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  • 5/20/2018 N-0133-Rev-K

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    -PBLICO-

    N-133 REV. K 08 / 2012

    PROPRIEDADE DA PETROBRAS 100 pginas, ndice de Revises e GT

    Soldagem

    Procedimento

    Esta Norma substitui e cancela a sua reviso anterior.

    Cabe CONTEC - Subcomisso Autora, a orientao quanto interpretao dotexto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuria desta Norma aresponsvel pela adoo e aplicao das suas sees, subsees eenumeraes.

    CONTECComisso de Normalizao

    Tcnica

    Requisito Tcnico: Prescrio estabelecida como a mais adequada e que

    deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Umaeventual resoluo de no segui-la (no-conformidade com esta Norma) deveter fundamentos tcnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelaUnidade da PETROBRAS usuria desta Norma. caracterizada por verbos decarter impositivo.

    Prtica Recomendada: Prescrio que pode ser utilizada nas condiesprevistas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade dealternativa (no escrita nesta Norma) mais adequada aplicao especfica. Aalternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade daPETROBRAS usuria desta Norma. caracterizada por verbos de carterno-impositivo. indicada pela expresso: [Prtica Recomendada].

    SC - 26

    Cpias dos registros das no-conformidades com esta Norma, que possam

    contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para aCONTEC - Subcomisso Autora.

    As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC -Subcomisso Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, aseo, subseo e enumerao a ser revisada, a proposta de redao e ajustificativa tcnico-econmica. As propostas so apreciadas durante ostrabalhos para alterao desta Norma.

    Soldagem

    A presente Norma titularidade exclusiva da PETRLEO BRASILEIROS.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquerreproduo para utilizao ou divulgao externa, sem a prvia eexpressa autorizao da titular, importa em ato ilcito nos termos dalegislao pertinente, atravs da qual sero imputadas asresponsabilidades cabveis. A cir culao externa ser regulada mediante

    clusula prpria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direitointelectual e propriedade industrial.

    Apresentao

    As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho

    - GT (formados por Tcnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidirias), so

    comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidirias, so aprovadas pelas

    Subcomisses Autoras - SC (formadas por tcnicos de uma mesma especialidade, representando as

    Unidades da Companhia e as Subsidirias) e homologadas pelo Ncleo Executivo (formado pelos

    representantes das Unidades da Companhia e das Subsidirias). Uma Norma Tcnica PETROBRAS

    est sujeita a reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve ser reanalisada acada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Tcnicas PETROBRAS so

    elaboradas em conformidade com a Norma Tcnica PETROBRASN-1.Para informaes completas

    sobre as Normas Tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas Tcnicas PETROBRAS.

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    Sumrio

    1 Escopo............................................................................................................................................... 11

    2 Referncias Normativas .................................................................................................................... 11

    3 Termos e Definies.......................................................................................................................... 14

    4 Condies Gerais.............................................................................................................................. 16

    4.1 Condies Gerais de Soldagem .......................................................................................... 16

    4.2 Documentos de Soldagem................................................................................................... 17

    4.3 Qualificao do Procedimento de Soldagem....................................................................... 17

    4.4 Qualificao de Pessoal....................................................................................................... 19

    4.4.1 Soldador e Operador de Soldagem............................................................................. 19

    4.4.2 Inspetores .................................................................................................................... 20

    4.4.3 Supervisores ou Encarregados de Soldagem............................................................. 21

    4.5 Processos de Soldagem e Equipamentos........................................................................... 21

    4.6 Tcnica de Soldagem .......................................................................................................... 23

    4.7 Consumvel .......................................................................................................................... 25

    4.8 Condies Ambientais ......................................................................................................... 26

    4.9 Preaquecimento e Temperatura Interpasse ........................................................................ 26

    4.10 Ps-aquecimento ............................................................................................................... 27

    4.11 Inspeo e Controle da Qualidade..................................................................................... 28

    4.12 Reparo de Soldas............................................................................................................... 28

    4.13 TTAT .................................................................................................................................. 29

    4.14 Dispositivos Auxiliares de Montagem................................................................................ 29

    4.15 Marcao das Juntas Soldadas......................................................................................... 30

    4.16 Segurana na Soldagem.................................................................................................... 30

    5 Materiais............................................................................................................................................ 30

    5.1 Aos-Carbono e Aos Carbono-Mangans ......................................................................... 30

    5.1.1 Introduo.................................................................................................................... 30

    5.1.2 Soldabilidade................................................................................................................ 31

    5.1.3 Tcnica Geral de Soldagem ........................................................................................ 31

    5.1.4 Processos de Soldagem Aplicveis............................................................................. 31

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    3

    5.1.4.1 SMAW.................................................................................................................. 31

    5.1.4.2 GTAW .................................................................................................................. 32

    5.1.4.3 GMAW.................................................................................................................. 32

    5.1.4.4 FCAW-G............................................................................................................... 32

    5.1.4.5 SAW.................................................................................................................... 32

    5.1.5 Preaquecimento e Temperatura Interpasse ................................................................ 32

    5.1.6 Ps-aquecimento ......................................................................................................... 34

    5.1.7 TTAT ............................................................................................................................ 34

    5.1.8 Reparo por Soldagem.................................................................................................. 35

    5.1.9 Requisitos Suplementares para Soldagem de Manuteno........................................ 35

    5.2 Aos de Baixa Liga Tratados Termicamente....................................................................... 35

    5.2.1 Introduo.................................................................................................................... 35

    5.2.2 Soldabilidade................................................................................................................ 35

    5.2.3 Tcnica Geral de Soldagem ........................................................................................ 36

    5.2.4 Processo de Soldagem Aplicveis............................................................................... 36

    5.2.5 Condies Gerais para Consumveis .......................................................................... 36

    5.2.6 Preaquecimento e Interpasse...................................................................................... 36

    5.2.7 Ps-aquecimento ......................................................................................................... 37

    5.2.8 TTAT ............................................................................................................................ 37

    5.2.9 Reparo por Soldagem de Manuteno........................................................................ 37

    5.2.10 Requisitos Suplementares para Inspeo................................................................. 37

    5.3 Aos Cromo-Molibdnio e Aos Molibdnio ........................................................................ 37

    5.3.1 Introduo.................................................................................................................... 37

    5.3.2 Soldabilidade................................................................................................................ 38

    5.3.3 Tcnica Geral de Soldagem ........................................................................................ 38

    5.3.4 Processos de Soldagem Aplicveis............................................................................. 39

    5.3.4.1 SMAW.................................................................................................................. 39

    5.3.4.2 GTAW .................................................................................................................. 39

    5.3.4.3 GMAW.................................................................................................................. 39

    5.3.4.4 FCAW................................................................................................................... 40

    5.3.4.5 SAW..................................................................................................................... 40

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    5.3.5 Condies Gerais para Consumveis .......................................................................... 40

    5.3.6 Preaquecimento e Temperatura de Interpasse ........................................................... 42

    5.3.7 Ps-aquecimento ......................................................................................................... 43

    5.3.8 TTAT ............................................................................................................................ 44

    5.3.9 Ensaio de Dureza em Juntas Homogneas ................................................................ 45

    5.3.10 Reparo por Soldagem................................................................................................ 45

    5.3.11 Requisitos Suplementares para Soldagem de Manuteno...................................... 45

    5.3.12 Requisitos Suplementares para Inspeo................................................................. 46

    5.4 Ao Nquel............................................................................................................................ 46

    5.4.1 Introduo.................................................................................................................... 46

    5.4.2 Soldabilidade................................................................................................................ 46

    5.4.3 Tcnica Geral de Soldagem ........................................................................................ 47

    5.4.4 Processos de Soldagem Aplicveis............................................................................. 47

    5.4.4.1 SMAW.................................................................................................................. 47

    5.4.4.2 GTAW .................................................................................................................. 48

    5.4.4.3 GMAW.................................................................................................................. 48

    5.4.4.4 SAW..................................................................................................................... 48

    5.4.5 Condies Gerais para Consumveis .......................................................................... 48

    5.4.6 Preaquecimento e Temperatura de Interpasse ........................................................... 49

    5.4.7 Ps-aquecimento ......................................................................................................... 50

    5.4.8 TTAT ............................................................................................................................ 50

    5.4.9 Reparo por Soldagem.................................................................................................. 50

    5.4.10 Requisitos Suplementares para Soldagem de Manuteno...................................... 51

    5.4.11 Requisitos Suplementares para Inspeo................................................................. 51

    5.5 Aos Inoxidveis Austenticos.............................................................................................. 51

    5.5.1 Introduo.................................................................................................................... 51

    5.5.2 Soldabilidade................................................................................................................ 52

    5.5.3 Tcnica Geral de Soldagem ........................................................................................ 52

    5.5.4 Processos de Soldagem Aplicveis............................................................................. 55

    5.5.4.1 SMAW.................................................................................................................. 55

    5.5.4.2 GTAW .................................................................................................................. 55

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    N-133 REV. K 08 / 2012

    5

    5.5.4.3 GMAW.................................................................................................................. 55

