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Edição 25 | Ano 07 A base de dados para o seu conhecimento I NTER FACE INOVAR PARA CRESCER FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT. EMPRESAS CONQUISTAM ESPAÇO NO MERCADO AO INCENTIVAR A INOVAÇÃO E O EMPREENDEDORISMO

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E d i ç ã o 2 5 | A n o 0 7

A base de dados para o seu conhecimento

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INOVAR PARA CRESCER

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EMPRESAS CONQUISTAM ESPAÇO NO MERCADO AO INCENTIVAR A INOVAÇÃO E O EMPREENDEDORISMO

ATUAÇÃO NACIONALDiariamente mais de 16.500 usuários utilizam os sistemas Megasul, gerando mais de 10 milhões de cupons fiscais por mês.

NOSSO DIFERENCIALAtravés dos nossos sistemas, temos o compromisso de otimizar a rentabilidade, aumentar a competitividade, garantir agilidade no atendimento e auxiliar nas decisões estratégicas. Buscamos estarà frente das necessidades do mercado, inovar a cada dia e trazer novas soluções para o varejo crescer.

VAREJO

MODA &ACESSÓRIOS

FARMÁCIA

SUPERMERCADO

RESTAURANTE

CASA &CONSTRUÇÃO

SEGMENTOS ATENDIDOS

COMPROMISSO COM O CLIENTE

A parceria entre Megasul e Senior é baseada no compromisso com o Cliente! Juntas, as empresas oferecem as melhores soluções para omercado brasileiro, fazendo o seu negócio crescer sempre!

Estamos em todosOS LUGARES DO BRASIL.Uma das maiores empresas de software para varejo.

No cenário corporativo, sabemos – e muito bem – que toda inovação precisa gerar resultado. E esse resultado tem que ser bom. Tem que promover

produtividade, motivação e engajamento. Tem que movi-mentar a empresa em todas as instâncias. E isso, como também sabemos, não é tarefa fácil. Ainda mais que es-pecialistas apontam que o ano de 2015 deverá ser focado (ainda mais) na busca por produtividade.Penso que a busca por produtividade seja uma constante e, além disso, está intimamente ligada à inovação. É com processos mais enxutos que conseguimos otimizar nos-sas tarefas e trazer melhores resultados. E isto é a verda-deira inovação.

Para acompanhar o que o mercado impõe, nos de-safiamos todos os dias a ir além. Uma prática váli-da é a de olhar mais para o desempenho durante o percurso do que para o objetivo que se preten-de alcançar, um exercício que permite a reinvenção: caminho certo para bons resultados que promove o autoconhecimento e o amadurecimento das equipes e da empresa. Dessa forma, o resultado passa a ser consequência natural das ações re-alizadas com bom desempenho e de maneira disciplinada. Sim, disciplinada.

Erra quem pensa que inovar é deixar que as ideias corram soltas, sem compromisso, nexo ou vínculo com o negó-cio. Pensar fora da caixa é bacana e tem sua importância no início do processo, mas é preciso estruturar as ideias para que elas ganhem valor e então gerem resultados. É preciso, ainda, criar um ecossistema de inovação que faça

parte da cultura da empresa. Só assim é viável lançar pro-jetos e dar apoio ao empreendedorismo.

Exemplos inspiradores surgem todos os dias e o incentivo ao empreendedorismo é um movimento que toma conta. Vejo entidades de classe e de educação lançando cursos e eventos e muita, mas muita gente mesmo, comparti-lhando conhecimentos. Também vejo muitas empresas se reinventando, aproveitando o imprevisível e criando oportunidades. Para que isso aconteça, é imprescindível apostar na descentralização, adaptabilidade, ações cola-borativas, empowerment... Conceitos relacionados ao au-

mento da criatividade nas companhias que ganham força em uma prática ainda tímida, porém eficiente.

Isso porque o único cami-nho para conquistar bons resultados é a constante reinvenção. Brinquei no tí-tulo falando que este era o segredo da inovação, mas não é segredo nenhum, não. Nossa realidade muda a velocidades extraordi-nárias e acompanha quem

tem flexibilidade e capacidade de se reinventar. Pois cada vez que evoluímos, inovamos – se não for assim, não houve evolução. Li certa vez uma frase do americano Gary Hamel, um dos mais influentes pensadores de ne-gócios, que “a verdade é que as melhores práticas de ges-tão de hoje não são boas o suficiente”. Ele está certo. E nunca serão. E isto porque amanhã já seremos diferentes de quem somos hoje. E assim nossos negócios. E assim o mundo.

Carlênio Castelo Branco - CEO

INOVAÇÃO: O SEGREDO É REINVENTAR

PENSAR FORA DA CAIXA É BACANA E TEM SUA IMPORTÂNCIA NO INÍCIO

DO PROCESSO, MAS É PRECISO ESTRUTURAR AS IDEIAS PARA QUE

ELAS GANHEM VALOR E ENTÃO GEREM RESULTADOS

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ATUAÇÃO NACIONALDiariamente mais de 16.500 usuários utilizam os sistemas Megasul, gerando mais de 10 milhões de cupons fiscais por mês.

NOSSO DIFERENCIALAtravés dos nossos sistemas, temos o compromisso de otimizar a rentabilidade, aumentar a competitividade, garantir agilidade no atendimento e auxiliar nas decisões estratégicas. Buscamos estarà frente das necessidades do mercado, inovar a cada dia e trazer novas soluções para o varejo crescer.

