peter handke - o silencio

5/14/2018 Peter Handke - o Silencio

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S'~" .,uencro(,"A.Ji_ A''''''i'AcA",~Ji.;!tLJ...~~~~

e L 1 im ao m undo ..eu m e m ovi. eu m ovi partes de m eu corpo. eu movi m eu corpo. eu m e m ovi nomesmo lugar, en m e movi do lugar, ellme movi de, urn ponte para 0 outro , eutive de m e mover, eu fu i capaz de m e mover .eumovi minha 'boca. eu cheguei aos mens sentidos. eu me Hz perceptivel. eugritei. eu falei. eu ouvi ruidos, eu distingui diferentes ruidoso eu produziruidoso eu produzi sonseu produzi tons, eu fui capsz de produzir tons. midase sons. eu fui c ap ,a z, d e f ala r, le u ini capaz de gritar. eu fu i eapaz de f icar emsilencio,eu vi eu revi 0 que ja h av ia v is ro , eu me tornei consciente. ell reconheci 0 quehavia vista antes. ell reconheci 0 que havia reconhecido antes. eu percebi, eure-pereebi 0 que havia percebido an tes. eu m etom ei consciente . eu reeonhecio que havia percebido an tes, eu o lhei, ell. v i, ob,jetos.eu olhei, em vi ebjetos. eu olhei para objetos indicados. eu indiquei obietosindicados. eu aprendi 0 nome do s objetos mdicados, eu nomeei objetosindicados. eu aprendi a nome dos objetos que nao podem s e r indicados, ellaprendi, euguardei. eume guardei dos sina is que: aprend i, en vi formasn om eadas. eu denominei formas parecidas com os mesmos nomes ,en dennminei as difereneas entre fOrmas nin parecidas, eunomeei formasa1l1SI.3IlIt,es.n aprendi a . ter medo de formas susentes. en aprendi a desejar apresence de fo rm a s a us en te s, e ll. ap re nd .i a s p ala vra s desejo' e 'm e do '.eu aprendi, eu aprendi 8$ palavras. eu aprendi os verbos, eu aprendi adiferenea entre s e T e ter sido, eu aprendi os substantives.eu aprendi a diferenca entre singular e plural, eu aprendi '0 5 adverbios, euapren di a diferenca entre: aqui e l , a . eu aprend i os pron orn es demonstratives ..euaprendi ,8 diferenca entre isto e aquilo. eu aprendi O S : ad jetivo s .. eu apren di adiferenca entre hem e mal . eu aprendi os possessives. eu aprendi a diferencaentre m el] e tea, eu adqu iri urn vocabu lario .eu disse men nome , eu disse eu.. eu rastejei de quatro. eu coni en co rri emdirecao a alguma coisa e ll c orri de a l g uma coisa, eo.me levantei, eu sal de


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m in ha Fortn a passiva en m e to rnei a ti va , eu cam inhei ap roxirnadam en te em,angulo rete em rela9iID a t terra eu saltei, eu desafiei a forca da gravidade. ellaprendi a . fazer minhas necessidades fora de minhas roupas . eu aprendi aconduzir m eu corpo sob men co ntro le, eu ap ren di a m e co nn -o laf.eu aprend i a . ser capez . ell pude, eu f u i . eapaz de querer, eu fu i cepaz decam mhar sobre as du ss pem as, eu fu i capaz de csm inha r sobre m inhas ru ios.eu fui capaz de perm anecer, eu fui c ap az d e p erm a ne ce r de pe, eu fu i capaz deperm anecer deitada .. eu fu i capaz de rastejar sobre meu es .to if li lago. e1!JJui capazde brinea r de m ona . eu fu i capaz de prender m inha respiracao . eu fu i c~a i d em e m sta r, eu fin capaz de cu sp ir, eu : f i r i capaz de eonccrd ar. eu fu i C apaz ded iz er n ao ,. eu fuj, eapaz de fazer ges tos. eu fui capaz de perguntar, en . fui eapazd e resp on de r p erg un tas. le u fui capaz de im ita r, eu fui capaz de seguir urne xem plo .. e u fui eapaa de jogar, eu fiti capaz de fazer a lgom a ICOtSBl . . eu fu icapaz de DiG co nsegu ir fazer a lgu m a co isa , eu fui capaz d e d es tru ir o bje to s, eufu i capaz d e im ag in ar oo je to s POI m im m esm o .. eu fu i capaz de ava lia r cbjetos,en fui capaz de falar objetos ..eu fui capaz de falar sebre objetos. eu fill eapazd e lembrar d e o bietcs,eu viv i dentro do tem po , en pensei sobre em IDOm, f , yO ' e 'em fim . en pen se i s ob rem an , eu pen sei sabre o s outros , eu sa l fo ra da n a tu re z a. e ume tomei , eu m etornei nso-natural. eu cheguei na minha esteria ell reconheci que nao souvoce, eu fui capaz de con tar m inha estor ia, en fu i eapaz de esconder a m inhaestoria ,

