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Revista de design desenvolvida para a disciplina de Projeto do curso de Design Gráfico da UNESP de Bauru.

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    Torres del Paine, Chile

    Se voc gosta de caminhar, es-tar em seu lugar favorito no mundo. Mas por se tratar de um parque nacional, os visitantes no esto autorizados a deixar a trilha.

    A impressionante combinao de natureza selvagem e um aspecto humano curtido a vento, gelo e chuvas faz da Patagnia chilena um dos destinos tursticos mais fascinantes da Amrica do Sul. Cerca de 110 quilmetros ao nor-te de Puerto Natales localiza-se o que provavelmente o mais belo parque chileno, Torres del Paine.

    Tudo gira em torno de uma imen-sa massa de montanhas. Toda a cordilheira foi formada ao longo das ltimas eras glaciais, escul-pindo uma cadeia de picos in-dependente dos Andes. Em seu entorno encontram-se geleiras dramticas, como a Grey, e lagos de degelo com guas em matizes de azul, verde e cinza. Seu aspec-to leitoso vem da volumosa car-ga de minerais que vem sendo arrancada das encostas pelas gi-gantescas lnguas de gelo a deze-nas de milhares de anos.

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    APESAR DE SUA MAJESTADE, TORRES DEL PAINE APESAR DE SUA MAJESTADE, TORRES DEL PAINE NO EST LOCALIZADA EM ALTA ALTITUDE, POR-NO EST LOCALIZADA EM ALTA ALTITUDE, POR-TANTO AS CAMINHADAS DEMANDAM MAIS DAS TANTO AS CAMINHADAS DEMANDAM MAIS DAS PERNAS DO QUE DOS PULMES.PERNAS DO QUE DOS PULMES.

    Curiosidade

  • CO PE COOSNMO MO

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    Numa deliciosa e intrigante rela-o entre o homem e a comida ao longo da histria, o Sesc Pompeia inaugurou a exposio Como Pen-so Como, concebida pela artista plstica e food designer Simone Mattar. A mostra apresentou uma proposta indita e multidisciplinar que uniu gastronomia, design, arte e cultura.Com um misto de instalaes mul-timdia repletas de contedo exclu-sivo, vdeos e uma experincia de degustao de nove pratos cria-dos especialmente para o evento , o visitante teve a oportunidade de apreciar os aspectos, instin-tos e toda a signifi cao entre o homem e a comida.Esse um dos questionamentos atuais que me instiga, o das rela-es que entrelaam as lingua-gens, o esteretipo determinado

    e o esteretipo escolhido, comida regional que simboliza um pas e que dialoga com a cultura, no algo que apenas segue os padres inter-nacionais da gastronomia e do de-sign, declara Simone Mattar, que tambm curadora da mostra.Para Simone, a riqueza tnica e cultural brasileira propicia a criao de uma mesa ampla, com pratos produzidos por culturas locais ou infl uenciados por diferentes etnias.O cardpio da experincia de de-gustao teve como inspirao momentos e personalidades da histria brasileira. Cada um dos pratos traz essas histrias para os padres estticos dos nossos dias, apresentando uma viso crtica do tema. Os objetos tambm so importantes para a apresenta-o, que se misturam em uma verdadeira simbiose.

    Relao entre homem e comida tema de exposio da artista plstica Simone Mattar. A mostra convida pessoas a comer design.

    >>> gastronomia

  • CO PE COOSNMO MO

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    1. Grande Poder - O prato, a msica e a lenda reverenciam a mandioca. A luminria co-mestvel feita de papel de mandioca, elaborado pelo processo da fi ligrana.

    2. A Cabea Bispo - Ins-pirado no Movimento An-tropofgico de Oswald de Andrade, o prato consiste de cabeas prateadas, re-cheadas com mousse de sardinha, sobre uma al-mofada de po crocante. Ao lado, um papel impres-so comestvel feito base de aa.

    3. Sonho Real - Prato que representa o fra-casso do baile que ob-jetivava fortalecer o po-der monrquico diante da ameaa republica-na. uma verso sal-gada de sonho servida nessa porcelana branca.

