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De acordo com a última publicação emitida pelo Banco de Portugal, a economia portuguesa vai registar um dos crescimentos mais baixos entre os países da Área Euro e da União Europeia.TRANSCRIPT
Lisbon Office Overview 3º Trimestre 2008 De acordo com a última publicação emitida pelo Banco de Portugal, a economia portuguesa vai registar um dos crescimentos mais baixos entre os países da Área Euro e da União Europeia.
Para o Mercado Europeu de Escritórios, prevê-se uma diminuição nos níveis de absorção previstos inicialmente para o 2º semestre de 2008.
O 3º trimestre de 2008 marca um recorde importante no volume de absorção verificado no Mercado de Escritórios de Lisboa. Entre Julho e Setembro foram ocupados cerca de 106.000 m2.
Lisbon Office Overview – 3º Trimestre 2008 - Portugal
COPYRIGHT © JONES LANG LASALLE IP, INC. 2007. All rights reserved. 2
Contexto Económico
Em 2008, a economia portuguesa vai registar um dos crescimentos mais baixos entre os países da Área Euro e da União Europeia. Deverá verificar-se um aumento do défice externo tendo como consequências uma nova diminuição da taxa de poupança das empresas e dos particulares e a estabilização do respectivo investimento em percentagem do PIB.
O enfraquecimento da procura interna, o elevado défice comercial e a subida dos preços dos bens são alguns dos factores que estão a afectar a performance da economia portuguesa.
O Produto Interno Bruto deverá continuar a diminuir e estagnar em 2009, prevendo-se um aumento para o ano 2010. Estas previsões são influenciadas pela actual crise financeira e pelo enfraquecimento da procura externa.
Em 2009, prevê-se que a economia portuguesa deverá apoiar-se no investimento público e no consumo privado.
A revisão em baixa avançada pelo FMI é justificada pelo cenário negativo que vive a economia internacional, sobretudo pelo abrandamento da economia de países como a Espanha e Reino Unido que irão penalizar as exportações portuguesas.
O cenário macroeconómico não será mais negativo devido a alguns elementos que terão um impacto positivo na economia como a depreciação do euro face ao dólar – impulsionando as exportações – e o recuo da inflação.
A componente consumo privado deverá registar uma subida de 1,3% em 2008 e 0,8% em 2009. Já o consumo público, deverá verificar uma descida de 0,2 % este ano e uma subida de 0,2% em 2009.
Com a crise internacional, com o abrandamento da procura e a dificuldade de acesso ao financiamento, as empresas nacionais irão também travar os seus investimentos durante o próximo ano.
PIB real 2008 – Europa
Fonte: FMI
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2007 2008 2009
Principais Indicadores Económicos – Portugal
Fonte: Comissão Europeia
Preços do consumidor – Europa
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Fonte: FMI
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2006 2007 1º trim 08 2º Trim 08
PIB Consumo Privado Exportações
Importações Taxa de desemprego
O Mercado de Escritórios Europeu
Passado um ano dos primeiros sinais de crise terem surgido, o seu impacto está agora a atingir os principais mercados imobiliários. A estratégia de “esperar para ver” espalhou-se um pouco por toda a Europa, desde Moscovo a Madrid. Apesar do cenário económico de crise e da diminuição da confiança empresarial, a procura tem sido surpreendentemente resistente. No entanto, os ocupantes estão cada vez menos dispostos a pagarem rendas elevadas. Durante o 3º Trimestre de 2008, em 11 dos 28 mercados analisados pela Jones Lang LaSalle registou-se um comportamento estável nos valores de rendas. Em contrapartida 5 mercados verificaram um ligeiro decréscimo nas rendas praticadas: Bruxelas, Genebra, Londres, Estocolmo e Zurique. Em ciclo de aumento, ainda que ligeiro, dos níveis de rendas, observamos este trimestre 12 mercados. Entre eles encontramos o Mercado de Escritórios de Lisboa. No que diz respeito aos níveis de absorção, é de notar que longe de serem admiráveis, revelam uma performance positiva na qual a procura teve um papel resistente, não se deixando atingir de forma paralisante pela crise financeira. Contudo, para a maioria dos mercados em análise, o nível de absorção deverá ser inferior ao registado no ano de 2007. Em 2009 as taxas de disponibilidade poderão também aumentar nos mercados ocidentais. Para os próximos 12 meses poderemos vir a assistir a uma manutenção ou diminuição do nível de rendas. Cerca de 62% das cidades ocidentais europeias esperam que o seu mercado, em 2009, fique mais favorável para o inquilino.
