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Portugalnight Mag

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04_ Editorial07_ Stars08_ Moments14_ Aniversário Grupo K16_ Aniversário Piazza Di Mare18_ Sala 11421_ Preto & Branco22_ Jézebel24_ Act26_ Twins Lx28_ K Bar30_ Industria32_ Entrevista Filipe Campina40_ Crisfal42_ Kiss44_ Party People46_ BBC48_ Capítulo V 50_ Dj Enrage 53_ Breves Djs 54_ In Seven Seas56_ Paradise Garge + Buddha57_ Docks + Wild58_ W + Bar do Rio59_ The Loft60_ Automovel64_ Guia Portugal 5 estrelas

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editorial

Nos tempos que correm, já não basta dizer que se está bem com “ele” próprio, fruto da amplitude desmesurada que o “eu” teimou em ganhar. Sendo cada vez maior o número as necessidades espirituais ou se preferirem, os riquitos à paz de espírito que cada um impõe a si mesmo há que seleccionar entre eles com requinte, mas que é difícil, é.Nesta avalanche de necessidades contemporâneas, o estar bem connosco, exige estar bem com Deus, o banco, fisco, mulher, mãe, empregada, clube desportivo e até já, com o cão e o gato, e isto sem falar do tempo que se faz sentir, pois esse, ainda nenhuma alma caridosa decidiu aprender a controlar, para vender ao melhor estilo do “Tempo em pacote”. Tudo isto, está muito longe de se afigurar um problema de realização pessoal, diria até, que mais não é que a verdadeira constatação da paz de espírito do homem do século XXI.Empiricamente, podemos até achar que sendo o saber essencial e não ocupando este espaço, é tudo uma questão de vontade e nada mais. Tal assim não é visto que hoje, o problema deixou de ser o tão badalado espaço e é essencialmente o tempo, as horas, minutos e segundos…em paz.Com a guerra em directo pela TV, os índices da bolsa pelo telemóvel, os museus, pela internet, os assaltos pelo rádio, as festas por sms e claro, as oito horas de trabalho por dia estabelecidas no quotidiano da maioria, vimos na obrigação de deixar os índices de bolsa de lado, não pelo que os mesmos acarretam, sequer pela falta de interesse sobre o assunto mas, essencialmente, pela balbúrdia que se regista nos mercados de compra e venda bolsista, onde o actual se mistura com o futuro de forma decadente e precária. Decadente; pois há muita gente convencida que comprou laranjas e aquilo que comprou não foi mais do que um produto que poderá ou não existir um dia. Precária; pois mesmo acreditando na imortalidade do espírito e das laranjas, é provável que nessa altura possa já não existir o precioso papel representativo do bem para nos alimentar a carteira. Haja ao menos quem se mantenha a vender terrenos na lua, que como todos podemos constatar existe, e tem naturalmente um americano como seu promotor, claro está.Tal como o meu computador volta e meia empanca, esta falta de paz de espírito também esbarra pelas novas opções dos compêndios. Vejamos, desde a casa de banho onde a Colgate se afirma como líder na branca dentição, passando pelo pacote da papa Cerelac multi-vitaminado, ao caixote do lixo com a imagem da Câmara Municipal local, e isto para já não falar das centenas de milhar de imagens que vou registando de automóveis, bancos e seus spreads, detergentes e sei lá que mais rua fora. Acabo por chegar cansado ao trabalho, sem alma, derreado, a piscar, pronto a fazer “tilt” e a carburar como Mr Simpson. Este spam diário ao meu espírito é que me atazana por

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completo a alma e obteve como efeito imediato a necessidade de cada vez que falo com um amigo gerente de um banco ou outro, por exemplo limpa ruas de um município, apenas sinta vontade de lhe berrar, berrar muito, berrar muito e muito alto.Com tanto e cada vez mais hipermercados, sabonetes, papel higiénico, spread, ABS, estofos em pele, créditos, gasosas e aspiradores a serem-me injectados diariamente e à força pelo cérebro, pior, na maioria das vezes sem nenhuma classe e com anúncios de um mau gosto atroz, o meu software empanca passando a receber de forma mais limitada o essencial, que é o tal saber. É o tal problema da velocidade da internet, que os anúncios dizem ser à velocidade da luz e a maioria das vezes, em nossas casas não passa da época da pedra obrigando-nos a contribuir ferozmente e com fúria para a facturação dos operadores móveis e “imóveis.Perante tudo isto, faço como todos o refresh da alma à noite. Sendo certo que a maioria opta pelo sistema do aconselhamento na paz do senhor tendo por companhia a almofada, para mim, à noite também existe injecção só que é tudo mais cordial, delicado, bonito, subtil e por vezes com glamour o que ganha o condão de ser desanuviante. Um perfeito anti-stress.Seja em noite morta no silêncio dos inocentes, onde sem buzinas, travagens, berros e portas a bater adoro ler, estudar, escrever e ouvir música, seja em noites movimentadas, com Grant`s, Jameson, Ballantine`s, Moet&Chandon, Sagres, Casino de Espinho ou outra qualquer oferta, a “coisa” é sempre acompanhada por música, sorrisos, gente limpa, bonita mesmo que parda. Esta minha opção, verdadeiro antivírus, antispam e sei lá que mais limpa-me a alma, faz-me esquecer o Dow Jones, Nasdaq e PSI 20 e se tempos houve, em que ao pequeno-almoço não perdia as notícias do dia lidas em primeira mão tendo sempre por companhia um belo croissant, hoje já aprendi a poupar uns euros e principalmente o meu cérebro perante os títulos baseados na selecção daquilo que de pior existe há face do planeta terra. Será que ninguém faz nada de bom, positivo, direito, giro e animador? Será que o Governo nunca acerta e a oposição nunca tem razão? Opções! Possíveis é verdade, mas que não me convencem até por darem ares de desenhados por batalhões de frustrados ou resultado de múltiplos interesses já que as soluções todos conhecem, estão no saber de cada ciência.No meio de todas as perguntas recheadas com as mais variadas respostas, acabo por concluir que este é um mundo, onde cada um tem que inventar a sua ciência e as suas respostas. Sou apenas mais um que caminha no meio da multidão que agora começa a despertar para mais um dia recheado de baterias de vírus primorosamente desenhados para não nos deixar pensar. Divirtam-se com o pisca-pisca, a buzina e o encontrão. Por mim, vou como sempre, dormir!

Miguel [email protected]

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Dj Joey NegroDezembro 2008

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Moments

Lá em cima está o Tiroliroliro Dúvidas? Mais nada! A arte de querer mudar

Mantinhas e seu séquito Forever Finalmente a L.O.V.E.

O duende verde Alô pessoal segue a festa da cebolada Bem me parece que a maquina fala

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Todas as imagens e palavras que aqui leu, são uma pura miragem, baseada na útopia de um monstro verde inexistente.Todos os comentários a esta inexistêntcia, devem ser remetidos para a lua, via CTT, com a frase, “faça-me uma chamada de valor acrescentado a pagar no destino”, seguido do seu número de telemóvel.Em caso de aflição, sorria, está a ser fotografado(a) pela câmara de um marciano felpudo, que disto nada sabe, que daquilo nada diz e daqueloutros nada viu

O Mundo Azul

Galão de fato & flut de Sagres O K de asas Inevitalmente é vitalmente vitalis

Batalha convertido Kodac claro está Juve Leo

Cumprimentos aqui do Bebé Eis quando virei Lisboa ao contrário Eis quando virei Lisboa ao contrário

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Hugo Pinto, Bé de Melo Laranjo e John Magal-hães prometem a

partir do final de Janeiro fazer regressar as grandes noites de quinta-feira ao BBC Lisboa.Embora receber semelhante herança tenha que se lhe diga, já que Kitsch Sá há uma, a de Figueiredo e mais nenhuma, o certo é que os três da vida airada se têm vindo a revelar possui-dores de uma capacidade de mobilização deveras interessante. Para os menos atentos, nunca será demais relembrar que esta equipe de trabalho nasceu em Agosto de 2009 no inesperado Johnny-E Vilamoura e que embora tenha perdido o seu líder Diogo Xerife, parece ter encontrado em Bé de Melo Laranjo o seu novo denominador comum.

Ana Paula, Carlinhos Canto Moniz e Gon-çalo Barreto estão pelo

quinto ano consecutivo a ser os senhores da Linha de Cas-cais e pelo conceito, uns dos senhores do país. Esgrimindo argumentos entre um louco Tamariz, que torna imor-tais a totalidade dos mo-mentos de um qualquer Verão e um requinta-do Jézebel, que tem na sua selecção o momento, este trio está a marcar uma época ao mesmo tempo que é responsável pelo orgulho das noites do Estoril.Tendo tido a arte de colocar de lado o saudosismo que durante anos ali-mentou a mente de tantos, Ana Paula, Carlinhos Canto Moniz e Gonçalo Barreto estão a construir uma história bonita, onde pela totalidade dos intervenientes, sejam eles staff, clientes ou promotores este é de facto um caso à parte no país.

RealShaker

Frederico Rocha, deu por finda a sua actuação no BBC Lisboa como era

esperado, optando por lançar o seu Lollipop em Janeiro, de forma a tentar deixar de ser peça essencial no projecto a partir do mês de Fevereiro. Embora um espaço nocturno seja como um filho a neces-sitar de atenção constante, o

projecto Lollipop de Frederico Rocha irá ter uma forte componente dia, estando as noites de quinta, sexta-feira e sábado reservadas respectivamente para Tiago Paiva, o Jocker com que ninguém contava, Helga Barroso e Luís Magone às sextas-feiras e João Graça, Paulo Ferreira e Francisco Lavradio aos sábados. Embora o Lollipop seja essencialmente um bar detentor de uma vista do outro mundo, é de acreditar que irá ter das mel-hores madrugadas de Lisboa pois…está à vista de quer um.

Gustavo Galhardo, foi o eleito no Verão passado para levar

para a frente o projecto do bar Art Lisboa e depois de aguentar estoicamente o embate de não ter a Kapital ao seu lado, viu agora todo o processo de funciona-mento ser-lhe facilitado. Sem fugir muito da linha traçada por Mário Lopes, Gustavo

Galhardo apostou essencialmente na música e em alguns grandes nomes do djing do mercado da capital estando a conseguir oferecer excelentes sessões a Lisboa. Embora se note a falta do lançamento de novos valores, situação que até poderia ser aproveitada de forma brilhante, não deixa de ser altamente meritório o trabalho até agora realizado.

Batata Cerqueira Gomes está a conseguir o feito de manter os seus dois

Twin`s, Lisboa e Porto com enorme sucesso e a mais de trezentos quilómetros de distância o que pelo historial da noite nacional, é obra.Se no Porto os ventos do mercado da Invicta se encontram a favor do Twin`s

Porto, em Lisboa, Batata Cer- queira Gomes demonstrou uma capacidade fantástica ao convidar Eduardo Carvalho da Silva, que depois de um mês de Dezembro avassalador, entrou em Janeiro a fundo tendo já as sextas-feiras e sábados lotado e isto, quando se prepara para o assalto às quartas-fei-ras num formato diferente.Mais do que este ou aquele nome, Batata Cerqueira Gomes conseguiu criar em Lisboa uma equipe de trabalho impressionante quer pela força, quer pelo ritmo e até pela imagem que passa. Impressionante!

Tiago Pinto Leite, cabeça de cartaz do Twin`s Porto tem visto a sua

casa não descolar da lider-ança das noites da Invicta, sendo que o mercado e a mo-vimentação natural das mas-sas, tem vindo a ajudar a que o Twin`s se mantenha como um caso à parte.Sem abdicar de festas onde o nível é a constante, Tiago Pinto Leite parece estar novamente a agregar às sua volta o grupo que faz sempre a diferença, mesmo que alguns dos seus asas de sempre tenham sido contratados por outros espaços.Com a linha muito definida, o Twin`s Porto continua a apostar na selecção, rigor e requinte estando os resultados à vista de todos. É um caso à parte.

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Bernardo Mexia vindo da discoteca The Loft Lisboa e Duarte Félix da Costa, de um lugar cativo junto a Frederico Rocha no BBC, juntaram-se agora em cascais para tentar fazer regressar as quintas-feiras de ouro à Linha. O espaço eleito, dá pelo nome de VanGogo e é detentor de uma fortíssima tradição,

tendo estas quintas-feiras sido baptizadas por Bernardo Mexia e Duarte Félix da Costa de New Generation já que possuem o objectivo de fazer regressar a actualidade ao VanGogo. Sendo o VanGogo de dimensões relativamente reduzidas, o sucesso destas quintas-feiras não se deverá fazer esperar e vai certamente retirar a Lisboa alguma da sua beleza, já que estes dois promotores regra geral mexem em clientes que não se passeiam de peúga branca.

João Figueiredo é hoje líder incontestável do segmento de ouro da

noite de Lisboa e embora sinta algumas bicadas a provocarem-lhe comichão no mercado, possui hoje uma capacidade de gerir e a ciência de dominar como ninguém o seu público. Embora a entrar numa fase de saturação e vá

ameaçando reformar-se, tal não deverá vir a acontecer tão cedo, essencialmente por não existir nenhum nome em ascensão na linha de sucessão que teve início em Eduardo Carvalho da Silva, passou para Frederico Rocha e está hoje nas mãos de João Figueiredo. A assinar pela Kapital em parceria com Zé Paulo do Carmo e Duarte Ribeiro, Figueiredo, terá ainda neste seu vestir da camisola “K” a obrigação nunca antes sentida de ser um corredor de fundo, e logo ele, que estava treinado a trabalhar apenas por temporadas de três meses para não saturar. Ao seu lado, tem a maquina K, mas vai ter que mostrar que aguenta a pressão da maratona.

