release do espetáculo de lançamento do cd no salão do barbeiro
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Descrição do espetáculoTRANSCRIPT
SHOW DE LANÇAMENTO
DO CD GRAVADO AO VIVO,
“NO SALÃO DO BARBEIRO”.
APRESENTAÇÃO DO PROEJTO
Lançamento do Cd, no “Salão do Barbeiro”, do violonista de sete cordas, Zé Barbeiro, este Cd foi lançado
ao vivo, no Istituto Cultural itaú no dia 27 de fevereiro. Propomos com esse Cd difundir a produção
contemporânea do Choro de São Paulo, e seus novos intérpretes, através de um modelo de apresentação
que resgate a dança de salão nos espetáculos de choro, com uma proposta contemporânea de agregar
ritmos nordestinos, latinos, ciganos, de gafieira ao choro, apresentando uma nova tendência deste gênero
musical com um acento tipicamente paulistano.
JUSTIFICATIVA
O projeto “No Salão do Barbeiro” pretende mostrar as novas tendências do choro contemporâneo de São
Paulo, reunindo jovens instrumentistas entorno de um repertório inédito de um veterano chorão da cena
da música paulista. Zé Barbeiro em sua obra concilia o tradicional e o moderno em uma linguagem alegre,
desafiadora, propondo um modo particular de choro, com uma rítmica arrojada e inovadora que aponta
novos horizontes para a renovação do gênero. A idéia de reaproximar o choro da dança vem da vontade
de promover um resgate as origens do choro, através de um novo diálogo com o público que pratica
dança de salão, com o propósito de abrir outros caminhos de circulação de shows para difundir a produção
contemporânea do choro.
Os clássicos do choro ficaram conhecidos pelo público geral e estão presentes na memória coletiva de
grande parte dos brasileiros que associam o gênero as cenas e fotografias que ilustram o passado. No
entanto, a produção de choro continua presente, atuante e atemporal. Existem músicos chorões em todos
os estados brasileiros produzindo e reinventando repertórios. Dois fortes núcleos do Choro Contemporâneo
como Rio de Janeiro e Brasília, revelou, nas últimas décadas, grandes jovens instrumentistas. Zé Barbeiro
acompanhou músicos conceituados e ajudou a transformar o Estado de São Paulo em um dos pólos da
produção chorística do país. Porém há muito tempo a produção contemporânea do choro paulista tem
encontrado dificuldades de se manifestar em círculos não especializados no gênero.
A intenção deste trabalho é promover o Choro Contemporâneo em um formato mais popular, que propõe
o resgate das origens do choro através da reaproximação com a dança, com uma leitura moderna, e um
repertório inédito de composições interpretadas pela nova geração de chorões do estado de São Paulo.
Acreditamos que a reunião da dança, do repertório, e dos jovens intérpretes, em espetáculos realizados,
gratuitamente, em ambientes próprios para dança provocará um reencontro entre a nova produção do
choro e o público jovens, e contribuirá para memoria e para a renovação do gênero.
DESCRIÇÃO DO PROJETO
O ESPETÁCULO: “No Salão do Barbeiro”
A ideia do show é apresentar as composições inéditas, do cd “ Salão do Barbeiro”. O diferencial deste
trabalho está na seleção do repertório que destaca a versatilidade das composições de Zé Barbeiro e o
diálogo com diferentes ritmos, e com linguagem própria, que revela nas estruturas das composições a sua
identidade de chorão, e na diversidade do repertório, que transita entre as raízes nordestinas, e a forte
influência do samba na sua formação como músico popular.
“No salão do barbeiro”, é um espetáculo que propõe trabalhar o choro através de “uma leitura para
baile”. A intenção é buscar um meio de reaproximar a dança do choro. O tema da gafieira pretende atrair
o publico que gosta de dançar, promover o choro contemporâneo, as novas tendências do gênero e a nova
geração de chorões do Estado de São Paulo.
Serão 14 músicas, interpretadas por um conjunto formado por violão de sete cordas, baixo cavaquinho,
bateria, percussão, acordeon, flauta e carinete, junto com os músico a equipe artista será formada por dois
casais de dançarinos que ficarão na pista para insentivar a dança durante o espetáculo.
DURAÇÃO DE CADA ESPETÁCULO
1:15 MINUTOS.
REPERTÓRIO
Serão ao todo 14 composições inéditas e autorais gravadas exclusivamente para o projeto do CD reunidas
em um repertório de diferentes ritmos: choro, baião, samba de gafieira, rumba, frevo entre outros que
fazem parte do repertório do Cd “No Salão do Barbeiro”.
