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Edição Número 06

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4 - Revista Exper

Sumário >>>>>>

06

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Editorial........................................................................5

Lounge Empreendedor....................................................6

Entrevista.......................................................................8

Exper News.................................................................12

Matéria de Capa...........................................................14

Motivação....................................................................20

Comportamento............................................................22

Marketing do B.A.T.O.M................................................23

Liderança.....................................................................24

Gestão Empresarial.......................................................25

Legislação.........................................................................26

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Revista Exper - 5

Oscar Wilde dizia que a vida imita a arte muito mais do que a arte imita a vida. Seria verdade? Tão antigas como a arte, as nossas experiências em querer entender a origem do processo criativo. Será possível separar a arte dos outros aspectos da vida? Segundo Waleska Firmino nas artes estão as chaves para a compreensão da experiência humana e de seus valo-res. E por falar em valores, a mulher está profi ssionalizan-do muito mais e disputando vagas com os homens de igual para igual. A mulher está ocupando espaço como gestora, nas áreas técnicas, operacionais, TI e comercial. Diversas áreas que antigamente eram taxadas apenas para homens, hoje têm mulheres fazendo um excelente trabalho. Áreas em que mui-tas vezes fi cavam estabelecidos que fossem apenas masculi-nas. Segundo Tom Peters “aqueles que têm sucesso, ho-

mens ou mulheres, são normalmente os que vão atrás, que agarram a oportunidade mesmo quando ela é inadequada, especialmente quando é inadequada”. O desempenho da mulher dentro do associativismo e em outros setores aumentou expressivamente. A mulher representa hoje 43% da população economicamente ativa no mundo e já está na hora de assumir mais cargos de alto comando. Desta forma mostre-se, faça muito network, par-ticipe de grupos internos e externos de sua área de atuação. Confi e sempre no seu potencial, conhecimento, qualifi cação, iniciativa, habilidades, competência e espírito de liderança, pois estas características contam no momento da escolha de uma profi ssional mais experiente. E procure, durante sua car-reira profi ssional, ser uma líder inspiradora. Para auxiliar e inspirar nossas leitoras, contamos com um time de primeira: Fádua Sleiman, Ana Maria Magni Coelho, Waleska Firmino e Leila Navarro, trouxeram nesta data comemorativa do Dia Internacional da Mulher dicas, conquistas, premiações e refl exões. E a mulher é mesmo interessante, mesmo brava é linda, mesmo alegre, chora, mesmo tímida, comemora, mes-mo apaixonada, ignora, mesmo frágil é poderosa! Um beijo a todas as mulheres e boa leitura.

Márcio JuniorPublisher

A mulher é o símbolo da ternura e do amor

Editorial >>>>>>

Expediente

Publisher: Márcio Junior MTB 59904-SP. Editoração Eletrônica: Offmktweb. Assessoria Jurídica: Marcelo Inocêncio. Colunistas: Ivan Melo, Dr. Epaminondas Nogueira, Leila Navarro, Waleska Firmino, Nicolai Cursino, Anderson Alves e Ana Maria. Publicidade: 11 2819-4457 ou 11 9472-8104 / [email protected]. Foto Capa: Leadership Worthington. A revista é distribuída em indústrias, universidades, entidades de classe, centros comerciais, shoppings e bancas do Alto Tietê. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e as opiniões emitidas em artigos assinados são de responsabilidade dos autores.

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6 - Revista Exper

Discutir a questão dos gêneros masculino e feminino no ambiente empresarial é um tema sempre encantador, pois desvela, em cada discussão, um

novo tabu, preconceito ou estímulo. Não sou feminista e acredito que cada pessoa deva ser respeitada na medida de sua desigualdade frente aos demais. Contudo, reconhecer que a discriminação existe e é injusta, me mobiliza a sempre escrever sobre o assunto e a festejar cada conquista das mulheres no mercado de trabalho. Não há quem duvide de que há tempos deixamos de ser o “sexo frágil”. Com maior nível de escolaridade, perfi l de liderança, habilidade para controlar situações tensas e executar diversas tarefas ao mesmo tempo, as organizações já perceberam que as mulheres podem e devem chefi ar grandes equipes. De acordo com estudo do Instituto Great Place to Work, as 100 melhores empresas para se trabalhar concentram mais de 403 mil funcionários. Desses, quase 175 mil são mulheres e mais de 55 mil delas ocupam postos estratégicos. O cenário é positivo. Entretanto mesmo com todos os avanços em relação às mulheres que ocupam cargos gerenciais nas empresas, o preconceito e a discriminação instalados nas entranhas organizacionais ainda são poderosas barreiras à presença feminina nos negócios. Há uma geração de mulheres que luta pelo seu reconhecimento.

Sensibilidade & Negócios

Algumas empresas ainda as veem como inferior e desigual para assumir postos de comando. Outras, mais modernas em termos administrativos, mas arcaicas em sua cultura organizacional, não duvidam de sua competência, mas desconfi am da disponibilidade da mulher em termos de tempo dedicado à família e ano trabalho. Pois, saiba-se que ao mesmo tempo em que as mulheres são capazes de preparar e organizar seu ambiente familiar, elas são responsáveis e conseguem conduzir atividades empresariais. Em recente pesquisa do SEBRAE, elas já representam mais de 53% dos novos estabelecimentos formalmente constituídos no país. Atuam em áreas do próprio universo feminino (moda, cosméticos, alimentação) e optaram em abrir seu negócio por assumirem repentinamente a chefi a da família, para compor a renda doméstica, para ter mais tempo para si ou para garantir uma renda que o mercado não lhes oferece. São empreendedoras e deixaram de lado a competição direta com os homens por postos nas organizações. Empreendedoras ou executivas, políticas ou civis, as mulheres brasileiras têm provado que sensibilidade e negócios podem gerar resultados positivos cultuando valores como lealdade, honestidade, sinceridade, valorização e respeito ao ser humano, companheirismo e reciprocidade.

