/*.MKG) .................................................................. III-67 8.3 Ajuste dos parâmetros da Simulação Sequencial Gaussiana............ III-70 8.4 Visualização dos ficheiros de resultados e debugg (*.OUT/*.DBG)III-72 9. Módulo: geoSIS ................................................................................ III-73 9.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoSIS ........................ III-73 9.2 Importação dos ficheiros de entrada (*.DAT/*.PRN/*.MKG) ....... III-73 9.3 Definição do tipo de ficheiro de dados ............................................ III-74 9.4 Importação dos ficheiros (*.MKG) por fase..................................... III-77 9.5 Selecção dos parâmetros da Simulação Sequencial da Indicatriz ... III-79 9.6 Visualização dos ficheiros de resultados (*.OUT/*.DBG) ............. III-80 10. Módulo: geoCLASS ....................................................................... III-81 10.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoCLASS ............... III-81 10.2 Formato do ficheiro de entrada (*.OUT) ....................................... III-81 10.3 Ajuste dos parâmetros do algoritmo de classificação multifásica.. III-81 10.4 Visualização do ficheiro de resultados (*.OUT) ............................ III-83 11. Módulo: geoSA ............................................................................... III-84 11.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoSA ....................... III-84 11.2 Selecção e visualização dos ficheiros de entrada (*.DAT/*.PRN/*.MKG) .................................................................. III-84 11.3 Selecção dos parâmetros do método "Simulated Annealing" ....... III-86 11.4 Visualização dos ficheiro de resultados (*.OUT) .......................... III-87

Page 5: GeoMS Manual

12. Módulo: geoPFS ............................................................................. III-88 12.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoPFS ..................... III-88 12.2 Transformação numa distribuição uniforme................................... III-88 12.3 Campo de probabilidades a partir de uma ccdf por fase................. III-89 12.4 Parâmetros para o cálculo do campo de probabilidades com uma ccdf por fase. .................................................................................... III-91 12.5 Campo de probabilidades a partir de uma ccdf local..................... III-92 12.6 Parâmetros para o cálculo do campo de probabilidades com uma ccdf local......................................................................................................... III-96 13. Módulo: geoVIEW ....................................................................... III-95 13.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoVIEW ................ III-95 13.2 Inicialização do geoVIEW ............................................................ III-95 13.3 Importação de um Grid File (*.OUT) ............................................ III-98 13.4 Opções de visualização ................................................................ III-100 13.5 Importação do ficheiro das amostras (*.DAT/*.PRN) e sobreposição das amostras .................................................................... III-101 13.6 Estatística dos valores simulados/estimados e das amostras.......... III-103 14. Módulo: geoTRDATA .................................................................... III-104 14.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoTRDATA ............ III-104 14.2 Dividir um ficheiro em valores categóricos ................................... III-104 14.3 Transformação geométrica de coordenadas .................................. III-107 14.4 Aplicar valores de corte a uma variável contínua........................... III-109 14.5 Manipulação da estrutura de um ficheiro ....................................... III-111 14.6 Cálculo de resíduos......................................................................... III-113 14.7 Alterar o índice das fases ................................................................ III-114 14.8 Fusão de dois ficheiros referentes à simulação da indicatriz ........ III-115 14.9 Cruzamento condicionado de N ficheiros de simulação ............... III-118 14.10 Fusão de dois mapas estimados de probabilidade ........................ III-120 14.11 Subdividir uma malha................................................................... III-121 14.12 Adicionar e subtrair malhas .......................................................... III-122 14.13 Transformação de formato ficheiros tipo Grid (*.OUT) para formato do geoMS............................................................................................... III-124 14.14 Fusão de um ficheiro tipo máscara com um ficheiro de simulação ................................................................................................................. III-125 14.15 Comparar malhas com as amostras .............................................. III-126 14.16 Cálculo da incerteza de várias simulações ................................... III-129 14.17 Correção de ordem ded um ficheiro de probabilidades (ccdf) .... III-131

Page 6: GeoMS Manual

14.18 Transformação dos dados em valores gaussianos ........................ III-132 14.19 Transformação inversa de valores gaussianos ............................. III-134 14.20 Transformação de formatos ficheiros tipo Grid (*.OUT) para os formatos (*.ERS/*.BIL/*.ASC) ............................................................. III-136

Capítulo IV (Avisos Importantes) 1.1 Avisos importantes ........................................................................... IV-1 1.2 Duvidas contacto .............................................................................. IV-1

Page 7: GeoMS Manual

Capítulo I (Antes de começar)

1. Instalação do geoMS Para instalar o geoMS insira o CDROM de instalação no seu computador e no menu START do Windows seleccione a opção RUN, digite o comando D:\setup e prima a tecla ENTER. A instalação ficará completa quando aparecer no ecrã a mensagem de que a instalação terminou com sucesso. 1.1 Instalação da chave de hardware (Dongle) do geoMS Depois de instalado o geoMS, click no botão do menu principal, para proceder à instalação da chave de hardware (basta efectuar esta operação somente uma vez). Siga as instruções que aparecem no ecrã.

2. Requisitos de hardware Os requisitos mínimos para correr o geoMS em termos de hardware são:

RAM: 16 Mb. Processador: 486 DX 33 MHz. Disco: ≥ 200 Mb (livres).

Os requisitos ideais são:

RAM: ≥32 Mb. Processador: Pentium 133 MHz ou superior. Disco: ≥500 Mb (livres).

3. Notas importantes Antes de começar a primeira sessão com o geoMS, deverá verificar o seguinte: Procedimento 1 (obrigatório)

1. No menu Start seleccione a opção Settings. 2. Seleccione Control Panel.

3. Seleccione Regional Settings.

4. Seleccione a opção Number.

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Page 8: GeoMS Manual

5. Defina como "Decimal Symbol" o ponto (.) .

6. Defina como "Digit grouping symbol" a vírgula (,) .

7. Defina igualmente o caminho do WORDPAD.EXE no menu principal de modo

a poder editar todos os eventuais ficheiros ao longo dos diversos módulos. Procedimento 2 (opcional)

1. No menu Start seleccione a opção Settings.

2. Seleccione Control Panel.

3. Seleccione Display.

4. Seleccione a opção Settings.

5. Defina como Desktop area 1024 by 768 pixels, mínimo obrigatório (800 by 600 pixels).

6. Defina como Color palette High Color (16 bit) ou superior.

7. Defina o Font size consoante a resolução escolhida:

- 800 by 600 pixels - Small Fonts. - ≥ 1024 by 768 pixels - Large Fonts.

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Page 9: GeoMS Manual

Capítulo II (Estrutura do geoMS) 1. Breve descrição do geoMS O geoMS é um programa de geoestatística que começou a ser desenvolvido em Fevereiro de 1997 no Centro de Modelização de Reservatórios Petrolíferos (CMRP) do Instituto Superior Técnico (IST). Este software é constituído por 14 módulos independentes, que comunicam entre si através de ficheiros com um formato próprio. Durante uma sessão de trabalho são criados diversos ficheiros de output e alguns intermédios.

2. Descrição da estrutura do geoMS Como já foi referido anteriormente, o geoMS é constituído por 14 módulos: 1- geoDATA - Módulo de estatística descritiva e visualização dos dados. 2- geoVAR - Módulo para o cálculo de variogramas experimentais de pontos irregularmente

dispostos. 3- geoVAG - Módulo para o cálculo de variogramas experimentais de pontos dispostos numa

malha regular. 4- geoMOD - Módulo interactivo que permite:

a) Ajustamento de modelos teóricos aos variogramas experimentais. b) Determinação das direcções principais (direcções de maior continuidade) e relações de anisotropia. c) Teste ao ajuste do variograma cruzado.

5- geoKRIG

- Módulo de implementação da estimação por Krigagem ordinária e Krigagem simples com média global.

6- geoKED

- Módulo de implementação da estimação por Krigagem com deriva externa e Krigagem simples com média local.

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Page 10: GeoMS Manual

7- geoCoKRIG - Módulo de implementação da estimação por Co-krigagem e Co-krigagem colocalizada.

8- geoSGS - Módulo que implementa o método da Simulação Sequencial Gaussiana. 9- geoSIS - Módulo que implementa o método da Simulação Sequencial da Indicatriz. 10- geoCLASS - Módulo que implementa o método de Classificação Multifásica. 11- geoSA - Módulo que implementa o método de simulação Simulated Annealing. 12- geoPFS - Módulo que implementa o método de Simulação de Campos de Probabilidade. 13- geoVIEW - Módulo gráfico que permite:

a) Visualizar os resultados das estimações e simulações. b) Sobreposição das amostras ao campo de valores estimados e simulados. c) Cálculo de estatísticos univariados sobre os valores estimados ou simulados e sobre as amostras.

14- geoTRDATA - Módulo de tratamento e transformação de dados.

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Page 11: GeoMS Manual

3. O módulo geoMS O menu principal do geoMS apresentado na figura Fig. 1, dá acesso a todos os módulos, às variáveis de ambiente do seu computador, a um menu que permite controlar o modo de funcionamento ds restantes programas do geoMS, e a um pequeno menu que quando activado permanece sobreposto a qualquer outra aplicação, permitindo o acesso rápido a qualquer um dos seus módulos, indicando também qual destes se encontram abertos (a amarelo).

Fig. 1 - Menu principal do geoMS.

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Capítulo III (Descrição dos módulos) 1. Módulo: geoDATA

1.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoDATA. Ficheiros de Input Ficheiros de Output (*.DAT/*.PRN/*.OUT) (*.UNI/*.BIV/*.ANO/*.DAT/*.PRN)

1.2 Formato do ficheiro de entrada (*.DAT/*.PRN/*.OUT) - Todos os ficheiros de entrada consistem em tabelas de valores em formato ASCII

que não podem ter linhas em branco, comentários e variáveis não numéricas. As extensões permitidas para estes ficheiros são: (*.PRN/*.DAT/*.OUT).

- Os valores devem estar separados por um ou mais espaços em branco (não

necessitam de estar alinhados) e a parte decimal tem de estar separada da parte inteira por um ponto.

- Consoante o tipo de ficheiro de entrada o formato deverá ser:

Colunas de dados

3D

2D

2D / 3D / without x,y,z

coordinates

1ª Coordenada X Coordenada X 1ª variável

2ª Coordenada Y Coordenada Y 2ª variável

3ª Coordenada Z 1ª variável …

4ª 1ª variável 2ª variável …

… …. … …

Exemplo de um ficheiro de dados com 4 amostras e 4 colunas de dados:

Ficheiro.PRN

1 3 4 6.6 4 5 0.3 -5 3 3.3 3 0 3 6.5 3 5.5

Consoante o tipo de ficheiro seleccionado cada uma das colunas terá o seu significado. 2D: X =1 , 4 , 3 , 3 Y = 3 , 5 , 3.3 , 6.5 var1 = 4, 0.3, 3, 3 var2 = 6.6, -5, 0, 5.5 3D: X = 1 , 4 , 3 , 3 Y = 3 , 5 , 3.3 , 6.5 Z = 4, 0.3 , 3, 3 var1 = 6.6, -5 , 0, 5. Without x,y,z coordinates : var1 = 1 , 3 , 4 , 3 var2 = 3 , 5 , 3.3 , 6.5 var3 = 4, 0.3, 3, 3 var4 = 6.6, -5, 0, 5.5

geoDATA

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1.3 Importação e análise do ficheiro de entrada (*.OUT/ *.DAT/ *.PRN)

No menu principal do programa geoDATA (Fig. 1.1) click no botão .

Fig. 1.1- Menu Principal do geoDATA. Depois de escolher o seu ficheiro de input, click em UUUUUUOUUUUUUpen e consoante o tipo de ficheiro de dados defina o tipo (2D / 3D / without x,y,z coordinates) no menu da Fig. 1.2 e click no botão .

Fig. 1.2 - Menu Tipo de ficheiro de dados.

Page 14: GeoMS Manual

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Se o ficheiro de dados respeitar o formato especificado, o programa perguntará se pretende associar às suas variáveis os nomes guardados da última sessão. Assim, se estiver a utilizar o mesmo ficheiro de entrada e pretender recuperar os nomes utilizados anteriormente responda YES caso contrário responda NO. Seguidamente aparecerá o seguinte menu (Fig. 1.3) que mostra parcialmente (as primeiras 30 linhas) o conteúdo do ficheiro de dados:

Fig. 1.3 - Menu Estrutura do ficheiro de dados.

Se pretender editar o ficheiro de entrada click no botão , que utiliza o editor de texto WORDPAD. Para associar o nome e o tipo das variáveis às diversas colunas do ficheiro, click na respectiva coluna da grelha Var. name, Type , Phases:

• nome da variável (até ao máximo de 15 caracteres); • tipo de variável: contínua ou multifásica (categórica); • se fôr de tipo categórico indicar, o número de fases. Utilizando este tipo de

dados, a numeração das fases terá de ser sequêncial e iniciando-se em um, isto é (1ªfase = 1, 2ªfase = 2, …)

• O valor da "não amostra" no campo No data Para continuar click no botão .

Page 15: GeoMS Manual

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1.4 Verificação da existência de amostras repetidas Para verificar se existem amostras com coordenadas repetidas (x,y) ou (x,y,z) (caso 2D/ 3D) click no botão no menu principal do geoDATA (Fig. 1.1). Aparecerá no ecrã o seguinte menu (Fig 1.3.1).

Fig. 1.3.1 - Verificação da exitência de amostras com as mesmas coordenadas.

No campo Test File aparecerá o nome do ficheiro de input e no campo New File aparecerá o nome do ficheiro de output (por defeito o nome é igual ao nome do ficheiro de input adicionando o numero "2").Para alterar o nome do ficheiro de output, click no botão . O ficheiro de output resulta do ficheiro de input corrigido. Click no botão para inicializar o teste às coordenadas das amostras. No caso de existirem amostras com as mesmas coordenadas, aparecerá a seguinte mensagem de aviso (Fig. 1.3.2) :

Fig. 1.3.2 - Aviso da existência de amostras com as mesmas coordenadas.

Serão indicadas as posições das amostras no ficheiro de input (ex: 560ª e 561ª), e as respectivas coordenadas x,y e z no caso 3D. Para saber o valor das diversas variáveis (ex:Var1,Var2,…), click sobre o respectivo índice (neste caso 560 ou 561) e de seguida seleccione a variável. Para remover uma das amostras (ou ambas) click sobre o respectivo indice. A palavra remove aparecerá entre parentesis como se ilustra na Fig 1.3.3. Para cancelar a opção de remoção click novamente sobre o respectivo indice.

Page 16: GeoMS Manual

III - 5

Fig. 1.3.3 - Remoção de uma amostra repetida. Para proceder à remoção (ou não), e continuar com o teste click no botão Quando o teste terminar aparecerá no ecrã a seguinte mensagem: (Fig. 1.3.4)

Fig. 1.3.4 - Mensagem: fim do teste

No caso do ficheiro de entrada não possuir amostras com coordenadas repetidas aparecerá a seguinte mensagem após se fazer um click no botão check (Fig. 1.3.5)

Fig 1.3.5 - Mensagem no caso do ficheiro de input não possuir amostras com

coordenadas repetidas.

NOTA IMPORTANTE: No caso do ficheiro de input possuir amostras com coordenadas repetidas, deve inicializar o programa geoDATA com o ficheiro de output deste teste (sem amostras com coordenadas repetidas), pois assim terá uma estatística mais realista tal como uma representação espacial das amostras sem sobreposições.

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1.5 Análise estatística univariada Para se realizar uma análise estatística univariada do ficheiro de dados click no botão no menu principal do geoDATA (Fig. 1.1). Aparecerá no ecrã o menu da estatistica univariada (Fig 1.4).

Fig. 1.4 - Menu da análise estatística univariada. Se fôr a primeira vez que estiver a correr o geoDATA, ou a abrir um novo ficheiro, o programa perguntará qual a variável que pretende seleccionar. Para seleccionar uma variável click no botão . No menu Select The Variable (Fig. 1.5) seleccione a variável no botão assinalado. Para aplicar filtros aos valores dessa variável defina um novo máximo e/ou mínimo (do lado direito encontram-se os máximos e mínimos detectados no ficheiro). O botão permite repor os valores por defeito dos diversos limites. A opção "Remove samples in all variables" permite quando activada aplicar o filtro de uma variável a todas as outras, por exemplo a um conjunto de 3 variáveis, aplicando um filtro à variável 3, este afectará o biplot das variáveis 1 e 2.

Fig. 1.5 - Menu para seleccionar a variável. Para visualizar os resultados da análise estatística univariada click no botão .

Page 18: GeoMS Manual

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A Fig. 1.6 ilustra o resultado de uma análise estatística univariada.

Fig. 1.6 - Resultado de uma análise estatística univariada.

Os parâmetros que o utilizador pode mudar na análise da estatística univariada são: (ver Fig. 1.4) • Número de classes do histograma (máximo 50); • Visualização ou não da frequência absoluta/relativa em cada classe do histograma; • Visualização ou não da Box-Plot. Neste menu, poderá ainda consultar o valor de um percentil à escolha (1-100). No lado direito da Fig. 1.6 é apresentada um Box-Plot a que corresponde a seguinte legenda:

Grandes Anómalos: Q50 ± 3 x (Q75-Q25) (Large Maximum and Minimum) Pequenos anómalos: Q50 ± 1.5 x (Q75-Q25) (Small Maximum and Minimum) Mediana: Q50 Média

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Os resultados da estatística univariada são gravados automaticamente num ficheiro com o nome da variável e a extensão UNI no directório do ficheiro de entrada (*.DAT/*.PRN). Para definir outro ficheiro de relatório click no botão e de seguida click no botão para efectuar a estatística univariada. Para copiar o resultado gráfico directamente para outro utilitário Windows click no botão do menu principal do geoDATA e de seguida faça Paste no utilitário (por exemplo, Word, Photo Editor, etc.).

1.6 Análise estatística bivariada Para se realizar uma análise estatística bivariada do ficheiro de dados, click no botão

no menu principal do geoDATA (ver Fig. 1.1).

Aparecerá no ecrã o menu da estatistica bivariada (Fig. 1.8).

Fig. 1.8 - Menu da Análise estatística bivariada.

A selecção das variáveis para a estatística bivariada é feita do mesmo modo que no caso da estatística univariada, tal como se ilustra na Fig. 1.5 (apenas agora terá de seleccionar simultaneamente duas variáveis). Click no botão para seleccionar o simbolo a utilizar no biplot e seleccione o tamanho. Se for a primeira vez que estiver a utilizar o geoDATA ou a abrir um novo ficheiro, o programa perguntará qual as variáveis que pretende seleccionar. Para seleccionar as variáveis click no botão .

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A Fig. 1.9 ilustra o resultado de uma análise estatística bivariada.

Fig. 1.9 - Resultado de uma análise estatística bivariada.

