o decoro do amor · traduzido, adaptado e editado ... o amor impediria o governante de empregar o...
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O Decoro do Amor
Título original: The decorum of love
Extraído de: Christian Love, or the Influence of
Religion upon Temper
Por John Angell James (1785-1859)
Traduzido, Adaptado e
Editado por Silvio Dutra
Mai/2017
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James, John Angell – 1785 -1859 O decoro do amor / John Angell James. Tradução , adaptação e edição por Silvio Dutra – Rio de Janeiro, 2017. 30p.; 14,8 x 21cm Título original: The decorum of love
1. Teologia. 2. Vida Cristã 2. Graça 3. Fé. 4. Alves, Silvio Dutra I. Título CDD 230
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Em sua autobiografia, Spurgeon escreveu:
"Em uma primeira parte de meu ministério,
enquanto era apenas um menino, fui tomado
por um intenso desejo de ouvir o Sr. John
Angell James, e, apesar de minhas finanças
serem um pouco escassas, realizei uma
peregrinação a Birmingham apenas com esse
objetivo em vista. Eu o ouvi proferir uma
palestra à noite, em sua grande sacristia, sobre
aquele precioso texto, "Estais perfeitos nEle." O
aroma daquele sermão muito doce permanece
comigo até hoje, e nunca vou ler a passagem
sem associar com ela os enunciados tranquilos
e sinceros daquele eminente homem de Deus ."
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“O Amor não se comporta de modo
inconveniente.”
"Uma estação para cada pessoa, e cada pessoa em
sua estação - um tempo para tudo, e tudo em seu
tempo - uma maneira para tudo, e tudo em sua
maneira" - é uma regra admirável para a conduta
humana; e parece aproximar-se muito da
propriedade do amor, que devemos considerar agora.
Há alguma dificuldade em determinar a ideia precisa
que o apóstolo pretendia pelo termo original. Talvez
a interpretação mais correta para a expressão “de
modo inconveniente” seria indecorosamente,
inadequado, impróprio para nosso sexo, posição,
idade ou circunstâncias. O amor leva o homem a
conhecer o seu lugar e a guardá-lo; e impede todos os
desvios que, desorganizando a ordem, perturbam o
conforto da sociedade.
Esta é uma regra tão geral e abrangente, que admite
a aplicação a todas as várias distinções que existem
na vida. É absolutamente universal, e liga com igual
força o monarca e o camponês, e todas as numerosas
fileiras intermediárias. Ela impõe uma consistência
entre a posição de um homem e sua conduta, à luz do
cristianismo. Diz a cada homem: "Considera as tuas
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circunstâncias e cumpre toda a justa expectativa a
que elas dão lugar". Com o consentimento comum da
humanidade, há uma certa linha de conduta que
pertence a cada relação na vida, e que não pode,
talvez, ser melhor expressada, do que pela palavra
"tornar-se", e que pode ser chamada de simetria da
sociedade. Podemos selecionar algumas das
distinções mais proeminentes da sociedade, e ver
como o amor as preserva sem ofender.
A relação de governante e governado é um dos laços
sociais; e em referência a isso, o amor impediria o
governante de empregar o seu poder para esmagar a
liberdade, subverter os interesses ou empobrecer os
recursos do seu povo - enquanto isso impediria
igualmente o governado de desprezar a sua posição,
expondo os defeitos, desafiando a autoridade,
perturbando a paz, ou embaraçando o governante. A
tirania por parte deste, e a rebelião por parte do
governado, são igualmente impróprias, e ambas são
hostis ao amor que busca a felicidade do todo.
A distinção de homem e mulher deve ser apoiada por
toda a propriedade de conduta. Por parte do homem,
se ele é solteiro, todas as brincadeiras com os
sentimentos e afetos, toda grosseria, e todo abuso da
fraqueza do outro sexo, é explicitamente proibido. Se
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ele é casado, toda a negligência, opressão, e maldade
para com sua esposa, é explicitamente proibido. Que
horrível impropriedade é a de um marido tornar-se
escravo ou o tirano de sua esposa - seja em fraqueza
lamentável em abdicar do trono do governo
doméstico, ou fazer dela um vassalo agachado
tremendo à sua sombra! E como é um espetáculo
nojento ver um marido abandonar a companhia de
sua esposa para a de outras mulheres e flertar com
elas, embora talvez sem intenção criminosa, com
mulheres solteiras ou casadas.
