pesquisas sobre crf discussão de exemplos

67
Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos PCC 5729 – Aula 4 Antonio D. de Figueiredo

Upload: others

Post on 04-Oct-2021

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Pesquisas sobre CRFDiscussão de exemplos

PCC 5729 – Aula 4

Antonio D. de Figueiredo

Page 2: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Objetivo da aula

• Apresentar alguns exemplos de pesquisas realizadas na EPUSP

• Discutir enfoque e relevo das mesmas

Page 3: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Analysis of potential use of fibrereinforced recycled aggregate

concrete for sustainable pavements

Ricardo Chan

Maurício A.Santana

André M.Oda

Ricardo C.Paniguel

Luiz B.Vieira

Antonio D.Figueiredo

IsaacGalobardes

Journal of Cleaner ProductionVolume 218, 1 May 2019, Pages 183-191

Page 4: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

1. Introdução

• A indústria da construção civil deve consumir muito resíduo: minimiza deposições em aterros e consumo de material virgem

• A utilização de resíduos de maior uniformidade potencializa o uso para aplicações estruturais

• Um problema típico é a redução da resistência à compressão do concreto com o uso de resíduos por aumentar a porosidade do material.

Page 5: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Influência da porosidade dos agregados

Coarse Aggregate

Recycled

1.9 – 2.2 g/cm3

Recycled

2.2 – 2.5 g/cm3

Ordinary

Density (g/cm3)

2.07 2.50 2.63

Water absorption (%)

6.75 2.16 0.03

Maximum size (mm)

19 19 19

FIGUEIREDO, ANTONIO D.; PIETRA, IVIE ; BITENCOURT JR., LUÍS A.G. . INFLUENCE OF LOW CONTENT OF STEEL FIBRE ON CONCRETES PRODUCED WITH RECYCLED COARSE AGGREGATES WITH DIFFERENT LEVELS OF DENSITY. In: Brazilian Conference on Composite Materials, 2018, Rio de Janeiro. Proceedings of the 4th Brazilian Conference on Composite Materials. Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2018. p. 250.

Page 6: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Separação dos Agregados Reciclados por Densidade

alimentação

descarga das

partículas leves

descarga das partículas pesadas

partículas leves pulsação de água

partículas pesadas

início fim

JiguesBritagem

Page 7: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Programa ExperimentalSeparação dos Agregados

Graúdos Reciclados

Ferro-silício moído

Sink and Float

Page 8: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Programa Experimental

Agregado Graúdo Reciclado

Separação em duas faixas de massa específica

- 1,9 g/cm3 < d < 2,2 g/cm3 (40%)

- 2,2 g/cm3 < d < 2,5 g/cm3 (35%)

Page 9: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Programa ExperimentalHomogeneização dos Agregados Gráudos

Reciclados

Page 10: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Programa ExperimentalAgregados Graúdos Utilizados

1,9 – 2,2 2,2 – 2,5 natural

Page 11: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Programa Experimental

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60

Tempo (min)

Ga

nh

o d

e M

as

sa

(g

)

1,9 - 2,2 g/cm3

2,2 - 2,5 g/cm3

Pré-Umedecimento dos Agregados Reciclados

Page 12: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Programa ExperimentalFibras de Aço

Aditivo Redutor de Água:

Plastificante Mastermix 394N (MBT)

Page 13: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Programa ExperimentalEstudo de Dosagem (Helene; Terzian, 1992)

Teor Ótimo de Argamassa:

- Reciclado 1,9 – 2,2 g/cm3: 54% em massa

- Reciclado 2,2 – 2,5 g/cm3: 52% em massa

- Natural: 48%

Page 14: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Programa Experimental

• 1:3 1:4,5 1:6

• Abatimento: 80 ± 10 mm

• Aditivo: 0,6% massa cimento

• Teores de fibras: 0, 10, 20, 40 kg/m3

Page 15: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Programa Experimental

Ensaio (28 dias) Norma Corpos-de-Prova

Tração na Flexão

(resistência à

tração e

tenacidade)

JSCE-SF4 4 x (10x10x40)

Compressão Axial NBR 5739 3 x (10x20)

Absorção de Água NBR 9778 2 x (10x20)

Page 16: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Programa Experimental

Compressão Axial Tração na Flexão

Page 17: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Programa Experimental

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0

Deflexão (mm)

Fo

rça

(N

)

Determinação da Tenacidade

- JSCE-SF4 (1984)

- EFNARC (1996)

instabilidade pós-pico

Page 18: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Experimental program: Test methods• 5 cylindrical specimens (10x20cm) were used for

compressive test

• 4 prismatic specimens (10x10x40cm) for flexural strength (LOP) determination

Page 19: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Numerical analyses• Numerical model was constructed using a discrete and

explicit representation of the fibres (Bitencourt Jr., 2015).

