refem do demonio malachi martin

Upload: sergio-bruno

Post on 07-Jul-2018

253 views

Category:

Documents


34 download

TRANSCRIPT

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    1/130

     

    Prefácio à nova edição:Possessão e exorcismo na América na década de 1990

    Em um piscar de olho de Deus desde Refém do Diabo foi publicado pela primeira vez em 1976,nada mudou, por um lado. E tudo mudou no outro.

    Nada mudou no processo pelo ual um indiv!duo é possu!do pelo mal pessoal e inteli"ente. Nadamudou, tampouco, nos reuisitos de e#orcismo bem$sucedido de um indiv!duo %ossu!do. &udo issopermanece como descritas e resumidas nos cap!tulos e os casos ue se se"uem.

    ' ue mudou s(o as condi)*es da sociedade em ue todos n+s vivemos a"ora. %ara um "raumuito maior do ue a maioria de n+s poderia ter ima"inado uinze anos ou mais atrs, um climafavorvel para a ocorr-ncia de possess(o demon!aca tem se desenvolvido como a condi)(o normalde nossas vidas.

    Em 1976, o satanismo foi apresentado, e provavelmente foi considerada pela maioria dosamericanos, como um escrit+rio de cai#a e um empate livraria. Na verdade, Refém do Demnio foiconcebido como um aviso claro de ue a posse n(o é, nem nunca foi, conto al"uns dos o"rosescuro fantasia ue caracteriza e finais felizes. %osse é real, e os pre)os reais s(o pa"os.

     /"ora, na /mérica dos anos 1990, h pouca dvida de ue a possess(o demon!aca. umentretenimento. Entre as fam!lias em todos os lu"ares e em todos os n!veis da sociedade, e#istesim o temor 2ustificvel. /cima de tudo, este medo é para crian)as. E na verdade, e#istem poucasfam!lias ue ainda n(o foram afetados de al"uma forma pelo satanismo. 3esmo por cerimniasritual!sticas satanismo formal e ritos or"anizados e realizados por indiv!duos e "rupos no cultoprofesso de 4atans.

    %or raz*es +bvias, n(o sabemos tudo sobre "rupos or"anizados de satanistas, ou covens, comos(o chamados, nos Estados 5nidos. 3as o amplo conhecimento ue temos 2ustifica o medo entreas fam!lias de média para os seus filhos e seu modo de vida no futuro.

    4abemos, por e#emplo, ue em todos os cinuenta estados da 5ni(o, a"ora h al"o mais de .000con"re"a)*es satanista. 4abemos ue em ualuer "rande cidade americana ou "rande cidade,uma 3issa Ne"ra $ uase sempre or"anizadas por covens $ est dispon!vel numa base semanal,pelo menos, e em vrios locais. 4abemos ue a ades(o média de covens satanista é retirado todasas profiss*es, bem como entre pol!ticos, cléri"os e reli"iosos.

    4abemos também ue dentro desses pactos, uma certa uantidade de especializa)(osur"iu. %ode$se optar por um heterosse#ual ou homosse#ual coven, por e#emplo. Em pelo menostr-s "randes cidades, os membros do clero t-m 8 sua disposi)(o pelo menos um coven ped+filopovoada e mantida e#clusivamente por e para o clero. /s reli"iosas pode encontrar um coven

    lésbicas mantido de forma semelhante. 4abemos, também, ue em muitas escolas pblicas emualuer "rande cidade, é uma "arantia virtual de ue h pelo menos um "rupo de adolescentesenvolvidos no satanismo ritualista. E apesar de sabermos muito pouco de novo, por raz*es +bvias $sobre o sacrif!cio humano como um elemento no satanismo ritualista, sabemos ue emdeterminadas covens nas uais a confidencialidade é um absoluto, condi)(o de vida ou morte, apena para tentar encerrar o coven é a morte ritual de faca, com uma facada infli"ida por cada anode vida o membro do infractor.

    ard provas admiss!veis sobre o sacrif!cio humano como um elemento em rituais satanistas élimitado pelo fato de ue a elimina)(o de restos humanos foi desenvolvido em uma das formas dearte dentro de c!rculos escuros satanista através da utiliza)(o de incineradores de portteis ecremetoria, e porue n(o h nascimento ou re"istros de batismo $ n(o h re"istros da e#ist-ncia $de beb-s destinados 8 :!tima.

    No entanto, temos uma enorme uantidade de evid-ncias aned+ticas, indicando ue al"unsmilhares de beb-s e crian)as s(o intencionalmente concebida e nasceu para servir como v!timassatanista ritos de sacrif!cio. No mundo de culto satanista, os meninos s(o preferidos como "-neroréplicas do 3enino ;esus.3as as meninas n(o s(o de forma e#clu!dos.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    2/130

    Neste sentido, o sur"imento de abuso de crian)as como uma caracter!stica do nosso tempo tem dereivindicar uma aten)(o especial. Nem todos, talvez nem mesmo a maioria dos abusos de crian)astem ori"em no satanismo ritualista, por si s+.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    3/130

    4e o sal perder seu sabor, 4(o 3arcos cita

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    4/130

    realizados peuenos. %ara especialistas na rea, este é um bar+metro preocupante do aumento decasos conhecidos de %osse. 3as é ainda mais preocupante para perceber uantos mais casos depossess(o n(o podem ser resolvidos em tudo. 's milhares de cartas ue recebo de pessoas ueest(o desesperadas por a2uda $ cat+licos, protestantes, evan"élicos, e sem i"re2a s(o eloentes,an"ustiada, e um testemunho constante de monta"em para a crise.

    oficiais de @ei, entretanto, est(o cada vez mais confrontado por todos os lados pelos sinais

    irrefutveis dos crimes cometidos no curso de satanismo ou rituais como um resultado terr!vel departicipa)(o de um indiv!duo em tais rituais. Eles s(o muitas vezes dei#ados de fora do loopencolhida de consultoria especializada e assist-ncia. /ssessoria e consultoria ue 2 foirotineiramente para ser encontrado.

    %ara aueles ue est(o ativos na rea de e#orcismo, e ue, portanto, aduirir uma maiorcapacidade do ue o habitual para descobrir e reconhecer as marcas de rituais de satanismo ueeles s(o, é claro ue em muitas dele"acias o persona"em satanista de um crime ou é rele"adopara se"undo plano ou n(o mencionados em tudo $ pelo menos em relat+rios pblicos.

    Em "eral, a pol!cia n(o tem outra escolha. Eles n(o t-m nem compet-ncia nem autoridade norarefeito, e no campo do comportamento peri"oso satanista./lém do fato de ue o sentido de contar detalhes satanista freentemente inspira imita)(o, ualuer tentativa, por um oficial ou por

    ualuer pessoa, incluindo uma e#orcista treinados e autorizados, como o relatado em cinco casosRefém do Diabo dei#ar claro, para liberar um indiv!duo de uma demnio possuindo coloca osocorrista aspirante em "rande peri"o de ataue demon!aco.

     / mesma falta de a2uda é enfrentado também por terapeutas, psic+lo"os, psiuiatras, assistentessociais e outros ue, como pol!cia, tem ue lidar com indiv!duos aberrantes. %ois, no atual conte#tode vida na /mérica, a probabilidade de posse ter ocorrido nos abertamente sdico ou violento, osindiv!duos anti$sociais é impressionantemente elevado.

    %ara o problema enfrentado pelos a"entes da lei e outros ue t-m de lidar com as afli)*es dosatanismo, a resposta mais eficaz seria o desenvolvimento de uma colabora)(o estreita eeuilibrada com aueles ue s(o conhecedores e e#perientes no campo confidenciais, pessoais eperi"osas de %osse e e#orcismo.

    %ara desenvolver tal uma "rade de coopera)(o na época atual, entretanto, pode ser uaseimposs!vel, dadas todas as circunstncias descritas acima, para além de outras.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    5/130

    costa, ue al"uns desses "rupos podem estar li"ados com outros "rupos, e ue suas atividadescom fre-ncia e habilmente transformar a lei secular em sua cabe)a, sem dvida vai al"umadistncia em ampliar o c!rculo de le"al compet-ncia para lidar com uma parte do problema, pelomenos em um n!vel.

    4e a descren)a deve ser desarmado, o inverso é i"ualmente verdadeiro. Dadas as condi)*es"erais ue nos cercam em nossa sociedade atual, torna$se ainda mais importante perceber ue

    mesmo nas piores condi)*es, nenhuma pessoa pode ser possu!da sem al"um "rau de coopera)(opor parte dele ou dela. C e#tremamente importante estar ciente de pelo menos al"uns dos fatoresue podem facilitar a colabora)(o entre um demnio e ue possuam o %ossessed.

     / causa eficaz de %osse é a colabora)(o voluntria de um indiv!duo, através de suas faculdades damente e da vontade, com um ou mais dos desencarnados, criaturas "enderless chamados dedemnios.

    Embora n(o ha2a causas de possess(o demon!aca ue pode ser fisicamente dissecados oureduzida a nossa atualmente encolhidos, laborat+rio de normas de ob2etividade, é e sempre foiposs!vel e necessrio falar das causas com precis(o teol+"ica.

    %ossess(o n(o é uma condi)(o esttica, um estado imutvel. Nem um ser possu!do, de repente, o

    caminho poderia uebrar um bra)o ou pe"ar o sarampo.

    %elo contrrio, a posse é um processo cont!nuo. 5m processo ue afeta as duas faculdades daalmaJ a mente, pelo ual um indiv!duo recebe e interioriza o conhecimento. E a vontade, pelo ualum indiv!duo escolhe a"ir de acordo com esse conhecimento. /mpla e#peri-ncia com o %ossessed demonstrou claramente ue e#istem certos fatoresidentificveis ue dispor de um indiv!duo a colaborar, na mente e vontade, com um demniopossuir. Kactores predisponentes, portanto.

     / presen)a de tais fatores de elimina)(o da vida de uma pessoa em si n(o anunciam ue a pessoacertamente um dia estar entre os %ossessed. /o mesmo tempo, e com apenas raras e#ce)*es, naminha e#peri-ncia, um ou vrios destes factores de escoamento s(o operacionais em casos deverdadeira possess(o.

     /l"uns dos fatores mais comuns escoamento t-m estado conosco por um lon"o tempo, enuantooutros s(o de colheita mais recente. /l"uns t-m a natureza de instrumentos de fora do indiv!duo,a placa de 'ui2a, por e#emplo, ea sess(o esp!rita. 'utros t-m a natureza de atitudes, se ensinouou de auto$conhecimento, de ue s(o interiorizados pela pessoa L$3edita)(o &ranscendental e do3étodo Enea"rama s(o dois dos mais proeminentes nesta cate"oria.

    No conte#to da posse, todos os fatores elimina)(o produzir dentro de uma pessoa uma condi)(odessas duas faculdades da alma $ mente e vontade $ ue é mais adeuadamente descrito como umvcuo de aspira)(o. :cuo, porue n(o é criada uma aus-ncia de claramente definida ehumanamente aceitvel conceitos para a mente. /spirantes, porue h uma aus-ncia decorrespondentes claramente definidos e metas humanamente aceitvel para a vontade.

    No caso do

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    6/130

    e propa"ada pelos te+lo"os cat+licos e professores das principais ordens reli"iosas$2esu!tas,dominicanos e franciscanos e por al"uns dos oficiais +r"(os utilizada pelos bispos dos Estados5nidos e no

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    7/130

    nenhuma indica)(o de ida, nenhum ind!cio ue se2a, o demon!aco ue residem no interior. Ele ouela n(o vai encolher, como outras pessoas ue est(o possessas, 8 vista de tais s!mbolos reli"iososcomo crucifi#os ou um rosrio. / perfei)(o n(o %ossessed cabe)ada no toue de "ua benta, nemhesitam em discutir temas reli"iosos com euanimidade.

