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Algumas pessoas sentettn-<Se perturbadas pela falta de que se nota em determinados seoto- ;rcs, sobretudo universitários. porventura na presença de mui- tC>S cristãos que se alegram c<1lll a fundação dum noYo lar. Não dúvida de que a juv en- Casar na igreja é comprome- itude está passando por uma crise ter-se a viver um amor toda a de crescimento cultural, roectivo vida. Amor que nCl'l'malme nt e e religioso, que não pode deixar leva a dar ao mund o a vida atra· de trazer graves consequências à vés do dom das almas e dos cor- vida colectiva. pos, em castidade e mútuo res- Todos llamentamos as tlcfi- peito. ciências graves sob o p cmto de É viver um amor que exige fi. vista edu·caitivo e moral que exis- lidade até à morte, pois está item nas nossas universidades e e antemã o excluída a ideia de se itêm tornado bem patentes nos ivórcio, embora possa Qaver se- últimos anos e mais nos últi- aração de p essoas e bens, se os mos meses com certa acu não se derem bem pCl'l' E perguntamos natura!m graves qu e afoctem a que se faz-a quem tom res •i'da de família. sabilidades para o fazer eligiosameutc é impedir es.se estado de c cristã d os filhos e perturba e afecta muit a dimensão nova: os tos lares. 11ão-de ser ·também Verifica-se S('..m dúvi 1m1 eus. E se os noivos grave penetração subversiva ser felizes, são convida· comunizante nas nossas uni ve rsi- os por Deus a transmitir aos dades e !dali saem jovens de am- &eus filhos a sua m esma felici- bos os sexos que •trazen1 as suas dade, para que les também sejam ideias perversas às nossas vi1as e e vivam como lfi'lhos de !Deus. aldeias, contaminando a restante finalmente aorediitar q:ue Je· iuventude que se sente natural- sll6 Crist o. o 1 Fi'lho de Deus e mente atraída pelas ideias d os Salvador, pelo sacramento do que nas universidad es adquirem matr imónio dar á forças para mais cultura. manter e afünentar esse amor en· Tudo isto vem a reflectiir-se tr e os esposos e qu e não os d ei- nos jovens que se preparam para xará sós 'Pa'l' mais d 1fíceis que se· o casalmonto e pe>r isso começa a jam os momentos da vi da. O cris- verificar-se entre nós o abande>no tão sabe que através dC>S sacra- do casamento religioso por ai- mentoo é ajudado por iDeus, d es- guns jovens, dum e doutro sexo, de que os receba com e bem que frequentam as universidad es, pr eparado. Pastoral do casamento mesmo oriundos de famílias tra- dicionalmente cristãs. J;: claro que, se eles não estão dispostos a cwnprir os seus de· VC!'CS como cristãos, por falta de ou desorientação ideológica, não devem ser admitidos ao ma· trimónio <religioso, mesmo qu e o venham pedir. Pois o casamento cristão é um a'Cto qu e compro- mete perante Deus e os homens a viver segundo o Evangel h o, por .toda a vida: < <!Não separe o homem o que Deus unim>. Pelo sa'Craunento do matri- mónio os cônjuges participam do mistério da uni dad e e d o lf(1Cundo entre Cristo e a sua Igrtja. Os que entendem que o amor é apenas união ca<r - nal, ao sabor dos d esej.05 anima- lescos, que deve ser satisfe ita sem respoosabilidades :humanas e so - ciais, esses .tais não estão prepa· ra!dos para viver em mútuo r es · peito e santidade de vida o ma- trimónio cristão. Casar na ig:re' ja não é apenas realizar uma cerimónia linda, que ·enriquecida com um ce- rimonial mu.Vto solene, na pre- sença de muitos convidados e AVENÇA ANO XN JUNHO D1E 1972 N.º 169 REDACÇAO : Se creta ri ado Paroquial - LORIGA - Serra da E1lrelo Director, Editor e Proprietário : Pe . ANTóNIO DO NASCIMENTO Composição e impressão : Gráj ica de GouL·eia: Ld.c Falamos 110 m ês ·passado vie a11tênt ida devoção a Nossa Se- nh ora. Neste mês que a Igre- ja dedi-ca ao Coração de Jesus não 1 resistimos à tentação de f a- zer alg 11mas considerações so- bre a sua importância e · vtlllor. Evidentemente que po- de mos aceitar como boa uma devoção que ficasse iapenas mm1 sentimento terno, eun prát'cas exteriores, em imagens, etc .... Embora esses elementos te- nham a s11a importá11cia, não se podem regisfa.r 7Jru·a e simples- 111 e 11t e. 11ão são de forma algu- ma essenciais e primários. Po- dem até ajltdar e co11J:l uz ir a uma vi nd'a maior, co mo po- dem, tambéim, 4esvrrtttar o fim principal da devoção. Tudo es- da man eira camo se usam ou e ompregai'n. A devoção ao Coração de Je- sus é o <reconheci mento do amor que Cristo tem por n6s e a ccm- se quente retri>buição desse amor. Di z o 11osso po vo que «Amor com 'ilmor se paga». Lo- go esta devoção pretende levar os homens a um oamor cdda vez m'aiar e mais generoso •para com com Jesus. Embora se tenha 1dese 11vofoi. (Cont. na 2.• pág.)

