manual gestao predial

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  • 5/22/2018 Manual Gestao Predial

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    GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA

    Manual de

    Gesto PredialManual Tcnico

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    Governo do Estado da Bahia

    Secretaria da Administrao

    MANUAL DE GESTO

    PREDIAL

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    GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAJaques Wagner

    SECRETARIA DA ADMINISTRAOManoel Vitrio da Silva Filho

    Superintendncia de Servios Administ rativos SSAJerusa Marins Paes CoelhoRealizao

    Diretoria de Patrimnio DPA/SSA

    SENAI DR-BA

    rea Tecnolgica - Construo Civil

    Dayana Bastos Costa

    Tatiana Gesteira de Almeida Ferraz

    Reviso Tcnica

    Jorge Luiz de Aquino Lima(Sistemas de Impermeabilizao)

    Colaborao

    Superintendncia de Gesto Pblica SGP

    Victor Emmanuel Maia Fonseca

    Coordenao de Desenvolvimento de Gesto CDG

    Rita de Cssia S e Freitas

    Marta Larocca Santana Rodrigues

    Ana Lcia Amaral de Carvalho

    Helayna Ges Soares

    Raquel Miranda de Carvalho

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    Manual de Gesto Predial

    SUMRIO

    APRESENTAO .................................................................................................................. 61. INTRODUO................................................................................................................ 72. FICHAS DE REFERNCIA DOS SISTEMAS CRTICOS .............................................. 8

    FICHA DE REFERNCIA n 1 - INSTALAES HIDROSSANITRIAS.................... 9FICHA DE REFERNCIA n 2 - INSTALAES ELTRICAS ................................. 13FICHA DE REFERNCIA n 3 - REVESTIMENTOS DE PAREDES E TETOS EMARGAMASSA E GESSO............................................................................................. 17FICHA DE REFERNCIA n 4 - REVESTIMENTO CERMICO E REJUNTES ....... 18

    FICHA DE REFERNCIA n 5 - REVESTIMENTO EM PEDRAS NATURAIS.......... 20FICHA DE REFERNCIA n 6 - TACOS E ASSOALHOS ........................................ 22FICHA DE REFERNCIA n 7 - PISOS CIMENTADOS E ACABADOS EMCONCRETO ................................................................................................................ 24FICHA DE REFERNCIA n 8 - PINTURA (INTERNA E EXTERNA) ....................... 26FICHA DE REFERNCIA n 9 - ESQUADRIAS (MADEIRA, FERRO e ALUMNIO) 30FICHA DE REFERNCIA n 10 - FORROS (GESSO, MADEIRA e PVC) ................ 33FICHA DE REFERNCIA n 11 - DIVISRIAS......................................................... 35FICHA DE REFERNCIA n 12 - IMPERMEABILIZAO ....................................... 36FICHA DE REFERNCIA n 13 - COBERTURAS ................................................... 39FICHA DE REFERNCIA n 14 - SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR..... 41

    3. SISTEMTICA DE GESTO DA MANUTENO PREDIAL ....................................... 503.1 Fluxo de Gesto da Manuteno Predial.......................................................... 513.2 PLANILHAS PARA PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENOPREDIAL ..................................................................................................................... 53

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    4. PROCESSO DE CONTRATAO DE SERVIOS CRTICOS E AQUISIO DEPRODUTOS................................................................................................................. 61GLOSSRIO......................................................................................................................... 64REFERNCIAS .................................................................................................................... 66ANEXOS............................................................................................................................... 67ANEXO A PLANILHAS MODELO PARA ACOMPANHAMENTO DE CONSUMO DE

    ENERGIA E GUA ...................................................................................................... 68ANEXO B PMOC PLANO DE MANUTENO, OPERAO E CONTROLE DOS

    SISTEMAS DE CONDICIONAMENTO DE AR............................................................ 70ANEXO C PLANILHAS DA SISTEMTICA DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DA

    MANUTENO PREDIAL........................................................................................... 85

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    APRESENTAO

    A melhoria do processo de gesto da manuteno predial vem se apresentando comouma das grandes preocupaes do Governo Estadual, representado pela SAEB Secretaria de Administrao do Estado da Bahia.

    Esta melhoria de processo visa uma maior eficcia da gesto e manuteno dos prdiospblicos, assim como um acompanhamento mais eficiente dos contratos de prestao deservio que garantam o bom funcionamento destes empreendimentos.

    Por este motivo, a rea de Construo Civil do SENAI Bahia, por encomenda da SAEB,desenvolveu um manual tcnico cujo objetivo proporcionar aos gestores prediais umreferencial terico e prtico para a implementao de uma sistemtica de gesto damanuteno predial.

    Ao longo do manual sero apresentados conceitos bsicos, fichas de referncia dosservios crticos, planilhas para a implementao do planejamento e controle damanuteno, bem como diretrizes para a contratao de servios e aquisio de produtoscrticos.

    Espera-se que este Manual seja til aos gestores prediais, fornecendo conhecimentostcnicos essenciais para o exerccio da funo e despertando para a necessidade dagesto das atividades da manuteno das edificaes, de forma a otimizar recursos e

    melhorar a qualidade da prestao dos servios.

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    1. INTRODUO

    A manuteno predial tem sido tema de debates nos ltimos anos no setor da construocivil brasileira. Este debate se iniciou a partir do acidente ocorrido no edifcio residencialPalace II no Rio de Janeiro em 1998, provocando fortes preocupaes tanto no meio

    tcnico quanto na comunidade brasileira quanto s condies de uso e manuteno dasedificaes (GOMIDE, PUJADAS, NETO, 2006).

    Em 1999, foi lanada a NBR 5674 Manuteno de edificaes Procedimento, com oobjetivo de fixar procedimentos de orientao para a organizao de um sistema demanuteno de edificaes. Esta norma foi um marco para a implementao de aesvoltadas a manuteno predial.

    De acordo com a referida norma, a manuteno predial um conjunto de atividades a

    serem realizadas para conservar ou recuperar a capacidade funcional da edificao e desuas partes constituintes visando atender as necessidades e a segurana dos seususurios.

    Alm disso, a manuteno predial visa prolongar a vida til da edificao; reduzir osdispndios com equipamentos; evitar o elevado custo social causado pelo maior tempode indisponibilidade de uso destes equipamentos devido a deficincias em sua gerncia emanuteno; reduzir custos com manuteno corretiva; bem como proporcionar serviosde alta qualidade.

    importante destacar que no faz parte do escopo da manuteno predial a realizaode obras de alteraes, ampliaes, reparos ou reconstruo parcial ou total, queocorrem esporadicamente por necessidades funcionais ou por acidentes (GOMIDE,PUJADAS, NETO, 2006).

    Apesar da recente evoluo dos estudos e de aes relativas manuteno predial, arealidade brasileira ainda revela improvisao e falta de conhecimento de conceitos eprticas de gesto predial, inclusive nos prdios pblicos. Existe uma carncia de cursos

    de capacitao de profissionais e de metodologias para a adequada gesto damanuteno predial, sejam em prdios privados ou pblicos, tais como edificaesresidenciais, comerciais, hospitalares, educacionais, entre outros.

    Diante desta realidade, o Governo Estadual, representado pela SAEB Secretaria deAdministrao do Estado da Bahia percebeu a necessidade de melhorar a gesto e amanuteno dos prdios pblicos do Estado, visando garantir um melhor funcionamento

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    2. FICHAS DE REFERNCIA DOS SISTEMAS CRTICOS

    A durabilidade de uma edificao no depende apenas da qualidade dosmateriais empregados em sua construo. necessrio garantir o uso adequadodos sistemas prediais, executar as aes de manuteno preventiva conformeplanejamento e tomar as aes de manuteno corretiva sempre que necessrio.Estas aes devem ser percebidas como investimento no patrimnio pblico.

    Visando fornecer subsdios para o planejamento e execuo das aes demanuteno, so apresentadas a seguir as Fichas de Referncia para ossistemas crticos, contendo as seguintes informaes:

    Descrio do sistema;

    Cuidados de uso;

    Manuteno preventiva;

    Manuteno corretiva critrios de inspeo.

    Foram considerados os seguintes servios crticos:

    1. Instalaes Hidrossanitrias;

    2. Instalaes Eltricas;

    3. Revestimento de Paredes e Tetos em Argamassa ou Gesso;

    4. Revestimento Cermico e Rejunte;

    5. Revestimento de Pedras Naturais;

    6. Tacos e assoalhos;

    7. Piso Cimentado e Pisos Acabados em Concreto;

    8. Pintura Interna e Externa;9. Esquadrias (madeira, ferro e alumnio);

    10. Forros (gesso, madeira e PVC);

    11. Divisrias;

    12 I bili

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    FICHA DE REFERNCIA n 1 - INSTALAES HIDROSSANITRIAS

    Descrio do Sistema

    As Instalaes Hidrossanitrias so constitudas pelas seguintes partes:

    gua Fria e gua Quente:

    Pontos de gua (fria e quente): pontos que alimentam os lavatrios, os vasossanitrios, os chuveiros, as pias, os tanques e as mquinas de lavar.

    Tubulao de suco: entre o ponto de tomada no reservatrio inferior e a entrada dabomba.

    Tubulao de recalque: leva gua do reservatrio inferior para o reservatrio superior. Barrilete: conjunto de tubulaes de sada do reservatrio superior que alimentam as

    colunas de distribuio (prumadas).

    Prumadas de gua (fria): so constitudas por tubulaes principais que trazem agua do reservatrio superior.

    Ramais e sub ramais de distribuio de gua (fria e quente) : alimentadores dosdiversos pontos, nos cmodos apropriados.

    Aquecedores: podem ser individuais ou centrais, de passagem ou por acumulao.Para estes equipamentos, seguir recomendaes especficas dos fabricantes.

    Registros:

    Registros de presso: vlvulas de pequeno porte, instaladas em sub ramais ou empontos de utilizao, destinadas regulagem da vazo de gua ou fechamento.

    Registros de gaveta: vlvulas de fecho para a instalao hidrulica predial, destinadasa interrupo eventual de passagem de gua para reparos na rede ou ramal.

    Esgoto:

    Pontos de esgoto: pontos por onde so liberadas as guas servidas de lavatrios,vasos sanitrios tanques etc alm dos ralos secos e sifonados

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    guas pluviais:guas de chuvas ou de lavagem: So normalmente coletadas pelas redes pluviais.

    Sistema de guas pluviais: tem a funo de recolher e dispor adequadamente asguas pluviais. Composto por calhas e condutores horizontais e verticais, estesltimos tambm chamados de prumadas.

    Sistemas hidrulicos de combate a incndio:

    Constitudos por reserva de gua especfica, tubulao de incndio, hidrantes,mangotinhos e sprinklers. Os sistemas hidrulicos de combate a incndios trabalhamcom presses e vazes mnimas superiores s de uma instalao predialconvencional. Na maioria das vezes deve ser utilizado um sistema de bombas deincndio para recalcar a gua com presso suficiente para produzir a vazo requeridaou, simplesmente, reforar a presso natural existente.

