photonotes versão final

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uma estratégia de educação e O O Mapeamento de Riscos Socioambientais é uma iniciativa do UNICEF, desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), em parceria com o Public Laboratory for Open Technology and Science (PLOTS). A iniciativa contribui para o desenvolvimento do olhar crítico de adolescentes residentes em favelas cariocas no que se refere aos problemas ambientais, de mobilidade, habitacionais e estruturais das comunidades onde vivem. O projeto fortalece a gestão participativa, ao aproximar os representantes públicos dos problemas identificados por moradores, a partir da visão dos adolescentes e dos jovens, tornando as políticas públicas mais efetivas. Estabelece a partir de tecnologias digitais, naturalmente mais próximas de adolescentes e jovens, um conhecimento local mais preciso e conectado entre os atores locais e as políticas públicas. “Reduzir desigualdades e promover equidade é fundamental para garantia de direitos de crianças e adolescentes que residem nos centros urbanos” (UNICEF, 2012) A ação começou a ser desenvolvida em agosto de 2011, quando foi realizado o “Treinamento dos Treinadores” pelas equipes do UNICEF e PLOTS. Essa capacitação contou com representantes do poder público e outros órgãos que têm ingerência sobre as áreas de emergência e prevenção de desastres ambientais, como Defesa Civil, GeoRio, Rio Águas, Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos, além de líderes comunitários e adolescentes residentes nas comunidades. A primeira etapa vem sendo implementada pelo Centro de Promoção da Saúde (CEDAPS) e representantes do poder público, que compõem um grupo de acompanhamento do projeto. A equipe do Innovative Support to Emergencies Diseases and Disasters (InSTEDD) está prestando assessoria técnica para aprimoramento do aplicativo utilizado no celular. O adolescente/jovem O ponto de partida construção compartilhada Cinco comunidades foram estrategicamente escolhidas para fazer o Mapeamento. Além de serem participantes da Plataforma dos Centros Urbanos, essas localidades sofreram grandes danos nas chuvas de abril de 2010, somando dezenas de mortes e deixando casas destruídas, ou seja, são comunidades vulneráveis em relação às temáticas trabalhadas por essa iniciativa. São elas: Morro dos Prazeres, Morro dos Macacos, Morro do Borel, Morro do Urubu e Rocinha. As dos adolescentes e jovens visam conjugar teoria e prática durante o processo em que são trabalhados, de forma conectada, quatro pontos principais. 1 - Adolescentes e jovens os conceitos de vulnerabilidade, susceptibilidade, meio oficinas de formação discutem e apreendem 3. O grupo organizado sai em um para marcar com o celular os pontos debatidos em sala e compor o roteiro produzido com as imagens mapeadas. É um momento de aprendizagem ativa, em que o conhecimento passa a se materializar pelas mãos e o olhar crítico dos adolescentes e jovens. 4 - Em seguida, é apresentada ao grupo a possibilidade de utilizar uma conhecida brincadeira – Eles aprendem a confeccionar com garrafa pet, barbantes, fita adesiva, presilhas e anzóis a cápsula protetora da câmera utilizada para o mapeamento aéreo. Esta etapa prioriza o trabalho em equipe, já que para que a pipa suba é necessário o trabalho simultâneo de pelo menos três jovens. tour na comunidade a pipa – como instrumento de mapeamento. Mapeamento de Riscos Socioambientais Guiado pela dos centros urbanos melhoria de condições de vida de crianças e adolescentes Adolescência e Juventude: liderando o mapeamento ambiente, desastres, riscos à saúde, direito a moradia adequada, acessibilidade e mobilidade, além de fomentarem um debate sobre a cidade, a comunidade onde vivem e condições das moradias. 