manual de evangelismo e discipulado pr. robes pierre machado - revisado

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  • 7/31/2019 Manual de Evangelismo e Discipulado Pr. Robes Pierre Machado - Revisado

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    MANUAL DE

    EVANGELISMO E DISCIPULADO

    SALVADOR/BA

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    M A N U A L D E

    E V A N G E L I S M O E D I S C I P U L A D O

    ORGANIZADO POR

    Robespierre [email protected]

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    PRIMEIRA PALAVRA

    Feliz e significativa a sua escolha a escolha de estudar a Bblia Sagrada e suasdoutrinas. Louvo ao SENHOR que por sua graa infinita e misericrdia em amor meconcedeu o privilgio de compartilhar com voc a Sua palavra e ministrio.

    Caminharemos juntos no decorrer desse curso as trilhas da historiografia, dateologia e prtica da evangelizao bblica. Essa ser uma aventura abenoadora,fascinante e despertadora quanto vocao e ministrio de DEUS para sua vida.

    Minha orao que voc oua, sem distrao alguma, o supremo chamado doSENHOR ser testemunha (At 1.8) e, que a semelhana de Paulo possa tambm nofinal com convico no ESPRITO SANTO afirmar No fui desobediente a viso celestial(At 26.19).

    Que as experincias de um evangelista sejam contadas aos milhares na sua vidaat a vinda gloriosa do SENHOR JESUS.

    Boa aula!

    DEUS muito abenoe voc, no Nome de JESUS!!

    Salvador, outono de 2012.

    Robespierre MachadoEvangelista

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    EVANGELISMO

    a reunio dos princpios, mtodos e ferramentas para a

    prtica da evangelizao, da proclamao das boas-novas de Jesus Cristo.Diz a Bblia: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras;

    que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia,

    segundo as Escrituras (1 Corntios 15.3,4).

    Proclamar as boas novas s pessoas perdidas do mundo inteiro

    o evangelismo em ao.

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    I NTRODUO

    a atualidade a igreja perdeu muito de sua fora e ao evangelizadora. Essa temsido ofuscada por muitos outros desafios importantes, mas no prioritrios. Comoigreja no podemos descuidar do fato que a evangelizao do mundo continua

    sendo o nosso maior desafio.

    Em todo mundo homens de toda classe social, etnia, condio econmica, situao polticae credo religioso necessitam saber que Deus os ama e que em Cristo lhes oferece ocaminho de regresso para Si mesmo, Joo 3.16; 14.6.

    Ricos e pobres, capitalistas e proletrios, civis, militares, polticos e religiosos necessitamouvir a chamada ao arrependimento e a f. O anncio dessas boas novas por meio dapregao, testemunho pessoal, literatura, distribuio de Bblias, etc. no s incumbecomo tambm responsabiliza, no tempo presente, a todo crente.

    A evangelizao a marca da nova vida. Pelos seus frutos os conhecereis. Se meamais, guardareis meus mandamentos. George B. Duncan disse a esse respeito, emBerlim: ..trs canais de comunicao esto abertos ao evangelho: o que temos ouvido,sugere a comunicao audvel, o que temos visto, sugere a comunicao visvel; o quecontemplamos e as nossas mos apalparam, com respeito ao Verbo da vida, sugere o quepoderamos chamar de comunicao tangvel do Evangelho.

    Nesse contexto aquele que evangeliza dever ser como uma carta viva que demonstra,exemplifica, na prtica a mensagem que anuncia.

    Portanto as questes relacionadas ao como executar essa evangelizao requerem aese prticas evangelsticas focadas nas realidades e problemticas contemporneas devendoestas serem planejadas e executadas pelas igrejas locais presentes em cada metrpole,regio e bairro.

    As questes relacionadas com o Como, Onde e Quando devem nortear a aoevangelizadora da Igreja para a sociedade e tornam urgente e imperativa a busca deprticas evangelsticas modeladas em princpios bblicos neotestamentrios que se somemaos mtodos evangelsticos atualmente praticados nas congregaes.

    importante ressaltar que evangelismo no uma disciplina isolada antes estentrelaada com a sua fonte o evangelho bem como com a vida de onde se origina:Cristo. Por esta razo no decorrer do curso prosseguiremos na busca do equilbrio entreteoria e prtica. Pois, quem se prope a evangelizar precisa dominar a disciplina mas,acima de tudo, precisa ter disposio para exercit-la no cotidiano dirio.

    No decorrer desse curso apreciaremos a teoria e a prtica da evangelizao, com focoprioritrio nessa ltima, em suas perspectivas bblicas, teolgicas, ministeriais e das aesda igreja local, quer coletiva ou individualmente. Portanto estudaremos entre outrasverdades:

    1) A conceituao do evangelismo (sua base, definio e processo) dentro do

    prisma bblico;

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    2) A prtica do evangelismo pessoal;

    3) Conscincia crist sobre os fatores culturais que afetam o evangelismo;

    4) Mtodos para liderar a igreja local na sua tarefa evangelstica;

    5) Os princpios do crescimento da igreja e do crescimento integral do povo

    de Deus.

    Buscaremos ainda com a ajuda do Senhor: Tomar conscincia da realidade das cidades e seus desafios;

    Considerar os fatores bblicos e os princpios relacionados com missesurbanas;

    Apreciar os mtodos evangelsticos urbanos adotados na atualidade;

    Elaborar projetos objetivando a evangelizao das cidades.

    Finalmente, a proposta desse curso que primeiramente nos assentemos pacientemente

    mesa que a histria gentilmente nos convida e contemplemos os registros histricos quenos foram legados por aqueles que foram, eles mesmos, seus protagonistas etestemunhas vivas. Hoje nos tornamos herdeiros, guardies e continuadores dessa obra,no por escolha nossa ou deles mas do prprio SENHOR que nos chamou e designoucomo igreja sua e povo seu evangelistas para essa gerao.

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    BREVE HI STRI A DA EVANGELI ZAO NO BRASI L

    HUGUENOTES. Liderados pelos pastores Pierre Richier, de cinqenta anos e GuillaumeChartier, de trinta, um grupo de franceses, procedentes de Genebra, na Sua, enviadospor Joo Calvino foram os primeiros missionrios protestantes a desembarcar em terrasbrasileiras, e no continente americano, a 07 de maro de 1557. Nicolas Durand deVillegaignon era o ento governador da chamada Frana Antrtica. Alm desses dois

    pastores, formados em teologia, profundamente conhecedores das Sagradas Escrituras,participaram da viagem os seguintes aspirantes ao ministrio e profissionais em variasartes: Pierre Bourdon (torneiro), Matthieu Verneuil, Jean du Bourdel, Andr la Fon(alfaiate), Nicolas Dnis, Jean Gardien (perito retratista), Martin David, Nicolas Raviquet,Nicolas Carmeau, Jacques Rousseau e Jean de Lery, o clssico historiador desta viagem eda estadia desses destemidos missionrios evanglicos no Brasil.

    Em 10 de maro de 1557 foi celebrado o primeiro culto evanglico no Brasil e nasAmricas. A direo do culto coube ao pastor francs Pierre Richier. A primeira passagembblica lida em terras brasileiras foi o Salmo 27:3,4. O hino entoado naquela ocasio foi o

    salmo 5. No dia 21 de maro de 1557 foi organizada a primeira igreja evanglica no Brasiltendo nessa data sido celebrao da primeira Ceia do Senhor em terras brasileiras e nocontinente americano. O trabalho recm organizado seguia a seguinte rotina: todas asnoites havia reunies onde oravam e pregavam a palavra de Deus. Aos domingos, haviaduas reunies evangelsticas.

    Foi uma expedio missionria de curta durao. Sob alegao de heresia em 9 defevereiro de 1558, uma sexta-feira, Villegaignon, conhecido tambm como o Caim dasAmricas, ordenou a execuo de Jean du Bourdel, Pierre Bourdon e Matthieu Verneuil.Andr Lafon foi poupado por vacilar nas suas convices e ser o nico alfaiate da colnia.

    Jacques Le Balleur, que havia conseguido fugir, mais tarde foi encarcerado na Bahia eexecutado no Rio de Janeiro.

    A origem da palavra "huguenotes" no clara. H quem diga que deriva de BesanonHugues, lder da revolta em Genebra. O bigrafo de Joo Calvino, Bernard Cottret, afirmaque "huguenotes" vem de "confederados" (em francs "Eidguenot", derivado do Suo-alemo Eidgenossen, ou confederados, expresso designando as cidades e canteshelvticos partidrios da Reforma).

    Owen I.A. Roche, no seu livro The Days of the Upright, A History of the Huguenots (New

    York, 1942), escreveu que "Huguenot" "uma combinao de flamengo e alemo. Narea flamenga da Frana, os estudantes que se reuniam em uma casa privada paraestudar secretamente a Bblia eram chamados Huis Genooten (colegas de casa) enquantona zona alem e sua eram chamados Eid Genossen (colegas de juramento), que indicavaas pessoas ligadas entre elas sobre juramento. Afrancesado em "Huguenot", muitas vezesusado com tom de desaprovao, a palavra virou, em dois e trs sculos de triunfo e deterror, um smbolo de honra paciente e coragem".

    HOLANDESES (Igreja Reformada). A presena holandesa no Brasil (1630-1654) foimarcada por atividades evangelsticas na regio nordeste do pas. Nessa poca obreiros

    foram enviados aos ndios e visitadores saiam a confortar enfermos com a leitura daBblia.

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    Nesse tempo, tambm, muitos templos foram construdos no Recife. Durante a ocupaoholandesa no Brasil foi elaborado um projeto para traduzir a Bblia para a lngua nacional.Em 1624 os crentes da frota holandesa, estacionada na Bahia, iniciaram cultos. Maistarde, em 14 de fevereiro de 1630, teve incio uma srie de cultos no Recife.

    LUTERANOS.A primeira igreja luterana chegou ao Brasil com os alemes que emigrarampara o sul do pas, por volta de 1800.

    METODISTAS. Em maro de 1836, o Rev. Justin Spaulindg, foi designado como primeiromissionrio metodista ao Brasil. O Rev. Spaulindg foi enviado, ao Brasil, pela igrejametodista norte-americana. Inicialmente estabeleceram como bases uma escola e umacongregao no Rio de Janeiro, posteriormente estabeleceram trabalhos em Piracicaba, noestado de So Paulo.

    Por volta de 1824, o Brasil era visto como um pas 100% catlico. A partir de 1855, maismissionrios protestantes comearam a chegar e a residir permanentemente por aqui e,em trs dcadas, todas as denominaes protestantes histricas se estabeleceram no

    pas. Muitos missionrios tinham especializaes profissionais e contriburam muito para aeducao e demais reas sociais. Fundaram igrejas, escolas, universidades, clnicas,hospitais, jornais, editoras, etc. Trabalharam em favor da liberdade religiosa, promovendoo respeito sua inerente diversidade. Apresentaram a salvao pela graa, mediante af e a viso responsvel de que a f sem obras morta. A partir da, pode-se dizer quea igreja evanglica brasileira tem contribudo para mudar a cara desta grande nao.

    ROBERT REID KALLEY. Mdico e missionrio escocs chegou ao Brasil, vindo da Ilha daMadeira. Em 10 de maio de 1855 chegou ao Rio de Janeiro indo morar em Petrpolis, naresidncia do Embaixador Americano. Numa tarde de Domingo, a 19 de agosto de 1855,

    Kalley e sua esposa Sarah instalaram em sua residncia a primeira classe de EscolaDominical, contando com cinco crianas, filhos de cidados americanos. Foi contada ahistria do profeta Jonas.

