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    Parmetros na Sala de Aula

    Lngua Inglesa

    Ensino Fundamental e Mdio

    P A R M E T R O Spara a Educao Bsica do Estado de Pernambuco

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    Parmetros para aEducao Bsica do

    Estado de Pernambuco

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    Parmetros para aEducao Bsica do

    Estado de Pernambuco

    Parmetros na sala de aulaLngua Inglesa

    Ensino Fundamental e Mdio

    2013

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    Eduardo CamposGovernador do Estado

    Joo Lyra NetoVice-Governador

    Ricardo DantasSecretrio de Educao

    Ana SelvaSecretria Executiva de Desenvolvimento da Educao

    Ceclia PatriotaSecretria Executiva de Gesto de Rede

    Lucio GenuSecretrio Executivo de Planejamento e Gesto (em exerccio)

    Paulo DutraSecretrio Executivo de Educao Profissional

    Undime | PE

    Horcio ReisPresidente Estadual

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    GERNCIAS DA SEDE

    Shirley MaltaGerente de Polticas Educacionais de Educao Infantile Ensino Fundamental

    Raquel QueirozGerente de Polticas Educacionaisdo Ensino Mdio

    Cludia AbreuGerente de Educao de Jovens e Adultos

    Cludia GomesGerente de Correo de Fluxo Escolar

    Marta LimaGerente de Polticas Educacionaisem Direitos Humanos

    Vicncia TorresGerente de Normatizao do Ensino

    Albanize CardosoGerente de Polticas Educacionaisde Educao Especial

    Epifnia ValenaGerente de Avaliao e Monitoramento

    GERNCIAS REGIONAIS DE EDUCAO

    Antonio Fernando Santos SilvaGestor GRE Agreste Centro Norte Caruaru

    Paulo Manoel LinsGestor GRE Agreste Meridional Garanhuns

    Sinsio Monteiro de Melo Filho

    Gestor GRE Metropolitana NorteJucileide AlencarGestora GRE Serto do Araripe Araripina

    Josefa Rita de Cssia Lima SerafimGestora da GRE Serto do Alto Paje Afogados daIngazeira

    Anete Ferraz de Lima FreireGestora GRE Serto Mdio So Francisco Petrolina

    Ana Maria Xavier de Melo SantosGestora GRE Mata Centro Vitria de Santo Anto

    Luciana Anacleto SilvaGestora GRE Mata Norte Nazar da Mata

    Sandra Valria CavalcantiGestora GRE Mata Sul

    Gilvani PilGestora GRE Recife Norte

    Marta Maria LiraGestora GRE Recife Sul

    Patrcia Monteiro Cmara

    Gestora GRE Metropolitana SulElma dos Santos RodriguesGestora GRE Serto do MoxotIpanema Arcoverde

    Maria Dilma Marques Torres Novaes GoianaGestora GRE Serto do SubmdioSo Francisco Floresta

    Edjane Ribeiro dos SantosGestora GRE Vale do Capibaribe Limoeiro

    Waldemar Alves da Silva JniorGestor GRE Serto Central Salgueiro

    Jorge de Lima BeltroGestor GRE Litoral Sul Barreiros

    ESPECIALISTAS EM LNGUA INGLESA

    Ana Carolina Ferreira de ArajoDiego Bruno Barbosa FlixElizabeth de Oliveira CameloFatiha Dechicha ParahybaLuciano Carlos Mendes de Freitas FilhoVera Lcia de Lucena Moura de Oliveira

    CONSULTORES EM LNGUA INGLESA

    Alexandre Jos Figueiredo LippiAna Francinete Vieira CavalcantiJulio Cesar Fernandes Vila NovaMnica Claudia Alves SaraivaRicardo Anderson Galvo SalesRozineide Novaes Ferraz

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    Reitor da Universidade Federal de Juiz de ForaHenrique Duque de Miranda Chaves Filho

    Coordenao Geral do CAEdLina Ktia Mesquita Oliveira

    Coordenao Tcnica do ProjetoManuel Fernando Palcios da Cunha Melo

    Coordenao de Anlises e PublicaesWagner Silveira Rezende

    Coordenao de Design da ComunicaoJuliana Dias Souza Damasceno

    EQUIPE TCNICA

    Coordenao Pedaggica GeralMaria Jos Vieira Fres

    Equipe de OrganizaoMaria Umbelina Caiafa Salgado (Coordenadora)

    Ana Lcia AmaralCristina Maria Bretas Nunes de Lima

    Las Silva Cisalpino

    Assessoria PedaggicaMaria Adlia Nunes Figueiredo

    Assessoria de LogsticaSusi de Campos Ewald

    DiagramaoLuiza Sarrapio

    Responsvel pelo Projeto GrficoRmulo Oliveira de Farias

    Responsvel pelo Projeto das CapasCarolina Cerqueira Corra

    RevisoLcia Helena Furtado Moura

    Sandra Maria Andrade del-Gaudio

    Especialistas em Lngua Inglesa

    Maristela da Silva FerreiraPaula Zagotta de Oliveira

    Regina Celia Martins Salomo Brodbeck

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    SUMRIO

    APRESENTAO ......................................................................................................................................... 11

    INTRODUO ............................................................................................................................................13

    CONSIDERAES INICIAIS .....................................................................................................................15

    1. O ENSINO DE LNGUA INGLESA E A PRTICA DOCENTE: REFLEXES ................................16

    2 A LNGUA INGLESA NA SALA DE AULA: ALGUMAS PROPOSTAS DE ATIVIDADES ..............26

    3 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS........................................................................................................58

    ANEXOS ........................................................................................................................................................61

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    APRESENTAO

    Em 2013, a Secretaria de Educao do Estado comeou a disponibilizar os Parmetros

    Curriculares da Educao Bsica do Estado de Pernambuco. Esses parmetros so fruto

    coletivo de debates, propostas e avaliaes da comunidade acadmica, de tcnicos

    e especialistas da Secretaria de Educao, das secretarias municipais de educao e de

    professores das redes estadual e municipal.

    Estabelecendo expectativas de aprendizagem dos estudantes em cada disciplina e em

    todas as etapas da educao bsica, os novos parmetros so um valioso instrumento de

    acompanhamento pedaggico e devem ser utilizados cotidianamente pelo professor.

    Mas como colocar em prtica esses parmetros no espao onde, por excelncia, a educao

    acontece a sala de aula? com o objetivo de orientar o professor quanto ao exerccio

    desses documentos que a Secretaria de Educao publica estes Parmetros em Sala de

    Aula. Este documento traz orientaes didtico-metodolgicas, sugestes de atividades

    e projetos, e propostas de como trabalhar determinados contedos em sala de aula. Em

    resumo: este material vem subsidiar o trabalho do professor, mostrando como possvelmaterializar os parmetros curriculares no dia a dia escolar.

    As pginas a seguir trazem, de forma didtica, um universo de possibilidades para que sejam

    colocados em prtica esses novos parmetros. Este documento agora faz parte do material

    pedaggico de que vocs, professores, dispem. Aproveitem!

    Ricardo DantasSecretrio de Educao de Pernambuco

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    INTRODUO

    Aps a publicao dos Parmetros Curriculares do Estado de Pernambuco, elaborados em

    parceria com a Undime, a Secretaria de Educao do Estado de Pernambuco apresenta os

    Parmetros Curriculares na Sala de Aula.

    Os Parmetros Curriculares na Sala de Aula so documentos que se articulam com os

    Parmetros Curriculares do Estado, possibilitando ao professor conhecer e analisar propostasde atividades que possam contribuir com sua prtica docente no Ensino Fundamental,

    Ensino Mdio e Educao de Jovens e Adultos.

    Esses documentos trazem propostas didticas para a sala de aula (projetos didticos,

    sequncias didticas, jornadas pedaggicas etc.) que abordam temas referentes aos

    diferentes componentes curriculares. Assim, junto com outras iniciativas j desenvolvidas

    pela Secretaria Estadual de Educao, como o Concurso Professor-Autor, que constituiu um

    acervo de material de apoio para as aulas do Ensino Fundamental e Mdio, elaborado por

    professores da rede estadual, os Parmetros Curriculares na Sala de Aulacontemplam todos

    os componentes curriculares, trazendo atividades que podem ser utilizadas em sala de aulaou transformadas de acordo com o planejamento de cada professor.

    Alm disso, evidenciamos que as sugestes didtico-metodolgicas que constam nos

    Parmetros Curriculares na Sala de Aula se articulam com a temtica de Educao em

    Direitos Humanos, eixo transversal do currculo da educao bsica da rede estadual de

    Pernambuco.

    As propostas de atividades dos Parmetros Curriculares na Sala de Aulavisam envolver os

    estudantes no processo de ao e reflexo, favorecendo a construo e sistematizao

    dos conhecimentos produzidos pela humanidade. Ao mesmo tempo, esperamos que estematerial dialogue com o professor, contribuindo para enriquecer a sua prtica de sala de

    aula, subsidiando o mesmo na elaborao de novas propostas didticas, fortalecendo o

    processo de ensino-aprendizagem.

    Ana SelvaSecretria Executiva de Desenvolvimento da Educao

    Secretaria de Educao do Estado de Pernambuco

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    PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA

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    CONSIDERAES INICIAIS

    Os Parmetros na Sala de Aula de Lngua Inglesa para os anos do Ensino Fundamental

    e Mdio apresentam-se de forma complementar ao documento Parmetros Curriculares

    de Lngua Inglesa (2013). Este novo documento funciona como uma orientao que visa

    contribuir com o fazer pedaggico a ser praticado nas aulas de ingls nos diversos anos

    escolares, tendo em vista as Expectativas de Aprendizagem EAs relacionadas a cada

    um dos quatro eixos previstos (oralidade, leitura, escrita e anlise lingustica), atravs de

    sugestes de atividades para uso em sala de aula.

    Com essa finalidade, o caderno dos Parmetros de sala de aula foi organizado em dois

    captulos: 1. O ensino de Lngua Inglesa e a prtica docente: reexes iniciais pontua algumas

    questes de ordem terico-metodolgicas que visam subsidiar o professor no seu

    planejamento, enfatizando o uso de tecnologias, o ensino mediante gneros textuais, o

    processo avaliativo bem como a incorporao da interdisciplinaridade e/ou a transversalidade

    no ensino; 2. A Lngua Inglesa na sala de aula: algumas propostas de atividades apresenta

    orientaes e sugestes de como abordar o ensino de ingls a partir de um planejamento

    que contemple as concepes defendidas nos Parmetros Curriculares de Lngua Inglesa

    (2013).