    5.5.4.4 FCAW................................................................................................................... 56

    5.5.4.5 SAW..................................................................................................................... 56

    5.5.5 Condies Gerais para Consumveis .......................................................................... 56

    5.5.6 Preaquecimento e Interpasse...................................................................................... 58

    5.5.7 Ps-aquecimento ......................................................................................................... 58

    5.5.8 TTAT ............................................................................................................................ 58

    5.5.9 Reparo por Soldagem.................................................................................................. 58

    5.5.10 Requisitos Suplementares para Soldagem de Manuteno...................................... 58

    5.5.11 Requisitos Suplementares para Inspeo................................................................. 58

    5.6 Aos Inoxidveis Superaustenticos .................................................................................... 59

    5.6.1 Introduo.................................................................................................................... 59

    5.6.2 Soldabilidade................................................................................................................ 59

    5.6.3 Tcnica Geral de Soldagem ........................................................................................ 59

    5.6.4 Processos de Soldagem Aplicveis............................................................................. 60

    5.6.4.1 SMAW.................................................................................................................. 60

    5.6.4.2 GTAW .................................................................................................................. 60

    5.6.4.3 GMAW.................................................................................................................. 61

    5.6.5 Condies Gerais para Consumveis .......................................................................... 61

    5.6.6 Preaquecimento e Interpasse...................................................................................... 62

    5.6.7 Ps-aquecimento ......................................................................................................... 62

    5.6.8 TTAT ............................................................................................................................ 62

    5.6.9 Tratamento Trmico de Solubilizao ......................................................................... 63

    5.6.10 Reparo por Soldagem................................................................................................ 63

    5.6.11 Requisitos Suplementares para Soldagem de Manuteno...................................... 63

    5.6.12 Requisitos Suplementares para Inspeo................................................................. 63

    5.7 Aos Inoxidveis Duplex, Superduplex e Hiperduplex ........................................................ 63

    5.7.1 Introduo.................................................................................................................... 63

    5.7.2 Soldabilidade................................................................................................................ 65

    5.7.3 Tcnica Geral de Soldagem ........................................................................................ 65

    5.7.4 Processos de Soldagem Aplicveis............................................................................. 68

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    -PBLICO-

    N-133 REV. K 08 / 2012

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    5.7.4.1 SMAW................................................................................................................... 68

    5.7.4.2 GTAW ................................................................................................................... 68

    5.7.4.3 GMAW.................................................................................................................. 68

    5.7.4.4 SAW..................................................................................................................... 69

    5.7.5 Condies Gerais para Consumveis .......................................................................... 69

    5.7.6 Preaquecimento e Interpasse...................................................................................... 69

    5.7.7 Ps-aquecimento ......................................................................................................... 69

    5.7.8 TTAT ............................................................................................................................ 70

    5.7.9 Reparo por soldagem................................................................................................... 70

    5.7.10 Requisitos Suplementares para Soldagem de Manuteno...................................... 70

    5.7.11 Requisitos Suplementares para Inspeo................................................................. 70

    5.8 Aos Inoxidveis Martensticos............................................................................................ 70

    5.8.1 Introduo.................................................................................................................... 70

    5.8.2 Soldabilidade................................................................................................................ 70

    5.8.3 Tcnica Geral de Soldagem ........................................................................................ 71

    5.8.4 Processos de Soldagem Aplicveis............................................................................. 71

    5.8.4.1 SMAW.................................................................................................................. 71

    5.8.4.2 GTAW .................................................................................................................. 72

    5.8.4.3 GMAW.................................................................................................................. 72

    5.8.4.4 FCAW................................................................................................................... 72

    5.8.4.5 SAW..................................................................................................................... 72

    5.8.5 Condies Gerais para Consumveis .......................................................................... 72

    5.8.6 Preaquecimento e Interpasse...................................................................................... 73

    5.8.7 Ps-aquecimento ......................................................................................................... 74

    5.8.8 TTAT ............................................................................................................................ 74

    5.8.9 Reparo por Soldagem.................................................................................................. 74

    5.8.10 Requisitos Suplementares para Inspeo................................................................. 74

    5.9 Aos Inoxidveis Ferrticos.................................................................................................. 74

    5.9.1 Introduo.................................................................................................................... 74

    5.9.2 Soldabilidade................................................................................................................ 75

    5.9.3 Tcnica Geral de Soldagem ........................................................................................ 75

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    -PBLICO-

    N-133 REV. K 08 / 2012

    7

    5.9.4 Processo de Soldagem aplicveis............................................................................... 75

    5.9.4.1 SMAW.................................................................................................................. 76

    5.9.4.2 GTAW .................................................................................................................. 76

    5.9.4.3 GMAW.................................................................................................................. 76

    5.9.4.4 FCAW................................................................................................................... 76

    5.9.4.5 SAW..................................................................................................................... 76

    5.9.5 Condies Gerais para Consumveis .......................................................................... 76

    5.9.6 Preaquecimento e Interpasse...................................................................................... 78

    5.9.7 Ps-aquecimento ......................................................................................................... 78

    5.9.8 TTAT ........................................................................................................................... 78

    5.9.9 Reparo por Soldagem.................................................................................................. 78

    5.9.10 Requisitos Suplementares para Inspeo................................................................. 78

    5.10 Nquel e Ligas de Nquel.................................................................................................... 79

    5.10.1 Introduo.................................................................................................................. 79

    5.10.2 Soldabilidade.............................................................................................................. 79

    5.10.3 Tcnica Geral de Soldagem ...................................................................................... 80

    5.10.4 Processos de Soldagem aplicveis........................................................................... 81

    5.10.4.1 SMAW................................................................................................................ 81

    5.10.4.2 GTAW ................................................................................................................ 81

    5.10.4.3 GMAW................................................................................................................ 81

    5.10.4.4 FCAW................................................................................................................. 82

    5.10.4.5 SAW................................................................................................................... 82

    5.10.5 Condies Gerais para Consumveis ........................................................................ 82

    5.10.6 Preaquecimento, Interpasse...................................................................................... 83

    5.10.7 Ps-aquecimento ....................................................................................................... 83

    5.10.8 TTAT .......................................................................................................................... 84

    5.10.9 Reparo por Soldagem................................................................................................ 84

    5.10.10 Requisitos Suplementares para Inspeo............................................................... 84

    5.11 Cobre e Ligas de Cobre..................................................................................................... 84

    5.11.1 Introduo.................................................................................................................. 84

    5.11.2 Soldabilidade.............................................................................................................. 85

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    N-133 REV. K 08 / 2012

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    5.11.3 Tcnica Geral de Soldagem ...................................................................................... 85

    5.11.4 Processos de Soldagem Aplicveis........................................................................... 86

    5.11.4.1 SMAW................................................................................................................ 86

    5.11.4.2 GTAW ................................................................................................................ 86

    5.11.4.3 GMAW................................................................................................................ 86

    5.11.5 Condies Gerais para Consumveis ........................................................................ 87

    5.11.6 Preaquecimento e Interpasse.................................................................................... 87

    5.11.7 Ps-Aquecimento....................................................................................................... 87

    5.11.8 TTAT .......................................................................................................................... 87

    5.12 Soldagem de Chapas e Tubos Revestidos........................................................................ 88

    5.12.1 Introduo.................................................................................................................. 88

    5.12.2 Tipos de Revestimentos Metlicos............................................................................ 88

    5.12.2.1 Chapa Cladeada ................................................................................................ 88

    5.12.2.3 Chapa com Revestimento Depositado por Ssoldagem (Weld Overlay) ......... 88

    5.12.2.4 Chapa com Lining.............................................................................................. 88

    5.12.3 Soldabilidade.............................................................................................................. 88

    5.12.4 Tcnica Geral de Soldagem ...................................................................................... 88

    5.12.5 Processo de Soldagem Aplicveis............................................................................. 90

    5.12.6 Condies Gerais para Consumveis ........................................................................ 90

    5.12.7 Preaquecimento e Temperatura Interpasse .............................................................. 92

    5.12.8 Ps-aquecimento ....................................................................................................... 93

    5.12.9 TTAT .......................................................................................................................... 93

    5.12.10 Requisitos Suplementares para Inspeo............................................................... 93

    5.13 Soldagem Dissimilar .......................................................................................................... 94

    5.13.1 Introduo.................................................................................................................. 94

    5.13.2 Metal de Base ............................................................................................................ 94

    5.13.3 Tcnica Geral de Soldagem ...................................................................................... 94

    5.13.4 Condies Gerais para Consumveis ........................................................................ 94

    5.13.5 Preaquecimento e Temperatura Interpasse .............................................................. 97

    5.13.6 Ps-aquecimento ....................................................................................................... 97

    5.13.7 TTAT .......................................................................................................................... 97

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    -PBLICO-

    N-133 REV. K 08 / 2012

    9

    5.13.8 Requisitos Suplementares para Inspeo................................................................. 97

    Anexo A - Instrues para Inspeo por Amostragem no Recebimento de Consumveis ............... 98

