os 12 acordes da liberdade

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ECIT• 2013 • WithYou OS !2 ACORDES DA LIBERDADE Ecit escoladecoaching.com 1 Os 12 Acordes da Liberdade Dezembro 2013 3ª EDIÇÃO OS 12 ACORDES DA LIBERDADE Isabel Ferreira

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ECIT • 2013 WithYou • ECIT• 2013 • WithYouOS 12 ACORDES DA LIBERDADE OS !2 ACORDES DA LIBERDADE

Ecit escoladecoaching.com 1Os 12 Acordes da Liberdade

Dezembro 2013 3ª EDIÇÃO

OS 12 AcOrdeS

dA liberdAdeIsabel Ferreira

Escola de Coaching ECITThe E�ortless Way

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Hoje, é dia 31 de Dezembro. Podia ser qualquer outro dia e talvez não fizesse qualquer diferença... Afinal tanto faz que seja um dia ou outro, mas o que não é indiferente é o que eu sinto, uma es-pécie de aperto, um certo cansaço por sentir que estou a viver um dejá vu, entre cenários iguais ou parecidos, sufocando-me.Há 62 anos que eu repito pensamentos, ideias, perguntas e há 62 anos que fico parado ante este relógio, observando os seus ponteiros bailando em torno de um eixo estático e firme, que parece imperturbável ante a dinâmica rotativa dos pequenos “apontadores” que rodam sobre si, correndo atrás de um tempo que não parece termi-nar nunca...

Acabo de perceber, mais uma vez, que enquanto eu me sinto confuso, inseguro, frágil e sem rumo, este velho relógio, sem idade, sem tempo, continua serenamente a sua dança circular, completamente estranho a mim, às minhas emoções, às dúvidas e aodesespero que acabo por sentir, cada vez que entro neste “tempo” vazio, onde a esperança se foi e o medo se aconchegou!

Ah! Como seria bom que eu pudesse apagar de mim todo este turbilhão de ideias, este amontoado de dores e memórias de um tempo que se foi, mas continua em mim e como eu gostaria de poder rodar sobre aquele eixo firme e sereno, sem jamais perder o rumo, o ritmo, a cadência e a harmonia do seu movimento!Para mim, cada pequeno tic-tac anunciando cada segundo, cada minuto parece martelar o meu ser como se fosse um massacre lembrando-me de quantos sonhos ficaram por realizar, de quantos planos se esvaíram em nada, de quantos projetos ficaram numa gaveta fechada e empoeirada, de quantas palavras ficaram por ser ditas, de quanto amor se perdeu do coração com o medo de ser rejeitado!

Lá fora, na rua, há festa, há ruído, há corpos que se movimentam numa grande azáfama, correndo atrás de algo que os faça esquecer esse vazio que esburaca a alma e nos atira para as margens da vida, onde não parece existir um espaço que nos contenha e nos dê sentido e valor.

Ah! Mas agora sinto-me melhor! Como eu, todos estes que passam por mim, com ar ansioso, com olhos alienados, com rostos enrugados pelo medo, pela dor, pelo cansaço, pelo desengano, pro-curam esquecer que lá dentro de si mesmos, alguma vez foram crianças doces e puras, cheias de alegria, fé e esperança!

Ah! Quantas ilusões, quantos castelos perdidos,quantas promessas que se esfumaram no tempo, quanta esperança espezinhada por uma realidade bem adversa, enfim... quanta dor, quanto sacrifício... e agora, neste momento, eu pergunto-me: Para quê? Porquê?

O silêncio deste quarto parece abafar-me, o ar parece mais denso e gritos gemem no interior de mim, mergulhados em culpa e medo, pelo que não fiz, pelo que não realizei, pela fraqueza onde tenho vivido, pelos constantes fracassos que testemunham o pouco que sou capaz...

Ah! Não! Chega! Eu prefiro, tapar os ouvidos, secar as lágrimas, endireitar o peito, vestir algo que cubra a minha alma cinzenta e bater com a porta rumo a um mundo onde pulsa a excitação, a azáfama dos dias de festa, a alienação de um mundo que, como eu, se sente perdido e sem mais em que acreditar!

