prof. luiz henrique - citros doenças

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CITROS - DOENÇAS Foto: lookfordiagnosis.com Foto: tudosobreplantas.net

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PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

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Page 1: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

CITROS - DOENÇAS

Foto: lookfordiagnosis.com Foto: tudosobreplantas.net

Page 2: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Estiolamento Damping-off (fungos)

• Principal doença de sementeiras:

Rhizoctonia solani,

Pythium aphanidermatum,

Phytophthora citrophthora,

Phytophthora nicotianae var. parasitica,

Fusarium spp.

Page 3: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• Sementes apodrecem e não germinam.

• Germinando: folhas amareladas, murchas, apodrecimento no colo, tombamento e morte.

• Início das lesões: primeiras plantas até disseminação em toda sementeira em até 72 horas.

Estiolamento Damping-off (fungos)

Page 4: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• Preventivo (tratamento do solo) Dazomet 2,5 kg 100 k de solo-1 (3 a 6 meses antes da semeadura).

• Sementes tratadas pelo calor 51 - 52 ºC 10 min ou químico Apron - 3 g kg sementes-1 ou captan - 4 g kg sementes-1.

• Tratamento preventivo do solo de mudas em vasos: Quintozene - 400 g m3 solo-1.

• Tubetes e controle em telados com proteção antiafídica: substratos artificiais sem patógenos, isenta da necessidade de controle.

Estiolamento Damping-off (fungos)

Page 5: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Verrugose (Fungo)

• Laranja Azeda, Pomelos, Limões Verdadeiros, Limão Cravo, Volkameriano e Rugoso: Sphaceloma fawceti.

• Tangerinas: S. fawceti var. scabiosa (folhas, ramos e frutos).

• Laranjas Doces: S. australis (somente frutos).

Page 6: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Verrugose Sphaceloma fawceti, S. fawceti var. scabiosa e S. australis (Fungo)

• Mais frequente: sementeiras, viveiros e pomares (frutos de laranjas doces).

• Sementeiras e viveiros: porta-enxertos (deformações em folhas e ramos novos - lesões salientes e ásperas).

• Folhas: manchas pontuais, brilhantes e aquosas.

Page 7: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Verrugose Sphaceloma fawceti, S. fawceti var. scabiosa e S. australis (Fungo)

• Controle preventivo: primeiras brotações.

• 1ª aplicação: Benomil (50 g 100 L de água-1). • 30 dias após: Óxido Cuproso (100 g 100 L de

água-1) ou Oxicloreto de Cobre 150 - 300 g 100 L de água-1).

• 3ª: Benomil 4 a 8 semanas após ou se novas

brotações com sintomas.

Page 8: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Verrugose Sphaceloma fawceti, S. fawceti var. scabiosa e S. australis (Fungo)

• Frutos: 3 primeiros meses (lesões fruto maduro maiores quanto mais cedo atacado).

• Lesões: corticosas, salientes e irregulares.

• Controle: floração, fase de frutos chumbinho.

Page 9: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• 1ª aplicação preventiva: queda de 2/3 das pétalas (fungicida sistêmico - grupo triazois).

• 2ª: 20 a 30 dias após 1ª ou mais cedo em período chuvoso.

• Óxido Cuproso 100 g 100 L água-1, Oxicloreto de Cobre 150 - 300 g 100 L água-1) ou Mancozeb (250 g 100 L água-1 ).

Verrugose Sphaceloma fawceti, S. fawceti var. scabiosa e S. australis (Fungo)

Page 10: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Verrugose Sphaceloma fawceti, S. fawceti var. scabiosa e S. australis (Fungo)

Fonte: Coleção CATI

Page 11: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Verrugose Sphaceloma fawceti, S. fawceti var. scabiosa e S. australis (Fungo)

Fonte: Coleção CATI

Page 12: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Verrugose Sphaceloma fawceti, S. fawceti var. scabiosa e S. australis (Fungo)

Fonte: Coleção CATI

Page 13: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros

Verrugose Sphaceloma fawceti, S. fawceti var. scabiosa e S. australis (Fungo)

Page 14: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Melanose Diaporthe citri (Fungo)

• Importante: mercado de fruta fresca.