    4e for condenado por crimes contra a lei, como uma v!tima, com fre-ncia reconhecem culpa, eaté mesmo a maldade moral dos atos cometidos. Na maioria das vezes, essa pessoa ir peti)(o

    ue sua vida f!sica é e#ecutada, ue ele ser e#ecutado pelos seus crimes. /ssim, a seu modo, elee#pressa a prefer-ncia insistente satanista de morte sobre a vida eo dese2o fi#ada para participardo pr!ncipe em seu reino.

    %orue n(o h vontade dei#ou de chamar a v!tima de iniciativa, e porue uma parte da v!tima ue énecessrio para ualuer esperan)a de e#orcismo bem$sucedido $ remédio é improvvel de tersucesso, mesmo no caso da posse deve de al"uma forma ser descoberto e verificado como oproblema.

    Num sentido muito real, todos n+s $ o %ossessed, os profissionais ue devem lidar com tantafre-ncia com eles, os pais ue temem por seus filhos, todo mundo ue vive em uma sociedadede"radada por acontecimentos ue s+ recentemente foram inima"inveis para n+s, todos s(o nomesmo barco.

    3esmo ue tal publica)(o s+brio lados e racionalmente ocupado como &he NeP Qor &imesentender de vez em uando para imprimir o mais sombrio lamentos e previs*es. &omemos, pore#emplo, o arti"o de 3ar)o de 1G,199?, de Robert 4tone em ue ele afirma cate"oricamente ue anossa na)(o si"nifica a apoteose virtual da auto$interessados. E em ue ele passa a apontar uea natureza humana re2eita Lauto .S interesse como um fim, e#i"indo al"o mais alto e mais finoEnt(o, falando claramente das "era)*es mais 2ovens entre n+s, 4tone coloca um aviso sombrioJ4e n(o podemos fornecer$lhes uma causa para além da realiza)(o de seus dese2os individuais,todos L S /mérica sucessos do passado pode ser esvaziado de sentido.

    Esse é apenas um dos pais aviso toda esta terra poderia muito bem entenderem a ader-ncia naporta de cada bispo recalcitrantes, a cada cléri"o incrédulo.

    Eles poderiam 2ustificadamente ader-ncia nessas portas, bem como um lembrete de advert-ncia de4(o %aulo para o feiticeiro Elimas. 4ob o prete#to de instruir 4ér"io %aulo, um homem prudente,Elimas tentou corromp-$lo ao invés. Nunca um a sofrer duplicidade ou fazer rodeios, sempredisposta a desnudar a sua alma pr+pria, %aul, nos é dito, cheios do Esp!rito 4anto, arredondadocontra o pretendente. 'h, cheio de todo en"ano e de todo o en"ano $ disse %aulo nauele diafilho do diabo, inimi"o de toda 2usti)a, n(o cessas de perverter os caminhos retos do 4enhor.

    No entanto, certamente o mais importante lembrete aos nossos cléri"os é também o mais simples emais direta. / evoca)(o da advert-ncia do pr+prio

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    8/130

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    9/130

    %edro tomou mais uma lufada de ar fresco. Ele estava relutante para pu#ar a 2anela aberta, fechadacontra o barulho na rua 1?G 1G andares abai#o. Koi a primeira vez na hist+ria ue um %apa romanoestava diri"indo pelas ruas de Nova Qor, eo ar estava muito vivo, com emo)(o. comitiva do %apa 2 havia passado mais de Xillis /venue Irid"e no Iron# em seu caminho para o Qanee4tadium. /s multid*es ainda estavam em torno de moa"em. /l"umas freiras corriam sobre comopin"ins frenética apitando e empacotamento linhas de cole"iais vestidos de branco. vendedores

    de cachorro$uente "ritaram os seus pre)os. 5m vestido doPdirO 2ovem e seu filho vendia plsticopapas pouco para os transeuntes. Dois policiais estavam removendo barreiras de madeira. 5mcaminh(o de li#o bufou e buzinou seu caminho através do trfe"o. %adre %eter fechou a 2anela,finalmente, fechou as cortinas em con2unto, e voltou para a cama.

     / sala estava em sil-ncio de novo, e#ceto a respira)(o irre"ular de 3arianne ?6 anos de idade. Elaestava deitada sobre um cobertor cinza 2o"ada sobre o colch(o nu.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    10/130

    voice san throu"h the \rrrr] to an animal "ur"le.

    4omethin" started to ache in %eterYs brain. e missed a breath, paniced because he could notdraP it, stopped and Paited, sPaOin" on his feet. &hen he e#haled "ratefullO. &o the Ooun"er priesthe looed frail and vulnerable. Kather ;ames handed %eter his praOer boo, and theO both turned toface 3arianne.

     /lmost a Oear later, in 1966, on the daO %eter Pas buried in

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    11/130

    football he could noc the pipe out of a smoerYs mouth at H0 Oards and not even "raze the manYsface.

    'rdained priest at tPentO$five, he Pored for si# Oears in TerrO. &hen he did a first stint in a NePQor parish for three Oears. e Pas present tPice at e#orcisms as an assistant. 'n a third occasion,Phen he Pas present merelO as an e#tra help, he had to tae over from the e#orcist, an older man,Pho collapsed and died of a heart attac durin" the rite.

    &Po Pees before he sailed home to Areland for his first holidaO in three Oears, the authoritiesassi"ned him his first e#orcism. \QouYre Ooun", Kather. A Pish OouYd had more e#perience,] Pas thePaO he recalled the bishopYs instructions, \but the 'ld Kella PonYt have much on Oou or over Oou. 4o"o to it.]

    At had lasted 1H hours ^\An oboen, of all places,] he used to saO PhimsicallO_, and had left himdazed and ill at ease. e never for"ot the statement of murderous intent hurled at him bO the manhe had e#orcised. &hrou"h foamin" spittle and clenched teeth and the smell of a bodO unPashed fortPo Oears prior, the man had snarledJ

    \Qou destroO the Tin"dom in me, Oou shit$faced alien Arish pi". /nd Oou thin OouYre escapin". DonYtPorrO. QouYll be bac for more. /nd more. Qour ind alPaOs come bac for more. /nd Pe Pill scorch

    the soul in Oou. 4corch it. QouYll smell. ;ust lie usV &hird strie and OouYre outV %i"V Remember usV]%eter remembered.

    Iut a tPo$Pee vacation in ;erseO darness has its oPn.]

    @ooin" bac on his role as e#orcist todaO, it is clear to me that first tPo e#orcisms prepared him forthe third and last one. &heO Pere three rounds Pith the same enemO.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    12/130

    &he e#orcee that ;anuarO Pas a si#teen$Oear$old boO of ispanic ori"in Pho had been treated forepilepsO over a period of Oears, onlO to lie finallO declared nonepileptic and phOsicallO sound as abell bO a team of doctors from

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    13/130

    trip, he probablO Pould not have been at the side of 3arianne three Oears later. /nd he certainlOPould never have come close to tPo men Pho had a sudden, deep influence on the rest of his life. AnRome, %eter performed his duties as a counselor durin" his ten$Pee staO there. Iut Phat matteredmuch more to him personallO and affected him deeplO Pere his e#periences Pith Kather and hoP the e#orcist should react andconduct the e#orcism. Durin" the lon" Pals and tals Pith and that the \rate %an2andhrYm] ^

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    14/130

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    15/130

    one of these occasions that he had his \3ontini e#perience.] &o"ether Pith others present, he neltto receive the archbishopYs blessin" at the end of his speech. /s 3ontini raised his ri"ht hand tomae the si"n of the crossY, %eter lifted his eOes. &heO loced Pith 3ontiniYs at the 2uncture point ofthe cross the archbishop traced in the air. /s he looed, the \shutters] over 3ontiniYs eOes openedfor an instant. 3ontiniYs "aze Pas momentarilO an almost dazzlin" brilliance of feelin" Parmth,communication. &hen the \shutters] closed a"ain, as 3ontiniYs eOes traveled on over the heads ofthe others neelin" around %eter.

     /fterPards, %eter neP that the emptO feelin" of diffidence had left him. Kor the first time in his life,he had no fears.&hat Pas in mid$November of 196?. /t the be"innin" of December, as the first session of the councilended, he Pas told that he had been freed from his obli"ations bac in NeP Qor and that he could"o home to Areland for her eOes Pere blan, her chees unlined, taut> her teeth Pere never visible throu"h the fi#ed and smilin" lips. er blonde hair Pas usuallO unempt.&hose Pho freuentlO saP her nicnamed her the 4miler. 3arianne T.

    er behavior Pas harmless, thou"h erratic, at first. 4ome daOs she came, sat or stood Pithout anOmotion to spea of. &hen she departed suddenlO as if on a si"nal. 'ther daOs, she arrived, "azedblanlO around at everO corner, then left precipitatelO. /t other times she brou"ht little Pooden sticsPhich she ceremoniouslO stood upri"ht in the earth, tOin" scraps of cloth Pith a sin"le boP to theirbase. \@ie little crosses upside doPn,] Pas a description "iven later.

    'nlO once in that earlO time did she cause anO commotion. 4he came to IrOant %ar one mornin",sat doPn for a Phile, then stood up stoc$still facin" south, Pith Phat could have been taen as abeatific "leam in her eOes. 4omeone passed bO carrOin" a radio blarin" music. /s the radio camelevel Pith her, suddenlO she flun" her hands to her ears, screamed, spun around lie a top, and fellhard on her face, her bodO tPitchin". / score of people "athered around her. / policeman strolledover Pith the unspeed of the NeP Qor cop. \&urn that thin" off, pal,] he said to the oPner of the

    radio.

     /lmost immediatelO a tall man Pas bO the policemanYs side. \4heYs 3arianne. A Pill tae care of her.]e spoe in a voice of authoritO and verO clearlO.

    \/re Oou a relativeB] the policeman ased, looin" up as he crouched on his haunches beside3arianne.

    \AYm the onlO one she has in this Porld.] &he policeman remembered the man touched 3arianne onthe left Prist and spoe uietlO. An a feP seconds she aPoe, and "ot uiclO but unsteadilO to herfeet. er face still had the smile. &o"ether, she and the tall man Paled sloPlO aPaO toPards Kifth /venue.

    \Qou neednYt report it, 'fficer.]

    &he policeman heard the Pords said evenlO, confidentlO, over the manYs shoulder. \A Pas sure theO

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    16/130

    Pere father and dau"hter,] he commented later in recallin" the incident.

    \e looed old enou"h> and theO both smiled in e#actlO the same PaO.] 1

    Nothin" of a recorded public nature too place a"ain in 3arianneYs . case, even thou"h she PasalreadO in a state of possession bO an evil spirit.

    No definite si"n of that possession, uneuivocal in itself, had been visible in her from her childhooddaOs until Pell into the Oear folloPin" the incident in IrOant %ar.

    3arianne "reP up Pith one brother a Oear Ooun"er than she. &heO spent their first Oears in%hiladelphia. &he familO Pas then of loPer middle income. At Pas stron"lO Roman and theO had never found time for culture or much leisure for the finer thin"s in life. er mother Pasa uiet$spoen, firm Poman Pho held a 2ob and continuallO Porried J about bills. er father Pas abluff, doPn$to$earth character Pho "reP up in the Depression, married late, Pas solidlO faithful to hisPife, and never fretted about difficulties, and, outside his Porin" hours, spent all his spare time athome.

    Discipline Pas not ri"id at home, and a "ood deal of fun and 2 merriment ran throu"h it all. Iothchildren Pere reared to lead an orderlO e#istence. Reli"ion occupied a prominent place in their lives.%raOers in common Pere recited mornin"s and evenin"s. KamilO love and loOaltO Pere based onreli"ious belief. &he %olish pastor Pas the ultimate authoritO.

    An those earlO Oears there Pas such a stron" resemblance betPeen 3arianne and eor"e, herOoun"er brother, that theO Pere often mistaen for tPins. Xhen their mother or father called them,either of them could ansPer bO mimicin" perfectlO the voice of the other. &heO had special si"nsand Pords of their oPn, a ind of private lan"ua"e theO could use. 3arianne relied on eor"e to a"reat e#tent. 4he Pas left$handed, had be"un to spea normallO onlO at the a"e of si#, and Pas verOshO and obstinate.