Os parâmetros que o utilizador pode mudar na análise da estatística bivariada são (ver Fig. 1.8):

- Número de classes do bi-histograma (máximo 50); - Visualização das frequências em valores absolutos ou relativos; - Visualização ou não da recta de regressão linear entre as duas variáveis.

Se fizer um click sobre uma das células do bi-histograma, podera visualizar sobre o Biplot, os limites das classes das variáveis que compoêm essa célula do bi-histograma tal com se ilustra na Fig. 1.10. Para a desactivar esta opção, click novamente sobre o rectângulo bi-histograma no gráfico.

Page 21: GeoMS Manual

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Fig. 1.10 - Célula (2,4) activa no bi-histograma com o quadro dos limites das classes

apresentados sobre o biplot. Os resultados da estatística bivariada são gravados automaticamente num ficheiro com o nome que resulta da combinação dos nomes das variáveis (variável1variável2) e a extensão BIV no directório do ficheiro de entrada (*.DAT/*.PRN/*.OUT). Para definir outro ficheiro de relatório BIV click no botão e de seguida no botão para efectuar a nova estatística bivariada. Para definir outras cores para a janela gráfica da estatística bivariada ou para copiar o gráfico para outro utilitário, proceda de igual modo como no caso da estatística univariada.

1.7 Visualização da distribuição espacial das amostras. Representação das amostras em mapas binários

Para poder visualizar-se a distribuição espacial das amostras é necessário que o seu ficheiro de entrada seja do tipo 2D ou 3D, ou seja inclua coordenadas nas primeiras colunas de dados. Tal como descrito para as representações anteriores, click no botão

no menu principal do geoDATA. Aparecerá então o menu de configuração do modo de visualização ilustrado na Fig. 1.11.

Page 22: GeoMS Manual

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Fig. 1.11 - Menu para a visualização da distribuição espacial das amostras. Se for a primeira vez que estiver a correr o geoDATA ou a abrir um novo ficheiro, o programa perguntará qual a variável que pretende seleccionar. Para seleccionar uma variável click no botão . A Fig. 1.12 ilustra o resultado de um plot da representação espacial das amostras.

Fig. 1.12 - Distribuição espacial das amostras para a variável Var2.

Page 23: GeoMS Manual

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Conforme ilustra a Fig. 1.11, as opções de visualização são: Rotação do gráfico segundo os eixos X,Y ou Z; Alteração do simbolo e das dimensões dos pontos que representam as amostras. Ampliação ( max. × 100 ) ou redução (max. × 0.01) da escala do eixo Z. Visualização das direccções de maior continuedade evidenciadas pelo variograma para essa variável. Visualização ampliada de uma determinada área. Visualização das dimenões de cada um dos eixos. Representação dos valores da variável num mapa binário; Para visualizar um mapa binário, basta seleccionar na secção "Binary Map" a opção YES e definir o valor de corte (Threshold). O resultado é o ilustrado na Fig. 1.13.

Fig. 1.13 - Distribuição espacial das amostras para a variável Var2 num Mapa Binário (threshold = 57.472).

Page 24: GeoMS Manual

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Poderá aumentar a imagem, redimensionando a janela Data View com o rato e fazendo click sobre a mesma. Click no botão para definir o nome do ficheiro que guardará os valores do mapa binário. Poderá igualmente definir quais os valores do mapa binário, directamente nas caixas aonde se encontram por defeito os valores 1 e 0. Poderá definir outras cores para a janela gráfica Data View ou então copiar o gráfico para outro utilitário, procedendo de igual modo ao descrito nos casos anteriores.

1.8 Visualização de áreas ampliadas e direcções do variograma

Para se proceder à visualização de uma determinada área ampliada, active a opção no menu da Fig. 1.11 e de seguida o nível de zoom (4-100). Click sobre a imagem que pretende visualizar e percorra-a com o quadrado que aparece desenhado sobre a mesma.O resultado da ampliação aparece numa janela com o título "Zoom View: Varname, conforme se ilustra na imagem Fig 1.13a

Fig. 1.13a - Visualização de uma área ampliada

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Para visualizar as direcções do variograma sobre a disposição espacial das amostras, active a opção "Plot - variogram directions" e click no botão do menu principal do programa geoDATA ou no menu da Fig. 1.11. Aparecerá no ecran o menu (Fig.1.14)

Fig. 1.14 - Definição das direcções do variograma.

Para seleccionar outras cores para as diversas direcções click no respectivo quadrado colorido, para repor os valores de origem click no botão . A direcção principal "main direction" é representada por "M". A primeira direcção secundária "minor 1 direction" é representada por "m1". A segunda direcção secundária "minor 2 direction" é representada por "m2". Para cada uma das direcções defina o repectivo azimute θ (ângulo medido em relação ao eixo dos yy's) e inclinação φ (ângulo medido em relacão ao plano XoY) dentro do seguinte intervalo de valores [-90° ,90° ]. No caso 3D: Defina as três direcções de modo a serem perpendiculares entre si. No caso 2D: Defina a main direction de modo a ser perpendicular à minor1 directon e esta última deverá ser igual à minor2 direction. Caso isótropo: A main direction deverá ser igual à minor1 direction e à minor2 direction. Click no botão para visualizar as direcções (Fig.1.15).

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No caso das três direcções não serem perpendiculares, aparecerá a seguinte mensagem de erro: Caso 3D: "Main / Minor1 / Minor2 directions are not orthogonals." Caso 2D: "Main / Minor1 directions are not orthogonals."

Fig. 1.15 - Visualização das direcções do variograma.

NOTA : No caso isótropo não se visualizarão as direcções.

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III - 16

1.9 Rotação das amostras Para efectuar uma rotação das amostras segundo um dos eixos coordenados click no botão do menu da Fig. 1.11. Aparecerá no ecran os seguinte menu (Fig. 1.16);

Fig. 1.16 - Rotação das amostras.

Existem 4 rotações pré-definidas, porem pode definir uma rotação qualquer, visualizando no canto inferior direito a perspectiva final, bem como os ângulos de rotação em relação a cada um dos eixos. Para gravar uma dada rotação, arraste com o rato, a imagem do canto inferior direito para uma das 8 posições de memória.

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1.10 Formato dos ficheiros de resultados (*.UNI/*.BIV/*.ANO/*.DAT).

O ficheiro (*.ANO) (Anómalos) é criado automaticamente na directoria do ficheiro de dados quando são aplicados filtros aos valores das variáveis, e tem o mesmo nome que o ficheiro de entrada e extensão ANO. Neste ficheiro aparece uma lista das amostras excluídas com o seguinte formato:

(índice da amostra , nome da variável , valor da variável)

O ficheiro (BIN*.DAT) (mapa binário) é criado automaticamente na directoria do ficheiro de dados, quando o utilizador pretende visualizar mapas binários. O formato deste ficheiro é o seguinte: Caso 2D: (x , y , valor binário) Caso 3D: (x , y ,z, valor binário) O valor binário corresponde ao valor do mapa binário (1 ou 0) ou (2 ou 1) , definido para uma dada variável e para um dado valor de corte. Tal como foi referido anteriormente para os ficheiros de relatório da análise estatística univariada (*.UNI), bivariada (*.BIV) o ficheiro de anómalos (*.ANO) , pode ser editado a partir do menu principal do geoDATA ( Fig. 1.1) no botão . Por defeito, o nome deste ficheiros são: Estatística Univariada: Nome_da_varável1.UNI ex: Chumbo.UNI Estatística Bivariada : Nome_da_varável1_varável2.BIV ex: FerroChumbo.BIV Anómalos : Nome_do_ficheiro_de_entrada.ANO ex: File1.ANO Binário : BIN_Nome_da_variável.DAT ex: BINChumbo.D

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1.11 Opções de visualização dos gráficos Para aceder às opções de visualização dos gráficos click no botão do menu principal do geoDATA. - Estatística univariada No caso da estatística univariada aparecerá no ecran o seguinte menu (Fig.1.17):

Fig.1.17- Menu opções de visualização: estatística univariada

As opções de visualização disponiveis são: Formatação do texto (Tamanho e tipo de letra) correpondente ao titulo e legendas. Formatação dos números das diversas legendas.

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III - 19

- Estatística bivariada No caso da estatística bivariada aparecerá no ecran o seguinte menu (Fig.1.18):

Fig.1.18- Menu opções de visualização: estatística bivariada

As opções de visualização disponiveis são: Formatação do texto (Tamanho e tipo de letra) correpondente ao titulo e legendas. Formatação dos números das diversas legendas.

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III - 20

- Visualização da distribuição espacial das amostras No caso da visualização da distribuição espacial das amostras, aparecerá no ecran, o seguinte menu (Fig.1.19):

Fig.1.19- Menu opções de visualização

As opções de visualização disponiveis são: Formatação do texto (Tamanho e tipo de letra) correpondente à legenda. Formatação dos números da legenda. Na opção da rampa de cores click sobre o respectivo rectângulo branco para seleccionar a cor. Guardar a escala de cores criada no ficheiro do tipo (*.LUT ) para importar no programa geoVIEW ou novamente no geoDATA. Importar uma escala de cores a partir de um ficheiro (*:LUT), se este ficheiro tiver sido construído no geoDATA, ficarão automaticamente activadas as cores que lhe deram origem à respectiva escala de cores.

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Estatística Univariada, Bivariada, Distribuição espacial das amostras Depois de definir as opções, click sobre a imagem para visualizar o resultado proviório "Preview". As opções comuns a todos estes menus são ainda: Restaura os valores o tipo e tamanho de letra, e o formato dos números por defeito. Permite o acesso à palete de cores. Restaura por as cores por defeito Cancela as opções actuais. Guardar as opções actuais. Estatística Bivariada, Distribuição espacial das amostras Para escolher qual o simbolo a utilizar para simbolizar uma amostra ou um ponto no biplot click no respectico botão , aparecerá o seguinte menu (Fig 1.20)

Fig.1.20- Menu simbolos de visualização

Click sobre o simbolo que pretendido e de seguida click no botão para visualizar o resultado no gráfico.

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2. Módulo: geoVAG 2.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoVAG geoVAG é o módulo para o cálculo de variogramas em malhas regulares de grande densidade de valores. As direcções de cálculo do variograma são definidas pelas direcções principais da malha de pontos. Ficheiros de Input Ficheiros de Output (*.OUT/*.DAT/*.PRN) (*.MOD/*.REP) geoVAG 2.2 Formato do ficheiro de entrada (*.OUT/*.DAT/*.PRN) - O ficheiro de entrada não pode ter linhas em branco, comentários, variáveis não

numéricas e falta de dados a meio do ficheiro. - Os valores devem estar separados por espaços em branco (não necessitam de estar alinhados) e a parte decimal deve estar separada da parte inteira por um ponto. - Este ficheiro deverá ter apenas uma única coluna. Os valores podem ser por

exemplo o resultado da simulação de uma variável. 2.3 Ajuste dos parâmetros para o cálculo dos variogramas experimentais. Para ajustar os parâmetros para o cálculo dos variogramas experimentais seleccione Begin no menu principal do geoVAG (Fig. 2.1).

Fig. 2.1 – Menu principal do geoVAG. De seguida seleccione a opção Input Data. Aparece então o menu para a escolha do ficheiro de input para o cálculo dos variogramas, tal como se ilustra na Fig. 2.2.

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Fig. 2.2 - Menu de entrada do geoVAG. Para seleccionar o ficheiro de entrada click no botão , seleccione o ficheiro e click no botão Open para continuar. Se pretender editar ou visualizar o ficheiro click no botão . No caso do ficheiro (*.OUT) ter um cabeçalho no início, defina o nº de linhas que pretende saltar com "Skip Lines". Se o ficheiro tiver valores que se pretende ignorar no cálculo do variograma (por exemplo -1, -9.99 etc.) definir este valor no campo "No Data". Para definir o nome, tipo e se pretende calcular os variogramas experimentais das varáveis proceda de igual modo como no programa geoVAR. Click no botão para continuar. Aparecerá então o menu da Fig. 2.3

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Fig. 2.3 Menu dos parâmetros do calculo do variograma experimental.

Por defeito, quando é seleccionado um ficheiro de entrada (*.OUT/*.DAT/*.PRN), os ficheiros de saída (*.MOD/*.REP) ficam com o mesmo nome que o de entrada, por exemplo: C:\geoms\Dados1.REP ,ficheiro relatório resultante do cálculo do variograma. C:\geoms\Dados1.OUT C:\geoms\Dados1.MOD ,ficheiro resumo para input da modelação do variograma (geoMOD). Para definir outro nome para os ficheiros de saída, seleccione primeiro o tipo de ficheiro (*.MOD ou *.REP), click no botão e de seguida click em "Save". Os parâmetros que têm de definir-se para o cálculo do variograma são:

• As direcções definidas pelos dois ângulos (azimute, inclinação) e condicionadas pela malha regular de pontos

(0°;0°) (45°;0°) (90°;0°) (-45°;0°) (0°;90°) No caso de malhas em que o espaçamento em X é diferente do em Y as

direcções diagonais serão definidas por um azimute dado por:

θ = arctg (dx /dy).

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• Número de pontos que definem a malha regular segundo os três eixos

coordenados. Para o número de pontos, os valores limites são:

Eixo X : 1 ≤ número de pontos ≤ 1000 Eixo Y : 1 ≤ número de pontos ≤ 1000 Eixo Z : 1 ≤ número de pontos ≤ 1000

• O espaçamento entre pontos da malha segundo as diferentes direcções

principais (não podem ser nulas). Depois de definidos todos estes parâmetros click no botão .Quando o cálculo dos variogramas experimentais terminarem, surgirá uma mensagem de aviso. Para editar os ficheiros de resultados click no botão que se encontra ao lado do nome dos mesmos.

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3 Módulo: geoVAR 3.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoVAR geoVAR é o módulo de cálculo de variogramas em malhas irregulares de amostras. Ficheiros de Input Ficheiros de Output (*.DAT/*.PRN/*.PAR) (*.MOD/*.REP/*.PAR) geoVAR 3.2 Formato do ficheiro de entrada (*.DAT/*.PRN) O formato do ficheiro de dados (*.DAT/*.PRN) utilizado por este módulo é igual ao do geoDATA, já explicado em 1.2 com a excepção de que o ficheiro tem que possuir obrigatoriamente as coordenadas x,y ou x,y,z (respectivamente para os tipos 2D ou 3D) das variáveis. 3.3 Análise do ficheiro de entrada O utilizador poderá inicializar uma sessão no geoVAR através do ficheiro de parâmetros (*.PAR). Este ficheiro tem arquivada toda a informação respeitante a uma dada sessão. Por defeito, o nome deste ficheiro de parâmetros é igual ao nome do ficheiro de dados (*.DAT/*.PRN) que lhe deu origem. Para começar uma nova sessão no geoVAR, seleccione a opção "Input Data" no menu principal, (Fig. 3.1) e seguidamente a opção "Input Data File (*.DAT/*.PRN)".

Fig. 3.1 - Menu Principal do geoVAR.

Depois de escolher o seu ficheiro de input, click no botão Open e defina o tipo (2D/3D) no menu da Fig. 3.2 de seguida click no botão .

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Fig. 3.2 - Menu tipo de ficheiro de dados. Se o ficheiro de dados respeitar o formato especificado, o programa perguntará se pretende associar às suas variáveis os nomes guardados da última sessão. Se o ficheiro de entrada for o mesmo da última sessão responda YES caso contrário responda NO. De seguida aparecerá no ecrã o seguinte menu (Fig. 3.3) que mostra o conteúdo do ficheiro de dados:

Fig. 3.3 - Menu da estrutura do ficheiro de dados. Para editar o ficheiro de entrada click no botão .

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Para associar, o nome, e o tipo das variáveis às diversas colunas do ficheiro, click na coluna respectiva, na grelha referente ao nome da variável (máximo de 15 caracteres) e ao tipo contínua, ou multifásica e neste último caso quantas fases (1ªfase=1, 2ªfase=2 etc.) Se pretende calcular ou não o variograma experimental, click na coluna "Variogram". Defina o valor correpondente a amostras sem valor numa dada variável, no campo designado por "No data". Defina se pretende calular os variogramas experimentais normalizando primeiro as varáveis (média=0 e varância=1) na opção "Standardized Variables" Defina se pretende calcular os co-variogramas (variogramas cruzados), na opção "Cross Semivariogram". Em caso afirmativo o programa calculará os variogramas simples das variáveis que estiverem sido seleccionadas mais as respectivas "variáveis cruzadas". Por exemplo, Var1,Var2,Var4 e os cruzados Var1-Var2, Var2-Var4 e Var1-Var4. Para continuar click no botão . 3.4 Definição dos parâmetros para o cálculo dos variogramas experimentais Depois de ter definido o nome, tipo e se pretendia calcular o variograma para cada uma das variáveis, aparecerá no ecrã o menu da Fig. 3.4.

Fig. 3.4 - Menu parâmetros das variáveis. Para cada uma das variáveis deverá definir: • A gama de valores definida pelo valor mínimo e máximo, que entram para o

cálculo dos variogramas; • O número de direcções segundo as quais irão ser calculados os variogramas

(máximo de 20);

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• número de classes de distância para as direcções (máximo de 100). Click no botão para continuar. Aparece então um menu que permite caracterizar a orientação e as classes de distância para cada uma das direcções escolhidas.

Fig. 3.5 - Parâmetros das direcções. Para visualizar a distribuição espacial das amostras, defina o tipo de gráfico no menu "Select the Output Graphic". No caso do ficheiro de entrada ser do tipo 3D ficam activas as seguintes opções:

- Plane XOY : (visualização da projecção das amostras no plano XOY) - Plane XOZ : (visualização da projecção das amostras no plano XOZ) - Plane YOZ : (visualização da projecção das amostras no plano YOZ) - All Planes : (visualização do conjunto de todas as projecções) - Solid : (visualização segundo uma projecção 3D) - All : (visualização em simultâneo de "All Planes" e "Solid")

No caso do ficheiro de dados ser do tipo 2D apenas a opção Plane XOY ficará activa. Depois de seleccionado o tipo de gráfico, seleccione a 1ª direcção em "Choose Direction" e defina os seguintes parâmetros:

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Azimuth (Azimute) : ângulo da direcção do variograma definido no plano XOY. A direcção N/S tem o azimute 0° que cresce na direcção dos ponteiros do relógio. Valores compreendidos entre -90° e +90° . Dip (Inclinação) : valores compreendidos entre -90° e +90° . Tolerance (Regularização) : regularização angular que equivale a classes de ângulos das direcções.Valores compreendidos entre 0° e +180° . Lag distance (Classes de distância): valores ≥ 0. Cut distance (Distância máxima ou de corte) : valores ≥ 0. Horizontal Variogram: Yes ou No.

