poldra · a partir do último trimestre do ano, à implantação das intervenções artísticas na...

16
POLDRA

Upload: ngomien

Post on 14-Feb-2019

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

POLDRA

Bridging the use and perception of public space

poldra.com ■ [email protected] ■ (+351) 963 713 219 ■ 2/ 16

De POLDRA

O projeto POLDRA surge no contexto do programa municipal VISEU CULTURA

2018/2019, de estímulo e apoio a projetos culturais, artísticos e criativos

independentes. O financiamento assegurado por este programa municipal, através

da linha “Animar”, constitui o pilar indispensável da sustentabilidade da intervenção.

Por outro lado, a prioridade conferida neste programa à animação de sítios de valor

patrimonial da cidade de Viseu contribuiu para a definição da localização das

intervenções artísticas - como, neste caso, a Mata do Fontelo.

“POLDRA, s. f. (…); V. Alpondras.

Alpondras, s. f. pl. (corrupção de ponte e pedra, com o art. al arab.) passadeiras, pedras

que se atravessam no rio para comodidade da gente de pé; vulgarmente poldras.”

(in Diccionário da Língua Portugueza de Eduardo de Faria. 4ª Edição Refundida, correcta e

augmentada em grande número de termos antigos e modernos, por D. José Maria de Almeida

Correia de Lacerda – Deão da Sé Patriarcal de Lisboa. Lisboa, 1859)

Sendo termo de uso restrito e mais conhecido por regionalismo que por significado

concreto, uma das possíveis leituras de POLDRA é ser pedra. Uma das várias que

formem ponte sobre rio ou curso de água. No tempo do simultâneo abandono

territorial e do incrementar da ocupação, que é também o nosso (das cidades, de

pedra/betão); reconhece-se cada vez mais a necessidade e importância do espaço

natural e nativo em que e onde se constrói e – em primeira instância – a partir do qual

se incentivou à fundação do assentamento humano. Uma cidade foi, antes de tudo o

mais, um território “livre” que desenvolveu nele um ecossistema. Foi seguidamente

uma geografia com componente humana; um novo ecossistema a partir do primeiro.

E sucessivamente assim, até que um – diverso ou simplesmente distinto – venha e

substitua um anterior, seu antecedente.

O projeto que se apresenta e se efetivará, pretende ser, no tempo das cidades

globais, um dos elementos que auxilie a construir pontes. A primeira das quais entre

a cidade e a região de Viseu, com suas fundações naturais e possíveis interpretações

humanas – recorrendo à linguagem artística. A segunda das pontes, entre as

construções históricas e a adição contemporânea, aberta a todos, em particular

àqueles que serão os agentes do futuro próximo.

Por fim, enquanto premissa orientadora, ser ponte entre geografias distintas; ser

ponte entre Viseu cidade e região, e seu entorno, e outras distantes mas prementes

geografias e culturas de cidades amplas, dinâmicas, inteligentes e eco-conscientes.

Bridging the use and perception of public space

poldra.com ■ [email protected] ■ (+351) 963 713 219 ■ 3/ 16

Ser ponte, uma das possíveis pontes. E ser constructo, uma das pedras dessa ligação

entre margens.

O agradecimento da Organização aos que institucional e individualmente

possibilitam iniciar esse desafio… começando em 2018.

As primeiras iniciativas a ter lugar serão

08 de setembro | 18:00h | Mata do Fontelo – Inauguração Oficial do POLDRA através

da apresentação do Circuito Temporário 2018, no Fontelo (com os respetivos

artistas).

15 de setembro | 16:30h | Fontelo – POLDRA-Talk com Emília Ferreira (Diretora do

Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa-Portugal) e Stella Ioannou

(Codirectora de “Sculpture in the City”, Londres-Reino Unido)

A partir do último trimestre do ano, à implantação das intervenções artísticas na Mata

do Fontelo, seguir-se-á um conjunto de iniciativas (com a implementação dos

MÓDULOS POLDRA) pensadas para pequenos grupos ainda que recorrentes no

tempo, destinadas a incentivar ao conhecimento e fruição das intervenções, elas

mesmas, bem como dos espaços em que se implantam. A dinâmica entre o local e a

intervenção será o mote para a sequência de ações e conferências que se

disponibilizarão a todos os interessados e que oportunamente se comunicarão, numa

programação de nível internacional, sem que se esqueça, alguma vez, que as cidades

devem ser espaços conhecidos e “vividos” pelos seus habitantes, numa dinâmica

quotidiana.