    Em 1855 Robert Kalley organizou a Igreja Evanglica Fluminense, segundo o modelocongregacional.

    PRESBITERIANOS.Ashbel Green Simonton, enviado pela Junta de Misses Estrangeiras daIgreja Presbiteriana dos Estados Unidos da Amrica do Norte, chegou ao Brasil,desembarcando no Rio de Janeiro, em 12 de agosto de 1859.

    Em 12 de abril de 1860 organizou a primeira Escola Dominical, de confisso presbiteriana,com assistncia de cinco crianas. Em 12 de janeiro de 1862, Simonton recebeu duaspessoas por profisso de f, foram os primeiros membros da igreja presbiteriana no Brasil.

    BATISTAS. Por fora da Guerra Civil Americana de 1865, confederados do Sul dos EstadosUnidos (confederados estes que eram esmagadoramente da Igreja Batista), comeam abuscar outras terras de potencial agrnomo. O Brasil um dos pases escolhidos. Logo,em 1867, grupos de estadunidenses que somaram mais de 50.000 pessoas desembarcamnos portos brasileiros em busca de refgio e terra frtil, vasta e barata. Avanando para ocontinente, escolhem a cidade de Santa Brbara d'Oeste, para adquirirem terras e fixaremresidncia. Entre os emigrados, a maioria professava o protestantismo e entre esses,muitos eram Batistas. J em 1870 fizeram publicar um "Manifesto para Evangelizao do

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    Brasil." Tal manifesto, assim que publicado contou com assinaturas de Presbiterianos,Metodistas e Congregacionais. Em 15 de outubro de 1882 William e Ann Bagby, Zachary eKate Taylor e Antonio Teixeira de Albuquerque organizaram oficialmente a Primeira IgrejaBatista do Brasil, em Salvador, estado da Bahia.

    CONGREGAO CRIST NO BRASIL. Vindo para o Brasil e Argentina em 1909 j 20 deabril de 1910 Luige Francescon realizou o primeiro batismo em Santo Antonio da Platina,

    Paran, batizando o italiano Felicio Mascaro e mais dez pessoas; depois dirigiu-se para acidade de So Paulo, onde foram batizadas mais vinte pessoas. Durante alguns anos, osfiis reuniram-se sem denominao e aps adquirirem o primeiro prdio, na cidade de SoPaulo, foi escolhido o nome "Congregao Christ do Brasil", oficializado quando darealizao da Conveno, em 1936. Alterado nos anos 1960 por questes internassubstituiu-se a contrao "do" pela contrao "no".

    Possuiu maioria italiana at a dcada de 1930, quando ento passaram a preponderar asdemais etnias; desde 1950 est presente em todo territrio brasileiro e em diversospases. Em 2007 reportou 19.926 casas de orao no Brasil em 2000 havia cerca de 2,4

    milhes de membros declarados no Brasil.

    ASSEMBLEIA DE DEUS. No dia 18 de junho de 1911, na cidade de Belm, capital doestado do Par, foi organizada a Igreja Assembleia de Deus. Inicialmente o nome adotadofoi Misso de F Apostlica.

    Os seus organizadores, Gunnar Vingren e Daniel Berg eram missionrios, suecos, echegaram ao Brasil em 19 de novembro de 1910, vindos dos Estados Unidos. Antes dotrabalho haver completado dois anos, a falta de obreiros j era sentida em vriaslocalidades onde se iam estabelecer igrejas e congregaes.

    Foi assim que, por orientao divina, o missionrio Gunnar Vingren separou no ms defevereiro de 1913, Absalo Piano, como primeiro pastor da Assembleia de Deus no Brasil.O segundo foi Isidoro Filho, o terceiro, Crispiniano de Melo, o quarto, Pedro Trajano e oquinto Adriano Nobre.

    Cerca de 12 milhes de pessoas congregam nos mais de 100 mil templos espalhados portodo territrio nacional. No h localidade, urbana ou rural, onde a Assembleia de Deusno esteja presente.

    A CGADB - Conveno Geral das Assembleias de Deus no Brasil e a CONAMAD -Conveno Nacional das Assembleias de Deus no Brasil Ministrio de Madureira so asconvenes de carter nacional da denominao.

    Na Bahia a Assembleia de Deus chegou em 1926 com os primeiros cultos realizados naBoca do Crrego, municpio de Canavieiras, sul do estado. Hoje as Assembleias de Deusno estado esto organizadas em duas principais convenes, CEADEB E CONFRAMADEB.

    Na capital, Salvador, a primeira Assembleia de Deus foi organizada em maio de 1930 pelosmissionrios suecos Otto e Adina Nelson. O primeiro culto em Salvador aconteceu no dia

    25 de maio de 1930 em imvel alugado pelos missionrios na Av. Carlos Gomes, centro dacidade.

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    EVANGELHO E EVANGELI SMO

    Desde que ao evangelstica da igreja est atrelada ao evangelho, necessrio definir osignificado desse termo. Evangelho vem do grego euangulion, significando literalmente,boas novas ou boas notcias.

    Quando os anjos anunciaram aos pastores o nascimento de Jesus, empregaram o verbo

    euanguelizo, que tem o significado de levo ou trago boas novas. Lucas 2. 10.Segundo a Enciclopdia de Bblia Teologia e Filosofia a palavra evangelho atravessoutrs pocas no decorrer da histria:

    1. Nos antigos autores gregos ela significava recompensa por trazer boas novas.

    2. Na Septuaginta* e outras obras: as prprias boas novas. 2 Reis 18. 20,22,25.

    3. No Novo Testamento: as boas novas de Cristo, ou ento os livros que

    apresentam as boas novas sobre Jesus. Ex. Os Evangelhos.

    O termo Evangelho para designar cada um dos quatro Evangelhos comeou nos escritosdos pais apostlicos.

    * Septuaginta traduo do Antigo Testamento hebraico para o grego, juntamente com certos livrosadicionais. O nome vem do latim com o sentido de setenta, por causa da tradio que afirma que estaverso foi feita por setenta ancios judeus, durante o reinado de Ptolomeu II Filadelfo, tendo sido feita nacidade de Alexandria, no Egito em 284-247 A.C.

    to importante saber o que o evangelho como tambm, conhecer o que ele no .

    1. O evangelho no um a poro isolada das Escri t uras.

    Podemos ensinar muitos princpios bblicos, como tica, moral, filosofia de vida sem queestejamos pregando o evangelho. importante saber, que o evangelho antes de tudo aproclamao das boas novas da salvao

    2. O evangelho no um conj unt o de norm as sociais.

    Todo cristo tem um compromisso com o social. No podemos pregar uma mensagem def, sem mostrarmos as obras. Jesus conciliou a sua mensagem de vida eterna com o

    repartir do po e dos peixes. Mateus 15. 32 - 39. Quando, porm, a igreja pende para olado social ela est desequilibrando a mensagem da cruz. Como corpo de Cristo, a suatarefa a de operar a salvao do perdido atravs das boas novas.

    3. O evangelho no uma est rat gia proselit ista.

    Este evangelho omite a necessidade de renncia e de sacrifcios pessoais. A tnica satisfazer as necessidades pessoais dos ouvintes. Esta prtica gerou o chamado FcilCresmo. Segundo a Enciclopdia bblica o Fcil Cresmo a crena em doutrinas quenada tem a ver com a salvao da alma. A persuaso emocional tem substitudo a

    convico genuna operada pelo Esprito Santo no corao do pecador.

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    PRESSUPOSTOS DA EVANGELI ZAO BBLICA

    Teologia da Evangelizao

    Como, Onde, Quando e Porque so questionamentos que devem nortear a aoevangelizadora da igreja na sociedade. Assim as necessidades espirituais do homemurbano/rural moderno tornam imperativo o estudo de uma teologia e prxis de

    evangelizao compatveis com os princpios e modelos bblicos aplicveis sua realidade.Os problemas relacionados com essa misso evangelizadora exigem uma prticaevangelstica focada nas realidades e problemticas contemporneas.

    Quando evangelizamos carregamos conosco alguns pressupostos teolgicos que norteiamo contedo da nossa mensagem. Esses pressupostos influenciam a forma com queproclamamos a mensagem e nas expectativas que alimentamos com relao ao que proclamado.

    Dentre estes pressupostos ou verdades, alguns so mais evidentes que outros, vejamos aseguir alguns deles.

    A. A inspirao e iner rncia das Escri t uras

    Compreendemos a inspirao como sendo a influncia sobrenatural do Esprito Santosobre os homens separados por Ele mesmo, a fim de registrarem de forma inerrante esuficiente toda a vontade revelada de Deus, constituindo este registro na nica fonte enorma de todo o conhecimento cristo (2 Tm 3.16; 2 Pe 1.20-21). Infelizmente muitosproblemas tm surgido pelo fato de pessoas proclamarem o evangelho com um conceitodeturpado no que diz respeito s Escrituras e Sua autoridade. Estas deturpaes tm dadomargem ao surgimento de muitas heresias e seitas, que tm feito com que o cristianismoparea uma grande farsa, ou simplesmente conceitos e princpios sem fundamentos umavez que a sociedade no faz muita distino dentro do cristianismo, consideram tudo etodos como evanglicos.

    No momento em que uma pessoa evangelizada, fala-se para ela da salvao eternaoferecida por Jesus Cristo conforme as Escrituras, fala-se do amor demonstrado por Jesusna Cruz conforme as Escrituras, fala-se tambm do alvo de todo regenerado durante a suavida. A partir do momento em que no se acredita na inspirao das Escrituras, nem

    mesmo em sua inerrncia, conseqentemente a mensagem anunciada torna-se sem valor,sem fundamento, pois est baseada em fonte no confivel.

    Como pregaremos a Palavra se no confiamos no sentido exato do que estar sendoanunciado?

    Como evangelizaremos se no temos a certeza de que o que falamos procede de fato deDeus, ou se meramente uma falcia dos homens?

    O apstolo Paulo mostra a sua convico de que as Escrituras so de fato a Palavra de

    Deus e digna de toda aceitao (1 Tm 1.15; 4.9). A sua vida e mensagem estavambaseadas nas Escrituras. Note que em Romanos 1.16, Paulo diz que o evangelho opoder de Deus para a salvao do pecador, este o evangelho pregado pela Igreja, um

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    evangelho que proclama a Palavra que transforma e no simplesmente opinies doshomens a respeito da Palavra.

    A Igreja por si s no produz vida, todavia ela recebeu a vida em Cristo (Joo 10.10),atravs da Sua Palavra vivificadora; desse modo, ela ensina a Palavra, para que peloEsprito de Cristo, que atua mediante as Escrituras, os homens creiam e recebam vidaabundante e eterna. Se proclamamos para as pessoas o contedo das Escrituras como a

    mais pura verdade, como uma mensagem que pode mudar vidas, uma mensagem sempreatual, porque de fato cremos que a Palavra viva e eficaz, transformadora, e cremosque ela inspirada por Deus. Logo, no contm erros porque o nosso Deus perfeito enEle no h falhas.