Lounge Empreendedor >>>>>>

Ana Maria Magni Coelho

Pedagoga com especialização

em Coaching Executivo (ICI)

e Gestão de Projetos (FGV/

SP), pós-graduação em Gestão

do Conhecimento (Senac/SP) e

Gerente de Cidades (FAAP) e

MBA em Gestão Empresarial

(FGV/RJ).

www.loungeempreendedor.blogspot.com

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8 - Revista Exper

Entrevista

Revista Exper - Quem é Fádua Sleiman?Fádua Sleiman - Empresária, pa-lestrante, consultora em franquia e negócios. Sou fi lha de comerciantes libaneses que tiveram sucesso na área atacadista. Nasci em Mogi das Cruzes, morei com minha família no Líbano por três anos e retornamos devido a Guerra Civil. Sou formada em Fisioterapia, Pós-Graduada em Marketing, em Finanças e Economia.Fui franqueada de uma escola de idiomas durante 16 anos. Montei a Sleiman Universidade Corporati-va que passo a franquear este ano. Falo quatro idiomas. Fui diretora de marketing da rede por 4 anos.Sou vice-presidente da Associa-ção Comercial de Mogi das Cruzes, vice – Coordenadora do Conselho Estadual da Mulher pela FACESP Federação das Associações Co-mercias do Estado de São Paulo.Trabalho mais de 14 horas por dia (me considero uma passionholic) te-nho paixão por trabalho, gosto de ler, adoro viajar e fazer compras.

Revista Exper - Quais as li-ções colhidas durante sua atu-ação no mundo do marketing?Fádua Sleiman - O sucesso está in-terligado com o marketing. Lembran-do Ford que afi rmou que se restasse

somente um dólar ele investiria em marketing, os empresários precisam ter um olhar mais atento à necessi-dade de posicionar sua empresa em um mundo cada vez mais competitivo.

Revista Exper - Você realiza pa-lestras e workshops. Quais os be-nefícios e objetivos a serem al-cançados pelos participantes?Fádua Sleiman - Não existe lugar para a “mesmice” ou repetições, procuro sempre levar as novidades e respostas às tendências do mercado. Respeito o público que vai assistir, me preocupo com o conteúdo e sem-pre ofereço algo que o participante possa acrescentar no seu cotidiano.

Revista Exper - Para as mulhe-res tudo é mais difícil. Você trilhou uma belíssima carreira. Foi difícil?Fádua Sleiman - Sim, apesar de ter nascido em uma família libane-sa e conservadora, meus pais foram grandes empreendedores e sempre motivaram a mim e aos meus irmãos, a investirem em nossas carreiras. Aproveitei minha experiência para transformá-la em oportunidades de trabalho e recentemente obtive uma nova conquista em minha carreira, estreou meu programa televisivo com o mesmo nome do meu primeiro livro, o marketing de B.A.T.O.M. Propagar o universo feminino para as mulhe-res é um trabalho muito gratifi cante.

Fádua SleimanFisioterapeuta, Pós-Graduada em Administração de Marketing, em Finanças e Economia, empresária e palestrante. Precursora em Em-preendedorismo Corporativo Feminino. Especialista em Vendas no Varejo, Serviços e Desenvolvimento de Negócios.

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Revista Exper - Você também atua na ACMC e na FACESP, conte-nos um pouco sobre esta trajetória?Fádua Sleiman - Há 15 anos par-tiu um convite para fazer parte do Consef - Conselho Empresarial Fe-minino, e logo estava participan-do das atividades da FACESP, com a responsabilidade de implantar um conselho em cada associação do estado, fomentar novos negó-cios e buscar novas oportunidades.

Revista Exper - Fale um pou-co mais sobre o livro B.A.T.O.M.?Fádua Sleiman - O livro se tornou um Best Seller. Foi um dos primeiros livros a abordar o mundo corpora-tivo feminino. O termo B.A.T.O.M. vem da necessidade das mulheres aplicarem esta estratégia para o su-cesso. A mulher precisa ser mais desafi adora. Já estamos na tercei-ra edição e em breve lanço “Os ho-

mens são de Marte e as mulheres do Shopping”, é uma alusão do com-portamento de compras da mulher.

Revista Exper - Hoje Responsa-bilidade Ética, Responsabilidade Ambiental e Responsabilidade So-cial, representa a Tripla Responsa-bilidade Corporativa. Qual a rele-vância da ética nos negócios e da responsabilidade social e ambien-tal no dia a dia das corporações?Fádua Sleiman - É preciso resga-tar o compromisso e sensibilizar as pessoas de que somos responsáveis pela grande maioria das mudanças climáticas que ocorrem no planeta. A partir do momento que agirmos com ética, estaremos colaborando por um mundo mais justo e igualitário.Neste verão de 2011 assim como em dois verões anteriores, tivemos uma prova de como a falta de responsa-bilidade ambiental leva a desastres

nunca vistos em nossa história. Quan-to a responsabilidade social, para um empreendedor é interessante colabo-rar para que a população esteja bem alimentada, com seu fi lhos recebendo uma excelente educação, com moradia e dignidade. Só assim teremos cola-boradores mais efi cazes e motivados. É benéfi co para a economia mundial

Revista Exper - Quais avan-ços alcançados pelas empre-sas nesta tripa responsabilida-de? E o que pode ser melhorado?Fádua Sleiman - O consumidor pas-sa a ter um olhar mais simpático para com as empresas que já praticam e estimulam a tripla responsabilidade e assim passam a consumidor mais, a acreditar na marca. Este compor-tamento também serve de referência para micro e pequenas empresas.