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Page 1: mm1 Pastoral do casamentogentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-a-neve... · 2014-03-25 · do casamento religioso por ai- mentoo é ajudado por iDeus, des guns jovens, dum

Algumas pessoas sentettn-<Se perturbadas pela falta de fé que se nota em determinados seoto­;rcs, sobretudo universitários.

porventura na presença de mui­tC>S cristãos que se alegram c<1lll a fundação dum noYo lar.

Não há dúvida de que a juven- Casar na igreja é comprome­itude está passando por uma crise ter-se a viver um amor toda a de crescimento cultural, roectivo vida. Amor que nCl'l'malmente e religioso, que não pode deixar leva a dar ao mundo a vida atra· de trazer graves consequências à vés do dom das almas e dos cor­vida colectiva. pos, em castidad e e mútuo res-

Todos llamentamos as tlcfi- peito. ciências graves sob o p cmto de É viver um amor que exige fi. vista edu·caitivo e moral que exis- lidade até à morte, pois está item nas nossas universidades e e antemão excluída a ideia de se itêm tornado bem patentes nos ivórcio, embora possa Qaver se-últimos anos e mais nos últi- aração de pessoas e bens, se os mos meses com certa acu não se d erem bem pCl'l' E perguntamos natura!m ~te,..o"'"°'-~""ot,..'1v;-o-:; graves que afoctem a que se faz-a quem tom res •i'da de família. sabilidades para o fazer eligiosameutc é ace~tar impedir es.se estado de c cristã d os filhos e perturba e afecta muit a dimensão nova: os tos lares. 11ão-de ser ·também

Verifica-se S('..m dúvi 1m1 eus. E se os noivos grave penetração subversiva ser felizes, são convida· comunizante nas nossas universi- os por D eus a transmitir aos dades e !dali saem jovens de am- &eus filhos a sua m esma felici­bos os sexos que •trazen1 as suas dade, para que les também sejam ideias perversas às nossas vi1as e e vivam como lfi'lhos de !Deus. aldeias, contaminando a restante IÉ finalmente aorediitar q:ue Je· iuventude que se sente natural- sll6 C risto. o 1Fi'lho de Deus e mente atraída pelas ideias d os Salvador, pelo sacramento d o que nas universidades adquirem matrimónio dará forças para mais cultura. manter e afünentar esse amor en·

Tudo isto vem a reflectiir-se tre os esposos e que não os d ei­nos jovens que se preparam para xará sós 'Pa'l' mais d1fíceis que se· o casalmonto e pe>r isso começa a jam os momentos da vida. O cris­verificar-se entre nós o abande>no tão sabe que através dC>S sacra­do casamento religioso por ai- mentoo é ajudado por iDeus, des­guns jovens, dum e doutro sexo, de que os receba com fé e bem que frequentam as universidades, preparado.

Pastoral do casamento mesmo oriundos d e famílias tra­dicionalmente cristãs.

J;: claro que, se eles não estão dispostos a cwnprir os seus d e· VC!'CS como cristãos, por falta de fé ou desorientação ideológica, não devem ser admitidos ao ma· trimónio <religioso, mesmo que o venham pedir. Pois o casamento cristão é um a'Cto que compro­mete perante Deus e os homens a viver segundo o Evangelho, por .toda a v ida: <<!Não separe o homem o que Deus unim>.

Pelo sa'Craunento do matri­mónio os cônjuges participam do mistério da unidade e d o ~mor lf(1Cundo entre Cristo e a sua Igrtja. Os que entendem que o amor é apenas união ca<r­nal, ao sabor dos d esej.05 anima­lescos, que deve ser satisfeita sem respoosabilidades :humanas e so­ciais, esses .tais não estão prepa· ra!dos para viver em mútuo res· peito e santidade de vida o ma­trimónio cristão.

Casar na ig:re'ja não é apenas realizar uma cerimónia linda, que ~tá ·enriquecida com um ce­rimonial mu.Vto solene, na pre­sença de muitos convidados e

AVENÇA

ANO XN JUNHO D1E 1972 N.º 169

REDACÇAO: Secretari ado Paroquial - LORIGA - Serra da E1lrelo

Director, Editor e Proprietário: Pe. ANTóNIO DO NASCIMENTO BARR-~lROS

Composição e impressão : Grájica de GouL·eia: Ld.c

Falamos 110 m ês ·passado vie a11tênt ida devoção a Nossa Se­nhora. Neste mês que a Igre­ja dedi-ca ao Coração de Jesus não 1resistimos à tentação de f a­zer alg11mas considerações so­bre a sua importância e ·vtlllor.