    B. A Universalidade do Pecado

    Ao falarmos para algum das Boas Novas, no samos a procurar onde esto os pecadorese nem mesmo a perguntar quem pecador para que possa ouvir o que temos a dizer. Aonos dirigirmos aos homens apresentando o plano de salvao de Deus para a

    humanidade, partimos do pressuposto de que todo homem pecador, est debaixo dacondenao e necessita da glria de Deus (Rm. 3.23). Uma das conseqncias maisbvias do pecado a morte. Essa verdade destacada na declarao em que Deus probeAdo e Eva de comer do fruto da rvore do conhecimento do bem e do mal: porque, nodia em que dela comeres, certamente morrers (Gn 2.17).

    A Palavra de Deus bem clara quando nos diz que no h um justo se quer, no h quembusque a Deus (Rm 3.10-11). Desde a queda, o homem encontra-se sob o domnio dopecado, que corrompeu o seu intelecto, vontade e sua faculdade moral.

    A raa humana encontra-se morta espiritualmente, escrava do pecado (Gn 6.5; Is 59.2; Jo8.34,43,44, Ef 2.1,5) e no h nada que ela possa fazer para restaurar a comunho quefora quebrada (Rm 3.19-20). Partindo deste pressuposto, temos em mente que devemosanunciar as Boas Novas a todo homem, cientes de que todos esto perdidos e todosnecessitam da graa, do perdo, da salvao que s vem por meio de Cristo Jesus.

    C. A Suf icincia e ef iccia da obra de Cri sto

    O apstolo Paulo falando aos Corntios, lembra-lhes do evangelho que lhes fora pregadopor ele, por meio do qual muitos foram salvos. Paulo diz que a mensagem consistia em

    que Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras relatam, foisepultado e ressuscitou ao terceiro dia, e ainda apareceu a vrias pessoas (1 Co 15.1-8).Paulo est afirmando que a obra de Jesus Cristo na cruz d sentido genuno mensagempregada pela Igreja, que se tudo fosse uma inveno humana, ou se o que Ele fez na cruzno foi o suficiente para a salvao do pecador, a nossa f v, a nossa mensagemconsiste em mentira, em enganao (1 Co 15.14).

    Jesus Cristo, nosso mediador, cumpriu de forma cabal e vicria as demandas da Lei emfavor do Seu povo. Se a obra de Cristo no fosse plenamente satisfeita, no haveriabno alguma a ser aplicada (Joo 17.4; 19.30; Hb 9.23-28; 1 Pe 3.18). Jesus Cristoveio para obter a salvao definitiva para o Seu povo (Mt 1.21; Jo 3.16; 2 Co 5.21), Elemesmo afirma que d a vida eterna, e aqueles a quem Ele a d, jamais a perdero (Jo10.27-28).

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    Graas eficcia da obra de Cristo na cruz, o homem tem paz com Deus, torna-se amigode Deus (Cl 1.21-22), torna-se filho de Deus (Jo 1.12), mediante f em Cristo Jesus comoseu nico e suficiente salvador. amparada nesta certeza que a igreja evangeliza.

    D. A Responsabilidade Hum ana

    O ser humano foi criado por Deus como um ser pessoal que tem conscincia e

    determinao prpria. Diferentemente de todo e qualquer animal, o homem faz adistino entre o eu, o mundo e Deus. O homem foi criado com capacidade de serelacionar com Deus (Gn 3.8-14; Jr 29.13; Mt 11.28-30) e com o seus semelhantes,podendo compreender racionalmente a vontade de Deus, fazer-se entender e avaliartodas as coisas (Gn 1.28-30; 2.18-19).

    Deus no tinha como propsito criar robs que ao toque de algum dos comandosresponderia sem qualquer sinal de raciocnio e, pior ainda, uma criao impessoal, queno tenha capacidade de se relacionar. Com certeza o homem no perfeito como o Seucriador e mesmo que o pecado tenha comprometido de forma gravssima todas as suas

    faculdades originais, ele no deixou de ser a imagem e semelhana de Deus. As Escriturasapresentam o evangelho como uma mensagem que deve ser anunciada a todos oshomens, a fim de que eles possam entend-la e crer nela.

    A f um dom de Deus (Ef 2.8). Todavia, a proclamao compete a ns; umaresponsabilidade inalienvel e essencial da Igreja. Por certo, no compreendemosexaustivamente a relao entre a soberania de Deus e a responsabilidade humana;contudo, a Bblia ensina estas duas verdades: Deus soberano e o homem responsveldiante de Deus por suas decises (Rm 1.18-2.16).

    Em nosso testemunho, cabe a ns anunciarmos o evangelho de forma inteligvel, poisestaremos dirigindo-nos a seres racionais a fim de que entendam a mensagem e creiam;por isso, ao mesmo tempo que sabemos que Deus quem converte o pecador, devemosusar todos os recursos que temos disposio para atingir aos homens perdidos; desdeque estes recursos no contrariem a Palavra de Deus.

    A nossa proclamao deve ser apaixonada, no sentido de que queremos alertar oshomens para a realidade do evangelho, persuadindo-os pelo Esprito, a se arrependeremde seus pecados e a se voltarem para Deus ( Rm 11:13-14; 1 Co 9.19-22).

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    A EVANGELI ZAO NO NOVO TESTAMENTO

    A Evangelizao se Origina em Deus

    Deus tem um propsito que foi expresso por todos os tempos. Em Salmo 57.5,11; 72.19;102.15, notamos a presena de uma orao, onde a expectativa do salmista : que aglria do Senhor encha a terra. Os salmos so expresses de louvor, de adorao e de

    exaltao. As oraes dos salmistas eram baseadas em revelaes. Tendo isso em mente,no podemos cometer o erro de interpretar os Salmos sem o contexto teolgico do AntigoTestamento.

    Os profetas tinham a certeza de que a Glria do Senhor encheria a terra (Hc2.14; 3.3; Is2.12-21), e na condio de profetas eles esto falando de algo que com certezaacontecer. Note que o homem do Pentateuco j ouvira que a glria do Senhor encheriatoda a terra, pois em Nmeros 14.20 encontra-se uma afirmao onde Deus diz que tocerto quanto Ele existe a Sua glria encher a terra. Atentando para o Autor destaafirmao, no nos restam dvidas de que algo real, uma promessa que se cumprir.

    No Novo Testamento a evangelizao no parece haver sido jamais uma questodiscutida. Isto , no encontramos os apstolos instando, exortando, repreendendo,planejando e organizando programas evangelsticos.

    A Evangelizao uma parceria com o Triuno Deus: Enquanto realizamos nosso trabalhode levar o evangelho, Deus salva aqueles que crem (1Co.1.21). Contudo, deve-selembrar que quem mobiliza sua Igreja pregao do Evangelho o prprio Deus, atravsdo ministrio do Esprito Santo (At.13.1-2).

    A percepo histrica da manifestao do poder de Deus demonstra claramente que Deus o originador da Misso Evangelstica da Igreja. Ele iniciou esse processo na Criao aoestar disposto a dar-se por Suas Criaturas mesmo antes de t-las criado, e o mantm hojepor intermdio do exerccio do nosso ministrio (2Co.5.18-19).

    Misso Evangelsti ca da I grej a

    Na igreja apostlica a evangelizao era naturalmente orgnica, viva. Acontecia na vida decada crente e funcionava sem tcnicas nem programas especiais.

    Simplesmente acontecia surgindo sem esforo da comunidade dos crentes, como a luzsurge do sol, era automtica, espontnea, contnua, contagiosa. Paulo no exortavarepetidamente as suas igrejas a unirem esforos para a propagao da f, e comodeveriam pratic-la e guard-la.

    Salta aos olhos a artificialidade de ensinar tcnicas de comunicao da mensagemdesvinculadas dessa nfase primeiramente na vida do crente e no testemunho total dacomunidade crist. No se d no ar, d-se no mundo, em bairros concretos, de cidadesconcretas, de sociedades concretas. D-se, no a homens abstratos, e sim a homens de

    carne e osso, que vivem dentro de determinadas estruturas sociais, que sofrem, gozam,iludem-se e se desiludem, lutam e esperam.

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    Ao escrever sobre evangelismo um pastor afirmou o seguinte: Existe em nosso mundohoje uma coisa pequenina que pode fazer a diferena entre a vida e a morte para voc eseus conhecidos. Esta coisa pequena estava com voc ontem, est com voc agora e vaiestar com voc amanh. Se no fizer uso dela, seus conhecidos podem morrer e voctambm. Sabe o que esta coisa to pequena mais to importante para voc e seusconhecidos? a sua lngua! A sua habilidade de falar. ( Evangelismo, Amor em Ao Garner Allen Dutton) Ezequiel 3. 16 27.

    Joseph Aldrich, apontou em seu livro Amizade, a Chave Para a Evangelizao, algumasarmadilhas que tem fragilizado a igreja nesta batalha de ganhar os perdidos.

    Como primeira arm adilha ele citou:

    A necessidade de nos relacionarmos com um nmero cada vez mais crescente depessoas mutilou a nossa capacidade de nos confrontarmos bem at mesmo comuma nica pessoa.

    Um segundo motivo da nossa ineficincia o ritmo de vida muito rpido e

    complicado. Uma terceira fonte que tem prejudicado a evangelizao o nosso contato com

    modelos evangelsticos defeituosos.

    Ele aponta ainda outras armadilhas, como por exemplo:

    O desequilbrio dentre verbalizao e encarnao do evangelho o testemunho.

    Isto significa que, os cristos devem ser boas novas antes de compartilhar as boasnovas. As palavras do evangelho devem ser encarnadas, antes de serem verbalizadas. Aestratgia da comunicao pessoal de Cristo era encarnacional. (Jo 1.14). A nossaestratgia hoje, no pode ser diferente.

    Somos produt os da fala e do int eresse de out ras pessoas. Algum fez alguma coisapara que o evangelho nos alcanasse. Da mesma forma, ns devemos fazer algo paraalcanar o maior nmero possvel de pessoas. Veja o que a Bblia nos ensina sobre estedesafio.

    1. Moiss foi usado por Deus para tirar o povo da escravido do Egito.

    2. Abrao lutou com Deus em favor de Sodoma e Gomorra.

    3. O profeta Jeremias se importava tanto com Israel que derramou lgrimas em favordo povo por causa de seus pecados contra Deus.

    4. Neemias, deixou o seu trabalho para reconstruir uma cidade destruda.

    Quantos dentre ns hoje demonstra alguma preocupao sria com o povo da suacidade, da sua regio, do seu bairro, da sua rua? Quantos de ns temos chorado porcausa da misria, da violncia, da corrupo que tomou conta da nossa cidade?

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    EVANGELI SMO NOS EVANGELHOS

    Ao ler os evangelhos claramente percebvel o interesse que o Senhor Jesus dedicava spessoas. Enquanto ensinava sobre os princpios do reino de Deus, ele procurava atingircada ouvinte com suas palavras. Jesus nunca se preocupou com as multides. Alis, eleestava sempre fugindo dos aplausos e honrarias. Muitos dos seus ensinos foram dados pessoas e no s multides.

    Como exemplos temos os seus dilogos com Nicodemos, com a mulher samaritana, com amulher siro-fencia, com o jovem rico, com Zaqueu e tantos outros.

    Algumas caractersticas afloram desses encontros. Devemos conhec-las para podermosexercer com excelncia o trabalho de evangelizar o perdido.

    1. Jesus sempre f oi di ligent e em seu ministrio evangelst ico

    Ao deixar o deserto, onde passou quarenta dias sob o fogo cruzado de Satans, Jesus no

    recusou um dilogo com dois discpulos de Joo Batista.

    Estes discpulos desejavam saber onde Jesus morava. Foram convidados a acompanh-loe permaneceram com ele todo aquele dia. Ler Joo 1: 35 39.