Revista Exper - Que conselho daria as mulheres que estão entrando no mer-cado de trabalho ou àquelas que vis-lumbram crescer profi ssionalmente?Fádua Sleiman - Nada acontece sem um bom planejamento, foco e principalmente comprometimento. Estimule seu lado empreendedor e procure crescer sempre. E para cres-cer é importante ter uma educação fi nanceira, educação corporativa e procure de todas as formas não de-sistir de seus sonhos. Para a mulher moderna o mundo não têm limites.

Entrevista >>>>>>

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Ricardo Fort deixa Coca-Cola na Índia O brasileiro Ricardo Fort está deixando a Coca-Cola da Índia, onde ocupa a posição de vice-presi-dente de marketing, para assumir o posto de diretor global de marcas de iogurte (Global Brand Director For

Yogurt) da Danone em Paris. O executivo encerra desta forma um ciclo de 13 anos na Coca-Cola, onde começou como gerente das marcas Sprite e Coca-Cola, foi diretor global de marketing esportivo, passando quatro anos na sede da com-panhia, em Atlanta (EUA). Entre setembro de 2006 e setembro de 2009 respondeu pela direção de marketing da Coca-Cola Brasil. Formado em engenharia civil, Fort iniciou carreira como trainee na Unilever, onde atuou por dois anos antes dos três passados na equipe da Kellogg’s.

Jovens recebem apoio para entrar

no mercado

Facebook ‘rouba’ da Google seu principal executivo no Brasil

Exper News >>>>>>

A já conhecida procura do Facebook por um executivo capaz de comandar suas operações na América Latina acaba de terminar. Comunicado enviado pela rede social de Mark Zuckerberg acaba de anunciar ofi cialmente a contratação de Alexandre Hohagen, até então o nome do Google para a América Latina. Hohagen, que há pouco tempo havia sido alçado ao posto de vice-presidente do Google para a América Latina, irá se juntar à companhia como vice-presidente de

vendas para a região. O executivo irá liderar as operações do Facebook no continente e estruturará uma equipe para trabalhar diretamente com marcas locais e globais

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Os jovens de Mogi das Cruzes têm à disposição um programa gratuito de inclusão no mercado de trabalho. Não é necessário ter experiência. O Movimento Degrau tem uma parceria da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) e Associação Mogiana Ofi cina dos Aprendizes (Amoa), que realiza cursos de rotinas administrativas, serviços telefônicos, contabilidade, informática, etc. Adolescentes entre 14 e 17 anos de idade são capacitados para iniciar uma profi ssão. A iniciativa é baseada na Lei 10.097, que determina que as empresas de médio e grande porte são obrigadas a colocar à disposição no mínimo 5% e no máximo 15% de suas vagas para aprendizes. Qualquer pessoa que corresponda a esta faixa etária pode participar. Os interessados devem entrar em contato com a Amoa, pelo telefone (11) 4799-9071. O Movimento Degrau foi criado pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e pela Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas (Rebraf).

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Governo Federal anuncia nova marca

Mundial de bodyboard volta ao Brasil

O governo federal apresen-tou a nova marca e a assinatura “Pais rico é pais sem pobreza”, que sucede a anterior - “Brasil, um país de todos”. A criação é toda assinada por Marcelo Kertész, VP de criação da Africa, que deixou a agência do grupo ABC durante as eleições para integrar a campanha chefiada por João Santa-na que elegeu Dilma Rousseff. Ker-tész, segundo a Secom, não recebeu

cachê e teria doado os direitos de uso da marca ao novo governo. Segundo o comunicado di-vulgado pela Secretaria de Comuni-cação da Presidência da República (Secom), a marca é uma evolução da marca anterior criada por Duda Mendonça e “traduz a prioridade do governo federal com a erradicação da miséria e redução da pobreza extre-ma”.

O Rio de Janeiro será casa do Campeonato Mundial de bodyboard em 2011. Marcus Cal Kung, precursor do esporte no Brasil e criador da primeira associação de bodyboard no mundo, recebeu autorização do presidente da International Surfing Board (ISA), Fernando Aguerre, para trazer o evento para território nacional pela primeira vez em seis anos. As cotas de patrocínio para o campeonato já estão em negociação. A última vez que o Brasil foi palco do torneio foi em 2004. O evento

faz parte da agenda anual da ISA World BodyBoarding Games, único formato de campeonato aprovado pelo Comitê Olímpico Internacional.

O secretário de Desenvol-vimento Econômico, Trabalho, Negócios e Turismo da cidade de Suzano, Mauro Vaz, se filiou ao Partido Verde. “Depois de anos de contribuição pelo crescimento da cidade pelo PC do B, me sinto honrado de fazer parte de um partido que nas últimas eleições demonstrou um excelente resultado”, disse Vaz. A filiação ocorreu na sede do PV de Suzano e contou com a presença do dirigente estadual e regional do PV, Ricardo Silva, do vice-presidente regional, Romildo Campello e do presidente do diretório de Suzano Eduardo Caldas.

Mauro Vaz se filia ao PV

Kátia, uma psicanalista com 29 anos de clínica, recorre ao cancioneiro popular brasileiro para ilustrar musicalmente a crônica dos desencontros amorosos dramatizados no consultório. O espetáculo é inovador, já que envolve Arte e Ciência. Kátia Conta & Canta o que Freud Explica” será apresentado no Theatro Vasques, situado na Rua Dr. Corrêa, 515 – Largo do Carmo, nos dias 26/03, 16/04 e 20/08, às 20h30 (ingressos R$ 50,00 inteira e R$ 25,00 estudantes e melhor idade). Confira!

Espetáculo Teatral

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Matéria de Capa >>>>>>

A arte da vida

Será possível separar a arte dos outros aspectos da vida? A produção artística dos seres

humanos começou já na Pré-História. Pinturas e desenhos rupestres, estatuetas, instrumentos musicais rústicos... É impossível termos certeza de como era a relação do homem pré-histórico com aquela produção. O que os estudiosos da área fazem é levantar hipóteses e tentar defendê-las através de métodos científi cos.

