manual do pastor pentecostal cpad

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Pa st o r P en teco sta lTeologia e Prticas Pastorais

Reedio do livro 0 Pastor Pentecostal

R a y m o n d C a r l s o n - T h o m a s E . T r a s k - L o r e n T r ip l e t t D i c k E a s t m a n - T o m m y B a r x e t t - C h a r l e s T . C r a b t r e e - J o h n B u e n o - Z e n a s J . B i c k e t - N a n c ie C a r m ic h a e l

MANUAL

Pa s t o r P en tecostalTeologia e Prticas Pastorais

R aymond C arlson -T homas E .T rask - L o r e n T riplett - D ick E astman -T om m y B arnett C harles T. C rabtree - J o h n B ueno - Z enas J. B icket - N ancie C armichael

Reedio do livro 0 Pastor Pentecostal

0CP/4D

Jos dos Reis E-Books Digital

Todos os direitos reservados. Copyright 1999 para a lngua portuguesa da Casa Publicadora das Assemblias de Deus. Aprovado pelo Conselho de Doutrina. Ttulo do original em ingls: The Pentecostal Pastor Primeira edio em ingls: 1997 Traduo: Luis Aron de Macedo Capa: Flamir Ambrsio

CDD: 253 - O Pastor: Vida, Deveres, Responsabilidade, Qualificaes ISBN: 85-263-0195-0 Para maiores informaes sobre livros, revistas, peridicos e os ltimos lanamentos da CPAD, visite nosso site: http://www.cpad.com.br As citaes bblicas foram extradas da verso Almeida Revista e Corrigida, edio de 1995, da Sociedade Bblica do Brasil, salvo indicao em contrrio.

Casa Publicadora das Assemblias de Deus Caixa Postal 331 20001-970, Rio de Janeiro, RJ, Brasil 3a edio/2005

SumrioPrefcio / 7 Lista de Colaboradores / 9 Unidade 1 : Prioridades na Vida do Pastor Introduo: Prioridades na Vida do Pastor /1 7 Thomas E. Trask Grupos de Prestao de Contas para Pastores /1 9 D avid Argue O Pastor e Sua Vida Devocional / 28 Leslie E. Welk A Vida Conjugal do Pastor / 35 Raym ond T. Brock O Relacionamento com Seu Predecessor / 45 G. Raymond Carlson Construindo Relacionamentos na Igreja e na Comunidade / 50 Richard B. Foth Primeiras Coisas ao Assum ir uma Nova Igreja / 57 Charles E. Hackett Trabalhando com Pessoas de Todo Tipo / 61 Hal Donaldson O Pastor, Seu Gabinete e Seu Horrio / 67 William F. Leach O Gabinete de Estudos do Pastor / 74 Bill Wilson Pregao Expositiva / 80 George O. Wood De Volta Palavra em Nossa Pregao / 98 Thomas E. Trask e Wayde I. Goodall Unidade 2 : A Vida Pessoal do Pastor Introduo: A Vida Pessoal do Pastor /1 0 9 James K. Bridges O Carter do Servo d Senhor /1 1 3 Zenas J. Bicket As Inigualveis Lutas dos Pastores de Hoje /1 2 3 Dennis A. Davis A Esposa do Pastor /1 3 3 Nancie Carmichael Lidando com as Dificuldades Financeiras na Famlia / 143 G. Raym ond Carlson M antendo-se Saudvel no Ministrio /1 4 9 Richard D. Dobbins Dominando o Estresse e Evitando o Esgotamento /1 6 9 Wayde I. Goodall A Pessoa, as Possesses, os Hbitos, o Humor e o Lazer do Pastor / Robert J. Strand Educao Permanente para Atender Necessidades Variveis / 189 Del Tarr tica Sexual no M inistrio /1 9 8 Wayde I. Goodall Quando o Pastor Precisa de Ajuda Profissional / 203 Richard D. Dobbins

O PASTOR PENTECOSTALO Pastor como Pastor de Ovelhas / 216 Wayne Kraiss Unidade 3: Preparando-se para o flvivam ento Introduo: Avivamento E... / 229 Charles T. Crabtree Implantando M isso e Viso nos Outros / 235 Tommy B a m etl Sete Passos para um Avivamento Pentecostal / 243 D avidA . Womack Desenvolvendo um M inistrio de Orao na Igreja Local / 253 Dick Eastman Avivamento atravs de Orao e Jejum / 264 Robert W. Rodgers Alcanando e Discipulando Povos de Outras Etnias / 268 Jesse M iranda Estabelecendo um a Nova Congregao / 276 Charles E. Hackett e D avid J. Moore Atos: O Plano para o Estabelecimento de Igrejas / 281 Scott Hagan Evangelizando um a Comunidade / 285 Randy Hurst M obilizando os Crentes para o Evangelismo / 294 Dale Lane Treinando e Comissionando Presbteros e Diconos / 299 Richard L. Dresselhaus O Dom de Evangelista: Perspectiva de um Pastor / 310 Glen D. Cole O Dom de Evangelista: Perspectiva de um Evangelista / 315 Jimmy Davis Sinais e M aravilhas / 323 Gordon L. Anderson A Prioridade do Avivamento / 331 Charles T. Crabtree Unidade 4 : Prestao de Contas Eficaz Introduo: Prestao de Contas Denominao / 341 Charles Kelly A Prioridade da Prestao de Contas / 346 G atyA . Kellner Um Plano de Longo Alcance para a Igreja / 351 Glen D. Cole Trabalhando com Corpos M inisteriais / 358 T. Ray Racheis Dirigindo Reunies M inisteriais e Assemblias Deliberativas / 368 Fulton W. Buntain Prestao de Contas Bblica na Igreja / 374 Bob Schmidgall Conhecendo e Usando o Sistema Legal / 381 Richard R. H ammar Questes Legais Bsicas / 384 Richard R. Hammar Conhecendo e Usando a M dia / 392 Jejfrey Brawner Lidando com M udanas / 398 M ichael D. Comer . Priorizando o Uso das Instalaes da Igreja / 408 * Danny R. Thomas ; . T

M anejando as Finanas da Igreja / 416 Paul D. Goodman Supervisionando o Program a de Construo / 421 M ark Burgund Lidando com os Conflitos / 427 Alm on Bartholomew Resolvendo Crises / 432 Robert H. Spence Formando uma Equipe M inisterial Qualificada e Dedicada / 438 Dan Betzer O Uso Eficaz das Descries de Cargo / 447 E. Allen Ratta Orientando o Programa de Educao Crist / 455 J. M elvyn Ming O M inistrio com Crianas / 463 D ick Gruber Aperfeioando Crentes de Banco para a Obra do M inistrio / 469 John M. Palmer Unidade 5: M inistrio ao Corpo de Crentes Introduo: Prioridades do M inistrio ao Corpo de Crentes / 483 Everett Stenhouse Relacionamentos com Outras / 486 D onArgue De Volta ao Bsico em M isses / 490 Loren Triplett Trabalhando com Pastores Auxiliares: Ponto de Vista de um Pastor- presidente / 496 M. Wayne Benson Trabalhando com Pastores-presidentes: Ponto de Vista de um Pastor Auxiliar / 504 Robert W. Klingenberg Planejando o Crescimento da Igreja / 510 J. Don George Crescendo de uma Igreja Pioneira para uma Igreja com Mltiplos Ministrios / 517 Dan Secrist Cultos Especiais / 528 JerryA. Strandquist Gerando Boa Vontade na Comunidade para com a Igreja e o Pastor / 537 Zenas J. Bicket Relacionando-se com os Lderes da Comunidade / 548 Warren D. Bullock Mudando de Pastorado / 554 Ron M cM anus - que Aconselhamento Bblico? / 562 ' 'cryde I. Goodall ' A: inselham ento Pessoal no Poder do Esprito / 569 D onald Lichi M antendo a Viso por Toda a V id a/ 575 John Bueno Unidade 6: Adorao Ungida peio Esprito Introduo: A Prioridade do M inistrio de Deus / 583 Thomas E. Trask Dando Lugar aos Distintivos Pentecostais / 586 James K. Bridges Antes de Subir ao Plpito: A Preparao do Sermo / 594 H. M aurice Lednicky A Chamada ao A ltar e o Compromisso Congregacional / 599 D avid Cawston

O PASTOR PENTECOSTALObtendo Variedade no Ministrio de Plpito / 607 H. Robert Rhoden Planejando o Culto de Adorao em Comum Acordo com o Esprito / 614 D avid Lim O Lugar M sica na Adorao Congregacional / 622 Paul Ferrin Dirigindo Reunies de Orao que Chegam ao Trono / 628 James D. Marocco Conservando a S Doutrina e a M anifestao do Esprito / 633 Jerry M cCamey A Pregao Pentecostal / 638 Ernest J. Moen Fazendo Anncios nos Cultos / 650 Rob Carlson Notas de Fim / 657

PrefcioQ uan d o a Ig reja nasceu, no D ia de P entecostes, D eus com eou a cham ar "p asto res p a ra ap ascen tar os reb an h o s de fiis que se lev an tariam ao redor do m u n d o . O s p a sto re s d ev em ser re sp o n s v e is p elo cuidado, d ireo e e n sin a m e n to s q u e u m a c o n g re g a o receb e. E les so dons p a ra a ig reja (E f 4.11), lderes necessrios q u e devem ter vidas exem plares. Seu cham ado ao m in ist rio de p ro c e d n c ia d iv in a (A t 20 .2 8 ); seu e x em p lo Jesus C risto , e o p o d e r p a ra fa z e rem esta in crv el o b ra vem do E sp rito Santo. Ju lg o q u e os p a sto re s t m de ser p e n te co sta is p a ra que ap ascen tem ig rejas tam b m p en te c o sta is. E ssa o rd e m de D eus. V isto que vivem os n u m d os tem p o s m ais co m p licad o s e p len o s de avan o s tec n o l g ico s que e ste m u n d o ja m a is v iu , cru cial q u e os ld eres da Ig reja do S en h o r sejam n o s ch eio s m as tam b m g u iad o s p e lo E sp rito S anto. A s p esso as so co m p lex as; suas d ificu ld ad es e p ro b lem as, tam bm . S o m en te D eu s pode c a p a c ita r-n o s a e n te n d -la s e a ju d -la s . A m e d id a q u e os p a s to re s e m p e n h a m -se em a u x ilia r os q u e se a c h a m n as garras do alco o lism o , das d r o g a s , d o d iv r c io e d e o u tr a s in c o n t v e is tr a g d ia s , p r e c is a m u rg e n te m e n te de p o d e r e d isc e rn im e n to do E sp rito p a ra m inistrar. Os m to d o s p a ra se a lc a n ar as p esso as m u d am ; entretan to , n o ssa m en sag em n o p o d e m udar. A m e n sa g e m p en teco stal, os dons do E sp rito S anto e a p re g a o d o E v a n g e lh o c o m sin a is e m a ra v ilh a s so a b s o lu ta m e n te im p o rta n te s p a ra o scu lo X X I. C o m o p asto res, p re c isa m o s t o -so m e n te do p o d er do E sp rito S anto p a ra g u iar-n o s e m q u a lq u e r esfo ro q u e v ise lib e rta r e dar d ire o s p essoas. H duas razes p a ra isso. A prim eira que, nesta altura da histria, as p esso a s e n fre n ta m n e c e ssid a d e s crticas. A s v ic issitu d es nos lares e os m ales d a socied ad e so talvez m aiores do que os de qu alquer outra gerao. P aralelo a isso e st a n ecessid ad e de a Ig reja P entecostal satisfazer as atuais d em an d as e e x ig n cias sem , to d av ia, c o m p ro m ete r a m en sa g em q u e lhe c o n fio u o Senhor. E sta m o s env o lv id o s n as urg n cias sociais, m as n o ssa m e n sag em no deve to rn ar-se u m ev angelho social. E sta gerao no pode d ilu ir a m e n sa g e m q u e nos fo i en treg u e. Se a ig reja p r em risc o suas caractersticas p entecostais, frustrar o p ro p sito pelo qual D eus a levantou. Q u an d o a E sc ritu ra diz: A s co isas q u e o olho no viu, e o ou v id o no o uviu, e n o su b iram ao co rao do h o m e m so as que D eus p rep aro u p a ra os que o a m a m (1 C o 2.9), D eus e st falan d o co m a igreja. P recisam o s b u sc a r a D e u s p a ra sab er o q u e E le te m reserv ad o p a ra ns e p a ra os nossos m in is t rio s . A c re d ito q u e n o te m o s c o m e a d o s e q u e r a a rra n h a r a su p erfcie d esse desafio . N o devem os n os d escuidar, p en sa n d o q u e s p o rq u e so m o s p e n te c o sta is j tem o s ex p e rim en ta d o tudo o que D eu s tem . M u itas co isas te m E le p a ra ns, as q u ais irem os d esco b rin d o m e d id a que p o r f ia r m o s p o r a n d a r n o E s p r ito . m in h a o r a o q u e v o c s e ja co n tin u am en te cheio c o m o E sp rito S anto, e ex p erim en te tudo o que D eus lh e tem reserv ad o .