    &his close companionship betPeen the tPo children Pas broen Phen, around 3arianneYs ei"hth

    birthdaO, the familO moved to NeP Qor, Phere her father had been reassi"ned bO his companO. isneP position made the familO financiallO secure and comfortable. 3arianneYs mother no lon"erPored at a 2ob outside the home. er brother Pas successful in school. e made friends easilO,Pas a "ood athlete, and had a rollicin" disposition. An NeP Qor he "raduallO sou"ht the companOof his peers, and so spent less and less time Pith his sister.

    3arianne made feP friends and Pas at ease onlO Phen at home. 4he never seemed to prefer oneparent over the other. /fter finishin" hi"h school, she spent tPo Oears at 3anhattanville

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    17/130

    :ir"ilius sensed this but could not identifO itJ 4he merelO stood on her di"nitO. Iut this Pas no help toeither of them.At all came to a head one afternoon. &he lecture concerned the principle of contradiction. \Afsomethin" e#ists, if somethin" is, then it cannot but e#ist. At cannot not be at the same time andunder the same respect,] concluded 3other :ir"ilius in her hi"h pitch. \&he table is here. Xhile it ishere, it cannot not be here. Iein" and nonbein" cannot be identified.]

     /s she finished, 3arianneYs hand shot up. \XhO canYt theO be identifiedB]

    &heO had been over this "round interminablO. &he nun had no more ansPers and no more patience.\3arianne, Pe Pill discuss this later.] \Qou saO that because Oou cannot prove it. Qou 2ust presumeit.] \Kirst principles cannot be proven. &heO . . .] \XhO canYt A have another first principleB 4aOJ bein"and nonbein" are inseparable. &he table is here because it isnYt here. od e#ists because hedoesnYt e#ist at the same time.] / titter ran around the class.

    3arianne rounded on her classmatesJ \AtYs no 2oeV Xe e#ist and Pe donYt e#istV]

    &he "eneral amusement "ave PaO to hostilitO and embarrassment. None in the room, :ir"iliusincluded, realized, as 3arianne reflects todaO, that bO some in of inner impulse, her mind Pas

    runnin" in little tPisted "or"es of confusion. 4he Pas "uided bO no clear ideas, Pas not commentin"from a rich store of reflection and e#perience, but Pas onlO pulled bO a peculiar fascination Pith thene"ative. 3anO a "reater mind had fallen off a dar cliff somePhere alon" this same PaO or impaleditself in desperation on some sharp rocs.

    :ir"ilius, feelin" alreadO tired, Pas humiliated. 4he "ot an"rO. \A told Oou, 3iss, Pe Pill spea . . .]

    Iut before she had finished the sentence, 3arianne Pas on her feet, had sPept up her boos,"lared at everOone, and Pas out the door.

    3arianne refused to return to 3anhattanville. &o all uestions as to PhO and to all entreaties that she"ive it another chance, she ept repeatin"J \&heO are trOin" to enslave mO mind. A Pant to be free, tonoP all realitO, to be real.] 4he had nothin" but contempt for her former teachers. Iut none of them

    could "uess hoP far she had alreadO "one in this contempt.

     /s she traces it noP, her neP path be"an Phen she decided that her teachers$3other :ir"iliusamon" them$Pere phonies, that theO merelO repeated Phat theO had been tau"ht. &here Pasnothin" abnormal in this. 5p to a certain level, 3arianne had an emotional reaction rather normal inthe adolescent. Iut she pursued it Pith a lo"ic that Pas not normal for her Oears. /nd she PasdeliberatelO isolatedJ she did not communicate Pith her companions, nor did she discuss it Pith herparents. 4he Pas determined to Por it out for herself.

    raduallO she e#tended the same premise ^\/ll authorities in mO life are phonies, because theOrepeat Phat theO are told and never inuire]_ to her parents, to the priests at the local church, to thereli"ious teachin" she had been "iven, and to the habits and customs of dailO life. &o everOthin".

    er parents neP nothin" of philosophO. /nd Phen 3arianne spoe darlO of \hoP "ood it is to seeall the `noesY side bO side Pith the `OessesY \ or of \dirt on the nose of the :enus de 3ilo] or of\murder as an act of beautO as real as composin" a sonata,] theO Pere bePildered. &heO onlO nePthat theO loved her> but manifestations of that love Pere taen bO 3arianne as chains throPn aroundher. \Af onlO Oou could hate me, 3ummO, 2ust for five minutes, Pe Pould "et alon" so Pell,] she saidonce to her mother. /t another timeJ \XhO doesnYt DaddO rape me or brea mO nose Pith his fistB&hen A Pould see mO beautO. /nd he Pould be real for me.]

    An the end, after much discussion and consultation, it Pas decided to send 3arianne to unter

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    18/130

    out of toPn travelin" for his companO. er mother, Pho had taen up Porin" a"ain in an advertisin"a"encO, lost anO real contact Pith 3arianne bO the end of her first Oear at unter.

    er contemporaries at the colle"e remember her as a rather plump, "rave$faced "irl Pho rarelOlau"hed, did not smile easilO, spoe in a loP voice, had feP friends, never dated boOs, "ave theimpression of "reat stubbornness Phenever an ar"ument arose, and ^as far as theO Pereconcerned_ Pas a \homebodO.] Iut neither theO nor her familO neP anOthin" about her first meetin"

    Pith the 3an.

    Durin" her first tPo Oears at colle"e, 3arianne used to "o doPntoPn and sit in Xashin"ton 4uare%ar, readin" her te#tboos and main" notes. 'ne afternoon in 19G6, as she Pas readin" Xilliam;amesY :arieties of Reli"ious E#perience, she felt suddenlO, but Pithout anO sense of shoc, thatsomeone Pas bendin" over her shoulder and looin" at the pa"es of her boo. 4he looed around.e Pas a rather tall individual Phose face and clothes never impressed themselves on her memorO.is left hand Pas restin" on the bac of the par bench. er one clear memorO is onlO of his mouthand the re"ular teeth she "limpsed behind his lips as he read repeatedlO from the open pa"e of herboo the PordsJ 

    “Xhen Oou find a man livin" on the ra""ed ed"e of his consciousness . . .] runnin" all the Pords asone sentence several times over and over a"ain Pithout pause or stop. &he mouth ept repeatin"and repeatin"J \. . . on the ra""ed ed"e of consciousness on the ra""ed ed"e of consciousness onthe ra""ed ed"e of consciousness on the . . .] At Pas done softlO. Xithout hurrO. Xithout emphasis.5ntil the Pords became a sloPlO Phirlin" carousel in her ears, and her mind moved in circles,bumpin" a"ainst them on all sides. 4he burst into tears.

    &he mouth said, still softlOJ \&heO are all pushin" Oou alon" the ra""ed ed"e. Xant to "et off itB]

    4he remembers a feP thin"s. 4he said throu"h her tearsJ \A donYt Pant them to help me. ;ust toleave me alone.]

    e sat Pith her for about one hour. &he left hand remained visible in her memorO. /nd the mouth.4he remembers nothin" else of him, e#cept that there Pere instructionsJ \DonYt let anO man touchOouV Qou have a short time to reach Oour true selfV he told her parents that, Phile she certainlO neededmore nourishment ^she had been losin" Pei"ht_ and much love, he could detect nothin" aPrO ordan"erous in her psOcholo"O. 4he 2ust Panted to be free> and this Pas, he said, the neP "eneration.

     /nOPaO, he advised them, theO should thin of her a"eJ rebellion and independence Pere normal forher a"e bracet.

    er father Pas satisfied. Iut her mother felt some deep apprehension.

    \IO the time theO realized that A Pas in earnest about the chan"e in me,] saOs 3arianne, \A hadalreadO accepted the authoritO of the 3an in mO life. A had chan"ed profoundlO. A meanJ mO inner life$stOle altered under his influence.]

    3arianne alPaOs refers to this fi"ure as \the 3an]> but noPadaOs it is impossible for her to determineif he Pas hallucination, deliberate fi"ment of her oPn, a real person, or merelO a metaphor andsOmbol of her initial revolt. Andeed, in 3arianneYs memorO of the nine Oears betPeen that firstmeetin" Pith the 3an and the e#orcism of 196G, the 3an eeps on appearin" and reappearin" in

    her recollections. Iut most of the time, especiallO the last four Oears, is nearlO a total blan. 'nlO afeP searin" e#periences stand out starlO for her.

    avin" finished at unter, 3arianne decided to folloP post"raduate courses in phOsics at NeP Qor

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    19/130

    5niversitO. er isolation noP became complete. /fter a little over one Oear at NeP Qor 5niversitO,she dropped out, too an apartment in the East :illa"e, and started Porin" as a sales cler in astore on 5nion 4uare. er behavior, accordin" to the conservative but, folloPin" the hopeful lead of the psOchiatrist, theO stillthou"ht that all this Pas a temporarO phase of rebellion. &heO did PorrO in particular about herhealthJ she shran from 1H0 pounds to 9G pounds in a matter of months. Iut, in "reat an"uish andconfusion, her mother ceased leavin" food paca"es at the door of 3arianneYs apartment, Phen thefirst one Pas delivered bac smellin" and drippin". 3arianne had mi#ed e#crement and urine Piththe fruit and sandPiches.

    An her memorO noP, the ne#t bi" step in her chan"in" \inner life$stOle,] as she terms it, concernedformal reli"ion and reli"ious belief. 4he too that step consciouslO, Pith the 3an bO her side, and ontPo particular occasions.

    'ne occasion Pas on %alm 4undaO. An the evenin" as she passed bO a church, services Pere bein"

    conducted. 4omethin" about the li"hts in this particular church aroused her interest$\At Pas in thenature of a challen"e,] she recalls. 4he entered and stood amon" the people at the bac of thechurch. 4uddenlO she felt the same dis"ust and re2ection then as she had e#perienced toPard herparents and teachers. /s she turned to "o, the 3an beside her turned also. e had been there butshe hadnYt noticed him.

    \ad enou"h, mO friendB] he said uietlO, 2ocularlO.

    4he saP his smile in the half$darness, and smiled bac at him. e saidJ \&he smile of the Tin"domis noP Oours.] &hen, as theO leftJ \Af Oou donYt lie it, Oou havenYt "ot to lump it, OYnoP.] &heO bothsmiled. &hat Pas all.

    &he second occasion too place the ne#t Pee, at Easter. /n illuminated cross Pas set up on the

    eneral Iuildin" on %ar /venue. 4he Pas viePin" this from the corner of G6th 4treet and %ar /venue, Phen she heard the 3an nearbO saOJ \4eems one$sided. 4houldnYt theO turn it upside doPnalsoB ;ust in order to balance the oddsB 4ame thin", reallO. 'nlO in perfect balance.] &he 3ansmiled.

    \Kor me,] comments 3arianne noP, \it Pas a perfect smile. Qou hadnYt to balance it up Pith a scoPl.%erfect for me then.] /t home that ni"ht, she found herself draPin" inverted crosses side bO side Pith upri"ht crosses. Iutshe could not brin" herself to draP the crucified fi"ure on either tOpe of cross. Xhenever she tried,\&he pencil ran aPaO into 4$shapes and U$shapes and $shapes.] Krom that time on, there, startedin earnest Phat she recalls as a \neP color and form in mO inner life$stOle.] er descriptions of it areconfused and mared bO e#pressions that one finds difficult to understand. Iut the overall meanin"of Phat she saOs is chillin". &he Phole process Pas an acuisition of the \naed li"ht] and her

    \marria"e Pith nothin"ness,] e#pressions she learned from the 3an.

    \A be"an to live e#actlO accordin" to mO belief. A mean, inside mOself, mO thou"hts, feelin"s,memories, and all mental activitO moved accordin"lO. A reacted to all thin"s$people and thin"s andhappenin"s$as if theO Pere one side of the real coin. /nd A rapidlO found that all people have apoPerful force in them$as humans. %eople, thin"s, events, challen"e us to respond. &he PaO Perespond "ives the thin"s Pe respond to a special ualitO. An a sense, Pe mae them Phat theO turnout to be for us.