O parâmetro "Lag distance" define qual a amplitude de cada classe de distância onde irão ser calculados os variogramas experimentais. O parâmetro "Cut distance" define a distância a partir da qual não são considerados pares de pontos para o cálculo do variograma, relativamente a uma dada direcção. O último parâmetro "Horizontal Variogram" define se se pretende calcular variogramas com tolerância angular vertical definida por dz. Em caso afirmativo, só são consideradas para cada classe de direcção, as amostras cuja distância vertical seja inferior ou igual a dz. Depois de se ter definido todos estes parâmetros, click no botão . O nome da direcção passa a ser identificado com o valor do azimute e da inclinação. Por exemplo se o azimute e inclinação escolhidos forem: azimuth=90° ; Dip=45° a direcção terá o nome:

Direction 1: 90 ; 45 Depois de seleccionados os parâmetros de todas as direcções click no botão

para continuar .

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3.5 Cálculo dos variogramas experimentais Na Fig. 3.6 está ilustrado o menu final do geoVAR, a que corresponde definir os ficheiros de saída e iniciar o cálculo do variograma experimental segundo as direcções escolhidas.

Fig. 3.6 - Menu do cálculo do variograma experimental.

Neste menu, aparecem resumidos num quadro não editável todos os parâmetros seleccionados nos menus anteriores. É possível voltar aos menus anteriores e alterar estes parâmetros antes de prosseguir com o cálculo de variogramas experimentais. Por defeito, os nomes dos ficheiros de output são iguais ao do ficheiro de entrada, com alterando-se as respectivas extensões (*.MOD/*.PAR/*.REP). Poderá alterar o nome destes ficheiros, seleccionando primeiro o tipo de ficheiro (*.MOD/*.PAR/*.REP) e depois click no botão onde poderá escolher o novo nome, e seguidamente click no botão "Open". Para iniciar o cálculo dos variogramas, click no botão ; quando o cálculo terminar aparecerá a mensagem "Done!".

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3.6 Visualização dos ficheiros de resultados (*.MOD/*.REP/*.PAR) São 3 os ficheiros de saída do geoVAR, com as extensões MOD, REP e PAR: • (*.MOD) : Este ficheiro contém informação sobre os variogramas experimentais,

calculados por variável e por direcção. Este ficheiro serve de input ao módulo geoMOD.

• (*.REP) : É um ficheiro de relatório para o utilizador poder imprimir e guardar

todos os resultados do cálculo do variograma experimental. • (*.PAR) : Este ficheiro contém todos os parâmetros definidos nos diversos menus

e serve de inicialização dos menus do geoVAR caso o utilizador pretenda aproveitar mais tarde uma sessão de trabalho e alterar apenas alguns parâmetros.

Para editar quaisquer um destes ficheiros, seleccione o tipo de ficheiro no menu da Fig. 3.6 e click no botão .

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4. Módulo: geoMOD 4.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoMOD geoMOD é o módulo de escolha e ajustamento de um modelo teórico do variograma. Ficheiro de Input Ficheiro de Output (*.MOD) (*.MKG) geoMOD

4.2 Importação do ficheiro de entrada (*.MOD) Para importar o ficheiro (*.MOD), criado no geoVAR, click no botão do menu principal do geoMOD conforme se ilustra na Fig. 4.1.

Fig. 4.1 - Menu príncipal do geoMOD.

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Seleccione o ficheiro de entrada e click em "Open" ; aparecerá no ecrã o menu da Fig. 4.2 que ilustra o conteúdo do ficheiro *.MOD.

Fig. 4.2 - Estrutura do ficheiro *.MOD. Neste menu poderá analisar o conteúdo do ficheiro (*.MOD), concretamente o número de variáveis, as respectivas variâncias, o número e a orientação das direcções, as classes de distância utilizadas no cálculo de variogramas experimentais, o valor do variograma experimental e o número de pares de pontos encontrados em cada classe de distância. 4.3 Adicionar variáveis de tipo multifásico No caso do ficheiro (*.MOD) incluír dados de mais do que uma variável, pode criar-se uma nova variável soma seleccionando no menu "Create Variable" as variáveis que a compoêm. Depois de ter dado um nome a essa variável "Variable Name" click no botão para calcular o variograma experimental desta nova variável segundo todas as direcções, que será igual ao somatório dos variogramas das variáveis que a compoêm. Se quiser futuramente eliminar alguma destas novas variáveis, basta seleccionar essa variável no menu "Select Variable/Direction" e seguidamente no menu "Remove Variable" click no botão . Depois de ter verificado o ficheiro de entrada e ter optado ou não pela construção de variáveis multifásicas, click no botão para continuar.

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4.4 Ajuste de um modelo teórico aos variogramas experimentais Surge então no ecrã o gráfico do variograma experimental da 1ª variável segundo a 1ª direcção definida no ficheiro de entrada, tal como se ilustra na Fig. 4.3

Fig. 4.3 - Gráfico de um variograma experimental variável:Var 1 direcção: 0;0

Click sobre um dos pontos do variograma experimental, para visualizar o número de pares de pontos, que contribuiram para esse a construção desse ponto do variograma. Para desactivar essa informação, click outra vez sobre o mesmo.

Fig. 4.3.a -Informção sobre o número de pares de pontos de um dado ponto do variograma experimental.

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Poderá ajustar um modelo teórico do tipo:

))/(31( aheC −−Exponencial (E): γ(h) =

ahucomuuC =− )3

21

23(Esférico (S): γ(h) =

)

2)/(31( aheC −−Gaussiano (G): γ(h) = Potência (P): γ(h) = , 0 < < 2. Nestas expressões, C representa o patamar e a a amplitude h a distância e γ(h) o variograma. Seleccione no menu principal do geoMOD (Fig. 4.1) qual é a estrutura que pretende definir ("Select Structure") e de seguida escolha o tipo de modelo teórico ("Select Model"); defina então o patamar de cada uma das estruturas (até um máximo de 3) (C1,C2 ou C3) e a amplitude respectiva (a1,a2 ou a3) conforme tenha seleccionado a estrutura (1,2 ou 3). Pode ainda adicionar um efeito de pepita C0 que representa a incerteza à pequena escala. Método 1 – Introdução directa dos valores dos parâmetros a e C. Pode ajustar directamente um modelo teórico, digitando o respectivo valor da amplitude a e do patamar C, para cada uma das estruturas e premir o botão (ou primir a tecla ENTER).

Fig. 4.4- (Ajuste directo do modelo teórico:

1- Estrutura modelo Exponencial, a = 19 m, C = 0.25) Método 2 – Varrimento dos valores dos parâmetros a e C utilizando as respectivas scroll bars. Pode ajustar directamente um modelo teórico, varrendo sucessivamente os possíveis valores, da amplitude a e do patamar C, para cada uma das estruturas, visualizando no gráfico o sucessivo ajuste do modelo teórico

ah a

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Fig. 4.5- (Ajuste sucessivo do modelo teórico: 1- Estrutura modelo Exponencial, a = 19 m, C = 0.25)

Método 3 – Varrimento dos valores dos parâmetros a e C directamente no gráfico (On Screen) Para ajustar um modelo teórico, directamente no gráfico, defina primeiro qual a estrutura e o tipo (no caso do efeito de pepita C0, seleccione PLOT). Faça um “double click” com o rato sobre o variograma experimental, visualizará uma indicação da estrutura seleccionada (S1,S2,S2 para 1,2ou 3 estrutura e Co para o efeito de pepita)

De seguida click sobre no simbolo com a tecla direita do rato, e sem largar a tecla , arraste a curva definindo o valor de C1:

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Para ajustar a amplitude click na tecla direita do rato

Fig. 4.6- (Ajuste sucessivo do modelo teórico sobre o gráfico: 1- Estrutura modelo Exponencial, a = 19 m, C = 0.25)

Para finalizar o ajuste faça novamente um “double click” no gráfico. Para seleccionar variogramas segundo outras direcções ou variáveis, seleccione a variável ou a direcção nos menus "Direction" e "Variable" respectivamente e de seguida click no botão . . O botão permite redimensionar o sistema de eixos, podendo ser escolhidos novos valores máximos para o eixo dos valores do variograma e para o eixo das distâncias. O botão permite sobrepor ou não uma grelha definida pelo sistema de eixos. O botão permite inserir uma legenda no máximo com 6 caracteres para o eixo das distâncias (por exemplo as unidades de comprimento).

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A opção permite visualizar ou não o traço variância à priori.

Permite copiar directamente o gráfico do variograma experimental para outro utilitário Windows .

4.5 Teste ao ajuste dos variogramas cruzados (covariogramas). A modelização de um variograma cruzado está sujeita às seguintes restrições; • Igual número de estruturas por direcção em relação às variáveis primária e

secundária. • Cada estrutura deverá possuir igual amplitude para cada uma das variáveis. • Para cada uma das estruturas do variograma cruzado a seguinte inequação dos

patamares deverá ser respeitada: CiXY ≤ CiX * CiY , i =1 até número de estruturas

XY- Variável cruzada X- Variável Primária Y- Variável Secundária

Para efectuar a verificação destas três condições click no botão do menu principal do geoMOD. Aparecerá então o menu da Fig. 4.7:

Fig. 4.7- Teste ao ajuste do variograma cruzado.

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Antes de inicializar o teste, deverá definir qual a variável a que correspode o variograma cruzado no campo "Cross Semivariogram". O variograma da variável primária "Primary Variable: Semivariogram", o variograma da variável secundária "Secondary Variable: Semivariogram", e as respectivas dirrecções. Para inicializar o teste click no botão . Se o teste for bem sucedido aparecerá a mensagem ilustrada na Fig. 4.7, caso contrário será apresentada a razão do insucesso e uma possível solução. De seguida são ilustradas as diversas mensagens de erro no ajuste de um variograma cruzado. Caso1: Nenhuma estrutura definida para todas as variáveis:

Fig. 4.7a - Estruturas não definidas

Caso2: Diferentes número de estruturas por variável e/ou por direcção.

Fig. 4.7b - Diferente número de estruturas

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Caso3: Diferentes amplitudes entre a mesma estrutura e direcção de diferentes variáveis. (Neste caso a2 refere-se à segunda estrutura)

Fig. 4.7c- Diferentes amplitudes Caso3: Valor inválido para o patamar (neste caso é o patamar da estrutura 2 que foi mal ajustado, é indicado o valor correcto)

Fig. 4.7d- Patamares errados Para sair deste menu click no botão "EXIT". 4.6 Ficheiros de resultados (*.MKG) Depois de ter ajustado todos os variogramas experimentais click no botão "Results" do menu principal (Fig. 4.1). Aparecerá então no ecran o menu da Fig. 4.8 com os resultados do ajustamento dos variogramas por variável.

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Fig. 4.8 - Menu de resultados do ajustamento dos variogramas experimentais.

Para cada variável seleccione qual a direcção principal (a que corresponde uma maior continuidade espacial, e a que foi ajustada com uma maior amplitude). Para tal, click na opção "Main Direction" e seguidamente na 1ª coluna do quadro (ou da linha respectiva a essa direcção) "Results From The Interactive Fit". Por defeito, desde que ainda não tenham sido seleccionadas a direcção "Minor Direction 1" e "Main Direction 2" estas ficam inicializadas com os mesmos parâmetros da direcção principal. Para seleccionar os parâmetros para cada uma destas direcções, proceda de igual modo como no caso da direcção principal. Os valores do azimute, inclinação e amplitudes a1,a2 e a3 podem ser alterados manualmente. Para gravar o ficheiro (*.MKG), para cada variável, click no botão

e de seguida em "Save". Se a gravação ocorrer sem problemas, aparecerá a seguinte mensagem no ecran:

Fig. 4.9 - Mensagem após criação do ficheiro *. MKG. O ficheiro (*.MKG) contém informação sobre o(s) modelo(s) teórico(s) ajustado(s) ao variograma experimental, a direcção principal, o número de estruturas, o nome da

variável e as relações de de anisotropia, definidas pelos quocientes: Relação de anisotropia = aMD / amD , para cada uma das estruturas existentes (C1,C2 e C3)

aMD : amplitude do modelo segundo a direcção principal (Main Direction) amD : amplitude do modelo segundo a direcção secundária (minor Direction).

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4.7 Guardar os modelos ajustados Depois de se ter ajustado os modelos teóricos do variograma experimental, para cada uma das variáveis e para cada uma das direcções, click no botão no menu principal do programa geoMOD. De seguida o programa perguntará ao utilizador se pretende mesmo gravar os modelos juntamente com o ficheiro de entrada (*.MOD), prima o botão "OK" para proceder à gravação.A figura 4.10 mostra a mensagem que o programa exibe, após ter efectuado uma gravação bem sucedida.

Fig. 4.10 - Mensagem após a gravação dos modelos juntamente com o ficheiro de

entrada (*.MOD). 4.8 Opções de visualização dos gráficos Para aceder às opções de visualização dos gráficos click no botão no menu principal do programa geoMOD. Aparecerá então o variograma experimental seleccionado e o modelo teórico então ajustado (ou não) tal qual se ilustra a Fig. 4.11.

Fig. 4.11 - Menu opções de visualização dos gráficos no geoMOD.

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As opções disponiveis são as mesma que as disponiveis e já explicadas no módulo geoDATA. É ainda possível aumentar ou reduzir a respectiva janela correspondente ao gráfico do variograma com os botões no menu princípal do geoMOD. 4.9 Impressão dos gráficos Poderá imprimir (em alta resolução) os variogramas calculados e/ou ajustados para cada uma das direcções e variáveis. Para isso click no botão no menu princípal do geoMOD. Aparecerá então o menu da figura 4.12

Fig. 4.12 – Menu de impressão dos gráficos dos variogramas.

Para seleccionar os variogramas que pretende imprimir, selecione primeiro a janela do respectivo variograma e de seguida neste menu click sobre uma das células para definir a posição do gráfico na folha de impressão. Poderá definir até 6 folhas de impressão, só será impressa a folha de impressão (Report) que estiver seleccionada.

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Para corrigir a localização de um dado gráfico na folha de impressão seleccione a opção delete e de seguida click sobre a respectiva célula. Poderá ainda escolher se pretende imprimir numa página 1, 2 ou 3 variogramas segundo a largura da mesma. NOTA: - Deve-se imprimir para uma folha A4 e no modo Portrait. - A cor de fundo do gráfico tem que ser o branco.

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5. Módulo: geoKRIG 5.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoKRIG geoKRIG é o módulo que implementa o estimador linear de krigagem Ficheiros de Input Ficheiros de Output (*.MKG/*.PRN/*.DAT) (*.OUT/*.DBG) geoKRIG 5.2 Visualização dos ficheiros e entrada (*.DAT/*.PRN/*.MKG) Para importar e visualizar os ficheiros de entrada, seleccione a opção "Input Data" no menu principal do geoKRIG e de seguida "Input Data Files" :

Fig. 5.1 - Menu principal do geoKRIG.

Aparecerá então no ecrân o menu da Fig. 5.2:

Fig. 5.2 - Menu selecção de ficheiros de input.

Para seleccionar ficheiros de tipo MKG (ficheiro de saída do geoMOD com o modelo de variograma) ou PRN/DAT (ficheiro de dados), escolha o tipo de ficheiro, click no botão , seleccione o ficheiro e click no botão "Open" .Poderá ainda não importar o ficheiro MKG, definindo posteriormente os respectivos parâmetros, basta para isso, fazer click sobre a caixa correspondente ao caminho (path) do ficheiro MKG , a mensagem "NO FILE" aparecerá na respectiva caixa.

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Se pretender visualizar um destes ficheiros click no botão . No caso do ficheiro de dados (*.PRN/*.DAT) defina ainda se se trata de um ficheiro do tipo 2D ou 3D, cujo formato segue as regras expostas nos módulos anteriores. Click no botão para continuar. No menu da Fig. 5.3, click sobre a coluna da variável (do ficheiro de dados *.PRN / *.DAT) a que corresponde o ficheiro (*.MKG) e defina o tipo de variável. Para continuar click no botão . .

Fig. 5.3 - Menu para escolher a coluna correspondente à variável e o seu tipo: categórica ou multifásica.

Seguidamente é apresentado o menu que resume as estruturas do modelo de variograma importado do geoMOD no ficheiro *.MKG.

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Page 59: GeoMS Manual

Fig. 5.4 - Menu da estrutura do ficheiro MKG e parâmetros da malha regular de pontos a estimar.

Neste menu são apresentados os parâmetros do modelo teórico do variograma (que poderão ser alterados) e os parâmetros da malha de pontos ou blocos a estimar. As direcções Main direction , Minor 1 direction e Minor 2 direction devem ser preenchidas do seguinte modo: Caso Isótropo: Azimutes e inclinações iguais para as três direcções respectivamente. Caso 2D: A direcção Main direction tem que ser perpendicular à direcção Minor 1 direction e esta igual a direcção Minor 1 direction (iguais azimutes e inclinações). Caso 3D: As três direcções devem ser diferentes e perpendiculares entre si. Por exemplo, para alterar o número de estruturas, seleccione no menu "Define the number of Structures" 1,2,3 ou 4. Seleccione para cada uma das estruturas o tipo de modelo (E-Exponencial, S-Esférico, G-Gaussiano ou P-Potência), carregando com o rato no campo "Model". Defina ainda para cada estrutura o patamar, amplitude e as novas relações de anisotropia.

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Para escolher a malha de pontos ou blocos a estimar que irá definir as dimensões do campo de valores estimados, preencha os campos "Lower left point", "Upper right point" " Number of blocks ", " Spacing" e "Discretization". Por exemplo, a Grid ilustrada na Fig.5.4 é definida no geoKRIG como: Y 30 X 0 8 Fig. 5.5 - Exemplo de uma Grid . Os parâmetros que definem esta grid serão:

Axis Lower left point

Upper right point

Number of Blocks Spacing

X 0 8 4 2.667 Y 0 30 3 15 Z 0 0 1 1

A linha correspondente ao eixo Z, no caso do ficheiro de entrada ser 2D, ficará inactiva com os valores seguintes valores por defeito: 0, 0, 1, 1. Neste módulo não existem limitações quanto ao número de blocos. "Lower left point.": Coordenada real (x,y,z) do centro do 1º bloco do canto inferior esquerdo. O sistema de coordenadas é o mesmo das amostras do ficheiro (*.DAT/*.PRN). "Upper right point.": Coordenada real (x,y,z) do centro do último bloco do canto superior direito. O sistema de coordenadas é o mesmo das amostras do ficheiro (*.DAT/*.PRN). "Number of Blocks": Nº de blocos da malha regular segundo cada uma das direcções. "Spacing": Espaçamento entre pontos ou blocos.No caso de serem blocos o espaçamento é igual à dimensão do bloco numa dada direcção.As unidades de comprimento são as mesmas das coordenadas dos dados do ficheiro de input (*.PRN/*.DAT). "Discretization": No caso de se estimar blocos estes deverão ser aproximados (discretizados) por um conjunto de pontos segundo os 3 principais eixos. No caso de se estimar pontos cada bloco é descritizado num só ponto segundo os 3 eixos.