2 - Elaboram que contemplam as diferentes percepções sobre os temas e os conhecimentos adquiridos no primeiro momento da oficina. Neste momento, um grande debate se estabelece sobre os problemas socioambientais que existem nas comunidades onde moram e os efeitos destes em relação às famílias, suas crianças e adolescentes. A visão do adolescente e do jovem passa a se concretizar no processo de construção do conhecimento local. roteiros de mapeamento Os mapas construídos se tornarão de domínio público e as comunidades poderão fazer o advocacy diretamente com os órgãos competentes. A disponibilização desse material permitirá que todos acompanhem os processos de mudança e melhoria dentro das comunidades. Serão realizados seminários e encontros temáticos periódicos com a participação da gestão pública. Essa iniciativa se integrará diretamente, por meio de transferência de tecnologia e processo de educação comunitária e ambiental, aos programas governamentais já existentes nos territórios, tais como: Programa das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP Social), Instituto Pereira Passos, os Núcleos de Defesa Civil (NUCEC), da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, e outras iniciativas intersetoriais existentes, que manifestem interesse de contar com o recurso potencial da estratégia (como Núcleos de Saúde Escola – Comunidade – NSEC). Adolescentes integrantes da Plataforma dos Centros Urbanos e da Rede de Adolescentes Promotores da Saúde (RAP da Saúde), da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, estarão diretamente envolvidos liderando o mapeamento digital realizado nas comunidades em que estiverem atuando. Como toda a coleta de imagens, depoimentos e impressões realizadas os pontos são colocados no mapa de acordo com o roteiro que criaram. Do mapeamento à ação A elaboração de um Plano de Ação para redução e/ou solução dos problemas identificados é composto por dois eixos complementares: ações de mobilização da comunidade e de atuação efetiva do poder público. O mapeamento é realizado em duas etapas, utilizando duas tecnologias diferentes e complementares. A pipa é utilizada para realização do mapeamento aéreo, que visa observar problemas em áreas mais abrangentes, como queda de encostas, ou ainda, localizar áreas aonde as pessoas não conseguem chegar em segurança, como rotas de fuga, no caso de desastres. Uma câmera com o modo contínuo acionado é acoplada à pipa. Enquanto a pipa sobe, a câmera vai capturando as imagens – quanto mais alto ela subir, maior será a área de abrangência da fotografia. Já de volta ao chão, essas imagens são baixadas direto para um site público chamado “Map Mill” ). Uma das vantagens dessa ferramenta é mostrar imagens atualizadas do território, produzidas diretamente pelos adolescentes e jovens envolvidos. Essas imagens são mais atualizadas do que as dos satélites disponíveis. O programa possibilita fazer montagens e colagens das imagens produzidas, como a montagem de um quebra-cabeça. (www.mapmil.org/sites As informações geradas pelo mapeamento digital são disponibilizadas para conhecimento de todos os envolvidos, em especial a comunidade e os órgãos públicos. O mapeamento deve ser contínuo e, dessa forma, gerar informações para a prevenção voltada ao desenvolvimento de programas e políticas públicas integradas, a redução de riscos socioambientais e para a proteção em caso de desastres. A iniciativa conta desde o início com a participação de representantes do poder público das áreas da defesa civil, da saúde e do desenvolvimento comunitário. O mapeamento com celular é utilizado para identificar problemas pontuais, como vazamento inapropriado do lixo, fiação elétrica solta, buracos na rua, cruzamentos perigosos para pedestres, inacessibilidade para pessoas com deficiência, entre outros. Ele é feito por meio de um aplicativo instalado no aparelho, o UNICEF GIS, que faz a localização do problema por meio do GPS, tira fotos, faz vídeos e tem um espaço para comentários, sendo todo o processo realizado por jovens residentes das comunidades e, portanto, já conhecedores do território em que habitam. Os mapas estão temporariamente no endereço eletrônico: http:\\locast.mit.edu/unicef. O celular Perspectivas A pipa