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Afinal, se assim fosse ... quem seríamos nós? O que é que restava de quem pensávamos ser? Vive-mos ou somos vividos?Esta pergunta assustou-me. Será que eu queria ouvir a resposta? E se fossemos vividos e nem sequer tivéssemos consciência disso? Senti um arrepio pela coluna abaixo. Sentei-me num café para beber algo que me reanimasse e ajudasse a voltar à realidade! Mas, fin-dos os breves segundos que demorei a engolir aquele pequeno fluido, senti mais fortemente que uma onda de angustia me invadia, o coração se apertava e batia descompassadamente e o mau estar começou a instalar-se!De novo, a imagem do meu relógio saltou entre os meus pensamentos, e o forte desconforto que agora sentia, começava a agitar-me. Afinal não havia nenhuma razão para estar assim. Era dia de festa! O ano ia terminar e eu devia estar pronto para dar mais este passo na viragem do calendário!Comecei a transpirar e percebi que devia sair dali. Todo aquele movimento começava a entontec-er-me. As náuseas fizeram anunciar-se e eu não conseguia mais manter-me sentado. Levantei-me convencido que uma boa caminhada me ajudaria a relaxar e a retemperar-me...Mas, à medida que andava, uma falta de ar começava a querer sufocar-me. Resolvi voltar para casa urgentemente. Estava tonto, não fazia ideia do que estava a passar-se! Subitamente a ima-gem do meu relógio voltou a entrar no pensamento e eu podia ouvir com muita nitidez o seu típico e sereno tic-tac, tic-tac, tic-tac. Confesso que aquela imagem começava a aborrecer-me, pela sua insistência! Mas que grande disparate, pensava eu!

O que é que me deu?Rapidamente me aproximei de minha casa e sentia, agora, as pernas tremerem, o coração a pulsar desalmadamente e os suores frios faziam sentir-me pronto para morrer.Abri a porta de casa e bati com ela. Lá fora ficava o barulho, a confusão, a balburdia das emoções que desfilavam entre todos, bailando e sorrindo num mundo tão alienado quanto eu.Sentei-me no sofá e pensei: pelo menos morro em casa e em sossego! Afinal quanto vale a vida

Para onde teriam ido todas estas crianças? Teriam sido engolidas pelos terramotos do mundo, pelos desastres emocionais, pelos exércitos de impostores, pelos códigos de conduta e educação que as terão cerceado e feito morrer?Olho à minha volta e deixo que os meus olhos sigam a nuvem de pessoas que se estende ante mim, e a minha vista desfoca-se, tentando adaptar-se a tanta estimulação! Que faço eu ali? Que fazem todos eles? A música estridente, em altos berros que sai de um bar, mesmo ali em frente, parece rasgar os tímpanos de qualquer um! As lojas enchem-se de clientes ávidos de poderem mascarar a sua própria desesperança e encobrir a fragilidade que mal os sustém vivos! Num tur-bilhão incessante onde eu jamais poderia imaginar encontrar algo que me fizesse interromper a cascata de ideias confusas e de conflitos nunca resolvidos. E foi quando eu voltei a lembrar-me do relógio da minha sala! De repente, lembrei-me, de novo, daquele movimento calmo e constante dos seus ponteiros, daquele eixo que distribuía o tempo em pedacinhos iguais, isentos de emoção, de dor ou dúvida.Que contraste, meu Deus! Afinal eu sempre me irritei com os relógios e com a perseguição que me faziam, obrigando-me a cumprir tarefas, a acordar e a deitar de acordo com as suas leis!Mas agora, aquele pequeno “amigo” parecia querer dizer-me qualquer outra coisa. Agora eu sen-tia que havia uma outra coisa que me chamava a atenção! O que seria?Achei que não devia dar muita atenção a este pequeno e insistente pensamento. Afinal era tolo e não passava de mais uma das minhas divagações sem princípio, meio ou fim.Apressei-me a mergulhar por entre as vagas de multidões que circulavam, freneticamente, em todas as direções e resolvi seguir o rastro do acaso, sem estabelecer destino ou rumo.O colorido das montras, a música de festa, o burburinho constante das conversas cruzadas, fazi-am-me sentir como se eu estivesse dentro de um balão virtual que baloiçava, inconsciente do que o rodeava... Olhando de cima eu via-me como parte dele. Eles e eu interagíamos em ondas de movimentos sem grande sentido, mas seguindo alguma ordem estabelecida... Quem ou o Que é que estaria a gerir toda esta vida? Naquele momento parecia que a vida que julgamos nossa era a soberana e que em vez de ser vivida por nós era ela que nos vivia.