Países Renda/m2/ano Valor de
Absorção Taxa de
disponibilidade
Amesterdão 330 87,500 12.0%
Atenas 456 18,000 8.7%
Barcelona 324 73,470 6.2%
Berlim 258 145,400 9.0%
Birmingham 449 33,760 12.8%
Bruxelas 285 113,150 9.2%
Copenhaga 295 n.a 4.8%
Dublin 646 71,630 12.4%
Dusseldorf 270 82,700 10.6%
Edinburgo 394 19,650 4.6%
Frankfurt 444 170,000 12.6%
Genebra 717 n.a 2.3%
Glasgow 374 8,500 4.2%
Hamburgo 282 167,000 7.1%
Leeds 354 7,720 6.9%
Lisboa 264 108,216 6.82%
Londres 1496 164,500 4.1%
Luxemburgo 480 65,140 2.2%
Lion 250 82,800 5.2%
Madrid 489 112,650 4.2%
Manchester 408 31,310 12.0%
Milão 570 60,600 6.2%
Munique 366 167,100 8.2%
Paris 830 593,960 5.2%
Roma 450 25,100 4.3%
Estocolmo 464 106,410 9.9%
Estugarda 210 51,300 6.2%
Zurique 654 n.a 4.3%
Indicadores de Mercado Imobiliário europeu 3º Trimestre 2008
Office Property Clock – 3º Trimestre 2008
Evolução da renda prime face ao 2º trimestre de 2008
Fonte: Jones Lang LaSalle European Research
Berlin, Lisbon, Prague
Kiev, Stuttgart
Rentalgrowthslowing
Rentsfalling
Rentalgrowth
accelerating
Rentsbottoming
out
Bucharest, Budapest, Frankfurt, Lyon, RomeDüsseldorf, Luxembourg, Moscow
Brussels,London West End
Edinburgh, Milan
Madrid, Oslo, Paris
Hamburg, Munich, Warsaw, Vienna
Amsterdam, AthensCopenhagen, Helsinki, Stockholm, St. Petersburg
London City
Barcelona, Dublin
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O Mercado de Escritórios Lisboa O 3º trimestre de 2008 marca um recorde importante no volume de absorção do Mercado de Escritórios de Lisboa. Entre Julho e Setembro foram transaccionados cerca de 106.000 m2 distribuídos por 74 operações. Este resultado não só representa um aumento de 51% face ao volume de absorção verificado no 2º trimestre de 2008, como também a três meses do final do ano já ultrapassou em 4% o volume total de absorção registado em 2007.
Num ano em que a crise financeira afectou os principais mercados imobiliários europeus, o Mercado de Escritórios de Lisboa registou um nível de absorção verdadeiramente notável, integrando assim o grupo das dez cidades europeias que ultrapassaram a fasquia dos 100.000 m2 transaccionados ao longo do 3º trimestre de 2008 (Berlim, Bruxelas, Frankfurt, Hamburgo, Lisboa, Londres, Madrid, Munique, Paris e Estocolmo). Como indica a tabela de absorção, podemos verificar que face ao 2º trimestre de 2008 existe um aumento de 51% na ABL ocupada ao longo do 3º trimestre. À excepção da zona 5, zona 6 e zona 7, as restantes zonas do Mercado de Escritórios de Lisboa registaram valores de absorção inferiores face ao 2º trimestre 2008, sendo que as zonas que registaram os decréscimos mais significativos foram a zona 3 e a zona 4, que tiveram valores de ocupação elevados no passado trimestre, mas que não conseguiram alcançar os mesmos valores no 3º trimestre.
