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Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 1 Ministerio de Desarrollo Social y Medio Ambiente Secretaría de Desarrollo Sustentable y Política Ambiental Manual para autogestión medioambiental en industrias y asentamientos industriales Programa Desarrollo Institucional Ambiental Control de Contaminación Industrial El PRODIA fue financiado por el Tesoro Nacional y los préstamos Nº 768 /OC - AR y 907 / SF - AR del BID

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Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 1

Ministerio de Desarrollo Socialy Medio Ambiente

Secretaría de Desarrollo Sustentable y Política Ambiental

Manual para autogestión medioambiental

en industrias y asentamientos

industriales

Programa Desarrollo Institucional AmbientalControl de Contaminación Industrial

El PRODIA fue financiado por el Tesoro Nacionaly los préstamos Nº 768 /OC - AR y 907 / SF - AR del BID

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Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 2

PROLOGO

E n e l á m b i t o I n t e r n a c i o n a l s e e s t á n i n c o r p o r a n d o e nl a s P o l í t i c a s A m b i e n t a l e s d e l a s I n d u s t r i a s “ S i s t e m a sd e G e s t i ó n M e d i o a m b i e n t a l ” q u e c o n s i d e r a nm o d e l o s c í c l i c o s , c o n l o s c u a l e s o p t i m i z a n d o l o sR e n d i m i e n t o s A m b i e n t a l e s e n l a s m i s m a s , t a m b i é n s el o g r a n a u m e n t a r l a s p r o d u c t i v i d a d e s .

E l P r o p ó s i t o d e e s t e M a n u a l e s e l d e b r i n d a r u np a n o r a m a g l o b a l s o b r e l a s n u e v a s t e n d e n c i a s yp r á c t i c a s s u s t e n t a b l e s , s i e n d o e l O b j e t i v o G e n e r a lp e r s e g u i d o , q u e l o s D i r e c t i v o s d e l o sE s t a b l e c i m i e n t o s I n d u s t r i a l e s :

♦ A s u m a n s u s r e s p o n s a b i l i d a d e s e n c u a n t o a l aP r e s e r v a c i ó n d e l o s R e c u r s o s N a t u r a l e s y d e l o sE c o - S i s t e m a s .

♦ P e r c i b a n q u e a r b i t r a n d o l o s m e d i o s p a r ac o n c i e n t i z a r , c a p a c i t a r , m o t i v a r y c o n t r o l a r e n t o d o sl o s n i v e l e s d e l a O r g a n i z a c i ó n , l a i n c o r p o r a c i ó n ya p l i c a c i ó n , e n s u s S i s t e m a s d e G e s t i ó nM e d i o a m b i e n t a l , d e e s t o s n u e v o s c o n c e p t o sa d a p t a d o s a s u s n e c e s i d a d e s p a r t i c u l a r e s , p u e d e na s i m i s m o l o g r a r b e n e f i c i o s e c o n ó m i c o s s i n d e s m e d r od e l M e d i o A m b i e n t e .

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INDICE

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 1

INDICE

MANUAL PARA AUTOGESTION MEDIOAMBIENTAL EN INDUSTRIAS YASENTAMIENTOS INDUSTRIALES

INTRODUCCION.................................................................................................................5CAPITULO I................................................................................................................9

I CONCEPTOS BÁSICOS:........................................................................................................1

I.1 Medio Ambiente:.............................................................................................................1I.1.1 TABLA: Ejemplos de iniciativas internacionales en Medio Ambiente ..................1

I.2 Ecología:..........................................................................................................................1I.3 Biodiversidad:..................................................................................................................1I.4 Ecosistema:......................................................................................................................1

I.4.1 Ecosistemas Naturales: ............................................................................................1I.4.2 Ecosistemas Industriales: .........................................................................................1

I.5 Factores Bióticos: ............................................................................................................1I.6 Factores Abióticos: ..........................................................................................................1I.7 Eco-Eficiencia: ................................................................................................................1I.8 Desarrollo Sustentable:....................................................................................................1I.9 Ecología industrial (E.I.): ................................................................................................1

I.9.1 Ejemplos de métodos para medir el progreso de la Ecología Industrial:.................1I.10 Producción Limpia: .......................................................................................................1

I.10.1 El Principio Precautorio:........................................................................................1I.10.2 El Enfoque Preventivo ...........................................................................................1I.10.3 Control Democrático..............................................................................................1I.10.4 Enfoque Integrado y Holístico...............................................................................1

I.11 Tecnologías limpias (Tecnologías Ambientalmente Sanas): ........................................1I.11.1 Ejemplos de investigación de Tecnologías limpias: ..............................................1

I.11.1.a Industria procesadora de pescado...................................................................1I.11.1.b Tecnologías limpias para las industrias del aceite: ........................................1I.11.1.c Nueva tecnología para el uso de Anhídrido Sulfuroso en laconservación de fruta de exportación. .........................................................................1

I.12 Sistemas de energía .......................................................................................................1I.12.1 Energía no renovable .............................................................................................1I.12.2 Energías alternativas: .............................................................................................1I.12.3 Metas para un uso más racional de la Energía:......................................................1

I.13 Sistema de Producto Inteligente: ...................................................................................1

CAPITULO II..............................................................................................................1

II SISTEMA DE GESTION MEDIOAMBIENTAL EN INDUSTRIAS ...............................................1

Definición de conceptos......................................................................................................37

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INDICE

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II.2 ETAPAS DEL Sistema de Gestión Medioambiental (SGMA)......................................1II.3 Diseño para el Medio Ambiente (DfE): .........................................................................1

II.3.1 El papel del DfE en el Proceso de Desarrollo de un Producto. ..............................1II.3.1.a Esquema del Proceso de Desarrollo de Producto: ..........................................1

II.3.1.a.1 Meta – Especificaciones:.........................................................................1II.3.1.a.2 Plan conceptual: ......................................................................................1II.3.1.a.3 Plan del sistema:......................................................................................1II.3.1.a.4 Detalle de Manufactura - Plan Industrial ................................................1II.3.1.a.5 Producción- Distribución – Uso - Disposición .......................................1

II.3.1.b Breve descripción de aplicación de DfE en compañías líderes. .....................1II.3.1.b.1 AT&T:.....................................................................................................1II.3.1.b.2 Hewlett Packard (HP) .............................................................................1

II.4 Gestión del Ciclo de Vida del Producto.........................................................................1II.4.1 Esquema del Ciclo de Vida de un Producto: ..........................................................1

II.5 Ingeniería Coexistente o Concurrente:...........................................................................1II.6 Diseño para X (DfX):.....................................................................................................1II.7 Sinergia de Subproductos...............................................................................................1

Principios de la Sinergia de Subproductos:......................................................................1II.8 CONCLUSIONES: ........................................................................................................1

CAPITULO III.............................................................................................................1

CONTROL DE LA GESTION AMBIENTAL en industrias.......................................1

III AUDITORÍA AMBIENTAL..................................................................................................1

III.1 Definiciones de Auditoría Medioambiental de acuerdo a diferentes autores: ..............1III.2 Clasificación global de distintos tipos de Auditorias Ambientales: .............................1III.3 .Concepto general de Auditorías Ambientales .............................................................1III.4 Auditoría de Residuos:..................................................................................................1III.5 Paquetes de Software para Auditorias Medioambientales............................................1

III.5.1 AUDIT MASTER .................................................................................................1III.5.2 COMPQUEST PRO + ..........................................................................................1III.5.3 ECO AUDITOR V 2.0..........................................................................................1

CAPITULO IV.............................................................................................................1

IV GESTIÓN DE LOS RESIDUOS LÍQUIDOS............................................................................1

IV.1 Prevención de la Contaminación ..................................................................................1IV.2 Minimización de los residuos:......................................................................................1

IV.2.1 Análisis de Minimización de Residuos.................................................................1IV.3 Reducción de la fuente de generación de desagües:.....................................................1

IV.3.1 Sustitución de productos:......................................................................................1IV.3.1.a Ejemplos de sustitución de productos: ..........................................................1

IV.3.1.a.1 Sustitución de solventes peligrosos: ......................................................1IV.4 Recuperación y reutilización de productos...................................................................1

IV.4.1 Recuperación de aceites:.......................................................................................1IV.4.1.a Secuencia de Proceso de recuperación de aceites concentrados: ..................1

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IV.4.1.b Secuencia de Proceso de recuperación de aceites diluidos: ..........................1IV.4.1.b.1 Residuos separados en la recuperación de aceites:................................1

IV.4.1.c Recuperación de solventes: ...........................................................................1IV.4.1.d Recuperación de Mercurio de residuos contaminados con sulfuros deMercurio, en la ciudad de San Pablo (Brasil)..............................................................1

IV.4.2 Reutilización de las aguas residuales en Circuitos de Refrigeración:...................1IV.4.3 Reutilización de tintas:..........................................................................................1

IV.5 reciclado y Cambio de Residuos: .................................................................................1IV.5.1 Residuos Inorgánicos ............................................................................................1

IV.5.1.a Soluciones ácidas no contaminadas con metales: .........................................1IV.5.1.b Soluciones alcalinas con o sin metales: ........................................................1

IV.5.2 Residuos Orgánicos: .............................................................................................1IV.5.2.a Líquidos concentrados:..................................................................................1

CAPITULO V.............................................................................................................1

V ASENTAMIENTOS INDUSTRIALES .......................................................................................1

V.1 Parques Tecnológicos: ...................................................................................................1V.2 Polígonos Industriales:...................................................................................................1V.3 Parques Eco-industriales (E.I.P.): ..................................................................................1

V.3.1 Antecedentes consultados: .....................................................................................1V.3.1.a Un Eco-Sistema industrial en Dinamarca.......................................................1V.3.1.b Modelos Piloto en Estados Unidos y otros países: .........................................1V.3.1.c Parque Ecológico Prototipo – Bronwsville, Texas/Matamoros, México .......1V.3.1.d Burnside Eco-Industrial Park, Nova Scotia (Canadá): ...................................1V.3.1.e Plattsburgh El Parque Eco-Industrial Plattsburgh, NY...................................1

CAPITULO VI...........................................................................................................1

PLANIFICACION DE NUEVOS PARQUES INDUSTRIALES Y PROPUESTA DEMEJORAS EN LOS ASENTAMIENTOS INDUSTRIALES EXISTENTES..............1

VI OBJETIVO: .......................................................................................................................1

VI.1 lineamientos propuestos para la instalación de Un Parque Ecológico IndustrialIdeal: .....................................................................................................................................1

VI.1.1 Planificación: ........................................................................................................1VI.1.1.a Herramientas de la Planificación:..................................................................1

VI.1.1.a.1 Datos geográficos del territorio elegido: para asentar el Parque: ..........1VI.1.1.a.2 Técnicas de autómata celular:................................................................1

VI.1.1.b Organización espacial del Parque: ................................................................1VI.1.1.b.1 Aspectos físicos de la relaciones entre las industrias: ...........................1VI.1.1.b.2 Aspectos económicos y sociales de las relaciones entre lasindustrias:................................................................................................................1VI.1.1.b.3 Aspectos legales: ...................................................................................1

VI.1.2 Diseño: ..................................................................................................................1VI.1.2.a Ubicación de industrias dentro del Parque:...................................................1

VI.1.3 Cartografía: ...........................................................................................................1

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INDICE

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VI.1.3.a Mapas Geocientíficos: ...................................................................................1VI.1.3.b Mapas de Capacidad de Acogida del Territorio:...........................................1VI.1.3.c Mapas de Uso: ...............................................................................................1VI.1.3.d Generaciones de mapas:................................................................................1

VI.1.3.d.1 Cartografía de carácter descriptivo:.......................................................1VI.1.3.d.2 Mapas de carácter interpretativo: ..........................................................1VI.1.3.d.3 Mapas de carácter orientativo o normativo: ..........................................1

VI.1.4 Estudios de Impacto Ambiental para la Prevención y Control de losImpactos ...........................................................................................................................1VI.1.5 Evaluación de los Estudios de Impacto Ambiental : ............................................1VI.1.6 Programas de Vigilancia Ambiental: ....................................................................1

VI.2 Actividades Relacionadas con la Gestión y el Reciclaje de Residuos. ........................1VI.2.1 Intercambio de residuos - Bolsas de subproductos industriales: ..........................1

VI.2.1.a Listado de algunos subproductos, residuos o sobrantes de Stock que sepodrían comprar o vender o intercambiar. ..................................................................1VI.2.1.b Base de Datos................................................................................................1VI.2.1.c Establecer incentivos para la instalación en el Parque de EmpresasRecicladoras de Residuos o Subproductos..................................................................1

VI.2.2 Esquema de un Parque Industrial Ecológico Propuesto: ......................................1VI.3 Propuesta de Mejoras en Parques existentes ................................................................1

CONCLUSIONES....................................................................................................1

ANEXO I..................................................................................................................1

VI.4 Direcciones útiles para consultas sobre temas ambientales: ........................................1VI.4.1 Web Sites: .............................................................................................................1VI.4.2 Direcciones interesantes para consultar por INTERNET (Web Sites) .................1VI.4.3 Direcciones de Organismos Internacionales donde se puede obtenerinformación sobre distintos temas ambientales................................................................1

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA.............................................................................1

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INTRODUCCION

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INTRODUCCION

Para organizar las diferentes situaciones decambio en los que se involucra la relaciónhombre – sociedad – industria –naturaleza, en sus diversos grados dedesarrollo, hay que incorporar nuevasherramientas que incluyen variasdisciplinas, acrecentar la capacidad demanejo de la información, desarrollar unlenguaje general que sea capaz de vincularestilos y formas de pensamientos, paraentender las características cuali -cuantitativas de los materiales y/orecursos, a los efectos de proponercualquier modelo íntimamente relacionadocon el entorno que lo circunda, para lograrla concientización de los responsables delos Establecimientos Industriales, de lanecesidad de adaptarse a las nuevastendencias con el propósito de desarrollarsus actividades tendiendo a lasustentabilidad.

Esto último constituye un gran reto,porque involucra una nueva forma depensar, ya que el sistema industrialfundamentalmente ha estado diseñado enforma lineal, es decir: Materia Prima –Proceso – Consumidor – Deshechos(desde la cuna a la tumba), en donde elestudio de las relaciones con el medioambiente no se ha tenido tan en cuenta,siendo éste un factor fundamental paracualquier planificación en el ámbito localo regional e implica, además, pasar de unmodelo lineal a uno cíclico, similar a losEcosistemas naturales, en donde laposición de las industrias o gruposindustriales dentro del sistema quedadefinida por un conjunto de interrelacionesentre ellas y el ambiente que las rodea.

Es por ello que surgió para el desarrollo delos temas la necesidad de enunciar y enalgunos casos analizar previamenteconceptos básicos, para lo cual se consultóvariada Bibliografía, Documentos yEstudios de casos, con el propósito de darejemplos ilustrativos que muestren cómoen el ámbito Internacional estánevolucionando estos conceptos y que nose trata solamente de teoría sino que enel futuro próximo van a ser unarealidad.

Desde la óptica Medioambiental seanalizaron nuevos criterios, con el ánimode aportar ideas para que las Empresastiendan a fijar sus Políticas Ambientales enforma voluntaria y de acuerdo a susnecesidades, con el propósito de implantarSistemas de Gestión Ambiental, paralograr la Prevención y Minimización deefectos adversos hacia el Medio Ambiente,no sólo para el cumplimiento de laLegislación vigente, sino también paraaumentar las eficiencias de las operacionesy procesos, a través de Programas deGestión Medioambiental, los que debenfijar objetivos claros y alcanzables,estableciendo asimismo los mecanismospara cumplir los objetivos, o sea, laEstructura Organizativa, (Responsa-bilidades, Prácticas, Procedimientos,Procesos y Recursos), para laPlanificación, Organización, Aplicación yControl de un SGMA en la propiaindustria.

Se consideraron como partes integrantesdel Sistema de Gestión Ambiental, algunasgestiones que se están desarrollando yensayando en grandes Compañías, comoser:

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INTRODUCCION

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• Gestión del Ciclo de Vida delProducto.

• DfE que se puede definir tambiéncomo el Diseño o Rediseño deproductos seguros y ecoeficientes.

• Ingeniería Coexistente o Concurrente,que integra las consideracionesrelativas al producto y su proceso en elmomento más temprano del Diseño delProducto y Proceso respectivo.

Se incursionó en la “sinergia” que segenera entre diversas industrias, el sectoragrícola y la comunidad y que resulta enuna conversión redituable de subproductosy deshechos en Recursos, promoviendo asísu sostenimiento y en los mecanismos decontrol necesarios como son las AuditoríasMedioambientales, que se realizan para laidentificación de problemas, verificaciónde niveles de cumplimiento y sobre todopara la confirmación de la efectividad delSistema de Gestión Medioambiental de laCompañía.

A partir de aquí se desarrolló unaPropuesta de Metodología de Control dela Contaminación en donde se considerala secuencia necesaria en la gestión de losresiduos líquidos en los establecimientosindustriales, que abarca acciones dePrevención y Minimización de lacontaminación, con ejemplos desustitución de productos peligrosos porotros de menor peligrosidad, recuperaciónde sustancias que pueden ser reutilizadasen los procesos originales y/o vendidas opermutadas para su uso comosubproductos o materias primas de otrosprocesos.

Se incluyeron por considerarlas apropiadasy porque contienen en forma ordenada elmecanismo de manejo de la informaciónrecabada en un establecimiento industrial,las Planillas para el análisis deMinimización de residuos, según modelo

extraído del Manual de Minimización deResiduos de U.S. EnvironmentalProtection Agency (E.P.A.), las cualespodrían resultar de suma utilidad a losresponsables de efectivizar las tareas deControl en la Industria.

Se hizo hincapié en la Conveniencia deque se estudie a nivel Nacional, laimplementación de una Bolsa de Residuos,con centros computarizados, con bases deDatos de generadores de residuos y deusuarios potenciales de los mismos, con elpropósito de fomentar la Reutilización y/osu Reciclado, por otras industrias y para suutilización en otros procesos, con lo cualse generaría un Mercado de gran interés(que en nuestro país aún no funciona y essumamente necesario) y que podríaconvertirse en un generador demovimientos económicos.

Analizados distintos modelos de ParquesIndustriales en estudio y tomando losconceptos más importantes, se diseñó unaPropuesta para que los responsables de losEstablecimientos industriales vean laconveniencia de instalarse en un Parqueindustrial y aunar esfuerzos entreresponsables de distintos Establecimientospara conseguir que el mismo funcionecomo un Ecosistema, con el propósito delograr :

La Minimización de los ImpactosAmbientales, para favorecer el Reuso yReciclo de los materiales entre lasindustrias potencialmente generadoras yconsumidoras de subproductos y paraincentivar el mercado de cambio de todotipo de residuos dentro del Asentamiento.Proponer Estrategias de oferta de materialreciclable en volumen importante y conlínea de suministros seguros para lademanda del consumidor final y considerarla creación de Mercados finalesalternativos para absorber el exceso desuministro.

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INTRODUCCION

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Maximizar las eficiencias en el uso deagua y energía, por utilización de calorproveniente de líquidos o vaporesprovenientes de procesos primarios paracalentar o enfriar otros procesos de otrasindustrias.

Proponer las bases para el GerenciamientoAmbiental del Parque, considerandoalternativas de mejoras ambientales, tantoen el ámbito individual industrial,(mediante la implementación de lasNormas ISO 14.000), como en suconjunto, a los efectos de instituir unaEstrategia comunitaria para la obtenciónde beneficios colectivos por lacolaboración entre las industrias en el usode los recursos.

Se consideró necesario para lograr unaDirección del E.I.P. eficaz, que seinstituya un Sistema de Gestión que resulteesencial para mantener la estructura delparque, máxime porque al generarse unacierta dependencia de los integrantes, aldejar de funcionar algunas industriasdeben preveerse los mecanismos paraincentivar la instalación de otras similaresque cumplan las mismas funciones o elingreso de industrias que serían necesariaspara completar la red de intercambios.

Para mejorar los AsentamientosIndustriales existentes, se realizaronalgunas propuestas, como por ejemplo:

• Realizar Auditorías Medioambientalesen forma individual en las Empresasintegrantes del Parque, con el objetivode verificar cómo cada Compañía seocupa del Medio Ambiente interno yexterno de su Planta.

• Intercambiar información y realizarreuniones entre los integrantes delParque para esbozar los planes decambios necesarios en las Empresaspara formar un Ecosistema industrial.

• Definir cuales serían los medios paralograrlos.

• Establecer un cronograma de tiempo yanálisis de Costo e Inversiones Totales,Estudios de Impacto Ambiental yEconómico con las nuevas propuestas.

• Comparación de los beneficiosambientales y económicos, para cerrarlos circuitos de masa y energía, si seencaran los Emprendimientosrequeridos por las Empresas en formaindividual o en forma conjunta comoun Ecosistema

Este replanteo del Parque solo será posiblesi existe la voluntad declarada y sevisualizan beneficios ambientales yeconómicos, con riesgos menores que lasiniciativas individuales, entre losintegrantes del Parque y se ofrece unfinanciamiento acorde a las necesidadesreales.

Finalmente se agregó un Anexo conDirecciones útiles para consultar sobretemas ambientales, porque se consideróque debemos estar actualizados con losavances y logros realizados por lahumanidad, como así también con lasdificultades manifiestas, para tomar yadaptar los criterios que más se acerquen alas necesidades individuales comocolectivas.

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INTRODUCCION

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CAPITULO I

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 9

CAPITULO I

I CONCEPTOS BÁSICOS:

I.1 MEDIO AMBIENTE:

Es el entorno en el cual opera unaentidad gestionada, incluyendo tanto los

elementos inanimados como los sereshumanos y otros sistemas bióticos.

I.1.1. TABLA: Ejemplos de iniciativas internacionales en Medio Ambientea

País Descripción de la iniciativa Fecha

Reino Unido GS13 British Telecom spec: similar a BS 7750. 1992

Alemania, UE Eco-etiquetado para bondad medioambiental basado encriterios específicos del producto y del proceso.-

1992Propuesta

Estados Unidos EPA-Clean Air Act: eliminar las sustancias químicas queatacan la capa de ozono.-

1993

Estados Unidos EPA-Energy Star: eficiencia energética de productoselectrónicos.-

1993

Estados Unidos,Alemania, UE,

Noruega, Japón,Suecia

Leyes sobre recogida o disposición de pilas: Leyes deprohibición, restricción, etiquetado o recogida.

1993

Alemania, Francia,Austria

Recogida de envases y embalajes: envases y embalajesde transporte, intermedios y de venta; Sistemas Duales«punto verde» en Alemania.--

1993

Reino Unido BSI 7750: certificado para sistemas de gestiónmedioambiental similar a ISO 9000-

1993

a Fuente Ing. De Diseño medioambiental. DFE – Joseph Fiksel

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CAPITULO I

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 10

UE, Suecia Prohibición o restricción en el contenido de metalespesados: cadmio, selenio, mercurio, cromo, plomo.

1993

Canadá Requisito para vender a las agencias gubernamentales;parte de las especificaciones de aprovisionamiento -

1993

Estados Unidos Leyes estatales sobre metales pesados tóxicos: máximode 100 ppm de plomo, mercurio, cadmio o cromohexavalente en el envase o embalaje.-

1994

Dinamarca Plan de acción para Residuos y Reciclaje (voluntario).- 1994

Suecia Ley de Ecociclo: responsabilidad del productor en laeficiencia del uso de los recursos.

1994

Alemania Borrador de Ordenanza sobre residuos electrónicos:recogida del producto y reciclado.-

1995

Holanda Legislación sobre recogida y reciclaje de productos de lalínea marrón y de la blanca.-

1995

UE Directiva 91/C 46/08: prohibición de éteres depolibromuros de difenilos, polibromobifenilos,polibromodifenilosdioxinas o dibenzofuranos en piezasplásticas.

1995

UE Eco - auditoría: similar a ISO 9000 y BS 7750. 1997

I.2 ECOLOGÍA:

Ha aparecido hacia finales del siglo pasadoy principios de éste, una nueva ciencia, laECOLOGIA, una definición: posible es la

siguiente:

Ecología: “Es la ciencia que estudia las relaciones de los organismos entre sí y con elmedio ambiente en que viven”.

Es la búsqueda de alternativas de estudiarel deterioro ambiental por acción de lasactividades humanas y el tratar de

explicar de una forma científica loscambios que se producen.

Otra definición: “Es la rama de la biología que estudia las relaciones entre losorganismos y su medio ambiente”.

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CAPITULO I

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 11

I.3 BIODIVERSIDAD:

Se entiende como la variabilidad de losorganismos vivos de cualquier fuente yla diversidad dentro de cada especie,

entre las especies y los complejosecológicos que forman parte.

I.4 ECOSISTEMA:

"Es el conjunto de comunidades (conjunto de especies) faunísticas y florísticas afinesentre sí, o correlacionadas por sus características estructurales y funcionales ysometidas a la influencia similar de los factores bióticos y abióticos."

En otras palabras, "Ecosistema es la unidad ecológica en la cual un grupo de organismosinteractúa con el ambiente."

En los Ecosistemas la Materia se recicla y la Energía fluye, se distinguen los EcosistemasNaturales y los Industriales.

I.1.1.

I.4.1 Ecosistemas Naturales:

La eficiencia y la productividad están enequilibrio dinámico con la capacidad deadaptación. Los nutrientes de algunasespecies sirven como alimento y fuente deenergía para otras especies, no hayresiduos en el sentido estricto de la palabrapues todo se aprovecha, una parte de laenergía se consume en los procesos dedescomposición, regenerándose losdeshechos para su reutilización y reciclaje.

El sistema funciona exclusivamente conenergía solar y a través de los años haalmacenado la energía como combustiblefósil.

En los Ecosistemas Naturales cada especierealiza su actividad independiente pero seinterrelaciona con las otras actividades de

otras especies y se mantiene el equilibriode las condiciones físico – químicas ybiológicas necesarias para reproducirse, sino se consigue constituye un sistema frágilque tiende a desaparecer.

I.4.2 Ecosistemas Industriales:

Son los complejos de producción(industrias) interconectados de manera talque los residuos de unos sirven comomateria prima para otros.

Cualquier complejo petroquímico puedeser convertido en un Ecosistema Industrial,aunque la mayoría de ellos son todavíafuentes importantes de emisiones.

Douglas B. Holmes describe uno de estoscomplejos, el «ensamblaje» deinstalaciones de las industrias del petróleo,química y petroquímica en Houston:

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CAPITULO I

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“El canal navegable de Houston tiene aproximadamente 50 millas de longitud y es lobastante profundo como para admitir casi cualquier tipo de embarcación, lo que hace deHouston, una ciudad interior, uno de los mayores puertos de Estados Unidos.

Todos los ingredientes necesarios están aquí: un puerto de aguas profundas, petróleo y gasnatural en las proximidades (tanto en tierra como en mar), azufre (proceso de extracción deFrash, tanto en tierra como en mar), sal y una abundancia de terrenos relativamentebaratos. Resultado: un enorme complejo de refinerías de petróleo y de plantas químicas ypetroquímicas. Dispuestas una a continuación de la otra, se extienden a lo largo de decenasde millas a ambos lados del canal.

