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14196 CPAF-AC 1979 FL-PP-14195 EPPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA ABROPECUARIA VlnwjIifluo Minlitirlo di Agicultur. EMBRAPA UnId.t di Eacuflo á. Puquis. á. MâIto Esduil- de RIa Brinco - Ac'. 7 NOVEMBRO/79 1/11 UtPAE - Rio Brita - aR-354 - Iça 14 Cola Pofli, 392 T.I*on: 3931-5932-393l-8934 CONTROLE DE PLANTAS DANINEAS NA CULPURA DA SERINGUEIRA NA NICRORRE GIXO ALTO PURUS — ACRE. I. EM CONDIÇOES DE SERINGAL EM FORMAÇÃO. FRANCISCO DE ASSIS CASTRO IVANDIR SOARES CAMPOS INTRODUÇÃO O controle eficiente e econ&mico de plantas daninhas um dos principais fatores de alta produçao em todas as culturas. Estudos desenvolvidos por Warren, citado por STEINDORF (13), mostram que as plantas daninhas sao respons&veis por conside r&vel parcela no' custo de produçao das culturas; portanto o 'seu controle eficaz contribui ao maior retorno econ6mico para o produ- tor. Associa-se a esta afirmativa o gradativo encarecimento e' a re duçao da disponibilidade de mao-de-obra no meio rural, tornando iw prescindível a modernizaçao das t&nicas e prticas culturais. 1 EngQ Agr 2 Pesquisador da UEPAE/RIO BRANCO-ACRE. :onerofe de plantas - 1979 FL-PP-14196 lII AI-SEDE-- 464 5&-i

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14196

CPAF-AC

1979 FL-PP-14195

EPPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA ABROPECUARIA

VlnwjIifluo Minlitirlo di Agicultur.

EMBRAPA UnId.t di Eacuflo á. Puquis. á. MâIto Esduil-

de RIa Brinco - Ac'.

7 NOVEMBRO/79 1/11

UtPAE - Rio Brita - aR-354 - Iça 14 • Cola Pofli, 392 T.I*on: 3931-5932-393l-8934

CONTROLE DE PLANTAS DANINEAS NA CULPURA DA SERINGUEIRA NA NICRORRE GIXO ALTO PURUS — ACRE. I. EM CONDIÇOES DE SERINGAL EM FORMAÇÃO.

FRANCISCO DE ASSIS CASTRO IVANDIR SOARES CAMPOS

INTRODUÇÃO

O controle eficiente e econ&mico de plantas daninhas um dos principais fatores de alta produçao em todas as culturas.

Estudos desenvolvidos por Warren, citado por STEINDORF (13), mostram que as plantas daninhas sao respons&veis por conside r&vel parcela no' custo de produçao das culturas; portanto o 'seu controle eficaz contribui ao maior retorno econ6mico para o produ-tor. Associa-se a esta afirmativa o gradativo encarecimento e' a re duçao da disponibilidade de mao-de-obra no meio rural, tornando iw prescindível a modernizaçao das t&nicas e prticas culturais.

1 EngQ Agr2 Pesquisador da UEPAE/RIO BRANCO-ACRE.

:onerofe de plantas - 1979 FL-PP-14196

lII AI-SEDE-- 464 5&-i

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Em recente trabalho, Schober, citado por. VARGAS (14), calculou, com base em experimentos, que as perdas em rendimento causadas pelas plantas daninhas, nos diferentes cultivos, alcan-çan de 10 a 20%.

cperimentos realizados na estaçao experimental de Sete Lagoas (rw) por COELHO, SILVA & CASTRO (6), com a cultura do mi-lho, indicaram apreciveis vantagens econ&nicas no uso de herbici das, quando comparado a capina manual.

LRAÚJO et al (2), trabalhando com caf&, em condiç6es de viveiro, recomendam Diuron a 1,5 Kg/ha, seguido de Simazine a 2,25 Kg/ha.