Fonte: Jones Lang LaSalle/ LPI
Tabela resumo Stock (m2) Oferta disponível (m2) Valor de absorção (m2) Taxa de disponibilidade (%)
Zona 1 573.442 32.435 5.038 5,66
Zona 2 1.041,763 45.834 2.684 4,40
Zona 3 405.704 16.891 1.216 4,16
Zona 4 446.264 15.092 915 3,38
Zona 5 294.385 39.470 67.358 13,41
Zona 6 848.955 142.714 27.455 16,81
Zona 7 661.265 10.387 750 -
Total de mercado 4.271,778 302.823 105.415 7,09
ABL transaccionada por zona 2007 – 3º Trimestre 2008
ABL transaccionada (m2)
Fonte: Jones Lang LaSalle/ LPI
ABL transaccionada (m2) 2º Trimestre 2008 – 3º Trimestre 2008
Fonte: Jones Lang LaSalle/ LPI
Absorção (m2) 2007 1º Trim 08 2º Trim 08 3º Trim 08
Total Mercado 201.432 34.162 69,704 105.415
Zona 1 30.124 6.507 9.493 5.038
Zona 2 23.591 7.975 5.407 2.684
Zona 3 41.659 814 20.291 1.216
Zona 4 7.835 654 10.359 915
Zona 5 28.770 6.685 10.014 67.358
Zona 6 65.558 10.744 13.670 27.455
Zona 7 3.896 782 470 750
Fonte: Jones Lang LaSalle/ LPI
105.415
36.291
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3º Trimestre 2006 3º Trimestre 2007 3º Trimestre 2008
470915 750
13.670
10.014 10.359
20.291
5.407
9.493
27.455
67.358
1.216 2.684 5.038
Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4 Zona 5 Zona 6 Zona 7
2º Trim 08 3º Trim 08
Ocupação O Parque das Nações foi a zona “estrela” deste trimestre e que permitiu alcançar um volume de absorção histórico. A ocupação do Office Parque Expo foi a responsável pela maior transacção do Mercado de Escritórios de Lisboa em 2008 com 65.000 m2. O Office Parque Expo é um Parque de Escritórios, desenvolvido pela Norfin, pela Caixa Geral de Depósitos, pelo Banco de Portugal e pela Fundação Calouste Gulbenkian com uma área de construção total de cerca de 200.000 m2, dos quais 65.000 m2 são acima do solo. Este complexo de escritórios já se encontra totalmente arrendado ao Ministério da Justiça (62.000 m2) e ao El Corte Inglês (3.000 m2). É composto por 10 edifícios de escritórios para onde se irá transferir o novo Campus da Justiça. Neste espaço irão ser instalados Tribunais, Departamentos de Investigação e acção penal, conservatórias, institutos, direcções gerais e uma inspecção-geral da Justiça, num total de 25 serviços. Devido a esta operação, os resultados obtidos respeitantes à ABL média transaccionada surgem inflacionados para a zona 5, sendo que devemos considerar a ABL média para o 3º trimestre como um número atípico, justificado pela ocupação dos 65.000 m2. Do mesmo modo, é importante salientar que os edifícios deixados vagos pelos 25 serviços do Ministério da Justiça não foram considerados no cálculo final da taxa de disponibilidade. Nas restantes zonas, assistimos a um decréscimo na área média ocupada, em que nalguns casos essa diminuição é bastante significativa. A zona 3, que no 2º trimestre tinha registado uma ABL média de 5.072 m2, neste trimestre registou um valor de 152 m2, conseguidos pela ocupação total de 1.216 m2 divididos por 8 operações de arrendamento. No que diz respeito à ABL transaccionada por segmento de novo e usado, os escritórios usados continuam a assumir a liderança, particularmente na zona 6 que registou 25 operações neste segmento de mercado e a zona 1 com 13 transacções, representando cerca de 65% do total transaccionado no mercado de escritórios usados. As áreas que continuam a ser mais procuradas estão compreendidas entre os 300 m2 e os 800 m2, seguidas dos escritórios com áreas até os 300 m2.