• Evaluation of fibres' contribution on flexural behavior:• Coarse aggregates: recycled (2,07 g/cm³) and ordinary

(2,63g/cm³).

• Steel fibres contents of 0 and 40kg/m³.

Page 20: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Results and discussion

Page 21: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Results and discussion:compressive strength

• There is no influence of fibre content as expected.

• The behaviour of concretes produced with recycled aggregates with density of 2.50 g/cm³ were very close to ordinary concrete.

• The mixtures produced with recycled aggregates with 2.07 g/cm³ presented a reduced level of strength specifically for lower level of w/c ratio (w/c ≤ 0.6)

Page 22: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Results and discussion:flexural strength

• Ordinary concrete:

• Negligible influence of fibre content

• LOP is defined by the matrix

• w/c is the main parameter

2

2,5

3

3,5

4

4,5

5

5,5

6

6,5

7

0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8

Flex

ura

l str

engt

h (

MPa

)

w/c ratio0kg/m3 (2.63) 10kg/m3 (2.63)

20kg/m3(2.63) 40kg/m3 (2.63)

Exponencial (0kg/m3 (2.63)) Exponencial (10kg/m3 (2.63))

Exponencial (20kg/m3(2.63)) Exponencial (40kg/m3 (2.63))

Page 23: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Results and discussion:flexural strength

• Recycled aggregate with density of 2.50 g/cm³

• 0 kg/m3 of fibres

2

2,5

3

3,5

4

4,5

5

5,5

6

6,5

7

0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8

Flex

ura

l str

engt

h (

MPa

)

w/c ratio0kg/m3 (2.53) 0kg/m3 (2.63)10kg/m3 (2.63) 20kg/m3(2.63)40kg/m3 (2.63) Exponencial (0kg/m3 (2.53))Exponencial (0kg/m3 (2.63)) Exponencial (10kg/m3 (2.63))Exponencial (20kg/m3(2.63)) Exponencial (40kg/m3 (2.63))

Page 24: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Results and discussion:flexural strength

• Recycled aggregate with density of 2.50 g/cm³

• 0 kg/m3 of fibres

• 10 kg/m3 of fibres2

2,5

3

3,5

4

4,5

5

5,5

6

6,5

7

0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8

Flex

ura

l str

engt

h (

MPa

)

w/c ratio0kg/m3 (2.53) 10kg/m3 (2.53)0kg/m3 (2.63) 10kg/m3 (2.63)20kg/m3(2.63) 40kg/m3 (2.63)Exponencial (0kg/m3 (2.53)) Exponencial (10kg/m3 (2.53))Exponencial (0kg/m3 (2.63)) Exponencial (10kg/m3 (2.63))

Page 25: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Results and discussion:flexural strength

• Recycled aggregate with density of 2.50 g/cm³

• 0 kg/m3 of fibres

• 10 kg/m3 of fibres

• 20 kg/m3 of fibres2

3

4

5

6

7

0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8

Flex

ura

l str

engt

h (

MPa

)

w/c ratio0kg/m3 (2.53) 10kg/m3 (2.53)20kg/m3 (2.53) 0kg/m3 (2.63)10kg/m3 (2.63) 20kg/m3(2.63)40kg/m3 (2.63) Exponencial (0kg/m3 (2.53))Exponencial (10kg/m3 (2.53)) Exponencial (20kg/m3 (2.53))

Page 26: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Results and discussion:flexural strength

• Recycled aggregate with density of 2.50 g/cm³

• 0 kg/m3 of fibres

• 10 kg/m3 of fibres

• 20 kg/m3 of fibres

• 40 kg/m3 of fibres

2

3

4

5

6

7

0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8

Flex

ura

l str

engt

h (

MPa

)

w/c ratio0kg/m3 (2.53) 10kg/m3 (2.53)20kg/m3 (2.53) 40kg/m3 (2.53)0kg/m3 (2.63) 10kg/m3 (2.63)20kg/m3(2.63) 40kg/m3 (2.63)Exponencial (0kg/m3 (2.53)) Exponencial (10kg/m3 (2.53))

Page 27: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Results and discussion:flexural strength