Por outro lado, quão impróprio é para as mulheres
solteiras, é um arrojo audacioso de modos, o fato de
ser impudente, de ter uma tendência para
monopolizar a conversa, e uma tentativa evidente de
atrair a atenção do outro sexo. A modéstia é o
ornamento mais brilhante do caráter feminino - sua
própria devoção. E as mulheres, se casadas, deveriam
ser guardiãs em casa, e não fofoqueiras no
estrangeiro, devem cuidar bem dos interesses de sua
casa, e presidir seus assuntos na mansidão da
sabedoria; porque indolência doméstica e
negligência é algo impróprio em uma esposa e uma
mãe! Também não é menos ofensivo ver a cabeça
feminina de uma família usurpando a sede do
governo e reduzindo seu marido ao posto de mero
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vassalo em relação à "rainha". As mulheres nunca
agem de forma mais inadequada do que quando elas
se intrometem tanto na política quanto nos assuntos
da igreja. Nada pode ser mais ofensivo do que ver
uma mulher atarefada correndo de casa em casa para
levantar um partido e influenciar uma decisão
eclesiástica; esquecendo-se de que seu lugar é em
casa, e seu dever é o de aprender em silêncio de seu
marido. (Nota do Tradutor: quanto a este ponto
estamos fazendo uma inserção na parte final deste
livro sobre esta questão da participação da mulher no
ministério da Igreja, haja vista que o autor viveu em
uma época em que se tomava ao pé da letra a
ordenança do apóstolo Paulo, que na própria época
em que foi escrita não se referia à igreja como um
todo, senão a dois casos isolados de insubmissão e
rebelião feminina em duas igrejas de então: Corinto
e Éfeso).
Qualquer que seja a admiração dada às mulheres
heroicas de Esparta, que lutaram ao lado de seus
maridos, nenhum elogio desses pode ser oferecido às
heroínas eclesiásticas, cujo ardor marcial as leva à
arena das contenções da igreja. O amor cristão
reprimiria todo zelo impróprio e indecoroso.
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Pais e filhos serão guardados pelo amor, se cederem
à sua influência, de toda conduta imprópria. Os pais
não serão nem tirânicos nem indulgentes demais;
não governarão seus filhos como escravos com uma
vara de ferro, nem relaxando toda a disciplina,
lançarão as rédeas nas mãos de seus filhos. Porque
quão incongruente é a tirania com uma relação que
implica a mais terna afeição - e quão indecorosa é a
cessação de domínio em alguém que é investido pelo
céu com uma autoridade sagrada.
A obediência por parte das crianças requer a
obediência mais pronta e disposta, a afeição mais
genuína e manifesta, o comportamento mais
respeitoso e humilde para com os pais, com os
esforços mais ansiosos e ingênuos para promover a
felicidade de seus pais. Tudo o que se aproxima da
familiaridade imprópria, muito mais do que a
rigidez, acima de tudo da incontrolabilidade da
maneira, em uma criança para com um pai, é
impróprio no último grau. Nos casos em que as
elevadas qualidades morais e intelectuais dos pais
são quase como para comandar o exercício da
piedade filial de crianças, não há dificuldade em
cumpri-lo. Mas, quando essas qualidades não são
possuídas pelos pais, existe um maior perigo de os
jovens esquecerem o que é devido à relação parental,
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e agirem muito impropriamente para com aqueles
que, sejam quais forem suas faltas, ainda são seus
pais. É excessivamente impróprio ouvir crianças de
qualquer idade, ainda que amadurecidas ou
avançadas, expondo, talvez ridicularizando, as
fraquezas de seus pais, tratando suas opiniões com
desprezo, reprovando ou repreendendo-as em seu
rosto. Que todos os jovens se lembrem de que
qualquer que seja o caráter dos pais, "uma mãe é
ainda, a coisa mais sagrada viva."
