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Mouth Mouth Design - Ano 1 - Visual Art Magazine 489320457439000

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Projeto gráfico e diagramação: Sarah Torres. Direção de arte: Rangel Sales. Trabalho de conclusão da disciplina Diagramação. Senai Cecoteg - BH - MG - Brasil

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tipografia

Embalagem

Artigos Técnicos

3 Mouth

Expediente

gráfic-news4

5

pré-impressão6e7

O assunto é: impress

8e9

acabamento10

Portfólio11a13

Criação

14e15e Design

Fotografia16e17

Ilustração18e19

20e21

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Senai - CecotegTrabalho referente a disciplina de Diagramação

Instrutor: Rangel SalesAluna: Sarah Torres

sumário

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grafic newsgrafic news

Tara McPherson parece ter gostado do Brasil. Ela participou da exposição Ame-ricana 2009 que aconteceu em São Paulo em janeiro deste ano. Ela partiu para o Rio de Janeiro onde promoveu uma noi-te de autógrafos e este mês ela esta de volta para um tour que vai passar por São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Belo Hori-zonte e, novamente, no Rio de Janeiro.

O trabalho de McPhearson é repleto de sen-timentos, com muitos personagens passan-do por momentos de paixão e dor.

Tara produziu, especialmente para a turnê no Brasil, uma gravura assinada limitada a 100 cópias. Em Belo Horizonte ela esteve na Quina Galeria.

Extras!O que : Exposição Sixeart

Quando: 11/08 a 05/09Onde: SP.SP

Infos.: www.rojo-magazine.com/sp/

O que: Pixel Show 2009Quando: 10 a 11/10

Onde: SP.SPInfos.: www.pixelshow.com.br

O que: Exposição Tipos Latinos 2008Quando: 7 a 31/08

Onde: BH.MGInfos.: www.tiposlatinos.com

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tipografiatipografia

por Ericson Straub

A autora Beatrice Warde, já dizia que a ti-pografia é a voz da página. Em um mundo onde a informação se torna cada vez mais preciosa, sabemos que a importância da tipografia ultrapassa os limites de livros e materiais impressos. Talvez possamos dizer que hoje a tipografia é a voz de um mundo que fala por sinais, signos e palavras. Porém, mais que apenas um elemento que materia-liza os significados, a tipografia, ou a arte e o processo de criação de caracteres, sempre esteve ligada à cultura e à identidade dos povos que tinham inscritas algumas de suas características em seus tipos específicos de escrita.

Naturalmente, assim como na própria es-sência do design de objetos, a escrita nas-ceu da necessidade do homem de poder se comunicar e transmitir informações e conhecimento. Quanto mais o homem se organizava em grupos sociais e evoluía, mais necessitava de um sistema de escri-ta eficiente para poder registrar suas nor-mas sociais, seus escambos e, no caso dos governos, seus impostos e taxas. No ano 3.400 a.C., os sumérios criaram um sistema

de escrita rudimentar chamado cuneiforme. Esse sistema era baseado na formação de conjuntos silábicos, compostos por mais de 600 signos, que representavam objetos. O modelo influenciou, principalmente, os as-sírios e babilônios.Com o passar do tempo, esses povos simplificaram o sistema, acres-centando novos signos de acordo com a cultura local.

Com a expansão comercial e as expedi-ções militares, esse sistema de escrita foi levado a outras regiões e povos do orien-te. Por volta do ano 1.300 a.C., os fenícios desenvolvem o primeiro sistema alfabético de escrita, composto por 22 letras que, de forma abstrata e simples, tinham equi-valência fonética com os sinais. Segundo Tubaro (1994), o alfabeto fenício é a base de praticamente todos os alfabetos que deram origem à escrita da grande maio-ria dos povos. Sua influência vai desde os semíticos setentrionais como o hebreu, sírio, árabe, armênio e mongol, até o etí-ope, amárico, coreano, birmano, javanês, cingalês, hindu e sânscrito, chegando ao grego e ao latim.

