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Produção Alimentar em Restauração 1 DE MARÇO 2012 RELATÓRIO ANUAL DE CURSO - ANO LETIVO 10/11 CLÁUDIA VIEGAS

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Produção Alimentar em Restauração

1 DE MARÇO 2012

RELATÓRIO ANUAL DE CURSO - ANO LETIVO 10/11

CLÁUDIA VIEGAS

CAPÍTULO 1

Introdução

“... the creative quality of culinary products depends not only on the culinary artist’s own aesthetics, but also on the customers’ culinary tastes and predilections, and the restaurant’s organ-izational efficiency and resources.”

Horng, J.-S., Hu, M.-L.

Introdução

O presente relatório tem como objetivo realizar o acompanha-mento e avaliação dos cursos de Produção Alimentar em Res-tauração (PAR) - regimes Diurno (D) e Pós-Laboral (PL), dan-do cumprimento ao disposto no Artº. 58º. dos Estatutos da ESHTE.

No 2º semestre do ano letivo 2010/2011, o Conselho para a Avaliação e Qualidade tinha uma versão quase final dos inqué-ritos para avaliação por parte dos alunos da ESHTE, pelo que foi decidido aplicar esta versão no sentido de não se passar mais um ano sem quaisquer dados de avaliação por parte dos alunos. Foram também aplicados inquéritos aos docentes, numa versão igualmente por finalizar e aprovar.

Serão apresentados dados estatísticos relativos aos estudan-tes, bem como uma síntese das atividades realizadas no âmbi-to do curso e ainda as decisões das comissões científica e peda-gógica do curso.

Ao longo do ano letivo 2010/2011 e, na sequência da reprova-ção do curso de PAR-Pós Laboral por parte da Agência de Ava-liação e Acreditação do Ensino Superior, o curso de PAR-PL foi alvo de uma auto-avaliação e auditoria, tendo sido aprova-do condicionalmente durante os próximos 3 anos. Os resulta-dos dessa auto-avaliação e auditoria serão também apresenta-dos no âmbito deste relatório.

É ainda de referir que durante o 1º semestre de 2010/2011 a função de Diretor de Curso foi exercida pelo Dr. João Villa de Brito, pelo facto da Diretora de Curso se encontrar em licença de maternidade.

2

CAPÍTULO 2

Metodologia

“Somewhere, something incredible is waiting to be known.”

Carl Sagan

Metodologia

Para a elaboração deste relatório são considerados 4 tipos de

informação:

1. Dados dos Serviços académicos da ESHTE, ou seja, os necessários à

construção da informação referida no nº. 1, alíneas a) a h) do Artº. 58º

dos Estatutos da ESHTE, nomeadamente:

dados do Registo de Alunos Inscritos e Diplomados do Ensino

Superior (RAIDES) do Ministério para a Ciência Tecnologia e

Ensino Superior (evolução do número de diplomados, número de

alunos que concluíram o curso);

dados produzidos e compilados pela responsável dos serviços

académicos (vagas, candidatos, alunos matriculados, opções de

escolha do curso, alunos aprovados, reprovados, desistentes);

dados exportados do sistema informático dos serviços

académicos da ESHTE (aproveitamento escolar, média das notas

por disciplina e curso).

2. Dados dos inquéritos aos alunos e docentes, aprovados pelo

Conselho para a Avaliação e Qualidade, utilizando uma metodologia

uniforme para todos os cursos de licenciatura da ESHTE. É, no

entanto, de referir que este ano a aplicação dos questionários é

experimental, no sentido de aferir e melhorar metodologias. Ainda

assim, os resultados dos mesmos são considerados como válidos.

Estes dados foram compilados em suporte digital pela ESHTE

(CPAQ) e posteriormente tratados pela Diretora de Curso, com

recurso ao software R para produção das estatísticas descritivas

apresentadas.

3. Dados resultantes das Comissões Pedagógica e Científica do Curso

de PAR, tendo sido usadas como suporte as atas das referidas

reuniões.

4. Dados resultantes da Auto-avaliação e auditoria do Curso de PAR-

PL por parte da A3ES, tendo sido usado como suporte o relatório da

mesma.

Os dados referidos serviram à construção dos quadros e gráficos que se

apresentam ao longo do relatório. Por uma questão de uniformidade e

facilidade de leitura, nos gráficos e quadros apresentados a cor verde

diz respeito ao curso de PAR Diurno e a cor azul ao curso de PAR Pós

Laboral.

A estrutura do relatório foi acordada entre os DC das licenciaturas da

ESHTE, definindo-se uma estrutura de base comum nos pontos

essenciais mas com grande flexibilidade.

4

Na distribuição das unidades curriculares (UC) por área científica

(AC), optou-se por apresentar as atuais, para facilitar a análise e

intervenção por parte dos respetivos CACs.

5

CAPÍTULO 3

Caracterização dos cursos

“Given that food is necessary to our sur-vival, the culinary arts are arguably the most vital of all art forms.”

Horng, J.-S., Hu, M.-L.

Organização e gestão dos cursos

Os cursos de PAR têm como objetivo formar profissionais com competências diversas para a prática de funções operacionais no âmbito da produção e confeção de alimentos, alargando-se ao domínio da gestão da produção alimentar, incluindo não apenas a vertente da gestão propriamente dita, mas abrangen-do competências diversas como a gastronomia, a segurança alimentar, a nutrição, a tecnologia dos alimentos, entre outras áreas.

No que se refere à participação dos alunos nos órgãos de ges-tão, existe uma participação ativa nas reuniões de Comissão Pedagógica de Curso (CPC) com a presença dos delegados de turma, embora nem sempre para todos os anos letivos. Obser-va-se uma participação mais fraca no Conselho Pedagógico, para o qual não foi eleito nenhum representante do curso pós-laboral, por ausência de candidaturas. Os Coordenadores de Área Científica têm participado ativamente nas reuniões de Co-

missão Científica e Pedagógica de Curso, bem como nos res-tantes órgãos da ESHTE.

A maior dificuldade que se regista nos cursos de PAR, à seme-lhança do que foi referido no ano anterior, tem que ver com as limitações das áreas técnicas e equipamento disponível nas mesmas, bem como no que se refere as condições e equipa-mentos do laboratório de química e tecnologia dos alimentos. Este facto constitui uma limitação significativa, uma vez que o curso tem sido alvo de um crescente número de solicitações por parte de diversas empresas e instituições, que procuram na ESHTE e nos cursos de PAR recursos técnico-científicos nas áreas de investigação em inovação e desenvolvimento de produtos. As participações em iniciativas e colaborações com empresas serão apresentadas em detalhe no capítulo 5.

7

Acesso aos cursos de PAR

No que se refere ao acesso aos cursos de PAR, através do regime geral

de acesso, os gráficos 1 e 2 apresentam o número de vagas disponíveis

para os cursos (Diurno e Pós-laboral), o número de candidatos e o

número de alunos que realizaram matrícula, nas 3 fases de concurso de

acesso ao ensino superior.

Gráfico 1 - Ingresso pelo regime geral de acesso - PAR Diurno

Para o curso de PAR Diurno, verifica-se que quer na 1ª fase, quer na 2ª

fase, o número de candidatos é largamente superior ao número de

vagas disponível, sendo 4,3 vezes superior na primeira fase. Observa-se

no entanto uma diminuição do número de candidatos

comparativamente ao ano anterior (menos 46). O total de alunos

inscritos em 2010/2011 foi de 295 (156 PAR-D e 139 PAR-PL).

Gráfico 2 - Ingresso pelo regime geral de acesso - PAR PL

O curso de PAR PL apresenta também um número elevado de

candidatos, sendo quase 4 vezes superior na 1ª fase e 5 vezes superior

na 2ª fase, existindo também uma diminuição relativamente ao ano

anterior, em particular nesta última.

Os gráficos 3 e 4 apresentam o acesso aos cursos através dos regimes

especiais, verificando-se um número de candidatos superior em

relação às vagas disponíveis para o concurso para detentores de curso

de especialização tecnológica.

8

Vagas Candidatos Matriculados

0

44

88

132

176

220

1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase

01

40

12

57

172

01

40

0

44

88

132

176

220

1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase

07

40

1635

110

07

40

Vagas Candidatos Matriculados

Gráfico 3 - Ingresso pelos diferentes Regimes Especiais - PAR D

O Curso de PAR PL tem também um número de candidatos superior às

vagas para o acesso através de maiores de 23 anos e CET.

Gráfico 4 - Ingresso pelos diferentes Regimes Especiais - PAR PL

Os gráficos 5 e 6 apresentam a prioridade de opção dos candidatos na

escolha do curso.

Gráfico 5 - Ingresso por ordem de opção na escolha do curso - PAR Diurno

A maioria dos alunos que ingressam no curso de PAR Diurno

escolhem-no como 1ª opção.

Gráfico 6 - Ingresso por ordem de opção na escolha do curso - PAR PL

9

0

3

6

9

12

15

PALOP Mudança Curso Reingressos >23 CET-GAC CET-Madeira

0

10

0

3

01

0

15

0

3

01

2

6

001

Vagas Candidatos Matriculados

Vagas Candidatos Matriculados

0

3

6

9

12

15

PALOP Mudança Curso Reingressos >23 CET-GAC CET-Madeira

01

6

2

00 0

10

8

2

0011

6

01

1ª fase 2ª fase

0

6

12

18

24

30

1ª opção 2ª opção

013

37

0

6

12

18

24

30

1ª opção 2ª opção 3ª opção 4ª opção 5ª opção 6ª opção

00014

2 3213

21

10

1ª fase 2ª fase

No curso de PAR PL são muitos os alunos que o escolhem como 1ª

opção, sendo que para a maioria é a 2ª opção, eventualmente porque a

primeira opção seria o curso em regime diurno. Comparativamente

com o ano anterior, não houve qualquer aluno que tenha escolhido o

curso como 3ª, 4ª, 5ª ou 6ª opção, relativamente a PAR diurno.