VAREJO

MODA &ACESSÓRIOS

FARMÁCIA

SUPERMERCADO

RESTAURANTE

CASA &CONSTRUÇÃO

SEGMENTOS ATENDIDOS

COMPROMISSO COM O CLIENTE

A parceria entre Megasul e Senior é baseada no compromisso com o Cliente! Juntas, as empresas oferecem as melhores soluções para omercado brasileiro, fazendo o seu negócio crescer sempre!

Estamos em todosOS LUGARES DO BRASIL.Uma das maiores empresas de software para varejo.

3| senior.com.br

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6 Identifique as tendências de mercado com a prospecção tecnológica

7 Design Thinking auxilia na resolução de problemas a partir da colaboração

16 Senior desenvolve aplicativo para vigilância patrimonial a partir do projeto “Desafios da Inovação”

8 Artecola Química aposta na inovação e aumenta 30% da receita

10 Ana Carolina Gings conta como a Piccadilly investe em um ambiente inovador para se destacar no mercado

12 É tempo de inovar: o desafio da construção de novas ideias

18 A inovação faz parte do DNA do Grupo RBS, líder no mercado de comunicação do Sul do Brasil

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EXPEDIENTE A Revista Interface é uma publicação da Senior | senior.com.brCOORDENAÇÃO E EDIÇÃO: Cristina Teresa Santos (SC 01096 JP) e Juliane Mateus Costa DIRETOR DE MARKETING E PRODUTO: Alencar BerwangerGERENTE DE MARKETING: Leticia Roveri

Envie sugestões, comentários e dúvidas para [email protected] matérias aqui publicadas podem ser reproduzidas à vontade, citando fonte e autor. Tiragem desta edição: 6.000 exemplares. Distribuição dirigida. Mensagens recebidas podem ser editadas em caso de publicação.

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DIREÇÃO-GERAL: Jáder Melilo GERENTE DE OPERAÇÕES: Fernanda DornellesEDIÇÃO: Kate CaldasREPORTAGEM: Alanna Kern e Cristina Souza DESIGN: Rodrigo AzevedoFOTOGRAFIA: Charles Guerra, Arquivo e DivulgaçãoREVISÃO: Mariana Mantovani

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COOCAFÉ ATENDE E ENCANTA O PRODUTOR RURAL

Nascida da união de 20 agricultores, a Coocafé – Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – possui hoje mais de 6 mil cooperados. Cliente da Senior desde 2011 com as soluções de Gestão de Pessoas e Gestão Empresarial | ERP, atua diretamente em mais de 20 municípios que vivem basicamente dessa cultura, produzindo cerca de 1 milhão de sa-cas de café por ano. No vídeo, o superintendente administrativo financeiro Luciano Nunes Fonseca conta como esta parceria atende ao produtor rural com agilidade e confiabilidade e permitindo ganhos em produtividade e encantamento.

SENIOR LANÇA PORTAL DE EXIGÊNCIAS LEGAIS

Dúvidas sobre a legislação trabalhista, questões do SPED Fis-cal e as últimas novidades sobre o eSocial estão disponíveis no novo Portal de Exigências Legais, lançamento da Senior para seus clientes. No canal, além das informações sobre as legislações em vigor, são disponibilizados também quando elas serão implementadas nas soluções, de acordo com os cronogramas oficiais. Deste modo, os clientes ficam atuali-zados e acompanham o que a Senior prepara para atender às necessidades das empresas. No primeiro mês no ar, o portal já somou quase 10 mil acessos. Acompanhe: http://documentacao.senior.com.br/exigenciaslegais

NOVO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO

Com visão de mercado e experiência em liderar equipes, Jean Paul Vieira assumiu a diretoria em janeiro e deverá incrementar na Senior estudos em mobilidade e metodologias de desenvolvimento. O executivo iniciou sua carreira da Datasul como programador em 1994 e continuou na empresa após ela ser adquirida pela Totvs, onde atuou como diretor de Desenvolvimento e Operações durante nove anos. Na Linx desde 2011, respondia pelas áreas pesquisa e mobilidade, no cargo de diretor de Desenvolvimento. Ainda na companhia, atuou também como diretor de Canais e Alianças e de Produtos para multicanalidade.

Assista o que os especialistas da Senior conhecem sobre tendências de mercado nos diversos segmentos atendidos pela companhia: uma série de webinars traz novidades sobre RH e Segurança, Agro-negócio, Manufatura, Serviços e Varejo.

AQUI TEM CONHECIMENTO

http://inovesenior.com.br/videos

Confira o vídeo:

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5| senior.com.br

Guerra Fria. Em meio à corrida armamentista, conflitos ideológi-cos, políticos, militares e principalmente tecnológicos entre União Soviética e Estados Unidos, tinha vantagem o lado que conse-guia prever com clareza o que estava por vir. Foi aí que surgiu a prospecção tecnológica.

A princípio, ela era dividida em duas vertentes: a tecnológica, onde as prospecções eram baseadas nos produtos da ciência e da engenharia, e a futurista, onde avaliavam como a sociedade iria evoluir, com base nos valores e possíveis alterações compor-tamentais.

Com o tempo, os estudiosos perceberam que nem um e nem outro supriam completamente as necessidades deles. Por isso, hoje as duas são trabalhadas em conjunto.

No entanto, o que não mudou foi o objetivo dessa estratégia: prever a evolução das tecnologias e como elas irão afetar os ne-gócios. “Para usar a prospecção tecnológica, o objetivo é sempre pensar no futuro. Vamos imaginar que você está projetando um produto ou serviço. Em dez anos, se ele não existir, irá impactar a vida das pessoas? Se a resposta for sim, onde você pode focar as suas pesquisas para influenciar essa tendência? Caso a res-posta seja não, o que você pode melhorar no produto?”, diz André Tavares, da Innovarelab - Pesquisa e Consultoria.