eu flz a m im m esm o, eu fiz de mim me smo -0 que en sou . eum e transfo sm ei.e ll m e tom ei a lgnm ou tre , eu m e to rn ei respon se el pela m inha histo ria , eu m eto rne i co-responsavel pela historia dos outros. eu m e tornei um a hisroriaentre" A d demi . ~1u t ra s . . eucons t ru i 0m unco aen tro ,e 'm nn , eu m e to rnei sen sive ..eu nao rive m ais que obedecer som en te a natu reza . eu devia cu m prir reg ras. eudevia eumprir as hist,ori cas regras da bumanidade . eu devia ag i r , en devia n~oconseguu agir, eu devia deixar aeontecer, eu a pre n di r eg ra s, eu aprendi comometaforas d a s reg ras as, "arm ad ilhas d as reg ras" .. leu aprendi regras decom portam en to e de pen sam en to . ell apren di reg ra s para den tro e para fo ra . euaprend i reg raspara co isas e pesso as .. eu epren di reg ras g era is e especificas. eu- --aprendi regras para este mnndo e para depois, eu aprendi regras para, '0' ar ~ a .


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a g ) l l ; a , 0 fogo e a terra. eu aprend i as reg ras e as excecees a s reg ras, leu aprendias reg ras basicas e as reg ras derivadas, eu aprend i a fin g ir. eu m e to rn eiadequado isoe iedade ,eu m e tomei : en dev ia eu m e to rn ei capaz de com er com m inhas m aos: e lldev ia ev ita r m e su ia reu fui cepaz d e' ado ta r habi tos de ou traspessoas: eu fu icapaz d e ev ita r m eu s prop rio s m ans hab ito s, eu fui capaz de d istm gn ir em requ en te e frio : ell d ev ia evita r brinear com tog '. eu m e to rn ei capaz de separarQ bern domaleu devia evitar Q mal. eu me tornei capaz de jogar de acordocom as reg ra s: eu devia evitar um a in fracao das reg ras do jo go . eu m e to rn eicapaz d ie perceber a i] ,e l~ :aUd ,lld 8d,e m inhas ,fl9Q es e as a~oe,g que estavamre lacionad as com essa percepcao : en dev ia ev ita r o s a to s crim inosos . eum eto rnei capaz de usara energia sexual: eu devia evitar 0 abuse de min ha en erg ias e x u a l