Bridging the use and perception of public space

poldra.com ■ [email protected] ■ (+351) 963 713 219 ■ 4/ 16

Descrição

O POLDRA – Public Sculpture Project Viseu, procura desenvolver propostas

contemporâneas de arte pública/arte em espaço público – com particular enfoque

para a vertente escultórica – criadas ou adaptadas para espaços selecionados da

cidade de Viseu (sendo de raiz, ou tornando-se, site-specific) reinventando-os e

reinterpretando-os, promovendo uma interação entre o visitante e os locais de

implantação. Nesta dinâmica, a obra será o potenciador de uma relação, que se

espera, exista para lá do olhar.

POLDRA contribui assim para dotar Viseu de uma coleção de arte pública a céu

aberto. A cada edição surgirá uma vertente de intervenção temporária de longa

duração, desenvolvendo entre 3 e 5 propostas que se mantêm por períodos de cerca

de 2 anos, garantindo o cruzamento entre as propostas e execuções de cada ano,

com as de edições sequentes, permitindo diálogos entre premissas, motes, olhares e

autorias.

Paralelamente, serão promovidos momentos (sob a forma de conferências, colóquios,

ou aulas abertas) em torno da temática base e do próprio projeto e seus resultados,

contribuindo para uma evolução permanente do POLDRA e consubstanciando em

publicações os resultados dessa análise. Cada um destes momentos será tutelado

por convidados de relevância no domínio da arte contemporânea e da intervenção

em espaço público, que, em Viseu e a partir de Viseu, aceitem partilhar a sua

experiência e perspetiva individuais. Pretende-se assim dar a conhecer e estabelecer

uma rede de contactos, apoio e aconselhamento relativamente à coleção que se

desenvolve. Uma outra faceta deste ponto, será a da disponibilização de chaves de

leitura das obras que compõem o projeto e das inerências que condicionam a, e que

resultam da, intervenção em espaço público.

Uma outra valência do projeto será eminentemente formativa, A instalação das obras

nos locais selecionados, será realizada por uma equipa técnica – dirigida por João

Dias – em que, os interessados possam adquirir experiência direta, atuando como

assistentes dos artistas, aprendendo e conhecendo os seus métodos de trabalho,

numa lógica quase-oficinal de “aprendizes do ofício” durante esse período.

Bridging the use and perception of public space

poldra.com ■ [email protected] ■ (+351) 963 713 219 ■ 5/ 16

Objetivos

▪ Dotar a cidade de Viseu de uma coleção e um percurso de escultura publica, de

alcance Internacional.

▪ Dinamizar, através da intervenção cultural e artística, a área entre o Largo da Feira

e a Quinta da Cruz, seguindo um plano estratégico de valorização da marginal do

Rio Pavia.

▪ Proporcionar contacto direto entre os vários públicos e arte contemporânea

pública/em espaço público, de forma integrada e em relação com os espaços de

implantação das obras (com suas cargas simbólicas e/ou históricas).

▪ Criar uma plataforma de diálogo e partilha de conhecimento existente, em torno

da arte e da criação contemporânea, ao nível do criador, mas, também, em torno a

cada uma das restantes funções/tarefas/etapas necessárias – da

conceptualização à execução e leitura posterior – envolvidas e presentes na

criação contemporânea.

▪ Gerar dinâmicas relacionais entre públicos e comunidades distintas (demográfica,

social e territorialmente) num espaço âncora – o da cidade de Viseu – que adquira,

através do projeto, capacidade de atração.

▪ Incentivar à criação individual e ao pensar sobre o agir em espaço público.

Módulos

▪ KIT’s-POLDRA: As obras colocadas em espaço público poderão ser “utlizadas” por

todos, de forma intuitiva, cultivando uma relação descomprometida entre o

público (independentemente do nível de conhecimento) e arte contemporânea.

Serão desenvolvidos e disponibilizados conteúdos diferenciados (para públicos

até 10 anos, dos 10-18, adultos, e seniores) apresentados como “kits” abordando os

objetivos dos criadores, técnicas utilizadas, e questões relacionadas com os

percursos de escultura pública.

▪ Estaleiros de Arte: mediante inscrição prévia, a possibilidade de acompanhar e

participar no processo de instalação das obras nos locais selecionados.

