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CONSUMER CONFIDENCE, CONCERNS AND SPENDING INTENTIONS AROUND THE WORLD

QUARTER 3, 2012

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No 3º Trimestre, a confiança global do consumidor refletiu um padrão de contenção sutil

O índice de confiança global do consumidor subiu um ponto no terceiro trimestre, chegando a 92, à medida que os consumidores encontram-se presos entre uma melhora muito lenta em algumas regiões e a ameaça de mais crises provocadas pela volatilidade econômica, segundo as constatações sobre a confiança do consumidor da Nielsen, líder global no fornecimento de informações e análises sobre o que os consumidores assistem e compram.

“Os resultados discretos do terceiro trimestre refletem uma tendência geral que não é nem positiva nem negativa, à medida que os consumidores estão prosseguindo muito cautelosamente,” disse Dr. Venkatesh Bala, Economista Presidente de The Cambridge Group, uma divisão da Nielsen. “Os consumidores foram cuidadosos no 3º Trimestre, especialmente na Europa, que ainda enfrenta uma situação econômica muito precária apesar de algumas recentes iniciativas de políticas estabilizadoras aprovadas pelo Banco Central Europeu. O crescimento das exportações da China desacelerou substancialmente – especialmente para a Zona do Euro,

acompanhando as limitações dos consumidores na região. Os consumidores nos EUA, apesar de menos diretamente afetados pela Europa, continuam caute-losos diante de uma recuperação irregular, marcada por taxas de desemprego ainda elevadas e pelo aumento desapontador dos salários.”

Na onda mais recente da pesquisa, conduzida entre 10 de agosto e 7 de setem-bro de 2012, a América do Norte e a Europa reportaram os únicos aumentos trimes-trais no índice de confiança do consumidor, subindo 3 e 1 pontos – para 91 e 74, respectivamente. As regiões Ásia-Pacífico e Oriente Médio/África permaneceram inalteradas no 3º Trimestre, reportando índices de 100 e 98, respectivamente. O índice na América Latina caiu 2 pontos, para 94. De forma geral, a confiança do consumidor subiu em 52% dos mercados globais mensurados pela Nielsen no 3º Trimestre, em comparação a um aumento em 41% dos países no trimestre anterior. A confiança aumentou em 30 dos 58 mercados, declinou em 19 e permaneceu inalterada em 7. Dois novos mercados foram incluídos na Pesquisa Global do 3º Trimestre; Bulgária e Eslováquia.

A Pesquisa Global Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor da Nielsen, estabelecida em 2005, mensura a confiança, as principais preocupações e as intenções de gastos dos consumidores entre mais de 29.000 consumidores com acesso às Internet em 58 países. Os níveis de confiança do consumidor acima e abaixo de uma de uma base de 100 pontos indicam graus de otimismo e pessimismo.

•Oíndiceglobalde confiança do consumidor subiu apenas um ponto, atingindo 92

• AAméricadoNortee a Europa reportaram os únicos aumentos regionais na confiança do consumidor

•Globalmente,62%dos entrevistados declaram estar em recessão — um aumento de 57% no último trimestre

• 69%mudaramseus hábitos de gastos para economizar — um aumentodos67%no último trimestre

•Ospadrõesdegastos supérfluos permaneceram estáveis desde o último trimestre

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Pesquisa Global Sobre a Confiança do Consumidor*58 Países – Tendência Trimestral

Fonte: Pesquisa Global Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor da Nielsen, 3º Trimestre de 2012

* A pesquisa se baseia apenas em entrevistados com acesso à Internet. Os níveis do índice acima e abaixo de 100 pontos indicam graus de otimismo/pessimismo.

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Porcentagem aponta que o país está em recessão no momento

Fonte: Pesquisa Global Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor da Nielsen, 3º Trimestre de 2012

Segundo a pesquisa mais recente, 62%dos entrevistados ao redor do mundo declararam estar em recessão — um aumento dos 57% no trimestre anterior e um retorno aos resultados há um ano (3º Trimestre de 2011). Metade (49%) dos consumidores que se consideram em recessão acreditam que a recessão durará mais um ano. Mais de três quartos dos norte-americanos (77%) permaneceram presos à crença de declínio econômico, porém os resultados mais recentes reportaram uma melhora de 11 pontos percentuais em comparação ao resultado de 88% do ano passado.