No reino do emprego - as distinções de superiores e
subordinados - é muito fácil ver que tipo de conduta
é apropriada e a que não é apropriada. Para o
superior, a convivência proibirá toda familiaridade
imprópria - pois isso gera desprezo; e ao mesmo
tempo todo o orgulho e arrogância, juntamente com
toda condescendência insultante. Os subordinados
estão mais ternamente vivos, mais suscetíveis de
todos os desprezos reais ou supostos daqueles acima
deles e os sentimentos excitados por tal tratamento
são do tipo mais doloroso. O orgulho é a mais cruel
das paixões, sendo absolutamente imprudente nas
feridas que inflige, nos gemidos que extorque, ou nas
lágrimas que provoca. Mesmo em seu exercício mais
suave, por um olhar de desprezo, por uma palavra de
insulto, muitas vezes trespassa uma seta farpada no
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seio de um subordinado; enquanto por seu
deliberado e perseverante esquema de mortificação,
crucifica sem remorso o objeto de seu desprezo. Ó,
que impróprio é empregar a superioridade apenas
como uma eminência de onde, como com uma
espécie de ferocidade, poderíamos atacar com maior
força sobre uma vítima inferior! A afabilidade digna
é o tornar-se de superioridade, que, embora não
remova a linha de distinção, não a torna
dolorosamente visível. O amor nos fará cautelosos
para não ferir os sentimentos dos outros, falando-
lhes da nossa superioridade, ou fazendo-os de
qualquer maneira senti-lo.
Por parte dos subordinados, impedirá que todas as
familiaridades invasoras - todas presumindo a
bondade manifestada - tentem, ou até mesmo
desejem, nivelar as distinções da sociedade - todo
comportamento grosseiro, descortês e incivil.
Algumas pessoas parecem agir como se a religião
removesse a obrigação de civilidade, declarando
guerra com cortesia, e envolvendo um homem em
hostilidade com tudo o que é adorável. A incivilidade
ou rudeza manifestada pelos pobres aos ricos, pelos
servos aos senhores, ou pelos analfabetos aos bem
informados - é hostil à paz e à boa ordem da
sociedade e, portanto, contrária ao amor cristão.
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A velhice e a juventude também são distinções que
requerem uma linha de conduta adequada.
Leviandade, chocarrice e insensatez, estão entre as
coisas que seriam indecorosas no ancião. Embora a
obstinação, a franqueza, e a tagarelice excessiva
fossem impróprias no segundo. Os anciãos devem
tratar os jovens com bondade e paciência; enquanto
a juventude deve tratar os anciãos com reverência,
respeito e deferência.
Essas distinções, quando carregadas para a igreja,
onde elas existem, assim como no mundo, devem ser
mantidas sob a influência mais poderosa da santa
disposição que agora estamos ilustrando. Isso nos
ensinará com toda a tolerância e imparcialidade a
julgar nossa posição e adorná-la com ações que lhe
sejam adequadas. Qualquer coisa imprópria é certa
para ofender, e para produzir desconforto. Se a nossa
hierarquia é alta ou baixa, não podemos violar a regra
que prescreve os seus deveres, sem ocasionar dor.
Os homens estão unidos na sociedade como os
órgãos e os membros no corpo humano; e ninguém,
em ambos os casos, pode ser posto fora de seu lugar
sem causar desconforto ao restante. O objeto do
amor é manter tudo em seus lugares apropriados, e
assim promover o bem-estar do todo.
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Há um outro sentido que esta expressão irá abranger,
ou seja, o amor não permite que seu possuidor aja de
modo indigno em relação à sua profissão como
discípulo de Cristo. Consistência é beleza, e a falta
dela, quaisquer que sejam as excelências, é
deformidade. As demonstrações mais brilhantes de
valor moral em algumas coisas, se associadas a
óbvias e grandes impropriedades nos outros, perdem
toda a sua atração e poder para edificar ou deleitar-
se, e são a ocasião da dor ao invés do prazer para o
espectador. A regra que o apóstolo estabeleceu é
particularmente digna da atenção de todos nós:
"Tudo o que é amável, tudo o que é de bom relato, se
há alguma virtude, e se há algum louvor, pense
nessas coisas". Não basta que reconheçamos
praticamente as reivindicações da verdade, da pureza
e da justiça, mas também devemos atender e
responder a todas as expectativas que nossa
profissão e nossos princípios suscitaram. Tudo o que
é geralmente estimado ser amável, seja o que for
normalmente falado como excelente, seja qual for
aquilo a que, por consentimento geral, associamos a
ideia do atraente, honorável e louvável, que um
seguidor de Cristo considera ser objeto de seu dever.
Não há nada de bom em si, ou vantajoso para os
outros, nada que seja calculado para edificar pelo
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poder do exemplo, ou para abençoar no caminho da
energia direta da influência, nada que seja calculado
para dar prazer ou para remover a angústia, senão o
que está implícito na própria natureza da verdadeira
piedade. A verdadeira religião é a semelhança de
Deus na alma do homem, e um cristão é
verdadeiramente um imitador de Deus, daí é
chamado de "andar digno de Deus", agir como se
exige daquele que professa carregar a imagem divina.