Acredita-se que, naquele período, a arte circulava entre os diferentes aspectos da vida de modo indistinto. A vida prática, os conceitos de religião, economia e política não eram separadas do fazer artístico. O cotidiano fl utuava entre o mítico e o místico. Nada era puramente utilitário. Algumas correntes

afi rmam que, em diferentes períodos, o homem atribuía poderes mágicos ao produto

artístico; outras defendem que o fazer daquela

arte obedecia a

um impulso criador puro, próprio do homem. Na antiguidade clássica, entre gregos e romanos, a arte passa a ter uma certa autonomia, separada do utilitário dos artesãos; mas é no renascimento que os artistas podem produzir “arte pura”, patrocinados por seus mecenas. A estética, uma das áreas da Filosofi a, é o pensamento que estuda a arte e o belo. A palavra estética é derivada do termo grego aísteses (percepção), ou seja, entender o que nos cerca através de uma apreensão sensível, a intuição da beleza. E sempre buscamos o belo, o harmônico. Mas o mundo de hoje venera o “utilitarismo”, a idéia de que o valor depende inteiramente da utilidade. Daí, um dos motivos do empobrecimento no mundo moderno: o culto da efi ciência, e a idéia de que a própria natureza, submissa ao ser humano, é mera fonte a ser explorada. Em grande parte da cultura ocidental, o conceito do útil bate-se com a vivência da Beleza e do Prazer. Nossa vida torna-se unidimensional e insatisfatória. Então, o utilitarismo leva ao reducionismo, e fi nalmente,

Por Waleska Firmino

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à sociedade de consumo. No consu-mismo, o indivíduo, que nasce pleno de potencialidades e possibilidades, é reduzido a um status de consumidor, a uma engrenagem do sistema de produção e consumo. O resultado dessa corrente é a destruição do mundo natural.

“A conquista do supérfluo provoca uma excitação espiritual superior à

conquista do necessário”. Gaston Bachelard

Existe a necessidade urgente de se reafirmar a dignidade humana e a noção de que a finalidade da vida não é apenas a sobrevivência em nome da utilidade, mas a experiência da beleza, do prazer e da criatividade.

Na Renascença, por exemplo, a arte e a educação eram vistas como caminhos para aprofundar nossa existência na Terra. Nessa visão, o humanitarismo não está separado da vida diária, mas espelha os temas eternos que fazem parte da vida. A partir desta perspectiva, a arte não pode ser separada da vida diária; e viver é uma arte. Segundo os gregos dos tempos primordiais, a alma artística vivia sob a proteção das Três Graças, três belas irmãs, companheiras de Atena, deusa do Intelecto, e também de Afrodite, Eros e Dionísio, perpetu-amente enlaçadas em sua dança circular. As Graças e as Musas, que faziam parte do séqüito de Apolo, influenciavam os trabalhos do espírito

e as obras de arte. Divindades da Beleza, eram elas que espalhavam a alegria na Natureza e no coração dos homens, e até no dos deuses. Foram elas que teceram a veste da deusa Harmonia. A consciência do homem evoluiu, e então ele percebeu que nada ocorria por acaso, e que não existia a interferência dos deuses relatados no período mitológico. No período cosmológico, as explicações da origem e transformação da natureza através de mitos e divindades são substituídas por explicações racionais e suas causas. Entende-se a criação do mundo a partir de um princípio natural e que a natureza cria seres mortais a partir de sua imortalidade. Nessa linha de raciocínio, segundo Sêneca,

Fotos Reprodução

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as Três Graças representam nossos poderes de dar, aceitar e devolver as graças. Não continua sendo divino, apesar de humano? A tragédia chega nesse momento. Ao final de três dias de concurso, um júri popular sorteado escolhia o vencedor entre os três grupos, de três dramaturgos concorrentes. Sobre esse fato, o helenista francês Jean-Pierre Vernant afirma que o nascimento da tragédia é inseparável da organização cívica, da elaboração da democracia ateniense. É o período em que, nas cidades gregas, se institui o Direito, em que são fundados os tribunais compostos por cidadãos. O desenvolvimento intelectual avança com a medicina, a geometria, a filosofia... Assistimos a uma ruptura com o modo de pensar arcaico. Estamos em um período intermediário: os heróis mitológicos,

celebrados como valores, agora são questionados. A formação do júri dos festivais de teatro segue o princípio da formação dos tribunais de Direito, e tudo é feito em nome da Cidade, de acordo com suas regras de funcionamento. Pode-se dizer, assim, que, com a Tragédia, é a Cidade que se interpreta ela mesma diante do público. E os temas todos nós sabemos. Seus protagonistas (em grego “o primeiro que sofre a angústia, a agonia, a inquietação”) sofrem as mesmas angústias que perturbam a humanidade até os dias de hoje. As tragédias gregas são eternas, pois os grandes dilemas ainda habitam a mente do homem.

“O Romance é a arte de destelhar casas sem que os transeuntes

percebam”. Carlos Drummond de Andrade

Século XXI. O que é considerado arte? O que fica? O que dura? O que é descartável? Será que as respostas dependem de gosto pessoal? Tais perguntas são feitas há muito tempo, e continuam sem respostas. Quem inicia o estudo e a prática de alguma linguagem artística deveria conhecer as origens do que quer aprender; mas vivemos tempos de pressa, de resultados. As oportunidades de vivência, experimentação e aproximação da arte clássica, da “grande” arte são raras, privilégio de poucos, e não necessariamente uma questão de extrato social. Muitas pessoas com excelente poder aquisitivo não se interessam e desconhecem a produção dos mestres do passado. Museu, às vezes pode parecer sinônimo de mofo; música erudita, de tédio; teatro clássico, de sono... Nossa capacidade