Evidentemente que ~ião po­de mos aceitar como boa uma devoção que ficasse iapenas mm1 sentimento terno, eun prát'cas exteriores, em imagens, etc .... Embora esses elementos te­nham a s11a importá11cia, não se podem regisfa.r 7Jru·a e simples-111 e11te. 11ão são de forma algu­ma essenciais e primários. Po­dem até ajltdar e co11J:luzir a

uma vivênd'a maior, como po­dem, tambéim, 4esvrrtttar o fim principal da devoção. Tudo es­tá da maneira camo se usam ou eompregai'n.

A devoção ao Coração de Je­sus é o <reconhecimento do amor que Cristo tem por n6s e a ccm­sequente retri>buição desse amor. Diz o 11osso povo que «Amor com 'ilmor se paga». Lo­go esta devoção pretende levar os homens a um oamor cdda vez m'aiar e mais generoso •para com com Jesus.

Embora se tenha 1dese11vofoi.

(Cont. na 2.• pág.)

Page 2: mm1 Pastoral do casamentogentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-a-neve... · 2014-03-25 · do casamento religioso por ai- mentoo é ajudado por iDeus, des guns jovens, dum

Fé viva e 1peuetrante. Corno a fé de Pedro. Quando a possuireis, foi Ele que o ld isse, afas tarás os montes, os obstá­culos, humanamente insuperáveis, que se oponham aos teus empreendimentos de aipÓS'tdlo.

X-

Rectidão de coração e boa vontade: com estes dois ele­mentos e 'a atenção posta em cumprir o que Deus quer, verás vertidos em realidade, os teus sonhos de Amor e sa­ciada a tua :fome de abnas.

x-

Acaso não é Este o filho do cal'pinteiro? Não é o operário fllho de •Maria? Isto que d isseram de Jesus, é muito poss~vel que o digam ide •ti, entre ares de pasmo e Cle sorriso, quando «definitivamente» quiseres cumprir a Von­tade de Deus, ser instrument0: mas Este não é Aquele? ..

CalJ.a. E que as tuas obras confirmem a itua missão.

NóDOAS O.E lilllTi: - Sempre que lhe caia leite fresca no ves­tido, deve lavar a mancha com um pano mO'lhado em ógua limpa. Veró que o mancha desaparece.

·AGIOR·A, O tJEITiE A Till~AR Nó­DOA•S- Tirom"Se as nódoas de frutas, mergulha~do-as em leite durante uns momentos, ·lavando-as depois com érgua e sctbão e pas­sando em seguida, por várias óguCl'S simples.

- Se deseja tomar as ·suas toa­lhas e 1panos da ·louça brancos de neve, fo~a o seguinte: depois da lavagem liabitual, ponha-os a fer­ver num recipiente ·limpo, com bo· cadinhos de ~o'bão e sumo de li­mão.

Depois de quase .frio, esfregue a roupa e deixe-o corar um pouco ao sol com bom sabão. Veró como ficam limpos e o mesmo acontece com bordado inglês, ou ·rendas que tenham sido aplicados em ves­tidos de cor e que, por qualque r motivo, tenham apanhado o cor do vestido.

•M'l:DICINA ·DOMt:SITIOA

Quando no pele ficam manchas resvltantes da cicatri<Zação de quaisquer golpes, convém tomar vitamino C e K, que .farão desapa­recer as mon~htfs.

Não é f'leoessório tomar ·remé­dios. Basto comer bostantes espi­nafres e fígado (Vitamina K) e la­ranjas e ~imões '{Vitamino C) paro obter o resultad o . desejado.

(E'8GRl\ 'A)

- Todas as vezes que empregar cebola crua em saladas e salpi­cões é conveniente deixó-1a de molho, vinte minutos, em ógua ge­lada com uma pitada de açúcar.

- Uma chávena l:le óguo frio adicionado ao feijão, quando es· tiver o ferver, facilitaró muito oco­zimento.

1REOElo'llA 1DE OUL~NARIA

GALINHA ·RllAL- Põe-se a gali­nha a cozer com um bocado de presunto e chouriço. Depois de cozida parte-se em bocados e ti­ram.se-lhe os ossos. Parte"Se tam­bém o presunto em falias e o chouriço em rodelas finas.

Torram-se fat:as ·grossas de ·põa que se barram de manteiga nas duas faces. Sobre essas fatias, que se colocam numa assadeira, põem-se as tiras .de ·presunto, as rodelas de chouriço e os bocados de galinha. Rega-se tudo depois com um pouco de caldo.

Cobre-se tudo com ovos batrdos e pão ralado. Vai em ·seguida ao foma e está pronto quando os ovos estiverem cozidos. O prato é acompanhado com uma salada de alface e tomates.

S~GRBOOS ·DE CUUNA1RlA- Se deseja tornar a sua canja mais sa­borosa, ponha-lhe alguns ·pingos de sumo de limão, ao ~etirá-la do fo9ão e mexa-a ràpidamente.

Coração de Jesus ((Continuação da 1.' págirr a)

do em 1111aior amplitude após as (llparições em Paray - ie - Musi­cal a Santa Margarida Maria, ela é muito mais 1(111tiga 111a Igre­ja. 'Na sua forma mais simples encontrn-se já nos •primeiros sé­culos; na fo111na. actual vem das menc1onadas aparições.