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deste corpo? Apercebi-me de quão frágil é o chão de certezas que julgamos pisar quando o corpo começa a dar sinais de falência...Fechei os olhos e por alguns instantes permaneci quieto, eu diria mesmo, imóbil e incapaz de pensar. Um vazio tremendo parecia tomar conta de mim. Eu não tinha mais forças para resistir... e abandonei-me...não valia mais a pena tentar perceber, analisar, interpretar ... para que queria eu os porquês, se ia morrer?Mas, à medida que eu me entregava ao vazio, tomado de medo, de pavor, de um terror sem prec-edentes, eu ia pensando: E agora? Como será morrer? Será que Deus existe mesmo?Mas eu não tinha mais nada a que me agarrar... não tinha forças para me levantar, não conseguia controlar as batidas do coração, os pensamentos fugiam apressadamente e cada vez mais eu per-cebia que me estava a perder, a entrar nalgum buraco negro que me engoliria para sempre!O medo era á única sensação que eu conseguia sentir. Ela tomava conta de mim, preenchia a minha mente e transformou-se no próprio ar que eu respirava!

Tomado de verdadeiro pânico, subitamente, um grito de ajuda soltou-se de dentro de mim e, apenas me lembro de ter pensado: Meu Deus se Tu existes, ajuda-me! Eu sabia que estava no final de alguma estrada, que não havia continuação, que mais nada podia ser feito, por esse caminho. Ele, definitivamente, terminara.Mas esse grito era profundo, parecia vir de algum espaço dentro de mim, que eu jamais sentira existir. Tive a sensação que o meu ser se estendia infinitamente para dentro de mim e que eu nunca tinha tomado consciência que, em mim, houvesse todo esse espaço que se alargava, através do qual esse grito ecoava mais forte, mais potente... e tudo à minha volta me devolvia o seu eco. Aos poucos esse meu ser imenso foi-se dilatando, até que eu tinha a sensação que podia abraçar toda a terra, todos planetas e galáxias, e até o próprio infinito!Meu Deus, como eu estava em todo o lado, ao mesmo tempo, como eu me sentia parte de tudo e de todos e como tudo e todos estavam contidos em mim! Onde estaria Deus? Teria eu morrido?O meu corpo físico tinha ficado esquecido, eu não me lembrava mais dele. Eu estava a viver em qualquer lugar, talvez numa outra dimensão, mas eu sentia uma paz, uma alegria, uma força que parecia ser uma alucinação, uma maravilhosa alucinação!Como poderia eu, tão cheio de problemas e tendo sido tão incapaz de ser verdadeiramente útil, pouco inteligente, cheio de conflitos, estar ali, daquela forma? Não dava para acreditar!

Aos poucos eu comecei a tomar consciência dos pequenos ruídos à minha volta e, lentamente, o familiar tic-tac, tic-tac do meu relógio, voltou a fazer-se ouvir, como que à distancia, parecendo longe, mas muito presente. De facto, tão perto estava que eu me tornava no próprio som e ele vibrava em mim e eu nele.