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Page 61: GeoMS Manual

A coluna que estiver com o fundo amarelo será calculada à custa dos valores definidos nos outros campos o seu valor poderá ser no entanto alterado. O utilizador poderá definir qual a coluna que pretende que seja calculada automáticamente pelo programa, para isso basta fazer um click sobre a mesma. No exemplo da fig. 5.5 vão ser estimados 4×3×1=12 pontos pois a descritização de cada bloco resume-se a um ponto 1×1×1=1. Depois de preenchidos todos os campos, click no botão para que estes valores sejam validados e se tudo estiver correcto poder passar-se para o menu seguinte. 5.3 Parâmetros da Krigagem Na Fig. 5.6 está ilustrado o menu dos parâmetros da krigagem.

Fig. 5.6 - Menu dos parâmetros da krigagem.

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Page 62: GeoMS Manual

Os parâmetros da krigagem que têm que ser definidos são: • Número de amostras utilizadas para estimar um ponto da malha regular: o

número máximo e mínimo de amostras utilizadas na estimação de cada ponto da malha. Os valores permitidos variam entre 1 e 64.

• Exclusão de amostras com um dado valor.O que significa que não entram para o

cálculo da estimação amostras com esse valor (por exemplo, códigos correspondentes a pontos não amostrados).

• Tipo de busca das amostras: simples, quadrantes e octantes (caso 3D). O tipo de

busca corresponde a um critério de selecção das amostras utilizadas para a estimação de um dado ponto. No caso da busca ser simples, são seleccionadas as amostras mais próximas do ponto a estimar (segundo qualquer direcção) seguindo as restrições impostas pelo número máximo e mínimo de amostras a utilizar. No caso da busca por quadrantes, divide-se o plano XoY em quadrantes, assumindo-se como origem dos quadrantes a posição do ponto a estimar, e dentro de cada quadrante aplicam-se novamente as restrições impostas pelo número máximo (máximo / 4) e mínimo de amostras a utilizar. A busca por octantes, corresponde a uma generalização da busca por quadrantes a três dimensões.

• Ângulos do elipsóide de busca das amostras:Estes ângulos que definem as três

direcções dos eixos do elipsóide devem quanto possível, serem os mesmos que os definidos pelos variogramas, de modo a se efectuar uma busca das amostras mais realista com a continuedade espacial do fenómeno em causa. De notar que as três direcções definidas devem ser perpendiculares entre si, (caso 2D,3D e isótropo) como já foi explicado anteriormente.

• Raios máximos do elispsóde de busca das amostras: distância de corte medida a

partir do ponto a estimar. Amostras a distâncias superiores são ignoradas para o cálculo da estimação desse ponto. Estes raios devem cobrir toda área amostrada segundo as três direcções respectivas, os valores por defeito correspodem ao produto do espaçamento pelo número de bloco na direcção X,Y e Z respectivamente.

• Teste do ponto fictício (Cross-Validation): no caso de responder YES ao teste do

ponto fictício, o programa estima o valor nos pontos aonde estão localizadas as amostras, ignorando o valor da mesma. O formato do ficheiro de saída é o seguinte: ( x, y, z, valor real, valor estimado, variância de krigagem).

• Valor dos blocos não krigados: se durante o processo de estimação de um dado

ponto ou bloco não forem encontradas amostras suficientes ou então a matriz do sistema de equações for singular o que acontece, por exemplo, no caso de existirem amostras com a mesma coordenada, então o bloco não é estimado e é escrito no ficheiro de resultados com este valor.

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Page 63: GeoMS Manual

• Tipo de krigagem Ordinária ou Simples com média global. No caso de optar pela krigagem simples deverá definir, no caso de uma variável contínua, qual a média a utiliziar no sistema de krigagem. No caso de uma variável multifásica qual a média de cada uma das fases. 5.4 Visualização dos ficheiros de resultados e debugg (*.OUT/*.DBG) São 2 os ficheiros de saída do geoKRIG, com as extensões OUT e DBG: (*.OUT) : Este ficheiro contem informação sobre o resultado da estimação na grid . (*.DBG) : É um ficheiro de relatório para o utilizador imprimir e guardar todos os resultados do cálculo da estimação. Para editar um destes ficheiro, seleccione o tipo de ficheiro no menu da Fig. 6 e click no botão . Em relação a estes ficheiros de output são definidos: "Debugg level" - nível de detalhe do ficheiro de diagnóstico (*.DBG): do nível mínimo (1) só com os estatísticos finais dos valores estimados ao nível máximo (3) em que para cada ponto estimado é escrito no ficheiro as duas matrizes de entrada do sistema de krigagem e o vector solução do conjunto dos ponderadores. Convém alertar que no caso de malhas de estimação de considerável dimensão, o tamanho do ficheiro de debugg utilizando level 3 poderá atingir valores muito altos, da ordem das dezenas do Megabyte. "Options"- define o modo como são escritos no ficheiro (*.OUT) os valores estimados. Com coordenadas, só o valor estimado (v*), o valor estimado e a variância de estimação (v*.vk). Depois de preenchidos todos os campos da Fig. 6, click no botão ,para inicializar o processo de estimação. Quando o cálculo terminar aparecerá a mensagem "Done!".

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Page 64: GeoMS Manual

6. Módulo: geoKED 6.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoKED geoKED é o módulo que implementa o estimador linear de krigagem com deriva externa e de krigagem simples com média local. Ficheiros de Input Ficheiros de Output (*.MKG/*.PRN/*.DAT/*.OUT) (*.OUT/*.DBG) geoKED 6.2 Visualização dos ficheiros e entrada (*.DAT/*.PRN/*.MKG) Para importar e visualizar os ficheiros de entrada, seleccione a opção "Input Data" no menu principal do geoKED e de seguida "Input Data Files" :

Fig. 6.1 - Menu principal do geoKED.

Aparecerá então no ecrân o menu da Fig. 6.2:

Fig. 6.2 - Menu selecção de ficheiros de input.

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Page 65: GeoMS Manual

Para seleccionar o ficheiro PRN/DAT (ficheiro de dados), click no botão , seleccione o ficheiro e click no botão "Open" Defina ainda se se trata de um ficheiro do tipo 2D ou 3D, cujo formato segue as regras expostas nos módulos anteriores. Escolha se prentede efectuar uma krigagem com deriva externa ou uma krigagem simples com média local. Em cada um dos casos deve ter em atenção o seguinte. Krigagem com deriva externa: Os valores da variável têm que estar no mesmo ficheiro que a variável primária (*.PRN/*.DAT). Nos pontos (x,y) ou (x,y,z) as duas variáveis têm que coexistir. A variável secundária deve além disso ser conhecida em cada ponto da malha a estimar, informação esta contida no ficheiro Secondary Data File. Krigagem simples com média local: Neste caso o ficheiro Secondary Data File, deve conter para cada ponto da malha a estimar, o valor da média a utilizar no sistema de krigagem. Nota: O ficheiro Secondary Data File só pode possuir uma coluna Se pretender visualizar um destes ficheiros click no botão . Click no botão para continuar.

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Page 66: GeoMS Manual

No menu da Fig. 6.3, click sobre o campo "Primary" ou "Secondary" e de seguida na coluna do ficheiro de dados (*.PRN / *.DAT) a que corresponde essa variável.

Fig. 6.3 - Menu para escolher a coluna correspondente à variável primária e secundária.

NOTA: No caso da krigagem simples com média local não existe variável secundária.

NOTA: No caso da krigagem com deriva externa, os limites apresentados para a variável secundária correspondem ao máximo e mínimo encontrados entre o ficheiro de dados (*.DAT/*.PRN) e o ficheiro Secondary Data File, já que a variável secundária está contida nos dois.

Click no botão para continuar.

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Page 67: GeoMS Manual

Seguidamente é apresentado o menu que resume as estruturas do modelo de variograma importado do geoMOD no ficheiro *.MKG. Fig. 6.4 - Menu da estrutura dos ficheiros (*.MKG) e parâmetros da malha regular de

pontos a estimar. No caso da krigagem com deriva externa ou simples com média local só tem que importar um ficheiro (*.MKG) para a variável primária Defina as três direcções e os parâmetros da malha como no programa geoKRIG. As dimenões da malha (nº. pontos X × nº. pontos Y × nº. pontos Z) deve ser igual à malha definida no ficheiro Secondary Data File. Depois de preenchidos todos os campos, click no botão para que estes valores sejam validados e se tudo estiver correcto poder passar-se para o menu seguinte.

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Page 68: GeoMS Manual

6.3 Parâmetros da Krigagem com deriva externa / Krigagem simples com média local Na Fig. 6.6 está ilustrado o menu dos parâmetros da krigagem com deriva externa/ krigagem simples com média local.

Fig. 6.6 - Menu dos parâmetros da krigagem com deriva externa/ krigagem simples com média local.

Os parâmetros da krigagem com deriva externa/ krigagem simples com média local que têm que ser definidos são: • Número de amostras utilizadas para estimar um ponto da malha regular: o

número máximo e mínimo de amostras utilizadas na estimação de cada ponto da malha. Os valores permitidos variam entre 1 e 64.

• Exclusão de amostras com um dado valor.O que significa que não entram para o

cálculo da estimação amostras com esse valor (por exemplo, códigos correspondentes a pontos não amostrados).

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Page 69: GeoMS Manual

• Tipo de busca das amostras: simples, e por octantes (caso 3D). O tipo de busca

corresponde a um critério de selecção das amostras utilizadas para a estimação de um dado ponto. No caso da busca ser simples, são seleccionadas as amostras mais próximas do ponto a estimar (segundo qualquer direcção) seguindo as restrições impostas pelo número máximo e mínimo de amostras a utilizar.No caso da busca por octantes, corresponde a uma generalização da busca por quadrantes a três dimensões.

• Ângulos do elipsóide de busca das amostras:Estes ângulos que definem as três

direcções dos eixos do elipsóide devem quanto possível, serem os mesmos que os definidos pelos variogramas, de modo a se efectuar uma busca das amostras mais realista com a continuedade espacial do fenómeno em causa. De notar que as três direcções definidas devem ser perpendiculares entre si, (caso 2D,3D e isótropo) como já foi explicado anteriormente.

• Raios máximos do elispsóde de busca das amostras : distância de corte medida a

partir do ponto a estimar. Amostras a distâncias superiores são ignoradas para o cálculo da estimação desse ponto. Estes raios devem cobrir toda área amostrada segundo as três direcções respectivas, os valores por defeito correspodem ao produto do espaçamento pelo número de bloco na direcção X,Y e Z respectivamente.

• Teste do ponto fictício (Cross-Validation): no caso de responder YES ao teste do

ponto fictício, o programa estima o valor nos pontos aonde estão localizadas as amostras, ignorando o valor da mesma. O formato do ficheiro de saída é o seguinte: ( x, y, z, valor real, valor estimado, variância de krigagem,valor estimado-valor real).

• Valor dos blocos não krigados: se durante o processo de estimação de um dado

ponto ou bloco não forem encontradas amostras suficientes ou então a matriz do sistema de equações for singular o que acontece, por exemplo, no caso de existirem amostras com a mesma coordenada, então o bloco não é estimado e é escrito no ficheiro de resultados com este valor.

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Page 70: GeoMS Manual

6.4 Visualização dos ficheiros de resultados e debugg (*.OUT/*.DBG) São 2 os ficheiros de saída do geoKED, com as extensões OUT e DBG: (*.OUT) : Este ficheiro contem informação sobre o resultado da estimação na grid . (*.DBG) : É um ficheiro de relatório para o utilizador imprimir e guardar todos os resultados do cálculo da estimação. Para editar um destes ficheiro, seleccione o tipo de ficheiro no menu da Fig. 6.6 e click no botão . Em relação a estes ficheiros de output são definidos: "Debugg level" - nível de detalhe do ficheiro de diagnóstico (*.DBG): do nível mínimo (1) só com os estatísticos finais dos valores estimados ao nível máximo (3) em que para cada ponto estimado é escrito no ficheiro as duas matrizes de entrada do sistema de krigagem e o vector solução do conjunto dos ponderadores. Convém alertar que no caso de malhas de estimação de considerável dimensão, o tamanho do ficheiro de debugg utilizando level 3 poderá atingir valores muito altos, da ordem das dezenas do Megabyte. "Options"- define o modo como são escritos no ficheiro (*.OUT) os valores estimados. Com coordenadas, só o valor estimado (v*), o valor estimado e a variância de estimação (v*.vk). Depois de preenchidos todos os campos da Fig. 6.6, click no botão ,para inicializar o processo de estimação. Quando o cálculo terminar aparecerá a mensagem "Done!".

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Page 71: GeoMS Manual

7. Módulo: geoCoKRIG 7.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoCoKRIG geoCoKRIG é o módulo que implementa o estimador linear de co-krigagem, e co- -krigagem colocalizada. Ficheiros de Input Ficheiros de Output (*.MKG/*.PRN/*.DAT/*.OUT) (*.OUT/*.DBG) geoCoKRIG 7.2 Visualização dos ficheiros e entrada (*.DAT/*.PRN/*.MKG) Para importar e visualizar os ficheiros de entrada, seleccione a opção "Input Data" no menu principal do geoCoKRIG e de seguida "Input Data Files" :

Fig. 7.1 - Menu principal do geoCoKRIG.

Aparecerá então no ecrân o menu da Fig. 7.2:

Fig. 7.2 - Menu selecção de ficheiros de input.

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Page 72: GeoMS Manual

Para seleccionar o ficheiro PRN/DAT (ficheiro de dados), click no botão , seleccione o ficheiro e click no botão "Open" Defina ainda se se trata de um ficheiro do tipo 2D ou 3D, cujo formato segue as regras expostas nos módulos anteriores. Escolha se prentede efectuar uma co-krigagem ou uma co-krigagem localizada. Em cada um dos casos deve ter em atenção o seguinte. Co-krigagem: Os valores da variável têm que estar no mesmo ficheiro que a variável primária (*.PRN/*.DAT). Nos pontos (x,y) ou (x,y,z) onde as duas variáveis não co-existam, deve colocar o valor "NO DATA".A variável secundária deve ser mais abundante que a primária mas não densamente amostrada. Co-krigagem colocalizada: Os valores da variável secundária estão contidos num ficheiro tipo grid (*.OUT). Este ficheiro corresponde ao ficheiro Soft Data File, e deve ter as mesmas dimensões da malha a estimar, ou seja, a variável secundária tem de ser conhecida em cada ponto a da malha a estimar. No caso de se conhecer em cada ponto da malha a estimar, o coefeciente de correlação entre a variável primária e a secundária, pode introduzir essa informação através do ficheiro de input Correlation File. Deixa assim de ser necessário o co- -variograma entre as duas variáveis, mas o variograma da variável príncipal tem que ser normalizado. Se pretender visualizar um destes ficheiros click no botão . Click no botão para continuar.

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Page 73: GeoMS Manual

No menu da Fig. 7.3, click sobre o campo "Primary" ou "Secondary" e de seguida na coluna do ficheiro de dados (*.PRN / *.DAT) a que corresponde essa variável.

Fig. 7.3 - Menu para escolher a coluna correspondente à variável primária e secundária.

NOTA: No caso da co-krigagem localizada não é necessário definir qual é a coluna da variável secundária já que esta se encontra no ficheiro Soft Data.

Defina os limites da variável primária e secundária de modo a eliminar as amostras "No Data".

NOTA: No caso da co-krigagem localizada os limites apresentados para a variável secundária correspondem ao máximo e mínimo encontrados no ficheiro Soft Data.

Click no botão para continuar.

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Page 74: GeoMS Manual

Seguidamente é apresentado o menu que resume as estruturas do modelo de variograma importado do geoMOD no ficheiro *.MKG. Fig. 7.4 - Menu da estrutura dos ficheiros (*.MKG) e parâmetros da malha regular de

pontos a estimar. No caso da co-krigagem deve importar três ficheiros (*.MKG) um para a: 1. Variável primária 2. Variograma cruzado 3. Variável secundária No caso da co-krigagem colocalizada deve importar dois ficheiros (*.MKG) um para a: 1. Variável primária 2. Variograma cruzado No caso da co-krigagem colocalizada + Correlation File deve importar um ficheiro (*.MKG) para a: 1. Variável primária Em cada um dos casos click no botão , altere se necessário algum dos parâmetros e click por fim do botão antes de importar outro ficheiro. Defina as três direcções e os parâmetros da malha como no programa geoKRIG.

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Page 75: GeoMS Manual

No caso da co-krigagem colocalizada as dimenões da malha (nº. pontos X × nº. pontos Y × nº. pontos Z) deve ser igual à malha da variável secundária. Depois de preenchidos todos os campos, click no botão para que estes valores sejam validados e se tudo estiver correcto poder passar-se para o menu seguinte. 7.3 Parâmetros da Co- krigagem /Co-krigagem colocalizada Na Fig. 7.6 está ilustrado o menu dos parâmetros da co-krigagem / co-krigagem colocalizada.

Fig. 7.6 - Menu dos parâmetros da co-krigagem / co-krigagem colocalizada.

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Page 76: GeoMS Manual

Os parâmetros da co-krigagem / co-krigagem colocalizada que têm que ser definidos são: • Número de amostras utilizadas para estimar um ponto da malha regular: o

número máximo e mínimo de amostras utilizadas na estimação de cada ponto da malha. Os valores permitidos variam entre 1 e 64.

• Exclusão de amostras com um dado valor.O que significa que não entram para o

cálculo da estimação amostras com esse valor (por exemplo, códigos correspondentes a pontos não amostrados).

• Tipo de busca das amostras: simples, e por octantes (caso 3D). O tipo de busca

corresponde a um critério de selecção das amostras utilizadas para a estimação de um dado ponto. No caso da busca ser simples, são seleccionadas as amostras mais próximas do ponto a estimar (segundo qualquer direcção) seguindo as restrições impostas pelo número máximo e mínimo de amostras a utilizar.No caso da busca por octantes, corresponde a uma generalização da busca por quadrantes a três dimensões.

• Ângulos do elipsóide de busca das amostras:Estes ângulos que definem as três

direcções dos eixos do elipsóide devem quanto possível, serem os mesmos que os definidos pelos variogramas, de modo a se efectuar uma busca das amostras mais realista com a continuedade espacial do fenómeno em causa. De notar que as três direcções definidas devem ser perpendiculares entre si, (caso 2D,3D e isótropo) como já foi explicado anteriormente.

• Raios máximos do elispsóde de busca das amostras (da variável primária e

secundária): distância de corte medida a partir do ponto a estimar. Amostras a distâncias superiores são ignoradas para o cálculo da estimação desse ponto. Estes raios devem cobrir toda área amostrada segundo as três direcções respectivas, os valores por defeito correspodem ao produto do espaçamento pelo número de bloco na direcção X,Y e Z respectivamente.

• Teste do ponto fictício (Cross-Validation): no caso de responder YES ao teste do

ponto fictício, o programa estima o valor nos pontos aonde estão localizadas as amostras, ignorando o valor da mesma. O formato do ficheiro de saída é o seguinte: ( x, y, z, valor real, valor estimado, variância de krigagem,valor estimado-valor real).

