revista tribuna 183

32

Upload: estampapb

Post on 25-Jul-2016

257 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

A Revista dos Municípios da Paraíba. Edição 183

TRANSCRIPT

Page 1: Revista TRIBUNA 183
Page 2: Revista TRIBUNA 183

2 REVISTA TRIBUNA•JAN/2016•EDIÇÃO 183

Page 3: Revista TRIBUNA 183

3 REVISTA TRIBUNA•OUT/2015•EDIÇÃO 181

FundadorBosco Gaspar

Diretor PresidenteManoel Raposo

Diretor AdministrativoSandro Galvão

Diretor FinanceiroMarcelo Raposo

Editor de PolíticaNonato Guedes

Diretor de CirculaçãoAlcides Santos

Gerente de Circulação para o interiorCícero Henrique

ColaboradoresNonato Guedes, Des. Serpa,

Dr. Klécius Leite Fernandes, Assis Camelo Júnior, Nena Martins, Assis

Cordeiro, Ilka Cristina, Waldeban Medeiros, Thereza Madalena

e Fred Menezes

ContatoSales Ferreira

Cartaxo entrega 70 obras e investe mais de R$ 170 milhões na capital

08Editorial

Editor ResponsávelManoel Raposo

RedaçãoWaldeban MedeirosAssis CordeiroThereza MadalenaJosinato GomesIlka CristinaSandro Galvão

Designer EditorialEstampaPB

FotosAssessorias, internet, e arquivo pessoal

Tiragem5.000 (cinco mil) exemplares

Esta revista circula em todo o Estado da Paraíba. É um produto de publicaçãojornalística de responsabilidade MR Comunicações Ltda. CNPJ: 07.175.974/[email protected] João Vieira Carneiro, 516Bairro Pedro GondimJoão Pessoa - PB Fones: (83) 3243-7150 98741-2184 / 99619-7538

15

13

Confira relação dos municípios com os menores PIB’s da Paraíba

21

Conheça as novas regras das Eleições Municipais de 2016

ALPB: CPI da Telefonia indica irregularidades das operadoras

Ufa! A revista Tribuna chegou aos seus dezessete anos de fundação e de ininterrupta circulação. Fruto da visão em-preendedora do jornalista Bosco Gaspar (1947-2012) e ago-ra sob o comando do jornalista Manoel Raposo, de repente a Tribuna tornou-se o veículo de comunicação mais longevo da Paraíba no segmento “revista impressa”.

No seu primeiro número após a comemoração do seu aniversário, a revista traz como matéria de capa as realiza-ções de governo do prefeito da capital, Luciano Cartaxo, além de outras matérias sobre os mais diversos assuntos, sempre de interesse dos seus inúmeros e fiéis leitores.

Esta edição circula também com a relação dos nomes dos políticos e administradores públicos que foram destaque durante o ano de 2015, um trabalho resultante da enquete produzida pela revista Tribuna junto aos jornalistas que fa-zem o Comitê de Imprensa da Assembleia Legislativa do nosso estado. O resultado também levou em conta a opinião dos leitores por intermédio das redes sociais e no contato corpo-a-corpo, um dos mecanismos de pesquisa mais antigo da história!

Ao instante em que esperamos contar sempre com a sua fidelidade, rogamos ao Senhor de Todas as Coisas que nos conceda luminosidade e inteligência para produzirmos mais um ano de informação política e assuntos variados de interesse geral, características que fizeram a revista Tribuna se tornar sua leitura predileta!

Page 4: Revista TRIBUNA 183

4

PT lança candidato contra Cartaxo

| [email protected]

Nonato Guedes | NO ‘‘FRONT’’ POLÍTICO

REVISTA TRIBUNA•JAN/2016•EDIÇÃO 183

O diretório municipal do PT em João Pessoa referendou preliminarmente a candidatura do professor universitário Charliton Machado a prefeito da capital nas eleições de outubro. Machado dará combate prioritário ao atual prefeito Lu-ciano Cartaxo, que foi eleito pela sigla

petista em segundo turno em 2012, mas decidiu desfiliar-se para evitar contami-nação indireta do desgaste provocado por escândalos em que figurões petistas estão envolvidos no plano nacional. Lu-ciano concorre pela nova sigla, o PSD, presidido pelo deputado federal Rômulo Gouveia, que é ligado ao senador tucano Cássio Cunha Lima. “Estou pronto para o debate em torno dos problemas e so-luções para a Capital”, avisa o alcaide, dando o tom que gostaria de ver predo-minar no confronto vindouro.

Além do nome de Charliton, os petistas levaram em consideração o do de-putado federal Luiz Couto, que já foi pos-tulante à prefeitura da capital por duas ve-zes sem êxito. Machado, atual presidente do diretório regional petista, preveniu que tem muitas ponderações a fazer a Cartaxo, quando estiverem frente à frente, acerca de projetos de mobilidade urbana prometidos e não executados e de outras obras essen-

ciais ao desenvolvimento de João Pessoa. A expectativa dos próceres petistas que comandam a legenda é a de contar com apoio da presidente Dilma Rousseff, que em outras ocasiões veio legitimar a gestão de Luciano na única capital nordestina en-tão administrada pelo PT.

Há muita “Sena acumulada” ainda entre petistas remanescentes e o prefeito Luciano Cartaxo. Na opinião de Charli-ton Machado, por exemplo, o gestor pes-soense foi fraco na solidariedade ao PT diante de acusações reproduzidas com in-sistência pela mídia. O dirigente estadual do PT igualmente considera que o prefei-to fez uma opção pelo conservadorismo ao se aliar a Rômulo e ao senador Cunha Lima. De sua parte, Luciano Cartaxo tem dito que não vai insistir no que considera uma polêmica requentada – a motivação de sua saída dos quadros do PT. “Precisa-mos focar discussões na melhoria da qua-lidade de vida da população”, adverte ele.

Waldir deixa lacuna política A morte

do ex-deputado Waldir dos San-tos Lima ocasio-nou um profunda lacuna política

na conjuntura paraibana, na qual ele teve papel destacado, alinhando-se, por exem-plo, à candidatura dissidente de Antônio Mariz ao Governo do Estado na conven-

ção indireta de 1978, perdida para Tarcí-sio Burity, que fora imposto com o apoio da cúpula do sistema militar. Waldir dos Santos Lima tomou posição de altivez, também, quando deputado estadual, inte-grando um grupo denominado pela crô-nica política de Tupamaros e que contes-tava, na Assembleia Legislativa, as ações e diretrizes do governo Ernani Sátyro na década de 70.

Natural de Serraria, Waldir dos San-tos Lima foi presidente da Assembleia Legislativa por duas vezes e implantou mudanças no regimento interno para de-mocratizar melhor o funcionamento da Casa de Epitácio Pessoa. Ele presidiu o diretório regional da Arena, quando este partido encontrava-se nos estertores, sen-do extinto e dando origem a uma nova sigla, o PDS. Lideranças de diferentes partidos prestaram depoimentos acerca da atuação de Waldir e do seu acendrado espírito público, pugnando por reivindi-cações urgentes da população paraibana.

Page 5: Revista TRIBUNA 183

Dentro do PMDB, o deputado federal Manoel Júnior obte-ve o aval do senador José Maranhão, presidente do diretório re-gional, para trabalhar apoios importantes à sua pré-candidatura a prefeito de João Pessoa. Júnior foca em conversas com lideranças do PSDB com vistas a atrair a legenda para uma composição. Num primeiro momento o PSDB tende a oficializar a candidatura do ex-deputado federal Ruy Carneiro, que foi candidato a vice--governador na chapa encabeçada por Cássio em 2014 e derrotada por Ricardo Coutinho. Mas líderes do PSDB acreditam que são fortes as possibilidades de entendimento com o PMDB.

A ideia é a de candidatura própria no primeiro turno, em cada agremiação, com espaço para coligação no segundo em torno do que ficar melhor colocado na disputa. O ex-deputado Ruy Car-neiro opina que com regras estabelecidas pelo Supremo, no que diz respeito a gastos de campanha, houve um maior equilíbrio

O governador Ricardo Coutinho, en-quanto isso, está vivamente empenhado na estratégia de massificação da imagem do seu candidato “in pectoris” a prefeito de João Pessoa, o secretário de Infraes-

Júnior já trabalhaos apoios

para postulantes e agremiações que não controlam máquinas administrativas. Da parte do DEM, presidido pelo ex-senador Efraim Moraes, a tendência é o apoio à candidatura de João Azevedo, tendo em vista que a legenda participa da administra-ção do governador Ricardo Coutinho.

Ricardo quer massificar Azevedo

trutura, João Azevedo. Profissionais de marketing e líderes políticos experientes foram recrutados pelo governador socia-lista com vistas a ministrar assessoramen-to a Azevedo, que é um neófito em po-

lítica. O secretário-candidato é orientado a questionar pontos vulneráveis da admi-nistração municipal, inclusive, em áreas que não são de sua especialidade no cargo atual como a construção de creches. No staff ricardista justifica-se que Azevedo, no papel de pré- candidato, está liberado para comentar qualquer assunto pertinen-te à capital paraibana.

Ao lançar João Azevedo como pos-tulante num embate decisivo, o governa-dor Ricardo Coutinho repete o enredo da fórmula adotada nas eleições de 2012. Ele lançou como candidata a prefeita a jorna-lista Estelizabel Bezerra, que até então nunca fora testada na disputa eleitoral. A performance de Estelizabel foi surpreen-dente – ela ficou colocada em terceiro lu-gar num páreo envolvendo pesos-pesados como os senadores José Maranhão e Cí-cero Lucena. Posteriormente, foi eleita à Assembleia Legislativa, onde se destaca como uma das mais influentes integrantes do bloco político de Ricardo Coutinho. A dados de hoje, João Azevedo está longe de ameaçar Luciano Cartaxo, mas fala-se muito no Palácio da Redenção em “vira-da” ou “reversão” durante a campanha, um dado a ser conferido lá na frente.

5EDIÇÃO 183•JAN/2016•REVISTA TRIBUNA

Page 6: Revista TRIBUNA 183

6

Manoel Raposo | BASTIDORES| [email protected]

Os mais atuantes de 2015

REVISTA TRIBUNA•JAN/2016•EDIÇÃO 183

Deputados Federais (Diploma Destaque Parlamentar 2015)

– Efraim Filho– Pedro Cunha Lima– Hugo Mota

Deputados Estaduais (Destaque Parlamentar 2015)

– Renato Gadelha–Janduhy Carneiro– José Aldemir– Camila Toscano– Tovar Correia Lima– Hervázio Bezerra– Ricardo Barbosa– Buba Germano– Estelizabel Bezerra

Vereadores da capital (Destaque Parlamentar 2015)

– Bira Pereira– Marco Antônio– Raissa Lacerda– Lucas Brito– Raoni Mendes

Secretários (Destaque Administrativo 2015)

– João Azevedo – Marcus Vinicius

A revista TRIBUNA traz neste número a relação dos políticos, gestores, autoridades municipais e estaduais que se destacaram nos seus respectivos setores de atividade durante o ano de 2015. O trabalho é resultado de enquete que anualmente o periódico realiza junto aos jornalistas que compõem o Comitê de Imprensa da Assembleia Legis-lativa, bem como por intermédio de outros instrumentos de aferição de capacidade administrativa, inclusive pes-quisa nas redes sociais.