O PASTOR PENTECOSTALE ste liv ro fo i e sc rito p o r p asto res, reito res e ld eres p en te co sta is. O m in ist rio d esses au to res d ar-n o s-o novos e sc larecim en to s so bre o p apel do pastor. E les n o t m ap en as a teo ria do m in istrio p asto ral; p o ssu e m ta m b m a p r tic a e o x ito d o serv io cristo. E ste liv ro fo i escrito p a ra o p a sto r e seus au x iliares m ais d iretos. E um c o m p n d io de te o lo g ia p rtica; u m a fe rra m e n ta d e re fe r n cia im e d iata a ser u sa d a sem p re que n ecessria. O seg u n d o g ru p o d e le ito res v isad o a q u e le q u e e st se p re p aran d o p a ra o m in ist rio . O e stu d a n te d ilig e n te q u e a lm e ja o m in ist rio te r p ro fu n d o in te re sse e m e sta r ad e q u a d a m e n te p re p a ra d o p a ra e ssa o b ra p re c io sssim a . C o m a p re o c u p a o de b u sc a r a e x c e l n cia em q u a lq u er o b ra q u e D eu s lhe co n fie, o estu d an te p re c isa re c e b e r co n selh o s d aq ueles q u e j t m m in is t r io s c o m p ro v a d a m e n te b e m - s u c e d id o s em re a s e sp ecficas. E m b o ra n o te n h am o s ab o rd ad o to d o s os assu n to s, tem o s c e rte z a de q u e as re a s-c h av e s do m in istrio p asto ral fo ram d ev id am e n te co n sid e ra d a s. E ste liv ro tem o p ro p sito de ser u m a fe rram en ta p a ra os p a sto re s pen te c o sta is, q u e r se ja m das A ssem b l ia s d e D eu s, q u e r sejam de q u a lq u e r o u tra c o m u n id a d e d e f pen teco stal. A g ra d e o ao Dr. W ayde G o o d all e ao Dr. Z en as B ick e t p e lo notvel e e x tra o rd in rio tra b a lh o q u e d e se m p e n h aram n a co m p ila o de to d o s os t p ic o s d iscu tid o s, n a atrib u i o e trab a lh o co m os e scrito res e na ed io dos resultados. S ou-lhes efusivam ente grato valiosa contribuio prestad a s A sse m b l ia s de D eu s ao lo n g o d a ex ecu o d este p rojeto. m in h a o rao q u e q u an to fizerd es p o r p ala v ra s ou p o r o b ras, fazei tu d o em n o m e do S e n h o r Jesu s, d an d o p o r ele graas a D eus P a i (Cl 3.17). T hom as E. T ra sk S u p e rin te n d en te G era l da C onveno G eral d a s A sse m b l ia s de D eu s nos E sta d o s U nidos

Lista de ColaboradoresGordon L. Anderson, Ph.D., Reitor, North Central Bible College, Minepolis, M innesota, Estados Unidos. David Argue, Presbtero Executivo, Pastor, C hrisfs Place Church, Assembliasde Deus, Lincoln, Nebraska, Estados Unidos.

Don Argue, Ph.D., Presidente, National Association of Evangelicals, W heaton,Illinois, Estados Unidos.

Tommy Barnett, Presbtero Executivo, Pastor, Primeira Assemblia de Deus, Phoenix, Arizona, Estados Unidos. Almon M. Bartholomew, Presbtero Executivo, Superintendente Distrital, Nova Iorque (1976-1996), Siracusa do Norte, Nova Iorque, Estados Unidos. M. Wayne Benson, Presbtero Executivo, Superintendente Distrital Assistente, Michigan; Pastor, Primeira Assemblia de Deus, Grand Rapids, Michigan, Estados Unidos. Dan Betzer, Presbtero Executivo, Superintendente Distrital Assistente, FlridaPeninsular; Pastor, Prim eira Assem blia de Deus, Fort Myers, Flrida, Estados Unidos.

Zenas J. Bicket, Ph.D., Reitor, Berean University, Springfield, Missouri, EstadosUnidos.

Jeffrey Brawner, Pastor, Bonita Valley Christian Center, Bonita Valley, Califrnia,Estados Unidos.

James K. Bridges, Tesoureiro Geral, Conveno Geral das Assemblias de Deus,Springfield, Missouri, Estados Unidos.

Raymond T. Brock, Ed.D., Conselheiro Cristo, Tulsa, Oklahoma, EstadosUnidos.

John Bueno, Diretor Regional, Assemblia de Deus Latina, Springfield, Missouri,Estados Unidos.

W arren D. Bullock, D .M in., Superintendente Distrital, Noroeste, Kirkland,Washington, Estados Unidos.

Fulton W. Buntain, D.D., Pastor, Prim eira A ssem blia de Deus, Tacoma, Washington, Estados Unidos. M ark Burgund, Adm inistrador de Igreja, Calvary Church, Naperville, Illinois,Estados Unidos.

G. Raymond Carlson, Superintendente Geral (1986-1993), Conveno Geraldas Assemblias de Deus, Springfield, M issouri, Estados Unidos.

O PASTOR PENTECOSTAL

Rob Carlson, Pastor, Bethany Christian Assembly of God, Everett, Washington, Estados Unidos. Nancie Carmichael, Escritora, Editora-at-Large, Virtue, Sisters, Oregon, EstadosUnidos.

David A. Cawston, Pastor, Christian Life Center Assembly of God, Bensalm, Pensilvnia, Estados Unidos. Glen D. Cole, D.D., Superintendente Distrital, Califrnia do Norte/Nevada, Santa Cruz, Califrnia, Estados Unidos. Michael D. Comer, Pastor Auxiliar, Primeira Assemblia de Deus, Winston-Salm,Carolina do Norte, Estados Unidos.

Charles T. Crabtree, Superintendente Geral Assistente, Conveno Geral das Assemblias de Deus, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Dennis A. Davis, Reitor, Northwest Bible College, Kirkland, Washington, EstadosUnidos.

Jimmy Davis, D.Min., Representante de Evangelista/Evangelistas, ConvenoGeral das Assemblias de Deus, Springfield, Missouri, Estados Unidos.

Richard D. Dobbins, Ph.D., Fundador e Diretor, Ministrio EMERGE, Akron,Ohio, Estados Unidos.

Hal Donaldson, Editor, Pentecostal Evangel, Springfield, M issouri, EstadosUnidos.

Richard L. Dresselhaus, D.Min., Pastor, Primeira Assemblia de Deus, San Diego, Califrnia, Estados Unidos. Dick Eastman, D.D., Presidente Internacional, Every Home for Christ, ColoradoSprings, Colorado, Estados Unidos.

Paul Ferrin, Presidente, The Ferrin M usic Group, Inc., Colorado Springs,Colorado; Diretor de Msica, Assemblias de Deus, Springfield, Missouri, Estados Unidos.

R ichard B. Foth, M in istro em M isso E sp ecial p a ra as C om unidadesCongressionais e Diplomticas de Washington, Distrito de Colmbia, Arlington, Virgnia, Estados Unidos.

J. Don George, D.D., Pastor, Calvary Temple Assembly of God, Irving, Texas,Estados Unidos.

Wayde I. Goodall, D.Min., Coordenador Nacional, Escritrio de Aprimoramentos M inisteriais, Springfield, M issouri, Estados Unidos. Paul D. Goodman, Superintendente D istrital, M ontana, Billings, M ontana,Estados Unidos.

LISTA DE COLABORADORES

Dick Gruber, Pastor Auxiliar, Bloomington Assemblies of God, Bloomington,Minnesota, Estados Unidos.

Charles E. Hackett, D iretor Executivo, Diviso de M isses Nacionais das Assemblias de Deus, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Richard R. Hammar, J.D., LL.M., CPA, Consultor Legal, Conveno Geral das Assemblias de Deus, Springfield, M issouri, Estados Unidos. Scott Hagan, Pastor, H arvest Church Laguna Creek Assembly, Grove Elk,Califrnia, Estados Unidos.

Randy Hurst, Evangelista, Springfield, M issouri, Estados Unidos. Charles Kelly, Superintendente Distrital, Carolina do Norte, Dunn, Carolina do Norte, Estados Unidos. Gary A. Kellner, Diretor de Educao por Extenso, Seminrio Teolgico das Assemblias de Deus, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Robert W. Klingenberg, Evangelista, Calednia, Michigan, Estados Unidos. Wayne Kraiss, Reitor, Southern Califrnia College, Diretor, Educao de NvelSuperior das Assemblias de Deus, Costa Mesa, Califrnia, Estados Unidos.

Dale Lane, Pastor Auxiliar, Primeira Assemblia de Deus, Phoenix, Arizona,Estados Unidos.

William F. Leach, Superintendente D istrital, M ichigan, Farm ington Hills,Michigan, Estados Unidos.

H. Maurice Lednicky, D.D., Reitor, Central Bible College, Springfield, Missouri,Estados Unidos.

Donald Lichi, Ph.D ., V ice-Presidente e D iretor de E ducao, M inistrioEMERGE, Akron, Ohio, Estados Unidos.

David Lim, D.Min., Pastor, Grace Assembly, Cingapura. James D. Marocco, D.Min., Pastor, Primeira Assemblia de Deus, Kahului, Hava,Estados Unidos.

Jerry G. McCamey, Pastor, Calvary Temple Assembly of God, Indianpolis,Indiana, Estados Unidos.

Ronald F. McManus, D.Min., Pastor, Prim eira Assemblia de Deus, WinstonSalm, Carolina do Norte; Presbtero Executivo (1993-1995), Estados Unidos.

J. Melvyn Ming, D.Min., Diretor do program a Doutor de Ministrio e Professorde Liderana de Igreja, Assemblies of God Theological Seminary, Springfield, M issouri, Estados Unidos.

Jesse Miranda. D.Min., Presbtero Executivo, Reitor Assistente, Assuntos Urbanose Multiculturais da Escola de Ps-Graduao em Teologia C. P. Haggard, no Azusa

O PASTOR PENTECOSTALPacific University, H acienda Heights, Califrnia, Estados Unidos.

Ernest J. Moen, Superintendente Distrital, Illinois (1984-1996), Carlinville,Illinois, Estados Unidos.

David J. Moore, Secretrio, Departamento de Ministrios Interculturais da Divisode M isses Nacionais das Assemblias de Deus, Springfield, Missouri, Estados Unidos.

John M. Palmer, Pastor, Primeira Assemblia de Deus, Des Moines, Iowa, EstadosUnidos.

T. Ray Racheis, Superintendente Distrital, Califrnia do Sul, Irvine, Califrnia,Estados Unidos.

E. Allen Ratta, Pastor, The Neighborhood Church, Bellevue, Washington, EstadosUnidos.

H. Robert Rhoden, D.Min., Superintendente Distrital, Potomac, Fairfax, Virgnia,Estados Unidos.

Robert W. Rodgers, Pastor, Evangel Christian Life Center, Louisville, Kentucky,Estados Unidos.

Bob Schmidgall, Pastor, Calvary Church, N aperville, Illinois, Presbtero Executivo (1985-1996), Estados Unidos. Dan Secrist, Pastor, Faith Assembly of God, Lacey, Washington, Estados Unidos. Robert H. Spence, Ph.D., Reitor, Evangel College, Springfield, Missouri, EstadosUnidos.

Everett Stenhouse, Superintendente Geral Assistente (1986-1993), ConvenoGeral das Assemblias de Deus, Rancho Mirage, Califrnia, Estados Unidos.

Robert J. Strand, Pastor, Park Crest Assembly of God, Springfield, Missouri,Estados Unidos.

Jerry A. Strandquist, Pastor, Bloomington Assemblies of God, Bloomington,Minnesota, Estados Unidos.

Del Tarr, Ph.D., Diretor, Assemblies of God Theological Seminary, Springfield,Missouri, Estados Unidos.

Danny R. Thomas, Pastor Auxiliar, Primeira Assemblia de Deus, Tacoma,Washington, Estados Unidos.

Thomas E. Trask, Superintendente Geral, Conveno Geral das Assemblias deDeus, Springfield, M issouri, Estados Unidos.

Loren Triplett, D iretor Executivo, Diviso de M isses Internacionais dasAssemblias de Deus, Springfield, Missouri, Estados Unidos.

LISTA DE COLABORADORES

William O. Vickery, Superintendente Distrital, Califrnia do Norte/Nevada (19771991), Orangevale, Califrnia, Estados Unidos.

Leslie E. Welk, S uperintendente D istrital A ssistente, N oroeste, K irkland,Washington, Estados Unidos.

BilI Wilson, Pastor, Portland Christian Center, Portland, Oregon, Estados Unidos. David A. Womack, Escritor, Springfield, M issouri, Estados Unidos. George O. Wood, D .T h. P., J.D ., Secretrio G eral. Conveno G eral dasAssemblias de Deus, Springfield, M issouri, Estados Unidos.