La mayor parte de la materia prima se trae a la zona a través de oleoductos y gasoductos:petróleo y gas del sur y oeste de Texas, por ejemplo, lo que más sorprende a mucha gente esque la mayoría de los productos también abandonan el lugar a través de tuberías, aunqueparte de ellos se transportan por barco. El gas natural, por ejemplo, llega y se trata paraeliminar dióxido de carbono, hidrógeno, nitrógeno y algunas de las moléculas orgánicasmayores, particularmente etano, propano y etileno. Cada una de estas sustancias seaprovecha, si no dentro de la misma planta, en plantas vecinas. Es decir, que los materialesse venden a las plantas vecinas y se transfieren través de tuberías.

En este complejo industrial, las fuerzas económicas han hecho que cada compañía seesfuerce por llevar a cabo las operaciones de forma muy eficiente y con altos rendimientos.Al reconocer el valor de sus subproductos (no se refieren a ellos como residuos) hanconseguido venderlos, siempre que sea posible, a las compañías vecinas. Este proceso haevolucionado mucho incluso tienen circuitos de reciclaje cerrados que cruzan las vallas de1as instalaciones.

El ejemplo que más vivamente recuerdo de mis años de estudiante en Houston (a finales delos cincuenta) es el de la planta de ácido sulfúrico que traía por tubería el azufre líquido delas minas locales y fabricaba el ácido sulfúrico que luego se vendía, a través de tuberías, atodas las plantas químicas. Luego, algunas de estas plantas, después de usar el ácido en susprocesos lo vendían para convertirlo, mediante combustión, en trióxido de sulfuro, tras locual era convertido otra vez en ácido sulfúrico. Este material jamás vio la luz del día; erafabricado en un reactor, transportado a través de tuberías a otro reactor y luego llevado otravez a su lugar de nacimiento a través de tuberías”.

(Fuente Ingeniería de diseño medioambiental, Joseph Fiksel)

I.5 FACTORES BIÓTICOS:

Conjunto de seres vivos.

I.6 FACTORES ABIÓTICOS:

Medio físico

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I.7 ECO-EFICIENCIA:

Es la capacidad de Gestión de una entidad para satisfacer simultáneamente las metas decosto, calidad y rendimiento, su objetivo es reducir los Impactos Ambientales yconservar los recursos valiosos, para lo cual son necesarios procesos y productos máslimpios y utilización sostenible de los recursos.

I.8 DESARROLLO SUSTENTABLE:

Representa un modelo de crecimientoeconómico global que satisface lasnecesidades actuales de la humanidad, sincomprometer la capacidad de lasgeneraciones futuras, para satisfacer suspropias necesidades.

Desde el punto de vista del desarrolloindustrial significa satisfacer lasnecesidades actuales sin comprometer elmedio ambiente para las generacionesfuturas.

El Desarrollo Sustentable implica undesafío y un compromiso entre laEcología, la Economía y la Sociedad paralograr la supervivencia tanto del hábitatcomo del habitante, permitiendo a lanaturaleza preservar su capacidad deregeneración en el tiempo y extensiónapropiados, introduce el concepto de quela misma es un capital ecológico del cualdepende el proceso de desarrollo, apoyadoen la certeza de que la explotación basadaen la destrucción de recursos naturales nopuede ser tratada como generadora deingresos genuinos, sino como consumo decapital.

Para que el desarrollo económico y lasactividades productivas sean prácticasambientalmente sustentables, es precisoque se generen cambios significativos enel ámbito institucional y que haya unadecidida voluntad política de los gobiernosde encauzarlo de manera tal de permitirque las industrias cuenten con las

condiciones financieras adecuadas parahacer frente a las inversiones necesariaspara proveerse de nuevas tecnologíasambientalmente más adecuadas.

La ORGANIZACIÓN PARA LACOOPERACION Y DESARROLLOSECONOMICOS (OCDE)b, tomando comoreferencia temas que aparecen en laAgenda 21, (que es un programa deacción, que fue aprobado en la Cumbre deRío sobre la Tierra, que tuvo lugar en Ríode Janeiro en 1992, en la Conferencia delas Naciones Unidas sobre medioAmbiente y Desarrollo, CNUMAD), haestablecido estrategias para el siglo XXI,para el Desarrollo Sustentable, enfocadashacia los temas económicos, ambientales,sociales y de cooperación para eldesarrollo.

El informe de estas estrategias de laOCDE, sugiere opciones para desarrollarfuturos lineamientos para la política, en lospaíses miembros en donde proporcionaclaves y documenta tendencias positivaspara ayudar a hacer de la Sustentabilidaduna realidad.Atento a que el tema es muy extenso, se b Países miembros: Alemania, Austria, Bélgica,Canadá, Dinamarca, España, Estados unidos,Francia, Grecia, Holanda, Irlanda, Islandia, Italia,Luxemburgo, Noruega, Portugal, Reino Unido,Suecia, Suiza, y Turquía. Miembros posteriores poradhesión:Japón, Finlandia, Australia, NuevaZelanda, México, República Checa, Hungría,Polonia, República de Corea.

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puede encontrar información recurriendo adicho Organismo o consultando en Internet(http:/www.ocde.org).

Una de las conclusiones importantes de laOCDE de carácter general, obtenido deanálisis reales, es que el instrumento máspoderoso que en la actualidad prevalece esel mecanismo de precios, lo que hanconstatado por observaciones sobre todoen la microeconomía.

La OCDE tiene también como función, elestudio sistemático de los logros obtenidosy los problemas observados, en los camposya mencionados y es el principalproveedor de datos estadísticos obtenidosde los gobiernos de los países miembros y

también de los países no miembros, sobrelas cuentas nacionales, la poblacióneconómicamente activa, el comercioexterior, los precios, la producción, losflujos financieros de ayuda gubernamentaly privada para las inversiones.

Otra conclusión importante es que laspolíticas ambientales llevadas a cabo desdela década de los 80, han dado resultadospositivos sobre el Medio Ambiente y nohan provocado cambios que perjudiquen elcomercio internacional o el empleo, queson unos de los grandes mitos por loscuales el empresariado solía ser renuente alos cambios de pensamientoconservadores, a una manera mássustentable de pensar.

I.9 ECOLOGÍA INDUSTRIAL (E.I.):

La Prepublicación de mayo de 1997 -.“Industrial Ecology: Some Directions for Research”preparada por el “Program for the Human Environmental, The Rockefeller University withthe Vishnu Group”.

Define a la Ecología Industrial, o un Ecosistema Ecológico, como:

Un Sistema donde se Optimiza el consumo de Energía y de Materiales, se Minimiza lageneración de desagües y se favorece la Reutilización de residuos de un proceso comomateria prima para otros procesos.

Llegar a que un Emprendimiento setransforme en Ecológico requiere lautilización de herramientas ecológicas ycambios profundos en la antigua manerade pensar, realizar estudios de los SistemasNaturales, análisis de las Interrelaciones

entre las acciones del hombre y sus efectossobre el ambiente, preocuparse por losflujos de materiales, energía y los ciclos delos sistemas y su implicancia con elsistema social, para tener una existenciaSustentable.

El objetivo de esta transformación es diseñar Ecosistemas que operen sin bordes y

límites con el Sistema Global Natural.

Asimismo la E.I., es un término que involucra el "metabolismo industrial", o

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sea el sentido de la transformación, laproducción, el consumo y la disposición demateriales residuales y la energíaasociada, con el objetivo de ofrecer unapoyo para mejorar el conocimiento y las

decisiones sobre las sustancias que seusan, la reducción de los desechos y laprevención de la polución.

La E.I. proporciona conceptos operacionales para mejorar la Economía y el Ambiente.

El periodista suizo Suren Erkman([email protected]) ha construido unbanco de datos de publicacionespertinentes que contienen más de milartículos, referentes a este tema. Losartículos populares han aparecido enperiódicos y revistas, e incluso unarevisión sociológica (O'Rourke et al,1996).

El término “Ecología Industrial” tambiénimplica diseñar y operar sistemasindustriales como Ecosistemas naturales,que surgieron de la observación y estudio

de las interacciones de estos sistemas conla naturaleza, sus flujos y ciclos demateriales y energías involucradas, esdecir que su funcionamiento sería análogoa un Ecosistema Biológico en dondenutrientes esenciales contenidos en lasplantas alimentan a herbívoros, los cualesa su vez alimentan a carnívoros, los queproducen deshechos orgánicos comoderivados de la digestión de los alimentos,que a su vez, van a servir de alimentos aotras generaciones de plantas ymicroorganismos.

La aplicación de la Ecología Industrial enlos sistemas industriales, es el inicio paradar un marco organizativo para lanecesaria transformación de la industria.

Fundamentalmente, el esfuerzo de la E.I.involucra la búsqueda de alternativas paralimitar los requisitos de los recursos

iniciales con el fin de optimizar elconsumo de energía y materiales ypresentar sistemas con tecnologíasincorporadas, que minimicen la generaciónde deshechos, aumenten el reciclaje demateriales, disminuyan Impactos y tiendanhacia el cero de Emisión.

Para poder llegar a la meta propuesta por la E.I., sería necesario:

Todo lo que contiene Energía y Materia no se desperdicia, siempreaparece algún organismo que puede vivir utilizando algún residuo que

aún pueda proporcionar Energía o Materia.

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v Disminuir ImpactosAmbientales negativos oadversos.

v Inducir a la utilización demateriales que puedanreutilizarse y/oreciclarse; mejorar lastecnologías de losprocesos para disminuirel uso del recurso y lageneración de residuos.Para esto podría usarseun modelo de uso demateriales vírgenes yreciclados, tipos deprocesos industriales yrealizar en ambos casos,el análisis de: costos,beneficios económicos yambientales yconfeccionar laevaluación hastaencontrar los materialesadecuados con el fin dereducir el uso delmaterial virgen.

v Diseñar el Producto paraque luego de su vida útilse pueda reusar y/oreciclar, recuperarmateriales (separación decomponentes basados enlas propiedades físico -químicas, recuperarsolventes de los desagües,monitorear los deshechospara extraer materialreutilizable, desensamblarcomponentes para suventa por separado, etc.).Las consideraciones dediseño son importantespara determinar el valor alfinal de la vida de cadauno de los componentes.

v Crear un marco ampliopara el diseño de larecuperación desubproductos, porque aveces se solucionan losinconvenientes de losresiduos con la obtenciónde subproductos aptospara varios usos, como esel caso del Cloro que esun subproducto de lafabricación de Hidróxidode Sodio, que en unprincipio no tenía valor ysolo se lo utilizaba paradesinfección, luego se loindustrializó obteniéndoseotros productos aptos paraotros usos, como porejemplo: la fabricación depesticidas, los CFC,herbicidas, que originan asu vez nuevas fuentescontaminantes, trayendonuevos problemas porcontaminaciónmedioambiental. Por talcausa están surgiendorestricciones de uso deproductos del Cloro, porejemplo en Suecia seeliminó la utilización degas Cloro para elblanqueo de pasta depapel, el Dióxido deCloro gradualmente seestá eliminando,asimismo se prevee quepara el año 2000 deberánser eliminadas todas lasparafinas cloradas, dentrode la gama de pesticidasse incluye la eliminaciónde los siguientescompuestos:1-2diclorobenceno,1-4

diclorobenceno, cloratode sodio, otros productosprohibidos son: eltetracloroetileno,tricloroetileno y clorurode metileno.

v Sustituir materiales porotros ambientalmente másaptos, en tiempos y escalaadecuados, siendonecesario primero antesde la toma de decisionesrealizar estudios previospara identificar losnuevos materiales, lasalternativas másprometedoras, laspropiedades físicoquímicas y las balanzasde tiempo activamentefactibles para efectuar lasustitución, pueshistóricamente, muchasde las sustituciones hansido exitosas y otras hantraído nuevos problemasmedioambientales aunquehayan reducido los viejos.Ejemplos de substituciónde materiales, incluyenmetales por madera,aluminio por acero,acero de alto carbono porotros aceros y másespecíficamente, aceropor el rayón enneumáticos y plásticospor vidrio en recipientespara bebida, etc.

v Crear mercados deresiduos con bases deinformación deintercambios deDesechos, cantidadesdisponibles, costos,

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precios, (este punto sedesarrolla mas adelante).

v Gestión de interfaz entreindustria y sistemasnaturales. Para programaractividades industriales serequieren estudios deImpacto Ambiental paracuantificar sus efectos enlos Ecosistemas por lalocalización, intensidad yprogramación de lasactividades y lautilización de lossistemas naturales comomedio de transporte ytransferencia de residuoso como un componentede proceso cooperativo,para ello es precisoconocer las condicionesambientales existente ysistemas deretroalimentación deinformación que permitanuna autorregulación de laGestión Ambiental yajustar operaciones concapacidad de respuestaen tiempo real sobre lascondiciones ambientalesexistentes (Ecofeedback)

v Poner a cero los Sistemasde Emisión

v Establecer Modelosdinámicos de entrada ysalida de materiales yenergía para el análisis deEcosistemas industriales avarios niveles (empresa,sector, región, nación, elglobo), estudioselementales,rendimientos.

v Establecer métodosAlternativos para elAnálisis de Ciclo de Vidade los Productos,dificultades, necesidades.

v Realizar comparacionesinternacionales de lasmismas Prácticas enpaíses diferentes,incorporación de nuevasestrategias.

v Negociar y Financiar launión de empresasprivadas y organizacionescorporativas para la tomade decisiones que afectan

la actuaciónmedioambiental, lacalidad, la contabilidad,los flujos de información,los servicios y lossectores que no generanganancias.

v Regular la legislación(federal, estatal, local,internacional) parareglamentar larecuperación y transportede basuras industriales; ypara introducir reformasen vías de favorecer losEcosistemas industrialesmás deseables, proteccióndel consumidor, comerciointernacional, procuracióngubernamental.

v Establecer EstrategiasRegionales para losFactores geográficos,económicos, políticos yotros que puedan serafectados por redesindustriales regionales;simbiosis industriales(Eco - Parques).

Hay nuevas teorías como las dedesmaterialización (utilizar menosmaterial por unidad de producción) y ladescarbonización (lograr la disminuciónde la masa de carbono liberada con eltiempo por la unidad de producción deenergía, tiende a la utilización decombustible de hidrógeno), en donde lasubstitución de los materiales se consideraun factor principal, aunque en este aspectopocos estudios han ofrecido unacercamiento sistemático para probarlo yse requiere de una mayor investigación e

identificación de los medios para validarlas conclusiones. El objetivo es producirmás utilizando menos.

Otra teoría que está prevaleciente es la dela Economía de la funcionalidad, queinvolucra un cambio en la actitud, paraestructurar las oportunidades dando énfasisa los servicios por encima del género, esdecir en vez de considerar a los productoscomo puntos finales en si mismos, esverlos como proporcionadores defunciones a los usuarios terminales,entonces desde este punto de vista, los

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productos representan un medio para serviruna función particular al consumidor.

El beneficio que se observa es el de dar unincentivo para extender la vida delproducto, se vende la función y elfabricante debe reasumir la posesión alfinal de la vida útil del mismo, elfabricante no abandona la propiedad, estearreglo proporciona un estímulo fuerte

para diseñar productos con larga vida y devalor recuperable después del uso.

Para lograrlo sería preciso redefinir laactividad industrial, encarar una vastainvestigación y diseñar los sistemaseconómicos, reguladores y legalesnecesarios, con cambios muysignificativos y profundos para introducirla Economía de la Funcionalidad.

Ejemplo

Están aplicando este concepto empresas líderes como Agfa – Gevaert y Siemens.

Agfa – Gevaert alquila las fotocopiadoras y cubre todos los insumos a un precio por unidadde copia, su ganancia radica en la vida útil del producto, a mayor tiempo de uso yabaratando la explotación, mayores serán los ingresos.

I.9.1 Ejemplos de métodos para medir el progreso de la Ecología Industrial:

El progreso de la E.I. se puede medir en elámbito Nacional, Regional, Sectorial, eincluso Continental, para ello es necesariointroducir métodos analíticos, los cuales a

veces pueden fallar, por no poderserecopilar de una manera confiable losdatos requeridos. Se podría realizar:

§ Diseño de mapas del flujo de un material en un área determinada. El objeto para elestudio puede ser la masa de elementos de compuestos químicos individuales, o de lasclases enteras de materiales, para una determinada industria o sectores industrialesenteros y regiones geográficas.

§ Seguir el desarrollo de un producto desde su origen hasta su residuo.

§ Medir el Impacto medioambiental para aprender si una sociedad está acercándose oestá retirándose de la meta de la E.I..

A nivel Nacional, los estudios del equilibrio de masa les permiten a las autoridades de la

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administración del recurso, calibrar el Impacto de Políticas Federales en uso delRecurso Nacional, determinar los valores “per cápita” del uso del Recurso y planearestratégicamente para el futuro.

Investigaciones en estas áreas debenayudar a clarificar las dificultades alobtener los datos necesarios para losestudios de equilibrio de masa, incluso lanecesidad para la mejor información sobreel origen de los materiales, identificaciónde datos para clasificar recursos yespecificar el nivel apropiado de detallepara las cuentas de los materiales.

Se grafica a continuación un ejemplo que

demuestra cómo los flujos de grandes ycomplejos materiales pueden serrastreados con éxito por ejemplo paraidentificar las pérdidas que ocurren en elsistema, mediante estudios de balance demasas considerando las transformacionesquímicas. Estos ejemplos han sidotomados de un borrador de unaPrepublicación preparada en Mayo de1997 por:

“Iddo K. Wernick y Jesse H. Ausubel, del Programa para el Ambiente

Humano, de la Universidad de Rockefeller, con el Vishnu Group para la

Oficina de Energía y los Sistemas Medioambientales - Lawrence Livermore

National Laboratory- ISBN 0-9646419-0-7”

La Figura de la página siguiente muestraun análisis de primer orden delmetabolismo industrial de Cloro elementalen Europa Occidental en 1992. Laestructura compleja de uso de esteelemento en la industria resalta losposibles diferentes niveles de detalle, paralos estudios de equilibrio de masa.

Los rectángulos se refieren a procesosquímicos para la conversión y los círculosconciernen a los productos.

La figura de izquierda a derecha indica losprocesos y las cantidades involucradas enla producción química.

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Cantidades y procesos del Cloro en la Producción química en Europa Occidental en1992 (contenido de Cloro en k.T ) Fuente: Ayres, R.U. y Ayres, L.W., The life – Cycle

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of Chlorine: Part I – V, Journal of Industrial Ecology, in press.

Para cantidades consumidas más pequeñasque el Cloro, se pueden describir másdetalladamente los flujos de masas, comoel Cadmio (1993 consumo americano 3.1kMT), debido a que es más pequeño suvolumen y el número relativamentelimitado de aplicaciones industriales,asimismo Análisis de flujo de masa para elArsénico, Cadmio, Cromo, Cobalto,Manganeso, Mercurio, Tungsteno,Vanadio y Cinc están disponibles en US

Geological Survey (anteriormente TheBranch of Material, División de ArtículosMinerales en US Bureau of Mines)localizado en Reston, Virginia. Estosanálisis varían en su nivel de detalle y ensu medioambiente, como en su relevanciaeconómica. Sin embargo, contienenvaliosos datos y mantienen una baseexcelente para futuros estudios.

Para ilustrar sobre la dinámica y trayectorias del uso de los materiales en la economía, losefectos y las interacciones de la tecnología - ambiente, las proporciones y trayectorias de laevolución tecnológica, se agrega la figura en la página siguiente, en donde el diagramarepresenta el flujo de metales en medio de procesos metálicos, en Nueva Inglaterra, lasflechas indican la dirección del flujo, mientras que el número de líneas corresponde a lamagnitud.

Notar la presencia de desagües recuperados, desmontados y scraps que tienen en cuentael cierre del sistema

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Fuente: Frosch, R.A., Clark, W.C., Crawford, J., Tschang, T.T., and Weber, A., 1996.The Industrial Ecology of Metals.

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Otro ejemplo en contraste con el sectorquímico, es el del sector de productos de lamadera, el cual parte de un material dealimentación muy uniforme (es decir, lamadera) y como resultado da unrendimiento uniforme de los productosresultantes.

La figura en la página siguiente, muestraun diagrama de flujo de masa para laindustria de la madera de US del año 1993.El mapa de flujo incluye la alimentacióncon madera virgen así como la proveniente

de residuos y reciclado de materialesusados en la producción.

Todos los valores son en millones demetros cúbicos. Los autores consideraronque una tonelada métrica para el papel esequivalente a dos metros cúbicos.

Estimaron que 100 millones de metroscúbicos de la masa leñosa que entra en losmolinos de papel sufren combustión paraenergía.

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I.10 PRODUCCIÓN LIMPIA:

VENTAJAS:

En MATERIAS PRIMAS: conservaciónde las materias primas.

En PROCESOS: conservación del agua yla energía, eliminación de materias primastóxicas y reducción de la cantidad y de latoxicidad de los residuos. Por la aplicaciónde los conocimientos, la mejora de latecnología y el cambio de las actitudespara mejorar la eficacia de los procesos ytecnologías usadas, con lo que seincrementa la eficiencia global de laproducción.En PRODUCTOS: reducción de losimpactos durante el ciclo de vida del

producto desde la utilización de lasmaterias primas hasta el residuo final.Mejora de calidad del producto.

En COSTOS: reducción drástica, poraumento de la eficiencia en general. Desdeel punto de vista económico disminuye elperíodo de retorno de la inversión.

En CONDICIONES DE TRABAJO:Ambiente laboral sano, lo que implicaevitar enfermedades accidentes y enconsecuencia las indemnizacionesasociadas a ellos.

Es generar productos de unamanera sustentable, a partirde la utilización de materiasprimas renovables, nopeligrosas y de una maneraenergéticamente eficiente,conservando a la vez laBiodiversidad.

También se la define como:

“La aplicación continua de una estrategia integradade prevención ambiental a los procesos y a losproductos, con el fin de reducir los riesgos a los sereshumanos y al medio ambiente.”

(Según el Programa de las Naciones Unidas para el MedioAmbiente)) (PNUMA)

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c A los efectos de la implementación de la Producción Limpia en la Industria, es procedente lageneración de un “comité de acción interno”, sin esperar medidas externas para ello, lo queimplica un cambio de actitud para trabajar en forma integrada hacia la protección del medioambiente. Este comité será el encargado de elaborar un programa de gestión medioambientalen la empresa que involucre a todos los niveles de trabajo en la planta. Deberá capacitarse, adirectivos, supervisores y trabajadores para identificar y actuar en los procesos de produccióncon el fin de optimizar los mismos y disminuir las causas que generen problemasmedioambientales.

Se recomienda observar los siguientes pasos en la implementación de un programa deProducción Limpia en la Industria:

♦ Desarrollar e implementar una política ambiental comprensible que se base en laprevención.

♦ Definir los objetivos de la Producción Limpia a través de la participación.

♦ Definir responsabilidades, tiempos y recursos para el Programa de Producción Limpia.

♦ Involucrar a empleados de todos los niveles.

♦ Llevar a cabo auditorías internas y usarlas como base para la identificación, evaluación yreducción de residuos en cada etapa de producción.

♦ Obtener y usar la mejor información técnica y de otro tipo, tanto interna como externa a laplanta industrial. (La reducción de residuos implica además de las cuestiones técnicas,normativas, gustos y aceptación por parte del público, viabilidad económica, etc.).

♦ Monitorear y evaluar el progreso del programa de Producción Limpia.

♦ Informar a los empleados, público y organismos de control sobre los avances delPrograma de producción Limpia.

♦ Estimular y alentar los esfuerzos individuales o grupales en la implementación de laProducción Limpia.

Es necesario dejar establecido que tratamiento fuera de la planta no es Producción Limpia.

Para implementar un programa de Producción Limpia, no siempre se requiere de aplicaciónde nueva tecnología y equipamiento.

Se recomiendan una serie de técnicas prácticas para la implementación de este tipo deprogramas a tener en consideración y que se sintetizan en un plan integral de Gestión

c Fuente: Informe Final “Estrategia del Control de la Contaminación” - Consultor Ing. FernandoZabala.- PRODIA

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Ambiental del establecimiento, cuyas estrategias principales estarán basadas en laminimización de los efectos negativos de producción y valorización de todos los insumos yresiduos.

Este Programa se implementa elaborando manuales internos de gestión, capacitando en esesentido y promoviendo una auditoría permanente.

Los sistemas de Producción Limpia son circulares y emplean una menor cantidad derecursos, agua y energía. Los recursos fluyen a través del ciclo de producción - consumo atasas más bajas. Antes que nada, un enfoque de Producción Limpia cuestiona la necesidadmisma de un producto o mira de qué otra manera esa necesidad podría ser satisfecha oreducida.

Según un informe del Greenpeace (abril de 1997), los Cuatro Elementos de la ProducciónLimpia son:

I.10.1 El Principio Precautorio:

El productor debe probar que unasustancia o actividad no hará daño alambiente; en lugar de que las comunidadesprueben que sí lo hará.

I.10.2El Enfoque Preventivo

La prevención de la contaminaciónreemplaza el control de la contaminación.

I.10.3 Control Democrático

Las tareas de control involucran a todoslos afectados por las actividadesindustriales, (trabajadores, consumidores ycomunidades relacionadas).

El público debe poder acceder también alos planes de reducción de la utilización detóxicos de las distintas industrias cuandoestos existen- y a los datos sobre losingredientes de cada producto.

I.10.4 Enfoque Integrado y Holístico

La sociedad debe adoptar un enfoqueintegrado de la utilización y el consumo delos recursos naturales, así los riesgospueden minimizarse si se tiene en cuentatodo el flujo de materiales, agua y energía;la totalidad del ciclo de vida del productoy el impacto económico del cambio haciala Producción Limpia. (Análisis de Ciclode Vida)

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I.11 TECNOGÍAS LIMPIAS (TECNOLOGÍAS AMBIENTALMENTE SANAS):

La Agenda 21 la define como: “procesos y productos que protegen el ambiente, sonmenos contaminantes, usan todos los recursos de forma más sustentable, reciclan másde sus residuos y productos y manejan los desechos residuales de una manera másaceptable".

I.11.1 Ejemplos de investigación de Tecnologías limpias:

I.11.1.a Industria procesadora de pescado

“Tecnología limpia en la industria procesadora de pescado para evitar los problemasde contaminación de las aguas de las Bahías de Concepción y San Vicente, porvertido de residuos líquidos de empresas y aumentar la productividad de éstas”.

Se implementó una nueva etapa en el proceso productivo que incluye mallasretenedoras de material grueso del agua de descarga; un sistema de recirculación delas aguas de descarga, entre las bodegas del barco y las torres desaguadoras;floculación de proteínas y grasas del recirculado; incorporación del material retenidoen las mallas y el floculado al proceso de producción de harina de pescado.

Para ello:

Se estudiaron distintos tipos de mallas industriales, en cuanto a flujo, tamañode los sólidos retenidos y eficiencia de retención.

Se diseñó un sistema de recirculación y se estudió la concentración deproteínas solubles y grasas; demanda química de oxígeno; recuentobacteriano; y concentración de bases volátiles, como índice dedescomposición, versus el número de vueltas del recirculado.

Se estudiaron, a escala de laboratorio e industrial, métodos de recuperaciónde materia orgánica, con énfasis en proteínas solubles; se determinaron lospesos moleculares de dichas proteínas, el punto isoeléctrico a la mezcla y seensayaron distintas sales para su floculación.