O gráfico 7 apresenta a evolução da nota média de entrada no curso de

PAR, observando-se, quer para o regime diurno, quer para o pós-

laboral, uma tendência crescente.

Gráfico 7 - Evolução da nota média de entrada

10

0

50

100

150

200

06/07 1ª fase 2ª fase 07/08 1ª fase 2ª fase 08/09 1ª fase 2ª fase 09/10 1ª fase 2ª fase 10/11 1ª fase 2ª fase

114,2 118,2 121,8 121,8 130,8141,0

129,0138,8

137,8 140,2 132,8143,8 143,6 143,6 148,8 148,0 148,2 155,6

PAR D PAR PL

Diplomados e tempo para conclusão do curso

O gráfico 8 apresenta a evolução do número de diplomados para o curso PAR Diurno.

Gráfico 8 - Evolução do número de diplomados - PAR Diurno

O curso de PAR PL teve início no ano lectivo 2007/2008, moti-vo pelo qual os diplomados têm início ao ano lectivo 2009/2010 (gráfico 9).

Gráfico 9 - Evolução do número de diplomados - PAR PL

O gráfico 10 apresenta a evolução da média do número de anos necessários à conclusão do curso PAR D.

Gráfico 10 - Evolução do nº de anos necessários à conclusão do curso

O Curso PAR PL apresenta um decrésimo de 3 para 2,83 anos do ano anterior para o atual, provavelmente devido a alguns

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reingressos e por ser neste curso que ingressam os candidatos que realizam provas para maiores de 23 anos, bem como os candidatos com curso de especialização tecnológica, aos quais são normalmente atribuídas diversas competências adquiri-das, o que lhes permite realizar o curso num menor número de anos.

12

Desistências do curso

O quadro 1 apresenta os alunos inscritos, aprovados, reprova-dos e que desistiram dos cursos, por regime e por ano letivo.

Quadro 1 - alunos inscritos, aprovados, reprovados e desistentes

Do total de alunos inscritos no ano letivo 2010/2011 (295), 35 desistiram dos cursos. O total de desistências é ligeiramente maior para o curso pós-laboral (12,9%), relativamente ao diur-no (10,9%), invertendo o verificado no ano anterior.

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Incritos AprovadosAprovados ReprovadosReprovados DesistênciasDesistênciasnº nº % nº % nº %

PAR-D 1º anoPAR-D2º ano

PAR-D

3º ano

PAR-D

TotalPAR-PL 1º anoPAR-PL

2º anoPAR-PL

3º ano

PAR-PL

Total

50 38 76,0% 5 10,0% 8 16,0%51 39 76,5% 9 17,6% 3 5,9%55 42 76,4% 6 10,9% 6 10,9%

156 119 76,3% 20 12,8% 17 10,9%51 28 54,9% 14 27,5% 9 17,6%52 38 73,1% 8 15,4% 6 11,5%36 25 69,4% 8 22,2% 3 8,3%

139 91 65,5% 30 21,6% 18 12,9%

Corpo docente

No ano letivo de 2010/2011 lecionaram nos cursos de PAR 38 docentes no curso diurno e 43 no curso pós laboral - quadro 2.

Embora seja reconhecida a qualidade geral dos docentes de PAR, sendo muitos deles especialistas em particular nas áreas de cozinha e pastelaria, a formação académica da maioria fica aquém do desejado e exigido pela agência A3ES.

Quadro 2 - Caracterização do corpo docente

Podemos ainda observar o número de doutorados, mestres, bem como os docentes que se encontram a realizar doutora-mento e/ou em processo de obtenção de título de especialista.

Como se pode verificar o rácio de doutorados no ano letivo 2010/2011 é muito baixo, correspondendo a 5% em ambos os cursos.

É de destacar que uma percentagem elevada de docentes se en-contravam a realizar doutoramento o que perspetiva uma evo-lução bastante positiva num futuro próximo, desde que os mesmo consigam cumprir os seus objetivos.

Acresce ainda o facto de diversos docentes se encontrarem a tratar do seu processo de candidatura a especialista.

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Total docentes

Tempo integral

Douto-rados

Douto-randos

MestresEm processo

de especialista

PAR D

Nº 38 23 2 16 19 11PAR

D% - 61% 5% 42% 50% 29%

PAR PL

Nº 43 23 2 17 16 10PAR PL

% - 53% 5% 40% 37% 23%

Classificações nas unidades curriculares

As figuras a seguir apresentam a classificação média, por épocas de

avaliação (avaliação contínua, 1ª época e recurso), por área científica.

Figura 1 - Classificação média, por épocas de avaliação - PAR D

Figura 2 - Classificação média, por épocas de avaliação - PAR PL

De uma forma geral a média das notas das disciplinas em avaliação

contínua situa-se entre 12,5 e 14,5 valores.

A média das notas em exame de 1ª época é mais baixa relativamente à

avaliação contínua e ainda mais baixa em exame de recurso, com

algumas excepções.

As áreas científicas com média mais elevada são Técnicas e Tecnologias

de Aplicação (14,2 - PAR D; 14 - PAR PL), Ciências Sociais e Humanas

(14 - PAR D; 13,7 - PAR PL) e Gestão, mas apenas para PAR PL (13,8).

Os quadros 3 a 7 apresentam a distribuição das classificações

detalhadas por unidades curriculares do curso, pelas épocas de

avaliação, agrupados pelas diferentes áreas científicas. Desta análise

foram excluídas as classificações obtidas através de competências

adquiridas, mobilidade e equivalência de unidades curriculares de

outros cursos, por corresponderem a notas obtidas em situações

pontuais, fora do contexto dos cursos, ou em unidades curriculares

(mobilidade) que nem sempre correspondem directamente à disciplina

na qual foram creditadas.

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Quadro 3 - Classificações nas unidades curriculares - Ciências da Alimentação e da Saúde

UC Época AV Media - D Media - PL

DietéticaAvaliação Contínua 14,1 13,4

Dietética 1ª Época 6,7 7,3DietéticaÉpoca de Recurso 10,2 8,0

Fisiologia AlimentarAvaliação Contínua 13,7 13,0

Fisiologia Alimentar 1ª Época 11,0 6,0Fisiologia AlimentarÉpoca de Recurso 8,5 9,2

Higiene E Segurança AlimentarAvaliação Contínua 14,6 13,9

Higiene E Segurança Alimentar 1ª Época 13,8 12,4Higiene E Segurança AlimentarÉpoca Especial 16,0 12,0

Microbiologia Alimentar IAvaliação Contínua 12,6 10,9

Microbiologia Alimentar I 1ª Época 7,0 4,3Microbiologia Alimentar IÉpoca de Recurso 10,1 10,7

Microbiologia Alimentar IIAvaliação Contínua 12,7 11,4

Microbiologia Alimentar II 1ª Época 9,4 9,4Microbiologia Alimentar IIÉpoca de Recurso 9,5 11,3

NutriçãoAvaliação Contínua 11,7 10,5

Nutrição 1ª Época - 10,4NutriçãoÉpoca de Recurso 8,7 9,7

Produção Animal E VegetalAvaliação Contínua 13,8 14,6

Produção Animal E Vegetal 1ª Época 10,0 7,5Produção Animal E VegetalÉpoca de Recurso 11,0 10,3

Química Alimentar IAvaliação Contínua 13,0 13,6

Química Alimentar I 1ª Época 8,8 5,0Química Alimentar IÉpoca de Recurso 10,9 9,0

Química Alimentar IIAvaliação Contínua 12,5 12,0

Química Alimentar II 1ª Época 8,5 8,8Química Alimentar IIÉpoca de Recurso 9,1 8,0

Tecnologia Alimentar IAvaliação Contínua 13,2 11,2

Tecnologia Alimentar I 1ª Época 8,0 12,5Tecnologia Alimentar IÉpoca de Recurso 7,2 11,1

Tecnologia Alimentar IIAvaliação Contínua 12,9 12,5

Tecnologia Alimentar II 1ª Época 7,6 10,3Tecnologia Alimentar IIÉpoca de Recurso 8,8 12,0

Quadro 4 - Classificações nas unidades curriculares - Ciências da Sociais e Humanas

UC Época AV Media - D Media - PL

Ética e Responsabilidade SocialAvaliação Contínua 15,4 14,9

Ética e Responsabilidade Social 1ª Época 8,6 11,7Ética e Responsabilidade SocialÉpoca de Recurso 11,0 10,0

Gastronomia e ArteAvaliação Contínua 13,1 14,4

Gastronomia e Arte 1ª Época 12,0 11,3Gastronomia e ArteÉpoca de Recurso 11,0 -

História da Alimentação e da GastronomiaAvaliação Contínua 13,8 13,6

História da Alimentação e da Gastronomia 1ª Época 12,7 9,8História da Alimentação e da GastronomiaÉpoca de Recurso - 11,8

Introdução Ao TurismoAvaliação Contínua 13,3 12,9

Introdução Ao Turismo 1ª Época 10,5 10,3Introdução Ao TurismoÉpoca de Recurso 7,7 9,6

Seminário De MetodologiaAvaliação Contínua 14,2 12,9

Seminário De Metodologia1ª Época 10,2 13,7

Quadro 5 - Classificações nas unidades curriculares - Gestão

UC Época AV Media - D Media - PL

Análise e Gestão FinanceiraAvaliação Contínua 12,9 12,0

Análise e Gestão Financeira 1ª Época 12,0 11,0Análise e Gestão FinanceiraÉpoca de Recurso 13,7 8,7

Contabilidade GeralAvaliação Contínua 10,3 14,4

Contabilidade Geral 1ª Época 11,5 8,8Contabilidade GeralÉpoca de Recurso 10,9 11,9

Contabilidade de GestãoAvaliação Contínua - 18,0

Contabilidade de Gestão 1ª Época 10,2 11,3Contabilidade de GestãoÉpoca de Recurso 9,8 12,5