UnidadePrioridades na Vida do Pastor

Introduo: Prioridades na Vida do PastorThomas E. Traskan ter as p rio rid ad es em su a d ev id a o rd em u m dos m aio res d e sa fios que o p a sto r enfrenta. A s m u itas o cu paes do pasto rad o c o n s tan tem en te p re ssio n a m os m in istro s a co m p ro m ete r a orao, a v id a d ev o cio n al, a fa m lia e, s vezes, at o p ad ro m oral exigido p ela P alav ra de D eus. A s p rio rid a d e s do m in istro do E v an g elh o d evem e sta r n e sta ordem : (1) seu re la c io n a m en to c o m o Senhor, (2) su a e sp o sa e filhos e (3) seu m in is t rio e trab alh o . A c o m p a n h e -m e em alg u n s p o n to s de e sp ecial in te re sse n o cam p o d essas trs p rio rid ad es. S e u re la c io n a m e n to co m o Senhor. S u a v id a d e v o c io n a l a b s o lu ta m e n te d ecisiv a. A n o s a tr s, p e d i ao S e n h o r q u e p u se sse e m o rd e m m eu h o r rio , e E le o fez. T od o s os d ias, das c in c o s sete d a m an h , e stu d o a B b lia e oro . T en h o sid o c u id a d o so e m o b se rv a r e sse te m p o o te m p o m a is p r e c io s o d o m e u d ia . M e u s p a is d e r a m -m e o e x e m p lo ; seu d e v o c io n a l c o in c id ia c o m as p rim e ira s h o ra s d a m an h . Je su s d ed ic av a as p rim e ira s h o ra s do d ia o ra o . O sa lm ista D av i d isse: P e la m an h , o u v ir s a m in h a vo z, S e n h o r; p e la m a n h , m e a p re se n ta re i a ti, e v ig i a re i (SI 5.3). E sta d is c ip lin a se r fu n d a m e n ta l em tu d o o q u e voc fiz er e in te n ta r realizar. S e u re la c io n a m e n to co m a e sp o sa e filh o s . A lg u n s m in istro s fic am to o c u p a d o s, q u e n e g lig e n c ia m as n e c e ssid a d e s e m o c io n a is, a lim e n ta res e o u tra s c a r n c ia s d a fa m lia . E s p o s a e filh o s p o d em fic a r re s s e n ti d o s c o n tra o m in ist rio , e m esm o c o n tra D eu s, tu d o p o rq u e o ch efe da fa m lia fa lh o u e m su p rir-lh e s as n e c e ssid a d e s b sic a s. Isso tr g ico . J faz te m p o q u e d e te rm in e i q u e n o v o u g a n h a r p a ra o S e n h o r os filh o s d o s o u tro s e p e rd e r os m e u s. O S e n h o r n o s tem aju d a d o a m im e a S h irle y n e s s a p rio rid a d e . T em os q u a tro lin d o s filh o s, e to d o s a m a m a D e u s e so a tu a n te s em d iv e rso s m in ist rio s. P a u lo in stru iu a T im teo : S e a lg u m n o sab e g o v e rn a r su a p r p ria c asa, te r c u id a d o d a ig re ja d e D e u s ? (1 T m 3.5). A o b ra do m in istrio . O s m in istro s d ev em trab a lh a r co m afinco, ten d o sem p re em v ista a ch a m a d a de D eu s e o o fcio sob o p o d er d in m ico do

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O PASTOR PENTECOSTAL

I ureia nao foi crsada para ser mm u s e i, mas uni

E sp rito Santo. P au lo d escreveu o m inistrio p a sto ra l em 1 e 2 T im teo e em Tito. m e d id a q u e voc co n su ltar e v iv en ciar essas epstolas, en q u an to an d a in tim am en te co m D eus e serve a fam lia que Ele lhe deu, seu m in istrio ser cu m p rid o co m excelncia. Juntam ente com essas prioridades pessoais, h prioridades m inisteriais secu n d rias ig u alm en te m uito im portantes. O s m inistros devem observar estes fundam en to s: D am p lo tem po p a ra a p reg a o da Palavra de D eus. Q u an d o as p esso as se re n em , p re c isa m ser alim entadas co m a Palavra. E las esto fam intas pelas verdades espirituais. C om o pastor, sua g resp o n sab ilid ad e nu tri-las co m u m a d ieta esp iritualm en te b alan cead a. Isso sig n ifica que voc tem de p assar bastan te tem p o estu d an d o e se p rep aran d o . Os p rim eiro s . _ apstolos co m p reenderam isso, porquanto determ inaram : N s p ersev erarem o s na orao e no m in istrio d a palal j |M v ra (A t 6.4). A B b lia nos diz: T oda a E sc ritu ra divinam en te in sp irad a pro v eito sa p ara ensinar, para redargir, h n C i H I __ __ p a ra corrigir, p ara in stru ir em ju sti a , p a ra que o h o m em i l t l s p i I H l IIIII I de D eus seja perfeito e perfeitam en te in stru d o p a ra toda

estao silia^fiis____ ________________________ I I

b . ; f p Tm p17)-a n en te na igreja vira p ela oraab ualquer coisa erm 3;16 Q

o (e jeju m ). D eus s opera na igreja que est im pregna da pelo esprito de orao. D. L. M oody disse: A queles que d eixaram a m ais p rofunda m arca nesta terra am aldioada pelo pecado foram hom ens e m ulheres de orao. Voc descobrir que a orao a fora podero sa que tem m ovido no som ente D eus, m as tam bm o h o m em .' M in h a esp o sa e eu v isitam o s u m a ig reja cujo b o le tim relacio n av a n u m ero sas o p o rtu n id ad es de orao. N o de adm irar, pois, que em seis anos e ssa ig reja te n h a crescid o de sessenta p ara 650 m em bros. O pasto r con firm o u que esse reav iv am ento teve o rig em n a orao. O je ju m in d ica in ten sid ad e na orao. O p ad ro de o raes p o lid as de trs a cin co m in u to no ser suficiente. M as u m a inten sid ad e de orao que d escarta o co n fo rto e os m anjares d a vid a d e m o n stra a sinceridade do co rao segundo o p r p rio corao de D eus. A ten o cu id ad o sa s d isc i p lin as e sp iritu ais rev o lu cio n ar a igreja. A igreja deve e sta r envolvida em evangelism o. D eu s h o nra o p rin c pio da sem ead u ra e da co lheita, ou seja, aquilo que voc sem eia, colhe. C o lh e r re q u e r a lg u m p lan tio , ou evan g elism o , u tiliz an d o -se de alguns m eio s co m o o rd io , a TV, a literatu ra ou a visitao de porta em porta. Q u an d o eu pasto reav a, fazam o s visitao de p o rta em p o rta to d a seg u n da-feira noite. D eu s salvava as p essoas, p o rq u e a ig reja estava envolvida n a sem eadura. A igreja deve esta r envolvida em m iss es n a cio n a is e estrangeiras. M iss es esto n o co rao de D eus, p o is sig n ificam a lcan ar os perdidos. D eu s n o d eseja q u e n in g u m perea. A ig reja no foi criad a p a ra ser um m u seu , m as u m h o sp ita l u m a estao salva-vidas. P ortanto, o p o rtu n i dad es d ev em ser d ad a em to dos os cultos p ara q u e p esso as sejam salvas. N o p resu m a que todos os presentes sejam salvos ou que no haja desvia dos. C onvites so o p o rtu n id ad es s p essoas resp o n d ere m ao E vangelho.

UNIDADE 1: PRIORIDADES NA VIDA DO PASTORIsso fu n d am en tal. D e m o n stre c o n g reg ao que m iss es m u n d iais so a t n ic a d e suas p rio rid ad es. P atro cin e u m a co n veno so bre m isses. F a a c o m q u e m issio n rio s to m e m p a rte e m seus cu ltos c o m freq n cia. D o m x im o q u e v o c puder. Cada igreja deve ter um program a de discipulado. O discipulado a diviso de treinam ento da igreja. Jesus ordenou: Portanto, ide, ensinai todas as naes (M t 28.19). A m edida que o reavivam ento der poder ao Corpo de Cristo e o clim a espiritual continuar subindo, a necessidade de treinam ento, ensino e discipulado dentro da igreja local tom ar-se- prem ente. Treine e envolva os cren tes leig o s n a o b ra do m inistrio. P au lo in s tru i os q u e o c u p a m m in ist rio s de lid e ra n a a e starem co n tin u a m e n te e n v o lv id o s n o ap e rfe io a m e n to dos san to s, p a ra a o b ra do m in ist rio (E f 4.1 2 ). D eu s tem u sad o p o d e ro sa m e n te os leigos que desejam p articip ar do q u e E le e st fazen d o . O s dons do E sp rito (1 C o 12 e 14) no so ap en as p a ra o m in istrio : A m a n ife sta o do E sp rito d ad a a c ad a um p a ra o q u e fo r til. M as u m s e o m esm o E sp rito o p era to d as essas co isas, re p a rtin d o p a rtic u la rm en te a c a d a u m com o q u e r (1 C o 12.7,11). O s m in istro s do E v an g elh o t m o p riv il g io d e aju d ar os crentes leigos a e n c o n tra r seu e sp ao no m in istrio . N e m to d o s p o d em c an ta r no coral, ser p o rteiro s ou e n sin a r n a E sc o la D o m in ical, m as h outros lugares no m i n istrio cristo . N u n c a foi a in te n o de D eus q u e h o u v esse crentes de b an co . E le q u er q u e to d o s os m em b ro s d o C o rp o de C risto to m em parte n a o b ra do seu R eino. D eu s o ch am o u p a ra o m ara v ilh o so m in istrio de pastorear, e o E sp rito S an to vos co n stitu iu b isp o s, p a ra ap a sc e n tard e s a ig re ja de D eus, que E le re sg a to u co m seu p r p rio sa n g u e (A t 2 0.28). A so b eran ia de D eus im p u lsio n a a ch a m a d a q u e voc tem . Q u an d o D eus nos m a n d a fazer algo, sem p re n o s d os d o n s n ecessrio s p a ra a re a liz a o de sua obra. C o m p re en d e r isso tra z tre m e n d o d escan so .

Grupos de Prestao de Contas _____para PastoresDavid Arguem o d elo q u e Jesu s n os d p a ra o m in ist rio n o se lim ita ao tem p o ; co m p leto . S u a c h a m a d a p a ra ca d a u m d aqueles p rim eiro s pasto res foi: S e g u e -m e (M t 8.22; 9.9). N o era esotrico. N a realid ad e, foi: V em co m ig o . V iva a m in h a v id a .1 O s m o d e lo s co n te m p o r n e o s p a ra o m in istrio so d iferen tes. E m tre i nam en to , so m o s rg id o s n a teo ria. A p re n d e m o s em salas d e au la ou no

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20 O PASTOR PENTECOSTALestu d o particular. L em o s, escrevem os, ap ren d em o s a falar e to rn am o -n o s estu d an tes d a p o ltic a e do sistem a eclesisticos. D epois, sam os a exercer o m in istrio , tro p e a n d o n a adm in istrao e nas m irad es de desafios que surgem n o ssa frente. A ssim , pouco a pouco, nossa habilidade m inisterial v ai se d e s e n v o lv e n d o . E n tre m e n te s , n o s s a v id a p e s s o a l te n d e a ser ex atam en te isto: pesso al. P o r u m a srie de raz es, apren d em o s a separar do m in istrio a v id a pessoal. O m o d elo de Jesu s p a ra o d esenvolvim ento p astoral bem diferente. S eu m o d elo in clu i c o m er co m E le, sair pro c u ra d e u m lu g ar p a ra dorm ir, cam in h ar ao seu lado m ilh as sem fim , ex p erim en tar a liso n ja e a rejeio co m E le. N o m en o s q u e o m in istrio e a v id a q u e o cerca so ju n ta m e n te p ro cessad o s. V oc n u n ca e st sem u m c o leg a no m inistrio, m esm o q u a n do Jesu s no e st fisicam en te presente. E sta r co m E le significa ser alvo de g ran d es flu x o s de q u est es inquiridoras: O que voc est vendo? P o r que est p e n san d o assim ? O nde e st sua f? C om o foi que voc fez? Sim , o d esen v o lv im en to do m in istrio de acordo co m Jesu s sig n ifica u m a e x p erin cia d e v id a co m u m a c o n tn u a p restao de Em que Situao M ais Provve l que voc v e n h a a Ser T e n ta d o ?4 c o n ta s.2 Jesu s sab e q u e ca d a u m de ns d a r co n ta de si m esm o a Quando no tem passado muito D e u s (R m 14.12). E ssa v erdade, en tretanto, s p a rec e ace n tu ar tempo com Deus, 81%. Quando seu descanso no tem a n e c essid ad e de nos prep ararm o s cad a d ia p a ra aq uele exam e final. N o su rpresa, ento, que se leia q u e reg ressan d o os a p s sido o suficiente, 57%. Quando a vida difcil, 45%. tolos, co n taram -lh e [a Jesus] tu d o o que tin h am feito (L c 9.10). A p a la v ra g reg a trad u zid a p o r co n ta ra m deriv ad a de u m term o Durante os tempos de q u e significa relatar co m pletam ente . F az sentido. N in g u m pode mudana, 42%. ficar esco n d id o ou sem subm eter-se a exam e en q u an to e st p r Depois de uma vitria xim o do F ilh o de D eus: Jesus co n h ecia os m otivos e os p lan o s de espiritual importante, 37%. Ju d as, c o n fro n to u T iago e Jo o acerca dos d eles e, m esm o aps Quando as circunstncias da su a ascen so , co n tin u o u p o lindo P edro. N o ad m ira que seus p a s vida esto a seu favor, 30%. tores em trein am en to ten h a m crescid o to fo rtes e se to m a d o de ta n ta confiana. E m trs anos, Jesu s fo rm o u p esso as que, cheias do p o d e r do E sp rito S anto, co n tin u ariam a ser tran sfo rm ad as p a ra tra n s fo rm a r o m u n d o p a ra sem pre. P re sta r co n tas est n a c o m b in ao do que significa ser servo de D eus. P restar co n tas sig n ifica ser responsvel, dar in fo rm a es aos outros sobre n o ssa v id a e m in istrio . O s d o cu m en to s do N ovo T estam en to ap resen tam p e lo m e n o s n o v e co n ju n tu ra s im p o rta n tes nas q u ais rela c io n a m en to s m u tu a m e n te re sp o n s v e is so as diretivas ex p lcitas de D eus p a ra seu povo em ca d a situ ao d a v id a.3 P re sta r co n tas. P o r que p recisam o s disso? 1. 2. 3. 4. P o rq u e en g an o so o corao [natural], m ais do q u e todas as co i sas (Jr 17.9) e o ego inflvel (G1 6.3,4). P o rq u e o m in istro e st m uitas vezes d esan im ad o (2 C o 11.23-29; 2 T m 4 .1 6 ) e ch eio de com p lex o s de todo tipo (Fp 1.22-24). P o rq u e o in im ig o a n d a em derredor, b u scan d o a q u em p o ssa d es tru ir (1 Pe 5.8). P o rq u e os m istrio s que pro clam am o s p recisam da luz esclareced o ra do d ilo g o (2 P e 3 .15,16; 2 Jo 12).