• Recycled aggregate with density of 2.03 g/cm³

• 0 kg/m3 of fibres

2

2,5

3

3,5

4

4,5

5

5,5

6

6,5

7

0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8

Flex

ura

l str

engt

h (

MPa

)

w/c ratio0kg/m3 (2.03) 0kg/m3 (2.63)10kg/m3 (2.63) 20kg/m3(2.63)40kg/m3 (2.63) Exponencial (0kg/m3 (2.03))Exponencial (0kg/m3 (2.63)) Exponencial (10kg/m3 (2.63))Exponencial (20kg/m3(2.63)) Exponencial (40kg/m3 (2.63))

Page 28: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Results and discussion:flexural strength

• Recycled aggregate with density of 2.03 g/cm³

• 0 kg/m3 of fibres

• 10 kg/m3 of fibres2

2,5

3

3,5

4

4,5

5

5,5

6

6,5

7

0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8

Flex

ura

l str

engt

h (

MPa

)

w/c ratio0kg/m3 (2.03) 10kg/m3 (2.03)0kg/m3 (2.63) 10kg/m3 (2.63)20kg/m3(2.63) 40kg/m3 (2.63)Exponencial (0kg/m3 (2.03)) Exponencial (10kg/m3 (2.03))Exponencial (0kg/m3 (2.63)) Exponencial (10kg/m3 (2.63))

Page 29: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Results and discussion:flexural strength

• Recycled aggregate with density of 2.03 g/cm³

• 0 kg/m3 of fibres

• 10 kg/m3 of fibres

• 20 kg/m3 of fibres2

3

4

5

6

7

0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8

Flex

ura

l str

engt

h (

MPa

)

w/c ratio0kg/m3 (2.03) 10kg/m3 (2.03)20kg/m3 (2.03) 0kg/m3 (2.63)10kg/m3 (2.63) 20kg/m3(2.63)40kg/m3 (2.63) Exponencial (0kg/m3 (2.03))Exponencial (10kg/m3 (2.03)) Exponencial (20kg/m3 (2.03))

Page 30: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Results and discussion:flexural strength

• Recycled aggregate with density of 2.03 g/cm³

• 0 kg/m3 of fibres

• 10 kg/m3 of fibres

• 20 kg/m3 of fibres

• 40 kg/m3 of fibres

2

3

4

5

6

7

0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8

Flex

ura

l str

engt

h (

MPa

)

w/c ratio0kg/m3 (2.03) 10kg/m3 (2.03)20kg/m3 (2.03) 40kg/m3 (2.03)0kg/m3 (2.63) 10kg/m3 (2.63)20kg/m3(2.63) 40kg/m3 (2.63)Exponencial (0kg/m3 (2.03)) Exponencial (10kg/m3 (2.03))

Page 31: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Results and discussion:flexural strength – numerical analysis

• The results are very close to the test results.

2

2,5

3

3,5

4

4,5

5

5,5

6

6,5

7

0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8

Flex

ura

l str

engt

h (

MPa

)

w/c ratio0kg/m3 (2.03) 40kg/m3 (2.03)0kg/m3 (2.63) 40kg/m3 (2.63)Numerical 0kg/m3 (2.07) Numerical 40kg/m3 (2.07)Numerical 0kg/m3 (2.63) Numerical 40kg/m3 (2.63)Exponencial (0kg/m3 (2.03)) Exponencial (40kg/m3 (2.03))

• Ordinary without fibres

• Ordinary with 40kg/m3 of fibres

• Recycled (2.03) without fibres

• Recycled (2.03) with 40kg/m3 of fibres

• The numerical results are slightly above the experimental ones, but confirm the tendency.

Page 32: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

ResultadosSuperfícies de Ruptura

Reciclado 1,9 – 2,2 Natural

Reciclado 1,9 – 2,2

TF = 40 kg/m3

Page 33: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Voltando à vaca fria

• A ideia era aplicar o CRF com agregados reciclados em pavimentos aproveitando a capacidade resistente residual• Foco no dimensionamento do modelo proposto por:• S.K. Nayar, R. GettuOn the design of steel fibre reinforced concrete pavements and

slabs-on-grade. J. Barros (Ed.), 8th RILEM International Symposium on FibreReinforced Concrete: Challenges and Opportunities (BEFIB2012), RILEM PublicationsSARL (2012), pp. 1070-1081

• Pavimento modelado por elementos finitos para um determinado padrão de carregamento

• Avaliação simplificada do nível de emissões:• A.R.E. Cáceres, V.M. John, A.D. de FigueiredoComparação entre pavimentos de

concreto armado e de concreto reforçado com fibras com relação às emissões globais de CO2. Anais Do 56o Congresso Brasileiro Do Concreto, IBRACON (2014)

Page 34: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Dosagem da matriz

Particle size distribution of natural and recycled coarse aggregates

Particle size distribution of quartz sand, limestone sand and recycled fine aggregates

Page 35: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Mistura final homogeneizada

Mix Cement w/c ratio

Water Fine aggregate Coarse aggregate

PP

Quartz sand

Limestone sand

RFA NCA RCA

FRC 377.0 0.48 181.0 584.0 225.0 – 1054.0 – 2.49

FRRAC 377.0 0.48 278.4 216.1 – 592.9 – 1054.0 2.49

Particle size distribution of fine aggregates mixes.