• Valor dos blocos não krigados: se durante o processo de estimação de um dado

ponto ou bloco não forem encontradas amostras suficientes ou então a matriz do sistema de equações for singular o que acontece, por exemplo, no caso de existirem amostras com a mesma coordenada, então o bloco não é estimado e é escrito no ficheiro de resultados com este valor.

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Page 77: GeoMS Manual

7.4 Visualização dos ficheiros de resultados e debugg (*.OUT/*.DBG) São 2 os ficheiros de saída do geoCoKRIG, com as extensões OUT e DBG: (*.OUT) : Este ficheiro contem informação sobre o resultado da estimação na grid . (*.DBG) : É um ficheiro de relatório para o utilizador imprimir e guardar todos os resultados do cálculo da estimação. Para editar um destes ficheiro, seleccione o tipo de ficheiro no menu da Fig. 7.6 e click no botão . Em relação a estes ficheiros de output são definidos: "Debugg level" - nível de detalhe do ficheiro de diagnóstico (*.DBG): do nível mínimo (1) só com os estatísticos finais dos valores estimados ao nível máximo (3) em que para cada ponto estimado é escrito no ficheiro as duas matrizes de entrada do sistema de krigagem e o vector solução do conjunto dos ponderadores. Convém alertar que no caso de malhas de estimação de considerável dimensão, o tamanho do ficheiro de debugg utilizando level 3 poderá atingir valores muito altos, da ordem das dezenas do Megabyte. "Options"- define o modo como são escritos no ficheiro (*.OUT) os valores estimados. Com coordenadas, só o valor estimado (v*), o valor estimado e a variância de estimação (v*.vk). Depois de preenchidos todos os campos da Fig. 6, click no botão ,para inicializar o processo de estimação. Quando o cálculo terminar aparecerá a mensagem "Done!".

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Page 78: GeoMS Manual

8. Módulo: geoSGS

8.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoSGS geoSGS é o módulo que implementa a simulação sequencial Gaussiana. Ficheiros de Input (opcionais) Ficheiros de Output (*.MKG/*.PRN/*.DAT) (*.OUT/*.DBG) geoSGS

8.2 Selecção e Visualização dos ficheiros e entrada (*.DAT/*.PRN/*.MKG). Para importar e visualizar os ficheiros de entrada, seleccione no menu príncipal do geoSGS "Input Data" e de seguida "Input Data Files" :

Fig. 8.1 - Menu principal do geoSGS.

Aparecerá então no ecrã o menu da Fig. 8.2.

Fig. 8.2 - Menu para seleccionar ficheiros de input. Para seleccionar os ficheiros MKG ou PRN/DAT, escolha o tipo de ficheiro , click no botão , seleccione o ficheiro e click em "Open" para o visualizar click

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Page 79: GeoMS Manual

No caso do ficheiro de entrada (*.PRN/*.DAT) defina ainda se se trata de um ficheiro do tipo 2D ou 3D, o formato segue as mesmas regras que nos módulos anteriores. Se pretender não importar algum dos ficheiros (simulação não condicional), click sobre o campo que indica o seu nome, activando assim a opção "NO FILE". Click no botão para continuar. Se não optou por uma simulação não condicionada, aparecerá no ecrân o menu da Fig. 8.3. Para seleccionar a variável que pretende simular,click sobre a respectiva coluna (do ficheiro de dados *.PRN/*.DAT) .Serão automaticamente calculados os valores máximos e mínimos dessa variável, podendo o utilizador aplicar filtros aos valores da variável alterando aqueles limites. Para continuar click no botão .

Fig. 8.3 - Menu para definir a variável a simular.

De seguida é apresentado o menu que descreve a estrutura do ficheiro MKG (modelo teórico de variograma)m que poderá ser ou não importado do geoMOD.

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Page 80: GeoMS Manual

Fig. 8.4 - Menu da estrutura do ficheiro MKG e parâmetros da grid. Neste menu, são apresentados os parâmetros do modelo teórico do variograma o número de estruturas e os parâmetros da malha regular a simular que podem ser editados. Por exemplo, para definir outro número de estruturas, seleccione no menu "Define the number of Structures" 1,2,3 ou 4, seleccione para cada uma das estruturas o tipo de modelo (E-Exponencial, S-Esférico ou G-Gaussiano ), para isso click no campo "Model".Defina para cada estrutura as relações de anisotropia. Para definir a malha regular, que irá definir as dimensões do campo de valores simulados, preencha os campos "Lower left point","Upper right point", "Number of points" e "Spacing", de modo idêntico como no módulo geoKRIG. Neste módulo existem limitações quanto ao número de pontos (centros dos blocos) segundo X,Ye Z: Eixo X : 1 ≤ número de pontos ≤ 1000 Eixo Y : 1 ≤ número de pontos ≤ 1000 Eixo Z : 1 ≤ número de pontos ≤ 1000 Depois de preenchidos todos os campos click no botão para serem testados, e para continuar para o menu seguinte. Defina os azimutes e inclinações das três direcções tal como no programa geoKRIG.

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Page 81: GeoMS Manual

8.3 Ajuste dos parâmetros da simulação sequencial gaussiana. Na Fig. 8.5 está ilustrado o menu dos parâmetros da simulação sequencial gaussiana.

Fig. 8.5 - Menu de parâmetros da simulacão sequencial gaussiana.

Os parâmetros da simulação sequencial gaussiana, que têm que ser definidos são: I) Número de amostras utilizadas para simular um ponto da malha regular. II) Tipo de busca das amostras, simples ou por octantes (denominação genérica

para os casos 2D e 3D). III) Raios máximos do elipsóide de busca das amostras. IV) Ângulos do elipsóide de busca das amostras. V) Método de procura dos dados. VI) Número de nós. VII) Método de busca dos nós. VIII) Número de nós a grande escala. IX) Número de simulações. X) Número da semente. XI) Método de krigagem.

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Page 82: GeoMS Manual

Cujo significados são; I) Number of samples: O número de amostras utilizadas na simulação de um

ponto da malha regular. Os valores permitidos são inteiros entre 1 e 64 inclusivé.

II) Find Nearest Samples Method: O tipo de busca corresponde a um critério

de selecção das amostras utilizadas para a simulação de um dado ponto. No caso da busca simples, são consideradas válidas as amostras mais próximas (segundo qualquer direcção) do ponto a estimar com as restrições impostas por I, III e IV. A busca por octantes,corresponde a uma generalização da busca por quadrantes a três dimensões como já foi explicado em 5.3 .

III) Search elipsoid parameters Radius: Igual ao programa geoKRIG. IV) Search elipsoid parameters θ, φ: Igual ao programa geoKRIG. V) Search Method: O método de procura de dados "Two part search" ou "Data

nodes", define se serão usados para a simulação dos nós as amostras I e os nós VI e/ou VIII ou somente os nós VI e/ou VIII respectivamente.

VI) Number of Nodes: Tal como em I, também é definido o número máximo de

nós mais próximos, do ponto a simular segundo os parâmetros III e IV. VII) Grid search method:O método de busca dos nós da malha (já simulados) que

contribuem para a simulação de um nó, "Multiple search" ou "Spiral search". Multiple search define se a busca se processa procurando apenas os nós mais próximos com as restrições VI e VIII ou se procura os nós mais próximos segundo uma espiral entrando agora apenas com a restrição VI.

VIII) Number of Nodes (Large scale): Define o número de nós que entram na

simulação mas que se encontram a grande distância (da ordem do valor de Rx ,Ry e Rz). Por exemplo, no caso de se ter optado em VI) pelo valor 20 como número de nós , em VIII) pelo valor 3 e em VII) por Multiple search, no processo de busca irão ser utilizados os 17 nós mais próximos e 3 a grande distância.

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Page 83: GeoMS Manual

IX) Number of simulations:Define o número de simulações (realizações) a serem

efectuadas. Os nomes dos ficheiros de saída (OUT e DBG) serão respectivamente: saida.OUT, saida.DBG, saida2.OUT, saida2.DBG, saida3.OUT,saida3.DBG,….Todas as simulações diferem no número da semente "Random number seed", sendo este acrescentado de uma unidade (automáticamente) ao valor inicial da 1ª simulação (definida pelo utilizador) para a simulação seguinte e assim sucessivamente.

X) Random number seed: O random seed number é um número de inicialização

da sequência de números aleatórios. Cada valor diferente irá produzir uma nova realização equiprovável e diferente da anterior.

XI) Kriging Method: É utilizado o método de krigagem simples ,no caso em que

se conhece a média das amostras, ou seja , quando não se pretende estimar a média,caso contrário, utiliza-se o método de krigagem normal (ordinary).

Depois de se ter definido todos os parâmetros, defina os ficheiros de saída; o de resultados (*.OUT) e o de diagnóstico "debugg" (*.DBG), proceda de igual modo como no caso do módulo geoKRIG. Defina ainda o nível de detalhe do diagnóstico "Debugg Level". Nota: no caso de malhas de estimação de considerável dimensão, o tamanho do ficheiro de debugg para o level 3 poderá atingir valores muito altos, da ordem das dezenas do Megabyte. Depois de preenchidos todos os campos da Fig.8 click no botão ,para inicializar o processo de simulacão sequencial gaussiana. Quando o cálculo terminar aparecerá a mensagem "Done!".

8.4 Visualização dos ficheiros de resultados (*.OUT/*.DBG) Proceda de igual modo como em 5.4.

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9. Módulo: geoSIS

9.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoSIS geoSIS é o módulo que implementa a simulação sequencial da indicatriz. Ficheiros de Input (opcionais) Ficheiros de Output (*.MKG/*.PRN/*.DAT) (*.OUT/*.DBG) geoSIS

9.2 Importação e visualização dos ficheiros (*.DAT/*.PRN/*.MKG). Para escolher os ficheiros de entrada, seleccione no menu principal do geoSIS as opções "Input Data" e seguidamente "Input Data Files".

Fig. 9.1 - Menu principal do geoSIS.

Aparecerá então no ecrã, o menu da Fig. 9.2.

Fig. 9.2 - Menu de selecção dos ficheiros de input. Para seleccionar os ficheiros MKG ou PRN/DAT, click no botão , seleccione o ficheiro e click em "Open". Para o visualizar click

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Page 85: GeoMS Manual

No caso do ficheiro de entrada (*.PRN/*.DAT) defina ainda se se trata de um ficheiro do tipo 2D ou 3D; o formato segue as mesmas regras que nos módulos anteriores. Defina ainda se o ficheiro é do tipo "Multiphase" (se utilizar um ficheiro com uma variável categórica que pretenda simular), do tipo "Continuous" (caso queira dividir uma variável contínua em classes) ou "Probability" (caso em que cada coluna representa a probabilidade da amostra nessa linha do ficheiro, pertencer à categoria definida pela coluna). Se não pretender importar algum dos ficheiros,no caso da simulação não condicional, click sobre o campo que indica o seu nome, activando assim a opção "NOT IMPORT!". (*.DAT/*.PRN). Click no botão para passar ao menu seguinte.

9.3 Definição do tipo de ficheiro de dados (*.DAT/*.PRN) Consoante tenha importado ou não o ficheiro de dados (*DAT/*.PRN) e dependendo do tipo do ficheiro importado, o menu seguinte aparecerá com diferentes configurações. CASO 1 Simulação não condicional ("NO FILE") Neste caso o menu que aparecerá no ecrã é o da Fig. 9.2a. Fig 9.2a - Menu da simulação nao condicional, no caso de não importar o ficheiro de

dados (*.DAT/*.PRN).

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Page 86: GeoMS Manual

Neste caso, indique quantas fases pretende simular (simulação não condicional) no campo "number of phases" (inteiro entre 1 e 20 inclusivé). A grelha do lado esquerdo é actualizada automaticamente e terá que definir as proporções (médias) para cada uma das fases (valores entre 0 e 1). Depois de definidos click no botão para o programa validar e gravar estes valores. Click no botão para continuar. CASO 2 Simulação condicional de variáveis categóricas ("Multiphase") Neste caso o menu que aparecerá no ecrân é o da Fig. 9.2b.

Fig. 9.2b - Menu no caso de importar o ficheiro de dados (*.DAT/*.PRN) do tipo Multiphase.

Neste caso terá que seleccionar no quadro "Showing the first 30 lines of data file", qual a variável que pretende simular. Para tal, click sobre a respectiva coluna; o campo "Column Selected" indicará qual a coluna seleccionada e a grelha na parte inferior indicará quantas fases e qual a proporção de cada uma delas, podendo o utilizador alterar esses valores, procedendo como no caso anterior. Caso não importe o ficheiro MKG, o nome da variável será “No Name”, podendo todavia ser alterado nos menus seguintes.

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Depois de definidos, click no botão para o programa validar (a soma das proporções tem de ser unitária)e gravar estes valores. Click no botão para continuar. CASO 3 Simulação condicional de variáveis contínuas ("Continuous") Neste caso o menu que aparecerá no ecrã é o da Fig. 9.2c.

Fig. 9.2c - Menu no caso de importar o ficheiro de dados (*.DAT/*.PRN) correspondente a uma variável contínua.

Antes de seleccionar a variável, defina o número de fases no campo "Number of phases" (aqui as fases têm o significado de classes do histograma cumulativo). Proceda de igual modo como no caso "Multiphase" para seleccionar a variável para simular. Na grelha de baixo aparecerão como limite inferior da designada classe 1, o valor mínimo da variável e como limite superior da última fase, o valor máximo da variável. Defina agora os limites das restantes classes. As proporções de cada classe podem ser definidas manualmente (como no caso multiphase), ou pode primeiro, fazendo click no botão "Compute", calcular directamente as fases a partir do ficheiro de dados.

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Depois de definidos, click no botão para o programa validar e gravar estes valores. Click no botão para continuar. CASO 3 Simulação condicional de valores de probabilidade ("Probability") Neste caso o menu que aparecerá no ecrã é o da Fig. 9.2b, o mesmo que para o caso multiphase. No entanto, o ficheiro de dados tem que ter um formato próprio que consiste em que o ficheiro possua tantas colunas quantas as fases (a seguir às colunas das coordenadas), em que estas contém o valor da probabilidade dessa amostra pertencer a essa fase. Por exemplo: Se o ficheiro possuir 14 colunas em que as duas primeiras, representam as coordenadas X e Y, o utilizador ao fazer click por exemplo na 6ª coluna, para seleccionar a variável como nos casos anteriores.O pograma indicará como "Column Selected" col >= 6, ou seja interpretará que as 9 últimas colunas do ficheiro representam qual probabilidade para cada uma das amostras pertencer: à fase 1 (coluna 6), fase 2 (coluna 7), fase 3 (coluna 8),…, fase 9 (coluna 14). Depois de seleccionada a coluna a partir da qual estão representadas as probabilidades, o programa calcula e indica a proporção de cada uma das fases identificadas. Seguidamente, proceda de igual modo como no caso multiphase.

9.4 Importação dos ficheiros (*.MKG) por fase. De seguida é apresentado para quaisquer dos casos apresentados o menu que descreve os parametros do modelo de variograma importado do ficheiro MKG, caso este tipo de ficheiro tenha sido seleccionado. Neste caso, a todas as fases ou classes definidas em 9.2 ficarão associados os parâmetros deste modelo de variograma.

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Fig. 9.3 - Menu da estrutura do ficheiro MKG e parâmetros da grid. Neste menu, são apresentados os parâmetros do modelo teórico do variograma o número de estruturas e os parâmetros da malha regular a simular que podem ser editados. Para cada uma das fases pode importar-se um ficheiro (*.MKG), bastando para tal escolher qual a fase no campo "geoMOD Output File (*.MKG)". Seguidamente click no botão "Select File" e uma vez seleccionado qual é o ficheiro, click em "Open". Sempre que para uma das fases alterar os parâmetros da variografia, click no botão "Save" para as alterações ficarem gravadas. Para definir a malha regular, que irá definir as dimensões do campo de valores simulados, preencha os campos "Lower left point","Upper right point", "Number of points" e "Spacing", de modo idêntico como no módulo geoSGS. Neste módulo existem as seguintes limitações quanto ao número de blocos a simular segundo as direcções X,Ye Z:

Eixo X : 1 ≤ número de blocos ≤ 1000 Eixo Y : 1 ≤ número de blocos ≤ 1000 Eixo Z : 1 ≤ número de blocos ≤ 1000

Depois de preenchidos todos os campos, click no botão para estes serem testados e para continuar para o menu seguinte.

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9.5 Selecção dos parâmetros da Simulação Sequencial da Indicatriz Na Fig. 9.4 está ilustrado o menu dos parâmetros da simulação sequencial da indicatriz.

Fig. 9.4 - Menu dos parâmetros da simulação sequencial da indicatriz. Os parâmetros da simulação sequencial da indicatriz que têm que ser definidos são: I) Número de amostras utilizadas para simular um ponto da malha regular. II) Tipo de busca das amostras, simples ou por octantes (denominação genérica

para os casos 2D e 3D). III) Raios máximos do elipsóide de busca das amostras. IV) Ângulos do elipsóide de busca das amostras. V) Método de procura dos dados. VI) Número de nós. VII) Método de busca dos nós. VIII) Número de nós a grande escala. IX) Número de simulações. X) Número da semente. XI) Método de krigagem. O significado destes parâmetros é idêntico ao dos parâmetros do módulo geoSGS (ver 8.3).

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Page 91: GeoMS Manual

9.6 Visualização dos ficheiros de resultados (*.OUT/*.DBG) Proceda de igual modo como em 8.4.

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10. Módulo: geoCLASS

10.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoCLASS. geoCLASS é o módulo que implementa a classificação multifásica Ficheiros de Input Ficheiros de Output (*.OUT) (*.OUT)

10.2 Formato do ficheiro de entrada (*.OUT) • ficheiro de entrada não pode ter linhas em branco, comentários e variáveis não

numéricas. Os valores não necessitam de estar alinhados. • Os valores devem estar separados por espaços em branco e a parte decimal deve

estar separada da parte inteira por um ponto.

10.3 Ajuste dos parâmetros do algoritmo de classificação multifásica Para definir os parâmetros do método de classificação multifásica seleccione Begin no menu principal do geoCLASS (Fig. 10.1).

Fig. 10.1 - Menu principal do geoCLASS.

De seguida seleccione a opção Input Data. Aparecerá então no ecrã o menu dos parâmetros, tal como se ilustra na Fig. 10.2.

geoCLASS

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Fig. 10.2 - Menu dos parâmetros do geoCLASS. Para seleccionar o ficheiro de entrada click no botão , seleccione o ficheiro e click no botão "Open". Para editar o ficheiro click no botão . Defina o número de linhas que pretende saltar no ficheiro de entrada (*.OUT) "Skip lines" e o valor da variável que pretende ignorar "No Data" idêntico como no geoVAG (ver 3.3 ). Click no botão para importar o ficheiro, actualizando assim os menus "Input Data File (*.OUT) Structure" e o "# of phases". Para definir o nome do ficheiro de saída click no botão e de seguida click em "Save".