Gestão de Recursos HumanosAvaliação Contínua 14,8 12,0

Gestão de Recursos Humanos 1ª Época 7,6 8,4Gestão de Recursos HumanosÉpoca de Recurso 9,8 10,5

Marketing para a RestauraçãoAvaliação Contínua 11,9 13,1

Marketing para a Restauração 1ª Época 7,0 5,0Marketing para a RestauraçãoÉpoca de Recurso 9,8 9,0

Organização EmpresarialAvaliação Contínua 13,0 13,3

Organização Empresarial 1ª Época 11,8 9,1Organização EmpresarialÉpoca de Recurso 9,0 10,5

16

Quadro 6 - Classificações nas unidades curriculares - PAR D - Línguas Estrangeiras

UC Época AV Media - D Media - PLLíngua Estrangeira I (Alemão) Avaliação Contínua 14,0 16,0

Língua Estrangeira I (Espanhol)Avaliação Contínua 12,9 10,5

Língua Estrangeira I (Espanhol) 1ª Época 12,7 10,0Língua Estrangeira I (Espanhol)Época de Recurso 9,0 10,5

Língua Estrangeira I (Francês)Avaliação Contínua 12,3 13,7

Língua Estrangeira I (Francês) 1ª Época 18,0 10,0Língua Estrangeira I (Francês)Época de Recurso 13,0 -

Língua Estrangeira I (Inglês)Avaliação Contínua 13,0 12,9

Língua Estrangeira I (Inglês) 1ª Época 6,0 10,8Língua Estrangeira I (Inglês)Época de Recurso 9,8 8,0

Língua Estrangeira I (Italiano)Avaliação Contínua 9,0 10,0

Língua Estrangeira I (Italiano)Época de Recurso 14,0 -

Língua Estrangeira II (Alemão) Avaliação Contínua 14,5 14,0

Língua Estrangeira II (Espanhol)Avaliação Contínua 14,0 12,0

Língua Estrangeira II (Espanhol) 1ª Época 11,3 4,0Língua Estrangeira II (Espanhol)Época de Recurso 10,5 -

Língua Estrangeira II (Francês)Avaliação Contínua 15,3 14,8

Língua Estrangeira II (Francês)1ª Época 15,0 11,0

Língua Estrangeira II (Inglês)Avaliação Contínua 15,3 13,0

Língua Estrangeira II (Inglês)1ª Época 12,5 6,0

Língua Estrangeira II (Italiano)Avaliação Contínua 10,0 9,2

Língua Estrangeira II (Italiano) 1ª Época 8,5 15,5Língua Estrangeira II (Italiano)Época de Recurso 9,5 -

Quadro 7 - Classificações nas unidades curriculares - PAR D - Técnicas e Tecnologias de Aplicação

UC Época AV Media - D Media - PLTécnica de Hotelaria e RestauraçãoTécnica de Hotelaria e RestauraçãoTécnica de Hotelaria e RestauraçãoTécnica de Hotelaria e Restauração

Artes Culinárias - CozinhaAvaliação Contínua 15,6 13,6

Artes Culinárias - Cozinha 1ª Época 12,7Artes Culinárias - CozinhaÉpoca de Recurso 11,0 11,0

Artes Culinárias - Cozinha Da EuropaAvaliação Contínua 14,9 15,5

Artes Culinárias - Cozinha Da Europa 1ª Época 6,3 17,0Artes Culinárias - Cozinha Da EuropaÉpoca de Recurso 10,7 11,0

Artes Culinárias - Cozinha DietéticaAvaliação Contínua 15,8 15,0

Artes Culinárias - Cozinha Dietética 1ª Época 9,3Artes Culinárias - Cozinha DietéticaÉpoca de Recurso 10,5

Artes Culinárias - Cozinha E Doçaria PortuguesaAvaliação Contínua 13,1 15,6

Artes Culinárias - Cozinha E Doçaria Portuguesa 1ª Época 9,0 15,0Artes Culinárias - Cozinha E Doçaria PortuguesaÉpoca de Recurso 13,3 14,0

Artes Culinárias - Cozinhas Do MundoAvaliação Contínua 15,6 14,5

Artes Culinárias - Cozinhas Do Mundo 1ª Época 10,0 13,0Artes Culinárias - Cozinhas Do MundoÉpoca de Recurso 14,7

Artes Culinárias - Panificação E PastelariaAvaliação Contínua 15,6 12,4

Artes Culinárias - Panificação E Pastelaria1ª Época 10,8

EnogastronomiaAvaliação Contínua 14,0 14,9

Enogastronomia 1ª Época 5,0 9,5EnogastronomiaÉpoca de Recurso 7,0 10,0

Instalações e EquipamentosAvaliação Contínua 11,2 11,2

Instalações e Equipamentos 1ª Época 11,3 10,9Instalações e EquipamentosÉpoca de Recurso 11,1 13,6

Gestão De Alimentos E BebidasAvaliação Contínua 12,3 11,8

Gestão De Alimentos E Bebidas 1ª Época 5,3 6,9Gestão De Alimentos E BebidasÉpoca de Recurso 7,7 11,4

Sistemas De RestauraçãoAvaliação Contínua 16,1 16,0

Sistemas De Restauração 1ª Época 10,9 10,6Sistemas De RestauraçãoÉpoca de Recurso 7,0 12,0

17

InformáticaInformáticaInformáticaInformática

Tecnologia E Sistemas De InformaçãoAvaliação Contínua 10,8 10,0

Tecnologia E Sistemas De Informação 1ª Época 6,3 8,1Tecnologia E Sistemas De InformaçãoÉpoca de Recurso 8,6 7,2

Turismo e estágiosTurismo e estágiosTurismo e estágiosTurismo e estágios

Estágio IAvaliação Contínua 15,9 15,9

Estágio I 1ª Época 15,6 14,7Estágio IÉpoca de Recurso 15,0 16,5

Estágio IIAvaliação Contínua 14,0 15,8

Estágio II 1ª Época 7,7 5,0Estágio IIÉpoca de Recurso 14,3 13,3

A média da classificação por ano de inscrição para ambos os cursos

apresenta valores relativamente próximos para o 1º e 3º ano. O curso

diurno tem valores ligeiramente mais elevados no 1º e 3º ano,

verificando-se uma subida no 2º ano para o curso pós-laboral. A média

final considerando os 3 anos de curso é quase idêntica para ambos

(PAR D - 11,3; PAR PL - 11,5) (Figura 3).

Figura 3 - Média de classificação por ano

18

Eficiência formativa e taxa de aprovação

Os quadros 8 a 17 apresentam-se a eficiência formativa e a taxa de

aprovação, igualmente agrupados por área científica.

Quadro 8 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR D - Ciências da Alimentação e da Saúde

AC UC I Ap Rep NAv EF TA

CAS

Dietética 48 45 3 1 0,94 93,8%

CAS

Fisiologia Alimentar 78 68 7 3 0,87 90,7%

CAS

Higiene e Segurança Alimentar 45 44 1 0,98 100,0%

CAS

Microbiologia Alimentar I 61 35 4 22 0,57 89,7%

CASMicrobiologia Alimentar II 58 38 1 19 0,66 97,4%

CAS Nutrição 71 58 13 0,82 81,7%CASProdução Animal e Vegetal 51 45 2 4 0,88 95,7%

CAS

Química Alimentar I 78 44 14 20 0,56 75,9%

CAS

Química Alimentar II 67 46 7 14 0,69 86,8%

CAS

Tecnologia Alimentar I 53 35 7 11 0,66 83,3%

CAS

Tecnologia Alimentar II 50 44 4 2 0,88 91,7%MédiaMédiaMédiaMédiaMédiaMédia 0,77 89,7%

Quadro 9 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR D - Ciências da Sociais e Humanas

AC UC I Ap Rep NAv EF TA

CSH

Ética e Responsabilidade Social 47 43 2 2 0,91 95,6%

CSHGastronomia e Arte 47 46 1 0,98 100,0%

CSH História da Alimentação e da Gastronomia 53 50 3 0,94 100,0%CSHIntrodução ao Turismo 56 45 4 7 0,80 91,8%

CSH

Seminário de Metodologia 53 44 3 6 0,83 93,6%MédiaMédiaMédiaMédiaMédiaMédia 0,89 96,2%

Quadro 10 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR D - Gestão

AC UC I Ap Rep NAv EF TA

G

Análise e Gestão Financeira 54 49 1 4 0,91 98,0%

G

Contabilidade de Gestão 49 40 6 3 0,82 87,0%

GContabilidade Geral 56 45 11 0,80 80,4%

GGestão de Recursos Humanos 48 43 4 1 0,90 91,5%

G

Marketing para a Restauração 53 47 4 1 0,89 92,2%

G

Organização Empresarial 62 52 2 8 0,84 96,3%MédiaMédiaMédiaMédiaMédiaMédia 0,86 90,9%

Quadro 11 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR D - Línguas Estrangeiras

AC UC I Ap Rep NAv EF TALíngua Estrangeira I (Alemão) 3 2 1 0,67 100,0%

LE

Língua Estrangeira I (Espanhol) 12 9 1 2 0,75 90,0%

LE

Língua Estrangeira I (Francês) 11 5 6 0,45 100,0%

LE

Língua Estrangeira I (Inglês) 30 23 4 3 0,77 85,2%

LELíngua Estrangeira I (Italiano) 11 5 6 0,45 45,5%

LE Língua Estrangeira II (Alemão) 3 2 1 0,67 100,0%LELíngua Estrangeira II (Espanhol) 13 8 1 4 0,62 88,9%

LE

Língua Estrangeira II (Francês) 10 5 5 0,50 100,0%

LE

Língua Estrangeira II (Inglês) 31 22 1 8 0,71 95,7%

LE

Língua Estrangeira II (Italiano) 14 5 3 6 0,36 62,5%MédiaMédiaMédiaMédiaMédiaMédia 0,59 86,8%

19

Quadro 12 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR D - Técnicas e Tecnologias de Aplicação