    As atividades aqui propostas visam estabelecer uma ponte entre os Parmetros na Sala de

    Aula e as Expectativas de Aprendizagem apresentados no documento acima mencionado

    de forma a orientar o professor no planejamento de suas aulas. Ao mesmo tempo, cria

    condies para que o docente, agindo com base no conhecimento slido acerca do ensino

    da lngua inglesa, possa adaptar as atividades ajustando-as s realidades de cada grupo e de

    cada escola.

    Segundo as concepes terico-metodolgicas adotadas nos Parmetros Curriculares de

    Lngua Inglesa, o eixo orientador na definio das atividades que contemplam a oralidade,

    leitura e escrita foi a concepo de tipos de discurso e os gneros textuais a eles atrelados.

    Portanto, foram selecionados alguns gneros textuais que orientaram a elaborao das

    atividades propostas para os professores da Rede.

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    PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

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    1. O ENSINO DE LNGUA INGLESA E A PRTICADOCENTE: REFLEXES

    Os Parmetros na Sala de aula de Lngua Inglesa reafirmam uma proposta de ensino alinhada

    com as orientaes nacionais relativas ao ensino de lngua estrangeira, com os Parmetros

    Curriculares de Lngua Inglesa para a Educao Bsica do Estado de Pernambuco e

    comprometida com o objetivo de formar os alunos para usarem a lngua estrangeira com

    autonomia e competncia.

    A proposta de ensino aqui apresentada considera a natureza interacionista e sociodiscursiva

    da linguagem, reconhece a oralidade como objeto de ensino. Ao mesmo tempo privilegia

    prticas de uso da linguagem em ambiente escolar bem como fora dele, de forma a capacitar

    o aluno a se comunicar na lngua estrangeira.

    Nesse sentido, o ensino de Lngua Inglesa na escola regular deve contribuir para

    estender o horizonte de comunicao do aprendiz para alm de sua comunidade lingusticarestrita prpria, ou seja, fazer com que ele entenda que h uma heterogeneidade no uso de

    qualquer linguagem, heterogeneidade esta contextual, social, cultural e histrica. Com isso, importante fazer com que o aluno entenda que, em determinados contextos (formais, informais,oficiais, religiosos, etc.), em determinados momentos histricos (no passado longnquo, poucosanos atrs, no presente), em outras comunidades (em seu prprio bairro, em sua prpria cidade,em seu pas, como em outros pases), pessoas pertencentes a grupos diferentes em contextosdiferentes comunicam-se de formas variadas e diferentes (OCEM, 2006, p. 92).

    Trata-sede um ensino voltado para o desenvolvimento das habilidades de ouvir, falar, ler

    e escrever, de forma integrada, contribuindo para que o aluno aprenda a se comunicar na

    lngua estrangeira e faa uso da mesma articulando os contedos pensados no currculo

    escolar com os demais componentes curriculares e com temticas transversais, tais como

    Direitos Humanos e cidadania, sustentabilidade e cultura de paz, desenvolvendo umareflexo sobre o seu lugar na sociedade, se est inserido ou excludo do processo social e

    cultural que analisa, oportunizando, assim o desenvolvimento da cidadania (OCEM, 2006).

    Essa perspectiva de ensino j apresentada aos professores e educadores pernambucanos

    nos Parmetros Curriculares de Lngua Inglesa para a Educao Bsica do Estado de

    Pernambuco implica a construo de prticas que, obviamente, no se limitam s aulas

    expositivas, centradas na figura do professor e pautadas numa compreenso de ensino e

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    PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA

    17aprendizagem como transmisso/recepo de contedos descontextualizados. Alm disso,

    prope-se a construo de espaos nos quais o aluno atue, sob a orientao do professor,

    em prticas que promovam a integrao dos saberes nas atividades de Lngua Inglesa e

    entre essas e os demais componentes do currculo e contextualizem o conhecimento, na

    perspectiva do acesso cultura estrangeira como instrumento de expanso da aprendizagem

    da lngua Inglesa, contribuindo para que a escola e suas prticas possam fazer sentido para

    os alunos.

    Somado a isso, refora-se a ampliao dos saberes e interao sociocultural do aluno de

    Lngua Inglesa, a partir do acesso s novas tecnologias e canais multimdias. Atualmente, o

    ensino de Lngua Estrangeira conta com novos recursos tecnolgicos que podem contribuir

    para o processo de ensino-aprendizagem, luz das perspectivas sociointeracionista e

    interacionista sociodiscursiva.

    O documento Parmetros na sala de aula de Lngua Inglesa est, portanto, consoante com os

    Parmetros de Lngua Inglesa para a Educao Bsica do Estado de Pernambuco, ancoradonas perspectivas tericas do sociointeracionismo e do interacionismo sociodiscursivo do

    uso da linguagem, bem como do ensino-aprendizagem de lnguas.

    1.1 O USO PEDAGGICO DAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DO INGLS

    O ensino de lnguas estrangeiras, especialmente nas duas ltimas dcadas, tem se

    beneficiado com as contribuies oriundas das ferramentas tecnolgicas no mbito das

    escolas. As novas tecnologias da informao e de comunicao, inseridas no processo

    de ensino-aprendizagem, tm reforado o aspecto comunicativo e contribudo parao desenvolvimento da capacidade comunicativa do discente, bem como tm permitido

    acesso e interao com diversos ambientes virtuais e seus gneros textuais, que por sua

    vez ampliam as possibilidades de interlocuo e interao entre falante/ouvinte e escritor/

    leitor, para alm dos limites entre tempo e espao. Segundo Marcuschi (2004) os ambientes

    virtuais so extremamente versteis e hoje competem, em importncia, entre as atividades

    comunicativas, ao lado do papel e do som.

    Esse estreitamento de laos entre as prticas pedaggicas e os recursos tecnolgicos

    permite um novo olhar sobre o ensino de lnguas, em especial sobre o ensino de Lngua

    Inglesa. A articulao do ensino com as ferramentas tecnolgicas propicia ao docente

    uma possibilidade de aperfeioamento de sua didtica bem como a sua diversificao. Ao

    mesmo tempo, estimula a criatividade e outras potencialidades do aluno, a partir da inovao

    apresentada nas metodologias utilizadas para o ensino em sala de aula ou fora dela.

    Nesse sentido, nos Parmetros na sala de aula de Lngua Inglesa, destaca-se a relevncia

    do uso das novas tecnologias no ensino de lngua, ora na condio de suporte discursivo

    (constitudo de diversos gneros textuais), ora na condio de ferramenta didtica. Nesse

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    PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    18sentido, as ferramentas tecnolgicas constituem recursos essenciais para o ensino-

    aprendizagem da lngua estrangeira. Contudo necessrio salientar que tais recursos no

    podem ser utilizados de forma exclusiva, em substituio a outras prticas de ensino e outros

    recursos essenciais, tais como os livros didticos e paradidticos, dicionrios, e a prxis da

    interao face a face entre professor e aluno.

    De acordo com Pinto (2001),

    se fssemos comparar uma aula ministrada nos anos sessenta do sculo passado com uma aulaministrada nos dias de hoje, por exemplo, o que encontraramos? Talvez cause certa surpresanossa assertiva de que essa comparao no poderia ser feita to facilmente. H tanta diversidademetodolgica entre as duas fases que impede a existncia de uma maneira nica e aceitvel deensinar/aprender lnguas. (PINTO, 2001, p. 82)

    A autora refora o nosso entendimento da importncia de inserir essas tecnologias na

    perspectiva de ampliar possibilidades didtico-metodolgicas e no substituir ou transformar

    as prticas pedaggicas j existentes para o ensino de lnguas. De acordo com a autora,

    Se olharmos para a tecnologia mais como uma ampliao dos recursos disponveis do que comouma transformao dos mtodos educacionais, poderemos ver que os processos de ensino/aprendizagem podem evidenciar um melhor desempenho, apresentar resultados excelentes,alm de reduzir o tempo necessrio ao alcance das metas de aprendizagem. (PINTO, 2001, p. 84)

    O uso sistemtico de computadores, Tablets, Ipads,smartphones, DVDs e, por conseguinte,

    dos recursos inseridos neles, tais como softwares e aplicativos, permitem ao professor e ao

    aprendiz da Lngua Inglesa um upgrade, respectivamente, no ensino e na aprendizagem,

    um maior contato com a lngua de maneira heterognea, por meios de diversas formas

    de linguagem em ingls. Esses recursos permitem, igualmente, o desenvolvimento de

    uma proficincia mais ampliada e articulada a partir de novas formas de interao, seja ela

    presencial ou distncia.

    Nesse sentido, esse novo cenrio de ensino-aprendizagem mediante o uso das novas

    ferramentas requer que: 1) O professor tenha uma formao e atualizao quanto ao

    uso desses recursos tecnolgicos, das linguagens existentes neles, da (re)elaborao do

    plano de aula, do uso de outros ambientes sociopedaggicos para o ensino, indo alm

    da sala de aula; 2) A equipe gestora seja responsvel e atuante, na oferta de formao

    continuada, na estruturao da escola para o acesso rede e a oferta de laboratrios

    atualizados; 3) Os alunos, mediante esses novos recursos de aprendizagem, possam

    desenvolver suas capacidades discursivas.

    Ainda, de acordo com Pinto (2001),

    Como consequncia da amplitude do uso do ingls no nosso mundo globalizado, seriaconveniente que, ao final do Ensino Mdio, os alunos tivessem passado por experincias bemsucedidas de aprendizagem que resultassem na apreenso de novas habilidades comunicativas.Tambm deveriam ser capazes de utilizar seus conhecimentos e suas habilidades com eficcia,ultrapassando barreiras de comunicao ao interagirem para atingirem com sucesso suas metas.(PINTO, 2001, p. 84).

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    PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA

    19Alm disso, evidenciamos a importncia de um olhar especial para o uso de tecnologias

    inserido nas atividades propostas aos alunos de lngua inglesa para desenvolver suas

    capacidades lingustico-discursivas bem como suas habilidades do ouvir, falar, ler e escrever.

    Primeiramente, porque ao acessar diversos recursos tecnolgicos, que se configuram

    tambm enquanto suportes textuais, a exemplo do computador, o aluno lida com uma

    variedade de gneros textuais, orais e escritos, com uma diversidade de formas de linguagem,

    tais como apresentao de pontos de vista, opinio e, principalmente, com hipertextos, que

    vo alm da linearidade do texto escrito e falado. De acordo com Marcuschi e Xavier (2004),

    a leitura do mundo, da realidade que circunscreve o leitor de Paulo Freire passa a ser profundamentealargada pelo hipertexto. Esse, em tese, deve expandir os horizontes de expectativa e de surpresado leitor a patamares inimaginveis. O hipertexto rene condies fsicas de materializar a propostapaulofreireana at s ltimas consequncias. Se para ler/entender a palavra necessrio saberler o mundo, conforme apregoava o educador, o hipertexto vem consolidar esse processo, umavez que viabiliza multidimensionalmente a compreenso do leitor pela explorao superlativa deinformaes, muitas delas inacessveis sem os recursos da hipermdia (MARCUSCHI & XAVIER,2004, p. 172).