Mais entrevistados na Europa, América Latina e Ásia-Pacífico acreditam que suas regiões voltaram à recessão em comparação ao ano passado e ao último trimestre. O número de europeus que acreditam estar em recessão subiu de 71% no 2º Trimestre para 75% no 3º Trimestre. O sentimento de recessão também subiu sete pontos percentuais na Ásia-Pacífico,

agora a 52%, e quatro pontos percentuais na América Latina, chegando a 53%. O Oriente Médio/África reportou a única queda no sentimento de recessão, caindo cinco pontos percentuais no 3º Trimestre, agora a 72%.

Sessenta e um por cento dos europeus que acreditam estar em recessão não acreditam que a recessão terminará nos próximos 12 meses, sem alteração em comparação ao trimestre anterior. Na América do Norte, 58% não acreditam que a recessão terá terminado em um ano, um aumento dos 56%registradosno2ºTrimestre.Quarentae um por cento dos entrevistados na Ásia-Pacífico e 37% dos entrevistados latino-americanos e no Oriente Médio/África esperam que a recessão perdure mais um ano.

“A Europa é e continuará sendo o epicentro das preocupações com o crescimento global ao longo dos próximos trimestres, com as principais economias europeias

neste momento já em crise ou à beira da recessão,” explicou Dr. Bala. “Nos EUA, o principal risco da recuperação atual é o chamado “abismo fiscal” a partir de janeiro de 2013, quando o fim dos cortes tributários, juntamente com as reduções automáticas nos gastos do governo, poderiam precipitar uma segunda recessão – a menos que os legisladores americanos ajam neste ínterim. A China continua sendo um ponto relativamente brilhante apesar da desaceleração do crescimento no país, com a possibilidade que o aumento da demanda de fontes domésticas poderia ajudar a compensar a desaceleração das exportações. Podemos esperar considerável incerteza à medida que estas tendências comecem a tomar forma no restante deste ano.”

O sentimento de recessão aumentou

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Os padrões de gastos supérfluos ao redor do mundo permaneceram estáveis e relativamente inalterados em compa-ração ao trimestre anterior e ao ano passado. Aumentos trimestrais marginais (+1 ponto percentual) foram reportados para depositar recursos excedentes em poupança (48%), produtos com novas tecnologias (24%), fundos de previdência privada (11%) e entretenimento fora do lar (29%). Gastar com roupas novas (31%) e investir em ações e fundos (18%) declinaram um ponto percentual cada. Quatorze por cento dos entrevistadosao redor do mundo reportaram não ter recursos excedentes, em queda de um ponto dos 15% no trimestre anterior e no ano passado.

As intenções de poupar continuam sendo uma prioridade entre os entrevistados na Ásia-Pacífico e subiram quatro pontos percentuais, agora a 64%. Três emcada 10 entrevistados investiram em ações e fundos e 14% pouparam para sua aposentadoria, um aumento em comparação aos 11% no 2º Trimestre. Um quarto dos norte-americanos declararam não terem recursos excedentes, o número mais alto entre todas as regiões no último trimestre, porém abaixo dos 29% reportados no 2º Trimestre.

“Enquanto os EUA reportaram melhorias marginais nos mercados imobiliários e de trabalho, a crise atual na Zona do Euro continuou a criar ondas de impacto globais que afetaram todas as regiões, particularmente o mercado de exportações da Ásia – de importância crítica para a região,” explicou Dr. Bala. “À medida que os indicadores econômicos chaves ao redor do mundo deterioraram no último trimestre, os consumidores permaneceram incertos e hesitantes em gastar.”

Alteração mínima reportada nos padrões de gastos supérfluos

Como recursos excedentes são utilizados após cobrir as despesas essenciais

Fonte: Pesquisa Global Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor da Nielsen, 3º Trimestre de 2012

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Sete em 10 entrevistados com acesso à Internet ao redor do mundo (69%)mudaram seus hábitos de gastos para economizar nas despesas do domicílio, um aumento de dois pontos percentuais em comparação ao último trimestre e três pontos percentuais há um ano. Compras supérfluas foram as mais afetadas pelas estratégias para economizar. Metade dos entrevistados ao redor do mundo (52%) declara gastar menos com roupas novas e reduzir despesas com entretenimento fora do lar (48%). Economizar gás e eletricidade (47%), migrar para marcas de mantimentos mais baratas (39%) e reduzir despesas com telefonia (33%) foram outras estratégias que aumentaram nas prioridades para poupar.