Que alguém contemple os atributos morais de Deus,
e pense no que esse homem deve ser, que professa
dar ao mundo, como uma representação em
miniatura viva desse Ser infinitamente glorioso! Com
base na consistência, ele deve ser irrepreensível e
inofensivo; um seguidor apenas do que é bom; santo
em toda a conversação e piedade; um belo exemplar
de tudo o que é nobre, digno, generoso e útil.
O mundo nos leva à nossa palavra; aceita nossa
profissão como a regra de sua expectativa; e embora
muitas vezes procure demais, considerando o atual
estado imperfeito da natureza humana, contudo, em
certa medida, suas demandas são autorizadas por
nossas próprias declarações. O que, com razão não
pode ser procurado, de alguém que professa ter
recebido o temperamento do céu, a impressão da
eternidade, a natureza de Deus? Assim, os menores
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"desvios da retidão" são aparentes naqueles que
professam tais coisas; as menores "manchas de
imperfeição" são visíveis em um terreno tão
brilhante; as falhas se destacam em proeminência
ousada e intrusiva, em tal profissão. Nossa profissão
convida o olho do escrutínio - não podemos passar a
provação da opinião pública sem o escrutínio mais
rígido; somos trazidos da obscuridade e sustentados
para sermos examinados à luz do sol. Falhas que
escapariam à detecção em outros, são rapidamente
discernidas e proclamadas em voz alta em nós; e é,
portanto, de imensa consequência que devemos
cuidar de que tipo de pessoas somos. Sem
consistência, mesmo o nosso bem, será infamado. A
menor violação desta regra irá atribuir suspeita às
virtudes mais ilustres, e desacreditar a melhor de
nossas ações.
A falta de consistência, é uma violação da lei do amor
de várias maneiras. Ao estimular um preconceito
contra a verdadeira religião, isso prejudica as almas
dos homens. Ele os torna satisfeitos com seu estado
como pessoas não convertidas, levando-os a
considerar todos os outros professantes da religião
verdadeira, como um hipócrita. É verdade que isso é
injusto; que está atendendo mais a exceções do que à
regra geral; que está dando credibilidade a pequenas
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coisas, e permitindo-lhes ter uma influência que é
negada para as partes maiores e mais predominantes
do caráter. Mas, como este é o seu caminho, faz com
que cada partida da consistência de nossa parte, seja
não apenas pecaminosa - mas injuriosa - não apenas
culpada aos olhos de Deus - mas cruel para com o
homem.
As pequenas faltas dos cristãos fazem mais mal, na
maneira de endurecer o coração dos pecadores, do
que os maiores excessos dos que são abertamente
perversos; por esta razão - que nada mais se espera
deles. Sua conduta não excita nenhuma surpresa, e
não produz decepção. Nós não temos sido
suficientemente conscientes disso - limitamos nossa
atenção exclusivamente para evitar a imoralidade
aberta, e não dirigimos nossa solicitude o suficiente
para "as coisas que são aprovadas e de boa fama". À
pergunta: "O que você faz, mais do que os outros?"
Pensamos o suficiente para responder: "Somos mais
puros, mais verdadeiros, mais devotos, mais
zelosos", sem ter o cuidado de sermos mais dignos,
mais honrados, mais generosos em todas as coisas.
Pequenas coisas foram esquecidas na contemplação
das grandes; as faltas secretas foram perdidas de
vista na aversão dos pecados presunçosos.
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A falta de consistência é uma violação da lei do amor
de outra maneira - excita um preconceito contra
nossos irmãos, e envolve-os em nossas falhas. Por
conduta inconsistente, trazemos suspeita sobre os
outros, e assim os sujeitamos a muito ridículo
imerecido. O mundo trata injustamente conosco,
admitindo que não apenas nos responsabilizamos
pela conduta de cada um, mas também imputando
apenas nossos "fracassos" a todos os outros cristãos;
pois, por mais esplêndidas e notáveis que sejam as
excelências cristãs que qualquer um de nós possui,
por mais brilhante que seja o exemplo de um crente
raro e eminente, eles não deixam seu brilho cair
sobre o resto. Ele está sozinho em suas "excelências"
- mas seus "pecados" são geralmente imputados a
todos os cristãos - e a sombra de uma transgressão é
feita para ser esticada, talvez, sobre toda uma
comunidade. Que argumento é este com todos nós
para a consistência - que crueldade é para nossos
irmãos envolvê-los em reprovação imerecida - por
nossas inconsistências!