Além disso, ele também dá sugestões que podem ser usadas por empresários de diferentes portes:

• Road Map: nele você faz uma projeção de cinco ou dez anos, por

exemplo, onde o objetivo é estudar os concorrentes, pensar em como estará o mercado naquele momento e como a sua empre-sa irá se inserir naquela realidade. Essa estratégia é direcionada para empresas de grande porte, já que elas têm mais experiên-cia e visão de longo prazo.

• Funil da inovação: direcionado para empresas em fase inicial, ele visa reunir o máximo de ideias, analisá-las e deixar no final do funil apenas as que têm grande potencial de ser referência no mercado.

• Lean Canvas: documento que aponta os principais elementos que o empresário precisa prestar atenção no mercado e auxilia na evolução rápida das ideias.

André também afirma que empresas muito novas, como star-tups, têm mais facilidade de aplicar os processos de inovação tecnológica. Porém, apesar da flexibilidade, normalmente elas têm poucos recursos financeiros e dependem muito da visão dos sócios do negócio, o que dificulta essa implementação.

Já as grandes empresas focam mais no planejamento em longo prazo, têm mais recursos e experiência de mercado para implan-tar essas estratégias. No entanto, possuem grande dificuldade em prever e se adaptar rapidamente às mudanças.

“O Brasil tem potencial de inovação, mas isso ainda está pouco desenvolvido. Ainda estamos muito focados na cópia do que vem de fora e preocupados em adaptar essas novidades para a nossa realidade”, finaliza Tavares.

PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA: APRENDA A OLHAR PARA O FUTURO

por Alanna Kern

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ANDRÉ BELLODesign Thinker da equipe realizadora do TEDxRio.

Existe faz tempo, mas ganhou popularidade nos últimos anos. Profis-sionais arriscam até mesmo dizer que foi ele quem garantiu a sobrevi-vência da espécie humana nos tempos de caverna. Você sabe do que estamos falando? O assunto da vez é o Design Thinking.

O termo, cunhado por Tim Brown, CEO da Ideo, tenta explicar a diferen-ça entre ser designer e pensar como designer. Nesse caso, ele sai de uma abordagem operacional e parte para algo mais estratégico dentro da empresa - e seu foco é sempre a resolução de algum problema. A proposta do Design Thinking é colocar as pessoas no centro da ela-boração de um projeto para solucionar questões a partir de métodos e processos utilizados por designers, com o propósito de estabelecer um ambiente criativo e inovador.

Para André Bello, design thinker integrante da equipe realizadora do TEDxRio, TEDxYouth@Rio e TEDxRio+20, o design é um processo de transformação e pode ser aplicado para a resolução de qualquer pro-blema, seja corporativo ou até mesmo pessoal.

“O Design Thinking, por ser uma plataforma metodológica colabora-tiva, empática e com ciclos rápidos de experimentação acaba por po-tencializar outras formas de inteligência (além da inteligência racional e individual, até então predominantes no mundo dos negócios). Produz projetos por times transdisciplinares, resultando em soluções centra-das no ser humano, respeitando as restrições de projeto, mas sempre gerando valor e resultado”, explica André.

Com isso, o grande benefício desta estratégia é poder criar condições de maior adaptabilidade ao mercado, projetando produtos, serviços, processos e experiências com propósitos mais relevantes aos seres humanos envolvidos - cada cliente, consumidor, usuário ou cidadão.

Para aplicar o modelo, você deve basicamente seguir três passos: Ins-piração ou Imersão, Idealização e Implementação ou Prototipação.

Uma das premissas do Design Thinking é ser sempre colaborativo. Para André, não existem regras rígidas, mas princípios muito fortes que sustentam abordagens flexíveis, ou seja, extremamente eficientes para os problemas contemporâneos. “Dificilmente se chegará a so-luções relevantes a partir de um único ponto de vista e, para compor um olhar multifacetado, que entenda e atenda aos anseios de todos os envolvidos no processo, é preciso trazê-los para dentro do projeto. Dessa forma, as soluções emergem de forma autêntica por quem so-fre o problema”, comenta.

DESIGN THINKING: A COLABORAÇÃO FOCADA NA

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO SEU NEGÓCIO E NA SUA VIDA

por Alanna Kern

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“POR SER UMA PLATAFORMA METODOLÓGICA COLABORATIVA, ACABA POR POTENCIALIZAR OUTRAS FORMAS DE INTELIGÊNCIA”

Confira o vídeo sobre Design da Interação com o designer Erico Fernandes Fileno, pioneiro dessa área no Brasil.

7| senior.com.br

Para a Artecola Química, a inovação deve ser constante para gerar sempre melhores resultados. Os softwares da Senior organizam as operações rotineiras dos RHs da empresa e atendem desde rotinas de vigilância eletrônica até administração de portarias.

Fazer a inovação presente em cada uma das ações e dos se-tores da Artecola Química foi o que garantiu o aumento de 30% da receita de novos produtos e também o título de uma das 50 empresas que mais inovam no Sul do Brasil*.

Para saber como eles conquistaram este título, conversamos com a diretora executiva da empresa, Lisiane Kunst Bohnen.

Qual o papel das pessoas no processo de inovação?