eu fuj abarcado por todas as regras, Com m eus d ocum ento s ell passei a. constatnos reg istro s .. C om m inha a lm a le u fu i m anchado pelo peeado o rig ina l C omm en m anero de lo teria eo . fui inserito na lista d e I oteria s, C om m inhas doencaseu fui reg istra de n o, prontsario do hosp ita l, C om m in ha firma en entrei para 1 0 ,registro eom ercia l, Com m eus sinaisp articu lares ee fu i co nservad c n o reg istrode pesso al. ell, ,a ttn gi a maioridade. eu m etom ei apto para, agireu m e tom eiap to para assin ar um con tra to , eu me to m ei a pto pa ra te r U I D _ u ltim o d es ejo ,A partir d e um certo m om en ta eu pude com eter pecados, A partir "de u rn QUITOmemento eu me tomei passivel deacUSi l !9ao .Eu pude em OUllO mementoperd er m in ha honra Em urn out romomenro en pude obrigar 3 i mim mesmocon tram alm en te a fazer 0 1 1 1 deixar de fazer algoeu :fui obrigado a f az e r p en it en c ia , eu fui ob rigado a ter wn en dereco , eu passela ser respon savel pO T d a n o s , ell m e tom ei sujeito a pager Im postos. ell fu iobr igado :8 , fazer 0 serv ice rn ilita r. eu fu i obrigado a . fazer m en traba lho , eu fu iobr igado a ir ,i t esco la eu fu i obr igado a er vaciaado . eu fu i obrig ado a tiercu idado . eu fu i obdgado " 'a.p8;gar m inhas con tas. eu lui obrigado a serex arn in ad e, e u fu i obrigado a set educado, en fui obr igado a J dar provas. eu fu io bri g ado a tersegu ro , eu fu i obrig ado a . ter u rn deeum en to de iden ti d ade. enfu i obrig ado a com u nica r mudancas 0 0 endereco , en fu i ob rig ado a ter um ap en sa o .. eu fui obrigado a executar. eu fu i obrig ad o a te stemunh ar.eu 'm e tern ei, eum e tornei resp on savel, e ll . m ' tnrnei cu lpada , eu m e torneiperdoavel, eu tive de pagar pe lam inha h isto ria , leu 'L ive d e pagar pelo m en


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p assa do , e uriv e de m e arrepender pelo passadc, S om ente com 0 tem po eu tivede pager ,Quais exigsneias do tem po eo . v io lei? Quais le is eternas de universoeu violei?Quais: le is do subm undo eu v io le i? Q ua l d as m a is p rim itiv es regrascomuns dadecencia en vio lei? Quais le is do teatro eu vio lei? Quais m teresses vitais euvio le i? Q ua is le is n a l o d itas en v io le i? Qua is o rdens do tem po eu violei? Quaisreg ras do sense com nm l e u vio let? Quais reg ras do am or eu vio lei? Quaisregras do jog ,Q:l e u vio lei? Quais regras da. eosmeuca en viole i? Quais le is domais forte euviolei? Qual lei dos fora-da-le i eu viole i? Quais desejos demudan c a '6U vio le i? Qua is Ie is do m undo e do a lem -m undo eu v io le i? Qua lreg ra . d e o r t c g r e f i a eu violei 7 Quais T h . e i sda queda liv re eu v io le t? S era que env io le i reg ras , p lanes, id eias , reg ras d e etiqu eta , op in ioese fo rm ulas do m undointeiro?eu fiz . eu deixei de fazer, ell d eix ei faz er, ,~!Um e expressei. eu m e expresseiPIQf id eias, eu m e expresse i atrav.es de expresso es. eu m e expresse r d tan te demim mesm a eu D Ie expressei d iente de mim m esm a e dos outros, eu m eexpress ei diante da fot'9,a im p esscal a s ! ],ei e I d a boaconduta eu tu e exp re ss eddiante dapom nci.a. pessoal de D eus.ell m e expressei atraves demov imen te s . eume expressed a traves de , f I j y o e s . . eu. ,. dai bili'dd ., dai ...me expresser atraves I-'a nnoeuu a e . ell!me expresser a traves c a.macao,eu signifiquei, l e u signifiqnei com cada uma de miohss e x p r e s s o e s , eus ig n if iq u ei a .re a1 i za~e ioouindiferenca pelas regras,eu m e exp re ss e i cuspindo, eu n ile :e xp re sse i d emon stre nd e d esa pro va ca o. ,e um e expresse i dem onstrando :apllifva~aO,.en . m e exp ressei sa tisfazendo m inhanecessidade .. en me expressei jogando fora objetos inuteise usados, eu meexpressei m etando seres vivos". eu me expressei destru ind o objetos .. eu m eexpressei respirando, ea me expressei suando, ell me expressei pelosCOITllnOO~08 d o n ariz e lA grim a s se cre te s.au easpi. eu escarrei, eucuspi com um objetivo , eu cuspi em . eu cuspino chaode lugares onde n!o era apropriado ICUSp i r no chao . eu cuspi no 'chao emlugares onde euspir era tuna vio lacso dos regu lam entos sanitario s, en cuspi nacara d rs pessoas que, se cuspidas , se ria u rn in su lto pessoal a. D eu . en cuspi l e mobjeto s que, se cusp idos, seria u rn in su lto aos se ries hum anos. eu naoc llsp i nafrente depessoas quando cuspir em frente deles declaradamente traria boa