Anthony Pereira encerrou mais uma temporada com os

seus espaços a um nível muito elevado. Sendo o primeiro a assumir que isto não está nada fácil, também não deixa de acrescentar que só com trabalho e método se alteram as vicissitudes do mercado. Ao contrário daquilo que o próprio mercado chegou a temer, o final de ano a sul foi de completa histeria, conseguindo até ter margem para deixar uma imagem fortíssima. Com a agenda de Janeiro reservada para balanço, é de esperar que a partir do primeiro dia de Fevereiro An-thony pereira regresse à carga.

Maya, prossegue como uma das grandes armas an-

ticrise que o mercado tem à sua disposição. Embora a ter que se desdobrar feroz-mente fruto da sua presença diária na SIC, Maya continua sem abdicar do trabalho que vem realizando no mer-cado nocturno, podendo hoje gabar-se de um sem número de excelentes resultados. Sendo interessante constatar que nunca vira a cara à luta, a tia, tanto aceita produzir num espaço que está ao barrote como tentar levantar algo que está mal. A sua última grande actuação tem-se vindo a dar no La Movida Montijo que passo a passo começa a entrar nos números que tanto agradam a Juan Pereira e Benito Malvar.

Gonçalo Rocha e João Rocha acabaram por impor o ritmo no final

de 2008 e princípio de 2009, através do seu Kubo, projecto tido como simples e óbvio por todos mas que de facto só surgiu pelas mãos do K.Antes de desar-mar a tenda, o Kubo de João e Gonçalo Rocha, ainda teve tempo para parar Lisboa através dos XX Anos do Grupo K e da Festa de Encerramento o que naturalmente terá deixado margem para regressarem por uma única porta, a grande.Sendo dado como certo no mercado o regresso deste projecto no mesmo local, mas agora através de uma construção de raiz, pelo historial, ninguém deverá ficar espantado se o regresso for preparado para voltar a parar Lisboa. O entretanto, está a acontecer de novo na Kapital Lisboa com João Rocha a projectar e Gonçalo barreto a executar. Aí vem mais uma década a fundo.

Bernardo Macambira está agora em Lisboa. Embora sem lugar cativo

na noite da capital, já que o seu trajecto irá passar por um período de formação noutra área é mais do que certo que a tentação de regressar ao seu mundo é mais do que evidente. Com um pud-

er de explosão absolutamente notável e contagiante, Bernardo Macambira, parece concentrado em terminar este seu curso para só depois começar a provocar estragos. Como sempre, projectos e ideias não faltam sendo de registar a vontade de começar a produzir em parceria com Valter Carvalho. Quanto ao Porto, Macambira promete manter as idas e vindas, restando agora saber se este seu regresso se fará pela linha musical mais underground ou pela beautiful people onde já deu mostras de ser realmente campeão.

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Betuxo Magalhães pro-mete regressar ao mer-cado nocturno muito

em breve, desta feita como consultor, mas com o projecto do seu coração. Garantida a abertura do Buffalu`s Ribeira Gaia pelas mãos de João Rufino e João Pinto, Betuxo Magalhães poderá agora como consultor fazer renascer aquela que foi uma das melhores noites do norte há mais de uma década atrás. Sendo certo que este é um projecto que pode vir a chocar com a discoteca La Movida Porto, será antes de mais interessante saber que novidade nos irá trazer. O regresso de Betuxo Magalhães ao mercado, é uma das peças que pode vir a alterar muito daquilo que é hoje a noite do grande Porto.

Hugo Antunes, o homem forte do projecto Be

Alive que nos últimos anos conseguiu al-guns feitos de grande relevo no mercado da capital e da Linha, encon-tra-se agora nas sextas-fei-ras da discoteca Buddha Lisboa. Conhecedor, até por antes desta sua opção pela produção ter sido durante largos anos gerente da discoteca Paradise Garage, Hugo Antunes, não tem por hábito perder e é um verdadeiro corredor de fundo não sendo portanto de espantar, os resultados que já está a conseguir obter. Mantendo o seu bar “Alive” num bom nível, restará agora saber se o seu festival anual no Tamariz é para manter ou parar.

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Paulo Covas conseguiu entrar com o seu Hit Club novamente de forma

notável, embora desta feita, tenha acabado por sentir um revés ao ver o seu irmão Rui assumir uma posição pública desconfortável, o que lhe terá naturalmente provocado algumas perdas. Certo mes-mo, é que ao longo dos anos

o Hit Club foi essencialmente Paulo Covas, o detentor do con-ceito e perante o actual quadro do mercado, não haveria volta a dar. Toda esta situação, que para fora acabou por dar ares de um certo safe-se quem puder irá certamente ser ultrapassada, embora em termos pessoais tenha sido aberta uma ferida que muito dificilmente será ultrapassada.

Nuno Oliveira não necessitou de espe-rar por Fevereiro para

atacar o mercado. Apanhando meia mundo distraído, Nuno Oliveira, fez novo pacto com Maya e atacou o mercado quando todos pensavam ser esta hora de se encontrar a banhos e como seria de

esperar, assinou novo grande momento. Com o mercado a mudar de hábitos, acaba por ser interessante ver quem foram as primeiras figuras do norte a despontar, até por no geral, serem estas as casas que conseguiram ganhar posição. Pelo que se pode constatar, Nuno Oliveira deverá manter o caudal de moda, música e fashion people consoante as noites.

Cristiano Barros, ger-ente da discoteca Act Porto, para além de

ter sido um dos primeiros profissionais a fazer uma leitura correcta do mercado do norte, foi quem soube exactamente escolher o momento ideal para a mudança.Sem olhar para o que se pensava e dizia, Cris-tiano Barros diminui o espaço físico da Act, mandou apertar na porta e preparou-se para o impacto que uma situação destas poderia vir a causar. Ultrapassada a primeira mossa, a Act estabilizou novamente mas com um público mais adulto, igualmente bonito e com uma mão cheia de grandes momentos. Embora ainda não se saiba que posição irá tomar a Act perante o mercado, é de esperar que Cristiano barros refine ainda mais em, 2009.

Tito Elbling prossegue imparável. Numa altura em que começa a ser dada como certa no mercado a entrada de José Matos para o Queen`s Lisboa, Tito não desmotiva e é o primeiro a afirmar que a ideia não é mudar mas crescer.Habituado a assumir os riscos, Tito tem vindo de há largos anos a esta parte a vencer as

batalhas em que se envolve, possuindo ao contrário daquilo que muita gente julga noções perfeitas do mercado.Com o In Seven Seas colado aos da frente e com lotações fantásticas, a hora agora parece ser a de começar a preparar a máquina para encher o Queen`s Lisboa. Promete!

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X Anos são 20 anos e se esses, tiverem sido passados na linha da frente, no mercado nocturno nacional apenas encontramos o “K”. A ideia, que até pode parecer simples rapidamente se tor-

na avassaladora, se tivermos em conta, que na época, quem feste-java os vinte anos de vida no Kremlin da moda é hoje quarentão. Ao contrário de quase todos, o “K” soube evoluir. Dignificou Lisboa com a Kapital, virou o Algarve de pernas para o ar com o Klube, mais tarde refinado com o Kasablanca e pelo meio, ainda mostrou ser possível impressionar com o Konvento. Taska e Kais, foram requinte e impressionismo respectivamente e o Kubo, ape-nas veio dizer ao país nocturno que com cabeça é possível trans-formar o simples, trivial até, em maravilhoso. Como se tudo isto não bastasse, o “K” entrou no dicionário nacional transformando país fora “cafés” em “kafés” antes mesmo da moda dos sms`s chegar. Num país feito de cópias, o “K” para além de pioneiro sem-pre foi o original e essa, é a razão de um sucesso que perdu-ra e continua a impressionar seja através dos seus espaços, dos seus profissionais e principalmente dos seus mentores. Dizer que o “K” é sinónimo Kualidade poderá parecer brejeiro mas a verdade, é que vinte anos depois continua a mostrar ao país que é possível e preciso fazer muito mais. Como sempre, voltou a dar o exemplo numa altura em que semeia para poder comemorar o qua-dragésimo aniversário. Parabéns!

K fez 20 anos

...Lotado!

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Inesperadamente, a Eristoff aproveitou a euforia pela vodka Black para agitar o fim de mais um Verão e nada melhor, que o Palácio da Agronomia na Ajuda para fazer a diferença.

Baptizada de Wolf Night pela Bacardi Martini Portugal, esta festa contou com a participação dos Djs Diego Miranda, Jackspot e Popof, num conceito desenhado para terminar através de sonoridades bem pesadas e pouco em voga entre nós.Pouco passava das 22h00, quando o batalhão de relações públicas cortou a fita, dando início a uma noite, em que a organização não olhou a meios para impressionar qualquer produtor europeu, conseguindo até, pormenores que dificilmente se repetirão.Para a Wolf Night da Eristoff Black ser festa do ano, faltou-lhe apenas aceitar o facto de que Portugal não é a Polónia e que se juntar este estilo de público de qualidade é uma arte, metralhar os mesmos com sonoridades a tocar no techo é matar a festa.A Bacardi agitou como lhe competia, arriscou forte para marcar a diferença e tentar ser o compasso do mercado. Se é verdade que entrou bem, também é verdade, que só não saiu em ombros pelo risco de tentar ir mais além, tendo naturalmente garantido com esta opção, uma grande festa para uns até às 4h30 da manhã e para outros, a partir daí e até de manhã.

Piazza di Mare Fez 7 anos com mensagem deMaria Callas

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Piazza di Mare Fez 7 anos com mensagem de

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Este ano, a Festa de fim de ano do movimento acabou por acontecer até de forma algo inesperada na Sala 114 no Porto. Dj Vibe, Tó Ricciardi, Diego Miranda, Hi-Tech2, MC

Johnny Deff, Paul Day e Duo Method, Miguel Quintão, Álvaro Costa, Leote, Nuno F, Xavier e Sandrinha foram o cartaz construído para o sucesso por Miguel Marangas, o homem forte da Mellow Management que assim, não deu margem ao erro. Contando com uma lotação que fez desde bem cedo sorrir os produtores do evento, este foi o final de ano em que a música foi tratada de forma primorosa o que permitiu ao Porto, ter acesso a uma entrada de ano de eleição. Diego Miranda foi inexcedível, Tó Ricciardi eximiu e Vibe, desta feita de novo concentrado na sessão permitiu que ouvíssemos algumas maravilhas ao longo da noite. Quem optou pelo 114 optou muito bem.

VIBE & entraramRICCIARDI

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21&preto brancoA discoteca Lux Lisboa continua a configurar-se como o caso à parte do país. Servindo de base para um sem número de novos projectos que vão surgindo, continua a superar o que de melhor seria de esperar dela e é caso único.São cada vez mais os projectos, as ideias

e promotores que atentam ao conceito Lux, mas Manuel reis mantém-se imbatível.

A discoteca Kapital ressurgiu no início de Dezembro em Lisboa, agora através de uma task-force, que para além do clã Rocha, tem ainda os promotores da imbatível Kitsch completamente dedicados.Mesmo a trabalhar sem estar concluída,

a Kapital já mostrou ao que vem e mesmo com verdadeiras matilhas de hienas a tentar o seu bocado de carne, está a fazer estragos. As novidades para 2009 prometem uma Kapital Rio.

O Capítulo V mantém-se de forma serena como o projecto à parte, sendo a par com o Lux mas num estilo diferente dos únicos espaços que ainda não foi obrigado a deixar o conceito para apenas olhar para a caixa.Num país de estrelas, a alma deste Capítulo

continua a residir num pacto de sangue do empresário Henrique Vieira com o sue gerente Rui Caralinda.

27 Anos depois a discoteca Kiss prossegue um trajecto de ouro em Albufeira.Tendo tido a arte de se possuir actualizada e jamais descurando o que de novo vai surgindo no mercado, a Kiss soube evoluir e é hoje um dos projectos que continua a demonstrar

maior equilíbrio na noite do país. Caso raro!

A discoteca Lagar`s é mais um dos espaços nocturnos que entrou em 2009 pela porta grande. Gerido por uma mulher que sabe o que quer e tem a arte de gerir com pulso de ferro, a Lagars conseguiu em 2008 levar até si o mundo, sendo quase certo que em 2009 repetirá um qualquer passo até agora

impossível. A seu favor, tem o facto de pertencer ao reduzido leque de espaços que se gaba de ter as contas com tudo e todos em dia.

Tão inesperada como surpreendentemente, Gonçalo Rocha conseguiu num só mês

abanar Lisboa com o Kubo e relançar o projecto Kapital com uma equipe de primeira linha.Contra tudo e todos, o K aí está num verdadeiro despertar do leão. Imparável!a v o r !

Daniel Mantinhas, gerente do Twin`s Lisboa é uma das grandes revelações do mercado. Sem que ninguém o previsse, foi o eleito de Carvalho da Silva e está a dar cartas de forma notável. De valor inquestionável, está a ir muito para lá das melhores previsões.

Juan Pereira mesmo numa fase mais calma, parece ter percebido que é com acção que se obtém reacção.Depois de um 2007 quase catastrófico, soube em 2008 arrumar a casa e está finalmente a ter cada coisa no seu canto. A entrada em Janeiro com Maya no La Movida Montijo foi arte.

Jeff Silva, viu o seu Swell Club abanar fruto da crise BPN e terá agora um período de

celibato.Para já, avançará com um projecto como dj, mantendo em cima da mesa a possibilidade de regressar ao mercado pela porta grande. Eis um período expectante.

Manuel Faria, responsável pela explosão dos promotores em força na capital, foi

agora o primeiro a decidir abrandar o ritmo.Cai velozmente para o vermelho, essencialmente por em contraponto não ter nomeado pelo menos um relações públicas para a The Loft. Quem lidera tem obrigações.

Patricía Henriques, aceitou a casca de banana que lhe entregaram e caiu.Depois de um ano de 2008 notável, aceitou entrar nos sábados do Paradise Garage sem exigir uma equipe de trabalho terrena. O preço, pagou-o com a primeira espeta! Evitável.