• Sintomas: lesões salientes escuras, muito pequenas podendo aparecer dispersas na superfície do fruto ou em estrias.

Page 15: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• Poda de ramos secos: reduz focos.

• Fungo sobrevive de uma estação para outra nestes ramos.

• Controle preventivo: simultâneo com Verrugose.

Melanose Diaporthe citri (Fungo)

Page 16: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Melanose Diaporthe citri (Fungo)

Fonte: Foto: Luiz M. S. da Silva

Page 17: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Fonte: dpi.nsw.gov.au Fonte: kcc-weslaco.tamu.edu

Melanose Diaporthe citri (Fungo)

Page 18: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Melanose Diaporthe citri (Fungo)

Fonte: www.google.images

Page 19: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Rubelose Corticium salmonicolor (Fungo)

• Morte dos ramos: lesões nas forquilhas dos ramos principais.

• > umidade > desenvolvimento do patógeno.

• Folhas da copa: amareladas.

• Ramos: fendilhados e descamados.

• Pode causar morte da copa.

Page 20: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Rubelose Corticium salmonicolor (Fungo)

• Podar e queimar: ramos secos, improdutivos e mal posicionados (após colheita principal).

• Cortar ramos atingidos: 30 cm abaixo da margem

inferior das lesões. • Pincelar cortes do tronco, ramos principais e

forquilhas: Pasta Cúprica. • Chlorotalonil: 300 g 100 L água-1,

3 pulverizações (intervalo de 15 dias).

Rubelose Corticium salmonicolor (Fungo)

Page 21: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Rubelose Corticium salmonicolor (Fungo) “galho seco”

Fonte: Coleção CATIFonte: ISSN0103-6890-Dez/1998-Embrapa/AM

Page 22: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Rubelose Corticium salmonicolor (Fungo) ramos e tronco de laranjeira

Fonte: Coleção CATI

Page 23: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Gomose Phytophthora parasitica e P. citrophthora (Fungo)

• Sintomas dependem: espécie ou cultivar de citros, idade da planta, órgãos atacados ou condições ambientais.

• Viveiro: colo das plantinhas, lesões

deprimidas escuras (aumentam de tamanho e matam mudas).

• Pode: infectar sementes e causar podridões

antes da germinação.

Page 24: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Gomose Phytophthora parasitica e P. citrophthora (Fungo)

• Viveiros: desinfestar solo (Metalaxyl granulado). • Tratar sementes: fungicidas ou calor

(10 minutos - 51,7ºC).

• Água irrigação: Sulfato de Cobre (20 ppm).

• Evitar adubações nitrogenadas pesadas.

• Fungicida: Fosetyl-Al.

• Não repetir viveiro na mesma área.

Page 25: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Gomose Phytophthora parasitica e P. citrophthora (Fungo)

• Porta-enxertos resistentes: Tangerina Sunki, Citranges, Citrumelos e Poncyrus trifoliata.

• Evitar: solos pesados e mal drenados.

• Enxerto: altura de 30 a 40 cm do solo. • Evitar: acúmulo de umidade e detritos junto ao colo

das plantas. • Evitar adubações: nitrogenadas pesadas e

presença de esterco e terra junto ao colo.

Page 26: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• Podar: galhos inferiores a 80 cm (evitar podridão de frutos).

• Pincelar tronco e base do ramo: fungicida ou pasta

bordaleza (antes do início da estação chuvosa).

• Evitar ferimentos: tratos culturais.

• Inspecionar: base do tronco (todo pomar) e raízes

laterais principais (área foco).

Gomose Phytophthora parasitica e P. citrophthora (Fungo)

Page 27: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Gomose Phytophthora parasitica e P. citrophthora (Fungo)

• Tratamento curativo: pincelar troncos Pasta Bordaleza (1:1:10) ou Fosetyl-Al (4,8 g i.a. L água-1).

• Pulverizar copa: Fosetyl-Al (2 g i.a. L água-1)

+ aplicação no solo de Metalaxil (60 g planta adulta-1).

• 3 aplicações: início e durante período chuvoso.