A Artecola Química tem na inovação o principal diferencial em todas as suas frentes. Para sistematizá-la, o processo se inicia na alta direção, envolvendo a presidência executiva e o Conselho de Administração. Comitês específicos, com reuniões a cada 45 dias, respondem pelo desdobramento estratégico da inovação e as informações são disseminadas pelos gestores em conjunto com as suas equipes. No âmbi-

to interno, além das Gerências de Tecnologias e dos setores específicos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), realiza-mos o Fórum de Tecnologia, encontro anual das equipes de P&D de todos os países. Outra iniciativa é a Gestão da Ino-vação, programa que envolve todos os colaboradores para o desenvolvimento de novas ideias. Considerando os últimos cinco anos, mais de 2.500 ideias foram registradas, gerando ganhos com redução de desperdícios, aumento de produti-vidade ou receita com novos produtos. O incentivo para que colaboradores, parceiros, clientes e fornecedores proponham ideias e participem da realização de projetos inovadores é permanente. Além dos programas internos, criamos canais de comunicação para estimular a inovação aberta em todas as instâncias, como o Blog In3 ((www.in3blog.com.br) e a fanpage www.facebook.com/artecolaquimica. Há, ainda, a relação permanente com clientes e fornecedores e também instituições de pesquisa que buscam a constante inovação.

A Artecola Química, cliente Senior desde 2002, utiliza as soluções Gestão de Pessoas e Gestão de Acesso e Segurança.

A ARTECOLA QUÍMICA CONTA COMO, A PARTIR DA INOVAÇÃO, AUMENTOU EM

30% A RECEITA DA EMPRESA

por Alanna Kern

j a n . f e v . ma r . 2 0 1 58 | | Revista INTERFACE

* O título foi concedido pelo Grupo AMANHÃ, em parceria com a consultoria especializada Edusys e com o apoio da Funda-ção Dom Cabral. Para eleger os campeões, é levado em consideração: a estrutura e cultura organizacional; foco no esforço da inovação; criatividade e desenvolvimento inicial e resultados da inovação na organização.

“A INOVAÇÃO E A PERSISTÊNCIA

PRECISAM ANDAR JUNTAS”

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A Artecola Química investe constantemente em pesquisa e desenvolvimento voltados para a inovação. Como essa prática interfere nas soluções oferecidas pela empresa? Recomendariam esse investimento para outras que não costumam ter esta prática?

A Inovação é uma filosofia e uma estratégia de diferen-ciação da Artecola Química, portanto o investimento em P&D é uma necessidade permanente, considerando que os nossos negócios se expandem pela Inovação, em produ-tos e processos. A decisão de investir em P&D, na nossa avaliação, é estratégica, mas acreditamos ser fundamental para garantir o futuro do negócio e a sua perpetuação. No caso específico da Artecola Química, estes investimentos se refletem no desenvolvimento de novos produtos, com características especiais e, muitas vezes, inéditas, propor-cionando importante ganho de mercado. Entre 2011 e 2013, por exemplo, a receita proveniente de novos produtos ficou sempre acima de 30% do total, o que reforça a importância da inovação e do P&D para a empresa.

Além do Brasil, a Artecola Química tem filiais em ou-tros países da América Latina. Essa diferença cultural interfere nos processos de inovação? Como a empresa lida com isso?

A inovação envolve todas as instâncias da companhia e não se pode negar que as diferenças culturais existem. Porém, ao invés de minimizá-las a partir de um padrão majoritário, procuramos respeitar e valorizar estas diferenças, compar-tilhando conhecimento entre as unidades. Há metodologias que tentamos implantar, mas sempre observamos a inova-ção já desenvolvida em cada planta e o perfil de cada país.

O Fórum de Tecnologia, que reúne anualmente as equipes de P&D de todos os países onde estamos presentes, é um importante espaço de troca de experiências e de sugestões para aprimoramento de processos. Neste Fórum, são apre-sentadas práticas de sucesso que podem ser compartilha-das em todos os locais. Como metodologia, temos desen-volvido atividades com os Times de Trabalho, utilizados para atuação em pontos de atenção dos processos da organiza-ção (sejam oportunidades ou resolução de problemas com-plexos). A integração dos países da América Latina também foi alvo de um projeto que gerou 11 ações implementadas ao longo de 2014. Esse é um aprendizado constante, que conta com a área de Desenvolvimento Organizacional para criar ambientes propícios para que as pessoas desenvolvam o pensamento de forma inovadora e criativa.

Inovar também é um processo de acertos e erros e prova-velmente vocês já passaram pelos dois casos. Diante des-sa situação, o que vocês aprenderam com cada um deles?

Como toda empresa inovadora, não temos apenas exem-plos de sucesso, a inovação e a persistência precisam andar juntas. O fundamental é que, em todas as esferas, a ava-liação de erros seja constante. Há método para registrar e corrigir não conformidades, temos avaliações periódicas com ações corretivas e preventivas, uma série de proces-sos para registrar, corrigir e evitar a repetição de erros. Isso envolve desde pequenas ações administrativas até proje-tos de maior impacto, como o desenvolvimento de um novo produto. Nesses anos todos, aprendemos que não apenas os erros são uma importante lição, mas o registro destas etapas e a sua revisão constante são fundamentais para evitar a repetição de erros.

Lisiane Kunst BohnenDiretora Executiva da Artecola Química

9| senior.com.br

A Piccadilly, cliente Senior desde 1996, utiliza as soluções Gestão Empresarial | ERP, Gestão de Acesso e Segurança e Gestão de Pessoas.

Com o mercado cada vez mais competitivo, é normal que os empresários busquem diferenciais em relação aos seus con-correntes. E você, já pensou em usar a inovação para isso?