    \@et me "ive Oou an e#ample that Pill also tell Oou to Phat an e#tent A pursued mO idea. 'nceoutside the %ublic @ibrarO on F?nd 4treet, on a sunnO afternoon, a Pell$dressed Poman passed bOon the arm of a man. A Pas sittin" on the steps, and she smiled at me. A found mOself smilin" bac atthem and saOin" bO mO smile ^because A felt lie that inside me_J `Qou lie me. A lie Oou. Qou hate

    me. A hate Oou. 4eeV At is all the sameVY 4he must have realized the same thin"s, because the smilesort of froze on her face> but she Pent on smilin"$as A did.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    20/130

    \/nother daO, A piced up a Ooun" man on &hird /venue. Xe Pent to his apartment and hadintercourse. e Pas "entle> but Phen A Pas finished Pith him, he Pas a verO fri"htened bein". A"uess A shoPed him a side of his character he never "uessed e#isted. /nd A could see bO his facethat he Pas scared. A insisted he mae coffee.

    Drinin" it Phile still naed, A told him hoP much A hated him and hoP much he hated me reallO, andthat the more he loved me and A, him, the more Pe hated each other. A can still see the blood

    drainin" from his face and the fear in the Phites of his eOes. e Pas obviouslO afraid of sometrouble. Xhen he mumbled somethin" about `OdeY and `;eOll,Y A saidJ `'h no, manV %ut the tPo inone Pith no sPitchin" bac and forth, and Oou have it doPn pat. ;eOll$Ode. &hatYs perfect. 4eeB]

    Krom noP on, as she remembers it, 3arianneYs development Pent in tPo uic sta"es. &he firststa"e Pas verO rapid. At consisted of a total independence. E#cept insofar as she needed them forsurvival or pleasure, she no lon"er bothered about anOone or anOthin". 4he had no more decisionsto mae about bein" morallO "ood or evil> Phether life Pas "ood or bad, Porth uittin" or Porthcontinuin"> Phether she lied or dislied> Phether she Pas lied or dislied> Phether she met herobli"ations or shired them.

    &he second sta"e Pas more difficult and Pent bO fits and starts. At be"an Pith a near$adoration ofherself. At ended in her \marria"e Pith nothin"ness] and the fullness of the \naed li"ht.] At became

    clear durin" her e#orcism a feP Oears later that these Pere terms that described her total sub2ectionto an evil spirit.

    4he came to monitor her perceptions closelO and scrupulouslO. /t first she Pas fascinated bO herperceptions> theO came Pith a startlin" freshness, appearin" to be utterlO ori"inal in their source$herself. 4he became in her oPn eOes a "enius Pith a sin"le vision. 4he found the companO of otherse#asperatin" and destructive. &o tal Pith another softened the sharp ed"e of her perception> to doanOthin" Pith another meant clothin" herself in false clothes and not bein" PhollO herself> to feelanOthin" Pith anOone else meant she Pould feel onlO relativelO, for she had to tae account of them.AdeallO, she believed, one should feel absolutelO Phatever one felt> Phatever one thou"ht one shouldthin completelO> Phatever one desired one should desire totallO. No concentration on self could be"reater.

    Iefore she achieved absolute isolation, Phenever she returned from a conversation or a meal Pithothers, or even after listenin" to a lecture or Porin" in the laboratorO, it Pas verO difficult for her tore"ain \the inner space and the sin"le vision] she had possessed before such contacts. 4he Pas leftPith a \double vision]> she Pas blurred, confused, and confusin" in herself. 4he had to spend daOs\doin" her oPn thin"]$Palin" in the par ^this she noP did almost everO daO_, sittin" in herapartment Pritin" pa"e after pa"e, Phich she immediatelO tore up and Phich she never reread>sittin" or standin" still for hours$until at last she Pas fullO absorbed in the self that had been hidin".&hen uite suddenlO all the clamor Pould fade out. An the presence of that inner self all Pas naeda"ain. /nd absolute. /nd secure. No lon"er Pas she interrupted or disrupted bO the \bad floP] fromothers.

     /s she reached more and more permanent masterO of her isolation, she came to realize that the self she sou"ht laO \beOond] and \beneath] and \behind] ^to use her oPn e#pressions_ the Porld of her

    psOchophOsical actions and reactions. 'ut of reach of the endless rhOthm of responses, ofrecordin"s on her memorO, of the fast$paced hip chatter of her companions, of blarin" monolo"uesbO individuals. 4he became sloPlO more sensitive and e#pectant that she Pould find the self shesou"ht, Prapped in semitransparent shadoPs. At Pas independent, she believed, of that distractin"outer Porld, and of her inner psOchic theater Phich Pas alPaOs at the mercO of that outer Porld andPas so easilO shattered bO it. &he restlessness of details had no place Pith the self. 4he came tobelieve that, if she could prevent the \bad floP] of others enterin", she could achieve \perfection ofpersonhood.]

    \'ne of mO bi" realizations Pas that in anO commerce Pith others$a conversation, Porin" Piththem, even bein" in their presence Phile theO taled and acted Pith others$there Pere tPo levels of`floP,Y of communication.]

    'ne, the \outer one,] Pas$as 3arianne perceived it$the one Pith Phich she heard, saP, touched,tasted, smelled, remembered in ima"es, conceptualized, and verbalized.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    21/130

     /ll of its functions could be duplicated bO a sillfullO built machine, a computer, for instance. / lot of itcould be found in hi"hlO intelli"ent animals. Iut in human bein"s Oou couldnYt have this \outer] levelof communication Pithout the second level.

    &he second level of communication Pas, 3arianne believed, a \floP] or \influence] from each personto another. /nd Phenever tPo human bein"s communicated, theO did so on both levelssimultaneouslO. /nd theO did so even if theO didnYt noP it or PouldnYt admit it.

    3arianne had verO definite ideas on the source of that second level of communication. eracademic trainin" and her avid readin" had "iven a verO sophisticated ed"e to her viePpointJ

    \&he source Pas not the subconscious, not a si#th sense or telepathO or anO of those "immicOta"s,] as she puts it. &he source, she thou"ht, Pas the self in each one. 4he saidJ \&he self has ameans of communication Phich does not need ima"es or thou"hts or lo"ic or anO particle of matter.]%sOcholo"ists and phOsiolo"ists, she neP, identified the self Pith brain circuitrO and sOnaptic 2ointsand the mechanisms of sensation. &his Pas lie saOin" that the violin Pas the source of theviolinistYs music. Reli"ionists and spiritualists identified the self Pith \soul] or \spirit]$even Pith od,or a "od. /nd both psOcholo"ists and reli"ionists insisted Oou mae choices. /nd so, in most people,that source and its \floP] Pere split into a ind of \blac$and$Phite] condition. 3ost people PerealPaOs choosin", respondin", bein" responsible for their actions, saOin" Oes or no, and therebO

    \fissionin" the selfYs livelO unitO.]

    RarelO did 3arianne meet anOone Phose \floP] entered and left her Pithout attemptin" to split up theself she had found Pithin her. 4he remembers that the 3anYs \floP] Pas absolutelO ri"ht, that heeven helped her to reach \the place of semitransparent shadoPs.] /t other times, in the subPaO, onthe streets, at shop PindoPs, she Pould receive helpful influence from passersbO. Iut she nevermana"ed to find preciselO from Phom it came. er dailO life became a series of efforts to resist the\floP] from all but those Pho, lie her ideal, had the \perfect floP] and the \perfect balance,] Pho had\nothin"ness Pithin them.]

    4he has va"ue memories of continuin" to be instructed bO the 3an, of seein" him re"ularlO, oflistenin" to him tal, of obeOin" some dictates he "ave. Iut one can "lean nothin" precise ordetailed from 3arianne about her instructions. Even an effort bO her todaO to recollect such

    instructions of the 3an produces sudden panics and fears that temporarilO paralOze her mind. At is asif, todaO, remnants of the 3anYs influence clin" somePhere in the deep recesses of her inner bein",and anO effort to recall those daOs of her possession is lie peelin" the scab off a healin" Pound.

    &he end of her strivin" came one daO in IrOant %ar. 4he had entered cautiouslO, feelin" the \floP]of all present, readO to flee if anO disturbance came her PaO. e Pas sittin" lan"uidlO on a benchdoin" nothin" in particular, starin" vacantlO into space.

    4ittin" doPn at the other end of the bench, 3arianne "azed vacantlO on the passin" scene. An themornin" sunli"ht, beneath a sO cleansed bO a li"ht breeze, the traffic hummed Pith the busOpurposefulness of other human bein"s about their daOYs Por.

    4chool children and office Porers passed bO on their different PaOs. &he pi"eons Pere feedin". At

    could not have been a more peaceful citO scene.

    &hen, in a uic instant, some tremendous pressure seemed to fall all around 3arianne from headto toe lie a net. 4he shivered. /nd then some invisible hand seemed to have pulled a ti"htenin"cord, so that the net slipped throu"h everO inch of her bodO and outer self, ti"htenin" and ti"htenin".\/s the net contracted in size passin" throu"h mO outer person, it "athered and compressed everOparticle of mO self.]

    3arianne no lon"er saP or felt anO sensation of sunli"ht or Pind. &he outer Porld had become a flatand painted picture neither fresh nor hot nor cold. /nd the movements of people and animals andob2ects Pere an"ular tracin"s Pith no depth and no coherent sound. /ll meanin" Pas drained fromthe scene.

    &he onlO movement Pas Pithin her. Iit bO bit \the net, noP lie a sharp, all$surroundin" hand,ti"htened, narroPin" and narroPin" all mO consciousness.] /t everO moment, under that pressure,she Pas \openin" up everO secret part of mO self, saOin", `Qes,Y `Qes,Y `Qes,Y to a poPer that Pould not

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    22/130

    tae `NoY for an ansPer.]

     /nd none Pho saP her, a Ooun" "irl spraPled motionless on the bench in the sunli"ht, could "uessthat 3arianne Pas becomin" a casement of possession.

    Xithout anO Parnin" the pressure ceased. &he net had been draPn ti"ht. 4he Pas held invinciblO,securelO. /nd then she realized, lie Pain" up from sleep, that some ind of mist or fo" Pas liftin"

    from her consciousness, alloPin" her a neP sensation. 4he noP neP that all alon"$all her life$shehad been verO near to \dus, an accompanOin" darness.] Even as she once more saP the "rass,trees, men, Pomen, children, animals, sun, sO, buildin"s, Pith their indifference and innocence inher re"ard, she saP also this dus everOPhere.

    ' crepsculo raste2ou dentro dela, como uma cobra deslizando facilmente e pre"ui)osamente emum buraco favorito, trazendo com ela o crepsculo sussurros de tais transpar-ncias esfuma)ado,luz opaca, tal e tal a mais brilhante sombras ue uma emo)(o atravessou todo o seu ser .' ue entrou em seu parecia ser pessoal, ter uma identidade individual, mas de repulsa sedutorade tal forma ue a emo)(o ue sentiu picado$la com uma dor$prazer, ela nunca haviasonhado. Ela sentiu o todo o ser vai tranuilo, auto$consciente, dissolvendo todas as teias dearanha. Era como se apai#onar com a boca aberta de um 2acaré.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    23/130

    usou, e as teorias ue foram invocados claptrap tal, tudo isso foi s+ a casa a meio caminho de ondeeu tinha che"ado. Ele estava me tratando como se eu fosse um animal doente humanos,concentrando$se na parte animal de mim. 3as ele n(o sabia nada sobre o esp!rito, e assim ue eusoube depois ue ele n(o conse"uia entender a parte do esp!rito de mim, n(o podia me entender. 

    Ele sufocou$me nas palavras e nos métodos. /té tentei al"umas empresas amador hipn+tico. Eleacabou falando mais sobre ele do ue eu. 5m psiuiatra se"undo me disse ue eu precisava

    via2ar, ficar lon"e de tudo, mas isso foi no final de uma sess(o lon"a. Novamente, neste caso, acheiue nada o terapeuta, uma mulher desta vez, nada fez por meio de métodos aceites psicanal!tica^debates, mon+lo"os em um sof, a hipnose, farmacolo"ia, etc_ 2 e#trapolou o n!vel superficial daminha atos ps!uicos e consci-ncia. 