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sorte. ell nao CIJSP i . na frente dealeijados. en naocuspi ematores antes doespetaculo. ec nao us ei a escarradeira, e~ expectorei em salas de espera euc usp i c on tra 0 ' ven to .eu expressei ap'rova~ao em lngares onde ,9 . expressao de aptovaj fao erapro ib id a, eu expressei desaprovacao em m om entos em que . a . expressao dedeseprovacso nso era desejada, e u e xp re ss ei .apr,orva:~ao duran te Ulna diflcilm an obra d e trapez ia n o circe ..eu e xp re ss ei a p ro v ac so in o p ortu n ame nte ,en .jogue i fo ra ob je to s u sados e inu te is em luga res ond e jo ga r fo ra ob je to s ernproibido, en nio consegu i entregar ebjetos que:eu e ra le ga lme n te obrigado aen treg ar. eu joguei ob je to s fo ra da jane la d e urn. trem em m ov im en to , eu Da ( J 'eonsegui jogar lixo no cesto de lixe. e u d eix ei 1ix:ojogado no bosq ue.eu m e exp resse i fa lando. eu m e expressei a traves d e o bje to s apropriados .. eum e exp resse i rep ro duz ind o se res v ivo s. en m e expresse i p ro du zin do obje to s,en meex-'pfeSiH~!iolhando , eu me ex pres se i jo g an d o, eu me expresse icanunhando.eu ca m in hei. eu can ,innei aero propcslteeu ca m in he i eom propositc quandoera necessaria cam mhar sem proposito .. eu caminhei , eu en trei em prediosonde era mdeeente entrar sem a cebeca coberta, eu entrei em territories onde- - ~ - It . - w_ - - -e ra . pro ib id o en tra r. e o. visitei 0 terrrtorio de u rn pa is q u e eraproibido visiter ,eu d eixeio 'te rrito rio d e u rn pa is q u ando era u rn .&0 h ostil d eixa -lo , eu fu i t a olonge que n i.O e ra a conse lh avel ir a lem , eu sen tei ern Ingares que estav amre se rv ados para , outros, eu nan melevantei quando era necessario leventar. eupare] pa ra ver tum u lo s, e ll. seg ui cam inhan do quando era n ec essa no o ferecerajiu da en entrei na terra de n inguem , eu arrasei a fuga de pes so as per eammha rlentamente pO T corredores estreitos,eu falei, eu falei abertamente. eu f a: je i a b er tamen te > 0 que outros naviampen s a do . en pensei somen t e 0 que outras p es so as fa la ram a be rtam e nte . ell m eexpressei para a opiniiopublica. eu sussu rrei quando era necessario fa la r a lt o,en fiquei '1 3ms i U m c i , o em mementos que ficar en] silencio era vergonhoso, eucum prim en tei peS S IQ \3 Sas quais era uma trai~ao de principles cum prim en tsr. enfalei de coisas sobre as quais era uma falta de ta to fa lar. eu abafei menconhec imento sobre um crim e. eu nao fa le i bern d e pessoa s m ortas , eu fa le imal d e pesso as au sen tes, eu falei sern ser chamad.