As prát-icas •principais nos tempos presentes consistem sobret1,do nestas:

C onsagmção pessoal e dxis fmn!Uas ao Sagrado Coração de Jesus, foi muito 'divulgada em Portugal rpelo P. 'Matéo, por meio das entronizaçõ'es. O fim principal era levar as f amíUas ao <; umprimento dos seus deve­res religiosos, sociais e familia­res. De if acto distinguiram-se pelo seu apmrno e v irtudes as fa mílias consagradas.

A prát'ica das primeims sex­tas-! ei.ra.s foi. um.a época em que a maioria •dos cristãos apen'as comw1gava uma vez por a.110, o incent ivo valioso à comunhão [requente. Notava-se que as pessoas que se propuseram f a­;:.er as nove ·primeiras sextas­f <'iras. ficaram com o l1ábito d e

comu11gar, não apenas uma vez no .mês, mas sim até d 'áriam en­te. E isto é, dalguma m aneira, mais im portant-e que a promes­sa anexa ao cwmprimento 'desta devoção, embora seja esta tuna d,f/s mm<avillws do amor· ide C1'isto •para <;Om os homens.

A ·celeibração da festa anual do Coração de '/esus, quer a i.i­t1írgica quer a d a d evoção d o po vo, constituem sempre um ponto •alto :de fé v i t>a e autênti­ca 11a Eucarist'ia.

Embora ~wje m uito enf ra­quecidos em 1muitas aldeias é justo reconhecer quanto as nos­sas paróquias ficaram a d ever ao centro d e Aipostolado da Oração. Foram eles u.m grande dique oposto à descristianização do nosso país :desenvolvMa 1Jela m eço na.ria ..

•Mas, não é o nosso prop6s'ito fa zer wma apologia d estas prá­t icas, mas siim clrn1mar para elas a atenção, realçar o seu v'alor afim de hoje aill'da m erecerem a. est.ima dos nossos cristãos em ordem a wn ·cristranismo 'll!ais f e.rvoroso.

Na imedi•da ern q ue a.mnr111os a G1''sto estamos a ser mais cris­tãos.

~~M HUM~R Na pastelaria:

Entra um mendigo: - 'Por !avor, meu Senhor! Ajude­

.me a viver! O dono da pastelaria, Já muito

indignado com pedintes, diz-lhe: - Sabe que mais? Ajude-se a si

mesmol - Obrigado, meu senhor! -

disse o mendigo. E pegando em dois bolos. pôs-se

ao lrêseo ...

A propósito do nevoeiro lon­drino ...

Um turista chega a Londres, en­contra um miudo na rua, e per­gunta.lhe:

- 'V oc3s aqui v3em multas vezes o sol?

- Não se i. «sir», eu ainda s6 te · nho 14 anos ...

No paraiso, vanas centenas de mulheres estão a ser Julgadas. S. Pedro ordena:

- Todas aquelas que algumas vezes mentiram aos maridos, levan. tem um braço!

Todas levantaram o braço menos

uma que fica sossegadinha, lá ao fundo ...

Comentário de S Pedro: -

1Aquela deve ~er surda ...

Um homem olhava fixadamente para o outro, que já se sentia in­comoda.do c om a insistência.

IA certa altura, não podendo mais. perguntou:

- Ouça lá, porque é que você está a olhar para mim?

- •Por favor, nada de más inter· prelaçõesl

Eu olho para 'SÍ porque, se não fosse o bigode, o Senhor tinha exactamente a cara da minha mu­lher!

- Mas eu não tenho bigode! - Mas tem ela ...

Do's amigos encontram-se pouco depois do casamento de um deles.

Parabéns, homem! Final­mente, tu e a Locas sois esposos e sois felizes!

Sim; eu sou esposo e a Lo­.:as é feliz!

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Rumo à Pátria ! •\lais uma vez a •nossa paró-

t1u ia ,·h·eu m omentos de an­gúst ia, motirncla pela notícia que correu , ·eloz: a morte trágica de mais •um elos seus fi­lhos a •crescer .na encos ta da •vi­cia António Lages •dos Santos. Era um moço Ide 2-1 anos ele ida­de de quem -muito havia a es­perar, mas a quem a morte in­terrompeu os seus estudos e desfez toda a esperm1ça de sua famí lia e amigos.

À .família e nlutalcla apresen­tamos a exip ressão das nossas mais sentidas ·condolências.

TtO·RRES 'VE1DIMS

t ·Pa rticipação e .Agradecimento

·~JiARIA DO ROSAR IO 1;ouVEIA ~ I ENDES

St: u ~ pai .::. aní~ . tiui' e µrim o~ c 11111 .

pren1 dolurn:o tlever de pnrliciµa r u fal ec imen to "b i= ll& querida íilha. n el a ~obri11ha P prima. r ujo fun era l ~e rea1i ­í'.011 no tlin 4 d 11 ru rrcnt e mê~. ria il?rt"·

.ia ·da mi~eiritúrd i a para n cen!Íl ério de~ta vila . tlrp(li :;: de re r t= idu cel el>ra­da l ~ li~~a de c<11·po prc8ent r .