Esse trabalho de pesquisa tem se tornado uma constan-te a cada ano de circulação da TRIBUNA, agora no seu 17º aniversário de fundação e circulação.

Prefeitos municipais (Destaque Administrativo 2015)

– Zenóbio Toscano – Guarabira– Hildon Regis Navarro - Alagoa Grande– Dr. Neto – Sumé– Audiberg Alves – Itaporanga– Ronaldo Queiroz – Gurjão– George Coelho Sobrado– Douglas Lucena – Bananeiras– Edvan Pereira – Boa Vista– André Gadelha – Sousa– José Ademir Moraes - Santa Luzia– Antônio Lopes – Coremas– Kleber Herculano de Moraes – Alagoa Nova– Expedito Pereira – Bayeux– Francisco das Chagas – São Mamede– Nilson Lacerda – Conceição

Prefeitas municipais (Destaque Administrativo 2015)

– Francisca Mota – Patos– Leonice Lopes – Boaventura– Ednacê Henrique – Monteiro– Poliana Werton Dutra – Pombal– Euda Fabiano – Cuité– Natália Carneiro Nunes – Ouro Velho

Personalidade Política 2015– Senador Raimundo Lira

Destaques (Politico e Administrativo 2015)

– Governador Ricardo Coutinho– Prefeito Luciano Cartaxo– Deputado Adriano Galdino– Vereador Durval Ferreira

Destaque no Jornalismo 2015– Lenilson Guedes– Nelma Figueiredo

Honra ao Mérito– Francisco de Assis Camelo Júnior

Page 7: Revista TRIBUNA 183

7EDIÇÃO 183•JAN/2016•REVISTA TRIBUNA

A Gestão Unificada integrada pela Emepa, Interpa e Emater, unindo pesquisa, ação fundiá-ria e extensão rural, fechou o

ano de 2015 com saldo positivo de suas ações que lhe valeram o reconhecimen-to de agricultores familiares, produtores rurais, de instituições financeiras e da sociedade paraibana em geral. Nesse pri-meiro ano de atuação, o novo modelo de gestão atendeu a mais de 120 mil famílias agricultoras direta e indiretamente com as mais variadas ações, projetos e progra-mas.

Instituições parceiras como os Ban-cos do Brasil e do Nordeste creditam à Gestão Unificada grande parte do volume de recursos destinado à agricultura fami-liar no Estado, por meio do crédito rural. No período compreendido entre janeiro e dezembro de 2015, o trabalho da Emater/GU gerou a contratação de R$ 33 milhões em propostas de crédito.

A Emater está viabilizando a li-beração de recursos no valor de R$ 89.615.500,00, que terá sua liberação em parcelas até abril de 2016, contemplando 187 municípios. Apesar da seca conse-cutiva dos últimos cinco anos, agravada em 2015, a Gestão Unificada atendeu, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), de janeiro a dezembro, 473 entidades em situação de vulnerabi-lidade social ou insegurança alimentar e nutricional, em 83 municípios, benefi-ciando 1.853 famílias agricultoras.

Já o Programa Nacional de Ali-mentação Escolar (Pnae), no âmbito da Emater/GU adquiriu com recursos do Ministério da Educação, por meio do Fundo Nacional da Educação (FNDE) R$ 6.476.698,30 para escolas da rede muni-cipal e estadual de ensino, beneficiando milhares de alunos na Paraíba. O volume de recursos foi superior ao ano de 2014.

Governo instala gestão unificada, atende 120 mil famílias e gera contratação de R$ 33 milhões

O Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) do Interpa/GU efetuou a contratação de propostas de aquisição de terras para 73 famílias agricultoras de 12 municípios de diferentes regiões administrativas do Estado, atingindo um volume de recursos de R$ 4.633.921,52.

Em relação ao Programa de Reorde-namento Agrário no Estado, também foi concluída no ano passado, com apoio da prefeitura municipal e do sindicato dos trabalhadores local, a regularização fun-diária de 3.200 imóveis rurais em Lagoa Seca, contemplando cerca de quatro mil famílias. O município, 100% regulari-zado e certificado, faz parte dos 21 que compõem o Território da Borborema. A GU está retomando o plano de trabalho de regularização fundiária dos demais municípios, e para tanto, conta com re-cursos de R$ 7 milhões, já assegurados pelo Governo do Estado e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Dentro do Plano Estadual de En-frentamento da Estiagem, a Emater/GU disponibilizou seu corpo técnico para executar e orientar obras estruturantes como construção de barragens subterrâ-

neas, perfuração de poços, construção de pequenos barreiros, além da distribuição de volumoso para alimentação animal, entre outras ações postas em prática para amenizar os efeitos da seca que assola o território paraibano.

Com o mesmo objetivo, a Emepa/GU viabilizou o projeto de utilização de energia solar na produção sustentável de hortaliças e frutíferas irrigadas. Ao todo, foram beneficiados com kits de irrigação por energia solar 90 agricultores familia-res, entre individuais e de áreas de assen-tamento.

Outros recursos – No ano passado, os contratos de Ater com o MDA/SAF por meio das Chamadas Públicas, reforçaram consideravelmente a agricultura familiar no Estado. Um total de R$ 8.843.900,00 foi assegurado pela extensão rural parai-bana, beneficiando 3.703 famílias agricul-toras em 40 municípios. Vale ressaltar que desse montante, R$ 7.043.900,00 foram destinados diretamente aos agricultores para investimento em projetos produtivos não reembolsáveis, e R$ 1.800.000,00 à Emater/GU para custeio da assistência técnica aos agricultores.

Foto David

Page 8: Revista TRIBUNA 183

RECORDE HISTÓRICOCartaxo entrega 70 obras e investe mais de R$ 170 milhões na capital

Inauguração do Crei no Colibri II

8 REVISTA TRIBUNA•JAN/2016•EDIÇÃO 183

Page 9: Revista TRIBUNA 183

9EDIÇÃO 183•JAN/2016•REVISTA TRIBUNA

RECORDE HISTÓRICOEntrega e reforma Crei

Luciano visita obras com minsitro Kassab

Restaurante Popular em Mangabeira

9EDIÇÃO 183•JAN/2016•REVISTA TRIBUNA

Obras da Lagoa

Praça da Juventude

A gestão do prefeito Luciano Cartaxo, em João Pessoa, superou desafios, venceu a crise econômica e encerrou 2015 com uma marca histórica: 70 obras entregues à população. Deste total, 39 foram inauguradas no se-

gundo semestre, o que marca uma média de duas inaugurações por semana. De acordo com Cartaxo, mesmo em um ano de ad-versidades no cenário econômico, foram investidos R$ 170 mi-lhões em áreas estratégicas para o município, em obras e ações. Este ano será o marco da conclusão de grandes obras, a exemplo da Nova Lagoa, da Beira Rio, das Calçadas de Orla, além de novos conjuntos habitacionais.

O prefeito lembrou que foi preciso cortar gastos, mo-dernizar a máquina pública e reforçar medidas de transpa-rência. “Fizemos aquilo que precisava ser feito para João Pessoa não ficar olhando a crise passar em 2015. Melhora-mos o investimento público, com um dos maiores conjuntos de obras da história recente da capital, sem perder de vista o pagamento dos salários em dia, com reposição anual, junto com a antecipação da primeira parcela do 13º salário e a in-jeção de R$ 171 milhões na economia apenas com as folhas de novembro, dezembro e com o pagamento do décimo”, reforçou.

Page 10: Revista TRIBUNA 183

10 REVISTA TRIBUNA•JAN/2016•EDIÇÃO 183

Média registrada nos últimos seis meses foi de duas inaugurações por semana. Cartaxo também anunciou que 2016 será um ano de consolidação do trabalho, com a entrega de grandes obras à cidade, a exemplo da Nova Lagoa

Praça da Juventude Condomínio Vieira Diniz

Na transparência, Cartaxo comemorou um conjunto de medidas adotadas nos últimos três anos. “João Pessoa foi considerada a ca-pital mais transparente do Brasil pela Controladoria-Geral da União (CGU), a terceira melhor colocada no país pelo Ministério Público Federal e ainda recebeu o reconhecimento do Tribunal de Contas como a cidade que mais faz pela transparência na Paraíba”, disse. O prefeito também fez questão de registrar novas medidas adotadas na área, como o decreto que estabelece o pregão eletrônico em todas as secretarias além do lançamento do primeiro aplicativo no país de Serviço de Informação ao Cidadão (SIC).

Apenas em 2015, a Prefeitura entregou 18 creches em tempo integral, entre construídas e reformadas. Em média, a cidade recebeu mais de uma unidade por mês, o que permitiu um salto de 4 mil va-gas na primeira infância para mais de 11 mil ao longo deste ano. As medidas também alcançaram as escolas do ensino fundamental, atu-almente com 100% das unidades com programa de robótica e acesso ao Passe Livre. Já são oito escolas climatizadas e reformadas.

Segundo Cartaxo, além de construir ou reformar seis Unidades de Saúde da Família (USF), e de alcançar a marca de 100 mil atendi-mentos na UPA do Valentina no ano passado, a gestão também inau-gurou novos espaços voltados para a prevenção e prática de esportes. “Adotamos medidas inovadoras,

como as Academias de Saúde. Já são três inauguradas apenas em 2015, trazendo fisioterapeutas, nutricionistas e orientação física para mais perto da população”, disse. O prefeito destacou, ainda, os resul-tados alcançados na área de habitação. “Mais de três mil pessoas que antes não tinham uma casa para viver agora possuem um lugar seguro. Em muitos casos, estamos integrando um conjunto de serviços aos no-vos moradores, com novas creches, praças e USFs”, reafirmou.

Outra marca dos investimentos realizados em 2015 correspon-de à revitalização de novos espaços de lazer. “Estamos convidando a população a viver a cidade de uma forma diferente, estimulando o uso de espaços públicos, agregando novos serviços, construindo ou

Page 11: Revista TRIBUNA 183

11EDIÇÃO 183•JAN/2016•REVISTA TRIBUNA

Condomínio Vieira Diniz

Orla de Tambaú

recuperando áreas que ganharam novo significado na vida de milhares de pessoas. Foi assim, por exemplo, com a nova Praça da Indepen-dência, um símbolo para a nossa cidade. Outras ações emblemáticas também foram concluídas, como a Praça da Juventude, no Bairro das Indústrias, a maior em área construída da história da cidade”, explicou.

De acordo com o prefeito, a cidade seguirá com novas interven-ções na mobilidade urbana, com mais investimentos no transporte público e na melhoria da malha viária da cidade. “Em 2015, implan-tamos e ampliamos a faixa exclusiva de ônibus da Epitácio Pessoa. Intervenções importantes foram realizadas, como o Binário da Praça da Independência e a nova interligação no bairro da Torre”, disse.

O prefeito anunciou que o este ano será marcado pela entrega de grandes obras na cidade. A Nova Lagoa, que prevê a construção do novo Parque Solon de Lucena, será inaugurada em junho. Outras ações emblemáticas, como a UPA de Cruz das Armas e o novo Hotel Globo, também serão entregues à cidade. Ainda constam na progra-mação a Nova Beira Rio, o Viaduto da Rua Geraldo Mariz, a cons-trução de novas praças de esportes e lazer, além de novos conjuntos residenciais, como o Vista Alegre, em Gramame, que reúne mais de 2 mil apartamentos. O ano começou com a entrega do primeiro Cartão Postal - A calçadinha da orla de Tambaú foi totalmente reestrutu-rada e ganhou mais acessibilidade, conforto e beleza para receber moradores da Capital e turistas. A obra, que vai do Hotel Tambaú até o Busto de Tamandaré, dá uma cara nova a um dos principais cartões postais da cidade. A obra de revitalização, que ainda será es-tendida para toda a orla do Cabo Branco, incluiu a modificação do revestimento da calçada com uso de blocos intertravados coloridos. O material foi escolhido por apresentar fatores como durabilidade, facilidade de manutenção e economia. A padronização da calçadi-nha atinge, nesta primeira etapa, uma área de mais de 4 mil metros quadrados (m²). Para o prefeito Luciano Cartaxo é o cuidado com as pessoas é o diferencial dessa gestão que está mudando o perfil econômico da cidade.