UNIDADE 1: PRIORIDADES NA VIDA DO PASTORD esco b ri q u e as p re ss e s e o an d a m e n to do m in istrio te n d e m a d is tan ciar-m e d a p restao de cp n tas em vez de ap ro x im ar-m e dela. M in h a ten d n c ia c o m o p a sto r ser arrastad o a u m a v id a isen ta d e exam es e in q u iri e s, sem ter de p re sta r co n tas a n in g u m . (U m q u e stio n rio anual p a ra ren o v ao das cred en ciais d e m in istro n a re a lid a d e no co n stitu i p re s tao de co n tas. P ois lim ita m o -n o s a re su m ir to d o u m ano de m in istrio p re en c h e n d o m ero s q u a d ra d in h o s.) E u g e n e H. P eterso n , p o r m u ito s anos p a sto r e h o je p ro fe sso r u n iv ersitrio no R e g e n t C o lleg e de V ancouver, C an ad , fa la c o m p ro p ried ad e:

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No tenho conhecimento de outra profisso na qual seja muitssimo fcil fingir como na nossa. Adotar um comportamento reverente, cultivar um tom de voz vitral, deixar escapar, aqui e ali, no meio da conversa palavras como escatologia, [...] freqentemente no chega para real mente confundir as pessoas, mas j basta para m ant-las conscien tes de que nossa habitual srie de pensamentos est um grau acima do nvel da congregao. As pessoas confiam em ns sem questio Pe rguntas Relacionadas nar. [...] M esmo quando em crises ocasionais de humildade ou ho Prestao de Contas Recomendadas nestidade renunciamos a santidade, no somos desacreditados. Se po r Charles Sw indo ll, Chuck Colson, fornecemos o delineamento de um esboo cru de um simulacro, con Steve Farra r e O u tro s sideram-no verdadeiro e concordam com ele, impondo sobre ns 1. Durante esta semana, voc mos limpas e coraes puros.5 E ssa n o a m a n e ira do m in istrio de Jesu s. A p restao de co n tas a m a n e ira de Jesu s. E , se o seg u irm o s, as re c o m p e n sas sero ab u n d an tes.

G rupos de Prestao de Contas

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G ru p o s de p re sta o de co n tas esto e m p o si o de rec e b e r algum as das m ais ric a s b n o s de D eus. T iag o afian a-n o s que, _uando c o n fessarm o s n o sso s p e cad o s uns a o s outros, a cu ra cer3 am en te v ir (T g 5 .16). O p r p rio Jesu s d isse q u e e sta ria en tre os que c o n c ilia m vid as. P ara tal g ru p o d a d a a m a io r p ro m essa de : rao resp o n d id a: Q u a lq u e r c o isa q u e p ed irem , isso lh es ser 4. fe ito p o r m eu Pai, q u e e st nos c u s (M t 18.19). A travs d a p re s tao de co n tas, p asto re s ev itam o p ecad o , fo rtale cem o carter, ir s v ia m o s esm o re c im e n to s do m in ist rio , a g u a m sua p e rc e p 5. o d a verdade, tra n sfo rm a m a so lid o em am izad e, d o m in am a tristeza, ex p e rim e n ta m cu ras, fo rta le c em a f, reso lv e m p ro b le 6. m as. tro c a m id ias, m a n t m o eq u ilb rio , id e n tifica m e rep e lem ^iaques esp ecfico s do in im ig o , d esen v o lv em a lid era n a e re s trin g em o ego. so m en te q u an d o nos a p ro x im am o s o su ficien te _ns dos o u tro s que P ro v rb io s 27 .1 7 to m a -se realid ad e: C o m o o ferro c om o fe rro se ag u a, a ssim o h o m e m afia o ro sto do seu a m ig o .6 \ o c p r e s ta c o n ta s ? Q u e m , c o m r e g u la rid a d e , lh e fa z p e rg u n ta s a a u irid o ra s e d iretas ace rc a de su a v id a co m C risto , suas m o tiv a es, sua resist n c ia s ten ta es, seu d ilo g o in te rio r e im a g in a es? Q u e m verdaaeiram en te e st re p re se n ta n d o o cu id a d o e o am o r de Jesus p o r voc no ~ a n ist rio ? N o in te n o de D e u s q u e v o c m in istre so zin h o . Se voc

esteve com uma mulher em alguma situao que, de certa forma, fosse imprpria ou que pudesse ser interpretada por outros como se voc estivesse incorrendo em mau julgamento? Voc tem estado acima de toda e qualquer suspeita no que diz respeito aos seus assuntos financeiros durante esta semana? Voc se exps a qualquer material sexualmente explcito nesta semana? Voc tem feito suas oraes e leitura das Escrituras todos os dias durante a semana? Voc tem cumprido o mandato de sua vocao ao longo desta semana? Voc acaba de mentir para mim?

22 O PASTOR PENTECOSTALfo r casad o , sua e sp o sa m u ito lhe p o d e r a ju d ar nessas dim en s es, m as h riq u eza, p o d e r e p ro p sito a serem e n co n trad o s em ir alm dos irm os ou irm s q u e seg u em as m e sm as p isad as que voc. Q uase to d o s os apstolos, qu e nos d eram o p rim eiro m o d elo de p restao de contas, eram casados. E n tretan to , fo ra m en sin ad o s a ir alm dos colegas em b u sca de p o d e r e p ro p sito ad icio n ais ad v indos d essa dim en so d e relacio n am en to s. A p restao de co n tas o b tida apenas q u an d o nos p ro p o m o s a tal. raro o c o rre r p o r acaso; deve ser d elib erad a m en te buscada. S im p lesm en te n o se desen v o lv e sozinha. U m a vez iniciada, deve ser in ten cio n alm en te

EM CONFIANAS e as p esso as d ev em ab rir seus co ra es e c o m p a rtilh a r d etalh es de suas v id as, no apen as suas p e rfe i es , m as ta m b m suas fraq u ezas, elas tm de sab er que aqu ilo que co m p a rtilh a m ser tratad o co m favor e co n fid en cialm en te. O g ru p o deve co n c o rd a r de m an eira cla ra e em su a to ta lid a d e co m as d is p o si es an u n ciad as a seguir, antes q u e seus in teg ran tes se a b ram uns aos outros. V oc n o p o d e e x p o r as in fo rm a es co m p artilh ad as no g ru p o co m os nop a rtic ip a n te s d o g ru p o . N o im p o rta q u em sejam ! Isso sig n ifica n in g u m ! 2. Voc p o d e p a r tilh a r o que d isse sobre v o c co m q u a lq u e r p e sso a fo ra do g ru po. T rata-se de su a in fo rm ao ; ela no d eix a de ser su a m esm o q u e voc a d i v id a co m o g ru p o o u fo ra dele. 3. Se desejar reco n tar u m a h ist ria ou ilu s tra o c o m p a rtilh a d a p o r a lg u m do grupo, voc deve p e d ir p e rm iss o q u e la p e sso a antes de faz-lo , no im p o r tan d o o q u e v o c p o ssa fazer p a ra m a s c a ra r a h is t ria o u ilu stra o (tro c a r n o m e s, m u d a r d e ta lh e s etc.). Isso se a p lic a ao te s te m u n h o p o s itiv o ta n to q u an to ao negativo. 4. S e algo c o m p artilh ad o n o g ru p o c o n s titu ir alg u m p e c a d o srio , ou seja: p e cad o que: se ja p ra tic a d o c o n tin u a m e n te , sem d im in u i o e m term o s de fo r a ou 1. freq ncia, m esm o sob a luz clara da co n fisso e orao francas; ou sej a p raticado alm das ten taes na m ente; ou esteja d eb ilitan d o o m in istrio ; ou esteja p o n d o em p e rig o a v id a da p r p ria p e sso a e de outras. E n t o deve-se p e d ir p erm iss o p esso a q ue c o m p a rtilh o u ta l p e cad o p a ra lev ar o caso p ara fo ra do grupo, a fim de bu sca r aju da. E ssa p e rm isso deve ser ob tid a antes que q u alq u e r p esso a fo ra do grupo seja c o n su l tad a sobre o caso. A ssim todos iro sab er de an tem o que p o d em co n fessar suas fraq u ezas p a ra c re s c er atravs do p e rd o e do en co rajam en to sem v ir a ser fo co de m au s ju lg a m e n to s e fofocas. G rupos em que h a ja c o m p artilh a m en to no devem p ro m o v e r um clim a de p erm issiv id ad e ou traio, m as de verdade e p restao de contas dentro do grupo. 5. S e o g ru p o c h e g a r a u m im p a s s e (em o u tra s p a la v ra s, u m p e c a d o s rio foi re v e la d o e a p a rte o fe n d id a n o p e r m ite q u e s e ja d e c la ra d o fo ra do g ru p o ), e n t o d ev e p re v a le c e r a le i su p e rio r de c o m p ro m isso c o m a v e rd a d e e a p u re z a : a d e sp e ito do s p r o te s to s e c o m o fim d e q u e a p e s s o a seja c u ra d a e re s ta u ra d a , a re v e la o c o n fid e n c ia l d e v e se r fe ita a a lg u m q u e te n h a re sp o n s a b ilid a d e d ire ta so b re tal p e sso a .

UNIDADE 1: PRIORIDADES NA VIDA DO PASTORcultivada. E x ig e p rio rid a d e , p la n e ja m e n to , d isp n d io de e n erg ia e tem po. C on seg u i fa z e r u m a ilu stra o d a p re sta o de contas v e rd a d eiram en te c rist em cin co d im en s es de a tiv id ad e q u e fo rm a m u m ciclo de vida. A a b e rtu ra vem em p rim e iro lugar. A a b e rtu ra sig n ifica que eu e cad a um dos p a rtic ip a n te s do tra b a lh o em g ru p o m o stram o s un s aos o u tros q u e m re a lm e n te som os. F alo ab e rta m e n te so b re m eus desafio s, erros, e s p e ra n a s, d esa p o n ta m e n to s, v iso e situ ao esp iritu al. F a lo sobre m in h a fam lia, m eu trab alh o , m eu s tem o res, m in h as fo ras, m eus p ecad o s, m i n h as v it rias. P erm ito q u e os in teg ran tes do g ru p o m e vejam exatam en te co m o sou. D allas W illard , em seu ex cep cio n al livro The S p irit o fth e D is cip lin es (O E sp rito d a s D isc ip lin a s), escrev e so b re o p ro c esso de nos a b rirm o s u ns aos outros: a ab e rtu ra n u tre n o ssa f na p ro v iso de D eus p a ra n o ssas n ec e ssid a d e s atravs de seu povo, n o sso senso d e ser am ad o e n o ss a h u m ild ad e dian te de n o sso s irm o s e irm s. [...] D ep o m o s o p e so de n o s esc o n d e r e fingir, o q u e n o rm a lm e n te c o n so m e u m a q u an tid ad e c o n siderv el de e n e rg ia h u m an a. [...] N a d a d m ais apoio a u m c o m p o rta m e n to co rreto do q u e n os ab rirm o s c o m a v erdade. A co n fisso em si to m a p o ssv e l a e stre ita e sin c e ra am izad e, e su a falta e x p lica m u ito da q u alid ad e su p erficial to co m u m en te en c o n tra d a em n o ssas org an iza es ec le si stic a s .7 Q u an to s de n o sso s re la c io n a m en to s com o p a sto res esto apen as n a su p erfcie, n u n c a n os im p u lsio n a n d o p ara m ais p e rto de D eus? A p re sta o d e co n tas re q u e r p le n a abertura. O fe c h a m e n to a seg u n d a d im en s o n a p re sta o de contas. O fe c h a m e n to sig n ifica q u e o g ru p o p ro p o rc io n a seg u ran a a to d o s que se abrem . G u a rd a r os seg red o s rev elad o s fu n d a m e n ta l.8 A a ceitao , a afirm ao h o nesta, a g e n tile z a nas re sp o sta s e o tan g v el co m p ro m e tim e n to em a ju d a r fa z e m p a rte do fec h a m e n to . Q u an d o u m in teg ra n te do g ru p o est se ab rin d o , to d o s os o u tro s o u v em re a lm e n te o uvem . N o nos co n c e n tra m os no que direm os em resposta. N o estam os form ando um a defesa co ntra q u a lq u e r co isa ou c o n tra q u em q u e r q u e seja. N o ssa in ten o singular: v e rd a d e iram e n te o u v ir a m e n sa g e m e o c o rao de q u em e st falando. E n q u a n to o u v im o s, esse p o d e ser o m o m e n to de nos aleg rarm o s co m os que se a leg ram e de ch o rarm o s co m os q u e c h o ram (R m 12.15). O u v ir arte a ser d esen v o lv id a. E facilm en te p e rd id a p o r p asto res que c o n tin u a m e n te v iv em n u m a m b ien te em q u e s fa lam e do resp o stas. D ie tric k B o n h o e ffe r lem b ra-n o s: Aquele que no ouve mais seu irmo, logo tambm no ser ouvido por Deus; estar fazendo nada mais que tagarelar na presena de Deus. Isso o comeo da morte da vida espiritual e, quando o fim chegar, nada mais restar seno palavrrio espiritual e condescendncia clerical dis posta em palavras devotas. [...] Faz parte da comunho da cruz levar as cargas uns dos outros. Se algum no as leva, a comunho a que pertence no crist. Se algum membro recusar-se a levar essas cargas, estar ne gando a lei de Cristo.9 A p r x im a d im e n s o d a p re sta o de c o n ta s a orao. N o a orao curta, g en eralizad a, a d e q u a d a m en te re strita , m as a orao que cap tu ra o m o saico d a v id a e fa la sem re stri e s c o m D eus. a orao que leva o