A partir da colaboração, a inovação tem o papel de agregar valor a sua marca e, consequentemente, gerar ainda mais re-ceita para o seu negócio. E quando o assunto é commodity, esse pode ser um diferencial ainda maior. Diante dessa reali-dade, entrevistamos Ana Carolina Grings, diretora de criação da Calçados Piccadilly, empresa vencedora pela terceira vez consecutiva do prêmio “Campeã da Inovação”.

Na empresa desde 1993, Ana já passou por diferentes expe-riências profissionais. Foi responsável pelo planejamento e desenvolvimento da marca Cally da Piccadilly, obteve expe-riência profissional desenvolvendo coleções específicas para os mercados Australiano, Espanhol, Português e Israelense, além de dirigir o Centro de P&D (Pesquisa e Desenvolvimen-to de Novos Produtos) da companhia.

Com 59 anos de história, a Calçados Piccadilly conta com os softwares da Senior para otimizar as operações de RH, integrar procedimentos de segurança e controle de acesso e patrimônio, e facilitar a rotina, reunindo dados e procedimentos administrativos, financeiros, comerciais, industriais e logísticos da empresa.

SAIBA COMO A PICCADILLY MANTÉM O PERFIL INOVADOR COM QUASE SEIS

DÉCADAS DE HISTÓRIA

por Alanna Kern

Ana Carolina GringsDiretora de criação da Calçados Picadilly

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j a n . f e v . ma r . 2 0 1 510 | | Revista INTERFACE

HOJE, À FRENTE DOS PROCESSOS DE CRIAÇÃO DA MARCA, ANA TRABALHA CADA VEZ MAIS DIRETAMEN -TE COM OS PROCESSOS DE INOVAÇÃO. NESTA ENTREVISTA, ELA EXPLICA MELHOR COMO APLICA ESSA REALIDADE NA PICCADILLY.

A Calçados Picadilly tem quase 60 anos de fundação e, hoje, conta com o apoio de 4.000 colaboradores e oito unidades de produção, localizadas no estado do Rio Grande do Sul. Como vocês fizeram para manter e es-timular a inovação com o passar dos anos e o grande crescimento da empresa?

O segredo para estimular a inovação é ter mente aberta para o novo e, especialmente, ter coragem para testar coi-sas que ninguém faz. Estimular as pessoas a externarem opiniões e ideias, pensando fora da caixa, além de par-cerias com universidade e escritórios de design. Ouvir o consumidor final e o cliente é uma ferramenta indispensável que nos encoraja para a inovação.

Algumas empresas, diante do crescimento acelerado, têm difi-culdades para manter o proces-so de inovação. Outras podem até perceber a importância de ter esse programa implementa-do na sua empresa, porém têm dificuldades em mudar alguns processos internos e, muitas vezes, a mentalidade dos seus funcionários. Com tanto tempo no mercado e tendo sucesso nessa área, quais dicas você dá para os empresários que estão passando por essa situação?

Seguir o que citamos na pergunta anterior é sempre um passo muito importante, ou seja, ter mente aberta e não ter medo do novo. A inovação nos diferencia num merca-do onde existe muita oferta de um mesmo produto. Uma questão sempre presente nas discussões sobre inova-ção é como promover a criatividade, quebrar paradigmas, instigar novos conceitos, sair do círculo da mesmice, que desmotiva os colaboradores e favorece a concorrência. O desafio é construir um clima propício para que as pessoas criem vínculos e escolham se engajar, comprometer-se com os objetivos da organização. Engajamento implica em ter pessoas mobilizadas em prol da realização de uma causa para que voluntariamente dediquem seus esforços para criar. Afinal, esse não é um processo que se implanta somente com a publicação de um procedimento.

Um grande desafio dos empresários quando o assunto é inovação é instigar os colaboradores e motivá-los a fazer parte das causas do seu negócio. E a Piccadilly, que tipo de ações desenvolve? Vocês trabalham com um processo seletivo diferenciado? Existe um estímulo aos funcionários para inovarem?

Gostamos de mudar alguns papéis para que as coisas possam ser vistas de um novo ângulo, por um novo olhar. Todas as pessoas têm ótimas ideias, mas nor-malmente não são estimuladas a externar. Os nossos projetos mais bacanas surgiram quando tivemos muitas

cabeças pensando e muita troca de ideias. Você tem uma maçã na mão e o seu colega tem ou-tra. Se vocês trocam esta maçã, com quantas maçãs cada um fica? Cada um continua com uma maçã na mão. Mas se você tem uma ideia e compartilha com o seu colega, ao fazer essa troca, com quantas ideias cada um fica em mente? Duas!

Muitos estudiosos afirmam que não existe inovação sem colaboração. Os líderes mais inovadores tinham ao seu lado grandes profissionais. Para a Piccadilly, qual a importância de compartilhar as tecnologias em desenvolvimento com os funcionários ou escutar a opinião dos clientes sobre os seus produtos?

Achamos válido compartilhar com funcionários porque se sentem valorizados e motivados quando têm conhe-cimento das ações da empresa. Já escutar a opinião dos lojistas é fundamental para o nosso negócio. Os clientes estão na ponta vendendo e, por isso, sabem das reais ne-cessidades do mercado, pois acabam sendo porta-vozes das nossas consumidoras.