José Manuel Trigo, optou por aproveitar o tempo de antena que as televisões lhe cederam no final do ano para realizar um ataque feroz indirecto a Luís Vilarinho.Opiniões e pontos de vista todos devemos ter, mas no mercado, é com trabalho e projectos que se rebatem pontos de vista. Para quê?

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Há espaços, noites e momentos únicos. Há espaços que os ofe-recem mais do que outros e por um sem número de razões, a Jézebel teima em figurar na galeria dos casos à parte da na-

ção.Alicerçada num conceito de clube, mas de amigos, tem vindo ao longo dos anos a conseguir agregar uma moldura de clientes ímpar, que por vezes de forma até ilógica vive todas estas noites com paixão. Nesta noite de 27 de Dezembro, Gonçalo barreto optou por transformar a festa num virote, ao pedir aos fotógrafos que se desunham habitualmente à porta da casa para se fazerem apresentar nus e com o gorro do Pai Natal. A noite prometia! Vestidinhos como mandam as boas maneiras e bons costumes, ra-pidamente percebemos que esta seria mais uma daquelas noites memoráveis. Não pelo facto dos envelopes de Natal entretanto recebidos terem sido muito superiores aos do ano transacto, ou por algum bom samaritano ter optado por oferecer um bar aber-to, mas tão só, por Ana Paula, Carlinhos Canto Moniz e Gonçalo Barreto terem dado rédeas soltas aos seus bares e…a Mr Nebur. Diversão numa casa homogénea é um sempre marcante, numa casa assim, com o staff endiabrado é inesquecível. Se é dos que não conhece a razão deste sucesso, é certamente por nunca ter passado da soleira da porta. Grande farra!

Jézebel Endiabrada

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V da Act Só com genteBonitaA discoteca Act Porto, comemorou no passado mês o

seu quinto aniversário, uma vez mais primeira hora, mas este ano de uma forma bastante mais requintada.

Nuno Eusébio e Cristiano Barros, fruto de uma leitura atenta, tiveram a arte de no início do Inverno passado de adaptar a Act aos novos tempos. Diminuíram o espaço, elevaram a fasquia da selecção e por fim, assumiram que a bem ou a mal o futuro seria para cima. Acabo pois por não espantar, que a Act apresentasse uma moldura humana bonita e muito produzida, com a componente música a manter-se sector privilegiado. Podendo até parecer um contra-senso e até ao contrário de outros a nos, por estes lados, a malha da porta tornou-se mais fina e o Olimpo mais pequeno. Como é tradição, houve direito ao bolo e ao apagar de velas tendo a Act registado uma daquelas noites que ficam na cabeça dos presentes para mais tarde recordar.

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Selecção, requinte e bem-estar. O Twin`s Lis-boa está a fazer toda a diferença nas noites da capital. Possui uma oferta diferenciada e está a

conseguir conter a pressão de porta e essa, é arma que noite após noite torna o Twin`s Lisboa diferente e brilhante. Embora com selo do mago Nuno Kastella que tantas pistas de sonho já nos proporcionaram, cabe agora ao dj Jorge Mighell fazer história através de uma selecção sem excessos e com temas de uma vida. O Twin`s Lisboa, não é assumidamente para todos. Ao exigir requinte, oferece educação, trato e até uma equipa de trabalho que há boa maneira dos tempos de ouro que tantas saudades deixaram a Lisboa em poucas visitas, trata os clientes pelo nome. Nas grandes noites, ser cliente habitual facilita e oferece privilégios evitando que tenha que se meter em bicos de pés.

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Estivemos no K Bar na ilha de S. Miguel nos Açores. Espaço com uma lotação limitada, parece ter ganho a tradição de fazer a festa, não

abdicando sequer de ali levar alguns dos bons nomes nacionais. Marcamos presença nas noites de sex-ta-feira e sábado situação que nos permite hoje afirmar que a por estes lados, a festa é sempre garantida. Em termos musicais, o K Bar inicia a noite com uma viagem pelas sonoridades mais singulares, apostan-do a seguir no comercial para culminar desta feita a fundo numa viagem fantástica pelo mundo mais electrónico. Uma palavra para os clientes da casa que completamente balançados para fazerem a festa, acabaram por obrigar o empresário Carlos Almeida a ma dar fechar, pois há muito que relógios haviam ultrapassado o proibitivo. Fantástico. “Granda” festa!

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Lentamente, Dj Vibe assume a Indústria Porto como um espaço seu. Desta feita aproveitando a folia do exuberante Dezembro, Dj Vibe, apresentou-se a quatro dias

do Natal num dos espaços do norte que lhe garante em cada uma das suas passagens o estatuto de tradição.O selo private party ajuda a selecionar e de aí em diante, nem sequer é necessária a habitual promoção para que a enchente fale por si. Entre os pre-sentes, ninguém ao engano, todos sabem ao que vão, todos sabem aquilo a que têm direito e principalmente, a atmosfera garante desde logo que o final será de absoluta rendição ao mago nacional. Desta feita, Vibe apareceu essencialmente concentrado na sua música, equidistante, preparado para oferecer mais uma daquelas sessões que mereciam ter sido gravadas para mais tarde desfrutar. Gente gira, Indústria ao rubro. O lusco-fusco deste momento ajuda-nos a viajar no tempo através da história que esta noite Vibe nos decidiu contar através da sua música. Corpos sedentos, alguns exuberantes dançam a poesia da noite. A exuberaria de uns, contrasta com a vaidade de outros. Há momento, há noite, há dj Vibe ao vivo.

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entrevistaFilipe Campina

“Preto no Branco”

Filipe Campina é aos vinte e dois anos um dos melhores Produtores da capital.Estudante de arquitectura e homem forte da Elite Night, produtora que divide as sextas-feiras com a Lust Productions na discoteca Loft Lisboa, aceitou abrir o jogo que todos comentam e de que ninguém fala.Incisivo, realista e conhecedor. Podendo com estas palavras ter criado formigueiros, ganhou obrigatoriamente nesta entrevista o respeito de todos.

Como se deu a tua entrada no mercado nocturno profissional?Por volta do meu nono ano, o Paradise Garage necessitou de um promotor nas zonas de Cascais, Carcavelos e Oeiras e pela forma como eu me movimentava, escolheram-me a mim.

Desde sempre que existe uma certa tendência para os promotores andarem a saltar de casa em casa. Julgas que é benéfico?Não me parece, mas como em tudo há uma necessidade de crescimento e esse também passa por bater com a cabeça na parede ou até por conhecer o mercado.

Depois de mais uma passagem por outras casas, regressaste às sextas-feiras da discoteca The Loft numa versão quinzenal. Para quem está habituado a trabalhar mensalmente há conclusões a retirar?Embora nem sempre tenha pensado assim e depois de sermos três produtoras na mesma casa, acho que o sistema actualmente em vigor no Loft é o melhor, principalmente, se as produtoras se derem bem o que é o caso, já que tanto nós da Elite Night como o pessoal da Lust Productions, remamos todo para o mesmo lado.

Essa não é uma forma de alimentar uma certa paz podre ou até, de estar bem com Deus e o Diabo através de respostas politicamente correctas?Não e posso explicar pois gosto da frontalidade. Começámos o Verão juntos já que o Loft nunca fechou e em vez de andarmos a saturar o mercado, produzimos juntos com sucesso as noites “Together”, para além de termos contribuído de forma significativa para o sucesso das noites da Loft primeiro no Waikiki na Costa de Caparica e depois, no Tamariz Estoril. Foram ambas, uma verdadeira loucura e um estrondoso sucesso.

Existirá então a tendência de se virem a fundir?O futuro, ninguém conhece mas não me parece. Há de facto empatia e profunda correcção de parte a parte e já mostrámos que sempre que necessário mais do que podermos, sabemos trabalhar em conjunto pois ambas as partes possuem valores intrínsecos.

O certo é que no final do Verão se voltaram a separar.Exactamente como programado e para nosso bem e bem do Loft. Em Setembro, deixámos o “Together” e passámos novamente a ser a Elite Night e a Lust Productions com a obrigação de produzirem alternadamente as sextas-feiras do Loft. Caso exista um evento especial de uma das partes ou até uma necessidade conjuntural existe a abertura total para fazermos os ajustes.

De qualquer maneira, o mais interessante é que semana após semana existe entreajuda e o facto de apenas possuirmos uma obrigação quinzenal permite-nos por um lado não saturar o nosso mercado e por outro ter tempo para produzir com qualidade. Os resultados estão à vista, pois não nos limitamos a fazer convites, há sempre efectivamente uma festa.

O que é que separa efectivamente a Elite da Lust?Há quem diga que antigamente era o target, com a Elite Night mais da Linha e os chamados betinhos e a Lust, com um público mais alternativo, mais Bairro Alto.Actualmente, fruto de trabalharmos a mesma casa e nos darmos muito bem isso já não se verifica e sexta-feira após sexta-feira estamos na Loft, seja a trabalhar seja a divertirmo-nos. Actualmente a grande diferença entre a Elite Night e a Lust Productions reside nos eventos a realizar. Por exemplo eles levaram lá Expensive Soul com uma excelente produção e nós por exemplo estamos agora a preparar um Scouting de manequins. Hoje até pode dar a ideia de que estamos juntos e isso acaba por ser engraçado entre nós.

Como é que são as relações entre as produtoras?Nós Elite Night dizemos que não trabalhamos com mais ninguém pois damo-nos particularmente bem. Desde que fui para o Loft com este sistema ainda não me aborreci uma única vez porque eles percebem-me e eu percebo-os. Funcionamos realmente bem. É claro que existem sempre rivalidades entre relações públicas, do género; pus mais pessoas do que tu, mas eles são miúdos e é normal.

Há campeões entre os relações públicas de uma produtora?Se há, nós não dizemos exactamente para não melindrar o grupo de trabalho.

Mas dentro de cada grupo há pessoas que vocês sabem ser acima da média?É claro, que sabemos exactamente quem possui um ritmo acima da média e quem é ou não capaz de fazer a diferença. Na Elite Night somos uma produtora que funciona em bloco, somos amigos e não quero problemas entre nós. Quero apenas que sejamos uma boa equipa, de preferência a melhor e até sou capaz de dar os parabéns a este ou aquele mas mais do que isso, não é garantidamente o meu caminho.

O universo das produtoras não pára de aumentar. É uma tendência que se irá manter?A B-Side foi a primeira e dali saíram muitas pessoas que hoje estão no mercado. Existe a tendência cíclica dos promotores

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acreditarem ser este um trabalho fácil. Não faltam casos de grupos de amigos que saem desta ou daquela produtora, junta-se, arranjam um nome a arrancam. A primeira festa é de enchente, a segunda é vazia e na altura da terceira já se andam a oferecer no mercado. Isto, é muito mais do juntar um bando de amigos e fazer festas.

Como é que se dá a concorrência entre produtoras que trabalham outras casas e de que forma interpretas hoje a liderança do Loft?Antes de mais há que dizer que nos conhecemos todos e até acredito que exista respeito mútuo pelo menos, a Elite e julgo que a Lust pelo que sei, têm-no em relação a todos os outros.Inovar é a palavra de ordem e em qualquer mercado toda gente quer ter as pessoas mais bonitas, a melhor música e as melhores ideias. Temos como concorrência directa o Paradise Garage e o ABS e aquilo que nos tem feito até ao momento estar à frente é exactamente sermos duas produtoras com ideias diferentes mas ambas muito trabalhadoras, que procuram oferecer o melhor e que não abdicam de fazer realmente festas. Como possuímos uma excelente casa, temos conseguido.

É hoje possível por exemplo definirem que têm que superar determinada média e com isso, fazerem determinada noite subir de nível?Claro que sim e exemplos não faltam. Por exemplo toda a gente sabe que a festa de final de aulas é sempre uma avalanche o que é compreensível e aí trabalhamos não só para encher mas para números que obrigam uma grande maioria a ficar do lado de fora por falta de espaço físico. Também criámos no Loft a diferença com a festa anual do Dj Pete Tha Zouk que é uma oferta nossa aos nossos clientes. Em vez de ser uma noite em que estamos cheios, é uma noite verdadeiramente brutal por tudo. Exemplos não faltam.

A vossa gestão é feita em função da época de estudos, certo?Isso acontece tanto no target dos teenagers como dos universitários. Sabemos que na época de testes há sempre muito menos gente a sair como é normal e na semana a seguir, há picos que são uma verdadeira loucura.Embora o mercado universitário não seja tão rígido, também se rege por padrões similares mas com maior autonomia. Não vale a pena sequer lutar contra esta lógica pois para além de ser contraproducente é de insucesso garantido.

Com que target etário trabalhas essencialmente?Dos dezasseis aos vinte e cinco anos.

Estando a tua estrutura fortemente alicerçada no mercado liceal e pelos anos que levas de mercado ainda não sentiste apetência por trabalhar o mercado universitário?Já senti essa vontade sem dúvida alguma e sobre isso posso dizer o seguinte. Por muitas festas que já tenha feito e muitos sucessos que transporte comigo, também já tive a casa vazia. Domino o mercado liceal e das sextas-feiras com algum sucesso e principalmente sei controla-lo. O mercado das quintas-feiras, ou se preferires dos estudantes universitários ainda não o explorei, nem aprendi a trabalhar. Não me quero atirar de pés e cabeça para não correr o risco de vir a ter a casa menos cheia ou completamente vazia.

Estando nisto há alguns anos, ficará a ideia de que não acompanhas o teu público. Será assim?Claro que acompanho e continuo a sair à noite com eles. O que se passa, é que aos dezasseis anos toda a gente quer trabalhar à noite, acha giro e é o despertar para um novo mundo. Quando

toda esta gente cresce, a maioria já não está para trabalhar, convidar e produzir, quer é divertir-se e beber os seus copos descansado. Se hoje fosse ter com alguns amigos a desafia-los, diriam de imediato que não têm paciência, não estão para isso e principalmente que não querem estar numa única casa. Mudam-se os tempos, mudam-se as modas.