    Cuidados de Uso

    No lanar objetos nos vasos sanitrios e ralos que possam causar entupimento, taiscomo: absorventes higinicos, folhas de papel, cotonetes, cabelos, fio dental, etc.

    No jogar gordura ou resduo slido nas pias e nos lavatrios. Jog-los no lixo.

    Usar a grelha de proteo nos ralos das pias de cozinha.

    No subir ou se apoiar nas louas e bancadas, pois podem se soltar ou quebrar,causando ferimentos graves. No permitir sobrecarga sobre as bancadas.

    No utilizar hastes, cidos ou similares para desobstruo do esgoto.

    Banheiros, cozinhas e reas de servio sem utilizao por longos perodos podemocasionar mau cheiro, em funo da ausncia de gua nos ralos e sifes. Para eliminareste problema, basta adicionar uma pequena quantidade de leo de cozinha para aformao de uma pelcula, evitando-se assim a evaporao.

    Durante longos perodos sem utilizao de reas molhadas, manter os registros degaveta fechados.

    No apertar em demasia os registros, torneiras e misturadores.

    Ao instalar filtros e torneiras no os atarraxar com excesso de fora, pois pode danificara sada da tubulao, provocando vazamentos.

    No retirar elementos de apoio de peas de utilizao ou bancadas (mo francesa

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    Nunca utilizar a mangueira do hidrante para qualquer outro uso que no seja combatea incndio.

    Manter livre o acesso a hidrantes e extintores.

    No utilizar a caixa de incndio para depsito de materiais, mesmo quetemporariamente.

    Manuteno Preventiva Periodicidade

    Verificar, registrar e analisar a leitura do medidor de gua. Utilizarcomo referncia a Planilha Modelo para Acompanhamento deConsumo de Energia e gua, em anexo I.

    Diria

    Limpar ralos e grelhas das guas pluviais. Caso identifique-se grandequantidade de resduos, fazer a limpeza diria.

    Semanal

    Alternar o funcionamento das bombas de recalque. Sugere-se ligar a

    bomba reserva por um dia a cada quinze dias.

    Quinzenal

    Verificar o funcionamento da bomba (rudo, apoios, vibrao,estabilidade).

    Mensal

    Limpar os bicos removveis das torneiras, pois comum o acmulode resduos provenientes da prpria tubulao.

    Mensal

    Limpar e verificar a regulagem do mecanismo de descarga. Mensal

    Limpar caixas de inspeo e caixas de gordura. Pode-se alterar estaperiodicidade para trimestral, caso o volume de resduos sejapequeno.

    Mensal

    Verificar fechos hdricos das caixas sifonadas. Mensal

    Analisar consumo de gua e efetuar testes de verificao devazamentos, quando identificado na leitura do medidor aumentoinjustificado do consumo.

    Mensal

    Operar (fechar e abrir completamente) os registros de gaveta,principalmente dos barriletes e do subsolo;

    Trimestral

    Limpar crivo da vlvula de p. Semestral

    Limpar crivos dos chuveiros e arejadores. Semestral

    Efetuar limpeza dos reservatrios com empresa especializada Caso

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    Limpar ralos e sifes das louas, tanques, lavatrios e pias, retirandotodo material causador de entupimento (panos, fsforos, cabelos,etc.) e jogando gua a fim de se manter o fecho hdrico nos ralossifonados, evitando o mau cheiro proveniente da rede de esgoto.

    Semestral

    Verificar tubulaes de captao e drenagem da gua do jardim paradetectar a presena de razes que possam entupir a tubulao.

    Anual

    Verificar e substituir, quando necessrio, as gaxetas, anis o'ring e a

    estanqueidade dos registros de gaveta, visando evitar vazamento. A cada 3 anos

    Verificar e substituir, quando necessrio, os vedantes (courinhos) dastorneiras, misturadores e registros de presso para garantir a boavedao e evitar vazamentos;

    A cada 3 anos

    Solicitar vistoria do corpo de bombeiros para verificao dasinstalaes de combate a incndio.

    A cada 3 anos

    Limpar filtros e efetuar reviso nas vlvulas redutoraes de pressoconforme recomendaes dos fabricantes. Conformefabricante

    Manuteno Corretiva Critrios de Inspeo

    Realizar uma verificao visual dos pontos de sada de gua, registros, vlvulas,

    pontos de coleta de esgoto, ralos, etc., aps a concluso dos reparos. Verificar se os materiais utilizados nos reparos atendem s normas de referncia

    (indicao nas peas) e se so compatveis com os materiais j instalados.

    Verificar o correto funcionamento de registros e vlvulas, aps a concluso dainstalao de gua fria. Para verificar o registro de gaveta, fech-lo e abrir umatorneira. Um leve escoamento de gua aceitvel nestes casos.

    Em caso de reparos em tubulaes de gua, solicitar que sejam realizados testes de

    presso. Verificar se existem vazamentos, utilizando gua sobpresso 50% superior presso esttica mxima da instalao durante pelo menos 6 horas. Aguardar 1h para cada metro de coluna dgua antes de submeter a tubulao

    presso. Caso se faa teste de presso, aguardar 12h.

    Verificar inclinaes mnimas dos tubos de esgoto: 1% para DN 100 e 2% para DN 75.

    Verificar dimetro mnimo dos tubos de esgoto:

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    FICHA DE REFERNCIA n 2 - INSTALAES ELTRICAS

    Descrio do Sistema

    Uma instalao eltrica constituda por diversos elementos, tais como componenteseltricos, circuitos e quadro eltrico de distribuio, conforme descrito a seguir.

    Componentes Eltricos:

    Tomadas de uso geral: para ligao de aparelhos de utilizao mveis ou portteis.

    Tomadas de uso especfico: para ligao de equipamentos fixos e estacionrios.

    Pontos de iluminao: para ligao de lmpadas e luminrias.

    Interruptores: para acionamento dos pontos de iluminao. Quadro de distribuio (QD): recebe a energia do medidor e distribui para os diversoscircuitos. Neles se encontram os dispositivos de proteo (disjuntores).

    Condutores Eltricos:

    Tem a funo de transportar energia eltrica necessria ao bom funcionamento detodos os equipamentos. So feitos comumente de cobre ou de alumnio, com

    isolamento de PVC.

    Eletroduto:

    Tem funo de proteger os condutores contra as aes mecnicas e corroso. Temtambm a funo de proteger contra perigos de incndio, resultante desuperaquecimento de condutores. Podem ser tubos de metal ou de PVC, rgidos ouflexveis.

    Circuito:

    um conjunto de tomadas de uso geral e especfico, pontos de energia, pontos deiluminao e interruptores, cuja fiao se encontra interligada.

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    Sistema de Aterramento:

    Parte da instalao eltrica que visa proteger as edificaes e as pessoas contradescargas atmosfricas e cargas eletrostticas, por meio de ligao terra. Constitudopor condutor de proteo e eletrodo de aterramento (quando em barras rgidas, chamado de haste de aterramento).

    Cuidados de Uso

    Em caso de sobrecarga momentnea, o disjuntor do circuito atingido se desligarautomaticamente. Neste caso, bastar relig-lo e tudo voltar ao normal. Caso ele voltea desligar, sinal de que h sobrecarga contnua ou que est ocorrendo um curto emalgum aparelho ou no prprio circuito. Neste caso, preciso solicitar os servios de umprofissional habilitado.

    Sempre que for fazer manuteno, limpeza, reaperto nas instalaes eltricas oumesmo uma simples troca de lmpadas, desligue o disjuntor correspondente ao circuitoou, na dvida, o disjuntor geral.

    Em caso de necessidade de corte de energia, sobretudo havendo dvida sobre odisjuntor especfico, desligar o disjuntor geral ou disjuntor diferencial residual (DR).

    Ao adquirir aparelhos eltricos, verifique se o local escolhido para a sua colocao

    provido de instalao eltrica adequada para o seu funcionamento nas condiesespecificadas pelos fabricantes.

    Utilizar proteo individual (ex.:estabilizadores, filtros de linha e etc.) paraequipamentos mais sensveis (como computadores, central de telefone, etc.).

    As instalaes de equipamentos, lustres ou similares devero ser executadas portcnico habilitado, observando-se em especial o aterramento, tenso (voltagem), bitolae qualidade dos fios, isolamentos, tomadas e plugs a serem empregados;

    Em instalaes aparentes, os eletrodutos rgidos devem ser fixados de modo aconstiturem um sistema de boa aparncia e firmeza.

    No abrir furos em paredes prximas ao quadro de distribuio.

    No utilizar benjamins ou extenses com vrias tomadas, pois eles provocam

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    Manual de Gesto Predial

    Evitar contato dos componentes dos sistemas com gua. Identificar a tenso das tomadas diferentes do padro da edificao. (Ex: identificar

    tomadas em 220V quando o padro geral for 127V)

    Manuteno Preventiva Periodicidade

    Recomendaes gerais:

    de responsabilidade de contratantes e contratados cumprir a NR-10 Seguranaem Instalaes e Servios deEletricidade.

    A manuteno deve ser executada com os circuitos desenergizados (disjuntoresdesligados);

    Permitir somente que profissionais habilitados tenham acesso s instalaes eequipamentos.

    Sempre que for executada manuteno nas instalaes, como troca de lmpadas,

    limpeza e reapertosdos componentes, desligar os disjuntores correspondentes.Verificar, registrar e analisar a leitura do medidor de energia.

    Utilizar como referncia a Planilha Modelo paraAcompanhamento de Consumo de Energia e gua, em anexo.

    Diria

    Fazer teste de funcionamento do sistema de iluminao deemergncia;

    Mensal

    Verificar se os fusveis do sistema de iluminao de

    emergncia esto mal fixados ou queimados; Bimestral

    Rever estado de isolamento das emendas de fios. Semestral

    Testar o disjuntor tipo DR apertando o boto localizado noprprio disjuntor. Ao apertar o boto, a energia ser cortada.Caso isso no ocorra, trocar o disjuntor.

    Semestral

    Verificar o estado dos contatos eltricos, substituindo as peas

    que apresentarem desgaste (tomadas, interruptores, pontos deluz). Semestral

    Verificar a continuidade dos condutores em cobre nu dosistema de aterramento.

    Anual

    Desobstruir poos de inspeo das hastes de aterramento. Anual

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    Manual de Gesto Predial

    Manuteno Corretiva Critrios de Inspeo

    Verificar a fixao, acendimento das lmpadas e energizao das tomadas aps aconcluso dos reparos na instalao eltrica.

    Verificar a operao dos disjuntores, aperto dos terminais dos condutores, proteocontra contatos diretos, etiquetas e o funcionamento de todos os circuitos com cargatotal, aps a concluso dos reparos na instalao eltrica.

    Medir tenso nos pontos de tomada entre fase - fase, fase - neutro, fase terra eneutro terra.