▪ POLDRA Talk’s/Gravado em Pedra: sessões públicas (conferências, colóquios ou

aulas abertas), tuteladas por convidados com experiência e reconhecimento, em

algum dos domínios da arte contemporânea e intervenção no espaço público.

▪ POLDRA Walk’s: visitas guiadas, pelos percursos estabelecidos no decurso do

projeto. A realizar mediante marcação, com periodicidade mensal.

Bridging the use and perception of public space

poldra.com ■ [email protected] ■ (+351) 963 713 219 ■ 6/ 16

Artistas

Cristina Ataíde

Nasceu em Viseu,1951. Vive e trabalha em Lisboa. Licenciada em Escultura pela

ESBAL, Lisboa. Frequentou o Curso de Design de Equipamento da ESBAL, Lisboa. Foi

diretora de produção de Escultura e Design da Made In, Alenquer de 1987 a 1996

onde trabalhou com Anish Kapoor, Michelangelo Pistolleto, Keit Sonnier, Matt

Mullican, entre outros. Professora convidada na Universidade Lusófona em Lisboa de

1997 a 2012. Expõe com regularidade desde 1984. A sua obra feita muitas vezes em

viagem, transita entre a escultura e o desenho passando pela fotografia e vídeo. As

preocupações com a Natureza são uma das constantes do seu trabalho e as grandes

instalações e o site-specific ocupam um importante lugar nas suas mostras e

pesquisa. Representada pelas Galerias: Belo-Galsterer, Lisboa; Magda Bellotti,

Madrid; Andrea Rehder, Arte Contemporânea, São Paulo; Ybakatu, Curitiba e The

Shed Space, Brooklin, NYC.

1 Rotter (2012). Paint, steel. 300x750x750cm. Parque de Escultura Contemporânea de Vila Nova da Barquinha (Portugal).

Bridging the use and perception of public space

poldra.com ■ [email protected] ■ (+351) 963 713 219 ■ 7/ 16

Neeraj Bhatia

The Open Workshop é um atelier de urbanismo arquitetónico que se foca na relação

entre forma e território. Especificamente, interessa-se no agenciamento da forma, de

modo a influenciar sistemas políticos, económicos e ecológicos. Utilizando uma

abordagem “transcalar” aplicada à investigação em design, a instituição percorre uma

complexa linha de orientação, que evolui ao longo e entre a permanência e a

efemeridade, controlo e escolha, legibilidade e ilegibilidade, individual e coletivo,

determinação e indeterminação, figura e campo. O nome do atelier – The Open

Workshop [A Oficina Aberta] – é uma referência à obra de Umberto Eco, A Obra

Aberta (1972). O atelier dedica-se à expansão e evolução do conceito de Eco para o

âmbito da arquitetura, de modo a incluir o domínio público pluralista e o contexto da

transformação ambiental. Em 2016, The Open Workshop recebeu os prémios

Architectural League Young Architects Prize, e o Emerging Leaders Award

(DesignIntelligence).

Arquiteto e designer urbano, natural de Toronto, Canadá. Fundador de The Open

Workshop. O seu trabalho encontra-se na intersecção da política, infraestruturas e

urbanismo. Atualmente é Professor Assistente no California College of the Arts, onde

igualmente assume o cargo de co-diretor do laboratório de investigação em

urbanismo, The Urban Works Agency. Anteriormente lecionou nas Universidades de

Cornell, Rice e Toronto. Algumas das menções e prémios mais relevantes incluem o

Emerging Leaders Award da DesignIntelligence, uma Fullbright Fellowship, bolsas da

Graham Foundation, Sheel Center for Sustainability e os prémios Lawrence B.

Anderson Award, ACSA Faculty Design Award, o primeiro-prémio do Odebrecht

Award for Sustainability. É co-editor das publicações Bracket [Takes Action], The

Petropolis of Tomorrow, Bracket [Goes Soft], Arium: Weather + Architecture; e co-

autor de Pamphlet Architecture 30: Coupling — Strategies for Infrastructural

Opportunism. Possui um mestrado em Arquitetura e Urbanismo (Massachussets

Institute of Technology) e um bacharelato em Estudos Ambientais, bem como um

bacharelato em Arquitetura (University of Waterloo).