Page 28: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Gomose Phytophthora parasitica e P. citrophthora (Fungo): lesão no tronco

Fonte: Coleção CATIFonte: ISSN0103-6890-Dez/1998-Embrapa/AM

Page 29: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Gomose Phytophthora parasitica e P. citrophthora (Fungo): exudação de goma na base do tronco

Fonte: Coleção CATIFonte: ISSN0103-6890-Dez/1998-Embrapa/AM

Page 30: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Gomose Phytophthora parasitica e P. citrophthora (Fungo): planta com amarelecimento

Fonte: Coleção CATI

Page 31: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Gomose Phytophthora parasitica e P. citrophthora (Fungo) desfolha da copa no lado das lesões, tronco ou raízes

Fonte: Coleção CATI

Page 32: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Podridão Floral Colletotrichum acutatum (Fungo)

• Flores: lesões necróticas rósea alaranjada.

• Geralmente: pétalas (após abertura dos botões florais).

• Ataques severos: antes da abertura das flores (podridão dos botões florais).

• Condições favoráveis: lesões comprometem todos tecidos das pétalas.

• Rígidas e secas: pétalas aderidas ao disco basal por vários dias.

Page 33: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• Plantas sadias: pétalas caem logo após abertura das flores (ciclo de formação de frutos).

• Plantas doentes: frutos novos amarelo-pálidos e caem rapidamente.

• Discos basais, cálices e pedúnculos: aderidos aos ramos por mais de 18 meses, (“estrelinhas”).

• “Estrelinhas”: não são formadas durante queda fisiológica normal de frutos jovens.

• Patógeno pode sobreviver: "estrelinhas", folhas, ramos e outros órgãos verdes.

Podridão Floral Colletotrichum acutatum (Fungo)

Page 34: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Podridão Floral Colletotrichum acutatum (Fungo) – Botão Floral e Estrelinhas

Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros

Page 35: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Podridão Floral Colletotrichum acutatum (Fungo)

Discos basais, cálices e pedúnculos presosnos ramos (estrelinha)

Fonte: Coleção CATI

Page 36: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Podridão Floral Colletotrichum acutatum (Fungo)

Lesões em pétalas.Fonte: Coleção CATI

Page 37: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Podridão Floral Colletotrichum acutatum (Fungo)

• Controle preventivo: antes da abertura dos botões florais (estágio de flor fungo já instalado).

• 2 pulverizações: inflorescências (sistêmico). • 1ª: botões florais ainda pequenos e verdes. • 2ª: 7 a 10 dias, botões florais maiores e brancos

(Melo e Morais, 1999). • Nº de flores: justifica custo da aplicação?

Page 38: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Podridão Floral Colletotrichum acutatum (Fungo)

1ª aplicação: botões florais pequenos e verdes

Fonte: Fotos: Marcelo Brito de Melo

Page 39: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Podridão Floral Colletotrichum acutatum (Fungo)

2ª aplicação: botões florais brancos e

fechados

Fonte: Fotos: Marcelo Brito de Melo

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Leprose (Vírus - CiLV)

• Vetor: ácaro vermelho (Brevipalpus phoenicis) principalmente em laranjeiras doces.

• Folhas: lesões rasas, visíveis nas 2 faces e variáveis de acordo com espécies e variedades.

• Lesões: amareladas e arredondadas: às vezes com centro marrom ou necrosado.

Page 41: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Leprose (Vírus - CiLV)

• Lesões: laranjas de 5 cm de diâmetro. • Manchas: rasas, amareladas e escuras em

frutos maduros. • Laranja Pêra: menores e irregulares. • Laranja Bahia, Limas e Tangerinas: maiores

e circulares. • Ramos novos: manchas amareladas, rasas e

salientes (depois marrom a avermelhada). • Lesões mais velhas: corticosas, cor de palha

(pode causar seca do ramo).

Page 42: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Leprose (Vírus - CiLV)

• Mudas sadias.

• Poda de limpeza: remover partes com sintomas.

• Eliminar plantas: não economicamente produtivas.

• Colheita antecipada: não deixar frutos maduros (mais suscetíveis à doença).

• Inspecionar: mínimo de 20 plantas por talhão (mais de 5% do ácaro controlar).