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Os parâmetros a definir são: • número de nós que definem a malha segundo os três eixos (não existem limites

para o número de nós); • Quais são os valores médios de cada categoria que se pretendem impôr: as médias

calculadas a partir do ficheiro de input (opção: "From data file") ou valores médios inseridos pelo utilizador (opção: "Input values") ;

• A média de cada uma das fases, caso opte pela opção "Input values". Se utilizar

esta opção, click no botão para validar os valores escolhidos: valores entre zero e um cuja soma é um.

Depois de definidos todos estes parâmetros, click no botão . O programa indicará uma mensagem quando o cálculo terminar.

10.4 Visualização do ficheiro de resultados (*.OUT). Para editar os ficheiros de resultados, click no botão que se encontra ao lado do nome do mesmo.

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11. Módulo geoSA

11.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoSA geoSA é o módulo que, implementa a simulação por simulated Annealing. Ficheiros de Input Ficheiros de Output (*.MKG/*.PRN/*.DAT/*.OUT) (*.OUT/*.DBG)

11.2 Selecção e visualização dos ficheiros e entrada (*.DAT/*.PRN/*.MKG). Para importar e visualizar os ficheiros de entrada, seleccione no menu príncipal do geoSA " UI Unput Data" e de seguida "IUnUput Data Files" :

Fig. 11.1 - Menu principal do geoSA.

Aparecerá então no ecrã o menu da Fig. 11.2.

Fig. 11.2 - Menu seleccionar os ficheiros de input.

Para seleccionar os ficheiros MKG, PRN/DAT ou OUT, escolha o tipo de ficheiro , click no botão , seleccione o ficheiro e click em " UOUpen". Para o visualizar click

geoSA

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No caso do ficheiro de entrada (*.PRN/*.DAT) defina ainda se se trata de um ficheiro do tipo 2D ou 3D, o formato segue as mesmas regras que nos módulos anteriores. Se não pretender importar os ficheiros (*.DAT/*.PRN/*.MKG), simulação não condicional, click sobre o campo que indica o seu nome, activando assim a opção "NO FILE ". Click no botão para continuar. De seguida é apresentado o menu referente à estrutura do ficheiro MKG, no caso de ter sido importado do geoMOD.

Fig. 11.3 - Menu da estrutura do ficheiro MKG e parâmetros da malha regular de pontos.

Neste menu são apresentados os parâmetros do modelo teórico do variograma o número de estruturas e os parâmetros da malha regular a simular que podem ser editados. Por exemplo, para definir outro número de estruturas, seleccione no menu "Define the number of Structures" 1, 2, 3 ou 4, seleccione para cada uma das estruturas o tipo de modelo (E-Exponencial, S-Esférico ou G-Gaussiano ). Para isso, click no campo "Model" e defina para cada estrutura as relações de anisotropia. Para definir a malha regular, que irá definir as dimensões do campo de valores simulados, preencha os campos "Lower left point","Upper right point", "Number of points", "Spacing" de modo idêntico como no módulo geoSGS e "Maximum Lag".

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Neste módulo existem limitações quanto ao número de blocos se gundo X,Ye Z: Eixo X : 1 ≤ número de blocos ≤ 1000 , 0 ≤ Maximum Lag ≤ número de blocos -1 Eixo Y : 1 ≤ número de blocos ≤ 1000 , 0 ≤ Maximum Lag ≤ número de blocos -1 Eixo Z : 1 ≤ número de blocos ≤ 1000 , 0 ≤ Maximum Lag ≤ número de blocos -1 Depois de preenchidos todos os campos click no botão para serem testados, e continuar para o menu seguinte.

11.3 Selecção dos parâmetros do método "Simulated Annealing" Na Fig. 11.4 está ilustrado o menu dos parâmetros do "Simulated Annealing";

Fig. 11.4 - Menu de parâmetros do "Simulated Annealing".

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Os parâmetros do método de simulação “simulated annealing” que têm que ser definidos são: i- Move samples (YES/NO) – Permite forçar o condicionamento do mapa de valores simulados a um conjunto de valores experimentais. Esta opção é colocada em YES esempre que se importar um ficheiro de dados e o mapa de valores simulados iniciais é não condicional aos dados experimentais. ii- Variable type – Permite distinguir o tipo de variável: contínua ou multifásica. Nesta ultima, inserir o número de fases. Nos ficheiros importados (dados e simulação) a numeração das fases terá se seguir a sequência 1, 2, 3, … iii- Parâmetros da distribução de Gibbs que condicionam a velocidade de decrescimento da função objectivo:

- Number of swaps: Nº de ciclos de iteracções do processo.

- Number of swaps at T=const.: Nº de iteracções dentro de cada ciclo (a

temperatura constante). - T0 (Initial Temperature):Temperatura inicial. - Reduce Factor: Factor de redução da temperatura na mudança de cada

ciclo. iv- Distribuição dos ponderadores na função objectivo:

- Ponderadores das direcções (todos iguais ou proporcionais ao número de

classes de distância) - Ponderadores das classes de distância em cada direcções (igual ou variável

na razão 1/classe de distância) Depois de preenchidos todos os campos da Fig. 11.4 click no botão para inicializar o processo de simulated annealing. Quando o cálculo terminar aparecerá a mensagem "Done!".

11.4 Visualização dos ficheiros de resultados (*.OUT) Proceda de igual modo como em 8.4.

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12. Módulo: geoPFS

12.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoPFS geoPFS é o módulo que implementa a simulação de campos de probabilidade. Ficheiros de Input Ficheiros de Output (*.OUT/*.DAT/*.TXT) (*.OUT ) geoPFS

12.2 Transformação numa distribuição uniforme O objectivo deste módulo é o de transformar um conjunto de valores com uma dada distribuição num conjunto de valores com uma distribuição uniforme no intervalo 0 e 1. O algoritmo implementado substitui o valor da variável pelo valor da sua posição no vector de valores ordenados. Este algoritmo vem incluído no geoPFS, uma vez que serve para criar os ficheiros (*.OUT) que entram no menu da Fig. 12.5 (parâmetros do geoPFS). Para aceder a este módulo, seleccione no menu principal do geoPFS as opções "Begin" e de seguida "Transform toUniform", aparecerá no ecrã o seguinte menu (Fig. 12.1). Fig. 12.1 – Menu: Importação do ficheiro, transformação numa distribuição uniforme.

Defina qual o ficheiro de input e o tipo de estrutura (2D,3D ou sem coordenadas). Click no botão "Import" para importar o ficheiro. Aparecerá então o menu da Fig. 12.2

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Page 100: GeoMS Manual

Fig. 12.2 – Menu transformação numa distribuição uniforme. Click sobre a coluna da variável que pretende efectuar a transformação Seleccione e grave os ficheiros como já foi descrito anteriormente. Conforme o tipo de estrutura do ficheiro de input, o ficheiro de output terá a seguinte estrutura; • Caso "2d" ( x, y, valor da distribuição uniforme) • Caso "3d" ( x, y, z, valor da distribuição uniforme) • Caso "none" ( valor da distribuição uniforme) Para efectuar a transformação click no botão "RUN". O programa apresentará uma mensagem quando o cálculo terminar.

12.3 Campo de probabilidades a partir de uma ccdf por fase. Para simular o campo de probabilidades usando uma função de distribuição cumulativa por fase, seleccione no menu principal do geoPFS, "Begin" e "p-Field algorithm Multiphase setl ccdf", como se ilustra na Fig. 12.3.

Fig. 12.3 - Menu principal do geoPFS (Multiphase ccdf). Aparecerá então no ecrã o menu da Fig. 12.4

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Fig. 12.4 - Selecção dos ficheiros de input/definição da malha regular.

Ambos os ficheiros de input têm de ter uma única coluna com os valores estimados ou simulados. Para seleccionar os ficheiros click no botão "Select File", seleccione o respectivo ficheiro e seguidamente click em "Open". Defina para cada um deles o nº de linhas a ignorar skiplines caso existam. O ficheiro "Multiphase data file" contém informação sobre o número de litoclasses ou litogrupos, cada linha deste ficheiro indica, em que, litoclasse ou litogrupo, a amostra dessa linha pertence. Cada linha do ficheiro "Variable data file" contém informação sobre a contínua dividida em classes que se dispersam por todas as fases na malha em estudo. Depois de seleccionados estes ficheiros click no botão "Import". No mesmo menu, serão indicados o número de categorias e classes da variável em estudo. Defina agora o número de pontos da malha regular.. Neste módulo existem limitações quanto ao número de blocos segundo X,Ye Z: Eixo X : 1 ≤ número de blocos ≤ 1000 Eixo Y : 1 ≤ número de blocos ≤ 1000 Eixo Z : 1 ≤ número de blocos ≤ 1000 Depois de preenchidos todos os campos click no botão para serem testados, os valores inseridos e para continuar para o menu da Fig. 12.5.

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Page 102: GeoMS Manual

12.4 Parâmetros para o cálculo do campo de probabilidades com uma ccdf por fase.

Fig. 12.5 - Parâmetros do geoPFS (multiphase ccdf).

Para cada categoria escolha o ficheiro de input (*.OUT), que contém informação sobre a variável em causa (ex: permeabilidade). Para isso click no botão "Select File", seleccione o respectivo ficheiro e de seguida click em "Open". Defina o nº de linhas a ignorar skiplines caso existam, e de seguida click sobre a categoria a que pretende associar o ficheiro (*.OUT). Seleccione o ficheiro do histograma de dados, ou crie um novo, para isso click no botão "Create Now". O formato deste ficheiro é o seguinte:

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Formato do ficheiro do histograma dos dados. 6 ' número de litoclasses 3 ' classes de permeabilidade 1 1 ' litoclasse #1 classe #1 5 ' nº classes do histograma 0.01 0.1 0.25 ' limite inf, limite sup, freq cum. 0.10 0.20 0.50 ' limite inf, limite sup, freq cum. 0.20 0.50 0.60 ' limite inf, limite sup, freq cum. 0.50 1.0 0.80 ' limite inf, limite sup, freq cum. 1.0 100.0 1.00 ' limite inf, limite sup, freq cum. 1 2 ' litoclasse #1 classe #2 2 ' nº classes do histograma 0.01 0.1 0.25 ' limite inf, limite sup, freq cum. 0.10 0.20 1.00 ' limite inf, limite sup, freq cum. 1 3 ' litoclasse #1 classe #3 1 ' nº classes do histograma 0.01 0.1 1.00 ' limite inf, limite sup, freq cum. Defina o ficheiro de output como nos módulos anteriores e click no botão "Run". Quando o cálculo terminar o programa indicará uma mensagem.

12.5 Campo de probabilidades a partir de uma ccdf local. Para simular o campo de probabilidades usando uma função de distribuição cumulativa local (em cada nó da malha), seleccione no menu principal do geoPFS, "Begin" e "p-Field algorithm Local ccdf", como se ilustra na Fig. 12.6.

Fig. 12.6 - Menu principal do geoPFS (local ccdf).

Aparecerá então no ecrã o menu da Fig. 12.7.

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Fig. 12.7 - Selecção dos ficheiros de input/definição da malha regular. O ficheiro de input deve conter tantas colunas quantos os (thresholds -1), e cada coluna deve traduzir a probabilidade de um dado valor do nó da malha ser inferior a esse theshold. Para seleccionar o ficheiro click no botão "Select File", seleccione o respectivo ficheiro e seguidamente click em "Open". Defina o nº de linhas a ignorar skiplines caso existam. Depois de seleccionado, click no botão "Import". Se o ficheiro possuir valores > 1 ou < 0, o programa perguntará se os quer substituir por 1 ou 0 respectivamente. No mesmo menu, serão indicados o número de classes da variável em estudo. Defina os limites inferiores e superiores de cada uma das classes. Defina o número de pontos da malha regular.. Neste módulo existem limitações quanto ao número de blocos segundo X,Ye Z: Eixo X : 1 ≤ número de blocos ≤ 1000 Eixo Y : 1 ≤ número de blocos ≤ 1000 Eixo Z : 1 ≤ número de blocos ≤ 1000 Depois de preenchidos todos os campos click no botão para serem testados, os valores inseridos e para continuar para o menu da Fig. 12.8.

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12.6 Parâmetros para o cálculo do campo de probabilidades com uma ccdf local.

Fig. 12.8 - Parâmetros do geoPFS (local ccdf).

Escolha o ficheiro de input (*.OUT), que contém informação sobre a distribuicão uniforme da variável. Para isso click no botão "Select File", seleccione o respectivo ficheiro e de seguida click em "Open". Defina o nº de linhas a ignorar skiplines caso existam, e de seguida click sobre a categoria a que pretende associar o ficheiro (*.OUT). Defina o nome do ficheiro de output. Defina o tipo de variável, no caso de escolher o tipo multifásico o ficheiro de output indicará para cada nó da malha o valor da fase mais provável. Click no botão "RUN" para inicializar o cálculo

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13. Módulo: geoVIEW

13.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoVIEW. geoVIEW é o módulo de visualização dos valores estimados, simulados e dos dados experimentais. Ficheiros de Input Ficheiros de Output (*.PRN/*.DAT/*.OUT ) (---------)

13.2 Inicialização do geoVIEW Ao correr este módulo pela primeira vez, poderá ser necessário definir qual o ficheiro do tipo LUT que o programa terá que carregar. Este ficheiro contém informação sobre a gama de cores utilizadas no(s) output gráfico(s). Para tal seleccione "UVUiew" no menu principal do geoVIEW tal como se ilustra na Fig. 13.1

Fig. 13.1 - Menu Principal do geoVIEW.

Aparecerá então no ecrã o seguinte menu ;

geoVIEW

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Fig. 13.2 - Menu Config .

Neste menu, click no botão "Select File" e escolha o directório de instalação do geoMS. Encontrará nessa directoria os seguintes ficheiros: - Pseudo.LUT (Gama de cores do espectro visível, limitado do vermelho ao azul) - Grey.LUT (Gama de cinzentos) - Red.LUT (Gama de vermelhos) Escolha o ficheiro pretendido e click no botão "UOUpen" e de seguida em "Import"; o campo "Number of colours" indicará quantas cores contém este ficheiro. Os restantes parâmetros que se podem definir são: LUT Table: - Transformation Type:O tipo de transformação a ser aplicada à gama de cores,

Linear, logarítmica, exponencial ou binária. - Threshold: Valor de corte aplicada à gama de cores no caso binário.

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Graphic Colours: - Section line: Define a cor da linha que representa o perfil ou nível visualizado nos

três gráficos que se encontram no lado direito da janela principal do geoVIEW (Planos XoY,YoZ e XoZ).

- Background: Define a cor do fundo da janela gráfica. - Legends: Define a cor das legendas. - Windows: Define a cor do frame que contém a janela gráfica. Grid View: - Z-scale: Define o factor de escala ( > 0 ) aplicado ao eixo dos zz's. - Draw block limits: Opção para desenhar os limites dos blocos da grid. - Block limits colour: Define a cor dos limites dos blocos. - Draw legend: Opção para desenhar a legenda das cores na janela gráfica. Data Points: - Draw symbols: Opção para desenhar simbolos para identificar a posição das

amostras na grid. - Draw text: Opção para escrever o valor da amostra junto do ponto. - Symbol scale: Tamanho do simbolo (1-25). - Text colour: Define a cor do texto que representa o valor da amostra. - Symbol colour: Define a cor do simbolo. - Symbol type: Define o simbolo para representar a localização das amostras. (Ver Fig. 13.3).

Fig. 13.3 - Quadro do tipo de simbolos disponíveis.

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Univariate statistics: - Number of classes: Qual o número de classes do histograma (1-50). - Frequency: Opção para representar sobre cada classe o valor (absoluto ou

relativo) da frequência da mesma . - Box-Plot (plot): Opção para representar a box-plot. Depois de definir todos estes parâmetros, click no botão "continue", para os gravar e fazer o refresh da imagem.

13.3 Importação de um Grid File (*.OUT). Grid File é um ficheiro de output da estimação (geoKRIG,geoCLASS) ou da simulação (geoSIS, geoSGS,geoSA). Para importar um grid file (*.OUT) resultado de uma estimação (krigagem) ou de uma simulação, click no botão no menu principal do geoVIEW. Aparecerá então o menu da Fig. 13.4.

Fig. 13.4 - Menu importação de um grid File.

Para seleccionar o ficheiro de (*.OUT) click no botão "Select File",escolha o ficheiro e click em " UOUpen", para inspeccionar o seu conteúdo click no botão "View File". • Defina o número de linhas, que o programa deverá ignorar (caso existam no início

do ficheiro) durante a leitura sequencial do ficheiro"Skip lines (#)".

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• Defina o tipo de variável em causa, contínua ou categórica. • Indique o número de colunas do ficheiro, no campo "Column (#)". • Indique qual a coluna do ficheiro,que corresponde à variável que pretende

visualizar no campo "Display Column (#)" • Defina os parâmetros da grid que representam o campo de valores

estimados/simulados Spacing,Number of blocks,First Block coordinates. Nota: É sobre este referencial que irão ser projectadas as amostras, se introduzir valores incorrectos as amostras irão ser mal projectadas . • Defina o nome da variável "Display Column (#)". • Defina qual o valor da variável a ser ignorado durante a importação do ficheiro " Null data values", este valor também é usado durante a importação do ficheiro de dados (*.DAT/*.PRN). • Defina o valor máximo e mínimo da variável a ser importada.. Nota: Ao importar o ficheiro (*.OUT) pela primeira vez, defina como valor máximo e mínimo, o zero "0",deste modo serão importados todos os valores (exluíndo o Null data value); poderá depois redefinir o valor máximo e/ou mínimo. Depois de ter preenchido todos os campos, click no botão "Import" para visualizar o campo de valores. Por defeito, o programa faz uma representação do plano XoY. A Fig. 13.5 ilustra um exemplo de um plot.

Fig. 13.5 - Exemplo de um Plot no plano XoY.

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Percorrendo a imagem com o rato, o programa indicará no canto inferior direito as coordenadas de cada bloco da grid "X,Y,Z" , o índice do bloco "Px,Py,Pz" e o valor da variável "Val". Para exportar a imagem obtida, directamente para outro utilitário do windows, click no botão copy no menu principal.

13.4 Opções de visualização. As opções de visualização no geoVIEW são as seguintes: Ampliação sucessiva da imagem (4×). Zoom de uma área rectangular, definida com o rato através de um double click em cada canto. Deslocação da imagem segundo a direcção definida pelo rato. Redução sucessiva da imagem (4×). Retorna a imagem anterior. Retorna a imagem original. No caso do ficheiro (*.OUT) representar uma grid 3D, poderá (ao visualizar cada plano) percorrer cada um dos níveis Z , de um em um, ou de dez em dez, fazendo click nos seguintes botões do menu principal:

Fig. 13.6 - Menu para percorrer todos os níveis de uma grid 3D.