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Os signos através da escrita

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As provas digitais podem definir-se como «todas aquelas provas que, tendo cor ou não, são realizadas a partir de um original digital.Esta definição mesmo sendo correcta é demasiado ampla e não permite nem delimitar as diferentes variedades das provas digitais nem mesmo as diferentes formas da sua utilização.

Por isso é importante distinguir as dife-rentes provas digitais e as suas áreas de aplicação:

- Provas de posicionamento;- Provas de desenho;- Provas de contrato;- Provas de imposição

Todas estas provas realizam uma fun-ção específica no mundo gráfico, devi-do à grande flexibilidade das mesmas, tem havido uma utilização incorrecta das provas. É por este motivo que va-mos tentar explicar que elementos se devem encontrar numa prova para que esta pertença a um determinado grupo e não a outro.

PROVAS DE POSICIONAMENTOAs provas de posicionamento são as provas que se utilizam para verificar a posição dos elementos que formam uma página, isto é, são as provas que tentam manter o equilíbrio na página, quer a ní-vel do grafismo, quer a nível do contra-grafismo.

Estas provas podem ser realizadas por impressoras de toner que dão o aspecto geral da ideia pretendida. Os elementos que formam essa ideia não são defini-dos, podendo-se realizar várias provas até se encontrar a posição mais adequa-da para o objectivo desejado.

Provas Digitais

pré-impress

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PROVAS DE DESENHOAs provas de desenho já contêm os ele-mentos finais que se definiram nas pro-vas de posicionamento. Nestas provas tanto se realizam correcções ortográfi-cas como de conteúdo. Estas provas são normalmente realizadas por impresso-ras a cores que lhes dão um certo realis-mo. É de notar que a cor dessa impres-são não será igual àquela que se obterá na impressão final nas artes gráficas. Estas provas não têm nenhum elemento que se possa utilizar como guia de im-pressão e a cor que possuem varia em cada prova.

PROVAS DE CONTRATOwEstas provas são aquelas que têm a ca-pacidade de mostrar todos os elementos da ideia original no final, na impressão nas artes gráficas, assim como conse-guem incorporar elementos próprios que guiam o profissional de impressão.

Com estas provas realizam-se correc-ções de cor, tanto nas cores de imagens como em cores directas. Dadas as suas características são capazes de reprodu-zir todas as cores de uma imagem ve-zes sem conta, mostrando as mudanças efectuadas nessa imagem. Hoje em dia, a tecnologia que se utiliza para gerar es-tas provas é conhecida por CIJF. As tintas utilizadas nestas provas são tintas líqui-das, cuja gama cromática é a base das tintas de impressão em artes gráficas.

PROVAS DE IMPOSIÇÃOEstas provas mostram como fica a im-pressão depois de colada e cortada. As provas de imposição são realizadas com plotters que permitem imprimir sobre papel de grande formato, substituindo os conhecidos ozalides. Estas provas permitem ver se as páginas estão cola-das na posição correcta.

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grafic news

A expansão da economia mundial no sécu-lo passado fez surgir uma variedade muito grande de processos de impressão, capaz de responder as diferentes exigências dos segmentos editorial, promocional, de em-balagens, etc. O aparecimento de impres-soras mais sofisticadas e velozes, por sua vez, demandou uma adaptação e especiali-zação das tintas para atender às necessida-des técnicas das máquinas dos diferentes tipos de substratos que se multiplicavam.

Em geral, as tintas de impressão são for-muladas para o tipo de substrato em que serão aplicadas (papel, plásticos, alumínio, folha de landres, tecidos, etc.), para o pro-cesso de impressão que será utilizado para realizar o serviço e as características físico-químicas exigidas pelo tipo de impresso.

Hoje, temos diferentes linhas de tintas de impressão, que divergem em suas formu-lações visando se adequar ao tipo de subs-trato utilizado, processo de impressão e

sistema de secagem disponíveis.O fabricante de tintas gráficas tem como meta o fornecimento de um produto que proporcione fácil manuseio e bom resul-tado final, sem que seja necessário reali-zar por parte dos impressores uma adap-tação muito grande da tinta aos diversos tipos de trabalhos?