    Eu sempre vi o terapeuta, como se estivesse perse"uindo minha volta fascinado por ima"ens esuperf!cies e terminolo"ia, e eu vi o meu eu ps!uico, esse mecanismo, parciais insi"nificante emmim, responder a ela. &udo 2unto, o meu verdadeiro eu, meu pr+prio ser, ue n(o lida com ima"ensou palavras em tudo, era intocvel. 4ua rea nunca foi inscrito pelo terapeuta. Nenhum psiuiatrapoderia caber através da porta por causa da car"a de ima"ens e emo)*es e conceitos ue elecarre"ava sobre com ele. 4omente o nu eu entra e vive l.

     / partir de a"ora, tanto uanto ualuer observador e#terno poderia ter avaliado, o curso de3arianne foi uma deteriora)(o. Depois do casamento com nada no IrOant %ar, al"umasamarra)*es fi#as parecia ter sido cortada.

    Ela incentivou todas as formas de rela)(o se#ual com homens e mulheres, mas nunca encontreial"uém disposto a ir o porco inteiro. @ésbicas "eral permaneceu na superf!cie, ue dese2em "erarprazer e satisfa)(o sem a necessidade de um macho. 's homens com uem ela teve rela)*esse#uais anais de repente ficou chocado e, "eralmente, impotente, uando ela come)ou a a"ir foracoito anal ao m#imo, como ela disse. Em sua opini(o, eles ueriam apenas uma e#peri-ncianova, mas eram muito relutantes para alcan)ar a bestialidade completa. Eles poderiam ter apenasum pouco da besta. Eles perderam as del!cias da beleza e da besta bestializados embelezou.

     /s pessoas da vizinhan)a poucos ue vi com al"uma fre-ncia come)ou a pensar ue ela erapeculiar. Ela raramente falava. Nas lo2as, ela chama a aten)(o para o ue ela ueria comprar ouentre"$lo para o lo2ista com um "runhido. Ela nunca olhou nos olhos. &odos tinham um va"osentimento de amea)a ou peri"o, al"uns indefin!vel sensa)(o de um fo"o desconhecido dentrodela, enuanto ela estava perto deles.

    4eus pais tentaram v-$la vrias vezes, mas podia falar com ela s+ por meio da porta trancada doapartamento dela. 4ua lin"ua"em ue lhes estava cheio de obscenidades.

    5ma vez ue os vizinhos ouviram estrondos ma)ante e falhas de FJG6 horas. Kinalmente superar arelutncia dos moradores do apartamento do East :illa"e de interferir com nin"uém, eleschamaram a pol!cia. / porta teve de ser for)ado. ' cheiro na sala era "elar o estma"o. E eles n(opodiam entender a temperatura de con"elamento, enuanto ue fora de Nova Qor sPeltered naumidade fétida do alto ver(o.

     / sala estava um caos. No piso ao redor da cama e mesa, nos armrios, banheiro e cozinha, haviamilhares de folhas de papel ras"ado coberto com "arranchos indecifrveis. 3arianne estavadeitado sobre a cama, uma perna dobrada debai#o dela, um pouco de san"ue caindo do canto daboca, os olhos abertos e ce"os. Ela estava respirando com re"ularidade.5ma ambulncia chamada por al"uém ue che"ou apenas uando 3arianne despertou e sentou$se. Ela pe"ou na cena em um piscar de olhos. 

    Rapidamente o rosto dela mudou, ela falou com uma voz normal, e "arantiu ue estava tudobem. Ela tinha ca!do, ela disse, de uma cadeira, enuanto ue fi#a as cortinas. / pol!cia n(o ueroproblemas, comenta ela ao recordar o incidente. E mesmo assim, eu irradiava muita ener"ia eauto$confian)a. / nica coisa ue eu ueria fazer era "ritar obscenidades em seus rostosJ :oc-perdeu tudoV /cabei de ser fodida por uma aranha "rande barri"a. 3as n(o havia nenhum ponto de

    dizer isso. Eles dei#aram sozinha.

    Durante todo esse tempo, 3arianne sempre cheirava mal, e ela parecia ter cortes e machucados

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    24/130

    constantes em suas pernas e as costas das m(os. Ela nunca ser mostrado ualuer emo)(o,e#ceto uando confrontado com um crucifi#o, ou al"uém fazendo o sinal da cruz, o som dos sinosda i"re2a, o cheiro de incenso de uma porta de i"re2a, a vis(o de uma freira ou um padre, ou amen)(o da nome de ;esus ^mesmo uando fala como um 2uramento ou usado em tom debrincadeira_. 4eu irm(o, eor"e, ue mais tarde passou ao seu redor assombra)*es familiares, foidito por muitos ue, nesses momentos, ela parecia encolher dentro de si como al"uém sob umachuva de "olpes, e com a abertura em seu sorriso, constante terr!vel ue eles pudessem ouvir

    "ur"les rosnou do ressentimento.

    :iol-ncia para os outros era raro. Em certa ocasi(o, uma aluna com uma cai#a de coleta para acausa da i"re2a local, sacudiu a cai#a em seu rosto pedindo uma contribui)(o. 3arianne "ritou porentre os dentes, caiu em um ataue de choro, prote"endo os olhos com as m(os e chutarviolentamente a canelas da menina. Na frente da cai#a, ela ainda lembra, havia um crucificado 2untamente com o nome de ;esus.

    %or outro lado, ela repelido amea)a de viol-ncia bastante facilidade. No crepsculo de uma tardede outubro, na esuina da rua @eroO, foi abordado por um assaltante. Ela lembra$se claramente ueele fez sua primeira 2o"ada na por trs dela. Ela virou o rosto para ele, deliberadamente, e#ibindotoda a e#tens(o dauele sorriso torcido para eleJ 4im, meu irm(oB Ele parou como se tivessecorrido contra um muro invis!vel e ficou olhando, parecia de forma inesperada e dolorosa ferida. Em

    se"uida, com um olhar assustado, ele se afastou dela e levou para os calcanhares.

    4obre maio 196G as coisas foram levados a uma cabe)a. irm(o de 3arianne retornou a Nova Qorpara uma visita prolon"ada. eor"e era casado e a"ora o pai de dois filhos. :isitas de volta paracasa n(o eram fceis de arran2ar. 4ua m(e o mantinha informado por carta do racha entre 3ariannee seus pais. 3as ela n(o tinha dado idéia de até ue ponto 3arianne havia mudado.

     /"ora, ele ouviu a hist+ria completa. Ele conversou com a maioria dos empre"adores 3ariannerecente e as poucas pessoas ue entraram em contato com ela, seu senhorio, o merceeiro, eal"uns outros. 

    Ele mesmo foi para a dele"acia de pol!cia local. / not!cia foi bem ruim passar. Nin"uém teve umaboa palavra a dizer para sua irm(. eor"e n(o conse"uia acreditar nas hist+rias sobre o 3arianne

    pouco ue tinha sido t(o pr+#imo. /l"uns falaram depreciativamente de seu de uma forma ue oferiu profundamente.'utros manifestaram um "rande temor e apreens(o em rela)(o a ela. 5msar"ento da pol!cia foi muito lon"eJ 4e eu n(o sei n(o, filho, eu diria ue voc- é um mentirososan"renta e n(o o irm(o do ue um. Esta menina é ruim, not!cia ruim, muito ruim. E, além disso, hmucO al"o sobre ela. Nem seuer parece um bom rapaz como voc-.

    eor"e finalmente decidiu ir ver sua irm( para si. 4ua m(e sentou$se na cozinha antes deir. eor"e lembra a"ora ue ela avisou ue afli"e o nosso beb- é al"o ruim, al"o realmenteruim. N(o é o corpo. E n(o é sua mente. Ela foi embora com o mal. C isso a!. 3al .

    eor"e levou mais isso e muito mais do mesmo com um "r(o de salJ ela era sua m(e supersticiosae amado falando sobre seu filho peueno. Ela deu$lhe um crucifi#o e disse a ele para dei#$laescondida no uarto de 3arianne. Ela disseJ :oc- vai ver, meu filho. Ela n(o vai ficar porisso. :oc- vai ver. %ara fazer a vontade dela, eor"e levou o crucifi#o, coloc$lo no bolso,prontamente esueci, e fui ao centro para ver 3arianne.

    Koi a primeira vez ue eor"e e 3arianne reuniu$se em cerca de oito anos. E ele também foi oprimeiro de sua fam!lia imediata ue ela havia consentido para ver em cerca de seis anos. 3arianneestava visivelmente feliz por v-$lo em seu apartamento de um uarto. 3as eor"e, sentado e ouvi$la falar deva"ar com uma voz macia staccato, soube imediatamente ue al"o estava realmenteerrado com sua irm(, ue al"uma mudan)a profunda teve lu"ar nela.

    Ela ainda era reconhec!vel a ele como sua irm(, os maneirismos ue ele havia conhecido nos anosanteriores eram visivelmente l. E ela ainda teve a cara fam!lia, ue ele compartilhou comela. 3as, como disse eor"e, ela parecia ter visto al"o ue sempre encheu o seu esp!rito, mesmoenuanto falava comi"o.Ela estava falando para o benef!cio de al"uém do ouvido, repetindo o ueal"uém estava lhe dizendo Ele tinha um sentimento en"ra)ado ue fez papel de bobo para simesmoJ. Ela n(o estava sozinha, e ele sabia disso. 3as ele n(o poderia ter o sentido de tudoisso. Ele n(o foi apenas intri"ado com o comportamento dela, mas pelo seu efeito sobre eleJ o

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    25/130

    assustava. eor"e normalmente n(o assustam facilmente. E ele nunca teve receio de ualuer desua fam!lia imediata.

    Ele foi tranuilizado um pouco uando, por diversas vezes durante a conversa, viu ind!cios dapersonalidade ue ele havia conhecido em seus anos de 2uventude, uando foram companheirosinseparveis. 3as nesses momentos ela parecia ser atraenteV para obter a2uda ou tentando superar al"um obstculo, ele n(o conse"uia definir e ela n(o podia contar$lhe. Em se"uida, a onda de medo

    ue venha ele de novo. E lembrou$se a voz de sua m(e enuanto ela falava com ele mais cedonauele diaJ :oc- vai ver. Ela n(o vai ficar por isso. Em parte por curiosidade, em parte parasatisfazer o pedido de sua m(e, decidiu esconder o crucifi#o na sala, sua m(e lhe pediu.

    =uando 3arianne foi ao banheiro, eor"e colocou o peueno crucifi#o embai#o do colch(o. 3al3arianne voltou e se sentou na beirada da cama, ue ela ficou branco como "iz e caiu de maneirar!"ida ao ch(o, onde ela estava empurrando a pélvis para trs e para frente como se estivesse emuma "rande dor. Em se"undos, a e#press(o em seu rosto havia mudado de sonho para uaseanimal, ela espumava pela boca e mostrou os dentes num es"ar de dor e raiva.

    eor"e correu para fora e chamou seus pais em um telefone pblico. Eles che"aram cerca de tr-suartos de hora depois, levando o médico de fam!lia com eles. Nauela noite, eles tomaram3arianne de volta para sua casa em 3anhattan.