Por tll•:oconhcc imcnto de 111 o rml a~ . agradecem 1>or este m eio muit o reco-11hec idame11t e. a totla!' a ~ l>f.:~<•a ~ c1ur ~r d ip:nar3m a-rompanhá-~ia à !õ= lla úlli ­ma ni orada 011 <!""· por <1ualqucr ull­Lra forma , 111 a 11iíe~1arnm u .:ru p f'~ar.

PAH,\ BHASJL - l'or motivr, , Jc d c;-;a~trc de trfül'.: il u perderam a vida Ca rl ni;: Alhcrtn A. An1une~ i\ lachado. 32 a1103 d f' idade e J o.:é Ah-es iA ntu­nrs:; ·;\lad 1aclo. 30 ano.:: de idade filh o~ tln Lorij?: 11 r 11"r Cario~ Ah·<';:. An t11nct:.

·\ 1 • N •\ U Brasil - •Faleceu 111 a· 11uel J oão Bri to Arnnro 1t.le 72 an os dP it•adc filho de 1;\Jn1111 el ~ oíl.o Amaro e de li\ laria do Ca rmo Brito C ri ,::;m: tomo.

·CA!NHNHO DO EtMIGRANH

Co m o ~u i e ar t le ,·erão ,-olta a ale­gria ela ~ féria ~ . 0 11 a de50:r.obcr1a da helcz,a e harm onia que a vida nos traz.

Féria~ ... « O t1 11 e i11 1 erc~~a é fazer tlnrantc e~ l c IC' mpo alguma coisa dr. ronr re lo. lnil. de d -:íve l, afin11 nn1 1una e:: t111fa11te.

«As féria:;: permiLcm a 1ra11~fomrn­ção de nó" própri o~ t> u ref'nC'ontro com us outro!?'» dizia um pai ,de famí lia.

1Féria:: , •te1111) 0 bom µa•ra as energia i.i: tle traba lho~ ::empre n ovus. Te1111)0 com posE"ibilidade= ou a cxip:éncia para l<Jdo u progre$:~O .

1Férias. caro emigrante, é tempo pa. ra 1t.lescohrirmos noYas fo rmas ele r i1.la. de pen.:amentos e de oond cções.

1Férias, são 1lempo de liberdad e (' ri$· 1ã e de rbom enteu·<l im ento humanu com vi ~ta à variada C'o laboração entre os homens.

·Férias. ~ão a ora.=iõo de nos encon­·lrarnws. nra is conn osco, com Deus e com os homens.

Termin ou o «A1ês de 11'/ aria~ que conseguiu 111rair a totali<fade dos mem Lros da paróquia. afim de prestd. rem a sua lwm e.nagem <i vlfãe de Deus e. nossa Afríe.

Este ano hotwe um morimento t'.'t­

traordinário de enlusiasmo, de fé e dc-11oçrio à medida qu e n m ês a1:an çal1a. Ficou-lhes bem graNulo o in teresse em que lodos ow 1iam as intenções de cada dia da semana, e sobretudo o desagra-1•0 colectiro qu e se f ez a N . Senhora no terceiro domin{lo do mês de Afaio! •..

Terminou o «J1ês de ·1l1aio» mas a deroção a Nossa Senhora continua mais profunda em caria Loriguense.

1." :COMUNHÃO Enquadrada na festa Lit1Írgica do

«Corpo 'fie Deus» wereceu relero ex­traordinário a festa da l." Comunh,ío das crian ças que a todas impressiofl ou por/undam ente.

O nosso R er-. Pároco tinha feito reu. 11iões pré11ias aos pais das crian ças, afim d e lodos se consciencializarem rfla erluca{·ão da fé dos seus filhos e papel lia Igreja neste particular.

Com agrado registam os qu e quase lodos tomaram parte nesta preparaçríu e os qu e füio puderam estar presentes pediram informm;ões ao nosso pároco uu cal equistas.

Às 9 h.oras do dia rio Corpo de IJ cus. foi cncantmlur t•er os pais t.leslo­r.arem-se com seus filh os: cm cortejo. para a Igreja .Paroquia!. Yireu-se a Sanf(1 ,l/issa. tendo us pais e catequis­tas orieritarfo as l eituras, nint.icos e acçrio de Graças.

O momento tia IComtmluio arranrou lrígrimas de muitos olh os pela fé, rum. postura t' respeito com que foi llfridn este momento mais dn Céu que <la ter­ra .

V epois sc•guiu-sc uma re.fei~YÍO de r11 n/ralerni:.aç<Ío r.om todas as crian ças ... eus pais (' ratequiMa ....

SANTO ANTóNIO Ccl e lJrou .~c ·no IHi meiro tl om i n~w .J1.•

Junho a fef:ta de 5anto Antón io que rlecurre11 1· 0 111 mnito brilh o. ~emlu 11 0 -

111 eada uma Ctimii:-são paro os an os ti 1973 1974.