ÂLVES, FORSTER & GREGORI (1), verificaram que Diuron a 1,6 Kgfha, aplicado em pr-emerg&1cia na cultura do algodoeiro, foi bastante efetivo no combate a5 plantas daninhas de "folhas largas", enquanto que o controle sobre as gramíneas nao foi tao eficiente.

Carvalho, Amaral & Kramer, citados por STEINDORF (13),. ao utilizarem Diuron, obtiveram bons resultados de controle de plantas daninhas na cultura da batata, sem se registrarem efeitos .fitot6xicos.

Fryer,.Makepeace & Eddowes, citados por STEINDORF (13), desenvõlvendo etudos na cultura da batata, recomendam a aplica-

çao de Paraquat em pí4-emergncia da cultura com a finalidade de eliminar plantas daninhas, principalmente a aveia silvestre (Ave-na fatua L.) e outras gramíneas de germinaçao r&pida.

Almeida et ai, mencionados por RAFAEL (7), realizando trabalhos com a cultura do tubo, observaram que dentre v.rios herbicidas testados para diferentes tipos de plantas da.ainhas, os que apresentaram melhores resultados foram Atrazine e Simazine, a plicados em pr&-emergncia, isoladamente e em cbmbinaçao, princi-palmente com reiaçao &s seguintes plantas de folhas largas: Picao (Bidens pilosus L.), Beldroega (Portulaca oleraceae L.), Caruru (Aznarantiaus deflexus L.), Carrapicho (Cenchus echinatus L..) e Es-pinho de Carneiro (Xantrium spinosum L.).

Estudando v&rios herbicidas e suas combinaç6es na cultu - 02 -

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ra do milho, Sediyama, citado por RAPØJ (7) concluiu que o her-

bicida Atrazine mostrou-se eficiente no controle das seguintes pla tas daninhas de folhas largas: Menstrato (Hrptis suaveoler L.), Bo to de Ouro (Gallinsoga paviflora L.) e Enrola Semana (Ipoema sp)..

RAFAEL (7), concluiu que 2,4-D/NCPA, aplicado isoladameg te, mostrou limitado controle das plantas daninhas em geral, nas

dosagens de 1,0 e 2,0 litros/lia.

Na cultura da seringueira, nao ser& exagero afirmar que

em sua fase inicial é este o problema t&cnico mais difícil de re-

solver, muito especialmente na regi&o Àmaz8nica, onde as condiç6es climhicas favorecem o desenvolvimento de uma flora infestante cu-ja composiçao & extraordinariamente variada, exigindo, por conse-guinte, um maior nCimero de capinas para manter o cultivo em boas condiç6es de vegetaço.

Segundo Pereira, citado no flelatGrio do GEPLASE (3), en-saios realizados em Una (Bahia) mostraram resultados altamente re-comendh-eis ao uso de herbicidas para substituir' as tradicionais capinas & enxada em viveiro de seringueira, com as seguintes vanta gens: a) reduçgo do custo das operaç3es; b) simplificaçao dos tra-balhos; e, c) melhoria nas condiç6es de cultura. Verificou tainb&m, que as seringueiras se desenvolveram melhor nas parcelas em que OS

tratamentos foram mais eficientes. O autor recomenda Diuron a 4,0 KgJha, utilizando 700 litros d'gua por hectare e Si.mazine em 2 aplicaç6es; a primeira na base de 6,0 Kg/ha e a segunda, sete me-ses depois a 4,0 Kg/ha.

- No cultivo da seringueira, RIEPPLA. (8) observou que os herbicidas Simazine e Diuron, na dosagem de 14,4 g e diluidos em 455 litros/lia, proporcionaram controle durante 6 a 12 semanas a mais do que as capinas normais.

Pestando aplicaçâo de Simazine como herbicida de pr&- e-mergncia em plantio de seringueira, aos níveis de 72,0 e 144,0 g/ ha, RIKPMA KZN (11) detectou uma correlaçao significativamente ne-gativa entre o conteMo de argila do solo e o período de controle das plantas daninhas. Comparado com a capina manual, o Simazine estendeu o período de controle por 3,2 semanas em solo litor&neo argiloso e por 9 semanas em solo arenoso.