    4e"uiram$se semanas de pesadelo para os pais e eor"e. Eles a"ora tinham pleno acesso aela. Ela se deitou no ue o médico va"amente descrito como um coma. Ela, no entanto, acordarirre"ularmente, ter uma alimenta)(o pouco, caem em paro#ismos de rosnando e cuspindo, semprefoi incontinente e teve ue ser lavado continuamente, e finalmente ca!am de volta ao estado decoma estranho.

     s vezes, eles encontr$la andando pela sala no meio da noite, trope)ando nos m+veis, naescurid(o, com o rosto con"elado em um sorriso horr!vel. /s dro"as eo lcool foram descartadoscomo causa do seu estado. ospitaliza)(o foi considerada e re2eitada. Embora ela estivessedesnutrida, seu médico e um cole"a de sua conse"uia encontrar nada or"anicamente errado enenhum tra)o da doen)a ou les(o.

    ontinue 222→

     

    Mister atc3 eo oro alem

    ' e#orcismo de padre ;onathan come)ou na primeira semana de abril e terminou apenas nase"unda semana de maio. &otalmente imprevista por David, o e#orcismo de ;onathan mostrou$serelativamente fcil. Koi o pr+prio David, ue estava em peri"o. 4ua sanidade mental, sua cren)areli"iosa, e sua vida f!sica estava em peri"o m#imo. 3as, "ra)as aos sofrimentos de Davi,podemos formar uma idéia melhor da mecnica da posse de, pelo menos, um tipo de posseJ comoela come)a, como ele pro"ride, e onde, em ltima anlise, a livre escolha do possu!do entra em 2o"ar.

    Enuanto o e#orcismo de ;natas foi "ravada em fita, para os detalhes da maratona de Davi uatrosemanas, a luta consi"o mesmo, temos ue confiar no dirio ue ele manteve assim pontualidadedurante esse tempo, 2untamente com o ue ele contou aos outros a sua e#peri-ncia, ea minhapr+pria conversas com ele.

    =uando Davi e ;natas dei#ou a festa de casamento na praia 3assepi, David diri"iu diretamentepara o seminrio, onde ;onathan e ele permaneceu até o in!cio do e#orcismo.

    Enuanto diri"ia, ;onathan tinha uma per"unta persistente para DavidJ ual foi a importncia decome)ar antes de o sol estava alto no céuB

    David foi francoJ ele n(o sabia e#atamente, ele nunca poderia saber, mas, apenas com seus

    http://www.bibliotecapleyades.net/vatican/esp_vatican27d.htmhttp://www.bibliotecapleyades.net/vatican/esp_vatican27d.htm

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    26/130

    instintos para se"uir em frente, David estava certo de ue a luz do sol do meio dia, de al"um modotornar$se para ;onathan um ve!culo para uma m influ-ncia. %ara voc-, ;natas, ue foicontaminado, disse David laconicamente.

    ;onathan chorou com a implica)(o das palavras de Davi. / luz eo calor do sol em si, as coisas maisbonitas no mundo de ;onathan, tornou$se o mal para ele./inda, se"uindo as instru)*es de Davi,;onathan manteve as cortinas fechadas em seu uarto no seminrio. Ele saiu para tomar ar fresco

    apenas 8 tarde e 8 noite. Ele evitou o sol do meio$dia elevado.

    's preparativos e#orcismo pré$ue o %adre David tinham se acostumado ao seu trabalho como ume#orcista da diocese foram conclu!das no final de mar)o./l"umas dessas etapas checup médico, oe#ame por psic+lo"os, antecedentes familiares, havia sido tomada durante a convuls(o espetacular de ;onathan, o outono anterior.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    27/130

    a autoridade de sua A"re2a para e#orcizar os maus esp!ritos tudo pode possu!$lo ou e#ercerualuer parte de voc-, de corpo e alma, em cativeiro. Responda$me. David olhou para ;onathancabe)a bai#a. Ele n(o podia ver o rosto dele, s+ ue o cabelo dourado, peuenas tiras de sua testaentre os dedos lon"os e art!stico, e as m(os "raciosas ;onathan colocando o seu rosto.

    ;onathan, por favor nos responder, disse ele depois de um sil-ncio. Davi prendeu a respira)(o emsuspenso a crescer.

    Eu concordo em estar aui voz de ;onathan foi profunda e melodiosa dese2ando ue ualuermal ou o erro est presente ser e#orcizada. David # respirava com facilidade novamente. 3as suainuieta)(o retornou uase ue imediatamente, como ;onathan, acrescentouJ ' mal ésutil. An2usti)a é anti"a. &odos os erros devem ser corri"idos. Asto é verdadeiro e#orcismo.

    Estamos conversando, ;onathan, precisamente e somente de 4at(, o %r!ncipe das &revas, o /n2oda @uz, de David apressou$se a dizer com "ravidade. Ele notou ue ;onathan me#eu um pouco,como se estivesse ouvindo atentamente. Estamos propondo a descobrir ue a presen)a e e#puls$lo pelo poder de ;esus. :oc- consentimentoB

    Eu consentimento.

    5ma pausa. Ent(o, uando Davi estava prestes a colocar a per"unta se"uinte, ;onathan come)ounovamente. %obre ;esusV %obre, pobre ;esusV 4ervido t(o mal. Descrito t(o mal. Desfi"urado t(oimpetuosa. %obre ;esusV %obre, pobre ;esusV

    David parou abruptamente. voz ;onathan ainda estava de sinos e prateado. David decidiu tomaroutro rumo.

    /"ora, ;onathan, pelo poder investido em mim por parte da A"re2a de ;esus, e em nome de ;esus,"ostaria de coloc$lo uma se"unda per"unta. :oc- deliberadamente, conscientemente, dentro desua mem+ria viva, ue nunca admitiu ualuer coisa, ou acordadas, ou até mesmo brincarconnosco o 3alB

    voz de ;natas voltou, musical e calma. %ara isso a ;esus seria uma trai)(o de mim, do meu

    rebanho, da bondade de ;esus, do mundo, da pr+pria vida, da nossa paz eterna. . .

    ;onathan, eu uero uma resposta, uma resposta ineu!voca 8 minha per"unta. Asso é importante. %elo contrrio, ;esus veio para mim, e eu me tornei sacerdote. @ouvado se2a ;esusV @ouvado se2ao 4enhor do nosso mundoV

    Davi teve ue se contentar com esta resposta, ent(o ele passou a pr+#ima fase.

    Ent(o, ;onathan, vamos repetir, em primeiro lu"ar, o

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    28/130

    David parou e olhou fi#amente ;onathan. Ele ainda tinha o rosto afundado nas m(os e ainda estavafalando.

    'h, o ue eles fizeram a ele. ;udeus e crist(os. Esses 2udeus$crist(os. :oz de ;natas a"ora caiupara um sussurro de des"osto. ' papa de cria)(o, ue é o ue eles fizeram cada homem emulher. 'mbros ;onathan balan)ou, ele estava chorando.

    Novamente como antes, David sentiu um acordo estranhamente acolhedor em si mesmo para cadadeclara)(o de ;natas. /l"uma parte oculta de ue ele n(o sabia se repetindo com insist-nciaJ4imV 4imV

    voz de ;onathan assumiu a velocidade ea pressa de afirma)(o. E o ue come)ou como umaplanta pioneira, uma espécie de teste com sapos e tordos "alo, ampliando para cima, para o %ontode ;esus, de repente virou$se e fez o planeta seu campo de 2o"os, o estdio do seu uebra$a"ir, oseu dom!nio. / voz afundou novamente a uma ora)(o sussurrada. %obre ;esusV %obremundoV @ouvado se2a o 4enhor do 3undo para a @uzV %obre ;esusV

     / onda de acordo com Davi come)ou a azedar. ' ue era padre . tinha ditoB mem+ria de Davidcome)ou a "irar e "irar. ' pnico se apoderou dele. Reme#eu desesperadamente através de suaslembran)as como um homem lavra através de uma pilha de papéis velhos em busca de um

    documento e#tremamente necessrio. Ele procurou volta ao come)o, de volta para as primeirasinstru)*es bustlO %ai . 2 tinha dado a ele. ' ue eraB

    ;onathan voz uebrou$se dele.

    %adre David, voc- n(o est comi"o. %or favor, fiue comi"oV Era insistente. David olhounovamente para as m(os cobrindo o rosto "racioso e entrela)ada com o cabelo dourado. ;onathanparecia um an2o de Deus, vestida de luz, fazendo penit-ncia de 2oelhos para os pecados doshomens. David ueria dizer$lheJ 4imV;onathan, n(o tenha medoV Eu estou com voc-sV 4imV /spalavras subiram para os lbios como uma bebida oferecida. 3as uma onda de inuieta)(o rpidaacert$lo novamente, e novamente essa uest(o voltou como um bumeran"ueJ ' ue %adre .adverti$loB ' ue ele disseB ' ue eraB voz ;onathan uebrou novamente.

    %ai . é passado e ido embora. David ficou chocado com a leitura de ;onathan de seus pr+priospensamentos mais !ntimos. :oltar para o tero de todos n+s. Dei#a ue os mortos enterrem osseus mortos, o %adre David. :oc- e eu N+s vivemos. :amos caminhar na luz, enuanto a temos.

    ;onathan falou a"ora, misturando as Escrituras com suas palavras. David se virou como se afastaral"uma influ-ncia vindo a ele de ;onathan, e sua mente cambaleou, uando tentava recuperar aterra perdida. Ele olhou para o teto. 4entia$se na ba!aJ havia apenas ;onathan e ele pr+prio, e entreeles um éter estranho, um corredor invis!vel da comunica)(o. E, durante todo o tempo, suamem+ria ainda estava tateando e trabalhar horas e#traordinrias, 8 procura de uma empresamantenha a sua mente e vontade. /hV /té ue enfimV Asso é o ue o %ai . disseJ. ' /n2o de @uzAsso é o ue ele ueria se lembrar. . ' /n2o de @uz E o %ai . avisou ele, tambémJ ' "randeperi"o, David, é ue voc- pensa muito. 3uito do cerebelo de idade em voc-. 'u)a seu cora)(o. '4enhor fala ao seu cora)(o.

    5m forte sentimento de al!vio passou por David. 5m espa)o estava sendo aberto dentro de si, livre,desembara)ado, fcil, espa)oso, fresco, privado intocado por auele caminho escuro debobinamento de comunica)(o entre ele e ;natas.

    Em se"uida, uma forte palavra$Do seu pr+prio nome pronunciado como o estalar de um chicote,bater em seus ouvidos.

    DavidV DavidV Koi ;onathan. Desta vez, a voz tinha uma nota de repreens(o, o tom usado por ummestre ou um superior. 's papéis foram curiosamente invertidas.

    David ouviu o 2ovem sacerdote assistente sussurrando em seu ouvidoJ David, ele é tremendo. :oc-acha ue ele est certoB ' médico tem medo. . . David acenou para ele, e olhou para ;onathan

    novamente perto. ' rosto de ;onathan ainda estava escondido em suas m(os, mas ele pareciaDavi e os assistentes para ser torturado com solu)os e tristeza.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    29/130

    David decidiu tentar outra aborda"em. Ele teve ue in"ressarem no mundo. De al"uma forma eletinha de ;onathan para resistir o esp!rito mali"no possu!$lo, ele teve ue for)ar esse esp!rito emcampo aberto. E ele tinha de manter o controle de si mesmo para fazer isso.Em retrospecto, dada a natureza de Davi, sua a)(o era uase inevitvel. E dada a realidade de suasitua)(o distinta da de ;onathan, ue se se"uiu foi inevitvel e necessrio.

    Ele se apro#imou ;onathan.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    30/130

    Davi, o 2ovem sacerdote disse calmamente, mas com ur"-ncia, como tomou no olhar desuperioridade e de comando no rosto de ;onathan. :amos, David, disse o médico.

    David se virou por um instante e olhou para ;natas. 's outros n(o viram o medo no rosto deDavid, apenas perple#idade e dor. 4eu olhar se"uido de Davi. @ estava ;onathan assistindo a suaretirada. 4ua apar-ncia inteira tinha mudado. 4ua cabe)a foi er"uida. Ele estava de pé alto eereto. 4eus cabelos dourados ca!ram sobre os ombros como um halo de captura a luz piscar das

    velas. 4eus olhos azuis estavam brilhando com a luz turva. 4ua m(o direita foi levantada de talmaneira ue seu dedo enri2ecido foi colocado em sua "ar"anta. 4ua m(o esuerda pendurado aoseu lado.