Se obtuvo un 75% de recuperación por floculación con cloruro férrico a pH 4.3. - A escala semi-Piloto se determinó el método más adecuado parala separación del floculado y a escala Piloto se determinó flujo versusconcentración del floculado para una óptima separación en continuo. - Una vezrecuperadas las proteínas, se analizó el efecto de incorporación al proceso sobre lacalidad del producto (harina de pescado) en cuanto a variación en elcontenido de aminas biogénicas, sales y parámetros organolépticos.

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Como resultado de la introducción de esta nueva etapa al proceso se obtiene un 92%de reducción en la demanda química de oxígeno (DQO) por tonelada de pescadoprocesado y un aumento del 7% en la productividad industrial.

Las ganancias marginales que trae este incremento en productividad, son mayoresque el costo de implementación de esta etapa más el costo de un tratamientosecundario del efluente remanente luego de la recuperación de proteínas; el retornode las inversiones a 5 años de plazo es de 52.89%.

Puesto que, el efluente remanente aún posee una carga contaminante considerable,se estudió, a escala de laboratorio, la degradación biológica de la materia orgánicaremanente por un sistema en serie de digestión anaeróbica-aeróbica; con ello seobtuvo una reducción del DQO de 5.6%. –

Actualmente se cuenta con una planta Piloto, instalada en una industria pesquera dela región, para el tratamiento primario (recuperación de proteínas desde elrecirculado) y se está diseñando el tratamiento secundario (digestión anaeróbica yaeróbica) a escala Piloto.

Adicionalmente, se está estudiando la cinética de generación de aminas biogénicaspor bacterias histaminogénicas, propias del pescado y por manipulación de la pescadescargada, con el fin de encontrar las condiciones que minimicen su contenido yasí, mejorar la calidad y precio de la harina de pescado en el mercado internacional.

También se estudia la pérdida de aminoácidos durante el proceso por temperatura yla generación de compuestos tóxicos.”

(Fuente: Departamentos: Farmacología, Microbiología (Fac. de Cs. Biol.) Ingeniería Química

(Fac. de Ingeniería). Académico que colabora: M. Cristina Martí. (Sección VIII – Chile)

I.11.1.b Tecnologías limpias para las industrias del aceite:

“Una planta desarrollada por la empresa Biotecnología S.A. y el Instituto de la Grasa ysus Derivados permite depurar el 99,6% de los residuos procedentes de la fabricación

del aceite de oliva, además de obtener simultáneamente subproductos de interéscomercial.

El Instituto de la Grasa y sus Derivados, centro del CSIC ubicado en Sevilla, comenzó en1991 un estudio sobre el tratamiento de las aguas residuales de las industrias fabricantesde aceite de oliva. Este tipo de residuos, con gran cantidad de materia orgánica, esaltamente contaminante y difícil de eliminar.

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El resultado ha sido el desarrollo de una planta de tratamiento que se basa en un sistemabiotecnológico, que hoy en día permite depurar este tipo residuos en un 99,6% y obtener,simultáneamente, biomasa lipoproteica, biomasa proteica y biogás, tres subproductos degran interés para la industria.

Además, el biogás obtenido, con un poder calorífico aproximado de 6.000 kca/m3, puedeser empleado como fuente de energía por la misma industria”.

(Fuente: Recerca i Desenvolupament [CSIC])

I.11.1.c Nueva tecnología para el uso de Anhídrido Sulfuroso en la conservación defruta de exportación.

La uva cosechada se desinfecta generalmente en una atmósfera cargada de AnhídridoSulfuroso en cámaras de gasificación, antes de acondicionarla y embalarla.

La secuencia generalmente es la siguiente:

♦ Transporte en carro de las cajas cosecheras desde el parral.

♦ Carga de la uva en una Cámara Gasificadora.

♦ Inyección de anhídrido sulfuroso para generar una atmósfera modificada, circulaciónforzada interna durante un cierto tiempo.

♦ Dosificación mediante un cilindro de acero instalado sobre una balanza.

♦ Evacuación de los gases de la cámara a la atmósfera, (esta práctica implica una pérdidade anhídrido sulfuroso de aproximadamente 90%)

♦ Manipulación de la uva para realizar el Embalaje (esta práctica implica que casi el 10%de la uva gasificada se descarta por presentar defectos o daños)

Para mejorar la eficiencia del sistema y evitar la evacuación del gas a la atmósfera y losproblemas ambientales y económicos que ello conlleva, surgieron dos tecnologíasinnovadoras que utilizaron dos aparatos, el Sulfodosificador y el Dosigás, ambosPatentados en Chile en los años 1986 y1988, respectivamente.

El Sulfodosificador es un dispositivo que reemplaza al sistema de dosificación por pesajecon balanzas, es más fácil de manejar, más confiable porque permite la dosificación deacuerdo a las cantidades que se necesitan y resulta más barato que una balanza.

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Este equipo está compuesto por un cilindro de vidrio graduado con una capacidad de 1.5kg., sellado en ambos extremos por tapas metálicas, en donde se mantiene el AnhídridoSulfuroso en estado líquido.

Otra idea innovadora fue la de utilizar la misma caja de uva embalada como Cámara deGasificación, o sea "gasificación caja por caja", la ventaja es que se introduce ladosificación precisa de gas en la caja para crear la atmósfera modificada sin necesidad deevacuarlo luego, el equipo se llama Dosigás y consta básicamente de un gabinete con lossiguientes elementos:

• un depósito de gas, que normalmente es un Sulfodosificador

• un sistema dosificador electrónico graduable para cantidades que varían entre 0 y 80 cc;

• un mezclador de gas con aire y un compresor

• una fuente de poder de 220/12 V con un rectificador CC/CA

• una tarjeta impresa con un programa electrónico del ciclo de aplicación

• una pistola con lanza o aguja para pinchar las bolsas que envuelven la uva dentro de lascajas.

Característica importante: no hay emisión de gas a la atmósfera.

Ventajas obtenidas con el cambio de tecnología:

§ Económicas y Ecológicas ya mencionadas.

§ Uniformidad total de la gasificación lo que mejora la calidad del producto exportado ymayor eficiencia operativa

§ La uva no es manipulada después de la gasificaci6n y por lo tanto, no está expuesta auna nueva infección.

§ Se esterilizan los materiales de embalaje dentro de las cajas.

§ Posibilidad de eliminar la fase rápida de los sobres emisores de Anhídrido Sulfuroso deltipo "Preserva Uvas" que se colocan en las cajas de exportación.

§ Por estudios económicos efectuados se llegó a establecer que la inversión en unequipo Dosigás se amortiza normalmente en dos temporadas de cosecha.

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Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 32

Comparación de costos entre los dos sistemas de gasificación, en cámara ycaja por caja:

En cámara Gasificadora:

Cálculo para 1 000 cajas

Para 1 000 cajas de exportación, equivalentes a 8.200 Kg de uva, se utilizan 1.976 kg. deSO2. de esta última cantidad, 1.623 kg. se pierden en el ambiente, 0.225 kg. quedaadherido a las cajas y sólo se aprovecha 0. 128 kg.

En cámara Gasificadora: Dólares

1.976 kg SO2 a 0.85 dólares por kg 1.68

1 000 generadores (2 fases) 10.00

11.68

Caja por caja:

Caja por caja Dólares

0. 128 kg a 0. 85 dólares por kg 0.11

1 000 generadores (1 fase) 7.00

7,11

De acuerdo con estos cálculos, el segundo sistema de gasificación permitiría unaeconomía de 4.57 dólares por cada mil cajas.

El costo de un equipo Dosigás es de 2 000 dólares; por consiguiente, se financiacon la gasificación de 437 mil cajas, lo que representa 625 horas de trabajo, valedecir, dos temporadas. En la comparación no se contabilizaron las economíasadicionales con respecto a necesidades de mano de obra y tiempos muertos queimplicaba el sistema tradicional de gasificación en cámara. Además, la inversión querequiere una cámara de gasificación bien construida es 40% superior al costo de unDosigás.

(Fuente: CEPAL, 1993, sobre la base de la tecnología aplicada por la Empresa PROQUIVI,Chile).

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Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 33

I.12 SISTEMAS DE ENERGÍA

La energía se define como la capacidad para hacer trabajo.

El principio de conservación de la energía(1ra Ley de la Termodinámica),esencialmente expresa el concepto de quesi bien la energía se puede convertir de unaforma a otra, no puede ser creada nidestruída, es decir que toda la materia y laenergía en el Universo es constante, peropuede cambiar de una forma a otra.

La segunda Ley de la Termodinámica o

Ley de la Entropía expresa que loscambios que se producen en formaespontánea, sin ayuda externa son decarácter irreversible, o sea que la energíafluye en un solo sentido en un procesoespontáneo de la forma más concentrada ala forma más dispersa, la energía de unobjeto caliente espontáneamente disiparácalor en los alrededores fríos.

I.1.1.

I.12.1 Energía no renovable

Es la proveniente de combustibles fósiles y nucleares.

Aportan el mayor porcentaje para la producción de energía eléctrica mundial, aceleran elefecto invernadero y el cambio climático global.

I.12.2 Energías alternativas:

qq La proveniente de la incineración dedeshechos, sin gases contaminantes.

qq Energía geotérmica: Proveniente delos cinco Km. exteriores de la cortezaterrestre, si se logra minimizar ladispersión de la misma.

qq Energía hidroeléctrica: Es energíarenovable, pero altera el medioambiente. En 1990 abastecían el 18,1% de la energía eléctrica mundial.

qq Energía eólica: Produce electricidadaprovechando el viento. Es una energíarenovable. California genera casi el 90% de la energía eólica del mundo.

qq Energía solar: Es una fuente deenergía inagotable,

qq Energía de mareas: Se genera energíaaprovechando la diferencia de nivelque se producen con las mareas.

qq Energía de gas natural: Se calculaque el 13,3 % de la electricidad en elmundo proviene de esta fuente, nogenera gases de Azufre, la emisión dedióxido de Carbono es menor, asícomo los óxidos de Nitrógeno, noobstante también genera gases queaumentan el efecto invernadero.

qq Energía proveniente de cultivos debiomasa: Es energía térmicaproveniente de la combustión decultivos o plantaciones renovables queno contribuyen al aumento de CO2 enla atmósfera, dado que la liberación del

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mismo por la combustión, proviene delCO2 adsorbido por la planta en lafotosíntesis que ha sido extraído delambiente o productos constitutivos dela biomasa. Esta biomasa se puederegenerar.

En lugares de plantaciones deeucaliptos, por ejemplo, se podríautilizar este tipo de energía, usando la

leña como combustible.Existe una firma Uruguaya (Julio BerkesS.A.) que ha patentado calderasindustriales, las que han merecidodistinciones nacionales e internacionalesporque han logrado la combustión de labiomasa en forma altamente eficientereduciendo a un mínimo el hollín (materialparticulado).

I.12.3 Metas para un uso más racional de la Energía:

qq Ahorro de energía por optimizaciónde procesos:

Un ejemplo de ahorro de Energía en ladécada del ochenta, es el realizado por ungrupo de industrias pesqueras chilenas poroptimización de los procesos defabricación de harina de pescado, con elcierre de los circuitos, la extracción de lasproteínas de los efluentes, (subproductos),la recuperación de calor de los procesos(ahorro de Energía) y la incineración de lassustancias incondensables, que son las queoriginan olores desagradables, lo que a suvez permitió elaborar harina de pescado

utilizando un proceso de fabricaciónlimpio. qq Usar fuentes renovables

extensivamente:Los países de la Agencia Internacional deEnergía A.I.E., (organismo autónomoafiliado a la OCDE, cuya función esbuscar suministros de energía adecuados yseguros en cuanto a sus efectos con elMedio Ambiente), promueven el uso deEnergías Renovables en respuesta a loscambios climáticos por las emisiones deDióxido de Carbono, han observado que sehan intensificado el uso de algunas de ellascomo ser el aprovechamiento de EnergíaHídrica y que se está desarrollandotambién la Energía Eólica.

Estudios realizados por la A.I.E., resaltanque el mayor problema de utilizar EnergíasRenovables que no sea la Hídrica, es elcosto, por lo cual los esfuerzos delgobierno de muchos países miembrosestán dirigidos a fomentar la inversión deestas fuentes renovables y a fomentar losmercados para esa producción:

Aumentar al máximo la eficacia dela Energía en todas las etapasdesde la producción hasta elconsumo, promover el uso deTecnologías Limpias, mejoras enlos diseños existentes, utilizarcombustibles menoscontaminantes.

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Ejemplos:

Ø El Régimen de Incentivos Financieros de Japón, Dinamarca y Suecia, las Licitacionespara la electricidad sobre la base de fuentes renovables en el Reino Unido.

Ø Dos acuerdos de tecnología de la A.I.E., GREENTIE (Intercambio de InformaciónTecnológica sobre Gases con efecto Invernadero) y CADDET –Renovables (Centro parael Análisis y la Difusión de Tecnologías de Energía Renovables Probadas), difundeninformación sobre estas Fuentes de Energía como las tecnologías respetuosas del medioAmbiente.

Ø Uso de Hidrógeno como un portador de Energía: Hay estudios clásicos sobre energía deHidrógeno que podrían extenderse en el contexto “del cero de emisión en la ecologíaindustrial” (Novel Integrated Energy Systems: The case of zero emissions, pp 171-193 inClark and Munss, también R.E.Gregory, D.P. 1973: Un Sistema de hidrógeno - energía,L21173, Asociación de Gas americano, Washington DC, otro Desarrollo Sustentable dela Biosfera, Cambridge University Press).

I.13 SISTEMA DE PRODUCTO INTELIGENTE:

Es una propuesta realizada por el Dr.Michael Braungart y Justus Englefriedde la Agencia para el Fomento de laProtección Medioambiental (EPEA) deHamburgo – Alemania, en la que sesugiere prescindir de la gestión de losdesperdicios localizando la fuente delproblema.

Definen tres categorías de productos:

Ø Consumibles

Ø Productos de Servicios

Ø Invendibles

Consumibles: Su desperdicio debe sercompletamente biodegradable, o sea capazde servir de alimento a otros organismos,sin residuos tóxicos. Los alimentosentrarían en esta categoría, salvo los quetienen pesticidas.

Productos de Servicios: Se vende sufunción y el deshecho retorna al fabricantecon el objeto que lo desmonte para quecon sus partes se pueda obtener el mismoproducto u otros productos. El fabricanteentonces se preocupa no solo del precio de

venta, sino también del valor del productocuando regresa a la fábrica. (Ver Teoría dela Funcionalidad).

Invendibles: Productos tóxicos,radioactivos, bioacumulativos y todo aquelque actualmente no pueden ser sometidosa un proceso cíclico, sin producir daño.Los desperdicios deberían ser almacenadosen reservorios en estado líquido, aexcepción de los radioactivos, para que noentren en combustión espontánea ygeneren gases tóxicos y estos reservoriosserían alquilados de por vida al generador,a perpetuidad, hasta que el mismofabricante o cualquier otra empresadiseñara un tratamiento para eliminar lapeligrosidad.

Esto incentivaría a las industrias a buscarmecanismos para transformar susproductos en cualquiera de los de las dosclases anteriores.

Los conceptos vertidos van más lejos quela Ecología Industrial y pretenden llegara una Economía completamente cíclica,con la eliminación de los desperdicios.

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CAPITULO II

II SISTEMA DE GESTION MEDIOAMBIENTAL EN INDUSTRIAS

II.1 DEFINICION DE CONCEPTOS

META: LOGRO PARCIALCUANTIFICADO QUE CONTRIBUYEA CONSEGUIR EL OBJETIVO

Política Ambiental:

Las metas y principios de acción generales deuna compañía en relación al medio ambiente, delos cuales se pueden derivar los objetivosambientales.

Objetivo: Una meta derendimiento cuyo logro sepuede verificar.

Sistema: Un conjunto dinámico de procesosinterconectados, incluyendo procesosempresariales, industriales y naturales, que deforma colectiva llevan a cabo una función.

Sistema de Gestión Medioambiental: Aquellos aspectos de lossistemas generales de una empresa, incluyendo lasorganizaciones, prácticas y recursos, que llevan a cabo y danapoyo a la función de gestión ambiental.

Gestión Ambiental: Aspecto funcional de la gestiónde una empresa, que desarrolla e implanta laspolíticas y estrategias ambientales

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La Gestión de Control en industrias,usualmente depende de la idiosincrasia decada firma, en general nace a partir de lafijación de la Política Ambiental que lamisma ha de adoptar, la que su vez puedeseguir los lineamientos de la PolíticaAmbiental dictaminada por la Legislaciónen la región de implantación de laEmpresa, o ser más amplia y perseguirotros objetivos que no sean solamente elcumplimiento de las normativas.

Lo ideal sería que la Política Ambiental decada Empresa sea desarrollada en formavoluntaria, con el objetivo de lograr laPrevención y Minimización de efectosadversos hacia el medio ambiente y quelogre conseguir una mutua colaboración

con los órganos fiscalizadores, pararealizar un Programa de GestiónMedioambiental con objetivos claros yalcanzables, delimitando en él, las áreas deactuación y responsabilidades, para quetodos los trabajadores tengan biendefinidos sus roles, a los efectos de quepuedan llevar adelante los objetivosestablecidos.

La Política Medioambiental de unaEmpresa, puede ser excelente, pero denada sirve si no se implementa, este es elreto que debe resolverse, por lo quepara llevarla a cabo, generalmente seestablece un Sistema de GestiónMedioambiental (SGMA).

Resumiendo:

El propósito de este Capítulo, es concientizar a los responsables de las industrias, que sepueden encarar actividades productivas tendiendo a la eco - eficiencia, lo que redundará enbeneficios económicos y ambientales, porque aumentando la eficiencia mediante la revisiónde los métodos utilizados para el desarrollo de sus productos, se evitarán costos de correccióndel medio ambiente y se protegerán los recursos naturales.

A continuación se indican algunas prácticas para el diseño o rediseño de productos, en dondese contempla la variable medioambiental:

LA POLITICA MEDIOAMBIENTAL DE LA EMPRESA Fija Objetivos Ambientales

EL SGMA Establece los mecanismos para cumplir los objetivos.

MECANISMOS Estructura Organizativa, Responsabilidades, Prácticas,Procedimientos, Procesos y Recursos.

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II.2 ETAPAS DEL SISTEMA DE GESTIÓN MEDIOAMBIENTAL (SGMA)

El SGMA forma parte del Sistema Generalde Gestión de una Empresa, es un Sistemaen donde la variable ambiental seconsidera en todos los mecanismos de

decisión.

El procedimiento de un SGMA,generalmente abarca cuatro etapas:

ETAPA CONCEPTO

Planificación Establece las metas y objetivos de acuerdo con los fundamentos de laPolítica Ambiental de la Empresa y fija la estrategia para lograrlos. En estaetapa se asignan los recursos necesarios.

La Política Empresarial generalmente la fija la Dirección General de laEmpresa.

Organización Se conforma la base para coordinar las actividades en función de losrecursos asignados. Se establece la Estructura Organizativa, se definen lasFunciones, las Responsabilidades y las Autoridades.

Al precisar las Responsabilidades, la Autoridad y los canales para elcumplimiento del SGMA es conveniente documentar y difundir lo resuelto,para que cada uno de los integrantes tome conocimiento de cómo se va aimplementar la Política Empresarial. Cada área y responsable de la mismadebe conocer en forma general los objetivos medioambientales de todo elOrganigrama y en forma particular su función con detenimiento.

Cada Sección debe tener definido los procedimientos Operativos y deControl, a fin de que el resto del personal, tanto interno como externo, enrelación con la Empresa, se ajuste a los requisitos del SGMA.

En las industrias existentes, la tendencia es Planificar para perfeccionar losprocesos existentes, más que reestructurar su Tecnología o incorporarNuevas Tecnologías para procesos más limpios, o Prevenir y Minimizar por

Planificación

Organización

Aplicación.

Control

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ETAPA CONCEPTO

sectores, en vez de realizar un enfoque Global Medioambiental.

O sea tratan de introducir la Prevención, en forma posterior a laPlanificación, cuando ya están funcionando los procesos y ya ha sidorealizada la asignación de fondos, esta tendencia suele traer un conflictoentre Rentabilidad y Protección Medioambiental.

Es importante entonces, para evitar este conflicto, realizar la Prevenciónde la contaminación en la etapa de Planificación y durante el Diseño delProducto, (este punto se desarrolla más adelante en DfE).

Aplicación Es cuando ya aprobado el SGMA, el mismo se pone en marcha, comienza acrearse el ambiente de trabajo, el sistema de prioridades y la delegación defunciones.

Control Es cuando se realiza la Evaluación de los resultados obtenidos,identificación de acciones, diagnóstico de problemas, toma de medidascorrectoras, revisión de las causas de desvío de los ObjetivosMedioambientales y toma de medidas para el mejoramiento del Sistema deGestión.

II.3 DISEÑO PARA EL MEDIO AMBIENTE (DFE):

En primera instancia puede definirse el DfE como “Diseño para el Medio Ambiente” yrepresenta:

“una consideración sistemática de la función del diseño con respecto a objetivosmedioambientales de salud y seguridad a lo largo del ciclo de vida del producto y delproceso”

Diseñar para el Ambiente es una de variosprácticas que están surgiendo, que intentaacercarse a la Dirección MedioambientalCorporativa, más allá que paracumplimentar las regulacionesmedioambientales de la zona o región.

DfE es una parte que puede incluirse en un

Sistema de Dirección Medioambientaleficaz y puede integrarse con variasprácticas de Dirección Medioambiental,que incluyen el Desarrollo Sustentable, laEcología Industrial, la Prevención de laPolución, Análisis de Ciclo de Vida, etc.

El DfE puede definirse también como:

“Un programa para reducir sistemáticamente o eliminar Impactos Medioambientales alo largo del Ciclo de Vida de un producto o proceso, para ayudar a mejorar la actuación

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de una compañía, en distintos aspectos como por ejemplo en su sistema de contabilidadmedioambiental”.

Conclusión:

El DfE es el diseño de productos seguros y ecoeficientes.

II.3.1 El papel del DfE en el Proceso deDesarrollo de un Producto.

El desarrollo del producto típico procedeen líneas generales a través de cinco fasesdistintas. Debido a la naturaleza particularde cada fase, el DfE debe manejarse

diferentemente a cada paso en el proceso.

Por ello es necesario buscar dentro de estasfases la forma de aplicar los principios deDfE.

II.3.1.a Esquema del Proceso de Desarrollo de Producto:

Meta - Especificaciones

Plan conceptual del Proyecto

Plan del Sistema –Diseño del Prototipo y Arquitectura

Detalle de Manufactura - Plan Industria

Prodocción – Distribución – Uso - Disposición

II.3.1.a.1 Meta – Especificaciones:

En esta fase se fijan las metas que seespera de un producto y se especificanrequisitos generales. A este nivel, sedefinen las tareas que se han de realizardurante el proceso de desarrollo, seperfilan los problemas, se establece unalínea de acción y se toman decisionessobre los materiales a emplear. Porejemplo, podría en esta instancia definirsela utilización de ciertos materiales quedeciden la calidad del producto.

Es una de las fases más críticas, por lotanto es también una fase crítica para el

DfE, por lo que es el momento dedesarrollar metas y requerimientosambientales.

II.3.1.a.2 Plan conceptual:

Una vez que se han perfilado las metasgenerales de un producto o proceso, sedesarrollan planes más específicos paralograr estas metas, o sea elperfeccionamiento del concepto y dedistintas alternativas.

Éste también es un paso crítico paraincorporar las iniciativas de DfE parafijar especificaciones y métodos.

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II.3.1.a.3 Plan del sistema:

Seleccionada la alternativa más apropiada,la próxima fase es el Diseño de Detalle,con la elaboración de los conceptosfundamentales indicados en las fasesanteriores, se crea un esquema del sistemafinal para que el producto asegure suviabilidad. Desarrollo del prototipo.

En esta fase el DfE proporcionará lasherramientas que les permitan a losdiseñadores tomar decisiones para elcumplimiento de las metasmedioambientales.

II.3.1.a.4 Detalle de Manufactura - PlanIndustrial

Llevar el Plan del Sistema a escalaindustrial y efectuar los ajustes necesarios.

II.3.1.a.5 Producción- Distribución –Uso - Disposición

Realizar los controles para que laproducción se realice de acuerdo a loPlaneado, que la distribución y usos seaneficientes y que la Disposición sea laadecuada sin producir alteraciones alMedio Ambiente.

II.3.1.b Breve descripción de aplicaciónde DfE en compañías líderes.

Entre las importantes firmas, que ya haniniciado el camino para el cumplimientode sus metas ambientales, utilizando losconceptos nuevos de Diseño para el MedioAmbiente, (DfE), se encuentran lassiguientes: AT&T, IBM, HEWLETT-PACKARD, PG&E, ARCO y otras.

II.3.1.b.1 AT&T:

Es una Organización Corporativa, quefabrica teléfonos y equipos detelecomunicaciones, tiene más de 300.000empleados distribuidos en 145 centros deproducción y oficinas en 85 países. EstaOrganización proporciona los RecursosHumanos, Relaciones Públicas, de Saludy Seguridad y da apoyo técnico y serviciosa sus unidades empresariales distribuidasen el mundo. En forma corporativa sereúnen los jefes de medio Ambiente ySeguridad de las distintas unidades paraatender los asuntos Medioambientales enforma macro y micro, fortalecidos por laimplantación de sistemas electrónicossobre distintas prácticas de información.

El DfE para AT&T es un métodoPreventivo, que han comenzado a aplicar

para anticiparse a los problemasambientales en cualquier fase de la vidaútil del producto y lo abordan a partir delDiseño del Producto. Es un componentedel método de Ingeniería Concurrente dela Compañía (es decir de la ingenieríaaplicada en el momento más temprano dela fabricación, pruebas de resistencia,marketing, seguridad, ambiente, etc.) y dela aplicación del Método de Calidad Total.

Han creado subequipos para atenderasuntos específicos como:

♦ Contabilidad verde (los costosambientales se asignan producto porproducto y por proceso específico).

♦ Normas Ambientales Internacionales.

♦ Gestión de Líneas deAprovisionamiento (la Compañía seasocia con proveedores de materiasapropiadas ambientalmente para susproductos).

Logros de AT&T:

Se establecieron metas de reducción,comparando la actuación desde 1987 a1993 ha logrado los siguientes resultados:

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♦ Eliminó las emisiones declorofluorocarbonos (CFCs) generadosen los procesos de limpieza, para locual desarrolló tecnologíasalternativas, por ejemplo, losreemplazó por otros productos delimpieza que proceden de sustanciasquímicas presentes en la cáscara de lanaranja y el melón, o para evitar elescape de sustancias volátiles de estoslimpiadores, están utilizando enDenver como elemento limpiador elCO2 líquido supercrítico o en gránulos(hielo seco), los que no producenefectos adversos al medioambiente, noobstante recuperan el CO2 líquidosupercrítico en un 99 % y en el casodel hielo seco, lo retornan a laatmósfera, siendo desde el punto devista económico un proceso con unsignificativo ahorro en dólares.

♦ Redujo las emisiones atmosféricas desustancias tóxicas, aplicando elMétodo de la Calidad en todos losprocesos. Son un 92 % más bajas queen 1987

♦ Redujo los residuos en un 57 % conrespecto a 1987, utilizando el DfEcomo un procedimiento estándar parael Diseño de Productos con el fin degenerar menos residuos.