ABL transaccionada por novo/usado (m2) – 3º Trimestre 2008
ABL transaccionada por área – 3º Trimestre 2008
Fonte: Jones Lang LaSalle/ LPI
ABL média transaccionada 2º Trimestre – 3º Trimestre 2008
Fonte: Jones Lang LaSalle/ LPI
0500010000150002000025000300003500040000450005000055000600006500070000
Até 300 m
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300 m2 -
800 m2
800 m2 -
1500 m2
1500 m2 -
3000 m2
3000 m2 -
5000 m2
Mais 5000
m2
Escritórios novos Escritórios usados
313 0 755 0160 792 7504.514
66.566
1.186
22.941
1.2162.3723.852
Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4 Zona 5 Zona 6 Zona 7
Escritórios Novos Escritórios Usados
360 336 152 305858730
337 546
10.051
1.2511.151
5.072
Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4 Zona 5 Zona 6
3º Trimestre 2008 2º trimestre 2008
Fonte: Jones Lang LaSalle/ LPI
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Nota: Para o cálculo da vacancy rate do 3º trimestre, não foram considerados os edifícios desocupados pelas entidades judiciárias instaladas no Office Parque Expo.
Disponibilidade À semelhança do sucedido no 2º trimestre de 2008, o 3º trimestre de 2008 foi sinónimo de uma descida significativa da taxa de disponibilidade para todas as zonas do mercado de escritórios de Lisboa, á excepção da zona 4 que registou um aumento de 0,16 p.p. A zona 6 e a zona 5, foram as zonas que registaram as maiores descidas nas taxas de disponibilidade, na ordem dos 2,39 p.p e 1,03 p.p respectivamente. A sustentar estas descidas está o facto de serem as zonas que apresentam os maiores volumes de absorção aliados à entrada de oferta nova que já se encontra pré-arrendada ou que é, num curto espaço de tempo ocupada. Para o ano 2009, prevemos a continuação da diminuição das taxas de disponibilidade em zonas onde ainda não existe registo de qualquer projecto em construção. É o caso da zona 1, que nos últimos 3 anos recebeu aproximadamente 23.000 m2, o que representa 7,2% do total de edifícios que entraram no mercado entre 2005 e 2008. As restantes zonas do mercado poderão vir a sofrer um ligeiro aumento nas suas taxas de disponibilidade, com a entrada de novos projectos. Num ano em que a procura poderá ser mais fraca, as taxas de disponibilidade poderão reflectir esta dinâmica. Taxa de disponibilidade por zona 3º Trimestre 2008
Taxa de disponibilidade 1º Trimestre
2007 2º Trimestre
2007 3º Trimestre
2007 4º Trimestre
2007 1º Trimestre
2008 2º Trimestre
2008 3º Trimestre
2008
Zona 1 13,65 8,38 7,07 6,30 5,76 5,68 5,66
Zona 2 7,49 5,32 5,19 4,92 4,39 4,57 4,40
Zona 3 11,82 7,04 6,56 5,84 5,82 4,33 4,16
Zona 4 6,13 4,16 4,06 3,56 4,08 3,22 3,38
Zona 5 20,83 11,47 10,82 15,22 18,28 15,8 13,41
Zona 6 22,36 17,49 15,91 15,65 17,21 17,84 16,81
Total 11,40 7,87 7,27 7,23 7,57 7,37 7,09
Fonte: Jones Lang LaSalle/ LPI
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Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4 Zona 5 Zona 6
2º Trim 08 3º Trim 08
Fonte: Jones Lang LaSalle/ LPI
Oferta disponível / Stock A zona 6 foi a zona que verificou um decréscimo mais visível na sua oferta disponível. Com um nível de absorção de 27.455 m2 e apenas com a promoção de 5.000 m2 no 3º trimestre de 2008, a zona 6 começa a sentir pela primeira vez este ano a pressão na sua taxa de disponibilidade, situada em 13,41%, revelando uma descida face ao trimestre anterior de 2,39 p.p
A zona 1 continua o seu percurso de descida de oferta disponível, sem qualquer indício de novas entradas. Até ao 3º trimestre de 2008, a zona 1 registou um nível de absorção de 21.038 m2. Caso em 2009 a zona 1 venha atingir os valores de absorção conseguidos em 2008, iremos a assistir a uma lacuna muito significativa entre oferta/procura. A oferta disponível na zona prime do Mercado de Escritórios de Lisboa tem vindo a decrescer desde o 2º trimestre de 2007, numa média de 3.100 m2 por trimestre.