    A.1 Objetivo.......................................................................................................................................... 98

    A.2 Amostragem................................................................................................................................... 98

    A.3 Roteiro para Determinao do Tamanho da Amostra e Limites de Aceitao e Rejeio ........... 99

    Figuras

    Figura 1 - Perfil de Dureza para Chanfro Duplo V ................................................................................ 18

    Figura 2 - Perfil de Dureza para Chanfro V........................................................................................... 18

    Figura 3 - Detalhe para Definio de Espessuras ................................................................................ 34

    Figura 4 - Exemplos de Trinca de Solidificao.................................................................................... 53

    Figura 5 - Exemplos de Perfil de Sada de Tocha................................................................................. 53

    Figura 6 - Exemplos de Contaminao em Funo de Diferentes Teores Oxignio no Gs de Purga 54

    Figura 7 - Aporte Trmico e Resistncia Corroso............................................................................ 66

    Figura 8 - Preparao da Junta de Chapa com Revestimento com Acesso por Ambos os Lados...... 88

    Figura 9 -Preparao da Junta de Chapa com Revestimento com Acesso Somente pelo Lado do

    Substrato ............................................................................................................................. 89

    Figura A.1 - Esquema de Aplicao de um Plano de Amostragem Simples ...................................... 100

    Tabelas

    Tabela 1 - Limite de hidrognio difusvel em eletrodos FCAW............................................................. 31

    Tabela 2 -Temperaturas (C) Mnimas de Preaquecimento e Interpasse Especificadas para aSoldagem de Aos-carbono e Carbono-mangans ............................................................ 33

    Tabela 3 -Temperatura de Preaquecimento e de Interpasse para Aos de Baixa Liga TratadosTermicamente...................................................................................................................... 37

    Tabela 4 - Designao de P numbers Conforme ASME BPVC Section IX........................................ 38

    Tabela 5 - Consumveis para Aos Molibdnio e Cromo-Molibdnio ................................................... 41

    Tabela 6 -Consumveis para Soldagem Heterognea dos Aos Molibdnio e Cromo-Molibdnio..... 42

    Tabela 7 -Preaquecimento e Temperatura de Interpasse para Aos Cromo-Molibdnio e AosMolibdnio ........................................................................................................................... 43

    Tabela 8 - Ps-aquecimento para Aos Cromo-Molibdnio e Aos Molibdnio................................... 44

    Tabela 9 - Dureza na Zona Fundida e Termicamente Afetada aps TTAT.......................................... 45

    Tabela 10 - Eletrodos e Varetas para Ao Nquel................................................................................. 49

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    Tabela 11 - Temperatura Mnima de Preaquecimento e Temperatura Interpasse para Soldagem deAos ao Nquel - Soldagem Homognea ......................................................................... 50

    Tabela 12 - Temperatura Mnima de Preaquecimento e Temperatura Interpasse para Soldagem deAos ao Nquel - Soldagem Heterognea ........................................................................ 50

    Tabela 13 - Consumveis de Aos Inoxidveis Austenticos................................................................. 57

    Tabela 14 - Eletrodo Revestido, Vareta e Arame Slido para Soldagem de Aos InoxidveisSuperaustenticos ............................................................................................................. 62

    Tabela 15 - Composio Qumica (% em Peso) dos Principais Aos Inoxidveis Duplex................... 64

    Tabela 16 - Ensaios Adicionais ao ASME BPVC Section IX ................................................................ 67

    Tabela 17 - Consumveis de Aos Inoxidveis Duplex e Superduplex................................................. 69

    Tabela 18 - Eletrodos e Varetas para Aos Inoxidveis Martensticos................................................. 73

    Tabela 19 - Eletrodos e Varetas para Aos Inoxidveis Ferrticos ....................................................... 77

    Tabela 20 - Eletrodos, Varetas e Arames Slidos para Nquel e Ligas de Nquel ............................... 83

    Tabela 21 - Varetas para Cobre e Ligas de Cobre ............................................................................... 87

    Tabela 22 -Metais de Adio para Revestimento Depositado por Soldagem - Weld Overlay - emChapa Base de Aos-Carbono ou Ao Baixa Liga ............................................................ 91

    Tabela 23 - Consumveis, Temperaturas de Preaquecimento e de Ps-Aquecimento para Soldageme Juntas Dissimilares........................................................................................................ 95

    Tabela A.1 - Plano de Amostragem Simples - Inspeo Normal Riscos do Consumidor de 5 %e 10 %............................................................................................................................... 98

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    1 Escopo

    1.1 Esta Norma fixa as exigncias e as prticas recomendadas para a execuo da soldagem por

    fuso de aos e ligas no ferrosas, com as excees dos 1.1.1 e 1.1.2.

    1.1.1 Em caso de soldagem ou trepanao em equipamentos, tubulaes industriais e dutos emoperao com fluido interno, deve ser utilizada a PETROBRASN-2163.

    1.1.2 Em caso de soldagem submarina, deve ser utilizada a PETROBRAS N-2036.

    1.2 Esta Norma se aplica aos seguintes materiais e condies:

    a) ao-carbono e carbono-mangans;

    b) ao de baixa liga tratados termicamente;c) aos cromo-molibdnio e aos molibdnio;d) aos nquel;e) aos inoxidveis austenticos;f) aos inoxidveis superaustenticos;g) aos inoxidveis duplex, superduplex e hiperduplex;h) aos inoxidveis martensticos;i) aos inoxidveis ferrticos;j) nquel e ligas de nquel;k) cobre e ligas de cobre;l) chapa com revestimento;m) soldagem dissimilar.

    1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edio.

    1.4 Esta Norma contm Requisitos Tcnicos e Prticas Recomendadas.

    2 Referncias Normativas

    Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Parareferncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas,aplicam-se as edies mais recentes dos referidos documentos.

    PETROBRAS N-1438- Terminologia Soldagem;

    PETROBRAS N-1596- Ensaio No Destrutivo - Lquido Penetrante;

    PETROBRAS N-1738 - Descontinuidades em Juntas Soldadas, Fundidos, Forjados eLaminados;

    PETROBRASN-1859- Qualificao de Consumveis de Soldagem;

    PETROBRASN-2036- Soldagem Subaqutica;

    PETROBRAS N-2163- Soldagem e Trepanao em Equipamentos, Tubulaes Industriaise Dutos em Operao;

    PETROBRASN-2301- Elaborao da Documentao Tcnica de Soldagem;

    PETROBRAS N-2349- Segurana nos Trabalhos de Soldagem e Corte;

    http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2163http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2163http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2163http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2163http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2036http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2036http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-1438http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-1438http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-1596http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-1596http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-1738http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-1859http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-1859http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2036http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2036http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2163http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2163http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2301http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2301http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2349http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2349http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2163http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2036http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2349http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2301http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2163http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2036http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-1859http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-1738http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-1596http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-1438
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    ABNT NBR 5425 - Guia para Inspeo por Amostragem no Controle e na Certificao deQualidade;

    ABNT NBR 5426- Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeo por Atributos;

    ABNT NBR 5427 - Guia para Utilizao da Norma ABNT NBR 5426 - Planos deAmostragem e Procedimentos na Inspeo por Atributos;

    ABNT NBR 14842- Critrios para a Qualificao e Certificao de Inspetores de Soldagem;

    ABNT NBR ISO IEC 17025 - Requisitos Gerais para Competncia de Laboratrios deEnsaios e Calibrao;

    ABNT NBR NM ISO 9712- Ensaio No Destrutivo - Qualificao e Certificao de Pessoal;

    ISO IEC 17024 - Conformity Assessment - General Requirements for Bodies OperatingCertification of Persons;

    ISO GUIDE 65- General Requirements for Bodies Operating Product Certification Systems;

    API 510 - Pressure Vessel Inspection Code: In-Service Inspection, Rating, Repair, andAlteration;

    API RP 582- Welding Guidelines for the Chemical, Oil, and Gas Industries;

    API RP 934-A- Materials and Fabrication of 2 1/4Cr-1Mo, 2 1/4Cr-1Mo-1/4V, 3Cr-1Mo, and3Cr-1Mo-1/4V Steel Heavy Wall Pressure Vessels for High-temperature, High-pressureHydrogen Service;

    API TR 934-B - Fabrication Considerations for Vanadium-Modified Cr-Mo Steel Heavy WallPressure Vessels;

    API RP 934-C - Materials and Fabrication of 1 1/4Cr-1/2Mo Steel Heavy Wall PressureVessels for High-pressure Hydrogen Service Operating at or Below 825 F (441 C);

    API RP 934-D- Technical Report on the Materials and Fabrication Issues of 11/4Cr-1/2Moand 1Cr-1/2Mo Steel Pressure Vessels;

    API RP 934-E - Recommended Practice for Materials and Fabrication of 11/4CR-1/2MoSteel Pressure Vessels for Service Above 825 F (440 C);

    API TR 938-B- Use of 9Cr-1Mo-V (Grade 91) Steel in the Oil Refining Industry;