Era tão bom sentir-me tão grande, tão completo, tão ligado a tudo, abarcando a vida e os univer-sos que eu não tinha vontade nenhuma de pensar, de analisar, de saber o porquê de tudo aquilo! De repente eu percebi que eu, apenas, era!O silêncio imenso daquele espaço interior e que continha toda a criação envolvia-me numa paz indiscritível, numa alegria sem precedentes, num sentimento de envolvência e unidade amorosa. Ali, sem dúvida, vivia a própria harmonia!O meu corpo pareceu tomar, de novo, consciência de si e eu era, agora, capaz de senti-lo, ainda que de uma forma tão leve, tão suave, que eu julgava ser mais uma ilusão do que uma realidade.Tudo à minha volta parecia energia, sensação, consciência!Algum tempo depois eu começava a dar-me conta que essa leveza tomava uma forma mais con-creta, que a subtileza anterior era substituída por uma consciência mais fechada e aos poucos... de mansinho, eu sentia que as mãos de Deus me traziam de volta à minha sala, ao mundo onde eu continuava a viver, ao meu fiel e amigo relógio!E, de novo, a sua imagem voltou a mim! Percebi, então, que aquele relógio tinha sido o meu ponto de contacto com Deus, com o Universo, com a Vida! Ele representava, afinal, aquele ponto de equilíbrio, de estabilidade, de permanência, de segurança que vivia algures em mim!Permaneci, ainda, por mais alguns minutos num estado de êxtase interior, onde eu me sentia do tamanho da própria galáxia!

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Ousei olhar para o meu corpo, atrevendo-me a entreabrir os meus olhos, quase como se quisesse verificar se ainda estava “vivo”!Entrei num estado de perplexidade! Eu via perfeitamente o meu corpo, podia senti-lo, ouvia a minha própria respiração, sem dúvida, alguma, EU ESTAVA ALI!Mas, o que eu via no meu corpo era tão pouco e, no entanto, a avaliar pelo que os meus olhos viam, parecia tudo! Não, não era possível! Eu ESTAVA TAMBÉM NOUTROS LUGARES, eu fazia parte de toda a Vida! Sentia-me parte dela! Foi aqui que comecei a juntar as peças! Eu estava “vivo”, mas tinha consciência de uma outra vida, de uma outra forma de ser e estar, de uma outra experiencia muito mais envolvente e completa! Estava a viver um autêntico estado de graça!Lembro-me de perguntar a mim mesmo? E agora, como será viver aqui, de novo?Eu tinha a certeza que a minha vida tinha sido irreversivelmente tocada e transformada. Agora eu sabia que não era só aquilo que eu pensava ser! Como iria eu voltar às mesmas rotinas e como olharia para elas?Tinha milhares de perguntas que queria fazer. A mente encheu-se de pensamentos que, de novo, voltaram a saltitar, pulando e questionando tudo.Por entre o turbilhão das ideias e de perguntas que tinham despertado, como se tivessem sido sol-tas de alguma gaiola, voltei, de novo, a ouvir uma voz silenciosa e profunda, que vinha de dentro de mim e que dizia:

Meu Filho, Hoje é um dia de Festa no Paraíso!

A minha vida tinha sido, irremediavelmente, mudada! Eu tinha nascido de novo, eu trazia comigo o Amor que nos criou, a Sabedoria e o Poder que foi guardado em cada um de nós, desde sempre para todo o sempre, a Paz e a Alegria que nos resgata ao mundo do sofrimento e da privação!

Levantei-me, abri os braços, beijei o meu querido relógio, agradeci a sua ajuda, voltei à rua e o mundo tinha acalmado. A música abrandara, as pessoas que passavam, sorriam, traziam consigo uma alegria manifesta. O ar parecia puro e fresco, as lojas e os cafés estavam leves e brilhantes, pareciam locais de paz e harmonia, onde as pessoas conversavam tranquilamente! Eu não queria crer no que via! Eu estava em paz e o mundo estava em paz! Eu era feliz e o mundo era feliz! Eu sentia-me seguro e o mundo tornava-se seguro!