Page 12: Revista TRIBUNA 183

12 REVISTA TRIBUNA•JAN/2016•EDIÇÃO 183

Há até bem pouco tempo o morador de Guarabira (96 km da capital, João Pes-soa) não sabia, com um relativo grau de certeza, o real significado do topônimo da cidade. Para alguns, “Berço das gar-ças”; para outros, “Garças azuis”. Alguns autores buscaram dar um basta numa discussão que já dura décadas. Luís da Câmara Cascudo, no seu Geografia do Brasil Holandês (1956) traduz o topôni-mo como “Pássaro verde”. Já o historia-dor paraibano Wilson Nóbrega Seixas, no seu Viagem através da Província da Pa-raíba, p. 192, escreve “Pássaro d’água”. Outro estudioso (CLEROT, 1978, p.294) explica o topônimo como sendo “Pouso dos guarás”. Já o professor, historiador e tupinólogo campinense Vanderley de Bri-to foi mais profundo nessa investigação e diz que “Pássaro azul” é a tradução mais coerente. Devemos recordar que a forma escrita que chegou até nós – e de confor-midade com o mapa do cartógrafo ale-mão Georg Marcgrave (1610 – 1644) – é “Guiraobira”. O professor campinense explica o significado do topônimo da se-guinte forma: Guirá – “pássaro” + oby – “azul ou verde” + yra – sufixo masculino indicativo de clã. Tem razão o estudioso campinense quando afirma ser “Pássaro azul” a forma mais coerente para o signi-ficado exato da palavra em questão.

Na pesquisa que estou realizando para o meu próximo livro descobri al-gumas particularidades da língua tupi. E uma delas tem a ver com a etimologia da palavra Guarabira (Guiraobira). Por exemplo: os nossos primitivos habitantes usavam a palavra “ua’ra” (ou “Guarâ”) quando queriam se referir a uma ave sem qualquer outra especificidade. No entan-to, quando se referiam a pássaro (uma ave minúscula) a palavra usada era “ui’ra”

(ou “Guirá”). Atentem para a diferença na acentuação das duas formas. Alguns pesquisadores entendem estar a palavra Guará (de Guarabira) relacionada a um mamífero. Nesse caso a escrita, em tupi, seria diferente (“aua’ra”).

Na história da Paraíba temos alguns vocábulos correlatos, como, por exemplo, Guirajibe (Guirá, “pássaro” + jibe, “bra-ço”), ou “Braço de Pássaro”, erroneamen-te traduzido por “Assento de Pássaro”, significado com o qual já estamos familia-rizados. O parente de Braço de Pássaro era Pirajibe, ou seja, “Braço de Peixe” (pira, “peixe” + jibe, “braço”). Vamos encontrar, ainda, um rio de nome Inhobim, ou I-nhu--oby, o qual significa “rio do campo ver-de”. Perceba a partícula “oby”, a mesma que aparece em Guira-oby-yra. No primei-ro caso se traduz tal palavra como sendo “verde” por se tratar de um campo. Já na palavra Guarabira, por tradição, “oby” deve ser traduzido por azul.

Guiratinga, nome tupi de uma ave, é traduzido no Aurélio (5ª edição, 2010) como sendo “garça-branca-grande”. Ora, garça é palavra do vocabulário latino (“gartia”), logo, não tem origem na língua tupi. Ao pé da letra, a tradução deveria ser “pássaro-grande-branco”, como se para os índios essa espécie fosse um pássaro que crescera além do seu tamanho normal. Na

Paraíba existe uma cidade chamada Ui-raúna. O seu significado é “pássaro preto” (“ui’ra”, pássaro + “una”, preto).

Na língua tupi existem algumas par-ticularidades quanto à inexistência de cer-tas letras comuns no alfabeto português. Não vamos encontrar, na língua tupi, os fonemas /r/, /s/, /l/,/f/. Em palavras como Guiraobira o /g/ inicial parece ser uma compensação fonética imposta pelos tra-dutores portugueses, uma vez que a pa-lavra poderia, perfeitamente, ser escrita “Uiraobira”, assim como Uiraúna (cida-de) ou uirapuru (pássaro). Vale salientar que pela regras ortográficas em vigor pa-lavras indígenas (assim como africanas, árabes e exóticas) não devem ser escritas com a consoante /g/, a qual deve ser subs-tituída pelo /j/. Assim sendo, estão incor-retas palavras como AraçaGi (deveria ser AraçaJi) e CuiteGi (CuiteJi), duas cida-des do Estado da Paraíba.

Assim sendo, creio que estão dirimi-das as dúvidas quanto ao real significado do topônimo Guarabira, oriundo do antro-pônimo Guiraobira, chefe tribal que viveu na área onde hoje está um dos mais impor-tantes municípios do Estado da Paraíba.

Nonato Nunes | Etimologia

Na terra do “Pássaro Azul”Qual o real significado da palavra que dá nome à cidade de Guarabira?

Para saber maisSEIXAS, Wilson Nóbrega, Viagem através da província da Paraíba, A União, 1985, João Pessoa, ParaíbaDE BRITO, Vanderley, Missões na capitania da Paraíba (1585-1758), Cópias e Papéis, 2013, Quei-madas, ParaíbaNUNES, N.S, Guarabira – 1603-1887 – Missão, vila, cidade, Ed. Moderna, 2015, Guarabira, ParaíbaDICIONÁRIO AURÉLIO, 5ª edição, 2010CUNHA, Celso, CINTRA, Lindley, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lexicon, 2010CUNHA, Antônio Geraldo da, Dicionário Etimológi-co da Língua Portuguesa, 4ª edição, Lexicon, 2010

Page 13: Revista TRIBUNA 183

13EDIÇÃO 183•JAN/2016•REVISTA TRIBUNA

A Lei nº 13.165/2015, conhecida como Reforma Eleitoral 2015, promoveu importantes altera-ções nas regras das eleições

deste ano ao introduzir mudanças nas Leis n° 9.504/1997 (Lei das Eleições), nº 9.096/1995 (Lei dos Partidos Políticos) e nº 4.737/1965 (Código Eleitoral). Além de mudanças nos prazos para as con-venções partidárias, filiação partidária e no tempo de campanha eleitoral, que foi reduzido, está proibido o financiamento eleitoral por pessoas jurídicas. Na prática, isso significa que as campanhas eleitorais deste ano serão financiadas exclusiva-mente por doações de pessoas físicas e pelos recursos do Fundo Partidário. An-tes da aprovação da reforma, o Supremo Tribunal Federal (STF) já havia decidido pela inconstitucionalidade das doações de empresas a partidos e candidatos.

Outra mudança promovida pela Lei nº 13.165/2015 corresponde à alteração no prazo de filiação partidária. Quem qui-ser disputar as eleições em 2016 precisa filiar-se a um partido político até o dia 2 de abril, ou seja, seis meses antes da data

Conheça as novas regras das Eleições Municipais de 2016

do primeiro turno das eleições, que será realizado no dia 2 de outubro. Pela regra anterior, para disputar uma eleição, o ci-dadão precisava estar filiado a um partido político um ano antes do pleito.

Nas eleições deste ano, os políticos poderão se apresentar como pré-candi-datos sem que isso configure propaganda eleitoral antecipada, mas desde que não haja pedido explícito de voto. A nova regra está prevista na Reforma Eleitoral 2015, que também permite que os pré--candidatos divulguem posições pessoais sobre questões políticas e possam ter suas qualidades exaltadas, inclusive em redes sociais ou em eventos com cobertura da imprensa.

A data de realização das convenções para a escolha dos candidatos pelos par-tidos e para deliberação sobre coligações também mudou. Agora, as convenções devem acontecer de 20 de julho a 5 de agosto de 2016. O prazo antigo determi-nava que as convenções partidárias deve-riam ocorrer de 10 a 30 de junho do ano da eleição.

Outra alteração diz respeito ao prazo

para registro de candidatos pelos partidos políticos e coligações nos cartórios, o que deve ocorrer até às 19h do dia 15 de agos-to de 2016. A regra anterior estipulava que esse prazo terminava às 19h do dia 5 de julho.

A reforma também reduziu o tempo da campanha eleitoral de 90 para 45 dias, começando em 16 de agosto. O período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV também foi diminuído de 45 para 35 dias, com início em 26 de agosto, no primeiro turno. Assim, a campanha terá dois blocos no rádio e dois na televisão com 10 minutos cada. Além dos blocos, os partidos terão direito a 70 minutos diários em inserções, que serão distribu-ídos entre os candidatos a prefeito (60%) e vereadores (40%). Em 2016, essas in-serções somente poderão ser de 30 ou 60 segundos cada uma.

Do total do tempo de propaganda, 90% serão distribuídos proporcionalmen-te ao número de representantes que os partidos tenham na Câmara Federal. Os 10% restantes serão distribuídos igualita-riamente. No caso de haver aliança entre legendas nas eleições majoritárias será considerada a soma dos deputados fede-rais filiados aos seis maiores partidos da coligação. Em se tratando de coligações para as eleições proporcionais, o tempo de propaganda será o resultado da soma do número de representantes de todos os partidos.

Por fim, a nova redação do caput do artigo 46 da Lei nº 9.504/1997, introduzi-da pela reforma eleitoral deste ano, pas-sou a assegurar a participação em debates de candidatos dos partidos com represen-tação superior a nove deputados federais e facultada a dos demais.

Page 14: Revista TRIBUNA 183

14 REVISTA TRIBUNA•JAN/2016•EDIÇÃO 183

Des. José Di Lorenzo Serpa | Ponto de Vista

1 pagina Janduy1 página Ricardo Barbosa1 página Tovar

ARTE DE VIVER

14

Foi dito pelo poeta “que a vida é a arte dos encontros, embora haja muitos desencontros pela vida.”

Procuramos sempre nos encontrar, mas, no caminho, os desen-contros são fatais. Como evitar os desen-contros e seus derivados, deles resultan-tes do amor, ódio, paixão e congêneres?

É claro que a educação doméstica e o temperamento influenciam decisiva-mente em nossas vidas, em que, muitas vezes, fazemos o mal que não queremos e não fazemos o bem que queremos, como dizia São Paulo.

Na verdade, somos eternos apren-

dizes e não sabemos entender a arte de viver que, igual às artes cênicas, inclu-sive a arte culinária, obedece a regras e preceitos.

Necessário entender que tudo tem seu tempo, hora e ritmo próprios, como um relógio sincronizado com o tempo, ou seja, hora de colher e hora de plantar. Ao contrário, a colheita nos será adversa.

Os filósofos, aplicando seus princí-pios, talvez encontrem caminhos adota-dos na sua passagem pela vida, uma vez que, buscando a sabedoria, como diria Sócrates, e de posse desse elemento, po-derão agir com discernimento.