Três quartos dos entrevistados na Ásia-Pacífico (72%) mudaram seus hábitos de gastos em comparação ao ano passado —umaumentodos67%no2ºTrimestre.Cortes nos gastos foram reportados para todas as despesas supérfluas e essenciais, à medida que a maioria dos entrevistados declarou gastar menos com roupas novas (50%) e despesas com entretenimento fora do lar (43%). Quarenta e três porcento procuraram reduzir seus gastos com gás e eletricidade. Três em cada 10 entrevistados (29%) migraram para marcas de mantimentos mais baratas, um aumento em comparação aos 25% registrados no 2º Trimestre.

Em comparação ao ano passado, 68% dos norte-americanos mudaram seus hábitos de gastos para reduzir despesas, uma queda dos 72% registrados no últi-mo trimestre e de 75% no ano passado. O declínio na percentagem de consumidores instituindo estratégias para economizar tanto em gastos supérfluos quanto essenciais é um sinal positivo para a economia. O número de norte-americanos que declararam não tirar suas férias anuais caiu de 33% no 2º Trimestre para 25%. Economizar gás e eletricidade continuou sendo a estratégia-chave para 62% dosentrevistados, uma queda dos 64% noúltimo trimestre.

Consumidores continuaram a cortar despesas ao redor do mundo

5 principais formas de economizar para os consumidores ao redor do mundo

Fonte: Pesquisa Global Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor da Nielsen, 3º Trimestre de 2012

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Maiores preocupações centradas na economia e empregos

Fonte: Pesquisa Global Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor da Nielsen, 3º Trimestre de 2012

Há um ano, a economia ressurgiu como a maior preocupação global e permaneceu a principal prioridade para 16% dosentrevistados ao redor do mundo, seguida pela estabilidade de emprego (14%), equilíbrio trabalho/vida (9%), aumentos nos preços dos alimentos (8%), saúde (8%) e aumentos nos preços dos serviços públicos (7%). A inflação nos preços de alimentos e de serviços públicos foram as duas únicas preocupações que reportaram um aumento em comparação ao 2º Trimestre, de dois e um ponto percentual, respectivamente.

Enquanto a economia e estabilidade de emprego ficaram consistentemente no topo da lista das maiores preocupações

em todas as regiões, prevaleceram as diferenças na ordem de importância das outras questões mais importantes. Na Europa, 10% dos entrevistados estão mais preocupados com os aumentos nos preços dos serviços públicos. O equilíbrio trabalho/vida foi a maior preocupação para 12% dos latino-americanos e 11% dos entrevistados na Ásia-Pacífico. O endividamento é um dos maiores problemas para 11% dos norte-americanos e a estabilidade política é uma das principais preocupações para 7% dos entrevistados no Oriente Médio/África.

“Muito depende dos legisladores nos EUA, Europa e Ásia para garantir um

crescimento saudável e taxas mais baixas de desemprego ao entrarmos em 2013,” acrescentou Dr. Bala. “Apoiar as economias mais fracas na Europa e eliminar a ameaça dos aumentos de impostos combinados aos cortes nos gastos federais nos EUA têm impor- tância crítica. As economias emergentes, tais como a China e a Índia, também precisam enfocar mais no consumo doméstico e na liberalização industrial, respectivamente. Com as políticas de ação certas, o consumidor global ganhará confiança para voltar a gastar no próximo ano.”

Maiores preocupações ao redor do mundo

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Na América do Norte, o índice de confiança do consumidor aumentou três pontos no 3º Trimestre, atingindo 91, impulsionado por um aumento de cinco pontos no Canadá (agora a 99) e três pontos nos EUA – com um índice de 90. Apesar da confiança no mercado de trabalho dos EUA (36%) ainda ter ficado abaixo da médiaglobal de 45% no 3º Trimestre, não houve queda desde o trimestre anterior. Nos EUA, o otimismo com as finanças pessoais (53%) e o sentimento de uma boa época para compras (35%) subiram dois pontos percentuais no 3º Trimestre.