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Na apiicaçao de Simazine e Atrazine aos níveis de 7?,0 g/ ha e 144,0 g/ha, em pr&-emergncia, na cultura da seringueira em so los arenosos,RIIEPNA KZN (9) observou um acr&scimo no período de coa trole por 11,5 e 14,5 semanas, respectivamente, comparados com a ca pina manual, e por 6 a 7 semanas, comparado com o esquema normal de pulverizaçao usado (uso de herbicida de contato ou de transiocaçao).

Entre experimentos conduzidos pelo IPEAN, citado em traba lho da Superintendncia da Borracha (4), onde competiram diversos herbicidas na carpa química da seringueira, o que apresentou maior efic.cia foi o Paraquat:

Cronshei, mencionado por RIMA KZN (lo), afirma que o Pa raquat tem-se mostrado consideravelmente promissor como herbicida de contato para uso no cultivo cia seringueira.

RIEPNA. KZN (9), em ensaios realizados com a cultura da s ringueira, verificou que Paraquat a 4,5 litros/ha foi eficiente no

-controle das seguintes plantas daninhas: Digitaria longiflora, Pa-nicum nodosum, Axonopus compressus, Pueraria phaseoloides e outras esp&cies de Escleria. Paspalum con1iugatum e ?likania scandens, embo-ra inicialmente afetadas, regeneraram-se prontamente. Verificou a-inda que o Paraquat, na dosagem de 1,8 litros/227 litros d'&gua, aL sociado ao adesivo Lissapol N 0,75 litros/ha, & suficiente para o controle de populaç6es mistas de plantas daninhas.

SMIPH (12), indica que pulverizaç6es de 2,25 litros a 2,75 litrás de Paraquat/ha puderam oferecer controle satisfat6rio em se-ringais adultos onde existem um màio de cobertura pesada. Afirma ainda que este produto poder controlar o desenvolvimento de plan-tas daziinhas nas faixas de plantio, quaftdo & utilizada cobertura com leguminosas. Essa t&cnica oferece vantagens sobre o m&todo de capina manual, pela eiiminaçao das raízes e do desenvolvimento ba-sal.

Neste trabalho procurou-se estudar o efeito de diferentes doses de misturas dê herbicidas, aplicados diii pr& e p&s-emerg&ncia, objetivando maior eficincia no controle das plantas daninhas, na cultura da seringueira, nas condiç3es edafoclimhi.cas do Estado do Acre. A expectativa & de que o controle de plantas daninhas atra v&s do uso de herbicidas seletivos poder& se tornar operaço de ro-

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tina na cultura da seringueira, uma vez comprovada a sua efic&cia e viabilidade econSmica.

NATERIAIS E M7JY0DOS

O ensaio foi instalado na Fazenda Niteroy, localizada noKm 50 da rodovia Ac AI-O, que liga Rio Branco ao Nunicípio de Placido de Castro, no periodo de 1977/78, em area de mata recein-desbravada, destocada com Bulldozer, enleirada e queimada, de La-tossolo Amarelo textura m&dia, cujos resultados de an&lise encoa tramse na tabela 1.

Tabela 1 - Resultados da an&ise quimicã de amostras do solo da j rea experimental. Senador Guiomard, Acre - 1977.

An&lise química Teores Níveis das caracteristi cas analisadas.

5,7 acidez m&dia

FGsf oro (ppm) 3,0 baixo Pot&ssio 45,0 mMio Chcio + Nagnsio (me %) 2 9 8 mdio Alumínio (me %) 0,1 baixo

O clima da regiao & do tip.o Ami da ciassiricaçao de Koppen (Chuvas do tipo Nonçao), isto , quente e ijnido, apresen-tando uma estaçao seca de pequena duraçao e totais anuais de chu-vas bem elevados. A temperatura mdia anual 6 em torno de 262 O a umidade relativa ni6dia do ar 6 de 82 110 e a precipitaçao pluviom& trica anual 6 de aproximadamente 1800 mm (5).

Utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao a-qaso com 4 repetiç6es e 16 tratamentos. Cada parcela com 15m de comprimento por 2m de largura, com bordadura de 0925m, constitui-se de uma fileira de 6 plantas, do dons Fx 3899.

Os tratamentos encontram-se na tabela 2.

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Tabela 2 — Quantidade por hectare e concentraçao do ingrediente ati vo nos produtos comerciais 4ue constituíram os tratamen-

tos do ensaio experimental.

Concentraç&o no Quantidade do ingre Tratamento

produto comercial (%) cliente ativo em Kg/ha

A- Ánetrine PM*80 4

B- Simazine-i-Ametrine P11 80:PM 30 2:2

0- Simazine+Aznetrine P11 80:PM 80 3:3

D- Simazine P11 80 2

E- Simazine P11 80 4

F- Simazine P11 80 6

G- Paraquat" Sol**20 2

E- Paraquatt Sol 20 4

1- Diuron P11 80 2

J- Diuron P11 80 4

K- Diuron P11 80 6

L-. Paraquat+Diuron*** Sol 20:P11 80 3:4

11- 2,4_D/MOPA+Paraquat*** Sol 56,7:801 20 3:3

N- 2 9 4_D/MCPA*** Sol 5,7 3 O- Testemunha com capina - — P- Testemunha sem capina - —

(*) P11 = P6 molh&vel = P6s-emergncia (s4t) Sol = Soluç.o

Para aplicaçao dos berbicidas utilizou-se um pulveriza -

dor costal manual de pressao, bico "teejet" 80.02 e volume d' £gua

equivalente a 352 litros/lia, correspondendo a 1,05 litros por parce la.

A avaliaçao da eficincia dos herbicidas baseou-se em 6

contagens de plantas daninhas, com intervalos de 60 dias ap6s Suàs

aplicaç6es. A contagem foi feita em duas amostras por parcela, uti-

lizando-se um retngulo de 2,0 x 0,5m, tomadas ao acaso, represen-

tando cerca de 1% da &rea ti1 da mesma.

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Ás plantas daninhas foram enviadas ao Instituto Nacio-

nal de Pesquisa da ÀmazSnia (INPÂ) para a devida classificaç3.o ta

xontmica. As capinas manuais de um dos tratamentos testemunha fo-

ram efetuadas sempre que necessrias.

Á anhise estatística dos dados referentes ao rn'imero de -

plantas dainnhas foz efetuada mediante uma transformaçao logan e ta

±ica,, e as in&dias comparadas pelo teste de Duncan ao nível de 5 010 de probabilidade.

RESUI/LADOS E DISCUSSIO

As plantas daninhas mais infestantes no ensaio experi-mental foram:

Manjao Gomes (Phytolacca sp.) Capim sapa (Imperata brasiliensis)

Quebra panela (Thelanthera amoena Regel.) Carrapicho de agulha (Bidens bipinnatus L.) Jitirana (Nendoncia sp.) Quebra pedras (Euphorbia brasiliensis La.) Capim papua (Paspaluia amazonicum Trin.) Pega pinto (Euphorbia sp.) Cip6 de capoeira (Indeterminado)

Os dados das seis contagens das plantas daninhas mais infestantes, iniciadas a partir de 30 dias ap6s a apiicaçao dos herbicidas, estaoconftdos •na Tabela 3.

Á an&lise estatística para as plantas daninhas Nanjao Gemes (Phy-tollacca sp.), Capim Sap& (Imperata brasiliensis Trin.), Quebra panela (Thelantherp amoena Regel.), Jitirana (Nendoncia sp.), Capim pápua (Paspaluni ainazonicum Trin.) e Cip6 de Capoeira (Indeterminado) nao apresentou, diferenças significantes entre os tratamentos. Entretanto, para o Carrapicho de agulha (Bidens bi-pinnatus L.). Quebra pedras (Euphorbia brasiliensis La.), Pega pinto. (Euphorbia sp.,) e total de plantas daninhas, houve diferen-ças significativas, (Tabelas 4 1 5, E e 7).