    Fazer verificao visual dos componentes eltricos e quadros de distribuio, aps aconcluso dos reparos na instalao eltrica.

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    FICHA DE REFERNCIA n 3 - REVESTIMENTOS DE PAREDES E TETOS EM

    ARGAMASSA E GESSO

    Descrio do Sistema

    Revestimento em Argamassa /Gesso

    So revestimentos utilizados para regularizar a superfcie dos elementos de vedao eestruturais, servindo de base para receber outros acabamentos ou pintura. Auxiliam naproteo dos elementos de vedao e estruturais contra a ao direta de agentesagressivos.

    Cuidados de Uso

    Antes de realizar quaisquer furos em paredes, verificar a posio das instalaes hidrulicas,eltricas e impermeabilizao.

    Para melhor fixao de objetos nas paredes e tetos, utilizar parafusos com buchas apropriadasao revestimento. Evitar o uso de pregos para no danificar o acabamento.

    Evitar o choque causado por batida de portas.

    No lavar as paredes e tetos com gua e produtos abrasivos (ex: cloro lquido, soda custica oucido muritico).

    Manuteno Preventiva Periodicidade

    No h aes especficas para manuteno preventiva dos revestimentos deparedes. Deve-se, no entanto, executar inspees peridicas e corrigir eventuais

    patologias (fissuras, trincas, umidade, etc) que sejam identificadas. Repintar paredes e tetos. A cada 3 anos

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    FICHA DE REFERNCIA n 4 - REVESTIMENTO CERMICO E REJUNTES

    Descrio do Sistema

    Azulejo / Cermica / Porcelanato Utilizados em revestimento de paredes e pisos para dar acabamento em reas midas

    como cozinhas, banheiros, lavabos e reas de servio, protegendo estes ambientes eaumentando o desempenho contra umidade e infiltrao de gua. Facilitam tambm alimpeza e tornam o ambiente mais higinico, alm de possurem uma funodecorativa. Devem ser assentados com argamassa colante.

    Podem ser classificados por vrios critrios, entre eles o desgaste da superfcieesmaltada (PEI), dureza e outros.

    Argamassa co lante

    Produto industrial, no estado seco, composto de cimento Portland, agregados mineraise aditivos qumicos, que, quando misturado com gua, forma uma massa viscosa,plstica e aderente, empregada no assentamento de placas cermicas pararevestimento.

    Rejuntes

    Tratamento dado s juntas de assentamento dos materiais cermicos e pedras naturaispara garantir a estanqueidade e o acabamento final dos revestimentos de pisos eparedes e dificultar a penetrao de gua.

    Os rejuntes tambm tm a funo de absorver pequenas deformaes, por isso, existeum tipo especfico de rejuntamento para cada local e tipo de revestimento.

    So utilizados no preenchimento das juntas de revestimentos cermicos em pisos eparedes, tanto internos(a) quanto externamente. Tambm so utilizados em pedrasnaturais, pastilhas de porcelana e pastilhas de vidro.

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    Manual de Gesto Predial

    No utilizar bomba de pressurizao de gua na lavagem, bem como vassouras depiaava ou escovas com cerdas duras, pois podem danificar o rejuntamento.

    Evitar bater com peas pontiagudas, que podem causar lascamento nas placascermicas.

    Cuidado no transporte de eletrodomsticos, mveis e materiais pesados. No arrast-los sobre o piso, a fim de evitar riscos, desgastes e/ou lascamentos.

    No colocar vasos de planta diretamente sobre o revestimento, pois podem causar

    manchas. No usar objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza de cantos difceis.

    Usar escova apropriada.

    No raspar com esptulas metlicas. Usar, quando necessrio, esptulas de PVC.

    No utilizar palhas ou esponjas de ao na limpeza.

    Em reas muito midas como banheiros, deixar sempre o ambiente ventilado paraevitar fungo ou bolor nos rejuntes.

    Manuteno Preventiva Periodicidade

    Verificar e completar o rejuntamento, a cada ano ou quandoaparecerem falhas.

    Anual

    Lavar as paredes externas para retirar o acmulo de sujeira,fuligem e fungos. Utilizar sabo neutro para lavagem. No utilizarprodutos qumicos corrosivos.

    Anual

    No caso de fachadas e pisos, verificar as juntas de trabalho.Estas devem ser preenchidas com mstique e nunca comargamassa para rejuntamento.

    Anual

    Verificar se existem peas soltas ou trincadas e reassent-lasimediatamente com argamassa colante adequada.

    Anual

    Manuteno Corretiva Critrios de Inspeo

    Verificar na embalagem se as caractersticas dos produtos (cermicas, argamassascolantes, rejuntes) atendem aos requisitos de uso.

    V ifi i l t i l t t l d ti t

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    Manual de Gesto Predial

    FICHA DE REFERNCIA n 5 - REVESTIMENTO EM PEDRAS NATURAIS

    Descrio do Sistema

    Pedras naturais so mrmores, granitos, ardsias, etc. So utilizadas em revestimento depisos e paredes, internase externamente. Alm de ser elemento decorativo, podem evitara passagem de gua, presena de umidade e diminuir a propagao do som. Soutilizadas tambm em tampos de pia e balces.

    As pedras so extradas de jazidas naturais e podem ou no receber acabamento.Caractersticas como a dureza dependero do tipo de cada pedra. As diferenas detonalidade e desenho tambm so caractersticas destes tipos de revestimento.

    As peas podero ser assentadas sobre argamassa, com aplicao de argamassacolante ou utilizao de peas metlicas, estas mais usuais em fachadas.

    Cuidados de Uso

    Antes de perfurar qualquer pea deve-se consultar os projetos de instalaes, paraevitar perfuraes em tubulaes e camadas impermeabilizadas.

    No usar mquina de alta presso para a limpeza na edificao. Utilizar enceradeiraindustrial com escova apropriada para a superfcie a ser limpa.

    Utilizar sabo neutro prprio para lavagem de pedras. No utilizar produtos corrosivosque contenham em sua composio produtos qumicos, tais como, cloro lquido, sodacustica ou cido muritico.

    Nos procedimentos dirios de limpeza de pedras polidas, sempre procurar removerprimeiro o p ou partculas slidas com um pano macio ou escova de plo nos tampos

    de pias e balces. Nos pisos e escadarias, remover com vassoura de plo ou mop p,sem aplicar presso excessiva para evitar riscos e desgastes precoces devido ao atrito.Em seguida, aplicar um pano ou mop lquido (sempre bem torcidos, sem excesso degua) com gua ou soluo diluda de detergente neutro para pedras. Por fim, aplicarum pano macio de algodo para secar a superfcie. Evitar a lavagem de pedras paraque no surjam manchas e eflorescncias e quando necessrio utilizar detergente

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    Evitar bater com peas pontiagudas.

    Cuidado no transporte de equipamentos, mveis e materiais pesados. No arrast-lossobre o piso.

    No colocar vasos de planta diretamente sobre o revestimento, pois podem causarmanchas.

    No deixar cair sobre a superfcie graxas, leo, massa de vidro e tinta. Caso istoocorra, limpar imediatamente.

    Sempre que produtos causadores de mancha (caf, refrigerante, alimentos, etc) caremsobre a superfcie, procurar limp-la com pano absorvente ou papel toalha.

    Em reas muito midas, manter o ambiente ventilado para evitar o aparecimento demofo (bolor).

    Manuteno Preventiva Periodicidade

    Em caso de reforma, cuidado para no danificar a camada impermeabilizante,quando houver.No caso de fixao das pedras com elementos metlicos, no remover nenhumsuporte e no caso de substituio contatar uma empresa especializada.

    Encerar pisos polidos com produtos especficos para proteger apedra de agentes abrasivos. Em reas de circulao intensa,intensificar a periodicidade (semanal ou diria).

    Pelo menosmensal

    Verificar e completar o rejuntamento, a cada ano ou quandoaparecerem falhas. Anual

    No caso de fachadas e pisos, verificar as juntas de trabalho.Estas devem ser preenchidas com mstique e nunca comargamassa para rejuntamento.

    Anual

    Verificar se existem peas soltas ou trincadas e reassent-lasimediatamente com argamassa colante adequada.

    Anual

    Manuteno Corretiva Critrios de Inspeo

    Para a recolocao de peas, atentar para o uso correto da argamassa colante parad ti d d bi t (i t t )

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    FICHA DE REFERNCIA n 6 - TACOS E ASSOALHOS

    Descrio do Sistema

    Revestimentos de madeira utilizados para acabamento em pisos, proporcionandoconforto e bom aspecto esttico.

    Por se tratar de material no inerte, a madeira pode trabalhar em funo da variao deumidade do ambiente, o que pode ocasionar fissuras nas juntas de calafetao entre aspeas.

    Por ser um produto natural, pode apresentar diferenas de tonalidades em suas peas.

    Cuidados de Uso

    No deixar a luz do sol bater diretamente sobre os pisos, pois pode criar rachaduras,trincas ou causar outros prejuzos, s vezes irreparveis.

    Nas reas do piso onde a luminosidade no incide, como aquelas que ficam sob ostapetes, a madeira pode ficar com colorao diferente. Deixar que a rea fique exposta luz durante algumas semanas, at que o piso retome a tonalidade original.

    Nunca molhar o piso de madeira com gua corrente ou pano encharcado. Ao derrubar algum tipo de lquido no piso, limpar imediatamente com um pano seco

    para evitar manchas.

    No arrastar mveis ou objetos sobre a superfcie.

    Utilizar protetores de feltros ou de borracha nos ps dos mveis.

    Evitar a queda de objetos pontiagudos. Alguns tipos de saltos de sapato tambmpodem danificar o piso.

    Utilizar tapete ou capacho nas portas de entrada para evitar que os sapatos tragamgros de poeira que possam vir a riscar o piso.

    Antes da aplicao do acabamento final, no deixar cair sobre a superfcie graxa ouleo.

    Aplicar o acabamento final tipo cera verniz ou resina de poliuretano utilizando os

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    Manuteno Corretiva Critrios de Inspeo

    Utilizar peas de mesmo tipo de madeira e mesmo formato das originais.

    Verificar visualmente o nivelamento entre as peas, a planeza do revestimento, avariao na espessura das juntas e a presena de salincias.

    Verificar visualmente o preenchimento das juntas entre as peas, nas quais no devem

    haver falhas (falta ou excesso). Verificar visualmente a limpeza das peas.

    Aps o reparo, aplicar o tratamento das peas em toda a rea do cmodo, de forma agarantir a uniformidade do acabamento do piso.

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    FICHA DE REFERNCIA n 7 - PISOS CIMENTADOS E ACABADOS EM

    CONCRETO

    Descrio do Sistema

    So argamassas ou concreto, especificamente preparados, destinados a regularizar e daracabamento final a pisos e lajes ou servir de base para assentamento de revestimentoscomo cermicas, pedras, carpete, pisos laminados e outros.