“O aumento de três pontos no índice estadunidense, agora a 90, segue a queda de cinco pontos reportada no 2º Trimestre e o aumento de nove pontos no 1º Trimestre, refletindo a natureza incerta dos consumidores e de seus padrões de gastos,” comentou James Russo, vice presidente, Global Consumer Insights, Nielsen. “Enquanto o sentimento mais recente está se movimentando de forma positiva devido à melhora marginal das condições do mercado de trabalho, ao mercado imobiliário que está emergindo de uma depressão de cinco anos e aos pequenos ganhos no mercado de ações, os consumidores continuam a esticar ao máximo seus orçamentos por conta de compras relacionadas a inflação, tais como os preços da gasolina. Com os resultados da confiança fora dos níveis pre-recessão, acima de 100, esperamos que a nova norma reflita uma contenção de gastos contínua. Marqueteiros precisaram trabalhar mais arduamente para conquistar share of wallet e share of mind nos gastos críticos do 4º Trimestre, pois os consumidores conti-nuam a pesar as compras cuidadosamente à medida que redefinem o significado de valor.”

“Um bom sinal para a economia em recuperação nos EUA é o fato que, ao contrário de 2008, quando a compra de produtos alimentares essenciais dominou as vendas, a venda unitária de categorias de produtos de consumo está mais forte entre categorias alimentares supérfluas e categorias não alimentares,” acrescentou Todd Hale, vice presidente sênior, Consumer

& Shopper Insights, Nielsen EUA. “As categorias alimentares que estão ganhando incluem coolers, bebidas alcoólicas, café, vinho, chá e água mineral. A lista de categorias não alimentares vencedoras foi liderada por suprimentos para enlatar e congelar alimentos, fragrâncias femininas, cosméticos e vitaminas.”

“Os canadenses estão mais confiantes em relação a suas folhas de balanço pessoais,” disse Carman Allison, diretor, Consumer Insights, Nielsen Canadá. “Apesar da ameaça do aumento de preços, o nível

atual da inflação continua propício aos consumidores, tendo subido 1,2% no último trimestre. O mercado de trabalho saudável, com a criação contínua de empregos e o aumento nos ganhos por hora (que subiram 3,8%) acima da inflação aumentaram o poder aquisitivo do consumidor. Além disto, o dólar canadense teve bom desempenho no último trimestre, flutuando em paridade ou acima do dólar estadunidense. Os canadenses demonstram seu crescente poder aquisitivo por suas viagens aos EUA para fazer compras, que aumentaram 29% no ano passado.”

A América do Norte registrou o aumento de confiança mais positivo

Fonte: Pesquisa Global Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor da Nielsen, 3º Trimestre de 2012

Índice de Confiança do Consumidor 2012

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Na Europa, aumentou a diferença na recuperação

Fonte: Pesquisa Global Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor da Nielsen, 3º Trimestre de 2012

Aumenta a diferença na recuperação entre a maioria dos países no norte e no sul da Europa

Entre os 29 países europeus mensurados, 17 reportaram os 20 índices de confiança do consumidor mais baixos entre os 58 países no 3º Trimestre. Mais de 90% dos entrevistados na Itália, Portugal, Croácia, Espanha, Irlanda e Grécia acreditam que seus países estão atolados na recessão. A crise da dívida nos países afetados pela austeridade ao sul da Europa trouxe altos recordes no desemprego e na inflação à região.

“Na Itália, as preocupações com a estabi-lidade de emprego continuam a aumentar, assim como a porcentagem de domicílios que gostariam de poupar após cobrir os gastos essenciais,” disse Roberto Pedretti, gerente geral, Watch & Buy, Nielsen Itália. “Os domicílios continuam a reduzir volumes, comprando apenas os produtos essenciais para compensar o aumento dos preços e estabilizar os gastos. De janeiro a agosto de 2012, hipermercados, supermercados e

mercados pequenos registraram uma queda de 2% no volume de vendas e um aumento de 0,2% no valor de vendas.”

Em contraste, a Europa Ocidental repor-tou alguns dos índices de confiança do consumidor mais altos na região. O índice de 104 na Suíça subiu 10 pontos desde o 2º Trimestre, ficando entre os 10 índices mais altos entre os 58 países mensurados. O índice na Bélgica (88) subiu nove pontos e na Noruega (102) aumentou sete pontos.

“Na Suíça, o governo e o Banco Nacional Suíço adotaram medidas duras, particu-larmente para defender o câmbio,” explicou Andreas Leisi, Market Leader, Nielsen Região Alpina. “Os índices de preços ao consumidor em muitas categorias, tais como alimentos e automóveis, estão caindo por conta das pressões das oportunidades de compras entre fronteiras, permitindo que os consu-midores comprem mais por seu dinheiro.”