“O SEGREDO PARA ESTIMULAR A INOVAÇÃO

É TER MENTE ABERTA PARA O NOVO E,

ESPECIALMENTE, TER CORAGEM PARA TESTAR

COISAS QUE NINGUÉM FAZ”

11| senior.com.br

Nunca se usou tanto o termo compartilhar – de status nas redes sociais a ideias dentro dos escritórios – o fato é que ele já está inserido

naturalmente no vocabulário e nas ações das pessoas, sejam elas ativistas engajadas, estudantes universitá-rios ou CEOs de multinacionais. Não é à toa que essa ação sustenta a base do Ecossistema de Inovação, ex-pressão utilizada para nomear um conjunto de pessoas, empresas e organizações que se relacionam em busca de uma coevolução resultante de projetos inovadores.

O pensamento exponencial, a busca por soluções que evitem o senso comum, a criatividade e a tecnologia fazem parte das ramificações deste Ecossistema. Mas como ele realmente funciona? Não basta apenas jun-tar pessoas para debater ideias, é preciso criar essa cultura tanto dentro das organizações quanto em salas de aula, adaptar métodos tradicionais de gestão e aca-bar com o mito de que só se pode inovar em projetos ligados à área de tecnologia: ela faz parte deste pro-cesso, mas não é única.

por Cristina Souza

O desafio diário dos que constroem novas ideias capazes de movimentar o mercado e atrair resultados para as empresas

j a n . f e v . ma r . 2 0 1 512 | | Revista INTERFACE

A palavra Inovação é muito abrangente e para ser empregada no mercado corporativo precisa de um direcionamento. “Inovar é um verbo transitivo, portanto precisa de complemento; de-ve-se determinar onde e porquê inovar para que a energia e os esforços da empresa superem a dificuldade inerente da mudan-ça”, explica Guilherme Pereira, gerente de projetos da Inventta, empresa de consultoria em inovação. É preciso quebrar para-digmas e se distanciar de antigos preceitos, mesmo que eles gerem bons resultados. “O erro mais comum é a empresa acre-ditar que controla completamente o seu mercado, que domina todas as possibilidades de inovação que ocorrem em torno do seu negócio. Essa crença tende a minimizar, postergar ou adiar o momento de se atualizar, já que isso requer investimento. É errado achar que se tem o controle sobre as mudanças de seu ambiente de negócios, que vai promover essa alteração sem in-vestir nisso”, afirma Naldo Dantas, secretário executivo da As-sociação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empre-sas Inovadoras (Anpei). Para ele, quando existe um concorrente forte e atuante no mercado, o estímulo para buscar a inovação aumenta. “Sentir que está perdendo mercado e que a rede de relacionamento do oponente é melhor faz com que a empresa busque contornar essa realidade, entrando realisticamente nes-sa modernização”, conclui Dantas.

Naldo Dantas

Secretário Executivo da Associação Nacional de

Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras

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13| senior.com.br

Quando comparado à atuação global, o potencial de ino-vação das empresas brasileiras está atrasado. Isso acon-tece por conta das limitações que o mercado nacional enfrenta, principalmente por questões financeiras. Para Dantas, o país tem alguns desafios adicionais que aca-bam onerando o custo da implementação deste Ecossis-tema. “Há um estresse maior na geração de receita, por-que o modelo de negócios no nosso país tende a custar mais. É preciso ser cauteloso quando se aplica soluções inovadoras para garantir que elas gerem caixa suficiente que a custeie. Quando a empresa decide enfrentar esses desafios, precisa ter capacidade e esforço de engenheirar produtos e modelar negócios que superem uma série de custos relevantes”, alerta Dantas, que afirma ainda que as soluções e produtos são aplicados em um mercado mais restrito porque a agenda de exportações não é in-centivadora. Estes entraves para exportar podem forçar as companhias a atuar internamente, e, como o mercado brasileiro é mais restrito, o risco de não obter o retorno suficiente se amplia.

Já Antônio Carlos Canova, que atua como representante de desenvolvimento de negócios na área de Desenvol-vimento de Ecossistema da IBM Brasil, acredita que o cenário pode tornar-se mais vantajoso se a cultura de inovação dentro das corporações for mais atrativa. “Ino-var de maneira certa é fazer com que seja contínuo, fo-mentar isso como uma parte da rotina interna. Deixamos de avançar mais porque essa cultura, incentivo e o apoio ao empreendedorismo ainda não favorecem à todos”,

pondera. Mesmo com este quadro contraditório, algu-mas companhias se destacam das demais por provocar justamente tais mudanças. “Diversas empresas de fo-mento aos empreendedores e startups geram ambientes propícios à inovação como modelo de negócios, afinal não basta o incentivo, é preciso também que esse Ecossiste-ma se sustente como produto de mercado. As organiza-ções e os seus colaboradores precisam sempre buscar o crescimento, principalmente neste âmbito, pois o que é novo hoje pode ficar obsoleto rapidamente, e quem não se adapta acaba ficando para trás ”, contextualiza Canova.

CENÁRIO VERDE AMARELO

Antônio Carlos Canova,Desenvolvimento de Ecossistema da IBM Brasil

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Encontrar respostas diferentes, arrojadas e eficientes, ou seja, fugir do óbvio – eis o grande desafio daqueles que atuam no Ecossistema de Inovação. É preciso caminhar contra as ortodoxias que levam para as mesmas solu-ções, mas com o cuidado de não confundir simplicidade com ineficiência. “Quanto mais experientes e capacitados somos, maior é a nossa capacidade de matar ideias com potencial de criação. É preciso entender que muitas vezes as inovações mais disruptivas virão de pensamentos que questionam o status quo. Albert Einsten definia a loucura como usar os mesmos meios para resolver um problema e esperar um resultado diferente”, provoca Guilherme Pe-reira. Para ele, lidar com novas formas de pensar e com questionamentos que nos tiram do senso comum é um problema recorrente na história da humanidade.