    4. Olodu Mar - O prato enfatiza a devoo do povo brasileiro aos orixs. Na bola de cristal feita de acar, o ar das preces, contendo fumaa aro-matizada feito de cravo, canela e casca de ob. Na base, o aca, presente em todas as oferen-das, feito de milho branco e limo.

    5. Peripcias de Bode no Reino dos Ba-canas - O prato em forma de mandacaru representa a paisagem do serto nordesti-no. Composto de paleta de bode glaceada, jerimum e arroz cateto. Ao lado paoca de pilo, gelatina de fi go-da-ndia e bolo de amendoim.

    6. Ossos do Ofcio - Prato que homenageia as mulheres que esculpem em ossos que pare-cem marfi m, em uma comuni-dade chamada Jardins. O prato composto de cubos de porco. Na base um pur de ctricos e uma ptala da fl or de limo.

    7. A Preo de Banana - O pra-to questiona nossa viso este-reotipada do Brasil inspirado por Carmen Miranda. Banana dourada feito de mousse de chocolate branco carameliza-do com recheio de bananada. Repousa sobre queijo e biscoi-to amanteigado.

    8. Confl ito Festa do Divino O prato prope uma refl exo sobre os confl itos do mundo contemporneo, representado pela pomba da paz. A mousse de chocolate apimentado com pprica espanhola, re-cheada de massa de bolo de chocolate, doce de cupuau e castanha de baru.

    9. Tabuleiro Brasileiro - Elemen-tos da doaria brasileira tradicional. Renda de graviola e caramelo de jabuticaba. A caixinha Amor com mousse de amendoim envolta com folha de coco, e caf 100% arado.

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    O livro Destrua este Dirio, de Keri Smith (2013), lanado em novembro pela editora Intrnse-ca, traz uma proposta, no mnimo inusitada, um l ivro para ser destrudo, l i teralmente. Isso nos remete a um formato de livro interativo, no seu sentido mais completo, onde o leitor real-mente precisa interferir nas pgi-nas para que se execute a ao do livro. A editora criou uma pgi-

    na no Facebook para receber as ideias e imagens dos leitores.Assim que os leitores tomam conscincia da liberdade ofere-cida, barbarizam na criatividade.

    CORAGEM?TEM

    No que seja um sucesso literrio, afi nal um livro com uma estria bem simples e direta. Mas bastan-te inteligente na construo do en-redo, onde voc quase obrigado a destru-lo, pelo simples fato de subverter e sair do lugar comum. Vale pelo projeto de design edito-rial que faz com que o leitor inte-raja, vale pelo projeto grfi co onde as ilustraes so modernas e convidativas. //www.facebook.com/destruaestediario

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    cida, barbarizam na criatividade. //www.facebook.com/destruaestediario

    A ideia surgiu quando Smith comeou a refletir sobre o incio da sua carreira como artista e percebeu que o perfeccionismo to exaltado na nossa cultura era um grande empecilho do processo criativo. A experincia fez com que ela entendesse que preciso esculhambar a monotonia e o lugar-comum para que o novo possa surgir.

    >>> livros

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    TRIBOSMUSICAIS

    >>> msica

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    realismo necessrio, comearam a trabalhar as animaes.Aps todo o trabalho da digitaliza-o das atrizes, chega o momen-to de capturar seus movimentos, em seu momento fada as atrizes atuam com um capacete especial, cada capacete possui 4 cmeras e seus rostos so marcados para que o software de animao reconhea cada ponto de forma que transfi ra o movimento da atriz para o seu modelo 3D correspondente.