Page 43: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• Controlar plantas daninhas: hospedeiras naturais do ácaro (mata-pasto, apaga-fogo, alecrim, capim periquito, manjericão, caruru, picão preto, capim fedogoso, capim carrapicho, corda-de-viola, lantana, cordão- de-frade, melão-de-São-Caetano e guanxuma).

• Evitar: erradicar espécies hospedeiras de

inimigos naturais.

Leprose (Vírus - CiLV)

Page 44: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Leprose (Vírus - CiLV)

• Sintomas: cerca de 20 dias após contágio. • Resistência aos produtos: alternar uso de

acaricidas do mesmo grupo.

• Ataca com mais efetividade: Laranjas Doces.

• Menor intensidade: Laranja Azeda, Tangerinas Cravo, Mexerica e Cleópatra, Limões Siciliano, Ponderosa e Galego, Lima da Pérsia, Cidra e Pomelos.

Page 45: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

População do Ácaro da Leprose no decorrer do ano.

Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros

Page 46: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Leprose (Vírus - CiLV) Sintomas em folhas, ramos e frutos

Fotos: Foto: Marcelo Mendonça

Foto: Fundecitrus

Page 47: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Leprose (Vírus - CiLV) Sintomas em folhas, ramos e frutos

Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros

Page 48: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)

• Principal doença virótica no Brasil. • Plantas vacinadas com raças fracas do patógeno. • Pomares enxertados sobre porta-enxerto de

Laranja Azeda. • Tangerinas: alta tolerância. • Laranjas Doces e Limão ‘Cravo’: via de regra, não

são afetados pelo vírus, mas podem sofrer danos quando infectados por isolados fortes.

• Principalmente: Limas ácidas Tahiti e Galego, Ppomelos e algumas Laranjas Doces como ‘Pêra’ (Gasparotto et al. 1998).

Page 49: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• Folhas: palidez nas nervuras. • Frutos: engrossamento do mesocarpo (albedo).

• Laranja Pêra: “caneluras” (“stem pitting”) + goma nos tecidos.

• Paralisação crescimento e frutos pequenos e descoloridos (sintomas adicionais).

• Limoeiro Galego e Pomelos: sujeitos aos sintomas (pequena longevidade dessas espécies).

Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)

Page 50: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• Espécies ou variedades tolerantes (portadoras sem manifestação da doença).

• Vetores: Aphis gossypii, Aphis spiraecola, Aphis craccivora, Dactynotus jaceae, Myzus persicae e Toxoptera citricidus (pulgão preto).

Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)

Page 51: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• Disseminação: longa distância é por material de propagação.

• Vírus: transmitido por enxertia.

• Planta hiperparasita “Cuscuta”: também vetor. • Enxertos sobre Porta-enxerto de Laranja Azeda:

espécies ou variedades suscetíveis próximas aos pomares e presença de insetos vetores são condições favoráveis ao estabelecimento e disseminação da doença.

Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)

Page 52: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• Não há medidas de prevenção (inseto vetor). • Controle: resistência varietal; mandarinas são

toleráveis; eliminação de insetos vetores; inoculação cruzada com isolado fraco do vírus.

• Porta-enxerto de Laranja Azeda: substituídos por porta-enxertos tolerantes (limão rugoso, lima Rangpur, laranja trifoliada e mandarina).

• Plantas com sintomas: cortadas e queimar.• Quarentena e certificação de gemas livres do vírus

(novos pomares, teoricamente sem doença).

Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)

Page 53: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• Subenxertia: substitui porta-enxerto e cria novo sistema radicular para alimentar planta com doença.

• Porta-enxerto: localização da propriedade, capacidade de irrigação, variedade da subenxertia, ocorrência de outras doenças: Gomose, Declínio e Tristeza e disponibilidade do porta-enxerto.

Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)

Page 54: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Clareamento das nervuras foliares Engrossamento no mesocarpo

Albedo

Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)

Fotos: Marcelo Brito de Melo

Page 55: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Região daenxertia

Canelura

Stem pitting

Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros

Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)

Page 56: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• Sintomas de caneluras induzidas por estirpe forte do Vírus da Tristeza, em tronco de laranja 'Pera' enxertada em limão 'Cravo‘.