O mercado depende largamente do contí-nuo fluxo de desenvolvimento de novas re-sinas em função do aparecimento de uma infinidade de substratos no mercado de embalagens. Assim, torna-se muito impor-tante o conhecimento tanto do fabricante de resina quanto dos fabricantes de tintas de impressão dos fatores que inter-relacio-nam esses produtos física e quimicamente.

Sabemos que as principais propriedades e características de uma tinta de impres-são provêm das resinas utilizadas. Algu-mas características, como secagem, brilho, adesão, flexibilidade, dureza, resistência

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Tintas de Impressão

o assunto é:

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tipografia

à abrasão e resistência química, são in-trínsecas ao tipo de polímero utilizado na preparação daquele determinado veículo resinoso. Podemos ainda considerar outras propriedades importantes que os veículos devem satisfazer como a efetiva interação com o pigmento e as exigências físico-quí-micas do processo de impressão.

Contudo, tais atributos, que determinam a melhor adequação do tipo de resina à tinta e ao processo de impressão, dependem do intercâmbio de informações das partes en-volvidas no desenvolvimento dos produtos e da especificidade de cada trabalho.

As tintas de impressão são misturas com-plexas de diversos compostos químicos, que têm por objetivo final transmitir in-formações e cores sobre os substratos de impressão.

São constituídas basicamente por um agente de cor (pigmento/corante) e agentes aglu-

tinantes (resinas) - que formarão uma pelí-cula sólida com a perda do elemento volátil ou pela reticulação -, e aditivos adequados para melhorar as características específicas à sua aplicação.

Suas composições variam muito, depen-dendo da sua aplicação: litografia (offset), flexografia, rotogravura ou serigrafia. No caso da impressão litográfica, por exemplo, haverá algumas diferenças entre a formu-lação das tintas destinadas às máquinas de alimentação a folha (sheetfed) e as destina-das às máquinas rotativas (webfed). Dentro da linha e tintas para máquinas rotativas inda temos variações nas formulações de tintas para jornais (produzidas em equipa-mentos sem forno pelo processo coldset) e para revistas (impressas em máquinas com foco secador, ou seja, heatset).

A formulação das tintas freqüentemente deve atender a propósitos especiais, tais como resistência ao atrito e à descoloração.

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Os especialistas em acabamentos podem dar um toque especial na superfície de seu impresso (livros, revistas, folhetos, embala-gens, expositores para ponto de venda etc.) com diferentes tipos de verniz, laminação, encapsulamento, hot-stamping etc. Para di-ferenciar os livros e revistas eles oferecem também vários tipos de encadernação. As facas especiais permitem produzir, emba-lagens, expositores para ponto de venda, folhetos, entre outros, com formas que se destacam visualmente.

Todos esses recursos concebidos para dar sofisticação às artes gráficas estão dispo-níveis em centenas de gráficas e empresas especializadas em acabamentos espalhadas pelo país. Elas estão prontas para acrescen-tar ao trabalho dos designers e publicitários o “chantilly” das artes gráficas, ou seja, aca-bamentos esmerados e variados que tornam

Acabamento

o assunto é:

realidade suas idéias mais criativas. A Ycar Artes Gráficas, de São Paulo, trabalha com quase todos os tipos de acabamento de superfície existentes no mercado. “Diversos recursos como laminação, hot-stamping e vernizes UV (com secagem Ultra Violeta) são facilmente encontrados nos impressos pro-duzidos em nosso parque gráfico”, afirma Fábio Victor Silva, sócio-diretor da Ycar.

A gráfica atua nos segmentos editorial, promocional e de embalagens e, além dos vernizes, oferece facas especiais usadas na produção de embalagens, expositores para ponto de venda etc. Os serviços de enca-dernação abrangem todas as soluções dis-poníveis no mercado: de encadernação em espiral até encadernação com costura e hot-melt.