    Cuidados de Uso

    No utilizar mquina de alta presso para a limpeza na edificao. Utilizar enceradeiraindustrial com escova apropriada para a superfcie a ser limpa.

    No deixar cair leos, graxas, solventes e produtos qumicos (cidos, etc.).

    Em caso de danos, principalmente em garagens ou reas externas, proceder imediata recuperao do piso cimentado sob risco de aumento gradual da readanificada.

    Quando especificado para receber um determinado tipo de revestimento, este deve ser

    colocado, o mais rpido possvel, para evitar danos. Evitar bater com peas pontiagudas.

    Cuidado no transporte de equipamentos, mveis e materiais pesados. No arrast-lossobre o piso.

    No utilizar objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza dos cantos dedifcil acesso.

    Na limpeza, no raspar com esptulas metlicas. Utilizar, quando necessrio, esptula

    de PVC. Promover o uso adequado e evitar sobrecargas, conforme definido nos projetos.

    Manuteno Preventiva Periodicidade

    V ifi i t id d f i d i i t d d tili d

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    Manuteno Corretiva Critrios de Inspeo

    No caso de demolio parcial do piso, atentar para no provocar deformaes,destacamentos, depresses, salincias, fissuras ou outras imperfeies, tanto no pisoremanescente como no trecho novo.

    Verificar o caimento do contrapiso para os locais de escoamento da gua. O caimento

    mnimo deve ser de 0,5% em reas molhadas ou reas externas. A verificao finalpode ser feita jogando-se gua no piso.

    Verificar visualmente o acabamento da superfcie.

    Verificar aderncia do piso base atravs da percusso de martelo de borracha.

    Verificar a execuo das juntas em pisos externos. Os quadros no devem terdimenses maiores do que 2,5m.

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    FICHA DE REFERNCIA n 8 - PINTURA (INTERNA E EXTERNA)

    Descrio do Sistema

    As pinturas proporcionam proteo s edificaes como material de acabamento final,possibilitando uniformidade da superfcie, proteo de elementos estruturais, tais como,reboco, gesso, madeira, etc, bem como conforto e beleza pela utilizao de cores. Apintura composta de fundos, massas, tintas, textura e, por fim, acabamento, conformedescrio a seguir.

    Tintas de fundo - parede

    Selador PVA: recomendado para reduzir e uniformizar a absoro de superfciesinternas porosas, sem pintura, como reboco, concreto, tijolo, gesso, massasniveladoras.

    Preparador de paredes: recomendado para uniformizar ou reduzir a absoro desuperfcies porosas como o gesso, tijolo aparente, telha cermica, concreto e pedras;bem como aumentar a coeso de superfcies friveis e sem resistncia mecnica comorebocos de baixa resistncia mecnica e superfcies de caiao.

    Massas de regularizao da superfcie - parede

    Massa corrida (PVA): indicada para paredes internas, nivelando e corrigindoimperfeies. Aplicada com desempenadeira de ao, em camadas finas e sucessivas.

    Massa acrlica: um produto indicado para corrigir, alisar e uniformizar superfcies deconcreto e argamassa, em ambientes externos e internos, proporcionando umacabamento liso.

    Tintas de acabamento - parede

    Tinta ltex PVA: tinta base de gua, de alta qualidade, torna-se mais econmica,porque contm mais slidos e menos lquido, possuindo assim, maior poder decobertura e durabilidade. Aplicveis em superfcies internas. Recomendada paraaplicao em superfcie de alvenaria base de cimento concreto e gesso

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    Seladora para madeiras (incolor): melhora o rendimento e a qualidade do acabamentodos vernizes, proporcionando timo poder de enchimento e maior maciez no lixamento.

    Utilizado em local interno.

    Massa de regularizao madeira

    Massa a leo para madeira: indicada para nivelar e corrigir imperfeies de superfciesexternas e internas de madeira. Seu alto poder de enchimento esconde os veios da

    madeira. Para diluir, adicionar o aguarrs. Sua aplicao feita com esptula edesempenadeira. No deve ser aplicada diretamente sobre a madeira. necessria apreparao da superfcie usando o fundo preparador para madeira.

    Tinta de acabamento madeira

    Esmalte acetinado: ideal para pintar superfcies internas e externas de metal emadeira. Alm de fcil aplicao, ele tambm resiste s agresses do tempo.

    Esmalte brilhante: garante um resultado mais duradouro contra agresses do tempo. ideal para pintar superfcies internas e externas de metal e madeira.

    Esmalte fosco: ideal para pintura de quadros escolares (lousas) e superfcies internase externas de madeira e metais.

    Tinta a leo: usado em superfcies externas e internas de madeira e metais. Suadiluio com aguarrs.

    Tinta de acabamento madeira Verniz Copal: fcil de aplicar e no altera a cor original da madeira. Serve como

    acabamento para uso interno e externo da madeira.

    Verniz martimo: sua fina camada transparente protege o aspecto natural da madeira eproporciona um bom acabamento. Serve para uso interno e externo.

    Verniz tingidor: enverniza e altera a tonalidade de superfcies novas de madeira,recupera as madeiras que sofreram desbotamento pela ao do tempo e protege

    contra a ao do sol, chuva, maresia e poluio. Tinge a madeira, sem deixar devalorizar os seus veios naturais. Disponvel nos padres mogno e imbuia.

    Outros produtos

    Aguarrs: indicado para a diluio de esmalte sinttico, tinta a leo, vernizes e para

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    Em caso de necessidade de limpeza, jamais utilizar esponjas speras, buchas, palhade ao, lixas e mquinas com jato de presso.

    Evitar o contato com pontas de lpis ou canetas.

    No utilizar lcool para limpeza de reas pintadas.

    Nas reas internas com pintura, evitar a exposio prolongada ao sol, utilizandocortinas nas janelas.

    Para remoo de poeira, manchas ou sujeiras em paredes e tetos, devem-se utilizarespanadores, flanelas secas ou levemente umedecidas com gua e sabo neutro.Deve-se tomar o cuidado de no exercer presso demais na superfcie.

    Em caso de manchas de gordura, limpar com gua e sabo neutro imediatamente.

    Manuteno Preventiva Periodicidade

    Repintura de reas internas e externas (fachada, muros, etc.). 3 anos

    Recomendaes gerais para execuo de pinturas:

    Em caso de necessidade de retoque, deve-se repintar todo o pano da parede (de quinaa quina), para evitar diferenas de tonalidade entre a tinta velha e a nova numa mesmaparede.

    Rebocos novos devem ter sido executados h, pelo menos, 28 dias.

    Evitar realizar pintura em dias com muita umidade sujeitos a chuva.

    Partes soltas ou mal aderidas devem ser eliminadas, raspando, lixando ou escovandoa superfcie.

    Imperfeies profundas do reboco/cimentado devem ser corrigidas com argamassa.Imperfeies rasas das superfcies devem ser corrigidas com Massa Acrlica (rebocoexterno e interno) ou Massa Corrida (reboco interno).

    Antes de iniciar a pintura: forrar o cho, retirar os espelhos dos interruptores e protegerrodaps e esquadrias.

    Antes de executar a pintura de paredes e tetos, proteger as esquadrias de alumniocom fitas adesivas de PVC. As fitas tipo crepe costumam manchar as esquadriasquando em contato prolongado.

    Remover a fita adesiva imediatamente aps o uso.

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    Verificar se as superfcies adjacentes s destinadas pintura esto limpas, sem sinaisde salpicos e escorridos e se a pintura fresca est protegida contra incidncia de poeirae gua.

    Verificar se as ferramentas foram deixadas limpas.

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    FICHA DE REFERNCIA n 9 - ESQUADRIAS (MADEIRA, FERRO e ALUMNIO)

    Descrio do Sistema

    Elementos de fechamento de vos das edificaes, que fornecem segurana, permitem a

    passagem de pessoas, iluminao e ventilao.

    Uma boa esquadria deve atender requisitos de durabilidade ao ar e a gua, alm deapresentar facilidade de manuseio, sem exigir esforo do usurio nas operaes de abrire fechar.

    As esquadrias tambm abrangem corrimo, guarda-corpo, batentes e outros elementos

    arquitetnicos.

    As esquadrias podem ser confeccionadas dos seguintes materiais:

    Madeira: pintada ou natural;

    Alumnio: anodizado ou pintado;

    Ao: chapa dobrada ou de perfilados;

    Sintticos: PVC;

    Vidro: auto-portantes; Outros.

    A seguir, seguem classificaes das esquadrias, quanto forma de funcionamento:

    Charneira (de abrir):porta ou janela com movimento de rotao sobre o eixo vertical naborda da folha, como a maioria das portas.

    Pivotante: porta ou janela com movimento de rotao sobre o eixo vertical, atravs depivs, passando por um ponto entre as bordas da folha (muito comum nas portas de vidrotemperado).

    B l t j l i t d t b i h i t l ( it

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    Cuidados de Uso

    As janelas devem correr suavemente, no devendo ser foradas.

    No arrastar objetos atravs dos vos de janelas e portas maiores que o previsto, poispodem danificar seriamente as esquadrias.

    Providenciar batedores de porta a fim de no prejudicar as paredes e maanetas.

    Manter as portas permanentemente fechadas ou travadas, evitando assim o seuempenamento ou danos devidos s rajadas de vento.

    Em caso de ventos fortes, manter fechados ou travados os basculantes evitando queos mesmos se fechem bruscamente, o que pode quebrar os vidros e danificar oscaixilhos.

    No usar detergentes com saponceos, esponjas de ao ou qualquer outro materialabrasivo.

    No usar produtos cidos ou alcalinos. Sua aplicao poder causar manchas napintura.

    No utilizar objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza dos "cantinhos"de difcil acesso. Essa operao poder ser feita com o auxlio de pincel.

    No utilizar vaselina, removedor, thinner ou qualquer outro produto derivado dopetrleo, pois alm de ressecar plsticos e borrachas, fazendo com que percam suafuno de vedao, estes produtos possuem componentes que vo atrair partculas de

    poeira que agiro como abrasivo, reduzindo em muito a vida til do acabamentosuperficial.

    No remover as massas de vedao.

    As esquadrias de alumnio modernas so fabricadas com acessrios articulveis(braos, fechos e dobradias) e deslizantes (roldanas e rolamentos) de nylon, que noexigem nenhum tipo de lubrificao. Suas partes mveis, eixos e pinos so envolvidospor uma camada de material autolubrificante, de grande resistncia ao atrito e s

    intempries.

    Manuteno Preventiva Periodicidade

    Esquadrias de Madeira

    Li d i d id l

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    Repintar esquadrias com acabamento em pintura, com o usocorreto da tinta. 3 anos

    Raspar totalmente e reaplicar verniz nas esquadriasenvernizadas.

    3 anos

    Esquadrias de Ferro

    Repintar as esquadrias, aps o tratamento devido dos pontos deoxidao, com as mesmas especificaes da pintura original.