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Prazeres, Macacos, Borel, Urubu e Rocinha

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Page 1: Photonotes versão final

uma estratégia de educação e

O O Mapeamento de Riscos Socioambientais é uma iniciativa do UNICEF, desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), em parceria com o Public Laboratory for Open Technology and Science (PLOTS). A iniciativa contribui

para o desenvolvimento do olhar crítico de adolescentes residentes em favelas cariocas no que se refere aos problemas ambientais, de mobilidade, habitacionais e estruturais das comunidades onde vivem. O projeto fortalece a gestão participativa, ao aproximar os representantes públicos dos problemas identificados por moradores, a partir da visão dos adolescentes e dos jovens, tornando as políticas públicas mais efetivas. Estabelece a partir de tecnologias digitais, naturalmente mais próximas de adolescentes e jovens, um conhecimento local mais preciso e conectado entre os atores locais e as políticas públicas.

“Reduzir desigualdades e promover equidade é fundamental para garantia de direitos de crianças e adolescentes que residem nos centros urbanos” (UNICEF, 2012)

A ação começou a ser desenvolvida em agosto de 2011, quando foi realizado o “Treinamento dos Treinadores” pelas equipes do UNICEF e PLOTS. Essa capacitação contou com representantes do poder público e outros órgãos que têm ingerência sobre as áreas de emergência e prevenção de desastres ambientais, como Defesa Civil, GeoRio, Rio Águas, Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos, além de líderes comunitários e adolescentes residentes nas comunidades. A primeira etapa vem sendo implementada pelo Centro de Promoção da Saúde (CEDAPS) e representantes do poder público, que compõem um grupo de acompanhamento do projeto. A equipe do Innovative Support to Emergencies Diseases and Disasters (InSTEDD) está prestando assessoria técnica para aprimoramento do aplicativo utilizado no celular.

O adolescente/jovem

O ponto de partida

construção compartilhada

Cinco comunidades foram estrategicamente escolhidas para fazer o Mapeamento. Além de serem participantes da Plataforma dos Centros Urbanos, essas localidades sofreram grandes danos nas chuvas de abril de 2010, somando dezenas de mortes e

deixando casas destruídas, ou seja, são comunidades vulneráveis em relação às temáticas trabalhadas por essa iniciativa. São elas: Morro dos Prazeres, Morro dos Macacos, Morro do Borel, Morro do Urubu e Rocinha.As dos adolescentes e jovens visam conjugar teoria e prática durante o processo em que são trabalhados, de forma conectada, quatro pontos principais.1 - Adolescentes e jovens os conceitos de vulnerabilidade, susceptibilidade, meio

oficinas de formação

discutem e apreendem

3. O grupo organizado sai em um para marcar com o celular os pontos debatidos em sala e compor o roteiro produzido com as imagens mapeadas. É um momento de aprendizagem ativa, em que o conhecimento passa a se

materializar pelas mãos e o olhar crítico dos adolescentes e jovens. 4 - Em seguida, é apresentada ao grupo a p o s s i b i l i d a d e d e utilizar uma conhecida brincadeira –

Eles a p r e n d e m a

confeccionar com garrafa pet, barbantes, fita adesiva, presilhas e anzóis a cápsula protetora da câmera utilizada para o mapeamento aéreo. Esta etapa prioriza o trabalho em equipe, já que para que a pipa suba é necessário o trabalho simultâneo de pelo menos três jovens.

tour na comunidade

a pipa – como instrumento de mapeamento.

Mapeamento de Riscos Socioambientais Guiado pela

dos centros urbanosmelhoria de condições de vida de crianças e adolescentes

Adolescência e Juventude:

liderando o mapeamento

ambiente, desastres, riscos à saúde, direito a moradia adequada, acessibilidade e mobilidade, além de fomentarem um debate sobre a cidade, a comunidade onde vivem e condições das moradias.2 - Elaboram que contemplam as diferentes percepções sobre os temas e os conhecimentos adquiridos no primeiro momento da oficina. Neste momento, um grande debate se estabelece sobre os problemas socioambientais que existem nas comunidades onde moram e os efeitos destes em relação às famílias, suas crianças e adolescentes. A visão do adolescente e do jovem passa a se concretizar no processo de construção do conhecimento local.

roteiros de mapeamento

Os mapas construídos se tornarão de domínio público e as comunidades poderão fazer o advocacy diretamente com os órgãos competentes. A disponibilização desse material permitirá que todos acompanhem os processos de mudança e melhoria dentro das comunidades. Serão realizados seminários e encontros temáticos periódicos com a participação da gestão pública. Essa iniciativa se integrará diretamente, por meio de transferência de tecnologia e processo de educação comuni tá r ia e ambienta l , aos p rogramas governamentais já existentes nos territórios, tais como: Programa das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP Social), Instituto Pereira Passos, os Núcleos de Defesa Civil (NUCEC), da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, e outras iniciativas intersetoriais existentes, que manifestem interesse de contar com o recurso potencial da estratégia (como Núcleos de Saúde Escola – Comunidade – NSEC). Adolescentes integrantes da Plataforma dos Centros Urbanos e da Rede de Adolescentes Promotores da Saúde (RAP da Saúde), da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, estarão diretamente envolvidos liderando o mapeamento digital realizado nas comunidades em que estiverem atuando.