    A equipe de efeitos visuais traba-lhou muito com captura e anima-es faciais, tudo isso para poder transformar um ator real em uma fada, por exem- plo. No fi lme, as atrizes Imelda Staunton, Lesley Manville e Juno Temple

    interpretam as fadas que tambm aparecem em suas verses huma-nas e por isso o trabalho passa a fi -car mais difcil, o telespectador que est vendo a fada feita em Com-putao Grfi ca vai ter como fazer comparaes entre CGI e as atrizes reais, portanto, o trabalho tem que ser minuciosamente detalhado desde a textura da pele, olhos at

    O filme malvola da disney, conta a histria da bela adormecida atravs de outro ponto de vista, e os efeitos especiais mostram outro ngulo disso tudo.

    as expresses faciais. O pessoal da Digital Domain trabalhou da seguinte forma: fi lmou as atrizes e algumas expresses faciais em uma sala com deter-minada iluminao e reproduziu a mesma iluminao em CG; os rostos foram scanea-dos e transferidos ao software; no modelo 3D, fi zeram todas as texturizaes necess-rias (pele, olhos, cabe-los) e em seguida uma

    comparao da cena real com a CG, quando foi atingido o nvel de

    FOMOS CAPAZES DE CAPTURAR

    A FORMA COMO AS DIFERENTES

    CAMADAS DE PELE DA ATRIZ REAGIA,

    EVOLUMOS NOSSOS SHADERS DE PELE AO

    PONTO EM QUE NOSSO MODELO

    CGI TIVESSE A MESMA CAMADA DE MAQUIAGEM.

    NOSSAS VER-SES DIGITAIS

    TINHAM NO S QUE SE PARECER COM OS

    ATORES REAIS, MAS SE COMPORTAREM COMO ELES. (KELLY PORTO, SUPER-

    VISOR DE EFEITOS VISUAIS)

    Os Efeitos De

    >>> fi lmes

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    A resposta da Renault a um desafio do governo francs veio antes que o esperado. Apresentado no Salo de Paris 2014, o conceito Eolab tem consumo mdio de 100 km/l - uma meta estipulada pela Frana para 2020.Baseado na plataforma do Clio (eu-ropeu, que est na 4 gerao e no tem data para chegar ao Brasil), o Eolab usa o design, componentes le-ves e propulso hbrida para atingir esta autonomia.De acordo com a fabricante, o coefi-ciente aerodinmico do modelo de apenas 0,235, isso siginifica que ele encontra muito menos resistncia do ar do que uma Ferrari Speciale A, apresentada tambm em Paris com

    EOLABConceito hbrido EOLAB ter inovaes que sero incorporadas aos carros de produo

    >>> tecnolgico

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    0,355. Outros detalhes so os pequenos retrovisores com c-meras e calotas que fecham completamente e abrem quan-do necessrio resfriar os freios.O Eolab tambm passou por um regime intenso e perdeu cerca de 400 kg em relao a um Clio de ltima gerao (980 kg). Foram usados metais le-ves como alumnio e magn-sio, alm de fibra de vidro re-forada, que vai no cap e na tampa traseira.A tecnologia hbrida de pro-pulso, que alia motor eltrico a combusto, permite que o conceito percorra 60 km sem consumo de combustvel, a

    uma velocidade mxima de 120 km/h, segundo a Renault.O motor a combusto 3 cilindros de 1.0 litro, com 75 cavalos de po-tncia, e o eltrico com o equivalente a 68 cv, so acompanhados por um novo cmbio sem embreagem de 3 velocidades, com as primeiras 2 marchas ligadas propulso eltrica e apenas a terceira ligada ao motor a gasolina.Os nmeros podem parecer distante da realidade, mas a empresa diz que no. Como baseado em uma plataforma

    j existente, o Eolab tem cer-ca de 100 novas tecnologias

    que devem comear a apare-cer em compactos da marca j em 2015. O sistema hbrido de custo reduzido deve chegar aos modelos mais populares at 2020, de acordo com a Renault.

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    Fotgrafo registra os olhares de medo das crianas refugiadas

    Fotgrafo Muhammed Muheisen mostra a nova gerao de

    refugiados afegosPor Renato Moura

    >>> photo

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    As imagens de Muhammed Muheisen, da Associated Press (AP), tornaram--se indispensveis para

    quem deseja compreender os conflitos no Oriente Mdio alm do julgamento su-perficial. Inspirado por um esprito de hu-manismo e pela conscincia do poder da narrativa visual, seu trabalho surpreende e j consagrado com inmeras distines.