É então difícil fazer um acompanhamento do público que passa, ou seja, fazer o acompanhamento do liceu para a universidade?É verdade. A maioria do promotor que durante o liceu é bom nisto, quando passa para a universidade, perde o interesse pois também entra numa nova realidade e num novo mundo. É gente que continua a sair a noite, mas que quer sair como cliente, ou melhor, quer sair à noite como cliente que já trabalhou, ou seja, não paga, oferecem-lhe uns quantos copos e entra de borla. Não quer a responsabilidade perante alguém de ter que levar um determinado número de pessoas.

É então possível afirmar que o trabalho que por exemplo um João Figueiredo faz é notável?Sem duvida alguma, para mim é o melhor dos melhores. Depois de ter trabalhado o meu target, o João estudou o mercado universitário e é hoje o melhor nessa área não só pelo número de pessoas que consegue mobilizar, como principalmente pelo estilo dessas pessoas. Não se contenta com o número, exige a si mesmo a qualidade.

Qual a impressão que tens do Frederico Rocha?Exactamente a mesma do João Figueiredo, só que a trabalhar um target ainda mais velho. É hoje o relações públicas de Lisboa por natureza Todas as festas, eventos ou projectos em que se mete, teoricamente correm bem porque sabe exactamente aquilo que quer oferecer. Quando estive nas sextas-feiras Paradise Garage, o Frederico Rocha tinha lá os sábados Baby Loves Disco e com a casa cheia e as pessoas a divertirem-se, não raras vezes chegava à cabine e dizia que queria agora o “Give it away” ou o “So many times”, coisa que não se faz a um dj e que ele fazia. O resultado, era sempre o da explosão da casa para níveis de euforia brutais. As pessoas deliravam, a casa vinha a baixo. Conhece o seu target e trabalha o pormenor ao milímetro.

De qualquer maneira parece que irá agora deixar o mercado.Já ouvi isso. Pessoalmente não acredito já que depois de se experimentar a adrenalina deste sucesso, dificilmente se diz nunca mais. O tempo o dirá.

Sentindo tu a apetência pelo mercado universitário, é de acreditar que em breve a Elite Night passe a actuar no escalão seguinte?A Elite Night foi um projecto meu, que construi do nada e que tem grandes vitórias e algumas derrotas e que é hoje uma realidade muito bonita e que muito estimo. Sei que haverá um dia que irei dar esse passo, mas para já sinto-me bem onde estou e principalmente, julgo que estou a fazer coisas que agradam ao meu público. De qualquer maneira, a ideia de deixar a Elite Night magoa-me e é uma coisa para a qual ainda não me sinto preparado, vamos dar tempo ao tempo e ver como tudo acontece até porque quero acabar o meu curso.

É possível deixar a Elite Night entrar no Mercado Universitário?Sinto que estou longe desse passo em termos pessoais. Quando o fizer, irei trabalhar um ano nos dois mercados e depois irei arranjar forma da Elite Night prosseguir com outra cabeça.

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Presentemente estou num processo de estudo e compreensão do mercado universitário que de fácil não tem nada. Só quando me sentir à vontade e confortável na área o farei.

E trabalhar os dois mercados?Tenho medo que as pessoas achem que a Elite vá ser só festas de miúdos, o que pelos anos de trabalho e sucesso que temos tido pode realmente acontecer. Julgo que com esforço, informação e trabalho conseguiria passar a mensagem de que a Elite Night é uma produtora que pode trabalhar às quintas, sextas ou sábados mas o desgaste que isso iria provocar deve ser evitado.Pode vir a dar-se o caso de o mercado perceber por si o conceito produtora como existe lá fora, mas a verdade é que ainda estamos nos primórdios dessa área em Portugal, mas ser uma

coisa que confesso para já nem me preocupa. Como defines actualmente as noites de Lisboa?Depende obviamente da discoteca e há raras e honrosas excepções, mas de forma generalista direi que as quintas-feiras são noites universitárias, as sextas-feiras noite dos mais novos e os sábados, a noite do pessoal mais velho.

No Verão, tens optado por ficar em Lisboa. Não sentes apetência pelo Algarve por exemplo?Na essência dessa minha opção, tem estado o facto de em Agosto, Lisboa ser visitada por muitos turistas. Se debandarmos

todos para o Algarve deixamos isto vazio. Uma das coisas que lamento, é na primeira quinzena de Agosto ver todos aqueles que durante o ano produzem em Lisboa deixarem de sentir responsabilidades para com o mercado, mas cada um sabe de si. Quanto a mim, mesmo que amanhã opte por uma temporada num qualquer ponto cardeal, jamais deixarei de produzir em Lisboa, seja isso em Agosto ou Dezembro. Aliás, sendo Portugal um país virado para o turismo, à que concluir que a nossa noite não sabe acompanhar de todo essa vertente. É triste mas é assim.

Não existem em Lisboa e no Porto alguns preconceitos quanto à entrada de estrangeiros nas discotecas?O estrangeiro é um cliente como outro qualquer e se pretende ir a uma determinada discoteca, terá que se adaptar às exigências

da mesma. Se uma determinada casa apenas aceita pessoas de blazer, ele terá que ir de blazer ou então, falar com o porteiro de maneira a encontrar uma fórmula que lhe permita ultrapassar as circunstâncias. Não consegue, terá que ir a um local que se adapte ao seu gosto e às suas possibilidades.Em relação aos estrangeiros não tenho qualquer preconceito, acho até que dão imagem e cor à nossa noite, mas tal como os portugueses, têm que cumprir as regras da casa, da festa e da noite.

Sentes que a noite está a mudar?Esta sem dúvida alguma e isso é normal. Quando comecei

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36a sair à noite, o aspecto era essencial, éramos obrigados a ir impecavelmente vestidos, para que o porteiro aceitasse deixar-nos passar a porta para pagar. Actualmente a moda mudou, e pelo menos em Lisboa salvaguardando algumas raras e honrosas excepções está tudo maioritariamente mais abandalhado. Isto é algo que me irrita particularmente, pois gosto de gente bonita e arranjada, dá logo outro clima à festa, mas a verdade é que o mercado obrigou-nos a abdicar da forma como as pessoas se produzem e a dar essencialmente atenção ao aspecto de cada pessoa. É esta a principal razão por que as pessoas afirmam que a noite do Porto tem gente mais bonita, produzem-se.

Não terá isso também a ver com a nova cultura urbana, próxima de movimentos como o Hip-Hop?Tens razão e eu nada tenho contra as novas modas, bem pelo contrário, até tenho uma mente aberta. Se a moda são calças rasgadas, que seja e até desejo que se vendam muitas. Agora, se vamos para uma discoteca temos que nos arranjar em consonância com os padrões da casa ou da festa, da mesma maneira que não vamos à missa de biquíni. Se amanhã me convidarem para ir a uma festa qualquer, não vou como se fosse beber um café, tenho cuidados que considero elementares ou então é a bandalheira que apenas contribui para estragar a noite e o seu glamour.

Fala-me de música.Começo por dizer que admito que deveria ouvir mais música do que aquela que oiço. De qualquer maneira, sou fã do house puro, cresci com ele e é daquilo que realmente gosto. Acho o electro, minimal e tribal engraçado e esporadicamente oiço techno, mas como disse, gosto essencialmente de vocal house. Por exemplo estive no D da Criança do Rock In Rio onde tive o prazer de ouvir o David Moralles e o Dimitri from Paris e foi das melhores noites que vivi até hoje em termos de música.

Como é que sentes a evolução da musica ao longo destes anos?Ao contrário daquilo que a grande maioria afirma publicamente, gosto de todos os estilos de música, até do chamado comercial. Curiosamente hoje, quando um dj vai buscar um tema de há seis ou sete anos atrás a casa vem abaixo. Quando se passa por exemplo um Love Generation, ouvem-se comentários estilo; “outra vez isto!” e por duas razões. A primeira, prende-se com o facto de actualmente as músicas que são um sucesso serem utilizadas até ao massacre pelas rádios e discotecas e o segundo, por a maioria das casas nocturnas seguir o mesmo estilo musical. Actualmente, o período de nojo de uma determinada música que foi sucesso exige muito mais tempo, mas daí a dizerem que um Love Generation é mau, ou que ninguém a viveu uma vez, é ser cabotino e falso. O comercial, apenas tem contra si ser utilizado em catadupa até ao massacre total, agora daí a dizer que não é bom ou não tem qualidade é um disco riscado para ficar bem em público..Que Djs e que gostas de ouvir tocar?Gosto naturalmente de ouvir Dj Vibe, mas não no Lux, aí nunca gostei grandemente das suas sessões, mas em festivais está ao nível do melhor que alguém pode fazer no mundo. Cresci com o Dj Gilvaia um dos grandes de Lisboa, considero David Moralles do melhor que já vi e ouvi, o Henri Josh surpreendeu-me, deixando-me até espantado e Axwell também me cativa. São Djs que passam aquela música mais cantada, mas que também não abdicam de passar som um pouco mais puxado.

A geração de clientes com que trabalhas possui uma bagagem comercial interessante. Concordas?Mais ou menos. Nos últimos anos, assistiu-se à entrada da moda e do marketing no universo mundial dos djs. Deixaram de ser apenas Djs, para na sua maioria virarem produtores e com isso veio a necessidade de terem imagem e de utilizarem o marketing sendo hoje para um dj vital aquilo que se diz e se escreve dele.Se é verdade que o público tem hoje acesso simplificado à música,

também o tem à informação e existe uma maior troca de opiniões. Se um determinado Dj estiver bem cotado no mercado, para além de encher a casa, até pode fazer um set negro que toda a gente lhe bate palmas. Por outro lado, se um residente fizer um set igual ao do melhor Dj do mundo, não obterá tantas palmas, nem será tão acarinhado, mas atenção, que isto não se verifica apenas em Portugal.

Aceitas, que actualmente as discotecas se encontram reféns das Produtoras?Sim, mas por própria culpa delas. Ao contrário daquilo que aconteceu lá fora, onde as produtoras surgiram para produzir, em Portugal as Produtoras apareceram por que as casas deixaram de querer ter o custo dos relações públicas que tinham como função convidar e receber os clientes, para além da consequente organização de agenda e conceitos de festa. Tudo isto teve a ver com uma época em que as casas estavam todas cheias e quando isso mudou, passaram a ter um grave problema nas mãos tendo na maioria dos casos sem se aperceberem perdido com isso o seu know-how.

E surgem então por cá as produtoras.É verdade, as produtoras surgem por uma necessidade natural do mercado ou se preferirem, pelo marasmo em que tudo isto caiu, embora julgue que o mercado está infectado de gente que não percebe que tudo isto está sempre em perfeita mutação, nada é eterno. Sinceramente, tirando algumas raras e honrosas excepções onde me incluo e incluo-o a Lust essencialmente pela constante vontade de produzir eventos e festas dignos desse nome mas naturalmente limitados aos budgets possíveis a grande maioria das produtoras que operam em Portugal mais não são do que autênticas colectâneas de bons relações públicas ou indivíduos que apelidam a contratação de um Dj, de festa ou evento.

Não estarás a ser um pouco severo?Não. Não estou a dizer que sou o maior e que só eu é que produzo. Estou a afirmar e isso quem me for ler constata facilmente que são raros os convites para uma determinada festa em que o convite feito resulta em qualquer coisa de facto. Esta é uma realidade.

Lucrativa?Feito dessa forma, é mesmo muito lucrativa e nem exige conceito e muito menos produção. Diria até, que a maioria são noites que qualquer casa com uns relações públicas poderia facilmente fazer. Produzir é outra coisa, exige pensar e estudar para além de fazer multiplicar os custos do investimento em muito dinheiro.Para mim uma produção ou evento tem que ter mais qualquer coisa que não um papel colorido ou um sms bem escrito.

Acreditas que o caminho será para uma aproximação às grandes produções ou pelo menos, a uma qualquer produção?Duvido. A maioria dessas chamadas produtoras ou grupos como se queira chamar não possuem coragem pois uma produção exige projecto, risco e investimento em toda uma estrutura. A maioria está numa determinada casa com a sua colectânea de RP`s a chamar apenas gente para a casa e como não querem, nem estão interessados em fazer disso vida, estão ali apenas para ganhar aquele dinheiro enquanto der. Quando não der, vão para outra casa, constituem outro grupo ou seguem outro estilo de vida. Não há risco e a maioria até se está nas tintas se a discoteca tem ou não lucro.

Vês então o mercado a saque?Como em tudo há excepções, mas a verdade é que aquilo que deveria ser a regra é a excepção. A verdade é que actualmente as produtoras não são constituídas na sua maioria por pessoas que queiram viver daquilo, é gente que se prepara para seguir a linha do marketing, relações públicas e publicidade e que também encontra neste mercado um manancial gigantesco de contactos.O Frederico Rocha é uma excepção, embora julgue que nunca

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37tenha sido produtor, francamente não sei, foi relações públicas e já tem uma empresa de eventos e é muito provável que mesmo dizendo que se vai afastar que venha a produzir e isso será louvável.

Tudo isto é um bom negócio?O das equipes de relações públicas, é de facto um excelente negócio, o das Produtoras, é um negócio como outro qualquer, tem que ser estudado, possui targets, sucesso e insucesso mas na essência, possui o gozo por tentar obter sucesso a realizar sonhos e coisas que nos divertem.

E para os relações públicas?Uns, estão para ganhar bom dinheiro e divertirem-se, os outros, em vez de estarem numa loja a dobrar roupa das 9 às 5, ou atrás de uma secretária a dobrarem envelopes como possuem bons leques de amigos trabalham a organizar bons ambientes em festas situação que para além de lucrativa é produtiva e diferente.