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eu nao consegui observer 2 3 : , regras de' linguagem eu com eti erro s crassos de]in,g1tl~gern, .eu usei p .a lavm s im pensadam ente, eu considerei a . cemplexidadecoloride, eu considerei a m el an eolia, negra. eu considlerej a loucnra ihnninsdaeu conslderei a p,aixa{) q u en te , e u co ns ld ere i a eelera v erm e lh a, eu co nsid ere ia s co isas u ltim as irrespond iveis en consid ere i 0 am bien te verdadeiro . euco nsid ere i a n atu rez a l iv r e . . e u c on sid ere i (I, hono r assustador, eu eonsiderei 0.riso liberado r, eu con sidere i a superfic ie m acia , eu considere i a . severidadecom o co isa do V elbo T e stam en to .. eu considerei a escuridao impenetravel . el lco nsid erei a moralidade hipocrita . eu considere i U nbas de d e m a ! T - c a Q a o vag-as.eu co nstd erei ]evanh l3 l"0 indicador mo ralista . eu considere i a , nao verdadeeriativa, eu considerei a . eonflanca cega en considerei 0 eonfl i to produnvo. le uconsidere i 0 capi ta l ismo corrupt1o._ u considerei as emm;oes som brias. eueo nsid erei a im ag em do mund o distorcido, en eonsidere i a visao demundodesfocada , eu eon sidere i a critica constnn i va euoonsidere i ,9 , ,c ienciaimp ar,c j;a t e u c on sid ere i a pre cb ao c ien tifica , eu c oa sid ere i a pele fresca comoo rv alh o, eu c on sid ere i . 0 ' d ia logo m il. eu considerei a d is ,cu ssPJ . necessaria, euco nsid ered a opiniao $Ubje t iva ,eu c:ons~~d@ 're i rea lid ade vu lgar. eu censidere i o m om enre delicicso , enc on sid ere i a p az p reg uico sa ,eu m e ~proprie i de obje to s que representavam u rn ato hosril a sociedadea pro p ria r-s e, e u 'crate! objeros sen cu idado quande ,est3iva prescrho de't ra ta . .lo scom cu id ad o, eu tra teipesso as como o bje to s, e u tra te j a nill'lC llsc omo p esso es,eu t ive conta to com seres vivos 0 quais era w ar-a] te r conta to , eu useire .med~o de uso externo in ternam en te. eua rranquei ferid as ainda n o oc ic atriz ad a s, e u n an co nseg ui USaf roupas de hito em, oca sioes de morte nafamilia. eu n ao ag irei a lo~;ao,de cabeios antes do uSO ' ,

e u i(1 :lh eie ouvL en oUl.ei para . eu Oa'' l ' assisti even tos na pos:.i~ao prescriraparaassists-los 'ell olhei para < 0 Iado quando era co vard ia o lhar para 0 lade. eu o lh eifixam en tepa ra estranhos. eft o lnel pa ra ob jeto s para o s qua is era urnatn sem-vergonha elhar, eu n ao assisti even tos quasdc era um am burgues nao 3$Si8t1-103. eu . n a D consegu i olhar para pessoas que estsvam fa lsndo com igo . eu naoeonsegu i o lha r pa ra pesso as com quem eu estava fa lando . eu assisti film esdesaconselbaveis e passiveis d e obje,~'ao. eu fiquei de o lhos abertos durante 0aro sexua l, eu com i, eu eomimais do que: poder ia suportaneu bebi m ais doque rn inha bexiga aguen taria eu consum i com ida e bebida. e u in g eri lO S qua lToelementos.