1. A turma (Zé Barbeiro)
2. CC dentário ( Zé Barbeiro)
3. Dr Platileonas( Zé Barbeiro)
4. Koolongo( Zé Barbeiro)
5. Isabela( Zé Barbeiro)
6. Trinca Ferro (Zé Barbeiro)
7. Chorando as Pitangas (Zé Barbeiro)
8. Domingo eu vou lá( Zé Barbeiro)
9. Juntando os cacos (Zé Barbeiro)
10. Tome Tento (Zé Barbeiro)
11. Tens Coragem (Zé Barbeiro)
12. Endividado ( Zé Barbeiro)
EQUIPE ARTÍSTICA:
Músicos: Zé Barbeiro, Rodrigo Y Castro (35) , Alexandre Ribeiro (27), Leo Rodrigues (25) e Fabrício Rosil
(34), representando a nova geração de chorões do Estado de São Paulo, o acordeonista Cleber Rodrigues
(26), o contrabaixista Edu Malta (38), e o baterista Giba Alves (43).
Dançarinos: Gustavo Albani (26) e Aline Cleto (22).
FICHA TÉCNICA.
ZÉ BARBEIRO.
Nascido em 1952 em São José do Campos, Alagoas, radicou-se com a família, ainda menino em Carapicuíba,
onde logo aprendeu com o pai a profissão de barbeiro. Foi ali mesmo que influenciado pela força da jovem
guarda, descobriu o violão, e entre um corte de cabelo e outro, aprendia sozinho ou com os músicos que
ali passavam, a tocar este instrumento. Foi em 70 que se aproximou das rodas de samba, onde exercitou
seu senso rítmico e desenvolveu a sua “pegada”, que mais tarde iria marcar o seu estilo de tocar. O choro
aparece como uma conseqüência deste percurso, e através de um convite de Américo do Bandolim, passou
a fazer parte do seu conjunto para tocar na noi te paulistana. Foram diversos bares importantes como
“vou vivendo”, “clube do choro”” entre outros. Na década de 80 integrou-se a caravana do programa o
Samba pede passagem, onde tocou com Leci Brandão, Zeca Pagodinho.
Também acompanhou Elizete Cardoso, Ângela Maria, Silvio Caldas, Noite Ilustrada, Raul de Barros, Raul
de Souza, Altamiro Carrilho, Carlos Poyares, Armandinho da Bahia, Emilinha Borba, Yamandú Costa,
Dominguinhos, Martinho da Vila, entre outros.
Em 2005 veio o reconhecimento como violonista, com a participação no projeto Violões do Brasil, onde
deu seu depoimento e gravou duas músicas em Cd. Neste mesmo período, fez os arranjos e dirigiu o Cd
premiado Divino Samba Meu da cantora D. Inah, com quem tocou no exterior, acompanhou Danilo Brito
em suas apresentações no prêmio Visa de Musica Instrumental. E lançando-se a um novo desafio, passou
a compor, e formou junto com alguns colegas, o grupo Choro Rasgado, dando origem ao Cd Baba de
Calango indicado em 2006 para concorrer ao prêmio Tim categoria instrumental. Inscreveu algumas de
suas composições em festivais e f oi contemplado com prêmios de 1° e 2° lugar. Apresentou-se ao público
pela primeira vez como compositor em (2007) no projeto do SESC Este choro é meu.
Em 2008 foi o vencedor do Projeto Pixinguinha 2008- Prêmio Produção, em 2009, lançou o seu primeiro
Cd autoral de título Segura Bucha e fez mais de 10 shows pelo Estado de São Paulo sob a chancela do
Programa de Apoio a Cultura do Governo Estadual. Em 2010 dirigiu o Cd “ Samba Comigo” da cantora
Anaí Rosa, participou do projeto Panorama do Choro Contemporâneo Paulistanos, foi contemplado pelo
Itaú Rumos e pelo Programa de Apoio a Cultura do Governo Estadual. Em 2011 realizou o espetáculo “
No Salão do Barbeiro” e gravou ao vivo o seu segundo Álbum com o mesmo nome que será lançado em
agosto deste anos com mais 14 composições inéditas de sua obra que já alcança mais de 200 músicas.
RODRIGO Y CASTRO
Desde que iniciou seus estudos musicais transita entre o popular e o erudito. É bacharel em Flauta pela
USP. Teve aulas com Odette Ernest Dias, Mathias Allin, Thomas Robertello, Celso Woltzenloguel, Hernan
Jara, Rogério Wolf, Toninho Carrasqueira outros. Foi
premiado como melhor instrumentista no festival
“Assim Canta a Fronteira” (Missal - PR, 1991), vencedor
da categoria música popular do 7º Nascente, com
menção honrosa na categoria música erudita (1998) e
finalista do 1º Prêmio Visa, ao lado do pianista Fábio
Torres, o que possibilitou a gravação de seu 1º CD, pelo
selo Eldorado. Acompanhando o compositor Zé Barbeiro, ficou em 2º lugar no I Festival Curitiba no Choro,
ganhou o 22º, 24º, 25º e 26º Fampop (Avaré/ SP, 2004/ 06/ 07/ 08) e o Festival Botucanto (Botucatu/
SP, 2007). Foi solista da Orquestra de Câmara da USP, da Orq. Experimental de Repertório e da Orq.