♦ Recicló el 67 % del papel desechadocon respecto a 1987. Todo el papel quese utiliza a su vez es reciclado.

♦ Redujo el uso del papel en las tareasadministrativas en un 28 %, respecto a1992, lo que redituó en ahorrosimportantes. Comenzó a disminuir eltamaño de sus facturas y a agrupar lasfacturas de un mismo cliente en discosordenadores y a utilizar mensajeríaelectrónica.

Han desarrollado un sistema informáticode “asesoría ambiental” para el diseño de

productos llamado “Green Index”, queconstituye un índice en donde se le asignaun Nº a distintos parámetros, clasificadossegún su Impacto Ambiental, que formanparte del Ciclo de Vida del Producto,como ser en el Diseño del Producto. Deacuerdo a este índice se obtiene unapuntuación, para cada proceso y según elresultado, se van buscando alternativaspara obtener las mejoras y un producto demenor Impacto.

II.3.1.b.2 Hewlett Packard (HP)

Se dedica a la fabricación de ordenadorespersonales, monitores, servidores,impresoras, plotters y escáneres, entreotros productos.

Muchos de sus productos cumplen con losrequisitos de “Energy Star”—unPrograma voluntario de la Agencia deProtección del Ambiente (EPA), queanima el desarrollo energía - eficiente.“Energy Star” que es una marca deservicio Americano - registrado de laAgencia de la Protección del Ambiente deEstados Unidos y que está dirigido aordenadores e impresoras. En 1993 elgobierno americano aprobó una ordenadministrativa por la cual las agencias delgobierno sólo podrían comprar estosproductos, si cumplen con los requisitos deEnergy Star, para que se ahorre energía enel uso y en consecuencia reducir lasemisiones atmosféricas y el calentamientoglobal del Planeta.

HP, realizó un análisis para una línea deproducto (impresora) y llegó a laconclusión que los efectos ambientalesmás adversos, eran el uso de energía y eluso de los productos consumibles por elusuario final y la creación del residuo,impresora, al final de su vida útil.

Para medir las mejoras de los productos ylos procesos fijaron variables de medicióncon procedimientos simples, con objetivos

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específicos y dando un orden de prioridadpara concentrar esfuerzos en determinadaslíneas de productos.

Las variables de medición las dividieronen cuatro grupos:

§ Conservación de materiales yreducción de residuos, (midiendo:masa, porcentaje de reutilización yreciclado previsto)

§ Eficiencia energética, (Midiendo:Modo normal de operación, Modo“reposo”, Modo desconectado).

§ Diseño para el medio Ambiente (DfE),(Midiendo: Variedad de materiales,Plásticos marcados, tiempo dedesembalaje, contenido de materialreciclado, materiales que requieren unmanejo especial)

§ Emisiones de los procesos defabricación, (Midiendo: EmisionesSARA 313, residuos tóxicos ypeligrosos generados y de éstos

cantidad de reciclables y/oreutilizables, Residuos en generalgenerados, reciclados o reutilizados).

§ Los resultados los miden porporcentaje de mejoras con relación alas condiciones de partida del productoo proceso.

Por ejemplo:

§ Redujeron las emisiones SARA en un76 % desde 1983 a 1993 y eliminaronlas emisiones de Ozono.

§ Cumplieron con las especificacionesdel Programa Energy Star de la EPA.

§ Lograron el reciclaje de residuos porparte del usuario, retorno del cartuchode Tóner.

HP también participa de otras iniciativasmedioambientales voluntarias quepromueven la eficacia de energía, como“NUTEX” de Suecia y “Energy 2000” deSuiza.

II.4 GESTIÓN DEL CICLO DE VIDA DEL PRODUCTO

De acuerdo a los objetivos perseguidos porla Política Ambiental de la Empresa, elcontrol en una industria se puede realizarestableciendo distintos programas comoser: la Gestión del Ciclo de Vida delProducto, que se utiliza con el fin de lograrmejoras en el sentido del rendimientoEconómico de los Procesos y delrendimiento Medioambiental.

Por ejemplo, la mayoría de los temasconsultados sobre Control, se basan en unacuestión de Costos, que estudian “desde lacuna a la tumba del producto” y limitanel Ciclo de Vida a todas las fases quegeneran gastos, para fijar metas de mejorasde Rendimiento y por ende para efectuarlas revisiones de las decisiones

empresariales.

La adopción de este método requiere lacomunicación y coordinación de losmiembros de las compañías ycomplementa la Gestión de la CalidadTotal y de la Calidad Ambiental, puesmuchos de los gastos que se reducen sedeben a la Minimización de residuos,Emisiones e Impactos perjudiciales.

El Análisis de ciclo de vida (LCA) es unatécnica analítica de valoración de unproducto, para determinar los ImpactosMedioambientales del producto y de losprocesos involucrados para su fabricación(desde la materia prima hasta su

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disposición final), suele facilitar el Plan deGestión Ambiental y también usarse parauna variedad de propósitos, como lavaloración del producto individual,comparaciones del producto,determinación de rendimientos, costosinvolucrados, etc.

La inclinación creciente en las grandesfirmas es la de incorporar consideracionesambientales al Diseño de los Productos, oen producir modificaciones en losProcesos de fabricación. Por ejemplo laEPA (Agencia de Protección del Ambientede Estados Unidos), posee distintosProgramas que ha desarrollado para elcuidado del medio ambiente, entre ellos

“Design for Environmental (DfE)”, que esun Programa cuyo “objetivo es el deanimar negocios para incorporarconsideraciones medioambientales en elplan y rediseño de productos, procesos ytécnicas para dirección de sistemas”.

El Programa que fue creado en septiembrede 1992, en el departamento de Prevenciónde la Contaminación y Sustancias Tóxicas,proporciona información sobre DfE a finde comunicar a los empresarios que deseenrealizar cambios con relación a mejorasdel medio ambiente y también ayuda alprogreso de los negocios. Este Programaestá continuamente ampliándose eintroduciendo nuevos conceptos.

Hay otros Programas de la EPA que incluyen los conceptos de DfE, por ejemplo

Evaluación de sustitutos tecnológicos más limpios.

Proyectos de cooperación con la industria.

Proyectos de contabilidad Ambiental.

Proyectos de desarrollo de planes de estudio.

Proyectos de diseño químico.

Proyectos de Financiación de la Prevención de la contaminación.

El objetivo de estos programas es asegurar que las Variables Ambientales se integren entodos los niveles de decisión de las Empresas y no solamente en las áreas de MedioAmbiente, Salud y Seguridad, para ayudar a que los productos sean fabricados conmenores Impactos Ambientales.

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II.4.1 Esquema del Ciclo de Vida de un Producto:

El Ciclo de Vida de un producto no sólo abarca el desarrollo tradicional, desde su fabricacióna la disposición final, sino también las actividades que se llevan a cabo, así como loscomponentes del producto después de la disposición:

Materias primas

Procesamiento

Transporte

Fabricación de componentes

Ensamblaje del producto

Distribución y comercialización

Uso final

Vertido – Reducción – Reutilización - Reciclaje.

En todas estas fases hay que buscar los problemas medioambientales y tratar derelacionar las dos funciones tradicionalmente separadas: Desarrollo del Producto yDirección Medioambiental, que es la nueva tendencia.

Por ejemplo:

Analizar la lista de materias primas, a los efectos de distinguir los materiales conrestricciones medioambientales y ver la posibilidad de poder reemplazarlos por otros quepuedan ser desmontados y reciclados o que sean más benignos desde el punto de vistaambiental, como ser: evitar diseños con termoplásticos que son de difícil reciclaje.

Seleccionar proveedores con buenas prácticas ambientales.

II.5 INGENIERÍA COEXISTENTE O CONCURRENTE:

Se diseña el producto y su proceso de fabricación al mismo tiempo y nosecuencialmente, en donde pueden surgir luego de diseñado el producto problemas parasu manufactura. Integra las consideraciones relativas al producto y su proceso en elmomento más temprano del diseño del producto y proceso respectivo.

El DfE es importante como auxilio de la Ingeniería Coexistente para eliminar procesosineficientes desde la óptica medioambiental y que pueden ser fuentes de desechosimportantes, que de no contemplarse exigirían luego de planes adicionales.

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II.6 DISEÑO PARA X (DFX):

Es un sistema de diseño que representa la característica deseada para el producto,donde X es precisamente la característica, por ejemplo se quiere fabricar un producto cuyosmateriales sean resistentes a determinadas pruebas de ensayos, o que posean ciertosmateriales que aseguren su fabricación, etc. El DfE puede integrarse o puede agregarse aotras iniciativas de DfX.

II.7 SINERGIA DE SUBPRODUCTOS.

En el ámbito mundial, están surgiendo consorcios tales como Global EnvironmentalManagement Iniciative y Business Council for Sustainable Development y Green Lights,estos dos últimos patrocinados por la EPA, para tomar medidas y a los efectos de que losindustriales se hagan responsables de la recuperación de productos al final de la vida útil delos mismos y desechos que generan.

Ejemplo:

Business Council for SustainableDevelopment:

En 1995, el Business Council forSustainable Development -Gulf of México- BCSD-GM (Consejo Empresarial para elDesarrollo Sostenible), consiguió unasubvención de la EPA para estudiar la“Sinergia de Subproductos”, como unaestrategia para lograr las metas del

Desarrollo Sostenible y las barreras quedificultan su aplicación, tambiéncontempla las recomendaciones delInforme y Conferencia a la Casa Blanca deEstados Unidos sobre TecnologíasAmbientales, en donde más de 200representantes de Industrias discutieronsobre la Estrategia Nacional de TecnologíaAmbiental (30 de Abril de 1996).

El Objeto de la subvención era que el BCSD-GM ayudara a la EPA a promover laexportación de Tecnología Ecoeficiente para hacer de la “Sinergia de Subproductos” unarealidad.

El BCSD-GM, desarrolló un manual para:

Educar, Comunicar, Ilustrar e Inspirar sobre este tema concebido como una estrategia delDesarrollo Sostenible. Para obtener los detalles de este Manual hay que comunicarse a

Director Ejecutivo - BCSD - GM

8303 North MOPAC Expressway

Suite 210 A, Room 24 Austin, Texas 78759

Estados Unidos.

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También puede llamarse:

“simbiosis industrial” ***

“asociaciones verdes”,

“operaciones cero deshecho / cero emisiones / 100% producto”

“manufactura eficiente, de la cuna a la cuna”

***En el Capítulo V, se dan ejemplos de “Simbiosis Industrial”, (entre ellos el ParqueEco-Industrial, conocido como la «simbiosis industrial» de Kalundborg), en donde seprofundizan y señalan las ventajas asociadas con la instalación de industrias enAsentamientos Industriales.

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II.7.1 Principios de la Sinergia de Subproductos:

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II.8 CONCLUSIONES:

Las bases de un Sistema de Gestión Medioambiental se sustentan en principiosfundamentales como ser:

v Utilización de los Recursos naturales en forma sustentable, o sea por debajo de sustasas de renovación, uso o consumo.

v Situar las actividades industriales en territorios con capacidad de acogida para ellas.

v Evitar el vuelco de residuos sobrepasando la capacidad de asimilación del medio quelos recibe

v Es necesaria una correcta Gestión Medioambiental en todos los niveles, paraconservar el Patrimonio de los recursos naturales y mejorar la calidad de vida.

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CAPITULO III

CONTROL DE LA GESTION AMBIENTAL EN INDUSTRIAS

III Auditoría Ambiental

Un método de control de la gestiónambiental en la industria, es establecer enella Programas Auditores, ya sea paraencontrar problemas, o tendientes aconfirmar la ausencia de los mismos o paraverificar la eficiencia de distintos Sistemasde Gestión.

Para comenzar, es necesario realizar unabreve reseña de lo que se entiende porAuditoría Medioambiental y establecer unlistado de las posibles clasificaciones de

las Auditorías Medioambientales, dejandoaclarado que no es completo, dado queeste tema es muy extenso y estáevolucionando constantemente en miras delograr una mayor efectividad en la GestiónMedioambiental y por lo tanto solo seabarcará en forma global pues comprendedistintos conceptos, según las metas que sedesee alcanzar, esto se aprecia en lavariación de las definiciones del término,según los diferentes autores, que se dacomo ejemplo.

III.1 DEFINICIONES DE AUDITORÍA MEDIOAMBIENTAL DE ACUERDO ADIFERENTES AUTORES:

Para M. Pelao (1991), la definición es:

“Es una actividad profesional deinvestigación, evaluación, dictamen yrecomendaciones, centrada en el ImpactoMedioambiental de todo proceso empresarialcon el fin de enjuiciar, si procede y ayudar ala organización y su funcionamiento seanconformes con lo dispuesto por quien tiene elpoder legítimo para disponerlo(Administraciones Públicas, Consejos deAdministración, Director General, etc.)”

Para M. T. Estevan (1992) la definiciónes:

“La Auditorias Ambientales son unproceso de evaluación sistemática,objetiva, independiente y periódica delsistema de protección ambiental de laempresa en una determinadainstalación o actividad, que permitemejorar las actuaciones en materia demedio ambiente, de las actividadesindustriales, agrícolas y ganaderas, dela construcción y los servicios y quefacilita el suministro de informaciónrelevante al público”

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III.2 CLASIFICACIÓN GLOBAL DE DISTINTOS TIPOS DE AUDITORIASAMBIENTALES:

Desde el punto de vista del Objeto auditado las Auditorias pueden ser, (La clasificación esmás amplia, sólo se enumerarán algunos de los distintos tipos a título ilustrativo):

Generalizadas De Sistemas de Gestión Ambiental

De Revisión Ambiental

Puntuales

De conformidad

De siniestros

De Riesgos

De Adquisición

De Seguridad e Higiene

De Recursos

Por el entorno auditado De entorno interior

De entorno exterior

De acuerdo con el Reglamento de UE (1836/1993), ladefinición de Auditoría Medioa

mbiental es:

“Una ordenación sistemática, documentada, periódica y objetiva dela eficacia de la organización, del sistema de gestión y deprocedimientos destinados a la protección del Medio Ambiente”.

Otros autores, estiman que es “una evaluación del ImpactoAmbiental de una actividad en funcionamiento”.

Por ejemplo este concepto es el que adopta la Provincia deBuenos Aires en su Ley 11.459, al solicitar AuditoríasAmbientales a Establecimientos existentes para laidentificación y evaluación de Impactos que genere el mismo.

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Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 53

Por su Periodicidad: Permanente

Cíclica

Discontinua

Por efecto temporal De responsabilidades pasadas

Responsabilidades presentes

Responsabilidades futuras

Por su alcance Integrada

Sectorial

III.3 dCONCEPTO GENERAL DE AUDITORÍAS AMBIENTALES

d Extraído del Informe Final Estrategias de Control de la Contaminación Industrial PRODIAConsultor Fernando C. Zabala.

Este tipo de estudios tienden a verificar elgrado en que determinada actividad que seestá desarrollando, cumple con losestándares ambientales establecidos por lasnormas pertinentes, identificando tambiénaquellas cuestiones que requierantratamiento correctivo y proponiendo loscursos de acción para superarlas.

La auditoría ambiental, en consecuencia,tiende a constatar las condicionesambientales asociadas a la operación quese está analizando y a identificar la aptitudde los procedimientos de gestión ambientaladoptados por el operador, así comoevaluar la eficiencia y eficacia de losmismos.

Las auditorías no pueden por sí mismasproveer la certeza de que un desempeñoambiental cumple en cierto momento

con los requisitos legales y de su política yque los satisfará en forma permanente.Para que ellas sean efectivas es necesarioque estén incluidas en un sistema degestión estructurado, integrado a lasactividades de gestión global.

Se entiende por Auditoría Ambiental, elexamen metódico y completo de lasprácticas corrientes de actuación y gestión,sistemas de procesos, operaciones yemergencias, destinados a verificar el nivelinterno de exigencia del establecimientocon relación al medio ambiente y elcumplimiento de los requerimientoslegales a los que está sujeto.

Incluye la evaluación sistemática,periódica, documentada y objetiva delfuncionamiento del establecimiento, del

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Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 54

sistema de gestión y de los equipos deprotección del medio ambiente.

Entre los objetivos primarios de la

Auditoría Ambiental se pueden señalarlos siguientes:

§ Reflejar la situación real del establecimiento en materia ambiental

§ Verificar el nivel de acatamiento de la legislación y las reglamentaciones relativas almedio ambiente

§ Evaluar la aptitud de las prácticas ambientales con relación a las políticas de la empresa ya las disposiciones legales

§ Identificar problemas que requieran un desarrollo de programas específicos de control

§ Facilitar la elaboración de las medidas correctivas necesarias y el control de las accionesde protección ambiental

§ Generar información destinada a mejorar la actuación del establecimiento en los temasdel medio ambiente

§ Disponer de los antecedentes necesarios para ser utilizados ante la imputación depotenciales responsabilidades hacia terceros.

Estos objetivos pueden alcanzarse a travésdel análisis de la documentación existente,de las inspecciones in situ, de la utilizaciónde cuestionarios, pruebas yconfirmaciones, de exámenes de procesosy procedimientos y de todo otro medio quepermita evaluar si el funcionamiento seajusta a la buena práctica ambiental y sicumple los requerimientos legales.

Dicho conocimiento del estado ambientalresultará de examinar las materias primasconsumidas y producciones obtenidas; losprocesos, instalaciones y equiposinvolucrados; los efluentes, residuos yemisiones generados; los efectosdetectados sobre el medio y el bienestar dela comunidad circundante; los sistemas deprevención y control; las características dela gestión ambiental interna delestablecimiento, etc.

Como resultado de la auditoría, se podránidentificar las necesidades

del establecimiento en materia de medidascorrectivas o de adecuación.

El ordenamiento sistemático de lasnecesidades detectadas, generará un listadode prioridades, teniendo en cuenta tantolos problemas que implican efectosinducidos inmediatos significativos, comoaquellos que por su gravedad pudieranderivar en una sanción por la Autoridad deAplicación o en potenciales demandas pordaños a terceros.

Los estudios de auditoría presuponen laexistencia de una caracterización generalprevia, tanto de la instalación,establecimiento o actividad, como delambiente en el cual está inserta.

En la medida que dicha información básicasea insuficiente o falte, corresponderíagenerarla durante la auditoría. En tal caso,para la descripción del entorno debemosvalernos de información secundaria.

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El equipo auditor requerirá de un amplioconocimiento de los procesos e impactosambientales y sus integrantes deberántener experiencia en las disciplinascorrespondientes. Para asegurar la eficacia

de la auditoría, la empresa procurará que elpersonal auditor tenga el apoyo y laindependencia que le permita obtener lainformación necesaria.

Durante la auditoría se considerarán además:

♦ Las consecuencias ambientales, conocidas o sospechadas, de las actividadespasadas de la empresa (ej., responsabilidad legal por productos ya liberados)

♦ Las consecuencias ambientales de terceros derivadas de su actividad, en relacióncon la empresa

♦ Las consecuencias ambientales futuras que podrían originarse en las actividadespresentes.

En general, el equipo auditor estarácompuesto por especialistas de distintasáreas y dirigido por un coordinadoraltamente calificado.

La auditoría debe basarse enprocedimientos de trabajo preestablecidos,que deben ser lo bastante general como

para cubrir los diferentes aspectos aestudiar y lo suficientemente específico yminucioso.

Con respecto a las actividades y áreasespecíficas a auditar, las mismascomprenderán:

♦ Áreas de trabajo, operaciones y procesos

♦ Procedimientos administrativos y operativos

♦ Estructura organizativa

En el primer grupo, las áreas principales a considerar serán:

♦ Aspectos ambientales de las operaciones involucradas

♦ Aspectos ambientales de los productos y servicios

♦ Empleo de procesos peligrosos

♦ Uso y disposición de materiales y productos peligrosos

♦ Aspectos ambientales de la planificación de emergencias

♦ Minimización de residuos e iniciativas de reciclado

♦ Consumo de recursos

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Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 56

♦ Impacto visual, ruidos, olores

♦ Peligros ambientales y evaluación del riesgo de situaciones de emergenciaspotenciales

En el segundo grupo, las áreas principales serán:

♦ Comunicaciones internas y externas sobre cuestiones ambientales

♦ Registro de reclamos y su consideración

En el tercer grupo, las áreas principales serán:

♦ Estructura, inserción, misiones y funciones. Recursos humanos

♦ Objetivos y metas ambientales

♦ Aptitud de los recursos y de la información ambiental

♦ Política respecto de proveedores

El esquema básico de la metodología de las auditorías ambientales, comprende lasetapas siguientes:

♦ Comunicación y/o acuerdo para la realización de la auditoría ambiental

♦ Preparación de la información básica por parte de la empresa

♦ Estudio de la información básica por el equipo auditor

♦ Inspección de las instalaciones, realización de los controles y comprobacionesnecesarias

♦ Diagnóstico de situación

♦ Evaluación e informe final

La revisión de la información básica a serproporcionada por la empresa, constituyela preauditoría y tiene por objeto disponerprevia a la inspección del sitio, el cuadrode antecedentes documentales máscompleto de la instalación y su operación.

Durante esta etapa se obtienen copia de losregistros de operación y archivos, serevisan las regulaciones y examinan lospermisos, se examinan los programas demantenimiento y se establecen lasprioridades a considerar en la auditoría.

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Los documentos que deben formar parte de la información básica son:

♦ Documentación básica sobre las instalaciones. Planos de implantación, diagramasde flujo.

♦ Permisos y autorizaciones

♦ Inventario de emisiones a la atmósfera, de efluentes y de residuos

♦ Registros de operación y mantenimiento

♦ Registros de consumos de materias primas, producción de bienes y generación dedesechos

♦ Registros de muestreo. Técnicas analíticas empleadas

♦ Programas de minimización de residuos

♦ Planes de emergencia

♦ Plan de contingencias para accidentes

♦ Registro de inspecciones realizadas por Organismos de Control

♦ Procedimientos de notificación ante emergencias

La inspección de las instalaciones tienepor objeto identificar las actividades querealiza el establecimiento, examinar elimpacto que genera sobre el ambiente yevaluar los sistemas de control de dichosproblemas.

Debe realizarse un recorrido minucioso ycrítico de la planta. Es necesario tenerconocimiento de una cantidad muy grandede detalles acerca de las operacionesinvolucradas.

Además es preciso considerar durante lainspección los siguientes aspectos:

♦ Medidas correctivas en funcionamiento para reducir la contaminación producidapor el funcionamiento de la planta

♦ Generación de corrientes residuales procedentes de áreas de servicio, operacionesde limpieza, lluvias, etc.

♦ Redes colectoras de efluentes de procesos, efluentes cloacales, drenajes pluviales

♦ Calidad de los efluentes industriales, tratados y crudos

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♦ Destino de los barros de tratamiento

♦ Métodos de recolección, almacenamiento transitorio, transporte, tratamiento ydisposición final de los residuos generados.

Se debe proceder al análisis de losprocedimientos y sistemas de controlinterno y a la evaluación de sucumplimiento. Se deberá apreciar ladefinición de responsabilidades, laexistencia de instrucciones para ejecutarlas medidas de control ambiental, lacapacidad del personal y la existencia decontroles internos para el cumplimiento de

las reglamentaciones.

En la elaboración del diagnóstico, losauditores basarán sus conclusiones en lasevidencias y hallazgos recopilados durantela auditoría y deben documentarlas con losformularios de trabajo generados durantela misma.

III.4 AUDITORÍA DE RESIDUOS:

Este tipo de estudios tiene por objetivo prevenir y reducir la generación de residuos en laindustria.

Se basa en la identificación de los residuos, de los problemas operacionales asociados alproceso y de las áreas en donde implementar los cambios. Apunta a optimizar el uso de losrecursos.

Genera los siguientes beneficios:

♦ Reducción de la cantidad de residuos

♦ Reducción del uso de materias primas

♦ Reducción de costos de producción

♦ Reducción de costos de tratamiento y/o disposición de residuos

♦ Reducción de la contaminación potencial

♦ Mayor eficiencia de los procesos

♦ Mejores condiciones de trabajo

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Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 59

El esquema base para la realización de este tipo de auditorias es el siguiente:

Preevaluación § Consiste en la preparación de la auditoría:

Fase 1º:

Preparación

a Preparar y organizar el equipo auditor y los recursos

b Dividir el proceso en operaciones unitarias

c Elaborar el diagrama de flujo del proceso enlazando las operacionesunitarias

Fase 2º:Balances demateriales:

a Entradas al proceso:

a.1 determinar las entradas

a.2 registrar el consumo de agua

a.3 medir los niveles actuales de reutilización/reciclaje de residuos

b Salidas del proceso:

b.1 cuantificar los productos y subproductos

b.2 contabilizar el agua de desecho

b.3 contabilizar las emisiones gaseosas

b.4 contabilizar los residuos hacia fuera de la planta

c Balance de materiales:

c.1 estructurar la información de las entradas y salidas de los procesos

c.2 obtener un balance preliminar de materiales

c.3 evaluar y revisar los balances de materiales

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Fase 3º:Síntesis

a Identificación de las opciones de reducción de residuos

a.1 identificación de las medidas obvias de reducción de residuos

a.2 caracterización de los residuos problema

a.3 estudiar la posibilidad de segregar los residuos

a.4 identificación de las medidas de reducción de residuos a largo plazo

b Evaluaciones de las opciones de reducción de residuos

b.1 efectuar la evaluación ambiental y económica de las opciones de

reducción de residuos, enunciando las opciones viables

c Plan de acción para reducción de residuos

c.1 diseño e implementación del plan de acción para reducir los residuos

con el fin de lograr mejorar la eficiencia del proceso.

Fuente: Extraído del Informe Final Estrategias de Control de la Contaminación IndustrialPRODIA Consultor Fernando C. Zabala.

III.5 PAQUETES DE SOFTWARE PARA AUDITORIAS MEDIOAMBIENTALES

Cuando se realiza un Programa deAuditoría se buscan en principio puntosque deben ser corregidos (identificaciónde problemas), luego con la aplicación delPrograma, se verifica el grado decumplimiento para la realización de lascorrecciones señaladas (verificar nivelesde cumplimiento) y luego proviene laevaluación de la Gestión Ambiental de la

Empresa, (confirmar efectividad de losSistemas de Gestión), se puedecomplementar con controles sobre elrendimiento ambiental y controles paraverificar la ausencia de problemas. Latendencia actual es utilizar paquetes desoftware para realizar auditoríasambientales, como por ejemplo:

III.5.1 AUDIT MASTER

El primero que se desarrolló fue elAUDIT MASTER de Utilicom, Inc.(Pittsford, N. Y.), que es un programa

interactivo con preguntas en pantalla como

guías. Tiene distintos módulos, porejemplo: Contaminación Atmosférica,Planificación de Emergencia y derecho ala información de la comunidad, PCB,Pretratamiento, residuos sólidos y

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Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 61

peligrosos, prevención y control de fugas,tanques de almacenamiento sobre elterreno y subterráneos y contaminación ycalidad del agua. (Versión de 1988).

Los sistemas fueron evolucionando y seformaron paquetes de software, secomplementaron distintos programas comopor ejemplo se agregaron inventarios deinformación química, capacidad deetiquetado, informes de requerimientoslegislativos, etc.

III.5.2 COMPQUEST PRO +

Es otro paquete de software, desarrolladooriginalmente para el Departamento deDefensa de Estados Unidos, incluye unabase de datos de más de 5000 cuestionesde auditorias con más de 600 preguntas enpantalla de preauditoría y un informe finalcon tablas que generan referencias

cruzadas.

