historia portugues literatura

8/19/2019 Historia Portugues Literatura

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HISTÓ IA " #$ T%&'S " (IT" AT% A

#$ T%&%"S"Uma língua não nasce em dia e hora certa, nem evoluciona, num momento, deum estado a outro."Carolina Michëlis de Vasconcelos

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O surgimento da Língua Portuguesa está ro!unda e inse aravelmente ligado aorocesso de constitui ão da #a ão Portuguesa.

#a região central da atual $tália, o Lácio, vivia um ovo %ue !alava latim. #essaregião, osteriormente !oi !undada a cidade de &oma. 'sse ovo !oi crescendo eane(ando novas terras a seu domínio. Os romanos chegaram a ossuir umgrande im )rio, o $m )rio &omano. * cada con%uista, im unham aos vencidosseus há+itos, suas institui es, os adr es de vida e a língua.

'(istiam duas modalidades do latim- o latim vulgar sermo vulgaris, rusticus,le+eius/ e o latim clássico sermo litterarius, eruditus, ur+anus/. O latim vulgar

era somente !alado. 'ra a língua do cotidiano usada elo ovo anal!a+eto daregião central da atual $tália e das rovíncias- soldados, marinheiros, artí!ices,agricultores, +ar+eiros, escravos, etc. 'ra a língua colo%uial, viva, su0eita aaltera es !re%1entes. * resentava diversas varia es.

O latim clássico era a língua !alada e escrita, a urada, arti!icial, rígida, era oinstrumento literário usado elos grandes oetas, rosadores, !il2so!os, ret2ricos...

* modalidade do latim im osta aos ovos vencidos era a vulgar. Os ovosvencidos eram diversos e !alavam línguas di!erenciadas, or isso em cada regiãoo latim vulgar so!reu altera es distintas o %ue resultou no surgimento dosdi!erentes roman os e osteriormente nas di!erentes línguas neolatinas.

#o s)culo $$$ a.C., os romanos invadiram a região da enínsula i+)rica, iniciou3seassim o longo rocesso de romani4a ão da enínsula. * domina ão não eraa enas territorial, mas tam+)m cultural. #o decorrer dos s)culos, os romanosa+riram estradas ligando a col5nia 6 metr2 ole, !undaram escolas, organi4aram ocom)rcio, levaram o cristianismo aos nativos. . . * liga ão com a metr2 olesustentava a unidade da língua evitando a e( ansão das tend7ncias dialetais. *olatim !oram ane(adas alavras e e( ress es das línguas dos nativos.

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#o s)culo V da era cristã, a enínsula so!reu invasão de ovos +ár+arosgerm8nicos v8ndalos, suevos e visigodos/. Como ossuíam cultura oucodesenvolvida, os novos con%uistadores aceitaram a cultura e língua eninsular.$n!luenciaram a língua local acrescentando a ela novos vocá+ulos e !avorecendosua dialeta ão 0á %ue cada ovo +ár+aro !alava o latim de uma !orma di!erente.

Com a %ueda do $m )rio &omano, as escolas !oram !echadas e a no+re4ades+ancada, não havia mais os elementos uni!icadores da língua. O latim !icoulivre ara modi!icar3se.

*s invas es não araram or aí, no s)culo V$$$ a enínsula !oi tomada elosára+es. O domínio mouro !oi mais intenso no sul da enínsula. 9ormou3se então acultura mo ára+e, %ue serviu or longo tem o de intermediária entre o mundocristão e o mundo mu ulmano. * esar de ossuírem uma cultura muitodesenvolvida, esta era muito di!erente da cultura local o %ue gerou resist7ncia or

arte do ovo. :ua religião, língua e há+itos eram com letamente di!erentes. Oára+e !oi !alado ao mesmo tem o %ue o latim roman o/. *s in!lu7ncias ling1ísticasára+es se limitam ao l)(ico no %ual os em r)stimos são geralmente reconhecíveis

ela síla+a inicial al3 corres ondente ao artigo ára+e- al!ace, álcool, *lcorão,álge+ra, al!8ndega... Outros- +airro, +erin0ela, ca!), cali!a, garra!a, %uintal,(aro e...

'm+ora +ár+aros e ára+es tenham ermanecido muito tem o na enínsula, ain!lu7ncia %ue e(erceram na língua !oi e%uena, !icou restrita ao l)(ico, ois o

rocesso de romani4a ão !oi muito intenso.

Os cristãos, rinci almente do norte, nunca aceitaram o domínio mu ulmano.Organi4aram um movimento de e( ulsão dos ára+es a &econ%uista/. * guerratravada !oi chamada de "santa" ou "cru4ada". $sso ocorreu or volta do s)culo ;$.#o s)culo ;V os ára+es estavam com letamente e( ulsos da enínsula.


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(iteratura +rasileira *o analisarem a origem da literatura +rasileira, a crítica e hist2ria literária t7madotado duas orienta es +ásicas. Uma, de ressu ostos historicistas, tende a v73la como uma e( ressão da cultura %ue !oi gerada no seio da tradi ão ortuguesa.:endo muito e%uena, nos rim2rdios, as di!eren as entre a literatura lusitana e a

raticada no ?rasil, essa corrente salienta o rocesso da !orma ão literária+rasileira a artir de uma multi licidade de coincid7ncias !ormais e temáticas.

O onto de vista historicista encontra a oio no !ato de ser a literatura considerada,or seu as ecto org8nico, como um con0unto de o+ras ligadas em sistema

en%uanto e( ressão do com le(o hist2rico, social, geográ!ico e racial.

* outra corrente crítica, cu0os crit)rios se inclinam 6 a!eri ão redominantementeest)tica, assinala as diverg7ncias %ue se acumularam na si%ue do homemamericano, desde o início, e in!luíram na com osi ão das o+ras. *%ui,considerando3se %ue a situa ão do colono tinha de engendrar uma novaconce ão da vida e das rela es humanas, com uma corres ondente visãodessa realidade, retende3se valori4ar o es!or o elo desenvolvimento das !ormasliterárias no ?rasil, em +usca de uma e( ressão r2 ria e, tanto %uanto ossível,original.

'sta+elecer a autonomia literária ) desco+rir, ortanto, os momentos em %ue as!ormas e arti!ícios da escrita serviram ara !i(ar a nova visão est)tica dessarealidade nova.

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