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Revista Exper - 17

de apreciação ficou com sabor de fast food. Este fenômeno é objeto de análise e as conclusões devem estar ainda muito distantes. Tudo deve ser imediato, e o tipo de arte que exige deglutição e consciência pode ser considerada “difícil”, antiquada. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997): “O conhecimento da arte abre perspectivas para que o aluno tenha uma compreensão do mundo na qual a dimensão poética esteja presente: a arte ensina que é possível transformar continuamente a existência, que é preciso mudar referências a cada momento, ser flexível. Isso quer dizer que criar e conhecer são indissociáveis e a flexibilidade é condição fundamental para aprender”. Antes que a criança tenha seus limites reduzidos pela dura realidade nacional, é importante

ouvir Mozart, por exemplo. Na pré-escola, aos quatro ou cinco anos, ninguém ainda nos disse que aqueles sons são um aborrecimento, coisa de velhos, ou “música para gente rica”. A melodia toca o cérebro e pode abri-lo, deixá-lo pronto para outras experiências distantes do nível raso oferecido pelos programas exibidos na TV de casa. E uma vez tocada pelas Graças, a criança pode levar a apreciação da arte para dentro de casa, para a família. Mas essa criança pode ser feliz sem conhecer Mozart? Sim, pode, mas com a sensibilidade aguçada pela proximidade com uma arte maior, mais exigente do cérebro de quem a aprecia, o indivíduo crescerá em todos os sentidos, literalmente. Cabe aqui, mais uma vez, minha defesa e crença na Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner. O mesmo processo

pode acontecer pela apreciação das artes plásticas, das artes cênicas, e todas as outras formas de arte. Não se trata aqui de condenar as formas de arte popular, muito pelo contrário. Ambas tem valores inconfundíveis. Mas nosso cérebro é chamado a ligações, conexões e elaborações mais profundas, quanto mais complexa for a obra de arte. Nossos atos e escolhas são influenciados por preconceitos variados, e a recusa em dar ao nosso cérebro a chance de reconhecer o belo em obras de deglutição mais trabalhosa é uma perda lamentável.

“Toda obra de arte é filha do seu tempo e muitas vezes, mãe de

nossos sentimentos. Cada época de uma civilização cria uma arte que lhe é própria e que jamais se verá

renascer”. Kandinsky

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“Um quadro vive apenas através de quem o contempla. Na arte

não existe passado nem futuro; a arte que não está no presente não

existirá nunca”. Pablo Picasso

A arte é sempre reflexo do tempo em que foi realizada. Se tudo sofre transformações, por que seria diferente com a arte? A arte figurativa perdeu a função de imitar a realidade após a invenção da fotografia, dando surgimento aos ismos: abstracionismo, impressionismo, cubismo, dadaísmo, e por aí afora. Daí, além de apreciar, é preciso que nos relacionemos com ela. Só então é possível descobrir o que ela pode despertar em cada um de nós. Da mesma forma como deveríamos abrir nossa sensibilidade ao clássico, é preciso aceitar a liberdade de criação e a busca pela evolução de todas as linguagens, ousar, e ver no que vai dar. O desconhecimento das pessoas faz com elas se mantenham afastadas

simplesmente por não quererem sair da cômoda posição de espectadores passivos. A Arte Contemporânea quer e precisa de espectadores tão ativos quanto seus artistas. Não é nenhum crime querer permanecer na zona de conforto, mas o ser humano

tem muito menos chance de evoluir se ele se isola, se não arrisca outro passo. Nas artes estão as chaves para a compreensão da experiência humana e de seus valores. Essa é sua maior função, e por isso existe desde que o mundo é mundo, senão já teria desaparecido. A forma de conhecimento da Arte é anterior à forma de conhecimento da Ciência. Muito antes de a Ciência responder a qualquer pergunta, o fazer estético já existia. Na Natureza também. Se não houvesse uma função, se o belo não fosse uma forma de conhecimento, ele não estaria no mundo. Os machos das espécies atraem suas parceiras com “enfeites” providos pela Natureza e passarinhos e insetos são atraídos pela beleza das flores.

“O homem produz ciência,

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tecnologia e poesia com igual valor na criação do pensamento racional

e imaginativo”. Gaston Bachelard

É imensa a complexidade dos sistemas que regem o planeta e o ser humano, e não levamos isso muito a sério. Há grande número de extinções consumadas, em curso e futuras, por causa dessa complexidade mal trabalhada. Mas as ciências tecnológicas e biológicas não desenvolveram teorias para entender tudo. Entre essas duas e as ciências humanas não deve haver hierarquia. A arte deve ser vista como forma de conhecimento, mas a arte não é mais especial por causa disso, porque tudo é conhecimento. O que distingue o saber artístico de outros tipos de conhecimento é o meio: a

filosofia opera através do pensamento reflexivo; a ciência usa a observação e a experimentação; a religião apóia-se na crença ou fé; e já a arte utiliza a ficção, a fantasia, a imaginação. Mas a ficção poética não quer dizer mentira. Pelo contrário, a finalidade da arte é mostrar verdades mais profundas, apartadas das convenções

e dos dogmas religiosos. No final das contas, é no cérebro humano que tudo acontece: no hemisfério esquerdo, racional, lógico e analítico; e no direito, intuitivo e criador. E os compartimentos têm troca, não são absolutamente estanques. O cientista é influenciado pelos romances ou poemas que lê, pelas músicas que ouve, pelos filmes e peças que assiste, pelas artes plásticas que aprecia. O artista cria dentro do seu tempo, influenciado pelos avanços tecnológicos e científicos que o cercam. Mas a valorização da criatividade e da imaginação só aconteceu muito recentemente. O filósofo Karl Popper ao observar as pesquisas de Einstein, que considerava o mais importante cientista do século XX, percebeu que toda descoberta daquele cientista encerrava um “elemento irracional”, uma “intuição criadora”. Para o filósofo alemão Nietzsche, a arte é mais gratificante do que a ciência: “temos a arte para não morrer pela verdade”. Finalizando, cito o poeta Ferreira Gullar, a respeito de Don Quixote, que enlouqueceu de tanto ler livros de cavalaria: “Só mesmo um personagem como este e uma história como esta, para nos exporem à nossa própria e invencível contradição: queremos a sensatez que protege, mas não resistimos à loucura que arrebata. E, por isso, inventamos a arte, que nos permite experimentar a loucura sem correr o risco de ir parar num hospício”.