Além disso, que dor de espírito é a indignidade de um
membro, para todos os que estão associados com ele
na comunhão do Evangelho. Quando um membro de
uma igreja agiu de modo impróprio, e fez com que os
caminhos da piedade fossem mal falados, que ferida
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foi infligida ao corpo! Pois, se um membro sofre em
sua reputação, todo o resto deve, quanto à sua paz,
sofrer com ele. Esta é uma das melhores
demonstrações de simpatia cristã, uma das
exposições mais puras do amor, de amor a Deus, a
Cristo, ao homem, à santidade. A má conduta de seu
irmão errado não ocasionou nenhuma perda para
eles de substância mundana, ou facilidade corporal,
ou conforto social; mas desonrou a Cristo, feriu, em
estima pública a causa da verdadeira religião, e isso
tocou a mais terna corda do coração renovado.
Que aflição às vezes foi circulada através de toda uma
igreja pelo comportamento indecoroso de um único
membro! O apóstolo deu uma prova muito
impressionante disso, em sua representação dos
sentimentos da igreja de Corinto, depois de terem
tomado uma visão correta da delinquência da pessoa
incestuosa. "Basta ver o que esta piedosa aflição
produziu em você, tal fervor, tal preocupação para
limpar-se, tal indignação, tal alarme, tal zelo, e tal
prontidão para punir o malfeitor". Esta é apenas uma
contrapartida do que muitas vezes acontece agora, e
mostra quão imprópria é uma ofensa mais flagrante
contra a regra do amor cristão.
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A impunidade pode ser considerada também não
apenas de um ponto de vista geral, mas, como tendo
referência à nossa conduta para com nossos irmãos,
e pode significar qualquer coisa inapropriada ou fora
de caráter com nossa profissão como membros da
igreja.
O tratamento impróprio do pastor, é obviamente
uma falta do decoro do amor. Se seu ofício fosse
desconsiderado, e sua autoridade bíblica resistisse;
se forem feitas tentativas para abaixá-lo na opinião
da igreja, e para privá-lo do governo com que é
investido pelo Senhor Jesus Cristo; se sua opinião é
tratada com desrespeito, e sua influência justa sobre
os sentimentos de seu rebanho for minada; se ele for
grosseiro e impertinente; se ele se opuser
desnecessariamente em seus esquemas de utilidade
pública ou privada; se seus sermões são desprezados
ou negligenciados, e sua administração eclesiástica
for tratada com suspeita ou desprezo; se seu apoio
temporal for oferecido escassamente ou a
contragosto; se o seu conforto não for
cuidadosamente consultado e assiduamente
construído, há uma flagrante falta de benevolência
por parte dos membros da igreja, que são
encarregados de "obedecer àqueles que têm o
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governo sobre eles", "estimá-los muito no amor por
sua obra", e “guardar isso em honra ".
A cobiça pelo poder e o desejo ambicioso de dominar
a influência são manifestamente impróprios naquele
que se reconhece membro de uma sociedade onde
todos são iguais e todos são servos de um Mestre que
assim se dirigiu a seus discípulos: "Jesus, pois,
chamou-os para junto de si e lhes disse: Sabeis que
os governadores dos gentios os dominam, e os seus
grandes exercem autoridades sobre eles. Não será
assim entre vós; antes, qualquer que entre vós quiser
tornar-se grande, será esse o que vos sirva; e
qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, será
vosso servo; assim como o Filho do homem não veio
para ser servido, mas para servir, e para dar a sua
vida em resgate de muitos." (Mateus 20: 25-28)
O amor ao poder parece quase inerente ao seio
humano e é uma operação desse egoísmo que entra
tão profundamente na essência do pecado original.
Nada pode ser mais oposto ao amor do que isso. A
ambição desenfreada, em seu progresso através de
sua carreira agitada e violenta é a paixão mais não
social e pouco caritativa que pode existir. As fúrias
são suas aliadas, e atropelam em seu curso todas as
caridades e cortesias da vida. Quando esta disposição
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tomou a posse completa do coração, não há
crueldade que hesite em infligir, nenhuma desolação
da qual a falta de escrúpulo será a causa. As
exposições menores deste vício, e suas energias mais
moderadas, ainda serão atendidas com algumas
provas de sua natureza não social. Deixe que um
homem uma vez deseje ser proeminente e
predominante, e isto se aplica também ao desejo de
ter respeito, influência ou poder, e ele não terá
consideração para com os sentimentos daqueles que
deseja subjugar.