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Tabela 4 - .An&lise de varincia para a varive1 dependente "Cana' picho de Agulha".

F.V. G.L. S.Q. Q.M. F

Blocos 3 4.886 -

Tratamentos 15 92.212 .147 435*

Erro 45 63.619 1.413

TOTAL 63 160.717 -

C. V. = 57.96% = 2.05

Tabela 5 - An&lise de vari&ncia para a vari&vel dependente " Que.-bra Pedras".

F.V. G.L. S.Q. Q.N. F

Blocos 3 4.315 Tratamentos 15 8.909 0.593 1.99* Erro 45 13.409 0.297

TOTAL 63 26.633

O. V. = 15.01% 3E =3.63

MILIM

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Tabela 6 - An.lise de vari&ncia para a varive1 dependente "Pega Pinto.

F.V. G.L. S.Q. Q.H. P

Blocos 3 1.117 - Tratamentos 15 35.858 2.390 2.45*

Erro 45 43.811 0.973

TOTAL 63 80.786

O. V. = 72.96% 7 = 1.35

Tabela 7 - AnÁlise de varincia para o total de plantas dani- nhas.

F.V. G.L. 8.Q. Q.M. F

Blocos 3 3.136 - Tratamentos 15 14.273 0.951 2.16* Erro 45 19.828 0.440

TOTAL 63 37.237

O. V. = 8.83% i = 7.51

A anÁlise para comparar as medias obtidas para os 16 tratamentos, com re1aç.o as plantas daninhas Carrapicho de Agu-lixa, Quebra Pedra, Pega Pinto e para o total das infestantes, de tectou diferenças significativas,(Tabelas 8 1 9 1 10 e ii). As iri&-dias acompanhadas das mesmas letras no a?resentam diferenças significativas.

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Tabela 8 - Teste de Duncan (5%) para a vari&vel dependente "Carra

picho de Agulha.

Tratamentos I'I&dias Grupos

O 4.111 A

H 3.978 A

G 3.876 A

N 3.034 AB

P 3.033 AB

II 2.782 ÂBC

D 1.746 DBC

1 1.739 DBC

E 1.599 DBC

P 1.592 DBC

A 1.252 DBC

O 1.107 DBC

L 1.023 D O

E 1.006 D O

K 0.486 D

3 0.447 D

Os tratamentos 3 e K (Diuron) nas dosagens de 4 e 6 Kg/ lia, seguidos dos tratamentos E e L (Simazine e Paraquat + Diuron) nas dosagens de 4 Kg/ha e 3 litros + 4 Kg/ha respectivamente, Lo-ram os mais eficientes no controle do Carrapicho de Agulha.

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Tabela 9 - Teste de Duncan (5%) para a 1Ta2iVe1 dependente " Que bra Pedras".

Tratamentos - ?Idias Grupos

P 4.252 Á

K 4.251 A

O 4.084 AB

1 4.058 AB

J 3.884 AB

G 3.739 ABC

D 3.628 ABC

A 3.606 ABO

F 3.517 ÁBO C 3.485 ABC N 3.455 ABO L 3.434 ABC E 3.319 BC II 3.312 BO B 3.255 BO 11 2.891 O

Os dados observados indicagi. eficincia da mistura 2 9 4-D/NOPA + Paraquat, na dosagem de 3 - 3 litros/lia, no controle ao Quebra Pedras.

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Tabela 10 - Teste de Duncan (5%) para a vari&vel dependente "Pega Pinto".