    Assim, coadunando com o autor supracitado, ratifica-se que o ensino em Lngua Inglesa

    pode e deve fazer uso das tecnologias para estimular o aluno a desenvolver sua capacidade

    lingustico-discursiva nos processos de interao comunicativa, uma vasta leitura de mundo,

    em diversos contextos socioculturais. Ao lidar com um tabletou computador, por exemplo,

    o docente de lngua inglesa pode estimular a pesquisa de contedos voltados para a temtica

    de sua aula, sugerindo acesso a enciclopdias virtuais, plataformas de ensino (constitudas

    de exerccios, textos suplementares, imagens informativas) ou estimular acesso a softwares

    educativos. Esse mesmo docente pode fazer uso de sites de busca e/ou pesquisa como

    o Google, ou propor videoconferncia por meio do skype, dentre outros aplicativos. Umsoftware educativo que apresente um dicionrio virtual ao estudante, por exemplo, pode

    ser um instrumento de grande utilidade na sala de aula, ao articular acesso a significados e

    aspectos fonticos da lngua, pelo fato de dispor de recursos que apresentam a pronncia

    das palavras.

    O fenmeno das novas tecnologias provocou uma mudana de paradigma no que se refere

    s prticas de ensino e aprendizagem no mbito das escolas. Contudo, convm salientar

    que devem ser utilizadas de forma criteriosa considerando que nem todas as informaes

    oriundas das redes podem ser verdicas. Outro aspecto que deve ser salientado o uso tico

    dessas informaes. O aluno precisa ser orientado nesse sentido para respeitar a autoria dequalquer texto que venha a utilizar. A facilidade de acesso a inmeros textos no autoriza a

    apropriao de textos de outrem.

    Outro ponto a se destacar diz respeito aos tradutores online. Recursos como os tradutores

    automticos de textos, por exemplo, exercem um grande fascnio nos estudantes, em geral,

    principalmente pela facilidade que representam para fins prticos e imediatos. No entanto,

    uma abordagem cautelosa e criteriosa imperativa para que esses programas no levem a

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    PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    20uma distoro ou a uma compreenso equivocada do que vem a ser uma traduo. Outro

    elemento que requer cuidado diz respeito aos softwares e plataformas educativas utilizadas

    para o ensino de Lngua Inglesa. De acordo com os Parmetros Curriculares Nacionais de

    Lngua Estrangeira (2008), o uso de softwares educativos requer do professor

    uma atitude crtica ao examin-los a fim de certificar-se que no sejam meras reprodues deum tipo de instruo programada popular das dcadas de 60 e 70. Exerccios que no exijam oenvolvimento discursivo do aluno so incompatveis com a viso de linguagem e de aprendizagemde Lngua Estrangeira que visa a sociointerao. (MEC, 1998, p. 87).

    Nesse sentido, necessrio que haja senso crtico, reflexo e discernimento no que se refere

    ao uso dessas novas tecnologias, principalmente quando se trata doprocesso de ensino-

    aprendizagem. Segundo Lopes (2012),

    o uso de tecnologias se explorado de forma racional, ou seja, sem o alijamento do componentehumano, as novas tecnologias podero ser incorporadas pelas escolas de modo a tornar aindamais eficazes as prticas de ensino de lnguas estrangeiras. (LOPES, 2012, p. 4).

    Em consonncia com os Parmetros Curriculares Nacionais de Lngua Estrangeira (MEC,

    1998), evidencia-se a importncia do Ensino da Lngua Inglesa aliado ao uso de recursos

    tecnolgicos, a fim de propiciar acesso ao mundo multilngue, multicultural, sem perder de

    vista a Paz Comunicativa.

    1.2 O USO DOS GNEROS TEXTUAIS EM SALA DE AULA

    Um dos eixos norteadores para esses parmetros de sala de aula em lngua inglesa consiste

    na adoo da abordagem dos gneros textuais como princpio didtico, tendo em vista

    que, a prtica dos gneros constitui-se como um espao importante da aprendizagem

    social (BRONCKART, 2006, p. 154) e de desenvolvimento intelectual. Ademais, como afirma

    Marcuschi (2002, p. 22), a comunicao verbal s possvel por algum gnero textual.

    Alm dessas dimenses, que caracterizam o gnero, Schneuwly e Dolz (2004) o consideram

    como objeto de aprendizagem na medida em que constitui um instrumento que mediatiza

    e potencializa o desenvolvimento das capacidades de linguagem e, portanto, a capacidade

    do aluno de produzir um texto, seja ele na forma oral ou escrita.

    Segundo os fundamentos do Interacionismo Sociodiscursivo, o gnero textual constitui a

    base para o desenvolvimento das capacidades de linguagem do aprendiz. Partindo desse

    pressuposto, os estudos de gneros trouxeram para o trabalho com a linguagem e ensino

    uma variedade de possibilidades de abordagem de um idioma em sala de aula, pois trata da

    natureza scio-histrica e cultural do uso da lngua, considerando seus aspectos enunciativos,

    discursivos e lingusticos. Assim, a dinamicidade e variedade da lngua sero tambm tratadas

    no trabalho com gneros, pois como Marcuschi (2006, p. 24) afirma, [...] assim como a

    lngua varia, tambm os gneros variam, adaptam-se, renovam-se e multiplicam-se. o que

    ocorre, por exemplo, com os verbetes. Ao migrarem dos seus suportes usuais, dicionrios

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    PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA

    21e enciclopdias, para revistas destinadas a leitores adolescentes, mantm sua funo social

    de instruir os leitores, porm so tematicamente, ao invs de alfabeticamente organizados.

    A concepo de linguagem e de gneros do Interacionismo Sociodiscursivo favorece o

    ensino de lngua inglesa com um enfoque menos estrutural e mais dinmico. Trata-se de

    um ensino sobre o agir de linguagem, na lngua estrangeira, socialmente situado. Nessesentido, um trabalho pedaggico com base nos gneros textuais se caracteriza por partir da

    realidade concreta do aluno tornando, dessa maneira, sua aprendizagem mais significativa

    propiciando

    o desenvolvimento da autonomia do aluno no processo de leitura e produo textual comouma consequncia do domnio do funcionamento da linguagem em situaes de comunicao,uma vez que por meio dos gneros discursivos que as prticas de linguagem incorporam-se satividades dos alunos (LOPES-ROSSI, 2011, p. 71).

    Nessa perspectiva, o professor potencializa a aprendizagem do aluno criando condies

    para que os mesmos consigam identificar e apropriar-se de caractersticas peculiares adeterminados gneros, levando em considerao seus aspectos lingusticos, discursivos e

    de funcionamento dentro de situaes reais de comunicao. A sala de aula torna-se o

    espao de discusso e reflexes acerca dos gneros, seus usos e suas funes sociais.

    Os gneros textuais possuem caractersticas favorveis ao processo de ensino e

    aprendizagem, sua diversidade e flexibilidade permitem ao professor o desenvolvimento

    de atividades criativas e significativas para o aluno, uma vez que ele poder relacionar o

    conhecimento adquirido em sala de aula com a sua realidade, podendo assim participar

    ativamente dela. De igual maneira, o professor toma como ponto de partida o conhecimento

    prvio do aluno acerca da linguagem relacionada com o gnero textual, objeto de ensino,para em seguida planejar suas aulas.

    O saber acerca dos gneros textuais e dos traos que os constituem contribui para o

    desenvolvimento das capacidades de linguagem dos aprendizes. Alm disso, como mostra

    Lopes-Rossi (2011, p. 105),

    o domnio dos diferentes gneros pode auxiliar o aluno a ser o legtimo dono de sua fala, ou seja,pode levar o aluno a ocupar, com maior conscincia, os diferentes lugares a partir dos quais podefalar e escrever. Alm disso, o aluno a partir de um trabalho com diferentes gneros textuais,poder tanto exercitar a reproduo dos gneros, como tambm poder reinvent-los por meiodo exerccio de prticas de linguagem significativas proporcionadas na/pela escola, durante as

    atividades de ensino/aprendizagem de lngua portuguesa e de outras disciplinas.

    No caso do ensino de lngua inglesa, essa perspectiva de trabalho com gneros textuais pode

    tambm contribuir para o desenvolvimento desse sujeito participativo, trabalhando com

    prticas sociais e ativando as capacidades de ao, discursiva e lingustico-discursiva (Dolz

    e Schneuwly, 2004) dos alunos, priorizando o trabalho com gneros como instrumentos

    de referncia para o nosso agir com a linguagem. Lousada (2007, p. 35) explica que na

    aprendizagem de uma lngua estrangeira, os aprendizes deveriam ser expostos a textos dos

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    PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    22mais diferentes gneros, para que possam estar aptos a interagir e a agir nas diferentes

    esferas da atividade humana. E nesse agir que o aluno pode desenvolver sua capacidade

    de linguagem tanto na produo de textos orais quanto escritos na lngua inglesa, podendo

    assim compreender tanto o funcionamento lingustico-discursivo quanto os aspectos

    enunciativos que constituem os gneros em estudo.

    O trabalho com gneros textuais proporciona para o ambiente da sala de aula reflexes

    acerca do contedo, estrutura composicional e formas da lngua que constituem os mais

    diversos gneros, tendo como resultado a produo e utilizao consciente de tais gneros,

    por parte dos estudantes que sero capazes de adaptar seu discurso s caractersticas do

    contexto de comunicao no qual esto inseridos, tendo em vista que

    medida que passam a conhecer e a fazer uso dos vrios gneros discursivos, os alunos aprendema controlar a linguagem, o propsito da escrita, o contedo e o contexto. necessrio tambmque se conscientizem de como a linguagem funciona para transmitir o contedo oralmente oupor escrito. Devem, portanto, aprender a organizar os diferentes tipos de conhecimento e de

    informao de acordo com a situao comunicativa especfica. (PINTO, 2003, p. 50)

    No que se refere transmisso do contedo tanto na modalidade oral como escrita,

    Marcuschi (2002) lembra que poucos gneros orais aparecem nos manuais de ensino de

    lngua portuguesa, o que nos faz deduzir que o mesmo certamente ocorre em lngua inglesa

    e, mesmo assim, s os gneros mais formais so includos e de maneira assistemtica. Deve,

    portanto o professor suprir essa lacuna alm de auxiliar o aluno a desenvolver a oralidade

    associada s outras habilidades lingusticas. Nesse sentido, os professores podero incentivar

    por meio de atividades comunicativas variadas em sala de aula, a compreenso e produo

    oral e escrita, assim como a reflexo sobre os diversos gneros, enfatizando o seu vis

    sociodiscursivo, para que os alunos se apropriem dos

    contedos, que se tornam dizveis atravs do gnero; da estrutura (comunicativa) especfica dostextos pertencentes ao gnero; e das configuraes especficas das unidades de linguagem queso, sobretudo, traos da posio enunciativa do enunciador e, os conjuntos particulares deseqncias textuais e de tipos discursivos que formam sua estrutura (PINTO, 2003, p. 49).