Sinfônica de Santos, acompanhando Arturo Sandoval, Edson Cordeiro, Toquinho, Leila Pinheiro, Zizi Possi
e participando de duas óperas (A Tosca e La Boheme, de Puccini). Apresentou-se no projeto Chorando
Alto (SESC Pompéia, 1998) ao lado de Hamilton de Holanda, João Paraíba, Sizão Machado e Fábio Torres.
Participou dos projetos: “Espelhos do Som” (2000), ao lado de Toninho Carrasqueira e Egberto Gismonti;
“Encontro das Águas” (2007), com o grupo Choro Rasgado, ao lado Dominguinhos e D. Inah; e “Corrente
do Samba” (2008), com grandes compositores e intérpretes como Celso Viáfora, Olívia Byington, Wilson
das Neves, Moacyr Luz e Luiz Carlos da Vila.
ALEXANDRE MESSIAS ALVES RIBEIRO
Como instrumentista de musica popular brasileira se apresentou ao lado de músicos como o violonista
Luizinho 7 cordas, o grupo Isaias e Seus Chorões , Paulo Moura, Yamandu Costa, as cantoras Mariene de
Castro, Dona Inah, Consuelo de Paula, Teresa Cristina , Dona Ivone Lara, Lecy Brandão, os cantores Luis
Carlos da Vila, Eduardo Gudin, Elton Medeiros, Tom Zé e outros.
Participou recentemente de gravações ao lado dos músicos Aleh Ferreira, Alessandro Penezzi, Zé Barbeiro,
Banda Mantiqueira, Quinteto em Branco e Preto, Dona Inah e Danilo Brito.
É integrante do núcleo musical do monologo Soppa de Letra, em São Paulo, com o ator Pedro Paulo
Rangel e direção musical de Roberto Gnatalli.
Fundador , músico e arranjador da Gafieira Etc. e Tal recebendo como convidado Dominguinhos, Fabiana
Cozza , Quinteto em Branco e Preto e Wilson das Neves. Atualmente participa dos Grupos de música
instrumental Grupo Ó do Borogodó, Toninho Ferragutti e grupo, Trio Chorando a Tempo, quarteto
Bico de Lacre, Zé Barbeiro e regional e Danilo Brito e grupo. Recebeu recentemente o prêmio de Melhor
Instrumentista no Festival de Guarulhos (edição 2008) que contou com a participação de músicos como
Mané Silveira, Márcio Bahia, Arismar do Espirito Santo, Sizão Machado e Toninho Ferragutti.
LÉO RODRIGUES MOREIRA DA SILVA
O jovem percussionista Léo Rodrigues, iniciou seu contato com a música em 2001 no Instituto Brincante.
Estudou sapateado, percussão corporal e em 2003 entrou para o grupo de sapateado profissional Troupe
Dahpé. Estudou na Fundação das Artes de São Caetano do Sul e no Centro de Estudos Musicais Tom
Jobim. É professor do curso de pandeiro do Instituto Brincante e também da Escola de percussão Prego
Batido. Integra os quartetos Gato Preto, Roda de Choro e Bico de Lacre, além de acompanhar desde
2005 a cantora ganhadora do prêmio TIM Revelação, Dona Inah. Já dividiu o palco com músicos como
Toninho Ferraguti, Dominguinhos, Wanderley Monteiro, Ney Lopes, Mané Silveira, Consuelo de Paula,
Tom Zé, Toninho Carrasqueira, Ricardo Herz, Gabriel Grossi, Marcelo D2, Zé Barbeiro, Luisinho 7 Cordas,
Nicola Krassik, Alessandro Kramer, Oswaldinho do Acordeon, Carlos Malta, o maestro Laércio de Freitas e o
bandolinista Danilo Brito. Gravou em 2008 o cd da Dona Inah, ao lado de Quinteto em Branco e Preto, Zé
da Velha, Silvério Pontes, Eduardo Gudim e Oswaldinho da Cuíca. Como convidado gravou uma faixa ao
lado de Dominguinhos no CD do bandolinista Danilo Brito e em 2007 gravou o cd do quarteto Gato Preto
ao lado de André Juarez, Proveta, Mané Silveira, Bocato e Teco Cardoso. Recentemente, participou como
percussionista de show com Yamandu Costa, Rogério Caetano, Alessandro Penezzi, Fabio Zanon, Spock
Frevo Orquestra e Naná Vasconcelos.
