revista rock post 14º ed. - kiss

41
Revista Rock Post - ANO 02 - Nº 14 - Distribuição Gratuita E mais: A SUPER BIOGRAFIA *CURIOSIDADES *BONUS TRACK *NEWS ENTREVISTAS COLUNAS: METAL É A LEI * MUNDO ROCK DE CALCINHA * THE ROCK- ER * WAR EXTREMO * GUITARRAS & AFINS * OLD REVOLUTION Cobertura exclusiva do show em Bebedouro (SP) com a participação de Aquiles Priester Falando sobre o álbum Saiba tudo sobre a banda Fotos Exclusivas do show do Metallica

Upload: revista-rock-post

Post on 28-Mar-2016

230 views

Category:

Documents


6 download

DESCRIPTION

Entrevistas, Matérias, Metallica, Kiss, Hazy Hamlet, Frontal, Versover,

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

Rev

ista

Roc

k Po

st -

AN

O 0

2 - N

º 14

- Dis

tribu

ição

Gra

tuita

E mais:

A SUPER BIOGRAFIA

*CURIOSIDADES

*BONUS TRACK

*NEWS

ENTREVISTAS

COLUNAS: METAL É A LEI * MUNDO ROCK DE CALCINHA * THE ROCK-ER * WAR EXTREMO * GUITARRAS & AFINS * OLD REVOLUTION

Cobertura exclusiva do show em Bebedouro (SP) com a participação de

Aquiles Priester

Falando sobre o álbum

Saiba tudo sobre a banda Fotos Exclusivas do show do Metallica

Page 2: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

* Capa em processo de seleção

Page 3: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

Editorial

Você deve estar ai pensando: como

passou rápido, o primeiro mês do ano

já foi. Exatamente caro leitor, o ano

passa voando, o Metallica já veio, e es-

tamos em fevereiro já, só aguardando

mais um feriado para o tão esperado

descanso.

Bom, enquanto aguardamos, vamos

trabalhando aqui para trazer o melhor

do metal nacional e internacional para

você. Entrevistas, colunas e tudo mais

que você precisa para manter-se atu-

alizado enquanto vê o verão chuvoso

passar.

Quero agradecer a todos que colabora-

ram nesta edição e espero que gostem

do que preparamos este mês.

Fernanda Duarte Editora-Chefe

03 – Metal é a Lei - Lula Mendonça

05 – Biografia: kiss 13 - curiosidades 14 – mETALLICA: FOTOS DO SHOW EM PORTO ALEGRE

16 – ENTREVISTA: HAZY HAMLET 19-oldrevolution - André luis

20 – entrevista: versover 24 – THE ROCKER - JOÃO MESSIAS (entrevista ace 4 trays) 26 – entrevista: frontal

30 - GUITARRAS E AFINS - ANSELMO PIRAINO 32 - WAR EXTREMO - WAR PAULO 34 - mundo rock de calcinha: gisele santos

37 - NEWS 38 - bonus track

Nº 14 ANO 02 FEVEREIRO 2010

Equipe Rock Post(Colaboraram nesta edição)

Fernanda Duarte(Redação e Edição)

Douglas Santos (Artes)

Gabriel Gardini (Redação)

André Luis Ferreira(Colaborador)

Lula Mendonça (Redação Maceió)

Gisele Santos(Redação São Paulo)

Anselmo Piraino(Colaborador)

War Paulo(Colaborador)

The Rocker(Colaborador)

Junior Viana (Fotografia)

Rodrigo Favera(Fotografia)

Page 4: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

CONFIRA OS GANHA-DORES DA PROMOÇÃO “ANIVERSÁRIO ROCK

POST”Agradecemos a todos os que participaram da promoção

enviando seu e-mail e parabenizamos os ganhadores que

levaram o CD com as seis primeiras edições da revista

digital e também o sorteado que levou o livro do Car-

tunista Márcio Baraldi.

* Levaram o CD da Revista Rock Post (seis edições em formato digital) 1 - Cristiane Silva - Salto/SP

2 - Fabio Madden - São Paulo/SP

3 - Elza Dantas da Silva - Santo André/SP 4 - Lucy Eiko Takamoto Kuga - Suzano/SP 5 - Thiago André Romeu Fossati - Recife/PE 6 - Erick de Almeida Leoni - Piracicaba/SP 7 - Elaine Infante - Matão/SP 8 - Eduarda Soares - S. José Rio Preto/SP 9 - Daniela Scabello - Matão/SP 10 - Viviane Rossi - Curitiba/PR

* O Erick de Almeida Leoni foi o contemplado também com o livro do Car-tunista Márcio Baraldi

Page 5: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

Fevereiro 2010 - Rock Post 3

BOLETIM NACIONAL - úultimas noticias Por Lula Mendonça Imagens: Divulgação Bandas

SCUD: banda do Piauí lança Ep Un-official #19A banda SCUD do Piauí retirou do forno no início de 2010 o Ep – UN-OFFICIAL #19 que contêm duas músicas “Why Die” e “Red Cha-

os” em versão promo. Em formato digipack, o ep vêm dando uma prévia de como virá o próximo trabalho da banda, que no momento ensaia com seu novo baixista, se preparando para pegar a estrada novamente e as novas músicas que fará parte do segundo cd da banda. “Já temos músicas suficientes para o nosso segundo play, precisamos agora ter um pouco de paciência para o baixista se adaptar melhor às novas canções e a forma de trabalho da banda. Queremos entrar em estúdio com força total, até mesmo porque, achamos que esse trabalho será muito importante na carreira do SCUD. Acredito que estamos preparados para transpor a síndrome do segundo disco”. Comentou confiante o vocalista e guitarrista Mar-celo Alelaf.A música “Red Chaos” já está disponível para download no site oficial da banda. SITE: www.scudband.com

Keter: Confirmada participação no Palco do Rock 2010A banda KETER, (Thrash/Death Metal) de Salvador-BA, confirmou participação na décima sexta edição do Palco do Rock, prometendo fazer uma apresentação destruidora com um set list composto por músicas que vão integrar o primeiro full-lenght, material que está prestes a ser lançado.

O evento ocorre no período de carnaval, em Salvador, levando ao local de realização das apresentações milhares de pessoas ao longo dos quatro dias de shows. No dia 15/02 (terceiro dia), a KETER estará dividindo palco com um dos maiores nomes do metal nacional, o KORZUS. SITE: http://www.myspace.com/keterband

Still Alive: mudança no posto de baterista do grupoA banda carioca STILL ALIVE, que atualmente se en-contra produzindo seu primeiro álbum de estúdio junta-mente com o produtor Edu Falaschi (Almah, Artemis, Symbols), confirmou a entrada do baterista Thiago Alves (Prelludium, Trance Dipper), assumindo o posto deixado por Rodrigo Carvalho.Segundo o guitarrista Gil Vasconcelos: “O Rodrigo saiu da banda por motivos pessoais há algum tempo, e nesse período estávamos testando bateristas para ingressar no time. Finalmente nossa busca acabou e encontramos na

figura do Thiago Alves o elemento que nos faltava. Ele já iniciou seus trabalhos conosco e gravará nosso debut álbum no Rio de Janeiro. A afinidade foi instantânea, pois o Thiago tem um estilo de tocar realmente impressionante, que combina criatividade, técnica, pegada e muito groove. O cara é um baterista extraordinário e com certeza irá impres-sionar a todos nas gravações do CD”.O debut álbum da STILL ALIVE, ainda sem título definido, tem previsão de lançamento para o final do primeiro semestre de 2010.SITE: www.myspace.com/metalstillalive

Page 6: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

Kattah: confira a arte gráfica de “Eyes Of Sand”O fotógrafo profissional e web designer Antonio Cesar, que já assinou trabalhos para as bandas ANGRA, ALMAH, AMANDA SOMERVILLE, KORZUS, dentre outros; foi o re-sponsável por todo conceito gráfico do primeiro álbum de estúdio da KATTAH, intitulado “Eyes Of Sand”. “Procurávamos um artista no perfil do Antonio Cesar para cuidar da parte gráfica do álbum. E de fato ele nos provou que estávamos certos quanto a sua escolha”, afirmou o vocalista Roni Sauaf. “Eyes Of Sand” tem previsão de lançamento para o primeiro semestre do ano de 2010, e contará em todo seu conteúdo com o híbrido de elementos das culturas árabe e brasileira.

SITE: www.myspace.com/bandakattah

Violator: capa e faixas de “Annihilation Process” revelados

Hugin Munin: novo EP está praticamente prontoA banda santista de Viking Metal, HUGIN MUNIN, está com seu mais novo EP praticamente pronto. O material já está sendo pren-sado e a previsão de lançamento está anotada para o começo de fevereiro. Além da já divulgada e elogiada “Heroes Rise”, o CD terá mais quatro composições.

A banda brasiliense de Thrash Metal VIOLATOR revelou a capa e o track list de seu novo CD, “Annihilation Process”. A capa foi desenhada pelo artista Andrei Bow-zikov, que em seu currículo tem trabalhos para NOCTURNAL GRAVES, MUNICI-PAL WASTE, AMEBIX, FUELED BY FIRE, CANNABIS CORPSE , SEWER, VOETSEK, entre outras bandas. A faixa “Deadly Sadistic Experiments”, que fará parte do CD, está disponível para audição no link abaixo.

SITE: www.myspace.com/killagainrec

Shaman: “Immortal” em versão dupla já dis-ponívelJá está disponível desde o começo do ano pelo site da Die Hard a versão dupla e especial do CD “Immortal”. Esta versão traz o áudio do DVD “AnimeAlive”. Além disso, há como bô-nus três faixas acústicas e uma faixa ao vivo que não entraram no DVD.Além da versão especial de “Immortal”, tam-bém já está disponível desde o fim de 2009 o DVD “Animealive”, gravado no evento homônimo de 2008. SITE: www.shamanimmortal.com

4 Rock Post - Fevereiro 2010

SITE: www.myspace.com/huginmuninbr

Aygan: em fase final da gravação do CDA banda paulistana AYGAN está acabando as gravações de seu primeiro CD “Plastic City”, no estúdio MR.SOM em São Paulo. O guitarrista da banda Rodrigo Curvo, comentou com o Rock Way que o processo está bem adiantado e os vocais devem ser gravados até o fim desta semana.SITE: www.myspace.com/aygan

Page 7: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

Por Gabriel Gardini

Nesta mesma época aconteceria o primeiro grande show da banda na ci-dade de Nova Iorque, eles chamaram uma banda de abertura, popular na época, chamada “Brats” para abrir o show e mandaram convites para a im-prensa em nome da banda, e mesmo endividados alugaram uma limusine para chegar em grande estilo ao local. Isso tudo para passar ao público que já possuiam um grande nome. O KISS entra no Bell Sound Studios em Nova Iorque para a gravação do disco. E no dia 18 de fevereiro de 1974 eles lançam seu primeiro álbum intitulado apenas como “Kiss”. A capa do álbum foi inspirada no álbum “With the Beatles” dos Beatles, most-rando os quatro integrantes do Kiss maquiados, a posição de cada músico se assemelha muito a capa dos Beatles. Neste disco estão grandes sucessos que a banda continua a tocar até hoje como “Black Diamond” e “Firehouse”. O álbum traz em suas

A banda decidiu usar maquiagens, existe até uma polêmica de que a banda teria copiado a ideia do grupo brasileiro Secos e Molhados. Polêmi-cas a parte, a maquiagem foi definida baseada em elementos referentes à personalidade de cada um. Gene por gostar de filme de terror fez uma maquiagem que o deixava com cara de mal, Paul pintou uma estrela no olho porque sonhava em ser um astro de rock, Ace fez a sua maquiagem inspirado no espaço sideral e em uma estética futurista, Peter por sua paixão por felinos fez uma fantasia de homem gato.Eles acabaram por assumir essa personalidade, e por muitos anos isso escondeu suas verdadeiras identidades, para o figurino a banda mesclou elementos de super-heróis em quadrinhos com personagens do teatro japonês. Usando botas de salto enormes que davam um ar de super-heróis titânicos e se tornariam então: The Demon (Gene Simons), The Starchild (Paul Stanley), “Space

Janeiro 2010 - Rock Post 5

Man” ( Ace Frehley) e The Cat ( Peter Criss).A banda passou a se apresentar com os trajes e maquiagens, o primeiro concerto foi no "New York Coventry Club", onde a banda recebeu cerca de U$ 35,00. Continuaram fazendo apresentações por toda a cidade de Nova Iorque, tocando suas músicas. Foi quando em um dess-es shows estava o empresário Bill Acoin que se interessou pela banda. Após algumas reuniões a banda assinou contrato com a Casablanca Records.

faixas um toque de humor e sensualidade que estão presentes em pratica-

mente

Fevereiro 2010 - Rock Post 5

Em meados de 1973, o rock começa-va a se diversificar, nesta época grandes bandas surgiram modificando esse cenário, entre elas o Kiss. Nesta matéria nós vamos mergulhar na história dos quatro cavaleiros mas-carados que causaram um grande impacto na cultura da década de 70.Em 1973, na cidade de Nova Iorque, existia uma banda chamada Wicked Lester formada pelo baixista Gene Simmons e pelo guitarrista Paul Stanley, a banda chegou a gravar um álbum, mas nunca foi produ-zido. Frustrados com o fim da banda em 1973 decidiram procurar novos integrantes. A procura começou, e isso incluía até anúncios em jornais a procura de músicos. Foi aí que encon-traram o baterista Peter Criss. Peter chegou à audição bem vestido e Gene perguntou a ele: “Se em um show todos fossem vestidos de mulher você iria?” Ele disse: “Sim”, e entrou na banda. Mas ainda precisavam de mais um guitarrista, no dia seguinte, nas audições, apareceu um cara cortando a fila com um tênis de cada cor e com as calças rasgadas, se ele não tivesse com a guitarra na mão diriam que ele era um mendigo, disseram a ele que deveria respeitar a fila, mas quando chegou a sua vez ele impressionou a todos com a sua técnica, seu nome era Ace Frehley.Mas, ainda faltava o nome para a banda. Eles se inspiraram em um fes-tival em Nova Iorque de nome Kiss, mas dizem lendas que o nome é uma sigla (Knights in Satan’s Service - Kiss) que significa “Cavaleiros a Ser-viço de Satan” e não somente Beijo.