Hay distintas ofertas de software parasimplificar los procesos para distintos tiposde Auditorias y de temasMedioambientales para aplicacionesespecíficas, por ejemplo sobre:

contaminación, medidas correctoras,sustancias peligrosas, tecnologías detratamiento, valoración de riesgos ypeligros, cumplimientos legislativos, aguassubterráneas y superficiales, inventarios deemisiones y calidad atmosférica, ecología,biología, etc. Son cada vez más amplioslos paquetes de programas con estos temasque se dirigen a tareas específicas, los quese pueden comprar en forma completa oelegir títulos individuales.

III.5.3 ECO AUDITOR V 2.0

Programa de Auditoría Ambiental por software

Este programa ha sido desarrollado por el Umweltinstitut, Offenbach GmbH, Frankfurt,Alemania con la colaboración de Carmona y Asociados en la República Argentina.

Este programa es apoyado por un banco de datos para la implementación de un Sistema deGestión Ambiental según Norma ISO 14001.

Manejo del proyecto / Utilización derecursos:

Entradas:

Energía

Materiales

Agua

Salidas:

Residuos

Aguas residuales

Emisiones gaseosas

Productos

Subproductos

Incluye:

§ Lista de chequeo con cerca deochocientas preguntas.

§ Reglamentos medioambientales dereferencia.

§ Registro y aplicación de estructuras demanejo.

§ Registro simple y estandarizado dedatos del Medio Ambiente

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Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 62

Fácil realización para tener documentaciónactualizada de Auditorías de Planta y

cumplir con los requerimientosregulatorios.

Este Programa ha sido desarrollado por la consultora Carmona y Asociados confuncionarios de las diversas áreas de la compañía Envases Alvher División Industrial deDINAN S.A., en la República Argentina, a continuación se indican los resultadosalcanzados.

Gestión Ambiental de la Compañía:

• Inicio: Año 1994. Se ha desarrollado un programa de Gestión Ambiental eimplementado otro de Prevención de la Contaminación (EP3) a través de la WEF,Washington DC.

• Definición de la Política Ambiental

• Planificación:

• Clasificación de las Corrientes de Residuos

• Posibilidades de Minimización.

• Posibilidades de reciclado.

• Requerimientos Regulatorios.

• Costos involucrados.

• Corrientes de Residuos Peligrosos:

• Solventes entintados

• Residuos sólidos y semisólidos

• Residuos de ácidos y electrolitos

• Aceites usados

• Efluentes líquidos

• Efluentes gaseosos

• Programa de Minimización y Reciclado

• Reducción de efluentes líquidos y de sus contaminantes:

• modificación de procesos

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Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 63

• cambio de procedimientos

• Reciclado de aceites usados.

• Reciclado de trapos de limpieza.

• Reciclado de diluyentes entintados.

• Reciclado de solventes entintados

• Desarrollo de Proveedores:

• Alternativas

• Gestión ambiental del proveedor

• Cumplimiento Regulatorio ambiental

• Cumplimiento Regulatorio de los transportistas

• Calidad del producto reciclado

• Costos

• Diseño de la Operación:

• Definición de la calidad del producto reciclado

• Alternativas de utilización

• Ensayos

• Implementación:

• Responsables

• Procedimientos escritos

• Capacitación del personal

• Controles de calidad del producto reciclado

• Controles en el proveedor

• Control de costos

• Registros:

• Registros de generación

• Registro de Remitos y Manifiestos

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CAPITULO III

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 64

• Registros de Certificados de Destrucción

• Base de datos

• Conclusión de la aplicación del Programa:

Se han logrado resultados significativos en la reducción de costos porvalor de más de u$s 200.000/ año.

• PROYECTO 1998

Mejora tecnológica del proceso de lavado de accesorios:

• Centralización del lavado y limpieza.

• Equipo de lavado automático.

Ventajas:

• Reducción del uso de diluyentes de limpieza.

• Reducción de la generación de residuos.

• Mejora de la eficiencia de producción.

• Mejora en las condiciones de seguridad.

Inversión planificada: u$s 200.000.

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 65

CAPITULO IV

IV GESTIÓN DE LOS RESIDUOS LIQUIDOS

Está prevaleciendo el concepto de que“una industria que contamina no eseficiente” y que por lo tanto no se lleva acabo en ella una buena gestión de losresiduos generados.

La opinión pública en este aspecto juegaun papel muy importante, que comienzacuando se visualiza un emprendimiento oestablecimiento de industrias que por suactividad pueden generar un Impactonegativo al medio ambiente y a la salud dela población, es común que hayaenfrentamientos y división de opinionesentre los que las aceptan y los que lasrechazan, luego viene la discusión o debatey prevalece la opinión del grupo social queejerce de alguna manera una supremacíasobre los demás, que no siempre es laopinión de la mayoría, sino que a veces sedebe a prejuicios por falta de

esclarecimiento, información yparticipación del público en elconocimiento de los orígenes y finalidaddel emprendimiento.

Por ello es fundamental que se realicen lasEvaluaciones Ambientales previamente acualquier emprendimiento y que participenno sólo los Organismos de Control, sinotambién las Organizaciones NoGubernamentales y el público en generalen donde se conozca la información y seobtengan conclusiones objetivas, que hayauna conciencia social, tanto en el ámbitoindustrial como en la población en generaly que se entienda que la industria nosiempre es incompatible con el MedioAmbiente, si en ella se lleva a cabo unabuena Gestión Medioambiental, quegarantice el Desarrollo Sustentable.

IV.1 PREVENCIÓN DE LA CONTAMINACIÓN

Como primer paso es evidente que la mejor estrategia para manejar la contaminación y losriesgos que de ella emanan es evitarla o sea implantar en la industria tecnologías y métodosde Prevención de la Contaminación.

La palabra Prevención significa:“Preparación y disposición quese hace anticipadamente paraevitar un riesgo o ejecutar unacosa”

La Definición de Prevención de la Contaminaciónemitida por la Agencia de Protección Ambiental deEstados Unidos (EPA) es la siguiente:

“Acto de eliminar un contaminante antes de que segenere” **

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 66

**Se excluye de esta definición "cualquier práctica que altere las características físicas,químicas o biológicas o volumen de una sustancia peligrosa o contaminante a través de unproceso o actividad que no está integrada o no es necesaria en la producción de un productoo cuando se proporciona un servicio".

Leyendo minuciosamente ambas definiciones se puede concluir que Prevenir laContaminación significa conseguir que los “residuos contaminantes provenientes deprocesos industriales sean iguales a cero”, porque no se han generado, ya sea porque se hansustituido en los procesos productivos sustancias que los ocasionaban, o se han modificadoprocesos, es decir sintetizando, se han eliminado las fuentes de riesgo.

Es decir que al hablar de Prevención de la Contaminación, lo que se expresa es llegar acero de residuos contaminantes del medio ambiente, algo que evidentemente enindustrias de alta complejidad ambiental, no resulta tan sencillo, por lo quegeneralmente se hace necesario desarrollar además otras acciones para el control deefluentes.

La Internalización de los CostosAmbientales por las industriasgeneradoras ha incentivado cambios en lamentalidad para abordar la Gestión de laContaminación, priorizando laEliminación y/o la Minimización deresiduos a valores aceptables, ya sea por lareducción de volumen de loscontaminantes o bien, por la reducción enla toxicidad de los mismos evitándose asílos Costos de Tratamiento,Almacenamiento y/o Disposición final.

Más apropiado, para industrias de altacomplejidad, es el término Minimizaciónde la Contaminación, cuyas accionesestán sintetizadas en la conocida Regla de

las tres R, la que está esquematizada en lapágina siguiente.

Agotada esta instancia y si aún persistensustancias contaminantes en niveles nopermitidos de acuerdo a la Legislaciónvigente, la gestión de los residuos continúacon: Tratamiento de Depuración de losresiduos generados, Disposición deresiduos que no puedan ser tratados enconfinamientos o rellenos sanitarios.

Por lo que la Secuencia de aplicación detecnologías y estrategias para la gestión dela contaminación tendría el siguiente ordende prioridades:

Reducción en la fuente de generación de los contaminantes

Reuso de materias primas y efluentes

Reciclo de Residuos para su Reutilización

Tratamiento de efluentes y residuos

Disposición de residuos en confinamientos o rellenos sanitarios.

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 67

REGLA DE LAS TRES R

1º REDUCIR,LA FUENTE DE

GENERACION DELOS

CONTAMINANTES

2º REUTILIZARMATERIAS PRIMAS Y

EFLUENTES

3º RECLICAR,PROCESAR LOS

RESIDUOS DEMODO QUE

PUEDAN SERREUTILIZADOS

Cambios de materias primas y/o

insumos en la fuente de origen

Reingeniería de los procesos,

equipos o productos. Ajustes de

controles operacionales.

Administración de inventarios,

para evitar el desperdicio de

materias primas a través de buenas

prácticas de manufactura y el

mantenimiento preventivo de los

equipos e instalaciones.

Educación de los operarios.

Uso eficiente de energía

Uso eficiente del agua

Regresarlo alproducto inicial opara otro proceso

Procesarlospara recuperar

recursos ocomo

subproductos

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 68

IV.2 MINIMIZACIÓN DE LOS RESIDUOS:

A los efectos de ordenar y otorgar unaMetodología que pueda implementarse seresume a continuación, por ser muypráctica, la información que podríarecabarse en una industria y losformularios típicos a llenar para analizarlos mecanismos apropiados para unanálisis de Minimización de residuos, deacuerdo a lo expuesto en El Manual deMinimización de Residuos, USEnvironmental Protection Agency(EPA).

Comprende el análisis pormenorizado delos Procesos Productivos, Resumen deMaterias Primas, Resumen de losProductos finales, Resumen de Corrientes

de Residuos, Generación de Opciones,Descripción de la Opción sugerida,Rentabilidad.

Una vez obtenidos los resultados, sepueden determinar los niveles dereducción alcanzados y los valores decontaminación remanente para encarar losmétodos de Tratamientos de Depuración y/o Disposición Final más adecuados, desdeya, luego de un balance económico yfinanciero quedarían a criterio de losgeneradores, los mecanismos a utilizarpara la gestión de la Contaminación,teniendo como premisa fundamental elcuidado de la salud y del Medio Ambiente.

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 69

IV.2.1 Análisis de Minimización de Residuos

Empresa .......................................................................................................................

Sitio: .............................................................................................................................

Fecha: ...........................................................................................................................

INFORMACION DEL PROCESO

Sección del Proceso:

Clasificación de la Operación:q Continua

q Discretaq Por lotes o semilotesq Otra

DOCUMENTACIÓN TERMI-NADO

ACTUA-LIZADO

FECHAÚLTI-

MAREVI-SIÓN

UTILIZA-DO ENESTE

INFOR-ME

¿SI/NO?

Nº DEDOCUMEN-

TO

UBICA-CIÓN

Diagrama de Flujo delProceso

Balance deMateria/Energía

Medidas delFlujo/Cantidades

Corrientes

Pruebas de control

Descripción delProceso

Manuales deOperación

Lista deMaquinaria/Equipo

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 70

DOCUMENTACIÓN TERMI-NADO

ACTUA-LIZADO

FECHAÚLTI-

MAREVI-SIÓN

UTILIZA-DO ENESTE

INFOR-ME

¿SI/NO?

Nº DEDOCUMEN-

TO

UBICA-CIÓN

Especificaciones de laMaquinaria/ Equipo

Diagramas deTuberías eInstrumentación.

Plano(s) de Elevacióny Trazado

Diagramas del Flujode Trabajo

Manifiestos, ResiduosPeligrosos

Inventarios deEmisiones

InformesAnuales/Bienales

Informes, AuditoriasAmbientales

Permisos/Formulariospara Permisos

Hoja(s) de Control delos Lotes

Diagramas con laAplicación de losMateriales

Hojas de Control conla Composición de losProductos Finales -

Hojas de Control conDatos sobre

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 71

DOCUMENTACIÓN TERMI-NADO

ACTUA-LIZADO

FECHAÚLTI-

MAREVI-SIÓN

UTILIZA-DO ENESTE

INFOR-ME

¿SI/NO?

Nº DEDOCUMEN-

TO

UBICA-CIÓN

Seguridad de losMateriales

Archivos deInventario

Registros delOperador

Programación de laProducción

Fuente: Manual de Minimización de Residuos, US Environmental Protection Agency (EPA).

Worksheet S3

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 72

RESUMEN DE MATERIA PRIMA

DESCRIPCIÓN

ATRIBUTOS Nº Corriente Nº Corriente N º Corriente N º

Nombre/Identificación

Fuente/Proveedor

Componente/Atributo de Interés

Tasa Anual de Consumo

En total

Elementos/Componentes de Interés

Precio de Compra, $ por

Costo Total Anual

Medio de Entrega (1)

Tamaño y Tipo de Envase/ Contenedor deTransporte (2)

Medio de Almacenamiento (3)

Medio de Traslado (4)

Manejo/Disposición del Empaque Vacío (5)

Tiempo de Durabilidad

El Proveedor:

Aceptará devolución del materialvencido (S/N)?

Aceptará devolución del empaquecontenedor de transporte (S/N)?

Revisará fechas de vencimiento(S/N)?

Sustituto/(s) adecuados, si existen

Proveedor/(es) alternos

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 73

1 ej., tubería, carro tanque, camión cisterna 100 bbl., camión, etc.

2 ej., contenedor de 55 galones, bolsas de 100 libras, tanque, etc.

3 ej., intemperie, bodega, bajo tierra, sobre tierra, etc.

4 ej., bomba, grúa de horquilla, transporte neumático, cinta transportadora, etc.

5 ej., comprimir y al vertedero de basuras, limpiar y reciclar, regresarlo al proveedor, etc..

Fuente: Manual de Minimización de Residuos, US Environmental Protection Agency (EPA),

Worksheet S4

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 74

RESUMEN DE LOS PRODUCTOS FINALES

Descripción

ATRIBUTOS Corriente N º Corriente N º Corriente N º

Nombre/ldentificación

Componente/Atributo de Interés

Tasa Anual de Producción

En total

Elementos/Componentes deInterés

Ingresos Anuales $

Medio de Transporte

Tamaño y Tipo de Envase/Contenedor deTransporte

Medio de Almacenamiento en la Planta

Empaque Retornable (S/N)?

Tiempo de Durabilidad

¿Se puede reformular (S/N)?

El Cliente:

Aceptará especificaciones menosestrictas (S/N)?

Aceptará un empaque/contenedormas grande/voluminoso (S/N)?

Fuente: Manual de Minimización de Residuos, US Environmental Protection Agency (EPA),Worksheet S5

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 75

RESUMEN DE LAS CORRIENTES DE RESIDUOS

ATRIBUTOS Descripción

Corriente N º Corriente N º Corriente N º

Nombre/ Identificación del deshecho

Fuente/Origen

Componente/ Atributo de interés

Tasa anual de generación (Unidades........)

En Total

Elementos/Componentes de interés

Costos de Disposición:

Costo por Unidad ($ por............)

En total (por año)

Medio de Administración (1)

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 76

CRITERIOS DE

VALORACIÓN

PRIORITARIA (2)

PONDERA-

CIÓN

RELATI-

VA

(W)

VALUA-

CIÓN

R

R X W VALUA-

CIÓN

R

R X W VALUA-

CIÓN

R

R X W

Cumplimiento con

Reglamentación

Costo de

Tratamiento/Disposición

Responsabilidades

Legales

Potenciales

Cantidad de Residuos

Generados

Peligro del Desecho

Peligro a la Seguridad

Capacidad de Minimizar

Capacidad de Eliminar

Embotellamiento

Capacidad de Recuperar

Subproductos

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 77

CRITERIOS DE

VALORACIÓN

PRIORITARIA (2)

PONDERA-

CIÓN

RELATI-

VA

(W)

VALUA-

CIÓN

R

R X W VALUA-

CIÓN

R

R X W VALUA-

CIÓN

R

R X W

Suma de la Valuación Prioritaria ∑∑(R x W) ∑∑(R x W) ∑∑(R x W)

Clasificación por Prioridad

Notas:

1� Por ejemplo: Vertedero de basura sanitario, vertedero de residuos peligrosos,

reciclaje en las instalaciones propias, incineración, combustión con la recuperación

de calor generado, destilación, eliminación o extracción de agua, etc.

2� Valorar o calificar cada corriente en cada categoría utilizando la escala de 0

(ninguno) a 10 (alto).

Fuente: Manual de Minimización de Residuos, US Environmental Protection Agency (EPA),

Worksheet S6

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 78

GENERACION DE OPCIONES

Estructura/Formato de Reunión (ej. Lluvia de ideas, técnica de grupo nominal)

Coordinador de la Reunión: ...............................................................................

Participantes: ......................................................................................................

Lista de Opciones Sugeridas Razón/ Comentarios relacionados con la Opción

Fuente: Manual de Minimización de Residuos, US Environmental Protection Agency (EPA),Worksheet S7

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 79

DESCRIPCION DE LA OPCION SUGERIDA

Nombre de la Opción ....................................................................................................

Proporcionar breve descripción: ...................................................................................

.......................................................................................................................................

Corriente(s) de Residuos Afectadas ..............................................................................

Materias Primas Afectadas .............................................................................................

Productos Finales Afectados............................................................................................

Indique Medio:

Reducción en la fuente.................................................++

----Cambio relacionado con la Maquinaria/Equipo

----Cambio relacionado con el Personal/Procedimientos

----Cambio relacionado con los Materiales

Reciclaje/Reutilización.................................................... ++

--------En las instalaciones propias----------Reutilización del material en el proceso inicial

--------En otras instalaciones ----------Utilización del material para propósito de menorcalidad

-------------Venta del Material

-------------Material quemado para recuperar calor

Propuesto originalmente por.........................................Fecha

Revisado por.................................................................Fecha

Estudio aprobado --------- Si--------- No---------- por

Razón de Aceptación o Rechazo----------------------------------------------------------------------

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 80

RENTABILIDAD

Costos de Capital

Maquinaria/Equipo Comprado

Materiales

Instalación

Conexiones de Servicio (luz, agua, etc.)

Ingeniería

Poner en Marcha y Entrenamiento

Otros Costos de Capital

Total de Costos de Capital.....................................................................................

Costos Incrementales de Operación Anual

Cambios a los Costos de Disposición

Cambios a los Costos de Materia Prima

Cambios a Otros Costos

Ahorros en los Costos de Operación Anual Neto..................................................

Período de

Restitución (años) = Total de Costos de Capital =

Ahorros en los Costos de Operación Anual Neto

Fuente: Manual de Minimización de Residuos, US Environmental Protection Agency (EPA).

Worksheet S8

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 81

IV.3 REDUCCION DE LA FUENTE DE GENERACIÓN DE DESAGÜES:

IV.3.1 Sustitución de productos:

La sustitución de productos tiende areemplazar materias primas y/o insumospor otros que produzcan menorcontaminación, esto requiere realizar unaevaluación previa de los recursoseconómicos y técnicos de distintasalternativas, tal que los nuevos compuestosno modifiquen la calidad del productofinal.

Es necesario analizar el motivo de lautilización de la sustancia a sustituir,

cuáles son los procesos que la usan, quecantidad de contaminación aportan,preguntarse si: la eficiencia de losprocesos se ha optimizado, se redujeron laspérdidas y malas prácticas en el manejo yalmacenamiento, qué nuevas opciones desustitución existen, costos nuevos deoperación, la nueva sustancia puedereciclarse, o tratarse; que contaminaciónaporta, se realizó un monitoreo de calidad,etc.

IV.3.1.a Ejemplos de sustitución de productos:

IV.3.1.a.1 Sustitución de solventes peligrosos:

Se los utiliza generalmente comodesengrasantes de piezas metálicas,limpiadores, generando un impactoambiental negativo al medio ambiente y ala salud, son contaminantes prioritarios.

Es factible sustituir el uso de solventespeligrosos con procesos, tecnologías oproductos que ocasionan menor impactoambiental, o sea con niveles de toxicidadinferior, en comparación con el producto oproceso original.

Si el solvente peligroso es usado para lalimpieza de piezas que están en contactocon agua, se podría reemplazar este

compuesto por otros limpiadores a base deagua o incluso agua natural odesmineralizada o desionizada.

Podría analizarse la utilización de agua yaire a presión, o sino incorporando a lamezcla anterior un medio abrasivo olimpieza a vapor, o limpieza con chorro deaire a velocidad.

Otra forma de sustituirlos es utilizando enreemplazo soluciones con detergentes oproductos tensioactivos, o solucionesalcalinas, o soluciones ácidas, ya sea porbaños de inmersión o “Spray” o solventesde menor toxicidad.

Ejemplo:

Sustitución por soluciones alcalinas Se utilizan Fosfatos de sales de Sodio, carbonatos,Silicatos, Hidróxidos, detergentes y jabones,estabilizadores, antioxidantes.

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 82

Sustitución por soluciones ácidas Se utilizan Acidos orgánicos (Ac. Acético,Oxálico, Cítrico), Acidos inorgánicos (Fosfórico,Sulfúrico, Nítrico), detergentes, agentesemulsionantes.

Sustitución de solventes por otrossolventes de menor toxicidad

Solvente original Sustituto

Benceno.............................................Naftas

Compuestos halogenados.................Terpenos

Tricloroetileno............................111 Tricloroetano

IV.4 RECUPERACIÓN Y REUTILIZACIÓN DE PRODUCTOS

IV.4.1 Recuperación de aceites:

Se pueden reprocesar aceites yrecuperarlos para su reutilización:

Hidráulicos de mantenimiento de MotoresDiesel, de Usinas, de Gasolina, deTransformadores, aceites Solubles, aceitesde Corte, Líquidos de frenos, Otros.

Para ello se debe monitorear y analizar elporcentaje de aceite recuperable, lacantidad de barro a extraer y el agua quepueda separarse. Luego se determina el“flash point”, la concentración de PCB ymetales pesados.

I.1.1.a.1.

IV.4.1.a Secuencia de Proceso de recuperación de aceites concentrados:

1� Recepción de aceite concentrado

2� Filtración

3� Corrección de pH

4� Destilación

5� Condensación

6� Almacenamiento de aceite recuperado.

IV.4.1.b Secuencia de Proceso derecuperación de aceites diluidos:

Cuando los aceites son diluidos esnecesario realizar un proceso deacidificación previa y flotación, paraseparar en forma más eficiente las fases

(agua y aceite), la fase aceitosaconcentrada así separada se filtra, seacondiciona el pH y luego pasa adestilación, condensación yalmacenamiento.

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 83

IV.4.1.b.1 Residuos separados en larecuperación de aceites:

Se generan en el fondo de la columna dedestilación, este barro se manda aincinerar, en sistemas que posean lavadode gases y las cenizas pueden disponerseen “Landfarming”, dependiendo de las

concentraciones de metales, si por estacausa no se puede disponer en ese destino,muchas veces se utilizan para cargasasfálticas.

La fase acuosa, generalmente tiene que sertratada como un efluente líquido.

IV.4.1.c Recuperación de solventes:

Se pueden recuperar solventes alifáticos, aromáticos, epóxidos, uretano, barnices, etc.

La secuencia de operaciones es:

1� Monitoreo (verificación de composición). Esta etapa es fundamental: para que seafactible la recuperación es necesario por lo menos que el 50 % del solvente searecuperable y que la cantidad de sólidos no sea mayor del 20 %.

2� Destilación simple o fraccionada: Se procede por cargas, según el caso y la importanciade alcanzar una mayor pureza. Luego puede ser vendido como solvente recuperado.

IV.4.1.d Recuperación de Mercurio de residuos contaminados con sulfuros deMercurio, en la ciudad de San Pablo (Brasil).

Residuo: Tierra de diatomeas con óxido de Mercurio. Proviene de los filtros dediatomeas que se utilizan para extraer el Mercurio del efluente, de unaindustria de Cloro-Soda

Procedencia del efluente: De las células electrolíticas.

El mercurio retenido en las tierras se recupera utilizando un proceso de tres etapas:

⇒ La primera etapa oxida el Sulfuro de Mercurio del residuo en un horno especial.

⇒ La segunda etapa es un proceso de separación por vía húmeda, en donde serecupera el material particulado, el Mercurio en forma de óxido y metal en el lodo.

⇒ La tercera etapa consiste en una destilación en vacío en donde se obtiene elmercurio en forma metálica y un material inerte.

Subproductos: Mercurio metálico apto para el uso industrial y el material inerteapto para la industria de la construcción.

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 84

La consultora que desarrolló el proyecto es la firma APLIQUIM, que presentósus trabajos en la Conferencia de Río en 1992 la cual en base a la tecnología yadescripta desarrolló nuevos procesos, entre otros, para:

⇒ Fundir termómetros clínicos con recuperación de mercurio y vidrio.

⇒ Extraer Zinc de los residuos de la fabricación de pilas galvánicas.

⇒ Descontaminar catalizadores de carbón activado, impregnados con cloruro demercurio.

⇒ Destruir residuos pesticidas con contenido de mercurio.

⇒ Procesos para destruir lámparas fluorescentes desechadas, recuperando metales,mercurio y vidrios.

Es de hacer notar que la tendencia es la de eliminar el uso del Mercurio, un ejemplode ello es en Suecia que por decisión Parlamentaria en el año 1991 se establece queen el largo plazo deben eliminarse todos los usos de Mercurio.

A partir de 1993, prohibieron los termómetros de Mercurio, asimismo están siendoeliminados gradualmente el Mercurio de los tratamientos dentales y de las lámparasde iluminación.

IV.4.2 Reutilización de las aguas residuales en Circuitos de Refrigeración:

En las industrias de producción de energíaeléctrica y en muchas industriasmanufactureras, el agua utilizada en lastorres de Refrigeración puede representarun elevado porcentaje del consumo deagua, por lo que resulta aconsejable,reutilizar en estos Circuitos agua tratada deefluentes industriales, ya sea de la mismaindustria o proveniente de otra. Para ellodebe ajustarse la calidad de la misma,sometiéndola a un tratamiento avanzado denitrificación biológica, eliminación defósforo para disminuir el efecto deincrustaciones al impedir la formación delfosfato de calcio, (que es la primer sal decalcio en precipitar) y luego el agregado decal para reducir la dureza del agua,seguido de filtración, ajuste de pH ycloración.

En la mayoría de los Circuitos deRefrigeración, se utiliza agua potable y seles realiza tratamientos deDescarbonatación, Desendurecimiento yDesmineralización ya descriptos, por loque la Reutilización del agua de efluentestratados requeriría tal vez agregar untratamiento terciario, trayendo beneficiosimportantes en cuanto a la reducción delos efluentes industriales, pero comocontraparte requieren con respecto de lasaguas limpias, un mayor agregado desustancias químicas para el control de lacorrosión y la desinfección.

La Reutilización de las aguas residualesnecesita de un análisis previo Económico yFinanciero, en este orden.

El análisis económico se centra en las

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CAPITULO IV

Programa Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 85

posibilidades de viabilidad de unemprendimiento en términos económicos,es decir ver los recursos necesarios para suimplementación, si es factible económica-mente realizar un proyecto para laReutilización de los efluentes, cuales

serían los costos (de construcción,explotación y mantenimiento) y losbeneficios asociados en el contextoecológico y social, luego el análisisfinanciero se centra en la posibilidad deobtener esos recursos económicos.

