sistemas inteligentes de transporte -...
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Programa de Engenharia de Transportes
COR 738 – Sistemas Inteligentes de Transporte
Prof. Paulo Cezar M. Ribeiro
Sistemas Inteligentes de Transporte
ITS
NOTAS DE AULA
Agosto 2008
COR 738-Sistemas Inteligentes de Transporte - ITS
Prof. Paulo Cezar M Ribeiro
1
ÌNDICE
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
1.1 Apresentação, histórico, objetivos e metas ....................................................... 4
1.1.1 ITS América ............................................................................................. 4
1.1.2 ERTICO .................................................................................................... 4
1.1.3 VERTIS .................................................................................................... 5
1.2 Definições, conceitos ........................................................................................ 6
1.3 ITS e operações rodoviárias ............................................................................. 7
2 SISTEMAS, APLICAÇÕES E PROGRAMAS ....................................................... 9
2.1 Serviços aos Usuários ....................................................................................... 9
2.2 User Services Bundles* and User Services* .................................................. 10
2.2.1 1 Travel And Traffic Management (User Services Bundle*)................. 10
2.2.2 2 Public Transportation Management (User Services Bundle*) ............ 10
2.2.3 3 Electronic Payment (User Services Bundle*) ..................................... 10
2.2.4 4 Commercial Vehicle Operations (User Services Bundle*) ................. 10
2.2.5 5 Emergency Management (User Services Bundle*) ............................. 10
2.2.6 6 Advanced Vehicle Safety Systems (User Services Bundle*) .............. 11
2.2.7 7 Information Management (User Services Bundle*) ............................ 11
2.2.8 8 Maintenance And Construction Management (User Services Bundle*)
11
2.2.9 Requisitos ............................................................................................... 11
2.2.10 Processos ................................................................................................ 11
2.2.11 Fluxos de dados ...................................................................................... 12
2.2.12 Arquitetura lógica ................................................................................... 13
2.2.13 Arquitetura física .................................................................................... 14
2.2.14 Comunicação .......................................................................................... 15
2.2.15 Benefícios resultantes da comunicação .................................................. 15
2.2.16 Padronização ........................................................................................... 15
2.2.17 Desenvolvimento de ITS ........................................................................ 15
2.3 Programas e Atividades – ITS América ......................................................... 19
3 Gerenciamento do transportes ................................................................................ 21
3.1 Introdução ....................................................................................................... 21
3.2 Objetivos do Gerenciamento de Transporte ................................................... 21
3.3 Fases do Gerenciamento de Transportes ........................................................ 21
3.4 Principais Funções do Gerenciamento de Transporte .................................... 22
3.5 Sistemas Semafóricos ..................................................................................... 22
3.5.1 Estimativa do estado do sistema ............................................................. 22
3.5.2 Determinação da estratégia de gerenciamento ....................................... 23
3.5.3 Execução da estratégia de gerenciamento .............................................. 23
3.5.4 Avaliação e Feedback ............................................................................. 23
4 Sistemas de Gerenciamento de Vias Expressas (FMS) .......................................... 24
4.1 Introdução ....................................................................................................... 24
4.2 Estimação do estado do sistema ..................................................................... 24
4.3 Determinação da estratégia de gerenciamento ............................................... 25
4.4 Execução de estratégia de gerenciamento ...................................................... 26
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2
5 Sistemas de informação ao viajante (ATIS) ........................................................... 26
5.1 Objetivos ......................................................................................................... 26
5.1.1 Informações ............................................................................................ 26
5.1.2 ATIS e arquitetura .................................................................................. 27
5.2 Plataformas tecnológicas ................................................................................ 27
5.2.1 Tecnologias ............................................................................................. 27
5.2.2 Disseminação de ATIS ........................................................................... 28
5.3 Questões financeiras ....................................................................................... 28
5.4 Marketing ....................................................................................................... 29
6 Gerenciamento de Emergências ............................................................................. 29
7 Transporte Público .................................................................................................. 30
7.1 Arquitetura e Funcionalidade ......................................................................... 30
7.2 Componentes a bordo ..................................................................................... 31
7.2.1 Contagem de passageiros........................................................................ 32
7.2.2 Avisos ..................................................................................................... 32
7.2.3 Vigilância por vídeo ............................................................................... 33
7.2.4 Caixas de coleta de tarifa ........................................................................ 33
7.2.5 Prioridade nos semáforos ....................................................................... 33
7.2.6 Funcionalidade ....................................................................................... 33
7.2.7 Componentes do subsistema fixo ........................................................... 34
7.2.8 Sub-sistema de comunicação móvel ....................................................... 35
7.2.9 Sistema de informação geográfica .......................................................... 35
7.3 Sistemas de informação ao passageiro ........................................................... 36
7.4 Sistemas de pagamento eletrônico .................................................................. 36
7.5 padronização e interoperabilidade .................................................................. 37
7.6 outras aplicações ............................................................................................. 37
8 ETTM (Electronic Toll and Traffic Management) ................................................. 38
8.1 Redução do congestionamento ....................................................................... 38
8.2 Redução .......................................................................................................... 38