!FESTAS .OURIANTE O 'V·ERÃO

S. chnFtiiio : dia 9 de Julho; 1N. 11 Se. .,Jwra da Guia 6 de Agosto: S. ·Cor,açii u de fo.,,. 24 ,Je Setembro.

ClAMiP 1ANH.A Era bem. que nesta quadra do

ano, em que tantos Loriguenses nos visitam. to'dos 'll OS empenhásse­mos em ter mais •alindada a nossa paróquia. Lembramos que todos cultivassem vasos !de flores para or­namentarem suas casas. acessos a estas, quintais, f'Uas, etc.

Em determinados lugares, po. dia ser colocado um BIDÃO pinta­do com gosto, onde po·diam ser dei­tados os papéis, para as nossas r,uas estarem sempre limpas como é desej::> tão veemente da <Junta ,ele freguesia.

Vamos à Campanha da limpeza nas ruas e paredes ..

ACÇÃO •CATóLICA

A festa do d'entecos le5», dia esse11. cialm ente <la ·Acçiio .Católica, fui pas· ~ado na oraçã'01 estudo e refl exão pelo:.

(lirigentes e a$soriatlu::: da A . .C. ·ilos <liver~os ~ectures:

O Papa -Paulo VI di,,e em 7·12-63 c1ue «a ~cção Católi ca eslá no centro tle um i11 1ereEse permanent e .. la lgrejJ, em par.1ic11lar ela Sa11 1a Sé . .. -e i ~ 1>or­(1ue coloram os cm "'h a nossa w nfla­cê ncia, a ll OEt=a confian ça e n no::sa eE"perança».

ID 11 ma alegri·a qu e vence ~ le igos corre~ 1)onde 11t Ps P merece m i<.la l greja e.;ta con fian ça. J á c1ue a l greja con­fia cm nb~, 111ereçam o'j ~ co11fi!811ça da me~ma Igreja.

OUR•SOS <DE 10RISMNDAD1E

O nosso nú cleo, ficou enriqu ecido, com mais dois elenH•ntos qu e tomaram parte num «Curso de Cristandade da Guarda».

Deslocou-se uma camioneta e al­guns carros à Guarda para tomarem parte na clausura final. que decorreu com entusiasmo.

Va i ser dado pelas lrnuís R eligiosas qu e t.rabalham "'º «Centro 1Paroquial» mais um curso de donas d e Casa~ du­ran te o 11erão. Está aberta r1 inscrição.

Sa lientamo~ a maneira co1J1 0 toda a paróq nia quis homenagear pnblic:tmeu­te N. Sen hor Sarramen ta<lo pela n1as da nossa p·aróquia. 'As ruas es ta,·am tapeta-das de •pétalas. Es tiveram pre. sentes além de todas 'ª 5 autoridades ch•is, 'representantes <le itotlos os o.rga. nirn1 os recrnal ivos, sociai s., sin dicais e a p o f: 1· ó l ·i c os com se 11 s ga­lhardetes e toda a fa mília Lori guen~e.

No Adro habi1ual111 e11te reple10 pela muhi·dão, fu i dada e. bênção ·do ISS.mo Sa ramento.

AO SOL OA GRAÇA

H ena~ceram para a Vida da Graça p e­lo Ba1)tismo que receber•alll:

- Paulo Rafoe/ Brito Ferreira, fi . lho do Sr. IFeriranclo Rosa 1Ferreira e de ~ l aria •los A11 jns Rega Urito Ferrei­ra ..e furam padrinh o::; os Srs. Ca~imi ru Fern ando- 'Ro:.:a e 1Mnria J o~é J eeu ~ F erre ira.

- Cristina Alaceira Santos Ferreira. íilha dos Srs. 'Alhano Pinto Ferreira e 1Di 0Hncla 1d o~ Sant o$ •Ferre ira. •I:'oram padrinhos. os Srs. 1Joaquim ela FonEeca Rrito e Au rora llle Bri to Pe reira da if u:4 ~ec•:L·

A '~ I ADO ltA

Sofia Alrxarrdra Prata Azeiier/o. fi . lh a t!e J o~é Sou:"'a Azevedo e L\laria Irem: Pra ta Aze,·eclo. Patlrin hos 'A n­ti'mi o 1Pr.ata F•igueiredo e l ~a bel Praia Cabral.

NOVOS tARES

R eceberam u socramenlo do rl1at ri­mónio:

- A11 1ónio de A'/ourn Abrrm tes, fi. llw tios s,.. Abílio Abrantes e tlc Ma­J" ia t!e 1J e$11 S 'Fernan<.les, com a menina Maria Isabel Nel'es Simão. filha tio• Sr.;; , Ju;:é S imão ·Alves e ~ l ar i a dos An ­jo::: Pint o. Foram 1e~ tem11nh·as os Ses. Emílio li\'loura Wlnantes e ·Carlos Fer­nan, les ·Pra ta.