    2. Jesus foi u m evangelista paciente e det erminado

    Jesus no teve pressa em falar queles dois discpulos. Foi paciente e determinado. O seualvo era conquistar aqueles dois coraes para o reino de Deus.

    Quem se apressa a falar do evangelho acaba assustando as pessoas. Precisamos aprendera dar tempo ao Esprito Santo para que ele convena a pessoa, antes de ns aconvencermos.

    3. Jesus foi u m homem cheio de compaixo

    A fora motora do evangelismo a compaixo. Sem ela, o trabalho se torna frio, rotineiroe sem motivao. Uma igreja que no demonstra uma compaixo pelos perdidos, estperdida. Ler Mateus 14:14.

    4. Jesus foi u m evangelista sempre pront o a se dar em f avor do pecador

    Jesus nunca despediu uma pessoa sem antes abeno-la. Estava sempre pronto ainterceder pelos sofredores, a curar os enfermos, a conquistar vidas. No comia, nembebia at plantar o evangelho no corao dos seus ouvintes. Ler Mateus 20: 25 28.

    5. Jesus foi um evangelista no dispersivo

    Ele nunca gastava tempo com divagaes e especulaes sobre doutrinas e costumes.Sabia a importncia do seu tempo. Quando Nicodemos tentou desviar o assunto para os

    milagres que Jesus estava realizando, ele o confrontou com a verdade do novonascimento. Ler Joo 3.3,5.

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    6. Jesus sempr e foi com preensivo e perdoador

    Quando impomos a nossa f a algum, ela se dissolve como acar na gua. No fomoschamados para sermos juzes de ningum. Quem deseja ganhar pessoas para Cristoprecisa demonstrar um esprito compreensivo e cheio de perdo. Ler Joo 8. 1 11.

    7. Jesus foi um evangelista di nmico

    Alm de percorrer as aldeias, as vilas e povoados levando a mensagem de salvao, eleestava sempre pronto a treinar e ensinar os seus discpulos. A igreja no pode secontentar apenas com os cultos que realiza. Jesus no ordenou aos seus discpulos queconstrussem templos em Jerusalm; que ficassem a espera de alguns eventuaisvisitantes. Pelo contrrio, ele ordenou que eles sassem a pregar e a fazerem discpulos.Este dinamismo precisa ser ressuscitado no seio da igreja. Ler Mateus 28. 19; Marcos 16.15.

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    EVANGELI SMO NO LI VRO DE ATOS

    O texto de Atos 1:8 sintetiza todo o esforo da igreja no cumprimento de sua missoevangelstica. ...mas recebereis poder, ao descer sobre vs o Esprito Santo, e sereisminhas testemunhas tanto em Jerusalm, como em toda a Judia e Samaria, e at aosconfins da terra. Neste texto observamos em primeiro lugar a definio da tarefa quecada discpulos teria que cumprir.

    Primeiro: Ser uma testemunha de Jesus era o desafio para aqueles primeiros evangelistas.

    Segundo, eles deveriam mostrar este testemunho no apenas em Jerusalm, mas at aosconfins da terra.

    Terceiro, eles deveriam receber o Esprito Santo para poderem cumprir com esta ordem.

    CARACTER STI CAS PREDOMI NATES

    1. O evangelismo no livro de At os era um t rabalho que no sofr ia soluo decontinuidade

    Todos os dias os discpulos estavam testemunhando de Cristo. Eles no pensavam noevangelho apenas aos domingos. Atos 2:46.

    A bitola da evangelizao moderna muito estreita. Canalizamos todo o nosso esforopara os cultos dominicais. E o resultado que o crescimento custa a aparecer.

    2. O evangelismo primit ivo t inha mui t as vozes

    Todos estavam comprometidos com a divulgao da mensagem e a salvao de vidas. Poronde andavam deixam as marcas de um cristianismo vibrante. Hoje a igreja silenciou.Deixou para os lderes a responsabilidade de pregar e anunciar as boas novas da salvao.

    3. O evangelismo pr im it ivo era ousado

    Atos 4. 18-20 E, chamando-os, disseram-lhes que absolutamente no falassem, nemensinassem, no nome de Jesus. Respondendo, porm, Pedro e Joo, lhes disseram:Julgai vs se justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vs do que a Deus; Porque no

    podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.4. O evangelismo prim it ivo era im pulsionado e dirig ido pelo Esprit o Santo

    Atos 5. 17-32 Est na hora da igreja voltar os seus olhos para os ensinos bblicos sobre aevangelizao. No podemos continuar presos dentro dos santos armrios, esperandoque vidas sejam redimidas e alcanadas pelo poder do evangelho. Deus nos chama a saire conquistar vidas atravs das nossas vidas. O Testemunho das Escrituras claro emfornecer a Imagem de um Deus que se interessa por todos os homens. O Deusapresentado nas Escrituras no tem prazer na morte de ningum (Ez.18.32), nem mesmo

    do perverso (Ez.18.23). Por essa razo ele mesmo se deu em resgate da humanidade(At.20.28), para que o retorno, converso, a Deus pudesse ser restabelecido. Esse desejouniversal de Deus percebido no AT e NT.

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    O EVANGELI STA

    A PESSOA DO EVANGELI STA AQUELE QUE GANHA ALMAS.

    Para ser um proclamador do evangelho h algum pr-requisito? Certamente. Em primeirolugar o evangelista deve ser um cristo resgatado pela graa de Deus. No h ministriose no h ministro.

    Em segundo lugar, devemos dizer que todas as recomendaes morais das escrituras somandatrias para o evangelista. por isso que Paulo diz: esmurro o meu corpo e oreduzo escravido, para que, tendo pregado a outros, no venha eu mesmo a serdesqualificado (1Co.9.27).

    O ganhador de almas tem de ter experincia prpria da salvao. O melhor exemplo destetpico est no dilogo que Jesus travou com a mulher samaritana:

    1. Jesus demonstrou amor e esprito de sacrifcio Jo 4. 4,6,8.

    2. Jesus foi ao encontro da mulher. Ele partiu do geral ao particular - V. 4 Samaria;V. 5 Sicar; V. 6 fonte de Jac.

    3. Jesus foi paciente Jo 4.6

    4. Entrou logo no assunto da salvao v.7

    5. Ficou sozinho com a mulher v. 8

    6. Deixou de lado os preconceitos

    7. Permaneceu firme no assunto em pauta v. 9 13

    8. Levou a mulher a reconhecer o seu estado de pecado v. 169. No condenou a mulher - v. 18

    10.No discutiu v. 20 24

    O projeto de Deus para alcanar o mundo com a mensagem do evangelho ainda continuasendo o mesmo: o homem. Muito acima dos mtodos, Deus ainda depende da qualidadede vida do homem para cumprir o seu alvo.

    Algumas condies se t ornam im prescindveis. Dent re elas vamos ressalt ar:

    1.0 Ser convertido Lc 22: 32

    1.2 Ter um bom testemunho 1 Tm 3: 7

    1.3 Viver aquilo que prega Rm 2: 21,22

    1.4 Ser um entusiasta 1 Co 9:21

    1.5 Ser cheio do Esprito Santo Jo 16: 13; Lc 12:12; Rm 8:26

    O pastor Oswald Smith, ao comemorar o seu trigsimo aniversrio, no dia 8 de novembrode 1927, fez a seguinte orao: Senhor, faz de mim um homem segundo o teu corao.O pastor Smith tornou-se um dos homens mais usados por Deus durante anos. Ele

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    escreveu um livro chamado: O homem que Deus usa. Deste livro destacamos algumasdas condies que devem estar presente na vida de um evangelista.

    1.0 - O homem que Deus usa tem s um propsito na vida - 1 Tm 4:15

    1.2 O homem que Deus usa um livre de impedimentos - Is 59: 1- 2

    1.3 O homem que Deus usa um homem que se coloca absolutamente disposio deDeus - Sl 101:6

    1.4 O homem que Deus usa um homem que sabe prevalecer em orao - Gn 32: 26

    1.5 O Homem que Deus usa um homem estudioso das Escrituras - 1 Tm 2: 15

    1.6 O homem que Deus usa um homem que tem uma mensagem viva e eficaz para omundo perdido - Rm 1:16

    1.7 O homem que Deus usa um homem de f, que espera resultados - Mc 11: 241.8 O homem que Deus usa um homem que trabalha com a uno do Esprito Santo 1 Jo 2: 27

    Que as palavras do apstolo Paulo a Timteo sirvam como incentivo para todos ns. 2 Tm4: 5 - ...faze o trabalho de evangelista...

    Voc deve ser um evangelista porque esta foi uma ordem expressa de Jesus nosmomentos finais do seu ministrio terreno - Mc 16.15.

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    O FENMENO DA URBANI ZAO DAS CI DADES

    A Cidade e a Evangeli zao

    A cidade, com suas estruturas sociais, polticas e econmicas o palco onde aevangelizao urbana acontece, sendo esta urdida e executada pelos mltiplos ministriosorganizados nas denominaes presentes em cada metrpole. Assim, a mensagem de

    CRISTO levada aos homens desafiando-os, no presente, a uma tomada de decisoquanto ao seu destino eterno.

    Nesse contexto a cidade a primeira cidade data de cerca de seis mil anos, as EscriturasSagradas revelam Caim como seu organizador, tendo dado a ela o nome de seu filhoEnoque (Gn 4.17) tornou-se uma atual e desafiadora fronteira missionria urbanademandando para sua conquista espiritual e conseqente colheita de vidas umaemergente e plena compreenso, pela igreja, de suas realidades sociais e espirituais.

    Em todo mundo conseqncia da acelerada migrao de indivduos das reas rurais para

    os centros urbanos em proporo nunca antes experimentada na histria da civilizaohumana. As conseqncias para a vida humana so inevitveis: violncia, desagregaoda famlia, extrema pobreza, drogas, dficit habitacional, ineficiente sistema de sade eeducao etc. O sculo XX comeou com 15% da populao mundial vivendo nas cidadese terminou com 15 % vivendo fora das cidades.

    Fatores determinant es da urbanizao

    A industrializao: O processo de industrializao provocou o crescimento, fazendosurgir megacidades;

    O crescimento natural da populao Desejo de melhores condies de vida: escola para os filhos, melhores salrios,

    assistncia mdica;

    Atrao pelos grandes centros: A penetrao das imagens de TV que iludem comexpectativa de vida melhor;

    Mecanizao da agricultura e conseqente desemprego.

    A COMPLEXI DADE DO HOMEM URBANO E SUAS MLTI PLAS QUESTES

    I . Psico-sociais

    a) Anonimato

    b) Alienao

    c) Isolamento

    d) Despersonalizao

    I I . Morais e Religiosas

    a) Tendncia a ser um cristo nominal

    b) Relaxamento dos padres moraisc) Inclinao auto-suficincia

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    I I I . Cvicas e Polticas

    a) Conscincia poltica mais acentuada

    b) Tendncia a ser influenciado por grupos de presso

    Problemas do homem moderno

    a) Econmicos/Violncia urbanac) Questes sociais/Educacionais

    d) Crises na famlia/Psicolgicos

    f) Espirituais e morais

    REVI SANDO

    No haver evangelizao sem testemunho pessoal a prtica vivencial;

    A famlia ocupa papel fundamental na evangelizao local;

    Tcnicas, cursos, seminrios de nada adiantaro se no experimentarmos aplenitude do poder do Esprito Santo em nossa vida pessoal e comunitria;

    Os dons espirituais como ferramentas capacitadoras, o batismo no Esprito Santo, avida de santificao so imprescindveis uma efetiva e produtiva evangelizao;

    Vida devocional pautada na meditao diria da Bblia, a Palavra de Deus, oraopessoal e particular e compromisso discipular com os propsitos evangelizadores doSenhor Jesus nos faro ganhadores de almas, pescadores de homens.