A BIOGRAFIA DOS CAVALEIROS MASCARADOS

Page 8: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

“Love Her All I Can”. A capa do disco mostra os integrantes com suas maquiagens e vestidos de terno, mas o terno de Gene esta curto demais para ele. O terno que ele esta usando na verdade é do dono da gravadora, e do restante do grupo também acon-teceu o mesmo, foram emprestados de amigos e parentes. O fato é que a banda mesmo fazendo sucesso considerável, não tinha dinheiro para comprar nem ao menos ternos novos.Aproveitando essa boa maré, o Kiss lança em 10 de setembro de 1975 o disco “Alive!”, o primeiro álbum ao – vivo da banda e um dos primeiros álbuns duplos ao - vivo da história do Rock. “Alive!” vendeu até hoje mais de 22 milhões de cópias no mundo

1975 em cinco shows: Cleveland, Detroit, Tri-Cities, Wildwood, e Springfield. Após o grande sucesso de “Alive”, era a vez de “Destroyer” sair do forno, a banda entra novamente em estúdio, agora sob a batuta do produ-tor Bob Ezrin que já trabalhou com nomes como Alice Cooper. Bob deu outra cara ao som do Kiss, agora com mais efeitos e mais detalhes, ele colocou vozes de crianças na faixa “God of Thunder”, corais em “Great Expectations” e para a famosa músi-ca “Beth” foi chamada a orquestra filarmônica de Nova Iorque. Uma se-mana após seu lançamento o disco já estava no top 20 no EUA, e ganhou disco de Platina pela RIAA em 22

todo o disco. Para promover o disco a gravadora lançou um concurso chamado KISS, que premiaria o casal que ficasse mais tempo se beijando, mas mesmo com o apoio da grava-dora o disco não alcançou o sucesso esperado. A banda então decide lan-çar mais um álbum no mesmo ano.“Hotter Than Hell” é lançado em 22 de outubro de 1974 pela Casablanca Records, este álbum trás uma sonori-dade mais pesada e crua, puxando mais para o Heavy Metal, um estilo que começava a surgir na metade da década de 70. O álbum traz também uma música que foi escrita antes de formarem o Kiss “Goin Blind” e de uma fita demo “Let me go Rock’n’roll”. Este álbum foi bem recebido pelo público e pela crítica que viam ali uma grande potência musical surgindo.No palco, performances não fal-tavam, Gene, com sua gigantesca língua, provocava o público, em seu solo de baixo (em forma de machado) repleto de efeitos como distorção e ecos, ele cuspia sangue pela boca enquanto sons de corren-tes sendo arrastadas e vento criavam uma atmosfera tensa. A guitarra de Ace Frehley começa a soltar fumaça enquanto vários rojões estouram no meio do palco. Paul Stanley e Peter Criss também não eram diferentes em palco, pulando e balançando os longos cabelos. A partir da turnê de “Hotter Than Hell” uma mensagem abria o show da banda, dizia-se “You

Wanted the Best and You Got the Best. The Hottest Band in the World, Kiss!", traduzindo: "Vocês queriam o melhor e vocês conseguiram o melhor, a banda mais quente do mundo, Kiss".No ano seguinte era a vez de “Dressed To Kill”, que apesar de conter um dos maiores

sucessos da banda, não foi tão bem recebido pelo público ini-cialmente, mas depois de um curto tempo o público começou a absorver o disco e então ele estourou ganhando até disco de ouro. Este é o único álbum produzido pelo presidente da gravadora Casablanca Records. O álbum traz também composições da época do Wicked Lester como “She” e

todo, superando até mesmo os seus sucessores “Alive II”, “Alive III” e “Symphony Alive IV” no disco estão faixas dos três primeiros álbuns da banda, as grava-ções ocorreram entre março e junho de

de abril de 1976. O disco mais uma vez é repleto de sucessos como

“Detroid Rock City”, “God of Thunder” e a balada

“Beth” composta por Peter Criss, uma das

músicas mais fa-mosas da banda

até hoje.

6 Rock Post - Fevereiro 2010

Page 9: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

A capa do disco mostra os quatro integrantes da banda surgindo como se fossem super-heróis. A maneira de fazer as capas dos discos também caracterizava a banda. Os discos “Alive!” e “Destroyer” mostravam que a banda chegava para ficar. Nesta época surge o empresário Bill Aucoin, que passou a controlar o marketing da banda, desde posters até camisinhas com o nome da banda. Ele fundou também o Kiss Army, um exército de fanáticos em todo mundo que são comandados pela banda.Neste mesmo ano é lançado “Rock And Roll Over” com as faixas “Hard Luck Woman” e “I Want You”. A banda sai então com a “Rock and Roll Over Tour” e vai pela primeira vez ao Japão, a receptividade do pú-blico japonês com eles supera as ex-pectativas. Depois dessa turnê a ban-da entra na categoria de Super-Grupo devido aos seus grandes espetáculos. Aproveitando a boa repercussão dos shows no Japão, a gravadora lança o Box “The Originals”.Em 1977 a banda lança “Love Gun”, o disco fala sobre a relação da banda com suas fãs, foi também mais um disco de grande sucesso, vendendo três milhões de cópias e ganhando platina triplo pela RIAA. Em “Love Gun” é possível ver pela primeira vez os vocais de Ace Frehley na faixa “Shock me”. A capa do disco traz mais uma vez a banda como perso-nagens dos quadrinhos. Em um dos shows da turnê de “Love Gun”, Gene Simons, no seu número de cuspir fogo, queima o próprio cabelo, o show é interrompido para insatisfa-ção dos fãs, mas no outro dia tudo já estava bem e eles continuaram a turnê. Ainda em 1977, a banda lança “Alive II” mais uma vez em álbum duplo. Os discos contêm músicas dos álbuns “Destroyer”, “Rock And Roll Over” e “Love Gun”, além de um bônus com cinco músicas inéditas gravadas em estúdio. Por motivos não explicados as linhas de guitarra de Ace Frehley não foram gravadas por ele e sim por

um amigo da banda chamado Bob Kulick. Ele teve que tocar de forma similar a Ace para que não soasse diferente. As faixas ao – vivo foram gravadas durante a Love Gun Tour. Também nesta época a Marvel Com-ics lança uma revista em quadrinhos do Kiss, um fato curioso é que a tinta da vermelha dos gibis con-tinha sangue de todos os integran-tes. Fora isso, a banda passou a ter uma grande produção em níveis de shows. A equipe da banda envolvia mais de 50 pessoas, que providencia-vam hotéis, segurança, alimentação, transporte, tanto da banda como dos equipamentos. Havia também um produtor geral responsável por toda equipe que era composta por um figurinista, um maquiador, técnicos de efeitos especiais de palco e um técnico para cada instrumento. Todo aparato de som pesava mais de 50 toneladas sem contar iluminação que pesava mais de 20 toneladas, isso tudo transportado por grandes caminhões. Para montar toda estrutura de palco e iluminação eram necessárias 24 horas de trabalho intenso, toda essa produção custou a banda quase 2 milhões de dólares. O dinheiro até pouco tempo atrás escasso tornou-se farto, e a banda teve condições de com-prar seu próprio avião chamado por eles de Of Course.Em 1978 são lança-das as coletâneas “Double Plan-tium” e “The Originals II” no Japão, com

a maioria das músicas em versões reeditadas. Mas, foi nesta época que os integrantes começaram a se desentender, a vaidade começava a tomar conta do clima da banda, tanto que cada integrante lançou um álbum solo. Neste período a banda queria associar sua imagem a quase tudo para que ficassem mais popu-lares e arrecadassem mais dinheiro. Ainda em 78 a banda foi convidada para fazer um filme que os transfor-maria em super-heróis. O filme “Kiss Meets The Phanton Of The Park” tem o roteiro baseado em mostrar os quatro super-heróis lutando contra um cientista malvado que descobriu um método de clonar seres humanos,

seu plano em prática.

Após terem sido clonados, o

Kiss usa de seus po-deres para acabar com

suas cópias.Ainda com uma crise entre

seus integrantes, a banda chama um novo produtor para o próximo

disco. O produtor Vini Poncia, o mesmo produtor responsável pela produção do

álbum solo de Peter Criss, levou a banda para um lado mais “Pop”, deixando o estilo pesado

um pouco de lado. Durante as gravações do novo

e ele usa um show do Kiss em seu parque de diversões para colocar

Fevereiro 2010 - Rock Post 7

Page 10: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

8 Rock Post - Fevereiro 2010

álbum, a banda decidiu que Peter Criss não participaria das gravações por estar passando por problemas com álcool e drogas, chamaram o baterista Anton Fig para gravar as linhas de Bateria da banda. Fig que já havia tocado no álbum solo de Ace Frehley, teve que modificar seu jeito de tocar para gravar igual a Peter Criss e não deixar que os fãs descobrissem. A única música que Peter gravou foi "Dirty Livin'", música que ele mesmo canta e que já estava pronta antes de decidirem que ele não deveria mais tocar no álbum. No álbum está presente a faixa “I Was Made For Love You”, a música mostrava o Kiss mais pop, muito pouco parecido com a banda de tempos atrás.Mais problemas começam a aparecer e a banda continua a investir em um som mais comercial. O disco “Un-masked” começou a ser gravado no final de 1979 e mais uma vez Peter Criss não participou das gravações, sendo mais uma vez Anton Fig tocando em seu lugar. Mas, tanto na capa do álbum quanto no clipe da música "Shandi”, é Peter Criss que aparece tocando. O álbum mais uma

vez foi produzido por Vini Poncia. O disco é lançado em 20 de maio de 1980 e a banda perde ainda mais a popularidade, já que a música está cada vez mais pop e bem longe do que era antes. A capa do álbum mostra os integrantes em forma de quadrinhos sendo fotografados por “paparazzis” que tentam fotografar a banda sem a máscara, o que ele descobre é que o rosto sem maquia-gem é igual com as maquiagens. A turnê passa por lugares como Austrália e alguns países da Europa. E quem abriu os shows na Europa para o Kiss foi o Iron Maiden, que na época lançava seu primeiro ál-bum. No meio da turnê Peter Criss é substituído pelo baterista Eric Carr, os motivos apresentados pela banda foram de que Peter não conseguia tocar direito ao – vivo pelo seu prob-lema com as drogas. Eric Carr entra para a banda e assim como ele a sua máscara também é confeccionada, Eric é no palco “The Fox”.Em 1981, seguindo o mesmo estilo, a banda lança “Music from The Elder”, conhecido como apenas “The Elder”. Neste álbum a banda recontrata o produtor Bob Ezrin,

que idealizou o álbum. Eric e Ace não concordavam com as idéias do produtor, diziam que aquele não era o Kiss. Eric sendo baterista tradi-cional de rock teve muita dificul-dade em tocar orientado pelo rígido produtor em relação à percussão. Na faixa “I”, Eric foi substituído pelo baterista autônomo Allan Schwartz-berg, que trabalhou no álbum solo do Gene Simmons. “The Elder” era um álbum conceitual baseado na história de um garoto escolhido para lutar contra o mal, o Kiss foi a primeira banda de hard rock a fazer esse tipo de música, já que o feito era rapidamente associado a ban-das de rock progressivo. As letras tiveram a colaboração de Lou Reed, ex-Velvet Underground nas faixas "Dark Light", "Mr. Blackwell" e "A World Without Heroes". Mas o que era pra ser uma “carta na manga” da banda, tornou-se mais uma vez um fracasso comercial, o disco não agradou público e nem crítica. Não houve sequer turnê promocional, apenas uma aparição na TV, onde a banda executou duas músicas. Até hoje alguns fãs discutem se o álbum é um dos melhores da banda, pela

Page 11: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

excelente sonoridade na faixa “The Oath e A World Without Heroes”.Em 1982 a banda lança a coletânea “Killers” por insistência da gravado-ra, a coletânea continha quatro faixas inéditas “I'm a Legend Tonight”, “Down on Your Knees”, “Nowhere to Run” e “Partners in Crime”. A gravadora levanta a banda depois dos fiascos dos últimos trabalhos, portanto a exigência dos produtores eram quatro músicas totalmente Hard Rock, o que acabou dando um pouco de resultado, já que foi bem aceito pelo público, mas mesmo as-sim não chegou a nenhuma posição de destaque, já que o disco não foi lançado nos EUA. Nas gravações inéditas Ace Frehley não participou das gravações, mesmo estando na capa do disco, quem gravou as linhas de guitarra foi Bruce Kulick. Ainda em 1982 a banda lança “Crea-tures of the Night”, neste álbum a banda volta de vez as suas raízes no hard rock e no heavy metal e recon-quista novamente público e crítica. Mas apesar do bom aceitamento do disco a banda passa por mais uma mudança em sua formação, com a saída de Ace Frehley, ele já não

havia participado das gravações do álbum por causa de um acidente que havia sofrido, mas o motivo princi-pal da saída de Ace foi o seu grande problema com álcool e drogas que o impediam de tocar normalmente tanto ao-vivo como em estúdio. Ace participou apenas do videoclipe para a música "I Love It Loud". Ace foi substituído por Vinnie Vicent, um velho amigo da banda e que já tinha participado de algumas composições. A banda se apresentava com mais peso na turnê de 1983, que passou por vários países da Europa, Ásia e America do sul, inclusive no Bra-sil, onde a banda lotou o estádio do Maracanã no Rio de Janeiro, em 18 de junho de 1983, considerando que pelos outros países que a turnê pas-sou não surtiu o efeito desejado, não apostaram tanto no Brasil, deixando o país como segundo plano, mas a banda não esperava tal receptividade. Mais de 130 mil pessoas assistiram ao show da banda que por sua vez fez um grande espetáculo com di-reito a fogos de artifício, som de alta qualidade e uma presença de palco incrível. O público brasileiro bateu o recorde de pagantes que antes per-

tencia ao Japão. O disco “Creatures of the Night” recebeu disco de ouro pelo sucesso das vendas no Brasil.A banda, a fim de chamar a aten-ção de volta para si, lança o álbum “Lick it Up”, o disco é um verda-deiro golpe publicitário, já que os integrantes aparecem pela primeira vez sem maquiagem. O disco, mais uma vez, apresenta uma mudança de estilo da banda, dessa vez partindo de cabeça no metal, abandonando de vez a sonoridade pop de discos anteriores. O disco também é mar-cado pela grande presença de Vinnie Vicent nas composições já que 8 das 10 faixas foram compostas por ele.Após a turnê de “Lick Up”o guitar-rista Vinnie Vicent sai da banda, os motivos foram a má relação com o resto dos integrantes. Já na outra semana, o guitarrista canadense Mark St. John entra pra gravar o álbum Animalize, mas não conseguiu gravá-lo por completo por causa de um problema em sua mão, nas faixas que ele não pôde gravar foi chamado o guitarrista Bruce Kulick, irmão de Bob Kulick, que já havia gravado para a banda em discos anteriores. Na turnê St. John não conseguia