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Motivação >>>>>>

Perdi a conta das vezes que ouvi pessoas se queixa-rem de que, na vida, nada acontece conforme o que elas desejam. É o empresário que tem difi culdades

para equilibrar seu negócio, é o casal de namorados que não consegue juntar dinheiro sufi ciente para casar, é o profi ssio-nal que há anos luta para conseguir a tão desejada promo-ção no emprego. Com frequência, ouço frases do tipo: “não consigo o que quero”, “os caminhos parecem fechados para mim”. Existem três conceitos equivocados que faz muita gente perder o rumo na busca de um sentido de vida, um pro-pósito, uma missão. O primeiro é achar que a vida só fl ui se tem progresso material, quando se tem “resultados”. Como a ideia de sucesso está ligada à obtenção de poder, prestígio, infl uência e riqueza, as pessoas acham que as coisas só ca-minham à medida que percebem estar conquistando, ainda que lentamente, esses resultados. Mas, se isso fosse verdade, não haveria tantas pessoas que poderiam ser chamadas de bem-sucedidas, mas se sentem perdidas, insatisfeitas e de-primidas. A segunda questão é achar que a vida só tem sentido quando se tem muita competência. Isso é até compreensível porque para conquistar o sucesso precisamos ter muitos co-nhecimentos e habilidades, pois o mundo é um lugar com-petitivo. Assim, muita gente pensa que não há outra saída

O sentido da vida é buscar pelo sentido da vida

senão investir em cursos, idiomas e qualifi cações – buscando muitas vezes, fórmulas milagrosas que as transformem em vencedoras da noite para o dia -, e deixam adormecidos de-sejos pessoais e a realização de muitos sonhos. O terceiro equívoco é achar que a fl uidez é coisa do “destino” de cada um. Depende de onde se nasce, de onde se cresce, da educação que se recebe, de quem se conhece, da felicidade de ser a pessoa certa na hora certa e no lugar certo. Porém, para que a vida de cada um de nós fl ua não é necessário que sejamos ricos, poderosos, muito menos ser os melhores em tudo ou predestinados ao sucesso. É necessário, apenas, saber quem verdadeiramente somos, onde estamos e para onde vamos. Saber qual é o seu propósito e o que é importante para que ele seja realizado direciona as escolhas que você faz em todas as áreas de sua vida. Da profi ssão que exerce ao lugar onde mora, o tempo que dedica ao trabalho, seus hábitos de consumo, seu lazer, seus interesses culturais, sua disponibilidade para a família e para os amigos... Tudo co-meça a se encaixar com a missão. A pessoa cria um senso forte de identidade e sente-se dono da própria vida. Quando se está empenhado na realização de um sonho, cada peque-na conquista é motivo de muita comemoração e, assim, nos tornamos capazes de fazer da busca pelo sentido de vida o nosso verdadeiro sentido de vida.

Leila Navarro

Conferencista, Especialista

Comportamental. Autora de 13

livros, ganhou por duas vezes

o Prêmio de “Palestrante do

Ano” (2005 e 2009).

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Vivemos em um mundo repleto de novidades tec-nológicas, onde a comunicação a distância é praxe em países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Não estou aqui para fazer apologia contra a internet ou apa-relhos de celular. Todos esses avanços são parte de uma na-ção que não pode parar de crescer, e onde o tempo é cada vez mais valioso e uma vez perdido, não temos como recuperar. O que deixamos de fazer ontem, não tem como mudar, é pas-sado. Desta forma devemos viver o presente intensamen-te, e fazer com que o dia seja sempre melhor do que outrem. Em hipótese alguma podemos deixar de oferecer e dar cari-nho, afeto e atenção aos nossos entes queridos. Em hipótese alguma podemos deixar de agradecer e elogiar nossa famí-lia, pois é sangue do nosso sangue. Alimentar o corpo com alimento e água é importante, buscar a Deus independente de sua denominação é fundamental, mas também precisamos alimentar nosso coração, fazer com que o sangue que passa por ele, esteja repleto de alegria, paz e harmonia. Ontem você poderia ter abraçado seus fi lhos, sua esposa, seu marido, seus pais, mas você não o fez. Ontem você podia ter reunido a família e feito um prato delicioso, para que todos pudessem confraternizar e sorrir, mas você não o fez. Ontem você podia ter levado todos para passear no

Quem quer um “alegrador”?

campo, na praia ou mesmo em uma praça da sua cidade, mas você não o fez. Ontem alguém realmente estava precisando de um abraço, e esta pessoa foi se deitar sem receber este gesto de carinho. Sugiro que PARE O QUE ESTIVER FA-ZENDO. E dê um abraço nas pessoas que estão ao seu redor, elas não vão entender nada, e também não vão questionar. VÃO ADORAR. Os antigos já diziam: “Dê um alegrador e um risa-dor para os pitiquinhos do seu sangue. Um risador é me-lhor do que um chorador no seu casuá”. Dê um abraço e um sorriso para sua família. Troque a tristeza pela alegria dentro de sua casa.- Estão de olho gordo nas suas coisas. Dê um alegrador.- Estão desejando o mal para você. Dê um alegrador. - Estão ofendendo e te espetando. Dê um alegrador.- A pessoa não gosta de você. Dê um alegrador. A regra é simples, uma pessoa te deseja o mal e você devolve com o bem. Ela começa a refl etir e vai dizer: Eu desejo o mal e ela me devolve com o bem. Essa refl exão é muito importante para esta pessoa. Seja o propagador e o responsável pela cura destas pessoas. A partir de hoje temos mais uma obrigação além de todas as outras que carregamos. Com um diferencial. Estamos levando luz onde existe ape-nas escuridão.