    ASME BPVC - Section II, Part C - Specifications for Welding Rods, Electrodes, and Filler

    Metals;

    ASME BPVC - Section V- Nondestructive Examination;

    ASME BPVC - Section VIII - Division 1- Rules For Construction of Pressure Vessels;

    ASME BPVC - Section IX - Qualification Standard for Welding and Brazing Procedures,Welders, Brazers, and Welding and Brazing Operators;

    ASTM A 262 - Standard Practices for Detecting Susceptibility to Intergranular Attack inAustenitic Stainless Steels;

    ASTMA 370- Methods and Definitions for Mechanical Testing of Steel Products;

    ASTMA 380- Standard Practice for Cleaning, Descaling, and Passivation of Stainless SteelParts, Equipment, and Systems;

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    ASTM E 562 - Standard Test Method for Determining Volume Fraction by SystematicManual Point Count;

    ASTM G 48 - Standard Test Methods for Pitting and Crevice Corrosion Resistance ofStainless Steels and Related Alloys by Use of Ferric Chloride Solution;

    AWSA3.0- Standard Welding Terms and Definitions Including Terms for Adhesive Bonding,Brazing, Soldering, Thermal Cutting, and Thermal Spraying;

    AWSA4.2- Standard Procedures for Calibrating Magnetic Instruments to Measure the DeltaFerrite Content of Austenitic and Duplex Ferritic-Austenitic Stainless Steel Weld Metal;

    AWSA5.01 - Procurement Guidelines for Consumables - Welding and Allied Processes -Flux and Gas Shielded Electrical Welding Processes;

    AWSA5.1- Specification for Carbon Steel Electrodes for Shielded Metal Arc Welding;

    AWSA5.4- Specification for Stainless Steel Electrodes for Shielded Metal Arc Welding;

    AWSA5.5- Specification for Low-Alloy Steel Electrodes for Shielded Metal Arc Welding;

    AWS A5.6 Specification for Copper and Copper-Alloy Electrodes for Shielded MetalArcWelding;

    AWSA5.7- Specification for Copper and Copper-Alloy Bare Welding Rods and Electrodes;

    AWSA5.9- Specification for Bare Stainless Steel Welding Electrodes and Rods;

    AWS A5.11 - Specification for Nickel-Alloy Welding Electrodes for Shielded for Metal ArcWelding;

    AWSA5.12 - Specification for Tungsten and Oxide Dispersed Tungsten Electrodes for ArcWelding and Cutting;

    AWSA5.14- Specification for Nickel and Nickel-Alloy Bare Welding Electrodes and Rods;

    AWS A5.17 - Specification for Carbon Steel Electrodes and Fluxes for Submerged ArcWelding;

    AWS A5.18 - Specification for Carbon Steel Electrodes and Rods for Gas Shielded ArcWelding;

    AWS A5.22 - Specification for Stainless Steel Flux Cored and Metal Cored WeldingElectrodes and Rods;

    AWS A5.23 - Specification for Low-Alloy Steel Electrodes and Fluxes for Submerged ArcWelding;

    AWSA5.28 - Specification for Low-Alloy Steel Electrodes and Rods for Gas Shielded ArcWelding;

    AWSA5.29- Specification for Low-Alloy Steel Electrodes for Flux Cored Arc Welding;

    AWS A5.32 - Welding Consumables - Gases and Gas Mixtures for Fusion Welding andAllied Processes;

    AWSA5.34- Specification for Nickel-Alloy Electrodes for Flux Cored Arc Welding;

    AWSA5.36 - Specification for Carbon and Low-Alloy Steel Flux Cored Electrodes for FluxCored Arc Welding and Metal Cored Electrodes for Gas Metal Arc Welding;

    AWS C5.5- Recommended Practices for Gas Tungsten Arc Welding;

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    AWS D1.1- Structural Welding Code-Steel;

    AWS D10.10- Recommended Practices for Local Heating of Welds in Piping and Tubing;

    CEN EN 473:2008 - Non-destructive Testing - Qualification and Certification of NonDestructive Testing Personnel - General Principles;

    NORSOK M-601- Welding and Inspection of Piping;

    WRC 452 - Recommended Practices for Local Heating of Welds in Pressure Vessels.

    3 Termos e Definies

    Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definies PETROBRASN-1438,N-1738,API RP 582,AWSA3.0.e os seguintes.

    3.1deposio cont roladatcnica de deposio com controle de aporte trmico de cada passe e razo entre aportes e segundouma sequncia preestabelecida de soldagem

    3.2EGW - Electrogas Weldingprocesso de soldagem por eletro-gs

    3.3

    ERW - Eletrical Resistence Weldingprocesso de soldagem por resistncia eltrica

    3.4ESW - Electroslag Weldingprocesso de soldagem por eletro-escria

    3.5FCAW-G - Gas-Shielded Flux Cored Arc Weldingprocesso de soldagem por arame tubular com proteo gasosa

    3.6FCAW-S - Self-Shielded Flux Cored Arc Weldingprocesso de soldagem por arame tubular autoprotegido

    3.7GMAW - Gas Metal Arc Weldingprocesso de soldagem ao arco com gs de proteo, com alimentao automtica do arame.Tambm conhecido como MIG/MAG

    3.8GTAW - Gas Tungsten Arc Weldingprocesso de soldagem ao arco com gs de proteo com eletrodo de tungstnio no consumvel.Tambm conhecido como TIG

    http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-1438http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-1438http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-1738http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-1738http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-1438
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    3.9inspetor de soldagem nvel 2profissional certificado pelo Sistema Nacional de Qualificao e Certificao - Pessoal (SNQC-PS),como inspetor de soldagem nvel 2, na norma de projeto aplicvel ao servio

    3.10nveis alto de hidrognio difusvel no metal de soldahidrognio maior que 16 mL de hidrognio por 100 g de metal de solda depositado

    3.11nvel baixo de hidrognio difusvel no metal de soldahidrognio maior que 4 e menor ou igual a 8 mL de hidrognio por 100 g de metal de soldadepositado (H8)

    3.12nvel extra baixo de hidrognio difusvel no metal de soldahidrognio menor ou igual a 4 mL de hidrognio por 100 g de metal de solda depositado (H4)

    3.13nvel mdio de hidrognio difusvel no metal de soldahidrognio maior que 8 e menor ou igual a 16 mL de hidrognio por 100 g de metal de soldadepositado (H16)

    3.14passe oscilante

    a oscilao do eletrodo supera o dimetro da alma do eletrodo revestido em mais de trs vezes

    3.15passe retilneopasse reto e sem oscilao significativa, com o objetivo de assegurar determinados requisitos deresistncia corroso e tenacidade. Em alguns casos, em funo do material de base, pode seradmitido que o cordo atinja largura at trs vezes o dimetro da alma do eletrodo revestido

    3.16PAW - Plasma Arc Weldingprocesso de soldagem por plasma

    3.17responsvel pela soldagem da PETROBRASprofissional da manuteno das Unidades Operacionais da PETROBRAS e responsvel tcnico pelasoldagem designado pela Unidade Operacional capacitado a avaliar o comportamento da juntasoldada em relao aplicao e exposio ao meio. A seleo da Especificao do Procedimentode Soldagem / Registro de Qualificao do Procedimento de Soldagem (EPS / RQPS) que melhoratenda s condies de servio ser atribuio deste profissional, que deve possuir registro noConselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), experincia e slido embasamento na reade soldagem

    3.18SAW - Submerged Arc Weldingprocesso de soldagem por arco submerso

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    3.19SMAW - Shielded Metal Arc Weldingprocesso de soldagem por eletrodo revestido

    3.20soldagem multipassesolda por fuso produzida por mais de uma progresso de arco, chama ou fonte de energia (passe)ao longo da junta

    3.21supervisor ou encarregado de soldagemprofissional lder da equipe de soldadores, responsvel pelo desempenho da equipe de soldadoresbaseado nos seus conhecimentos sobre critrios de qualificao de soldador e operador desoldagem, EPS, Instruo para Execuo e Inspeo de Soldagem (IEIS), posio de soldagem,faixa de espessuras, simbologia e terminologia de soldagem e desenho tcnico

    3.22SW - Stud Weldingprocesso de soldagem de pinos

    4 Condies Gerais

    4.1 Condies Gerais de Soldagem

    4.1.1 Esta Norma deve ser empregada em conjunto com as normas de projeto, normas de fabricao

    e montagem, normas ps-fabricao e normas de requisitos adicionais relativos s condies deservio do equipamento ou da estrutura. Para requisitos conflitantes prevalece a deciso daPETROBRAS.

    4.1.2 No permitida a soldagem sem a qualificao dos soldadores e dos procedimentos desoldagem requeridos conforme cdigo de projeto e aprovao prvia da PETROBRAS, inclusive emservio de manuteno.

    4.1.3 Os requisitos relativos operao de soldagem encontram-se nesta Seo, sendo vlidos paraqualquer dos materiais citados e para todos os equipamentos ou estruturas fabricados com essesmateriais.