Fevereiro 2010 - Rock Post 9

Page 12: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

tocar durante um concerto inteiro, ele era substituído por Bruce no meio do show, isso se repetiu durante toda a turnê, ele só consegue tocar em um único concerto por completo. No meio da turnê St. John sai definitiva-mente da banda sendo substituído por Bruce. Depois descobriram que St. John tinha uma espécie de artrite que provocava inchaço nos braços e o impedia de tocar normalmente, ele veio a falecer no dia 5 de abril de 2007.Nesta época era comum associar o Kiss ao Twisted Sister devido ao estilo Glam que ambos adoram como usar roupas desfiadas e coloridas. No ano de 1985 a banda lança o disco “Asylum” seguindo com uma sonori-dade mais metal, nesta

inéditas, além de uma nova versão da música “Beth” cantada agora por Eric Carr.Em 1989 a banda lança o álbum “Hot in the shade” que contém o hit “For-ever”, após o lançamento a banda sai em turnê pelos EUA, logo mais Paul Stanley sai em turnê solo junto a Bob Kublick e Eric Singer.Em 1991 a banda passou por uma terrível baixa, o baterista Eric Carr descobre que tem um tipo raro de tumor no cérebro e morre seis meses depois de descobrir a doença, no dia 24 de novembro de 1991. A banda teve que pensar em um substituto, a solução veio rápido quando Paul

havia tocado com o Black Sabbath, Alice Cooper e Badlands.Em 1992 a banda lança “Revenge”, o álbum é o primeiro após a morte do baterista Eric Carr e também um disco dedicado a ele a exemplo da última música “Carr Jam 1981” música tirada de uma Demo que Eric gravou logo que entrou no grupo. A única modificação na música foi a guitarra de Bruce Kubick. O disco foi produzido por Bob Ezrin. A banda sai em turnê e grava todos os shows para lançar mais um álbum ao – vivo, “Alive III” onde além de tocarem todos seus maiores sucessos, tocam as músicas do novo álbum. O álbum ganhou disco de ouro em 1994.

mesma época Gene Sim-mons cria a sua própria gravadora, a Sim-mons Records, após isso a banda tira mer-ecidas férias e lançam o disco “Crazy Nights” somente em 1987.A banda sai mais uma vez em turnê para a promoção do disco “Crazy Nights”, passando pelo Japão e países da Europa, após isso lançaram a coletânea “Smashes, Thrash-es & Hits” trazendo duas faixas

Stanley chamou Eric Singer que havia participado de sua turnê em 1989 e já

Em 1995 a banda foi convida-da pela MTV americana para

10 Rock Post - Fevereiro 2010

Page 13: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

fazer um álbum acústico ao–vivo da série “Unpluged” da MTV. Gravado nos estúdios da Sony Music no dia 9 de agosto de 1995, o show con-tou com a presença dos integrantes originais Peter Criss e Ace Frehley. O álbum ganhou uma versão em DVD posteriormente.Em 1997 a banda lança o álbum “Carnival of Souls: The Final Ses-sions”, o disco não foi bem aceito pelo público já que mostrava a banda com influências do grunge de bandas como Alice In Chains, e algumas pas-sagens pelo Doom Metal. O álbum passou despercebido pela mídia, tanto que não teve turnê de divulga-ção e não alcançou nenhum lugar de

eram distribuídos óculos 3D, o que deixava o público alucinado. A turnê teve dois shows no Brasil em abril de 1999 no autódromo de Interlagos em São Paulo e em Porto Alegre no Jocker Club.Em 2000 a banda anuncia a Fareweel Tour, que seria a turnê de despedida da banda. No meio da turnê Peter Criss teve que sair, pois estava com problemas de Artrite, em seu lugar voltou o ex-baterista Eric Singer, com a maquiagem de Peter.Após a turnê que deveria ser a última, a banda anuncia um novo álbum ao-vivo desta vez ao lado da orquestra sinfônica de Melbourne. Batizado de “Kiss Symphony: Alive IV” mostra a banda tocando de um jeito que muitos fãs jamais imaginariam ver, ao lado de uma orquestra sinfônica, o álbum duplo é dividido em três partes, no primeiro ato mostra a banda tocando normalmente, no segundo a banda toca com uma parte da orquestra em formato acústico e no terceiro a banda toca com toda orquestra. Ace frehley não toca nos concertos e é substituído por Thommy Thayer que já havia trabalhado com a banda, Peter Criss, já recuperado, toca no concerto. Nos singles estão presente a música “Do you remenber Rock’n’Roll Radio?” gravada para um tributo aos Ramones e “We’re a Happy Family” ao lado do saxofonista Dick Parry, que gravou para o Pink Floyd nos anos 70, e

os tecladistas Scott Paige e Derek Sherinian que tocaram junto a Alice Cooper e Dream Theather.Mais tarde, em 2004, a banda sai ao lado do Aerosmith na turnê “World Domination Tour”, o baterista Eric Singer volta à banda. Após os shows ao lado do Aerosmith a banda sai novamente em turnê, dessa vez com a “Rock The Nation Tour”, que resultou em um DVD que tinha como principal atrativo a escolha dos ângulos em que a câmera focava apenas um dos membros. O DVD foi lançado apenas no final de 2005. Ainda em 2004 a banda teve a música Struter presente na trilha sonora do jogo GTA San Andreas. Em 2005 Gene Simons e Paul Stanley anun-ciam que a banda irá tirar férias de 2 anos, alegando que a banda não tirava férias desde sua formação.Em 2006, Paul Stanley lança seu segundo disco solo “Live To Win” e logo depois sai em turnê de divulga-ção, na turnê está presente o músico brasileiro Rafael Moreira, com apenas 18 anos. Logo após, a música “Lick Up” está novamente presente na trilha sonora do jogo GTA Vice City Stories e a música “Struter” voltou aos games no jogo Guitar Hero IIPeter Criss também lança um novo álbum em julho de 2007 chamado “One for All”, nele está uma música em homenagem ao ex-companheiro

destaque nas paradas de sucesso.Após o lançamento do DVD a banda percebeu que sua popularidade voltou a crescer e resolve voltar de vez as suas raízes, voltando até a sua formação original chamando de volta a banda Peter Criss e Ace Frehley que já tinham par-

ticipado do acústico. A banda também decidiu voltar a usar maquiagens mesmo sabendo que não se esconderiam mais de ninguém.

Eles saem então em uma turnê mundial batizada de

Alive/WorldWide Tour. O primeiro concerto foi na ci-

dade de Detroid, onde 77 mil ingressos foram vendidos em

menos de 45 minutos. A turnê foi considerada a mais lucrativa para banda no período de 1996 a 1997.

Em 1998 a banda lança o disco “Pyshco Circus” em 22

de setembro de 1998, dessa vez pela Mercury Records, o disco atinge o terceiro lugar na Billboard e coloca a banda novamente em evidência no mundo todo, até um jogo baseado no disco foi lançado . A turnê de pro-moção do disco também não poderia deixar de ser espetacular, nos shows

Fevereiro 2010 - Rock Post 11

Page 14: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

de banda Ace Frehley na música “Space Ace”. Em 2007 o Kiss fez uma mini turnê por algumas cidades do Estados Unidos com apenas 4 shows, no último desses shows o guitarrista Paul Stanley sofreu uma arritmia cardíaca horas antes, o que o impediu de tocar no concerto. A banda teve que se apresentar em trio dedicando o show ao companheiro de banda que dias depois já estava recuperado. Ainda em 2007 a banda volta a serie Guitar Hero desta vez com a mu-sica “Rock ‘n’ Roll all Nite”no jogo Guitar Hero III. Em 16 de marco de 2008 a banda se apresentou no Melbourne Park para mais de 50.000 pessoas no encerramento do grande premio da Austrália de formula 1 anunciando que este seria o primeiro show da turnê de aniversario de

35 anos da banda nomeada “Kiss Alive/35 World Tour”.A “Kiss Alive/35 World Tour” é primeira turnê desde a “Pyscho Circus Tour” e se estendeu pela Europa, America do norte, America do sul e Japão. Na turnê a banda usa roupas baseadas na época do disco “Destroyer”. A turne passou pelo Brasil nos dias 7 e 8 de abril de 2009 e encerraram a turnê na cidade de Paso Robles nos EUA no dia 28 de julho de 2009 . A turnê contou com o guitarrista Thommy Thayer no lugar de Ace Freley. Durante a turnê Paul Stanley anuncia que esta compondo canções para o novo álbum e que a banda voltara a estúdio após a turnê , Paul também disse que as próximas musicas serão no bom e velho estilo anos 70 voltando as raízes onde a banda se consagrou.

Em 6 de outubro de 2009 a banda lança o tão esperado “Sonic Boom”, o álbum foi gravado no Conway Re-cording Studio produzido por Paul Stanley e Co-produzido por Greg Colins. Após seu lançamento foram vendidas 175 mil copias na primeira semana de vendas, premiando o álbum com disco de ouro. O álbum esta sendo distribuído pela rede Wall-Mart nos EUA e no Canada.A banda fez uma turnê pelos EUA que terminou no dia 15 de Dezem-bro. Após essa turnê a banda anun-ciou uma turnê pela Europa no dia 1 de maio de 2010.

Fonte: Wikipedia, Acervo Pessoal Imagens: Internet, www.kissonline.com

Visite também: www.kissarmy.com.br

12 Rock Post - Fevereiro 2010

Page 15: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

Podemos classificar como extravagâncias, coisas básicas, coisas inúteis, entre tantas outras, estas exigências que alguns astros costumam ou costumavam exigir antes dos shows durante suas turnês. Confira e eleja sua melhor!

1) Gorgoroth - 50 cabeças de ovelhas, 200 metros de arame farpado, 1 carpinteiro, papel higiênico rosa extra macio.

2) IGGY POP - uma faca afiada, chá de pólvora chinês, um jornal de língua inglesa, um monitor que fale inglês e não tenha medo da morte, um imitador do Bob Hope, 7 anões, 6 garrafas de cer-veja boa da região, 2 garrafas de Bordeaux (vinho).

3) Marilyn Manson - ar-condicionado sempre no máximo, balinhas de goma da Haribo, Doritos, absinto, uma prostituta careca e sem dentes.

4) GUNS N' ROSES - cigarros Dunhill, Marlboro, Camel, revistas adultas (Playboy, Penthouse).

5) Sammy Hagar - Vodka Absolut, Jack Daniels, Bacardi Anjeo, Tequila Premium, 6 limões, 4 copinhos, aipo (cor-tado e não descascado).

6) MOTLEY CRUE - maionese Kraft, mostarda Grey Poupon Dijon, manteiga de amendoim Skippy Creamy, uma jiboia de 12 metros de comprimento, uma sub-metralhadora, horários marcados nos AA da região.

7) Korn - advogado, médico, dentista.

8) THE BLOODHOUND GANG - um macaco.

HEAVY METAL COMO RELIGIÃO? A revista Metal Hammer está fazendo uma campanha bem humorada pela legitimidade do heavy metal. A publicação sugeriu a seus leitores que, no próximo censo religioso realizado no Reino Unido, respondam que sua re-ligião oficial é o heavy metal.

“Desde que o Black Sabbath lançou seu primeiro disco, há 40 anos, o heavy metal cresceu de tal forma que se transformou em uma das instituições mais significativas do Reino Unido. Se o Jedi consegue, por que os metaleiros não podem fazer o mesmo?”, afirmou o editor da revista ao site Gigwise, se refer-indo ao último censo britânico, realizado há nove anos, no qual mais de 400 mil pessoas afirmaram ser da religião Jedi. O vocalista da banda de metal Saxon, Biff Byford, gostou da ideia e pas-sou a apoiar a campanha. “Fazer o heavy metal ser oficialmente reconhecido

CURIOSIDADESSe você lembra de algum fato curioso no mundo do rock

envie um e-mail para nossa redação ([email protected]) com seu texto.

Fevereiro 2010 - Rock Post 13

como uma religião é uma forma bem legal de rebelião”, afirmou. Fonte: www.uol.com.br

OS ASTROS DO ROCK E SUAS EXIGÊNCIAS

Fonte: www.sitedecuriosidades.com

9) POISON - Um intérprete para os fãs surdos

10) THE DARKNESS - absinto, suco de frutas.

11) FOO FIGHTERS - queijo fedorento.

12) KISS - um suprimento de bonecas infláveis do Kiss.

13) HIM - bíblias.

14) ROLLINS BAND - 2 caixas grandes de cereal, 2 litros de leite e 2 litros de leite de soja, café escuro tor-

rado italiano, 12 barrinhas de proteína.