24 O PASTOR PENTECOSTAL

Perguntas queEncorajamAberturaV id a E s p i r i t u a l

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D escrev a os m o m e n to s em que voc se o c u p a c o m a P alav ra e o que e st ap ren den d o . C o m q u e fre q n c ia v o c fica so zin h o c o m D e u s d u ran te a sem an a? P or quanto tem p o ? Isso satisfaz suas ex p ectativ as e esp eran as? D escrev a su a v id a d e o rao no que se re fe re a tem p o , reg u larid ad e, esco p o de orao e p ercep o d a p resen a de D eus en q u an to ora. Voc v ive na p re se n a de D eu s? D escrev a o q u e v o c sente so b re a uno d o E sp rito S an to em su a v id a e m in ist rio . E m o u tra s p a la v ra s, voc sen te q u e Jesu s est trab alh an d o atra vs d e v oc de m a n e ira p ercep tv el? D escrev a su a situ ao p re se n te n o q u e d iz re sp e ito ao co m p artilh am en to da f co m aq u eles q u e n o c o n h ecem a J e sus. Voc est seguindo as diretivas: Procurai com zelo os m elhores dons (1 C o 12.31) e Q u e d espertes o dom de D eus, que ex iste em ti (2 T m 1.6)? Q u an d o fo i a ltim a vez q u e v o c p ro fetizo u ? Je ju a r u m a d iscip lin a esp iritu al im p o rtan te. D escrev a e ssa d im en so em su a v id a atual.

Se n ad a m u d a no que re sp eita ao seu relac io n a m en to m a trim o n ia l/fam ilia r conform e essa particularidade, voc fi car satisfeito co m tudo o q u e venha a dar certo?

V id a P r o f is s io n a l /P e s s o a l

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V id a F a m il ia r

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D escrev a a n atu re z a do seu re la c io n a m en to atu al co m a e sp o sa e filhos. In clu a tan to o crescim en to dos re la c io n a m en to s q u a n to o d esen v o lv im en to das fo ras esp iritu ais. 8. Q ue m etas e sp iritu ais v o c tem p a ra a su a fam lia? E m que p o n to v o c se e n c o n tra p ara atin g i-las? 9. O q u e voc fa z com a fa m lia s p o r q u e d iv ertid o ? Q u an d o fo i a ltim a vez que isso ocorreu ?

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C o m o que voc ad m in istra seu te m po? Q uais os seus lim ites e co m o voc est lidando co m as p rio rid ad es, n e cessid ad es, press es? O fru to do E sp rito am or, gozo, paz, lo n g an im id ad e, b e n ig n id a d e, b o n d a de. f, m an sid o , tem p e ran a. H oje, quais os dois aspectos m ais fo rtes para voc? E os dois m ais fracos? Q uais as caractersticas atualm ente em desenvolvim ento no seu m inistrio? O que voc d e se ja qu e D eus fo m en te em voc du ran te o m s q u e vem ? Q u a is as su as le itu ra s h o je ? O que voc est apren d en d o ? C o m o est o seu b e m -e sta r fsico ? O que voc faz p a ra lid ar co m o estresse, o peso e a idade? C om o o in im ig o tem ten tad o atac-lo desd e a n o ssa ltim a reu n io ? C om o voc reag iu ? Fale a resp e ito de su a v id a co m o ad m in istrad o r dos recu rso s que D eus lhe tem dado. C om o voc e st se saindo na b a talh a c o n tra a ganncia, a inveja e o m aterialism o ? Voc vive p ela f na rea fin an ceira? V o c e s t d i s c i p l i n a n d o a lg u m atu alm en te? D escreva. O q u e v o c re sp o n d e ria , se D e u s lh e a p a re c e s s e e m p e s s o a e p e rg u n ta s se: O q u e q u e r q u e eu fa a p o r v o c a g o ra ? Q u al sua v iso p ara os p r x im o s c in co anos de sua v id a ? 1 1

UNIDADE 1: PRIORIDADES NA VIDA DO PASTORferid o do g ru p o aos p s de Jesu s. N a o rao , tem p o dad o p a ra o d e se n vo lv im en to e fo rta le c im en to d a f. A g o ra a p ro m e ssa de M ateu s 18.19,20 p o d e ser co n sid e ra d a so lo firm e so b re o q ual se firm ar. Jesu s v erd a d e ira m e n te e st en tre ns, e diz: P e d i . A q u a rta d im e n s o d a p re sta o de co n ta s a verdade bblica. A P a la v ra de D e u s n os g ru p o s e m qu e de fato h p resta o de co n tas n o toso m en te c o n su lta d a em c ita e s u m tan to q u an to vagas, m as ab e rta e lid a , p e sq u isa d a e ex am in ad a. M etas ap ro p riad as de p resta o de contas ad v m de se e sta r d e b a ix o do co n se lh o d a P alav ra de D eus. T odas as p ala v ras d a B b lia, ta n to as q u e tra z e m co n fo rto q u an to as q u e rev ig o ram , to d as as in stru e s, tan to as c o m u m e n te m an tid as q u an to as seg u id as u n i cam en te p e lo esfo ro , so n e c e ss ria s p a ra a p resta o de contas. A p re s ta o d e c o n ta s re q u e r a to ta lid a d e d o c o n se lh o d e D eu s. A ssim , p ro v e n ie n te s d a P a la v ra , p a sso s so su g e rid o s p a ra a so lu o ou re sp o sta s situ a e s d a vida. so m en te a P alav ra q u e te m o p o d e r de censurar, re provar, c o rrig ir e in stru ir em to d as as d im e n s e s d a ju sti a , p ara que seja m o s p e rfe ita m en te e q u ip ad o s (2 T m 3.16,17). A ltim a d im en s o na p resta o de con ta s o acom panham ento. Q u an do n a sesso seg u in te o g ru p o v o lta a se reunir, re lat rio s so dados sobre p ro g re sso s o u fru stra es. A s p erg u n tas so as m esm as q u e Jesu s fez; pe rg u n ta s essas qu e, n a v erd ad e, in d u z e m to d as as p esso a s a dar c o n ta de suas v id as uns aos o u tro s .10 S em esse estd io , a p resta o de contas p ro v av elm en te n o est o co rren d o . O ac o m p a n h a m en to d u rg n cia e d ireo n o e sp ao d e tem p o e n tre as re u n i e s d o g ru p o . S ei que vou d ar co n ta a m e u s am ig o s q u an d o n os en c o n tra rm o s n a re u n io seguinte. Isso m e im p u lsio n a a agir. Se, n a sesso seg u in te, n o o b tiv e r p ro g resso s, o ciclo p o d e ser fe ito n o v am en te so b re o m e sm o assu n to , m as em u m nv el m ais pro fu n d o : a b e rtu ra m ais co m p leta, o ra o m ais in ten sa, m ais p esq u isa co n tu n d e n te n a P alavra. Q u an d o h p ro g re sso s e v it rias, p o sso a p re se n ta r n o v as reas de m in h a v id a ao crescim en to .

O Ciclo de Prestao de ContasN o d ia g ra m a m ais ad ian te, e st ilu stra d o o ciclo co m p leto d a p re sta o de co n tas. O s d escritiv o s das cin co p rin c ip ais dim en s es ilu stra m os g ru p o s in a d eq u ad o s (e at m esm o p o te n c ia lm e n te p reju d ic iais), re su lta n tes d a fa lta d a o c o rr n c ia de to d as as d im e n s es d a v e rd ad e ira p resta o de co n tas crist. P o r ex em p lo , h avendo: Somente Abertura conduz, m uitas vezes, a danos m aiores no que tange tra i o d os seg red o s g ru p o fo fo q u eiro . Somente Abertura + Fechamento pode resu ltar em um grupo de apoio p sic o l g ic o , no q ual to d o s se n te m -se b e m , m as pro v av elm en te no traz q u a lq u e r m u d a n a ou c re sc im e n to significativos. Somente Abertura + Fechamento + Orao p ro d u z u m g ru p o de orao , m as co m u m p a d r o de c re sc im e n to desigual. Abertura + Fechamento + Orao + Verdade Bblica co n d u z as p esso a s ao lu g a r do v e rd ad eiro cre sc im e n to , m as e rra po r no c o m p le ta r o ciclo e c o n c e d e r s p esso a s a d in m ic a e ssen cial, p a ra a qu al Jesu s nos cham a: a p re sta o de contas.

O PASTOR PENTECOSTAL

A PR ESTA O DE CONTAS C R IST ACiclo em Cinco Dimenses Aprofundando-se cada vez mais Dimenso 1

Dimenso 2

Dimenso 3

C om o C om ear A lgum as O rientaes1. C om p ro m eta -se em fa z -lo . N o p erm ita que e sta leitu ra seja a p e nas inform ativa. D este d ia em diante, determ in e viv en ciar a verd ad eira p restao de co n tas em sua vida. O dia p ara co m e ar hoje, p o u co im p o r tan d o a id ad e que voc ten h a ou o estdio em que se en c o n tra sua vid a e m in istrio . 2. Pea a D e u s que o ajude a en co n tra r as p e sso a s certas p a ra as q u a is p re sta r contas. P ro cu re p esso as que ten h am u m corao aberto, u m d esejo in ten so em an d ar co m C risto e u m a cap ac id ad e em g u ard ar co n fi dn cias. E ste g ru p o ser fo rm ad o u n ica m en te p o r p asto res? R estrito a ce rta d e n o m in ao ev anglica? E xclu siv am en te de casais ou s de h o m ens ou s de m u lh eres? R esp o stas a essas p erg u n tas afetam sig n ificati v am en te a fu n o do grupo. H ouve grupos em que participei que requeria que as pessoas viajassem durante horas p ara a reunio. D istncia razovel no obstculo se os fato res de com posio estiverem em vista. C o m relao ao tam anho do grupo, deve este ser m aio r do que duas pessoas ou dois casais, m as no to grandes a ponto de red u zir a oportunidade de as pessoas se expressarem . T rs casais ou trs a quatro pessoas p arecem ser o ideal (vide N ota de F im n. 10). 3. C ontate as p esso a s, co m p a rtilh e estas info rm a es e indique seu d esejo de p re sta r contas. P ea-lh es que orem p ara dep o is virem a se re u nir c o m voc e m um a sesso pro lo n g ad a, a fim de ju n to s ex p lo rarem as po ssib ilid ad es.