Como toda a coleta de imagens, depoimentos e impressões realizadas os pontos são colocados no mapa de acordo com o roteiro que criaram.

Do mapeamento à açãoA elaboração de um Plano de Ação para redução e/ou solução dos problemas identificados é composto por dois eixos complementares: ações de mobilização da comunidade e de atuação efetiva do poder público.

O mapeamento é realizado em duas etapas, utilizando duas tecnologias diferentes e

complementares.

A pipa é utilizada para realização do mapeamento aéreo, que visa observar problemas em áreas mais abrangentes, como queda de encostas, ou ainda, localizar áreas aonde as pessoas

n ão c on seguem chega r em segurança, como rotas de fuga, no caso de desastres. Uma câmera com o modo contínuo acionado é acoplada à pipa. Enquanto a pipa sobe, a câmera vai capturando as imagens – quanto mais alto ela subir, maior será a área de abrangência da fotografia. Já de volta ao chão, essas imagens são baixadas direto para um site público c h a m a d o “ M a p M i l l ”

).Uma das vantagens dessa ferramenta é mostrar imagens atualizadas do território, produzidas diretamente pelos adolescentes e jovens envolvidos. Essas imagens são mais

atualizadas do que as dos satélites disponíveis. O programa possibilita fazer montagens e colagens das imagens produzidas, como a montagem de um quebra-cabeça.

(www.mapmil.org/sites

As informações geradas pelo mapeamento digital são disponibilizadas para conhecimento de todos os envolvidos, em especial a comunidade e os órgãos públicos. O mapeamento deve ser contínuo e, dessa forma, gerar informações para a prevenção voltada ao desenvolvimento de programas e políticas públicas integradas, a redução de riscos socioambientais e para a proteção em caso de desastres. A iniciativa conta desde o início com a participação de representantes do poder público das áreas da defesa civil, da saúde e do desenvolvimento comunitário.

O mapeamento com celular é utilizado para identificar problemas pontuais, como vazamento inapropriado do lixo, fiação elétrica solta, buracos na rua, cruzamentos perigosos para pedestres, inacessibilidade para pessoas com deficiência, entre outros. Ele é feito por meio de um aplicativo instalado no aparelho, o UNICEF GIS, que faz a localização do problema por meio do GPS, tira fotos, faz vídeos e t e m u m e s p a ç o p a r a comentários, sendo todo o processo realizado por jovens residentes das comunidades e, portanto, já conhecedores do território em que habitam. Os mapas estão temporariamente no endereço eletrônico:

http:\\locast.mit.edu/unicef.

O celular

Perspectivas

A pipa

Page 2: Photonotes versão final

c m ad o P d ram

A o unid e d s razeres foi atingida u ente por

es tr ad se r d 2 u

d as es caus o pelas chuvas d ab il e 010, res ltando

r o ap os en

em 34 mo tes. Os p ntos m eados pel jov s demonstram

q i co s tai a e s s e

ue os r s s ocioambien s aind p r i tem ações de

r ão u i cod e

p evenç e red ção de r s s são urgentes por parte o pod r

público.

Pn n

e ção s o

or parte da comu idade, a etapa do Plano d A , o j vens

oi i e d ão j

a

rec nhecem a responsab l dad e n ogar lixo no chão e n s

cos , cuq fo i

en tas de idar das obras ue já ram real zadas e de

d r à a s e n o bl

enuncia s autorid de comp te tes s pro emas

sexi tentes.

l d e a of ap en

E es estacaram qu icina os res tou uma ideia

i d c d v “ a u

d ferente o lo al on e ivem. Agor eu vo repassar essa

d e q te ão eve j i o chão e n e

i eia d ue a gen n d ogar l xo n em d ixar aí

a E n n qti a to

pel rua. u não ti ha oção de ue a comunidade nh tan

as i o Vo co erar ara m ui es e

lixo s m acumulad . u op p di in r s

ob a

pr lema”, afirmou Cássio Soares da Silv , de 16 anos.