• Foto: Arquivo do Dr. Gerd W. Müller - Centro de Citricultura Sylvio Moreira.

Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)

Page 57: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Fonte: Fitopatol. bras. vol.27 no.3 Brasília May/June 2002

Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)

Page 58: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Fonte: Fitopatol. bras. vol.27 no.3 Brasília May/June 2002

Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)

Page 59: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Sorose Citrus ringspot virus (CtRSV)

• Clones velhos: ampla distribuição entre variedades e espécies.

• Até 12 anos de incubação: antes de expressar sintomas.

• Fendilhamento e escamação de tronco e galhos: Laranjas Doce (Citrus sinensis L. Osbeck), Tangerinas (Citrus reticulata Blanco) e Pomelos (Citrus paradisi Macf), Müller e Costa, 1993.

Page 60: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Sorose Citrus ringspot virus (CtRSV)

• Melhor método de controle do complexo sorose: prevenção com uso de borbulhas sadias na produção de mudas.

• Eliminação de patógenos sistêmicos: microenxertia de ápices caulinares (sem inconvenientes da juvenilidade associada ao uso de clones nucelares).

• Termoterapia: efetiva e ecológica de erradicar patógenos de material propagativo (eliminação de sorose A e sorose B).

Page 61: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Sorose Citrus ringspot virus (CtRSV)

Sintoma em mudas (Fendilhamento e escamação)

Sintoma em folhas

Fotos: Marcelo Brito de Melo

Page 62: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Declínio dos Citros

• Plantas com diferentes variedades de copa e porta-enxerto.

• Semelhante: “Citrus Blight”, “Young Tree Decline” e “Sand Hill Decline” descritos nos Estados Unidos desde 1891 (Flórida, Texas, Louisiana e Havaí), “Declinamiento” Argentina, “Marchitamiento Repentino” Uruguai e “Sudden Decline” Venezuela (Fundecitrus, 2006).

Page 63: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Declínio dos Citros

• Sintomas: confundidos com “Gomose dos Citros”.

• Falta de brotação nova, brotação na base dos ramos da parte interna da planta, clorose e queda das folhas.

• Obstruções amorfas nos vasos do xilema e redução do fluxo

de água.

• Deficiência de zinco nas folhas e excesso nos vasos lenhosos; florada atrasada com produção reduzida; frutos miúdos e sem brilho, impróprios para comércio; evolução da doença provoca morte de radicelas (Fundecitrus, 2006).

Page 64: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Declínio dos Citros

Brotações internas

Desfolhamento

Fonte: Coleção CATI

Page 65: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Cancro Cítrico Xanthomonas axonopodis pv. Citri (Bactéria)

• Folhas: manchas amarelas e pequenas (depois pardas, corticosas e salientes na mesma região, 2 lados da folha e halo amarelo).

• Ramos: crostas salientes e pardas,

semelhantes à das folha (agrupadas). • Frutos: lesões necróticas e salientes

(rompimento da casca).

Page 66: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Cancro Cítrico Xanthomonas axonopodis pv. Citri (Bactéria)

Pequenas lesões salientes nas duas faces das folhas

Lesões corticosas nas duas faces das folhas

Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros

Page 67: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Cancro Cítrico Xanthomonas axonopodis pv. Citri (Bactéria)

• Controle Preventivo: implantação ou renovação do pomar (mudas sadias e quebra ventos).

• Cuidados: redobrados durante colheita (mais

favorável disseminação da doença - intenso trânsito de pessoas e materiais).

• Patógeno pode sobreviver: madeira, plástico,

metal e tecido.

Page 68: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• Medidas preventivas: rigorosa inspeção dos pomares.

• Mudas: viveiros telados (proteção contra

insetos). • Controle da Larva Minadora: 50% das plantas

com brotações novas (talhão). • Escadas, sacolas e caixas: desinfetadas.