É muito deplorável que a igreja cristã deva sempre
ser o campo onde os candidatos rivais lutem pelo
poder para obter superioridade! Porém, quantas
vezes isso foi visto, não apenas no conclave católico,
onde cardeais aspirantes puseram em movimento
todo o seu artifício, e duplicidade para ganhar a tiara;
não apenas entre os prelados mitrados para um lugar
mais elevado no banco episcopal - não; mas também
entre os leigos de uma igreja independente. Quão
ansiosos e inquietos eles às vezes parecem ser líderes,
membros influentes, o ministro mais admirado da
igreja. Eles não devem ser consultados em tudo, mas
consultados primeiro. Todo plano deve emanar
deles, ou então ser aprovado por eles antes de ser
submetido aos demais. O apóstolo descreveu sua
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imagem para a vida, onde diz: "Escrevi alguma coisa
à igreja; mas Diótrefes, que gosta de ter entre eles a
primazia, não nos recebe. Pelo que, se eu aí for, trarei
à memória as obras que ele faz, proferindo contra nós
palavras maliciosas; e, não contente com isto, ele não
somente deixa de receber os irmãos, mas aos que os
querem receber ele proíbe de o fazerem e ainda os
exclui da igreja." (3 João 1: 9-10).
Tal indivíduo deve ser uma fonte de desconforto para
seus irmãos em comunhão. Não pode haver
concorrente com ele pelo cetro, que o veja com inveja
- mas toda a comunidade está triste e ofendida com
sua disposição desagradável e invasora. É bastante
evidente para mim que Diótrefes era um ministro;
mas as características deste quadro aplicam-se com
igual força a um leigo ambicioso e aspirante, cuja
concupiscência de poder é ainda mais censurável, já
que não tem sequer a base de um cargo para nele se
apoiar.
Há casos, admite-se, em que a experiência, a
sabedoria, a benevolência e a atividade estão tão bem
combinadas em um indivíduo, como para colocá-lo,
mais por consentimento geral do que por seus
próprios esforços, acima de todos os seus irmãos em
influência. Quando abre a boca com sabedoria, todos
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estão em silêncio, e o pastor observa com os demais,
com respeitosa deferência à sua opinião. Ninguém
pensaria em propor qualquer esquema até que ele
tivesse sido consultado, e sua desaprovação
levemente expressada seria considerada uma razão
suficiente para deixá-lo de lado. Ele tem poder, mas
veio a ele sem que ele o procurasse, e é empregado,
não para exaltar a si mesmo, mas para beneficiar a
igreja. Sua influência é a influência do amor, e toda
essa influência é empregada por ele, não para se
elevar como um rival do seu pastor para o assento
superior da igreja, mas para apoiar a autoridade e a
dignidade do ofício pastoral. Esses homens que às
vezes vimos em nossas comunidades - eles foram
uma bênção para o povo e um conforto para o
ministro. Se alguém pudesse ter sido encontrado no
círculo em que se movia, tão despreocupado e tão
avançado como para tratá-los com o menor grau de
desrespeito, todos teriam expressado a sua
desaprovação de tal ato de indecoro censurável.
A inconsciência na conduta de um membro da igreja
para com seus irmãos, aplica-se a tudo que é rude,
não polido, ou não civil. "Nenhum homem mal-
educado", diz Adam Clarke, em seus comentários
sobre esta palavra, "Aquele que é rude ou não polido,
é comumente chamado de um cristão consistente. Eu
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nunca desejo encontrar-me com aqueles que assim
procedem sob a justificativa de serem "homens
contundentes, e honestos", que se sentem acima de
todas as formas de civilidade e respeito, e não se
importam com a quantos eles fazem mal, a quantos
eles desagradem."
Há muito bom senso nestas observações, que merece
a atenção de todos os cristãos professos que têm o
crédito da religião verdadeira e o conforto de seus
irmãos no coração. É inconcebível que um grande
grau de sofrimento desnecessário seja ocasionado
por um desrespeito a esta regra, e quantos corações
estão continuamente sangrando pelas feridas
infligidas pela incivilidade e rudeza! Devemos ter
cuidado para evitar isso; pois a verdadeira piedade
não dá a ninguém a libertação das cortesias da vida!