    1.3 AVALIAO

    As abordagens tradicionais de avaliao, de maneira geral, pautam-se na concepo de

    avaliao somativa e focalizam exclusivamente o produto final do processo de ensino-

    aprendizagem, deixando de lado o contexto e as condies de ensino-aprendizagem, bem

    como as interaes que conduzem aos resultados. A abordagem terico-metodolgica da

    aprendizagem que proposta nos Parmetros Curriculares de Pernambuco (2013) requer

    um novo desenho da avaliao da aprendizagem de modo que esta no se limite a obter

    resultados unidimensionais do processo de ensino-aprendizagem centrados apenas no

    aluno, ou apenas nos contedos.

    A avaliao um componente centralda atividade pedaggica, pois atravs dela possvel

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    PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA

    23perceber quais as aes que esto contribuindo para o sucesso da aprendizagem e quais

    precisam ser revistas e redirecionadas. Ela permite que possamos contextualizar o ensino,

    medida que considere as variveis existentes no processo, desde as condies de ensino,

    os objetivos para a aprendizagem, os atores do processo, suas dificuldades e necessidades,

    promovendo assim a aprendizagem de forma significativa e autnoma. Ela assume um

    papel importante na aprendizagem na medida em que influencia o que e como os alunos

    aprendem ou deixam de aprender.

    preciso, ento, pensar a avaliao de forma multidimensional, voltada para os vrios

    fatores que perpassam o processo de ensino-aprendizagem, de modo a apreender todos

    os aspectos atinentes aos atores do processo de ensino-aprendizagem, quanto ao prprio

    processo de avaliao, em toda a sua complexidade, de forma a reduzir os riscos de uma

    viso parcial e fragmentada e at mesmo equivocada da aprendizagem do aluno.

    A avaliao que sugerimos para o ensino da Lngua Inglesa, de acordo com os Parmetros

    Curriculares de Pernambuco (2013) a avaliao formativa. Essa modalidade de avaliao seapresenta como forte aliada do processo pedaggico, tendo em vista que, em sua essncia,

    constitui-se como elemento complementador, regulador e norteador do processo de ensino-

    aprendizagem, sendo, portanto, concebida como elemento destinado aprendizagem, e

    no somente comprovao de sua aquisio. A avaliao formativa toma como base as

    capacidades existentes do aluno. Estas, por sua vez, permitiro ao professor elaborar as

    prximas etapas de ensino, mais precisamente os ajustes necessrios que levam o aluno

    aprendizagem de um determinado contedo.

    A concepo aqui defendida est em estrita consonncia com os pressupostos assumidos

    nos Parmetros Curriculares de Lngua Inglesa (2013): (1) a concepo de linguagem como

    ao e interao; (2) a concepo dos eixos e seus desdobramentos prticos para o trabalho

    em sala de aula; (3) e a distribuio das expectativas de aprendizagem ao logo dos anos

    escolares.

    Defendemos aes de avaliao que se articulem como elementos de mediao do ensino e

    da aprendizagem. Nestes termos, a avaliao precisa estar comprometida com os seguintes

    princpios (GUERRA, 2007):

    Ser um fenmeno moral e no meramente tcnico, visto que tem um contedo

    social, priorizando as funes que enriquecem o profissional e a instituio, tais como:

    dialogar, compreender, apreender, aperfeioar, estimular, orientar etc.

    Ser um processo e no um ato isolado, ocorrendo de forma contextualizada e levando

    em conta as condies em que se produz a formao.

    Ser um processo participativo, visto que quanto maior o envolvimento dos avaliados

    no processo, mais formativa ela ser. Os avaliados precisam fazer parte do processo,

    compreender os critrios e discutir a aplicao e o resultado dela.

    Comprovar o aprendizado efetuado, mas tambm o porqu de ele no ter ocorrido.

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    PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    24 Apresentar clareza em relao ao seu sentido e sua finalidade.

    Garantir a diversidade de instrumentos para que tenha rigor.

    Ser um catalizador do processo de ensino e de aprendizagem.

    Apresentar contedo completo e globalizante, visto que, por exemplo, no a mesma

    coisa avaliar a aquisio de um conceito ou o domnio de uma habilidade.

    Levar em conta como se do os processos de aprendizagem.

    Promover mudanas e ajustes no plano inicial, no tendo como nico objetivo medir

    e classificar, ou seja, deve ser usada com os objetivos de compreender e aprender.

    Ser submetida a um processo de metavaliao, o que ajudar a fazer com que todos

    compreendam e mudem suas prticas quando necessrio.

    E por fim, que no se converta num ato individualista. A avaliao diz respeito a todos

    e serve a todos.

    notrio que avaliar uma das coisas mais difceis, uma vez que impossvel dissociar o

    carter subjetivo que a avaliao carrega na medida em que gera insegurana no professor-

    avaliador fazer uma avaliao de forma objetiva.Assim, preciso compreender que parte

    desta esta insegurana e, por vezes,angstia so geradas pela utilizao do termo avaliao

    para abranger vrios processos de naturezas distintas: anlise de desempenho, valorizao

    de resultados, medida de capacidade, apreciao do todo do aluno.

    Tambm importante lembrar que a avaliao tem uma interferncia muito grande na

    motivao dos estudantes (backwash1). Assim, avaliar as expectativas dos alunos e ajud-

    los a estabelecer objetivos exequveis um passo importante; fazer que a avaliao revele

    aprendizagens empreendidas e valorizar essas aprendizagens, tambm. (DONNINI, 2010, p

    87). Isso significa que quando o aluno se reconhece a partir da avaliao, ele se torna tambmcomo mediador de sua aprendizagem e h uma maior tendncia de que se mantenha ativo

    no processo.

    Desta forma, no se pode pensar em realizar uma avaliao que apenas quantifique a

    aprendizagem. Ao contrrio, preciso que a avaliao resulte em prticas que permitam

    ora promover observao contnua, ora pontual, ora em grupos, ora individualmente, e que

    permita delinear um percurso, e no pontos de partida e de chegada exclusivamente.

    Para efeito de organizao do trabalho do professor, considera-se que a avaliao de

    Lngua Inglesa nas escolas pblicas de Pernambuco deva adotar a perspectiva formativa,

    privilegiando seu carter formador, orientador e regulador das aprendizagens, que levam o

    aluno a desenvolver suas capacidades lingustico-discursivas na lngua estrangeira. Assume-

    se, tambm, que pontualmente sejam sistematizados os resultados das avaliaes numa

    perspectiva somativa que incida sobre as Expectativas de Aprendizagem para o bimestre, e

    1 Diz respeito a como as prticas avaliativas desenvolvidas pelo professor vo impactar sobre a motivao dos estudantes. Esseefeito pode ocorrer positivamente, quando promove o encorajamento e empoderamento dos estudantes em relao ao seuprocesso de aprendizagem, ou negativamente, quando faz o inverso. (SNOW, 2007)

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    PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA

    25consequentemente do ano escolar.

    Outra reflexo necessria diz respeito s formas como os alunos vm sendo tradicionalmente

    avaliados. Quando se trata de mtodos de avaliao, a espinha dorsal dos processos

    avaliativos em muitos sistemas educacionais so os testes ou provas escritas, como

    costumamos chamar. Essa , geralmente, a forma de avaliao mais frequente qual osalunos so submetidos. Isso pode ter gerado o equivoco de assumir os termos teste/prova

    como sinnimos de avaliao. Outro equivoco comum achar que variar os itens em um

    mesmo teste/ prova (questes verdadeiro-falso; questes mltipla escolha etc.) diversifica a

    avaliao. Essa forma de avaliao pode ser interessante para a sistematizao, e pode ser

    usada em determinados momentos. Contudo, no representa um instrumento que permite

    avaliar de forma abrangente a aprendizagem do aluno. Alm disso, continua sendo uma

    forma pontual de avaliar, logo pode ter um impacto negativo sobre a aprendizagem dos

    alunos, caso seja considerado como nico mtodo de avaliao.

    Quando baseamos toda uma avaliao acerca do desempenho do aluno apenas nas informaesobtidas por meio de um nico instrumento, por mais bem elaborado que ele esteja, podemosfazer avaliaes imprecisas e distorcidas, que no necessariamente descrevem o progresso ou odesenvolvimento dos alunos. (DONNINI, 2010, p. 80)

    Com isso no se est propondo a abolio dos testes, mas que sejam usados com

    propriedade, nos momentos adequados e que no seja o nico mtodo que o professor

    utiliza para avaliar seus alunos.

    Neste sentido, ao avaliar seus alunos, muito importante que o instrumento2escolhido

    esteja adequado aos propsitos desta ao. Convm salientar que h duas qualidades

    da avaliao que independem dos instrumentos adotados (DONNINI, 2007, p 85) e queprecisam ser essencialmente mantidas: a validade, ou seja, a coerncia entre os objetivos

    e os procedimentos adotados, e a confiabilidade, ou a conscincia da caracterizao

    resultante da avaliao realizada. H de se ressaltar tambm a importncia de combinar

    instrumentos de avaliao, que facilitam a sistematizao das informaes a fim de atender

    s demandas administrativas.

    Em resumo, o que os Parmetros Curriculares na sala de aula de lngua inglesa propem

    uma avaliao que atenda acima de tudo as necessidades de aprendizagem do aluno e

    que promova seu desenvolvimento bem como sua autonomia como aprendiz da lngua

    estrangeira. Nesse sentido, a formao do professor fundamental tendo em vista que os

    saberes sobre a avaliao orientam os objetivos pretendidos por essa prtica bem como a

    prtica de ensino. A construo dos saberes sobre as prticas avaliativas necessria para

    que haja mudanas nas prticas vigentes. Como Hadji mostra, (2001, p. 21) Uma avaliao

    que no seguida por uma modificao das prticas do professor tem poucas chances de

    ser formativa!

    2 Verificar no anexo algumas sugestes em relao aos instrumentos de avaliao.

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    PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    26

    2 A LNGUA INGLESA NA SALA DE AULA: ALGUMASPROPOSTAS DE ATIVIDADES

    Este captulo prope subsidiar a prtica pedaggica do professor de Lngua Inglesa, a

    partir de atividades que reafirmam as concepes de lngua, linguagem e ensino da lngua,

    abordadas nos Parmetros Curriculares de Lngua Inglesa (2013), norteando o trabalho em

    funo das Expectativas de Aprendizagem/EAs voltadas para o Ensino Fundamental e Mdio

    e Educao de Jovens e Adultos.

    importante que o Professor perceba que as atividades ora apresentadas so sugestes

    didtico-metodolgicas que no esgotam as possibilidades para construo de outras

    atividades e possveis adaptaes, considerando as particularidades educacionais de cada

    grupo em sala de aula.