Cancro Cítrico Xanthomonas axonopodis pv. Citri (Bactéria)

Page 69: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

1 a 2 semanas após primeira lesão = 1.000.000 de bactérias, que podem formar 10 lesões = 10.000.000. Mais 2

semanas = 100 lesões com 100.000.000.Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros

Page 70: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Cancro Cítrico Xanthomonas axonopodis pv. Citri - lesão no pecíolo (Bactéria)

Fonte: Coleção CATI

Page 71: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Cancro Cítrico Xanthomonas axonopodis pv. Citri - lesão nas folhas (Bactéria)

Fonte: Coleção CATI

Page 72: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros

Cancro Cítrico

Verrugose

Page 73: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Cancro Cítrico Xanthomonas axonopodis

pv. Citri - lesão nos frutos (Bactéria)

Fonte: Coleção CATI

Page 74: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Cancro Cítrico Xanthomonas axonopodis pv.

Citri - lesão nos frutos (Bactéria)

Fonte: Coleção CATI

Page 75: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Cancro Cítrico Xanthomonas axonopodis pv.

Citri - lesão nos ramos (Bactéria)

Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros

Page 76: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros

Page 77: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• Insetos vetores (cigarrinhas): disseminação natural.

• Litoral norte da Bahia e Sul de Sergipe: doença disseminada rapidamente.

Clorose Variegada dos Citros (CVC) Xilella fastidiosa (Bactéria) - Amarelinho

Page 78: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• Regiões mediana e superior da copa: clorose foliar semelhante deficiência de Zinco.

• Folhas maduras: pequenas pontuações marrom claro face inferior e amarelas face superior.

• Lesões: necróticas, marrom escuro e ligeiramente salientes.

• Mais severa em plantas jovens: frutos pequenos, duros, acidez excessiva, pouco suco e imprestáveis para comercialização.

Clorose Variegada dos Citros (CVC) Xilella fastidiosa (Bactéria) - Amarelinho

Page 79: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• Afeta todas variedades de Laranja Doce, Pera, Natal, Hamlin, Bahia, Baianinha, Valencia, Folha Murcha, Barão (independente do porta-enxerto utilizado).

• Não visualizados sintomas: tangerineira Poncam Mexerica, limões verdadeiros, tangor Murcotte e lima ácida Galego (assintomáticas com bactéria nos tecidos).

• Dispersão: médias e longas distâncias de um foco inicial através da comercialização de mudas contaminadas.

Clorose Variegada dos Citros (CVC) Xilella fastidiosa (Bactéria) - Amarelinho

Page 80: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• Não usar mudas de regiões contaminadas. • Ruas limpas e mato baixo nas entrelinhas; • inspeções periódicas cigarrinhas e focos iniciais da

doença. • Plantas: menos de 4 anos com frutos pequenos

(irrecuperáveis). • Poda de ramos: 50 e 70 cm à partir da última folha

inferior com sintomas. • Viveiros: inseticidas, aplicação quinzenal (emitindo

novas brotações). • Viveiros: a 200 metros dos pomares cítricos.

Clorose Variegada dos Citros (CVC) Xilella fastidiosa (Bactéria) - Amarelinho

Page 81: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• Inspeção: larva minadora (ponteiros novos) e cigarrinhas.

• Quantificar: 1 presença e 0 (zero) ausência.• Armadilhas amarelas: quantidade total de

cigarrinhas por armadilha (3 a 4 armadilhas - cartão amarelo 12 X 7 cm hectare-1), dispostas na face Norte da planta a 1,5 m da sua altura.

• Anotar: semanalmente nº de cigarrinhas nas armadilhas.

• Pulverizar: 10% das plantas com presença de 1 única cigarrinha (replantas e pomares em formação).

Clorose Variegada dos Citros (CVC) Xilella fastidiosa (Bactéria) - Amarelinho

Page 82: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Clorose Variegada dos Citros (CVC) Xilella fastidiosa (Bactéria) - Amarelinho

Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros

Page 83: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Cigarrinhas – vetores da CVC (homoptera)

Acrogonia sp. Dilobopteruscostalimai

Oncometopiafacialis

Bucephalogoniaxanthophis

Plesiommatacorniculata

Parathonagratiosa

Macugonalialeucomelas

Sonesimiagrossa

Ferrarianatrivittata

Homalodiscaignorata

Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros

Page 84: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Clorose Variegada dos Citros (CVC)

Xilella fastidiosa (Bactéria)

Sintoma inicial: manchas amareladas face adaxial

da folha.