Comportamento >>>>>>

Márcio Junior

Publicitário, jornalista,

palestrante, diretor de

marketing da Offmktweb,

publisher da revista Exper

e autor do livro “Um dia

Maravilhoso”.

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Por Kátia Guimarães

A Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), por meio do Conselho Empresarial Feminino (Consef), apresentou as dez homena-

geadas deste ano do evento anual do Consef em comemo-ração ao mês da mulher, que será realizado no próximo dia 22, no Centro Municipal de Formação Pedagógica (Cemforpe). Durante um café da manhã para a Imprensa, a vi-ce-presidente da ACMC e superintendente do Consef, Fá-dua Sleiman, apresentou as médicas Ana Carolina Fernan-des Antunes, Vera Lucia Ribeiro Fuess e Tânia Trípode, a dentista Fabiana Argentino Knitel Nunes, as empresárias do ramo da beleza Glória Aparecida Malvão Vasconcelos e Lívia Tilly Mont’Alegre, a psicóloga e pedagoga Candi-da Maria Plaza Teixeira, a presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer “Guiomar Pinheiro Franco”, Eugenia Maria Franco Lapin Atuí, e Maria Helena de Paiva e Rita de Cassia Nogueira, essas duas últimas formadas em Edu-cação Física e proprietárias de academias de ginástica. Fádua explicou o motivo de elas terem sido es-colhidas pela diretoria da entidade para a homenagem de 2011: “O tema deste ano é qualidade de vida. E nós sele-cionamos mulheres da cidade que representam isso, tanto

Homenageadas do Consef

em suas próprias vidas e nas de suas famílias quanto nas de seus clientes, pacientes ou alunos, em alguns casos. São pessoas empreendedoras, que orgulham a classe feminina e quem têm algo a acrescentar à sociedade”.

A festa As homenagens serão feitas durante um evento no Cemforpe, no dia 22 de março, a partir das 19 horas. A pa-lestrante desta edição será a personal trainer e apresentado-ra Solange Frazão, que vai falar sobre como é possível ser uma mãe presente, uma boa dona de casa, uma profi ssional bem-sucedida e, ainda, conseguir manter-se bonita e com saúde. O evento começará com um coquetel, seguido da entrega dos troféus e algumas surpresas para as homenage-adas. Em seguida, terá início a palestra da Solange Frazão e, por fi m, haverá um bate-papo entre a apresentadora e os convidados. “Já faz alguns anos que o perfi l deste evento anual passou a ser mais empreendedor. Deixou de ser um evento mais social para ser empresarial, de fomento para os negócios. As mulheres hoje representam grande parte do mercado de trabalho e é importante que elas tenham este espaço também foram do seu ambiente profi ssional”, complementou Fádua.

Marketing do B.A.T.O.M. >>>>>>

Fádua Sleiman

Vice-Presidente da Associação

Comercial de Mogi das Cruzes

e Superintendente do Consef

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Liderança >>>>>>

Na aventura da nossa vida, a paixão é indispensá-vel. Apaixonado por alguém, você vai chorar e vai rir, por que não há como separar as duas partes da

mesma vida. Se você se atira numa carreira incerta apaixo-nado por sua profi ssão, você vai se frustrar, e vai se iluminar. Você vai se sentir impotente quando não conseguir aquilo que esperava, e vai sentir toda a força do mundo quando con-seguir muito mais do que imaginava. Quando você é apaixonado pela vida, fatalmente você quebra sua cara. Divide-se no meio, fi ca confuso. Cul-pa-se por ter errado tantas vezes e metidos os pés pelas mãos. Cria difi culdades, magoa pessoas, machuca a si mesmo. O rio segue arrebentando pelas pedras. E também sente o fogo, o brilho nos olhos, a imensa força. Você se movimenta, conhece lugares, pessoas, desbra-va ideias e encanta por onde quer que você passe. Afi nal, as pessoas apaixonadas encantam. Eu me pergunto se você tem vivido com paixão. Ou se ela foi perdida ao longo do caminho. Como o brilho de um diamante que foi se enchendo de poeira. As decisões em sua vida, o modo como aproveitam seu fi nal de semana, o lugar onde trabalha e o que faz hoje todos os dias desde a hora que desperta até a hora que vai dormir. Quantos minutos são intensos e apaixonados?

Vivendo a aventura da vida

Aprendemos a ter medo das paixões. Um dragão descontrolado, assustador e fascinante. Aprendemos que é melhor pensar antes de fazer, evitar confl itos, fugir das do-res, ter certeza das coisas. O dragão parece distante, como uma sombra na lua. E evitamos a grande aventura da vida. Vivemos de um jeito morno. Quando fechamos os olhos para as coisas feias do mundo, também não vemos o espetáculo das pai-sagens. Quando fechamos o coração para as dores, também impedimos a entrada da alegria. A porta é a mesma. Quando tapamos os ouvidos para o estrondo, também não ouvimos a melodia maravilhosa de uma música divina. O que aconteceria com nossas vidas se nos atirásse-mos nessa aventura agora? Para que a gente possa olhar para trás em nosso último minuto e se dar conta. Errei, chorei, ri, lutei, conheci, acertei, briguei, ma-chuquei, fui machucado, sonhei, dei certo e dei errado, amei, vivi, intensamente! Nos versos de Vinícius de Moraes:“quem já passou por essa vida e não viveupode ser mais mas sabe menos do que euporque a vida só se dá pra quem se deu pra quem amou pra chorou pra quem sofreuquem nunca viveu uma paixãonunca vai ter nada não ...”