    4.1.4 Na Seo 5 so apresentados os requisitos pertinentes aos vrios materiais citados como, porexemplo, indicao de consumveis, processos de soldagem, temperaturas de preaquecimento,ps-aquecimento, tratamento trmico, e condies particulares da tcnica de soldagem dos materiais.

    4.1.5 Os requisitos de soldagem que dependem das caractersticas dos equipamentos ou daestrutura como, por exemplo, o detalhamento de chanfros, a ajustagem de peas, as tolernciasdimensionais, a necessidade de tratamentos trmicos e o modo de sua aplicao, as exigncias deinspeo e os critrios de avaliao de defeitos, constam nas normas de projeto, normas defabricao e montagem, normas ps-fabricao e normas de requisitos adicionais relativos scondies de servio do equipamento ou da estrutura.

    4.1.6 A soldagem heterognea deve ser evitada, e sua execuo est obrigatoriamente atrelada aprovao prvia da PETROBRAS.

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    4.2 Documentos de Soldagem

    4.2.1 Todos os documentos de soldagem devem ser elaborados de acordo com a PETROBRAS

    N-2301.

    4.2.2 Os documentos de soldagem devem ser elaborados e qualificados de acordo as normas deprojeto, fabricao, montagem e manuteno, bem como especificaes tcnicas e requisitoscontratuais os quais podem indicar ensaios adicionais em funo das condies de servio oumaterial.

    4.2.3 Os documentos de soldagem devem ser aprovados pelo inspetor de soldagem qualificadoconforme 4.4.2.1, respeitadas as atribuies de cada nvel de certificao, com exceo do descritono 4.2.4.

    4.2.4 Em soldagem em operao e manuteno executadas em Unidades Operacionais daPETROBRAS a IEIS deve ser aprovada pelo responsvel pela soldagem da PETROBRAS designadopela Unidade Operacional ou pelo inspetor de soldagem nvel 2 da empresa contratada.

    4.2.5 A seleo da EPS/RQPS para soldagem em operao e manuteno, quando feita peloprofissional em soldagem da empresa contratada, deve ser endossada pelo responsvel tcnico emsoldagem da PETROBRAS.

    4.2.6 Os procedimentos pr-qualificados de soldagem previstos na AWS D1.1 e os procedimentospadro previstos no ASME BPVC Section IXno so aceitos pela PETROBRAS.

    4.3 Qualificao do Procedimento de Soldagem

    4.3.1 Os corpos-de-prova devem ser identificados na pea de teste, antes de sua retirada, e a suaidentificao deve ser mantida at a realizao dos ensaios.

    4.3.2 O limite de resistncia trao do metal depositado deve ser igual ou superior ao limite deresistncia trao mnima especificada para o metal de base na soldagem homognea. No caso desoldagem dissimilar, o limite de resistncia trao do metal depositado deve ser igual ou superior aolimite de resistncia trao mnima especificada para o metal de base de menor resistncia.

    4.3.3 No ensaio de dobramento, as zonas fundidas e afetadas termicamente das juntas soldadasdevem estar contidas na poro dobrada do corpo-de-prova e apresentar deformao plstica.

    4.3.4 Os corpos-de-prova de ensaios mecnicos devem ser submetidos a inspeo visualdimensional antes da realizao dos ensaios.

    NOTA As tolerncias dimensionais e o grau de acabamento dos corpos-de-prova do ensaio deimpacto devem estar de acordo com a ASTM A370. A inspeo do entalhe docorpo-de-prova de impacto deve ser feita em projetor de perfis.

    4.3.5 Quando requerido ensaio de impacto em soldas heterogneas e juntas dissimilares todas aszonas de composio qumica diferentes, como Zona Termicamente Afetada (ZTA) e zona fundida,devem ser representadas por conjunto completo de corpos-de-prova com entalhe localizado nessaszonas.

    http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2301http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-2301
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    4.3.6 Quando a norma de projeto, fabricao ou montagem requerer o ensaio de dureza, aqualificao do procedimento de soldagem deve ser complementada com este ensaio, realizado nazona fundida, zona termicamente afetada e no metal de base, devendo seus resultados sercompatveis com a norma de referncia. Quando no definido por normas e especificaes tcnicas

    especficas, o perfil de dureza deve ser conforme as Figuras 1 e 2.

    NOTA 1 O mtodo de medio de dureza na qualificao do procedimento de soldagem deve serVickers.

    NOTA 2 Recomenda-se utilizar carga mnima de 5 kgf (HV5).[Prtica Recomendada]NOTA 3 Quando da medio de dureza em juntas soldadas no campo, deve-se garantir que o

    equipamento porttil utilizado, independente de marca comercial e modelo, seja calibradoem bloco padro com valor de dureza prximo dureza esperada na junta soldada.

    NOTA 4 Recomenda-se o emprego do mtodo de impedncia ultrassnica, com exceo para aosinoxidveis austenticos.[Prtica Recomendada]

    Aprox.(0,2 mm (1-3 mm) (typ)

    (3-6 mm)(typ)

    Metal base Metal base

    Metal de solda

    Metal de soldaZTA Z

    TA

    (1,5 mm)

    Figura 1 - Perfil de Dureza para Chanfro Duplo V

    Aprox.(0,2 mm) (1-3 mm)

    (typ)

    (3-6 mm)(typ)

    Metal de baseMetal de solda

    ZTA ZTA

    (1,5 mm)

    (1,5 mm)

    Aprox.(0,2 mm)

    Figura 2 - Perfil de Dureza para Chanfro V

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    4.3.7 Para os aos inoxidveis e ligas de nquel, inclusive chapa cladeada com estes materiais, omtodo de proteo contra respingos, projees e outras contaminaes deve ser avaliado naqualificao do procedimento de soldagem.

    4.3.8 O mtodo de aplicao e a marca comercial do verniz protetor do chanfro devem ser avaliadosna qualificao do procedimento de soldagem quando no prevista a sua remoo antes dasoldagem.

    4.3.9 Para chapa cladeada, na qualificao do procedimento de soldagem deve ser avaliado eaprovado o mtodo que comprove a remoo por completo do material do revestimento. Este mtodono pode deixar resduos que contaminem o metal de solda.

    4.3.10 Para vaso de presso e outros equipamentos com requisitos de tenacidade, na fase dequalificao do procedimento de soldagem, os corpos-de-prova a serem submetidos aos ensaios

    mecnicos, devem ser submetidos a Tratamento Trmico de Alvio de Tenses (TTAT) que simulemtodos os TTAT efetuados nas fases de fabricao e montagem e mais um extra prevendo um futuroreparo do equipamento.

    4.3.11 No TTAT da pea de teste de qualificao de procedimento deve ser observado o disposto no4.13.

    4.3.12 Os consumveis de soldagem devem ser homologados conforme o 4.7.1. No caso daexigncia de consumveis de soldagem homologados pela PETROBRAS N-1859a marca comercialdo consumvel no constitui varivel essencial nos procedimentos qualificados, a no ser que amarca comercial seja uma varivel essencial requerida pelo cdigo de projeto.

    4.3.13 Em fabricao ou montagem empregando materiais fornecidos na condio de temperado erevenido ou tratamento termo mecnico, a qualificao do procedimento de soldagem deve serrealizada com o material da mesma corrida destinada para a obra.

    4.3.14 A qualificao de procedimento de soldagem e respectivos testes para juntas soldadas tubo eespelho devem estar em conformidade com a norma de projeto e ao API RP 582.

    4.4 Qualificao de Pessoal

    4.4.1 Soldador e Operador de Soldagem

    4.4.1.1 Os soldadores e os operadores de soldagem devem ser qualificados de acordo com asnormas de projeto aplicveis.

    4.4.1.2 A qualificao de soldadores e de operadores de soldagem deve ser documentada atravsdo Relatrio de Registro de Soldagem (RRS) e do Certificado da Qualificao de Soldadores e deOperadores (CQS).

    4.4.1.3 Os soldadores e os operadores de soldagem qualificados devem portar identificao visvelcontendo o nome, o Cadastro de Pessoa Fsica (CPF), o nmero do sinete e a qualificao. Paraservios feitos no exterior, o CPF deve ser substitudo por cdigo ou numerao do documento queidentifique inequivocamente os soldadores e operadores.

    http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-1859http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/link.asp?cod=N-1859
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    4.4.1.4 Deve ser emitida uma Relao de Soldadores e de Operadores de Soldagem Qualificados(RSQ).

    4.4.1.5 Os corpos-de-prova devem ser identificados na pea de teste de modo a se manteremrastreveis. A identificao deve ser mantida at a realizao dos ensaios.

    4.4.1.6 Na qualificao de soldador ou de operador de soldagem, os mtodos de limpeza entrepasses de solda, de remoo de crateras e de abertura de arco, no chanfro ou em chapa apndice,devem ser os mesmos especificados para as soldas de produo.