    2.1 PARMETROS NA SALA DE AULA DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS

    FINAIS

    Gneros textuais da ordem do relatar

    A Contextualizando a tipologia textual da ordem do relatar earticulando-a com o Ensino Fundamental

    Segundo Dolz & Schneuwly (1996), o processo deensino/aprendizagem, a partir de gneros

    textuais, orais e escritos, pode ser sistematizado em cinco categorias : narrar, relatar,

    argumentar, expor e descrever. Essas categorias se configuram a partir de trs critrios: o

    domnio social da comunicao a que pertencem; capacidades de linguagem envolvidas na

    produo e compreenso desses gneros e sua tipologia geral.

    Os autores afirmam que os gneros da ordem do relatar comportam textos pertencentes

    ao domnio social da memorizao e documentao das experincias humanas, situando-

    as no tempo. A exemplo disso podemos citar os relatos de experincias vividas, os dirios

    ntimos, os dirios de viagem, as notcias,etc. Tais textos esto presentes no cotidiano dos

    estudantes do Ensino Fundamental e permitem a utilizao dos conhecimentos prvios

    como ponto de partida no somente para o conhecimento da tipologia abordada, como

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    PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA

    27tambm para inserir discusses que possibilitem a formao cidad.

    Para o ensino de Lngua Inglesa voltado aos anos finais do Ensino Fundamental, o trabalho

    com gneros textuais da ordem do relatar requer do docente a habilidade de mobilizar

    no aluno as capacidades de ler, escrever, ouvir e falar acerca de fatos situados no tempo

    (geralmente no passado), apresentados em ordem cronolgica, o que permite explorar oconhecimento sobre a memorizao e a documentao das experincias humanas.

    Nas atividades abaixo, apontamos a articulao dos gneros textuais da ordem do

    relatar com Expectativas de Aprendizagem/EAs que permitam a identificao do objetivo

    comunicativo em situaes comunicativas definidas, ressaltando os aspectos lingustico-

    discursivos para compreenso e produo de textos dessa tipologia.

    1 PROPOSTA DE ATIVIDADE RELATO DE EXPERINCIA VIVIDA

    Objetivo Relatar fatos e/ou experincias vividas, por meio de textos orais e escritos, bem

    como identificar elementos coesivos e refletir sobre a funo dos mesmos na leitura de um

    relato.

    Desenvolvimento

    1 etapa: CONTEXTUALIZAO: Realize uma atividade prvia leitura, apresentando aos

    alunos figuras, videoclips, msica, etc. relacionados temtica do texto. O(a) professor(a)

    pode ento utilizar o conhecimento prvio do aluno, ao elaborar perguntas sobre o assunto

    abordado, a fim de apresentar o vocabulrio desconhecido e auxili-lo a antecipar o

    contedo do texto a ser lido, o que facilita sua compreenso.

    2 etapa: Apresente ao estudante trecho de um dirio de um viajante existente em um

    Blog (Segue abaixo sugesto de um relato de viajante) . Pea que os estudantes faam a

    leitura individual do trecho em questo. Em seguida, solicite que os mesmos, em grupos,

    destaquem as seguintes informaes:

    a) Qual o fato relatado?

    b) Em que local e tempo o fato em questo ocorreu?

    c) Quais as palavras-chave do trecho do dirio que evidenciam o fato, bem como o local

    e o tempo em que ele ocorre ?

    d) Existem advrbios de tempo e lugar, adjetivos presentes no relato? Se existem, qual aimportncia desses elementos para a compreenso do relato?

    e) O trecho em questo faz parte de um dirio existente na Internet, inserido em um blog.

    Quais as diferenas entre o Dirio manuscrito e o Dirio existente na Internet?

    f) Qual o tipo de linguagem existente nesse trecho de Dirio, formal ou informal? Quais

    os elementos presentes no trecho que justificam sua resposta? O nvel de formalidade e

    recursos lingusticos empregados so adequados ao gnero em questo?

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    PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    28

    Disponvel em www.diaryofabackpacker.com. Acesso em 19 dez. 2013.

    3 etapa: Aps o trabalho em grupo, inicie um debate solicitando as respostas para cada

    questionamento feito acima. Em seguida, pergunte aos estudantes se os mesmos j tiveram

    acesso a blogs escritos em Lngua Inglesa que relatam viagens ou outros tipos de fatos

    vividos. Em caso afirmativo, quais as caractersticas desse gnero textual e quais observaes

    e/ou impresses foram obtidas a partir dessas leituras?

    4 etapa: Sistematize com os alunos os elementos lingustico-discursivos essenciais do

    gnero trabalhado, de modo que sejam evidenciadas a funo dos verbos na construo da

    sequncia dos fatos, da escolha do lxico e do uso de conectores.

    5 etapa: Na aula seguinte, apresente outros relatos de experincias vividas. Faa

    questionamentos acerca do vocabulrio/linguagem utilizada nos relatos lidos, enfocando

    diferentes funes exercidas pelos tempos verbais no gnero em questo. Reforce o

    contedo do tempo verbal, explorando tambm locues adverbiais de tempo e lugar.

    6 etapa:Apresente em Data-show um relato de experincia escritoem Lngua Inglesa, no

    timelinede um Facebook.Aps essa apresentao, inicie um debate sobre as peculiaridades

    dos relatos feitos na Internet, considerando, dentre outras coisas, a possibilidade de os

    leitores interagirem com comentrios, compartilhamentos e com curtidas, bem como da

    insero de imagens e vdeos. Compare relatos em textos lineares e em hipertextos. Nessa

    etapa o professor pode refletir sobre a linguagem utilizada no Facebook, analisando, inclusive,

    o nome da rede social e o sentido desta nominao.

    7 etapa: Solicite aos estudantes que elaborem, em ingls, um relato de uma experincia

    vivida no final de semana. Chame ateno dos alunos para que os relatos contemplem as

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    PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA

    29caractersticas pertinentes ao gnero, abordadas nas etapas anteriores. Esta etapa pode ser

    proposta para ser realizada em casa. Na aula seguinte, organize os alunos em dupla e pea

    para que eles troquem os textos, de modo que um avalie a produo do outro, sinalizando

    se o relato est compreensvel, se contempla os elementos, se a linguagem est adequada,

    entre outras questes. Nesse momento, o professor circula entre os alunos observando as

    discusses, bem como orientando a reescrita dos textos.

    8 etapa: Aps a reescrita dos textos, sugira a criao de um blog para postagem desses

    relatos, formando um dirio virtual.

    AVALIAO:Recolha as produes dos relatos, pois elas serviro como um bom diagnstico

    da compreenso dos alunos no que diz respeito ao gnero abordado, sendo possvel

    perceber a necessidade ou no de novas intervenes. A produo pode ser catalogada em

    Portflios, para que seja possvel perceber a evoluo mediante a comparao com outras

    atividades.

    Ao analisar as referidas produes atente sobre o atendimento ou no das seguintes

    expectativas de aprendizagem:

    Oralidade: EA 15, EA16 / Anlise Lingustica EA13 e EA14

    Leitura: EA 1, EA4/ Anlise Lingustica: EA1, EA2, EA4.

    Escrita: EA8, EA9/ Anlise Lingustica: EA7 e EA8.

    OUTRAS PRTICAS:

    1) Outra possibilidade de atividade inserir na aula de Lngua Inglesa temticas transversais,

    a partir de debates sobre relatos, comentrios de relatos, etc. existentes em Blogs ou

    redes sociais, temticas essas que envolvam Direitos Humanos, Cidadania, etc. Citemoscomo exemplo a possibilidade de um debate rico sobre Cyberbullying.

    2) Para o trabalho interdisciplinar, o professor de Lngua Inglesa pode propor atividades

    de escrita e/ou leitura de relatos que descrevam paisagens, locais etc. (explorando o

    componente de Geografia), relatos que descrevam fatos histricos (explorando o

    componente de Histria) e assim por diante. Outra sugesto explorar o livro Dirio

    de Anne Frank, na perspectiva de discutir contedos relacionados Historia Mundial

    e temticas transversais acerca de preconceitos, discriminaes e horrores da Guerra.

    2 PROPOSTA DE ATIVIDADE RELATO DE ROTINA DIRIA

    Objetivo: Produzir relatos de vivncias cotidianas, a partir de textos orais e escritos,

    considerando os aspectos socioculturais envolvidos nos contextos onde o/a estudante se

    insere.

    Desenvolvimento

    1 etapa: CONTEXTUALIZAO Mostre uma foto de uma personalidade (a sugesto

    didtica em questo, por exemplo, pressupe o uso da imagem do Papa Francisco) e

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    PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    30contextualize o texto utilizando o conhecimento prvio do aluno sobre seu contedo, ao

    mesmo tempo em que ensina o vocabulrio desconhecido.

    2 etapa: Entregueum texto aos alunos sobre o relato de rotina diria da personalidade

    para leitura, que pode ser complementado por um texto gravado em udio ou vdeo (segue

    abaixo sugesto de relato). Aps a leitura do texto pelos alunos, apresente as seguintesperguntas:

    a) Quais as principais atividades do cotidiano da pessoa em questo?

    b) Para voc, as atividades realizadas por ele/ela so comuns, se assemelham realidade

    da rotina de outras pessoas?

    c) Voc percebe semelhanas na rotina apresentada com a sua rotina?

    d) Quais as principais diferenas?

    e) O que voc pensa sobre a pessoa, cuja rotina descrita ?

    Texto sugerido : A Day in the life of Pope Francis.

    A day in the life of Pope Francis

    Early starts and afternoon siestas are permanent features

    Andrea Tornielli for Vatican Insider/La Stampa

    Vatican City

    July 15, 2013

    Francis alarm clock goes off at 4:45 every morning in room 201 in St. Marthas House,

    when everything is still pitch black. Such an early start to the day means Francis has to

    have a siesta after lunch. Juan Pern called this time of rest an almost liturgical must

    which made it possible for him to fit two mornings into his day.

    The first few hours of Francis day are dedicated to prayer and meditation on the Readings

    which the Pope comments on, in the brief homilies he gives in his morning masses in

    the chapel of the place he likes to call the boarding school, commonly known as St.

    Marthas House: a simple and modern building decorated with light-coloured marble

    and stained glass. The Bishop of Rome sits in the pews at the back of the chapel to pray.