    Segundo informaes da Associated Press, h aproximadamente 3,8 milhes de afegos refugiados no Paquisto. Os nmeros oficiais, no entanto, no in-cluem um milho de pessoas que pos-sivelmente vive de forma ilegal em territrio paquistans.

    As comunidades de refugiados afegos so consequncia dos conflitos vividos pelo pas nas ltimas dcadas, a come-ar pela invaso sovitica do Afeganis-to em 1979. Ao final da guerra, dez anos depois, conflitos civis ocasionaram uma nova fuga em massa de afegos. Mais tarde, um novo captulo: a tomada do poder pelo Talib levava mais refugia-dos ao Paquisto.

    Nesse contexto, geraes de refugia-dos se sucedem vivendo longe do seu pas de origem. A vida em terras paquis-tanesas, no entanto, est longe de ser vivel.

    Muheisen nasceu em Jerusalm, em 1981, e graduou-se em Jornalismo e Ci-ncia Poltica em 2002. Atualmente, vive em Islamabad como chefe de fotografia da Associated Press (AP) no Paquisto. Ele passou a integrar a AP em 2001, aos 19 anos, cobrindo histrias no Oriente Mdio como conflitos iraquianos e ra-be-israelenses. Nascer em uma regio em conflito tem algumas vantagens, por incrvel que parea, conta. Para ele, estar no centro dos acontecimentos, envolvido pessoal e fundamentalmen-te com o conflito, no apenas o ajudou a se tornar fotgrafo, mas germinou a conscincia necessria abordagem que o consagrou.

    Mesmo dedicado cobertura do que notcia, indelvel para qualquer reprter, Muheinsen encontra tempo para clicar a rotina das ruas, procurando momen-tos reveladores principalmente quan-do a cidade desperta. Ele levanta cedo

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    No uma foto de criana, a mensagem de uma criana sendo enviada para outra parte do mundo

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    No apenas o meu projeto, mas a minha

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    para pegar a luz da manh es-correndo pelas favelas empo-eiradas na periferia da cidade ou para clicar o incio das aulas em uma escola local. Eu amo a tranquilidade dessa hora, conta, acrescentando que pro-cura cenas que carreguem uma mensagem de vida ou alegria. Muheisen descobriu que a fo-tografi a cotidiana em zonas de confl ito realmente pode criar uma mudana: No apenas o meu projeto, mas a minha paixo.

    As imagens selecionadas mostram sua predileo por fo-tografar crianas, sempre com uma abordagem delicada. De acordo com ele, foca nelas suas lentes por acreditar que se tra-tam das verdadeiras vtimas de qualquer confl ito. No uma foto de criana, a mensagem de uma criana sendo enviada para outra parte do mundo, refl ete.

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    Cozinhapara idosos

    O designer alemo Dirk Biotto um apai-xonado estudioso das interaes ocultas e imperceptveis entre usurios e objetos. Seu desafi o e inspirao melhorar ou reinterpretar o design, baseando-se nos problemas do cotidiano.O projeto da cozinha Chop Chop Dirk Biotto apresenta alternativas para os obstculos que defi cientes e idosos enfrentam na cozinha. Mesmo sendo esta uma misso especfi ca, o projeto desta cozinha resultou em uma pea adaptvel e inteligente, perfeitamente aplicvel em vrias situaes.A Chop Chop no apenas inovadora na esttica. A funcionali-dade sua principal caracterstica. Embora o projeto de Dirk seja apenas um prottipo, espera-se que essas alteraes inteligentes se tornem mais difundidas, assim como contribuir tambm para uma maior divulgao do design acessvel.