Fonte: UVPack Acabamentos

De nada adianta o designer ou o publicitário criar uma peça sofisticada seja um folheto, um livro, uma embalagem ou um expositor para ponto de venda, se o acabamento gráfico for mal feito ou de baixa qualidade. É por isso que os setores de acabamento ganham cada vez mais espaço nas gráficas e status junto aos clientes.

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portfólio

Nasceu em 30 de maio de 1980 na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. É jornalista, fotógrafa e conclue esse ano o curso técnico em design gráfico.Técnicas dos trabalhos apresentados aqui: Transfer, colagem e lettering.

Mais trabalhos de Sarah Torres nas pági-nas 16 e 17.

SarahTorres

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O desafio é apresentar um modelo de navegação que facilite a entrega de conteúdo para todos os usuários, que possuem e es-

tímulos e necessidades diferentes.

Diferentes olharespara uma interface

grafic news

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tipografia

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Por Roberto Soares CostaQuando entramos em um site, seja com objetivo es-pecifico ou mesmo sem uma ideia de busca definida, é natural que executemos em uma fração de segundo a decisão de qual link acessar primeiro.

Para tomarmos esta decisão, montamos um modelo mental das opções disponíveis seguindo a lógica que percebemos do site. Essa percepção não é igual para todas as pessoas, nem mesmo é igual para a mesma pessoa em ocasiões diferentes.Desenvolver uma arquitetura de informação que atenda todos os modelos mentais e as necessidades de cada um dos usuários que acessam um site é muito mais complexo do que se imagina.

É comum, ao analisar alguns projetos, encontrar es-truturas que atendem às empresas, aos funcionários ou mesmo aos desenvolvedores, desprezando as mo-tivações que fazem com que o usuário, consumidor de conteúdo, realize a busca.

Quando se fala em modelo mental e motivações de acesso é comum pensar em canais. Por exemplo, os canais existentes em empresas que possuem diversas áreas de atuação ou segmentos. Como uma montadora, que pode fabricar linhas diferentes para o atendimento de mercados diferentes (caminhões, veículos de pas-seio, utilitários e até mesmo motocicletas).

Nosso desafio é maior que este: é apresentar um mo-delo de navegação que entregue o mesmo conteúdo para todos os usuários que realizam buscas através de estímulos e necessidades diferentes.

A estrutura de um site deve priorizar uma curva de aprendizado rápida; deve ser pedagógica, já que o ob-jetivo dos sites não tem o caráter de uso continuado como o de um aplicativo ou sistema.

Nosso objetivo é fazer com que a necessidade do usuá-rio origine a entrega de conteúdo, e quanto mais rápido for o entendimento do processo de interação, melhor a experiência originada.

De forma prática, a interface de um site precisa auxi-liar o internauta a entender o que são, como estão or-ganizados e como se comportam seus elementos mais complexos. Quanto mais efetiva for a interface nesse aspecto, mais fácil será a aproximação da entrega de conteúdo com a necessidade que originou sua busca. [Webinsider]

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photograph

Sarah TorresSou jornalista por formação mas, traba-lho com comunicação. E comunicação é texto, é fala, fotografia, vídeo, internet e tudo mais que ainda está por vir. Sim! Espero muitas coisas ainda... Comunica-ção para mim é um organismo vivo em plena evolução”.A fotografia é uma das minhas paixões. Antes de entrar para a faculdade eu já me interessava pelo assunto. Só em 2005 que entrei de cabeça mesmo, quando comprei minha primeira câmera. Mas, para se ter boas fotos, não precisa de uma câmera profissional. Basta um olhar atento e sen-sível. Eu particularmente gosto de reparar o que ninguém repara. E extrair beleza dessas coisas é o que me fascina”.

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Wi l lMuraiNasceu em 20 de abril de 1985 na ci-dade de Mogi das Cruzes. Reside em Arujá, São Paulo.Trabalho: colorização de quadrinhos, como paixão ilustração e como ho-bby, skateboarding.Trabalhou como colorista para di-versas editoras de quadrinhos entre elas, a MARVEL comics e Dinamite entertainment.

quem ilustra

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o que te embala

Há 10 mil anos as pessoas utilizavam cas-cas de coco e conchas como recipientes para beber e guardar alimentos. Com a evolução foram surgindo outras formas de armazenar produtos como tigelas de madeira, cestas de fibras naturais, bolsas de peles de animais, potes de barro e vá-rias outras coisas.