    : na escurid(o, seu idiotaV ;onathan "ritou em um falsete alta. 4ua m(o direita desceu em um"esto cruel e varreram a casti)ais fora da mesa para o ch(o./s velas se apa"aram ea sala estavana penumbra. ' 2ovem sacerdote tinha a porta aberta. &odos os uatro homens sa!ramrapidamente. Na escurid(oV &olosV :oz de ;natas perse"uiu.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    31/130

    uarto, ele parou na porta do uarto de :elho EdPard. Ele ficou l por um momento, saboreando oleite e pensar de uma forma va"a e indireta.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    32/130

    tinha decidido, em constante muta)(o painéis. =uando ele che"ou ao fim, come)aram tudo denovo.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    33/130

    entendimento. &udo veio até o tomo, e tudo sur"iu a partir do tomo, bem. &udo se encai#ou.

    &anto para &eilhard, David pensou amar"amente.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    34/130

    dele. No entanto, cada vez ue ele tentava descobrir ou ima"inar uem ou o ue foi evocando aespera, o seu pr+prio esfor)o em ima"inar tudo o ue anuviou. / nica coisa ue podia fazer eraesperar, ser obri"ado a esperar, esperar.

    E l em con2unto com ele uma tristeza ue n(o podia dissipar. Ele n(o sentia mais confian)a em simesmo ou em ualuer coisa ue ele sabia. %ara todos parecia ser reduzido a uma situa)(o semcondi)*es, um padr(o sem fundo, um uadro encharcada com o vazio através do ual se apressou

    ra2adas de uma influ-ncia alien!"ena ue ele n(o podia nem se repelem, nem controle. Ele estavaindefeso. E, eventualmente, ele ia cair no sono, acordando apenas com a luz do dia em streamin"através da 2anela de ba!a.

    De manh(, ele saberia ue era tudo verdadeJ ele foi isolado de tudo o ue ele 2 tinha feito suapr+pria e de todos ue 2 tinha sido. E ele teve ue esperar. 3as, obscuramente, e fervorosamente,ele percebeu ue tudo o ue era esperado ue ele, poderia vir a ele somente sob estas condi)*es.

    5ma conversa de Davi com o %adre ;osé, no final da terceira semana, revela o cerne da luta deDavi e seu estado de esp!rito para a ltima fase de seu teste de uatro semanas. Koi a terceiravisita de %adre ;oseph.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    35/130

    estava convencido de ue a sua liberta)(o a partir deste 2ul"amento s+ poderia vir através dosesp!ritos dos 4alem :elha EdPard havia mencionado em seu leito de morte. 3as de al"uma formaou de outra velha EdPard a"ora estava associado na mente de Davi com os esp!ritos.

    Ent(o disse DaviJ . &em sido ruim, mas suportvel até o %ai ;oseph lan)ou um olhar discreto paraDavidJ seus olhos estavam encapuzados uando ele olhou para bai#o na tabela. ;osé desviou oolhar em um embara)o ue ele pr+prio n(o conse"uia entender. a voz de Davi foi profunda, muito

    profunda, e cada palavra saiu como se um esfor)o especial foi necessrio para form$lo.

    N(o, David passou a, respondendo a outra per"unta n(o verbalizada de ;oseph. N(o h nadaue voc- possa fazer. Deve lutar sozinho. Reze. Asso é tudo.Reze. 5m lote. Rezem por mim.

    avia um outro lon"o sil-ncio. /té a"ora, ;osé sabia ue o sil-ncio entre eles era chocful de umaconversa ue n(o podia definir. Ele n(o conse"uia entender como ele evoluiu ou o ue causae#atamente. ;osé era um homem simples, sem ualuer idéia sutil e sem comple#idades no seuesp!rito. 4eu cora)(o e os instintos n(o haviam sido sufocada em ualuerpseudointellectualism. Ele sabia ue era uma conversa t(o sutil e !ntimo ue ele voou acima detodas as palavras, na verdade n(o precisa de palavras. Ele passou entre eles num outro meio. 3as;osé cautelosamente se recusaram até mesmo a visualiza)(o desse meio. Ele sentiu ue muitoperto de uma familiaridade com isso si"nificaria ue ele nunca seria capaz de falar com as palavras

    de novo. /s palavras estavam come)ando a ser "rosseiro, vul"ar "rumos de som, "rosseiro,insens!vel, sem sentido. Davi e ;osé foram os dois andando, nauele momento, além da borda finadividindo lin"ua"em de si"nificado, eo si"nificado era a"ora uma nuvem envolvendo ambos.

    %adre ;osé esperou até ue ele sentia de Davi, ue ele deveria sair. Ent(o ele come)ou a subirsem pressa. Davi disseJ Di"amos ue uma missa para eles.Eles precisam de ora)*es. Eu falhei$los. /"ora eu preciso deles, a sua a2uda e seu perd(o. ;oseph olhou para ele interro"ativamente,parou as palavras correndo para seus lbios. ;oseph a"ora acreditava ue David 2 havia sidovisitados.

    %ara a pr+#ima semana, a uarta na uinta, dias de Davi e a maior parte de suas noites forampassadas sobre a cadeira pela 2anela da sacada. %ara o ltimo dia ou mais antes da luta final, umsil-ncio curioso tinha ca!do sobre ele. N(o foi sinistro ou medo de enchimento. 3as era t(o

    profundo e t(o desprovida de ualuer movimento em seus pensamentos, emo)*es e lembran)asue a dvida ea incerteza provocou nele tomou propor)*es de e#pectativa an"ustiante.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    36/130

    Depois de talvez uma hora, ele sabia ue em al"um lu"ar perto dele havia um som curioso.

    No in!cio, uando ele ouviu isso, sua aten)(o n(o pe"$lo. Era t(o fraca, ue poderia ter sido o somea sensa)(o do bombeamento de san"ue em seus pr+prios ouvidos. 3as depois de al"unsse"undos, ele come)ou a distin"ui$lo. 4eu corpo enri2eceu como o som foi ficando cada vez demodo um pouco mais alto.

    Ele n(o conse"uiu identificar o som. Dentro dele, mas de al"uma forma relacionado com o somfraco, Pisps pouco de mem+ria tocou$lhe momentaneamente a consci-ncia, atormentando$o comoi"norados pelo, dei#ando$lhe todos os mais tensos. Ele parecia se lembrar. splins @ittle,fra"mentos irre"ulares de espelhos uebrados, reflectindo uma certa sombra de vida, mas ele n(opodia fazer e#atamente o ue estava sendo chamado de volta para ele.

    Ele percebeu ue o ato de tentar lembrar$se era um bloueio para lembrar, o ato de pensar umobstculo ao conhecimento. Em um ponto, o som sumiu completamente. De repente ele estavasozinho. E viu$se cair para trs na cadeira bruscamente. Ele tinha sido a metade do ue,aparentemente, na sua frente esticando o pesco)o para ouvir. /s palmas das m(os e na testaestavam molhados. E seu dese2o de saber parecia infinitamente triste.

    Ent(o o som come)ou novamente. David percebeu a"ora ele estava vindo de ualuer dire)(o em

    particular. N(o é de fora da casa. N(o é de dentro dele. Nem poderia dizer ue estava vindo detodas as dire)*es ao mesmo tempo. 4entia$se tola ue de al"uma forma ou outra, era um sompermanente, ue sempre esteve ali ao seu redor. Ele sempre tinha ouvido falar dele. 3as ele nuncatinha escutado, ou nunca se permitiu até mesmo a reconhecer ue ele ouviu.

    Ele virou a cabe)a direita e esuerda. Ele virou$se, ouvindo o interior da sala. E com uma viol-nciasbita ue entendeu porue o som parecia vir de ualuer dire)(o. %ela primeira vez em sua vida,ele sabia o ue estava a ouvir um som re"istrando em seu cérebro e mente sem ualuer uma dascondi)*es normais de audi)(o e#terior sem ondas de som, nenhuma fonte e#terna de som,nenhuma fun)(o de seus t!mpanos. /lém de toda a dvida ou ob2e)(o capciosa, ele sabia ue erao som real, ue n(o podia ser ouvido com o ouvido e#terno.

     / estranheza f!sica de ue nova audi-ncia teve um calor misterioso da realidade. Koi mais real do

    ue ualuer outro som ue ele pudesse ouvir no mundo f!sico. Ele uebrou o sil-ncio da noite esua vi"!lia mais penetrante do ue se tivesse e#plodido uma arma de fo"o fora da 2anela. Antensamente prazeroso, pois t(o secreta. %rofundamente al!vio, porue ele indeferiu osil-ncio em torno dele de uma forma t(o !ntima com ele a s+s. /bsorvendo, porue veio de nenhumlu"ar, ainda ue encheu toda a ouvir o seu interior. 3as intimidar, porue de al"uma maneiratranscendente, ue n(o tinha carinho.

    Esse som foi uma revela)(o inteira. Ele a"ora entendia ue havia um conhecimento das coisasmateriais e uma forma de ter conhecimento de ue, neste caso, de sons, ue n(o veio através deseus sentidos. 4eu medo e desconfian)a lutou com esta realiza)(o, sempre ue uma rua de som o"rito de um pssaro no meio da noite, o pio de uma coru2a$bateu a audi-ncia da maneiranormal. Estes novos, com medo, sons chafurdando parecia pertencer 8 substncia das coisasaud!veis e sua audi)(o deles é absolutamente verdadeira audi-ncia. 's sons e#ternos da noite,

    mesmo embaralhar as ocasionais de seus pr+prios pés no ch(o, parecia pertencer a um mundofu"az, artificial, n(o é real em tudo, mas constru!do apenas por est!mulos e#ternos e por suaspr+prias rea)*es f!sicas.

     / babel de sons internos foi crescendo, e no mundo artificial da sua vida normal parece ser fr"ilcomo uma treli)a com "randes lacunas ou um muro feito de fios muito separadas. 5m bruto,esbrave2ar, a realidade esma"adora novo foi correndo através dos furos.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    37/130

    3eu DeusV ;esusV De repente ele "ritou para si mesmo sem som. 3eu DeusV 4e todos os meussentidos vis(o, audi)(o, olfato, paladar, tato, s(o invadidas como essa, eu estaria possu!do. Euestaria possu!do. ;esusV Eu estaria possu!da.

    Ele tentou dizer ;esus em voz alta, para "ritar al"uma ora)(o, como a /ve 3aria ou o %ai$Nosso,al"uma ora)(o ue ele conhecia e tinha dito um par de mil vezes a cada ano nos ltimos HG ou F0

    anos. 3as ele ouviu nenhum som de sua pr+pria boca. Ele tinha certeza de ue ele haviapronunciado as palavras. 3as a posse da sua audi)(o foi lon"e demais.

     / babel cresceu cada vez mais alto por "raus infinitesimal, mas implacvel. ' pr+prio som estavasem ritmo, lembra David. Koi uma combina)(o de milhares de peuenos sons, literalmente, umababel de sons. Ele ficou mais alto, apro#imou$se dele nesse sentido. 's muitos sons pouco, passoua harmonizar$se em duas ou tr-s s!labas particular, ele n(o pde distin"uir corretamente. 's sonsaumentava, mas eles se uniram em um ritmo t(o lento e com o ue parecia ser interminavelmentelon"as pausas entre as mudan)as, ue uma nova opress(o come)ou a c(ibra sua mente ecorpo. Koi seu esticando, esperando, esperando, sua antecipa)(o, tudo a"itado em dor pela varadura de medo dentro dele. No entanto, dentro dele, al"um msculo, forte indomvel alma daempresa detidos.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    38/130

    re"i(o da luz solar e de seueiro calma fora de ualuer alcance poss!vel, mas alcan)$lo, noentanto, n(o havia outra nota ue, ao contrrio, !ntimo, com 2orra do)ura inima"invel ue o seurosto molhado de l"rimas de saudade .

