perspectivas do impacto da crise no mato grosso do sul
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Estudos & PesquisasEstudos & Pesquisas
Março de 2009
Pesquisa de Perspectivas do Impacto da Crise
no Estado do Mato Grosso do Sul
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131 Empresários Pesquisados
23 Projetos Pesquisados
05 Regiões do Estado Pesquisadas
ESPAÇO AMOSTRAL
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55% Redução das Vendas
14% Elevação dos Custos
8% Dificuldade de Acesso ao Crédito
6% Queda no Preço do Produto Vendido
TIPOS DE IMPACTO
4% Diminuição do Prazo do Fornecedor
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MEDIDAS ADOTADAS
18,5 % Corte de Custos
13,6 % Demissões
11,25 % Promoções e Descontos
6,17 % Investimento em Marketing
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EXPECTATIVAS SOBRE AS ENTIDADES DE APOIO
38 % Orientação e Capacitação
11 % Oferecer Informação sobre a Crise
15 % Consultoria
13 % Ajuda para Comercialização
11 % Estudos de Mercado
8,5 % Não souberam informar
3,5 % Não esperam apoio
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Através de um questionário encaminhado pelos gestores de projetos a umaamostra de empresários participantes, foi identificado que 53% sentiram impactos da crise nas suas empresas. Os impactos concentram-se na queda do faturamento das empresas pela diminuição ocorrida nas vendas. A maioria deles (70%) já adotou medidas de contenção (de despesas, de compras, de pessoal,) para minimizar os prejuízos financeiros ocasionados pela diminuição das receitas.
Por outro lado, foi identificado que dentre os empresários que ainda não perceberam impactos da crise em suas empresas, 40% não adotou nenhuma medida preventiva nem pretende adotar, 36% já tomou medidas preventivas e 18% pretende tomar medidas preventivas. As medidas adotadas concentram-se em enfrentar o problema financeiro procurando expandir as receitas e conter as despesas.
CONCLUSÕES
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Com relação às expectativas da contribuição de entidades como o Sebrae,os empresários manifestaram-se favoráveis à manutenção de todo tipo de orientação ou capacitação que permita disseminar informação, tanto técnica como, em especial sobre a própria crise e as formas de enfrentá-la. O apoio através de consultorias, ajudas na comercialização e estudos do mercado também foram apontados.
No geral, a pesquisa mostra que o setor empresarial não é homogêneo ao visualizar a crise e suas ameaças. A falta de informação sobre a dimensão da crise e seus possíveis impactos pode explicar que exista uma grande proporção de empresários que não perceberam nenhum impacto e não pretendem adotar nenhuma medida preventiva (mais de 20%).
Um novo levantamento de opinião, no futuro próximo, poderá ser comparado com os resultados levantados nesta pesquisa para avaliar a situação do empresariado quanto ao seu grau de informação sobre a crise, as iniciativas adotadas e as suas novas necessidades, subsidiando o Sebrae no planejamento de ações que atendam a essas necessidades.