ap me n U u u a nt e no di s , 3 de ver ir 2 1

O m ea nto o r b co ec u s a 2 e 4 fe e o de 0 2

o i fo c e 0 0 u ame o de r a qu

A c mun dade i pal o, m 2 1 , de m desliz nt te r s e

a u rande p te da c mu dade o c h ras s r nc

feto g ar o ni . P u as o ante da ocor ê ia,

das as c s ram s c adas ning é fo r o o mo to c m

to a as fo de o up e u m i fe id u r o o

sli nto u s ru is 5 c a . O l a do u

de zame , q e de t iu ma de 2 0 as s oc l atingi agora é ma

p a c m adr pa a r a e espo te s r c mo nt de

raç o qu a r a p átic d r s e e ve o po o

nc ntr o ve . Os p tic te o , r nc alme

e o o para s jo ns ar ipan s da ficina p i ip nte

aqu le u d r v c ç r c a a o de liz me ,

e s q e aju a am na e a ua ão e p esen i r m s a nto

la o fo xp iê ia e diaram o b so re pe c pç

re taram c mo i a e er nc me de ate b a r e ão

is ode r c . O p de tac u imp tâ i de mplia a c nsc ê ia o laç o

gru o s o a or nc a a r o i nc da p pu ã

o r r c s de s a nto i d e te s e s b e imp rt ia e

s b e is o de liz me a n a xis nte o r a o ânc d

s a e ade ado do l xo p ar vias r ita / u ac mu

de c rt qu i ara evit inte d das e o ú lo de

lix na e o ta . A vis aliz ão lixo na e o ta e s na

o s nc s s u aç do s nc s s viela ,

r e ã s a o sc e o e de q o nid de po a

pe c pç o do d le ent s e j v ns, impe ue a c mu a ss

o trar us p nto si i s e e fo a, r x r c do M rr

m s se o s po t vo , d sta rm ap o ima a idade o o

do U u u. A o i ais l mdar o jo n a s ntir m

r b c mun dade m i pa também aju á s ve s e e

gul o c l o ram up o l manife t u o s jo

mais or h do lo a nde mo . O gr o l ca s o de e de

c ã de c o rativa tu m s s nt . P d nhe er

riaç o uma o pe para ris o u te ável “ u e co c

no s gar s o n e p o e se m

vo lu e da c mu idade , de ois d qu vi, me nti ais

er nc nte a e em u vis ir as ir , uito

p te e la. T os ma ta do Rio de Jane o qu e inte o m

b ni a. s ar a e ss as d fo s vis e ara vê , o

o t Eu go t i qu pe o e ra no itass m p -la e iss

a nda ara om ” uge i r Go o B rbosa, 1 s

tr ria re p a c unidade , s r u Jo rana d y a 5 ano .

o o d a s t c p ra m in s e in s

No M rr os Mac co , par i i a m 24 en o men a ,

tr e 22 n s n 8, 2 e 2

en e 13 a o , os dias 1 0 e 22 de outubro d 011. Um

d s em ma o r d s ua t d e d ix n

o probl as is bse va o foi a q n i ad e l o os

ra c s e s e n o e ra a h ux a g

bar n o vala , ntupi d at p l ando o fl o d s á uas

d h a en an o c d s str . s c n i s

as c uvas, um t d o ris o de e a es As má o d çõe

i s c t õ s t d r sco s f m a s

de morad a e da ons ruç e razen o i s à a íli s e a

d f n s a p e n a d d r p r a o

e iciê cia n r se ç o po e úblico em el çã aos

erviço im za sa me e a t ã a f ra

s s de l pe , nea nto h bi aç o t mbém o m

o r da bse va s.

Pa n A o a o s e j ven t a

ra o Pla o de çã , os d le centes o s des ac m a

i t d uma ç t c a n r t r s co itá i

mpor ância e a ão ar i ul da e t e os a o e mun r os

o çõ mo d r s o s ó s p c s A um s a es

(ass cia es e ra o e ) c m o rgão úbli o . lg a çõ

s e i a r : e li r i s ra o d li çã d

ug r d s fo am r a za nten o t balh e mobi za o e e

t da s t za a le t a o ula o ei a de

aumen o con cien i ção p ra a r ar p p çã a d x r

co t r a n e d t a e De s vil r

ns ruir em á e s i t r i ad s p la fe a Ci e para de jogar

ix a co sl o n s en sta .