    A cada 2 anos

    Verificar a vedao e fixao dos vidros. Anual

    Esquadrias de Alumnio

    Limpar as esquadrias como um todo, inclusive guarnies deborracha e escovas, com soluo de gua e detergente neutro a5%, com auxilio de esponja macia.

    Bimestral

    Limpar trilhos inferiores em janelas e portas de correr, evitando-

    se o acmulo de poeira que podem comprometer o desempenhodas roldanas e exigir a sua troca precoce.

    Bimestral

    Limpar os drenos (orifcios) dos trilhos inferiores, para evitarentupimentos e vazamento de gua para o interior do ambiente,principalmente em pocas de chuva.

    Bimestral

    Reapertar com chave de fenda (sem excesso de fora) todos osparafusos dos fechos, fechaduras, puxadores, fixadores e

    roldanas.

    Trimestral

    Verificar a vedao e fixao dos vidros. Anual

    Manuteno Corretiva Critrios de Inspeo

    Verificar se as folhas da janela possuem gaxetas peas de vedao em borracha ou escovas fixadas ao longo de todo o permetro das folhas.

    Pressionar a janela fechada, de dentro para fora. A presso no deve provocarabertura alguma entre as gaxetas. Para que a janela seja totalmente estanque indispensvel que todas as gaxetas permaneam comprimidas quando as folhas

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    FICHA DE REFERNCIA n 10 - FORROS (GESSO, MADEIRA e PVC)

    Descrio do Sistema

    Revestimento interno aplicado no teto das construes. Contribuem para a esttica epara o conforto do usurio. So executados aps finalizao dos revestimentos verticaise das instalaes a serem embutidas.

    Os forros so normalmente compostos por um fixador (que o prende ao teto), um portapainel e um painel. Os painis podem ser de diversos materiais, como:

    Madeira

    PVC (em placas removveis ou lminas)

    Gesso (em placas e acartonado)

    Fibra mineral

    Isopor

    L de vidro

    Metal

    Os forros com painis removveis (PVC, fibra, isopor, etc) tm a vantagem de facilitar oacesso s instalaes embutidas para execuo de reparos ou modificaes.

    Cuidados de Uso

    Forros de Madeira

    Fazer a impermeabilizao da madeira para evitar possveis problemas como:

    rachaduras e presena de fungos. gua proveniente de vazamento ou de vapor gerado nos banheiros e cozinhas pode

    comprometer a durabilidade do forro. Uma ventilao adequada pode evitar problemade menor intensidade.

    A limpeza pode ser feita com o uso de pano seco ou por aspirao mecnica.

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    Forros de Gesso No lavar o forro com gua e produtos abrasivos.

    Nofixar suportes para pendurar vasos ou quaisquer outros objetos, pois o forro no dimensionado para suportar pesos.

    Evitar impactos no forro que possam danific-los.

    Manter os ambientes ventilados, evitando o aparecimento de bolor nos tetos.

    Manuteno Preventiva PeriodicidadeForros de Madeira

    Inspecionar os forros e, quando necessrio, reaplicaracabamentos e substituir peas eventualmente danificadas(selecionar peas com as mesmas caractersticas).

    Anual

    Atentar para presena de cupins nos ambientes e fazer

    tratamento apropriado.

    Anual

    Forros de Gesso

    Repintar os forros dos banheiros com tinta acrlica. Antes deaplicar a tinta de acabamento, logo na 1 pintura, deve-se utilizaro selador acrlico.

    Anual

    Repintar tetos das reas secas A cada 3 anos

    Manuteno Corretiva Critrios de Inspeo

    Verificar a adequada fixao das peas do forro.

    Verificar o nivelamento do forro.

    Verificar visualmente a homogeneidade do forro de gesso, o acabamento do rejunte e

    se no h presena de marcas das emendas em relevo.

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    FICHA DE REFERNCIA n 11 - DIVISRIAS

    Descrio do Sistema

    Elementos, normalmente de pequena espessura quando comparado com as paredes de

    alvenaria, que permitem a diviso de ambientes. A rapidez na instalao e a possibilidadede montar e desmontar facilitam modificaes de lay-out.

    So normalmente compostas por:

    Perfis metlicos: ficam fixados nas paredes, pisos e tetos, e do suporte aos painis.

    Painis: podem ser encontrados em diversos materiais, sendo mais comuns os painisde gesso acartonado e chapas de madeira reconstituda (chapa dura, tipo Eucatex) ,

    revestidas com laminado melamnico. H ainda painis em madeira revestida porplacas cimentcias que possuem maior resistncia a impactos e aos esforosmecnicos.

    Enchimentos: normalmente em fibras de vidro ou l de rocha, visam melhorar oisolamento termoacstico.

    Vidros e acessrios.

    Cuidados de Uso

    Evitar choques e sobrecargas. No forar as divisrias.

    Limpar com pano macio seco ou levemente umedecido. Nunca molhar as divisrias.

    Manuteno Preventiva Periodicidade

    Verificar e ajustar portas e fechaduras em divisria. SemestralVerificar situao dos perfis e parafusos quanto oxidao. Anual

    Verificar fixao dos vidros e estabilidade dos conjuntos. Anual

    Verificar condies de acabamento das chapas. Anual

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    FICHA DE REFERNCIA n 12 - IMPERMEABILIZAO

    Descrio do Sistema

    o tratamento dado em partes e/ou componentes da construo para garantir

    estanqueidade e impedir a infiltrao de gua e vapor.Existem vrios tipos de materiais empregados nas impermeabilizaes, tais como mantaspr-fabricadas, membranas asflticas, argamassas polimricas, resinas acrlicastermoplsticas, membranas acrlicas, etc.

    A seguir, esto conceituados alguns tipos de impermeabilizao, classificados emimpermeabilizao rgida e flexvel, conforme NBR 9575 Seleo e Projeto.

    Sistema Rgido: conjunto de materiais ou produtos aplicveis nas partes construtivasno sujeitas a fissurao, devido a variaes trmicas diferenciadas, grandes vibraes,exposio solar, tais como reservatrios de gua enterrados e subsolos.

    Argamassa impermevel com aditivo hidrfugo: tipo de impermeabilizao noindustrializada aplicada em substrato de alvenaria ou concreto, constitudo de areia,cimento, aditivo hidrfugo e gua, formando um revestimento com propriedades

    impermeabilizantes.Argamassa modificada com polmero: tipo de impermeabilizao no industrializada

    aplicada em substrato de alvenaria ou concreto, constitudo de agregados mineraisinertes, cimento e polmeros, formando um revestimento com propriedadesimpermeabilizantes.

    Argamassa polimrica: tipo de impermeabilizao industrializada aplicada em substratode concreto e alvenaria, constituda de agregados minerais inertes, cimento epolmeros, formando um revestimento com propriedades impermeabilizantes.

    Sistema Flexvel: conjunto de materiais ou produtos aplicveis nas partes construtivassujeitas a fissurao, devido a variaes trmicas, grandes vibraes, exposio solar,tais como, lajes (macias, mistas ou pr-moldada), espelhos dgua, calhas de grandesdimenses, jardineiras e floreiras, pisos frios (banheiros, cozinhas, reas de servio).

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    Membrana de soluo asfltica: produto impermeabilizante, moldado no local, com ousem estruturante, sendo a soluo asfltica um produto resultante da disperso deasfalto em solvente especiais, atravs de agentes emulsificantes. Este produto podeser aplicado em reas menores, sem grandes movimentaes (jardineiras, floreiras,pequenas lajes, calhas, pisos frios, etc).

    Manta asfltica: produto impermevel, pr fabricado, estruturado, obtido porcalandragem, extenso ou outros processo, com caractersticas definidas. Este produto

    pode ser aplicado em reas maiores, sujeitas a trfego e grandes movimentaes(estacionamentos, coberturas, piscinas, terraos, etc).

    Cuidados de Uso

    Evitar acmulo de gua nos pisos, Sse necessrio lavar, remover excesso de gua

    com rodo. Evitar plantas com razes agressivas que possam danificar a impermeabilizao ou

    obstruir os drenos de escoamento.

    Manter o nvel de terra em jardineiras no mnimo 10 cm abaixo da borda, para evitarinfiltraes indesejveis.

    No permitir a fixao de antenas, postes de iluminao ou outros equipamentos sobrelajes impermeabilizadas atravs da utilizao de buchas, parafusos ou chumbadores.

    Sugere-se a utilizao de base de concreto sobre a camada de proteo daimpermeabilizao, sem remov-la ou danific-la.

    No fixar pregos ou parafusos e buchas, nem chumbadores nos revestimentos dasplatibandas, rufos, muros e paredes impermeabilizadas.

    Para qualquer tipo de instalao de equipamento sobre superfcie impermeabilizada,deve-se solicitar a presena de uma empresa especializada em impermeabilizao.

    Lavar os reservatrios com produtos de limpeza e materiais adequados, mantendo acaixa vazia somente o tempo necessrio para limpeza. No utilizar mquinas de altapresso, produtos que contenham cidos nem ferramentas como esptula, escova deao ou qualquer tipo de material pontiagudo. recomendvel que esta lavagem sejafeita por empresa especializada.

    Tomar os devidos cuidados com o uso de ferramentas como picaretas, enxades, etc.nos servios de plantio e manuteno dos jardins de modo a evitar danos camada

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    Manuteno Corretiva Critrios de Inspeo

    Verificar a inclinao do substrato das reas horizontais: deve ser de no mnimo de 1%em direo aos coletores de gua. Para calhas e reas internas permitido o mnimode 0,5%.

    Verificar a estanqueidade atravs da colocao de gua (piscina rasa) aps aconcluso da impermeabilizao.

    Verificar a integridade da sobreposio das faixas de manta em relao ao aspecto decolagem (fuso das mantas). Esta sobreposio deve ser de 10cm.

    Verificar os acabamentos em cantos, tubos emergentes, canaletas, soleiras e ralos.

    Verificar a existncia de reforos em cantos e ralos.

    Verificar o aspecto final da impermeabilizao.

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    FICHA DE REFERNCIA n 13 - COBERTURAS

    Descrio do Sistema

    A funo das coberturas proteger o espao interno do edifcio das intempries do

    ambiente exterior (como a chuva, o vento, entre outros), tambm concedendo aosusurios privacidade e conforto (atravs de proteo acstica, trmica, etc).

    As coberturas podem ser feitas com lajes impermeabilizadas (horizontais ou inclinadas),com telhados ou mistas.

    As principais partes componentes dos telhados so definidas a seguir:

    Telhamento: constitudo por telhas de diversos materiais e dimenses, tendo a funode vedao. Podem-se agrupar as telhas em elementos de pequenas e grandesdimenses. As telhas de pequenas dimenses so normalmente de cermica ou deconcreto. As telhas de grandes dimenses so fixadas diretamente nas teras, aexemplo das telhas metlicas e de fibrocimento. Quando necessrio podem serutilizadas telhas termoacsticas, que melhoram o isolamento trmico e acstico doambiente.

    Trama: constituda geralmente por teras, caibros e ripas, tendo como funo asustentao das telhas.