No Brasil as primeiras embalagens utili-zadas foram os cestos e balaios criados pelos índios. Com a chegada dos portu-gueses, barris e caixotes passaram a fa-zer parte do cotidiano de quem vivia por aqui. Vidro mesmo, só chegou em 1637 com a invasão holandesa no Recife.

Pois bem, depois de cocos, conchas, ces-tos e balaios hoje as embalagens encan-tam, impressionam e nos deixam morren-do de vontade de tê-las. Vai me dizer que você não tem nenhuma caixa ou garrafa que, de tão bonita ou legal, você não teve coragem de jogá-la fora.

De meras coadjuvantes as embalagens passa-ram a ser protagonistas determinando muitas vezes a opção de compra dos clientes.

Apresentamos aqui algumas embalagens sensacionais que foram premiadas no Feswti-val de Cannes deste ano. Tudo bem que o festival já passou mas, a beleza e a criativi-dade delas... Essa não dá para deixar passar.

Bronze Honeytube by Anthony’s Garage Winery, Kolle Rebbe.

Bronze.Silver Hills Bakery, Karacters Design Group.

Bronze,Pucko, Neumeister Sweeden.

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Ouro,Jamie Oliver range by Pearlfisher.

Ouro,Gut Oggau Wine Packagingby Jung von Matt.

Ouro,Flowerbomb Safe, Raison Pure.

Prata, Karlsson’s Gold Vodka.

Prata,Dr. Moeller’s Quince Brandy, Serviceplan.

Prata,Acerola Drink, DRILL Tokyo.

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sobre design

O jornalismo impresso está em crise, ao enfrentar a con-corrência de todas as telas de nosso dia-a-dia. O designer polonês Jacek Utko tem uma receita que ajuda a resolver o problema.Por Charles CadéJacek Utko é um designer polonês que, com suas criações, conseguiu elevar a tiragem de muitos jornais (em alguns casos, em 100%). Para ele, a capa de um jornal funciona como um poster. Como inspiração para seu trabalho, cita o Cirque du Soleil.O jornal tem de ser gratuito, local, focar em nichos… São muitas ideias levantadas para salvar o jornalismo impres-so. Ele argumenta que o design é utilizado apenas como um dos fatores para melhorar as publicações. Entretanto, o design deveriar ser o ponto de partida para esse processo.Segundo Utko, uma música tem ritmo, altos e baixos. O design tem de seguir pelo mesmo caminho, ser tratado como uma composição. “O design pode mudar tudo, uma empresa por inteiro. Até pode mudar você. E quem é o re-sponsável?Os designers, dê poder a esses profissionais”, explica, rindo. “Você pode viver num país pobre, trabalhar numa empresa pequena. Pode trabalhar sem verba, equipe necessária, mas ainda assim pode elevar seu trabalho ao nível mais alto. Para isso, você precisa de visão inspirada e determinação. Ser bom no que faz não é o suficiente”, completa.Assista o vídeo da apresentação que ele fez na TED, em inglês: Talks Jacek Utko: Can design save the newspaper?.Acho simpática a visão de Utko e concordo com muitos pontos. Todavia, acredito que o design tem um papel im-portante na concepção de vários produtos, mas não deve ser a maior preocupação. Na verdade, muitos fatores devem ser observados, tanto externos (design, texto instigante) quanto internos (gestão eficiente de custos, preços competitivos, desenvolvimento de projetos adequados, equipe talentosa etc.).Um conjunto de ações, geralmente, sempre é o mais ap-ropriado. Do contrário, não estamos pensando o trabalho como um todo, mas sim correndo atrás de certezas que garantam soluções rápidas e definitivas.

O design pode salvar o jornalismo

por Charles Cadé

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Groovin Sound Sistemos melhores para o melhor31.3228.3432

Cordas

Técnica

Talento

Platéia Hipnotizada

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