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eu inspirei e expirei OS quatro elem en tos. ell in spirei quando era pre] ud ici almsp!irm. en eom i-cam e nos dias de J ejum " e u in sp irei sem a mascara de gas . eucom i na rua, s u re sp ir ei g a s do escapam ento . eu comi sem gada e faca eu naoconsegni respirar no meu tempo, en comi a h6stia com os dentes. eu n ioconsegui respirarpelo nariz,leu jo gu ei, eu jog ue i errado, eu jo gu ei seriam en te demais , eub rin qu ei comfogo . eu br inquei c om isqu eirc s. eubrinquei com ~a ta s. de sp ra y. eo . h rillQ tl!eicom sentim entos .. eu brinquei eom igo m esm o, eu jognei com :3 . tendenciaparao m al ell bn nq uei co m !0 8 m e~ pen sam en to s, eo brinquei com (I pensamentode su icid io , eu joguei e trapaeeel ao m esm o tempo, eu fmgi 0 desespero , eubrinquei com meu desespera eu brinqnei com meu 6rgi~)sexual eubrinqueicom mens dedos .M in ha ren den cia n atu ral ! e para 0m al. J a na inveja de m en inn~o de leite eum an ifestei m inha m aldade .. ,eu ja v im . p ara 0 m undo acom etida pelo pecado,o rig in at T u d e, 0 que sahia era sansfazer mens desejos, Um dia no mundo , e leuj a . n a o estava H vre do pecado , B errando , eu ansiei pe:~osseios de m inha mae.Tud e 0 que sabia era m am ar, 0 que eu am ei j ogando fb i -0 sense de vitona auam ei em esto rias fantasticas 0 comichae em m eu ouvido . eo ido la trei pessoas,en tive m ais prazer com os detaihes sem i m p o . r t I D l . C 1 S ! dos poem s que com D Sc on he cim emo s u reis.C om mm lu l H lz ao ell. m e neguei a reconbecer as ids quecram colocadas no un iverso Ie em , m im . eu fu i concebida em m allc ia leu fu igerada em malicia eu expressei m iaha m alic ia q uebran do co isas, eu expresseiminha m a li ei ap is o te ando SeT'8S v ivos a . t e a m orte , eu t emi a quebra da s leism ats do que as leis etemas , en me deixei gov!emm un icasnen te pelo m eaapetite, en confiei som en te em m ens sen tidos, eu n o o consegu i pro ar que eut inha 01 sen tido de realidade, eu nao so am ei crim es, en am ei comeier c rimes ..eu p referi fazer 0 m al em com panh ia . eu am ei cum plices, ~11 am ei acumpl icidade. eu ame i Q p ec ad o p elo seu pengo , en n io proeerei a . verdade, 0prazer que ell tive da arte fo i rninha dor e minha comp.aixEio. ell send 0 deseiodem eus o lhos. eu nan consegu:i reconhecer 0 objetivo d a histo ria . eu fu iesquecidapor D eus. eu fui abandonada pelo m undo , eu nao considerei 'com om undo eS lem undo . eu in e lu i tam bera o s co rpu s celestia is n o m undo . en erasu fic ien te pa ra . eu meSl11,3. eu cu idei somente de coisas m undanas, eu naotom ei banho quen te con tra a melancolia en tom eibenho frio con tra a .paiXio.en usei m elt corpo para fins errados. ell na~conse gui 'Ii erceb ero s fa tes. leu m ioco nseg ui su bo rd in ar mm ha n atu reza flsica a m in ha n atu reza espiritu al, eu comcontra . a . natu reza das co isas. en busquei 0 poder ind iscrim inadam en te. eubusquei d inheiro ind iscrim inadam en te, eu nao consegu i ensinar a m im m esm a