    These spontaneous but not completely improvised morning preachings are one of the

    most important changes of the new pontificate. And this is where the third leg of our

    journey begins. The Pope is assisted by cardinals, bishops or visiting priests and the

    masses are attended mostly by Vatican staff from IOR staff to rubbish collectors andtheir families.

    Francis greets all of them one by one and then has breakfast in the St. Marthas House

    common room. For Francis, being with people and hugging them one by one is in no

    way a chore or a waste of time: in Argentina he would spend whole nights listening to

    confessions without wearing his cardinals insignia, so anonymously, when big pilgrimages

    to Our Lady of Lujn would take place.

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    PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA

    31

    The man who deals with requests to participate in the Popes morning masses and sends

    out invitations is a priest from the northern Italian city of Bergamo, Fr. Tino Scotti. The

    Pope/parish priest breaks the Gospel down for and with the faithful who attend the mass,

    in such a way that Vatican Radio is able to provide a summary of what Francis said, just

    two hours later.Disponvel em: http://www.ucanews.com/news/a-day-in-the-life-of-pope-francis/68743

    3 etapa: Aps a leitura das perguntas e resposta individual, solicite que alguns alunos

    voluntariamente socializem suas respostas.

    4 etapa: Volte ao texto e pea aos alunos para destacarem os verbos e as locues

    adverbiais. Chame a ateno dos alunos para o uso do tempo verbal no presente ao falar

    de aes que acontecem diariamente, daily routines. Aproveite o contexto para ensinar ou

    revisar verbos no presente.

    5 etapa: Entregue aos alunos uma tabela com sete espaos. No alto da tabela l-se:

    Daily Routines. Em cada espao existe um dia da semana e a palavra hora em ingls. O

    professor pede a cada aluno para escrever nos espaos as aes que ele faz em cada dia,

    em determinado horrio e ensina as possveis perguntas a serem feitas: a) What do you do at

    ..... oclock on .......? B) Do you go to church / to the beach, etc on .?

    6 etapa: Se o professor estiver revisando os verbos no presente para apresentar as aes na

    terceira pessoa do singular, pode pedir para os alunos relatarem o que ouviram do colega,

    exemplo: Maria goes to church on Sundays.

    7 etapa: Com a ajuda do professor, em sala de aula, os alunos elaboram perguntas em

    ingls sobre a rotina diria de um aluno de outra turma ou de um professor de sua escola

    para,posteriormente, utilizar essas informaes num relato. A atividade deve ser realizada no

    prazo de, pelo menos, 01 semana.

    8 etapa: Recolha as entrevistas e relatos, para correo da produo escrita.

    9 etapa: Na aula seguinte, devolva a cada aluno o seu texto com as observaes do

    professor, para que o aluno o corrija. Em seguida, os alunos trocam seus textos e cada

    um verifica se o relato est compreensvel, se contempla os elementos, se a linguagem

    est adequada, entre outras questes. Nesse momento, o professor circula entre os alunos

    observando as discusses, bem como orientando a reescrita dos textos.

    AVALIAO: Analise as reescritas dos alunos, bem como os apontamentos realizados pelos

    estudantes ao revisar o texto do colega. Na aula seguinte, apresente as maiores dificuldades

    encontradas pelos alunos na produo dos seus textos, auxiliando-os a compreender essas

    dificuldades e a super-las atravs da prtica em atividades diversas.

    Ao analisar as referidas produes atente sobre o atendimento ou no das seguintes

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    PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    32expectativas de aprendizagem:

    Oralidade: EA15, EA16 / Anlise Lingustica EA13 e EA14

    Leitura: EA1, EA4/ Anlise Lingustica: EA1, EA2, EA4.

    Escrita: EA8, EA9/ Anlise Lingustica: EA7 e EA8.

    3 PROPOSTA DE ATIVIDADE BIOGRAFIA OU AUTOBIOGRAFIA

    Objetivo: Estimular a habilidade de leitura e escuta em Lngua Inglesa, por parte dos

    estudantes, observando-se as caractersticas do gnero biografia ou autobiografia.

    Desenvolvimento

    1 etapa: Leve seus estudantes ao laboratrio de informtica ou apresentar em sala de aula

    um vdeo biogrfico sobre alguma personalidade nacional ou internacional (segue sugesto

    abaixo).

    2 etapa: Faa perguntas aos alunos, utilizando o seu conhecimento prvio, ao mesmotempo em que ensina o vocabulrio desconhecido,preparando-os para o texto escrito. Ex:

    A) Que tipo de texto esse que vocs acabaram de assistir? B) Qual o assunto abordado? C)

    O que vocs sabem sobre esta personalidade?

    3 etapa: Aps assistirem ao vdeo apresentado, solicite que os estudantes leiam a biografia

    da mesma personalidade em um texto suplementar, o qual deve ser disposto aos estudantes

    nessa etapa da atividade (segue sugesto abaixo) .

    4 etapa: Aps a leitura do texto fornecido, questione aos estudantes as informaes

    similares relatadas no vdeo e no texto escrito, bem como as diferenas entre ambos.

    5 etapa: Finalizada a etapa de comparao entre o vdeo e o texto escrito, apresente o

    gnero e suas principais caractersticas.

    6 etapa: Em seguida, apresente contedos relacionados aos adjetivos, locues adjetivas

    e graus de adjetivos (caso eles estejam presentes no texto), a partir do vdeo e texto

    apresentados.

    7 etapa: Como atividade suplementar, solicite que os estudantes elaborem uma pequena

    biografia sobre algum que ele/ela admira, a fim de socializar esta atividade em sala de aula.

    Na aula seguinte, o estudante deve apresentar a biografia para entregar ao professor, quepor sua vez far a anlise da produo textual. Chame ateno dos estudantes acerca dos

    aspectos lingustico-discursivos pertinentes ao gnero em questo.

    Vdeos sugeridos (biografias de Luis Incio Lula da Silva):

    1) http://goo.gl/DgGlye

    2) http://www.youtube.com/watch?v=0Xt-Tmrrwcw

    Texto sugerido:

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    PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA

    331) http://en.wikipedia.org/wiki/Luiz_In%C3%A1cio_Lula_da_Silva

    AVALIAO: Recolha as produes das biografias, pois elas serviro como um bom

    diagnstico da compreenso dos alunos no que diz respeito ao gnero abordado, sendo

    possvel perceber a necessidade ou no de novas intervenes.

    Ao analisar as referidas produes atente sobre o atendimento ou no das seguintes

    expectativas de aprendizagem:

    Oralidade: EA 15, EA16/Anlise Lingustica EA13 e EA14

    Leitura: EA 1, EA4/Anlise Lingustica: EA1, EA2, EA4.

    Escrita: EA8, EA9/Anlise Lingustica: EA7 e EA8.

    OUTRAS PRTICAS

    1) O Professor de Lngua Inglesa pode solicitar aos estudantes que pesquisem sobre a

    biografia de personalidades da Histria do Brasil ou do mundo, que tenham destaque

    nas discusses sobre Direitos Humanos, Meio Ambiente, dentre outras temticas

    que explorem a transversalidade. Citemos como exemplo: Mandela, Madre Teresa de

    Calcut, Gandhi, Martin Luther King, dentre outros. Nessa perspectiva, o professor ir

    explorar tambm a interdisciplinaridade, considerando a abordagem de aspectos e/ou

    contedos relacionados ao Componente de Histria.

    Gneros textuais da ordem do argumentar

    A Contextualizando a tipologia textual da ordem do argumentar earticulando-a com o Ensino Fundamental

    De acordo com Dolz & Schneuwly (1996), os gneros da ordem do argumentar so os

    gneros relacionados ao domnio social da discusso de assuntos sociais controversos,

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    PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    34objetivando um entendimento e um posicionamento frente a eles, exigindo para tanto,

    sustentao, refutao e negociao de tomadas de posio. Podemos citar como exemplos:

    textos de opinio, dilogos argumentativos, cartas de leitor, cartas de reclamao, cartas de

    solicitao, debates regrados, editoriais, requerimentos, ensaios argumentativos, resenhas

    crticas, artigos assinados, entre outros.

    Para o Ensino de Lngua Inglesa voltada aos anos finais do Ensino Fundamental anos, o

    trabalho com gneros textuais da ordem do argumentar requer do docente a habilidade de

    mobilizar no aluno as competncias ler, escrever, ouvir e falar voltadas para a elaborao

    de um texto que convena o interlocutor (ouvinte/leitor), a produo de um discurso que

    o estudante possa refutar, discordar ou concordar com as ideias do outro, de modo que

    as suas opinies ou pontos de vista provoquem reflexo ou resignifiquem o discurso de

    outrem.

    Nas atividades que se seguem, apontamos a articulao dos gneros textuais da ordem

    do argumentar com Expectativas de Aprendizagem/EAs que permitam a identificaodo objetivo comunicativo em situaes comunicativas definidas, ressaltando os aspectos

    lingustico-discursivos para compreenso e produo de textos dessa tipologia.

    1 ATIVIDADE PROPOSTA DEBATE E DEBATE REGRADO

    Objetivo: Cooperar com a elaborao de argumentos e ponto de vista do estudante,

    estimulando a criticidade e autonomia para expresso de tais argumentos, em defesa de

    ideias, conceitos ou propostas.

    Desenvolvimento

    1 etapa: CONTEXTUALIZAO - prepare o aluno para o vdeo. Introduza o contexto

    fazendo perguntas aos alunos para que eles antecipem (imaginem) o contedo do texto a

    ser assistido, ao mesmo tempo em que se ensina o vocabulrio desconhecido.

    2 etapa: Proponha aos estudantes uma discusso acerca do tema Respeito s diferenas.

    Para iniciar o debate, apresente um vdeo que explore algumas questes sociais que geram

    polmicas sobre diferenas, diversidade, respeito aos diferentes (segue abaixo sugesto de

    vdeo).

    3 etapa: Aps a apresentao do vdeo, questione sobre a compreenso do mesmo, bemcomo a opinio dos estudantes acerca da temtica principal do vdeo.

    4 etapa: Em seguida, explore conhecimento prvio dos estudantes para que os mesmos

    citem casos de pessoas prximas ou personalidades que superaram alguns preconceitos ou

    dificuldades similares ao da(s) pessoa(s) no vdeo apresentado.

    5 etapa: Finalizado o debate, apresente um texto escrito acerca da mesma temtica ou

    personalidade que aparece no vdeo (segue sugesto de texto abaixo). Para tanto, apresente

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    PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA

    35o vocabulrio desconhecido, explorando inferncias a partir de palavras cognatas.

    6 etapa: Faa uma atividade de compreenso de texto tipo TRUE or FALSE, etc.

    7 etapa: Inicie a aula apresentando os elementos lingusticos presentes em um texto

    argumentativo.