Em nossa comunhão privada com nossos irmãos,
devemos estar ansiosos para não ofender. Se
sentimos que é nosso dever, a qualquer momento,
como às vezes podemos e devemos, denunciar um
irmão pela impropriedade de sua conduta, mas
devemos ser cuidadosamente cautelosos para abster-
nos de qualquer aparência do que é impertinente,
intrometido ou ofensivamente brusco. A repreensão,
ou mesmo a admoestação, raramente é palatável,
mesmo quando administrada com a doçura da
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bondade cristã. Mas é absinto e fel quando misturado
com descortesia, e geralmente será rejeitado com
desdém e desgosto. Nunca devemos pensar em agir
como reprovador, até que tenhamos nos revestido de
humildade e levado a lei da bondade em nossos
lábios.
Nada é mais provável para conduzir à incivilidade, do
que repetidas e vexatórias negações quando
envolvido em algum negócio interessante ou
importante, ou quando necessário para cumprir
pedidos irrazoáveis. Conheço casos em que, quando
se pediu, o que o requerente pensava ser uma questão
muito razoável, o seu pedido foi tratado com tal
desprezo e negado com tal brusquidão e grosseria,
que o enviou para casa com uma seta em seu coração;
quando alguns momentos passados em explicação,
ou uma negação dada em linguagem amável e
respeitosa, o teria satisfeito completamente.
Admite-se que é um tanto tentador, e é um
julgamento de ocorrência muito comum nos dias de
hoje, ser chamado de ocupações importantes para
ouvir contos de aflição, ler a declaração de
necessidade, ou responder às indagações de
ignorância; mas ainda não devemos ser brutos. As
negações súbitas e rudes são propensas a lançar um
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homem fora de sua guarda - ele tem dificilmente
tempo para se aplicar ao exercício de seus princípios,
antes que suas paixões se elevem e o dominem. Diz-
se do Sr. Romaine, que um dia foi chamado por uma
pobre mulher em angústia de alma, com o propósito
de obter instrução e consolo. O bom homem estava
ocupado em seu escritório; e ao ser informado de que
uma pobre mulher queria conversar com ele lá
embaixo, exclamou com grande incivilidade: "Diga a
ela que não posso atendê-la!" A humilde requerente,
que estava à distância em que podia ouvir, disse: "Ah,
senhor, seu Mestre não teria tratado assim um
penitente sobrecarregado que veio a ele por
misericórdia". "Não, não!" Respondeu o bom
homem, suavizado por um apelo que seu coração não
podia resistir, "ele não iria - entre, entre!"
Com demasiada frequência, o mesmo indecoro
petulante foi manifestado por outros, sem ser
acompanhado da mesma reparação - eles perfuraram
o coração e deixaram a ferida para apodrecer - os
peticionários afastaram de sua porta sua miséria não
só não aliviada, mas muito agravada. Mas, há uma
sensibilidade peculiar no assunto de contribuições
monetárias em algumas pessoas - pedir para elas é
uma ofensa, que eles pagam de volta em insulto. Eles
são os Nabais da igreja - se, de fato, a igreja poderia
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ter um Nabal. O que pode ser mais indecoroso do que
palavras que desonrariam um homem, caindo dos
lábios de um cristão professo!
A indelicadeza imprópria deve ser evitada com mais
cuidado, na nossa comunhão pública com a igreja e
nos nossos círculos sociais, quando nos encontramos
como irmãos. Tudo de contradição, de desconfiança
injustificável em relação à verdade de uma
afirmação; todo desprezo aparente pelas opiniões
dos outros; todas as tentativas de interromper ou
suportar por clamor e veemência, aqueles com quem
podemos estar envolvidos em discussão, deve ser
muito ansiosamente abstido. É realmente doloroso
observar, o que um desprezo total pelos sentimentos
de seus irmãos é muitas vezes manifestado por
alguns fanáticos ardentes por suas próprias opiniões
e planos. Mas, a cortesia não é uma graça cristã? O
apóstolo não disse: “Seja cortês”? Por que o que é
considerado pelo mundo, como uma rica decoração
de caráter, como suavizando e embelezando a
comunhão da sociedade, e tão importante e
necessário como para ser colocado sob a tutela
daquilo que é chamado de lei de honra - por que a
cortesia nunca deveria ser considerada como de
pouca importância no negócio da religião verdadeira,
e da comunhão dos fiéis? Se a rudeza for considerada
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como um defeito em questão de talentos, hierarquia
e fama - não deve ser vista também como uma
mancha e deformidade na piedade? Certamente,
mais deve ser considerado por aqueles cuja
preocupação está em fazer o que quer que dê prazer,
e evitar o que quer que possa causar sofrimento.