No menu pricipal do geoVIEW (Fig. 13.1), poderá ainda seleccionar em "UVUiew", "Plan View", qual o plano que pretende visualizar: XoY , YoZ ou XoZ. Poderá ainda optar por um varrimento automático de todos os níveis, ou apenas daqueles que contêm amostras (depois de sobrepostas ). Para isso basta seleccionar no menu "Sections" do menu principal do geoVIEW as opções "Animation (all sections) " ou "Animation (only data sections)" respectivamente. Existe ainda a opção de definir manualmente quais as coordenadas limites da janela gráfica (por exemplo para acertar a imagem segundo umas coordenadas pré -

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definidas). Para isso seleccione no menu principal do geoVIEW a opção "File" e de seguida "View limits". Preencha o menu da Fig. 13.7 e de seguida click em continue:

Fig. 13.7 - Menu para definir os reais valores das coordenadas.

13.5 Importação do ficheiro de amostras (*.DAT/*PRN) e sobreposição das amostras. Para importar o ficheiro de amostras, com o objectivo de as sobrepor ao campos de valores estimados/simulados validando assim o método utilizado, click no botão no menu principal do geoVIEW (ver Fig. 13.8).

Fig. 13.8 - Menu para importar e sobrepor as amostras.

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Para seleccionar e consultar o ficheiro proceda de igual modo como no caso do ficheiro (*.OUT) em 13.3. • Defina o número de linhas a ignorar (se existirem). • Defina o tipo de ficheiro de dados (2D ou 3D). • Indique o número de colunas que o ficheiro contém, a seguir às colunas das

coordenadas, ou seja, o número de variáveis " Columns(#) Excluding X,Y,Z coordinates".

• Indique qual dessas variáveis (coluna) pretende importar "Display column". Para não aparecerem amostras sobrepostas, no menu "Maximum distance between samples and centers of blocks", defina quais as distâncias em X,Y e Z, para os quais não são representadas as amostras que distam do centro dos blocos a menos desse valor, quando estiver a visualizar os planos YoZ,XoZ e XoY repectivamente. Depois de preenchidos todos os campos click no botão "Import". Na Fig. 13.9 pode ver-se um exemplo da sobreposição das amostras.

Fig. 13.9 - Exemplo da sobreposição de amostras ao campo de valores simulados ou

estimados.

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13.6 Estatística dos valores simulados/estimados e das amostras. Para efectuar uma análise estatística dos valores simulados/estimados seleccione no menu principal do geoVIEW "Univariate Statistics" e de seguida "Grid" ou "Data points" para os ficheiros do tipo (*.OUT) ou (*.DAT/*.PRN) para poder fazer uma rápida comparação dos estatísticos. A Fig. 13.10 ilustra um exemplo destes estatisticos.

Fig. 13.10 - Exemplo de uma estatística univariada.

Para copiar directamente este gráfico para outro utilitário do windows, click no botão "COPY " e de seguida faça Paste no outro utilitário.

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14. Módulo: geoTRDATA

14.1 Modelo esquemático do funcionamento do geoTRDATA geoTRDATA é o módulo que engloba um conjunto de utilitários para tratamento de ficheiros, divisão de ficheiros, fusão, sobreposição, etc. Ficheiros de Input Ficheiros de Output (*.OUT/*.PRN/*.DAT) (*.OUT/*.DAT/*.PRN/*ERS/*.BIL/*.ASC) geoTRDATA

14.2 Dividir um ficheiro de valores categóricos Esta operação é necessária quando se pretende analisar um ou vários subconjuntos de variaveis categóricas separadamente.Antes do cálculo de variogramas, estimação ou simulação é necessário criar os ficheiros de dados das variáveis de interesse. Para dividir um ficheiro de variáveis categóricas em dois seleccione no menu príncipal do geoTRDATA o menu, "Data File" , "Split indicator data file (*.PRN)", como ilustra a Fig. 14.1:

Fig. 14.1 - Menu príncipal do geoTRDATA.

Aparecerá então no ecrã o menu da Fig. 14.2

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Page 116: GeoMS Manual

Fig. 14.2. - Menu Split indicator data file Para seleccionar o ficheiro de input (*.DAT) click no botão "Select File" e de seguida click no botão "Open". O formato do ficheiro de input tem de ser o seguinte: Caso 3D

1ª Coluna (X) 2ª Coluna (Y) 3ª Coluna (Z) 4ª Coluna (Variável categórica)

Caso 2D 1ª Coluna (X) 2ª Coluna (Y) 3ª Coluna (Variável categórica) Para importar este ficheiro click no botão "Import". Os quadros Group I e Group II, indicarão as categorias /fases que passam a pertencer a cada um dos grupos. Para gravar os dois ficheiros de output, seleccione o grupo que se pretende gravar, click no botão "Save File", defina o novo nome do ficheiro e click no botão "Save". Deverá agora fazer seleccionar as fases que pretende guardar no 1º ficheiro DAT, (Group I) e no 2º ficheiro DAT (Group II) fazendo click sobre as fases pretendidas nas tabelas. O programa fará a seguinte operação entre os ficheiros: 1º FICHEIRO DAT: Guardará as fases seleccionadas no grupo I e adiciona uma fase correspondente ao conjunto das fases não seleccionadas.Ao escrever as fases faz uma renumeração sequencial 1,2,3….

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2º FICHEIRO DAT: Neste ficheiro ficarão apenas gravadas as amostras que contém as fases do grupo II, renumeradas sequencialmente. Para completar esta operação click no botão "Split". Por exemplo: Se as fases seleccionadas por grupo a partir do ficheiro de input forem GrupoI : 1,2 e 3. GrupoII : 4,5 e 6. O programa gera os seguintes dois ficheiros: Ficheiro de Input(3D) Ficheiro de Output1 Ficheiro de Output 2 X Y Z ind. X Y Z ind. X Y Z ind. 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 1 2 2 2 2 2 2 2 2 5 5 5 2 1 1 1 1 1 1 1 1 6 6 6 3 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 5 5 5 2 2 2 2 2 2 2 2 2 6 6 6 3 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 1 2 2 2 2 2 2 2 2 5 5 5 2 3 3 3 3 3 3 3 3 6 6 6 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 5 5 5 5 5 4 6 6 6 6 6 6 6 4 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 5 5 5 5 5 4 6 6 6 6 6 6 6 4 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 5 5 5 5 5 4 6 6 6 6 6 6 6 4 Seguindo este exemplo, sempre que no ficheiro de input encontrarmos a fase 1,2 ou 3 essa limha é copiada para o ficheiro de output 1, caso contrário somente as coordenadas são copiadas, atribuindo-se ao valor da fase , o valor de nºde fases+1. Esta mesma linha é copiada para o ficheiro de output 2, com a respectiva mudança de indice das fases 4,5 e 6 para fases 1,2 e 3respectivamente.

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14.3 Transformação geométrica de coordenadas. Para efectuar uma transformação geométrica de coordenadas, seleccione no menu principal do geoTRDATA a opção "Data File"e "Coordinate Geometric Transform" como se ilustra na Fig. 14.3.

Fig. 14.3 - Menu principal Transformação geométrica de coordenadas.

Aparecerá então no ecrã o menu da Fig. 14.4.

Fig. 14.4 - Menu da Transformação geométrica de coordenadas.

A transformação geométrica de coordenadas consiste em alterar o sistema de coordenadas original das amostras para um novo sistema de coordenadas onde a correlação espacial das amostras seja realçada.

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Page 119: GeoMS Manual

O formato do ficheiro de dados terá que ser: 1ª coluna (coordenada X) 2ª coluna (coordenada Y) 3ª coluna (coordenada Z) 4ª coluna (indice de sondagem) Restantes colunas (variáveis) Depois de definidos os nomes e tipos das variáveis, click no botão "Save" para gravar as opções. Click no botão para efectuar a transformação de coordenadas. Aparecerá uma mensagem no ecran quando a transformação terminar. Click no botão para visualizar os resultados. Os resultados serão apresentados como se ilustra na Fig. 14.5

Fig. 14.5 - Resultado da transformação geométrica de coordenadas.

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Page 120: GeoMS Manual

14.4 Aplicar valores de corte a uma variável contínua. Para aplicar vários valores de corte a uma variável contínua de modo a esta passar a ser representada por classes de valores (1,2,3,…), seleccione no menu príncipal do geoTRDATA o menu, "Data File" , "Apply thresholds", como ilustra a Fig. 14.6:

Fig. 14.6 - Menu príncipal do geoTRDATA.

Aparecerá então no ecrã o menu da Fig. 14.7

Fig. 14.7- Menu Apply thresholds. Para seleccionar o ficheiro de input (*.OUT/*.PRN/*.DAT) click no botão "Select file" e de seguida em "Open", defina o qual o tipode estrutura do ficheiro de input, 2D (x, y, var1, var2 ,…) , 3D (x, y, z, var1, var2,…) ou None (var1, var2, …). Click no botão "Import" para importar o seu conteúdo. O menu da Fig. 14.7 passará a ter o seguinte aspecto;

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Fig. 14.8- Menu Apply thresholds após importar o ficheiro de input.

Defina se pretende se a variável obtida após esta operação seja do tipo, Multifásico ou Indicatriz, isto é se pretende que as classes formadas comecem em 1 ou em 0 respectivamente. Click sobre a coluna da variável que pretende dividir em classes. Aparecerá na grelha de baixo como limite inferior da 1º classe o mínimo dessa variável, e como limite superior da última classe o valor máximo da dessa variável. Defina agora os restantes limites, faça um click sobre o respectivo limite e digite o valor, bem como o ficheiro de output e click no botão "Compute". Quando o cálculo tiver terminado aparecerá a mensagem "Done!", o formato do ficheiro de output é o seguinte: Caso 2D :(x, y, índice da classe) Caso 3D :(x, y, z, índice da classe) Caso None :( índice da classe)

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Page 122: GeoMS Manual

14.5 Manipulação da estrutura de um ficheiro. Se pretende juntar num só ficheiro algumas colunas (variáveis ou coordenadas), de outro ficheiro ou de dois ficheiros simultaneamente, seleccione no menu príncipal do geoTRDATA o menu "File Structure Management" conforme se ilustra na Fig. 14.9

Fig. 14.9 - menu príncipal do geoTRDATA.

Aparecerá então o menu da Fig. 14.10

Fig. 14.10 - menu príncipal do geoTRDATA (File Structure Management).

Seleccione o 1º ficheiro de input e se desejar seleccione o 2º ficheiro de input, o nome deste ficheiro aparece por defeito como "NO FILE", isto faz com que o o programa só importe o 1º ficheiro. Para seleccionar o 1º ou 2º ficheiro de input, active o respectivo botão de opção que se encontra logo a seguir ao campo do nome do ficheiro, e deseguida click no botão "Select File". Depois de seleccionar o(s) ficheiro(s) de input click no botão "Import" para continuar. Nota: No caso de seleccionar dois ficheiros de input, estes devem possuir o mesmo número de amostras (linhas). Aparecerá então o menu da Fig 14.11

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Page 123: GeoMS Manual

Fig. 14.11 - Menu File Structure Management No exemplo ilustrado na Fig. 14.11 foram importados dois ficheiros, aparecendo no lado esquerdo a estrutura do 1º ficheiro e no lado direito a do 2º. Poderá então seleccionar as colunas com que pretende construir o novo ficheiro e segundo a ordem que específicar (número a amarelo). Se pretender que o ficheiro de output seja construído à custa da soma cumulativa das colunas seleccionadas (por exemplo: no caso do ficheiro de input ser um ficheiro de probabilidades e se pretender construir o ficheiro correspondente à função de distribuição cumulativa) seleccione a opção “Cumulative Adding Columns”. Se pretender refazer a sua escolha, click no botão "Reset". Click no botão "Save File" para definir o nome do ficheiro de output. Click no botão "Create" para iniciar o processo de construção do novo ficheiro, após a operação ter terminado aparecerá a estrutura do ficheiro de output.

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Page 124: GeoMS Manual

14.6 Cálculo de resíduos. Este procedimento permite calcular os desvios de uma série de valores em relação a um valor pré-definido.Para isso seleccione no menu príncipal do geoTRDATA o menu "Compute Residuals" conforme se ilustra na Fig. 14.12

Fig. 14.12 - Menu príncipal do geoTRDATA.

Aparecerá então o menu da Fig. 14.13

Fig. 14.13 - Menu príncipal do geoTRDATA (Compute residuals).

Siga o mesmo procedimento apresentado junto da Fig.14.7. Aparecerá então o seguinte menu (Fig.14.14)

Fig.14.14 - Menu Compute Residuals

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Page 125: GeoMS Manual

Click na a coluna de valores, sobre o qual pretende calcular os desvios. Click no botão "Save File" para definir o ficheiro e output. No campo "Mean Value" defina o valor sobre o qual irão ser calculados os desvios. Click no botão para iniciar o cálculo . A estrutura do formato do ficheiro de output será igual à estrutura do ficheiro de input acrescida de mais uma coluna respeitante aos desvios. 14.7 Alterar o índice das fases. Para alterar o indice das fases de uma variável categórica de um ficheiro de simulação /estimação, seleccione no menu príncipal do geoTRDATA, "Grid Files" e "Renumbering Phases",como se ilustra na Fig. 14.15.

Fig. 14.15 - Menu príncipal Renumbering Phases.

Aparecerá então no ecrã o menu da Fig. 14.16

Fig. 14.16 - Menu Renumbering Phases.

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Page 126: GeoMS Manual

Proceda de igual modo como anteriormente, para seleccionar os ficheiros de input e output. Click no botão "Import" para actualizar a grelha Group I de acordo com o número, e nome das fases identificadas no ficheiro de input. Na tabela Group I, click na coluna do lado direito (fundo branco) sobre a respectiva linha, e defina o novo nome para essa fase. No exemplo da Fig. 14.8 foram identificadas 3 fases com os indices 0,1 e 2 que serão alterados para 1,2 e 3 respectivamente. Quando tiver preenchido toda a tabela, click no botão "Renumbering" para efectuar a alteração de indices para um novo ficheiro.

14.8 Fusão de dois ficheiros referentes à simulação da indicatriz. Este tipo de operação sobre os ficheiros de simulação tem como objectivo, juntar as simulações que foram feitas a partir dos ficheiros de dados que passaram pelo processo de separação descrito em 14.2. Para proceder à fusão de dois ficheiros resultantes da simulação da indicatriz, seleccione no menu príncipal do geoTRDATA as opções, "Grid Files" e " Merge

Merge 2 multiphase Grids (*.OUT)", como se ilustra na Fig. 14.17.

Fig. 14.17 - Menu príncipal do geoTRDATA Merge 2 Multiphase Grids (*.OUT).

Aparecerá então no ecrã o menu da Fig. 14.18.

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Page 127: GeoMS Manual

Fig. 14.18 Menu referente à fusão de dois ficheiros de simulação da indicatriz.

Para que a fusão dos dois ficheiros decorra correctamente, é necessário que o número de linhas (valores simulados) do 1º ficheiro de input seja igual ou inferior ao do 2º ficheiro de input. Para seleccionar os ficheiros de input (*.OUT),defina primeiro se se trata do ficheiro 1 ou 2, click no botão "Select File" e de seguida click no botão "Open". O formato de ambos os ficheiros de input é o mesmo e consiste numa única coluna de valores categóricos. Para importar os ficheiros click no botão "Import". Os quadros Group I e Group II, indicarão quantas fases foram identificadas em cada ficheiro. Para gravar o ficheiro de output, click no botão "Save File", defina o novo nome do ficheiro e click no botão "Save". Deverá agora fazer click nas fases que pretende alterar de indice para que as fases no ficheiro de resultados siga uma numeração sequencial e sem repetições .O programa fará a seguinte operação entre os ficheiros: Se a variável simulada no 1º ficheiro de Input for composta por N fases, todas as linhas contendo as fases 1,2,3,…,N-1 fases, serão copiadas para o ficheiro de output. A linha que contêm a fase N, será comparada com a respectiva linha do 2º ficheiro de input, sendo esta última copiada para o ficheiro de output. As linhas são copiadas tendo sempe em conta os novos indices escolhidos para as fases. Para completar esta operação click no botão "MERGE".

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Page 128: GeoMS Manual

Por exemplo:

Input 1 Input2 Output Ind. Ind. Ind.

1 1 1 1 3 1 1 2 1 1 2 1 2 3 2 2 3 2 2 4 2 2 1 2 3 3 5 3 4 6

Referem os seguintes indices para as fases dos ficheiros de input. GrupoI (Input File 1): Fases detectadas(3) Novo indice

1 1 2 2

GrupoII (Input File 2): Fases detectadas (4) Novo Nome

1 3 2 4 3 5 4 6

Sempre que no ficheiro de input 1 encontrarmos a fase 1 ou 2 essa limha é copiada para o ficheiro de output.Caso contrário é copiada a linha homologa do ficheiro de input 2, que neste exemplo correspondia a fase 4 no 2º ficheiro de input, que foi copiada como sendo 6.

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Page 129: GeoMS Manual

14.9 Cruzamento condicionado de N ficheiros de simulação Para proceder ao cruzamento dos diversos ficheiros resultantes da simulação de uma variável categórica, seleccione no menu príncipal do geoTRDATA, "Grid Files" e "Merge Merge numerical Grids (*.OUT)",como ilustra a Fig. 14.19.

Fig. 14.19 - Menu príncipal do geoTRDATA Merge numerical Grids (*.OUT).

Aparecerá no ecrã o menu da Fig. 14.20.

Fig. 14.20 - Menu Merge numerical Grids (*.OUT).

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Page 130: GeoMS Manual

Para seleccionar o ficheiro de input e output, proceda do mesmo modo descrito em 14.3. Defina caso existam o número de linhas a saltar durante a leitura sequencial do ficheiro de input. Click no botão "Import" para actualizar a tabela GROUP I. Aparecerão tantas linhas quantas as fases identificadas no ficheiro de input,que contém o resultado da simulação/estimação de uma variável categórica. Para cada uma das fases, irá agora definir qual o ficheiro de input a entrar no cruzamento. Para isso click no botão "Select File", seleccione o ficheiro pretendido e click em "Open".Click agora sobre a linha da grelha, corresponde à fase que pretende associar o ficheiro. Quando tiver preenchido toda a grelha click no botão "MERGE" para inicializar o cruzamento de todos os ficheiros. O cruzamento dos diversos ficheiros é realizado da seguinte forma: É lida cada uma das linhas do ficheiro de input que contem as fases estimadas/simuladas, e consuante a fase, é copiada a linha do respectivo ficheiro de input associado a essa fase para o ficheiro de output. Este tipo de procedimento é útil quando se pretende cruzar uma determinada grandeza estimada ou simulada em diferentes zonas identificadas num mapa categórico. Por exemplo: O ficheiro Input representa um mapa de valores de uma variável categórica, com as fases 1,2 e 3 os ficheiro Input1, Input2, Input3 correspondem aos ficheiros associados às fases 1 2 e 3, o ficheiro Output contem o resultado do cruzamento de todos os ficheiros. Input Input1 Input2 Input3 Output 1 3.3 1 3.3 3.3 1 2.2 3 2.2 2.2 1 4.4 2 4.4 4.4 1 5.5 2 5.5 5.5 2 6.6 3 6.6 3 2 7.7 3 7.7 3 2 8.8 4 8.8 4 2 9 1 9 1 3 0 4 9 9 3 1 4 99 99

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Page 131: GeoMS Manual

14.10 Fusão de dois mapas estimados de probabilidades Para proceder à fusão de dois ficheiros de tipo malhas de probabilidade, seleccione no menu príncipal do geoTRDATA, "Grid Files" , "Merge Merge Two Probability Grids",como ilustra a Fig. 14.21.