Contudo, é possível ajudar a desenvolver um ambien-te mais propício para inspirar essa transformação. “Para alimentar esses processos temos que criar um espaço de liberdade, confiança e desenvolvimento para um gru-po de pessoas que tenham um propósito compartilhado. Esses são os fatores-chave para aumentar o sucesso de um processo de inovação”, sugere o especialista. Quando se consegue alinhar espaço, liberdade e objetivo, os pro-cessos criativos ocorrem naturalmente. O Brasil possui diversas áreas com grande potencial para o crescimen-to, como lazer, cultura, arte, turismo, entre outros. “É só olhar ao redor e ver a capacidade de inovar dos brasileiros, que quando incentivada e transformada em empreende-dorismo pode trazer excelentes resultados para a nossa competitividade”, relembra Antônio Canova.

CRIAÇÃO É TRANSFORMAÇÃO

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SENIOR DESENVOLVE APLICATIVO PARA FACILITAR E APRIMORAR O SISTEMA UTILIZADO PELAS

EMPRESAS DE VIGILÂNCIApor Cristina Souza

Antes de almejar a inovação dentro do mercado competitivo, a empresa precisa trabalhar este conceito internamente. A Senior estimula a cultu-

ra de intraempreendedorismo por meio de projetos como o “Desafios da Inovação”, que potencializa tal competên-cia entre seus colaboradores. Na edição de 2014, a ideia vencedora do Desafio propôs uma alternativa mais prá-tica, abrangente e tecnológica para o gerenciamento das rondas eletrônicas a partir da solução desenvolvida pelos colaboradores Carlos Augusto Grahl, especialista em tec-nologia, e Jonathan Medeiros, analista de negócios.

A ideia para o aplicativo surgiu a partir de observações dos procedimentos que são utilizados atualmente – o vigilante inicia sua ronda e em cada local definido como ponto de controle, faz o contato com um bastão em bo-toeiras (chips) que estão afixadas em diferentes locais da edificação. Os colaboradores procuraram uma empresa especialista no ramo para identificar as limitações e ava-liar se a ideia era condizente com a necessidade do pú-blico-alvo. A partir deste ponto, surgiu o primeiro esbo-

ço do aplicativo: no lugar de botoeiras físicas, o sistema utilizaria etiquetas NFC, que permitem a troca segura de informações com equipamentos compatíveis.

Além do controle das rondas, trabalhar com dispositivo móvel possibilita inserir outras funções que facilitam o trabalho, como uma cerca virtual, controle de bateria, aviso de possíveis ocorrências, botão de emergência, inserção de contatos úteis e a informação enviada em tempo real. Depois de aprovada pela comissão orga-nizadora desta edição do projeto, os colaboradores ti-veram 120 dias para o desenvolvimento do aplicativo, com entrega do piloto em dezembro de 2014. Além da solução para dispositivos móveis, uma aplicação web foi desenvolvida para acompanhar a ronda feita através dos dispositivos. Apesar dos desafios relacionados à arqui-tetura, linguagem e tecnologias do novo projeto, seus criadores sempre apostaram na inovação e no mercado que a solução abrange, e planejam testes com outras empresas da área para aprimorar o aplicativo e ver pos-síveis variações de uso.

Conheça todos os benefícios da solução: www.senior.com.br

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Incentivar e dar espaço para que o colaborador crie projetos pa-ralelos é essencial para fomentar a inovação corporativa, mas uma empresa que almeja ir além não se limita a olhar só para dentro de suas paredes: abre as portas para as boas ideias que surgem externamente. Segundo Alexandre Souza, gestor do programa Startup SC do Sebrae, o investimento de grandes empreendedores neste tipo de negócio é uma realidade que só tende a crescer. “No Brasil, existem mais de 10 mil empresas com este perfil. Só em 2013, elas movimentaram quase R$ 2 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Startups. Sempre de olho na possibilidade de trazer tecnologias de ponta para dentro de casa, grandes empresas estruturam áreas dedicadas a investir em startups e fomentar esta prática”, ressalta Alexandre.

A Senior também aposta nessa tendência. Lançado em 2014, o Inove Senior é um programa de aceleração de Startups que

apoia ideias inovadoras em softwares e aplicativos de alta escalabilidade, voltados para a gestão de negócios. O pro-grama possui cinco etapas: inicia com o processo de inscrição, pré-seleção das melhores ideias, apresentação presencial do projeto, fase de aceleração para o desenvolvimento e aporte financeiro para o investimento e implementação da startup escolhida. Além da oportunidade de ver a ideia sair do papel, o candidato selecionado tem acesso ao mercado coorporativo, dedicação e direcionamento de especialistas da área, infra-estrutura e ambiente propício para o desenvolvimento, entre outros benefícios.

O Inove Senior está em fase de seleção de ideias. Uma nova edição será lançada quando as empresas selecionadas fi-nalizarem o processo de aceleração. Para mais informações, acesse a página do programa www.inovesenior.com.br

TALENTOS EXTERNOS

INOVAÇÕES NAS RONDAS

Contatos: o aplicativo armazena contatos úteis e de fácil aces-so, como o número da empresa contratante, números emergenciais e outros que possa precisar em algum momento do trabalho.

Autossuficiência: A tecnologia NFC não precisa de energia elétrica para transmitir os dados, o que amplia a segurança no caso de panes.

Novas possibilidades de rondas: com o aplicativo é possível expandir a ronda para con-domínios de casas, cada imóvel patrulhado recebe a etiqueta NFC, validada com a passagem do vigilante.