Como te dás com o insucesso?Bastante mal, fico bastante chateado, não tolero. Se o insucesso for meu, se a culpa for minha, fico muito aborrecido comigo mesmo. Se tenho pessoas com quem conto e essas pessoas me falham então esta tudo estragado porque actualmente, quem dá a cara sou eu e não me posso dar ao luxo de me queimar ou de deixar que algo corra mal perante terceiros.

E com o sucesso?Feliz da vida, o sucesso serve para que a próxima seja ainda maior.

Como é feita a escolha de relações públicas?Por vezes tem a ver com amizades e isso nem sempre resulta. Por exemplo há pessoas que conhecem meio mundo e que são incapazes de levar uma única para a festa. Pessoalmente, prefiro pessoas que falam muito e se dão bem com toda a gente e a partir daí treiná-las.

De que forma na prática tudo isto funciona?Imaginemos que há um relações públicas que tem dez amigos que até querem trabalhar, estes dez passam a colaboradores. Se cada um deles trouxer vinte amigos, aquele relações públicas é responsável pela presença de duzentas pessoas o que é um número muito aceitável.

O melhor relações públicas que conheceste, quantas pessoas trouxe?O melhor que vi foi na minha altura do Garage em que existiam apenas três relações públicas; Francisco Bernardes, João Brito e o Castro e numa noite metemos 1745 pessoas, que ainda hoje não percebo como é que ali couberam. Actualmente, o meu melhor relações públicas é uma rapariga que é espantosa, consegue mobilizar quinhentas pessoas.

E continua a trabalhar contigo?Sim, continua a trabalhar comigo e se ler isto irá sentir-se muito bem.

Lentamente, tens vindo a ganhar protagonismo. Estando a tirar o teu curso superior questiono-te; Estás para ficar?Estou de facto a tirar arquitectura e tenciono exercer, mas não irei abdicar do mercado nocturno. Ao contrário daquilo que a maioria diz e até faz, gosto deste mercado. Dá-me muito trabalho, mas divirto-me, estou com os meus amigos, conheço pessoas e gosto de ver as minhas ideias e soluções resultarem.Sou uma pessoa que gosta de se preocupar com os pormenores e isto preenche-me de certa forma. Para além disso, ninguém sabe para onde irá parar o mundo pelo que perder tempo a

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38fazer grandes projecções pode não ser o ideal. Para além disso, gosto de estudar este mercado, ver como funciona, perceber as soluções que eu e outros encontramos, tudo isto é fascinante.

De que forma concilias os estudos com a vida que levas à noite?Existiu um ano em que estive no Garage que me vi obrigado a deixar os estudos falharem para não falhar no mercado, pois trabalhava todas as sextas-feiras o que é realmente esgotante. Actualmente no Loft tenho a vantagem de trabalhar sexta-feira sim, sexta não o que é a situação ideal para os meus estudos. Tens noção de quantas pessoas conheces?Não faço a menor ideia. Sou muito mau a decorar nomes, por isso, há pessoas que conheço e a maioria das vezes até sei quem são mas não me lembro do nome. De qualquer maneira conheço realmente muitas como é normal.

A tirares Arquitectura e tendo como realização produzir, o teu caminho irá passar por teres um espaço teu?Gostava de pensar que sim. Gostava de um dia olhar para um determinado espaço e dizer que tem que isto ou aquilo, que quero que o espelho seja ali, a cabine aqui, gostava muito disso mas também sei que estou muito longe de estar preparado para assumir semelhante coisa. Se ainda não consigo de certeza absoluta produzir sextas-feiras seguidas todas as semanas muito menos teria capacidade para liderar um projecto três noites por semana. Felizmente tenho os pés assentes no chão, não vivo na lua e sei exactamente o trabalho que abrir uma casa dá.

Já foste surpreendido positivamente por outros profissionais do mercado?Sim sem dúvida. Em termos de relações públicas, o Anthony da Kapital é a meu ver um dos melhores relações públicas que o João Figueiredo tem e que me impressionou bastante.

E pela negativa?Isso há muito. Se fosse contar as vezes que já me garantiram duzentas ou trezentas pessoas e que depois não apareceu nem uma não me lembraria verdadeiramente de todas. Quando me dizem para estar descansado, digo que sim por cortesia, mas já aprendi que neste mercado nunca ninguém pode estar descansado.

Nesse trabalho de convidar do teu mercado, qual e a arma que utilizam para contacto? São os emails, os telefones, boca a boca, como é que isso funciona?Estamos na era digital, achamos que o mail funciona só que há milhares de mails que ninguém lê. No meu target, que é essencialmente o mercado liceal com franjas nalgumas universidades utilizamos essencialmente o convite e o flyer a que dou à sua produção muita atenção e importância pois é a imagem que vou passar.Os meus relações públicas recebem um determinado número de flyers, que por sua vez entregam aos seus colaboradores e estes, colocam no circuito estudantil. Curiosamente, há quem até coleccione os nossos flyers o que é bastante motivante pela nossa imagem.

De que forma é medido o retorno?Os relações públicas recebem consoante a quantidade de flyers de cada um que aparece na porta, por isso é fácil.

Sabes qual a área que apresenta maior adesão?De momento e de cabeça ao pormenor não faço a menor ideia dos valores reais, mas já o soube quando era eu que trabalhava as

escolas. Sei sim, quais são as escolas que eles trabalham melhor e posso até afirmar que conheço genericamente os variados públicos e zonas. Essa é a obrigação de quem quer casas mais do que cheias, bonitas.

Qual é a escola que tem mais apetência para sair a noite?O natural seria afirmar que seria a Maria Amália pois é uma escola enorme, mas Miraflores e Restelo também funcionam muito bem. Se fosse enumera-las todas era um problema pois temos amigos em toda a Grande Lisboa.

Tendo tu nascido na Linha, como interpretas actualmente esse mercado?Cresci com o Virtual Estoril, Coconuts Cascais, Baushaus Monte e Garage que era a casa da Linha em Lisboa o que actualmente já não é verdade. Lamento que o Coconuts tenha fechado pois era um dos espaços mais bonitos se levasse obras, ao Bauhaus nunca fui muito e francamente não sei como está actualmente e o Virtual passou a Tamariz e é um dos melhores exemplos que se pode dar daquilo que a Elite faz com a Lust no Loft ou seja, o trabalho por temporadas. O Tamariz e a Jézebel foram pioneiros e embora a maioria ainda nem se tenha dado ao trabalho de pensar, é história feita de oxigenação constante.

Falavas-me da Linha!Sim, tínhamos também o Baródia, pequenino mas com umas janelas brutais para a praia, mas fechou. Cascais, tem hoje uma grande falta de espaços possuindo apenas a Jézebel que é um caso à parte e o Bauhaus.

Quais são as tuas perspectivas para 2009?Continuo a achar que 2009 vai ser um grande ano, com muita concorrência é verdade, mas essa é boa para o mercado, obriga-nos a fazer sempre melhor.Este ano, vamos manter Lisboa em Agosto mas também vamos montar arraiais no Algarve para ajudar ao despique e isso será certamente giro e bom.

Tens cartas para jogar este ano?Tenho, embora até ao momento certo uma pessoa tenha que estar calado e a melhorar os projectos. Estou certo de que este ano vamos surpreender ainda mais.

Do teu já relativamente longo trajecto no mercado e sempre com sucesso, o que ficou?Encontrei pessoas com quem aprendi muito e que foram e são autênticos professores. A mim cabe-me aprender. A começar pelo Francisco Bernardes que era o meu chefe de relações públicas no Garage até chegar ao Pedro Lorena e Pedro Chuva é sempre a somar. Curiosamente, o Pedro Lorena e o Chuva são dois profissionais que já conhecem a totalidade dos livros para a frente e para trás, nalguns casos até são senhores de determinados capítulos do livro e não possuem o mais pequeno problema em dizer faz assim, não faças assado pois já fiz e deu errado. Afirmam, podes fazer, o risco é teu e estamos ao teu lado, apoiamos mas, cuidado que te vais espatifar. Lembram-se sistematicamente de coisas e soluções brutais e são os primeiros a meter as mãos à obra quando é para trabalhar. Poder trabalhar com eles é tirar um curso superior na verdadeira ascensão da palavra. Todos os dias aprendo.

O Pedro Lorena é mesmo um mestre?Sem dúvida alguma. Se formos caracterizar os mestres de Lisboa, o Lorena, para mim, e não é por estar a trabalhar no Loft, esta muito, mesmo muito em cima. Inclusive, diria que todas as casas deveriam ter um. É mestre!

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com gig importal

Lentamente, a Crisfal de Portalegre começa a entrar no circuito dos grandes nomes nacionais. De forma equilibrada, principalmente sem hipotecar a sua vivência, esta gigante começa a fazer história.

É certo que ainda sem os nomes de primeira linha internacional, mas a totalidade dos grandes nacionais já por ali passou assinando grandes sessões.Desta feita e novamente com uma lotação brutal, deu-se o regresso de Pete Tha Zouk à Crisfal, cabendo o warm-up aos djs Eddie Ferrer e Sandman, sendo de todo justo afirmar que Tha Zouk, mesmo antes de começar já tinha a casa nas mãos, Eddie Ferrer entrou nervoso mas saiu como habitualmente em ombros e Sandman, o patinho feio da casa, revelou-se uma requintada perdição. Esta será provavelmente uma das discotecas do país mais difíceis de encher. Localizada numa zona que possui uma população flutuante baixíssima, tem a ajudar o facto de ter uma das maiores pistas do país sem possibilidade do recurso a truques. Ou está cheia, ou vazia e será exactamente por isso, que muito boa gente deveria visitar Portalegre para aprender.Desta noite, ficará ainda o gig de Tha Zouk, É certo, que entrando com a casa já rendida tudo se torna mais fácil mas há que ser justo e afirmar que desta feita, o campeão de bilheteiras algarvio exigiu muito de si mesmo, deu uma noite diferente ao seu público e fez valer o preço do bilhete. Grande noite!

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KISSHá sempre que se contorça, no fundo, em Portugal o

sucesso revira pessoas, cria cobiça, dá azo ao mal dizer. Lá longe, no “fim” do país, mais concretamente em

Albufeira há uma discoteca que ano após ano trilha um rumo caracterizado sempre por casa cheia e um mar de grandes momentos. Não falta quem questione a forma. É verdade que é um espaço cosmopolita, diríamos mesmo, que dos mais cosmopolitas do país e essa é a arma que transformou a discoteca Kiss desde a sua primeira hora num dos grandes sucessos nacionais. Do comercial à mais pura sessão de house é tudo definido pela época e pelo momento. Entre nacionais ou estrangeiros e desses de ingleses a nórdicos o ritmo torna-se uma paixão, é certo que sem vaidades e sem manias, mas ta bém sempre com correcção e selecção. Foi pois com naturalidade que optamos com prazer por passar o ano na Kiss, no meio das gentes do mundo, no epicentro da festa e perante uma lotação que fica para mais tarde recordar.Contra ventos e marés, o empresário Liberto Mealha continua a mostrar saber ao que anda e numa altura em que a maioria começa a perceber ser este o filão, a hora é de avançar um pouco mais. Imaginem o que vem aí!

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Quantas vezes por semana, frequenta o ginásio?Quando consigo, quatro vezes por semana.

Cuidar do visual é essencial?É indispensável. Principalmente para nos sentirmos bem e espalharmos a nossa magia.

Quais são os argumentos para estar no top? Temos de ter um bom ambiente de equipa, e claro, fazer com que o cliente se sinta satisfeito com o que o rodeia.

Marcar a diferença é a “palavra-chave”! Como está a noite?Neste momento aos altos e baixos. Uma boa Festa muda sempre tudo.

Tem noites em que apanhe grandes “secas”? Quando estou a trabalhar, posso às vezes utilizar essa palavra, mas quando saio com os meus amigos, só apanho grandes “secas” se quiser! Há que saber dar a volta!

Qual a bebida, que garantidamente nos coloca bem-dispostos?Claramente que uma bebida que contenha álcool. Dá o seu empurrãozinho para a noite começar bem. Eu quando saio não bebo e divirto-me sempre na mesma! Depende muito do nosso espírito nessa noite!

Se de repente lhe

É estudante de Comunicação Empresarial mas uma das flores dos bares da discoteca Jézebel e esplanada

do Tamariz.

Gosta de desportos radicais e motorizados, não abdica da ida ao ginásio e é mais uma das caras que

faz a diferença nas melhores noites do país.

oferecerem flores, no que pensa? Sinceramente, até hoje só a minha mãe é que me fez isso! E o que diz?São Lindas!!

O Champagne, é a bebida certa para quê? O Champagne é a bebida certa para desfrutar de um bom momento com uma excelente companhia!

Qual é o melhor whisky?Não bebo whisky.

E vodka? Grey Goose.

O que faz nas horas livres? Vou às compras com as amigas, lanchar com os amigos, ao cinema, passear no Guincho e quando consigo, andar de Kart.

Qual o Dj, que nos garante sempre grandes noites? Não é por ser um dos meus melhores amigos, mas o Dj Baratta garante sempre uma grande noite.

As mulheres, perdem-se com quê? Com tanta coisa! Nunca mais saía daqui...

E os homens? Connosco CLARO!

E refilam quando?

CATARINAParty People

DE ALMEIDAQuando os contrariamos.

Uma “ladies night” é uma noite… Sem limites para elas.

Nas noites mortas, em que pensa? Na minha cama de princesa.

E nas de enchente? Penso em servir todos os clientes que estão à espera! Fazer esperar alguém é boring! Eu então, não gosto de esperar, quanto mais fazer esperar!

O final de uma noite é… O início de um novo dia!

Um jantar tem que ter vinho? Se falamos de um jantar a dois, não! Ainda não aprendi a apreciar um bom vinho.

Branco ou tinto? Verde? Propostas indecentes aparecem? Já apareceram...

Para tirar as olheiras de uma grande noite, o melhor é… Um bom corrector, sem dúvida.

No Verão, em que praia a podem encontrar?Isso agora!! Em algumas...