AC UC I Ap Rep NAv EF TA

TTA

Artes Culinárias - Cozinha 52 49 3 0,90 100,0%

TTA

Artes Culinárias - Cozinha da Europa 47 41 2 4 0,96 100,0%

TTA

Artes Culinárias - Cozinha Dietética 51 47 3 1 0,98 100,0%

TTA

Artes Culinárias - Cozinha e Doçaria Portuguesa

49 45 2 2 0,94 100,0%

TTA Artes Culinárias - Cozinhas do Mundo 48 48 0,95 98,0%TTAArtes Culinárias - Panificação e Pastelaria 55 48 7 0,86 100,0%

TTA

Enogastronomia 47 45 1 1 0,93 100,0%

TTA

Gestão de Alimentos e Bebidas 50 41 8 1 0,87 91,0%

TTA

Instalações e Equipamentos 45 42 3

TTA

Sistemas de Restauração 50 48 2 1,00 100,0%MédiaMédiaMédiaMédiaMédiaMédia 0,93 98,8%

Tecnologia e Sistemas de Informação 62 43 12 7 0,72 82,0%MédiaMédiaMédiaMédiaMédiaMédia 0,90 96,2%

Estágio I 50 45 5 0,88 88,0%Estágio II 44 40 3 1 0,87 98,0%

MédiaMédiaMédiaMédiaMédiaMédia 0,88 93,4%

TOTAL GERALTOTAL GERALTOTAL GERALTOTAL GERALTOTAL GERALTOTAL GERAL 0,90 96,1%

Quadro 13 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR PL - Ciências da Alimentação e da Saúde

AC UC I Ap Rep NAv EF TA

CAS

Dietética 37 33 2 2 0,89 94,3%

CAS

Fisiologia Alimentar 79 61 8 10 0,77 88,4%

CAS

Higiene e Segurança Alimentar 29 29 1,00 100,0%

CAS

Microbiologia Alimentar I 56 41 8 7 0,73 83,7%

CASMicrobiologia Alimentar II 60 42 9 9 0,70 82,4%

CAS Nutrição 61 43 6 12 0,70 87,8%CASProdução Animal e Vegetal 51 41 4 6 0,80 91,1%

CAS

Química Alimentar I 79 30 21 28 0,38 58,8%

CAS

Química Alimentar II 72 35 10 27 0,49 77,8%

CAS

Tecnologia Alimentar I 49 36 3 10 0,73 92,3%

CAS

Tecnologia Alimentar II 32 29 2 1 0,91 93,5%MédiaMédiaMédiaMédiaMédiaMédia 0,34 23,6%

Quadro 14 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR PL - Ciências da Sociais e Humanas

AC UC I Ap Rep NAv EF TA

CSH

Ética e Responsabilidade Social 30 30 1,00 100,0%

CSHGastronomia e Arte 42 39 3 0,93 100,0%

CSH História da Alimentação e da Gastronomia 51 47 1 3 0,92 97,9%CSHIntrodução ao Turismo 59 45 5 9 0,76 90,0%

CSH

Seminário de Metodologia 53 40 1 12 0,75 97,6%MédiaMédiaMédiaMédiaMédiaMédia 0,87 97,1%

Quadro 15 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR PL - Gestão

AC UC I Ap Rep NAv EF TAAnálise e Gestão Financeira 35 30 2 3 0,86 93,8%Contabilidade de Gestão 47 38 2 7 0,81 95,0%Contabilidade Geral 53 41 12 0,77 77,4%

GGestão de Recursos Humanos 30 27 3 0,90 90,0%

G Marketing para a Restauração 29 21 6 2 0,72 77,8%GOrganização Empresarial 56 36 5 15 0,64 87,8%

MédiaMédiaMédiaMédiaMédiaMédia 0,78 86,9%

20

Quadro 16 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR PL - Linguas Estrangeiras

AC UC I Ap Rep NAv EF TA

LE

Língua Estrangeira I (Alemão) 3 2 1 0,67 100,0%

LE

Língua Estrangeira I (Espanhol) 15 11 4 0,73 100,0%

LE

Língua Estrangeira I (Francês) 11 9 2 0,82 100,0%

LE

Língua Estrangeira I (Inglês) 24 22 2 0,92 91,7%

LELíngua Estrangeira I (Italiano) 6 4 2 0,67 100,0%

LELíngua Estrangeira II (Alemão) 3 1 2 0,33 100,0%

LE

Língua Estrangeira II (Espanhol) 17 5 4 8 0,29 55,6%

LE

Língua Estrangeira II (Francês) 12 7 5 0,58 100,0%

LE

Língua Estrangeira II (Inglês) 25 19 1 5 0,76 95,0%

LE

Língua Estrangeira II (Italiano) 8 2 6 0,25 25,0%MédiaMédiaMédiaMédiaMédiaMédia 0,60 86,7%

Quadro 17 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR PL - Técnicas e Tecnologias de Aplicação

AC UC I Ap Rep NAv EF TA

TTA

Artes Culinárias - Cozinha 50 45 5 0,90 100,0%

TTA

Artes Culinárias - Cozinha da Europa 46 38 1 7 0,83 97,4%

TTA

Artes Culinárias - Cozinha Dietética 32 31 1 0,97 100,0%

TTA

Artes Culinárias - Cozinha e Doçaria Portuguesa

46 43 1 2 0,93 97,7%

TTA Artes Culinárias - Cozinhas do Mundo 33 33 1,00 100,0%TTAArtes Culinárias - Panificação e Pastelaria 54 44 10 0,81 81,5%

TTA

Enogastronomia 44 42 2 0,95 100,0%

TTA

Gestão de Alimentos e Bebidas 50 41 5 4 0,82 89,1%

TTA

Instalações e Equipamentos 35 34 1 0,97 97,1%

TTA

Sistemas de Restauração 31 31 1,00 100,0%MédiaMédiaMédiaMédiaMédiaMédia 0,92 96,3%

InformáticaTecnologia e Sistemas de Informação 57 34 14 9 0,81 94,0%

MédiaMédiaMédiaMédiaMédiaMédia 0,81 94,0%Turismo e estágiosEstágio I 45 36 9 0,87 87,0%Estágio II 27 24 1 2 0,89 96,0%

MédiaMédiaMédiaMédiaMédiaMédia 0,88 91,5%

Os graficos 11 e 12 apresentam a eficiência formativa por área

científica.

Gráfico 11 - Eficiência formativa

Gráfico 12 - Taxa de aprovação

21

PAR D PAR PL

0

0,25

0,50

0,75

1,00

CAS CSH G LE TTA

PAR D PAR PL

0%

25%

50%

75%

100%

CAS CSH G LE TTA

De uma forma geral a eficiência formativa é mais elevada para as áreas

científicas das ciências sociais e técnicas e tecnologias de aplicação e

mais baixa para a área científica das ciências da alimentação e das

línguas estrangeiras. É ainda de referir o elevado número de alunos

registados como “não avaliados” a várias unidades curriculares, como

línguas, química alimentar, organização empresarial, nutrição,

microbiologia alimentar e seminário de metodologia.

A taxa de aprovação também é mais elevada as áreas científicas das

ciências sociais e técnica de hotelaria e restauração e mais baixa para a

área científica das ciências da alimentação.

O ponto 1, alínea f) do Artº. 58º dos Estatutos da ESHTE prevê que

seja apresentada a distribuição do número de créditos ECTS aprovados

por estudante. No entanto, à semelhança do que aconteceu o ano

passado, não foi possível, recolher junto dos serviços académicos

informação que permitisse apresentar estes dados.

22

Mobilidade e internacionali-zação

A ESHTE, através do seu Núcleo de Mobilidade e Relações In-ternacionais, procura dinamizar e alargar a sua rede de parce-rias, no âmbito de programas de mobilidade, para ampliar a oferta e tornar mais atrativas as mobilidades para a sua comu-nidade, nomeadamente com estabelecimento de bolsas de es-tudo e mecanismos que asseguram o reconhecimento de crédi-tos e competências resultantes das experiências de mobilida-de.

Com vista a facilitar a mobilidade dos alunos a ESHTE elabo-rou um regulamento interno que estabelece o protocolo de pro-cedimentos que facilita o processo de atribuição de créditos e o reconhecimento de competências de todos os participantes nas mobilidades.

No que concerne aos docentes, no ano de 2010/2011 não se ve-rificou qualquer adesão a programas de mobilidade.

Dos alunos que frequentavam os cursos de PAR no ano letivo 2010/2011, 5 estiveram em programas de mobilidade (2 do curso diurno e 3 do curso pós-laboral), no âmbito do progra-ma ERASMUS. Não houve adesão neste ano letivo ao progra-ma de mobilidade MACAU.

Os cursos acolheram um aluno no âmbito da mobilidade Bra-sil. A ESHTE acolheu vinte e um alunos no âmbito do progra-ma de ERASMUS.

23

Empregabilidade

Os dados apresentados neste relatório sobre a empregabilida-de resultam do estudo da inserção e percurso profissional dos diplomados da ESHTE no mercado de trabalho, elaborado pela ESHTE no quarto trimestre de 2011 e que procurou dar continuidade a um outro estudo realizado em 2008.

A população alvo consistiu nos diplomados da ESHTE que concluíram a sua formação até ao ano letivo de 2008/2009, dando desta forma tempo de consolidação profissional.

Dos 298 respondentes, 23 correspondem a ex-alunos de PAR .

Analisando a situação profissional dos alunos que responde-ram ao questionário, a percentagem dos alunos que se encon-travam empregados era de 91,3%, a grande maioria numa das áreas correspondentes às saídas profissionais do curso.

24

CAPÍTULO 4

Avaliação do curso

“In the evolution of culinary services it has to be outlined the role played by chefs, not only by leading cooking tenden-cies, processes and establishing stan-dards, but diffusing cooking excellence practices.”

Hervas-oliver J.L., Albors J, Miguel-Molina B.

Inquéritos realizados aos estudantes

O ponto 1, alínea i) do Artº. 58º dos Estatutos da ESHTE prevê que

sejam apresentados os resultados dos inquéritos realizados a

estudantes e docentes, nomeadamente acerca da qualidade do ensino e

de aferição do número de horas de trabalho por unidade curricular.