Relativamente à distribuição do stock este não registou qualquer movimentação nas zonas 1, 3, 4 e 7. No que diz respeito à zona 5, foram somados os 65.000 m2 da ocupação do Office Parque Expo e na zona 6 foram acrescentados 5.000 m2 referentes à conclusão do Edifício A, Arquiparque II.
Oferta Futura Em termos de oferta futura, para o ano 2009 está prevista uma oferta aproximada de 104.000 m2, fortemente concentrada nas zonas 5 com a entrada de 33.500 m2, seguida da zona 3 com 29.000 m2 referentes à conclusão da Torre Oriente nas Torres Colombo e da zona 6 com 20.000 m2, resultantes da conclusão dos Edifícios I e II do Parque de Escritórios Lagoas Park. Para 2010 temos indicação do desenvolvimento de 15.000 m2 pertencentes ao futuro Edifício Báltico, com conclusão prevista para o 3º trimestre de 2010. A zona 3 vai receber o Edifício Scoha com 5.500 m2 e a zona 7 foi o local escolhido para a construção do projecto Natura Towers com 10.000 m2 e conclusão prevista para o 1º trimestre de 2010
De salientar também que o Grupo Entreposto vai investir cerca de 10 milhões num novo edifício, situado junto à sua actual sede, perto do Parque das Nações. Este projecto tem conclusão prevista entre o 3º e o 4º trimestre de 2010, sendo que aproximadamente 15% a 20% dos futuros ocupantes serão as empresas que já se encontram instaladas no edifício sede e que pretendem expandir as suas áreas. Este edifício possui uma área de construção na ordem dos 4.800 m2 e cerca de 473 lugares de estacionamento.
Como já foi referido anteriormente, a zona 5 brilhou no 3º trimestre de 2009. As 3 maiores transacções ocorridas no Parque das Nações têm um peso de 63% no total do volume total de absorção de mercado. A zona 6 surge como a zona com mais número de transacções, com 5 operações que totalizam 5,000 m2.
Distribuição do stock por zonas – 3º Trimestre 2008
Oferta disponível 1º trimestre 2008 2º trimestre 2008 3º trimestre 2008
Zona 1 33.024 32.546 32.435
Zona 2 45.694 47.545 45.834
Zona 3 23.608 17.586 16.891
Zona 4 18.145 14.387 15.092
Zona 5 42.470 36.722 39.470
Zona 6 144.588 150.990 142.714
Zona 7 10.387 10.387 10.387
Total 317.916 310.163 302.823
Zona Edifício Localização Área (m2)
5 Office Parque Expo Parque das Nações 62,000
5 Arts Business Center Parque das Nações 3,900
( 2 Transacções)
1 249 Liberdade Avenida da Liberdade, 249 1,186
6 Tagus Park Oeiras 1,132
6 Cidade de Córdova Alfragide 1,100
6 Lagoas Park Porto Salvo - Oeiras 1,009
6 Pujol Avenida do Forte, 8 - Carnaxide 960
6 Turia Alfragide 799
1 Picoas Plaza Tomás ribeiro, bloco 4 654
Principais transacções do 3º trimestre 2008
Fonte: Jones Lang LaSalle/ LPI
Fonte: Jones Lang LaSalle/ LPI
661.265
848.955
294.385
446.264405.704
1.041,763
573.442
Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4 Zona 5 Zona 6 Zona 7
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Performance dos sectores de Actividade
A análise da performance dos sectores de actividade, permite-nos verificar que o sector de Outros Serviços foi o mais activo no trimestre em análise. Foi o sector que registou maior número de operações e que somou o maior volume de ABL transaccionada. Em termos de ABL média, o sector das TMT´s & Utilities apresenta o número mais elevado com aproximadamente 650 m2 de área média ocupada. Comparativamente com o 2º trimestre de 2008, assistimos a uma diminuição no número de operações nos sectores de TMT´s & Utilities, Serviços Financeiros e Consultores e
Advogados. Este último sector apesar de ter registado menos operações, aumentou o seu valor de ABL média ocupada em aproximadamente 8%. Já os sectores de Serviços Empresas, Farmacêuticas e Saúde e Produtos de Consumo registaram subidas no número de operações verificadas no 3º trimestre. No entanto, apesar deste aumento e à excepção do sector de Produtos de Consumo, a ABL contratada foi menor fazendo descer consequentemente a ABL média em 31,5% e 4,5% respectivamente.