15) VAN HALEN - uma bacia de M&Ms sem nenhum de cor marrom.

16) TAKING BACK SUNDAY - um poster do Michael Jackson da era pré-Dangerous.

17) BON JOVI - 2 esfregões, 2 baldes, 2 vassouras, 2 rodos grandes.

18) Led Zeppelin - Ferro de passar, tábua de passar.

19) LIMP BISKIT - lâmpadas fluorescentes.

20) DEF LEPPARD - suco de frutas, biscoitos de trigo, ameixas muito muito pequenas.

21) NICKELBACK - passar a tarde jogando golfe.

22) Motorhead - ovos de chocolate Kinder Egg.

Page 16: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

FOTOS EXCLUSIVAS DO SHOW EM PORTO ALEGRE - POR RODRIGO FAVERA (FOTÓGRAFO)

O Metallica passou pelo Brasil e já deixou saudade, muitos comentários sobre o

show, sobre a performance dos integrantes, mas todos na mesma intenção, a de eviden-ciar a importância da banda na vida dos fãs. Ouvi várias vezes esta frase “Imagens valem mais

que palavras”, portanto ai vai as imagens registradas pelo Fotógrafo Profissional Rodrigo Favera, que cedeu gentilmente seu trabalho para publicação em nossa revista e nosso site.

14 Rock Post - Fevereiro 2010

Page 17: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

FOTOS EXCLUSIVAS DO SHOW EM PORTO ALEGRE - POR RODRIGO FAVERA (FOTÓGRAFO)

O Metallica passou pelo Brasil e já deixou saudade, muitos comentários sobre o

show, sobre a performance dos integrantes, mas todos na mesma intenção, a de eviden-ciar a importância da banda na vida dos fãs. Ouvi várias vezes esta frase “Imagens valem mais

que palavras”, portanto ai vai as imagens registradas pelo Fotógrafo Profissional Rodrigo Favera, que cedeu gentilmente seu trabalho para publicação em nossa revista e nosso site.

Fevereiro 2010 - Rock Post 15

Créditos: Rodrigo Favera Visite www.flickr.com/rodrigofavera

Porto Alegre

Page 18: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

O Metal Nacio-nal em seu mais tradicional estilo

Entre tantos trabalhos que chegam a nossa redação tive o prazer de rece-ber o álbum Forging Metal da banda Hazy Hamlet (que significa "Aldeia Enevoada"). A partir daí busquei sa-ber mais sobre a banda, que nasceu no Paraná no ano de 1999 e faz um excelente trabalho há mais de dez anos. Fiquei muito feliz em ver que existia um trabalho independente tão bem feito que chegava a mídia com certa discrição e ganhava repercussão por se tratar de algo inovador, porém

Entrevista: Hazy Hamlet

Rock Post: Olá amigos do Hazy Hamlet, agradeço por nos conce-derem esta entrevista e digo que estou honrada em entrevistá-los, pois admiro realmente o tra-balho de vocês e espero que nossos leitores possam saber muito mais sobre a banda.Arthur: Olá, Fernanda! Nós é que agradecemos por essa oportunidade e ficamos felizes que tenha acom-panhado e curtido nosso trabalho!

Rock Post: A carreira do Hazy Hamlet caminha para o 11º ano, e como toda banda, sempre há um momento em que se deparam com um balanço, onde encaram todos os prós e contras de todos estes anos. Se fossem fazer este balanço, quais seriam os principais pontos da carreira a serem destacados?Arthur: Certamente como ponto

negativo podemos apontar os quatro anos em que o Hazy ficou pratica-mente parado, tentando conseguir meios de produzir e lançar seu disco. Nós passamos por inúmeras dificuldades, e por pouco não encer-ramos as atividades. Já falando no lado positivo, tivemos como primei-ro grande impulso a participação no On The Road 2003, em Cascavel, que nos ajudou bastante. Além deste, como já seria de se supor, o lança-mento do álbum foi algo extrema-mente positivo e motivador, e muitas coisas boas têm ocorrido para nós desde então.

Rock Post: O álbum Forging Metal (2009) é um sucesso de crítica tanto no Brasil quanto em outros países. Vocês alcançaram com este álbum o destaque que imaginavam?Arthur: Para ser sincero, o reconhe-cimento de alguns lugares têm ido

além do que esperávamos. É claro que há dois atributos importantes em questão. Por um lado aparec-emos do nada com um material independente, o que não atrairia muita atenção. Por outro, nos dedi-camos muito produzindo este disco para ter uma qualidade aceitável, e procuramos caprichar bastante tan-to na arte gráfica quanto na energia passada pelas músicas. Esperáva-mos uma reconhecimento mediano, porém algumas conquistas impor-tantes, como esses elogios que você citou e o convite para participar do tributo ao WASP nos surpreenderam muito!

Rock Post: Falando em Forging Metal, como foi a produção deste álbum? Já que vocês trabalham de forma independente, acreditam que as dificuldades foram maiores para produzi-lo?Arthur: Com certeza! Normalmente

Por Fernanda Duarte

que nos traz aquele sentimento bom de nostalgia. São verdareiros guer-reiros voltados às raízes do metal. O Hazy Hamlet poderia ser definido como um representante atual de uma época de Ouro que foi o surgimento

e ápice do estilo. Depois de sofrer algumas mudanças, começou ai uma incessante busca por uma produção independente e de qualidade, que podemos ver em seus outros lança-mentos, alvos de boas críticas, porém

o ponto alto da banda chega neste álbum “Forging Metal. A t u -almente o Hazy Hamlet conta com Arthur Migotto (Vocal), Julio Bertin (Guitarra), Fabio Nakahara (Baixo) e Cadu Madera (Bateria).

16 Rock Post - Fevereiro 2010

ENTREVISTA

Page 19: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

ao para lançar um álbum você tem alguém que lhe suporta em todo o processo, dizendo o que deve fazer ou o que deve deixar de lado – seja um produtor no estúdio ou alguém prestando um serviço de assesso-ria para as partes burocráticas – e nós tivemos que nos virar sozinhos. Frequentemente nos deparamos com infindáveis questões de como prosseguirmos, como conseguir-mos um determinado som ou uma informação sobre a prensagem. Na verdade as dificuldades surgiram ai-nda quando estávamos gravando em outro estúdio e a produção estava a cargo do seu responsável. A quali-dade estava ficando muito aquém da esperada, e fomos inundados com mentiras e enrolações. Depois disso, quando resolvemos assumir tudo, precisamos meses para aprender-mos sobre como corrigir os defeitos do começo da gravação e realizar a mixagem do disco. Já com o master pronto, tivemos que brigar muito com o pessoal da assessoria fonográfica – que está acostumada a receber o trabalho arroz-com-feijão das bandinhas de baile por aí – e estava recusando alguns detal-hes que incluímos. Chegamos até a unir dados e enviar uma documen-tação sobre novos padrões de discos para eles, para provar que sabía-mos do que estávamos falando. Felizmente após tudo isso, ficamos muito satisfeito com o resultado.

Rock Post: O sucesso de Forg-ing Metal pode ser atribuído a mistura musical do power metal das formações anteriores para a pegada do classic metal, que é o foco da banda no momento? Arthur: (Risos) Não havia pen-sado nisto... Sim, talvez... De fato, o power metal está bastante em alta, e apesar de acharmos que o power que praticamos é um pouco diferente daquilo que o povo chama hoje de power metal, os atributos de velocidade e energia estão sempre presentes. Já o classic metal, por mais que seja um tipo de som aces-

sível e totalmente ligado às raízes, está em baixa. Ele tem um público fidelíssimo, mas cada dia menor. É um som que curtimos, e resolvemos seguir assim mesmo sabendo que está datado. Talvez seja realmente a mistura que tenha agradado tanto e nos surpreendido assim.

Rock Post: O que vocês acham do cenário do Heavy Metal Nacional atualmente, referente a espaço para shows, suporte as bandas, imprensa? Arthur: Carente. Sobre o espaço e suporte, há muita vontade e poucos recursos. Os promoters geralmente têm muito boa vontade, mas além de terem de realizar os eventos em es-paços que não recebem investimento algum, o público é sempre menor que o esperado. Recentemente cheg-uei a ver um show do Andralls com 40 pagantes por aqui, na véspera de sua viagem para uma turnê fora do país. Muitas vezes o organizador não consegue cobrir os custos de translado das bandas e da locação de equipamentos. Já da imprensa, temos recebido um grande apoio da mídia especializada – zines impres-sos, webzines, revistas como vocês – mas ainda sinto que falta um míni-mo de reconhecimento e respeito às bandas independentes por parte de alguns - aqueles maiores, que estão há mais tempo na ativa. Coisa simples, como responder nossos e-mails antes de cinco tentativas...

Rock Post: Hoje com a facilidade de programas de gravação, home-studios, e outros tantos artifícios, começaram a aparecer inúmeras bandas, porém a qualidade do álbum nem sempre indica que a banda produza um show ex-celente. Qual é a opinião de vocês sobre este assunto? Acreditam que hoje existam menos bandas “ao vivo” do que antigamente?Arthur: Acredito que não, este tipo de contraste sempre existiu. Algu-mas bandas não soam bem como no CD, outras têm um material simples

que não chama muita atenção, mas quando se vê ao vivo se diz: "PQP! Como eu não tinha reparado nessa banda antes?". Mas a tecnologia ajuda bastante sim, e quem a do-mina hoje consegue produzir trabal-hos indefectíveis.

Rock Post: O ano de 2010 está apenas começando e quais são os planos da banda para este ano? Alguma turnê internacional em vista?Arthur: Ainda não, infelizmente. Crescemos muito em 2009, mas ainda nos faltam recursos para uma turnê internacional. Pretendemos é tocar bastante no Brasil, alcançar lugar que ainda não tocamos antes, preparar um novo material para 2011, e só então conseguir apoio e recursos para organizarmos algo no exterior.

Rock Post: Amigos foi um grande prazer poder saber mais sobre o Hazy Hamlet, eu desejo em nome da Equipe Rock Post muito sucesso, que é o que vocês mere-cem pelo excelente trabalho que fazem... O espaço agora é de vocês...Arthur: Fernanda, muito obrigado por essa grande oportunidade. Tenho acompanhado o trabalho de vocês e a cada edição o progresso é visível, e o resultado atual é in-crível. É uma honra estar compar-tilhando um pouco de nossas ideias com vocês e os leitores. Vejo vocês nos shows! Um enorme abraço da família Hazy Hamlet!

www.hazyhamlet.com

Fevereiro 2010 - Rock Post 17

Page 20: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

NOSSAS PÁGINAS COM DESCONTOS INCRÍVEIS

Envie um e-mail para [email protected] e solicite a tabela de preços

Page 21: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

David Byron

Fonte: Wikipedia Imagens: internet Acesse: www.myspace.com/ahardroadzine

David John Carrick nasceu em 29 de janeiro de 1947. Em 1965 começou a cantar na banda The Stalkers junto com o guitarrista Mick Box. Nessa banda tocaram por dois anos, em clubes fazendo covers. Em 1967 decidiram se tornar profissionais, os outros membros acharam arriscado e decidiram se separar.Antes de se formar o Uriah Heep, Mick Box e David que se tornou David Byron formaram a banda Spice, não muito tempo depois mudam de nome para Uriah Heep inspirados na novela “David Copperfield” de Charles Dickens. Em 1969 a banda contava com Mick Box (guitarra), David Byron

Texto: André Luis

(vocal), Ken Hensley (teclado), Paul Newton (baixo) e Alex Napier (bateria), essa formação durou até 1970 com a saída de Alex e a entrada de Nigel Olsson e, com essa formação que o Heep entra no Studio Lansdowne para a gravação do primeiro LP “Very ‘Eavy, Very ‘Umble” lançado em junho de 1970. O disco entra no 186º lugar das paradas na Billboard. Ainda em 1970 mais uma mudança nas baquetas e Keith Barker entra no lugar de Nigel. Após uma breve turnê a banda entra novamente no Studio Lansdowne no final do ano e soltam em fevereiro de 1971 “Sulisbury” mais uma vez lançado pela Vertigo, o álbum atingiu a posição de 101 da Billboard e o primeiro hit da banda viria nesse álbum “Lady in Black” pedida nos shows até hoje. No meio do ano de 1971, Ian Clarke entra no lugar de Keith. No mesmo período a banda assina com a Mercury e lança em outubro de 1971 “Look at yourself “ que obtém o posto de 93 das paradas da Billboard. No começo de 1972, Lee Kerslake assumi as baquetas e em maio de 72 lançam “Demons and Wizards” que alcança 23º posição da Billboard, a melhor colocação até então. The Wizard, Easy Living e Rainbow Demon são clássicos eternos obrigatoria-mente incluídos nos set list dos shows até hoje. A capa é considerada a mais bela que a banda já fez. Pela primeira vez na sua história a banda grava um álbum com a mesma formação do LP anterior e em novembro de 1972 é lançado “The Magicians Birth” e a banda al-cança a posição 31 das paradas da Billboard .Gary Thain entra no lugar de Mark Clarke.Após dois álbuns lançados com a Mercury a banda assina um novo contrato com a War-ner Bros e depois de uma bem sucedida turnê lançam em setembro de 1973 Sweet Free-dom outro clássico da banda, o cd foi produzido por Gerry Bron. A banda parte para uma turnê e, logo após, novamente mudam de Studio dessa vez gravam na Musicland Studios, na Alemanha,

Em Junho de 1974, novamente a banda conta com a produção

Que contava com Clem Clempson do Humble pie e ex-Wings e Geoff Britton na bateria, Diammon Butcher no teclado e Wilie Bath na guitarra.O álbum homônimo e lançado em janeiro de 1977 foi produzido pela própria banda.Retornando sua carreira solo, a David Byron Band formada por Stuart Elliot, Alan Jones e Daniel Bonés lançam em 1978 pela gra-vadora Arista Baby Faced Killer. Em 1984 gravam o EP “That was only yesterday”, o que seria uma prévia para um novo álbum aca-bou sendo a última gravação de David que veio a falecer em 28 de fevereiro de 1985, em decorrência da dependência do álcool. O EP só seria lançado em 2008. A formação contava com o guitarrista Tim Renwick, que já trabalhou com Elton John e Eric Clapton, Alan Spenner (Joe Cocker e Roxxy Music), John Bundrick (Free), Roger Waters (The Who) Neil Conteh (Jagger Bowie) e Chanter Sister. David deixou um legado na história do rock n roll britânico e mundial. Hoje o mundo do rock sente sua falta e essa é uma pequena homenagem que fazemos no aniversario de 25 anos de sua morte. Rest in peace.