- 'J usé 1Mendes Garcia. ·filho ~l os S rs. J o:::é Garcia e li\ laria Tercra '~ l en­des Pt.~rc ira rom a Sr." iLaura Pereira: filh a de Teresa Pereira. 1Foram leste. 1111111h 1• os Sr<. ·Manuel 'Dini• Pereira e Ca ri o::: 'Moura Romano.

- 'Ant{mio Meneies Garcia, ·filh o ü os rs. An tónio Ga rcia de Oliveira e 1Ro­

~a ~ l e-nd r~ Lage:::, com a menina ·1\ lnria tle •Fátima L11 ~as d e Brito, filha do• Srs. 'Carlo Drito L ourenço Inês de !Jesus Lucas. 1Foram 1t e~ t e 11111nha$ u~ Srs. 1António Lages Canreira e Laur in­da dos 5anl oE- FernandeE-.

Agradeci·mento

A Família de lsa11ra 1'le11cles Lages, profundamente sensibil i­zada. vem por es te me io. tribu­tar a sua e terna gra ti dão aos fun : ionários •do Hos-pital Parli­·cular Id e Lisboa e a todas as pessoas de Lisboa, Moscm·ide Saca-vém. Seia. S. Romão, Vale­zim ,Loriga e demais la:a lida­cles, q•ue se asso:: iaram ,\ sua tão grande -clô r, tomando parte na •Missa de •corpo presente e se in corpornrem no f·unera l cla­quela que saudosamen te d to­ram e jamais •podem esquecer, rogando ainda •que lembrem ao Senhor a sua alma.

QUA1DRIQ. <DE HONRA

Agradecemos recu11 hecida men1t• us du11util ios qu e us úo 11 s ttnlÍ"OS uus t'll­

rinram:

Al1g11slu dus Santos Brito A 11tó11 io José Lou rc•11 ço via Silru José rfos Sanlus •Pinu (Saca·

iiém ) A11!Ónio ·Moura Muurita. Saca-

rém) .... ...... . . Nun o San tos Pereira (Saca-

1ié111) .. ..... .. . .... . . José 1l1 emles Pin a, E.11t11ril iAntónio Pina Pires. Lx . . Viriato S im iio Mendes . A rtu r Lopes .llaurír·io Olireira ·Laurinda <l!1 rCrn :. Piua ] osé da Fon .<;c,-.a António de /J rito Amaro Jl/ário Jllartins Garria José Amaru Pinto Júniur Antóniu Luís Du arte l )ina Jií,.

nior ... .. . ... . . . ........ . Isaura Nun t's Wlo ura l)in tu . .. Jllfan uel ·/Jiri is Pereira Lu ciano Atendes Pinheiro ...... José Nun es Pcrciru Carlus Luís Amam Mou rita Joaqu;m Pneira de A'l oflra Adelin o Gom es l•-.ernantfes Armawlu v11artins Ferreira António Pintu Abra11r•hes Aljredo Pereira d os Santos José Nun es dos Santos Port(•la António Pi11tn Ferrt'ira Júniur .11aria de j esus Nun es Ca~·apo António Jll oura Ji;,,,a Alexandrina r/11s mlfus .1/ar-

qu cs Carlos 11'/arcos Ah 1es . Antó11i11 Brito r:onde Augusto Pinto Aparicio António Al artins Ribeiro ... Garfos Fern rmd(•s Prata António 1lfendes Lages Augusto /) rito Correia

15, 0U 20~00

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Posta is da Am, rica ( 11)

É lugar comum a afirmação de que as crianças de hoje são os ho­mens de amanhã. Conhecida, co· mo é, a veracidade de tal afirma­ção, uatam-se aqui com ~oda a de­fwência e respeito aqueles que num futuro não muito distante nos irão substituir.

'As crianças são objecto de cuida. dos que vão até Qo requinte por parte das entidades oficiais.

Ainda ·em pl•na gealação já so· bre si recaiem todas as atenções. Quando uma qavidez surge, a mu· lher fica proibida de trab<tlhar no seu eniprego e é sujeita a lestes periódicos. Em àparte, convém es­clarecer que aqui a grande maio­ria das mulheres :trabalham nos mais diversos empregos; raras são aquelas que ficam no seu lar.

O parto decorre obrigatóriamen­te num estabelecimento hospitalar; nunca em casu. Mal nasce, o bébé tem ao seu dispor toda <t espécie de alimentos adequados {e -pré-pre parados) e toda a casta de objec­tos e utilidades para a su<t como­did<tde e protecçl!:o.

Há estabelecimentos especializa­dos p<tr<t .tudo o que à crianÇQ diz respeito, e, além disso todos os sU·

permerca.dos t&m secções e ela des. tlnadas. Infantários e creches existem em profusão.

N<ts escolas t6m tratamento, po­de dizer.se, principesco. Se a criança se não sente ·beDL procura locali.zcrr-se o mal e remediar-se.

A protecção inf=til é meticulosa. A salda <los estabelecimentos que eles frequentam, senhor.as e cava­lheiros convenlentem..,.te lr!1iformi­rados protegem os petizes; alu­dam-nos, por exemplo, a atravessar as ruas, farendo parar o trtmsito. se tal se tomar n&ceS'Sório.