    8 etapa: Para atividade a ser realizada em casa, apresente aos estudantes algumas charges e/

    ou tirinhas que faam meno a temas relacionados ao respeito s diferenas; por exemplo,

    cotas para negros em universidades, na perspectiva de fomentar tomadas de posio para

    um debate regrado. Com o objetivo de auxiliar o aluno nessa tarefa, o professor o ajuda a

    elaborar uma tabela, em ingls, em sala de aula, listando os argumentos que justifiquem

    diferentes pontos de vista em relao ao tema.

    9 etapa Na aula seguinte, divida a turma em grupos distintos. Aps os grupos serem divididos,

    o professor solicita que os mesmos exponham os argumentos elaborados previamente

    (etapa 8). Na medida em que um grupo apresenta seus argumentos, os demais estudantes

    levantam plaquinhas que exponham opinio com I agree ou Idisagree. Escolha um grupo

    que tenha discordado, para que o mesmo apresente um contra-argumento. Estabelea

    regras de tempo, quantidades de rplicas e trplicas, para um debate regrado. Ao final, o

    professor debate com a turma qual o posicionamento mais consensual.

    10 etapa Sistematize com os alunos os elementos lingustico-discursivos essenciais do

    gnero trabalhado, de modo que sejam evidenciadas a funo dos conectivos/conjunes

    na construo dos argumentos e defesas de opinio, reconhecendo as relaes lgico-

    discursivas a partir desses conectores (because, due to, therefore, besides, etc) .

    11 etapa:Prepare o aluno para o texto a ser ouvido, a cano Heal the world, by Michael

    Jackson, elaborando perguntas para contextualizar o tema, ao mesmo tempo em que

    ensina o vocabulrio desconhecido. Em seguida, apresente a letra da msica, incluindo o

    vocabulrio ensinado, e coloque o CD para atividade de udio.

    12 etapa: A seguir, apresente as seguintes perguntas para trabalho individual:

    a) Qual o sentido do ttulo da cano?

    b) Das figuras de linguagem apresentadas na cano, quais voc destaca e por qual razo?

    c) Qual (is) a(s) temticas exploradas no texto? O texto lhe lembra algum fato presente oupassado da Histria local ou mundial? Em casoafirmativo, qual?

    d) Se voc fosse escolher outro ttulo para a cano, qual seria?

    13 etapa: Solicite aos estudantes que voluntariamente apresentem suas respostas.

    Aps socializao das respostas, inicie um debate sobre o enfrentamento das violncias,

    preconceitos e demais desigualdades no mundo.

    Sugesto de vdeo:

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    361) American Idol audition for Lazaro Arbos http://goo.gl/U7Zqca

    2) Sugesto de texto: Lazaro Arbos speech impediment doesnt stop him from American

    Idol success

    Disponvel em: http://www.examiner.com/article/lazaro-arbos-speech-impedient-doesn-t-stop-him-from-american-idol-success. Acesso em: 16/12/2013.

    AVALIAO: Solicite aos estudantes que elaborem desenhos e/ou faam colagens de

    imagens que sintetizem uma opinio acerca do tema discutido, respeito s diferenas.

    Ao analisar as referidas produes atente sobre o atendimento ou no das seguintes

    expectativas de aprendizagem:

    Oralidade: EA1, EA2, EA3, EA4, EA12, EA17/Anlise Lingustica:EA1, EA2, EA3, EA4, EA10,

    EA15.

    Leitura: EA1, EA2, EA3, EA4, EA22, EA23, EA26, EA27/Anlise Lingustica: EA1, EA2, EA3,

    EA4, EA9, EA10, EA11, EA13.

    OUTRAS PRTICAS

    1) O Professor de Lngua Inglesa pode dispor de filmes, canes, poemas e demais gneros

    textuais que explorem as temticas transversais de Direitos Humanos e Cidadania, a fim

    de estimular debates e reflexes sobre tais temas.

    Gneros textuais da ordem do narrar

    A Contextualizando a tipologia textual da ordem do narrar earticulando-a com o Ensino Fundamental

    Segundo Dolz & Schneuwly (2004), os gneros da ordem do narrar comportam textos

    pertencentes ao domnio social da cultura literria ficcional e cuja capacidade de linguagem

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    PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA

    37dominante a mimese da ao por meio da criao ou reconstruo de uma intriga no

    domnio do (in) verossmil. Exemplos desses gneros: conto de fadas, fbula, lenda, narrativa

    de aventura, narrativa de fico cientfica, romance, crnica literria, etc.

    Para o ensino de Lngua Inglesa voltado aos anos Iniciais do Ensino Fundamental, o trabalho

    com gneros textuais da ordem do narrar requer do docente a habilidade de mobilizar noaluno as competncias de ler, escrever, ouvir e falar acerca de narrativas, sabendo, dentre

    outras coisas, identificar tempo, espao, narrador, personagens e seus papeis na narrativa e

    o conflito da histria, bem como sabendo produzir narrativas que evidenciem os elementos

    textuais supracitados.

    Nas atividades que se seguem, apontamos a articulao dos gneros textuais da ordem do

    relatar com Expectativas de Aprendizagem/EAs que permitam a identificao do objetivo

    comunicativo em situaes comunicativas definidas, ressaltando os aspectos lingustico-

    discursivos para compreenso e produo de textos dessa tipologia.

    1 proposta de atividade Pea teatral

    Objetivo: Estimular nos estudantes a habilidade de lidar com o gnero pea teatral,

    permitindo aos mesmos a capacidade de identificar os elementos pr-textuais e a conjectura

    com o texto em questo.

    1 etapa: CONTEXTUALIZAO Com a ajuda dos alunos, escreva no quadro-branco

    palavras relacionadas pea Romeu e Julieta para facilitar a antecipao do contedo da

    histria assim como a compreenso das palavras novas. Acrescente alguma palavra, se

    necessrio.

    2 etapa: Leia com os alunos um trecho da pea, Romeu e Julieta, em verso concisa e

    simplificada. Inclua o vocabulrio desconhecido apresentado na 1 etapa. Ento, acione o

    conhecimento prvio dos alunos, solicitando que os mesmos se dividam em grupos para

    responder as seguintes questes:

    a) What is the story about? Can you identify the location, time and characters of the story?

    b) Who are Romeo and Juliet?

    c) Have you ever heard anything about the author of this play, William Shakespeare? d)Why

    is it a tragic play?

    3 etapa: Aps uma discusso sobre a pea apresente, em ingls, uma breve biografia do

    autor, William Shakespeare, incluindo um quadro com as palavras desconhecidas.

    4 etapa: Sistematize com os alunos os elementos lingustico-discursivos essenciais do

    gnero trabalhado, de modo que sejam evidenciadas a funo da linguagem potica e

    elementos que remetam linguagem figurada, evidenciando tambm a funo dos adjetivos.

    5 etapa: Solicite aos estudantes que formem grupos, considerando misturar rapazes e

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    38moas em cada grupo. Sugira ao grupo a encenao de parte da pea Romeu e Julieta.

    Solicite que os estudantes de cada grupo pensem, em ingls, na construo do final da

    pea, optando por manter o aspecto trgico ou apresentar um final feliz.

    6 etapa: Na aula seguinte, solicite que os grupos se organizem, faam os ensaios finais.

    Aps alguns minutos, solicite que os grupos iniciem as encenaes.

    Imagem sugerida:

    Disponvel em: http://goo.gl/dX9ajk. Acesso em: 17 dez 2013.

    AVALIAO: Recolha as produes dos alunos solicitadas na aula anterior, pois elas serviro

    como um bom diagnstico no que diz respeito compreenso do gnero abordado, sendo

    possvel perceber a necessidade ou no de novas intervenes.

    Ao analisar as referidas produes atente para o atendimento ou no das seguintes

    expectativas de aprendizagem:

    Leitura:

    EA1/ Anlise Lingustica : EA1 e EA2

    EA4/ Anlise Lingustica: EA4

    EA38/ Anlise Lingustica: EA23, EA24

    EA39/Anlise Lingustica: EA25

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    392.2 PARMETROS NA SALA DE AULA DO ENSINO MDIO

    Gneros textuais da ordem do relatar

    A Contextualizando a tipologia textual da ordem do relatar earticulando-a com o Ensino Mdio

    Conforme exposto no tpico referente aos anos finais do Ensino Fundamental, Dolz &

    Schneuwly (1996), afirmam que o processo deensino/aprendizagem a partir de gneros

    textuais, orais e escritos, pode ser sistematizado em cinco categorias: narrar, relatar,

    argumentar, expor e descrever. Essas categorias se configuram a partir de trs critrios: o

    domnio social da comunicao a que pertencem; capacidades de linguagem envolvidas na

    produo e compreenso desses gneros e sua tipologia geral.

    Segundo os autores, os gneros da ordem do relatar comportam textos pertencentes ao

    domnio social da memorizao e documentao das experincias humanas, situando-

    as no tempo. Pensando nisso, na sala de aula de LI do Ensino Mdio, podemos trabalhar,

    por exemplo, com Curriculum Vitae, Application Form, Notcias, Reportagens, etc. Tais textos

    esto presentes no cotidiano dos estudantes do Ensino Mdio e permitem a utilizao

    dos conhecimentos prvios como ponto de partida no somente para o conhecimento

    da tipologia abordada, como tambm para inserir discusses que possibilitem a formao

    cidad.

    Para o ensino de Lngua Inglesa voltado ao Ensino Mdio, o trabalho com gneros textuais

    da ordem do relatar requer do docente a habilidade de mobilizar no aluno as competncias

    de ler, escrever, ouvir e falar acerca de fatos situados no tempo (geralmente no passado),

    apresentados em ordem cronolgica, o que permite explorar o conhecimento sobre a

    memorizao e a documentao das experincias humanas.

    Nas atividades que se seguem, apontamos a articulao dos gneros textuais da ordem do

    relatar com Expectativas de Aprendizagem/EAs que permitam a identificao do objetivo

    comunicativo em situaes comunicativas definidas, ressaltando os aspectos lingustico-

    discursivos para compreenso e produo de textos dessa tipologia.

    1 ATIVIDADE PROPOSTA: APPLICATION FORMObjetivo: preencher adequadamente um Application Form para vaga de emprego,

    considerando seu propsito comunicativo e a sequncia de fatos a ser relatada.

    Desenvolvimento

    Etapa 1: Monte um mural em torno da sala ou no quadro com diversos anncios de

    emprego(No verso de cada um escreva o significado de possveis palavras desconhecidas).

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    40Pea para que os alunos identifiquem a vaga que gostariam de ocupar entre os anncios e

    tomem nota das informaes principais. Materiais:

    Um formulrio de cadastro para

    emprego (sugesto abaixo)

    Anncios de emprego (pode

    usar textos autnticos ou

    produzidos pela turma)

    Etapa 2: Organize a turma em grupos e distribua

    Appliction Forms. Esclarea o significado de algumas

    palavrase explique que, se necessrio, consultem ovocabulrio desconhecido que se encontra no verso

    dosAppliction Forms. Perguntem se eles compreendem

    que tipo de gnero textual este, para que serve, qual o seu objetivo discursivo...