David Byron Band

de Gerry Brown, com o álbum Wonderworld a banda obteve a 38 posição das paradas da Billboard. Voltando as origens à banda grava seu novo LP no Andsmore Studios, em Londres, o título viria a ser “Return to fantasy”, lançado em maio de 1975, a banda obtém apenas a 85 posição das paradas e partem para mais uma turnê bem sucedida. Entre a pausa para as gravações do novo cd, Byron lança seu primeiro LP solo “Take no prisoners”, em 1975. Voltando a banda lançam em março de 1976 “High and Mythg” novamente pro-duzido pelo produtor Gerry Bron o álbum obteve sua pior posição na parada da billboard 161 a pior desde o primeiro lançamento não por acaso Byron deixa a banda e se aventura na carreira solo. Depois de um ano parado eis que Byron volta com a banda Rough Diammond

Fevereiro 2010 - Rock Post 19

Page 22: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

O Versover foi formado em 1997 por Gustavo Carmo, Rodrigo Car-mo, Fernando Trizólio e Maurício Magaldi na cidade de Bebedouro, interior de São Paulo. Os integrantes têm várias influências, com variados estilos, do Rock Clássico ao Power Metal. Antes de formarem o Ver-sover, os irmãos Rodrigo e Gustavo Carmo, junto ao baixista Fernando Trizólio tocavam covers de bandas como Ozzy e Iron Maiden, e quando o baterista Maurício Magaldi saiu da banda Thanatus foi logo chamado para a banda. Após alguns ensaios eles entraram em estúdio para a gravação da primeira Demo Tape.Depois de ter tentado vários outros nomes como Alliphae, Target, Blind Target e No Blind, chegou o nome Versover, através de um encarte do álbum Counterparts do Rush, nele estavam as palavras Chorus & Verse e Over & Out, Verse + Over = Versover. O significado do nome era que Versover simboliza o término de qualquer abstração que se faça em torno de um assunto seja ele sonoro, verbal ou visual.O baixista Fernando Hagihara entrou para a banda em julho de 1998, substituindo Fernando Trizólio, as-sim a banda deu início a uma série de shows para promoção de “Endur-ance”. Já no começo de 1999 foi iniciada a pré-produção do primeiro álbum, as músicas foram compostas

e tocadas ao vivo pela banda durante dois anos.De julho a outubro de 1999 a banda entrou no Heaven Studio para gravar o seu debut álbum chamado “Love Hate & Everything in Between”. Depois de uma longa jornada contra a burocracia a banda assina, em abril de 2000, com a Die Hard Records. A parceria com a Die Records é muito produtiva levando a banda para níveis de reconhecimento pela mídia e público. Como o convite para a gravação da música “A Letter to Ophelia” para o projeto “Shake-speare’s Hamlet” lançado em agosto de 2001, o que levou a banda a um reconhecimento de nível internacio-nal. Em agosto de 2001 o Versover fez uma participação no programa do Jô, na TV Globo, no quadro “Fundo da Caneca”, com uma versão inédita da música “Thirst”. Em dezembro o baterista Maurício Magaldi deixa a banda, sendo substituído por Mar-celo Roviriego.Em 31 de janeiro de 2002 a banda abre um show para o Edguy em São Paulo. E logo, em 2003, a banda lança o disco House Of Bones con-siderado o melhor disco de metal do ano de 2003 no Brasil, mostrando que a banda está com qualidade sonora de nível internacional. O disco ainda contou com participações especiais de Edu Falaschi (Angra),

Leonardo Caçoilo (Eterna) e Charles Dalla (Wizards). O álbum foi gra-vado no Creative Studios realizado por Ricardo Nagata e Philip Colo-detti que já trabalhou com bandas como Shaman, Krisiun e Eterna. A produção foi feita pelo guitarrista Rodrigo Carmo.No ano de 2005 eles lançam o álbum “Built Perspective”, que tem como destaque as faixas “New Beginning” (que abre o álbum), “Galla Night” que têm duas versões no álbum e “A Letter To Ophelia”que está também no projeto “Shakespeare’s Hamlet”. Este álbum traz a banda mais voltada ao Prog Metal com faixas mais tra-balhadas, mas sem perder o peso e a velocidade característica da banda.O mais recente trabalho do Versover foi lançado em dezembro de 2009, “Live Perspectives”, é o primeiro álbum ao vivo da banda, e traz músi-cas de todos os álbuns anteriores e covers de Metallica, Black Sabbath, Judas Priest e Deep Purple.A Rock Post esteve presente no show de lançamento do disco, que foi no dia 9 de janeiro de 2010, o show ainda contou com a presença do renomado baterista Aquiles Pries-ter (Hangar) que mostrou todo seu potencial juntamente com a banda Versover.Um show realmente fantástico, o vocal de Rodrigo Carmo impressiona pela sua força e presença, também há

20 Rock Post - Fevereiro 2010

Por Gabriel GardiniENTREVISTA e cobertura do show

Page 23: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

um ótimo entrosamento entre baixo e guitarra, seguido das ótimas linhas de teclado e da bateria destruidora de Aquiles Priester. A banda, além de tocar suas composições, no final do

show tocou duas covers do Metal-lica, Enter Sandman e Master Of Puppets, sendo uma das melhores apresentações covers de Metallica que pude presenciar até hoje.

Mas não ficamos só nisso, fomos além e preparamos uma entrevista logo após o show para saber mais sobre esta grande banda nacional. Confira a entrevista na íntegra!

Entrevista Versover Rock Post: Conte-nos como surgiu a ideia de criar a banda e quais eram as principais dificuldades para começar?Gustavo - Éramos bem jovens e tocávamos muitas músicas cover de bandas como Iron Maiden, Black Sabbath, AC/DC etc. Aos poucos fomos percebendo que algumas ideias afloravam de improvisos, e que poderíamos tentar fazer o nosso próprio som. Ai, naturalmente, pensamos em criar uma banda de sons próprios, e o Versover surgiu.Rodrigo - As dificuldades de início são as mesmas de todas as bandas: arrumar lugar para ensaiar, com-prar bons equipamentos, conseguir bons lugares para tocar e evoluir musicalmente.

Rock Post: Quais são as principais influências dos integrantes? Fernando - O Rodrigo gosta bas-tante de Heavy tradicional e trash. Metallica antigo, Megadeth, Anthrax e também Rage, Judas Priest e muito Ozzy!O Gustavo têm um gosto parecido com o do Rodrigo, voltado mais para os guitarristas tais como Steve Morse, Zakk Wylde, Marty Fried-

man, Joe Satriani, Steve Stevens, Eric Johnson e Victor Smolski.Eu sou praticamente influenciado somente pelo Savatage auhuhahua.

Rock Post: Quais são as temáticas aplicadas nas letras das músicas e o que a banda gosta de passar para seu público?Gustavo - Houve várias fases do Ver-sover em relação a letras. A primeira fase é aquela que não sabemos o que queremos passar. O que vem na cabeça a gente bota na letra, pois soa bem. Obviamente cada música tem sua mensagem, mas é tudo muito aleatório. Esta fase é mais ligada à nossa demotape, Endurance.A segunda fase foi mais voltada para conflitos internos, que de certa forma rodeia todo mundo. Então a ideia era fazer com que quem acom-panhasse as letras se identificasse com um determinado estado de espírito e pudesse absorver isso da música, de certa forma compartil-hando isso com a banda.A terceira fase foi baseada em um livro, “A casa de ossos”, de Adriano Villa. Ele mesmo escreveu as letras e, além de estar conectada à história do livro, discute religião em várias letras.Enfim, não existe uma preferência.

Existem fases.

Rock Post: Como vocês encaram a atual cena do Metal em um país como o Brasil onde o estilo não é predominante? Na opinião de vocês, quais são os pontos fortes e pontos fracos do público e da crítica especializada no Brasil? Rodrigo - Como quase em tudo no nosso país, o que é bom não está na mídia. Por isso, a cena é muito pequena, muito menor do que é merecido por ela. Mas, não adianta ficarmos reclamando. O que temos que fazer é lutar para que ela cresça.Fernando - O público de Heavy Met-al, como na maior parte dos países, é sempre fiel. Aqui não é diferente. Tem que ser muito fiel para pagar o valor que os promotores de shows cobram dos ingressos e também a forma com que isso é feito, vide o que ocorreu no AC/DC.Gustavo - Outra coisa que evoluiu é a relação do público brasileiro com as bandas brasileiras. Estamos sendo mais respeitados. Há pouco tempo, o pessoal dava muito mais valor às bandas do exterior. Acho que isso mudou bastante nos últi-mos tempos. Mas, sempre há como melhorar.

Show em Bebedouro 09/01/2010

Fotos: Junior Viana

Fevereiro 2010 - Rock Post 21

Page 24: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

Rock Post: Como é tocar ao lado de um grande nome do metal nacional e internacional como o baterista Aquiles Priester? Como ocorreu esse contato? E, na opin-ião de vocês, pode haver uma fusão entre o público do Angra e Hangar com o público da Versover?Gustavo - O Aquiles é um amigo de longa data, e nos conhecemos antes mesmo de despontar nas baquetas do Angra. A oportunidade de poder fazer um show com ele é única, de poder tocar com um grande músico, e também com um grande amigo. O Versover sempre teve bons bateri-stas, e ter o Aquiles conosco foi a forma mais requintada de manter, e elevar, o nosso nível musical. Ele é um profissional excepcional, incom-parável com qualquer baterista de Metal no Brasil.Fernando - O Versover possui pas-sagens musicais bem ecléticas e o público deste show, especificamente, conhece bastante o trabalho da banda, então não existe nenhum tipo de preconceito. Haviam mais fãs do Versover do que do Angra neste show, e o Hangar, naturalmente, pas-sou a ser ainda mais conhecido na nossa região.

Rock Post: O Versover tem um público muito fiel no interior de SP, em especial na cidade de Bebedouro, berço da banda. Como é tocar para o público que acom-panhou toda a trajetória da banda desde seu início? Há muita energia sentida pela banda, e como é poder registrar isso ao vivo?Rodrigo - Tocar em Bebedouro é sempre absurdamente prazeroso. O pessoal da cidade e da região sempre dá muito apoio para nós e sempre nos respeitou muito. No último show que fizemos dia 09 de Janeiro, a en-ergia foi absurda. A galera cantando junto todas as músicas, não teve uma briga e enchemos um lugar com 400 pessoas. Isso foi maravilhoso. Até o Aquiles, que está tão acostumado com isso, ficou impressionado com a galera! Foi muito legal mesmo. Valeu Bebedouro e região.

Rock Post: O ano de 2010 marca os 10 anos de lançamento do disco “Love Hate & Everything in Be-tween”, quais são as expectativas da banda para esse ano? A banda já tem alguma turnê marcada?Gustavo – Eu moro no exterior, então é bem difícil marcarmos turnês com frequência. Porém, estamos acer-

tando uma turnê nos Estados Unidos para o início do ano que vem, e tudo indica que vai dar certo. Fora isso, por enquanto, não temos nenhum plano, uma vez que acabamos de lançar o CD/DVD ao vivo. Agora é a fase de sentir o que a banda precisa e o que queremos, e mandar ver.

Rock Post: Agradeço por con-cederem esta entrevista para a Revista Rock Post e foi muito legal a experiência de poder vê-los tocar pessoalmente. Agora o espaço é de vocês...Rodrigo - Não podemos deixar de agradecer aos redatores da revista Rock Post, por ter nos prestigiado e ter vindo ao show. Ficamos muito fe-lizes com essa iniciativa, pois só com pessoas como vocês que o Heavy Metal Brasileiro pode e vai crescer. Sei que conversamos pouco ao vivo, mas a correria estava absurda. De qualquer forma, valeu a pena.Gustavo - Não podemos deixar também de agradecer ao público que foi exemplar em todos os quesitos. Muita energia.Fernando - Obrigado a todos. Sem vocês, o Versover não existiria. Até a próxima.

A banda Versover junto com Aquiles após o show, ao lado a capa do CD Live Perspectives.

versover.wordpress.com

22 Rock Post - Fevereiro 2010

Page 25: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

* Capa em processo de seleção

Page 26: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

Fazendo um som que combina diversas influências, esse quinteto paulistano prova que é mais uma banda que tem tudo para cair nas graças do público rocker underground e mainstream!Nesta entrevista feita com o vocalista Diego Prado, ele nos conta sobre o curioso nome da banda, downloads, a nova formação e até de uma música do CD que cairia no gosto do pessoal que nem é muito fã de rock pesado!Confiram mais esta entrevista exclusiva para a Rock Post!

The Rocker: Saudações galera! Queria que vocês explicassem o significado do nome Ace 4 Trays e como vocês chegaram nele. Diego Prado: Cara, a ideia era um nome que soasse legal, mas que tentasse representar um pouco da nossa proposta como banda. O que nós queremos dizer com Ace 4 Trays é que nós somos azes de um baralho, e estamos metendo as caras, sem medo

COLUNAPor João Messias (THE ROCKER)

de cometer erros e sem nada para nos impedir de conquistar os nossos objetivos. As cartas para o tabuleiro, para que o mundo veja.