    Estrutura de Apoio: constituda geralmente por tesouras, oites, pontaletes ou vigas,tendo a funo de receber e distribuir adequadamente as cargas verticais ao restantedo edifcio.

    Sistemas de guas Pluviais: constitudos geralmente por rufos, calhas, condutoresverticais e acessrios, tendo como funo a drenagem das guas pluviais.

    Cuidados de Uso

    Para lajes impermeabilizadas (seguir recomendaes de Impermeabilizao).

    Evitar caminhar sobre as telhas j colocadas Para telhas de grandes dimenses

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    substituio (devem ser utilizadas telhas da mesmaespecificao).

    Verificar deslizamento de telhas e proceder os ajustesnecessrios.

    Trimestral

    Verificar a situao das borrachas de vedao de parafusos eefetuar substituio, quando necessrio.

    Anual

    Manuteno Corretiva Critrios de Inspeo

    Verificar visualmente a uniformidade da distribuio e acabamento dos caibros sobreas teras. Verificar se o espaamento entre os caibros atende ao projeto.

    Verificar visualmente a uniformidade da distribuio e acabamento das ripas sobre oscaibros. Verificar se o espaamento entre as ripas atende galga da telha.

    Verificar o sentido de telhamento (horizontal e vertical), de acordo com as orientaesdo fabricante e incidncia predominante do vento.

    Verificar visualmente o alinhamento e acabamento das telhas.

    Verificar fixao das telhas, incluindo a vedao dos elementos de fixao.

    Verificar inclinao mnima (0,5%) e estanqueidade das calhas. Sugere-se a colocaode gua para esta verificao.

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    FICHA DE REFERNCIA n 14 - SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR

    Descrio do Sistema

    Condicionamento de ar o controle de temperatura, umidade, movimentao, presso equalidade do ar, dentro de um determinado ambiente.

    O mercado oferece grande nmero de alternativas capazes de satisfazer snecessidades de um projeto. A seleo e combinao dessas opes devem basear-senos seguintes critrios: desempenho, capacidade, local ocupado, custo inicial, custooperacional, flexibilidade, manuteno e durabilidade. Os sistemas de condicionamentode ar podem ser divididos em expanso direta e indireta.

    No grupo de expanso direta, fazem parte os modelos em que o resfriamento ocorrediretamente em contato com o ar externo, por meio da serpentina de resfriamento. Nestegrupo se destacam:

    Condicionador de Ar de Janela (ACJ)

    Split

    Self Contained

    No grupo de expanso indireta, o ar resfriado por um lquido que no seja o gsrefrigerante, como por exemplo, gua ou etileno glicol. Neste grupo se destacam:

    Fan coils

    Painel radiante.

    As recomendaes a seguir, referem-se especificamente para Condicionadores de Ar deJanela e Splits. No PMOC (Plano de Manuteno, Operao e Controle deCondicionadores de Ar) em anexo, so apresentadas as recomendaes para os demaissistemas.

    Cuidados de Uso

    Ao ligar o condicionador de ar mantenha as portas as janelas e as cortinas sempre

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    esponja de ao ou produto abrasivo para no riscar o aparelho. No utilizar detergenteou lcool diretamente na frente plstica.

    No utilizar o condicionador de ar sem o filtro, pois a poeira e as impurezas irodanific-lo ou exigir limpeza especializada.

    Manuteno Preventiva (Condicionador de Ar de Janela) Periodicidade

    a) Ventiladores

    Verificar a existncia de sujeira, danos, corroso e fixao doconjunto.

    Mensal

    Limpar o conjunto. Mensal

    Eliminar focos de corroso. Mensal

    Verificar vibraes e rudos anormais. Mensal

    Verificar o aquecimento anormal dos mancais. Mensal

    Lubrificar os mancais. Mensal

    Verificar o estado dos amortecedores de vibrao. Mensal

    Verificar o estado e a instalao dos dispositivos de proteo. Mensal

    Verificar aperto dos parafusos em geral. Mensal

    b) Quadro de Comando Eltrico

    Verificar a existncia de sujeira, danos e corroso. Mensal

    Verificar os elementos quanto ao funcionamento eletromecnicoe fixao.

    Mensal

    Medir e registrar tenso e correntes eltricas dos equipamentosligados ao quadro.

    Mensal

    Verificar fiaes, barramentos e sistemas de aterramento. Mensal

    Medir e registrar as tenses de entrada no quadro eltrico. Mensal

    Verificar a instalao e suas condies locais. Semestral

    Limpar os elementos e eliminar pontos de corroso. Semestral

    Reapertar os terminais, barramentos e elementos de fixao. Semestral

    c) Motor

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    Medir e registrar o isolamento eltrico. SemestralVerificar o aterramento eltrico. Semestral

    Verificar aperto dos parafusos de fixao das bases dos motores. Semestral

    d) Compressores Alternativos e Parafusos

    Verificar vibraes e rudos anormais. Mensal

    Medir e registrar tenso e correntes eltricas. Mensal

    Verificar a existncia de sujeira externa, danos e corroso. SemestralLimpar externamente. Semestral

    Eliminar focos de corroso Semestral

    Medir e registrar o isolamento eltrico. Semestral

    Verificar o aterramento eltrico. Semestral

    Executar teste de vazamento. Semestral

    Verificar os parafusos de fixao das bases dos compressores. Semestral

    e) Circuito Refrigerante

    Limpar externamente. Mensal

    Verificar a existncia de danos, corroso externa e fixao. Semestral

    Eliminar focos de corroso. Semestral

    Verificar a existncia de danos no isolamento. Semestral

    Verificar a existncia de danos externos nos compensadores devibrao.

    Semestral

    Verificar a existncia de vazamento. Semestral

    Verificar o comportamento do filtro 1 ou 2 sadas. Semestral

    Verificar as condies do tubo capilar expansor. Semestral

    f) Serpentina EvaporadoraVerificar a existncia de agentes que possam prejudicar a trocatrmica.

    Mensal

    Limpar o sistema de drenagem. Mensal

    Li f i d t d l S t l

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    Verificar a existncia de vazamentos. Semestral

    h) Filtro de Ar

    Verificar a existncia de sujeira, danos e corroso. Mensal

    Limpar o elemento filtrante (quando recupervel). Mensal

    Substituir o elemento filtrante. Mensal

    Limpar e vedar frestas da estrutura. Semestral

    Eliminar focos de corroso. SemestralVerificar o ajuste da moldura do filtro na estrutura. Semestral

    i) Gabinete / Chassis

    Limpar bandejas. Mensal

    Verificar a operao de drenagem de gua da bandeja. Mensal

    Limpar o gabinete do condicionador. Mensal

    Verificar o nvel de lquido no tanque de expanso. Mensal

    Ajustar o nvel de lquido no tanque de expanso. Mensal

    Verificar o funcionamento dos dispositivos de controle esegurana.

    Mensal

    Verificar e eliminar sujeira, danos e corroso no gabinete, na

    moldura da serpentina e bandeja.

    Semestral

    Verificar o estado de conservao do isolamento termo-acstico. Semestral

    Verificar a vedao dos painis de fechamento do gabinete. Semestral

    Lavar as bandejas com remoo do biofilme (lodo), sem uso deprodutos desengraxantes e corrosivos.

    Semestral

    Purgar o ar Semestral

    Drenar para eliminao de sujeira Semestral

    j) Instrumentao

    Verificar a existncia de sujeira, danos e corroso externa. Mensal

    l d di l

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    Limpar o conjunto. Mensal

    Eliminar focos de corroso. Mensal

    Verificar vibraes e rudos anormais. Mensal

    Verificar o aquecimento anormal dos mancais. Mensal

    Lubrificar os mancais. Mensal

    Verificar vazamentos nas junes flexveis. Mensal

    Verificar o estado dos amortecedores de vibrao. MensalVerificar o estado e a instalao dos dispositivos de proteo. Mensal

    Limpar o sistema de drenagem. Mensal

    Verificar aperto dos parafusos em geral. Mensal

    Verificar a operao dos controles de vazo. Trimestral

    Verificar a existncia de sujeira, danos, corroso e fixao do

    conjunto. Semestralb) Polias e Correias

    Verificar a existncia de sujeira, danos e desgastes. Mensal

    Limpar os elementos. Mensal

    Verificar a tenso de esticamento e o alinhamento. Mensal

    Substituir o jogo de correias. Mensal

    Verificar a instalao e fixao dos protetores. Mensal

    Ajustar o conjunto. Trimestral

    Verificar a fixao das polias. Semestral

    c) Quadros Eltricos

    Verificar a instalao e suas condies locais. Mensal

    Verificar a existncia de sujeira, danos e corroso. MensalLimpar os elementos e eliminar pontos de corroso. Mensal

    Verificar os elementos quanto ao funcionamento eletromecnicoe fixao.

    Mensal

    R t t i i b t l t d fi M l

    M l d G t P di l

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    d) Acionamento (motores)

    Verificar a existncia de sujeira, danos e corroso. Mensal

    Limpar os elementos. Mensal

    Verificar o sentido de rotao. Mensal

    Verificar vibraes e rudos anormais. Mensal

    Lubrificar os mancais. Mensal

    Verificar a instalao e fixao dos protetores. MensalMedir e registrar tenso e correntes eltricas. Mensal

    Verificar aperto dos parafusos de fixao das bases dos motores. Mensal

    Eliminar focos de corroso. Semestral

    Medir e registrar o isolamento eltrico. Anual

    Verificar o aterramento eltrico. Anual

    e) Compressores Alternativos e Parafusos

    Verificar a existncia de sujeira externa, danos e corroso. Mensal

    Limpar externamente. Mensal

    Verificar vibraes e rudos anormais. Mensal

    Verificar o nvel de leo no visor. Mensal

    Verificar o funcionamento do separador de leo. Mensal

    Medir e registrar tenso e correntes eltricas. Mensal

    Medir e registrar o isolamento eltrico. Mensal

    Verificar o aterramento eltrico. Mensal

    Verificar o funcionamento do aquecedor de leo. Mensal

    Verificar a operao, durante a partida, do dispositivo de reduo

    de capacidade.

    Mensal

    Verificar o funcionamento das vlvulas de servios. Mensal

    Executar teste de vazamento. Mensal

    Verificar e ajustar o funcionamento dos dispositivos deMensal

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    Trocar leo. Anual

    f) Circuito Refrigerante

    Verificar a existncia de danos, corroso externa e fixao. Mensal

    Verificar a existncia de danos no isolamento. Mensal

    Verificar a existncia de danos externos nos compensadores devibrao.

    Mensal

    Verificar a existncia de vazamento. MensalLimpar externamente. Mensal

    Verificar o comportamento do filtro da linha de lquido. Mensal

    Verificar o visor de lquido Mensal

    Verificar as condies do tubo capilar da vlvula de expanso. Mensal

    Verificar a operao das vlvulas solenides. Trimestral

    Reapertar conexes. TrimestralAjustar os parmetros de operao. Semestral

    Eliminar focos de corroso. Semestral

    g) Trocador de Calor - Evaporador

    Verificar a existncia de agentes que possam prejudicar a trocatrmica.