Durante o resto do dia eu sentia uma leveza extraordinária nos meus pés. Tudo era alegria, sim-ples, fácil e agradável! As pessoas que me rodeavam, de repente, tinham perdido a amargura e a alienação! As palavras fluíam, os sorrisos abriam-se, os pensamentos abraçavam-se e eu, flutuan-do num mundo de êxtase e graça não sabia bem o porquê de toda esta mudança, mas sabia, bem no fundo de mim, que iria aprender e crescer, daí para a frente, como nunca havia sonhado.Pouco antes da meia-noite eu senti vontade de me dirigir à varanda da minha casa, deixando os meus amigos entretidos na sua amena cavaqueira.A brisa da noite fresca tinha-se tornado amena e agradável. Fechei os olhos bebendo o ar que me envolvia e abraçava.Uma onda de Amor me invadiu e senti-me, de novo, arrebatado por uma Energia Radiante e Gen-til. Eu tinha voltado ao Universo, e sentia, de novo, uma união total com tudo o que existia.Ante os meus “outros” olhos surgiu uma luz intensa e eu fui abraçado por uma Voz que escreveu no meu coração, na minha alma, no meu espírito os 12 Acordes da LIBERDADE que seriam, daí para a frente, o meu Guia, o meu Suporte e o meu Farol.Quando regressei, reuni-me aos meus amigos e partilhei com eles a minha experiencia. Sabia que, todos eles, tinham vivido comigo tudo isto, mas a sua consciência não estava, ainda, alargada, su-ficientemente, para o reconhecerem. Abraçámo-nos, creio que, pela primeira vez, com um verda-deiro espírito de união e, nesse momento, subimos todos ao Paraíso.

Os meus olhos encheram-se de lágrimas, o coração abriu-se de par em par, os olhos fecharam-se em total rendição a essa Voz. E foi, então, que eu sabia estar pronto para receber, das mãos do próprio Universo, dos lábios do Criador, os 12 Acordes da Sabedoria Divina e as 12 lições que os acompan-ham.

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Foi, então que partilhei com eles a mensagem que recebera e que se tornara parte de mim:

Meu FilhoBem Hajas!

Neste dia, Eu vibro contigo e te enlaço no Amor profundo com que te criei. Hoje é o momento em que o teu e o Meu nome se fundem e os nossos corações batem em uníssono e Eu posso, por fim, abraçar-te, cheio de alegria, porque quiseste voltar a Mim. Aceitaste, enfim, o teu lugar ao Meu lado, regendo os universos, os mundos que Criei e as galáxias que iluminam o infinito reino da Criação.Hoje Eu saúdo-te e ofereço-te a minha paz, a sabedoria e o poder que guardei para ti, enquanto viajaste por terras estranhas, longe do berço que te viu nascer. Neste momento de esperança e fé escuta-Me no teu coração e grava na tua alma a Minha dádiva de Amor, Aquela que guiará os teus pas-sos, aliviará as tuas dores e te resgatará à ignorância e à pequenez.Sê grande, Meu filho, porque grandiosa é a tua essência, a tua realidade!

Abre o teu coração e deixa que Eu te segrede, com doçura, os 12 acordes que te transportarão à porta do Paraíso, onde és honrado e amado para todo o sempre.Eu abençoo-te, Meu Filho, e espero-te na radiância suprema da Minha glória, para contigo festejar o momento em que, através de ti, Eu Me torno, por fim, completo!Neste instante de união Eu recupero o Filho que vivia adormecido. Declaro ao universoque jamais houve ou haverá outro instante onde tu e Eu possamos deixar de ser Um, escrevo nas estrelas e nas galáxias o teu nome e em cada uma, Eu coloco um anjo que, cantando, anuncia aos quatro can-tos que o tempo acabou e o eterno pode, por fim, encontrar-se em ti.

Vive sem medo.Cultiva uma atitude de alegria e paz.Sê honesto contigo mesmo.Conta, a toda a hora, todas as bênçãos que recebes.Ama-te profunda e incondicionalmente e estende esse Amor a todos.Dá sem restrições para receberes total e abundantemente.Pensa sem defesas.Vê, unicamente, o melhor nos outros.Vive, simplesmente, o Agora por ser o único tempo que ex-iste.Abre mão de todos os limites e pressupostos alguma vez aprendidos no passado.Sê livre de julgamento e condenação em qualquer circunstan-cia e sem exceção, para que, finalmente,Aceites ser feliz.

E assim, eu despertei naquele primeiro dia do novo ano como se nunca tivesse conhecido o mundo que outrora parecia ser o meu. Dos meus lábios foram-se soltando frases que ilumi-navam a minha visão e o meu ser.