    Pea para que eles preencham o formulrio conforme a inteno das vagas que eles

    gostariam de ocupar. Certifique-se de que todos compreenderam a proposta.

    Etapa 3: Aps respondidas as questes, faa a checagem coletiva pedindo a alguns alunos

    que apresentem o anncio escolhido e as respostas dadas por eles. Pergunte-lhes como eles

    se sentiram preenchendo o documento, se eles imaginam que seriam escolhidos a partir desuas respostas e se a linguagem que usaram est adequada ao propsito comunicativo.

    Chame a ateno para a inteno do formulrio de evidenciar o objetivo de registrar

    experincias anteriores.

    Employment Application

    Personal Details:

    Date of Application:

    Name of Applicant:

    Address (street, city, State Zip):

    Personal Contact:House Telephone Number:

    Cell Telephone Number:

    Email Address

    How did you get to know the company?

    Applied Position:

    Date willing to begin work:

    Expected salary range:

    Are you currently in employment?

    Education background

    Please list the institutions attended and your qualications beginning with the most recent in the space provided

    Feel free to add in the space provided below your special skills if any and how they would contribute to the

    performance of the job applied for

    Disponvel em: http://www.sampleforms.org/wp-content/uploads/2009/11/EmploymentApplicationForm1.png.Acesso em: 10 dez. 2013.

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    PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA

    41Avaliao: Durante a atividade, faa apontamentos acerca da compreenso dos alunos

    no processo, explicitadas a partir de sua interao. Recolha os formulrios e observe as

    respostas dadas pelos alunos. Veja se condizem com as posturas apresentadas durante o

    desenvolvimento da atividade.

    Ao analisar as referidas produes atente sobre o atendimento ou no das seguintesexpectativas de aprendizagem:

    Escrita: EA6, EA16, EA40, EA41 / Anlise Lingustica: EA1

    OUTRAS PRTICAS

    1) Se a turma tem um nvel de proficincia maior, voc pode usar templates de formulrios

    mais detalhados. Sugesto: http://www.jobsapplicationonline.com/job-application-

    forms/RiteAid_Employment_Application.pdf

    2) possvel realizar esta atividade contextualizada de forma ldica, a partir de simulaes

    de entrevistas de emprego (teatralizadas) onde o estudante precisasse preencher um

    formulrio antes de falar com o entrevistador. As informaes prestadas por escrito

    serviro de base para a entrevista e fariam o aluno perceber a importncia de preencher

    com clareza este tipo de documento, visto que ele resgata experincias vividas.

    Para possibilitar a entrevista com maior desenvoltura ajude o aluno a escrever as perguntas

    assim como suas possveis respostas.

    2 ATIVIDADE PROPOSTA: CURRICULUM VITAE (CV)

    Objetivo: produzir um CV,considerando seu propsito comunicativo e a sequncia de fatos

    a ser relatada, bem como a adequao lingustico-discursiva ao gnero em questo.

    Desenvolvimento

    Etapa 1: Organize a turma em grupos de 04 e distribua as KWL charts3. Pea para que

    preencham as duas primeiras colunas. Em seguida pea para que um representante de cada

    grupo leia as respostas e organize uma sistematizao em folhas maiores (cartazes) com

    todas as respostas (evitando as repeties). Certifique-se a partir das respostas se eles tm

    uma ideia do que um CV.

    Materiais:

    KWL Charts (cpia para os alunos) / KWL charts (verso em

    cartazes grandes para sistematizao);

    Cartes vermelhos (ou placas) e cartes verdes. Listas de

    proposies sobre currculo (cpia para os alunos) sobre o

    que se deve ou no fazer em um CV. (ver sugesto a seguir).

    3 Observar orientaes sobre KWL Charts nos anexos deste caderno (instrumentos de avaliao).

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    42

    Fonte: http://www.findresumetemplates.com/basic-rules-for-writing-your-resume.html.Acesso em: 10 dez. 2013.

    Etapa 2:Apresente aos alunos um Templatede CV para servir de parmetro para a produo.

    Voc encontrar muitos modelos na internet. Auxilie os alunos a identificarem as partes do

    CV (suas caractersticas) e o assunto contido em cada uma delas, ensinando o vocabulriodesconhecido. Explique que CVs so geralmente mais longos, enquanto resumes tm

    apenas uma ou duas pginas.

    Etapa 3:Distribua com os alunos a lista de proposies abaixo e pea para que leiam com

    ateno auxiliando-os a entender o vocabulrio desconhecido. Eles devem assinalar DO

    para as afirmaes que contemplem o que se deve fazer em relao ao currculo vitae e DO

    NOT para aquilo que no se deve fazer. Em seguida faa uma checagem coletiva usando as

    placas. As verdes devem ser erguidas para as afirmativas cuja marcao seja DO. As placas

    vermelhas devem ser erguidas para DO NOT.

    Auxilie os alunos a identificarem as partes do CV (suas caractersticas) e o assunto contido

    em cada uma delas.

    Etapa 4: Solicite que cada aluno produza seu prprio CV/ resume, em casa, conforme o

    templateque voc sugeriu. Chame ateno para a linguagem usada e para os elementos que

    foram pontuados at ento.

    Etapa 5:Recolha os CVs produzidos pelos alunos, os analise e escreva suas observaes.

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    PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA

    43Etapa 6: Na aula seguinte, apresente as dificuldades mais recorrentes nos textos dos alunos

    e os ajude a desenvolver sua habilidade escrita atravs de atividades feitas, em sala de aula.

    AVALIAO:Ao final, retome a KWL Charte pea para que a ltima coluna seja preenchida.

    Voc pode solicitar tambm uma produo noJournaldo aluno a respeito do tema e propor

    perguntas para reflexo e questionamento. Solicite que eles comparem a diferena entreApplication Form e CV, quando cada um usado, as diferenas e semelhanas entre os

    gneros.

    Ao analisar as produes, certifique-se que as seguintes EAs foram atingidas:

    Escrita: EA2, EA4, EA13/ Eixo Anlise Lingustica: EA3

    Leitura: EA1, EA2, EA9, EA11, EA15, EA 19 / Eixo Anlise Lingustica: EA1, EA2.

    OUTRAS PRTICAS

    Ao longo das aulas os alunos tero percebido que um currculo retoma a trajetria do sujeito,

    no que compete a sua formao e profissionalizao. Contudo, preciso faz-los refletir

    sobre a relao entre a vida profissional e social, bem como as relaes sociais no ambiente

    de trabalho. Para isso, propomos a leitura dos cartoons abaixo. Voc pode direcionar

    perguntas sobre cada texto ou pedir que os alunos se expressem livremente (brainstorm).

    Fonte: http://goo.gl/pr5TgY. Fonte: http://goo.gl/blXiFW

    Acesso em: 10 dez. 2013.

    Gneros textuais da ordem do descreverA Contextualizando a tipologia textual da ordem do descrever e

    articulando-a com o Ensino Mdio

    Com base em Dolz & Schneuwly (1996), j se afirmou que o processo deensino/aprendizagem

    a partir de gneros textuais, orais e escritos, pode ser sistematizado em cinco categorias:

    narrar, relatar, argumentar, expor e descrever. Bem como j ficou claro que essas categorias

    se configuram a partir de trs critrios: o domnio social da comunicao a que pertencem;

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    PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    44capacidades de linguagem envolvidas na produo e compreenso desses gneros e sua

    tipologia geral.

    Segundo os autores, os gneros da ordem do descrever comportam textos pertencentes

    ao domnio social que atua na regulao mutua de comportamentos, caracterizando

    injunes e/ou prescries. Pensando nisso, na sala de aula de LI do Ensino Mdio, podemostrabalhar, por exemplo, com instrues de uso, anncios de emprego, instrues de

    montagem, etc.. Tais textos esto presentes no cotidiano dos estudantes do Ensino Mdio

    e permitem a utilizao dos conhecimentos prvios como ponto de partida no somente

    para o conhecimento da tipologia abordada, como tambm para inserir discusses que

    possibilitem a formao cidad.

    Para o ensino de Lngua Inglesa voltado ao Ensino Mdio, o trabalho com gneros textuais da

    ordem do descrever requer do docente a habilidade de mobilizar no aluno as competncias

    de ler, escrever, ouvir e falar de modo a serem capazes de dar e receber comandos, entender

    orientaes e requisitos prvios para determinadas aes, como fazer um bolo, montarum equipamento, seguir um POP (Procedimento Operacional Padro) de uma empresa, se

    candidatar a uma vaga de emprego.

    Nas atividades que se seguem, apontamos a articulao dos gneros textuais da ordem do

    relatar com Expectativas de Aprendizagem/EAs que permitam a identificao do objetivo

    comunicativo em situaes comunicativas definidas, ressaltando os aspectos lingustico-

    discursivos para compreenso e produo de textos dessa tipologia.

    1 ATIVIDADE PROPOSTA: Anncio de Emprego(Job Advertisement)

    Objetivo: reconhecer o perfil de profissional adequado a partir da descrio e orientaes

    dadas em um anncio de emprego, considerando seu propsito comunicativo e os

    elementos lingustico-discursivos pertinentes.

    Desenvolvimento

    Materiais:

    Ficha de exerccio com anncios

    de emprego (textos autnticos em

    ingls) e atividades sobre os textos.Ver sugesto abaixo.

    Etapa 1: Organize a turma em grupos e distribua

    a ficha de atividades. Inicie fazendo a leitura dos

    textos com a turma. D-lhes 1 minuto para ler

    o texto 1. As primeiras palavras que os alunosidentificaro provavelmente sero os cognatos.

    Pergunte sobre o que trata o texto, de modo

    geral. D-lhes mais 1 minuto para ler o texto 1. Isso far com que percebam que a cada

    leitura eles iro se familiarizar com o texto e as informaes vo fazendo mais sentido. Faa

    o mesmo com o texto 2.

    Etapa 2:Ensine o vocabulrio desconhecido e pea para que eles respondam as perguntas

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    45do exerccio. Oriente para que as respostas sejam dadas em ingls e que sejam objetivas.

    Dependendo do nvel da turma, conveniente mostrar alguns elementos lingusticos

    interessantes para ajud-los a compor as respostas (conjunes, preposies) bem como

    relaes semnticas.

    Look at the texts bellow and then think about the questions.

    1. Have you ever seen this kind of text before? Where can we find it?

    2. What is the main objective of these texts? Can we say that they both have the same

    goals at first?3. Who is the possible sender of this message? And who is the possible receiver?

    4. Lets compare the texts using the table. Follow the mo