Vemos neste assunto a maravilhosa excelência do
cristianismo como um código de moral, uma regra de
conduta e um corpo de princípios. Pois, além de leis
específicas, destinadas a operar na produção de
certas virtudes e na prevenção de certos vícios, tem
preceitos gerais e abrangentes, capazes de aplicação
universal, de natureza tão clara para ser
compreendido pelo intelecto mais opaco, e
possuindo ao mesmo tempo uma espécie de beleza
que lhe dá interesse em cada coração. De modo que,
se nas especialidades da moral cristã, propriamente
dita, qualquer caso deve ser esquecido, ou qualquer
situação não deve ser alcançada - qualquer distinção
entre virtude e vício deve ser tão minuciosa que seja
imperceptível - qualquer delicadeza de caráter tão
refinado como para não ser levado em conta - aqui
está algo para suprir o defeito, e tornar a lei de Deus
perfeita para converter a alma. O amor não se
comporta de maneira imprópria! E quem é tão
ignorante, se consultasse sua consciência, para não
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saber o que seria pensado por outros inconveniente
em si mesmo?
NOTA EXPLICATIVA SOBRE A QUESTÃO DA
SUBMISSÃO FEMININA BÍBLICA:
Do texto de I Cor 11.2-16, se depreende que muito
mais do que ser uma norma reguladora do uso de véu
por parte das mulheres da igreja de Corinto, temos
um ensino sobre submissão. O véu era um sinal, uma
forma externa de se indicar a submissão naquela
sociedade antiga, o que deveria ser obedecido
naquele contexto, em face das questões não morais
que devem seguir a regra de tudo fazer para não
ofender a consciência dos outros. No caso, o não uso
do véu naquela sociedade configurava um
desrespeito às convenções vigentes, e por
conseguinte um escândalo que deveria ser evitado.
O véu era um símbolo, um sinal de que a mulher
estava sujeita à autoridade (v 10).
As muitas divisões que haviam na Igreja de Corinto
apontam para o fato de que eles não davam muita
atenção ao assunto da submissão, que por sua vez
está ligado ao da autoridade. A própria autoridade
apostólica de Paulo fora colocada em questão por
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eles, e criaram por sua própria conta muitos partidos.
Isto se refletiu provavelmente também nas mulheres,
que estariam criando um movimento em prol da
libertação da mulher. Elas estavam tentando fazer o
mesmo trabalho dos homens, a ponto de Paulo tê-las
proibido até de falarem e ensinarem na igreja, tal
deve ter sido o caráter do levante que fizeram.
Paulo escreveu aos coríntios para consertarem as
coisas que estavam erradas, e que contrariavam a
vontade revelada de Deus.
Na sociedade coríntia as mulheres usavam um véu
como símbolo de submissão. Era uma sociedade
pagã, e este véu não tinha o significado da
profundidade bíblica para a submissão, mas era um
sinal de modéstia, de humildade. E isto servia
também para distinguir as mulheres, porque as
meretrizes não usavam véu. Mas deve ter surgido
dentro da própria sociedade este suposto movimento
em prol da igualdade de direitos. Os homens não
usam véu e nós não temos porque usá-lo.
Certamente, isto não foi aceito, mas a influência
penetrou na própria igreja, e daí o ensino de Paulo
determinando que se acatasse a norma social para
que não houvesse escândalo, e aproveitou o ensejo
para reforçar o ensino bíblico sobre a submissão
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feminina. Porque, o que estava ocorrendo de fato na
igreja, era uma resistência e desobediência a uma
norma estabelecida por Deus, não propriamente
sobre o uso do véu, mas da submissão da mulher ao
seu próprio marido.
Paulo aproveitou para ensinar que pela própria
natureza é comum que a mulher tenha cabelos longos
e não os homens, e nisto há também uma ilustração
física de uma verdade interior, pois o cabelo foi dado
à mulher como cobertura, como sinal de que está sob
autoridade, sob o governo do seu marido.
Cientificamente está comprovado que o cabelo das
mulheres cresce mais rápido do que o dos homens.
Isso foi planejado por Deus. Isso é um assunto
genético e indica que Deus deu cabelo às mulheres,
que cresce mais rápido, como um sinal de submissão
para elas.
Deste modo, Paulo diria em outras palavras: “Não é
algo ruim usar véu, porque é algo muito próximo
daquilo que Deus planejou.”