Poderá enfrentar a vida como ela é, e não como desejamos que ela fosse, a me-dida aproximadamente exata para o seu comportamento na tentativa de ser feliz?

Particularmente, tenho eu minhas dú-vidas no tocante à filosofia como condicio-nadora dos nossos atos na vida, posto que, ao final, o que se entende por filosofia?

Sabemos que os filósofos moderna-mente ainda nos definem como amor a sabedoria.

A filosofia poderá, portanto, repre-sentar um caminho a ser percorrido, a partir da manhã, após um pequeno café filosófico...

Page 15: Revista TRIBUNA 183

15EDIÇÃO 183•JAN/2016•REVISTA TRIBUNA

Confira relação dos municípios com os menores PIB’s da Paraíba

Conheça os dez municípios pa-raibanos com os menores va-lores anuais do PIB per capita (bens e serviços finais produzi-

dos) gerado no Estado no ano de 2013. A informação é do Instituto de Desenvolvi-mento Municipal e Estadual (Ideme), ór-gão responsável pelo cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios pa-raibanos, em parceria com IBGE.

PIB per capita é o produto interno bruto, dividido pela quantidade de habi-tantes de uma região. O PIB é a soma de todos os bens de uma região.

Confira o Ranking do PIB per ca-pita:

1º - São José de Princesa São José de Piranhas é um municí-

pio localizado na microrregião de Caja-zeiras. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2015 sua população era estimada em 19.956 habitantes. O município está na primeira posição no ranking estadual com o pior do PIB per capita no valor cor-rente de R$ 4.546.

2º - Manaíra Manaíra está localizado na micror-

região da Serra do Teixeira. De acordo com o IBGE, sua população era estimada para 2015 em 11.066 habitantes. O muni-cípio está na segunda posição no ranking estadual com o pior do PIB per capita no valor corrente de R$ 4.720.

3º - São Vicente do SeridóO município de São Vicente do Se-

ridó está localizado na microrregião de Sapé. De acordo com o IBGE, sua po-pulação era estimada para 2015 10.900 habitantes. O município está na terceira posição no ranking estadual com o pior PIB per capita no valor corrente de R$ 4.838.

4º - Imaculada Imaculada é um município localiza-

do na microrregião da Serra do Teixeira. De acordo com o IBGE, sua população era estimada para 2015 11.749 habitan-tes. O município está na quarta posição no ranking estadual com o pior do PIB per capita no valor corrente de R$ 5.027.

5º - São João do TigreSão João do Tigre é um município

localizado na microrregião do Cariri Oci-dental. De acordo com o IBGE, sua po-pulação estimada para 2015 é de 4.432. O município está na quinta posição no ranking estadual com o pior PIB per capi-ta no valor corrente de R$ 4.432.

6º - Alagoinha

O município de Alagoinha está lo-calizado na microrregião de Guarabira. Segundo o IBGE, a sua população esti-mada para 2015 era de 14.284 habitan-tes. O município está na sexta posição no ranking estadual com o pior PIB per ca-pita no valor corrente de R$ 5.102.

7º - São José do Bonfim O município de São José do Bonfim

está localizado na microrregião de Patos. Segundo o IBGE, a sua população esti-mada para 2015 era de 3.492 habitantes.

O município está na sétima posição no ranking estadual com o pior PIB per ca-pita no valor corrente de R$ 5.140.

8º - Cacimbas

O município de Cacimbas está lo-calizado na microrregião da Serra de Tei-xeira. Segundo o IBGE, a sua população era estimada para 2015 7.112 habitantes. O município está na oitava posição no ranking estadual com o pior PIB per capi-ta no valor corrente de R$ 5.179.

9º - Tacima Tacima é um município localizado

na microrregião do Curimataú Orien-tal. Segundo o IBGE, a sua população está estimada em 10.822 habitantes para 2015. O município está na nona posição no ranking estadual com o pior PIB per capita no valor corrente de R$ 5.294.

10º - São José de Caiana São José de Caiana é um município

localizado na microrregião de Itaporanga. Segundo o IBGE, a sua população está estimada em 6.231 habitantes para 2015. O município está na décima posição no ranking estadual com o pior PIB per ca-pita no valor corrente de R$ 5.318.

15EDIÇÃO 183•JAN/2016•REVISTA TRIBUNA

Page 16: Revista TRIBUNA 183

16 REVISTA TRIBUNA•JAN/2016•EDIÇÃO 183

A Conselheira Eliana Albuquerque é a nova presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/PB

Sandro Galvão | SOCIAL| [email protected]

O bloco carnavalesco “Os Bocas de Álcool”, do bairro de Jaguaribe, começa a esquentar as turbinas dos seus instrumentos e a aumentar seu estoque etílico para que seus integrantes possam fazer bonito no carnaval que se aproxima, cujo primeiro grito da folia está marcado para o dia 30 de janeiro.Com onze anos de apresentação, “Os Bocas” já se integrou definitivamente no calendário festivo carnavalesco do bairro, fazendo com que seus criadores e dirigentes procurem sempre aprimorar a folia de cada ano, reeditando a alegria do carnaval de rua, tão carente em nossa cidade.

A cerimonialista Claudia Alves e a médica Leila da Fonseca em momento de descontração.

O jornalista e colunista do Jornal Correio da Paraíba, Abelardo Jurema, é o novo imortal da Academia Paraibana de Letras.

Os vips paraibanos aproveitam as férias de janeiro para curtir o sol no balneário mais conhecido do Estado – a praia de Camboinha. O local estava mais badalado do que nunca, tudo em função da inauguração do coreto de Glória Cunha Lima que foi a anfitriã. O deputado estadual Tovar Correira Lima marcou presença.

A técnica de arbonização Val Rangel com a secretária do Meio Ambiente de João Pessoa, Daniela Bandeira, no evento de confraternização da Semam.

Page 17: Revista TRIBUNA 183

17EDIÇÃO 183•JAN/2016•REVISTA TRIBUNA

A Lei Orçamentária Anual (LOA) referente ao exercício financeiro de 2016 foi aprovada, com 154 emendas, durante sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), neste ano. A previ-são de receita municipal para o próximo ano é da ordem de R$ 2.550.411.094,00 e apresenta uma elevação de 6,06% em relação ao Orçamento de 2015.

Do total de emendas, 129 foram in-dividuais, 12 apresentadas pelas Comis-sões da Casa, 11 pela Mesa Diretora e duas do Executivo, retificadoras ao texto do projeto da LOA. Todas foram incor-poradas pelo relator da matéria, vereador Benilton Lucena (PT). Também foi apro-vada a revisão do Plano Plurianual (PPA) do quadriênio 2014-2017.

A LOA estima as receitas e fixa as despesas do Município para o exercício financeiro subsequente. A matéria, pre-vista na Constituição Federal e na Lei Orgânica de João Pessoa, é de iniciativa do Executivo Municipal e encaminhada para apreciação e acréscimos pelo Legis-lativo, que devolve o texto com as emen-das sugeridas pelos parlamentares e pela sociedade civil organizada. O orçamento anual compreende a estimativa de recei-tas e despesas para órgãos da Administra-ção Direta e Indireta, empresas em que o Município detenha a maioria do capital social, com direito a voto, e a seguridade social, abrangendo todas as entidades e os órgãos a ela vinculadas.

De acordo com o relator da LOA 2016, do total da receita para o próximo ano, R$ 1.739.274.145,00 correspondem às receitas do tesouro e R$ 811.136.949,00 às receitas de outras fontes de entidades supervisionadas, autarquias, fundações e órgãos do regime especial.

Com R$ 332 milhões, Educação terá o maior investimento

Conforme os números apresentados no projeto inicial da LOA 2016, recebi-

CMJP aprova orçamento de R$ 2,55 bilhões para 2016 com 154 emendas

do pela CMJP, na Administração Direta, a Secretaria de Educação e Cultura terá o maior montante de investimentos, na ordem de R$ 332.603.300,00. Em se-guida, estão os recursos sob supervisão da Secretaria de Administração, com R$ 200.00.000,00; da Secretaria Munici-pal de Saúde, com R$ 185.500.000,00; Secretaria de Planejamento, com R$ 152.039.960,00; da Secretaria Mu-nicipal de Habitação Social, com R$ 126.704.953,00; da Secretaria de Infraes-trutura, com R$ 99.610.000,00.

Emlur terá maior receita da Adminis-tração Indireta

Os maiores valores em investimen-tos, na Administração Indireta, serão para a Autarquia Municipal Especial de Lim-peza Urbana, com R$ 129.450.000,00; o Fundo Municipal de Saúde, com R$ 85.500.000,00; o Instituto de Previdência do Município, com R$ 68.029.248,00; a Superintendência Executiva de Mobili-dade Urbana, com R$ 23.850.000,00; e a Fundação Cultural de João Pessoa, com R$ 12.265.000,00. O total com folha de pessoal e encargos sociais chegará a R$ 922.801.135,00.

Trâmite das peças orçamentáriasConforme prevê o artigo 191 do Re-

gimento Interno da CMJP, o projeto da LOA foi lido em três sessões ordinárias, para que o Plenário tivesse conhecimento do fato, e em seguida, foi encaminhado pelo presidente da Casa, Durval Ferreira (PP), para a Comissão de Finanças, Or-çamento, Obras e Administração Pública. Após isso, abriu-se o prazo de dez dias para que a Comissão apresentasse uma resolução definindo: o relator da LOA 2016, a programação das audiências públicas (ao todo foram cinco) com en-tidades e autoridades da sociedade pes-soense, a fim de discutir o orçamento de cada área, os prazos para recebimento das

emendas e o prazo final para que o pre-feito envie mensagem propondo modifi-cações ao texto original, caso necessite.

Nova revisão do Plano Plurianual 2014-2017

O PPA 2014-2017 é uma ferramenta de desenvolvimento estratégico e propõe a implantação de uma série de políticas públicas através das ações governamen-tais do Município. Incluem-se demandas propostas no Orçamento Participativo (OP), bem como as emendas advindas do Poder Legislativo, umas integralmente acatadas e outras reavaliadas.

Desta forma, o PPA estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, obje-tivos e metas da administração pública municipal para as despesas de capital e outras delas decorrentes, além das relati-vas aos programas de duração continua-da. O Plano requer revisão e adequação, o que pode ser realizado anualmente para o aprimoramento das ações planejadas. Se-gundo o relator, vereador Benílton Luce-na, não houve modificações significativas no PPA .

Page 18: Revista TRIBUNA 183

18 REVISTA TRIBUNA•JAN/2016•EDIÇÃO 183

Nena Martins | VARIEDADES| [email protected]

“Eternidade ao sorriso dele” Esta frase dá continuidade à imagem de um cidadão que fez muita gente sorrir, trazendo alegria e seguindo os conselhos do seu jeito de fazer humor. “Não leve a vida tão a serio”.O humorista paraibano da cidade de Coremas, localizada no Sertão da Paraíba, filho de coração de Campina Grande, deixou o seu legado, cumpriu a sua missão entre nós.“Muito querido, amado pelo Brasil inteiro” - frase do apresentador Gugu Liberato.Shaolin recebeu a visita de amigos famosos, a exemplo da apresentadora Ana Hickman, Gugu, Pedro Manso, da cantora Joelma, que ele imitou com muita maestria.Shaolin fez fama pela sua humildade e coragem de lutar por um espaço muito concorrido, que é a televisão brasileira.Deixou amigos e muitos fãs por onde passou.A família de Shaolin não perdeu a fé durante os quase cinco anos após o acidente.A fé e a perseverança de sua esposa Laudicéia Veloso impressionou o Brasil inteiro.Foram 21 anos de união, na saúde, na alegria e na doença.Shaolin faleceu na cidade de Campina Grande no dia 13 de Janeiro de 2016, com 45 anos de idade, mais uma vítima de acidente de trânsito que aconteceu em 18 de janeiro de 2011.