A Alemanha reportou um declínio de dois pontos no índice de confiança do consumidor, agora a 86, ficando atrás doíndice de 87 na Rússia, que permaneceu inalterado em comparação ao 2º Trimestre. Mais consumidores na Alemanha (58%) e na Rússia (64%) voltaram a acreditar narecessão no 3º Trimestre, um aumento de 14 e 10 pontos percentuais, respectivamente.

“Apesar do índice de confiança do consu-midor na Alemanha ter caído dois pontos no 3º Trimestre, a perspectiva no longo pra-zo ainda é boa,” disse Mathias Bernhardt, Market Leader Buy, Nielsen Alemanha. “Entretanto, há um risco cada vez maior que a atual crise do euro venha a afetar a confiança do consumidor alemão. Apesar das intenções de gastos terem aumentado nos resultados mais recentes, um fator estabilizador para a economia, o crescente medo de inflação dos consumidores é preocupante.”

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Oito dos 14 países na Ásia-Pacífico men-surados reportaram índices de confiança do consumidor no limiar de 100 pon- tos ou acima e dois países ficaram entre os índices mais baixos no 3º Trimestre. Reportando um índice de confiança do consumidor de 119, a Índia segue firme, enquanto o índice na Indonésia caiu um ponto – porém os dois países ficaram no topo das classificações regional e global. O índice de 106 na China permaneceuvirtualmente inalterado, com um aumento marginal de 0,6 em comparação ao 2ºTrimestre. O índice na Coreia do Sul caiu 10 pontos, agora a 40 e, juntamente com o índice de 59 no Japão, ficaram entre os índices mais baixos reportados. Hong Kong sofreu a maior queda trimestral (de 15 pontos) no índice de confiança do consumidor, agora a 89. Seis em cada 10 entrevistados em Hong Kong declaram estar em recessão, um aumento de 19 pontos percentuais em comparação ao 2º Trimestre.

“O consumidor indiano parece ter se adaptado aos desafios do ambiente e ao

A Ásia-Pacífico reportou altos e baixos

Fonte: Pesquisa Global sobre a Confiança e Intenções de Gasto do Consumidor da Nielsen, 2o Trimestre de 2012

8 dos 14 países na região Ásia-Pacífico estão no limiar de 100 pontos ou acima do índice de confiança do consumidor

clima econômico,” disse Piyush Mathur, presidente da Nielsen Índia. “De uma maneira que demonstra sua resistência típica, os consumidores indianos adotaram diversas estratégias para enfrentar a infla-ção por meio de um esforço muito mais dedicado na busca de melhores ofertas no ponto de venda e planejando compras de maior desembolso. Os varejistas e fabricantes também perceberam que ape-lar para estes instintos é de importância crítica para sucesso em mercados incertos. ‘Semanas de Ofertas’ que oferecem descon-tos profundos, ofertas especiais e compras a granel ajudaram os consumidores a enfrentar um período difícil.”

“Na China, como demonstrado pelos dados mais recentes da Nielsen sobre a Confiança do Consumidor, apesar das cidades de menor porte continuarem a impulsionar o crescimento, as cidades de 1º e 2º porte são muito afetadas pela desaceleração nas exportações,” explicou Yan Xuan, presidente da Nielsen China. “Cidades de 1º Porte, que estão fazendo progresso ao se reorienta-rem para uma economia mais baseada

em serviços, parecem conseguir proteger melhor os trabalhadores de algumas das dificuldades enfrentadas pelo setor fabril. Apesar de não estarmos observando uma desaceleração dramática nas compras de produtos de consumo embalados pelo consumidor, os carregamentos dos fabri-cantes desaceleraram, o que indica um enfraquecimento em potencial.”

“O grau da queda da confiança do consumidor em Hong Kong é um tanto surpreendente visto que os valores dos imóveis estão estáveis e próximos a altas nunca antes vistas,” comentou Oliver Rust, gerente geral da Nielsen Hong Kong. “Entretanto, a queda no PIB da China, a intensificação da crise da dívida na Zona do Euro e as eleições presidenciais nos EUA são fatores que contribuem para au-mentar a incerteza entre os consumidores de Hong Kong.”