Qual é a personagem, que sempre que aparece altera as tuas noites? O meu grande amigo e

fotógrafo Nuninho Ribeiro, mas ele não é nenhuma personagem! É ele que sabe apanhar os meus melhores ângulos.

O que lhe falta fazer? Dar volta ao Mundo!

Ganhar ou perder é igual? Claro que não é igual. Ganhar é muito melhor!

A noite é? Um mundo à parte!

De dia, adora… O Sol!

Nas férias, não perde… Um fim-de-semana “daqueles” em Montargil!

Onde se janta bem em Portugal? No Guincho.

Qual o sonho que tem por realizar? Tantos.

Qual foi o filme da sua vida? Ainda não o fiz!

É a favor ou contra o casamento entre homossexuais? A favor.

You can? Do it? Yes, I can.

E agora que acabou, como se sente? Optima! Obrigada por perguntar.

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CATARINA

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Bye bye da KitschFoi a rebentar

Casa da moda, ocupada ao longo dos anos pelas caras mais bonitas e charmosas da capital, o BBC viveu no passado mês mais uma noite de ouro, desta feita, com “bye bye” da produtora

Kitsch de João Figueiredo, Zé Paulo do Carmo e Duarte Ribeiro ao BBC. A rebentar pelas costuras, esta última Winter Flow marcou ainda o fim de um fantástico ciclo que passou por espaços de primeira linha como foram Sasha Beach, Tamariz e BBC. Recheada de gente bonita, maioritariamente produzida e cuidada, esta última Winter Flow foi o culminar de um sem número de histórias e momentos que apenas mereciam ter tido por parte da Kitsch a presença de Johnny Flow, o boneco que acompanhou e alimentou muitas das horas giras de algumas destas noites. Na cabine, os djs Nuno Leote, Miguel Espírito Santo e Zé Paulo do Carmo fizeram como se previa desta noite, a noite e embora muitos dos presentes debandem com a Kitsch, deu para perceber que o BBC Lisboa está para ficar.

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Ter a garantia de que vamos entrar em pleno no novo ano, exige escolher o melhor e assim, quando me agendaram Ca-pítulo V para a passagem de ano, não mostrei o sentimento,

mas sorri cá para dentro; Irei sair em grande e entrar ainda melhor. Confesso não ser o típico português, não me dou bem com chapéus de palhaço, cornetas, serpentinas e papelinhos. Entendo e aceito-os, mas não é papel para que goste de estar reservado e a prova de que não sou o único, vi-o na cara de outros a quem lhes saiu na rifa o Carnaval antecipado. Rumar a sul é desde logo um prazer. O tempo, mesmo quando mau é mais ameno, as gentes, mais festivas, muito mais abertas, altamente cordiais. Depois de deixar as cuecas e meias novas em cima do sofá do hotel, não fosse o álcool limitar-me o ano novo, parti para a festa. Após o faustoso jantar, deparei-me com Mike, “o portas” do Capítulo, também meu guardião de sentimentos privados já que ultrapas-sá-lo, exige não ser galocheiro e muito menos senhor de odores patchouli. Casa cheia, longe de lotada, diria para ser verdadei-ro que com a moldura humana ideal para os clientes presentes, já que como se sabe, o patronato quer sempre mais. Eis-me no Olimpo, com direito às ninfas dos bares e ao refilão Sése só para mim, enquanto o sultão Caralinda apresentava o seu novo bebé, o dj Miguel Amaral. Sai do ano velho e entrei no ano novo com classe, charme e muito boa música, eis-me o príncipe perfeito.

Ano novo noCapítulocom sultão...do melhor

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o requinte, trabalho para ir evoluindo cada vez mais em termos técnicos e a linha que sigo, tem vindo a agradar nas pistas e com isso sinto-me bem.

Lembraste da tua primeira noite...Nunca me irei esquecer. Foi na discoteca ABS, curiosamente onde tive a minha primeira residência. A primeira hora e meia foi terrível. Tinha a casa completamente lotada nos seus dois pisos e felizmente tinha ao meu lado o residente Filipe dj que ainda hoje lá se encontra. Estava extremamente nervoso, ao ponto de nem me lembrar das duas primeiras músicas que passei e do Filipe me dizer para ir ao bar beber qualquer coisa ou ainda caia para o lado. Suava em bica por todo o corpo e só me vinha à cabeça; “com uma casa destas se mando um prego nem sei o que vai acontecer”. Depois acalmei, correu bem e passadas umas semanas era residente. O ABS foi a casa em que cresci um bom bocado e que me fez afastar da linha mais dura.

Como e que aconteceram as coisas a seguir?Atirei-me de cabeça para o djing. Abandonei o meu curso superior por sentir que era isto que queria fazer da vida e tive a sorte de ter uns pais que me incentivaram desde a primeira hora ao aceitarem que deveria correr atrás do meu sonho em vez de me manter na faculdade e ser infeliz para ter uma profissão mais convencional.Dediquei-me apaixonadamente, tanto em termos técnicos como em conhecer sempre e cada vez mais música. Acabei por estar um ano no ABS, de onde passei para o Queen`s onde tive a sorte de puder tocar com o Paulo Leite.

Um mestre, concordas?Claro que sim e tive a sorte de estar ao lado dele. Para além de ser uma referência, tecnicamente é do melhor que há em Portugal. Ainda hoje, não sou capaz de me alhear da técnica e da constante procura pelo perfeccionismo pois o Paulo Leite era de uma exigência atroz. Foi das pessoas que me obrigou a ser muito melhor e embora por vezes me sentisse, hoje agradeço ter tido essa sorte.

Como é que passas do Queen`s para o Paradise Garage?Quando se deu a passagem do Gilvaia do Paradise Garage para o Loft, fui convidado para ir ocupar a cabine como residente. Falei na altura com o Nuno Lopes e aceitei. É onde me encontro de há três anos a esta parte,

Dj Enrage é Duarte Carvalho. Aos 24 anos já passou como residente por casas como ABS, Queen`s, Loft e Paradise Garage em Lisboa.Enrage, é uma das estrelas das pistas de Lisboa. Possui sensibilidade, leitura de pista e pelo que agora vimos, uma excelente massa encefálica para nos continuar a pôr a dançar.

Dj Enrage

Como é que se tomaste a decisão de ser Dj?É uma “pancada” que já vem desde os meus 14 anos. Comecei em casa como a maioria, com a minha primeira mesa de mistura e uns pratos. Mais tarde, comecei a perceber que tinha algum jeito e que era aquilo que queria fazer. Tal como um jogador de futebol, não basta gostar e treinar é necessário ter feeling pois entre saber jogar à bola e ser um bom jogador de futebol há uma grande diferença. A seguir investi na minha formação técnica e cá estou.

Onde tiraste e o teu curso e que conclusões retiras hoje do mesmo?Tirei o meu curso há sete anos na MK2 em Lisboa com o Zé Miguel, um dos pioneiros do techno entre nós. Quanto a conclusões, julgo que os cursos hoje não são o que as pessoas pensam, aprende-se muito. É como um curso superior, há muitas universidades e umas com mais saída do que outras e isso acontece pela qualidade do ensino e formação. Eu tive sorte, escolhi bem.

O que te deu o curso que ainda não tivesses?Uma pessoa para passar música tem que ter gosto musical, tem que conhecer música, estilos, capacidade de interpretação, vontade de explorar e possuir leitura, já que não estamos a passar música para nós, mas para o público. O curso deu-me técnica, à-vontade com o material para saber profundamente naquilo em que estou a mexer e os resultados que posso obter.Entre tocar em casa com um programa que retirámos da net e estar numa cabine ao vivo há uma diferença abismal. Há que raciocinar, ver o quem temos à nossa frente, escolher a música que vamos passar, ter na cabeça três temas para passar a seguir e finalmente utilizar a técnica que temos pois o público hoje é conhecedor e sabe distinguir o bom do mau. Diria que é como tirar um curso superior, dão-nos a teoria, mostram-nos as ferramentas e ensinam-nos a utiliza-las. A seguir, cada um terá que encontrar as suas soluções.

Começaste pelo techno?Não, a minha linha sempre foi o house dentro de sonoridades mais forte como o progressivo e daí o nome artístico Enrage. Com o tempo, passei a ser mais calmo, deixei de ter toda aquela raiva e todo aquele sangue na guelra e acho que isso se reflectiu na minha música. Ganhei maturidade, deixei de sentir gozo em puxar pelas frequências por puxar, só para partir a casa toda. Hoje procuro

embora com algumas saídas pelo meio.

Pelo meio, fizeste uma incursão na The Loft. Queres comentar?É público que o Loft é uma escola. Mais do que os excelentes djs e profissionais que tem, a Loft possui o Pedro Lorena, que é um exemplo e pessoa com quem tive a sorte de aprender muito. A minha saída é simples, no Loft, estava completamente tapado pelo Daveed, Gilvaia e Baratta, tal como no ABS tinha o Filipe e no Queen`s, o Paulo Leite e o Jay Lopez. Como acho que sei fazer um bom trabalho, estou no Paradise Garage, que é uma casa onde me sinto muito bem.

Tens feito datas fora do Paradise Garage?Sim, felizmente tenho sido convidado para tocar fora de há um ano a esta parte. É uma coisa que nos ajuda a crescer, embora julgue que exista actualmente um certo distanciamento entre os mercados do norte e sul do país em relação aos novos valores. A razão disso, desconheço-a.

Não te parece que terá a ver com o facto de muitos dos djs convidados chegarem às casas convencidos de que são estrelas e que como tal vão passar a música que muito bem entendem?Acho que é negativo generalizar. Há de facto gente que pensa e funciona dessa maneira o que não é o meu caso, nem de muitos outros que trabalham no mercado. Serão os justos a pagar pelos pecadores? É possível, mas é errado. Toque onde tocar, tenho em atenção antes de mais os clientes, só asism se ganha nome e constrói uma carreira.

Que diferenças e que encontras entre as prestações do dj residente e do dj convidado?O dj residente tem a obrigação e responsabilidade de manter a casa como deve de ser e é o culpado se as coisas não correrem bem, ao convidado, não é imputada essa responsabilidade, situação que na minha opinião deveria ser exactamente ao contrário.Se o convidado é quem vai ganhar mais, escolhe a melhor hora e é a estrela, deve ser aquele que movimenta as pessoas, que faz uma noite diferente e que é o responsável. O certo é quando as coisas correm mal, é o residente que acaba por fazer a limpeza.

Isso é verdade, mas também não faltam residentes, que perante dj convidados querem-se evidenciar e partem por completo a casa, não? Julgo que isso já aconteceu mais.

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52Actualmente, os djs têm uma posição fulcral num espaço nocturno e isso, obriga-os a ter que ter sempre a sua casa na mão. É claro, que há sempre quem se queira evidenciar, mas isso são maus profissionais e gente que acaba mal. Como em tudo, há bons e maus profissionais.

De que forma definirias o teu estilo de musical?Não possuo um estilo definido, toco tudo aquilo de que gosto e que sinta ter boa onda.Quem me ouve, sabe que num set dependendo da hora, da pista e do momento, vou desde o house mais deep, passando pelo comercial até ao minimal que está actualmente em voga. Agora se me perguntarem do que gosto mesmo, direi que é electro, minimal e progressivo dependendo dos sítios.

Foste dj das noites do Frederico Rocha no Paradise Garage. Musicalmente como as defirais?Era uma linha mais comercial, mas que me permitia tocar aquele house cantado, mais deep estilo Jocelin Brown. Como disse, gosto de toda a música que tenha boa onda.Quando vou tocar fora, evidencio mais a minha linha mas não costumo puxar, já que estou a trabalhar para as pessoas que me estão a ouvir e são essas, que tenho sempre que conquistar. Ensinaram-me a não puxar ao limite e é isso que faço, pois quem vai ao limite, a seguir apenas pode vir por aí a baixo.

Que djs e que gostas de ouvir?A maioria diz Vibe e não fujo à regra, mas por

outras razões.Gosto muito de ouvir o Vibe, pois é uma pessoa honesta e sem duvida o melhor de Portugal e dos melhores a nível internacional. Gosto ainda de ouvir o King Bizz, Pedro Tabuada e o Casanova. Quanto a estrangeiros, Dennis Ferrer, Deadmau5, que anda na onda e é o maior em termos de produção, pois veio dar um enorme contributo à cena da musica electrónica senão mesmo revoluciona-la e Laidback Luke.

Achas que os djs residentes pagam caro o preço de estar numa casa?Eu melhor que ninguém, se calhar digo-lhe que sim, e sinto que paguei, num caso concreto os erros da falta de competência das pessoas que estão a dirigir uma casa ou que são proprietários de uma discoteca. O dj tem sempre a sua responsabilidade, mas se de cima as coisas não correm bem, cá em baixo temos que cumprir o que mandam. Há por vezes um preço injusto a pagar, mas quanto a isso não há nada a fazer e hoje é importante quando se vai para uma casa, saber antes quem está à frente da mesma.

Tens espaços onde gostasses de ir tocar?Claro. Gostava sem dúvida nenhum de um dia tocar no Lux, no Kremlin e Capítulo V que tem uma onda espectacular, pelo público que possui e pelos nomes que por lá passaram. É uma das raras casas que consegue ter aquela onda clubin, com grande qualidade de música e um target que a sabe ouvir. Gostava ainda de ir ao Porto tocar pois nunca fui, mas essencialmente são esses os espaços.

Como caracterizas o trabalho de um residente?É antes de mais uma escola, a seguir, é um trabalho exigente que obriga a uma excelente leitura da casa e a saber tocar em todos os públicos presentes. É também um trabalho que nos obriga a conseguir fazer a festa.