The Rocker: Vocês são uma banda relativamente nova, visto que ela fora formada em 2007. Antes do A4T, vocês já tiveram outras bandas?Diego Prado: Sim, todos nós nos tocávamos na noite, realizando covers de bandas como AC/DC, Iron Maiden, Metallica, entre outros. Fizemos muitos shows juntos e aprendemos muito nessa fase. Isso nos ajudou muito.

The Rocker: A primeira vista muitos podem pensar se tratar de um grupo de metalcore, pelo visual e pela arte da capa no qual falarei mais a seguir, mas ouvindo com atenção o álbum, nota-se uma gama muito grande de estilos, como o Heavy Tradicional, Hard Rock, Thrash e New Metal. Devido a essa variedade musical, vocês impõem limites na hora de compor?Diego Prado: Absolutamente não, pelo contrário. Quando começamos a compor, não tínhamos a menor idéia de que lado seguir, e não impusemos limite algum. Simplesmente deixamos a nossa música falar por si só. Todos nós gostamos de muita coisa diferente dentro do Rock, o resultado das nossas composições trás um pouco de cada uma de nossas influências. Que acabaram dando certo entre si e provocando essa mistura diferente.

The Rocker: Vamos falar do álbum de estréia Roll The Dice, que de cara chama a atenção pela belíssima capa, que é bem sombria e bate perfeitamente com o título “Rolem os Dados”, que acredito ser uma alusão as nossas escolhas, o que pode ser algo bom ou ruim! Quem surgiu com esta idéia e o que as pessoas acharam da arte?Diego Prado: A arte foi totalmente desenvolvida pelo nosso baterista Marcelo Campos, que além de baterista é um ótimo designer gráfico. A idéia do nome “Roll the Dice” dá continuidade ao lance do significado do nome da banda. “Rolem os dados” e busquem seus sonhos, sem se importar com os obstáculos que possam surgir no caminho. Mas talvez tenha um pouco a ver com esse lance que você disse de uma alusão as nossas escolhas. Bacana isso, não tinha pensado nisso (rs).

The Rocker: O debut também marca o primeiro registro da atual formação. O que os novos músicos trouxeram de diferente para o som da banda e como chegaram a eles?Diego Prado: Já conhecíamos o Marcelo Campos e o Rafael, éramos amigos e já chegamos a tocar juntos em algumas ocasiões. O Marcelo era a cara da banda, e trouxe uma criatividade imensa para as linhas de bateria, acrescentou muito. O Rafa também provou que apesar de ser novo, é um excelente músico. Com certeza a entrada deles na banda foi algo muito bom.

24 Rock Post - Fevereiro 2010

Entrevista – Ace 4 Trays

Page 27: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

The Rocker: Uma faixa que eu acho que representa bem a banda é Edge of The World, que inclusive tem um vídeo sendo preparado para ela. Há alguma previsão para sua veiculação?Diego Prado: O vídeo tem previsão de lançamento ainda para o 1º semestre de 2010. Estamos muito ansiosos, pois com certeza será um passo muito importante na carreira da banda.

The Rocker: New Home também chama muito a atenção por ser uma balada bem calma que casou muito bem com os vocais graves do vocalista Diego Prado. E esse contraste acabou deixando a música fácil e gostosa de ouvir, imaginando até que se ela rolasse nas rádios a banda alcançaria mais pessoas. Se vocês tivessem a oportunidade de levar essa música para a grande mídia, vocês o fariam?Diego Prado: Sem dúvida. A idéia de ter essa música no CD é fazer com que o Roll the Dice atinja o maior número de pessoas possível. Mesmo uma pessoa que não goste de Metal, ao ouvir a balada, pode se interessar pelas outras músicas e pelo estilo. Então não vejo motivo para não veicularmos a música na grande mídia se tivéssemos oportunidade. Seria algo excelente para nós.

The Rocker: Outra faixa que se destaca é Dawn of A New Day, que possuem algumas frases em português em seu final, e elas acabaram combinando com a atmosfera da canção. Sendo assim, há a possibilidade de ouvirmos músicas em português do A4T no futuro?Diego Prado: A proposta da banda sempre foi ter letras em inglês. Isso para não limitar o nosso som somente ao nosso país. O inglês é o idioma básico do Rock, não há como negar, algumas coisas ficam legais em português, mas não é a nossa proposta. Porém nada impede de possuirmos uma música em português no futuro, tudo é válido para o Ace 4 Trays.

The Rocker: Para encerrar as questões sobre o álbum, ele está com um preço muito bom. Como anda o interesse das pessoas em comprar o CD nestes tempos de downloads desenfreados?Diego Prado: Então, é exatamente por isso que colocamos o CD a um preço acessível, pois por um preço pequeno a pessoa tem o cd, com encarte, fotos, letras, caixinha, capa, material de qualidade etc. Levando todas essas coisas em conta eu acho que é mais legal comprar um cd a um preço acessível do que baixá-lo da Internet, é nisso que estamos apostando, e temos vendido uma boa quantidade de cópias.

The Rocker: Falando em downloads, vocês saíram na revista Six Seconds, que é uma revista gratuita que pode ser adquirida fazendo o download no site, assim como as portuguesas Horns Up e Versus Magazine. O que acham deste tipo de iniciativa e qual a opinião de vocês sobre o futuro das revistas físicas?Diego Prado: A Internet está crescendo de uma maneira assustadora. Por isso eu acho que muito em breve esse mercado de revistas online será tão forte quanto o mercado de revistas impressas, não acredito que as revistas físicas deixem de existir, mas as revistas on-line vão crescer cada vez mais. É um segmento muito bacana mesmo!

The Rocker: Como estamos iniciando um novo ano, vamos encerrar a entrevista com vocês citando o melhor e o pior álbum que ouviram em 2009 na opinião de vocês.Diego Prado: Posso citar o All Hope is Gone do Slipknot como o melhor, e pior eu acho que eu não escutei, mas com certeza seria de qualquer uma dessas bandas com caras de calças aperta-das e franjas que passam na MTV.

The Rocker: Amigos, foi um grande prazer entrevistá-los! O espaço é de vocês!Diego Prado: Muito obrigado à galera da Revista Rock Post. Deixamos aqui o recado, para que a nossa massa roqueira brasileira passe a valorizar as bandas daqui. Só dessa forma que poderemos crescer, sem vocês não somos nada. Têm muitas bandas brasileiras que são tão boas quanto as estrangeiras, vamos levantar essa cena underground do Brasil, e vamos meter rock na cabeça da galera. Um grande abraço.

Fotos: Divulgação banda

Sobre o Colunista: João Messias THE ROCKER é formado em Publicidade e Propagande e foi editor dos fanzines Clepsidra e Da Pacem Domine. Atualmente está no primeiro ano de Jornalismo e edita o fanzine New Horizons, e desde janeiro de 2010 está na Revista Rock Post.Também escreve colunas para os portais Scypher Magazine, Rede Ultra e Rádio Shock Box, além de ser um apaixonado por todos os estilos do rock, desde o metal extremo de bandas como Unleashed, Morbid Angel e Mortification a bandas pop dos anos 80 como Debbie Gibson e Paula Abdul, tudo envolto em nuances Thrash, Hard, Prog e todos os estilos musicais que o rock possa agrupar!

www.myspace.com/ace4trays

Fevereiro 2010 - Rock Post 25

Page 28: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

Rock Post: Quando surgiu a ideia de formar o Frontal? Os inte-grantes já tinham participado de outros projetos musicais anteri-ormente?Frontal: Surgiu em 2002 quando eu (Deivid, vocal) e Denison (guitarra/baixo) compartilhamos o desejo de fazer música com peso, agressivi-dade e um conteúdo que julgamos digno de ser compartilhado. Mas, apesar da música, nosso intuito maior é o de difundir nossas idéias e construir e consolidar amigos(as). Dos integrantes que hoje compõem a banda, só o Marcílio (guitarra) não veio de um projeto musical ativo. Denison veio do Óbito, um projeto de hc new school. Eu vim de uma banda “grunge” chamada Unigênito e Marcel (batera) já pas-sou por várias bandas.

Rock Post: Vocês têm um dife-rencial que acredito ser a von-tade constante de defender os ideais sociais e lutar para mel-horar sempre. Falem um pouco deste lado que abrange o social do Frontal.Frontal: Essa parte é indissociável a qualquer ser humano. A questão é que algumas pessoas ignoram ou são alienadas sobre a realidade da sociedade em que vivem. Nós temos interesse em discutir isso, sem a in-tenção de impor nosso entendimento sobre este assunto – o que seria burrice, além de arrogância. Nosso objetivo é levantar a discussão sobre o tema, sem, contudo, ficar restrito aos clichês que cercam os debates sociais. Entendemos que a questão social deve levar em consideração elementos como a cultura, os senti-

mentos, a particularidade, a es-piritualidade, entre outros, além de elementos clássicos como economia e política.

Rock Post: O recém lançado “VIDA CONVICTA” foi produ-zido, mixado e masterizado por Davi Baeta, no DQG Estúdio. A banda teve participação nesta produção? Como foi a parceria entre vocês?Frontal: Fazer um cd com o Davi era algo que já desejávamos há algum tempo. O cara tem uma bagagem bacana no underground e sabíamos que o resultado seria muito bom. Nós chegamos com as músicas e idéias todas prontas. O Davi deu algumas sugestões, acrescentou uma coisa aqui e ali, a mixagem foi algo conjunto e o re-

Após meses de gravação, mixagem, masterização, produção gráfica, o novo CD “VIDA CON-VICTA“ da banda Frontal está pronto. Lançado pelos selos One-VOICE e NECROSE Música, pro-duzido, mixado e masterizado pelo, já conhecido, Davi Baeta, no DQG Estúdio. Este novo trabalho mostra

uma nova fase: mais brutal, agres-siva, coesa, com letras reflexivas, uma das características mais mar-cantes da banda. O misto de hardcore com heavy metal vem apresentando um bom resultado, e com isso em mãos a Rock Post entrevistou a banda para saber um pouco mais sobre

estas fusões e sobre o trabalho que tem sido feito pelo Frontal. Um dos destaques deste álbum também é seu trabalho de capa, que é assinado pelo estúdio InBlood Design, coor-denado e produzido por Wil Minetto. Ficou curioso para saber mais sobre a banda, então leia esta entrevista reveladora sobre o Frontal.

A fúria do hardcore com o peso do metal

Entrevista

26 Rock Post - Fevereiro 2010

ENTREVISTA

Por Fernanda Duarte

Page 29: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

sultado vocês podem conferir no cd. Uma intervenção do Davi que ficou bem marcante no cd foi em relação à voz. O Deivid, particularmente, é aficionado por vocal gutural e não faz muita questão sobre a clareza da dicção. No entanto, o Davi achou que era melhor deixar a voz mais inteligível para a letra da música ser ouvida. Isso deu um pouco de trabalho (ao Deivid), mas o resul-tado foi positivo.

Rock Post: A divulgação do ál-bum tem atingido a repercussão que o Frontal esperava? E quan-to às críticas? Como vocês têm recebido cada uma delas?Frontal: Como toda banda indepen-dente, temos dificuldades com grana e isso tem dificultado a divulgação do cd. Estamos basicamente lim-itados às divulgações gratuitas na internet (orkut, fotolog, zines, sites, MySpace...), e essas coisas ocupam um tempo que nem sempre dispo-mos. Por isso acho que a reper-cussão tem sido boa para a divul-gação que temos feito. Quanto às críticas... Temos recebido bem, até porque elas têm sido positivas.

Rock Post: Como é feito o pro-cesso de composição das músi-cas? A banda toda participa do processo?Frontal: A gente tem essa preo-cupação de fazer as músicas em conjunto, assim como entrevistas

(quase nunca assinamos entrevistas no nome de um integrante, visto que todos participam da mesma). Nor-malmente alguém leva uma idéia (musical ou lírica) pro ensaio e os outros vão intervindo até que agrade a todos nós.

Rock Post: Quanto ao cenário nacional, vocês têm alguma opinião formada a respeito da cena musical brasileira no mo-mento?Frontal: O Brasil é muito diverso. Fica difícil expressar uma opinião sobre a cena no país. Se você ob-servar a cena em Pernambuco verá que difere muito daquela em São Paulo, e por aí vai. Mas de uma maneira geral, vivemos um contexto de decadência da originalidade e in-tegridade daquilo que a humanidade produz e acho que a cena nacional não escapa disso, apesar das ex-ceções.

Rock Post: Quais são os planos em 2010 para o Frontal?Frontal: Tocar bastante, divul-gar nosso cd e conhecer novos amigos(as).