IV.4.3 Reutilización de tintas:

En las industrias gráficas el volumen deresiduos puede disminuirse reutilizando lastintas residuales ya sea en la industria o enotras aplicaciones

Se mezclan tintas del mismo tipo,mediante agitación y con la energíaadecuada: tintas de imprimir, de serigrafía,flexo, huecograbado de baja viscosidad,tinta para heatset y para periódicos y se

separan luego por filtración loscontaminantes insolubles.

Las tintas en pasta para offset ytipográficas de mayor viscosidadrequieren mayores precauciones, lasoperaciones de mezclado son más difícilesy la mezcla no puede estar en contacto consustancias oxidantes, ni partículas decualquier tipo.

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CAPITULO IV

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IV.5 RECICLADO Y CAMBIO DE RESIDUOS:

Es interesante estudiar a nivel Nacional laimplementación de una Bolsa de Residuos,con centros computarizados con bases dedatos de generadores y usuarios en dondeexistan listas de residuos disponibles y deusuarios de esos residuos, con datoscomplementarios como por ejemplo, tipode residuo, cantidad, calidad, precios,costos de traslado, etc. con el propósito defomentar la Reutilización o Reciclado de

los residuos desechados por una industria,por otras con lo cual se minimizarían losdesperdicios generados.

El cambio de residuos crea un Mercado degran interés, que concentra un potencialtecnológico cada vez mayor y que vacreciendo en las comunidades endesarrollo y puede convertirse en ungenerador de economía, que habría queincentivar.

IV.5.1 Residuos Inorgánicos

Hay Residuos que pueden recuperarse in “situ” para su Reutilización o como materia primapara uso secundario o como producto para agregar en plantas de tratamiento para control decontaminación, ya sea para la misma industria o que pueden ser permutados o vendidos paraestos usos a terceros.

IV.5.1.a Soluciones ácidas nocontaminadas con metales:

Baños de decapado (Acido Sulfúrico,Sulfato ferroso, etc.) pueden vendersepara la elaboración de fertilizantes.

IV.5.1.b Soluciones alcalinas con o sinmetales:

Se pueden recuperar por evaporación bajopresión, baños Acidos o Básicos deprocesos de Electroplastía, incluidos losbaños de cromado con Acido Crómico,niquelado, Sulfato de Cobre, metalespreciosos, baños de Electroplastía conCianuros (Cinc, Cobre, Cadmio, Plata) yCloruro de Cinc.

Con este proceso se vuelven a concentrarlas soluciones, se filtran o se realiza unintercambio de iones para eliminar lasimpurezas u ósmosis inversa y el baño se

reutiliza en los procesos de electroplastía,el vapor se condensa y se vuelve areutilizar el agua en los primerosenjuagues.

Otros pueden recuperarse in “situ” para suReutilización o como materia prima parauso secundario como las soluciones ácidascon metales (a excepción del Cromo ymetales nobles), o con orgánicos disueltos,o las soluciones básicas con orgánicos olos metales volátiles.

El Cromo y los metales nobles, los metalespesados y compuestos de fósforosulfonados se pueden recuperar para suReutilización directa.

Hay algunas sustancias inorgánicas que notienen un potencial adecuado para surecuperación y que deben ser tratadas, odispuestas de otra forma por ejemplo:

Las soluciones de limpieza, soluciones conCianuros, metales alcalinos, asbestos.

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IV.5.2 Residuos Orgánicos:

IV.5.2.a Líquidos concentrados:

Soluciones halogenadas, Soluciones nohalogenadas, Mezcla de líquidosconcentrados se pueden reutilizardirectamente o como materia prima paraotros productos o recuperación de energía.

En cambio las soluciones diluidas yfácilmente oxidables o difícilmenteoxidables tienen un bajo potencial derecuperación o reciclaje.

El aceite recuperado no apto para los usosdel proceso inicial, puede utilizarse comocombustible.

Los vidrios, plásticos, latas de Aluminio ypapel se pueden reciclar y reutilizar.

Otros productos que se pueden vendercomo coproductos son los siguientes:Glicoles recuperados, Esteres dibásicosprocedentes de la fabricación de nylon.

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CAPITULO V

V ASENTAMIENTOS INDUSTRIALES

V.1 PARQUES TECNOLÓGICOS:

El concepto de Parque Tecnológico se remonta alos años 50 en la Universidad de Stanford (California), creándose el primer parqueTecnológico del mundo.

El impulso de estos parques constituye uno de losmayores esfuerzos que una región realiza parapromocionar y evolucionar las estructuras de I+Dy a través de ellas, su tejido empresarial con unaapertura de la economía hacia el entornointernacional y la atracción de inversiones.

Por ejemplo en España han comenzado a instalarseestos Parques, uno de ellos es el ParqueTecnológico de Bizkaia, que es una Entidadpública, creada en Septiembre de 1985 por: elGobierno Vasco, Diputación Foral de Bizkaia y elAyuntamiento de Zamudio.

Sus Objetivos han sido la creación deinfraestructuras para facilitar elasentamiento en un área de 1.200.000 m2de terrenos y superficie edificable máximadel 25 %, de Empresas de alta tecnologíaestimulando la innovación y facilitando latransferencia de conocimientos y detecnología entre Universidades, Centros deInvestigación y Desarrollo (I+D) yEmpresas, promoviendo su mutuacooperación y apoyando la creación y/oinstalación de empresas innovadoras paraayudar de ese modo a la diversificación dela economía y a la consiguiente generaciónde riqueza.

Se establecieron 9 Centros Tecnológicosdel País Vasco, para trabajar en

Investigación y Desarrollo en lassiguientes áreas:

Tecnologías de la Información

Diseño y Transformación

Materiales metálicos y no metálicos

Telecomunicaciones

Biotecnología

Calidad Industrial

Software.

Los sectores industriales y de serviciosrepresentados en el Parque son lossiguientes:

Un Parque Tecnológico es unasentamiento industrial donde seprevé la instalación de empresasde avanzada tecnología yactividades innovadoras,utilizándose los recursosuniversitarios de Investigación yDesarrollo (I+D) de lasInstituciones que forman partedel entorno.

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Aeronáutica

Automatización

Automación

Calidad

Comunicaciones

Diseño

Electrónica

Informática

Ingeniería

I+D

Medio Ambiente

Optoelectrónica

Organización.

V..2 POLÍGONOS INDUSTRIALES:

Como el de Alcalá de Guadaria en la provincia deSevilla, en España, que fue creado y gestionado por elAyuntamiento, con 982 Empresas asentadas,representando el enclave industrial más importante deAndalucía, el 45 % de las Empresas industriales.

También el actual asentamiento empresarial de ASIPO,(Asturias) que nació con la idea de descongestionar lasciudades de empresas pequeñas y medianas (Pymes),asentadas en el casco urbano y facilitar la ubicación aotras nuevas que vayan naciendo.

Está administrado por una Junta Rectora, durante esta nueva etapa se pretende incluir en elPolígono todos los servicios y se creó SODIASA (Sociedad para el Desarrollo Integral deASIPO S.A.) formada por noventa empresarios a quien se les encomendó el objetivo dedesarrollar el Centro de Servicios de Asipo, (que aún no ha sido creado).

PARQUES ECO-INDUSTRIALES (E.I.P.):

Dentro de las corrientes de investigación y de

aplicación de la Ecología Industrial, está la de

diseñar sistemas eco - industriales planificados

con una estructura cerrada en cuanto al uso de

Materiales y Energía.

Son Programas Integrales dedesarrollo de zonas industriales,con objetivos específicos,promovidos por diversosOrganismos públicos y/o privados,en donde se crean condicionesdeterminadas para asentamientosindustriales planificados.

REPRESENTA UNA ASOCIACIÓN, YA SEAPÚBLICA O PRIVADA ENTRE LASINDUSTRIAS INTEGRANTES DE UNPARQUE INDUSTRIAL CUYA META ESLOGRAR BENEFICIOS ECONÓMICOS,SOCIALES Y AMBIENTALES.

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El diseño de un E.I.P. puede incluir varios conceptos, entre ellos:

§ En base a un único patrón de cambio por producto o red de cambios.

§ Por grupo de negocios de reciclo.

§ Por producción de “productos verdes”

§ Por Industrias de alta Tecnología ambiental

§ Diseñado alrededor de un único tema ambiental (ej. Energía solar).

§ Diseñado de acuerdo a una nueva Tecnología ambiental y constructiva.

§ Un Parque mixto, industrial, comercial y residencial.

§ Diseñado agrupando industrias según su complejidad ambiental y separadas de acuerdo ala incompatibilidad de sus residuos

El éxito de un Parque Industrial Ecológico,depende de varios factores, como ser: tipos deindustrias y su ubicación en el Parque; elperfil económico de la región; la abertura deldesarrollo local hacia una nueva estrategia deprogreso; la Política Ambiental y Regulatoriay “sobre todo de la voluntad manifiesta deque la comunidad industrial quiera trabajarjunta”.

Hay ejemplos aislados de la aplicación de Parques Industriales Ecológicos, en un Parquemarco, la evidencia es algo limitada y asimismo no necesariamente decisiva, porque recién seestán conformando.

La aplicación de la Ecología Industrial como ya se dijo puede requerir cambios substancialesen la dirección gerencial de las Empresas, en la Inversión, Entrenamiento e Infraestructura delos miembros de la comunidad industrial y conlleva a la incentivación de interacciones conotras Empresas, pero para que la comunidad industrial se embarque en estas iniciativas, debeevidenciar facilidades económicas, financieras y tecnológicas.

V..3.1 Antecedentes consultados:

Para modelar un Parque Ecológico Industrial (E.I.P.), tienen que desarrollarse una serie deconsideraciones que abarcan diferentes especialidades, es una tarea compleja y un desafío,por tal causa resultó necesario consultar distintas bibliografías, informes y trabajos paradocumentar las actuales iniciativas en el ámbito internacional.

Se reseñan a continuación algunos de los distintos temas consultados:

Pero el concepto fundamental o crítico,es que el diseño global se basa en laInteracción entre las ActividadesProductivas como un conjunto dinámicoy su Medio Ambiente Natural con elobjetivo de lograr la Minimización delos Impactos adversos a los Ecosistemaslocales.

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V..3.1.a Un Eco-Sistema industrial en Dinamarca

Es un ejemplo de Parque Eco-Industrialque no fue diseñado, evolucionó en formaespontánea en la última década y esconocido como la «simbiosis industrial»de Kalundborg, ubicado a 80 millas aloeste de Copenhague, es el asentamientode un grupo de compañías que actúancomo una cooperación industrial quebuscan beneficios por la reutilización desus productos residuales, generandobeneficios ambientales a través delintercambio de cinco socios principales yotras industrias de menor escala:

Los principales actores son:

♦ Una Central de Energía Eléctrica acarbón, que genera 1500 MW y daempleo a 600 trabajadores.

♦ Una Refinería con una capacidad de3,2 millones de toneladas que emplea a250 personas.

♦ Una Fábrica de Paneles de Yeso queproduce anualmente 14 millones de m2

de paneles y emplea a l75 personas.

♦ Una Compañía de Biotecnología quefabrica productos farmacéuticos (lainsulina es su producto másimportante) y enzimas industriales y daempleo a 1.200 personas.

♦ Ciudad de Kalundborg - proporcionaagua y calefacción.

♦ Otras Compañías.

Antes de unir sus esfuerzos en producirmejoras, la central eléctrica, perdía por laschimeneas la mayor parte de la energíagenerada, por lo que decidieronaprovecharla. El vapor lo utilizanactualmente para reemplazar calderas y loenvían mediante tuberías a la ciudad y a laRefinería.

En cambio recibe carbón y gas de laRefinería que lo utiliza para generarelectricidad, como necesitan mayor purezaen el gas, también tienen una unidaddesulfuradora, que como subproductoobtienen yeso que lo envían a la Planta dePaneles de Yeso.

La energía excedente a menor temperatura,la envían a una Factoría de Pescado y a unInvernadero.

Las cenizas se utilizan en la Fábrica deCemento.

La Refinería quemaba la mayor parte desus gases residuales y tenía problemas conlas normativas vigentes, para llegar a loslímites permisibles, construyeron unaplanta Recuperadora de Azufre, laeficiencia en la misma permite en laactualidad utilizar el gas en la Planta deEnergía Eléctrica como combustiblesuplementario y el azufre recuperado loenvían a una Planta de Acido Sulfúrico, elgas restante lo envían a la Planta dePaneles de Yeso.

La Factoría de Pescado posee una plantade tratamiento de efluentes, los barrosretirados de las unidades depuradorassirven como fertilizantes en las granjas dela zona.

La Planta Farmacéutica recibe vapor de laCentral de Energía y el exceso de lalevadura de los procesos de fabricación deinsulina, lo utilizan los granjeros comopienso para cerdos.

Para llegar a la nueva infraestructura,invirtieron 60.000.0000 U$S, con untiempo de recuperación de la inversión decinco años.

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Beneficios Obtenidos:

§ Ahorro de recursos:

§ Petróleo, 19.000 toneladas/año

§ Carbón, 30.000 toneladas/año

§ Agua, 600.000 m3 (de 3 millones de m3)/año

§ Menos emisiones:

• CO2, 130.000 toneladas (de 4 millones) /año.

• SO2, 3.700 toneladas (de 29.000) /año.

Reutilización de productos residuales:

• Cenizas, 135 toneladas/año..

• Azufre, 2.800 toneladas /año.

• Yeso, 80.000 toneladas/año..

• Nitrógeno de los lodos, 800 toneladas/año..

La red de intercambio de Kalundborg supone un interesante desafío para los«diseñadores», a los que les gustaría copiarla: no fue diseñada.

El vicepresidente de Novo Nordisk, Jorgen Christensen dijo:

«No lo planeamos con antelación. En su momento, sólo hicimos lo que nos era másprovechoso y tenía más sentido. Las direcciones locales de esas compañías han sido losactores. Hasta ahora, no hemos tenido una organización formal, ni tampoco una juntadirectiva o un presupuesto en común. Hacemos lo que pensamos que es una buena idea».

Christensen identifica varias condiciones para que se pueda desarrollar un nuevoKalundborg:

v Las industrias deben ser diferentes y adaptarse unas a otras.

v El incentivo es una economía sostenible; en Kalundborg estos acuerdos han sidocomercialmente seguros y provechosos; el ahorro en recursos, el medio ambiente y laeconomía han ido mano a mano.

v El desarrollo debe ser voluntario, en estrecha colaboración con las autoridades

v Se necesita que la distancia física entre los socios sea corta en aras de la economía deltransporte. Hay muchos productos que no pueden soportar transportes largos(físicamente, la simbiosis es una serie de tuberías).

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V.3.1.b Modelos Piloto en Estados Unidos y otros países:

Actualmente se están encarando modelosPiloto en distintos países, a mediados de1996, sólo en EEUU, 18 comunidades hancomenzado a planear E.I.P. medianteproyectos con Iniciativas Tecnológica –Medioambiental, asimismo se han lanzadoproyectos paralelos en Asia, Europa,América del Sur y Africa del Sur.

La metas de un E.I.P. pueden ser diversas,esto quedó reflejado en un taller de E.I.P.que se realizó durante el Concilio deDesarrollo Sustentable el 17-18 de octubrede 1996, en donde había 16 casos enestudio de E.I.P., cuyos objetivosdeclarados para casi todos ellos incluían lacreación de fuentes de trabajo y propósitoseconómicos, cuatro de estos E.I.P. teníancomo una de sus metas explícitas, laeducación, algunos eran más exigentes ensus fines, como por ejemplo volverse losprimeros E.I.P. multimodales, con una ISO14.000 certificada y buscando el cero deemisiones y deshechos, o sea produciendoproductos sustentables con prácticasindustriales sustentables, para poderindependizarse en el futuro totalmente dela energía proveniente de combustiblesfósiles.

Había dos Parques virtuales, o sea noexistentes en los cuales se proyectaba elintercambio de materiales por medio deuna base regional conectada a una red decomputadoras. Tres parques planeabanproporcionar paisaje escénico y otro usorecreativo además del uso económico.

Los parques existentes fueron en tamañode 3,5 acres a 7.000 acres (nota: muchosE.I.P. no revelaron la extensión en acres).Los ambientes físicos también variaron;

seis de los parques proyectaban regenerar“brownfields”; (bienes previamenteusados que han sido abandonados, o estánociosos, o fuera de uso. La expansión o elreprocesamiento de estos bienes escomplicado en términos reales y sepercibe, o incluso se rumorea sobrecontaminación medioambiental).

Tres desarrollarán “greenfields” (bienesusados cuyo reprocesamiento no provocacontaminación, productos verdes).

Mientras la mayoría de los E.I.P. se hanbasado en la fabricación de productosindustriales, dos enfocaron hacia laproducción agrícola, uno incluyótecnología marina y otro involucró lacosecha sustentable de un segundocrecimiento de áreas arboladas.Las entidades gerenciales abarcaron elgobierno y el sector privado, incluso lasciudades, condados, pueblos o susautoridades de desarrollo, corporacionesde desarrollo económicos locales; industriaprivada; y otras organizaciones no-gubernamentales.

Los parques estaban en varias fases dedesarrollo, con unos todavía en la fase delplaneamiento, algunos con estudiosbásicos parciales o en su etapa final yvarios ya en la fase de la contratación.Ningún Parque estaba funcionando.

Esto es un boceto que no puede reflejartotalmente la variedad en el concepto deE.I.P. que existe hoy, además de los 16parques representados en el taller, habíacuatro parques adicionales invitados queno asistieron al mismo.

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Conclusiones:

Los factores naturales y humanos están interrelacionados y deben ser estudiados comouna totalidad, es una tarea difícil, máxime porque el mundo está continuamenteevolucionando y cambiando. El diseño de un planeamiento industrial ecológico estáíntimamente ligado a los estudios de Impacto Ambiental, al Ordenamiento Territorial, alas Políticas para el desarrollo económico sostenible y a la consideración deltratamiento del medio ambiente como un sistema multidisciplinario.

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Los casos de Estudios de Parque Eco-industriales fueron:

Brownsville Eco-Industrial Park, Brownsville, Texas •

Burnside Eco-Industrial Park, Nova Scotia (Canadá)

Civano Industrial Eco Park , Tucson, Arizona

East Bay Eco-Industrial Park, San Francisco Bay, California

Fairfield Ecological Industrial Park, Baltimore, Maryland

Franklin County Eco-Industrial Park, Youngsville, North Carolina

Green Institute, The , Minneapolis, Minnesota •Plattsburgh

Eco-Industrial Park, New York

Port of Cape Charles Sustainable Technologies Industrial Park, Eastville,Northampton County, Virginia

Raymond Green Eco-Industrial Park, Raymond, Washington •

Riverside Eco- Park, Burlington, Vermont •

Skagit County Environmental Industrial Park, Skagitt County, Washington

Shady Side Eco-Business Park, Shady Side, Maryland

•Stonyfield Londonderry Eco-Industrial Park, Londonderry, New Hampshire

•Trenton Eco-Industrial Complex, Trenton, New Jersey

Volunteer Site, The, Chattanooga, Tennessee

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V.3.1.c Parque Ecológico Prototipo – Bronwsville, Texas/Matamoros, México

Es uno de los casos en estudio defactibilidad de diseño de un ParqueEcológico Industrial Prototipo, cuyoobjetivo es desarrollar una base industrialy de servicios en la región deBrownsville/Matamoros, para promoveruna mayor eficiencia económica,incentivando el intercambio desubproductos y desagües descartados decompañías para ser utilizados por otras ensu producción.

El propósito es el de orientar a lascompañías a mirar a los desagües comomercancías que pueden ser vendidas orecicladas, para estimular la performancefinanciera, reduciendo la demanda dematerias primas vírgenes, minimizando loscostos de tratamiento y disposición de losdeshechos y aliviando el ImpactoAmbiental del desarrollo industrial

The Brownsville Economic DevelopmentCouncil (BEDC) y la ciudad deBrownsville recibieron una ayuda enSeptiembre de 1995 de la U.S.Department of Commerce para un estudiode factibilidad para convertir elasentamiento industrial existente en unParque Ecológico Industrial.

Se estudió el área del puerto deBrownsville porque ofrece un acceso fácilal canal del puerto y está cerca a una baseindustrial existente y posee una importantered de carreteras y un puente internacionala México.

Tiene dos componentes, uno físico que esel sitio de ubicación para nuevascompañías y uno virtual, que es un grupo

de industrias que quieren participar juntassin relocalizarse.

La Environmental Protection Agency's(EPA) Project XL, posee un vastoprograma Piloto para proyectos deinnovación ambiental, en el cual se basanlos estudios para este parque prototipo.

Las primeras investigaciones involucraronun relevamiento y base de datos de lasindustrias existentes en Brownsvilleidentificando sus corrientes de entradas,los procesos, los costos de disposición ydemás requerimientos.

Los datos fueron obtenidos por TexasEngineering Extension Service (TEEX),para ser usados por un programa decomputación desarrollado por the BechtelCorp, para vincular los requerimientos demateriales y corrientes de desagües.

Como resultado de estas investigaciones seespera un práctico escenario de simbiosisindustrial, que BEDC podrá desarrollarcreando un mercado potencial para losocupantes del Eco - Parque y laidentificación de los requerimientos deinfraestructura que se deberíanimplementar, el desarrollo de costos y elgerenciamiento de la estructura.

The Texas Natural Resource ConservationCommission (TNRCC) asistirá con elProject XL aplicado por EPA.

Otros sponsors locales se agregan aBEDC y la ciudad de Brownsville,incluido el Puerto de Brownsville y theBorder Information & Solutions Network(BISN).

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La estructura del estudio consiste en que elE.I.P., se centra en el puerto, ya que esteprovee una excelente oportunidad dedesarrollo.

No se estudian los beneficios adicionalesde la ubicación de las industrias dentro delParque, las industrias integrantes sonestablecimientos grandes con posibilidadesy oportunidades de mejoramientoeconómico y ambiental.

Se analizan cinco escenarios paraindicar como se va a ir realizando lasimbiosis industrial.

Escenario 1:

Basado en las actividades productivas.

Escenario 2:

Basado en la Prevención de laContaminación, como iniciativa individualde cada industria y encarando el temamirando hacia afuera de los límites de laindustria y los beneficios que seobtendrían aunando esfuerzos paraaumentar las oportunidades de reducción,con otros miembros del Parque.

Escenario 3:

Prevención de la contaminación aplicandoconceptos de Ecología Industrial.

Escenario 4:

Incorporación de nuevos rubrosindustriales para aumentar los beneficiosambientales y económicos por lasinteracciones entre las industrias.

Escenario 5:

Se analizan los beneficios adicionales y losImpactos en el Parque si se agregaranServicios comunitarios. Este últimoescenario demuestra que habría mayoresbeneficios si se establece en el Parque unaúnica estructura Gerencial Ambiental, queincluya parte de la infraestructura,organización regulatoria y servicioscompartidos. Esto a su vez implicaría unmayor grado de dependencia de cadaintegrante del Parque con las otrasCompañías.

Las industrias implantadas existentes en el Parque en un principio fueron:

Planta química: Genera sulfato de Calcio sintético.

Fabrican Fluoruro de Hidrógeno Anhidro, el mayor subproductoes Sulfato de Calcio, corrientemente lo dan fuera del parque paraser usado para base de caminos. El sulfato de Calcio es muypuro y puede ser usado en otras aplicaciones.

Refinería: Produce nafta, diesel y aceite residual

Distribuidora de piedra: Trae piedra caliza dentro del parque y la distribuye a lasindustrias del área y vende piedra a la fábrica de asfalto.

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Tanques dealmacenamiento:

Grupo de tanques que pertenecen a una variedad de compañíasfuera del parque, en donde se almacenan fluidos, que sonconducidos hasta el Puerto por los barcos, para ser entregados asus destinatarios por camiones tanques. Los tanques están en elpuerto y frecuentemente contienen materiales que deben sermantenidos calientes.

Manufactura de piezaspequeñas paramaquinarias:

Produce plástico y partes de metal que se usan en máquinas conhélices, rollos de alimentación automatizados para prensas ymoldes de inyección.

Estas compañías entregan para reciclar aceite usado y tambiénlos scraps plásticos para terraplenes o rellenos.

Planta Textil: Realiza prendas de vestir, usan una pequeña cantidad desolvente para lavado. Afuera trata y dispone de desagüesaceitosos del compresor. Una gran cantidad de polietileno dealta densidad lo envían para relleno de terraplenes.

Manufactura deAutopartes:

Usa moldes de inyección de plástico, estampadora de metales ypolvo de metal para dar forma a las partes pequeñas. Las partesplásticas remanentes se venden afuera del Parque para reciclo ypagan para que se lleven el aceite remanente.

Recicladora de Plástico: Acepta doce tipos de plástico molido y vende en el extranjero lamolienda. También fabrican pellets.

Procesamiento demariscos y almacenaje

refrigerado:

Usan una gran cantidad de agua y electricidad.

Manufactura deresistencias magnéticas y

eléctricas:

Corrientemente dan para relleno gran cantidad de desperdiciosde brea.

Primeramente estas industrias encararonmétodos de Reducción de laContaminación en forma independienteporque algunas tenían ya implementadoscon sus ingenieros de Planta algunosmétodos y además no intentaronrelacionarse con otras compañías delentorno porque ello involucraría costos detransacción y tiempo para negociarprecios.

Se aplicaron en forma independiente lossiguientes métodos de reducción de

deshechos:

Manufactura de piezas pequeñas paramaquinarias:

Introdujeron sistemas de lavado con aguapara reemplazar solventes, la limpieza esinferior y redujeron los costos de venta en$15.000/año; el desagüe de agua aceitosagenerado es mayor en volumen quecuando usaban solventes.

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Introdujeron separadores de fases, agua yaceite, para la reutilización del agua,bajando los costos en $16.000/año; comoresultado tienen un desagüe residual deaceite.

Planta Textil:

Se realizaron mejoras en las máquinas decorte, achicando las señales y se obtuvocomo resultado menos desperdicio depolietileno, con una economía neta por añode $30.000.

Manufactura de autopartes:

Hicieron mejoras en los procesosproductivos.

Procesamiento de mariscos yalmacenaje refrigerado:

Uso agua residual para lavados no críticos.

Economía de agua 0,3 centavos por galón.(1 galón = 4.5 lts.)

Sin embargo, por implementación de laMinimización de desagües sin incluir aotras industrias, hicieron que los costossean mayores y las técnicas más costosasque si hubiesen encarado accionesconjuntas.

Por tal causa, se comenzó a reciclar dentrodel parque los scraps de plástico y elproducto obtenido (pellets) se vende en elmismo Parque y a vender los scraps deasfalto a la compañía de asfalto la que loutiliza mezclándolo con el material virgen.

Con la aparición de nuevos miembros en elParque se realizó una simbiosis entre lasindustrias, así fue que se instaló unaPlanta de energía que quemabaOrimulsión TM y poseía cañerías paratransporte de vapor.

También se instaló una fábrica detabiques de yeso y hojas de fibraprensadas.

Los beneficios que se observaron fueron:

La Planta de Energía por medio de cañería reparte vapor a la Refinería y al Depósito deTanques. El condensado se retorna a la Planta de Energía para generar más vapor.

La Compañía de Piedra reparte piedra caliza a la Planta de Energía y para la PlantaDepuradora.