     / certa altura, todos os imers(o deste em soar opostos e contradi)*es ecoando tornou$se tantodiversificada e intensificada. ' conflito pela posse da sua audi)(o foi estendido para os outrossentidos e para o seu interior con"re"a)(o de sentidos.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    39/130

    No entanto, mesmo com todo o controle perdido, de al"um modo sua mente e procurava umaresposta para a per"unta finalJ %or ue n(o posso resistirB ' ue devo fazer para repelir esteB =uemotiva)(o é ue posso usar para e#pulsar tudo issoB ' ue eu fa)oB Ele percebeu claramente osuficiente para ue seu tempo n(o estava, ue nem tudo estava perdido ainda, ue em al"um lu"arele deve ser al"o saudvel e ativa ainda. %or todo o tempo ele se a"arrou a uma coisaJ uanto maisintensa a distor)(o ficou mais apertado e pe"a o e#ercida sobre ele, o mais puro horror e dor

    paralisou ualuer iniciativa dele, o mais bonito e "anhando se tornou a msica de cima.

    4eu som encantador ainda estava a uma distncia incomensurvel e alturas inacess!veis. De al"ummodo ele n(o podia entender, porém, estava perto dele. Ele come)ou a lutar pela for)a para ouvir,para escutar. N(o era monocromtica ou em tons nicos. Koi um coro de muitas vozes, masharmonizada al"uma ale"ria inefvel com clusters de varredura das cordas e das con"re"a)*esdas notas "ra)a subindo. /da"io, foi "rave, mas feliz.

    Retumbante, ele tinha um frescor a"arrados a ela. 5ma vez ue tinha todas as caracter!sticas deprovoca)(o seu amor suave, a sua coniv-ncia e cumplicidade, o seu favoritismo e bater nela, haviauma pulsa)(o constante de +r"(os como a ue foi mais profunda do cora)(o do universo e t(o altacomo o eterno placidez os homens sempre atribu!da 8 divindade imutvel.

    Em um momento surpreendente em todos os din e da dor, o cora)(o de Davi saltava. Koi seu nicomomento de al!vio e paz, e ele veio pouco antes do cl!ma# de sua luta. N(o foi tanto uma calmariaen"anador ue, por vezes, en"ana o padre mais e#orcismos ordinrios. Koi uma msica ue elesabia de al"uma forma, cantadas por vozes de al"uma forma ele sabia. E embora ele n(o pudesselembrar a msica ou o ue estava cantando, ele sabia ue n(o estava sozinho.;esusV Eu n(oestou sozinho , ouviu$se resmun"ando. Eu n(o estou sozinhoV

    Ele come)ou a distin"uir vrias vozes nessa msica suave. Ele sabia ue elesV Ele sabia ueelesV Ele n(o poderia reconhec-$los, mas sabia$los. Eles eram ami"os. 'ndeB =uandoB =uemeram elesB Ele havia conhecido h anos, ele percebeu. 3as uem eram elesB E como a novasensa)(o penetrou os seus sentidos interiores e colidiu com a sua solid(o, uma emo)(o seesaPin"selva"ens come)aram a filtrar mais e mais em sua mente e vontade e ima"ina)(o. Ele encontrou$se balbuciando frases incoerentes, ue estavam na primeira ininteli"!vel até para si mesmo. /s

    frases parecia vir de al"uma faculdade interior ue ele sempre usava, mas nunca reconheceu,al"uma fonte de conhecimento ue ele havia ne"li"enciado por todos os seus anos como um adultoe um intelectual, profissional.

    3eu refr(o 4alem. . . meus entes ueridos ... /s frases foram e#pulsos dele por al"uma for)a eafor)a da sua pr+pria, o seu pr+prio. 3eus ami"os. . .ami"os de EdPard. . . . :em maisperto. . . . %erdoe$me. . .

    5m peueno redemoinho de entendimento come)ou a se formar em como ele bateu a mem+ria dosltimos dias :elha EdPard e da visita ao 4alem lon"os anos atrs. Koi bem na hora. %ois, nessemomento, come)ou o ue provou ser a ltima fase do 2ul"amento de Davi.3omentos de terror apoderou Davi imediatamenteJ de repente ele sentiu tudo, tudo tinha sidoarrancado de suas m(os e ele n(o podia encontrar em si mesmo ualuer raz(o consciente para

    re2eitar a influ-ncia clamorosa e opressivas da 3ister Natch. 4ua mente mais uma vez parecia sermero receptculo. 4ua vontade, a vontade ue ele sempre invocado conscientemente para a suadisciplina para o estudo e as suas decis*es prticas, parecia estar na ba!a de novo e n(o conse"uelev$lo 8 vit+ria.

    &error aprofundou a sua mente se tornou mais e mais confuso, e sua vontade era vencer eamarrado e imobilizado por motivos contradit+rios e venenosamente neutralizantes. ' uederramou em sua mente e encher o seu esp!rito era como veneno.

    5ma multid(o desordenadamente raz*es "ritou e "ritou dentro dele. 3ister Natch pulsado e raspouhorrivelmenteJ oc est corpus meum. . . ;esus ocus$%ocus é um asno crucificado. . . . Iom everdade é a maior meta do homem. . . .

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    40/130

    disseJ este meu filho amado em uem me comprazo. ser de Davi foi anestesiada com dor ee#aust(o. &odo esse tempo, os seus sentidos foram atacadas e confundida com o conflitoestridentes mesmo, até ue em uma terra de indescrit!vel estupidez e confus(o de seu toue, seucheiro, sua audi)(o todos os ecoJ ' bom é bom demais para ser verdade. . . . ' mal é demasiadomau para ser verdade n(o. . . . ' ue é verdadeB

     /"ora, n(o h solu)(o, n(o h fu"a, n(o h alternativa ao dilema, nenhum fator determinante, n(o

    tem peso decisivo na balan)a parecia poss!vel. @ost. &odos perderam. &udo o ue David haviaestudado, em todas as estradas e bOPaO do racioc!nio intelectual, a sutileza psicol+"ica, provateol+"ica, a l+"ica filos+fica, hist+rica prova de todos esses se tornaram como tantos ob2etos, n(oem partes dele, somente meras possess*es e li#o ue se acumulavam, a"ora lan)ado em chamasue avan)aram para além do limiar do seu pr+prio ser. &udo o ue ele 2o"ou nessas chamas foiapreendido, derretido, dissipada, combust!vel simples, incapaz de resistir 8 ueima.

    Ne"ritude tinha uase totalmente obscurecida sua mente uando Davi tomou consci-ncia de ueuma coisa permaneceu. /l"o ue desafiavam a escurid(o ea opacidade. /l"o ue subiu fortementeem si, independentemente do tempo ue cada can)(o, estranha dominou o clamor insistenteenvolvimento ao redor dele.Na primeira, ele era apenas consci-ncia do som. Ent(o ele come)ou amaravilhar$se com sua for)a, e n(o na sua intensidade, pois ele nem sempre podia ouvi$lo, mas asua persist-ncia no meio de sua dor e desespero da invas(o. Ele tentou refletir sobre ela e sobre a

    for)a ue cresceu dentro dele como um acorde de responder, mas lo"o ele perdeu toda aconsci-ncia disso. E, imediatamente, novamente, a luta em con2unto, e sua aten)(o se voltou. En(o mais lo"o ouvir novamente a msica do ue a for)a estranha e autnoma dentro dele selevantou. De repente, ele sabia o ue era a for)a. Era sua vontade. 4ua vontade autnoma. Elepr+prio, como livre$escolha de ser.

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    41/130

    em certo sentido, acumulando todo o mal ue tinham transmitidos. N(o a"e mal.Nem impulsosmal. Nem culpas nem ver"onha. Nada de positivo. Em vez de uma aus-ncia no valor de uma falhafatal. / falta de morte. / capacidade de auto$+dio, de suic!dio, n(o porue ele n(o poderia viverpara sempre, mas porue ele poderia viver assim, se s+. . . Essa tentadora se apenas demortalidade, ue aspira infinitamente sem ser infinito em si. 's famas peccati dos latinos. ' Oetzerha$ra dos hebreus. :oc-s podem ser como deuses conhecendo o bem eo mal, a 4erpente tinhadito na I!blia mito n(o$adi)(o , mas capaz apenas de mal, se dei#ados a si mesmos.

    Ele tinha ue escolher. / liberdade de aceitar ou re2eitar. 5m passo proposto em uma escurid(o. /msica do alto ficou em sil-ncio. ' clamor de 3ister Natch parou. &udo parecia 8 espera de seupr+#imo passo. 4eus. 4omente sua.

    3esmo a ser neutro foi uma decis(o. %or ser neutro a"ora foi refu"iar$se no cinismo, ao dizerJ Eun(o uero saber, a recusar um apelo 8 confian)a, ficar sozinho, apenas para ser.

    %or uma fra)(o de se"undo, parecia ue ele deveria voltar e pedir o consolo do mal, pelo menosele estaria sob controle tan"!vel e possu!do por o ue correspondeu a um dos seus mais profundosdese2os. 3as foi s+ por um se"undo, porue para além de ue o rochedo da decis(o, ouviu oupensou ter ouvido o choro de uma "rande$vinda em uma distncia infinita, e n(o em sinal deprotesto, n(o em histeria, n(o em desespero, mas sim um "rito de uma alma conduzidos para o

    ponto e#tremo da resist-ncia pela dor e pela des"ra)a e abandono. Ele ouviu o "rito assumir vriasformasJ /bba, %aiV 3(e, eis ue 4enhor, lembra$meV

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    42/130

    tinha travado e ele tinha trope)ado e trope)ou durante seu intelectualismo cedo na universidade,estavam a"ora repletas de erva ue brota verde.

    E seu maior maravilha era o seu novo céu, seu horizonte fresco. /o lon"o dos anos seu céuhumana tornou$se uma "relha de ferro fundido, ele tinha sido capaz de enviar um fundamentoestranho voando pelos buracos peuenos. 3as seu horizonte se tornara$se uma malha, alturaunscalable de a)o, ue era asper"idas com o desconhecimento eo a"nosticismoJ com o N(o

    podemos saber e#atamente do pseudointellectual, o :amos manter uma mente aberta, ue abretodos os ar"umentos contra a cren)a.

     /"ora, de repente, com a sua decis(o tomada, céu Davi era uma profundidade dustless dee#pans(o do espa)o. 4eu horizonte era uma vastid(o aberta recuando, recuando, recuando,recuando cada vez, sem obstculo ou limite ou cisco ou mesuinhez. :iu$se imensamente alto, livrede peias, num pice do dese2o e da vontade, livre de todas as retr+"radas, sem interfer-ncia delamenta en2oativo ou Pispin" de mem+ria de ratos roendo sua se#ualidade ine#perientes e seuscaprichos inesperados.

    Davi estava 8 vista de tudo o ue ele si"nificava como um ser humano e tudo o ue o ser humanosempre si"nificou para ele, no anti"o cora)(o de fraueza milenar do homem e no pico do homem"ratuitamente dado o poder de estar com Deus, para ser de Deus e viver para sempre.

     /s vrias fi"uras ue haviam povoado o seu passado, ele a"ora via na luz eterna$Neanderthal,

  • 8/19/2019 Refem Do Demonio Malachi Martin

    43/130

    4eu olhar descansado, finalmente, sobre o %adre ;osé, e ele acenou$lhe para entrar. / lua 2 estavavoando alto, de rosto brilhante, um tom morno, amarelo para a luz. 4eu sil-ncio foi muito dourado esuave e confiante. Ele e ;osé estavam prestes a se afastar da 2anela para a sala uando umrou#inol come)ou a cantar no bosue onde o velho EdPard costumava passear fumando seucachimbo 8 noite depois do 2antar. Essa msica veio a Davi como uma mensa"em de um mundo de"ra)a, uma pitada de vida sem fim, n(o como ;onathan e, como ele, David, tinha tomado tais sons

    da natureza, n(o como ind!cios de moléculas infinitamente rea"rupamento, mas da vida infinita paracada pessoa e de amor sem uma sombra.

    Davi afundou em sua cadeira e ouviu. ;oseph ficou im+vel, com medo de perturb$lo. Ele olhoupara o lado de Davi para o céu e as rvores. Durante toda a noite até ue a lua afundou e as luzesda manh( de sol raiado do leste, por um lado azul e cinza, o vermelho, os dois homens ficara