Fig. 14.21 - Menu príncipal Merge Two Probability Grids.

Aparecerá então no ecrã o menu da Fig. 14.22.

Fig. 14.22 - Menu Merge Two Probability Grids.

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Page 132: GeoMS Manual

Seleccione os ficheiros de Input e Output e click no botão "Import". As tabelas Columns File 1 e Columns File 2 indicarão o número de colunas indentificadas no ficheiro de input 1 e 2 respectivamente. Seleccione em cada uma dessas tabelas quais as colunas que pretende copiar para o ficheiro de output.Seleccione ainda se pretende que o resultado seja normalizado (soma de cada uma das linhas igual a 1). Click no botão "MERGE" para iniciar a fusão das duas malhas. Exemplo: Supondo que se seleccionou a 1ª e 3ª colunas do ficheiro Input 1 e todas as colunas do ficheiro Input 2. Input 1 Input 2 OUTPUT (NN) OUTPUT (N) 0.1 0.2 0.7 0.3 0.3 0.4 0.1 0.7 0.3 0.3 0.4 0.06 0.39 0.17 0.17 0.22 0.5 0.4 0.1 0.2 0.2 0.6 0.5 0.1 0.2 0.2 0.6 0.32 0.06 0.12 0.12 0.38 (NN) - Caso não Normalizado (N) - Caso Normalizado.

14.11 Subdividir uma malha

Para subdividir uma malha, seleccione no menu principal do geoTRDATA o menu "Grid Files" e "Cut Grid" como se ilustra na Fig. 12.23.

Fig. 14.23 - Menu principal"Cut Grid".

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Page 133: GeoMS Manual

Aparecerá então no ecrã o menu da Fig. 14.24

Fig. 14.24 - Menu Cut Grid.

Seleccione o ficheiro de input e de output e defina as dimensões da malha contida no ficheiro de input (número de blocos em X,Y e Z).No caso de uma malha 2D, defina como número de blocos em Z igual a 1. Defina os 'indices do 1º bloco (A) e do ultimo bloco (B) que delimitam a nova malha. Click no botão para proceder à subdivisão.

14.12 Adicionar e Subtrair malhas No caso de pretender adicionar ou subtrair malhas guardadas em ficheiros do tipo grid (*.OUT) sellecione no menu príncipal do geoTRDATA o menu "Grid Files" e "Add/Subtract Grids" conforme se ilustra na Fig. 14.25

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Page 134: GeoMS Manual

Fig. 14.25 - Menu píncipal do geoTRDATA Add/Subtract Grids.

Aparecerá então o menu da Fig. 14.26

Fig. 14.26 - Menu Add/Subtract Grids.

Seleccione os ficheiros de input seguindo o procedimento habitual. Defina o nome do ficheiro de output. Defina se pretende adicionar as duas malhas (opção: G1+G2 ), ou subtrair (opção: G1-G2). Nota: Os dois ficheiros de input só podem conter uma coluna e devem ser da mesma dimensão.

Click no botão click no botão para iniciar o cálculo.

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Page 135: GeoMS Manual

14.13 Transformação do formato do ficheiro Grid (*.OUT) para o formato Grid do geoMS No caso de pretender importar um ficheiro tipo grid, proveniente de um software de tratamento de imagem (ex: ArcView, ArcINFO, ER Mapper, etc.), para o utilizar no geoMS, é preciso converter o seu formato, caso contrário, a malha aparecerá invertida. Para proceder à referida conversão de formato, seleccione no menu príncipal do geoTRDATA a opção "Grid Files", "Mirror", como se ilustra na Fig 14.27.

Fig. 14.27 - Acesso ao menu para a transformação de formatos Grid -> Grid (geoMS)

Aparecerá então o seguinte menu:

Fig. 14.28 - Menu: Transformação de formatos Grid -> Grid (geoMS)

Para seleccionar/salvar o ficheiro de entrada/saida, faça um click sobre o botão "Select File" e "Save File" respectivamente. Nota: O ficheiro de entrada só pode possuir uma coluna. Defina o número de nós da malha (caso 2D, Grid_Nodes_Z =1). Click no botão "Convert" para iniciar processo de conversão. Quando a conversão terminar aparecerá a mensagem "Done!".

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Page 136: GeoMS Manual

14.14 Fusão de um ficheiro tipo máscara com um ficheiro de uma simulação/estimação. Para proceder à fusão de um ficheiro tipo máscara com um ficheiro tipo simulação, seleccione no menu príncipal do geoTRDATA, "Grid Files" , "Mask File",como ilustra a Fig. 14.29.

Fig. 14.29 - Menu príncipal do geoTRDATA Mask File.

Aparecerá então o menu da Fig. 14.30.

Fig. 14.30 - Menu Mask File.

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Page 137: GeoMS Manual

Para seleccionar os ficheiros de input, e gravar o ficheiro de output, proceda do modo habitual. O ficheiro de input que contém a malha pode ter várias colunas. O ficheiro de input que define a máscara só pode possuir uma coluna de valores. A máscara deve ser definida da seguinte forma:

• Ponto da malha que não pertença à máscara toma o valor "No Data" • Ponto da malha que pertença à máscara toma um valor diferente do "No

Data" (pode tomar um valor diferente de ponto para ponto dentro da máscara).

No lugar dos valores filtrados o programa escreverá o valor definido pelo utilizador, no campo "No Data". Nota: A máscara será aplicada a todas as colunas do ficheiro de input. Para inicializar o cruzamento entre os dois ficheiros, click no botão "RUN", quando a fusão terminar o programa indicará uma mensagem.

14.15 Comparar malhas com as amostras Neste menu é possível a partir de uma malha e de um conjunto de amostras, efectuar as seguintes operações: - Determinar a diferença entre os valores dos pontos da malha e das amostras no

local das amostras. - Determinar a soma entre os valores dos pontos da malha e das amostras no local

das amostras. - Determinar o valor dos pontos da malha mais próximos das amostras. Para isso seleccione no menu príncipal do programa geoTRDATA o menu "Grid Files" e "Grid and Samples" conform se ilustra na Fig. 14.31

Fig. 14.31 - Menu príncipal do geoTRDATA (Grid and Samples).

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Page 138: GeoMS Manual

Aparecerá então o menu da Fig. 14.32

Fig. 14.32 - Menu importação das amostras (Grid and Samples).

Seleccione o ficheiro (*.DAT/*.PRN) que contém informação sobre as amostras (localização e valores). Defina o tipo de ficheiro 2D ou 3D e click no botão "Import" para continuar. Aparecerá então o menu da Fig. 14.33.

Fig. 14.33 - Menu selecção da variável (Grid and Samples).

Click sobre a coluna da respectiva variável. Defina o tipo de variável. Defina o valor "No Data", válido também para a malha. Click no botão para continuar (Fig. 14.34).

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Page 139: GeoMS Manual

Fig. 14.34 - Menu selecção da malha e tipo de operação (Grid and Samples).

Seleccione o ficheiro do tipo grid (*.OUT) que contém informação sobre a malha. Defina o número de linhas a ignorar durante a leitura sequencial do ficheiro a partir do início. Defina correctamente as dimensões da malha para uma correcta comparação da localização de cada ponto da malha em relação à disposição das amostras. Nota: O ficheiro de input que contém a malha só pode possuir uma coluna. Defina por fim o tipo de operção que pretende efectuar; - Determinar a diferença entre os valores dos pontos da malha e das amostras no

local das amostras. - Determinar a soma entre os valores dos pontos da malha e das amostras no local

das amostras. - Determinar o valor dos pontos da malha mais próximos das amostras. Finalmente click no botão "Run", para iniciar o cálculo.

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Page 140: GeoMS Manual

14.16 Cálculo da incerteza de várias simulações Se pretender calcular para cada ponto de uma malha, a incerteza associada, ao resultado de N simulações, seleccione no menu príncipal do geoTRDATA o menu "Grid Files" e "Uncertainty Evaluation" conforme se ilustra na Fig.14.35

Fig. 14.35 - Menu príncipal do geoTRDATA (Uncertainty Evaluation).

Aparecerá então o menu da Fig. 14.36

Fig. 14.36 - Menu Uncertainty Evaluation.

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Page 141: GeoMS Manual

Seleccione o 1º ficheiro da sua série de simulações que foi criada no programa geoSGS ou geoSIS. Defina quantos ficheiros constituem a sua série (Valor máximo de 100 simulações) Click no botão "Apply", o programa preenchará agrelha que contém a listagem do nome dos ficheiros automaticamente, contudo se pretender alterar o nome de um deles click, no botão "Select File" que se encontra por debaixo da mesma grelha e de seguida click, na respectiva linha da grelha. Defina o ficheiro de output que irá conter uma malha com as mesmas dimenões que as dos ficheiros de input e que terá em cada ponto da malha, o valor da incerteza pretendida. Defina as dimensões da malha em X,Y e Z (Dimensão máxima 1000×1000×1000). Defina o tipo de variável eno caso contínuo o tipo de incerteza. Caso Contínuo: • Variância : Em cada ponto da malha será calculada a variãncia das N simulações. • Q75-Q25 : Em cada ponto da malha será calculada a distância interquartil 75-25

pdas N simulações • Caso Multifásico: Será calculada em cada ponto da malha a entropia H dada por: em que FppH ln/(ln(( −= xxx

F

kkk )))

1∑=

∑=

=sN

kkk Nxixp

1

/)()( F representa o número de fases N representa o número de simulações p representa o valor médio das fases em cada ponto ponto x das N simulações i representa o valor da fase simulada em cada ponto x Por fim click no botão "RUN" para iniciar o cálculo.

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14.17 Correcção de ordem de um ficheiro de probabilidades (ccdf). Pode ser necessário ter que se corrigir um ficheiro de probabilidades, ou seja verificar as relações de ordem entre as probabilidades, neste caso (ccdf) devem ser crescente para a mesma linha do ficheiro e de coluna para coluna. Para efectuar esta correção seleccione no menu príncipal do geoTRDATA o menu "Grid Files" e "Correct Order Relations" conforme se ilustra na Fig. 14.37.

Fig. 14.37 - Menu príncipal do geoTRDATA Correct Order Relations.

Aparecerá então o menu da Fig.14.38

Fig. 14.38 - Menu Correct Order Relations.

Seleccione o ficheiro de input e defina o nome do ficheiro de output do modo habitual. O ficheiro de input não pode possuir apenas uma coluna para ser corrigida. Click no botão "Correct" para iniciar o processo de correção das probabilidades para cada threshold. A correção terá terminado quando aparecer a mensgem "Done!",nessa altura o botão "Report" ficará activo.

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Click no botão "Report", para visualizar o resultado da correção, conforme se ilustra na Fig. 14.39.

Fig. 14.38 - Menu report Correct Order Relations. No relatório aparecem o nº de cortes detectados (thresholds), o número de vezes que foram violadas as probabilidades paraesse corte, bem como o máximo erro detectado. No caso da percentagem de erros ser muito elevada (>50%), verifique se o ficheiro de entrada é mesmo o correcto. 14.18 Transformação dos dados em valores gaussianos Para transformar os seus dados em valores gaussianos, seleccione no menú príncipal do geoTRDATA, a opção "Gaussian Transformation" , "Data values -> Gaussian values" como se ilustra na Fig.14.39:

Fig.14.39 - Menu príncipal do geoTRDATA.

Aparecerá de seguida o menu da Fig. 14.40:

Fig.14.40 - Menu importação do ficheiro de dados para transformar.

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Aqui deverá definir qual o ficheiro de entrada, e se é do tipo 2D,3D ou nenhum destes casos.O formato do ficheiro de entrada deverá respeitar o formato do programa geoDATA, e em geral do geoMS (espaços em branco (não Tab's) a separar os valores, e não conter linhas em branco ou falta de dados). Depois de seleccionar o ficheiro de entrada, como nos menus anteriores, click no botão "Import" da Fig 14.40, aparecerá então o seguinte menu;

Fig.14.41 - Menu: Transformação dos dados em valores gaussianos.

Defina os ficheiros de output (*.OUT e *.TRN), click no quadro "Showing the first 30 lines of data file", para seleccionar qual a variável a ser transformada, defina ainda qual o intervalo de valores dessa variável, a ser considerado para a transformação. O ficheiro de saída (*.OUT) será igual ao ficheiro de entrada, com mais uma coluna que contém os valores transformados (gaussianos). O ficheiro de saída (*.TRN) é constituído por duas colunas, a 1ª contendo os valores da variável e a segunda os respectivos valores gaussianos. Este ficheiro é necessário para se proceder à transformação inversa dos valores gaussianos. (ver secção 14.19). O esquema da Fig. 14.42 ilustra muito resumidamente como se processa a transformação dos dados em valores gaussianos.

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Gaussian ValueData Value

Fig. 14.42 - Esquema explicativo da transformação dos dados em valores gaussianos. 14.19 Transformação inversa de valores gaussianos Para efectuar a transformação inversa dos valores gaussianos, nos valores iniciais, seleccione no menú príncipal do geoTRDATA, a opção "Gaussian Transformation" , "Data values -> Gaussian values" como se ilustra na Fig.14.43:

Fig.14.43 - Menu príncipal do geoTRDATA

Aparecerá de seguida o menu da Fig. 14.44:

Fig.14.44 - Menu Importação do ficheiro de dados para transformar.

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Page 146: GeoMS Manual

Aqui deverá definir qual o ficheiro de entrada (valores gaussianos), e se é do tipo 2D,3D ou nenhum destes casos.O formato do ficheiro de entrada deverá respeitar o formato do programa geoDATA, e em geral do geoMS (espaços em branco,não Tab's) a separar os valores, e não conter linhas em branco ou falta de dados). Depois de seleccionar o ficheiro de entrada, como nos menus anteriores, click no botão "Import" da Fig 14.44, aparecerá então o seguinte menu;

Fig.14.45 - Menu: Transformação dos valores gaussianos nos dados originais.

Defina o ficheiro de input ( *.TRN), que foi criado em 14.18 a quando da transformação do ficheiro original de dados, no ficheiro de valores gaussianos. Click no quadro "Showing the first 30 lines of data file", para seleccionar qual a variável a ser transformada. O ficheiro de saída (*.OUT) será igual ao ficheiro de entrada, com mais uma coluna que contém os valores gaussianos transformados (valores originais). O esquema da Fig. 14.46 ilustra muito resumidamente como se processa a transformação dos dados em valores gaussianos.

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Gaussian Value Data Value

Fig. 14.46 - Esquema explicativo da transformação inversa dos valores gaussianos.

14.20 Transformação dos formatos de ficheiros Grid (*.OUT) para os formatos (*.ERS/*.BIL) Para fazer a transformação de formatos de um ficheiro tipo simulação (*.OUT) para (*.ERS/*.BIL) seleccione no menu principal do geoTRDATA, "Export Grids" e "Format (*.ERS/*.BIL/*.ASC)", como ilustra a Fig. 14.47.

Fig.14.47 - Menu principal do geoTRDATA Format Export.

Aparecerá então no ecrã o menu da Fig. 14.48.

Fig. 14.48 - Menu importação do ficheiro.

Seleccione o ficheiro de input como habitualmente e click no botão "Import" para continuar.

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Aparecerá então o seguinte menu (Fig. 14.49)

Fig. 14.49 - Menu Format (*.ERS/*.BIL/*.ASC).

Seleccione o ficheiro (*.OUT) que pretende transformar e para que formato: (*.ERS) (*.BIL) ou (*.ASC). Grave o ficheiro (*.ERS/*.BIL/*.ASC)) como nos menus anteriores. No caso de ter optado pelo formato (*.BIL) ou (*.ASC) deverá seleccionar qual a coluna que pretende transformar. No caso de ter optado pelo formato (*.ERS) todas as colunas serão transformadas. Defina agora a malha que deu origem ao ficheiro (*.OUT). Qual o nível a que pretende aplicar a transformação (Nota : 1 ≤ Nível (z) ≤ número de blocos em Z). Defina o nome da variável e qual o valor para o campo "No Data". Depois de preenchidos todos os campos click no botão para gravar o ficheiro no formato pretendido. O programa indicará uma mensagem quando terminar a gravação do ficheiro de resultados.

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Capítulo IV 1. Avisos importantes Depois de ter instalado o geoMS no seu computador e de ter colocado a chave (que permite o livre acesso ao programa) na porta LPT1, convém ter em mente os seguintes conselhos, para que o programa corra sem nenhuns problemas. • Não remova da directoria de instalação do geoMS, nenhum dos ficheiros

executáveis. • Não edite, nem altere nenhum dos ficheiros *.INI criados pelo geoMS. Em caso

de mau funcionamento, por alteração acidental do ficheiro *.INI apague o respectivo ficheiro *.INI (ex: geoDATA.INI, geoVAR.INI, …).

• No caso do geoMS abrir incorrectamente (ou não abrir) o seu ficheiro de dados,

confirme se os seus dados estão separados por espaços em branco, se não possui lacunas nos dados e linhas em branco no fim do ficheiro.

• O geoMS não pode ser instalado na directoria principal do seu computador (ex:

C:\, D:\, …), terá que o instalar numa subdirectoria do C:\, D:\ (ex: C:\geoms, C:\Program Files\geoms, …).

• Não trabalhe ficheiros de dados a partir da disquete (A:\), pois serão instalados

durante as diversas sessões ficheiros intermédios para a directoria do ficheiro de dados, podendo assim esgotar a capacidade da disquete durante a execução do programa.

• No caso de estar a correr sobre uma plataforma com o Windows NT 4.0, a

instalação tem de ser feita em monoposto e a partir da área do administrador. 2. Contactos para dúvidas No caso de precisar de algum esclarecimento adicional, não abrangido neste manual, ou simplesmente para sugerir algum melhoramento no programa, por favor entre em contacto com os seguintes endereços:

Instituto Superior Técnico CMRP - Centro de Modelização de Reservatórios Petrolíferos Av. Rovisco Pais 1096 Lisboa Codex PORTUGAL

e-mail:

[email protected] ; [email protected]

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Telefones:

21 841 7444 21 841 7828 21 841 7835

Fax: 21 841 7389

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