DestaqueFrancisco Jozenilton Veloso (Shaolin) Cartunista, chargista, humorista, ator.Natural de Coremas PB

Luto no Humor Brasileiro

Page 19: Revista TRIBUNA 183

19EDIÇÃO 183•JAN/2016•REVISTA TRIBUNA

Promessa de campanha de reeleição da presi-dente Dilma Rousseff, a terceira etapa do Mi-

nha Casa Minha Vida saiu do papel neste mês, um ano depois do início do segundo mandato da presidente, mas deixou de fora a população que mais precisa do programa de habitação popular. As contratações com as novas re-gras da terceira fase só começa-ram para as chamadas faixas 2 e 3 do programa, famílias com renda mensal de até 3.600 reais e 6.500 reais, respectivamente.

Por causa da frustração de recursos, não há previsão oficial de quando começarão as con-tratações para as famílias que ganham até R$ 1.800 por mês, pertencentes à chamada faixa 1 do programa. Para esse público, o subsídio – com recursos do Orçamento Geral da União – pode chegar a até 95% do valor do imóvel.

A promessa de construção de 3 mi-lhões de moradias no segundo mandato foi usada durante a campanha eleitoral, mas o lançamento do programa foi adia-do várias vezes, principalmente por causa do ajuste fiscal em curso. O orçamento de 2016 do programa caiu de R$ 15,5 bi-lhões de reais para R$ 6,9 bilhões.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ligado à Presidência da República, estima que, para resolver o problema da falta de habitação digna no país, seria preciso construir 5,24 milhões de residências. Já se admite, nos bastido-res, que o governo não cumprirá a pro-messa de construir 3 milhões de residên-cias até 2018.

A grande novidade da terceira eta-pa do Minha Casa Minha Vida, a criação de uma faixa intermediária, também está emperrada e não apenas pela frustração de receitas. Falta uma regulamentação

Nova fase do ‘Minha Casa Minha Vida’ inicia sem os mais pobres

do Ministério das Cidades, que ain-da trabalha na maneira como se dará a seleção das famílias, pelas prefeituras ou construtoras. Segundo as regras do programa, a faixa 1,5 contempla famí-lias com renda mensal de até R$ 2.350. Esse público terá um desconto de até R$ 45.000 por moradia, de acordo com a lo-calidade e a renda. Além disso, pagará 5% ao ano no financiamento pelas mo-dalidades SAC (Sistema de Amortização Crescente) ou Tabela Price, num prazo de até 360 meses.

Trunfo das prefeituras – No faixa 1, as prefeituras controlam a lista dos in-teressados, que precisam se inscrever de acordo com as regras do governo federal. As administrações municipais usam essa lista como “trunfo político”.

A ideia do Ministério das Cidades era que se criasse um cadastro único para que os próprios beneficiários do programa pu-dessem se inscrever e acompanhar as etapas de seleção, sem o controle das prefeituras. As famílias que se enquadrassem na faixa

1,5 poderiam obter uma espécie de “carta de crédito” para ser usada. No entanto, esse cadastro ainda não foi criado. Além disso, há preocu-pação do mercado com a análise de risco dessas famílias, uma vez que elas contratarão um financiamento. No faixa 1, é possível até mesmo que contemplados com nome sujo tenham direito à casa.

Outro empecilho para tirar o faixa 1,5 do papel diz respeito à contrapartida do Tesouro Nacional nesses financiamentos. O FGTS ficaria com 82,5% dos subsídios e o Tesouro com os outros 17,5%. O governo deixava o fundo arcar com a totalidade dos subsídios e saldava a dívida depois. No entan-to, a prática, também considerada “pedalada fiscal”, foi condenada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O governo não quer repe-

tir o mesmo erro.Na fase 3 do programa, o governo

aumentou o valor dos imóveis que podem ser financiados nas faixas 2 e 3 – para o intervalo entre R$ 90.000 e R$ 225.000, de acordo com a localidade. Também teve aumento nas taxas de juros dos financia-mentos das faixas 2 e 3 que são pagos pe-las famílias. Beneficiários com renda de até R$ 2.700 terão juros de 6% ao ano. Os com renda de até R$ 3.600, 7%. Na faixa 3, até R$ 6.500 de renda, os juros anuais serão de 8%.

No anúncio das condições da tercei-ra fase, em setembro de 2015, o governo também divulgou aumento no valor das prestações que os beneficiários da faixa 1 precisam pagar. Nas outras duas etapas, era de, no mínimo, 5% da renda. Na ter-ceira etapa, as famílias com renda de até 800 reais pagarão parcela de R$ 80; entre R$ 800 e R$ 1.200, o valor será corres-pondente a 10% da renda; de R$ 1.200 a R$ 1.600, de 15%; e de R$ 1.600 a R$ 1.800, de 20%.’

Page 20: Revista TRIBUNA 183

Amanheci espirrando. Nariz entupido. Será verdade...Será o inverno?

Viajei em busca de ex-plicação e cruzei a Paraíba em direção à minha cidade do coração, Uiraúna, terra querida.Terra dos sacerdotes, músicos e de muita gente boa!

Muitas coisas aconteceram no meio do caminho. Uma delas foi a ligação de minha amiga Dra Eulina Ramalho de Souza, que me perguntou como estava o tempo, e eu respondi:

- Minha amiga, já percorri 400 km de nuvens fazendo sombra. Estão todas carregadas de....

Mal terminei a frase, Dra Eulina perguntou sobre seu torrão, Conceição do Piancó.

-Tem preparo prá lá, amigo?Eu respondi que sim, e disse que

avistei três nuvens caminhando “pras banda de lá”.

Ela riu e nos despedimos. Eulina é uma médica formada pelos professores doutores e uma sertaneja formada pelos sábios do Sertão, aqueles iletrados, mas dominadores dos sinais da natureza.

Meu avô me falava, sempre que eu visitava o sítio, sobre os sinais do inver-no. Ele dizia olhando para as montanhas:

-Vai chover! E chovia! Eu criança não entendia, mas o tem-

po e a convivência no Sertão me ensina-ram a enxergar os sinais!

O primeiro sinal é um calor acima do normal durante o dia. A noite, começa a ventar muito. Dizem que é o vento do Aracati...Quando de madrugada , o nariz começa a entupir e, pela manhã, os espir-ros logo aparecem!

Será verdade!... Será o inverno?No meio do caminho, ainda pela ma-

drugada, abro o vidro do carro e sinto o cheiro do orvalho. As primeiras criaturas começam a cantar. É um canto mais forte.

Aves rasgam o céu se espriguiçando. O sol começa a surgir no horizonte. Aparece uma nuvem de borboletas coloridas pelo caminho e em todos os lugares, até parece que foram retiradas de uma cartola mági-ca vinda lá do céu!

Na pista, os pequenos sapos cruzam de uma lado para o outro, como verdadei-ros carteiros, mensageiros da boa nova...cantando em coral: ...um brejo vai se for-mar....Uma lagoa para nadar...E muitas muriçocas para jantar...

Eu não entendia o croaxar, mas os sapos não paravam de pular!

Vi de longe pequenas casas, e uma luz fraca entre as frestas da velha porta da cozinha. Era luz de um candeeiro, tal-vez um lampião. Havia um cheiro de café pisado, já repleto de uma oração matinal diária e que dizia assim:

- Obrigado, Senhor. Obrigado por acordar e ver que ainda estou vivo e com coragem. Se for da sua vontade, gostaria de encher a beira do açude com batatas, capim, milho e feijão.

Logo, a parte de cima da velha porta se abria e o barulho do ferrolho acordava “Baleia” que latia:

-Bom dia! E logo ia abraçar seu dono!

Parei em um posto para abastecer meu carro e vi que na pequena cidade as pessoas estavam ouriçadas...Correndo para comprar sementes...Consertando os silos para estocar as colheitas...Amolando as enxadas ...costurando as botas e dando novo solado...Enchendo as cabaças com as ultimas gotas da cacimba.

Agora eu entendi o clarão à noite, era fogo nas juremas, juazeiros e pés de algaroba, permitindo brocar a plantação com os carros puxados pelas vacas ma-gras e assim introduzir as sementes da redenção. Tava feita a plantação. Agora é só rezar.

Já era noite, a viagem era longa, e o

sol já descansava nas montanhas de mato seco e garranchos. O por do sol era mais demorado, pois não havia folhas para barrar sua luz, dando a sensação de um tempo mais curto, pois o sol desaparecia e ressurgia em segundos pelas brechas da caatinga.

Logo apareceram as luzes na escu-ridão...pequenas luzes de uma pequena cidade...Eu vi pessoas levando a imagem de um santo e cantigas de glória. Era uma novena.

Havia pessoas nas calçadas despre-ocupadas com o mundo distante delas...E na velha cadeira de balanço, rodeada por fitilhos coloridos cochilava um senhor de mais de 70 anos com a mais tranquila das consciências!

Ele só acordava quando alguém pe-dia um copo de água gelado, retirado no fundo do pote.

- Antes de beber, era preciso ver se tinha alguma espertinha no copo, pois as rãs resolveram aparecer nas umidades da velha casa. Também muitos insetos voa-dores anunciavam a chegada de algo mui-to esperado.

Havia muitas crianças nos parques e risos espalhados por todos os lados.

Havia também duas igrejas na cida-de, uma maior e outra menor. A menor era azul, ambas falavam de Deus e estava re-pleta de boas intenções.

Poucos quilômetros me separava de Uiraúna, terra querida... Quando, de re-pente, um barulho nos galhos secos, um cheiro característico, um vento forte...E muitos pingos no parabrisa! Abri o vidro da janela e senti.

Nariz entupiu. Comecei a espirrar...Era cheiro de terra molhada e pingos

de esperança. Um relâmpago atravessou o horizonte e iluminou o céu carregado de nuvens. Um barulho estrondecedor anun-ciava em Uirauna, Alto Sertão da Paraíba, O INVERNO CHEGOU!

Chuva no Sertão

Dr. Klécius Leite Fernandes | SAÚDE| [email protected]

20 REVISTA TRIBUNA•JAN/2016•EDIÇÃO 183

Page 21: Revista TRIBUNA 183

A Comissão Parlamentar de In-quérito (CPI) da Assembleia Legislativa da Paraíba, que investiga danos aos consumi-

dores causados pelas operadoras de tele-fonia celular, realizou sessão para a apre-sentação do relatório final da Comissão.

O presidente da CPI da Telefonia, deputado João Gonçalves, ressaltou o trabalho realizado pelos parlamentares ao longo do ano e lamentou a postura das empresas em não aceitar a proposta para a melhoria dos serviços no Estado. “Tentamos discutir o Termo de Ajusta-mento de Conduta (TAC) por três vezes com as operadoras, mas a proposta de R$ 30 milhões de investimento no pró-ximo ano não agradou esta Comissão”, ressaltou.

Já o relator Bosco Carneiro fez a apresentação final do relatório, mostran-do todo o trabalho executado ao longo das 35 sessões públicas realizadas na sede do Poder Legislativo paraibano e em diversas cidades do Estado, a exemplo de Campina Grande, Patos, Santa Rita, São Bento, Guarabira e Mamanguape.