Bridging the use and perception of public space

poldra.com ■ [email protected] ■ (+351) 963 713 219 ■ 8/ 16

2 Garden of New Worlds (2016).

Bridging the use and perception of public space

poldra.com ■ [email protected] ■ (+351) 963 713 219 ■ 9/ 16

Pedro Pires

Nascido em Luanda (1978, Angola). É representado pela Gallery Momo (África do Sul).

Possui o mestrado em Fine Arts, atribuído pelo Central Saint Martins College of

Design (Londres, Reino Unido). Licenciado (2005) em Escultura, pela Faculdade de

Belas Artes da Universidade de Lisboa (Portugal). Em 2004 foi-lhe atribuída uma

Bolsa ERASMUS em Belas Artes, para a Universidade de Atenas. No seu trabalho

explora questões sobre identidade e estereótipos em relação direta com Educação,

História e Instituições. Este interesse vem da sua experiência pessoal enquanto

Angolano e Português. Explora a sua identidade e posição política, social e

económica destes dois países e continentes. Usa diferentes meios, técnica e objetos

do quotidiano que são fortemente utilitários e produzidos e massa, para construir

vários significados figurativos e conceptuais de identidade em diferentes

sociedades. Há uma constante preocupação em pensar sobre assuntos locais e globais,

usando referências de contextos tradicionais, populares, locais ou estrangeiros.

Conta com mais de 10 anos de carreira artística, com obra pública, tendo o seu

trabalho já sido exposto em locais como: Museu de Belas Artes de Montreal, Canada;

Somerset House - 1:54 Art Fair, London; Grand Palais - ArtParis Art Fair, Paris; Gallery

Momo, Johannesburg e Cape Town; Arsenale di Venezia, Venice; ELA – Espaço

Luanda Arte, Luanda; PS Art Space, Perth; entre outros. Efetuou residências artísticas

de elevado prestígio como Jaango, Luanda, e Delfina Foundation, Londres.

Bridging the use and perception of public space

poldra.com ■ [email protected] ■ (+351) 963 713 219 ■ 10/ 16

3 Luandense (2015). Metal, plastic containers, diesel and water. 190x45x50cm.

Bridging the use and perception of public space

poldra.com ■ [email protected] ■ (+351) 963 713 219 ■ 11/ 16

João Dias

Artista português focado no desenvolvimento de linguagens visuais em áreas de

fronteira. Utiliza estratégias de pensamento da tradição da Pintura e do Desenho para

explorar media contemporâneos industriais, bem como as relações adicionais das

práticas da escultura, arquitetura e arqueologia, para produzir reflexões em torno dos

limites da tradição. O seu trabalho tem sido apresentado internacionalmente em

cidades como Munique, Berlim (LEAP Gallery; Gallery Tristesse de Luxe; entre outras),

Gdanzk, Barcelona, Múrcia, Londres, Paris ou Nova Iorque. Foi premiado com a bolsa

INOV-Art para a cidade de Berlim, onde viveu entre 2008 e 2012. Em Portugal, mais

recentemente e entre outros, tem vindo a expor em locais como o Museu Nacional

Grão Vasco (Viseu, 2017); Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea (Almada,

2017), EDGE- ARTS (Lisboa, 2016); Galeria Serpente (Porto, 2016); Carpe Diem Centro

de Arte e Pesquisa (Lisboa, 2015). Fundador e Diretor-Artístico da Saguão – Galeria

Experimental (Viseu, Portugal; desde 2013); em 2014 desenvolveu e coordenou o

programa expositivo “Objectos Experimentais”, de residências artísticas

internacionais, tendentes ao desenvolvimento de obras de arte interativas, de

natureza mecânica e/ou tecnológica, expostas no centro histórico de Viseu. O seu

trabalho artístico pode ser encontrado na Coleção da Fundação PLMJ, Coleção Edge

Arts e Coleção de Múltiplos Carpe Diem.

Bridging the use and perception of public space

poldra.com ■ [email protected] ■ (+351) 963 713 219 ■ 12/ 16

4 Aqueduct Module (2017). Metal, polyestyrene and reinforced concrete. 415x59x54cm. Casa da Cerca, Almada (Portugal)..

Bridging the use and perception of public space

poldra.com ■ [email protected] ■ (+351) 963 713 219 ■ 13/ 16

Oradores/Convidados

Emília Ferreira

Historiadora de Arte, Docente, Conferencista, Curadora, Educadora pela Arte,

Programadora, Organizadora de Eventos Científicos, Autora de Ficção. Atualmente, é

diretora do Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado (Lisboa).