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    EVANGELI SMO PESSOAL

    DEFI NI NDO O QUE EVANGELI SMO PESSOAL

    Uma das recomendaes mais importantes e menos praticada est registrada nas palavrasde Jesus diante de uma multido faminta e hiante. Vamos reler devagar este clamor que

    saiu dos lbios do maior evangelista que a histria conheceu.Vendo ele as multides, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas comoovelhas que no tem pastor. E ento se dirigiu a seus discpulos: A seara na verdade grande, mas os trabalhadores so poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mandetrabalhadores para a sua seara Mateus 9. 36 38.

    Sintetizando esta palavra poderamos afirmar: est faltando homens e mulheres quequeiram aceitar o desafio de ser luz e sal para o mundo.

    A igreja se cansa na busca de novos mtodos para evangelizar, enquanto Deus continuabuscando homens e mulheres que se deixem usar por ele.

    A responsabilidade de evangelizar no uma tarefa exclusiva do pastor, ou doevangelista. Ela diz respeito a todos os crentes.

    O texto de Ezequiel 3.16 27 um texto que deveria nos atemorizar. O que o profetaregistrou por ordem de Deus, um verdadeiro libelo contra o desinteresse que ainda hojepredomina em muitos coraes evanglicos.

    Esta passagem ensina algumas verdades importantes, como por exemplo:

    1. Ela define o crente como um atalaia (vigia, guarda, sentinela), responsvel em ouvir apalavra de Deus e transmiti-la ao homem pecador.

    2. Ela revela que o destino de muitos homens e mulheres, est na fidelidade do atalaia emcumprir as ordens de Deus.

    3. Ela isenta o crente de qualquer responsabilidade diante daqueles que se recusam emobedecer a Palavra de Deus.

    4. Ela aponta para uma prestao de contas diante de Deus pelas almas que pereceramem virtude do silncio do atalaia.

    Evangelismo pessoal portanto o ministrio de falar de Cristo aos perdidosindividualmente, e lev-los a uma deciso espiritual. Jo 1.41, 42; At 8.30.

    O ALVO

    O alvo do evangelismo pessoal trplice. Em primeiro lugar ele tem como objetivo maior,salvar o perdido. Em seguida, ele busca restaurar aqueles que se desviaram da f. Efinalmente, tem como alvo edificar os demais crentes atravs de palavras de conforto econsolo.

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    O evangelismo pessoal, ultrapassa os limites que muitas vezes ns estabelecemos paraele. O seu objetivo no apenas falar ao pecador, mas alcanar a todos que necessitamde nimo e coragem para continuarem a caminhar com Cristo.

    FALHAS NO EVANGELI SMO PESSOAL

    O evangelista Dr. Billy Graham foi questionado sobre qual o melhor mtodo deevangelismo que ele praticava. A sua resposta foi simples e contundente: Todos osmtodos so vlidos e importantes, desde que sejam praticados dentro dos limites daPalavra de Deus.

    O evangelismo de massa tem sido o mtodo mais comum e apreciado pela igreja. O usoda mdia maximizou este mtodo. O uso das emissoras de rdio e TV, das revistas ejornais cresceram muito nas ltimas dcadas.

    Com esse crescimento, observou-se uma diminuio na fora do evangelismo pessoal. Aigreja passou a depender quase que exclusivamente desses meios para projetar-se no

    mundo. Este crescimento produzido pela mdia, gerou uma classe de convertidos semnenhuma base espiritual. Este fenmeno fragilizou a igreja em muitos aspectos. Umagrande maioria passou a ser freqentadora de cultos e no mais compromissada com osprojetos da igreja.

    At mesmo o termo testificar j perdeu o seu verdadeiro significado. Muitos crentespensam que se convidarem algum igreja, ou falarem sobre Jesus, j testificaram arespeito de sua f.

    O Instituto Bblico Moody calculou que noventa e cinco por cento dos crentes americanos,

    nunca levaram uma alma a Cristo. No Brasil at o presente dados semelhantes no estodisponveis.

    Uma das grandes falhas do evangelismo pessoal, decorre do fato de que a igreja esperaque apenas que o pastor ou o evangelista sejam homens ou mulheres cheios do EspritoSanto. Mas, a verdade que todos os que abraaram o evangelho devem ter suas vidassaturadas da presena do Esprito. E isto, custa um bocado!

    BENEF CI OS DO EVANGELI SMO PESSOAL

    1. O evangelismo pessoal se adapta ao nvel espiritual de cada crente;2. uma estratgias eficiente para o crescimento da igreja. At 5. 42; 8. 4;

    3. Abre oportunidades para desfazer todos os preconceitos criados ao redor do evangelho;

    4. Provoca o crescimento espiritual de quem evangeliza.

    Por que, quando, onde e como evangelizar?

    Estas so perguntas bsicas no processo de evangelizao. Vamos examinar cada item,procurando colocar em prtica todos estes princpios. Se desejarmos ver a igreja do

    Senhor Jesus forte, sadia e evangelizadora precisamos mudar a nossa postura.

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    Por que ?

    Em primeiro lugar, veja por que voc deve ser um evangelista. O evangelista T.L. Osbornescreveu um livro intitulado: Conquistando Almas, l fora onde os pecadores esto.Neste livro ele aponta algumas das razes que o levaram a ser um conquistador de almas.Vale a pena consult-lo.

    Muitas so as desculpas que apresentamos para no obedecermos a esta ordem.

    1. Falta de tempo Mt 26.45; Lc 22.14

    2. Cansao Jo 4.6,7

    3. No tenho capacidade para falar do evangelho x 3.11; Jz 6.15; Is 6.5; Jr 1.6.

    Voc deve ser um evangelista, porque Deus o abenoou com dons e talentos Mt 25.14 30; Lc 16. 2; 19.13.

    Voc deve evangelizar porque Deus lhe deu o privilgio de participar do seu trabalho.

    Quando?

    Em segundo lugar, quando devemos evangelizar? A nica resposta a esta pergunta agora! Ml 1.9; At 17.30; Hb 3.7

    Onde?

    Em terceiro lugar, onde devemos evangelizar?

    No podemos pregar o evangelho em todos os lugares, mas podemos individualmenteconscientizar as pessoas a respeito de seus pecados. H muitos lugares onde o ganhadorde almas deve ficar atento.

    1. Nos cultos a igreja tem perdido muitas oportunidades de ganhar pessoas durante osseus trabalhos. No podemos nos descuidar. Muitos entram e saem da igreja da mesmamaneira. preciso confrontar estas pessoas com a verdade.

    2. Nos lares o campo de trabalho de muitos no est no exterior, ou numa outra cidade,mas pode estar bem perto, dentro de suas casas. Mc 5.19; At 5.42; At 20.20.

    3. No trabalho Mt 9.9; Mc 1.16.

    4. Nos transportes At 8.27,28

    Como?

    Em quarto lugar, como devemos evangelizar?

    Ajudar a encontrar respostas a essa questo o objetivo desse Curso de Evangelismo.

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    TRATANDO COM DI VERSAS CLASSES DE PESSOAS

    importante antes de mais nada definir qual o significado do termo perdido. Operdido, no um incrdulo, e muito menos, um ateu. Muitas vezes perdermosexcelentes oportunidades de falar de Jesus, por rotularmos a pessoa antes deconhecermos as suas dvidas espirituais. Chamamos perdidos aos que nunca aceitaram

    a Jesus como Senhor e Salvador. O desafio maior que o evangelista encontra o de lidarcom certas classes sociais. Os argumentos usados para levar um presidirio a Cristo, nopodem ser os mesmos para se falar a um empresrio. Ambos precisam do evangelho. Masa abordagem deve ser diferente. Biblicamente falando, ningum est livre de condenaodiante de Deus, especialmente, aps tomar conhecimento da verdade. Rm 1:20, 2:1 Oimportante saber lidar com as desculpas que as pessoas apresentam para no firmaremuma deciso a favor do evangelho.

    VEJAMOS

    01. Eu sou o maior pecador. Nem mesmo Deus me aceita. Neste caso procureaplicar as palavras de Jesus que afirmou: Os sos no precisam de mdico, e, sim, osdoentes; no vim chamar justos, e, sim, pecadores.

    02. Toda religio boa. O importante voc ser sincero. A sinceridade uma dasvirtudes bsicas no relacionamento entre o homem e Deus, e entre o homem e seusemelhante. Mas ela no conduz ningum salvao. Se a pessoa est caminhando numadireo errada, a sua sinceridade de nada adiantar. Religio tudo aquilo que o homemfaz para alcanar a Deus. Salvao aquilo que Deus fez para libertar o homem de seuspecados. Jo 14: 6.

    03. H muita coisa na Bblia e no meio evanglico que no consigo entenderEstas pessoas no apenas desconhecem o que a Bblia afirma, mas nada sabem da prpriavida. Ningum quer viver no escuro s porque no entende a complicada teoria daeletricidade. Ningum deixa de tomar leite, somente porque no entende como seprocessa o metabolismo deste produto no corpo de um animal. Uma vaca de cor preta ebranca, comendo capim verde, produz leite branco.

    03. Todos so fi lhos de Deus. Ele no vai condenar uma pessoa que ele mesmocriou. Na verdade, Deus no condena ningum. Jo 3: 17 . O homem que se condena a

    si mesmo quando rejeita a oferta de Deus. Jo 12: 48.04. Terei de abandonar muitas coisas que aprecio, inclusive, meus amigos.Lembrar que o evangelho luz. Ele quando entra na vida da pessoa, afasta toda aescurido. Ningum perde nada ao abraar a verdade. Mas, pode-se perder tudo quando arejeitamos. Mc 8: 36.

    05. Eu ainda sou m uit o j ovem, mais tarde eu vou pensar a respeit o. Este o jogomais perigoso da vida. como brincar de roleta russa. Lc 12: 19,20.

    06. No creio no inferno nem no cast igo eterno. Tambm no creio na vida almdesta. A mor te o fim de tudo. O inferno aqui mesmo. Este um ponto delicado,pois, ningum voltou aps a morte para contar o que existe do outro lado. A nica certezaque temos o que a Palavra de Deus nos ensina. Mt 10: 48; Lc 16: 23.

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    MTODOS EVANGEL STI COS

    Atualmente existem muitos mtodos usados para a proclamao do evangelho, algunsmais eficientes que outros. De um modo geral, todos tm o seu devido valor. As pessoaspossuem qualidades, personalidades e habilidades diferentes, e o desejo de Deus quecada um use daquilo que Ele deu para levar as Boas Novas.

    Na Bblia encontraremos vrios exemplos de personagens que foram usados por Deuspara que muitos viessem a crer no Senhor Jesus, cada um usando o seu prprio estilo.Destacaremos apenas alguns dos mtodos que podem ser usados tanto pelo cristo comomembro, quanto pela igreja como corpo.