Como já foi referido os inquéritos aplicados aos estudantes resultaram

do Conselho para a Avaliação e Qualidade. O inquérito está divido em

4 partes:

1. Dados biográficos e acesso ao curso (12 questões)

2. Avaliação da escola (15 questões)

3. Avaliação geral do curso (5 questões)

4. Avaliação das unidades curriculares frequentadas no semestre (5

questões)

Uma vez que o grupo de trabalho responsável pela avaliação dos

docentes não concluiu ainda o seu trabalho relativamente à avaliação

dos docentes por parte dos alunos, à parte 4 do questionários dos

alunos foram eliminadas tas questões de avaliação da unidade

curricular mais directamente relacionadas com o docente.

Responderam ao inquérito um total de 61 alunos de PAR D e 64 PAR

PL.

3.6.1.Dados biográficosNo que se refere à idade, os alunos de PAR D têm entre 19 e 37 anos,

sendo a média de idades 22,75. Os alunos de PAR PL têm entre 19 e 57

anos, com uma média de 25,98.

O gráfico 13 apresenta a distribuição por sexo, por cursos.

Gráfico 13 - % de alunos por sexo

O gráfico 14 apresenta os alunos trabalhadores ou não, com ou sem

estatuto, por cursos.

26

0

25

50

75

100

Masculino Feminino

35,9

64,1

40,3

59,7

Gráfico 14 - % de alunos trabalhadores, trabalhadores estudantes e que não trabalham

Verifica-se que há cerca de 1/3 dos alunos do curso de PAR D trabalha,

sendo que a maioria não possui estatuto trabalhador estudante. PAR

PL tem uma maior percentagem de alunos trabalhadores (56,2%) e

mais de metade destes também não possuem estatuto de trabalhador-

estudante.

O gráfico 15 apresenta a expectativa dos alunos relativamente ao

número de anos necessários para concluir o curso, verificando-se que a

grande maioria o espera terminar nos 3 anos, sendo essa percentagem

inferior para os alunos que frequentam o curso PL.

Gráfico 15 - expectativa do nº de anos necessários para realizar o curso

A observação do gráfico 16 permite nos verificar que existe uma

assiduidade média às aulas superior a 70% por parte de 74,2% a 78,8%

dos alunos.

Gráfico 16 - Assiduidade média às aulas

27

0

25

50

75

100

Sim, com estatuto Sim, sem estatuto Não

43,8

32,8

23,4

67,2

31,1

1,6

0

25

50

75

100

3 ano 4 anos 5 anos

8,2

24,6

65,6

1,7

23,3

75

0

25

50

75

100

< 50% 50-70% 70-90% >90%

42,235,9

14,17,8

38,735,5

17,7

8,1

Os gráficos 17 a 19 apresentam as respostas dos alunos relativamente

às opções de entrada e colocação, sendo coerentes com os dados

apresentados no capítulo 3.2., demonstrando que o curso corresponde

à primeira opção dos alunos.

Gráfico 17 - A que opção corresponde a licenciatura que frequenta ?

Gráfico 18 - Regime que frequenta corresponde à sua primeira opção ?

Gráfico 19 - Regime de acesso

Quando questionados sobre a intenção de frequentar um mestrado,

42,4% a 44,4% responde que não, sabe e cerca de 30,5 a 39,7% que

responde que sim - gráfico 20.

Gráfico 20 - Tenciona frequentar um mestrado ?

Dos que tencionam frequentar um mestrado, uma grande percentagem

dos alunos do regime diurno querem fazê-lo numa outra instituição de

ensino superior, verificando-se o oposto para os alunos do regime pós-

laboral - gráfico 21.

28

0

25

50

75

100

1º opção 2ª opção 3ª opção 4ª opção 5ª opção Outra

0

25

50

75

100

ESHTE Outra

0

25

50

75

100

Geral Especial

0

25

50

75

100

Sim Não Não sei

44,4

15,9

39,7 42,4

27,130,5

Gráfico 21 - Caso a resposta seja afirmativa indique em que escola

O quadro 18 apresenta as áreas em que os alunos pretendem exercer a

sua atividade profissional.

Quadro 18 - Áreas em que os alunos pretendem exercer a sua atividade profissional

Área Diurno(%)

PL(%)

Produção Alimentar em Restauração - Cozinha 51,7 31,6Produção Alimentar em Restauração - Pastelaria 8,6 3,5Gestão da Produção Alimentar 10,3 17,5Indústria Alimentar 1,7 -Controlo e qualidade alimentar 1,8Outra 27,6 40,6

As principais áreas referidas como “outra” são organização e gestão de

eventos, gestão de produtos, gestão de F&B, hotelaria, catering, higiene

e segurança alimentar e nutrição.

3.6.2. Avaliação da EscolaOs dados relativos à avaliação da escola foram tratados globalmente,

considerando todos os alunos da ESHTE que responderam ao

questionário no ano letivo 2010/2011.

No que diz respeito à avaliação da escola os resultados apresentam-se

no gráfico 22.

Gráfico 22 - Avaliação da Escola

29

0

25

50

75

100

ESHTE Outra Não sei

3228

40 36,8

52,6

10,5

0

1

2

3

4

5

2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10 2.11 2.12 2.13 2.14

2.1 – Instalações globais da ESHTE. 2.2 – Salas de aula e respectivo equipamento de apoio.2.3 – Biblioteca e respectivos serviços.2.4 – Centro de Recursos e respectivos serviços.2.5 – Espaços para estudo.2.6 – Serviços de bar.2.7 – Refeitório e serviços de restauração.2.8 – Centro de reprografia e serviços prestados.2.9 – Higiene e limpeza das instalações e equipamentos.2.10 – Website da Escola.2.11 – Serviços de Informática (helpdesk).2.12 – Acção social e serviços prestados.2.13 – Gabinete de estágios e serviços prestados.2.14 – Serviços académicos

Podemos verificar que os itens com melhor classificação são o Gabinete

de Estágios, o Website da ESHTE e a biblioteca. Os itens com pior

classificação são os espaços para estudo, os serviços de bar e o centro

de reprografia.

Os quadros 19 e 20 resumem os aspectos que os alunos consideram

mais positivos e negativos.

Quadro 19 - Aspectos mais positivos

Área 1085 100,00%

Qualidade, disponibilidade e acessibilidade dos docentes 161 14,80%

Qualidade e higiene das instalações e equipamentos 113 10,40%

Biblioteca 104 9,60%

Localização e acessibilidades 88 8,10%

Notoriedade da ESHTE, saídas profissionais e perspectiva de emprego

82 7,60%

Gabinete de estágios 77 7,10%

Rede e serviços informáticos, website da ESHTE 71 6,50%

Ambiente, espirito escolar e actividades académicas 63 5,80%

Qualidade dos serviços de restauração 58 5,30%

Qualidade de ensino, estrutura e oferta académica 52 4,80%

Outros serviços ESHTE 38 3,50%

Serviços académicos 38 3,50%

Espaços verdes, de lazer e de estudo 33 3,00%

Eventos 29 2,70%

Outros 27 2,50%

Quadro 20 - Aspectos mais negativos

Área 1302 100,00%

Estado de degradação, higiene e condições das instalações 271 20,80%

Qualidade e preço dos serviços de restauração 216 16,60%

Qualidade, organização, horários e atendimento de serviços da ESHTE

163 12,50%

Escassez de salas de estudos 140 10,80%

Outros 99 7,60%

Serviços Académicos 87 6,70%

Escassez de serviços em regime pós-laboral 76 5,80%

Qualidade e preço dos serviços de reprografia 52 4,00%

Localização e Acessibilidades 39 3,00%

Serviços informáticos e website da ESHTE 32 2,50%

Qualidade, disponibilidade e acessibilidade dos docentes 30 2,30%

Estrutura curricular e conteúdos programáticos dos cursos 24 1,80%

Modelos e critérios de avaliação e grau de exigência desadequado da ESHTE

24 1,80%

Escassez e qualidade dos equipamentos nas aulas práticas 21 1,60%

Horários escolares da ESHTE 20 1,50%

Pouco aproveitamento de espaços exteriores / convívio / lazer 8 0,60%

3.6.3. Avaliação do cursoA terceira parte do questionário diz respeito à avaliação do curso. Os

gráficos 23 e 24 resumem a avaliação dos diferentes itens. Os dados

apresentados dizem apenas respeito aos alunos de PAR.

30

Gráfico 23 - Avaliação geral do curso

Gráfico 24 - Carga de trabalho e nível de exigência

De uma forma geral os alunos estão satisfeitos com o curso, sendo o

fator que gera maior insatisfação a relação entre a componente teórica

e a componente prática.

Os quadros 21 e 22 resumem os aspectos que os alunos consideram

mais positivos e negativos no que diz respeito aos cursos (dados

referentes a todos os alunos da ESHTE).