EDUARDO MALTA
Edu Malta começou sua carreira musical no ano de 1989 tocando todo tipo de música popular em bares e
casas noturnas de São Paulo além de participar de diversos festivais importantes da época como o FICO,
Carrefour, Bradesco, Tatuí dentre outros.
No ano de 1993 ingressa como aluno na ULM onde permanece por quatro anos estudando teoria, percepção,
harmonia tradicional e popular, improvisação e contrabaixo. Estudou com professores particulares e
foi aluno também do Conservatório de Tatuí. Seu trabalho é caracterizado pela versatilidade, sempre
mesclando sua sua formação empírica adquirida na noite tocando todo tipo de repertório com os estudos
formais de música, teoria, arranjo, harmonia etc. Na carreira de músico destacam-se trabalhos com artistas
como; Altemar Dutra Jr, Ataíde e Alexandre, Banda Reveillon, Zé Rodrix, Tavito, João Alexandre, Perla,
Tetê Espindola, Maricene Costa, Mafalda Minnozzi, O Terço, dentre outros. Atua hoje em eventos e no
circuito da noite atuando em estilos variados como mpb, jazz, black music, música latina, gafieira, além
de acompanhar artistas como Anai Rosa, Havana Brasil, Farinha Seca , Renato Consorte, Jarbas Jr, Mané
Silveira, maestro Branco, Zé Barbeiro,. Participou de shows ao lado de Cesar Camargo Mariano, Danilo
Caymmi e Guinga. Também tocou com o guitarrista americano Mike Stern na ocasião de seu workshop
em uma escola em São Paulo.
GIBA FAVERY
Giba Favery é baterista profissional há 27 anos, estudou na: Drummers Collective (New York), na Berklee
College of Music (Boston), no conservatório Souza Lima e no CLAM (Zimbo Trio), onde também foi
professor por 6 anos. Atualmente leciona no E.M.T. onde desenvolveu e coordena o curso do IPT (Instituto
de Percussão e Tecnologia) desde 2000, também é professor de instrumento na Faculdade Cantareira sob
coordenação do baterista americano Bob Wyatt. Já tocou e gravou com nomes como: Secos & Molhados,
Nouvelle Cuisine, Heartbreakers, Ary Roland, Jair Oliveira, Cacique Jazz Combo, Paulo Moura, Zerró Santos
Big Band, Willie Verdaguer, Christianne Neves, Graça Cunha, Luciana Mello, Derico Sciotti, Sizão Machado,
Mozart Mello, Tony Osanah, Walter Franco, Célia, Fernanda Porto, Cauby Peixoto, Roberta Miranda,
Sula Miranda, Eduardo e Silvinha Araújo, Celso Pixinga, Sandy e Junior, Soulfunk, Marcinho Eiras, Pollaco
entre outros. Atualmente além de seu projeto solo onde já lançou dois cds, intitulados “Hard Samba” e
Dupla Dinâmica em parceria com o baixista Celso Pixinga, toca com a banda Havana Brasil, Farinha
Seca, Dino Barioni Quarteto, Celso Pixinga Trio, Big Band do Conservatório Villa Lobos sob regência do
maestro Branco e com Jair Rodrigues. Na área didática gravou quatro vídeo-aulas pela Aprenda Música,
intituladas: Melhore Sua Técnica, Rudimentos como Estudar e Aplicar Vol. 1 e 2 e Dupla Dinâmica, com
Celso Pixinga “Conceitos, Estilos e Grooves de Contrabaixo e Bateria”.
CLEBER RODRIGUES
Acordeonista e historiador de 24 anos, estudou sete anos com o também acordeonista e maestro Guerino
Volpi e mais três anos de canto. Formado em História pela USP, toca há dez anos em conjuntos de choro
e regionais de música popular. Tocou durante cinco anos com o violonista sete cordas Joca, tradicional
chorão do ABC. Já acompanhou grandes cantores, como Roberto Luna, Moacir Franco e Inezita Barroso.
Apresentou-se em programas televisivos como Viola Minha Viola e Mosaicos (TV Cultura), programas no
Canal Rural, TV ABC e Rede Vida. Atualmente trabalha com diversos conjuntos de choro em São Paulo,
integrando o Regional Tupinambá e o grupo Lumen Serenatas, de São Caetano do Sul. Também é professor
de canto nas Oficinas Culturais da Prefeitura Municipal de Mauá.
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