Já estas a produzir?Comecei recentemente e ainda sou um pouco tenrinho mas possuo a consciência de que hoje ser apenas dj não chega. Tenho um excelente estúdio com boas condições pelo que julgo ter reunidas as condições para trabalhar afincadamente.Actualmente, se queremos ser um pouco mais do que o normal nesta carreira é essencial não nos limitarmos a passar música por muito bons que possamos ou não ser. Tenho um tema produzido que ira sair a curto prazo que se chama “Living You”, que estou a fazer em parceria com uma rapariga prodígio, senhora de uma voz espectacular que dá pelo nome de Carolina. É novinha, tem 17 anos, mas correu bem e tenho grandes expectativas quanto a esse tema pois o feedback de outros djs tem sido muito positivo. É um trabalho em que linha?Em termos de estilo é house, se bem que o conceito de house hoje em dia já não seja o mesmo pois todo o apoio electrónico e digital que conseguimos ter faz com que desde a uns anos a esta parte o house se fosse modificando. Se calhar, é um house com influencias electro, mas tendo sempre presente aquela linha e aquela voz cantada, sensual, típica do house.

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breves djsbreves djs

Dj Vibe, depois de assinar

o seu final de ano na

Sala 114 na cidade do

Porto na companhia dos

Djs Tó Ricciardi, Diego

Miranda entre outros e de

se ter despedido do seu

público a 2 de Janeiro no

Lux Lisboa, partiu para o

Brasil, onde através de um

misto de trabalho e férias

irá deixar o seu cunho e

retemperar forças para

um ano que promete ser

recheado de novidades.

2008, ficará marcado

como o regresso de Vibe

ao Portugal real através

de grandes sessões em

espaços da província,

naturalmente que sem

abdicar das habituais

residências e passagens

pelo estrangeiro, tendo

sido ainda o ano em que

abriu um pouco mais

a porta com as suas

famosas private parties.

2009, promete surpresas

a norte. Cada um imagine

o que bem entender!

Dj Nebur, é cada vez

mais o selo de noites

verdadeiramente

imortais. Mais do

que ter um estilo

de sonoridades

muito característico,

Nebur, é através

da sua exuberante

performance de cabine

o autêntico self made

man que vai trazer algo

de novo ao mercado.

Em termos técnicos,

possui qualidade e

uma selecção musical

sempre cativante, tendo

ainda a seu favor a

paixão do público pela

sua postura.

Não é para todos, só

toca onde muito bem

entende e jamais deixa

que lhe metam o freio

o que não raras vezes

provoca situações

situação que em

espaços de pulso de

ferro deixa as gerências

à feira de um ataque de

nervos. Eis um dj que

faz valer o seu cachet

até ao mais ínfimo

cêntimo.

Pete Tha Zouk é um dos

nomes nacionais que

tem cada vez mais peso

no Brasil.

Depois de um fim de

ano que o levou da

Hacienda Klub em

Corroios até ao Pacha

de Ofir, Pete Tha Zouk,

aproveitou Janeiro para

ir somando grandes

noites e grandes

momentos no Brasil

tendo ficado fã de

Floripa.

A primeira actuação de

Pete Tha Zouk após o

seu regresso de terras

de Vera Cruz será no

Diamonds Club do

Barreiro na noite de 24

de Janeiro próximo.

Dj Britt é mais um nome

festival. Para além de

boa música, grande

onda e de não raras

vezes acumular as

funções de produtor, a

sua presença na cabine

é sempre feita de boa

disposição.

Também conhecido

por Mr Tea, aproveitou

o mês de Dezembro

por fazer uma incursão

por terras londrinas

onde como não poderia

deixar de ser serviu o

seu chá das 11.

Sempre com uma

agenda interessante,

Britt tem vindo a fazer

um excelente trabalho

no Estúdio 132 do

Barreiro, essencialmente

através da concepção

de conceitos que dão

primazia à música. Se

nunca ouviu Britt só

perdeu, se nunca o

viu actuar, não sabe

certamente o que é boa

disposição.

Dj Baratta, residente

da discoteca The Loft

Lisboa é de mês para

mês um nome em franca

progressão.

Musicalmente

endiabrado, Baratta é

dos nomes que mais

tem vindo a evoluir nos

últimos anos, embora

se sinta que ainda

possui uma margem de

progressão brutal.

Amado pela falange

mais nova, este Dj de

Cascais tem cada vez

mais o respeito dos pesos

pesados do mercado

sendo de louvar a forma

como tem sabido escutar

e aprender.

O facto de conciliar os

estudos com o djing

limitam-lhe certamente

os movimentos, mas é

desta forma que vale o

dobro.

Diego Miranda é hoje

dos Djs de primeira

linha nacionais, aquele

que mais tem investido

na produção e os

resultados não se têm

feito esperar.

A caminhar num sem

número de sentidos,

Diego Miranda prepara-

se para no mês de

Fevereiro passar por

alguns dos melhores

espaços do Brasil, tendo

ainda uma passagem

pela Rússia também

confirmada, situação

que naturalmente

o irá ajudar a trilhar

novos caminhos e a

despertar para outras

sonoridades. Mundo,

foi coisa que nunca fez

mal a ninguém, sendo

até importante para

qualquer Dj.

Dj BarattaDj BrittDj NeburDj Vibe

Pete Tha Zouk

Diego Miranda

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Depois de há um ano atrás Lisboa ter assistido a uma das noites mais brilhantes da cidade, com dois djs nacionais, respectivamente Pete Tha Zouk e Diego

Miranda a fazerem as despesas da noite, desta feita, o In Seven Seas nas Docas, optou por fazer subir à sua cabine Ron Carroll, cantor explodiu este ano um pouco mais com Bob Sinclar. Como é tradição, o In Seven apresentou-se desde bem cedo com lotação esgotada, sinal evidente de que esta é uma procissão de Lisboa que ganhou tradição e que só mesmo um cataclismo a poderá desfazer. Bruno F não falha, a lição é sua, pelo que sabendo a moldura humana que tem à sua frente, tarimba como regra noite após a noite de forma a tudo fazer evoluir mas lentamente para não esgotar. Tito Elbling, o sunday boy da capital recebeu Ron Carroll e este gostou do que viu. Não se fez rogado fazendo até questão de manter a fórmula do miúdo da capital ao longo da sua actuação... sempre a somar. Conceito definido para funcionar, o In Seven possui o seu padrão, quem ali está noite após noite sabe ao que vai e essa é a razão do sucesso que não tira Matos da galeria de uma das revelações da noite da capital.

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CARROLL

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Dream Night

ParadisePaulo Abreu e Gonçalo Maldonado, os homens da produtora Dream Night assinam agora as sextas-feiras do Paradise Garage Lisboa, um dos espaços que possui uma forte tradição nas noites dos mais novos da capital.Na cabine, os djs Enrage e Frank Callvin cumprem rigorosamente a obrigação de dar à moldura humana presente as sonoridades que ajudam ao sucesso, e ele aí está.

Visitámos a discoteca Buddha Lisboa em noite de gala. UAL e IST uniram-se para assinar a sua Gala de Natal, tendo obtido como era previsível mais uma noite recheada de grandes momentos e um público impecável, no fundo de gente que na sua essência faz a festa pela festa.Na cabine, Mário Marques é de facto um caso à parte, sendo dos nomes que consegue proporcionar noites diferentes através de sonoridades requintadas e abrangentes.

nas 6s do

UAL e Técnico

Buddha LXBrilham no

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Brilham node ouro

Wild & Co

Ao longo dos doze meses do ano, o bar Wild&Company de Albufeira é dos espaços que se encontra sempre agitado.Em noite de final de ano, com a lotação elevada a uma qualquer potência, o free style bartending viu-se obrigado a ser colocado de lado para que as mãos se aproximassem dos números pretendidos.Em plena euforia, a maluqueira foi generalizada.

com fim de ano

Terças doDock´sPassámos pela discoteca Dock`s Club, em mais uma das suas famosas ladies nights. Na cabine, o dj Nuno Verganista uma era o ritmo da diferença. Pouco depois de o relógio bater nas 3h00 da manhã, já o Dock`s Club rebentava pelas costuras, através de um público maioritariamente fiel a estas terças-feirasCom casa cheia, a música que se quer e o staff de sempre, o Dock`s Club faz jus à sua história.

sempre cheias

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O W Lisboa, voltou a oferecer este ano aos seus clientes a festa de Natal que traz Pete Tha Zouk à capital como cabeça de cartaz.Como esperado, não foi necessário esperar muito para que o W apresentasse uma moldura humana impar, sequiosa do momento que este ano foi preparado e produzido com ainda mais detalhes, já que o inseparável VJ de Tha Zouk, The Eye, fez questão de elaborar uma festa para impressionar.

Pete Tha ZoukW Lisboacriou momento no

Smile

Bar do RioCom o Bar do Rio a preparar-se para encerrar um ciclo, existindo até quem afirme que o seu futuro irá passar pela designação “Station”, Lourenço Tamagnini fez o seu projecto “Smile” subir ao palco pela última vez na casa do Cais do Sodré. Uma vez mais com uma moldura humana constituída por gente ímpar que fez destas Smile noites à parte, Tamagnini deixou um até breve já que será uma das cabeças no novo espaço de Viriato de Sousa, João Meneses, Kiko Paes e Tó Ricciardi.

despediu-sedo

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Smile

DHaverá actualmente no país poucos espaços nocturnos a produzir para além do acto de elaborar um convite com o nome de uma qualquer

festa, as sextas-feiras da The loft Lisboa são a excepção. Sexta-feira após sexta-feira, Filipe Campina e Bruno Lorena os homens fortes da Elite Night e da Lust Productions revezam-se na arte de ir para além do nada e oferecem o diferente. Os resultados estão à vista coma liderança das sextas-feiras da capital. No passado mês, estivemos na Surfing Fashion – Final de aulas 2008, onde para além dos Djs Daveed, Baratta e Gilvaia tivemos direito a uma passagem de surf de alto nível.

Sextas-Feiras da Loftsão um casoaparte

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Vivem-se tempos difíceis, em que tudo é incerto e muito, muito bem pensado, pois a crise está aí, para ficar e cada passo com vista ao futuro mais próximo deve ser bem medido, para não hipotecar as nossas esperanças longínquas. Por isso, nos dias de hoje, pensa-se mais em precaver e saber viver, ou, se preferir, sobreviver. Mas e os nossos sonhos, as nossas paixões, as nossas ambições, desvarios, momentos de prazer, deixaram de fazer parte do nosso quotidiano? Será que o cinzento que nos rodeia está a tirar o nosso brilho, a nossa luz interior? Este discurso assusta-vos, não? É muito radical, sombrio, melancólico, não é? A resposta é dada por cada um de nós, com mais ou menos intensidade, conforme o tamanho da nossa auto-estima, da criança que existe dentro de cada um de nós.Felizmente que, no nosso mundo, existem outros factores, ou grupos que, tal como a nossa auto-estima, se recusam a “deitar a toalha ao chão”, abandonando os sonhos. Por isso, porque “o sonho comanda a vida”, há quem dê o passo em frente para vencer a crise. Isso traz-nos esperança e carrega as nossas baterias, com a pureza do ar que respiramos e que, aí todos de acordo, queremos preservar. Por isso, hoje em dia sonha-se tudo como antes, só que sem esquecer o meio ambiente.Aqui vos apresentamos a visão da Volkswagen, o futuro, a partir de um automóvel exuberante (design envolvente), para desfrutar a céu aberto (roadster) e super-preocupado com o meio ambiente (Blue Concept). Este é o futuro do automóvel, hoje

Irresistível

O apelo estético do Blue Sport é inegável. Aparência moderna, elegante, traços simples e uma aerodinâmica envolvente. Trata-se de um roadster, ou seja dois lugares, bastante compacto, quase nos quatro metros (3,99). Diria que o design é simples, resumido aos traços essenciais para assegurar fluidez, modernismo e dinamismo. Nesta simbiose de maturidade e elegância a VW não abdica de assegurar uma linhagem tradicional nalguns detalhes, como sejam a capota em lona. Aliás, o seu orgulhoso criador, quem mais senão Walter de Silva diz tudo o que é este Blue Sport, “o seu estilo é limpo e reduzido ao essencial, com um corpo fluido e linear”.Também no seu interior se respira essa fluidez. No meio de um habitáculo que ao mesmo tempo exulta o clássico e o moderno, sobressai o sistema multimedia touchscreen, bem abaixo da consola central.

Adaptado aos novos tempos/Diesel

Afinal de contas estamos em tempo de crise. Há que poupar não só o ambiente mas os nossos recursos, até mesmo os financeiros. Por isso no Blue Sport, um motor diesel de nova geração, capaz de no-táveis prestações com baixos níveis de consumo e emissões poluentes. A proposta consiste no mo-tor Clean Diesel TDI de 180 cv da VW. Este motor (injecção directa common-rail de última geração), propõe-se disponibilizar um excelente compromisso dinâmico, ajudado por uma transmissão automática

Volkswagen Concept Blue Sport

Enquanto o mundo vive sobre uma atmosfera cinzenta de incertezas, continua a haver quem não abdique de orientar os nossos olhares e anseios para um ambiente bem mais desanuviado. A VW apresenta uma visão azul, alegre, a céu aberto, do que pode a felicidade dos momentos vividos ao volante. O Concept Blue Sport.

O FUTURO É AZUL

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DSG de seis relações, ou não fosse este o mais ágil e econômico sistema de transmissão do mundo. Com estes argumentos (e tracção posterior), o Blue Sport é capaz de chegar aos 100 km/h em 6,6 s, atingindo os 226 km/h de velocidade máxima. Em termos de consumo, orgulhosamente propõe médias de 4,3 lt por cada 100 km. Ainda, a partir do sistema Eco-mode (liga e desliga automaticamente o motor sempre que parado e regenera energia), o Blue Sport orgulha-se de economizar cerca de 0,2 lt de combustível por cada 100 km em cidade.Enfim, o futuro é azul por isso não desespere se hoje os dias são cinzentos, pois em breve, o sol voltará a brilhar e em cada face com que nos cruzarmos voltaremos a ver um sorriso de esperança e de qualidade de vida. Afinal de contas, sempre foi, é e será assim o mundo em que vivemos.