Verificação dos pontos monitorados: O aplicativo envia mensagens em tempo real do status do local monitorado – caso haja algum problema, como atrasos ou danificação, a central é automaticamente acionada.

Cerca Virtual: Caso o responsável se afaste do perímetro de ronda programado, é emitido um sinal de alerta para a central – essencial em caso de perda ou roubo do aparelho.

Trabalhar com aparelho móvel no lugar dos usuais bastões possibilita uma série de novas funcionalidades que auxiliam no desempenho, segurança e praticidade no trabalho do vigilante patrimonial. Conheça algumas das funções que a solução abrange.

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No início dos anos 50, os televisores ganhavam, aos poucos, espaço na casa dos brasileiros. Naquela épo-ca, se era raro que uma família tivesse uma televisão

em sua casa, atualmente o cenário é outro: o aparelho divide a atenção com outros dispositivos como celulares, computado-res e tablets. Segundo pesquisa realizada pelo Google Brasil neste ano, existem, no país, 40 milhões de consumidores mul-titelas, que acessam diversos equipamentos ao mesmo tem-po. Esse número expressivo mostra que os telespectadores mudaram a forma de consumir e interagir com a mídia brasilei-ra, que precisa estar em constante atualização para acompa-nhar – e manter – a sua audiência.

Líder na área de comunicação do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e maior filial da Rede Globo no Brasil, o Grupo RBS vive essa transformação de hábitos de seus consumidores. “Nós nos dedicamos a acompanhar este movimento e refletir es-tas mudanças em nossos produtos. Somos multiplataforma: conectamos o público às notícias e oferecemos as melhores alternativas em comunicação para o mercado. Intensificamos o processo de transformação e adequação das linguagens e formatos de nossos veículos de comunicação às novas ten-dências”, ressalta Gabriel Casara, diretor-geral de jornais e in-ternet do Grupo RBS em Santa Catarina.

Segundo ele, a inovação faz parte do DNA do Grupo RBS e é essencial para promover o engajamento com o público e se diferenciar dos concorrentes. “Relevância e utilidade são pa-lavras-chave para que nossos produtos sejam competitivos em relação aos players do mercado. Com produtos de comuni-cação multiplataforma que tenham estes atributos, temos um público interessado, bem informado e fiel e, por outro lado, um ambiente confiável e eficaz para divulgar as marcas de nossos anunciantes”, destaca o diretor.

Seguindo um dos conceitos do Ecossistema de Inovação, o Grupo mantém seus colaboradores engajados a partir da promoção de eventos como o inédito VOX, que reuniu, em de-zembro de 2014, personalidades ligadas à inovação, jornalis-mo, tecnologia e outras áreas para debater a comunicação e suas vertentes. “Acreditamos que um ambiente inovador deve inspirar não só a própria empresa, mas o mercado e os con-sumidores. Esse é um dos exemplos de como a RBS incita e valoriza esta prática entre os colaboradores”, defende Gabriel.

A partir do VOX, o Grupo RBS lançou outro projeto: o The Communication (R)Evolution, que aponta novos caminhos para o mercado de comunicação. O trabalho reúne depoimen-tos de profissionais sobre os impactos da revolução digital, su-gerindo uma reflexão sobre o atual processo de produzir, dis-tribuir e consumir informação. Os resultados estão disponíveis na plataforma do projeto.

A RBS, líder na área de comunicação no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, garante proteção pessoal e patrimonial com o software da Senior, que oferece alta tecnologia em sistemas aliada a equipamentos de última geração.

O Grupo RBS, cliente Senior desde 2008, utiliza a solução Gestão de Acesso e Segurança.

O GRUPO RBS APOSTA NO PODER TRANSFORMADOR DA INOVAÇÃO PARA MANTER-SE LÍDER EM COMUNICAÇÃO NO MERCADO BRASILEIRO

por Cristina Souza

Foto

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Gabriel CasaraDiretor-geral de jornais e internet do Grupo RBS, em Santa Catarina

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ANÚNCIODisplay touch com teclado de funções

incorporado;

Auto Cutter (Guilhotina) com corte

programável;

Maior rendimento de bobina:

40m =>até 2.200 comprovantes;

110m =>até 6.050 comprovantes;

Possibilidade, via USB, da transferência de:

Arquivo de funcionários com biometria;

Inicialização de outro REP;

Geração do AFD em TXT;

Opção para No-Break acoplado com autono-

mia superior a 1.500 marcações/impressões

de comprovantes e/ou 8hs em repouso;

Comunicação por TCP/IP, USB, Wi-Fi*, 3G*

Display touch com teclado de funções

LINHA R/LITE

Auto Cutter (Guilhotina) com corte programável;Maior rendimento da bobina e autonomia;

40m =>até 2.200 comprovantes;400m => até 22.000 comprovantes;

Possibilidade, via USB, da transferência de:Arquivo de funcionários com biometria;Inicialização de outro REP;Geração do AFD em TXT;

Opção para No-Break interno com autonomia superior a 1.500 marcações/impressões de comprovantes e/ou 8h em repouso;Comunicação por TCP/IP, USB, Wi-Fi*, 3G*

Display touch com teclado de funções incorpo-rado;Um ou dois mecanismos impressores, com troca automática em caso de falta de papel;

LINHA MAX

Display touch com

teclado de funções

incorporado;

Permite a inicialização e

cadastro de funcionários

via display;

Até 3.000 comprovantes

por bobina;

No-Break interno com

autonomia superior a 500

marcações;

Comunicação por TCP/IP,

USB, Wi-Fi*, 3G

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