UNIDADE 1: PRIORIDADES NA VIDA DO PASTOR4. F aa a p rim e ira reunio em um lu g a r on d e haja p r iv a c i da d e e fle x ib ilid a d e . U m re sta u ra n te n o b o a esco lh a, n em o e sc rit rio d a ig reja, n e m u m a casa o n d e h aja crianas. E n co n tre u m lugar distante de interrupes, rud o s e olhares perscrutadores. Se a re u n i o fo r em u m a casa, lig u e a se c retria e letr n ica e d eslig u e a ca m p a in h a do telefo n e p a ra ev ita r in terru p es. D e d i q u e-se n a p rim e ira re u n i o a d e fin ir a v iso e a ch e g ar a um c o n sen so so b re as in fo rm a e s ditas em co n fiana. (Vide o q u a d ro E m C o n fia n a .) D e c id a a fre q n c ia com que o grupo se reu n ir e e sta b e le a u m p e ro d o de prova, d u ran te o qu al o grupo p o ssa c re sc e r e m tra n sp a r n c ia e tam b m te sta r sua qum ica. N e sse p rim e iro en co n tro , fixe u m a d a ta e m q u e o grupo avaliar seu p ro g re sso , q u a n d o en to se d isso lv er o u d ec id ir ir m ais adiante. Isso to rn a r claro o p ro c e sso e o co m p ro m isso j d esde o incio. T rs a seis re u n i e s so em g eral su ficientes p a ra que to d o s d isc irn a m e av aliem seus co m p ro m isso s. 5. Se D e u s o est u sa n d o p a ra d a r incio a o grupo, p re su m a q ue vo c se r o ld e r n a p r im e ira reunio. A ce rte o to m de sua abertura. F a a as p esso as se sen tirem v o n tad e co m seus e sc la rec im e n to s ac e rc a do p ro cesso . C o m re sp e ito co n tin u id ad e da lid eran a, se o g ru p o fo r co m p o sto p o r p esso as rea lm en te do m esm o nv el, faa um ro d z io d a lid e ra n a en tre aqueles d isp o s tos a liderar. Se o ld e r fo r sem p re a m e sm a p esso a, hav er um a red u o n a o p o rtu n id ad e p a ra e ssa p e sso a ser v erd ad eiram en te v u ln erv el e ser lev ad a p elo g ru p o aos ps do Senhor. 6. P erm ita que h a ja b a sta n te tem po. E m m in h a ex p erin cia, u m a h o ra (p o r p e sso a o u casal) p a ra c o m p a rtilh am e n to de in fo r m a es e re c e b im e n to de fe e d b a c k o tem p o m n im o p a ra o ciclo de p restao de co n tas. N a tu ra lm e n te , se u m a p e sso a ou casal estiv er em crise, a sesso in te ira p o d e ser d e d ic ad a ao seu atendim ento. N o prin cp io do relacionam ento do grupo, um tem po m ais lo n g o d estin ad o a e sta b e le c er fu n d a m e n to s m ais fo rtes p a g a r d iv id en d o s im ed iato s e m arav ilh o so s. A c o n tin u id ad e exige que h a ja p e lo m en o s u m a reu n io m e n sa l co m o grupo. 7. C o m ece com a abertu ra . G ru p o s de p resta o de contas fa z e m p a rte de u m a lo n g a jo rn a d a . A s p esso a s faro ex p e ri n cia co m a abertura. A m a io ria de n s se m o v e v ag aro sam en te em situ a es de v u ln e ra b ilid a d e co m o carac is, ab rin d o -se deva g a r e fech an d o -se ra p id a m e n te se fo re m c u tu cad o s ou p re ssio nados. N o d esista de n in g u m r p id o d em ais. S eja paciente. F o rn ea m u ita s o p o rtu n id a d e s p a ra as p esso a s se abrirem . U m a m a n e ira ex c e le n te d e c o m e a r p e rm itir q u e c a d a u m c o m p a rti lh e sua v id a e e x p erin cias esp iritu ais. P erg u n tas in v estigadoras e q u e im p u lsio n a m ao cre sc im e n to est o a listad as no qu ad ro P erg u n tas q u e E n c o ra ja m A b e rtu ra . D eix e q u e essas p erg u n tam fo rn e a m e n e rg ia e x tra p a ra o ld e r do gru p o rev ig o ra r a ab ertu ra. T odos d ev em re sp o n d e r p erg u n ta, se e sta fo r feita. Todos d ev em estar em p de ig u ald ad e.

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Limites para a Proteo Morai

Jerry JenkinsLimite ri' 1: Sempre que preciso jantar ou viajar acompanhado de outra mulher, levo mais uma pessoa comigo. Se alguma complicao inevitvel de ltima hora tornar isso impossvel, minha esposa informada por mim to logo seja possvel. Limite n- 2:

Sou cuidadoso no que se relaciona a toques. Porquanto posso dar um aperto de mo ou segurar o brao ou bater no ombro ao cumprimen tar; e abrao apenas amigos queridos ou parentes, e s na presena de outras pessoas. Se fao um elogio, sobre o vestido ou penteado, e no sobre a pessoa em si. Na minha opinio, comentar sobre um traje bonito muito diferente do que dizer a uma mulher que ela bonita. o flerte ou conversas sugestivas, mesmo de brincadeira.

Limite ri- 3:

Limite n 4: Evito

Limite n-5: Freqentemente

menciono minha esposa, por escrito e verbalmente, que me lembro dos votos feitos no casamento: S tenho olhos para voc at que a morte nos separe.

Limite ri' 6:

Da hora em que chego em casa do trabalho at que meus filhos vo para a cama, no escrevo ou fao qualquer trabalho do escritrio. Isso me d muito tempo com minha famlia e ocasies para minha esposa e eu namorarmos e curtirmos um ao outro.12

O PASTOR PENTECOSTAL8. F aa o ciclo com pleto. O grupo deve ser ch am ad o P alavra. A bra a B b lia e leia. E n co raje os o u tro s a fazer o m esm o. O salm ista escreveu: M arav ilh o so s so os teus testem u n h o s; p o r isso, a m in h a alm a os g u ar da. A ex p o sio das tuas p alav ras d luz e d en te n d im en to aos sm p lic es (SI 119.129,130). O rem , sem p re q u e o E sp rito S anto sensib iliz-lo s para a n ecessid ad e. N u n c a p e rm ita que a orao seja su p erficial ou form al. E sse o lu g a r e o m o m en to p ara elevarem seus co ra es a D eus e ju n to s co n co rd arem . 9. In c e n tiv e a o rao entre as sesses. E til fazer u m a ou d u as an o ta es so b re o q u e os o u tros co m p artilh aram , p a ra q u e en tre as reunies v o c n o esq u e a d e o ra r p o r elas e p a ra q u e faa o dev id o a co m p a n h a m en to n o en co n tro seguinte. A lg u m serv in d o de secretrio no g ru p o da m a io r aju d a n esse p ro cesso . N o esq u e a que essa fase q u e faz co m que o g ru p o o b te n h a a p le n a p re sta o de contas. E n q u an to escrev o estas palavras conclusivas, o im p acto de m in h a re u n io c o m n o sso g ru p o de p restao de contas o co rrid a trs dias atrs ain d a p erd u ra. E x iste m trs casais em n o sso grupo. O s ho m en s so todos p a sto re s v eteran o s, c o m en v o lv im en to s que vo m u ito alm de nossas ig rejas n a v id a de n o ssa den o m in ao . A s m u lh eres tam b m esto p ro fu n d a m e n te en volvidas n o m in istrio . F oi n o sso terceiro en contro m en sal. P o r m ais de trs h o ras falam os sobre n o ssas fam lias, p rovaes, n o s sa b u sca em ter m ais de D eus, nossas lutas m ais ntim as. F izem o s nossas q u eix as e p ersu ad im o s co m agrados. s vezes, ex p lo d im o s em g arg alh a d as, e m ou tras, en x u g am o s as lgrim as. J no fim d a reu n io , refleti ad m irad o sobre o q u an to o E sp rito de D eu s estev e p re se n te em n o sso m eio. T angivelm ente p resente. C ad a um de ns fo i reju v en escid o . C a d a um de ns foi usado p o r D eus a falar para a v id a do outro. S am o s co m novos d iscern im en to s, novas reso lu es. F o m o s fo rtalecid o s (o u tra vez) atravs da p restao de contas. A d ata de n o sso p r x im o en co n tro j est m arcada. V iva a m in h a v id a ain d a a ch am a d a do M estre. L evante-se, e m b a r q u e n e ssa jo rn ad a!

0 Pastor e Sua Vida DevocionalLeslie E.Welkp astor, co m o aq u ele que se esp era que m in istre aos o utros, deve em p rim eiro lu g ar e antes de m ais n ad a ser m in istrad o p o r D eus. A vida d ev o cio n al p a rtic u la r do m inistro, o tem p o gasto com D eus, deter m in ar a v erd ad eira altu ra e p ro fu n d id ad e de seu m inistrio.

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UNIDADE 1: PRIORIDADES NA VIDA DO PASTORM e ta ad m irv el p a ra o p a sto r re c e b e r id e n tifica o se m elh a n te de P ed ro e Jo o em A to s 4 .1 3 . A s m u ltid es m arav ilh av am -se d a o u sad ia d esses h o m en s in d o u to s e sem cu ltu ra, p o is tin h a m co n h ec im e n to de q u e eles h a v ia m estad o c o m Je s u s . E sses ld e re s esp iritu ais tin h a m p a s sado tem p o co m D eu s e o dem o n strav am . A palavra devoo definida p o r vocbulos com o consagrao , dedi cao n tim a e zelo . D e fato, a edio de 1828 do A m erican D ictionary o f the E ng lish L a n g u a g e (D icio n rio A m ericano da L ngua Inglesa), de N o ah W ebster, define devoo em su a m aio r parte em term os religiosos. W ebster d escreve-a m ais detalhadam ente, com o um a ateno solene ao S er S uprem o n a adorao; u m a rendio do corao e das afeies a D eus, com reverncia, f e piedade, nos deveres religiosos, particularm ente na o rao e n a m ed itao .1 P ara todo crente e p articularm ente para o pastor, devoo significa con cen trao diria nas E scrituras e n a orao. U m a v id a d ev o cio n al d isc ip lin a d a assu n to in te ira m en te p e sso a l, e n o o u sa m o s releg -lo a u m a ex ig n cia p ro fissio n al ro tin eira. A ntes de serm o s p asto res, so m o s filh o s de D eu s, in d iv id u alm en te re sp o n s v eis e n ec e ssita d o s do alim en to esp iritu al d irio. C om o pasto res, logo p e rc e b e m os q u e alim e n ta r o reb an h o de D eu s re q u e r que p rim eiro sejam o s estu d an tes d ilig e n te s d a P alavra. M esm o assim , u m a das m aio res arm ad ilh as p a ra o o b reiro crist o de tem p o in teg ral p e rm itir que o p ero d o d edicado ao estu d o p e sso a l su b stitu a o p e ro d o d ev o cio n al p articular. F az-lo po d e ser co m p arad o a p a ssa r a sem an a in te ira p rep a ran d o um b an q u ete para h sp ed es co n v id ad o s, sem te r tem p o de se se n ta r para com er. A fim de a ju d a r a d ife re n c iar essas d u as ab o rd ag en s P alav ra de D eus, ten h o em p reg ad o o q u e d en o m in o de m to d o das duas c a d e ira s . D e m o d o cara c terstic o , a c a d e ira de m in h a escriv an in h a tem serv id o de c a d eira de estu d o, cad e ira de co n selh eiro , c a d eira de ad m inistrador. D essa cad eira, p esso as so an im ad as e serm es so prep arad o s. A c ad e ira est co n v en ien tem en te p r x im a aos livros, b lo co de anotaes, telefo n e e co m putador. P o r o u tro lado, esco lh i o u tra cad e ira do m eu g ab in ete, s vezes a t em lu g a r c o m p le ta m e n te d ife re n te , p a ra h o sp e d a r m eu s p e ro d o s d ev o cio n ais p a rtic u la res. C a d a p ro p sito d istin to , cad a lu g ar distinto. D e slo car-m e en tre os lu g ares d iferen tes m e lem b ra das d iferen as entre estu d o p e sso a l e dev o es p articu lares.