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No Brasil, o índice de confiança do consumidor subiu quatro pontos no 3º Trimestre, chegando a 110 e mantendo sua posição entre os 10 índices mais altos ao redor do mundo. O aumento foi impulsionado por um aumento nas perspectivas favoráveis de emprego, que subiram três pontos percentuais no 3º Trimestre, chegando a 69%. Além disto,77% dos brasileiros disseram que suas finanças pessoais estão boas/excelentes, um aumento em comparação aos 73% registradosnotrimestreanterior.Quarentae três por cento dos entrevistados indi-caram ser uma boa época para comprar, umaumentodos36%noúltimotrimestre.No México, o índice de confiança do consumidor também subiu três pontos desde o último trimestre, agora a 84, e o Chile manteve-se estável com 94 pontos no 3º Trimestre.

“O desenvolvimento de um forte mercado interno com inflação estável tem sido o centro dos esforços do Governo Brasileiro nos últimos cinco anos,” disse Eduardo Ragasol, presidente da Nielsen Brasil. “Apesar da estabilidade de emprego e do aumento do crédito terem levado o consumo a altas inéditas em 2010 e 2011, o aumento do endividamento está desacelerando o crescimento do consumo e novos investimentos serão necessários para manter o impulso positivo.”

O índice na Argentina caiu 11 pontos no 3º Trimestre, para 75, o resultado mais baixo na região, impulsionado por um declínio de 13 pontos percentuais nas perspectivas favoráveis de emprego (28%) e uma que-da de 10 pontos nos entrevistados que indicaram que suas finanças pessoais esta-vam boas/excelentes (43%). O Peru (97), a Colômbia (91) e a Venezuela (82) também reportaram quedas no índice de confiança do consumidor no 3º Trimestre.

“Após um longo período de crescimento contínuo, a economia argentina está começando a apresentar indicadores regressivos,” disse Martha Lucia Giraldo, gerente geral da Nielsen Argentina. “Os fatores afetando o consumo incluem os aumentos de preços, uma redução na

demanda de empregos e as restrições de câmbio que procuram substituir produtos importados por marcas nacionais.”

Quitar dívidas e empréstimos de cartões de crédito foi uma prioridade para 38% dos entrevistados latino-americanos —

um aumento dos 34% no 2º Trimestre e 36% no ano passado.Vinte e sete porcento declararam poupar os recursos exce-dentes. Gastos com roupas novas (24%) e melhorias ao lar (17%) declinaram três e dois pontos percentuais, respectivamente.

A América Latina enfocou na redução das dívidas

Fonte: Pesquisa Global Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor da Nielsen, 3º Trimestre de 2012

Quitardívidas/empréstimoséumaprioridadeparaogastodosrecursosexcedentes na América Latina

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O índice de confiança do consumidor nos Emirados Árabes Unidos saltou seis pontos no 3º Trimestre, para 114, o índice mais alto da região e o terceiro mais alto ao redor do mundo, seguido de perto pelo índice na Arábia Saudita (113), que declinou dois pontos. O Egito (103) e o Paquistão (91) permaneceram estáveis, sem alteração em comparação ao trimestre anterior.

“O aumento de seis pontos no senti- mento dos consumidores nos Emirados Árabes Unidos é significativo, pois vem logo após três trimestres consecutivos de estagnação no índice de confiança, que durou do segundo semestre do ano passado ao primeiro trimestre de 2012,” comentou Sevil Ermin, Diretor de Aten-dimento Regional da Nielsen Emirados Árabes Unidos. “O sentimento atual de otimismo é largamente impulsionado por uma alta nas perspectivas de emprego. Antes da desaceleração econômica glo-bal, os consumidores nos Emirados Árabes

Oriente Médio/África predominantemente sem alterações

Fonte: Pesquisa Global Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor da Nielsen, 3º Trimestre de 2012

Além da estabilidade de emprego e da economia, outras grandes preocupações no Oriente Médio/África incluem:

Unidos demonstravam uma disposição marcadamente otimista, que fora subs-tanciada pelo sólido desenvolvimento econômico e se refletira em planos ambi-ciosos do governo. Apenas três anos após ter estado no centro dos infortúnios imo- biliários globais, as experiências passadas parecem estar orientando a recuperação do mercado. Apesar de ainda não completamente recuperado, uma melhora perceptível no mercado imobiliário as-sociada a indicadores robustos nas atividades centrais de comércio, turismo, logística e transporte estão dando claros sinais da resistência dos Emirados Árabes Unidos. A crescente reputação do país como um porto seguro na região após 18 meses de inquietação nos outros estados árabes também contribuiu para esta renovação na confiança.”