Tratamentos Mdias Grupos

0 3.612 A

D 2.282 AB

1 1.746 GB

1.660 C B

M 1.627 GB

J 1.259 GB

A 1.213 GB

F 1.196 GB

O 1.196 GB

B 1.124 GB

H 1.107 GB

P 1.069 GB

N 0.951 GB

K 0.794 O B

E 0.621 GB

L 0.173 G

A mistura Paraquat + Diuron nas dosagens de 3 litros + ti Kg/ha, apresentou melhor controle com relação ao Pega Pinto.

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Tabela 11 - Teste de Duncan (59ó) para o total de plantas dani-

ribas.

Tratamentos I4dias Grupos

D 8.215 A

P 8.199 A

G 8.118 AB

N 8.065 ABC

N 7.877 ABC

B 7.630 ABO

II 7.598 ABO

P 7.579 ABC

E 7.577 ABCD

C 7.247 ABGD

1 7.194 ABCD

3 7.129 ABCD

A 7.124 ÂBCD

K 7.040 BCD

O . 6.988 CD L 6.617. D

Na an&lise para o total das plantas daninhas mais in-festantes, a mistura Paraquat + Diuron nas dosagens 3 litros + 4 Kg/ha, seguida da testemunha com capina, indicam os melhores re-sultados.

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Os dados àbtidos com Diuron, aplicadQem pr-emerg&ncia, expressam os mesmos resultados obtidas por .&LVES, FORSTER & GREGO RI (1), Pereira, citádo no Relat6rio do GLASE (3), RIMA (8) e Carvalho, .Amaral & Kramer, mencionados por SPEINDORF (15).

O 2, Lk-D/NCPA, aplicado isoladamente, mostrou limitada controle das plantas daninhas em geral, confirmando com RLFAEL(7), em seu trabalho de tese. Entretanto, quando usado em mistura com Paraquat, apresentou excelente controle, principalmente, com rela-

çao ao Quebra pedras.

Á efici&.cia do controle ao Carrapicho obtida com aplica

çao do Simazine, em pr&-emergncia, mostram idnticos resultados & queles alcançados por Almeida et ai, citadõ por RAFAEL (7).

CONCLUSÔES

a) No controle as plantas daninlias mais infestantes e, principalmente, Carrapicho de agulha e Pega pinto, recomenda-se u-so da mistura Paraquat + Diuron na dosagem de 3 litros.+ 4Kg, di-lu{dos em 352 litros d'&gua/ha, aplicada em pr-emergncia.

1) O Diuron na dosagem de 4Kg/352 litros d'&gua, mostrou se eficiente no controle ao Carrapicho de agulha, quando aplicado

e * em pre-emergencia.

c) O Simazine na proporçao de 4Kg para 352 litros d'.gua, em pr&-emergncia, apresentou tamb&m eficincia no controle ao Car rapicho de agulha.

d) Numa rea infestada apenas pelo quebra pedras indica-se a aplicaçao da mistura 2, 4-D/NCPÁ + Paraquat,na dosagem de 3 + 3 litros/352 litros d'&gua/ha, em pr&-emergncia.

e) Com relaçao a5 plantas daninhas manjo gomes, Capim sapa, quebra panela, jitirana, capim papuã e .cip6 de capoeira, de-tectou-se nao - haver diferença significativa entre os tratamentos.

f) Dentre as esp&cies de plantas daninhas existentes no ensaio, o capim sapa foi o mais resistente.

LITERATURA CITADA

1 - VES, A; PORSTER, R. & GREGORI, R. Va.riaç6es nos m&todos de aplicaçao dos herbicidas Diuron e Trifiuralin na cultura do algodoeiro. Bragantia, (i9):253-63, jun. 1967.

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13 - STEINDOPP, R. li. Controle quimico das ërvas invasoras na cultura da batata (Solanuni Tuberosum L.) e estudo sobre a mobilidade de quatro herbicidas. Viçosa, Universidade Pc deral de Viçosa, 1973. 44p. Pese mestrado.

14 - VARGAS, G. A. Inf1uncia de los diferentes herbicidas como pre-tratainientos sobre la t4erra. Acta AgronSmica, 94): 209-29, oct. 1953.

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