Devoes Pastorais ao Estilo do Salm o 42O S alm o 4 2 ap reen d e o an seio do c o rao do p a sto r esp iritu alm e n te ap aix o n ad o . E m b o ra d ese ja n d o servir, o p a sto r p erc eb e que o serv io no p o ssv e l antes de e le m esm o se en c o n tra r c o m aq u E le q u e lhe a lim en ta e d e sse d e n ta a alm a. C o m o o cerv o b ra m a p ela s co rren tes das guas, a ssim su sp ira a m in h a alm a p o r ti, D eus. A m in h a alm a tem sede de D eu s, do D eu s vivo; q u an d o en trarei e m e ap rese n tarei ante a face de D e u s? (SI 4 2 .1 ,2 ). O anelo de u m cerv o sed ento p e la g u a ilu stra vividam en te a in te n sid a d e do re la c io n a m en to q u e D eus d eseja que ten h am o s co m E le. A ssim co m o a sed e im p u lsio n a o cervo p a ra o crrego, tam b m a n o ssa fo m e de re c e b e rm o s m ais d e D eu s n o s in stig a devoo p articu e fo n te d a v id a e sp iritu a l q u e d e la b rota. O p a sto r que n o m ais

O PASTOR PENTECOSTALd eseja te r in tim id a d e co m D eus aq uele cujo corao esfriou. Tal frieza in ev itav elm en te se m a n ifestar em sua v id a p esso al e privada. O cn tico das E scritu ras que in titu lam o s S alm o 4 2 cred ita aos filhos de C o r a autoria. E les eram sacerdotes da trib o de L evi, que tin h am carg o d a o b ra do m in istrio e eram guard as dos u m b rais do tab ern cu lo ; e seus pais h av iam sid o cap ites do arraial do S en h o r e g u a rd ad o res da en tra d a (1 C r 9.19). C o m o os pasto res dos dias de hoje, esses sacerdotes eram p a rtic u la rm en te v u ln erv eis a ficar so b recarreg ad o s pelas tarefas e o b rig a es d irias. A fin al d e contas, eram os resp o n sv eis p e la v erifica o das p o rtas d a ig reja, p a ra que estiv essem abertas! T am b m d ig n o d e n o ta que a h era n a esp iritu al dos filhos d e C or n o e ra n ad a m en o s que tum ultuosa. F o ram C o r e 250 outros ld eres que se reb elaram co n tra M o iss (N m 16). C onvencidos de que ele tin h a sido b e m -su ced id o n a lid e ra n a da co n gregao, d ecid iram fazer valer os seus d ireitos. M o iss, p a ra n o ser coagido, sentiu q u e os coratas h a v iam ido lo n g e d em ais. E m alg u m p o nto entre a ro tin a do seu servio dirio e a b u sca re b e ld e p o r in flu n c ia e controle, os co ratas tin h am se afastad o de D eus. M o iss co m sab ed o ria sugeriu que era o S en h o r q u em d ev eria m o s tra r aq u ele q u e v erd ad eiram en te estava p erto dEle. A ira do S e n h o r foi d e sen cad ead a c o n tra os coratas, e a terra abriu a b o ca p a ra trag -lo s ju n tam en te c o m to d as as suas p o ssesses. A g o ra im ag in e e ssa h e ran a em sua rvore g en e al g ic a e voc co m e ar a co m p re e n d e r a p ersp ectiv a sin g u lar dos filhos de C or. O S alm o 42 reflete a fru strao e a avidez resultantes de an d ar a certa d istn cia do p r p rio D eu s q u e esp eraram servir. O s descen d en tes de C o r anelavam ter u m a p ro x im id a d e m ais e streita co m D eus, algo que p o r b o m tem po no estav am tendo. E ra este o tipo de desejo ardente que in sp iro u a c o m p o si o do S alm o 42: o cervo ansiando p o r g u a fresca.

C riando V ulnerabilidadeO rei S aul q u e ria m a tar D avi, m as D av i en co n tro u seg u ran a e abrigo em u m retiro m o n tan h o so ch am ad o E n -G ed i (1 Sm 23.29). E n -G ed i sig n ifica fon te do cab rito . O nom e p ro v m do fato de que E n -G ed i era um b eb e d o u ro h ab itu al p ara o bex, m em b ro da fa m lia dos caprinos, d e fcil ad ap tao s reg i es m o n tan h o sas, co m ap arn cia e h b ito s m uito p are c i dos aos do cerv o .2 O bex fez seu territ rio nas m on tan h as ro ch o sas do deserto rido p e r to do m ar M orto. N en h u m p red a d o r se aventurava a g alg ar as m ontanhas e ro ch ed o s escarp ad o s. L , esse tipo de cabrito m onts e n co n tro u refgio d os caad o res que ap reciavam seu couro, chifres e carne. A s m ontanhas e ram su a z o n a de seg u ran a . E ntretanto, m e d id a que o osis no d eser to ia se secando co m a v in d a da estao quente, o bex e ra fo rad o a achar v eg etao e gua. Isso o b rigava o an im al a sa ir das m o n tan h as acim a das fo n tes de E n -G ed i, o nde abundavam guas revigorantes. Q u an d o o cab rito m o n t s ficava c o m m u ita sede, deix av a a seg u ran a das m o n tan h as e d escia co m c au tela p a ra b e b e r gua, ficando em um lu g a r m u ito v u ln erv el. D u ran te scu lo s, os c aad o res sab iam que esses ap reciad o s anim ais e sco lh em o d esp o n tar d a m an h p a ra sair das m o n ta

UNIDADE 1: PRIORIDADES NA VIDA DO PASTORn h as a fim de b e b e r g u a da fonte. N a p rim e ira clarid ad e do dia, os c a a dores d eitav am -se e ficav am e sp re ita p o r a q u ele m o m en to o p o rtu n o em q u e o ca u te lo so cab rito m o n ts v in h a p a ra a b e ira d a fo n te e se in clin av a p a ra beber. E ra n e sse p re c iso m o m e n to de m a io r v u ln era b ilid ad e q u e a fle c h a e ra d isp arad a. O cab rito m o n ts ficava in te iram en te fam iliarizad o c o m o caador. E le sa b ia q u e arriscav a a v id a to d a vez q u e fu rtav a um g o le de g u a d a fonte. N o o b stan te, seu d esejo a rd e n te p o r g u a o fo r a v a a to rn a r-se a b so lu ta m e n te v u ln erv el. Tal v u ln era b ilid ad e p re c isa m en te o q u e D eu s p e d e de ns. A ssim com o o cervo anela p ela gua, o crente que vem beber da fonte de D eus levado a b u sc-la a q u alq u er preo, m esm o correndo grande perigo. C om o seguidores sedentos de Jesus, som os incum bidos a, diariam ente, orar e m ed itar n a P alavra de D eus com o n ecessid ade prim eira. E ssa b u sca por D eus confisso regular de n o ssa absoluta n ecessidade dEle. A o m esm o te m p o , a b r im o - n o s ao s e u e s c r u t n i o n o p o n to d e n o s s a m a io r vulnerabilidade. E m tal capitulao, som os atrados para m ais perto de Deus.

Planejando Tempo para DeusC o m o p asto res, d ev em o s d ar-n o s co n ta de que, se no co n tro larm o s no sso h o rrio , ele n o s co n tro lar. P o r isso , faz-se n e ce ss rio p la n e ja r o h o rrio p a ra o d ev o cio n al d irio. N o h lei e sp ecifican d o a h o ra do dia em q u e d ev em o s fa z e r n o sso d ev o cio n al c o m D eus. (N a tu ra lm en te que, em situ a e s de c rise , so m o s le v a d o s a b u s c a r a D e u s em p e ro d o s d ev o cio n ais p a rtic u la res p e la m an h , ao m e io -d ia e noite!) O im p o rta n te c ertificarm o -n o s de q u e p a ssa re m o s a lg u m tem p o co m D eus, e q u e o farem o s reg u larm en te. M u ito s t m d esc o b e rto o h b ito dos cervos de d essed en tar-se nas p ri m eiras h o ras do d ia co m o um m o d elo p referv el. D avi p are ce e x p ressar essa certeza, q u an d o diz: P e la m an h , o u v irs a m in h a voz, S enhor; p e la m an h , m e ap re se n ta rei a ti, e v ig ia re i (SI 5.3). P arece l g ico que, antes de a tacarm o s as tarefas do dia, o b te n h a m o s fo ras p a ra e n fren t-las dan d o p rio rid a d e ao n o sso re la c io n a m en to co m Jesus. E. M . B ou n d s escreveu o clssico sobre o pregador e a orao P ow er through P ra y e r {Poder p e la O rao). E um d aqueles livros que vale a pena ser lido e relid o atravs dos anos. B ou n d s estava convicto de que a m elh o r h o ra do d ia p ara b u s c a m o s a D eus era logo cedo, de m anh, e expressa tal certeza co m todo vigor: A q u ele que m ais tem feito para D eus neste m undo tem estado de m an h cedo de jo elh o s. A quele que d esperdia as prim eiras horas do dia, sua opo rtu n id ad e e fresco r em outros assuntos que no seja buscar a D eus, pou co s avanos far em b usc-lo no restante do dia .3

A Vida D evocional e a Prestao de Contas do PastorV oc lu ta c o m a a u to d is c ip lin a re q u e rid a p a ra m a n te r u m a v id a dev o cio n al co n siste n te ? T alvez p arte d a so lu o v en h a a ser en c o n tra d a em n v eis m ais p ro fu n d o s de p re sta o de co n tas co m o u tro s que en fre n ta m o m esm o tip o d e desafio.

O PASTOR PENTECOSTALC ertam en te n o ssas esp osas p o d e m aju d ar a m anter-nos resp o nsveis n a o b serv n cia de p rio rid ad es ap ro p riad as p a ra nossas vidas, in clu in d o a v id a devocional. O m arid o e sua esp o sa esto b e m situados quan d o se trata de d isc e rn ir se a v id a espiritu al do outro est em ordem . F o rm alize a p restao de con tas, d an do perm isso ao seu c n ju g e p a ra que fale com voc acerca d essa rea c rtic a de sua devoo a D eus. Isso ab rir a porta p a ra q u e o S en h o r use n ossos cn ju g es p ara m anter-nos m ais re sp o n s veis. U m a fo rm a de to rn a r isso po ssv el esposos e esp osas en trarem ju n to s em p ero d o de o rao e m ed itao m ais co nsistentes. C o m p artilh ar os m o m en to s d ev o cio n ais com o m arido e m u lh e r no apenas faz co m que p restem o s contas de nosso re lacio n am en to co m D eus, m as tam b m fo rta lece o v n cu lo conjugal. C erto dia, estav a eu ab sorvendo a sab ed o ria e a ex p e ri n cia de um p a sto r veteran o , q u an d o colo q u ei-lh e a questo: R elem b ran d o sua vid a e m in istrio , q u ais seriam as trs coisas que voc m u d a ria se tivesse a o p o r tu n id ad e de fazer tudo de n o v o ? S ua re sp o sta foi r p id a e direta, in d ic a n d o q u e era algo q u e ele j tin h a p e n sa d o m u ito antes de ser fo rm alm en te inquirido. E le disse: P a ssaria m ais tem p o co m Jesus. P assaria m ais tem p o co m m in h a esposa. P assaria m ais tem po co m m eus filh o s . O b v ia m en te, a ex p erin cia h av ia-o ensin ad o do v alor d u rad o u ro de d ar p rio ri d ad e a esses re lacio n am en to s. A l m disso, alg u m a vez voc j enco n tro u a lg u m que, o lh an d o p a ra trs, sentisse que h av ia d ed icado tem p o d em ais a D eu s ou fam lia? O u tro m eio til de fazer prestao de contas diz resp eito a o u tros m i n istro s que en fren tam o desafio co m u m de p r em o rd em as p rioridades. P au lo lem bra-nos: N o veio sobre vs ten tao , seno h u m an a (1 C o 10.13). T rilh am o s ju n to s o m esm o cam in h o e po d em o s ap ren d er co m os erros e v it rias de am igos de confiana. A lg u n s anos atrs, fo i m eu p riv ilg io fa ze r parte de u m grupo de p res tao de co n tas c o m p o sto p o r seis ou sete pasto res reg io n ais de no ssa d e n o m in a o . E s p re m a m o s u m a d a ta d e n o ssa s o c u p a d a s a g e n d a s, fech v am o -n o s n a sala de co n fern cia de u m hotel d a cidade e p a ss v a m os o d ia reu n id o s. E n to, ab ram o s nossos coraes, ram os, tnham os co m u n h o n a P alavra, fazam os am izades e orvam os. E n co n trv am o s fo ras em exem plos h ist rico s co m o Jo h n e C harles W esley. B em ced o em su a in quirio m in isterial, eles h av iam apren d id o o v alo r d a p restao de contas. C o m o p ro p sito de ajud-los n a d iscip lin a de suas v id as esp iritu ais, esses irm os reu n ia m -se co m m ais oito ou nove devo tad o s sem in aristas n a U n iv ersidade de O xford. T o firm es estavam em seus co m etim en to s co m o S en h o r e uns co m os outros, que o grupo ficou co n h ecid o co m o o C lube dos S an to s .4 A q u eles e n c la u su ra m en to s que passei co m colegas m in isteriais fo ram alguns dos m ais p recio so s dias de m in h a vida. D esco b ri que os o u tros tam b m tin h a m as m esm as lutas que eu, m as que, co m a ajuda de D eus e o ap o io uns dos outros, p o d era m o s te r vitria! O s in teg ran tes d esse g ru p o d isp ersaram -se, e aqueles dias fazem trem en d a falta. E n tre tan to , a d ist n c ia n o arrefeceu as am izades, e ainda sinto certo nvel de p restao de co n tas aos m em bros d aq u ela fraternidade.