    Mensal

    Verificar os fluxos dos fluidos refrigerante e refrigerado Mensal

    Verificar o isolamento trmico de componentes prximos(inspeo visual).

    Mensal

    Limpar o sistema de drenagem. Mensal

    Verificar a existncia de vazamentos. Mensal

    Limpar superfcies de troca de calor. Trimestral

    Determinar e registrar o superaquecimento. Semestral

    h) Trocador de Calor - Condensador

    Verificar a existncia de agentes que possam prejudicar a trocatrmica.

    Mensal

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    Verificar o isolamento trmico do componente (inspeo visual). Semestral

    i) Filtro de Ar

    Verificar a existncia de sujeira, danos e corroso. Mensal

    Limpar e vedar frestas da estrutura. Mensal

    Verificar o ajuste da moldura do filtro na estrutura. Mensal

    Limpar o elemento filtrante (quando recupervel). Mensal

    j) Gabinete MensalVerificar e eliminar sujeira, danos e corroso no gabinete, namoldura da serpentina e bandeja.

    Mensal

    Limpar bandejas. Mensal

    Verificar a operao de drenagem de gua da bandeja. Mensal

    Verificar o estado de conservao do isolamento termo-acstico. Mensal

    Verificar a vedao dos painis de fechamento do gabinete. MensalLavar as bandejas e serpentinas com remoo do biofilme (lodo),sem uso de produtos desengraxantes e corrosivos.

    Mensal

    Limpar o gabinete do condicionador. Mensal

    Eliminar focos de corroso. Semestral

    Substituir o elemento filtrante. Anual

    Medir e registrar o diferencial de presso. Anuall) Desumidificador (Caso Exista)

    Testar a ao dos termostatos. Mensal

    Testar o funcionamento das resistncias de desumidificao. Mensal

    Medir tenso e corrente nas resistncias de desumidificao. Mensal

    Testar o intertravamento eltrico, quando da parada do ventilador

    do evaporador. MensalTestar termostatos de controle do ambiente e de segurana dasresistncias.

    Mensal

    m) Distribuio e Difuso de Ar

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    onde for acessvel.

    Limpar a rede de dutos, onde for acessvel. Anual

    Diagnstico microbiolgico e visual da distribuio e difuso de ardos sistemas.

    Anual

    Limpeza mecnica e descontaminao da rede de duto, comutilizao de fumgenos (se necessrio, de acordo com odiagnstico acima).

    Anual

    n) InstrumentaoVerificar a existncia de sujeira, danos e corroso externa. Mensal

    Limpar externamente. Mensal

    Registrar e informar quais os instrumentos necessitam decalibrao ou substituio.

    Mensal

    Eliminar focos de corroso. Trimestral

    Verificar se o instrumento est fornecendo informao sobre agrandeza que est medindo.

    Anual

    Verificar e registrar a validade do perodo de calibrao doinstrumento, atravs de etiqueta, selo ou certificado.

    Anual

    Manuteno Corretiva Critrios de Inspeo

    Verificar se esto sendo utilizadas peas adequadas para os reparos. Quandoaplicvel, devem ser utilizadas peas originais. Evitar improvisos.

    Verificar o adequado funcionamento dos equipamentos: controle de ventilao,temperatura de resfriamento, termostato, movimentao das paletas dos difusores, etc.

    Verificar visualmente o aspecto do equipamento, incluindo a limpeza das partescomponentes.

    Verificar a vedao em torno dos condicionadores de ar de janela.Verificar a instalao das unidades condensadoras e evaporadoras dos splits. Estas

    devem estar livres de quaisquer tipos de obstruo das tomadas de ar de retorno ouinsuflamento.

    Verificar a existncia de calos de borracha junto aos ps da unidade condensadora

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    3. SISTEMTICA DE GESTO DA MANUTENO PREDIAL

    A Sistemtica de Gesto da Manuteno Predial consiste na determinao dasatividades essenciais de manuteno, sua periodicidade, os responsveis pelaexecuo e os recursos necessrios. A responsabilidade pela elaborao destaprogramao do gestor predial pblico, que poder contratar eventualmente uma

    empresa ou profissional especializado para auxiliar na elaborao e nogerenciamento do mesmo.

    O funcionrio destacado para exercer a funo de gestor predial pblico deverexercer as seguintes atividades:

    observar o estabelecido nas normas tcnicas e no manual de operao, uso e

    manuteno de sua edificao, se houver; assessorar o gestor do prdio pblico nas decises sobre manuteno da

    edificao, inclusive na organizao do sistema de manuteno;

    providenciar e manter atualizados os registros da edificao;

    realizar as inspees da edificao, apresentando relatrios peridicos sobresuas condies, identificando e classificando os servios de manutenonecessrios;

    definir planos de manuteno; realizar ou supervisionar a realizao de projetos e programao dos servios

    de manuteno;

    orar servios de manuteno;

    assessorar na contratao de servios de terceiros para a realizao damanuteno da edificao;

    supervisionar a execuo dos servios de manuteno;

    orientar os usurios sobre o uso adequado da edificao em conformidade como estabelecido nas normas tcnicas e no Manual de Manuteno Predial.

    A sistemtica proposta visa auxiliar os gestores prediais pblicos na implementao

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    Esta sistemtica envolve a descrio do fluxo do processo de gesto predial, bemcomo as planilhas para realizao das atividades de manuteno preventiva ecorretiva, alm de controles de registros.

    3.1 Fluxo de Gesto da Manuteno Predial

    O fluxo de gesto da manuteno predial representado na figura 1, visa descreveras atividades deste processo, explicitando suas entradas, programao, controlese retroalimentao.

    O fluxo da gesto da manuteno predial inicia-se com a elaborao doCronograma Anual de Manuteno, Anexo A-planilha 1, assim como a PrevisoOramentria Anual, Anexo A - planilha 2. Com base nestas duas planilhas,

    elaborada a Programao de Manuteno Preventiva, atravs do Anexo A -planilha 3 e a Programao de Manuteno Corretiva, atravs do Anexo A -planilha 4. Estas planilhas sero descritas no item 3 deste Manual.

    Tanto para a manuteno preventiva quanto para a manuteno corretiva, soprevistos controles atravs da verificao das aes executadas. Caso uma aono seja aprovada, o servio dever ser refeito, at que a soluo dada seja

    satisfatria.

    Por fim, o fluxo do processo de gesto da manuteno envolve a retroalimentaodas informaes, que ocorre a partir da anlise de dados tanto das manutenespreventivas quanto corretivas, gerando novas informaes para a reviso docronograma anual de manuteno e previso oramentria anual. Estaretroalimentao est representada pela linha tracejada.

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    Incio

    Elabora CronogramaAnual de Manuteno

    Planilha 1

    Elabora a PrevisoOramentria Anual

    Planilha 2

    Programa e realizaManuteno

    Preventiva Planilha3

    Registra e analisa osdados da Manuteno

    Preventiva

    Identificadoservio de

    manutenocorretiva?

    Detalha servios aserem executados

    SIMNO

    Trmino Realiza manutenocorretiva

    H disponibilidadetcnica?

    Solicita cotao para

    servios tcnicos deterceiros

    Elabora oramento

    SIMNO

    H recurso?

    Solicita recurso pararealizao dos

    servios

    Elabora Programaode Manuteno

    Corretiva Planilha 4

    SIMNO

    Aprova servios?

    Solicita correo dos

    servios

    Atualiza planilha deProgramao

    Corretiva e analisa osdados

    SIMNO

    Trmino

    Contrata servio

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    3.2 PLANILHAS PARA PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENOPREDIAL

    A sistemtica para planejamento e controle da gesto predial composta porquatro planilhas bsicas, que podem ser adaptadas necessidade de cada rgo,caso necessrio. A seguir so descritas cada uma das planilhas, apresentando osprincipais itens de preenchimento e um exemplo de planilha preenchida.

    3.2.1 Cronograma Anual de Manuteno Planilha 1

    O Cronograma Anual de Manuteno deve ser utilizado para preparaodo planejamento de longo prazo. Neste caso, sugere-se a elaborao deum cronograma anual de atividades com aes de manuteno preventiva,seguindo as periodicidades das fichas do item 2, e aes de manutenocorretiva planejadas em longo prazo. Devem ser utilizadas quantas

    planilhas forem necessrias, de modo que sejam planejadas todas asaes ou verificaes para os servios considerados como crticos para oprdio pblico. Pode ser tambm utilizada uma planilha por servio crticoou por localizao (por prdio, por exemplo). A figura 2 apresenta umexemplo de Cronograma Anual de Manuteno preenchido.

    CRONOGRAMA ANUAL DE MANUTENO

    Planilha 1 LOCAL:

    SISTEMA (S) OU COMPONENTE(S) CONSTRUTIVO(S): ANO:

    AO / VERIFICAOPERIODI-CIDADE

    J F M A M J J A S O N D

    Vistoriar todas as dependncias para constatar se h lmpadas

    apagadas, brilho arroxeado ou extremidade enegrecida, necessitando

    de substituio. Semanal

    X X X X X X X X X X X X

    Antes de substituir qualquer lmpada, inspecionar: contatos internos,

    fixao, soquetes, reator etc. SemanalX X X X X X X X X X X X

    Inspecionar lmpadas incandescentes, vapor de mercrio, refletores,

    luz de vivia etc., bem como interruptores, substitudo as queimadas.

    Semanal X X X X X X X X X X X X

    Corrigir fixao das tampas de caixas de passagem, tomadas e

    interruptores. SemanalX X X X X X X X X X X X

    Medir e registrar nvel de iluminao nos pavimentos Trimestral X X X X

    Efetuar inspeo na rede de tomadas de piso com teste NEON Trimestral X X X X

    Reapertar carcaas das tomadas Trimestral X X X X

    2010INSTALAES ELTRICAS

    RESPONSVEL:

    Prdio 1

    Jos da Silva

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    3.2.2 Modo de preenchimento da Planilha 1

    Cabealho: deve ser preenchido o cabealho da planilha,especificando o responsvel pela elaborao do cronograma e o locala que se referem s verificaes do cronograma (pode ser um prdioou um setor/trecho especfico).

    Sistema (s) ou componente (s) construtivo (s): deve serespecificado o sistema a que se refere o cronograma (quandoaplicvel).

    Ano: deve ser preenchido o ano para a realizao das verificaes.

    Ao / veri ficao: devem ser determinadas as verificaes ou aesde manuteno preventiva e corretiva do cronograma.

    Periodicidade: devem ser determinadas as periodicidades de cada

    uma das verificaes ou aes de manuteno preventiva. Para asaes de manuteno corretiva no necessrio incluir aperiodicidade.