Em Israel, o índice de confiança do consumidor caiu sete pontos no 3º Trimes-tre to 84, impulsionado por um declínio de

11 pontos percentuais nas perspectivas favoráveis de emprego (37%) e uma queda de oito pontos percentuais na avaliação de finanças pessoais boas/excelentes (46%). Dois terços dos entrevistados emIsrael disseram estar em recessão — um aumento de 48% no 2º Trimestre. O índice de confiança do consumidor na África do Sul subiu apenas um ponto, para 78.

“Em Israel, o crescente receio de uma guerra potencial contra o Irã é o fator mais significativo para o declínio de sete pontos na confiança do consumidor,” explicou Sagit Attar, diretor de atendimento da Nielsen Israel. “Entretanto, outras razões-chaves incluem o já alto e ainda crescente custo de vida, o aumento no desemprego e a desaceleração da economia. Grandes fabricantes de produtos de consumo em- balados declararam que planejam aumentar os preços em outubro, o que também está afetando o sentimento.”

Fonte: Pesquisa Global Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor da Nielsen, 3º Trimestre de 2012

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África do Sul ZA

Alemanha DE

Arábia Saudita SA

Argentina AR

Austrália AU

Áustria AT

Bélgica BE

Brasil BR

Bulgária BG

Canadá CA

Chile CL

China CN

Cingapura SG

Colômbia CO

Coreia do Sul KO

Croácia HR

Dinamarca DK

Egito EG

Emirados Árabes Unidos AE

Eslováquia SK

Espanha ES

Estados Unidos US

Estônia EE

Filipinas PH

Finlândia FI

França FR

Grécia GR

Holanda NL

Hong Kong HK

Hungria HU

Índia IN

Indonésia ID

Irlanda IE

Israel IL

Itália IT

Japão JP

Letônia LV

Lituânia LT

Malásia MY

México MX

Noruega NO

Nova Zelândia NZ

Abreviações dos PaísesPaquistão PK

Peru PE

Polônia PL

Portugal PT

Reino Unido GB

República Tcheca CZ

Romênia RO

Rússia RU

Suécia SE

Suíça CH

Tailândia TH

Taiwan TW

Turquia TR

Ucrânia UA

Venezuela VE

Abreviações das Regiões:AP Ásia-Pacífico

EU Europa

LA América Latina

MEAP Oriente Médio, África, Paquistão

NA América do Norte

Sobre a Pesquisa Global Online da Nielsen

Sobre a Nielsen

A Pesquisa Global Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor da Nielsen foi conduzida de 10 de agosto a 7 de setembro de 2012 e entrevistou mais de 29.000 consumidores com acesso à Internet em 58 países na Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Oriente Médio, África e América do Norte. A amostra possui quotas de faixas etárias e sexo para cada país com base nos internautas de cada país e é ponderada para ser representativa dos consumidores com acesso à Internet, tendoumamargemdeerromáximade±0,6%.Esta pesquisa da Nielsen se baseia apenas no comportamento de entrevistados com acesso à Internet. As taxas de penetração de Internet variam por país. A Nielsen utiliza um reporte padrão mínimo de 60% de penetração deInternet ou uma população de no mínimo 10 milhões de usuários de Internet para que o país seja incluído na pesquisa. O Índice de Confiança do Consumidor da China é compilado a partir de uma pesquisa separada que utiliza metodo-logia mista conduzida com 3.500 entrevistados na China. A Pesquisa Global da Nielsen, que inclui o Índice de Confiança Global do Consu-midor, foi estabelecida em 2005.

Nielsen Holdings N.V. (NYSE: NLSN) é uma empresa global de informações e mensuração com posições líderes em informações de mer-cado e de consumo, mensuração de audiência televisiva e de outros meios de comunicação, inteligência online, mensuração de plataformas móveis, feiras e setores relacionados. A Nielsen está presente em aproximadamente 100 países, com sedes em Nova York, EUA e Diemen, Holanda.

Para maiores informações, por favor, acesse www.nielsen.com.

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