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a con sid era r d tnheiro eem ocm m eio , eunao eon segu i en sin ara m im m esm a a .co nsid erar d in beire co m o um m eio , en n ao eo nse gu i ter os m eios para suportaro esta do d as co iseseu dere rmine i porm im m esm a com o moldar ia minha vida ,eu .nio superei a : m im m esm a. ell. n a O ! a lcancei a Iinha eu naD eonsegnireeonhecer que 0 mal , e somente I ausencia do bem, eu nia' conse g uireco nhecer q ue 0 m al e som en te run abuse, eu deia 1 lJ .Za morte em meu specados . le ume igu alei, com meus pecsdos, ae gado qlle deve ser abatido nom atadouro m as funga d ian te do ferro escolhido para a .ba te~ lo . eu nag conseguiencontrar {i l l momen to de parae eu d issea rm m m esrno que nao existe 0}\)It~;simo para entao . n a o [e1i1r],e,- ]0.eu c on fu nd i liberdade Com I ibe rtin ag em , eo eo nfu nd i ho nestida de co m auto-exp osica o. eu co nfu nd l o bsce nid ad e c om o rig in a lid a de , eu c o n f u n c U ,0 sonhocom a reelid ade , en confund i a vid a com 0 CUC]].~. eu ,Q,OnfuDdi am or commslinto"eu fiao observeinenhuma unidade entre pensamento e a~ao .eu n3 0 consegui ver as co isas com o ela s rea lm en te s,!io, eum e deixe i levarpela m ag ia do memento , eu quebrei m inha pa lav ra , en fuium crente ingenuod a a u tn rid a de , en bu sq ue i o praz er com o urn. fim em si , e ll n io fu i segu ro dem im m esm o, eu m e tornei u rn quebr s- cabeea de mim mesmo ,ell. aeo rde] mui:t~)ta rd e , e t1 f l~ ij l impe i a ca lcada en deixei portas destrancadas.. -en C ~ ""(JW"'I ' muito p 'erto d'"~ul a c e" p ed 'J ' . Ji _k ,, ,, ~ .. , ," ,, -9 . v-- u - did ~.nl 0 - - rta -e'mportaJ . - .~ lL/l;. ,iC _"_ . _ . f L . . ' _ - , , - " , - . r b . , "'J!CL.'llh.!o ILl.:-~. _ Q . _ U , U . , 1 . I ; : ; , il . , b l . U L '."'~" U" _)!i;.i .~",,' ~ '_ '_~ , .' _~~eu nan J llW ]t~v '~as ru as lim paa en naotirei os m ens sapatos, eu fiz visitasInesperadas . e l l n a o dle i Ingar parainvalidcs. eu deitei na eam a de u r n . hotelcom 0 c ig ;a rro a ee so , e u .[laO ce nseg ui fec her a . terneira eu passeino ites embaneos deparque, en ten tei ab rir po rtas empmn:lndo qu ando eles p.oderiarn serabertas somen tepuxando , eu vague ipelas 'm as ja eSClJ ]JUs . eu n E l o pe rmanee ica lm a em acid en tes. eu sa l a s pressas de lugares, eu lig u ei a la rm es sem8!lTI . tQI ' jza~ao.n em pu rrei, en p isei com forca eu b~oqueei 9 . . pessagem eu n a , Q .levan tei asm dos sabre a cabeoa elm n . E l , O ' apontei para a s pernas. e ll b rmqu e :~ .com o g a~ iJh Qde umaa rma engat i lhada

e u n a:~ c on sid ere i 0m ovim en to de m inha som bra com o prova do m ovim en toda tena. ell nao considerei meu medo do escuro como prova de minhaexistencia. e L I .n{ :l.ocons ide re i e s p e r g u m a s sobre imorralidade como prova dav id a depo is da morte, eu m a o co nsid ereimm h a n au sea do s pen sam en to s sab re(I fu tu ro com o prova da natQovida depots da mor te , eT J nE ia censiderei a


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diminuieao da dor 'com o prova da pessagem do tem po . e ll n ao considere i m end ese jo p ela vida com o prova d a imoo ilid a de do tem po ..eu nao sou o que eu fill, eu nao sou 0 que deveria te r sido , en nio m o e torne i '0q ue deveria tier m e to rn ad o. eu n1 io cumpr io que deveria ter eumpr ido .

eu fui ao tea tro .. e u o uvi estapeca eu falei esta petra . eu escrevi esta peca,