O parlamentar também discorreu so-bre as pessoas ouvidas durante as investi-gações, e todas as irregularidades encon-tradas. “Vimos até pessoas que morreram porque não conseguiram sinal para fazer uma ligação solicitando socorro. Se alas-tra na sociedade o sentimento de revolta pelos abusos prestados pelas operadoras e nada ser feito”, afirmou.

ALPB: CPI da Telefonia indica irregularidades das operadoras

O relatório apresentado tem mais de 300 páginas e também apresenta todas as irregularidades encontradas ao longo dos trabalhos da CPI. São indícios de sone-gação fiscal, desrespeito a legislação am-biental, violação do patrimônio histórico e descumprimento do compromisso de universalizar e ampliar a telefonia móvel e fixa. Além disso, o documento revela que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não cumpre seu papel fiscaliza-dor e que muitas vezes é conivente com as operadoras com a não aplicação de multas e com dados ‘maquiados’.

Com relação aos fundos das teleco-municações Fust, Fistel e Funtel não tem tido seus recursos utilizados. Aproxima-damente R$ 80 bilhões arrecadados não foram aplicados para universalizar o ser-viço de telefonia.

A CPI da Telefonia não finaliza seus trabalhos com a entrega do relató-rio final. Como foi aprovado o aditivo, as investigações vão abranger a TV por assinatura e internet banda larga. Ain-da participaram da sessão os deputados Janduhy Carneiro, Camila Toscano e Inácio Falcão.

Nyll Pereira

21EDIÇÃO 183•JAN/2016•REVISTA TRIBUNA

Page 22: Revista TRIBUNA 183

22 REVISTA TRIBUNA•JAN/2016•EDIÇÃO 183

Com crise, quase 4 milhões voltam às classes D e ESegundo estimativa divulgada pelo Valor Econômico, 3,7 milhões de brasileiros deixaram a classe C devido ao aumento do desemprego e à queda de seus rendimentos no ano passado

Estimativa feita por economis-ta indica que baixou de 56,6% para 54,6% a participação da classe C na pirâmide social bra-

sileira.O aumento do desemprego e a queda

nos rendimentos dos brasileiros já mos-tram efeito sobre o processo de mobili-dade social em curso no país de meados

de 2004 a 2014, informa a reportagem do Valor Econômico.

Estudo feito pela economista do Bradesco Ana Maria Barufi estima que, entre janeiro e novembro do ano passado, a participação da classe C na pirâmide so-cial caiu dois pontos percentuais. Baixou de 56,6% para 54,6%. Com base em da-dos da Pesquisa Nacional por Amostra de

Domicílios (Pnad) e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), Ana Maria estima que 3,7 milhões de pessoas deixaram a classe C.

Esse grupo migrou para as classes D e E, segundo a economista. A parti-cipação da classe D avançou de 16,1% para 18,9%. No caso da E, o avanço foi de 15,5% para 16,1% no mesmo perío-do. Devido ao agravamento da crise, ela acredita que a classe C tende a voltar a responder por menos da metade da popu-lação do país, retomando o nível registra-do até 2010.

De acordo com os cortes de renda utilizados pela Secretaria de Assuntos Es-tratégicos (SAE), em 2015, a classe C re-úne famílias com renda mensal entre R$ 1.646 e R$ 6.585, já a D, entre R$ 995 e R$ 1.646. A classe E tem renda familiar até R$ 995, informa o Valor.

A economista observa que não há perspectiva de reversão desse quadro em curto prazo, já que o aprofundamento da crise tende a atingir de forma mais inten-sa as classes mais baixas. A inflação supe-rior a 10% no acumulado dos últimos 12 meses prejudica ainda mais os brasileiros com menor renda. O resultado, explica Ana Maria Barufi, é que a desigualdade de renda deve voltar a crescer no país nos próximos anos.

Page 23: Revista TRIBUNA 183

23EDIÇÃO 183•JAN/2016•REVISTA TRIBUNA

Page 24: Revista TRIBUNA 183

24 REVISTA TRIBUNA•JAN/2016•EDIÇÃO 183

FILOSOFIA DA LIBERDADEUm homem que viveu na Europa no

final do período referido pelos historia-dores como Renascimento, verificando como novidade o ocaso de um mundo e o nascimento de outro, numa verdadei-ra transição, foi Michel de Montaigne (1533 - 1592). E como forma livre de se expressar escreveu seus “Ensaios”. Nessa época o Brasil era colônia e não existia a globalização da maneira atual. Todavia, discorreu dizendo que “se minha alma pudesse tomar pé, eu não me experimen-taria mais, eu me resolveria, mas ela está sempre em aprendizagem e experimen-tando ou ensaiando”. Constata-se um movimento permanente e inconstante na alma do autor, atribuindo isso à experiên-cia da liberdade por excelência, exigindo, paradoxalmente, atitude prática e moral.

Ele não escreve como sábio, mas para saber e sondar as circunstâncias pelo desejo natural do conhecimento, apenas registrando pensamentos internos e qua-se involuntários, traduzidos de tantas formas da razão que muitas vezes não sabemos qual tomar pela diversidade e variedade que o fez reescrever continua-mente até a morte. Um modo de pensar a liberdade, lembrando o fenômeno do auto - fluxo veloz e espontâneo da mente hu-mana. Como um computador, a função do intuito é nunca parar de apresentar ideias, podendo a criatura escolher saudavel-mente através da percepção caprichosa. Mistério essencial da nossa condição que exige e funda nossa liberdade por entre as paixões na experiência segundo Mon-

taigne. O saber julgar o certo e o errado, agir conforme o bom, o belo e o justo, de-pende exclusivamente da nossa liberda-de. Tal dependência pode acarretar uma confusão de ter de julgar sem saber. As paixões e a natureza são contingentes e presentes na ordem e desordem para uma invenção particular.

O ser humano nasce com as leis divi-nas impressas na alma, sendo responsável por tudo aquilo que semeia ou se deixa enraizar no coração. O refluxo contínuo e involuntário das janelas memoriais po-sitivas, nos fazendo sorrir e sonhar, das negativas do sofrimento, e das neutras, com tantas informações simples e ne-cessárias, carece de gerenciamento do chamado “eu” (não egoísmo, mas perso-nalidade) que produz excelente qualidade de vida quando sabiamente administrado. Nenhum filósofo esgota e resolve algum problema, mas reinventa por um outro modo de pensá-lo. O francês Jean-Paul Sartre (1905 - 1980) raciocinou a liber-dade insinuando que não havia nada que lhe reduzisse à matéria e ao corpo senão a morte. Sem esta ele seria absolutamente livre, pois o homem, assim, tem a potên-cia de ultrapassar qualquer obstáculo fáti-co e a intencionalidade faz com que pos-samos ser nossa própria invenção, além de mudarmos e nos aceitarmos como mutáveis.

Em seu pensamento exclusivista de Deus, o animal racional, bípede e mamí-fero se descobre e se define, não sendo mais do que o que ele faz de si mesmo.

A consciência de alguma coisa é esta alguma coisa à vista intencionalmente dessa consciência. Os conteúdos desta, tornam-se ela mesma. René Descartes (1596 - 1650) havia separado corpo e es-pírito no Tratado das paixões, antevendo a realidade sartriana operada apenas pela imaginação. Contudo, o homem é um ser espiritual e só Deus em Jesus Cristo pode preencher o vazio que sentimos pela per-da da conexão com Ele após a queda des-crita nos primeiros capítulos de Gênesis.

A lembrança do corpo escapa a Maurice Merleau - Ponty (1908 - 1961) quando assiste a um acontecimento in-teressante, quase não tendo consciência dos cortes perpétuos do próprio piscar de olhos frente a um espetáculo, sabendo que pode interromper, ao fechar proposital da visão. Nosso corpo nos dá limites. Porém, “nunca sou coisa, nunca sou consciência absoluta”. Liberdade para Merleau - Pon-ty é a vivência que se dá entre a Natureza e a percepção, passando pela experiência concreta do corpo no estudo de Alexan-dre Carrasco. A liberdade depende menos do que dizem os filósofos e muito mais da nossa experiência cotidiana e descom-promissada de teoria, desdobrando-se em liberdade de pensamento, de opinião, política, religiosa, acadêmica etc. É auto-nomia, auto - direção, autogoverno e não dependência. Perguntamos por aquilo que torna possível não tanto agir livremente em diferentes situações. Contudo, ao agir, somos, nos reconhecemos e nos fazemos livres.

Francisco Camelo | Direito

Page 25: Revista TRIBUNA 183

25EDIÇÃO 183•JAN/2016•REVISTA TRIBUNA

O município de Gurjão, no Ca-riri Paraibano, comemorou 54 anos de emancipação política e administrativa já no início

do novo ano. Foi no dia 2 de Janeiro de 1962 que o então distrito de São João do Cariri ganhou a sua independência e, desde então, vem crescendo graças a uma população determinada e confiante no fu-turo promissor do novo município. Para comemorar o aniversário a administração realizou uma vasta programação no dia 2 de janeiro e contou com a presença de um grande público.

O prefeito Ronaldo Queiroz esteve à frente pessoalmente de toda a prepara-ção e participou de cada evento realizado durante o dia e também à noite. “Um dia para presentear Gurjão”, definiu o prefei-to ao se referir às obras e ações entregues à população durante o dia. A programa-ção começou logo cedo com a alvorada e apresentação da Filarmônica Nossa Senhora do Rosário, presença garantida em todos os eventos oficiais na cidade. A filarmônica recebe, nesses últimos anos, incentivos e reconhecimento pela atual administração por meio de valorização

do trabalho desempenhado na inserção de crianças e jovens à cultura e às artes.

Pela manhã aconteceu a 1ª Corrida “Amor de Cidade”. A competição reuniu crianças e jovens em atividades esporti-vas nas modalidades de Ciclismo e Atle-tismo divididos em categorias de acordo com as suas idades. Logo após, houve a premiação dos três primeiros colocados em cada categoria.

Um momento de fé e ação de gra-ças aconteceu fechando a programação da manhã com a Missa Solene na Igreja de São Sebastião para agradecer por mais um aniversário comemorado do municí-pio. Iniciada às 10h, a celebração dirigida pelo pároco padre Valdir Campelo, contou com presenças do prefeito Ronaldo Quei-roz, vereadores, secretários e comunida-de. Na oportunidade, tanto o Padre Valdir quanto o prefeito Ronaldo deixaram suas mensagens mostrando a importância de Gurjão e reconhecendo suas qualidades. O prefeito ainda firmou seu compromis-so de continuar lutando pelo seu povo no ano que se iniciava.

Autoridades locais como vereadores e secretários participaram do programa comentando as ações desenvolvidas nos últimos anos pela Prefeitura em suas res-pectivas pastas. Foi um momento espe-cial também para a população da cidade e da região parabenizar Gurjão pelos seus 54 anos.

Na programação, os motociclistas fizeram a alegria do público que esteve durante toda a apresentação conferindo cada manobra. Depois foi a vez de outra modalidade esportiva e cultural. Os alu-nos da oficina de Capoeira do SCFV (Ser-viço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos) participaram da cerimônia de Batizado e Troca de Cordas com o pro-fessor Allan. As crianças mostraram que não estão pra brincadeira e, mesmo se di-vertindo, apresentaram muita destreza ao executarem os golpes e movimentos.