Nascida em Lisboa, em 1963, é licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras de

Lisboa (UL), e mestre e doutora em História da Arte Contemporânea pela Faculdade

de Ciências Sociais e Humanas (UNL). Investigadora integrada do Instituto de História

da Arte (UNL), na linha Museum Studies, e investigadora associada aos projetos Social

Sciences and Humanities Research Council (SSHRC – The University of Victoria,

British Columbia, Canada). É curadora de exposições de artes plásticas desde 1998,

tendo iniciado a atividade com a exposição coletiva Circuitos d’Água,

[Cocomissariada com Klaus von Gaffron], arte contemporânea portuguesa e alemã.

Colaboradora do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, desde

1997, foi membro da equipa da Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, de

Abril de 2000 a Novembro de 2017, na qualidade de programadora, investigadora,

curadora e educadora. Como curadora independente, comissariou e/ou

cocomissariou várias dezenas de exposições.

Bridging the use and perception of public space

poldra.com ■ [email protected] ■ (+351) 963 713 219 ■ 14/ 16

Stella Ioannou

Fundadora e Diretora de Lacuna, gabinete de consultoria sediado em Londres,

especializado no desenvolvimento e produção de projetos culturais. Com formação

em arquitetura e dança (que desenvolveu enquanto profissional), as suas

competências incluem curadoria, programação artística, gestão das vertentes de

estratégia e criatividade, angariação de fundos, bem como desenvolvimento e

manutenção de relação com agentes institucionais e financiadores. Atualmente

desempenha funções enquanto codiretora de “Sculpture in the City” (desde 2010), a

mais ambiciosa iniciativa artística da “City” de Londres, que se desenvolve em

parceria com a comunidade artística local, em sentido lato, e os representantes do

sector empresarial e económico aí estabelecidos. A iniciativa “Sculpture in the City”

é aclamada pela crítica, que acolheu já 97 obras de arte de 82 autores, num dos mais

dinâmicos contextos urbanos que se poderá apresentar. Entendido enquanto

Parque Urbano de Escultura, o projeto procura desafiar a noção do que deve, e/ou

pode ser Arte Pública.; enquanto, em simultâneo, mantém um constante diálogo com

a História e a Arquitetura Contemporânea, que definem o contexto em que se

implanta e decorre. A já longa relação com a comunidade artística da City deu

igualmente corpo ao “Celebrate the City” (2012), um programa implementado na

“Square Mile/City” por ocasião dos Jogos Olímpicos de Londres de 2012, e do qual

Stella Ioannou foi Diretora de Projeto. O gabinete Lacuna desenvolve um trabalho

regular com empresas, instituições e outras organizações, no domínio do

aconselhamento estratégico relativamente a iniciativas e programas de Arte Pública.

Outras experiências a destacar no percurso de Stella Ioannou, incluem o cargo de

Vice-Diretora do festival de Arquitetura de Londres (2003-2007) e Diretora de

Clientes na agência internacional de eventos Profirst (2007-2009). É atualmente

membro do Conselho Consultivo da Iniciativa da City para as Artes, “liveryman”

[membro de pleno direito/integrado] da guilda de arquitetos da City Worshipful

Company of Chartered Architects, e membro do Forum de Arquitetura da City.

Stella ainda aprecia dança contemporânea – que considera inspiracional – ainda que,

no presente, apenas na condição de integrante da assistência/do público.

Bridging the use and perception of public space

poldra.com ■ [email protected] ■ (+351) 963 713 219 ■ 15/ 16

Equipa/Ficha Técnica/Contactos

Contactos

SITE: www.poldra.com

TELM.: (+351) 963 713 219

E-MAIL: [email protected]

Conceção João Dias

Organização

Prominentchance

Equipa Técnica

João Dias (Direção Artística e Coordenação Geral)

Luís Belo (Comunicação e Design)

Steven Barich (Consultoria Técnica e Artística)

Ergo Bandits (Assistentes Técnicos)

Filipe Santos (Assistente Técnico)

Luís Velez (Assistente Técnico)

Equipa Artística

João Dias

Cristina Ataíde

Neeraj Bhatia

Pedro Pires

Bridging the use and perception of public space

poldra.com ■ [email protected] ■ (+351) 963 713 219 ■ 16/ 16

Parcerias

APOIO FINANCIAMENTO

PARCEIROS

PARCEIRO MEDIA