    Sobre os Mtodos

    Deus escolhe pessoas diferentes para realizar seus propsitos; deleita-se em usar pessoascomuns e simples de maneiras surpreendentes e emocionantes. O evangelho deve

    permanecer puro e inflexvel, no importando que mecanismos so usados paraapresent-lo aos no-cristos, porm, o mecanismo que escolhermos poder influenciarna disposio, na capacidade de ouvir, ou at mesmo na compreenso da mensagem queest sendo pregada.

    Lembre-se: A mensagem sempre ser a mesma em qualquer poca ou para qualquerpessoa, porm os mtodos podem variar de acordo as circunstncias, tempo e lugar.

    A. Mtodo de confront ao

    A evangelizao confrontadora a forma pela qual os cristos encontram uma pessoa oumais, que geralmente no conhecem e aproveitam a oportunidade para apresentar-lhe oevangelho. s vezes, o uso desta tcnica ocorre com pessoas conhecidas peloevangelizador, tais como colegas de trabalho ou vizinhos, com quem o cristo no tem umrelacionamento particularmente forte ou longo.

    Uma caracterstica bem forte deste mtodo que o cristo habitualmente determina quemest inclinado a ouvir o evangelho, quando e onde as condies so apropriadas, sendo amensagem tipicamente dogmtica para levar o ouvinte a tomar uma deciso no ato, ouarriscar-se condenao eterna, ou seja, h proclamao das Boas Novas e uma chamada

    deciso.

    A evangelizao confrontadora acontece nos mais variados ambientes: no lar do no-cristo, por exemplo: evangelizao de porta-em-porta ou encontro combinado portelefone; em lugares de atividade de lazer ou de descanso, como em praias, emconcertos; em lugares pblicos, nibus, avies, estacionamentos e eventos esportivos; emqualquer lugar onde duas pessoas ou mais possam manter uma conversa.

    a. Exemplo: Em Atos 2.11-12, na ocasio da descida do Esprito, diante do que estavaacontecendo, alguns ficaram atnitos e perplexos, mas outros zombavam e diziam que os

    discpulos estavam bbados. Diante desta situao, Pedro comea o seu discurso (At 2.14-41) e neste deixa bem claro as Boas Novas de salvao para aquele povo, e no verso 41

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    diz que naquele dia houve cerca de trs mil pessoas se rendendo aos ps de Cristo.Coragem, intrepidez, disposio e paixo pelos perdidos, isto que Pedro possua.

    Deus usou a Pedro com suas caractersticas pessoais, com sua personalidade prpria ecom suas imperfeies. Deus queria uma pessoa sem medo para assumir uma posio aliem Jerusalm local em que Cristo fora crucificado. Em nosso meio h pessoas queprecisam ser confrontadas com as verdades do evangelho seja pessoalmente, atravs deum dilogo ou impessoalmente, atravs de uma grande cruzada evangelstica.

    B. Mtodo socrt ico

    Este o mtodo pelo do qual argumenta com o no-cristo acerca da realidade, reflete-sesobre os argumentos que tem ouvido e tira concluses para uma conversa, uma troca deidias. um mtodo que leva a pessoa a pensar a raciocinar e at mesmo a questionar, afim de que suas dvidas quanto ao evangelho sejam tiradas. Este tipo de abordagem norequer uma aceitao calada de verdades impostas. Segundo George Barna este mtodo

    diferencia conhecimento de opinio, fato de emoo. Normalmente as pessoas no tmmuita confiana naqueles que alegam conhecer a verdade e, alm do mais, afirmam sabercomo obt-la, visto que fazemos parte de uma gerao onde tudo relativo, onde no "hmais" verdades absolutas. Atravs da evangelizao socrtica, menor o risco do no-cristo tomar uma deciso simplesmente por emoo, por presso de um amigo ouparente, ou por estar passando por um perodo de dificuldades. A sua deciso vir apsuma compreenso do significado do evangelho que est aceitando. Paulo usou muito estemtodo, mesmo que ele usasse a confrontao, o seu mtodo envolvia tambm umaapresentao lgica e racional da mensagem do evangelho, ele era expert em apresentarverdades centrais a respeito de Deus, o pecado, o homem e a soluo para o problema do

    homem, haja visto a carta aos Romanos.a. Exemplo 1 : Certa ocasio, Paulo estava em Tessalnica, onde havia uma sinagoga dejudeus, e foi procur-los a fim discutir sobre as Escrituras (At 17.1-4). interessante quea Bblia diz que este j era um costume de Paulo (v.2), e este discutir envolvia expor oudefender algum assunto alegando razes, envolvia muito o raciocnio, o intelecto. Pauloexplicava-lhes porque foi necessrio que Cristo padecesse e ressurgisse dentre os mortos.

    b. Exemplo 2: Um pouco mais adiante, Paulo encontra-se em Atenas enfurecido por causada idolatria do povo, e no se cala e comea a anunciar as Boas Novas, e por isso foi

    levado ao Arepago, que era um Tribunal Ateniense onde eram realizadas assemblias demagistrados, sbios e literatos, e l pde falar mais ainda a respeito do seu Deus. Paulousou de muita sabedoria para falar queles homens, pois ele partiu do conhecido; queeram as vrias esttuas de deuses, para o desconhecido, que era uma esttua que haviaentre as demais a qual Paulo chamou de o Deus desconhecido. Paulo falou com elesusando cultura e conhecimento do evangelho, e alguns creram e se agregaram a ele (At17.16-34).

    c. Exigncia: H pessoas que so resistentes ao evangelho, no aceitam qualquer idiaque seja nova para elas. So pessoas que no aceitam respostas fceis, quadradinhas,

    muitos querem ver a razo em tudo. Diante destas pessoas no h mtodo melhor a serusado que o socrtico, pois este envolve o uso de uma argumentao racional, e para isto necessrio estar preparado "para responder a todo aquele que vos pedir razo daesperana que h em vs (1 Pe 3.15).

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    C. Mtodo t estemunhal

    Este o mtodo em que a pessoa evangeliza falando da obra realizada por Deus em suavida, um testemunho do poder transformador do evangelho. Este mtodo, comoqualquer outro, exige muito mais do que falar, porque as pessoas vo querer ver o que defato aconteceu, investigaro para ver se verdade ou no.

    a. Exemplo 1: As Escrituras falam a respeito de um cego de nascena que fora curadopelo Senhor Jesus (Jo 9), e este teve a oportunidade de testemunhar a respeito destemilagre, tanto para seus vizinhos (vv. 8-9) quanto para os fariseus (vv. 31-33), mesmosem conhecer o autor do mesmo. Aps conhec-lo, o que era cego creu no Senhor Jesuse O adorou (v. 38). Mesmo a liderana no acreditando, questionando o seu testemunho,ele no cessou de falar a verdade ao ponto de ser expulso da sinagoga. Nem sempre aspessoas reagiro positivamente ante ao testemunho pessoal, muitos rejeitam o evangelhoindependente do mtodo usado para anunci-lo.

    b. Exemplo 2: Outro exemplo do uso deste mtodo o testemunho da mulher samaritana(Jo 4.1-18) que, aps compreender quem era Jesus saiu contanto a todos quem haviaconhecido (Jo 4.39-42); por intermdio do seu testemunho, muitos vieram a crer noSenhor. Mesmo sendo uma mulher de m reputao ela no receou em ir at a cidadepara falar a respeito de quem ela conhecera. bem possvel que tenha acontecido algumt-la rejeitado, mas muitos foram os que a ouviram.

    c. Lembrete: A maioria das pessoas tem em mente o mtodo testemunhal para ser usadosomente por aqueles que possuem um testemunho dramtico ou sensacionalista. Narealidade basta haver evidncias de transformao de vida, para que um testemunho seja

    eficiente, e se algum cristo no consegue ver o que Deus fez e faz em sua vida, algumproblema h.

    D. Mtodo assist encial

    aquele que leva as Boas Novas atravs de alguma obra de ao social, seja abrigandocrianas de rua, distribuindo alimentos e roupas aos carentes. Este mtodo busca infiltraro evangelho na comunidade suprindo suas necessidades, tanto fsicas quanto materiais eespirituais.

    a. Exemplo: Vemos em Dorcas o exemplo de algum que praticava este mtodo deevangelizao, um personagem pouco conhecido, mas que fez muita diferena na vida dealgumas pessoas. Em Atos 9.36-42, diz que Dorcas era uma mulher notvel pelas boasobras que praticava, pelos seus atos amorosos; tinha um ministrio de assistncia svivas, confeccionava roupas e lhes dava. Nesta passagem fica ntido o amor que osbeneficiados sentiam por Dorcas, que havia falecido e fora ressuscitada pelo apstoloPedro, fato este, que tornou-se conhecido por toda Jope.

    b. Perfil: Geralmente as pessoas que gostam de servir aos demais so as que seidentificam com este mtodo. Elas tem a sensibilidade de perceber a necessidade dos

    outros e procuram empenhar-se ao mximo para ajud-los sentem-se realizadas e felizesem exercer este ministrio, mesmo que no haja o reconhecimento de muitos.

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    c. Lembrete: Este um mtodo que leva tempo at que a pessoa compreenda oevangelho, visto que muitos s esto interessados em suprir suas necessidades fsicas emateriais. As pessoas que se empenham neste mtodo de evangelismo so as que tocamnaquelas pessoas que ningum jamais tocaria, so geralmente aquelas consideradas"escria da sociedade". Certa vez ouvi uma ilustrao que contava a histria de ummenino de rua que estava faminto em frente a uma padaria, observando pela janela devidro os pezinhos que iam saindo. Eis que chegou um senhor e vendo o meninoperguntou-lhe se estava com fome, ao que este respondeu positivamente. Ento, aquelesenhor entrou na padaria e comprou vrios daqueles pezinhos e os entregou nas mosdo menino que olhou para ele e perguntou-lhe: Moo, o senhor Deus? H pessoasfamintas no s de po, mas de Deus, e ns somos instrumentos seus para suprir taisnecessidades. As pessoas no esto to interessadas no que pensamos ou falamos atestarem sensibilizadas pelo que somos e como nos interessamos por nelas, elas queremver Jesus Cristo em ns.