    4.4.1.7 A qualificao de soldador ou de operador de soldagem deve incluir a inspeo visual dassoldas das peas de teste, sendo o critrio de interpretao o mesmo da norma de projeto, fabricaoe montagem do equipamento ou estrutura.

    4.4.1.8 O controle de desempenho de soldadores deve ser executado utilizando-se o formulrioControle do Desempenho dos Soldadores e Operadores de Soldagem (CDS) conforme metodologiade clculo definida na PETROBRAS N-2301. Os critrios de aceitao indicados abaixo devemconstar em procedimento especfico da contratada, o qual deve ser avaliado e aprovado pelaPETROBRAS antes do incio dos servios

    a) manuteno de oficina: em radiografia um total no superior a 5 % de filmes reprovados(um filme), em um mnimo de vinte filmes radiografados ou, em ultrassom o somatriodos comprimentos defeituosos no superiores a 2,0 % (60 mm) em no mnimo 3,0 m desolda inspecionada no desenvolvimento do permetro soldado;

    b) manuteno de campo: em radiografia um total no superior a 15 % de filmesreprovados (trs filmes), em um mnimo de vinte filmes radiografados ou, em ultrassom o

    somatrio dos comprimentos defeituosos no superiores a 5,0 % (150 mm) em nomnimo 3,0 m de solda inspecionada no desenvolvimento do permetro soldado;

    NOTA 1 Para radiografia fica entendido que o soldador deve ser desqualificado quando obtiver areprovao de quatro filmes para soldas de campo ou dois filmes para soldagem de oficina,independente de ter atingido a quantidade de vinte filmes no perodo.

    NOTA 2 Para ultrassom, fica entendido que o soldador deve ser desqualificado quando obtiver ocomprimento mnimo de reparo de 60 mm para soldas de oficina ou 180 mm para soldas decampo independente de ter atingido o comprimento mnimo ser inspecionado de 3,0 m.

    c) fabricao, construo e montagem: em radiografia um total no superior a 10 % defilmes reprovados (dois filmes), em um mnimo de vinte filmes radiografados ou, emultrassom o somatrio dos comprimentos defeituosos no superiores a 2,5 % (75 mm)

    em no mnimo 3 m de solda inspecionada no desenvolvimento do permetro soldado.

    4.4.1.9 A periodicidade para apresentao do CDS deve ser aprovada previamente pelaPETROBRAS.

    4.4.2 Inspetores

    4.4.2.1 Os inspetores de soldagem devem ser qualificados e certificados de acordo com o SistemaNacional de Qualificao e Certificao de Inspetores de Soldagem (SNQC IS), conforme ABNTNBR 14842. Para os servios de soldagem executados no exterior, os inspetores de soldagem devem

    ser qualificados e certificados de acordo com a norma principal aplicvel, por entidades internacionaisque atendam aos requisitos da ISO IEC 17024, sendo neste caso necessria a aprovao prvia pelaPETROBRAS.

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    4.4.2.2 Para servios executados no Brasil, a qualificao e certificao de pessoal para ensaios nodestrutivos devem ser pelo Sistema Nacional de Qualificao e Certificao em Ensaios NoDestrutivos (SNQC END), conforme ABNT NBR NM ISO 9712, sendo que o ensaio visual tambmpode ser executado pelo inspetor de soldagem qualificado e certificado pelo SNQC IS. Para os

    servios de inspeo executados no exterior, os inspetores de ensaios no destrutivos devem serqualificados e certificados por entidades internacionais independentes, acreditadas pelos organismosnacionais de seus respectivos pases, que atendam integralmente aos requisitos da ISO IEC 17024eque operem em absoluta conformidade com a ISO 9712 ou normas dos organismos de normalizaoque atendem integralmente a CEN EN 473:2008.

    4.4.3 Supervisores ou Encarregados de Soldagem

    O critrio para avaliao do conhecimento requerido para capacitao desta funo est sujeito aprovao prvia da PETROBRAS.

    4.5 Processos de Soldagem e Equipamentos

    4.5.1 A soldagem deve ser executada empregando processos permitidos pela norma de projeto,fabricao e montagem do equipamento ou estrutura.

    4.5.2 Porta-eletrodos e cabos devem estar com seu isolamento em boas condies, sem falhas esem regies desprotegidas, bem como dimensionados corretamente para as condies de trabalho esegurana pessoal. Toda a soldagem deve ser realizada conforme os requisitos previstos naPETROBRASN-2349.

    4.5.3 As fontes de soldagem devem estar calibradas e dentro do prazo de validade.

    4.5.3.1 A fonte de soldagem deve ter capacidade de compensar, no mnimo, variaes de 10 % dosparmetros de soldagem em funo da flutuao da rede eltrica.

    4.5.3.2 Fonte de soldagem, cabos, garras, porta eletrodo, tochas e pistolas para soldagem,alimentadores do arame, cabos de comando, cabos de extenso, unidade de refrigerao, unidadesauxiliares de comando e controle acoplados ao equipamento, unidade de alta-frequncia paraprocesso GTAW, e outros que tenham interferncia direta no processo ou sejam interdependentesdevem atender os requisitos das normas NEMA (National Electrical Manufacturers Association) ouIEC (International Electrotechnical Commission).

    4.5.3.3 As fontes de soldagem devem ser do tipo inversora.

    4.5.4 O inspetor de soldagem deve garantir que a intensidade de corrente e a tenso prevista naEPS/IEIS permaneam dentro dos limites qualificados durante toda a execuo da soldagem. Paratanto, deve ser utilizado ampermetro e voltmetro calibrados. A tenso deve ser medida o maisprximo possvel da porta eletrodo sem influenciar na operacionalidade do servio de soldagem emexecuo.

    4.5.5 A estufa para armazenagem ou recebimento de eletrodos revestidos, eletrodos nus, eletrodostubulares, varetas e fluxos deve dispor de meio de aquecimento, termmetro e higrmetro, de modo aatender ao 4.7.10.

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    4.5.6 As estufas para secagem de eletrodos revestidos e fluxos devem dispor de resistnciaseltricas, para controlar e manter a temperatura de at 400 oC, e de termmetro, termostato e respirocom dimetro superior a 10 mm.

    4.5.6.1 A estufa para secagem de eletrodos revestidos deve ter prateleiras perfuradas, ou em formade grade, afastadas das paredes verticais de, no mnimo, 25 mm.

    4.5.6.2 A estufa para secagem de fluxo deve ter dispositivo agitador ou bandejas afastadas dasparedes verticais de, no mnimo, 25 mm.

    4.5.7 As estufas para manuteno da secagem de eletrodos revestidos e fluxos devem dispor determmetro, termostato e de resistncias eltricas, para controlar e manter a temperatura de at200 oC. As estufas para manuteno da secagem de eletrodos revestidos devem ter prateleirasfuradas ou em forma de grade.

    4.5.8 Devem existir, no mnimo uma estufa de armazenamento, uma estufa para secagem e umaestufa de manuteno da secagem, podendo esta ser fixa ou porttil.

    4.5.9 A estufa porttil para manuteno da secagem (cochicho) dos eletrodos revestidos de baixohidrognio deve dispor de resistncias eltricas, para manter a temperatura entre 80 oC e 150 oC, eser de uso individual de cada soldador. As estufas devem estar calibradas.

    4.5.10 Os equipamentos para preaquecimento, ps-aquecimento e TTAT devem atender aosrequisitos das normas de fabricao e montagem do equipamento ou da estrutura.

    4.5.11 A medida das temperaturas de preaquecimento, interpasse e ps-aquecimento deve ser feitacom pirmetro de contato ou ptico, tomando o cuidado para a regulagem do instrumento estejacorrelacionada com a emissividade do material. O lpis de fuso tambm pode ser utilizado, desdeque no contrarie a Seo 5.

    4.5.12 Os instrumentos de medio e de ensaio devem ser calibrados em laboratrios acreditadosconforme a ABNT NBR ISO/IEC 17025. Quando no houver laboratrio acreditado para a grandeza aser calibrada, podem realizar as calibraes os laboratrios com padres rastreados RedeBrasileira de Calibrao (RBC) ou ao INMETRO. Para calibrao realizada no exterior o laboratriodeve ter seu sistema metrolgico formalmente reconhecido como operando conforme a

    ISO/IEC 17025. A calibrao dos instrumentos de medio e de ensaio deve seguir um Plano deCalibrao que esteja contido no Sistema de Qualidade da unidade ou da empresa contratada.

    4.5.13 Deve-se utilizar eletrodos de tungstnio especificados pela AWSA5.12. Os eletrodos toriadosdevem ter seu uso descontinuado e alternativamente substitudos pelos eletrodos ligados ao Crio(Ce), Lantnio (La) e Zircnio (Zr). Para a preparao da ponta deve ser empregado afiador detungstnio com reservatrio que evite disperso no meio ambiente. A afiao deve ser realizada nosentido longitudinal do eletrodo. O ngulo da afiao determinante no perfil de penetrao (perfeitasimetria e centralizao da afiao) e tambm deve ser controlada.