Rock Post: Agradeço ao Frontal em nome da Equipe Rock Post por nos concederem esta entrev-ista e desejamos muito sucesso em 2010 a vocês. Deixem seu recado.Frontal: Vivemos num mundo

decadente onde tudo em nossas vidas está perdendo o sentido e o gosto. O uso excessivo da lógica deu lugar à excessiva irracionalidade. A busca intensiva pelo prazer torna qualquer coisa insossa. A instituição de sociedades organizadas para manter o bem-estar nos projeta na miséria dos tempos. Os movimentos revolucionários nos mostraram que o problema não é apenas político, econômico e social. É preciso en-tender de onde vêm os problemas que estão tornando as pessoas em andróides e suas produções cult-urais em pasteurizações. Esperamos que cada qual se lance nesta pro-cura e desenvolva a consciência de seu lugar no mundo. Agradecemos a Rock Post por nos abrir esse espaço e desejamos a Paz a todos. PARTICIPE DA PROMOÇÃO FRONTAL - PG. 28 www.frontalonline.comwww.myspace.com/frontalonlinewww.facebook.com/profile.php?id=100000371135051&ref=profile www.youtube.com/frontalonlinetramavirtual.com.br/artista.jsp?idp=1036542 www.purevolume.com/frontalonline www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=714930 (comunidade no orkut) www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=4551176024060560041&rl=t (profile Oficial)

Fevereiro 2010 - Rock Post 27

ENTREVISTA

Page 30: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS
Page 31: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

NOSSAS PÁGINAS COM DESCONTOS INCRÍVEIS

envie um e-mail para [email protected] e solicite a tabela de preços

Page 32: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

Guitarras & Afins Por Anselmo Piraino

A Anatomia da Guitarra Atendendo a vários pedidos que tenho recebido por email este mês vou abordar um tema que para os veteranos é bastante conhecido, mas para os iniciantes e interessados em entrar no universo da guitarra acaba deixando muitas interrogações. Quantas vezes alunos iniciantes vem me perguntar o que são e para que servem os captadores, o que é a ponte ou para que serve a alavanca e etc...Para tentar responder algumas das principais dúvidas sobre as partes da guitarra vou utilizar o diagrama abaixo (um modelo bem comum chamado Stratocaster) seguido das informações sobre cada uma das partes:

Guitarras & Afins

30 Rock Post - Fevereiro 2010

O Headstock é o local onde se fixam as Tarrachas, responsáveis pela fixação e afinação das cordas.O Capo Traste ou Nut tem a função de apoiar as cordas no ponto em que elas entram no braço do instru-

mento. A Escala geralmente é uma peça contínua de madeira colada sobre o Braço. Nela encontram-se os Trastes que são peças de metal colocado paralelamente, formando as Casas onde as cordas são pressionadas, ge-

rando as notas. O Corpo do instrumento recebe o restante das peças, inclusive a parte elétrica que fica por dentro do

mesmo.O Escudo tem a função de ocultar a parte elétrica que passa por dentro do corpo e também é responsável por

fixar algumas peças:

Page 33: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

Sobre o colunista: Anselmo Piraino é professor com 22 anos de experiência e mais de 15 anos na área didática. Sua formação vem do Conservatório Nossa Senhora do Sion: Guitarra e Violão Eru-dito. EM&T: Graduado pelo Instituto de Guitarra e Tecnologia (IG&T).

Acesse www.anselmopiraino.com e veja mais dicas

NOSSAS PÁGINAS COM DESCONTOS INCRÍVEIS

envie um e-mail para [email protected] e solicite a tabela de preços

Os Captadores, como o próprio nome sugere, captam o som gerado pela vibração das cordas. No modelo citado encontramos 3 captadores, o da ponte que possui um som mais agudo, o do meio produz um som

mais suave e equilibrado e o do braço que produz um som mais encorpado e grave. A Chave Seletora tem a função de selecionar o captador que será utilizado, quando posicionada totalmente para baixo apenas o da ponte está em uso, subindo uma posição estarão em funcionamento o da ponte e o do meio juntos, quando posicionado no centro apenas o captador do meio funciona, uma posição acima estão

em uso o do meio juntamente com o do braço e finalmente quando colocado todo para cima somente o cap-tador do braço é ativado.

Os Potenciômetros controlam o volume, os graves e os agudos do instrumento.

A Ponte é fixada diretamente no corpo da guitarra, nela são colocadas as outras extremidades das cordas e a Haste da Alavanca, esse acessório move a ponte para cima gerando alguns sons característicos já que

quando acionamos a alavanca estamos afrouxando as cordas.

O Strap Holder é o local onde é colocada a correia. E finalmente o Jack, onde é plugado o cabo no instrumento que é o responsável por levar o som ao amplifi-

cador.

Devemos lembrar que existem outros modelos de guitarra onde as funções de alguns acessórios podem ser um pouco diferentes, e em outros casos determinados acessórios podem nem existir.

Essa foi apenas uma explicação bem básica sobre os elementos encontrados na guitarra, quem quiser dicas mais aprofundadas pode entrar em contato via e-mail.

Abraços e até a próxima!!!

Page 34: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

22 Rock Post - Janeiro 2010

Decomposed God vem batalhando na cena Under-ground em nosso país há nada menos que dezoito anos. Muito esforço e dedicação que moldaram aos poucos esta que hoje pode ser considerada uma das bandas mais competentes de nosso cenário extremo. Confiram abaixo entrevista concedida por Marco Duarte guitar-rista da banda.

War - Salve amigos. A Decomposed God completa dezoito anos de estrada e muita luta. O que acham que pode ser descrito como inesquecível para a banda em todos estes anos? Tanto pelo lado positivo quanto nega-tivo se o houver.Marco – Bom, antes de tudo, quero agradecer pelo espa-ço cedido ao Decomposed God. Realmente, são 18 anos de muita luta e dedicação ao Metal através do DG. Toda nossa história é bastante significativa para nós, não dá para apontar um só momento como inesquecível. Uma vida é construída de anos de existência e infinitas ações. Seria injusto destacar apenas um fato. Os acontecimen-tos negativos serviram para aprendermos sobre a vida e conhecermos as pessoas. Ao mesmo tempo em que foram importantes por esses motivos são completamente descar-táveis, assim como seus protagonistas. O mais importante é pensar e olhar para frente. War – Diga-nos para melhor esclarecimento aos leitores quais foram os principais fatores para todas as mudanças de formação da banda desde seu início até hoje e como isso afetou na sonoridade e no direciona-mento evolutivo da banda. Aproveite e cite a atual for-mação e quais membros se mantêm da formação atual.Marco – As pessoas vivem num eterno processo de mu-dança durante a vida. Não acordamos hoje do mesmo jeito que fomos dormir ontem. Algumas dessas mudanças são evolutivas outras não. Algumas pessoas pensam que que-rem isso ou aquilo para sua vida, mas quando acordam, enxergam que não vivemos num mundo perfeito e fácil e desistem. Precisamos trabalhar muito, ter muita dedicação e determinação. Abrir mão de muitas coisas, realizar sac-rifícios todos os dias em nome de um sonho e nem todos es-

Entrevista com Decomposed GodPor War Paulo

tão interessados nisso. Alguns ex-membros do DG são nos-sos amigos e ainda, de uma forma ou de outra, nos apoiam, mesmo a distância. Sempre procuramos por pessoas que pudessem acrescentar ao DG. E muitos que passaram pela banda nos ajudaram a fazer do Decomposed God uma banda madura. Atualmente estamos com uma formação estabilizada o que tem nos dado condições de finalizar to-dos os planos que traçamos. O DG hoje é: André (Vocal); Marco (Guitarra); Jean (Baixo) e Wagner (Bateria). War – Já tenho o CD “Bestiality” como um dos melhores já lançados no Brasil neste estilo. Como vem sendo a divulgação do mesmo e como tem sido a recep-tividade deste pelo público e imprensa especializada?Marco – Obrigado pelo elogio. É muito gratificante ler isso. É desta maneira que as pessoas estão recebendo o álbum. Todos estão gostando muito. Em Pernambuco, o site de um grande jornal local fez uma eleição entre os dez melhores lançamentos de Metal de 2008, sem especifi-car estilo, e o “Bestiality” ficou em sétimo colocado (¹). A Gallery Productions, que lançou o “Bestiality”, é um selo pequeno e eles estão fazendo o máximo dentro das possi-bilidades. Ainda falta atingir algumas esferas, mas com o tempo e muito trabalho chegaremos lá. War – Como ocorreu a parceria entre a Gallery Pro-ductions e o Decomposed God para o lançamento de “Bestiality”? Marco – Já conhecemos o Emydio de muitos anos e em uma conversa entre ele e o Jean rolou essa idéia e a partir disso foi só definir os detalhes para o lançamento. War – Como você vê a produção de “Bestiality”? Saiu tudo como planejado desde a pré-produção até o resul-tado final do CD?Marco – Trabalhamos muito para que o cd tivesse esse resultado. Foram meses de trabalho árduo para que tudo acontecesse do jeito que queríamos. A produção foi real-izada por mim e num esquema completamente indepen-

Page 35: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

Fevereiro 2010 - Rock Post 33

War – O nome da banda ao que me parece mudou por três vezes sendo que este último com a inclusão do “God” parece ter sido a última e definitiva. Ao que se deveram estas mudanças no nome? E diga-me se isto afetou também no direcionamento instrumental da banda.Marco – Na verdade a banda já nasceu como Decomposed. Existia antes outra banda com alguns ex-integrantes que acabaram com a banda convidaram outras pessoas e aí sim surgiu o Decomposed. A inclusão do “God” veio de-pois de alguns anos, quando descobrimos que já existia outra banda com esse mesmo nome. Além disso, a inclusão do “God” caiu muito bem com a linha lírica que a banda tem. Só veio a fortalecer mais nossa identidade. War – Estão fechadas datas na Europa para o ano de 2010. Como surgiu esta oportunidade e quem está por trás dela apoiando a divulgação da banda no exterior? Como foi para vocês receberem esta notícia?Marco – Não recebemos notícia alguma. Nós fizemos a notícia acontecer. Sempre trabalhamos muito pela banda e conseguimos fazer muitos contatos com isso. É uma resposta ao trabalho de todos esses anos. Foi uma meta traçada pela banda e com a parceria da Insano Booking (agência que tem em seu cast bandas como: Torture Squad, Gama Bomb, Bonded by Blood) vamos conseguir profis-sionalizar ainda mais essa tour. É um trabalho em con-junto do Decomposed God com a Insano Booking. War – Quais as datas e países por onde vocês irão pas-sar e com quais bandas vocês irão dividir os palcos? http://www.myspace.com/decomposedgod

dente. Tivemos um problema sério com a fábrica, que atra-sou bastante o lançamento, mas o que importa é que mais um petardo do Death Metal brasileiro chegou para somar nesta guerra.

Marco – Toda a tour ainda está sendo fechada. Temos um ano para trabalhar com calma e fazer o melhor possível para o DG. Assim que as datas forem fechadas divulgar-emos a todos. War – Vocês acreditam que depois desta tour europé-ia as coisas poderão mudar ainda mais positivamente para a banda e em qual sentido?Marco – É importante fazer uma tour dessas, pois o merca-do lá é gigante. Acredito que obteremos grandes conquis-tas, aliás, a tour já é uma grande conquista. O mais im-portante para nós é fazer bons shows e levantar de forma digna a bandeira do Metal brasileiro. War – A respeito do show com o Possessed, como foi a experiência de abrir o show para eles? E o próximo show com Motorhead? O que esperam?Marco – É muito bom poder tocar com grandes bandas, principalmente quando se é fã da banda. Com o Possessed foi muito foda… o Jeff Becera é um cara extremamente

War – Fale-me mais a respeito do concei-to por trás de “Bes-tiality” e a princi-pal idéia da banda abordada em suas letras. Esta sempre foi a mesma?Marco – “Bestialiy” tem um sentido es-pecial. É um disco bastante profundo

tanto nas letras quanto nas músicas. Como o próprio nome diz, ele retrata isso: a bestialidade em que sempre vivemos e poucas pessoas se dão conta disso. Nosso mundo sofre desgraças e tudo é encoberto por uma grande mentira chamada Deus. Infelizmente a maioria das pessoas vive com medo e se deixam entregar a essa alienação coletiva. Alienação, pois as ciências, mesmo cada uma delas cre-scendo individualmente, já nos provaram que Deus não existe. Vivemos na era negra da ignorância massificada. Além disso, os políticos tiram proveito da situação para transformar o mundo nesse mar de corrupção. Só a luz do conhecimento pode reverter esse panorama.

simples e ficou no palco durante todo o show do Decom-posed God. Com o Motorhead espero que não seja dife-rente. Além de ser uma banda que adimiramos muito, o Lemmy parece ser gente boa e sem frescura. Bom, vamos aguardar pra ver. War – Vejo uma cena muito forte e unida no norte e nordeste do país, várias bandas, vários selos, muito comprometimento com as bandas e com o metal e um público que parece ser muito foda. Como você vê a cena aí da tua região?Marco – Realmente, temos uma cena muito forte. Temos grandes bandas, um público sedento, selos, produtores… Tudo parece perfeito. Mas temos muitos problemas. As bandas locais sofrem muito com a falta de apoio, de ma-neira geral. Seria interessante que as pessoas daqui valo-rizassem mais o que é daqui. Só assim poderemos tornar a cena ainda mais forte e produtiva. War – Este é o fim guerreiros, por favor, deixem suas considerações finais aos nossos leitores e acrescente algo que pense ser necessário.Valeu por tudo amigos! Hail!Marco – Mais uma vez quero agradecer ao Metal Extremo pelo espaço e dizer que o Decomposed God está na luta, mais forte do que nunca. Obrigado…

Imagens: Divulgação Banda

Page 36: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

HELL’O BITCH: SEM PAPAS NA LÍNGUA

As meninas da banda paulista Hell’o Bitch, fazem rock com competência e falam tudo, doa a quem doer Gisele Santos

34 Rock Post - Fevereiro 2010

baseada em relatos das experiên-cias vividas por alguns amigos da banda. Bati um papo com as me-ninas pra gente conhecer melhor a história da banda, além de saber a opinião delas em torno de assuntos que acontecem nos bastidores do mundo da músicas: jabá pra tocar em rádio/TV, recolhimento de direitos autorais, pirataria. Confira na íntegra: MRC: Por que o nome Hell'o Bitch? Mikkie: Somos completamente contra o ‘patricismo’ e o ‘mau-ricismo’ (risos). E isso não quer dizer jeito e estilo de se vestir, mas sim que somos contra todas as pessoas que não correm atrás dos seus sonhos por conta própria, precisam se esconder atrás do din-heiro do papai e mamãe. Estamos aqui pra dizer que se você batal-har, correr atrás, tudo dá certo. E o gosto da vitória é mil vezes melhor. (risos) E o nome CD de

Nessa edição da coluna, vou apresentar pra você a revelação do cenário rock n’ roll feminino, que promete dar muito que falar por aí. É a banda paulista Hell' o Bitch, com formação 100% femi-nina, que está na estrada há cinco anos, carrega na bagagem um CD Demo, muitos shows pelo Brasil e atualmente trabalha na divulga-ção do CD de estreia, homônimo, produzido por Neno Fernando (Abstract Shadows e Portrait), gravado no Estúdio NF (SP). Mikkie (vocal e baixo), Sabre (guitarra solo), Cacau (guitarra), Camys (bateria) fazem rock com letras em português com bastante pitada de humor escra-chado, recheadas de palavrões, lembrando bastante o jeitão dos Raimundos no início da carreira. A prova dessa irreverência - algu-mas vezes 'desbocada' - pode ser conferida nas músicas "Melô do amor romântico" e "Não adianta reclamar" - essa última foi feita

estreia tem o nome da banda pra comemorarmos a nossa vitória. (risos)

MRC: Como foi a ideia pra fazer a capa do CD com uma gatinha estampada, inspirada em Hell o Kitty, numa versão perva e punk? Sabre: Foi uma criação minha in-spirada em um pouco de cada uma de nós. E saiu essa gatinha muito louca (risos). Eu sou desenhista profissional e queríamos fazer algo com a nossa cara, pois ai está a HELL’O CAT. (risos) Nossa mascote.