    E. Mtodo comport amental

    Como o prprio nome diz, este mtodo de evangelizao baseia-se no relacionamentoentre cristos e no-cristos. desenvolvido atravs da amizade sincera e desinteressadado cristo. Conseqentemente essa amizade desperta uma curiosidade no no-cristoquanto ao modo de viver, padres, conduta, razes e motivaes essenciais do estilo vidado cristo. Desta forma, no se corre o risco de fazer do no-cristo apenas o projetoevangelstico, uma oportunidade para investir em um relacionamento autntico de amore amizade, o que os no-cristos esto sempre a procura. Esse mtodo tem crescido demodo significativo, e o que melhor, tem crescido tambm a confiana mtua.JosephAldrich, divide o evangelismo comportamental em trs fases.

    a. Presena:A primeira fase a presena, na qual o cristo se aproxima do no-cristo eantes que ele oua a respeito do evangelho ele deve perceber atravs do modo de vida edo amor demonstrado pelo cristo, o evangelho no qual ele supostamente se baseia.

    b. Proclamao: A segunda fase a proclamao, e nesta sim, o cristo falar doevangelho para o seu amigo. Viver o evangelho no suficiente para que o no-cristo ocompreenda, h tambm a necessidade de falar sobre a essncia do evangelho, falarsobre os fundamentos ou em que est baseado este diferente estilo de vida. fundamental, portanto, que se fale para o no-cristo as boas notcias de salvao.

    c. Persuaso:A terceira fase, Aldrich a chama de persuaso. a fase em que a pessoa chamada a tomar uma deciso por Cristo.

    d. Vantagem:Algumas vantagens deste mtodo que um mtodo que no depende demuito conhecimento bblico, visto que o no-cristo valoriza mais a pessoa do cristo doque o conhecimento dele. O fato de apresentar o evangelho a uma pessoa com a qual jexista um lao de amizade, facilita a proclamao da mensagem do evangelho. Ocontedo do evangelho ganha impacto adicional quando comunicado com base no quese vive, e se a presena do esprito for de fato sentida e positiva, o no-cristo perguntar

    a respeito da razo da sua f .

    e. Cuidado: O cuidado que se deve tomar com este mtodo de evangelismo o de noacomodar-se a simplesmente viver o evangelho e se calar no buscando oportunidades

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    para compartilhar o evangelho. O "deixar que Deus fale aos coraes dos pecadorespode-se tornar desculpa para o cristo fugir de sua responsabilidade de proclamar as BoasNovas.

    a. Exemplo de Cristo: O prprio Cristo usou vrios mtodos para falar das Boas Novas doReino, evangelizou atravs do Seu testemunho de vida, supriu as necessidades daspessoas, pregou para grandes multides e falou individualmente com as pessoas, contudo,Ele diferenciou os mtodo que usou para alcanar judeus, samaritanos e romanos, ricos epobres. preciso avaliarmos o provvel sucesso de cada um desses mtodos baseados noque sabemos a respeito de formas de pensamento, estilos de vida, vises e experinciasreligiosas, bem como das necessidades e interesses pessoais desta gerao.

    b. Exemplo de Paulo: O incentivo do apstolo Paulo aos cristos que usem de todos osmeios que estiverem ao alcance para efetivamente e sem comprometimento daintegridade da mensagem, apresentem o evangelho aos no-cristos (Rm 11.13-14; 1 Co9.19-23).

    Out ras Sugestes

    Alm de mtodos (tipos) de evangelizao, importante lembrar que existem diversasoutras formas de se levar o evangelho.

    a. Folhetos e Literaturas: Nunca subestime o poder de um folheto, pois voc nunca sabeonde ele vai parar. So diversas as histrias de pessoas que se converteram porintermdio de um folheto evangelstico. O importante sempre ter por perto um folhetoque pode ser usado nas mais diversas situaes. Mantenha no carro, em casa, na gaveta

    da mesa do escritrio, pois temos certeza que ser til em alguma oportunidade.b. Orao: O cristo sempre deve manter-se em orao pela Evangelizao. nossaresponsabilidade orar:

    i. Por quem est realizando esse ministrio (Ef.6.19; Cl.4.3; 2Ts.3.1)

    ii. Para que Deus desperte outros para fazer esse trabalho (Mt.9.38)

    iii. Para Deus abrir o corao dos pecadores (At.16.14; Rm.10.1)

    iv. Por todos aqueles que desejamos evangelizar (1Tm.2.1-7)

    fundamental que voc inicie sua evangelizao e incorpore essa prtica crist em suavida, pois temos certeza que cristos resgatados por Deus devero dedicar suas vidaspara alcanar outras pessoas. Por isso, os conselhos abaixo servem para norte-lo noincio da sua caminhada.

    Siga pessoas exemplares

    Uma das grandes dificuldades de se iniciar encontrar exemplos a seguir naevangelizao. Por isso, trazemos aqui alguns exemplos que podem servir de modelo parasua evangelizao:

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    a. Exemplo de Paulo: Vemos em Paulo o esforo e a dedicao em ganhar almas paraCristo. Em 1Co 9.19-23 ele afirma que fez de tudo para com todos a fim de ganhar alguns,e deixou bem claro que o seu interesse era ganhar o maior nmero possvel. Paulo buscouser semelhante socialmente, atravs do contato dirio com as pessoas. Ele era diferenteem questes ticas, nas quais mantinha-se firme, mas estabeleceu pontes para ser igual,pois havia em si uma conscincia flexvel em assuntos sem importncia moral. Ele foimuito criticado por essas coisas, mas o que era importante para ele que o nome deCristo estava sendo anunciado. Quando Paulo afirma: ai de mim se no pregar oevangelho! (1 Co 9.16b), percebemos que ele tinha plena conscincia de sua misso.Ganhar almas para Cristo era mais importante que preocupar-se com o que outraspessoas pensariam ou falariam.

    Paulo foi excelente comunicador da mensagem do evangelho, e isso graas a uma vida decompromisso com Deus, uma vida de temor e reverncia quele que tem todas as coisassob o Seu controle.

    b. Felipe: Filipe era um dos sete homens que foram escolhidos para servir na Igreja deJerusalm, era um homem de boa reputao, cheio do Esprito e de sabedoria (At 6.1-7).Alm de destacar-se em vrias reas de sua vida, encontramos evidncias de que ter sidoum grande evangelista. Em Atos 8.4-8, o encontramos como um pregador de grandesmultides; com toda coragem pregava a Palavra de Deus por onde quer que passasse. Umpouco mais adiante o encontramos praticando o evangelismo pessoal (At 8.26-36).

    c. Jesus: Cristo o exemplo mximo e perfeito de evangelista. Para chamarmos a atenodos no-cristos como Jesus, devemos comunicar a verdade espiritual da mesma formaque Ele comunicou. Jesus no s falava sobre o amor, como tambm amou. Ele no s

    pregava sobre o perdo, ele perdoava; as pessoas pecadoras e atormentadas pela culpacaam a Seus ps, perdoadas e limpas. Eles O consideravam seu amigo. Ele no sproclamava a necessidade de justia e integridade como tambm atacou instituiesinquas de Seu tempo.

    Ele no comeou um instituto bblico nem estabeleceu uma cadeira de teologia em nomede Seu Pai; mas sim convidou homens para morarem com Ele vinte e quatro horas pordia. A Sua estratgia foi tornar-se carne e viver entre eles, disposto a sofrer dores,oposies, injustias; estava disposto a quebrar preconceitos e paradigmas, a fim de queo homem pudesse ouvir as boas notcias de salvao, e acima de tudo, Ele amou o

    pecador at a morte.

    B. Identifique as pessoas que pretende evangelizar : bem verdade que nsdevemos levar o evangelho a todas as pessoas, mas como temos que iniciar com algumseria interessante se preparar para esse incio. Isso significa que voc se colocar diantede Deus em orao, ir tentar entender que tipo de pessoa seu alvo evangelstico emrelao a Deus, conhecer suas opinies e na dependncia de Deus levar o evangelho aessa pessoa.

    C. Desenvolva um plano de ao

    Uma vez que voc conhece que tipo de pessoa pretende evangelizar, que tipo deabordagem pretende fazer, importante ter em mente que a evangelizao umprocesso. No trata-se de chegar, apresentar e desaparecer. Muito pelo contrrio,

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    depende da nossa presena e participao. Por isso, saiba que alm de ser importante sepreparar, voc tem que estar pronto para auxiliar essa pessoa a vencer barreiras paraaceitar a f, e uma vez que isso acontece, importante que voc a ajude a dar osprimeiros passos na f.

    D. Aprenda a depender de Deus

    Uma excelente prtica para a evangelizao a dependncia de Deus. Tome Pedro comoexemplo por um momento: Era um homem impulsivo, auto-confiante, e orgulhoso, masquando confiou nas suas habilidades naturais, agiu em precipitao ao cortar a orelha dosoldado romano, negou a Jesus Cristo e o abandonou. Por outro lado, em Atos vemosPedro como um homem intrpido levando o evangelho a multides e aos lderes religiososque haviam matado a Jesus, a quem temia. Atos 4.8 nos d uma idia da diferena:Ento, Pedro, cheio do Esprito Santo, lhes disse: Autoridades do povo e ancios. Pedroestava completamente dependente do Esprito Santo no exerccio do seu ministrio. Ns,devemos fazer o mesmo, pois sem Cristo nada podemos fazer.

    E. Aprenda com seus erros

    Evangelizar, como quase toda atividade que realizamos, se aperfeioa a medida querealizamos. Ningum subiu em uma bicicleta e saiu andando. O processo at voc ser umcorredor incluiu muitas quedas. No pense que ser diferente com a evangelizao.

    Todo evangelista j cometeu erros e posso garantir que voc tambm os cometer.Entretanto, existe duas formas de voc lidar com os erros: (1) Desanimar e desistir ou (2)Aprender e melhorar. Certamente a segunda mais aconselhvel.

    LEMBRETE

    Sempre que tiver o privilgio de evangelizar uma pessoa, deixe claro que diante dessainformao a pessoa tem que tomar uma deciso, e s tem trs alternativas para isso:

    a. Rejeitar: A rejeio pode acontecer de diversas formas: A omisso, indiferena tambmso formas de rejeio, embora paream mais brandas. Entretanto, as conseqncias soas mesmas. Caso a pessoa que voc est a evangelizar tomar qualquer uma dessasatitudes, ajude-a a compreender a gravidade dessa escolha diante de Deus. Sugira que,

    avanar um estgio (pensar melhor) muito mais aconselhvel.b. Pensar melhor:Aqueles que optam por pensar melhor no assunto podem sofrer de faltade condies/ferramentas para avaliar melhor sua situao. Portanto, voc deve estarpreparado para ajud-lo a pensar no assunto. Sugira um estudo bblico, ou at mesmo amanuteno dessa conversa em outras oportunidades, mas lembre-se sempre: Emborapensar melhor no assunto um estgio melhor do que rejeitar, nosso foco e objetivo que essa pessoa possa decidir-se por Cristo genuinamente.

    c. Aceitar: Aqueles que chegam a esse ponto e esto dispostos a tomar uma posio ao

    lado de Cristo, nem sempre compreendem tudo o que significa esse comprometimento.Por isso, em alguns casos, pessoas tomam uma posio com Cristo em um dia, mas seconvertem posteriormente. Por isso, importante que voc esteja disponvel para ajudaressa pessoa no incio da sua caminhada

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    O DI SCI PULADO

    Conservando os result ados

    No podemos nos esquecer de que o evangelho tem dois lados distintos: o primeiro o deganhar vidas para o reino de Deus, e o segundo ensin-las a viver uma nova vida com

    Cristo. O mesmo Senhor que disse: Ide e pregai... tambm disse: ...e ensinai....Fazer apelos de salvao aps um culto e deixar que as pessoas voltem para suas casassem um atendimento especial, como pescar e deixar os peixes na areia. Um pastorafirmou que a obra de salvao uma obra de responsabilidade exclusiva de Jesus, mas otrabalho de fazer discpulos responsabilidade da igreja.

    O Pr. Juan Carlos Ortiz afirmou que muitas igrejas funcionam como um vale de ossossecos. Cada dia vem um e joga um osso no monte. O pastor o vigia dos ossos. Mas ummonte de ossos no tem vida. preciso algo mais para vivificar aqueles que esto sendo

    agrupados famlia de Deus.O trabalho de integrao dos novos convertidos deve absorver a ateno de toda a igreja,tanto quanto o desejo dela em ver pessoas sendo salvas.Esta integrao no acontece simplesmente atravs dos ensinos sobre os princpioselementares da f. Ela o resultado de um compromisso de vida. E este compromisso severbaliza atravs da prtica dos mandamentos chamados mandamentos de ajudamtua.

