MANUSCRITO DE ELLEN WHITE E A CANETA ESFEROGRÁFICA.

(a transcrição começa no segundo parágrafo)

"The Holy Spirit always leads to the written word. The Holy Spirit is a person; for he beareth witness with our spirits that we are the children of God. When this witness is borne, it carries with it its

own evidence. At such times we believe and are sure that we are the children of God. What strong evidence of the power of truth we can give to believers and unbelievers when we can voice the words of John, "We have known and believed the love that God hath to us. God is love; and he that dwelleth in love dwelleth in God, and God in him." The Holy Spirit has a personality, else he

could not bear witness to our spirits and with our spirits that we are the children of God. He must also be a divine person, else he could not search out the secrets which lie hidden in the mind of

God. "For what man knoweth the things of a man save the spirit of man, which is in him; even so the things of God knoweth no man,

but the Spirit of God."

Tradução da parte que interessa: "O Espírito Santo sempre nos guia para a palavra escrita. O Espírito Santo é uma pessoa; ....."

Análise do manuscrito acima da suposta autoria de Ellen White. (antes de discutir a autenticidade do manuscrito acima) Trata-se de uma folha solta tirada de um bloco de anotações de compras e despesas. A linha escura na borda superior, seria causada pela cola da encadernação do bloco de folhas. Além das linhas horizontais impressas no papel, encontramos 6

linhas verticais que indicam a finalidade do bloco poder ser usado para anotação de valores numéricos. --- Despessas diárias, compras, etc A impressão "JULY-31 Days" indica a finalidade de uso pessoal. (não para escrever cartas para outros) Logo encima há uma linha mais grossa, que também foi usada por quem escreveu.

Pela vulgaridade do papel usado, não seria uma carta escrita para uma pessoa de pouca intimidade. Também não há indicação nenhuma que se trataria de uma carta dirigida a uma pessoa muito íntima. Mais provavelmente seria uma transcrição de alguma revista, ou de algum livro. Na época não havia xerox, e nenhuma outra forma de copiar, sendo a transcrição o único recurso. Há uma forte indicação que a pessoa que escreveu, mudou de caneta. Inclusive há indicação que as diferentes partes foram escritas sob diferentes estados emocionais. O primeiro parágrafo parece ter sido escrito quando a pessoa estava mais agitada e os caracteres são maiores. As 4 últimas linhas parecem ter sido escritas por caneta esferográfica. Observamos o retraços finos, que não acontecem com a pluma de caneta tinteiro. Na caneta de tinta, ao se diminuir a pressão no papel o espaço da fenda central diminue e a tinha flue para a parte superior, fazendo

com que abruptamente a escrita termine. O fenômeno se deve a tensão superficial que impede fazer traços muito finos com esse tipo de caneta. (veja o corte do "T" nas linhas superiores, e nas 4 últimas linhas) Ao contrário, a caneta esferográfica sofre pequeno efeito da tensão superficial e é possivel fazer traços muito finos ao se reduzir a pressão sobre o papel. A caneta esferográfica foi inventada por Ladislau Birome, jornalista Hungaro que imigrou para a Argentina no começo da segunda guerra e só comercializou o seu invento depois de terminada a guerra. Meu pai teve uma caneta Birome comprada na Argentina. Os manuscritos acima, deixando de lado as dúvidas sobre a sua autenticidade, não tem nenhuma indicação que seriam uma carta, (teria usado uma folha de papel própria para cartas) muito menos uma mensagem do céu destinada à posteridade. ---

Mais provavelmente, uma simples anotação copiada de alguma revista. Alegam que é a data que aparece anotada foi quando copiaram à máquina. Ora, no museu do White Estate tem máquina de escrever comprada por Ellen White lá pelo ano de 1880. Alguém acredita que Ellen White teria enviado um manuscrito para

a Pacific Press publicar, sem estar datilografado ? Notem que a caligrafia é muito diferente entre o manuscrito anterior e foram escritos na mesma época.

Os defensores da Trindade incorrem no erro de não mostrar os seus argumentos em textos de livros publicados no período de vida de Ellen White, e baseam a sua doutrina em folhas de rascunho e bilhetinhos encontrados no montão de papéis descartados, achados nos dias seguintes à morte de Ellen White.

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