MRC: E esses palavrões em algu-mas músicas, será que as pessoas ou imprensa irão aceitar?Mikkie: Existem palavras que di-zem serem palavrões, mas a maio-ria são ‘palavrinhas’.... (risos). O que acontece é o seguinte, existem tantas músicas por aí que usam a vulgaridade e ninguém fala nada, pelo contrário, você até vê os pais achando lindo as meninas dan-çando e cantando aquele tipo de música. No nosso caso nós apenas usamos o palavrão como uma forma de expressão pra determi-nadas situações da vida, e seja-mos sinceros, todo mundo usa em determinados momentos. (risos)

MRC: Quando gravaram os pala-vrões, não pensaram em cortá-los? Cacau: Não, porque como a Mik-kie disse anteriormente, usamos essas palavrinhas (risos) como forma de expressão não de vulgar-

Page 37: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

Fevereiro 2010 - Rock Post 35

idade, está aí a grande diferença.

MRC: As músicas mais escracha-das são “Melô do Amor Român-tico” e “Não adianta reclamar”. Quais inspirações usaram nessas canções? Mikkie e Cacau: Fomos nós duas que fizemos a músicas, a ‘Melô...’ foi num grande dia de revolta e umas cervejas a mais na cabeça!!! (risos) e a Não adianta reclamar, pegamos os relatos de pessoas na rua, das zicas que aconteciam e foi assim que nasceu essa música tão meiga. eheheheh

MRC: Vocês lançaram o CD de forma independente, mas utilizam bastante a internet pra divulgar as músicas. A internet atrapalha ou ajuda na venda de CD? Camys: Sim , lançamos o CD independente e a internet é uma grande ferramenta nossa, pois sabendo usar ela pode se tornar uma aliada indispensáve. Até hoje a internet só nos ajudou na venda dos CDs, nunca nos atrapalhou, graças a DEUS!

MRC: Tem convidado(s) no CD?Mikkie e Sabre: Sim temos dois convidados especiais no CD. Um deles é o Fraklin (ex baixista do Surto), ele é um grande amigo nosso e um belo dia estávamos tocando a nossa música “Cadê meu País” e surgiu a ideia de colocar uma participação, ele já chegou com esse trecho da letra pronta e casou perfeitamente, ele é nota mil!! E a outra participação

que temos é do Jhonny (Adriano), o irmão da Mikkie, um músico extremamente talentoso e sempre tocou com ela, tanto é que muitas músicas foram escritas pela Mik-kie e pelo Adriano, super gente boa e extremamente talentoso!. E, além disso, quando ele faz um show é um sucesso porque as me-ninas o acham um gato!!! (risos)

MRC: Como foi a experiência de gravar o CD de estreia? Mikkie: Foi maravilhoso, gravar um CD é sempre um aprendizado muito grande, foi uma experiência muito boa, e tivemos um amadu-recimento do nosso som , pelo menos do som, né!!! (risos)

MRC: Ficaram satisfeitas com o resultado final do CD?Camys: Sim, o CD ficou ótimo, melhor do imaginávamos, foram sete meses de pesquisas de sons, músicas e estilos para gravarmos o CD. Acho que conseguimos atingir o objetivo que foi fazer um trabalho diferenciado.

MRC: Hoje em dia muitas bandas conhecidas preferem seguir de forma independente, até pra não sofrer pressão de gravadora com data de entrega, e poder cuidar de todos os detalhes, inclusive produção. Vocês sonham em ter contrato com gravadora ou preten-dem seguir sozinhas?Sabre: Até hoje seguimos de forma independente e tudo está indo bem, um contrato com gra-vadora iria depender muito do

que oferecessem, pois somos uma banda com características muito diferentes e não adianta tentar nos podar! (risos) Mais pode rolar sim, vai saber, pode acon-tecer, uma proposta que venha pra acrescentar sempre é bem vinda!

MRC: Quais as principais influên-cias da banda?Mikkie: As influências são de vários estilos, porque cada uma gosta de uma coisa e deu no que deu o nosso som (ehehehe). Eu, por exemplo, ouço muito Bon Jovi, Whitesnake,The Doors.

Cacau: Eu amo Scorpions e The Doors também.

Camys: Gosto muito de Guns N’ Roses, Skid Row, Poison.

Sabre: O meu gosto é o mais es-tranho!!! (risos) Marilyn Mason, Misfitis, Nine inch Nails.

MRC: Aconteceu alguma mu-dança na formação da banda? Isso prejudicou Hell'o Bitch em algo?Mikkie: Sim, aconteceu. No começo a banda era um trio (eu a Sabre e mais uma baterista), mas depois decidimos ter outra guitarra e convidamos uma amiga minha de muito tempo pra tocar, a Cacau. Logo depois a batera saiu e ficamos nós três tocando com bateristas amigos nossos. A Cacau precisou sair da banda por problemas familiares e consegui-mos outra guitarrista e ao mesmo tempo encontramos a Camys,

Page 38: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

Sobre a Colunista: Gisele Santos é paulista da gema, formada em Jornalismo, Administração de Empresas e Radiojornalismo. Há onze anos atua na área do jornalismo especializado em música/cultura. Desde 2002 tra-balha como assessora de imprensa na área cultura/música. Manteve o portal MundoRock.net no ar durante

nove anos, já apresentou alguns programas de rádio como Mundo Rock (Metro¬Mix e Rádio Mundo Rock), Alternoise (Rede Blitz) e 98 in Rock (98 FM). Criou em 2007 o Mundo Rock de Calcinha que já faturou três prêmios na categoria “Melhor Programa de

Rádio” – parte integrante do portal www.mundorockdecalcinha.com (jornalismo especializado em rock feminino). Acesse : www.mundorockdecalcinha.com E-mail: [email protected]

aliás ela me encontrou pelo Orkut (risos). A Camys ficou, a guitar-rista não deu certo, e rolou da Cacau voltar pra ficar de vez na banda! Essas mudanças prejudi-caram pelo fato de pararmos o trabalho todo e ter que recomeçar de novo. Mas acabou dando tudo certo e agora essa formação tem dois anos e meio.

MRC: A banda já fez shows em vários lugares do Brasil. Com o lançamento do CD de estreia, pensam em fazer uma turnê pelo país? Sabre: Sim, estamos preparando uma turnê bem legal, logo mais daremos notícias, o pessoal vai adorar! (risos) E nós mais ainda!

MRC: Na opinião de vocês, o quê precisa mudar no Brasil para acabar com Jabá (só se apresenta e toca em rádio/TV/show quem paga ou empresário paga ou gra-vadora paga)?Cacau: A principal mudança que tem que haver no Brasil, precisa vir das próprias bandas, porque enquanto todas não tiverem a consciência de se juntarem a fim de fazer algo melhor pra todos, isso não vai mudar. É sempre uma banda querendo tirar proveito

de outra, de uma forma errada, pisando em cima, é horrível!!! E quem sai perdendo com isso são as próprias bandas! E é lógico que esses empresários e gravadoras de porcaria vão querer tirar proveito disso também.

MRC: Além do jabá, no Brasil muita gente também reclama do ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição - dos Direitos autorais). Qual a opinião de vocês sobre essa ‘polêmica’?Mikkie: Sim, as pessoas cos-tumam reclamar muito do ECAD, também não acho que esteja legal da forma que está, mas ao invés de só reclamar o interessante é se informar e correr atrás de alguma maneira de melhorar pra todos.

MRC: Outra coisa que acontece muito, não só aqui no país, é ban-da independente ter que pagar para abrir shows nacionais e internacio-nais do maienstream - enquanto esses, os 'grandões', recebem gordo cachê. O que acham disso? Camys: Achamos um absurdo, infelizmente acontece demais! Os produtores querendo tirar proveito das bandas novas/independentes. O que acontece é que as bandas ‘menores’ ficam tão felizes de

fazer tal evento e acabam aceit-ando e pagando até as calcinhas (ou cueca) risos. Ai entra mais uma vez o esquema de que todos precisavam se unir pra fazer even-tos e coisas melhores pra todos, sem ser passado pra trás por essas pessoas!

MRC: E a pirataria de CD?Mikkie: Continua sendo um problema, mas acontece que os preços dos CDs estão cada vez mais absurdos, e o pessoal prefere comprar o pirata por isso. E nas bancas o custo é bem menor, as gravadoras elevam muito o valor, também inclusos os impostos.

MRC: Quais os planos pra 2010?Mikkie, Sabre, Cacau e Camys: Continuar divulgando o nosso primeiro CD, gravar um vídeo-clipe e fazer uma turnê pelo Brasi! Aguardem, esse ano teremos muitas novidades!! E agradec-emos de coração todo o carinho que estamos recebendo, sem vocês não seríamos nada!! E, Gi, sem comentários pra você!!! Nota mil é pouco!!! Agradecemos de coração!!! HELL’O KISSES!!!

**BANDA HELL’O BITCH**Acesse: http://www.myspace.com/hellobitchrock

Page 39: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

Setembro 2009 - Rock Post 21

OZZY OSBOURNE: DVD AO VIVO COM RANDY RHOADS

Ozzy Osbourne anunciou através da rede de relacionamento Twitter que pretende lançar este ano um novo DVD com mate-rial ao vivo.O lançamento trará gravações antigas com o falecido guitarrista Randy Rhoads. O DVD terá material gravado em turnês realiza-das durante o ano de 1981.Os detalhes sobre o conteúdo ainda não foram divulgados. No momento Ozzy encontra-se com sua banda em estúdio gravando o novo disco, “Soul Sucka” que tem previsão de lançamento para julho deste ano.

ICED EARTH: TARDE DE AUTÓGRAFOS EM SÃO PAULO Fãs do Iced Earth terão a oportunidade de conhecer os integran-tes da banda durante uma sessão de autógrafos na loja Animal Records, na Galeria do Rock, em São Paulo, no dia 05 de fever-eiro, dia anterior ao show na Via Funchal.Uma parceria da produtora Top Link com a loja Animal Re-cords, é responsável pelo evento. Para participar são necessári-

TRISTANIA: INÍCIO DAS GRAVAÇÕES DO NOVO ÁL-BUM A banda norueguesa Tristania começou a gravar seu novo ál-bum de estúdio. O álbum ainda sem título definido tem pre-visão de lançamento para o segundo semestre e trará 12 faixas.

RUDOLF PROMETE MATERIAIS INÉDITOS APÓS FIM DO SCORPIONS Numa entrevista concedida à Billboard, o guitarrista Ru-dolf Schenker comentou sobre um possível lançamento de materiais inéditos após o fim da turnê de despedida. Schenker ainda falou sobre um registro da “Get Your Sting and Blackout Tour” a ser lançado em um provável DVD.Para conferir a entrevista acesse: www.scorpionsbrazil.net

Quer colaborar? Envie notícias para [email protected]

os alguns requisitos. Saiba mais detalhes, acesse o link:

http://territorio.terra.com.br/rockonline/noticias/?c=22004

Page 40: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

BONUSTRACKBONUSTRACK

Mentalize André matos(2009) Azul Music Mesmo após mais de 20 anos de carreira André matos continua com sua voz inconfundível, só que bem mais evoluído após o excelente álbum solo de estreiaAndré retorna com um álbum não menos brilhante, mais uma vez Sascha Paethe Miro Rodenberg fizeram uma ótima produção.Eles con-seguiram reunir gothic, hard rock, música clássica e heavy melódico tudo em um só estilo, somente ouvindo para compro-var tudo isso que estou falando Someone Else e Will Return com refrãos marcantes são os de-staques. (resenha por André Luis)

Returning to the Slaughter Nosferatu (2004 - relançamento 2009) Dark Sun Records O Nosferatu já tem prati-camente onze anos de estrada, com certeza uma banda que tem muita história para contar, dentre os seus diversos integrantes que passaram pela banda, o membro fundador Hussein se manteve e apresenta agora com orgulho o relançamento pela Dark Sun records do EP “Returning to the Slaughter” (2009) numa tira-gem especial de 1.000 cópias. Tivemos o prazer de receber e poder resenhar este EP, lançado oficialmente em 2004.Se você gosta do NWOBHM, em particular de Iron Maiden, vai se

identificar com este EP, que tem traços fortíssimos do estilo. A característica peculiar do vo-cal que hora assume falsetes e hora graves, também acordes de guitarra muito marcantes, bem como baixo e bateria em sinto-nia total. O EP parece ter um ar rústico, até porque enfatiza esta atmosfera que envolve todas as canções. No encarte a banda avisa que está trabalhando em um full-lenght, que estamos aguardando ansiosos para fazer as comparações entre o EP de 2004 e o próximo lançamento já intitulado pela banda como “Satan’s Child”. (resenha por Fernanda Duarte)

ENVIE SEU MATERIAL PARA RESENHA entre em contato com nossa Redação

[email protected]

Revista Rock Post Rua Alberto Bidutti, 507 - Park Imperador - Matão - SP CEP 15991-274

38 Rock Post - Fevereiro 2010

Page 41: Revista Rock Post 14º Ed. - KISS

TRACK

Revista Rock Post Rua Alberto Bidutti, 507 - Park Imperador - Matão - SP CEP 15991-274