Reference mix designs (kg/m³).

Reference mix designs (kg/m³).

Page 36: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Métodos de ensaio

• Resistência à compressão a 3, 7 e 14 dias de idade.

• Módulo de elasticidade aos 14 dias de idade

• C1609 para resistência à tração por flexão com deformação controlada aos 14 dias

Page 37: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Resultados e discussões

Concrete mixes 3 days 7 days 14 days

fcm (MPa) Ecm (GPa) fcm (MPa) Ecm (GPa) fcm (MPa) Ecm (GPa)

N20 33.81 (0.70%) – 40.13 (5.91%) – 46.94 (1.79%) 35.79 (3.58%)

N35 33.41 (2.29%) – 40.26 (0.84%) – 46.50 (1.16%) 37.38 (2.36%)

N50 34.06 (1.30%) – 44.03 (0.05%) – 49.50 (2.63%) 39.25 (3.93%)

R20 13.86 (1.18%) – 17.69 (7.74%) – 18.50 (0.12%) 19.07 (1.87%)

R35 17.34 (2.05%) – 20.05 (0.71%) – 23.16 (4.81%) 20.50 (3.73%)

R50 17.27 (9.11%) – 19.87 (4.64%) – 23.93 (2.21%) 22.06 (7.39%)

Page 38: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Resultados e discussões

P-δ curves for (a) FRC and (b) FRRAC.

Page 39: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Resultados e discussão

Concrete mixes fP (MPa) f0.75 (MPa) f3.0 (MPa) T3.0 (J)

N20 5,23 (7.52%) 1,87 (15.73%) 1,58 (14.21%) 22,93 (8.46%)

N35 5,39 (9.35%) 2,93 (21.34%) 2,49 (22.32%) 32,94 (21.13%)

N50 5,25 (8.15%) 4,38 (6.80%) 3,66 (6.69%) 48,14 (7.27%)

R20 2,80 (6.76%) 1,67 (12.59%) 1,75 (13.07%) 20,79 (11.16%)

R35 3,12 (6.96%) 3,00 (16.47%) 2,85 (21.49%) 34,48 (18.09%)

R50 3,28 (3.19%) 3,32 (11.54%) 3,09 (16.05%) 36,68 (12.46%)

Page 40: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Estudo de caso de pavimento

Maximum principal stresses on (a) the top and (b) the bottom of a three slabs system.

Page 41: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Determinação das máximas tensões em função da espessura do pavimento• Os resultados da tensão de

tração obtidos com o EverFE(versão 2.23) para diferentes espessuras de lajes são apresentados na Fig ao lado.

• Esses resultados são referentes às principais tensões de tração no fundo das lajes (σp), considerando a espessura da laje variando de 0,14 a 0,30 m.

Page 42: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Projeto do pavimento em termos de consumo demandado de fibras

Correlation between fe,3 and FC for FRC and FRRAC. Correlation between the FC and the h for FRC and FRRAC.

Page 43: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Avaliação do nível de emissões

Material CE (kg CO2/t).

Cement 604

Granite gravel 15.48

Sand 5.83

Recycled aggregate 2.75

Steel fibre 2680.00

Correlation between the CE and the h for FRC and FRRAC.

CO2 emissions for each material

Page 44: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Conclusões

• O concreto agregado reciclado reforçado com fibra é potencialmente viável para pavimentos.

• O estudo de caso mostrou que as lajes de pavimentos com espessura superior a 0,22 m requerem conteúdo de fibra semelhante para suportar as cargas de projeto, independentemente de as lajes serem produzidas com FRC ou FRRAC.

• Além disso, observou-se que as emissões de CO2 são mais baixas para o FRRAC quando a espessura da laje é superior a 0,20m.

• Boa parte destes resultados podem ser devotados à manutenção da resistência residual em níveis aproximados independentemente da substituição do agregado natural por reciclado.