Em traços gerais, podemos dizer que o 3º trimestre de 2008 trouxe consigo uma aceleração muito significativa ao volume de negócios no Mercado de Escritórios de Lisboa. Contudo, não podemos deixar de salientar que este recorde foi atingido, em grande parte devido à transacção do Office Parque Expo. Já na recta final de 2008, podemos avançar com algumas previsões. Deverá verificar-se um abrandamento na procura, com base no comportamento “esperar para ver” que predomina por toda a Europa. Consequentemente poderemos vir a verificar um aumento da taxa de disponibilidade, em especial, nas zonas que têm mais oferta nova em promoção. É o caso da zona do Parque das Nações e do Corredor Oeste. No que diz respeito aos valores de renda prime praticados, em 2008 atingimos o pico máximo de 264€/m2/ano, podendo as rendas começar agora a decrescer lentamente.
Sectores de Actividade Área Nº operações ABL média
TMT´s & Utilities 5,183 8 648
Serviços Financeiros 904 5 181
Serviços Empresas 6.368 12 531
Estado, Europa e Associações 72.500 2 36.250
Consultores e Advogados 5.268 10 526
Outros Serviços 9.921 26 382
Farmacêuticas e Saúde 4.486 8 561
Produtos de Consumo 626 2 313
Renda Média Ano 2007 1º Trim 08 2º Trim 08 3º Trim 08
Zona 1 15.89 € 17.68 € 19.40 € 17.17 €
Zona 2 14.31 € 15.60 € 14.49 € 15.68€
Zona 3 14.48 € 12.72 € 13.63 € 13.95 €
Zona 4 11.73 € 11.81 € 14.16 € 16.25 €
Zona 5 15.72 € 15.56 € 15.96 € 15.35 €
Zona 6 11.73 € 12.26 € 12.52 € 11.97 €
Fonte: Jones Lang LaSalle/ LPI
Lisbon Office Overview – 3º Trimestre 2008 – Portugal
9 COPYRIGHT © JONES LANG LASALLE IP, INC. 2007. All rights reserved.
Projectos em destaque
Edifício Prime, Corredor Oeste, Oeiras
Torre Oriente – Torres Colombo – Novas Áreas de Escritórios, Benfica
Edifício Infante Santo – Zona Secundária de Escritórios, Lisboa
A Torre Oriente das Torres Colombo será uma referência no mercado de escritórios de Lisboa. A sua localização, a sinergia com os serviços do centro comercial, a sua dimensão, a rede de acessos e transportes, a qualidade e eficiência do espaço, fazem da Torre Oriente um dos mais exclusivos projectos de escritórios na capital. Concebida para proporcionar um espaço único à sua empresa, a Torre Oriente proporciona ainda uma excelente visibilidade e um leque de infra-estruturas verdadeiramente ímpar. Equipamentos: Pavimento técnico sobre-elevado com caixas técnicas; Tecto falso modular em placas microperfuradas, com correcção acústica, iluminação e grelhas de ar condicionado embutidas; Instalação de ar condicionado, composto por um sistema centralizado de produção de água fria e quente; Sistema de detecção e combate a incêndio, de intrusão e controlo de acessos; Central de emergência; Nove elevadores por torre.
Localizado na Av. Infante Santo, o edifício é composto por 6 pisos acima do solo destinados a escritórios e 3 pisos reservados a estacionamento. Os interiores com acabamentos e características técnicas de elevada qualidade são pontos importantes deste edifício. Os pisos de escritórios encontram-se em open-space com áreas desde 411 m2 a 4.421 m2. Equipamentos: Escritórios em Open Space; Pavimento dos escritórios sobre-elevado; Sistema de Ar Condicionado com Sistema VRV; Copa e Instalações sanitárias privativas; Sistema de detecção e combate a incêndio, de intrusão e controlo de acessos; Pré-instalação de rede de dados e voz; 3 elevadores; Grupo gerador de Emergência.