    Rm 12: 10 Amai-vos uns aos outros

    Rm 12: 16 Tende o mesmo sentimento uns para com os outros Rm 13:8 Amai-vos uns aos outros

    Rm 14:13 No nos julguemos mais uns aos outros

    Rm 14:19 Sigamos as coisas da paz e tambm as da edificao de uns para comos outros

    Rm 15:5 Tenham o mesmo sentimento uns para com os outros

    Rm 15:7 Acolhei-vos uns aos outros

    Rm 15:14 Admoestai-vos uns aos outros

    1 Co 12:25 Cooperem os membros em favor uns dos outros

    Gl 5:13 Sede servos uns dos outros

    Gl 6:2 - Levai as cargas uns dos outros

    Ef 4: 1-2 Suportando-vos uns aos outros em amor

    Ef 4:32 - Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros

    Ef 5:18-21 sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo

    Cl 3:9 No mintais uns aos outros

    Cl 3:13 - Suportai-vos uns aos outros, perdoia-vos mutuamente

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    Cl 3:16 Instru-vos e aconselhai-vos mutuamente

    1 Ts 3:12 e o Senhor vos faa crescer, e aumentar no amor uns para com osoutros e para com todos

    1 Ts 4:18 Consolai-vos, pois, uns aos outros

    Hb 10: 24 Consideremo-nos tambm uns aos outros

    Tg 5:9 Irmos, no vos queixeis uns dos outros para no serdes julgados Tg 5:16 Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos

    outros para serdes curados

    1 Pd 1:22 Amai-vos de corao uns aos outros ardentemente

    1 Pd 4:9 Sede mutuamente hospitaleiros sem murmurao

    1 Pd 5:5 No trato de uns para com os outros, cingi-vos todos de humildade

    1 Pd 5:14 Sauda-vos uns aos outros com sculo santo

    1 Jo 3:11 Porque a mensagem que ouvistes desde o princpio esta, que nosamemos uns aos outros

    1 Jo 3:23 Ora, o seu mandamento este, que creiamos em o nome de seu FilhoJesus Cristo, e nos amemos uns aos outros

    1 Jo 4:7 Amados, amemo-nos uns aos outros

    1 Jo 4:11 Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos ns tambm amaruns aos outros

    1 Jo 4: 12 Se amarmos uns aos outros, Deus permanece em ns, e o seu amor em ns aperfeioado

    2 Jo 5 Que nos amemos uns aos outros

    Colocando em prtica estes princpios, alcanaremos resultados surpreendentes na prticado evangelismo. Alm destes princpios, devemos incentivar os novos convertidos aseguirem os passos estabelecidos pela Palavra de Deus, como por exemplo:

    1. Bat ismo nas guas por im erso

    O batismo um ato representativa da morte e ressurreio do homem. Atravs desse atode obedincia Palavra de Deus, a pessoa deixa a sua velha vida, sepultando-a nas guasbatismais, e recomea uma nova etapa, agora, com Cristo. At 2: 38.

    importante ressaltar que o batismo no um meio de filiao da pessoa igreja. Elepode ser representado como um sepultura para aquele que j morreu para as coisas domundo. Rm 6: 3-5. Todo cristo convertido precisa passar por esta experincia. Muitos aodesprezar esta prtica acabam se desviando para outros caminhos.

    2. Bat ismo no Espri t o Sant o

    No batismo com o Esprito Santo recebemos poder para testemunhar. o Esprito Santoque nos mantm firmes no caminho, impedindo que o corao desanime diante das crisese dificuldades que normalmente surgem em nossa comunho com Deus. Rm 8: 26.

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    3. Comunho const ante com Deus at ravs da orao

    Ningum consegue se manter vivo sem um contato dirio com Deus atravs da orao, dameditao, do estudo da Palavra. Rm 12: 1-2.

    4. Mordomia crist

    Alm de dedicar a Deus tempo e talentos, devemos tambm assumir o compromisso decolocar os nossos bens sob os cuidados do Senhor. Uma das maneiras de se conservar asalvao no permitir que os bens materiais dominem o nosso esprito.

    Ser fiel a Deus nos dzimos e nas ofertas um meio de se proteger contra os gafanhotosque pululam ao nosso redor. 1 Cr 29:16; Ml 3: 8

    5. Part icipao efetiva nos t rabalhos da igreja

    A grande maioria deixa a igreja em razo da rotina estressante de apenas assistir cultos.

    preciso se envolver diretamente com os trabalhos que a sua igreja desenvolve. Procuredescobrir quais so os seus dons e talentos e canalize-os para a edificao do corpo deCristo. 1 Co 15:58; Hb 10:25

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    POR QUE PESSOAS SE DESVI AM DA F?

    H uma mxima na igreja que traduz uma grande verdade: ganhar uma pessoa paraCristo um trabalho rduo e difcil; perd-la fcil e simples. Quando um novoconvertido entra na igreja, ele espera um tratamento bem superior quele que lhe foidispensado enquanto estava fora da famlia de Deus.

    Um crente que se afastou da igreja fez a seguinte declarao: A razo porque deixei deser ativo que cuidaram mais de mim antes de tornar-me crente do que depois.

    O evangelismo no termina com a colheita de vidas para o reino de Deus. Esta aprimeira etapa de um longo processo.

    Aps a deciso da pessoa, a responsabilidade do seu crescimento passa a ser tanto delaquanto da igreja que ela abraou. Infelizmente, a igreja tem fracassado neste trabalho demanter a unidade do corpo como determinou o apstolo Paulo igreja de feso. Escreveu

    ele: ...esforando-vos diligentemente por preservar a unidade do Esprito no vnculo dapaz.

    Ao escrever sobre a unidade orgnica da igreja, ele afirmou: ...para que no haja divisono corpo; pelo contrrio, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dosoutros 1 Co 12: 25.

    O nmero de desviados muito grande segundo algumas estatsticas para crente emcomunho nas igrejas hoje existem trs pessoas afastadas. As causas que provocam oafastamento de uma pessoa da igreja, tambm so variadas.

    1. Ao direta das foras espirituais do mal 1 Pd 5: 8

    2. Inclinao para as coisas da carne Rm 8: 6

    3. Falta de envolvimento no trabalho Ap 2: 4

    4. Ausncia de crescimento espiritual Hb 5: 11- 14; 2 Pd 3: 18

    5. Escndalos e mau testemunho dentro da igreja 1 Co 5: 1 5

    6. Discriminao social 1 Co 3: 1 3

    7. Falta de maturidade para enfrentar as tempestades da vida 2 Co 4: 7 12

    A igreja no pode se descuidar nem com os novos convertidos, nem com aqueles que jcaminham h algum tempo com Cristo.

    Todos so alvos dos ataques do mundo e do diabo. Por esta razo Jesus deixou umaadvertncia para a sua igreja: Vigiai e orai, para que no entreis em tentao Mt 26: 41.

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    UMA I GREJA QUE EVANGELI ZA

    O compromisso de todos ns

    Ah! Meu corao! Meu corao! Eu me contoro em dores. Oh! As paredes do meucorao. Meu corao se agita! No posso calar-me, porque ouves, minha alma, o som

    da trombeta, o alarido de guerra Jr 4:19Ns estamos no meio de uma grande batalha espiritual. Este texto nos revela pelo aomenos duas realidades:

    1. Deus continua convocando o seu povo batalha - som da trombeta

    2. A realidade que se desenha diante de nossos olhos - alarido de guerra

    A igreja no pode se omitir, no pode se esconder num momento to importante comoeste. O compromisso de divulgar a mensagem de todos ns. Este compromisso est

    registrado em quase todas as pginas das Escrituras. No entanto, h um texto que traduzcom muita preciso esta responsabilidade do povo de Deus.

    Livra os que esto sendo levados para a morte e salva os que cambaleiam indo paraserem mortos. Se disseres: No o soubemos, no o perceber aquele que pesa oscoraes? No o saber aquele que atenta para a tua alma? E no pagar ele ao homemsegundo as suas obras? Pv 24: 11 12.

    1. O compromisso - Livra os que esto sendo levados para a morte...

    2. O desinteresse - ...No o soubemos...

    3. A cobrana - ...No o saber aquele que atenta para a tua alma?

    H milhes de pessoas que ainda no ouviram o evangelho. Pelo mundo ns devemoscontinuar orando. Mas, h um mundo menor, do tamanho da nossa capacidade. Para comeste mundo ns temos um compromisso. Ele pode ser a sua casa, o seu bairro, a suacidade. Ns sabemos que as grandes decises da vida comeam no corao. Que cada umpossa abrigar com amor e carinho este compromisso de repartir a graa de Deus comaqueles que ainda vivem separados do reino. Porm, em nada considero a vida preciosapara mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministrio que recebi do

    Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graa de Deus At 20:24.A igreja recebeu uma ordem especfica do Senhor Jesus. Esta ordem foi dada antes de suaascenso. Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura Mc 16: 15. No difcil saber se uma igreja est ou no comprometida com o ministrio de evangelizao.

    Uma igreja evangelstica apresenta caractersticas distintas que so facilmente percebidaspor todos que dela se aproximam.

    1. Uma igreja evangelstica uma igreja que valoriza a orao At 2:42

    2. Uma igreja evangelstica uma igreja comprometida com as crianas e os jovens Mc 10:14

    3. Uma igreja evangelstica uma igreja amiga Jo 15:13-15

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    4. Uma igreja evangelstica uma igreja que espera resultados Jo 11: 40

    5. Uma igreja evangelstica uma igreja visionria At 26: 19

    6. Uma igreja evangelstica uma igreja corpo 1 Co 12: 26

    7. Uma igreja evangelstica uma igreja que no descansa Jo 5:17

    8. Uma igreja evangelstica uma igreja saturada de alegria Jo 16: 22

    9. Uma igreja evangelstica uma igreja participativa 2 Co 9: 6 -15

    10.Uma igreja evangelstica uma igreja hospitaleira 1 Pd 4: 7-10

    A nossa orao para que o Senhor nos permita caminhar por esta trilha, fazendo danossa igreja, uma igreja habilitada e preparada para conquistar vidas para o reino deDeus.

    RECAPI TULANDO

    Evangelismo a reunio de princpios, formas, mtodos e ferramentas para a prtica daevangelizao, da proclamao das boas-novas de Jesus Cristo. Afirma a Bblia Sagrada:que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado; que foiressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras (1 Corntios 15.3,4).

    Proclamar as boas novas de salvao em Cristo Jesus s pessoas perdidas em todo mundo o evangelismo em ao.

    Portanto, evangelizar o esforo que toda igreja local, e cada crente individualmente,deve fazer para alcanar o corao de todo homem e mulher, onde quer que estejam,

    com a Palavra de Deus, em tempo e fora de tempo (2Tm 4.2).

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    Bibliografia

    Leitura RecomendadaExperincias de Um Evangelista, Ubiracy Xavier CPAD

    Bibliog raf ia para a Disciplina Evangelismo e Discipulado

    Bblia Sagrada Almeida Revista e Corrigida IBB/JuerpBblia de Estudo Pentecostal CPAD

    A Misso da Igreja, Gary Luther Roeyr CPAD

    Atos I, Delcyr de Souza Lima Juerp

    Capacitando, Revista Missiolgica APM/Brasil

    Casas que Transformam o Mundo, Wolfgang Simsom EEE

    Como Conquistar uma Cidade, Israel Alves Ferreira - Litoarte

    Criando Comunidades do Reino, David W. Shenk e Ervin R. Stutzman ECU

    Despertamento Apostlico no Brasil, Ivar Vingren CPAD

    Dicionrio Didtico Brasileiro Editora Didtica Paulista

    Dicionrio da Bblia, Jonh