    Meses do ano: devem ser especificados os meses que cada uma dasverificaes ou aes de manuteno ser realizada, conformeperiodicidade estabelecida. Atentar para a distribuio das atividadesao longo dos meses.

    Aprovao pelo gestor predial: este campo deve ser assinado edatado pelo gestor predial, aps preenchimento e verificao do

    cronograma.

    3.2.3 Previso Oramentria Anual - Planilha 2

    Esta planilha deve ser utilizada para a programao dos recursosnecessrios para a realizao das manutenes preventivas e corretivasplanejadas no Cronograma Anual de Manuteno. Alm disso, estapreviso deve incluir a reserva de recursos destinados realizao demanuteno no planejada e reposio de equipamentos ou sistemas

    t i d id til A fi 3 t l d

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    LOCAL:

    ANO:

    J F M A M J J A S O N D TOTAL

    10.800,00 10.800,00

    800,00 800,00 1.600,00

    5.600,00 5.600,00

    9.000,00 9.000,00

    400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 4.800,00

    -

    -

    -

    400,00 11.200,00 1.200,00 400,00 6.000,00 400,00 9.400,00 400,00 1.200,00 400,00 400,00 400,00 31.800,00

    TOTAL

    1.000,00

    3.600,00

    400,00

    600,00

    -

    -

    5.600,00

    DATA::APROVAO PELO GESTOR PREDIAL: Joo Souza

    SUB TOTAL 2.700,00 2.900,00

    TOTAL PREVISO ORA MENTRIA : 37.400,00

    Lmpadas, reatores, cabos, tomadas, interruptores 1.800,00 1.800,00

    600,00

    1 SEMESTRE 2 SEMESTRE

    Materias para reparo em instalaes hidrulicas 500,00 500,00

    SERVIOS DE TERCEIROS

    Impermeabilizao do reservatrio superior

    Limpeza dos reservatrios

    400,00

    Manuteno da subestao

    Pintura da rea externa

    Manuteno dos condicionadores de ar (SPLIT e CAJ)

    SUB TOTAL

    MATERIAIS DE CONSUMO

    PREVISO ORAMENTRIA ANUAL

    Planilha 2

    13/11/2009

    SISTEMA (S) OU COMPONENTE(S) CONSTRUTIVO(S): Diversos 2010

    Argamassas colantes e rejuntes

    Tintas, lixas, brochas, pincis para pinturas

    internas

    RESPONSVEL: Jos da Silva

    Prdio 1

    Figura 3 Exemplo de Previso Oramentria Anual preenchida

    3.2.4 Modo de preenchimento da Planilha 2

    Cabealho: deve ser preenchido o cabealho da planilha,especificando o responsvel pela elaborao da previso oramentriae o local a que se refere a previso oramentria.

    Sistema (s) ou componente (s) construtivo (s): deve serespecificado o sistema a que se refere a previso oramentria(quando aplicvel), assim como deve ser preenchido o ano de .

    Ano: deve ser preenchido o ano a que se refere a previsooramentria.

    Servios de terceiros: devem ser listados os servios que serocontratados para manuteno predial, como por exemplo, sistema derefrigerao, sistema de elevadores, entre outros. Nestes casos, os

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    Meses do ano / semestres : devem ser especificados os valores

    mensais a serem pagos por cada contrato de servio de terceiros demanuteno. No caso de materiais de consumo, estes podem seralocados por semestre.

    Total: nesta coluna devem ser totalizados os valores a serem pagos acada servio de terceiro, assim como os valores a serem pagos a paracada tipo de material de consumo.

    Subtotal: a primeira linha de subtotal visa totalizar os valoresreferentes a todos os servios de terceiros e a segunda linha desubtotal visa totalizar os valores referentes a todos os materiais deconsumo.

    Total da Previso Oramentria: nesta linha deve ser somada(o) osubtotal dos servios de terceiros com o subtotal de materiais deconsumo, formando o total da previso oramentria.

    Aprovao pelo gestor predial: este campo deve ser assinado edatado pelo gestor predial, aps preenchimento do cronograma.

    Aprovao pelo gestor predial: este campo deve ser assinado edatado pelo gestor predial, aps preenchimento e verificao dapreviso oramentria.

    3.2.5 Programao da Manuteno Preventiva - Planilha 3

    Esta planilha deve ser utilizada para a programao de manutenopreventiva, baseada no Cronograma Anual de Manuteno. Devem serincludas outras aes ou verificaes que no tenham sido planejadasinicialmente, mas que sejam necessrias. Alm disso, esta planilha servepara verificao da manuteno preventiva realizada, assim como para

    registro de alguma manuteno corretiva identificada durante a realizaoda manuteno preventiva. Em cada uma das planilhas podem serplanejadas as aes ou verificaes que devero ser realizadas no ms ouna semana seguinte, a critrio do gestor predial. Esta programao podetambm ser realizada por sistema construtivo. A figura 4 apresenta umexemplo de programao de manuteno preventiva

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    Ao /ver if icao : devem ser determinadas as verificaes ou aes

    de manuteno preventiva.

    Antnio Almeida

    LOCAL:

    SISTEMA (S) OU COMPONENTES CONSTRUTIVOS:

    AO OU VERIFICAODATA

    PREVISTADATA

    REALIZADAOK/ NO

    OK? DESCRIO DO PROBLEMA1

    APROVAO FINAL OUNMERO DA

    SOLICITAO2

    Vistoriar todas as dependncias para constatar se hlmpadas apagadas, brilho arroxeado ou extremidadeenegrecida, necessitando de substituio.

    01/07/2009 01/07/2009 OK

    Inspecionar lmpadas incandescentes, vapor de mercrio,refletores, luz de vivia etc., bem como interruptores,substitudo as queimadas.

    01/07/2009 01/07/2009 NO OKDANIFICAO DO REFLETOR DA REA

    EXTERNA DO PRDIO09/01

    Corrigir fixao das tampas de caixas de passagem, tomadase interruptores. 03/07/2009 04/07/2009 OK

    Medir e registrar nvel de iluminao nos pavimentos 03/07/2009 04/07/2009 OK

    Efetuar inspeo na rede de tomadas de piso com testeNEON 04/07/2009 04/07/2009 OK

    Reapertar carcaas das tomadas 04/07/2009 04/07/2009 NO OKCARCAAS DA SALAS 01, 02 E 10 DO

    PRDIO PRINCIPAL DANIFICADAS09/02

    APROVAO PELO GESTOR PREDIAL: DATA:: 10/07/20091Caso a ao ou verificao esteja "No OK" deve-se descrever o problema.2Se necessrio abrir um chamado de manuteno corretiva, registrar o nmero do chamado. Caso o problema seja resolvido sem a necessidade de abrir um chamado, rubricar nestacoluna quando o problema tiver sido resolvido (aprovao final aps reinspeo).

    RESPONSVEL:

    Instalaes Eltricas

    Joo Souza

    PROGRAMAO DE MANUTENO PREVENTIVA

    Planilha 3 Prdio 1

    Figura 4 Exemplo de Programao de Manuteno Preventiva preenchida

    Data prevista: quando da programao, deve ser estabelecida a dataprevista para a realizao da ao ou verificao da manuteno

    preventiva.

    Data realizada: quando da realizao efetiva da ao ou verificao,deve ser registrada a data realizada.

    OK? ou No OK? Ao final da realizao da manuteno preventiva

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    necessrio abrir um chamado ou deve-se rubricar aps reinspeo,

    indicando que o problema identificado foi sanado, sem a necessidadede abrir um chamado. Servios similares que possam ser realizadospor uma mesma equipe / empresa podem ser agrupados num mesmochamado.

    Aprovao pelo gestor predial: este campo deve ser assinado edatado pelo gestor predial, aps finalizao da ficha de manutenopreventiva.

    3.2.7 Programao da Manuteno Corretiva - Planilha 4

    Esta planilha deve ser utilizada para programao e inspeo dasmanutenes corretivas realizadas, assim como para a avaliao defornecedor, caso o servio de manuteno corretiva seja realizado porempresa terceirizada. A figura 5 apresenta um exemplo de

    programao de manuteno corretiva.

    RESPONSVEL:

    LOCAL:

    Instalaes Eltricas

    DATA

    PREVISTA

    DATA

    REALIZADA

    OK/ NO

    OK

    APROVAOFINAL OU NOVA

    SOLICITAO1

    13/10/2009 15/10/2009 OK

    FORNECEDOR:

    DATA: 16/10/2009

    DATA: -

    09/01

    PROGRAMAO DE MA NUTENO CORRETIVA

    Planilha 4

    Antnio Almeida

    Prdio 1

    SISTEMA (S) OU COMPONENTES CONSTRUTIVOS:NMERO DA SOLICITAO:

    AVALIAO DO FORNECEDOR2

    QUALIDADE

    DATA DA AVALIAO:Ilumina Tecnologia em Instalaes 16/10/2009

    DESCRIO DO PROBLEMA

    1 C bl j l id t t b i t l ( fi l i ) C t i b i h d i t d d li it

    APROVAO DO SOLICITANTE:

    Bom RuimAPROVAO PELO GESTOR PREDIAL:

    Bom Ruim Bom RuimJoo Souza

    -

    EXECUO DO SERVIO: PRPRIO TERCEIRIZADO

    Substituir refletor da rea externa do prdio

    AO

    PRAZO ATENDIMENTO

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    Sistema (s) ou componente (s) construtivo (s): deve ser

    especificado o sistema ou componente construtivo a que se refere aprogramao corretiva (quando aplicvel).

    Nmero da solicitao: neste campo deve ser preenchido o nmeroda solicitao da manuteno corretiva.

    Ao: devem ser determinadas as verificaes ou aes demanuteno corretiva.

    Execuo do servio: deve ser indicado se a execuo do servioser realizada pela prpria equipe de manuteno ou ser realizadapor empresa terceirizada.

    Data prevista: quando da programao, deve ser estabelecida a dataprevista para a realizao da ao da manuteno corretiva.

    Data realizada: quando da realizao efetiva da ao, deve serregistrada a data realizada.

    Ok? ou No ok? Ao final da realizao da manuteno corretiva,deve-se registrar o cumprimento da atividade. Caso a manutenotenha sido realizada com sucesso, no tendo sido encontrado nenhumproblema, deve-se colocar um OK. Caso tenha sido identificadoalgum problema deve-se colocar um NO OK. O passo seguinte preencher o campo de descrio do problema.

    Descrio do problema: neste campo deve ser descrito o problemaidentificado na verificao da manuteno corretiva.

    Aprovao final ou nmero da solici tao: Caso o problema sejaresolvido a contento, rubricar nesta coluna (aprovao final apsreinspeo). Caso contrrio, tendo que executar uma nova soluopara o problema, abrir novo chamado, registrando no campo o nmeroda solicitao.

    Avaliao do Fornecedor: caso o servio tenha sido realizado porempresa terceirizada, deve ser realizada uma avaliao destefornecedor, preenchendo os seguintes campos:

    Fornecedor: nome do fornecedor.

    Manual de