La Fábrica de Tabiques de yeso recibe el desagüe de sulfato de calcio de la Planta deEnergía.

Con el agregado de empresas de reciclado una Planta para reciclado de solventes, otra parareciclado de aceites y una Planta de Tratamiento de aguas, se obtuvieron beneficiosadicionales, ellos fueron :

La Planta de Tratamiento provee agua limpia a la Refinería y las Recicladoras de solvente yaceites reciben los desechos de estos productos de las industrias del Parque y los vendencomo producto recuperados a menor precio.

Otros nuevos intercambios se originaron, así la Compañía Química pudo enviar su desagüede Sulfato de Calcio a la fábrica de tabiques de yeso, la industria de Procesamiento demariscos, envía agua de refrigeración a la Textil. Así se disminuyeron los costos dedisposición final y de transporte por la colaboración e interrelación de los miembros delParque.

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Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 103

V.3.1.d Burnside Eco-Industrial Park, Nova Scotia (Canadá):

Es un estudio realizado por un equipo de la Universidad de Dalhousie, inspirado enKalundborg, dentro de la estructura de la ecología industrial, el objetivo es dar directricespara el diseño planificado de nuevos Parques o Polígonos Industriales o para mejorar losexistentes.Las industrias existentes son 1200 entre pequeñas y medianas empresas y el estudio incluyela reubicación de las mismas para el intercambio de materiales y energía, un sistema deintercambio de información para favorecer el intercambio de residuos y el establecimiento deindustrias que procesen con materiales reutilizables. La utilización de energía solar para lacalefacción de edificios y un tratamiento por lagunas de los efluentes líquidos.

V.3.1.e Plattsburgh El Parque Eco-Industrial Plattsburgh, NY.

Los rasgos importantes de este caso de EIP. en estudio son:

• Capacidad para volverse multi-modal por su estructura y cercanía a los medios decomunicación por tierra, agua y aire, ( Base de fuerza aérea en Lago Champlain,Proximidad a la Frontera Canadiense y 1-hora de Montreal).

• Programas en desarrollo de ISO 14000/EMS.

• 3500 áreas con investigación de los medios comerciales, recreativos, e industriales, dandoénfasis al uso de los recursos regionales y a la redistribución por género de nuevascompañías, disminución del costo medioambiental por mejoras en la actuación y respeto alambiente.

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación104

CAPITULO VI

PLANIFICACION DE NUEVOS PARQUES INDUSTRIALES Y PROPUESTA DEMEJORAS EN LOS ASENTAMIENTOS INDUSTRIALES EXISTENTES

VI OBJETIVO:

q Minimización de los Impactos Ambientales, para favorecer el Reuso y Reciclo de los materiales entre lasindustrias potencialmente generadoras y consumidoras de subproductos, para incentivar el mercado de cambio detodo tipo de residuos dentro del Asentamiento.

q Proponer Estrategias de oferta de material reciclable en volumen importante y con línea de suministros segurospara la demanda del consumidor final.

q Considerar la creación de Mercados finales alternativos para absorber el exceso de suministro.

q Maximizar las eficiencias en el uso de agua y energía, por utilización de calor proveniente de líquidos o vaporesprovenientes de procesos primarios para calentar o enfriar otros procesos de otras industrias.

q Proponer las bases para el Gerenciamiento Ambiental del Parque, considerando alternativas de mejorasambientales, tanto a nivel individual industrial como en su conjunto, a los efectos de instituir una Estrategiacomunitaria para la obtención de beneficios colectivos por la colaboración entre las industrias en el uso de losrecursos.

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 105

VI.1 LINEAMIENTOS PROPUESTOS PARA LA INSTALACION DE UN PARQUEECOLÓGICO INDUSTRIAL IDEAL:

Secuencia de acciones:

Planificación

Diseño

Cartografía

Estudios de ImpactoAmbiental para la

Prevención y Control delos Impactos

Evaluación del ImpactoAmbiental

Programas de VigilanciaAmbiental

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación106

VI.1.1 Planificación:

Para ubicar las industrias dentro de un Parque, previamente hay que realizar una serie deestudios considerando los valores del medio natural como factores de localización,incorporándolos en las propuestas de Planeamiento.

I.1.1.a.1.1

VI.1.1.a Herramientas de laPlanificación:

Se podrían utilizar por ejemplo:

VI.1.1.a.1 Datos geográficos delterritorio elegido: paraasentar el Parque:

Cabe indicar que los datos geográficos,sólo ofrecen una visión de la distribuciónespacial de algunas variables, sin señalar lainterdependencia unas de otras, por lo quese requeriría para modelar, además deotras técnicas que contemplen la relaciónde las variables.

VI.1.1.a Técnicas de autómata celular:

Para realizar la aproximación celular quepermita un modelado altamente detalladode la dinámica espacial, “un modelocelular está ligado a un modelo sistémicodinámico con el propósito de pronosticarlos cambios de uso de la tierra requeridospara satisfacer la evolución de los sistemaseconómicos, demográficos y naturales”,(Tendencias para el OrdenamientoAmbiental” del Territorio –Lic. AlejandroR. Malpartida), mediante su empleo seconsideran en primer lugar lascaracterísticas específicas del terreno, talescomo suelos , topografía y regulacionesdel uso de la tierra.

I.1.1.a.1

VI.1.1.b Organización espacial del Parque:

Hay distintos aspectos que deberían considerarse, como:

VI.1.1.b.1 Aspectos físicos de larelaciones entre las industrias:

O sea la distribución espacial de lasactividades industriales (usos del suelo) yla forma en que ésta se realiza: según seanlas características físicas, biológicas yperceptuales del territorio.

VI.1.1.b.2 Aspectos económicos ysociales de las relaciones entrelas industrias:

Contempla un sistema funcional entérminos de las relaciones internas de cadaActividad y de unas actividades con otras

VI.1.1.b.3 Aspectos legales:

Para obedecer a un ordenamientoterritorial mediante el dictado de leyes odisposiciones administrativas, que ordenenla instalación de Parques y en generalcuando se deciden y ejecutan actuacionesprivadas o públicas, que antes o después,directa o indirectamente, tienen incidenciasobre la distribución, futura expansión ylocalización de las industrias, einfraestructuras energéticas y decomunicaciones.

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 107

Todo lo que antecede se refiere a establecer previamente en forma global un

Sistema de Gestión Medioambiental para el Parque, que dicte un conjunto

de directrices de planeamiento tendientes a la preservación de los valores

ecológicos, estéticos culturales y productivos y en defensa de los Impactos

Negativos al medio circundante y a la capacidad de acogida del territorio a

los posibles efectos por la implantación de distintos rubros industriales.

VI.1.2 Diseño:

En el diseño del Parque se deben utilizartodos los Instrumentos Preventivosdirectos, por ejemplo, las obras comunestendrían que estar integradas con elpaisaje; incluir un diseño racional decaminos, parcelas; saneamiento de tierras(colectores, limpieza de márgenes).

Diseñar conductos subterráneos y/obandejas aéreas para albergar distintascañerías de transporte de fluídos, (líquidos,gaseosos o semisólidos) ya sea parafavorecer la interconexión e intercambiode efluentes entre las distintas industrias, ola conducción de líquidos residuales haciaun tratamiento común, o la distribución deagua para uso industrial o líquidos

cloacales, o agua potable, o agua paraservicio contra incendio, etc..

Diseñar respetando las Disposiciones deSeguridad e Higiene, establecer todos losdispositivos para evitar riesgos y losservicios de emergencias necesarios,respetando los códigos de construcción.

Para ello son útiles los instrumentoscartográficos, que facilitan la toma dedecisiones y la planificación del Parque enmaterias que afecten al uso del medio y laubicación de las industrias dentro delAsentamiento.

VI.1.2.a Ubicación de industrias dentro del Parque:

Evitar ubicar en el entorno de la industria, otras cuyos efluentes sean incompatibles. Hayefluentes industriales con ciertas características que al mezclarse con otros efluentes, puedenreaccionar de diversas formas:

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación108

v Generación de calor y reacción violenta

v Generación de sustancias tóxicas en caso de fuego o explosión

v Fuego o explosión, generación de hidrógeno

v Generación de gas cianhídrico o gas sulfhídrico

v Fuego, explosión o reacción violenta

Para prevenir estas reacciones, es necesario la separación o evitar el contacto dentro

de las industrias individuales y en su conjunto ubicadas en el Parque, de los

siguientes deshechos:

v Líquidos fuertemente alcalinos y corrosivos de líquidos fuertemente ácidos

v Residuos de Asbestos, Berilio, restos de Pesticidas, Explosivos, Sustancias tóxicas deSolventes, Resto de Explosivos, Residuos de Petróleo, Residuos de Refinería.

v Aluminio, Berilio, Calcio, Litio, Magnesio, Potasio, Sodio Cinc de Soluciones ácidas,Solventes y Residuos de Petróleo.

v Alcoholes, Soluciones acuosas en general de Residuos concentrados Acidos o básicos

v Calcio, Litio, Potasio, Sodio, Hidruros metálicos, SO2Cl2, SOCl2, PCl3 y otros residuosreactivos, Alcoholes de Soluciones ácidas concentradas.

v Aldehídos, Hidrocarburos Halogenados, Hidrocarburos nitrados, Solventes,Hidrocarburos insaturados de Soluciones alcalinas concentradas, Aluminio, Berilio,Potasio, Sodio, Cinc, Calcio, Magnesio.

v Oxidantes fuertes, Cloro, Acido Crómico, Hipocloritos, Nitratos, de Ac. Acético u otrosAcidos orgánicos, Acidos minerales concentrados, Residuos inflamables o explosivos.

Fuente U.S. Environmental Protection Agency, Federal Register.

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 109

VI.1.3 Cartografía:

Se pueden utilizar por ejemplo:

VI.1.3.a Mapas Geocientíficos:

Para reflejar de manera integrada lasdiferentes unidades que componen elmedio natural del Parque y regióncircundante o afectación directa, teniendoen cuenta los elementos geológicos,geomorfológicos, edafológicos, climáticosy bióticos.

VI.1.3.b Mapas de Capacidad deAcogida del Territorio:

Para incluir las variables más significativasdel medio natural que pudierancondicionar el uso del mismo por lainstalación de industrias para evaluar elpotencial y las limitaciones del territoriopara distintas actividades, así como lacalidad para la conservación de lasdiferentes áreas.

VI.1.3.c Mapas de Uso:

Para evaluar los usos aconsejables de lasdiferentes zonas en que se divide el terrenoy las restricciones de uso para establecerseen las áreas que lo requieran.

VI.1.3.d Generaciones de mapas:

Para llegar al desarrollo de los mapasanteriores, es preciso realizar tresgeneraciones de MAPAS.

VI.1.3.d.1 Cartografía de carácterdescriptivo:

Se simbolizan los parámetros quecaracterizan el medio (relieve, pendiente,litología, procesos activos, rasgosclimáticos, tipo de suelo, cobertura

vegetal, propiedades físicas principales delsuelo y del substrato, etc.). Este mapadescriptivo adoptó la forma de un Mapa deUnidades Geoambientales en el que. seestablecen divisiones sucesivas.

VI.1.3.d.2 Mapas de carácterinterpretativo:

Representan cualidades o variablessignificativas del terreno en función de losusos humanos. Entre éstos se incluyen:mapas en que se sintetizan los riesgosgeológicos (mapas de Riesgos), los mapasde Erosión Actual y de Erosión Potencial ylos Mapas de Calidad del Medio.

VI.1.3.d.3 Mapas de carácter orientativoo normativo:

Representado por el mapa deOrientaciones –y limitaciones de uso. Eneste mapa se definen, en base a los mapasde las dos generaciones anteriores, lasáreas en las que se debe restringir ciertostipos de uso, debido a que presentancaracterísticas o cualidades no aptas paraellos y también las zonas que deberánreservarse preferentemente para ciertasactividades.

Mediante el análisis de estos instrumentoscartográficos de carácter Preventivo, sepueden alertar sobre importantesdeterioros del medio ambiente (p. ej.,ubicación de una actividad en una zonacon poca capacidad de acogida para lamisma), elegir una alternativa con mejoresexpectativas ambientales.

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación110

VI.1.4 Estudios de Impacto Ambiental para la Prevención y Control de los Impactos

Se entiende como la DocumentaciónTécnica de carácter interdisciplinar, quedeben presentar los titulares del Proyectodel Parque, para predecir, identificar,valorar, mitigar y corregir los Efectosadversos de determinadas Acciones quepuedan afectar el medio ambiente y lacalidad de vida en el área de intervención einfluencia respectiva.

Es un instrumento de análisis parainformar a los Entes Administrativos larepercusión sobre el entorno de los Efectosmás notables, debidos al Proyecto en susdistintas fases (Diseño, Construcción,Funcionamiento y Abandono) y de lasmedidas de Prevención, Mitigación yCorrección necesarias.

Estos Estudios de Impacto Ambientaldeben realizarse antes de la ejecución delas obras:

Una herramienta poderosa para losestudios de Impacto Ambiental, bajo laóptica planteada es que se incluyanmatrices de Capacidad de Acogida, MapasCartográficos, modelos para asignacióndel uso del suelo, modelos de generación yevaluación de alternativas, etc. con elpropósito de definir los Planes dirigidos a:

• La Prevención y/o Corrección deproblemas ambientales (contaminacióndel aire, del agua, del suelo,degradación del patrimonio, etc.).

• La determinación de la gestión deRecursos Ambientales: agua, suelo,Ecosistemas, paisajes, etc., que es parteintegrante del plan de GestiónAmbiental.

NOTA:

No se incluyen los estudios que habría que realizar para determinar el ImpactoGlobal de Parque, por cuanto este es un tema de un amplio desarrollo y decarácter multidisciplinario, que en esta instancia, escapa a los objetivos específicosde este manual.

Una vez determinado el Impacto Globalpor el Proyecto del Parque, se debenincorporar al Proyecto, las correccionesnecesarias contemplando las medidas dePrevención y Corrección que hayansurgido del Estudio de Impacto Ambientaly determinar luego la efectividad de esas

medidas, realizando nuevamente losEstudios de Impacto con la inclusión de lasmismas.

Debiéndose tener presente que comomínimo debe contemplarse entre lasmedidas, las siguientes:

• Establecer flujos de materiales y de energía eficientes (este tema ya ha sidoconsiderado en puntos anteriores.

• Dar énfasis a la Prevención de polución, sobre todo con tóxicos:

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 111

• Asegurar al máximo el reuso y reciclado de materiales entre integrantes deE.I.P..(este tema se desarrolla más abajo)

• Reducir los riesgos de los materiales tóxicos a través del tratamiento deldeshecho para la recuperación de subproductos.

• Interrelacionar las industrias circundantes integrantes del E.I.P. mediante eldiseño técnico de las redes de intercambio posible ente los generadores yconsumidores de subproductos utilizables .

• Implantar una Dirección eficaz del E.I.P.

Crear una Dirección del Parque para dar apoyo a la realización de las mejoras en laactuación medioambiental tanto para las compañías individuales como para elparque en su conjunto. Es decir instituir un sistema de gestión necesario paramantener la estructura del parque, máxime porque al generarse una ciertadependencia de los integrantes, al dejar de funcionar algunas industrias debenpreveerse los mecanismos para incentivar la instalación de otras similares quecumplan las mismas funciones o incentivar el ingreso de nuevas industrias queserían necesarias para completar la red de intercambios.

Es necesario que se opere un sistema de información que apoye las comunicacionesentre las compañías en temas relacionados a nuevos procesos, avances tecnológicos,gestión ambiental, etc.

Dado que es muy importante que las empresas cuenten con sistemas de informaciónactualizada sobre las opciones de tecnologías limpias y disponible sobre losbeneficios y costos relativos de las mismas, sobre información de leyes yregulaciones existentes y emergentes; sobre política de soporte. particularmente parala pequeña y mediana empresa, debería operarse por ejemplo con redes deinformación nacional, regional e internacional que apunten específicamente avincular los productores de tecnología, los comerciantes y usuarios finales.

Generar una Bolsa de residuos, para crear mercados dentro del Parque, (este puntose trata más adelante.

VI.1.5 Evaluación de los Estudios de Impacto Ambiental :

Es el Acto Administrativo que realizan losOrganos de Control competentes paravalorar los Estudios de Impacto Ambientalpresentados y establecer los requisitos quedeberán cumplirse para la ejecución de lasObras.

Las autoridades para completar el procesoevaluativo deberían darlo a publicidad yparticipación pública antes de expedir elInforme Final del cual emanará la

Declaración de Impacto Ambiental .

Para evaluar las consecuenciasambientales que el Proyecto del Parquepuede ocasionar, en el logro final que seríael Desarrollo Sostenible, se debeincorporar antes de la toma de decisiones ydurante la fase de Planificación, es unproceso Preventivo en el cual intervienencomo ya se dijo los Organos de Control.

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación112

VI.1.6 Programas de Vigilancia Ambiental:

Establecer un sistema que garantice el cumplimiento de las medidas Preventivas, Mitigadorasy Correctoras, contenidas en los Es.I.A. y que las mismas van a responder incentivando losImpactos Positivos del Proyecto.

Se deberá vigilar como mínimo:

• El grado de eficacia de las medidas propuestas.

• Medidas de Impactos residuales, que no han podido corregirse.

• Medidas de Impactos no previstos, cuya aparición podría ser posterior o porque nose han tenido en cuenta en los Es. I.A.

VI.2 ACTIVIDADES RELACIONADAS CON LA GESTIÓN Y EL RECICLAJE DERESIDUOS.

VI.2.1 Intercambio de residuos - Bolsas de subproductos industriales:

Uno de los puntos importantes para lacreación de nuevos mercados dentro de unParque Industrial es la creación de unaBolsa de Residuos o Subproductosindustriales.

El Objetivo es poner en contacto a lasEmpresas del Parque que ofertan odemandan subproductos industriales,

sobrantes de stock o residuos generados enlos procesos productivos, o insumosdesechados, con otras Empresas del mismoParque y/o de otros sitios, para atenuar ladependencia de las industrias dentro delparque y aumentar el horizonte delmercado, para la venta, compra ointercambio de subproductos o residuos.

Ejemplo:

La industria química BASF (filial en E.E.U.U.), posee un Departamento de Ecología cuyamisión es encontrar un mercado para los subproductos residuales que no se comercializan,de esta manera encara la reducción de la contaminación, aumentando los ingresos yreduciendo costos de tratamiento de residuos.

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 113

• Waste Systems Institute y Pacific Materials Exchange, proponen listas de residuos

para intercambio o compra, es una red de información Nacional, Internacional y

Regional Existen redes de información para cambios de residuos que se pueden

consultar, ej. Por Internet ¡Error!No se encuentra el origen de la referencia., en donde se

incluyen las siguientes:

Alabama Waste Materials Exchange (ALME)

Alaska Materials Exchange

Alberta Waste Materials Exchange

Arizona Waste Exchange

Arkansas Industrial Development Council

BARTER Waste Exchange

BBMS –

La Bourse Babillard des Matières Secondaires

British Columbia Waste Materials Exchange

Business Material Exchange of Wisconsin

Crumb Rubber Universal Marketing Bureau

California Waste Exchange (CWE)

CalMAX-California Materials Exchange

Canadian Chemical Exchange

Canadian Waste Materials Exchange

Chicago Board of Trade

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación114

Comex –

Commodity Exchange Inc.

ConnTAP Materials Exchange

Cotton Commodity Exchanges

Durham Region Waste Exchange

European Plastics Converters

Florida Recycling Material System (FRMS)

Gems, Rocks & Minerals Exchange

Great Lakes Waste Exchange

HIMEX-Hawaii Materials Exchange

Hudson Valley Materials Exchange

I M E X - Industrial Materials Exchange

Illawarra Waste Management

Indiana Materials Exchange

Industrial Material Exchange Service

Industrial Waste Information Exchange

Inter-Continental Glass Exchange

Inter-Continental Metal Exchange

Inter-Continental Paper Exchange

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 115

Inter-Continental Rubber Exchange

Inter-Continental Tire Exchange

Inter-Continental Wood Exchange

Intercontinental Waste Exchange (IWE)

International Fiberglass Exchange

Iowa Waste Exchange Service - A Program of the Iowa Waste Reduction Center

Kansas Materials Exchange

Kentucky Industrial Materials Exchange

Kobe Rubber Exchange •

Kuala Lumpur Commodity Exchange (KLCE)

La Bourse Quebecoise Des Materiers Secndaires

LME - London Metal Exchange

Louisiana/Gulf Coast Waste Exchange

Manitoba Waste Exchange (MBWE)

MAT-EX: Western New York Materials Exchange

Michigan On-line Waste Exchange

Minnesota Technical Assistance Program

Missouri Environmental Improvement Authority

MISSTAP •Money Lynx •Montana Industrial Waste Exchange

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación116

National Materials Exchange Network

Nebraska Materials Exchange Program

New Hampshire Waste Exchange (WasteCap)

New Jersey Industrial Waste Information Exchange

New México Material Exchange

Northeast Industrial Waste Exchange

Ohio WasteNet - CEC Consultants

Oklahoma Waste Exchange Program

Ontario Waste Materials Exchange

Pacific Materials Exchange

Portland Chemical Consortium

Puerto Rico Waste Exchange

Québec Waste Materials Exchange (Bourse québécoise des matières secondaires)

Recycler's Exchange

Resource Exchange Network for Eliminating Waste (RENEW)

Rivanna Solid Waste Authority Exchange Program

Rocky Mountain Materials Exchange

Saskatchewan Waste Materials Exchange (SWME)

SEMREX-Southeastern Minnesota Recyclers Exchange

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 117

Singapore Commodity Exchange Ltd.

South Carolina Waste Exchange

South Dayton Waste Exchange

Southeast Waste Exchange

Southern Waste Info Exchange

Southwest Virginia CommoditiesTrader

Surplus Exchange

Tennessee Materials Exchange

TFE - Textile FiberSpace Exchange

Tokyo Commodity Exchange (TCE)

Transcontinental Materials Exchange

Universal Plasticx Exchange

Vermont Business Materials Exchange

Washoe County Materials Exchange Network

WasteCap of New Hampshire

WASTELINK - Div. of Tencon Inc.

Wastenot Recycling Inc.

Wisconsin Bureau of Solid Waste Management

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación118

VI.2.1.a Listado de algunos subproductos, residuos o sobrantes de Stock que se podríancomprar o vender o intercambiar.

Entre los materiales ofertados en las distintas Bolsas, figuran los siguientes:

Aceites recuperados procedentes de: líquidos de frenos, motores, solubles, usinas,

transformadores, hidráulicos, diesel, gasolina, otros

Aceites usados

Acero

Aluminio, para el reciclado de productos de aluminio

Baños de decapado (ácido sulfúrico, sulfato ferroso, etc.), para la elaboración de

fertilizantes.

Cascara de almendra y avellana

Caucho y goma

Corteza ilimitada de pino o cualquier tipo de árbol pelado y serrado de troncos para

quemar en caldera para producir vapor

Cromo recuperado

Envases y embalajes, recicladores de palets

Esteres dibásicos procedentes de la fabricación de nylon.

Fenoles recuperados

Glicoles recuperados

Harina de cáscara de almendra

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 119

Hueso de aceituna molido, extracción de aceite de orujo de oliva

Levadura humedad 85%, proteína 45%

Madera

Manteca, sebo, grasa estabilizada acidez máx. Manteca de cerdo 2%, sebo 2%, grasas.

Metilglutaronitrilo del proceso de adiponitrilo

Paja para el engorde del ganado vacuno, restos alimentarios en buen estado, importante

tener analítica del subproducto

Papel y cartón

Piel de café, importante tener la analítica del subproducto

Plástico

Productos azucarados (sacarosa, glucosa, fructosa, etc.)

Recuperación por evaporación bajo presión, baños ácidos o básicos de procesos de

electroplastía, incluídos los baños de cromado con ácido crómico, niquelado, sulfato de

cobre, metales preciosos, baños de electroplastía con cianuros (cinc, cobre, cadmio, plata)

y cloruro de cinc.

Remanentes químicos

Residuos animales y vegetales

Residuos especiales

Residuos forestales, cualquier tipo, limpio o sucio, seco con o sin tratamiento químico

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación120

Residuos o subproductos de origen animal: altos en materia orgánica, microelementos

(para fertilizantes) estiércol, harina de plumas y carne. Restos de animales huesos, tripas,

vísceras y grasas de los mataderos, restos de carne, fabricas de embutidos, acondicionados

según normativas

Residuos o subproductos de origen vegetal: pulpa de aceituna, uva, remolacha, ricos en

materia orgánica, ácidos húmicos y fúlvicos, aceites vegetales, cascara de frutos secos.

Soluciones ácidas no contaminadas con metales

Soluciones alcalinas con o sin metales.

Soluciones halogenadas, soluciones no halogenadas, mezcla de líquidos concentrados que

pueden reutilizarse directamente o como materia prima para otros productos o recuperación

de energía.

Solventes alifáticos, aromáticos, epóxidos, uretano, barnices, etc., recuperados.

Todo tipo de cera (petróleo, sintética).

Vidrio

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 121

VI.2.1.b Base de Datos

A continuación se propone una posibleBase de datos que se podría crear para usode las Empresas y favorecer la capacidadde interrelación y de intercambio desubproductos, residuos y remanentes de

Stock a los efectos de inducir a laMinimización de residuos y favorecer elsurgimiento de nuevas alternativas demercado.

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación122

BASE DE DATOS BOLSA DE RESIDUOS

OFERTA (el generador) DEMANDA(el reciclador)

DATOS DE LAEMPRESA

OFERTANTE Y/ODEMANDANTE

RESIDUOS SUBPRODUCTOSO SOBRANTES

DE STOCK

RESIDUOS SUBPRODUC-TOS O

SOBRANTESDE STOCK

OBSERVA-CIONES

Dirección –Localidad – T.E –Contacto

Nombre /Identificación delDesecho / Sub-producto

Código

Fuente/Origen

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 123

BASE DE DATOS BOLSA DE RESIDUOS

OFERTA (el generador) DEMANDA(el reciclador)

DATOS DE LAEMPRESA

OFERTANTE Y/ODEMANDANTE

RESIDUOS SUBPRODUCTOSO SOBRANTES

DE STOCK

RESIDUOS SUBPRODUC-TOS O

SOBRANTESDE STOCK

OBSERVA-CIONES

Tasa anual degeneración(Unidades.)

Costos

Calidad

Cantidad deResiduosdisponibles enStock

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación124

BASE DE DATOS BOLSA DE RESIDUOS

OFERTA (el generador) DEMANDA(el reciclador)

DATOS DE LAEMPRESA

OFERTANTE Y/ODEMANDANTE

RESIDUOS SUBPRODUCTOSO SOBRANTES

DE STOCK

RESIDUOS SUBPRODUC-TOS O

SOBRANTESDE STOCK

OBSERVA-CIONES

Cumplimiento conReglamentación

Responsabilida-des Legales

Potenciales

Peligros delDesecho/Subpro-ducto

Peligros a laSeguridad

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 125

BASE DE DATOS BOLSA DE RESIDUOS

OFERTA (el generador) DEMANDA(el reciclador)

DATOS DE LAEMPRESA

OFERTANTE Y/ODEMANDANTE

RESIDUOS SUBPRODUCTOSO SOBRANTES

DE STOCK

RESIDUOS SUBPRODUC-TOS O

SOBRANTESDE STOCK

OBSERVA-CIONES

Capacidad deRecuperar Sub-productos

Transporte

Precaucionesespeciales

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación126

VI.2.1.c Establecer incentivos para la instalación en el Parque de EmpresasRecicladoras de Residuos o Subproductos

En el listado propuesto para ser incluído enla base de Datos de la Bolsa de Residuos,figuran los que pueden ser Reciclados parasu Reutilización como materias primas oinsumos para otras industrias (Usuariosfinales), es entonces conveniente quedentro del mismo Parque, se efectúen estasOperaciones, por Empresas que cumplancon los requisitos ambientales exigidos porlas legislaciones de la región, e incluso las

Normas internacionales, esto favoreceríalos costos de manipulación, transporte, eincrementaría la Minimización deResiduos.