    reinventada

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    Dirk Biotto um designer indus-trial que mora em Berlim. Ele criou um prottipo de cozinha que tem como objetivo tornar o ato de cozi-nhar mais fcil, mais seguro e mais acessvel para os idosos. Chamado ChopChop, seu projeto apresenta uma altura ajustvel e uma banca-da que suporta facilmente utens-lios de cozinha acessveis.A cozinha possui balco com altura ajustvel, uma mangueira exten-svel permite encher panelas com gua em distncias maiores, para que ningum precise carregar pa-nelas pesadas pela cozinha. E se

    voc quiser encher panelas direto da torneira, a pia inclinada facilita o deslize do utenslio para a superf-cie de trabalho. A cozinha tambm dispe de um torno, que protege garrafas e latas no lugar para uma fcil abertura.Dirk foi cuidadoso ao assegurar que seu projeto era adequado para pessoas amputadas ou que no podem utilizar os dois braos. H

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    Desenvolver um novo material que possa substituir o plstico sempre foi a grande preocu-pao de Eben Bayer. Depois de muitos anos de pesquisa, ele abriu a empresa Ecovative Design, pioneira no processo de fabricao de um material plstico que usa como base o cogumelo, que mais conhe-cido pela sua utilidade na rea alimentcia.Durante a busca para encon-trar um material de baixo custo para isolamento de plstico e embalagens, eles encontraram o miclio, uma rede de clulas de fungos fi liformes que tor-

    Empresa americana cria plstico feito a partir de cogumelosEmpresa americana cria plstico feito a partir de cogumelos

    nam possvel vincular subpro-dutos agrcolas juntos. Ou seja, esto conseguindo usar cogu-melos e fungos para substituir plsticos desperdiveis e usados para proteger produtos durante o transporte. O material ultra resistente, a prova de fogo, que no neces-sita do uso de calor, eletricida-de ou petrleo para ser produ-zido foi elaborado apenas com restos de cascas de arroz e aveia misturados com miclio (a raiz dos cogumelos) e um tipo de cola. A empresa tem ainda uma equipe de pesqui-sadores e engenheiros que

    trabalham na tcnica que tem um menor impacto ambiental, pois o material 100% recicl-vel, alm de muito mais bara-to j que produzido com resduos orgnicos.O material j est sendo usado por empresas como a Dell e Steelcase para embalar seus produtos, alm das portas la-terais de alguns carros da Ford. Eben Bayer e Gavin McIntyre, scios da Ecovative, planejam tambm inserir o produto no mercado de materiais de cons-truo e mveis. Comprar em :http://shop.ecovativedesign.com/

    Novasalterna

    >>> sustentvel

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    Em maio, a empresa recebeu in-vestimentos no valor de US$ 6,5 mi, inclusive com fundos da 3M e recentemente adquiriu um pr-dio em Green Island (NY), onde construir sua primeira fbrica.De acordo com o site Fast Com-pany, a unidade industrial ter capacidade de produzir 100.000 peas por ms.

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    Design de Boteco

    Pois , o caso do copo de pingado, o apelido do Copo Americano, desenvolvido pela empre-sa Nadir Figueiredo. Usado como recipiente de lquidos diversos, do caf com leite cachaa ao soro caseiro, usado tambm como medida padro para receitas variadas e foi eleito nos anos 90 o melhor copo para se tomar cerveja. O Copo Americano um verdadeiro cone da cultura brasileira e do nosso design.Enquanto o nome pode enganar quanto a ori-gem do objeto, diferente do se pensa o modelo foi desenhado e desenvolvido para costumes brasileiros, e no Brasil. Em 1940, o empresrio Nadir Dias de Figueiredo inspirou-se nos mode-los de copos produzidos nos EUA, quando teve a ideia de produzir copos de vidro no Brasil.O item caiu no gosto dos brasileiros e em 2010 a Nadir alcanou a marca de 6 bilhes de uni-dades vendidas. Enquanto podemos usufruir e apreciar o copo de pingado em qualquer padoca ou boteco do Brasil, ou ento adquiri-lo por apenas um real, ele j foi exposto, em 2009, no MOMA, museu de arte moderna de Nova York, ao lado de De-

    O Copo de Pingado

    1947: a empresa produzia, de modo artesanal, 2 copos por minuto;

    1965: com ajuda de uma tec-nologia brasileira desenvolvida pela prpria empresa esse nmero saltou para 60 copos por minuto;

    1996: o nmero subiu para 300 copos por minutos;

    Produo atual: mais de 480 copos por minuto.