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    4.6 Tcnica de Soldagem

    4.6.1 No permitido a utilizao de garras de aterramento fabricadas de ligas de cobre. Tambm,

    no deve haver contato de qualquer tipo entre peas de cobre (ou suas ligas) e as reas aquecidasou fundidas pela soldagem e tratamento trmico, excetuando-se as barras de cobre para proteolateral da soldagem eletrogs e cobre-juntas de cobre no consumveis em qualquer processo.

    4.6.2 O arco eltrico de soldagem deve ser aberto no chanfro ou em uma chapa-apndice utilizadapara esse fim.

    4.6.3 As juntas a serem soldadas devem estar isentas de leo, graxa, xido, carepas, tinta, resduosdo ensaio por lquido penetrante, areia e fuligem do preaquecimento a gs, numa faixa de no mnimo50 mm de cada lado das bordas, interna e externamente.

    4.6.4 Para soldagens com proteo gasosa a limpeza do chanfro e das bordas deve ser ao metalbranco, numa faixa mnima de 50 mm, nos lados interno e externo.

    4.6.5 Na preparao do chanfro as irregularidades e a escria do oxicorte devem ser removidas.

    4.6.6 Depsitos de carbono, escria e cobre resultantes do corte com eletrodos de grafite devem serremovidos mecanicamente para garantir a remoo total da ZTA e dos contaminantes, no podendoesta remoo ser menor que 1 mm da superfcie livre.

    4.6.7 Os materiais de ao inoxidvel, nquel e suas ligas devem ser armazenados, manuseados eprocessados totalmente segregados dos demais materiais, de forma a evitar o risco de contaminao.

    4.6.8 As ferramentas de remoo de escria e de limpeza devem ser de materiais adequados paracada metal de base.

    4.6.9 O gs de proteo deve ser fornecido com certificado de qualidade conforme os requisitos daAWSA5.32.

    4.6.10 A soldagem somente deve ser iniciada aps a purga ter garantido a renovao em pelo

    menos seis vezes o volume do ambiente a ser inertizado e deve atender ao teor mximo de O2indicado para o material de base.

    4.6.11 Quando requerido na Seo 5, deve ser empregada a proteo por meio de gs inerte pelolado interno da pea (purga), at atingir o menor valor entre: depsito (passe de raiz + enchimento)de 6,4 mm ou a espessura da junta soldada.

    4.6.12 De modo geral, o martelamento controlado de soldas no permitido, entretanto pode seradmitido desde que aprovado pela PETROBRAS e sustentado por procedimento qualificado, excetopara a primeira e ltima camada, o qual sempre proibido.

    4.6.13 Durante a execuo da soldagem, poro, escria e descontinuidades visveis devem serremovidos.

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    4.6.14 Quando requerido o ensaio com lquido penetrante ou partculas magnticas, aps agoivagem, a preparao da superfcie para o ensaio deve ser por esmerilhamento ou outro processode usinagem.

    4.6.15 O procedimento de soldagem de juntas de encaixe deve ser realizado com o processo GTAW,com no mnimo trs camadas e perfil levemente convexo. Na soldagem de aos ferrticos comelementos de liga ou no, a soldagem da terceira camada deve ser realizada no centro da zonafundida visando o revenimento das ZTAs dos materiais de base. A soldagem de juntas de encaixedeve ser realizada com proteo contra as correntes de ar, umidade, chuva e poeira. exigido ensaiode lquido penetrante em 100 % das juntas no sendo admitida nenhuma indicao.

    4.6.16 Para os processos de soldagem GTAW-P e GMAW-P que empregam corrente pulsada oequipamento, o programa e os parmetros so variveis essenciais na qualificao do procedimentode soldagem.

    4.6.17 Condies especficas para o processo de soldagem Arame Tubular (FCAW):

    a) o processo auto-protegido (FCAW-S) deve der utilizado apenas para soldagem deelementos estruturais de ao-carbono. Quando a estrutura metlica apresentar requisitode impacto, somente podem ser empregadas as classificaes de consumveis queapresentem requisitos mnimos de impacto comprovados por lote e mediante aprovaoprvia da PETROBRAS;

    b) eletrodos identificados pelo fabricante para soldagem multipasses podem ser utilizados;c) somente podem ser utilizados eletrodos cuja classificao estabelea requisitos mnimos

    de impacto;d) no permitida a utilizao do processo em combinao com outros processos sem que

    seja realizada qualificao especfica;

    e) o processo com proteo gasosa pode ser utilizado na soldagem em juntas de topo oude ngulo de elementos estruturais e componentes sujeitos presso;

    f) no permitida a utilizao de consumveis de soldagem de classificao AWS diferentedaquela empregada na qualificao do procedimento;

    g) o processo no deve ser empregado em derivaes, ramais, unies de tubo com casco(bocais) e soldas de encaixe.

    4.6.18 Condies especficas para o processo de soldagem GMAW curto circuito (GMAW-S):

    a) o processo no deve ser utilizado para soldagem de derivaes, ramais, unies de tubocom casco (bocais) e soldas de encaixe;

    b) para juntas na posio vertical, a progresso de soldagem do passe de raiz e do

    segundo passe, para materiais de qualquer espessura, pode ser ascendente oudescendente;

    c) os passes de enchimento e acabamento em soldas de topo ou em ngulo podem serexecutados por este processo desde que a espessura de qualquer elemento no sejasuperior a 3/8 polegadas (9,5 mm) e a soldagem vertical seja executada em progressoascendente.

    4.6.19 Condies especficas para o processo de soldagem a arco submerso (SAW):

    a) o processo manual semi-automtico no permitido;b) sempre que houver mudana da marca comercial do fluxo o procedimento de

    soldagem deve ser qualificado novamente;

    c) para fluxo de soldagem de baixo hidrognio, durante todo o processo de soldagem ofluxo deve ser mantido em recipientes que o mantenham na faixa de temperatura demanuteno da secagem.

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    4.7 Consumvel

    4.7.1 Os consumveis aplicados no Brasil devem ser certificados por Organismo Certificador de

    Produtos (OCP) como Organismo de Avaliao da Conformidade (OAC) acreditado pelo INMETROno mbito do Sistema Brasileiro de Avaliao de Conformidade (SBAC). Quando aplicados noexterior devem ser certificados por OCP acreditado pelo INMETRO ou por OCP estrangeiro queatendam ao ISO GUIDE 65 e mediante aprovao prvia da PETROBRAS.

    4.7.2 A seleo dos consumveis deve ser feita conforme requerido na Seo 5. Para os processosno contemplados na Seo 5 deve ser seguida a especificao ASME BPCV - Section II, Part C,correspondente.

    4.7.3 A embalagem do eletrodo revestido, vareta ou rolo de arame deve indicar, de modo legvel esem rasuras, a sua marca comercial, a sua especificao, a sua classificao, o seu dimetro, o

    nmero de sua corrida e data de sua fabricao.

    4.7.4 O eletrodo revestido deve ter identificao individual por meio de inscrio legvel. A varetadeve ser identificada por tipagem em ambas as extremidades. O arame em rolo deve ser identificadono carretel.

    4.7.5 So inaceitveis irregularidades ou descontinuidades no revestimento de eletrodo revestido,tais como reduo localizada de espessura, trinca, dano na extremidade, falta de aderncia, bemcomo deficincia dimensional de comprimento e excentricidade alm dos limites da especificao esinal de oxidao da alma do eletrodo revestido.

    4.7.6 Eletrodo nu ou vareta com sinal de oxidao so inaceitveis.

    4.7.7 As embalagens dos eletrodos revestidos e dos fluxos devem estar isentas de defeitos queprovoquem a contaminao ou danos ao consumvel.

    4.7.8 O consumvel, por ocasio de seu emprego, deve apresentar as mesmas condies derecebimento, no que se refere iseno de defeitos, identificao e estado da embalagem.

    4.7.9 O consumvel especfico de um determinado processo de soldagem no pode ser empregado

    em outro processo, a menos que por indicao expressa do fabricante.

    4.7.10 Os eletrodos revestidos, eletrodos nus, eletrodos tubulares, varetas e fluxos em suaembalagem original devem ser armazenados sobre estrados ou prateleiras, em estufas que atendams condies citadas no 4.5.5. As seguintes condies, no interior da estufa, devem ser observadas:

    a) a temperatura deve ser, no mnimo, 10 oC acima da temperatura ambiente, massempre igual ou superior a 20 oC;

    b) a umidade relativa do ar deve ser no mximo 50 %;c) se o fabricante do consumvel indicar valores de temperatura e umidade mais

    restritivos que os das exigidos em a) e b), os mesmos devem ser atendidos.

    4.7.11 Quando armazenadas na posio vertical, as embalagens de eletrodos revestidos devem serposicionadas com as pontas de abertura de arco voltadas para cima.

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    4.7.12 A ordem de retirada de embalagens do estoque deve evitar a utilizao preferencial dosmateriais recm-chegados e conseqente armazenagem prolongada de alguns lotes.