Quadro 21 - Aspectos mais positivos dos cursos

Área 167 100,00%

Qualidade, disponibilidade e acessibilidade dos docentes 36 21,60%

Diversidade disciplinar 19 11,40%

Estrutura curricular 17 10,20%

Conteúdos programáticos 15 9,00%

Componente prática 14 8,40%

Saídas profissionais 14 8,40%

Outros 11 6,60%

Componente teórica 9 5,40%

Estágios curriculares 9 5,40%

Disponibilidade de recursos pedagógicos 6 3,60%

Disponibilidade do director de curso 4 2,40%

Relação entre disciplinas e mercado de trabalho 4 2,40%

Excelência do curso 3 1,80%

Horários 2 1,20%

Interligação entre disciplinas 2 1,20%

Relação entre componentes teóricas e práticas 2 1,20%

31

a) O curso corresponde às minhas expectativas iniciais.

b) A relação entre a componente prática e teórica do curso é adequada.

c) Satisfação com o grau de disponibilidade do director de curso para apoio aos alunos.

d) Os horários do curso são adequados.e) O curso está bem estruturado para as saídas profissionais divulgadas e implícitas.

f) Avaliação global do curso.0 1 2 3 4 5

Carga de trabalho

Nível global de exigência das unidades curriculares do curso

0 1 2 3 4 5

Gráfico 22 - Aspectos mais negativos dos cursos

Área 228 100,00%

Componente prática 50 21,90%

Estrutura curricular 43 18,90%

Fracas condições das instalações, recursos e equipamentos 29 12,70%

Falta de profissionalismo e organização dos docentes 15 6,60%

Conteúdos programáticos 14 6,10%

Métodos de ensino e critérios de avaliação 13 5,70%

Relação entre componentes teóricas e práticas desadequada 12 5,30%

Componente teórica 10 4,40%

Exigência e rigor do curso 10 4,40%

Horários 9 3,90%

Carga horária 8 3,50%

Outros 6 2,60%

Componentes de gestão e ciências desadequadas 4 1,80%

Duração do curso 3 1,30%

Designação do curso 2 0,90%

3.6.4. Avaliação das Unidades CurricularesNo que se refere à avaliação das unidades curriculares a avaliação é

globalmente positiva.

Quadro 23 - Classificação média das unidades curriculares

Adequação da UC

Adequação do Contéudo

ProgramáticoAdequação do

HorárioAvaliação

Global

Carga de trabalho de

acordo com os ECTS

3,8 3,7 3,5 3,6 3,5

As UC com melhor classificação por parte dos alunos são Artes

culinarias, Dietética, Estágio, Gestão de alimentos e bebidas, Higiene e

Segurança Alimentar, Inglês, Microbiologia Alimentar e Nutrição e

com pior classificação Análise e Gestão Financeira, Contabilidade geral

e de gestão, Ética e Responsabilidade social e Química alimentar I -

quadro 24.

Quadro 24 - Avaliação das unidades curriculares

Adequação da UC

Adequação do Contéudo Programático

Adequação do Horário

Avaliação Global

Carga de trabalho de acordo com

os ECTS

Alemão IAlemão IIAnalise e Gestão financeiraArtes Culinárias - CozinhaArtes Culinárias - Cozinha DietéticaArtes Culinárias - Cozinha e Doçaria PortuguesaArtes Culinárias - Cozinhas da EuropaArtes Culinárias - Cozinhas do MundoArtes Culinárias - Panificação e PastelariaContabilidade de gestãoContabilidade geralDietéticaEnogastronomiaEspanhol IIEstágio IEstágio IIEtica e responsabilidade social

3 3 1,5 3,5 33 3 1,5 3,5 3

2,9 2,9 3,4 3 3,2

4,5 4,3 3,3 4,2 3,3

4,4 3,9 3,3 3,9 3,6

4,5 3,6 2,8 3,6 3,2

4,4 3,7 2,8 3,6 3,2

4,5 4 3,3 4,1 3,5

4,7 4,8 3,6 4,3 3,4

2,9 2,8 2,9 2,8 3

2,9 3,1 3,2 3 34,6 4,3 4,2 4,3 44,4 4,4 3,9 4,2 3,53,5 4 3 3,5 34,4 4,1 4,1 4,1 3,74,7 4,4 4,2 4,3 3,92,4 2,4 3,2 2,4 3,1

32

Adequação da UC

Adequação do Contéudo Programático

Adequação do Horário

Avaliação Global

Carga de trabalho de acordo com

os ECTS

Gestão de alimentos e bebidasGestão de recursos humanosHigiene e Segurança AlimentarHistoria da alimentação e da gastronomiaInglês IInglês IIInstalações e quipamentosintrodução ao turismoMarketing para a restauraçãoMicrobiologia alimentar IMicrobiologia alimentar IIINutriçãoOrganização empresarialProdução animal e vegetalQuímica alimentar IQuímica alimentar IISeminário de metodologiaSistemas de restauraçãoTecnologia alimentar ITecnologia alimentar IITecnologias e sistemas de informação

4,2 4,2 3,8 4,1 3,6

3,9 3,9 3,9 3,8 3,5

4,5 4,2 4 4,1 3,5

3,8 3,7 3,7 3,9 3,4

4,5 4 4 4 34,7 3,7 4,3 4,3 3,73,8 3,8 3,6 3,7 3,4

3,6 3,9 3,8 3,7 3,63,6 3,5 3,6 3,5 3,7

3,9 3,7 3,7 3,8 4

4 3,9 3,6 3,8 4

4,3 4,2 3,4 4,1 3,83,8 3,5 3,8 3,6 3,6

3,9 3,8 3,6 3,7 3,4

2,8 2,7 3,6 3,1 3,43,7 3,8 3,8 3,6 3,33,5 3,6 2,9 3,4 3,5

3,4 3 3 2,9 3,2

3,8 3,6 3,5 3,5 3,53,9 3,9 3,8 3,8 3,53,3 3,1 3,4 2,9 3,3

33

Inquéritos realizados aos docentes

Como já referido no capítulo anterior, o ponto 1, alínea i) do Artº. 58º

dos Estatutos da ESHTE prevê que sejam apresentados os resultados

dos inquéritos realizados a estudantes e docentes.

Os inquéritos aplicados aos docentes resultaram do Conselho para a

Avaliação e Qualidade e tem uma estrutura semelhante à do inquérito

dos alunos.

3.7.1. Dados biográficosResponderam ao questionário 24 docentes dos cursos de PAR,

distribuídos por 12 do sexo feminino e 12 do sexo masculino. A média

de idades é de 41,2. Do total, 17 docentes estão a tempo integral na

ESHTE e 7 a tempo parcial.

Dos respondentes, a grande maioria leciona também aulas noutros

cursos da ESHTE, distribuindo-se pelas diferentes áreas científicas.

34

0

1

2

3

4

5

2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10 2.11 2.12 2.13 2.14 2.15 2.16 2.17 2.18

2.1 – Instalações globais da ESHTE. 2.2 – Salas de aula e respectivo equipamento de apoio.2.3 – Biblioteca e respectivos serviços.2.4 – Centro de Recursos e respectivos serviços.2.5 – Espaços para atendimento dos alunos.2.6 – Serviços de bar.2.7 – Refeitório e serviços de restauração.2.8 – Meios para cópia e impressão.2.9 – Higiene e limpeza das instalações e equipamentos.2.10 – Website da Escola.2.11 - Gabinetes2.12 - Equipamentos de informática2.13 – Serviços de Informática (helpdesk).2.14 - Plataforma Moodle2.15 - Serviços académicos2.16 - Departamento de recursos humanos.2.17 - Serviços financeiros2.18 - Secretariado da presidência

3.7.2. Avaliação da EscolaOs resultados da avaliação da escola apresentam-se no gráfico 25 que

resume as médias para cada um dos itens avaliados. Os dados

apresentados referem-se apenas aos docentes que lecionam nos cursos

de PAR.

Gráfico 25 - Avaliação da Escola

Como podemos verificar os itens com pior classificação são o refeitório,

o bar e os espaços para atendimento dos alunos e os itens com melhor

classificação são o website da escola, os serviços académicos, a divisão

de recursos humanos e os serviços de informática.

3.7.3. Avaliação do curso

No que diz respeito à avaliação do curso a opinião dos docentes é

globalmente positiva - gráfico 26.

Gráfico 26 - Avaliação do curso

3.1. a- Relação entre a componente teórica e prática3.1. b - Adequação da componente prática3.1. c - Adequação do estágio3.1. d - Duração do estágio3.1. e - Estrutura do curso

De forma global os docentes sentem-se bastante satisfeitos como

docentes do curso de PAR - figura 4.

Figura 4- Avaliação global como docente do curso de PAR

35

0

1

2

3

4

5

3.1a 3.1b 3.1c 3.1d 3.1e

Avaliação por parte da A3ES

A ESHTE foi informada a 23 de Novembro de 2010, pela Agên-cia de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), que os cursos de GLAT Dia e PAR PL necessitariam de ser sub-metidos a um processo de avaliação extraordinário por não cumprirem as exigências mínimas estabelecidos no que se refe-re à relação entre alunos e docentes doutorados e especialis-tas. A 21 de Dezembro de 2010, a A3ES informou que o proces-so de avaliação iria ser desenvolvido em diversas fazes, consis-tindo a primeira num processo de autoavaliação dos cursos em causa que seria submetida diretamente na Plataforma da A3ES. A 4 de Janeiro de 2011 iniciou-se a resposta por parte da escola com reunião entre a presidência da ESHTE e os dire-tores destes dois cursos, onde foram calendarizadas e distribu-ídas as tarefas, já que o processo era vasto e envolvia toda a es-trutura da Escola. De imediato foi solicitado apoio a diversos departamentos. Os dois processos foram enviados para a A3ES dentro da data definida.

Em Agosto de 2011 a A3ES informou a escola que uma Comis-são de Avaliação Externa (CAE), nomeada pela A3ES tenciona-va visitar o estabelecimento nos dia 19 e 20 de Setembro de 2011, para proceder a uma nova fase de avaliação dos cursos.

No dia 1 de Setembro de 2011 os dois diretores dos cursos em avaliação reuniram com a representante do presidente da ESHTE para iniciar a preparação desta fase do processo. No dia 8 de Setembro o Presidente enviou um email à comunida-de dos docentes e funcionários a informá-los sobre esta audito-ria e a solicitar que fosse dada colaboração às solicitações des-tes dois diretores de curso e da Eliana Sousa que coordenaram o processo. Os elementos da CAE estiveram esses dois dias na escola, reunindo com a gestão da escola e do curso, os docen-tes, funcionários, alunos, ex-alunos e comunidade externa.

4.3.1. Resultados da avaliação e análise críticaApós essas reuniões os elementos da CAE transmitiram de imediato as primeiras impressões, à gestão da escola, ficando o relatório final disponível em Janeiro de 2012. Deste, desta-cam-se os alguns aspetos.