O Edifício Prime localiza-se na freguesia de Alfragide, no concelho da Amadora. A entrada do Edifício é feita pela Av. Quinta Grande, havendo ainda um acesso nas traseiras pela estrada de Alfragide. O Edifício dispõe de bons acessos rodoviários, com ligação próxima ao IC19 e à auto-estrada A5. A Estrada de Alfragide possui um nó de ligação ao IC19 que permite o acesso rápido a Lisboa, através da 2ª Circular e à CREL.O Edifício tem uma área total de 6.500 m2 distribuídos por 9 pisos, sendo 8 pisos para escritórios e um para comércio. Existem ainda 8 pisos de estacionamento com um total de 283 lugares. Equipamentos: Escritórios em Open Space; Pavimento dos escritórios sobre-elevado; Sistema de Ar Condicionado e ventilação; Copa e Instalações sanitárias privativas; Sistema de detecção e combate a incêndio, de intrusão e controlo de acessos; Pré-instalação de rede de dados e voz; 5 elevadores inteligentes; Grupo gerador de emergência
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Prime CBD (Zona 1): Av. Liberdade até Saldanha; Praça do Saldanha; Rotunda do Marquês Pombal; Rua Castilho; Barata Salgueiro; Rosa Araújo; Mouzinho da Silveira; Duque de Palmela; Rua Braamcamp; Alexandre Herculano (da Av. Liberdade até ao Rato, exclui a parte direita à Av. Liberdade); Rua Rodrigo da Fonseca; Av. Joaquim António de Aguiar (até à Rodrigo da Fonseca); Troços perpendiculares entre a Rua Rodrigo da Fonseca e à Rua Castilho; Rua Camilo Castelo Branco (até à Duque de Loulé); Rua do Salitre (da Av.Liberdade até à Rodrigo da Fonseca, a que corresponde o n.º 119 da rua do Salitre). CBD (Zona 2): Norte: Rotunda de Entrecampos; Este: Av.Roma/Manuel da Maia (exclusive) até à Rovisco Pais; Sul: Saldanha (não incluído) mais perpendicular do lado direito à Av. Fontes Pereira de Melo e delimitado pela Av. Duque de Loulé; Oeste: Praça de Espanha (não incluído) até à Av. António Augusto de Aguiar; Zona das Amoreiras (incluída na Zona 2); A Sul: do cruzamento da Av. Joaquim António Aguiar/ Rua Rodrigo Fonseca; A Norte: até à Rua Joshua Benoliel; Até à Av. Marquês da Fronteira; Até ao Rato pela Rua Filipe Nery e Artilharia Um.
Zona Nova Escritórios (Zona 3): A Norte: 2ª circular; A Sul: Entrecampos até Av. Berna (excluídos); A Oeste: Eixo Norte-Sul/Av. José Malhoa; A Leste: Av. Roma/Av. Brasil/ Campo Grande; Inclui Praça de Espanha, Av. Dos Combatentes, Av. José Malhoa, Av. Columbano Bordalo Pinheiro, Sete Rios/Laranjeiras. Zona Secundária (Zona 4): A Sul: Rio Tejo entre Santa Apolónia e Alcântara, inclui toda a baixa até aos Restauradores e Lapa/Infante Santo; A Norte: Praça do Areeiro; A Oeste: Almirante Reis e quarteirões adjacentes até à Estefânia (fronteira com zona 2); A Leste: Almirante Reis e quarteirões adjacentes até à Afonso Costa/Rotunda das Olaias. Parque das Nações (Zona 5): Parque das Nações Corredor Oeste (Zona 6): Fora do perímetro de Lisboa, Corredor Oeste até Porto Salvo; Exclui concelho de Sintra; Inclui Carnaxide, Alfragide e perímetro da zona da Amadora. Zona 7: Todos os escritórios situados fora das zonas estabelecidas são englobados na designada zona 7, que geograficamente corresponde a toda a área de Lisboa não considerada nas zonas 1 a 6.
Lisbon Office Overview – 3º Trimestre 2008 – Portugal
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