Ainda dentre as atividades, o prefei-to Ronaldo Queiroz inaugurou a Acade-mia de Saúde “Vicente Roberval Gurjão Coutinho”. O novo espaço dispõe de uma academia ao ar livre com vários equipa-mentos, um parquinho infantil com brin-quedos como balanço, escorrego, dentre outros. Há ainda uma pista de caminhada e um prédio para atendimento médico. O prefeito também entregou dois veículos novos para atendimento à população nas

REVISTA A ISTA A TRIBUNA | A REVISTA DOS MUNICÍPIOS DA PARAÍBA | REVISTA A TRIBUNA | A REVISTA

Gurjão comemora 54 anos e recebe vários presentes da administração

Secretarias de Saúde e de Assistência So-cial. Os novos veículos integram a nova frota que está sendo montada pela atual administração, tendo já um bom número de automóveis, motocicletas, ônibus e máquinas pesadas em substituição e am-pliação da frota anterior.

A programação se encerrou com uma grande festa em praça pública com Vi-cente Nery e Cheiro de Menina, Moleka Safada e Felipe Warley. Como a cidade já é reconhecida, não apenas na região, mas em todo o estado pela qualidade e se-gurança de seus eventos, o público mais uma vez foi de um bom número de pesso-as vindas de várias cidades da Paraíba e estados vizinhos como Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Page 26: Revista TRIBUNA 183

26 REVISTA TRIBUNA•JAN/2016•EDIÇÃO 183

REVISTA TRIBUNA | A REVISTA DOS MUNICÍPIOS DA PARAÍBA | REVISTA TRIBUNA | A REVISTA DOS MUNICÍPIOS

Boa Ventura comemora aniversário e intensifica ações para melhorar qualidade de vida da população

A prefeita de Boa Ventura--PB, Leonice Lopes, vem intensificando as ações e projetos que visam me-

lhorar a qualidade de vida da po-pulação do município. Além de buscar atender todas as áreas que demandam atenção de um gestor público, a prefeita tem reservado um olhar especial para a educação, o abastecimento d’água e a saúde dos boaventurenses.

EducaçãoA gestão Leonice Lopes vem au-

mentando e recuperando a rede de es-colas municipais e buscando contribuir para o aperfeiçoamento dos serviços prestatos no âmbito educacional à po-pulação de Boa Ventura. Seguindo esta lógica, recentemente a prefeita reinaugu-rou a Escola Austequelino Alves de Car-valho, na comunidade rural de Angico II, que fica localizada na propriedade do ex-vice-prefeito José Laday, que junto com sua família prestigiou o evento. A unidade de ensino estava desativada há nove anos, fato que obrigava os alunos a se deslocarem para outra escola, atraves-sando a BR-361, e correndo até mesmo risco de morte.

A unidade escolar estava funcionan-do provisoriamente em outros prédios cedidos pelo proprietário da fazenda en-quanto se concluía a reforma. A gestora da escola, Nazonete Laday disse estar feliz com a reinauguração e agradeceu a prefeita pelo empenho e compromisso demonstrados na reabertura, que segundo ela é de extrema importância para aquela comunidade.

Emancipação políticaEm comemoração aos 54 anos de

Emancipação Política, a Prefeitura Muni-cipal de Boa Ventura realizou no mês de dezembro de 2015 uma programação es-pecial que iniciou logo cedo com a realiza-ção de uma Alvorada Festiva com a Banda Marcial do município. Em seguida, foi a vez das autoridades acolherem a chegada da imagem de Nossa Senhora da Concei-ção na sede da Prefeitura Municipal.

Ainda pela manhã, foi realizado o hasteamento das bandeiras na sede da Prefeitura e a programação continuou até as 17h, com a procissão da imagem de Nossa Senhora da Conceição até a Igreja Matriz, onde foi celebrada uma missa em ação de graças.

As comemorações foram encerradas no inicio da noite com as apresentações culturais realizadas pela Prefeitura por meio da Secretaria de Educação, Secreta-ria de Ação Social e Escolas Municipais.

Abastecimento d’águaApós a instalação de uma caixa

d’água com capacidade para armazenar 10 mil litros, no Conjunto Flávio Arruda, área que sofre com o desabastecimento local, a prefeita Leonice Lopes havia pro-

metido que buscaria o melhoramento do serviço, utilizando recursos próprios do município. Cumprindo a promessa, a ges-tora foi pessoalmente constatar o abaste-cimento que agora passa a acontecer de forma permanente, por meio da captação de um poço artesiano que proporcionará aos moradores do conjunto o acesso à água de forma gratuita sem distinção.

A gestora ainda garantiu que outras áreas da cidade estarão recebendo o mes-mo benefício e o Conjunto Flávio Arruda receberá a instalação de outra caixa nos próximos dias.

SaúdeNa Saúde, a gestão Leonice Lopes

vem mantendo a atenção básica e re-servando atenção especial aos encami-nhamentos necessários de pessoas que precisam de tratamento com especialis-tas. Recentemente, foi feita a entrega de glicômetros para os diabéticos do muni-cípio e intensificado o acompanhamento da equipe do Programa Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), que está re-alizando orientações para melhoria da qualidade de vida da população por meio das oficinas de manuseio dos aparelhos e orientações sobre vida saudável.

Page 27: Revista TRIBUNA 183

27EDIÇÃO 183•JAN/2016•REVISTA TRIBUNA

REVISTA A ISTA A TRIBUNA | A REVISTA DOS MUNICÍPIOS DA PARAÍBA | REVISTA A TRIBUNA | A REVISTA

O prefeito de Conceição-PB, Nilson Lacerda, tem se desta-cado dentre os gestores mais atuantes da Paraíba. Seguin-

do esta lógica, o gestor entregou recen-temente obras significativas nas áreas da Saúde, Habitação e Educação no municí-pio. A Prefeitura tem trabalhado em todas as frentes para melhorar a cada dia a qua-lidade de vida da população.

SaúdeNa Saúde, são inúmeras as realiza-

ções que contemplam a população local. Recentemente, centenas de pessoas da co-munidade conceiçãoense estiveram pres-tigiando a solenidade de inauguração do novo Posto de Saúde da Família (PSF), do centro da cidade, que deve contribuir significativamente para otimizar os servi-ços prestados aos munícipes.

O equipamento é o oitavo do muni-cípio e contará com diversos serviços ofe-recidos gratuitamente, a exemplo de aten-dimento médico e odontológico. Mesmo em tempo de crise, a gestão Nilsom La-cerda vem se destacando pelas obras e ações de melhoria da qualidade de vida dos conceiçãoenses. No segundo semes-tre de 2015 também foi entregue uma das maiores Unidades Básicas de Saúde de Conceição, que fica localizada no Bairro São Geraldo, além de uma extensão de UBS que será inaugurada na Comunidade Cabaças dos Martins.

EducaçãoVisando garantir o acesso a educa-

ção, e ampliar a rede municipal de ensi-no, a Prefeitura de Conceição-PB, deu

Conceição Gestão Nilson Lacerda imprime marca de desenvolvimento e se destaca pelo número de obras

início a uma grande obra estruturante: a construção de mais uma unidade edu-cacional Infantil, que irá atender alunos com idade entre os 4 e 5 anos. De acor-do com o prefeito Nilson Lacerda, mais de R$ 800.000,00 estão sendo investidos com recursos próprios do município, sem causar abalo financeiro em outros seto-res, haja vista que, do planejamento até a execução, tudo foi pautado com suma responsabilidade com o erário.

A escola está sendo construída na Rua Padre Manoel Otaviano, no centro, e receberá o nome de Francisca Soares de Lacerda (Doda Chicola), em homenagem à mãe do atual gestor do município, pro-posta também aprovada na Câmara Mu-nicipal.

Além de expandir a rede de unida-des escolares, a atual gestão tem manti-do o atendimento básico, valorizado os funcionários e se esforçado para otimi-zar os serviços prestados. Segundo dados da Secretaria Municipal de Educação de Conceição (PB), cerca de 2.500 alunos da Rede Municipal de Ensino estão rece-bendo o novo fardamento escolar de to-tal qualidade, distribuídos gratuitamente

pela Prefeitura. Este ano foram investidos cerca de R$ 37.900,00 na aquisição do material.

Ação SocialA atual gestão municipal tem estado

atenta às mais diversas necessidades da população. A alimentação é uma destas áreas e para suprir esta carência o prefeito Nilson Lacerda distribuiu cerca de 35 to-neladas de feijão e massa de milho a pes-soas de baixa renda da cidade e da zona rural. Segundo informações da Prefeitura, foram 3.500 pessoas contempladas, entre beneficiários do Bolsa Família e mães ca-rentes indicadas pelos agentes comunitá-rios de saúde.

HabitaçãoNa Habitação Nilson Lacerda cola-

borou com a realização do sonho de 33 famílias, que desejavam há muito terem a casa própria. Recentemente foi feita a entrega das unidades habitacionais à po-pulação inscrita. As casas foram construí-das no Bairro São Geraldo, ao lado de ou-tras grandes obras que serão inauguradas nos próximos meses, a exemplo de uma Unidade Básica de Saúde e um Ginásio Poliesportivo.

Em seu depoimento, o prefeito elen-cou outras 12 obras que já foram inaugu-radas e entregues ao povo conceiçãoense desde que assumiu a gestão em janeiro de 2013. “Essa é a 13ª grande obra que esta-mos entregando, e outras cinco serão en-tregues em breve, o que me falta é tempo na agenda, pois elas já estão concluídas”, afirmou o prefeito.

Page 28: Revista TRIBUNA 183

28 REVISTA TRIBUNA•JAN/2016•EDIÇÃO 183

REVISTA TRIBUNA | A REVISTA DOS MUNICÍPIOS DA PARAÍBA | REVISTA TRIBUNA | A REVISTA DOS MUNICÍPIOS

Infraestrutura é destaque em balanço 2015 da Prefeitura

Bananeiras

O prefeito de Bananeiras, Dou-glas Lucena, apresentou no final do ano algumas ações, obras e serviços de sua admi-

nistração em 2015. No balanço ganharam destaque as ações de pavimentação e in-fraestrutura que a Prefeitura vem reali-zando em toda a cidade.

InfraestruturaDentre as muitas ações, o gestor des-

tacou a execução de obras importantes na área da pavimentação em Bananeiras. Se-gundo ele foram adquiridos R$ 600 mil em pavimentação para o município, por meio de demanda encaminhada ao Ministério das Cidades. No Distrito de Taboleiro, 12 ruas receberam a pavimentação, além das localidades de Goiamunduba, Roma de Baixo, Jaracatiá e Gruta de Antônio Lu-

zia. Para o gestor, outra obra importante de pavimentação é a da Via de Integração Turística, que recebe o serviço atualmente. Douglas destacou também que a Cidade Alta receberá em breve a pavimentação de cinco ruas. Além da pavimentação, a atual gestão tem presenteado a cidade com inúmeras e importantes ações na área da infraestrutura.

AgriculturaJá na Agricultura, dentre as inúme-

ras ações, o prefeito destacou o corte de terras, melhorias em estradas vicinais, além da limpeza de açudes e barreiros. O gestor lembrou que foi aprovada uma emenda para a compra de um trator, e que sua administração espera apenas a libe-ração da máquina, o que deve acontecer ainda em janeiro.