    4.7.13 Os eletrodos revestidos e fluxos de baixo hidrognio devem ser submetidos secagem e scondies de manuteno da secagem em estufas que atendam aos requisitos citados em 4.5.5 a4.5.9.

    4.7.14 Para efeito de aplicao dos requisitos de secagem, de modo geral, as embalagens devemser consideradas como no estanques. A secagem pode ser dispensada nos casos de embalagensprojetadas visando a estanqueidade e mediante aprovao prvia da PETROBRAS.

    4.7.15 Na estufa de secagem, os eletrodos revestidos devem ser dispostos em prateleiras, emcamada no superior a 50 mm e na estufa de manuteno da secagem em camada igual ou inferior a150 mm.

    4.7.16 Nas estufas com bandejas para secagem ou manuteno da secagem, a camada de fluxodeve ser igual ou inferior a 50 mm.

    4.7.17 A secagem e a manuteno da secagem de eletrodos revestidos e fluxos devem obedeceraos parmetros especificados pelo fabricante.

    4.7.18 Os eletrodos revestidos de baixo hidrognio, quando de sua utilizao no campo, devem sermantidos entre 80 oC e 150 oC, em estufas portteis (cochicho), conforme definido em 4.5.9.

    4.7.19 Os eletrodos revestidos de baixo hidrognio que, fora da estufa de manuteno de secagem,no forem utilizados aps uma jornada de trabalho devem ser identificados e separados, retornando estufa de armazenagem para posterior ressecagem. Permite-se apenas uma ressecagem.

    4.7.20 O fluxo de arco submerso que no se fundir durante a soldagem deve ser peneirado eressecado, desde que no tenha sofrido qualquer tipo de contaminao. Posteriormente deve sermisturado com fluxo novo na proporo recomendada pelo fabricante.

    4.7.21 Eletrodos revestidos devem ser ressecados e mantidos nas temperaturas recomendadas pelofabricante.

    4.8 Condies Ambientais

    4.8.1 A soldagem no deve ser executada sob chuva, vento forte ou poeiras em geral, como porexemplo, as provenientes de jato abrasivo, aplicao ou remoo de isolamento trmico e refratrio,a menos que a junta esteja protegida.

    4.8.2 Para todos os processos de soldagem, meios de proteo devem ser empregados para evitar aao de correntes de ar que possam alterar as condies de soldagem.

    4.9 Preaquecimento e Temperatura Interpasse

    4.9.1 O preaquecimento deve ser aplicado, quando requerido na Seo 5.

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    4.9.2 A soldagem no deve ser executada quando a superfcie da pea, numa faixa de 150 mm,centrada na junta a ser soldada, estiver mida ou abaixo da temperatura de pr-aquecimentoestabelecida para o material conforme condies especficas na Seo 5.

    4.9.3 Caso o preaquecimento no seja requerido, a temperatura da superfcie a ser soldada nopode ser inferior a 10 C, neste caso, a superfcie deve ser preaquecida a 50 C ou conformedeterminao contrria contida na Seo 5.

    4.9.4 O preaquecimento deve ser realizado atravs de resistncia eltrica ou induo. Opreaquecimento por chama com maarico tipo chuveiro pode ser utilizado desde que haja aprovaoprvia da PETROBRAS. Os profissionais encarregados do aquecimento chama devem recebertreinamento prvio e tambm devem ser orientados sobre os possveis danos metalrgicos para osdiferentes materiais a serem soldados se esta operao for mal executada. Por segurana, arealizao do preaquecimento a gs e a distribuio de gs devem estar no lado oposto onde osoldador est trabalhando. No permitido o uso de maarico de bico de corte.

    4.9.5 De forma geral, a temperatura de preaquecimento deve ser medida no metal de base, em todosos membros da junta, do lado oposto fonte de aquecimento, a uma distncia de 75 mm dasmargens da solda. Se a espessura do metal de base for maior que 63 mm devem ser apresentadosplanos de preaquecimento e controle de temperatura para aprovao prvia da PETROBRAS e estesdevem ser validados na qualificao do procedimento de soldagem.

    NOTA No caso de aquecimento com chama, na qual a temperatura s possa ser medida pelo ladoda fonte, o aquecimento deve ser interrompido pelo menos por 1 minuto, para cada 25 mmde espessura da pea, antes de sua medio.

    4.9.6 A temperatura de interpasse deve ser medida no metal de solda, na regio em que serdepositado o passe seguinte. No caso de uso de lpis de fuso, quando permitido no item 5, a

    medio deve ser feita em uma zona adjacente para evitar contaminao do passe seguinte. No casode chapas grossas com espessura superior a 50 mm no permitido o emprego de lpis de fuso.

    4.10 Ps-aquecimento

    4.10.1 O ps-aquecimento deve ser aplicado quando requerido na Seo 5.

    4.10.2 O ps-aquecimento deve ser realizado atravs de resistncia eltrica ou induo. O ps-aquecimento por chama com maarico tipo chuveiro pode ser utilizado desde que haja aprovaoprvia da PETROBRAS. Os profissionais encarregados do ps-aquecimento chama devem receber

    treinamento prvio e tambm devem ser orientados sobre os possveis danos metalrgicos para osdiferentes materiais a serem soldados se esta operao for mal executada. No permitido o uso demaarico de bico de corte.

    4.10.3 O ps-aquecimento, quando requerido, deve ser aplicado imediatamente aps a concluso dasoldagem. Para tal, o ciclo de resfriamento deve ser interrompido na temperatura de ps-aquecimentoindicada para a liga na Seo 5.

    4.10.4 A temperatura de ps-aquecimento deve ser medida no metal de base, em todos os membrosda junta, do lado oposto fonte de aquecimento, a uma distncia de 75 mm das margens da solda.Se a espessura do metal de base for maior que 75 mm ento deve ser apresentado um plano de ps-

    aquecimento e controle de temperatura para aprovao prvia da PETROBRAS.

    NOTA No caso de aquecimento com chama, na qual a temperatura s possa ser medida pelo ladoda fonte, o aquecimento deve ser interrompido pelo menos por 1 minuto, para cada 25 mmde espessura da pea, antes de sua medio.

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    4.11 Inspeo e Controle da Qualidade

    4.11.1 A inspeo das juntas soldadas e das soldas de revestimento, assim como a interpretao de

    seus resultados, deve atender aos requisitos das normas de projeto, de fabricao e montagem doequipamento ou da estrutura, bem como s indicaes constantes da Seo 5.

    4.11.2 Os ensaios aplicveis para cada junta, bem como suas respectivas extenses, devem serindicados no documento IEIS, elaborado de acordo com a PETROBRASN-2301.

    4.11.3 Todas as soldas devem ser 100 % inspecionadas visualmente e avaliadas com os critrios deaceitao da norma de fabricao aplicvel. A inspeo visual deve preceder aos demais ensaios nodestrutivos.

    4.11.4 Os ensaios no destrutivos requeridos nesta Norma, devem ser conduzidos de acordo comprocedimento de inspeo qualificado conforme as normas PETROBRAS aplicveis.

    4.11.5 Os consumveis de soldagem devem ser inspecionados no recebimento, por amostragem,devendo ser realizada nos moldes de uma inspeo por atributos e verificada sua conformidade comos 4.7.4 a 4.7.8. A amostragem deve ser executada conforme instrues constantes no Anexo A.

    4.11.6 O desempenho dos soldadores e operadores de soldagem deve ser controlado. O documentoControle de Desempenho dos Soldadores e Operadores de Soldagem deve ser elaborado deacordo com a PETROBRASN-2301.

    4.11.7 Os ensaios no destrutivos que possam interromper o ciclo trmico da soldagem devem sercontemplados na pea de teste de qualificao de procedimento soldagem nas mesmas condiesem que eles so realizados na operao de soldagem.

    4.11.8 Os produtos empregados no ensaio de lquido penetrante devem estar isentos decontaminantes, de acordo com a PETROBRAS N-1596.

    4.12 Reparo de Soldas

    4.12.1 O reparo de defeitos de soldagem, detectados por radiografia ou ultrassom, deve terautorizao prvia da PETROBRAS e ser executado por soldadores ou operadores de soldagemqualificados, atuando sob orientao de supervisores de soldagem.

    4.12.2 O reparo de defeitos de soldagem deve ser executado de acordo com o documento IEISaplicvel ao reparo, elaborado de acordo com a PETROBRASN-2301,com base em procedimentode soldagem qualificado.

    4.12.3 Os mesmos requisitos de inspeo requeridos para as juntas soldadas devem ser aplicadosaos seus reparos. Sempre deve ser realizado ensaio no destrutivo em 100% da superfcie na regioescavada antes da liberao do enchimento do reparo.

    4.12.4 Os requisitos de reparos para cada material esto detalhados na Seo 5 desta Norma.Reparos adicionais precisam de aprovao prvia da PETROBRAS. A execuo de cada reparo deveser registrada, para soldas de fabricao ou manuteno. Neste caso, deve ser emitido o documentoRelatrio de Registro de Soldagem (RRS) de acordo com a PETROBRAS N-2301.

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