AUDI SPORTBACK CONCEPT

A Audi escolheu o conceituado North American International Auto Show (NAIAS) para mostrar ao mundo o concept Sportback, ante-visão bastante real de um coupé de 5 portas que a marca planeia lançar em breve, na sua versão definitiva. Aliás, pelos traços do con-cept e a sua proximidade estilística com as mais recentes versões do construtor de Ingolstadt, é de prever novidades muito em breve. Em linhas gerais, trata-se uma proposta bastante refinada, para o segmento médio alto de clientes da Audi. O Sportback assume uma postura de cariz futurista, publicitando a adopção do motor diesel mais “limpo” de sempre (3.0 V6 TDI), já de acordo com as normas de emissão dos 50 estados americanos e com os compromissos ambientais da União Européia, escalados para vigorarem em 2014.Numa das nossas próximas edições, falaremos mais detalhadamente deste modelo.

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A Peugeot já apresentou o 3008, “cross-over” com que a marca pretende seguir o mesmo caminho dos seus concorrentes, posicionando-se num novo segmento em franco crescimento.O 3008 pretende ser uma opção de escolha para quem, preocupado em proporcionar conforto e habitabilidade referenciais aos seus familiares em estrada, não abdica de um automóvel que seja capaz de ser eficiente em traçados urbanos ou nas viagens de fim-de-semana, mesmo quando isso significa sair do asfalto.Como “cross-over” que é, o 3008 alia as formas de um monovolume compacto, com uma altura ao solo um pouco mais objectiva que um familiar convencional, sem detrimento do dinamismo em estrada. As propostas de motorização são, nesta primeira fase, duas a diesel e duas a gasolina. A diesel,

é possível optar pelo motor 1.6 Hdi de 110 cv, ou em caixa manual ou automática, o mesmo se passando com o 2.0 Hdi. Em termos de potencia, no 2.0 Hdi de caixa manual trata-se de 150 cv, 163 cv na versão automática. A gasolina, a aposta recai em dois blocos 1.6, um com 120 cv (VT), outro com 110 cv (THP). Ambas as motorizações a gasolina dispõem de caixa de velocidades manual (5 velocidades no VT – 6 velocidades no THP).A partir de 2011 a Peugeot propõe-se lançar uma versão híbrida do 3008 o que fará deste o primeiro modelo do grupo PSA Peugeot Citroën a dispor de tecnologia Hybrid.

A Nissan desvendou em Tóquio uma versão, ainda mais musculada do exclusivo GT-R. Designada de Spec V, esta vai estar à venda apenas em sete concessionários da marca, no Japão, já no início de Fevereiro. A partir desta série muito especial, a Nissan pretende servir na perfeição aqueles que gostam de conduzir um automóvel muito próximo da preparação de competição, mas adaptado às estradas convencionais.Com alterações específicas na carroçaria, interiores e com a inclusão de algum equipamento desportivo, o Spec V passa a ser a versão mais desejada do GT-R.No interior destaque para a presença de apenas dois bancos, de competição, algo de completamente antagónico relativamente às out-ras versões do modelo, preparadas para quatro ocupantes.Exteriormente, para além deste modelo só ser vendido na cor Ultimate Black Opal, o Spec V conta com grelha e condutas de arrefecimento dos travões em fibra de carbono e um deflector traseiro. Em termos dinâmicos, o Spec V adopta um mecanismo que permite aumentar momentaneamente a pressão nos duplos turbos, tantos nas relações de transmissão mais altas, como em médio e baixo regime. Fruto deste aumento, há um acréscimo de binário que proporciona, não só sensações de aceleração mais vigorosas como uma melhor gestão do combustível. Também os travões sofreram modificações, com a adopção de discos de carbono-cerâmica, que proporcionam melhor desempenho.

Peugeot apresenta 3008

Nissan GT-R Spec V

Com o intuito de gerar o máximo de informação possível sobre as expectativas do público americano, numa fase em que a procura de pequenos utilitários tem crescido em “terras de Tio Sam”, a Ford vai colocar em prática uma iniciativa com “nome de código “Fiesta Movement”.Esta acção, não só vai permitir auscultar as expectativas, necessidades e motivações que levam ao crescimento deste sector no mercado americano, como também será uma interessante plataforma para o lançamento do novo Ford Fiesta naquele país.A estratégia desta iniciativa passa por seleccionar 100 entusiastas da tecnologia para conduzir um Ford Fiesta, colocando posteriormente as suas conclusões em locais de mega visibilidade e interacção, como o YouTube, Facebook e FlickR. Segundo a Gestora de Conteúdos de Marca e Alianças da Ford, Connie

Fontaine, “É um modo de dar às pessoas, em antecipação, uma oportunidade de ficarem maravilhadas com o novo Fiesta, ao mesmo tempo que tal resulta num conjunto de informações vitais para a nossa equipa de engenheiros”. Paralelamente a esta acção, a marca americana prevê efectuar cerca de 100.000 test-drives na fase de lançamento do Fiesta.Convém lembrar que, em Portugal, a Ford Lusitana levou a efeito uma iniciativa semelhante, após a qual se iniciou a comercialização deste novo e dinamizado modelo. Com a designação de “Ícones”, a marca seleccionou, a partir do Hi5, cinco pessoas para conduzirem outros tantos modelos.

Novo Fiesta Movement

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O´NEILSCONTACTOS_21 486 82 30MORADA_ Praça 5 de Outubro 137 CASCAIS URL:www.bracodeprata.org

MR. BUSBY´S MORADA_ Av. Saboia 3 - A2765-268 MONTE-ESTORILCONTACTOS: 214680965 FUMADORES_Sim

BUVIGI´SCONTACTOS_ 96 709 30 23 Morada_Rua Marques Leal Pancada, Nº16A 2750-430 CASCAIS URL: www.buvigis.com

BAR BELLADONAMORADA_ Rua Carlos Anjos - Amoreira 2750-188 Cascais CONTACTOS_ 21 466 22 09 FUMADORES_ Sim

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BALUARTECONTACTOS_ 21 486 51 57 Morada_ Rua Tenente Valadim, 46 (Av. Marginal) 2750-310 CASCAIS URL: WWW.RESTBALUARTE.COMFUMADORES_Sim

SPAZIO BAR MORADA_ Rua das Alcaçarias nº1 7000 évoraCONTACTOS_ 934579787URL: http://spaziobar.hi5.comFUMADORES_ sim

BUVIGI´S O´NEILS

BELLADONA MR. BUSBY´S

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Guia Portugal 5 Estrelas_

ALTO LISBOAMORADA_ Av. Avelino Teixeira da Mota - Golfe da Bela Vista 1950 -037 LISBOACONTACTOS_296288136 URL- www.altolisboa.comFUMADORES_ Sim

LOLIPOPMORADA_ Lx Factory - Geral - Rofrigues Faria, 103CONTACTOS_(+351) 21 314 33 39FUMADORES_ Sim

BAIRRO ALTO LOUNGEMORADA_ Praça Luis de Camões nº2 Bairro Alto 1200-243 Lisboa CONTACTOS_213 408 288 FUMADORES_ Sim

TREM VELHOMORADA_Praia Duquesa Cascais, 2750-334 CASCAISCONTACTOS_214845571FUMADORES_ Sim

LEFTMORADA_ Largo Vitorino Damásio, 3 F - Santos 1200-872 LisboaCONTACTOS_ 21 395 12 27 FUMADORES_ SimURL- www.myspace.com/leftbar

SALAMANDRAMORADA_Alam. Duquesa Palmela 29 Cascais, 2750-335 CASCAISCONTACTOS_ (+351) 214846143

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Breves Marcas

Ficha Técnica - Director: Miguel Barreto ([email protected]) Redacção: Pedro Pessoa, Nuno Ribeiro, Sérgio Coelho, João Miranda, Paulo Araújo, Ricardo Escada, João Paulo Henriques » [email protected] Colaboradores: Nuno Elmano, João Poncciano, Zé Mário, Helder Alves, Ivo Lopes, Luís Gonçalves, Gustavo Ramos, Paulo Araújo » Editor fotográfico: Nuno Ribeiro » [email protected] Revisão: Tiago Lopes » Publicidade: Sérgio Coelho » [email protected], Paulo Ferrão: [email protected] » Design gráfico: Jorge Silva » Contabilidade: José Ortigueira Editora: Dança da Lua, Lda » NIF: 508472113 Morada postal: Rua Júlio Dantas, Lt 2 – 2750-680 Cascais » Periodicidade: Mensal Registo DGCS sob nº: 124993 Depósito legal: 215886/04 Marca/Propriedade: Filipa Barbosa » [email protected] Web Master: Widescope, Lda. Url: http://www.portugalnight.com Agenda: [email protected] Todos os artigos e imagens estão sob protecção do código de direitos de autor, não podendo ser total ou parcialmente reproduzidos, sem autorização escrita da empresa editora. Portugalnight é uma marca registada.

A Prime Promotion, empresa que se dedica à organização de eventos prime no mercado nacional com grande sucesso, apresenta na noite da próxima quinta-feira, 8 de Janeiro, no Belém Bar Café Lisboa a Prime Faces, departamento totalmente direccionado

para a organização e gestão de eventos tais como seminários, conferências e congressos.O posicionamento da Prime Faces irá seguir naturalmente a linha da Prime Promotion, onde a qualidade está acima da quantidade, pelo que, as chamadas hospedeiras da Prime Faces, são verdadeiros manequins, que possuem naturalmente em termos de formação a capacidade de fazerem toda a diferença. Como o lançamento é mesmo premium esta noite, para além de nos ir mostrar o mundo da Prime Promotion, oferecerá aos presentes um concerto de Ana Free, seguido do dj Nebur e Verónica Larrenne.Para qualquer esclarecimento adicional, nada melhor que visitar o sítio da empresa em http://www.primepromotion.pt/.

O conceituado criador britânico Alexander McQueen, apontado como um dos mais promissores designers da sua geração, depois de se ter associado a outras marcas, tornou-se agora parceiro de Chivas Regal 18 anos, através da criação de uma garrafa com design exclusivo,

numa edição limitada de 2000 unidades para todo o mundo.Esta garrafa Chivas Regal 18 Anos, encontra-se envolta num revestimento em pele, possui um rótulo sóbrio de tons azul e dourado e tem na tampa a sua jóia da coroa, inspirada na bandeira britânica. Conhecido pela sua exuberante luxúria no mundo da moda, Alexander McQueen estendeu agora o gosto a esta Chivas Regal McQueen de 18 Anos, que naturalmente apenas está disponível a duas mil bolsas.

Mumm, o emblemático champanhe com quase dois séculos de história de paixão, de dinamismo e de exigência de qualidade, será uma das principais marcas a patrocinar a 3ª Edição do Festival Internacional de Gastronomia “Tribute to Claudia”, no Hotel - Restaurante Vila Joya, em Albufeira, único restaurante

português com duas estrelas Michelin. De carácter único e paladar irrepreensível, Mumm transporta-nos para um universo de sabores excepcionais, resultante da mistura de algumas das mais requintadas castas da Região de Champagne com o respeito pelas tradições e o savoir-faire ancestral.A acompanhar Mumm neste evento de eleição, vamos encontrar algumas das marcas mais prestigiadas da Pernod Ricard Portugal, como The Glenlivet, Chivas Regal, Beefeather, Absolut, Havana, Jameson e Martell VOSP. Entre 10 e 18 de Janeiro desfilarão pela cozinha de Dieter Koschina – o Chef residente – nomes maiores da gastronomia internacional, todos distinguidos pelo Guia Michelin, para apresentarem o respectivo menu de autor, composto por um mínimo de sete pratos, complementado por aperitivos, vinhos e digestivos mais adequados.Com uma influência crescente no meio gastronómico internacional, “Tribute to Claudia 2009” apresenta uma lista de participantes de luxo, oriundos de diversos países, com referências e estilos diferentes entre si. Esta terceira edição abre com a “Noite Portuguesa”, com a participação de Albano Lourenço, uma estrela Michelin, Chef executivo do restaurante Arcadas da Capela, na Quinta das Lágrimas (Coimbra) que dará o mote a uma semana gastronómica ímpar.Na animação da noite de inauguração do festival, destaque para a participação da fadista Cristina Nóbrega.

A Mellow Management do empresário Miguel Marangas, que representa entre outros nomes, Dj Vibe e Nuno Leote, optou por terminar 2008 e começar 2009 no Porto, através de uma festa na Sala 114 que ofereceu apenas do melhor.Dj Vibe, Tó Ricciardi, Diego Miranda, Hi-

Tech2, MC Johnny Deff, Paul Day e Duo Method, Miguel Quintão, Álvaro Costa, Leote, Nuno F, Xavier e Sandrinha foram os eleitos do empresário Miguel Marangas. Perante este e quadro e as suas famosas mas sempre profícuas exigências, o Fim de Ano na sala 114 esteve desde logo garantido, até por possuir mais do que uma alternativa.Numa altura em que a maioria das agências optou por jogar pelo certo, a Mellow management arriscou e ganhou.

Sábado, 31 de Janeiro, terá lugar no Palácio da Bolsa no Porto o Baile Oriental numa organização da Oporto Royal Club. Tendo como motivo, a celebração na entrada do novo ano Chinês, no caso, o ano do Porco, esta festa promete através da oferta que apresenta um conceito

diferente e de alta qualidade, estando confirmados na cabine, Dj Ravin do Buddha Bar de Paris, João Dinis e Francisco Magalhães, este último residente de um sucesso de Verão que dá pelo nome de Forte de S. João.Esta celebração do ano novo Chinês na cidade do Porto, para além de trazer algo de novo e giro, promete uma noite de charme e glamour. A festa, terá início com um jantar no salão Árabe, prosseguindo a festa no Pátio das Nações, também ele, localizado no Palácio da Bolsa.

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