O Mapeamento do Borel aconteceu nos dias 14 e 16 de dezembro e identifico dentre as ca sas de construção m áreas inadequadas as

u uedificuldades de acesso a programas habitacion is que permitam

aconstruções mais planejadas, além de descarte inadequado do lixo or parte da população oferecendo riscos à saúde e a meio

p

oambiente. O Plano de Ação do Bor l c ntemplo propostas como a criação

e o ude programas de c édito facilitado para a aquisiç o de imóveis em

r ãlocais mais seguros, espe i l ente pa a a população que vive em

c a m ráreas de risco. Também foi proposta açõe de educaçã a biental,

s o m

enfatizando os riscos socioambientais, especialmente para o público infantil. “As crianças prendem fácil e perturbam os pais.

aUma criança é capaz de modificar o comportamento de seus parentes. E, o mais imp rtante, vai cre cer já saben o o que p de e

o s d oo que não deve fazer para manter toda a sua vizinhança segura”, avaliou Iuri Pereira, 14 anos.

Morro do Borel

o in aR c h

o oMorr d Urubu

N R ci h , a a to f i r a i a o n s d a 27 e 2 d ev e r ° de r ea o n a o m pe men o e l z d o i s 8 e f er i o e 1 ma ço d

1 co to co r ci n d Red d d l sce tes r mo r d úd ( P d 20 2 e n u m pa ti pa tes a e e A o e n P o to es e Sa e RA a

ú e . b l d d u bana i f co o pea n sa mu i a e Sua s Sa d ) A mo i i a e r fo o o d ma mento es co n d d . va ta

e tensã o á ca ma a a n n lu o d r o e mo s m r n s d lesc te ex o ge gr fi so d o i te so f x e ca r s to a ca o a o en s

j v s a ce o e i se ra ça n mo i i a e r a ao en per pçã d n gu n qua to à b l d d u b n .

Pr b e s ela vo à a ssi l d d e m bili a e, i co i e i n a d ca d s, o l ma r ti s ce bi i a e o d d ta s mo n x stê ci e lça a

ra s e si a z çã s ua ce s f r m i s d sta d s co pro e át c .mpa n li a o na r s e a sso o a ten e ca o mo bl m i os

pl n e çã , q e está se d n li a o ta á o d sa io pa a co n d d e O a o d a o u n o fi a z d , tra r d e f ra mu i a e m

n r i so temá ca e a o a a o ce e à b lid d . En eta to es d sa i s i te v r bre ti s r l ci n d s a a sso mo i a e tr n , ess e f o

o sto s jov n a o e n co o a po tu i a e e d á go ir to m sã vi s pelo e s e d l sce tes m um o r n d d d i lo d e co

ge r l c e co pu çã . As a es a er o o ta ssa ã p r r asto es púb i os m a po la o çõ s em pr p s s pa r o o melho i s

n ra tr tu i o m s d d caçã o â si . i f es u ra s e pr gra a e e u o n tr n to

Mo r o M ca sr o d s a co

Morro dos Prazeres

Os resultados desta estratégia terão impacto na vida de crianças e adolescentes que residem nas favelas e periferias dos centros urbanos; e em atores comunitários, aumentando sua capacidade de atuação e garantindo maior visibilidade aos problemas e desafios existentes. Além disso, influenciarão a gestão das políticas públicas, gerando ações mais inclusivas, seguras e participativas para garantia de direitos de crianças e adolescentes na perspectiva da redução dos riscos e das disparidades existentes na cidade.

O lixão antes do mutirão

Comlurb, UPP e moradores

A área do lixão após a limpeza

A ponte do Uga-Uga,antes. Desnível e buracos oferecendo riscos

A ponte depois da reforma

A ponte e o caminho reformados

O trabalho vem gerando resultados e desdobramentos positivos que, apesar de ser esperados, extrapolam a intervenção direta do mapeamento. Alguns dos jovens que participaram do mapeamento aderiram ao grupo “Acredite & Faça Acontecer”, no Morro dos Prazeres. Os moradores se articularam com a Comlurb, UPP, UPP Social e Secretaria de Conservação e começaram um trabalho de melhorias dentro da comunidade. A primeira iniciativa foi a limpeza do Campinho e remoção de um lixão localizado no alto da comunidade. A Prefeitura também fez uma reforma na ponte do Uga-Uga, que oferecia grande risco aos pedestres e ciclistas. A estrutura de madeira foi substituída por uma de concreto, muito mais segura.

Resultados

Exemplo de intervenção