Lesões pardacentas: face abaxial da folha.

Page 85: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Clorose Variegada dos Citros (CVC)

Xilella fastidiosa (Bactéria)

Fruto aparentemente sadio e sintomático.

Fonte: Coleção CATI

Page 86: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Clorose Variegada dos Citros (CVC) Xilella fastidiosa (Bactéria) - Amarelinho

Fonte: Coleção CATI

Page 87: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Greening (Candidatus liberibacter spp. – asiaticus e americanus) – Huanglongbing (HLB)

• Sintoma inicial: ramo com folhas amarelas;

• Intensa desfolha dos ramos afetados, atingindo toda copa, com seca e morte de ponteiros;

• Acentuada deficiência de Zinco nas folhas afetadas.

Page 88: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Fonte: FUNDECITRUS

Page 89: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Greening (Candidatus liberibacter spp. – asiaticus e americanus) – Huanglongbing (HLB)

Fonte: thecitrusguy.blogspot.com

Page 90: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Greening (Candidatus liberibacter spp. – asiaticus e americanus) – Huanglongbing (HLB)

Sintoma inicial: folhas amareladas

Desfolha seca e morte dos ponteiros

Deficiência de Zinco

Fotos: FUNDECITRUS

Page 91: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Greening (Candidatus liberibacter spp. – asiaticus e americanus) – Huanglongbing (HLB)

A. Manchas irregulares verde claras ou amareladas, mescladas com verde normal;

B. Amarelecimento generalizado, com novos brotos e folhas pequenas;

C. Engrossamento e clareamento das nervuras.

A B C

Fotos: FUNDECITRUS

Page 92: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Greening (Candidatus liberibacter spp. – asiaticus e americanus) – Huanglongbing (HLB)

Manchas circulares pequenas amareladas, contrastam com verde

normal. Com maturação mancha desaparece.

Diferença de maturação, deformado e

assimétrico. Filetes alaranjados na inserção

com pedúnculo.

Sementes abortadas, pequenas, mal

formadas e escuras.

Fotos: FUNDECITRUS

Page 93: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Sintoma em fruto e vetor Diaphorina citri (Orthoptera)

Frutos deformados assimétricos com Filetes alaranjados na inserção com

pedúnculo. Fotos: FUNDECITRUS

Page 94: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Greening (Candidatus liberibacter spp. – asiaticus e americanus) – Huanglongbing (HLB)

Greening - Folhas mosqueadas com clorose assimétrica.

CVC – Pequenas manchas amareladas e irregulares, na frente da folha e cor palha nas costas.

Gomose – Folhas amareladas com nervura central mais clara. Sintomas são reflexos das lesões no tronco próximo ao solo.

Fotos: FUNDECITRUS

Page 95: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Greening (Candidatus liberibacter spp. – asiaticus e americanus) – Huanglongbing (HLB)

Greening - Folhas mosqueadas com clorose assimétrica.

Deficiência de Zinco – Folhas pequenas e estreitas, retorcidas e clorose nolimbo entre as nervuras.

Deficiência de Manganês – Partes sombreadas das plantas, clorose entre as nervuras, mais pálida e menos acentuada que a do Zinco.

Fotos: FUNDECITRUS

Page 96: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Greening (Candidatus liberibacter spp. – asiaticus e americanus) – Huanglongbing (HLB)

Greening - Folhas mosqueadas com clorose assimétrica.

Deficiência de Magnésio – amarelecimento em “V” invertido, nas folhas velhas.

Deficiência de cobre – Folhas dos ponteiros amareladas, ramos novos com ondulações e rachaduras (goma na casca do ramo).

Fotos: FUNDECITRUS

Page 97: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Greening (Candidatus liberibacter spp. – asiaticus e americanus) – Huanglongbing (HLB)

• Vetor:

Psilídio Diaphorina citri (2 a 3 mm de comprimento)

Folhas maduras e novas;

Ninfas desenvolvem-se em brotos novos;

• Outra forma de contaminação:

Borbulhas de plantas doentesInclinação de 45º em folhas e ramos

Foto: FUNDECITRUS

Page 98: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Fumagina (Fungo)

Ortézia dos citros, escama verde, moscas brancas e pulgões.