    ESQUEMA DE PRODUO DO COPO E SUA CONSTANTE EVOLUO:

    >>> produto

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    gas, Picasso, Modigliani e Mo-net. Com vrios prmio em seu cv, o copo foi considerado pelo prprio MOMA um dos cones do design brasileiro.Agora, se ainda assim voc tem dvidas por que o copo americano um cone do design brasileiro, te respondo: multifuncionalidade e histria. efi caz, funcional, acessvel, simples, resistente, econmico, nico, popular, aceito por todos, faz parte da histria e cultu-ra do Brasil, adorado pelos jovens, sinnimo do poder de nossa indstria, no tem status, annimo e de todos. Com seus 93 milmetros de altura e volumetria de 90ml o copo mais vendido do Brasil, e ape-sar do nome, o verdadeiro recipiente.

    Um bom design muitas vezes pode ser invisvel. Alguns itens do nosso dia a dia acabam pas-sando despercebi-dos e muitas vezes no os damos o devido crdito.

    Por Diogo Sidinani

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    MOBILIRIOAUTORAL

    >>> decorao

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    A ARCA uma loja virtual de mobilirio au-toral, que tem como princpio a unio das ideias de jovens arquitetos, designers e artis-tas reconhecidos pelo talento e criatividade.Muita criatividade e liberdade para criar as peas so caractersticas que a Arca trs como diferencial, o que torna cada objeto nico e exclusivo.O objetivo da Arca fomentar parcerias, convidando criativos para produzir as pe-as e criar uma plataforma de produo e venda de mobilirio, decorao, arte e utenslios, dentre outras possibilidades. Comprar em :http://www.facebook.com/lojaarca

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    Entrevista:

    (Greco Design)

    Gustavo Greco

    Unir pessoas to incrveis em torno de ideias pra l de megalomanacas a arte do diretor da Greco Design. com muito carinho que apresentamos a Greco pela voz do seu criador:

    Por Leonardo Travalini

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    1. Voc advogado de formao; quando se percebeu como designer? Comecei estudando Direito na Faculdade Milton Campos, mas me interessei pelo design no curso de Publicidade e Propaganda da PUC Minas, que cursava simul-taneamente. Embora eu tivesse acabado de passar no exame da OAB, fi z uma ps-graduao em Gesto Estratgica de Marketing e, pouco depois, abri meu primei-ro escritrio de design com duas amigas. Aps terminar a socieda-de e passar por outras experin-cias profi ssionais, em 2005, re-solvi seguir meu prprio caminho fundando a Greco Design, que atua principalmente com projetos de identidade visual, sinalizao e editoriais.

    2. Como as suas viagens inspiram seus trabalhos? Existe algu-ma ideia que surgiu das suas andanas?

    Todo processo de criao passa por um repertrio particular que, aliado ao universo simblico do projeto, permite uma soluo formal. Por isso, a viagens e todas as experincias culturais e sociais que elas nos proporcionam, re-fl etem diretamente na qualidade e inovao dos nossos projetos brasileiros.

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    3. Como gerir uma empresa de design? Como chegou a formar sua atual equipe? Uma caracterstica marcante da Greco que mudamos muito, o tempo todo. Sou inquieto, isso se refl ete na minha equipe e evita que nos acomodemos. Gostamos de novas ideias, de tentar no-vos caminhos, de experimentar. Comeamos em uma sala de um edifcio comercial com exatos 67 metros quadrados. ramos apenas trs pessoas. Os pedidos foram aumentando e sentimos a necessidade de mudar para um lugar maior. Nesse momen-to, resolvemos criar um espao coerente com nossa fi losofi a de trabalho: para a Greco, impor-tante privilegiar as relaes entre as pessoas, dando ateno aos detalhes sem perder a viso do todo. Foi ento que nos mudamos para uma casa dos anos 1950, onde a Greco funciona atual-mente. E a casa no s se parece com uma: o chuveiro usado de verdade, fazemos almoo e, muitas vezes, depois do trabalho, estendemos nossa estada em uma conversa animada no nosso jardim. Isso tudo contribui para a consolidao de uma atmosfera nica, aumentando a atratividade, reforando vnculos existentes e criando novas experincias.