A criança por uma convenção tàcitamente <tceite tem prioridade sobre os <tdultos e deles recebe ca­rinho e amparo.

Em suma: - procura rodear.isa a infância de um am.biene seguro, tranquilo, a~r,,lhedor, que propicie o desenvolvimento <tdequado das suas faculdades.

A publicidade atinge aqui propor­ÇÕ8" simplesmente fantásti cas. Em­presas há que gastam em publici­dade cerca de 60% dos seus iucros - e os lucros chegam a ser de mui­tos milhões.

A toda a hora nos são anuncia­dos os mais diversos artigos e as­suntos, especláculos e actividades; os jornais, a rádio, Q televisão e a s formas mais inimagináveis são aproveitadas para que o anuncian­te contacte com o público. Chega. -se ao exagero:- um «furioso» do futebol americano teve a ideia de col<1r um dfstico, elogiand<> o seu grupo, "'º trage sumário que tapa­va o «traseiro» da sua namorada 1 ...

E os milhões que se gastam? -Através do canal 4 da TV"(NB'C)

Foi transmitido este ano o •Super Baw! Game• que é, digamos, o fi. nal do campeonato de futebol ame­ricano (aparecido com o •ruby» ). O programa tem transmissão que co. bre todo o pais. Sabem quanto custou cada minuto de publicidade Olesse programa? Façam um cálcu­lo. Não <1divinham; é muito dilicil. Segundo fonte autorizada um minu­to de publicidade nesse programa custou ... 200.000 dólares; sim, duz-en­tos mil dólares!

E parece-me que nã.o bâ:teu o re­cord ...

(REINO IDE 1D1E'US E Rei NO OOS CfüS)

SÃIO EQUtl'VALIENTrEiS

Reino de !Deus e 1Reino dos Céus são equivalentes. Assim por exemplo o que S. Mateus chama reino dos céus ra o fala r do grão de mostarda (13-31) ; do fermento ( 13-33; ou do ·Se­meador ( 13-11 ) ; chama S. Lucas reino de Oeus ( 13-18-20); 8-10); e S. Marcos (4-11 e 30) .

'UMAS VEZJE>S

Umas vezes essa expressão significa o reino de 1Deus no mundo, isto é a rlgreja, e os que observam a lei de Jesus. <Este significado infere-se cla­ramente da parábola do cam­po do trigo, onde o inimigo semeou a cizânia. (iMat. 13-

24) O mesmo se infere da rede que recolhe toda a casta de peixes. Como os pesca­dores fazem a escolha dos pei­xes, assim os anjos farão a se­paração dos bons e dos maus no dia de Juízo, ou julgamen­to. (Mat. 13-47 ... ) .

OUTRM 'VEZrES

Outras vezes, significa o reino de !Deus •na outra vida. É esse o sentido das expressões Evangélicas: «É preferível en­trar no 1Céu cego dum olho, do que com os dois ser sepultado no Inferno (S. Marcos 9-46) «Não vos enganeis : nem os devassos, nem os idólatras, nem os efeminados, nem os

sodomitas, nem os ladrões, nem os maldizentes entrarão no reino de Oeus (ri Cor. 6-10) .

NA GLóRrllA

Na glória, estas duas acep­ções, Igreja e 'Vida Eterna, não se contrapõem, completam-se porque o reino do Céu ,co­meça na terra e continua no Céu.

A 1greja militante da terra e a 'Igreja triunfante dos bem­avenlurados, constituem am­bas o R>SINO IOIE DEUS. Os que forem súbditos fiéis do primeiro até à morte, serão também súbditos de !Deus no Céu.

CONFRONTO

1Só assim se devem enten­der os textos do Novo Testa­mento. !No a·ntigo Testamento

o Reino de Oeus na terra era constituído pelos judeus, po­vo eleito.

OOMO ~EIMOS lv.liVl1DO

Somos nós elementos fiéis e aclivos no reino de rDeus? Vivemo'S na graça de Oeus? Amamos os irmãos? Qual a nossa esperança em possuir o reino eterno de Oeus? Somos daqueles que se querem sal­var sem merecimentos? En­terramos os talentos? Deixa­mo-nos dormir com a lâmpada sem razeite como as virgens loucas? Queremos colher on­de não semeámos? Até quan­do? É tempo de revisão e de acertar agulhas.

<A fosta do Corpo de Deus lemibra-:nos o a!Cto grandioso de Amor de •Cristo pelos que amou e continua a amar, como seus filhos, a quem se dá como Pão <lescid o do Céu.

<A !Eucarist'a é 0 maior dom d e Amor de Cristo pelos homens e felizes são todos aqueles que co1npreendem qruanto Deus os ama, a ponto <le ser p arn eles Pão d a V~da Eterna.

Q\lem comunga com fé e humildade tem a garantia do Senhor :J esus, ele ·que wn d ia lerá a Hessurreição <fin·al.