É referido que o ciclo de estudos está enquadrado na área prin-cipal 811 (Hotelaria e Restauração) e que esta área científica não existe no ciclo de estudos (A. 10. 4). É importante ter em consideração que no decorrer deste último ano lectivo (11/12) a ESHTE procedeu à reformulação das áreas científicas de acordo com as que estão definidas nos estatutos da ESHTE,

36

tendo “desaparecido” a área científica Técnica de Hotelaria e Restauração. Na verdade esta área faz parte da atual área cien-tífica Técnicas e Tecnologias de Aplicação que por ser muito abrangente tem um coordenador e dois co-coordenadores, os quais, entre os 3 repartem a responsabilidade das várias uc que a compõem.

Relativamente aos estágios é referida a necessidade de aumen-tar o corpo de docentes das áreas científicas de Técnicas e Tec-nologias de Aplicação e de Ciências da Alimentação e da Saú-de. No corrente ano letivo (11/12), as UC de Estágio estão atri-buídas a 2 docentes, um dos quais é da área da contabilidade.

A comissão faz ainda referência à existência de instalações físi-cas adequadas à lecionação do ciclo de estudos num edifício moderno e bem equipado, embora a partilha das instalações com a Escola Profissional do Turismo de Portugal esteja a difi-cultar o desenvolvimento da instituição e a diversificação da oferta formativa. Este é um constrangimento já reconhecido, tendo sido feitos esforços junto do ministério, por parte da ESHTE na tentativa da sua resolução.

É ainda referido que o corpo docente em tempo integral não assegura a grande maioria do serviço docente (40%) possivel-mente porque 16 docentes estão em doutoramento através do PROTEC. Este fato pode carecer de má interpretação, uma vez que muitos dos docentes com bolsa PROTEC não gozam de re-dução de carga horária.

Ainda em relação ao corpo docente a comissão refere há uma grande proporção de docentes que já tem ligação à instituição,

ultrapassando os 50%, embora a maioria dos doutorados não tenham formação ou investigação específica na área funda-mental do ciclo de estudos, referindo que há apenas um docen-te licenciado e dois docentes sem grau, da área da produção alimentar em restauração, contratados a tempo integral. Este ano letivo o curso tem 9 docentes licenciados na área da Pro-dução Alimentar em Restauração, 4 contratados a tempo inte-gral.

No âmbito dos objectivos de ensino, estrutura e plano de estu-dos, a comissão refere que é necessário manter o esforço para introduzir os princípios de Bolonha, analisando as horas atri-buídas às UCs e reportar os resultados para as partes interessa-das. É também aconselhável verificar a adequação do número de horas de contacto e sua relação com o propósito atribuído (tutorial, trabalho em grupo, hora aluno ...).

É ainda necessário melhorar a aprendizagem de métodos de pesquisa aplicada e incluir mais gestão e análise financeira para promover a estratégia empresarial.

Embora referiam que existem procedimentos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seus conteú-dos, desta análise deveria resultar um relatório escrito, de for-ma a ilustrar a melhoria contínua, a ausência e/ou desadequa-ção de conteúdos e o ênfase da qualidade da instituição.

É ainda sugerido que se incluam diretrizes estratégicas da ins-tituição como a inovação e qualidade no âmbito dos objectivos do ciclo de estudos, dando ainda importância ao valor social e económico do conhecimento e da tecnologia adquirida.

37

Com relação com os aspectos ligados à inovação a comissão sugere a consolidação e desenvolvimento de parcerias, no sen-tido de permitir a investigação e o desenvolvimento de projec-tos académicos com utilidade para as empresas e para o exteri-or. A criação do Núcleo de Inovação da ESHTE, cuja aprova-ção e constituição se espera para breve irá procurar dar respos-ta a estas questões.

Um dos aspectos referidos pela comissão é a dificuldade do mercado de trabalho em diferenciar entre um curso superior e um curso médio na área da restauração. De fato existe um ten-dência elevada de muitos dos alunos de PAR em procurar no curso de PAR apenas um curso de cozinha. É necessário que quer a ESHTE, quer toda a equipa docente do curso se esfor-cem no sentido de reverter esta tendência, procurando estimu-lar nos alunos são apenas as competências operacionais no sentido de saber fazer, mas também a capacidade de abstra-ção e teorização, investindo mais em investigação, bem como no empreendedorismo e ainda na comunicação desta diferen-ciação no mercado de trabalho.

A agência de avaliação aponta ainda a fraca capacidade de in-vestigação na área do ciclo de estudos, manifestada através de um reduzido número de publicações em revistas científicas in-ternacionais com revisão por pares nos 3 anos que antecede-ram a candidatura, sendo urgente inverter esta situação.

Refere também que a instituição deve investir na formação avançada do corpo docente na área específica do ciclo de estu-

dos proposto e fornecer-lhes as condições necessárias para o desenvolvimento de actividades de investigação.

Resumem-se de seguida os aspectos positivos referidos pela comissão de avaliação.

Pontos positivos:

• A forte aposta na melhoria da formação académica do corpo docente;

• Qualificações técnicas e profissionais do corpo docente;

• Áreas de aplicação prática com boas instalações e bons equipamentos e adequados à formação;

• Importância dada nos currículos à componente prática;

• A defesa e orgulho dos estudantes na sua instituição e seus cursos;

• O acompanhamento da unidade curricular de estágio;

• A taxa de empregabilidade dos nossos alunos;

• As competências e desempenho que os nossos parceiros reconhecem aos nossos estudantes;

• A estrutura organizativa e o fluxo de comunicação descendente e ascendente;

• Os planos de cursos estarem adequados às expectativas dos alunos, contudo com necessidade de revisões para permitir uma maior diversidade de opções;

• Envolvimento dos estudantes nos canais de decisão;

38

Por fim transcrevem-se as conclusões e recomendações do re-latório da comissão de avaliação externa.

“10. Conclusões:

10.1. Recomendação final: O ciclo de estudos deve ser acredita-do condicionalmente

O Coordenador de Curso deve satisfazer as condições legais — doutorado ou estatuto de especialista na área predominante do ciclo de estudos, ou sendo noutra área científica deve de-monstrar capacidade comprovada de investigação e publica-ções na área do ciclo de estudos. Recomenda-se o prazo de dois anos para o coordenador de curso cumprir com os requisi-tos legais.

O corpo docente do ciclo de estudos integra diversos doutora-dos, embora não cumpra os requisitos legais, por falta corpo docente próprio, doutorados e/ou especialistas na área predo-minante do ciclo de estudos. Recomenda-se o prazo de dois anos para o corpo docente cumprir com os requisitos legais.

A instituição possui uma capacidade de investigação muito de-ficitária na área do ciclo de estudos. Recomenda-se o prazo de três anos para os corpo docente demonstrar capacidade, com exemplos concretos de projectos e/ou publicações científicas em revistas internacionais com revisão por pares na área do ciclo de estudos.”.

39

Decisões da Comissão Ci-entífica dos cursos

A Comissão Científica do Curso (CCC) é constituída pelo diretor do

curso, que preside, e pelos coordenadores das áreas científicas das

unidades curriculares que constituem o curso.

De acordo com o nº. 3 do Artº 56º dos Estatutos da ESHTE, a

Comissão Pedagógica de Curso deve reunir pelo menos 2 vezes por

ano. No ano lectivo 2010/2011 reuniu nos dias 3/11/2010, 16/2/2011 e

29/6/2011, destacando-se os seguintes aspectos:

descontentamento pela dimensão excessiva das turmas

o acentuar-se do comportamento menos adequado por parte de

muitos alunos na sala de aula

desadequação na gestão dos horários letivos

necessidade de valorizar o estágio que os alunos realizam no

contexto curricular;

necessidade de voltar a analisar a possibilidade de se aumentar o

número de exames que os alunos podem realizar em recurso

necessidade em gerir melhor a calendarização dos exames para

permitir que nas UC que realizem a frequência na época de exames e

tenham mais alunos, os docentes possam ter mais tempo para os

corrigir;

necessidade de gerir e registar a data das orais nos exames das UC

de Línguas Estrangeiras nas pautas formais e em suporte

informático;

necessidade de incentivar os alunos a realizarem as UC em regime

de avaliação contínua e não por exame

necessidade de melhorar o site da escola disponibilizando mais

informação sobre os cursos e o corpo docente e tanto em português

como em inglês

limitações na aprendizagem das Línguas Estrangeiras devido ao

reduzido número de horas letivas, excetuando no curso de IT que foi

restruturado.

Foi ainda louvado o trabalho de diversos professores de Inglês que se

disponibilizaram para colaborar na tradução de muitas fichas

curriculares no âmbito da avaliação dos cursos pela agência A3ES.

Foram referidos também os problemas com o lançamento de notas em

atraso, que nalguns casos pode ser bastante prejudicial para os alunos.

Algumas destas situações estão a ser tratadas pelos CAC.

Foi ainda feita referência à proposta que os DC apresentaram ao

Presidente da ESHTE relativa a uma metodologia de trabalho para

fazer o levantamento e estabelecer a comunicação contínua com os ex-

alunos, no sentido de se obter feedback diversos e dados sobre a

40

empregabilidade, mas que até agora não há qualquer informação de

que esse trabalho se vai realizar. Os CAC presentes consideraram que é

uma iniciativa importante a desenvolver.

O CAC Nuno Gustavo destacou que alguns dos projetos, desenvolvidos

pelos alunos, associados à unidade curricular de Organização

Empresarial têm tido uma grande projeção, conseguindo alguns press

realease na imprensa e que seria importante refletirmos sobre uma

maior integração deste projeto com outras unidades curriculares de

uma forma mais estratégica por parte da ESTHE.

Foi ainda debatida a questão das visitas técnicas e de estudo e dos

procedimentos a tomar relativamente a haver ou não aulas no dia

dessas visitas e da obrigatoriedade ou não da mesma por parte dos

alunos. Os CAC e os DC são da opinião consensual de que as visitas

técnicas e de estudo são muito importante do ponto de vista

pedagógico e devem ser obrigatórias, que as ausências devem ser

aceitas apenas quando devidamente justificadas e que nos dias das

visitas não devem ser lecionadas aulas.