Esporte e EducaçãoNa Educação foi destaque,

mais um ano, a valorização dos pro-fissionais com a garantia dos seus direitos e o estímulo por meio dos prêmios educadores que inspiram e de mãos dadas pela educação. Foi iniciada em dezembro a reforma da Escola de Gamelas, além de inicia-das as construções dos ginásios po-liesportivos em Roma e na Cidade Alta, que em breve serão entregues à população. “Também direciona-mos cursos do Pronate para quem mora no campo, capacitando vários agricultores”, afirmou. Além disso, também foi assinado um convênio com o Governo do Estado, com in-tervenção do deputado Hervázio, para a compra de um transporte ade-quado para a merenda escolar.

Desenvolvimento SocialNa área do Desenvolvimento Social,

Douglas destacou os cursos de capacita-ção e profissionalização que têm sido um ponto forte na sua administração. A cria-ção da Escola Municipal de Artes, com a oferta de aula de música e aquisição de instrumentos, foi outro ponto destacado pelo prefeito, que ainda anunciou a aqui-sição de um veículo para o Conselho Tu-telar do Município.

Por último, o prefeito anunciou a conquista de duas emendas, uma no valor de R$ 300 mil direcionada para pavimentação na zona rural, por meio do Programa Caminhos de Ba-naneiras, e mais uma de R$ 100 mil direcionada para a Cultura. A gestão Douglas Lucena parece cada vez mais determinada a colocar Bananeiras en-tre as melhores cidades da região Nor-deste para se viver.

Page 29: Revista TRIBUNA 183

29EDIÇÃO 183•JAN/2016•REVISTA TRIBUNA

REVISTA A ISTA A TRIBUNA | A REVISTA DOS MUNICÍPIOS DA PARAÍBA | REVISTA A TRIBUNA | A REVISTA

Aldiberg Alves entrega obras e conclui ações no aniversário da cidade

Itaporanga

O prefeito de Itaporanga, Au-diberg Alves, comemorou recentemente os 151 anos da cidade e presenteou a popu-

lação com um número recorde de ações e projetos nas mais diversas áreas.

AniversárioO aniversário em comemoração pe-

los 151 anos do município de Itaporanga teve o encerramento de sua programação no dia 9 de janeiro, data oficial em que o município celebra mais um ano desde a sua instalação. Após uma semana com várias ações, como a entrega de novos veículos para composição da frota muni-cipal e as inaugurações de calçamentos de ruas, da farmácia veterinária muni-cipal e de uma nova unidade básica de saúde, além da tradicional festa em praça pública, a programação das festividades foi concluída com uma missa em ação de graças celebrada pelo pároco local, padre Claudio Barros Praxedes, na igreja ma-triz da cidade.

Esporte e InfraestruturaO prefeito de Itaporanga, Audiberg

Alves realizou, no dia 8 de janeiro, a inau-guração oficial do calçamento da rua José Marinho Firmino, localizada no bairro Bela Vista. Durante o ato de entrega de mais uma rua calçada em sua gestão, o prefeito enumerou algumas de suas ações e obras concluídas desde o começo da ad-ministração e anunciou que outras ruas do bairro ainda receberão calçamento.

Um representante da Suplan, visi-tou recentemente as obras de reforma do

Estádio de Futebol José Barros Sobrinho - “O Zezão”, que foram retomadas na ci-dade. Acompanhado do secretário de Es-porte, Cultura e Turismo de Itaporanga, Wellton Tomaz, o técnico pôde observar ‘In loco’ o estado em que ficou o campo de obras para a reforma do estádio após a desistência da empresa Terra Brasil, que foi a vencedora do processo de licitação para as obras, mas que a abandonou, sen-do retomada agora pela empresa Soares Construções, da cidade de Piancó.

O investimento na reforma do Es-tádio será de R$ 1.200.000,00. Segundo informações a obra não será finalizada antes do dia 1º de maio, data de início do tradicional torneio de futebol amador da região, o Poeirão. Contudo, o represen-

tante da Suplan garantiu que encontrará uma forma de não atrapalhar a realização do tradicional torneio.

Ainda na Infraestrutura Audiberg Alves entregou recentemente o calça-mento da Rua José Manoel Trajano, loca-lizado no Conjunto Chagas Soares.

O gestor destacou as ações constan-tes ações de calçamento realizadas por sua gestão. “A população de Itaporanga pode perceber que os trabalhos de cal-çamento estão a todo vapor. Só quem já conviveu com a poeira e a lama na porta de sua residência entende a importância de uma obra de pavimentação. O serviço de pavimentação melhora o fluxo de veí-culos e pedestres na rua e evita a acumu-lação de água da chuva e possíveis alaga-mentos”, afirmou o prefeito. Ele destacou ainda que a intenção do poder municipal é dar uma vista moderna às ruas e retirar de vez da porta dos moradores o lama-çal que se acumulava durante o período chuvoso, além da poeira. Várias ruas em diversos bairros do município serão con-templadas com a pavimentação: Bairro João Silvino: Rua Edilma Leite C. Olin-to, Rua Felinto Aires da Silva, Rua Felin-to Batista Primo, Rua Hosmida Teódulo da Fonseca. No Bairro Bela Vista: Rua Antonio Brasilino de Sousa, Rua José Marinho Firmino, Rua Manoel Caiana, Rua Projetada 01, Rua Capitão Francis-co Cabrinha da Silva, Rua Raquel Batista Dias. No Bairro João Diniz: Rua Marceli-no Diniz, Rua São José, Rua Projetada 01 e Rua Projetada 02. Audiberg Alves não descansa e está sempre buscando recur-sos para melhorar a qualidade de vida da população itaporanguense.

Novos veículosRecentemente, foram adquiridos

seis novos veículos para atender à po-pulação local: três carros, uma van para os deslocamentos de Tratamento Fora do Domicílio – TFD, uma ambulância de su-porte avançado e uma moto.

Já incorporados ao patrimônio públi-co municipal, estes novos veículos serão empregados nas Secretarias de Educação, Infraestrutura e Saúde. Outros três, sendo uma caminhonete, um ônibus escolar e um carro para o Conselho Tutelar, serão entre-gues em breve e somados trarão melhoras tanto na qualidade como na agilidade dos serviços prestados à toda comunidade.

Audiberg Alves não descança e está sempre buscando recursos para melhorar a qualidade de vida da

população Itaporanguense

Page 30: Revista TRIBUNA 183

30 REVISTA TRIBUNA•JAN/2016•EDIÇÃO 183

Waldeban Medeiros | CAUSOS COM “Z” E COM “S”| [email protected]

O Facebook e as suas postagens inusitadas

O Facebook é a maior rede social do mundo, com nada menos de 1 bilhão e 400 milhões de assinantes ao redor do mundo. Por ele desfilam diariamente mensagens sobre todo e qualquer assun-to, desde o mais trivial ao de maior im-portância em conteúdo, contando com a opinião de todas as pessoas que com ele interage, hora a favor, hora contra, como reza a boa regra da democracia no direito de se dizer o que vem na telha, seja para participar de um evento, falar de futebol ou criticar a, b ou c, inclusive o governo.

Desse imenso rol de opiniões, pes-quei estas duas pérolas de duas pessoas dando suas opiniões sobre um assunto re-lacionado com a tradicional “vaquejada”, sendo uma a favor e a outra contra. O que chamou a nossa atenção, a ponto de virar um “causo”, foi a grafia usada e as argu-mentações utilizadas. Escreveu uma:

“…eu sempre falei se eu esteve terminando meus estudo tinha feito um cursu para a devogada dos animais, falava por eles ia ficar muinta gente ferrada com migo…”

A outra rebateu: “…Apois sou a favor. Pió que isso

é a robailera desse político safado que recebe os nossos imposto e não fais nada, só imbossa no bolso…”

Como se diz lá em nós e em latim, a cópia está ipsis litteris, ou seja, literal-mente com as mesmas palavras extraídas do texto original!

Guarda Fiscal Municipal Aposentado

O papo rolava solto na padaria “Jar-dim Luna”, alimentado por generosos goles de cerveja e uísque, quando alguém levantou o assunto da possibilidade do vice-prefeito de Ibiara, Nenca Palitó, assumir o cargo de prefeito, cujo titular se encontra na iminência de ser cassado pela Câmara Municipal local, quando o cidadão Edvaldo Lins da Silva Nóbrega, conhecido carinhosamente por Pelé, sen-tenciou:

- …e eu já estou cotado para um cargo na gestão do prefeito Nenca Pa-litó!

- Qual cargo você vai assumir?– inocentemente, eu perguntei.

- Ora, o de Guarda Fiscal Munici-pal aposentado!!!

Pensão alimentícia de “bola”

Este “causo” passou-se na década de 70 e me foi trazido por Carlos Baiano, re-ferência no conserto de eletroeletrônico, com especialidade em TV.

Conta ele que o colega fiscal Hélio Garcia tinha um amigo (nome aqui omi-tido por razões óbvias), também agente fiscal, que vivia às turras com a litiscon-sorte, ou seja, com a sua “cara-metade” devido a vida boêmia de raparigueiro e tomador de cachaça e jogador de bara-lho que levava. Todos os dias era aquela pendenga: briga conjugal e ela pedindo a separação.

Hélio Garcia, conhecedor da situa-ção, sempre o aconselhava a conceder a tão almejada separação, numa tentativa de acabar com o conflito familiar que já perdurava por anos a fios.

- Fulano, conceda esse desquite! É para o seu bem!– aconselhava Hélio.

- Você tem razão! Eu estou até propenso a me separar judicialmente. Mas o problema é que ela quer, além dos 30% do meu salário, participação de 20% nas “bolas” que eu recebo!!!

Ruim de votoEste passou-se em Sousa e quem me

contou foi o ex-prefeito Galego de Caiana.Movido por Lúcio Matos, trami-

tava na Justiça o processo de cassação do prefeito João Estrela. O assunto era motivo de muita especulação na cidade, notadamente porque a política sempre foi o combustível de estímulo da população local.

No famoso “Calçadão de Sousa”, um grupo de mulheres aborda o vereador Dedé Veras para saber notícias sobre o andamento do dito processo de cassação. Dedé explicou então que o processo se-guiria para votação dos desembargadores do TJ e que dessa votação sairia o resul-tado final, quando uma das mulheres in-terferiu:

- Quer dizer que o caso vai ser vo-tado? Então Lúcio Matos já perdeu a questão.

- Por que?– quis saber Dedé Veras.- Ora, quem não sabe que o Lúcio

Matos é muito ruim de voto?

Venha valorizara cultura e a tradiçãodo artesanato feito

por nossa gente.De 15 a 31 de janeiro de 2016

Espaço Cultural João Pessoa • Paraíba

Horário de funcionamentoDiariamente • Das 14h às 21h

Abertura • 15/01 • 19h

paraiba.pb.gov.br • facebook.com/salaoartesanatopb • Informações (83) 98839.1111

ENTRADA GRATUITA

CO

MU

NIC

AÇÃ

O

Page 31: Revista TRIBUNA 183

Venha valorizara cultura e a tradiçãodo artesanato feito

por nossa gente.De 15 a 31 de janeiro de 2016

Espaço Cultural João Pessoa • Paraíba

Horário de funcionamentoDiariamente • Das 14h às 21h

Abertura • 15/01 • 19h

paraiba.pb.gov.br • facebook.com/salaoartesanatopb • Informações (83) 98839.1111

ENTRADA GRATUITA

CO

MU

NIC

AÇÃ

O

Page 32: Revista TRIBUNA 183