• Estudos futuros abordando outras propriedades mecânicas, como a resistência à tração e ao impacto, juntamente com a durabilidade desses pavimentos em condições de uso, como a resistência à abrasão (Hesamiet al., 2016), ainda são necessários para avaliar as condições mais realistas de equivalência de desempenho.

Page 45: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

O RISCO DE FRAGILIZAÇÃO DO CONCRETO

REFORÇADO COM FIBRAS

Antonio D. de Figueiredo

Escola Politécnica da

Universidade de São Paulo

Page 46: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Introdução

• É notório que o concreto apresenta evolução de ganho de resistência com a idade.

• Se um concreto atende ao requisito de resistência à compressão a menores idades se garante que vai superá-lo com o passar do tempo.

• Isto não é sempre válido para outras propriedades como a tenacidade e resistência residual pós-fissuração.

Page 47: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

A interação entre fibra e matriz

Page 48: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

A interação entre fibra e matriz

Page 49: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

A capacidade resistente da fibra depende:

• Do comprimento embutido da fibra.

• Do nível de inclinação da fibra em relação ao plano de fissuração.

• Da resistência da fibra e de seu módulo de elasticidade.

• Da aderência entre fibra e matriz.

• Das condições de transferência de carga da matriz para a fibra.

Page 50: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Comportamento à flexão

Consumo de fibra: 40 kg/m3

Resistência da fibra fs = 500 MPa

Page 51: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Comportamento à flexão

Consumo de fibra: 20 kg/m3

Resistência da fibra fs = 500 MPa

Page 52: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Estudo experimental

Page 53: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Estudo experimental

Page 54: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Flexão de prismas

Page 55: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

A evolução da tenacidade no concreto projetado nas primeiras idades

ð

5,5ð

15,5ð

DESLOCAMENTOO

B D FH

Primeira fissuraCARGAA C E G

OACDI5 =

OAB

ASTM C1018

Page 56: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

A evolução da tenacidade no concretoprojetado nas primeiras idades

Page 57: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

A evolução da tenacidade no concretoprojetado nas primeiras idades

Tb L

FT= ------* ------

Tb bh2

Tb

CARGA

(kN)

DEFLEXÃO

(mm)

Tb

Page 58: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

A evolução da tenacidade no concretoprojetado nas primeiras idades

Page 59: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Ensaio de punção de placas P

(10x10)cm2

(50x50)cm2

(60x60)cm2

10cm

Representa o esforço de um tirante

Permite comparação entre fibras e telas metálicas

Page 60: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos
Page 61: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

30kg/m3

0

20

40

60

80

100

120

0 5 10 15 20 25

Deflexão (mm)

Ca

rga

(kN

)

média 50kg/m3

0

20

40

60

80

100

120

0 5 10 15 20 25

Deflexão (mm)

Ca

rga

(kN

)

média

Ensaio de punção de placas

Page 62: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

0 5 10 15 20 25

Deflexão (mm)

Ene

rgia

(J)

média

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

0 5 10 15 20 25

Deflexão (mm)

Ene

rgia

(J)

média

Ensaio de punção de placas

Page 63: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

A evolução da tenacidade no concretoprojetado nas maiores idades

Page 64: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Comentários finais

• Há a possibilidade de perda de resistência residual pós-fissuração com a idade do CPRF com o aumento da resistência do material (fragilização)

• Deve-se verificar os parâmetros estabelecidos para o material quanto a este possível risco (controle).

• O risco é maior para baixos teores de fibras ou de fibras com menor resistência mecânica.

Page 65: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Comentários finais

• É importante que o projetista analise pelo fato de que nem sempre o maior desempenho deve ser obtido para maiores idades.

• É particularmente importante a ductilização do revestimento do túnel no momento do avanço da escavação pelo processo NATM.

• Isto pode ter transcendência nula para obras existentes.

Page 66: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Modelo (NATM)

Grande capacidade, muito rígido, falha

Reação do maciço

Soluções ótimas

Trabalho plástico da fibra de aço

Concreto sem reforço

DEFORMAÇÃO RADIAL

CARGA

COLAPSO

Deformação radial

Carga

Page 67: Pesquisas sobre CRF Discussão de exemplos

Comentários finais

• A fragilização tem muito menor chance de ocorrer para o caso do concreto pré-fissurado:• Não é mais possível haver transferência abrupta de tensões

• Com aumento na tensão de aderência entre fibra e matriz aumentando assim a resistência residual do material.

• Os estudos aqui apresentados foram feitos com o concreto inicialmente íntegro, onde a tendência de fragilização é muito maior.