As atas das reuniões estão disponíveis no site da escola no espaço <

Ensino < Licenciaturas < Produção Alimentar em Restauração.

41

Decisões da Comissão Pedagógica do Curso

A Comissão Pedagógica de curso é constituída pelo Diretor de Curso,

que preside, pelos estudantes delegados das turmas do curso, pelos

coordenadores das áreas científicas das unidades curriculares do curso

e pelo docente e discentes representantes do curso no Conselho

Pedagógico.

De acordo com o nº. 4 do Artº 57º dos Estatutos da ESHTE, a

Comissão Pedagógica de Curso deve reunir pelo menos 2 vezes por

semestre. No ano lectivo 2010/2011 reuniu nos dias 26/10/2010,

16/2/2011 e 22/06/2011, destacando-se os seguintes aspectos:

estado das instalações da ESHTE, nomeadamente as áreas técnicas;

necessidade de melhoramento das condições das salas de aula, dos

equipamentos informáticos e dos materiais de escritório;

falta de uma sala de estudo adequada para os alunos;

maior eficiência no atendimento aos alunos por parte dos serviços

académicos (tendo existido este ano uma situação particularmente

grave com a inscrição nos exames de recurso, na qual se verificou

uma grande afluência de alunos e os serviços académicos não

tiveram capacidade de resposta);

falta de condições para docentes e alunos do regime pós laboral, no

que diz respeito a limpeza, segurança e alimentação;

as condições de limpeza e higiene em que a escola se encontra;

descontentamento de alguns alunos face à falta de exigência de

alguns professores;

descontentamento face ao facto de em algumas disciplinas a

avaliação contínua ser mais difícil do que a avaliação por exame;

limitação de inscrição a apenas 2 disciplinas em exame de recurso

a realização das visitas técnicas como uma mais valia para os cursos;

dificuldades de acesso em alturas de grande afluência à plataforma

moodle

reduzido número de horas para as UC de línguas estrangeiras e a sua

limitação ao 1º ano dos cursos.

Para além destes aspetos mais gerais, foram ainda levantadas questões

relativamente às diferentes UC, que foram respondidas pelos

Coordenadores de Área Científica.

Foi ainda referido pela Diretora de Curso a apresentação a todas as

turmas, colocando enfâse na comunicação dos alunos com os docentes

e na resolução de questões, realçando ainda a importância dos

delegados de turma trazerem para a reunião de CPC não posições

42

individuais, mas as posições da turma e o peso que têm dentro da

turma.

As atas das reuniões estão disponíveis no site da escola no espaço <

ensino < Licenciaturas < Produção Alimentar em Restauração.

43

CAPÍTULO 5

Divulgação, parcerias e iniciativas

“The collaboration of chefs with scien-tists could be considered a novelty which may announce a tendency of these types of services to move from supplier domi-nated to science based...”

Hervas-oliver J.L., Albors J, Miguel-Molina B.

Divulgação, parcerias e ini-ciativas

O curso de é alvo de várias solicitações por parte de eventos e empresas que procuram nos docentes e alunos competências específicas.

No ano letivo 2010/2011 o curso colaborou com as seguintes entidades:

• DEROVO - realização de uma comunicação sobre a impor-tância dos ovos na alimentação;

• Conferência Internacional de Obesidade Infantil (CIOI) 2011 - elaboração de um workshop - lanches equilibrados / saudá-veis e registo do mesmo no livro de resumos do congresso. A participação incluiu ainda a elaboração de um folheto de di-vulgação com as receitas elaboradas;

• Feira Internacional do Artesanato 2011 - dinamização de um espaço de ligação entre os produtores e os visitantes, valori-zando os produtos alimentares tradicionais. Foram realiza-

dos eventos diários de degustação e valorização de produtos tradicionais portugueses confeccionados e apresentados de forma inovadora, bem como de vinhos portugueses e cocktails inovadores feitos com bebidas e ingredientes portu-gueses. Estes eventos foram designados como Eventos Gas-tronómicos ESHTE/AIP “Da tradição à modernidade”;

• SMAS Sintra - interacção com os trabalhadores da Câmara sobre “Alimentação Equilibrada - Como, porquê, quanto cus-ta ?”;

• Feira do Queijo, Pão e Vinho", realizada em Azeitão;

• Festival de “Criadilhas, Tortulhos e Espargos”, realizada em Alcafozes, Concelho de Idanha-a-Nova;

• Parceira da organização do espaço FOOD I&DT integrado na Alimentaria/Horexpo 2011, com a realização de eventos diá-rios de degustação e valorização de produtos tradicionais portugueses confeccionados e apresentados de forma inova-dora. Estes eventos foram designados como “100% Portu-gal”. Estes espaços foram visitados pelo Sr. Ministro da Agri-cultura e do Sr. Secretario de estado da Agricultura e ainda pelo Sr. Secretário de estado do Ensino Superior;

• Colaboração com a Escola Secundária de São João do estoril com atividades “À volta da sopa”, numa parceria com o ACES de Cascais;

45

• Slow Food Portugal - evento realizado pelo curso de GLAT , teve como principal objetivo divulgar o conceito de Slow Food junto do seu público-alvo. O conceito promovido visou valorizar produtos orgânicos nacionais, assim como promo-ver os benefícios deste tipo de alimentação, tendo sido reali-zadas diversas atividades como palestras, workshops e expo-sições, assim como demonstrações de cozinha ao vivo, nas quais participaram alunos de PAR;

• Parceria Alprosoya, realizada no âmbito das aulas de cozi-nha e pastelaria dietética em articulação com a UC de Dietéti-ca, tendo sido desenvolvidas receitas com aplicação dos pro-dutos Alprosoya, das quais foi seleccionado um conjunto que foi alvo de publicação;

No âmbito da divulgação dos cursos os DC propuseram ao Pre-sidente da escola o reforço da divulgação dos cursos e a rees-truturação do site para incluir novas páginas e simultaneamen-te disponibilizar a informação em inglês. Não tendo sido apli-cada a proposta dos DC, optou-se por reforçar a informação disponível sem alteração da estrutura do site. Assim, no espa-ço da licenciatura de PAR estão disponíveis, para além da apre-sentação geral do curso e da síntese da estrutura curricular, as atas das CPC e das CCC, os relatórios de avaliação do curso

O curso foi ainda promovido pelo Gabinete de Comunicação e Organização de Eventos na Futurália e na BTL, nas quais parti-ciparam entre outros alunos e docentes de PAR, bem como a Directora de Curso.

46

CAPÍTULO 6

Conclusão

“Modern culinary education aspires to produce culinary artists with the talents of performers, who are able to use their imagination, intuition, intellect, emo-tions, and physical sensory technical skills to transform raw food into a pleas-ing creation.”

Hu, M.-L., 2010

Conclusão

A gastronomia, as artes culinárias, a alta cozinha são temas que actualmente despertam um grande interesse. Ao mesmo tempo os setores da restauração, hotelaria e indústria têm-se confrontado com uma crescente competitividade. Os consumi-dores são cada vez mais exigentes e procuram na experiência do serviço que é prestado não apenas a refeição, mas todos os aspetos envolventes como o ambiente e o conceito onde conso-mem a refeição e toda a experiência sensorial que lhe está as-sociada (Horng, J.-S., Hu, M.-L., 2008).

Os cursos de PAR têm uma elevada procura, que, à semelhan-ça do ano anterior, abrange não apenas os candidatos mais jo-vens que terminam o ensino secundário e possuem uma forte motivação para esta área, mas também indivíduos mais velhos (que se candidatam através do acesso para maiores de 23), muitos dos quais profissionais da hotelaria e da restauração que procuram nos cursos, não as competências operacionais, mas as competências académicas e científicas.

À semelhança do verificado no ano anterior, de forma geral os alunos obtém classificações razoáveis às disciplinas, sendo as notas mais elevadas atingidas nas unidades curriculares das artes culinárias e estágios curriculares, para as quais também se verifica um maior sucesso em conjunto com as disciplinas das ciências sociais. O menor desempenho escolar está associa-do às disciplinas das ciências exactas.

Os cursos tem sido alvo de diversas solicitações por parte de entidades externas, cujas parcerias desenvolvidas têm contri-buído para a divulgação da ESHTE e dos cursos de forma posi-tiva, demonstrando o seu potencial.

Uma das competências emergentes na área da produção ali-mentar é a inovação como factor diferenciador para o sucesso. Estas competências dizem respeito não apenas à capacidade de criar novas receitas e conceitos de refeição e serviço que surpreendam os consumidores, mas integrar outras competên-cias como higiene e segurança alimentar, nutrição, novas técni-cas e tecnologias, gestão, entre outras (Hu, M.-L, 2010).

Esta tendência demonstra claramente a importância da diver-sidade de competências que o curso de PAR confere e o poten-cial destes profissionais no contexto da hotelaria, restauração e turismo.

Face a esta realidade e tendo em consideração alguns dos aspe-tos menos positivos referidos pela comissão de avaliação exter-na, é de vital importância que a ESHTE procure manter uma estratégia de elevado nível de formação ministrado, diferencia-dora face a cursos de nível mais técnico e acima de tudo dife-

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renciadora face à emergente concorrência, uma vez que já há outros cursos congéneres no país.

A procura pela distinção relativamente a outras entidades e cursos deve ter como base a criação de condições que permi-tam a docentes e alunos desenvolver projectos de investigação inovação e empreendorismo.

Referências

Horng, J.-S., Hu, M.-L. (2008). The Mystery in the Kitchen: Culinary Creativity. Creativity Research Journal. Volume 20, Issue 2, 221-230.

Hu, M.-L. (2010). Discovering culinary competency: an inno-v a t i v e a p p r o a c h . J o u r n a l of Hospitality, Leisure, Sport and Tourism Education, 9(1), 65-72.

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