UNIDADE 1: PRIORIDADES NA VIDA DO PASTORD aw so n T ro tm an , fu n d a d o r do N av ig ato rs, o u tro m o d elo c lssic o de a lg u m q u e v alo rizav a o p a p e l d e se m p e n h a d o p elo s am ig o s em sua vid a ex em p lar d e o rao e m e m o riz a o d a P alavra. s vezes, seus am igos n o co n se g u ia m seg u ir-lh e o ritm o , m as D aw s , co m o afetu o sam en te e ra co n h ecid o , e ra im p lacv el. C erto am ig o c o m p artilh o u sua le m b ra n a de D aw s: E le sem p re estav a p ro c u ra n d o co m p a n h eiro s jo v e n s p a ra orar c o m ele. A m a io ria d eles aco m p an h av a-o p o r alguns dias ou sem anas. E n to , can sav am -se. E ra seu c o stu m e v ir m in h a c a sa e jo g a r u m a pedrinh a n a ja n e la p a ra m e acordar, a fim de que eu fo sse o rar co m ele. C erta m an h , d ev o lv i-lh e a p e d rin h a e v o ltei a dorm ir. E ssa foi a n ica vez que o v i d esg o sto so , p o rq u e c ria firm e m e n te e m M ateu s 18.19, so bre o p o d er de duas p esso a s o ra re m ju n ta s .5

Ferram entas Devocionais para o PastorV iv em o s n u m a p o c a em q u e so a b u n d a n te s os re c u rso s d e stin a d o s a a ju d a r a v id a d e v o c io n a l p a rtic u la r. O b v ia m e n te , a lista dos ite n s e s se n c ia is curta: u m a p esso a, u m a B b lia e o Senhor. E sses elem en to s sem p re d ev em estar p re se n te s p a ra a sse g u ra r o su cesso devocional. E n tre ta n to , c e rta m e n te h o u tras fe rra m e n tas que so teis p a ra trazer n o v id a d e e v aried ad e em n o ssa v id a d ev o cio n al n a P alav ra de D eus e n a orao . A seguir, a p resen tam o s u m a lista no m uito lo n g a de ferram en tas e id ias q u e p o d e m a ju d a r a d isc ip lin a r a v id a dev o cio n al do pastor. 1. U se u m P lan o d e L e itu ra B b lic a em U m A n o , co m seu sistem ti co m to d o d irio de leitu ra, p a ra m a n te r um ritm o co n sistente. 2. F a a u m d irio de o rao e d ev o o p articu lares. 3. In c lu a em suas leitu ras d estacad o s livros d ev o cio n ais, que o levem atravs das E sc ritu ra s e de tem as b b lico s. L eia e re le ia os clssico s d evocionais. 4. E n riq u e a os p e ro d o s d e v o c io n a is le n d o b io g ra fia s d e g ig a n te s e sp iritu a is. 5. E m p re g u e m to d o s c o m o o s e n c o n tra d o s no m a te ria l d e D ic k E a stm a n so b re a v id a de o rao d iscip lin ad a. 6. R e co m p en se-se p o r o b te r co n sist n c ia em seus h b ito s devocionais d irio s, p re sen tean d o -se. 7. N o d eix e de p re sta r co n tas a outros. 8. A p ro v eite o tem p o em q u e fica d irig in d o o carro, o u v in d o a B b lia e m fita cassete. 9. R e c o n h e a os b e n e fc io s e re c o m p e n sa s ad v in d o s dos p e ro d o s devocionais.

As R ecom pensas de um a Vida D evocional D isciplinadaP asto res so ex p o sto s al m do q u in h o d a e x p erin cia h u m an a. C o rre m os o risco de, cin icam en te, ch eg arm o s m e sm a co n clu so que Salom o: A ten tei p a ra to d as as o b ras q u e se fazem d eb aix o do sol, e eis q u e tudo e ra v aid ad e e aflio d e e sp rito (E c 1.14). T alvez ten h a m o s visto coisas dem ais. A in o c n c ia e o e n tu siasm o co m q u e o u tro ra m in istram o s no Es-

O PASTOR PENTECOSTALp rito esto d esv an ecen d o . S er que nos en co lh em o s ou ficam os n a d e fensiva, q u an d o m em b ro s do reb an h o c o m en ta m n o ssa ev idente sequido esp iritu al, ao m e sm o tem p o que re co n h e cem o s a au sn c ia d a devoo esp iritu al em n o ssas v id as? O anseio de nosso s co raes p o r D eus po d e n o ser m ais to in ten so com o a av idez do cervo p e la gua. H m u itas reco m p en sas p ela bu sca fiel a D eus, sem co n ta r que estam os d an d o -lh e o p o rtu n id ad e p a ra que nos d isp en se n o vam ente su a p recio sa u n o. E m vez do cin ism o de S alom o, devem os a b ra a r a esp eran a e v iso de Isaas: N o vos lem breis das coisas p assad as, nem con sid ereis as antigas. E is q u e farei u m a co isa nova, e, agora, sair luz; p o rv entura, no a sab ereis? (Is 43.18,19). A s re c o m p e n sa s q u e v m co m a c o n sa g ra o a D e u s p o d e m no ser im e d ia ta s, m as so ce rtas. A p ro m e ssa d e D eu s c o n c e rn e n te aos in v e sti m e n to s n o R e in o d e c la ra q u e o que se m e ia p o u c o p o u c o ta m b m c e ifa r; e o q u e se m e ia e m ab u n d n c ia em ab u n d n cia ta m b m c e ifa r (2 C o 9 .6 ). E m to d o caso , d iv id en d o s d ife rid o s so fre q e n te m e n te os m ais p ro v e ito so s! E m 1924, os E stad o s U n id o s estavam fazen d o g ran d es avanos n a m o d alid ad e de c a n o a g e m de oito re m o s p a ra c o m p etir nos Jo gos O lm p i cos de Paris. E ra m co n siderados vencedores; a m ed alh a de ouro era certa. U m d os m em b ro s d a trip u lao e ra B en jam in S pock, que m ais tard e v iria a ser co n h ecid o co m o o m ais fam oso p ed ia tra dos E stad o s U nidos. O utro dos rem ad o res era B ill H avens, de A rlington, V irgnia. A l m de estar na m o d alid ad e de c a n o ag em de oito rem o s, H avens tam b m era favorito na m o d alid ad e d e q u atro rem o s e n a individual. E n tre ta n to , a p en as a lg u n s m eses an tes d e a eq u ip e o lm p ic a v iajar p a ra P aris, H av en s d e sc o b riu que su a e sp o sa e stav a g r v id a. E ra u m a n o tc ia m a ra v ilh o sa , m a s o atle ta im e d ia ta m e n te v iu -se d ia n te d e u m a d e c is o tra n sfo rm a d o ra de vida. O b e b d e H av en s e ra e sp e ra d o ju s ta m e n te p a ra o p e ro d o d as d u as sem a n as e m que B ill d e v e ria e sta r em P aris p a rtic ip a n d o do t o e sp erad o evento o lm p ic o . D e p o is d e c o n su l ta r fa m ilia re s e a m ig o s, os q u ais o e n c o ra ja ra m a ir a P aris, B ill c o n c lu iu q u e n o m e lh o r in te re sse d e su a esp o sa e fu tu ro filh o d ev eria ele p e rm a n e c e r e m casa. E m l 2 de ag o sto de 1924, F ra n k H av en s nasceu , te n d o u m p a i o rg u lh o so a seu lado. P elo s anos q u e se seguiram , B ill H avens fic o u p o n d eran d o so b re sua deciso , e sp ecu lan d o se tin h a sido a correta. A final de contas, o sonho de su a v id a de su b ir ao topo do p dio nos Jo gos O lm picos n u n ca se re ali zou. L ev aria q u ase trin ta anos p a ra que H avens soub esse que tin h a feito a m e lh o r escolha. U m teleg ram a de H elsin q u e, F in lndia, em 1952, o co n firm ou: Q u erid o P apai, ob rig ad o p o r ficar p o r p erto esp eran d o pelo m eu n ascim en to em 1924. E sto u v o ltando p a ra c a sa c o m a m ed alh a de ouro que o sen h o r dev eria ter ganhado. S eu F ilh o q u e te am a, F ra n k . F rank H avens h av ia acab ad o de g an h ar a m ed a lh a de ouro n a m o d alid ad e de ca n o a g e m in d iv id u al dos dez m il m etro s.6 Q ue co m o v en te ex em plo de b n o diferida! A h ist ria de B ill H avens E clesiastes 11.1 trazid o p ara os tem p o s m odernos: L an a o teu po sobre as guas, p o rq u e, d epois de m u ito s dias, o a ch ars .

UNIDADE 1: PRIORIDADES NA VIDA DO PASTORL em b re-se de q u e m u ito s o lh aro p a ra o seu exem plo p asto ral em b u s ca de fo r a s p a ra se g u ir a D eu s em suas p r p ria s vidas d ev o cionais. Sem r r e e stim a re i as m em rias de p esso a s im p o rtan tes, com o pais e p astores veteran o s, q u e fo ra m m eu s m en to res n o m in istrio , p esso as sem p re fiis em b u scar a D eu s a ca d a dia. N o in c io do m eu p asto rad o , u m dos sons anim ad o res q u e o u v ia, q u an d o ch eg av a ig re ja de m an h , era o m u rm rio d a v o z do m eu p a sto r cla m a n d o a D e u s em orao. u m som q u e m e insp irav a, o q u a l to c ed o n o esq u ecerei. O te m p o q u e p a ssa m o s e m d evoo ao S e n h o r e su a P alav ra to rn a-se o tra m p o lim do q u a l in iciativ as esp iritu ais so lan ad as em n o sso m in is trio e v id a p esso al. U m p o u co h oje. U m p o u c o am anh. C om o o cervo b ra m a p e la s co rren tes das g u as, a ssim n o ssas alm as an seiam p elo nico que n os p o d e m a ta r a sede!

fl Vida Conjugal do PastorRaymond T. Brockto d o b sico de a p re se n ta r o E v an g elh o de Jesus C risto ao m undo atrav s d a v id a c o n ju g a l do pastor. P au lo nos diz, em E fsio s 5.32, que o casa m e n to cristo foi p ro jetad o p o r D eus p a ra revelar ao m u n d o o m istrio do re la c io n a m en to en tre C risto e a Igreja. N en h u m rela c io n a m en to c o n ju g al n a c o n g reg ao m ais im p o rtan te que o do p a s to r em c o m u n ic a r e ssa m e n sa g e m no apenas aos crentes, m as aos descren tes tam b m . E m fins de 1994, h a v ia 3 1 .3 0 0 m in istro s c re d e n c ia dos das A ssem b lias d e D eu s nos E stad o s U n idos. D esse n m ero, 84,8 p o r cento era m h o m en s, e 15,2 p o r cen to , m u lh eres. P asto res v eteran o s e m em b ro s cre d e n c iad o s do co rp o de a ssisten tes d a ig reja era m re sp o n s veis p o r 5 3 ,2 p o r cen to das d esig n a es m in isteriais. D esses m in istro s cred en ciad o s, 89,2 p o r cen to eram casad o s, 5,9 p o r cento co m p u n h a m -se de so lteiro s (sem n u n ca h av erem casad o ), 4,1 p o r cento c o n stitu a m -se de vi v o s e 0,9 p o r cen to eram d iv o rciad o s sem se casa re m o u tra vez. P o r essa po ca, h a v ia 11.144 p asto res e 341 p a sto ra s v e te ra n o s.1

M

Criado para R elacionam entosS alom o descobriu u m a verdade que to real hoje quanto era h trs m il anos: O que acha u m a m u lh er acha u m a coisa boa e alcanou a b en e voln cia do S enhor (Pv 18.22). A lm disso, enfatizou a im p o rtn cia da m o n o g am ia no casam en to (Pv 5.18-23; E c 9.9), e D avi exaltou a alegria de ter filhos q u e so o p roduto do am o r co n ju g al (SI 127.5). A B b lia co m ea nos dizendo q u e D eus e m afinidade Pai, F ilho e E sprito S anto criou

36 O PASTOR PENTECOSTAL

0 relacionam ento conjugal do pastor apresenta o Evangelhoaom undo________________ 95

o h o m em e a m u lh er p ara u m a vida de relacionam entos m tuos e com E le (G n 1.26,27). A m b o s refletiam a glria de D eus. O h o m em foi criado p ri m eiro (G n 2.7), seguido pela m ulher, que foi tirada do h o m em (G n 2.2123). A m u lh er foi criada, porque D eus declarou: N o b o m que o hom em esteja s; far-lhe-ei u m a adjutora que esteja com o diante dele [ou seja, u m a auxiliadora p ara satisfazer-lhe as necessidades] (G n 2.18). M as q u e n ecessid ad e tin h a A do e co m a q u al no p o d ia lid ar no u t pico d e n co m seu e c o ssistem a p e rfeitam en te equ ilib rad o e a atm o sfera liv re d e su b stn cias t x icas? S olido! S o lido foi a p rim e ira em oo que A d o teve e co m a q ual no p o d ia lidar. Isso no sig n ifica que todas as p esso as devam se casar, m as re alm e n te in cen tiv a o c a sam en to, so bretudo p a ra pasto res. O s so lteiros tam b m tm u m a v id a de relacio n am en to s c o m am igos e m e m b ro s d a fam lia, o que a d o rn a suas vidas. A in d a que no fresco r do dia D eus viesse conversar co m A do, este p recisav a de alg u m com o ele m esm o outro ser hu m an o , co m q u em p u d esse se ca r d u rante o dia. A m u lh er no foi criad a p a ra ser objeto sexual. A ntes, foi criad a p a ra ser o u v in te in cen tivadora e co m u n icad o ra dinm ica. E ra to fu n d am en tal esse re la c io n a m en to , q u e o c a sal re c e n te m e n te fo rm ad o fo i in stru d o a en sin a r seus filhos a d eix a r pai e m e e a apeg ar-se aos seus respectivos cn ju g es (G n 2.24). E sse m an d am en to to im p o rtan