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    4. A Greco vence diversos prmios internacionais. Qual o valor dessas vitrias para voc e sua equipe?

    Nos ltimos anos, tivemos bons resultados em premiaes in-ternacionais: iF Communication Design Award, Red Dot, Cannes Lions, Bienal Iberoamericana de Design, El Ojo de Iberoamerica, London International Awards, Prmios Lusos, How e Print Ma-gazine. Penso que eles so refl exo de um trabalho bem feito. Isso d uma vontade de fazer cada vez melhor, subindo ainda mais nosso nvel de exigncia. Prmios tm a funo de promover o bom design e aumentam a conscincia das pessoas sobre a importncia da disciplina. Alm disso, geram visibilidade e reputao, sem os quais as pessoas no saberiam que voc existe.

    5. Se voc pudesse ter uma sede da Greco em qualquer lugar do mundo, onde seria? Como voc v a Greco em 10 anos?

    Fernando de Noronha, pode? Risos, brincadeira. Pelas cidades que co-nheci, acho que em Tquio. Os anos anteriores foram de investimento, organizao dos processos, de testar o que no havamos feito ainda. O que espero para o futuro aproveitar as oportunidades, o que elas tm a me oferecer e investir nos possveis desdobramentos do que fazemos

    hoje. Tenho uma qualidade que s vezes me frustra: pra mim nada impossvel.

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    A esttica e o colorido da pop art inspiraram o editorial Playing With Color.Fotografado pela bri-tnica Lacey, este belo e criativo trabalho contou com a parceria da du-pla de artistas Craig & Karl, alm do styling de Beth Fenton. Uma mistura fantstica e di-ferente de moda com arte, estrelada pela modelo Maryna Linchuk.

    COLORPLAYING WITH

    >>>moda

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    INTERPRETAR COM AS LETRAS CONCEITOS E PALAVRAS. O RESULTADO DO TRABALHO DE CHRIS LABROOY ENCHE OS OLHOS.

    O designer e ilustrador do Reino Unido, Chris LaBrooy , dedica-se maioritariamente experimentao com fontes ilustradas a trs dimenses. Nas suas obras o texto no complementa a imagem, mas constri-a e d-lhe o mote.

    As letras funcionam como per-sonagens, com personalidades prprias, so objetos indivi-duais, antes mesmo de se jun-tarem para formar palavras. A mensagem transmitida sem que seja realmente necessrio ler o texto que lhe d forma.

    Srie de heris do design/arquitetura:

    TIPOGRAFIA ILUSTRADAPor Renato Moura

    Sketch e detalhe em zoom:

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    Sketch e detalhe em zoom:Srie de heris do design/arquitetura:

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    Srie desenvolvida para o cliente Pringles, pela agncia GREY

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    Srie desenvolvida para o New York Summer Streets Festival. Usando elementos do cotidiano, Chris d uma cara bastante urbana, pessoal e descontrada as peas.

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    Com traos leves e sobreposio de padres e rostos, o ilustrador espanhol Gabriel Moreno destaca-se entre a multido de ilustradores. Licenciado em belas artes pela universidade de Sevilha, ele atualmente faz trabalhos para diversas grandes marcas, entre elas esto: Coca Cola, Nike, Universal Music, Kyocera, Telefonica, Computer Arts e MensHealth.

    GABRIEL MORENOILUSTRAS:

    Por Victor Saka

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    Design de Superfcies - Tammie Bennett

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    .CO M . B R

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