Nicolai Cursino

Consultor, treinador, palestran-

te e sócio-diretor da Ilumi-

natta Brasil Desenvolvimento

Humano.

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Gestão Empresarial >>>>>>

Nos últimos anos, por uma necessidade de sobrevi-vência mercadológica, cada vez mais as empresas estão se preocupando com esse assunto. E, atual-

mente, muitas destas empresas já se encontram num estágio bastante elevado, aonde o seu Código de Ética é a bíblia em que todos os colaboradores devem rezar. Uma empresa ou entidade tem que ser, obrigato-riamente, percebida como um elemento ativo do contex-to social, cultural, político e econômico. Esse fato remete, obrigatoriamente, a compromissos e responsabilidades que a empresa deve ter com a sociedade. O conceito de ética empresarial ou organizacional tem a ver com este processo de inserção. A empresa ou enti-dade devem estar presentes de forma transparente e sempre contribuir para o desenvolvimento comunitário, praticando a cidadania e a responsabilidade social. A ética empresarial se pratica internamente, recru-tando e formando profi ssionais e executivos que compar-tilham desta fi losofi a, privilegiando a diversidade e o plu-ralismo, relacionando-se de maneira democrática com os diversos públicos, adotando o consumo responsável, respei-tando as diferenças, cultivando a liberdade de expressão e a lisura nas relações comerciais. O Instituto Ethos defi ne precisamente: “ A ética não é um valor acrescentado, mas intrínseco da atividade econô-

Ética Empresarial

mica e empresarial, pois esta atrai para si uma grande quan-tidade de fatores humanos e os seres humanos conferem ao que realizam, inevitavelmente, uma dimensão ética. A em-presa, enquanto instituição capaz de tomar decisões e como conjunto de relações humanas com uma fi nalidade determi-nada, já tem, desde seu início uma dimensão ética”. Expressões como responsabilidade social corpora-tiva, fi lantropia, cidadania empresarial, marketing empresa-rial, ética empresarial, terceiro setor e balanço social, entre outras, entraram no vocabulário econômico e ganharam aceitabilidade nos discursos sociais, empresariais e políticos, sem muita refl exão sobre seu signifi cado e conseqüências. Visto por outra ótica, o discurso sobre ética no mundo empresarial e nas organizações civis tem enfatizado a idéia de responsabilidade diante das expectativas da socie-dade e dos complexos dilemas morais que nos confrontam em vários níveis. O termo preferido na literatura empresarial para caracterizar essa questão tem sido responsabilidade so-cial corporativa. São várias as suas defi nições e múltiplas as dimensões subentendidas: desde a tentativa de defi nir o compromisso das empresas com seus próprios empregados e clientes, passando pela normatização de seus procedimentos internos e chegando ao compromisso com a sociedade, com os direitos humanos, com a preservação do meio ambiente e com o desenvolvimento sustentável.

Ivan Melo

MBA Executivo – Gestão Em-

presarial Estratégica. Mestre

em Semiótica, Tecnologia da

Informação e Educação. Autor

do Livro: Empreendedorismo

para a Sala de Aula

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Legislação >>>>>>

Armando Monteiro Neto, pelo “não” e Paulo Pe-reira da Silva, pelo “sim”, tentaram responder. As questões de fundo são o desemprego e o custo da

produção. Tenho como evidente que os argumentos do “não” são falsos. A tecnologia que cada dia dispensa mais a mão de obra vai obrigar a economia capitalista a reduzir cada vez mais e mais aceleradamente as jornadas de trabalho para que o mercado possa subsistir. À medida que as indústrias aumentam a sua capaci-dade de produzir mais com menos gente; cresce o problema de para quem se vai produzir isso porque o desempregado deixa de ser consumidor. Para manter o sujeito consumidor é indispensável uma fonte de renda ou um emprego. Ninguém deve ter a ilusão que diminuir salários e empregos se prospera. O tamanho da economia não é basea-do na produção e sim no consumo. Diminuindo a capacidade de consumo, as indústrias fi cam ociosas e têm que se ajustar ao limite dos consumido-res. Logo, a resposta do “sim” é a que esta correta. O argumento do “não” que a Alemanha, Dinamarca, Inglaterra, Argentina, Chile e México têm jornadas de 48 horas sema-

A jornada e os salários

nais, sempre com respeito às opiniões divergentes, ignora que segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE), o Brasil tem 191,5 milhões de habitantes. Em São Paulo (com 41,4 milhões de habitantes), Minas Ge-rais (20 milhões) e Rio de Janeiro (16 milhões) concentra-se 40,4% da população brasileira e estão superando a crise com menos percalços que os países citados. Devemos defender, ampliar e exportar a ideia que o nosso Direito do Trabalho é melhor a medida em que distri-buímos mais renda, ou seja, devemos exportar a CLT, a nossa ideologia, a nossa forma de viver. Dinheiro atrai dinheiro e miséria atrai miséria, este é o princípio da CAUSAÇÃO CIRCULAR, do economis-ta GUNNAR MYRDAL. Se o sujeito não tiver o sufi ciente para comprar alimentos fi cará mais fraco e sua incapacidade será sempre maior, um círculo vicioso, ao passo que se tiver mais capacidade, mais instrução, mais tecnologia terá mais capacidade e este é um círculo virtuoso. Nada pode ser mais vantajoso para o empresaria-do que ver a massa de empregados sempre ganhando mais e gastando mais. Está é a forma de se transferir o dinheiro de quem tem menos (o consumidor) para quem tem mais (o empresário), ou não é? Portanto, que venham as 40 horas.

Dr. Epaminondas Nogueira

Mogi das Cruzes - Av. Narciso

Yague Guimarães, 664, Centro

Cívico – Tel: (11) 4799-1510

São Paulo – Barra Funda

Rua do Bosque, 1589 –

Ed. Capitolium, Bl. II, Conj.

1207 - Tel: (11) 3392-3229

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