Es importante entender los términosempleados y el circuito de reciclaje de unsubproducto o residuo desde su generaciónhasta su consumo:

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 127

Reciclador:Usuario Final:Utiliza como materia prima, lamateria reciclada, para fabricarproductos acabados. Es elfabricante

Consumidor:

Utiliza productos acabados,

con o sin materia reciclada

Generador:

desecha residuos o subproductos

Residuos

Se convierte enel Generador decualquiermaterial restante

La premisa fundamental para el fomento del mercado de Reciclado económicamentesostenible, es incentivar a las Empresas a que se sumen como Usuarios finales.

MATERIAL REPROCESADOO RECICLADO

MATERIAL A RECICLARO REPROCESAR

PRODUCTOACABADO

Transporta y procesaResiduos y / o subproductos

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129

En forma similar a la Bolsa de Residuos, se propone una Base de Datos para facilitar el Gerenciamiento yDisposición de los Residuos del Parque.

EMPRESAS RECICLADORAS

IDENTIFICACIÓN DE LA EMPRESA

RECICLADORA

TIPO DE RESIDUO O SUBPRODUCTO QUE

RECICLA

(1)

CAPACIDAD DE RECICLAJE

CALIDAD DEL SUBPRODUCTO O RESIDUO A

RECICLAR

PRODUCTO RECICLADO OBTENIDO

CALIDAD DEL PRODUCTO RECICLADO

TIPO DE PROCESO DE RECICLAJE

EMPLEADO

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130

EMPRESAS RECICLADORAS

USOS POSIBLES DEL PRODUCTO RECICLADO

COSTOS DE RECICLADO

TRANSPORTE:

OBSERVACIONES:

(1) El Reciclador, podría ser uno de los que demandan materiales en la Bolsa de Residuos o Subproductos

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131

USUARIOS FINALES DE PRODUCTOS RECICLADOS

IDENTIFICACIÓN DE LA EMPRESA

MATERIA PRIMA RECICLADA

CALIDAD DE LA MATERIA PRIMA RECICLADA

PRODUCTO FINAL OBTENIDO

CALIDAD DEL PRODUCTO FINAL

TIPO DE PROCESO EMPLEADO

OBSERVACIONES:

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación132

VI.2.2 Esquema de un Parque Industrial Ecológico Propuesto:

Fundamentalmente se ha tratado de ubicarlas industrias por su afinidad para elintercambio de residuos y a su vez en lasproximidades de Plantas deRecuperación de Materiales, para queuna vez instaladas y realizados los estudiosya mencionados, puedan interconectarsepor medio de cañerías unas con otras deacuerdo a necesidades y a convenioscelebrados entre ellas.

En el Manual realizado por el ComponenteControl de la Contaminación del PRODIA,titulado “MANUAL PARAINSPECTORES - CONTROL DEEFLUENTES INDUSTRIALES” se puedeconsultar sobre el tipo de efluentes y susconstituyentes característicos por rubroindustrial y en el presente Manual, hansido ejemplificados la mayoría de losintercambios de Energía y Materiales quese podrían realizar.

Se propone en términos generales, quese cierren los circuitos en formaintegral, para los procesos deenfriamiento, calentamiento y airecomprimido y retorno de los efluentesdepurados para su reutilización en lasindustrias.

Para la recuperación de metales, en

forma especial, puede observarse que enel entorno de la Planta de recuperación demetales, se ubicaron algunas industrias quelos utilizan, con el mismo razonamientopara la recuperación de aceites, solventes,tintas, plástico y Mercurio, o sea se hadejado preparado para que se formenredes en el entorno de las Recicladoras.

Los efluentes diluídos pueden serconducidos a una Planta de Tratamientocomún y los residuos incinerables a unHorno pirolítico.

Se han previsto también torres lavadorasde gases, para que se cierren los circuitos yse eviten emisiones peligrosas a laatmósfera, el líquido del lavado puede serconducido a la Planta de tratamiento deefluentes líquidos.

Un detalle que se quiere resaltar es que sehan indicado con trazos distintos losconductos subterráneos y/o bandejasaéreas para albergar distintas cañerías detransporte de fluídos, para que se tomenlas precauciones de separar lasconducciones de fluídos incompatiblesen conductos diferentes, ej. Fluídosácidos concentrados y Fluídos alcalinosconcentrados. (ver incompatibilidad deresiduos).

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 132

VI.2.2 Esquema de un Parque Industrial Ecológico Propuesto: (Continuación)

Líneas rojas y azules: Conductos subterráneos y/o bandejas aéreas para albergardistintas cañerías de transporte de fluídos incompatibles en conductos diferentes.

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación132

VI.3 PROPUESTA DE MEJORAS EN PARQUES EXISTENTES

a� Realizar Auditorias medioambientales en forma individual en las Empresas integrantesdel Parque, con el objetivo de verificar cómo cada compañía se ocupa del MedioAmbiente interno y externo de su Planta, o sea revisar el sistema de Gestión Ambiental.

Se resumen algunas acciones que podrían realizarse por cada Empresa:

Verificar y optimizar los flujos de energía.

q Realizar un relevamiento integral para determinar las secciones con uso deenergía eléctrica y/o térmica, verificar si es necesaria la energía utilizada en losprocesos productivos.

q Energía requerida /hora de trabajo

q Energía requerida /unidad de producto.

q Calcular los costos.

q Realizar programas para reducción y reutilización de la energía. Por ejemplo,instalar reguladores de temperatura, aislar las conducciones de agua caliente ovapor, optimizar las superficies de intercambio de calor, realizar estudios deoptimización de la eficiencia.

q Programar recirculaciones en los procesos de calor o producción de electricidad.

q Calcular la energía para el reciclaje.

q Calcular los requisitos de energía para disposición de residuos.

q Intercambiar información con las demás compañías del Parque, de los resultadosy beneficios obtenidos

Flujo de materiales:

q Realizar un relevamiento de las materias primas e insumos utilizados

q Verificar qué materiales peligrosos se manipulean.

q Estudiar la posibilidad de incluir otras materias primas en función de laeconomía y mano de obra.

q Realizar balances de masa.

q Realizar estudios para mejorar los procesos bajo el enfoque de mejorestecnologías disponibles que no entrañen costos excesivos.

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 133

q Valorar los Efectos ambientales por substitución de materiales.

q Determinar los costos.

q Comparar e informarse de nuevas tecnologías para la sustitución de materiasprimas, reciclaje, etc.

q Tratar de incluir en forma progresiva, las herramientas de la Ecología Industrial.

q Revisar la gestión de Stock en los almacenes y las condiciones de Seguridad.

q En general, separar las materias peligrosas.

q Utilizar contenedores retornables.

q Instalar equipamientos avanzados.

q Reducir los efluentes (gaseosos, líquidos, semisólidos y sólidos).

q Instalar controladores automáticos.

q Instalar válvulas de expansión, reductores de flujos, utilizar agua de lluvia.

q Recuperar y reciclar materiales.

q Optimizar los movimientos de transporte.

q No utilizar lámparas fluorescentes.

q Reemplazar los transformadores con Bifenilos policlorados.

q Planificar el intercambio de residuos.

Procesos:

q En el área I + D desarrollar productos que generen menos residuos y que utilicensustancias lo más inocuas posibles, o cuyos residuos sean biodegradables, o sise trata de sustancias peligrosas proyectar sistemas herméticos.

q Realizar estudios para aumentar la vida útil del producto.

q Realizar estudios para reutilizar productos viejos.

q Proyectar componentes de los productos para que al desensamblarlos puedanreutilizarse.

q Evitar los productos descartables.

q Evitar utilizar componentes en el producto que sean incompatibles a la hora deproyectar su reciclaje.

q Usar menos materia prima por producto.

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación134

q Realizar balances de masa de materiales. Buscar puntos fuertes y débiles, paraefectuar las correcciones pertinentes y ver las posibilidades de reciclaje y ahorro.

q Tender hacia la calidad total. ( Serie de ISO 9.000, modelo de gestión decalidad).

Realizar Auditoría Medioambiental

q Crear una base de datos de residuos

q Identificación de riesgos

q Violaciones de Normas de Seguridad, Salud e Higiene del Trabajo.

q Revisión del Sistema de gestión actual (documentos, procedimientos,instrucciones de trabajo, efectividad y actualización de los mismos).

q Revisar las regulaciones y requisitos medioambientales y requisitos aplicables alos consumidores.

q Controlar la erosión y sustitución del hábitat.

q Controlar la política de gestión ambiental de la Empresa. Comparar con lasPolíticas implantadas en compañías similares.

q Comparar con los requerimientos de la Normas guía de la serie ISO 14000*.(Norma de Gestión medioambiental).

q Generar un plan de acción para poder certificar la ISO 14001. O la NormaBS/7750.

q Tender hacia la Sustentabilidad fijándose plazos y etapas para lograrla.

Area jurídica:

q Evaluar las responsabilidades existentes.

q Verificar el cumplimiento de las Legislaciones existentes.

q Verificar si se poseen los Permisos, Licencias, Certificados, etc., para eldesarrollo de la Actividad.

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 135

Area Económica Financiera:

q Verificar las políticas económicas y financieras de la Empresa.

q Revisar las causas del desequilibrio económico, los flujos financieros y lascondiciones técnicas.

q Buscar la obtención de beneficios por la vía ecológica. Reveer el estadoeconómico de la gestión de residuos, de la práctica de medidas de Prevención yMinimización y las fuentes de financiación respectivas, para posiblesinversiones.

q Diseñar un Plan de inversiones con fines medioambientales, (análisis de riesgos,Planes de emergencia y seguridad, etc.) y considerar la rentabilidad de lainversión.

q Intercambiar información con las demás compañías del Parque, de los resultadosy beneficios obtenidos

(*) ISO 14.000 = Conjunto de Normas que modelizan un sistema de GestiónMedioambiental, dentro de ellas:

ISO 14.001: Especificación de sistemas de gestión Medioambiental.

ISO 14.004: Es la Norma guía de la Familia de las Normas Medioambientales.

ISO 14.010 a la ISO 14.015 Auditoría Medioambiental

ISO 14.020 a la ISO 14.024 Calificación Medioambiental

ISO 14.031 a la ISO 14.032 Evaluación del Comportamiento respecto del MedioAmbiente.

ISO 14.040 a la ISO 14.043 Evaluación del Ciclo de vida.

ISO guía 64 – Especificaciones del Producto.

b) Revisados los Sistemas de GestiónAmbiental y la Política AmbientalGlobal de las Empresas en formaindividual con la estimación de Costosde inversión para realizar las tareasque se necesitarían y que hayansurgido en la Auditoría de la Empresa,cabría el intercambio de información yreuniones entre los integrantes delParque para esbozar los planes decambios necesarios en las Empresas

para formar un Ecosistema industrial ydefinir cuales serían los medios paralograrlos desde el punto de vistatécnico, político, institucional,económico y financiero, entre otrosaspectos que vayan surgiendo de lasreuniones.

Se tendrían que establecer y diagramarlas necesidades de materiales y energíapara ofrecer o recibir por cadaEmpresa, las especificaciones de los

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CAPITULO VI

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación136

mismos disponibles para reciclar oreusar o intercambiar, las necesidadesde rediseño de procesos y las obras deinfraestructura necesarias y serviciospara cerrar en lo posible los flujos demateriales y energía entre lasindustrias, identificar que rubros deEmpresas que sería convenienteincorporar para mejorar los circuitos,las industrias que habría querelocalizar para obtener mejoresresultados, establecer un cronogramade tiempo y análisis de Costo einversiones totales, Estudios deImpacto Ambiental y Económico conlas nuevas propuestas.

Comparación de los beneficiosambientales y económicos, para cerrarlos circuitos de masa y energía, si seencaran los Emprendimientosrequeridos por las Empresas en formaindividual o en forma conjunta comoun Ecosistema.

Este replanteo del Parque solo seráposible si existe la voluntad declarada yse visualizan beneficios ambientales yeconómicos, con riesgos menores que

las iniciativas individuales, entre losintegrantes del Parque y se ofrece unfinanciamiento acorde a las necesidadesreales.

Hay un ejemplo de una Empresa lafirma Indigo Development, (6423Oakwood Drive, Oakland, California94611 T.E. 1 (510) 339-1090 Fax: 1(510) 339-9361) que colabora con laEPA (Organismo que lidera eldesarrollo de nuevos o existentes E.I.Py que está trabajando con Agencias deDesarrollo económico local y conconstructores de Planes para ParquesEcológicos Industriales, que abarcanaspectos técnicos, económicos,organizativos, políticos y ecológicos,que se basan en la prevención de laContaminación y la eficienciaenergética y en la aparición espontáneade intercambio de residuos.

Como se destaca es muy amplio eltema, multidisciplinario y específico ala idiosincrasia de cada Parqueexistente, por lo que sólo pueden darselineamientos generales.

Cabe destacar que aún a nivel internacional hay puntos no resueltos, como por ejemplo:

¿Cuál es la mejor forma en que los gobiernos y el sector privado, pueden colaborarpara lograr las transformaciones necesarias de estos Parques?.

¿Cómo pueden los diseñadores restructurar un Parque si las Empresas van y vienen?.

¿Cómo saber cuándo se llegó a un número óptimo de compañías?

¿Cuáles son las condiciones básicas para asegurar que los beneficios ambientales yeconómicos son seguros en los Proyectos de demostración?

¿Cuáles son los cambios políticos necesarios para promover el desarrollo de estosE.I.P.?

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CONCLUSIONES

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 137

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CONCLUSIONES

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación138

CONCLUSIONES

La Comunidad Internacional parasatisfacer las necesidades actuales de lahumanidad y no comprometer la capacidadde futuras generaciones en sus propiasnecesidades y lograr su bienestar, o seallegar a un “Desarrollo Sostenible”, estáincorporando a los procesos de GestiónAmbiental las herramientas de la EcologíaIndustrial, para intentar solucionar losproblemas sociales y económicos de losdistintos países.

La tendencia mundial es considerar a lasrelaciones con el Medio Ambiente como

un factor fundamental para cualquierPlanificación a nivel local o regional,adoptando modelos cíclicos, similares alos Ecosistemas Naturales para la mejoraen la calidad de vida, teniendo en cuenta lacapacidad limitada del Planeta paraabsorber los productos de desechosgenerados por los mismos seres humanosen sus distintas actividades.

Es importante familiarizarnos con lossiguientes conceptos que fundamentan lasnuevas tendencias:

Biodiversidad.

Medio Ambiente

Desarrollo Sustentable

Eco-Eficiencia

Ecología

Ecología Industrial

Ecosistema

Factores Abióticos

Factores Bióticos

Parques Eco-Industriales (E.I.P.)

Parques Tecnológicos

Producción Limpia

Sistema de Producto Inteligente

Sistemas de Energía Eficientes

Tecnologías Limpias (Tecnologías Ambientalmente Sanas)

Las bases de un Sistema de Gestión Medioambiental se fundamentan en principiosesenciales, como ser:

• Utilización de los Recursos naturales en forma sustentable, o sea por debajo de sustasas de renovación, uso o consumo.

• Situar las actividades industriales en territorios con capacidad de acogida paraellas.

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CONCLUSIONES

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 139

• Evitar el vuelco de residuos sobrepasando la capacidad de asimilación del medioque los recibe

Es necesaria una correcta Gestión Medioambiental en todos los niveles, para conservar elPatrimonio de los recursos naturales y mejorar la calidad de vida.

Comprendido el significado de cadatérmino, sólo resta la concientización detodos, para aplicarlos, en aras del beneficiocomún y llegaremos a alcanzar la primeragran razón para mentalizarnos de que se

está generando un gran cambio en lasactitudes, comportamientos individuales yhábitos diarios para implantar Sistemas deGestión Ambiental adecuados.

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ANEXO I

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación140

ANEXO I

Direcciones útiles para consultas sobreTemas Ambientales

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ANEXO I

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 141

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ANEXO I

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación142

VI.4 DIRECCIONES ÚTILES PARA CONSULTAS SOBRE TEMASAMBIENTALES:

VI.4.1 Web Sites:

Organismo Dirección País

Center for Clean Technology

(CCT) at UCLA

http://cct.seas.ucla.edu/cct.pp.html EstadosUnidos

Global Recycling Network http://grn.com/grn/ora.html

Program for the Human Environment,Rockefeller University

http://phe.rockefeller.edu EstadosUnidos

USEPA Homepage http://www.epa.gov EstadosUnidos

National Pollution Prevention Centerfor Higher Education at the Universityof Michigan

http://www.umich.edu/~nppcpub/ind.ecol.html EstadosUnidos

The Technology, Business andEnvironment Program at theMassachusetts Institute of Technology

http://web.mit.edu/ctpid/www/tbe EstadosUnidos

The Department of Energy PollutionPrevention Clearinghouse

http://146.138.5.107/epic/html EstadosUnidos

The Department of Energy Efficiencyand Renewable Energy Network

EREN

http://www.eren.doe.gov EstadosUnidos

Oak Ridge National LaboratoryCADDET (Database of demonstrationprojects on energy efficient andrenewable energy technologies)

CADDET

http://www.ornl.gov.CADDET EstadosUnidos

Center for Green Design andManufacturing (UC Berkeley)

http://euler.berkeley.edu/green/cgdm.html EstadosUnidos

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ANEXO I

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 143

Organismo Dirección País

Scrap Recycling and Processing,Institute of Scrap Recycling Industries,A bi-monthly trade journal for thescrap reprocessing industry.Homepage:

http://www.isri.org/pubcat00.htm#scrapmag EstadosUnidos

Recycler’ World.

(Asociaciones de reciclaje,publicaciones e información deintercambio de materiales. Sitiocomercial. mercancías, subproductos,artículos usados, excedentes).

http://www.recycle.net/recycle

University of Waterloo – WasteManagement

(Programas de control de residuos yreciclaje, incluye enlaces con otrossitios).

http://www.adm.uwatrloo.ca/infowast Francia

Universidad de Windsor.Environmentally Conscius Design &Manufacturing Lab

ECDM Lab

(Sitio del Laboratorio de diseño ymanufactura ambientalmenteconcientes (ECDM Lab) y análisis delciclo de vida.)

http://cobra.esxf.uwindsor.ca/ecdm_lab.htm1 Canadá

Centre for Sustainable Technology.

(Compañías que desarrollan tecnologíasustentable en St. Boswells, Melrose,Escocia, Reino Unido)

http://www.scotborders.co.uk/horizons ReinoUnido

Ozone Depleter Compliance Guide.

(Sustitución de CFC, viabilidad delíneas completas de productos.Etiquetado de productos clase 1 y clase2, aspectos de mantenimiento yreciclaje).

http://www.thompson.com/tpg/ozon/

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ANEXO I

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación144

Organismo Dirección País

Directory of Environmental Resourceson the Internet.

(Directorio de recursos ambientales enInternet. Incluye referencias, productosde software para el campo de laadministración ambiental.

http://www.rain.org/-scottj/

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ANEXO I

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 145

VI.4.2 Direcciones interesantes para consultar por INTERNET (Web Sites)

• Green Design Initiative, Carnegie Mellon University

• Consortium of Green Design and Manufacturing, Engineering SystemsResearch Center, University of California at Berkeley

• System Realization Laboratory, Georgia Tech

• The Technology, Business and the Environment program, MassachusettsInstitute of Technology

• Multi-Lifecycle Engineering Research Center, New Jersey Institute ofTechnology

• The Virginia Laburatory for Engineering & Automated Design, University ofVirginia

• ECDM Group, Michigan Technological University

• Environmentally Conscius Manufacturing Program, Rochester Institute ofTechnology

• Environmental Health Center´s Electronic Product Recovery and RecyclingRoundtable

• Global Recycling Network

• ISO 14000 information

• Environmental Programs at Microelectronics and Computer TechnologyCorporation

• Design for Environment, Sandia National Laboratories

• Micro Metallics Corporation

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ANEXO I

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación146

VI.4.3 Direcciones de Organismos Internacionales donde se puede obtenerinformación sobre distintos temas ambientales.

Agencia para el desarrollo internacional de los Estados Unidos (US AID)

Medio ambiente internacional y servicios de desarrollo (IEDS)

Organización internacional del trabajo (OIT)

Organización mundial de la salud (OMS)

Programa de las Naciones Unidas para el medio ambiente (PNUMA)

Programa internacional para el uso de sustancias químicas seguras (IPCS)

Registro internacional de sustancias químicas tóxicas potenciales (IRRPTC)

Seguridad internacional y centro de información de salud ocupacional (CIS)

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ANEXO I

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 147

Organismo Sigla Dirección País Teléfonos

Agencia para el

desarrollo

internacional de los

Estados Unidos

US AID Office of US Foreign

Disaster Assistance

Room 1262A NS,

Washington, DC 20523

Estados

Unidos

Liason Office del

PNUMA

Ground Floor

PNUMA 1889 F Street NW

Washington DC 20006

Estados

Unidos

Teléfono:

202-289-8670

Liason Office del

PNUMA UNDC

Two Building

PNUMA Room 0803

2, United Nations Plaza

New York, NY 10017

Estados

Unidos

Teléfono:

212-754-8139

Medio ambiente

internacional y

servicios de

desarrollo

Environment Center

IEDS Suite 1403

New York, NY 10016

Estados

Unidos

Cable

ENVIROCENT

.

Telex: 261290

FAX: 212-M-

5053

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ANEXO I

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación148

Organismo Sigla Dirección País Teléfonos

Oficina Regional de

la OMS para el

Mediterráneo

Oriental.

OMS P.O. Box 1517, Egipto Teléfono:

30090

Telex:

UNISANTE

ALEXANDRI-

A 54028

Oficina Regional de

la OMS para el

Pacífico Occidental

OMS P.O. Box 2932, 121 1 5

Manila

Filipinas Teléfono:

592041

Telex:

UNISANTE

MANILA

27852

Oficina Regional de

la OMS para el

Sudeste Asiático

OMS World Health House,

Estado de lndraprastha,

Ring Road,

Nueva Delhi-I I 001,

India Teléfono:

270181

Telex: WHO

NEW DELHI

312241

Oficina Regional de

la OMS para Europa

.

OMS 8, Scherfigovei, DK-2100

Copenhagen O

Dinamarca Teléfono:

290111

Telex:

UNISANTE

COPENHAG

EN 15348

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ANEXO I

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 149

Organismo Sigla Dirección País Teléfonos

Oficina Regional de

la OMS para Africa

OMS P.O. Box 6,

Brazzavile

Congo Teléfono:

813860

Oficina Regional de

la OMS para las

Américas

Oficina Sanitaria

Panamericana.

OMS 626 23rd Street, N.W

Washington D.C. 20037

Estados

Unidos

Teléfono:

202-861-3200

Telex:

OFSANPAN

WASHINGT

ON 248338

Oficina Regional del

PNUMA para Africa

PNUMA Sede del PNUMA

P.O. Box 30552

Nairobi

Kenya Teléfono:

333-930

Oficina Regional del

PNUMA para

América Latina y el

Caribe

PNUMA Edificio de las Naciones

Unidas

Presidente Mazaryk 29

Apartado Postal 6-718

México 5

DF México Teléfono:

250-1555

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ANEXO I

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación150

Organismo Sigla Dirección País Teléfonos

Oficina Regional del

PNUMA para Asia

Occidental

PNUMA 1083 Road #425

Jufair 342

P.O. Box 26814

Manana

Bahrain Teléfono:

729-040

Oficina Regional del

PNUMA para el

Asia y el Pacífico

PNUMA Edificio de las Naciones

Unidas

Rajadamnern Avenue

Bangkok 10200

Tailandia Teléfono:

28929161-200

Oficina Regional del

PNUMA para

Europa

PNUMA Palais de Nations

CH-1211 Ginebra 10

Suiza Teléfono:

988-400, 985-

850

Organización

internacional del

trabajo.

(Seguridad y salud

ocupacional)

OIT 4 route des Morillons

CH 1211 Ginebra 22

Suiza Teléfono: (41)

22 799 61 11

Telex: 22 271

BIT CH

Telefax: (41)

22 798 86 85

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ANEXO I

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 151

Organismo Sigla Dirección País Teléfonos

Organización

mundial de la salud .

OMS Sede de la OMS

OH-1211 Ginebra 27

Suiza Teléfono:

12111

Telex:

UNISANTE

GINEBRA

27821

Programa de las

Naciones Unidas

para el medio

ambiente

PNUMA Sede del PNUMA

P.O. Box 30552

Nairobi

Kenya Teléfono:

333-930

Programa

internacional para el

uso de sustancias

químicas seguras

(IPCS) c/o

Organización

Mundial de la Salud.

(Toxicología de

sustancias químicas).

IPCS CH 1211

Ginebra 27

Suiza Teléfono: (41)

22 791 21 11

Telex: 27821

OMS

Telefax: (41)

22 791 07 46

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ANEXO I

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación152

Organismo Sigla Dirección País Teléfonos

Registro

internacional de

sustancias químicas

tóxicas potenciales.

(Sustanciasquímicas,disposición deresiduos, normas dedescarga, incluida lalista internacionalvigente de sustanciasquímicas prohibidaso severamenterestringidas)

IRRPTC Palais des Nations, CH

1211

Ginebra 10

Suiza Teléfono: (41)

22 798 84

00/98 58 50

Telex: 28877

Ginebra

Telefax: (41)

22 733 26 73

Seguridad

internacional y

centro de

información de salud

ocupacional c/o

International Labour

Office.

(Materialespeligrosos yseguridad del lugarde trabajo)

CIS 4 route des Morillons

CH 1211 Ginebra 22

Suiza Teléfono: (41)

22 799 67 40

Telex: 22 271

BIT CH

Telefax: (41)

22 798 86 85

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ANEXO I

Pograma Desarrollo Institucional Ambiental...........Componente Control de la Contaminación 153

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Programa de Desarrollo Institucional Ambiental.......................................Componente Control de la Contaminación

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Título Autores

Instrumentos de la Gestión Ambiental en laEmpresa

Vicente Conesa Fernandez - Vítora

Manual de Auditoria Medioambiental.

Higiene y Seguridad

Lee Harrison

Manual McGraw Hill de Reciclable Herbert F. Lund

Ingeniería de Diseño medioambiental DfE Joseph Fiksel

Agenda 21 y América Latina B.I.D.

Desarrollo Sustentable

Estrategias de la O.C.D.E. para el siglo XXI

O.C.D.E.

Innovación en Tecnologías y Sistemas deGestión Ambientales en Empresas Líderes enAmérica Latina

C.E.P.A.L.