Page 99: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Fumagina (Fungo)

• Gênero Capnodium. • Micélio espesso e fuligíneo: recobre folhas,

ramos e frutos. • Associação: fungo e cochonilhas • Cochonilhas: secreções açucaradas para

desenvolvimento do fungo. • Revestimento negro: pode cobrir toda planta

(confunde com principal agente causal do distúrbio que são insetos).

• Poda de limpeza e controle das cochonilhas.

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Rachadura dos Frutos (distúrbio)

• Frutos verdes ou em maturação (desequilíbrio hídrico e presença de fungos oportunistas).

• Lesão: chuvas após longo período de estiagem.

• Polpa se expande: fluxo repentino de seiva (casca incapaz de acompanhar dilatação, sofre forte pressão, resultando na ruptura do fruto em pontos menos resistentes.

Page 101: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Rachadura dos Frutos (distúrbio)

• Próximo às rachaduras: fungo do gênero Alternaria.

• Áreas irrigadas: umidade do solo adequada e umidade do ar 70-75% (reduz distúrbio).

• Controlar ervas daninhas e usar cobertura morta (conservar umidade e evitar variações no teor de água).

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Rachadura dos Frutos

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Rachadura dos Frutos

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Pinta Preta Guignardia citricarpa (fungo)

Sintomas em frutos de laranja: a) Mancha Preta ou Dura; b) Mancha de Falsa Melanose; c) Mancha Rendilhada; d) Mancha Trincada;

e) Mancha sardenta; f) Mancha virulenta.

Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros

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• Controle Químico:

• 2 pulverizações: intervalo de 8 semanas, 1ª logo após queda das pétalas das flores.

• Triazois (25 g i.a.) + Mancozeb (160 g i.a.) + Óleo (0,5%) em 100 litros água-1.

• Oxicloreto de Cobre (90 g i.a.) + Óleo (0,5%) em 100 litros de água ou Difenoconazole (10 g i.a.) em 100 litros água-1.

Pinta Preta Guignardia citricarpa (fungo)

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Ciclo da Pinta Preta

1 - Folhas infectadas no solo:ascósporos – vento – infecta folhas,frutos e ramos.

2 - Frutos: lesões – picnidiósporos – levados a curta distância pela água – infecta frutos, ramos e folhas.

3 - Folhas infectadas caem no solo:novos ascósporos – continuidade nociclo.

Folhas: suscetibilidade ao fungoocorre até cerca de 4 semanas deidade.

Page 107: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• Mudas sadias.• Desinfecção de veículos, máquinas,

materiais de colheita e outros equipamentos antes que eles entrem no pomar

• Evitar a utilização de material de colheita proveniente de regiões onde a doença ocorre

• Citricultor deve ter o seu próprio material de colheita.

• Evitar a entrada de caminhões.

Pinta Preta Guignardia citricarpa (fungo)

Page 108: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

Evitar: trânsito de frutos de regiões com doença.

• Frutos temporões infectados: removidos antes do início da florada.

• Plantas em boas condições nutricionais e sanitárias.

• Pulverizar: plantas com uréia, antes do período de queda das folhas.

Pinta Preta Guignardia citricarpa (fungo)

Page 109: PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças

• Folhas e frutos: contaminados sem sintomas.

• Sintomas levam até 1ano (condições ambientais).

• Manifestação dos sintomas: radiação solar + altas T ºC.

• Frutos: > nº lesões - face exposta à luz do sol.

Pinta Preta Guignardia citricarpa (fungo)

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• FOLHAS:

• Lesões: cinza-escuro e depressão na área central, bordas salientes marrom-escuras e halo amarelado ao redor do centro das lesões – pontuações escuras.

Pinta Preta Guignardia citricarpa (fungo)

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Autor: Prof. Luiz Henrique Batista SouzaDisponibilizados por Daniel Mota (www.danielmota.com.br) sob prévia autorização.