8.3 Fundamentos do pedágio ................................................................................ 38
9 Operação de Veículos Comerciais e Movimentação de Carga .............................. 41
9.1 Introdução ....................................................................................................... 41
9.2 Missão e visão (*) ........................................................................................... 41
9.3 Movimentação de Carga ................................................................................. 42
10 Sistemas de controle veicular ............................................................................. 44
10.1 Introdução ....................................................................................................... 44
10.2 Desenvolvimento de AHS .............................................................................. 44
11 Sistemas de Transporte Rural ............................................................................. 44
11.1 Visão ............................................................................................................... 45
11.2 Critical Program Área (CPA) ......................................................................... 46
11.3 Necessidades e questões do transporte rural .................................................. 46
12 Gerenciamento da Demanda ............................................................................... 47
12.1 principais medidas do TDM ........................................................................... 47
12.2 TDM e as tecnologias ITS .............................................................................. 47
13 Subsistemas e Tecnologias ................................................................................. 48
13.1 Sistemas de Sensores Avançados e de Supervisão ......................................... 48
13.2 Sensores e Detectores ..................................................................................... 49
13.3 Sistemas e sensores de Pesagem-em-Marcha (WIM)..................................... 49
13.4 CFTV e Processamento de Imagem ............................................................... 50
13.5 Tecnologias de localização de veículos e navegação ..................................... 51
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13.6 Sistemas de Posicionamento ........................................................................... 52
13.7 Mapas e outros ................................................................................................ 52
13.8 PMV – Painéis de Mensagem Variável .......................................................... 52
13.9 Tecnologias para informação pré-trip e em rota ............................................. 52
13.10 Tecnologias de pagamento eletrônico: smart cards .................................... 53
13.11 Sistema de Coleta de Pedágio (ETC) ......................................................... 53
14 Tecnologias Veiculares....................................................................................... 54
14.1 Sensoreamento de outros veículos .................................................................. 54
14.1.1 Geometria de sensoreamento de veículos ............................................... 54
14.1.2 Separando alvos de outros objetos ......................................................... 55
14.1.3 Previsão de movimentação de veículos .................................................. 55
14.1.4 Radar ....................................................................................................... 56
14.1.5 Ladar ....................................................................................................... 57
14.1.6 Sonar ....................................................................................................... 58
14.1.7 Comunicações ......................................................................................... 58
14.1.8 Modelagem de direção............................................................................ 58
14.1.9 Assistência e retrorefletores ................................................................... 58
14.2 Sensoreamento de obstáculos ......................................................................... 58
14.2.1 Ladar ....................................................................................................... 59
14.2.2 Radar Polarimétrico ................................................................................ 60
14.2.3 Vídeo Estéreo ......................................................................................... 60
14.3 Posição na Faixa ............................................................................................. 61
14.3.1 Marcadores magnéticos .......................................................................... 61
14.3.2 Fitas Magnéticas ..................................................................................... 61
14.3.3 Cabo Enterrado ....................................................................................... 61
14.3.4 Loops de indutância magnética .............................................................. 62
14.3.5 Superfície de Freqüência Seletiva .......................................................... 62
14.3.6 Sistemas de visão .................................................................................... 62
14.4 Medição de posição absoluta e movimento .................................................... 62
14.4.1 GPS ......................................................................................................... 62
14.4.2 Navegação Inercial ................................................................................. 63
14.4.3 Sensores de movimentação direta........................................................... 63
14.5 Previsão do Desempenho de Frenagem .......................................................... 63
14.5.1 Medição da velocidade da roda .............................................................. 64
14.5.2 Sensoreamento da Condição da Superfície ............................................ 64
14.5.3 Assistência a Infraestrutura .................................................................... 65
14.6 Tecnologias Emergentes ................................................................................. 65
14.6.1 Controle do veículo ................................................................................ 65
14.6.2 Atuadores ................................................................................................ 65
14.6.3 Condição do motorista ............................................................................ 66
14.6.4 Comunicações ......................................................................................... 66
14.6.5 Rodovias amigáveis aos sensores ........................................................... 66
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1 INTRODUÇÃO
Os sistemas ITS se baseiam em três correntes:
1. ITS América
2. ERTICO (Europa)
3. VERTIS (Japão)
1.1 Apresentação, histórico, objetivos e metas
1.1.1 ITS América
ITS – Sistemas Inteligentes de Transportes, ou,
Telemática nos Transportes
Não há uma definição ainda definitiva: pois esta matéria ainda é jovem e está em
desenvolvimento. Os conceitos em ITS também estão em desenvolvimento
Definições
1 - ITS América (1998)
“Pessoas utilizando tecnologia nos transportes para economizar vidas, tempo e
dinheiro”
2 - Departamento de Transportes americanos (1999 – U.S.DOT):
“Os Sistemas Inteligentes de Transportes coletam armazenam, processam e
distribuem informações relativas à movimentação de pessoas e mercadorias.
Podem incluir sistemas para o gerenciamento de tráfego, gerenciamento de
transporte público, gerenciamento de emergências, informações ao viajante,
controle e segurança avançado dos veículos, operações de veículos comerciais,
pagamentos eletrônicos e segurança nos cruzamentos rodo-ferroviários”.
1.1.2 ERTICO
Definição:
Sistemas Inteligentes de Transporte usam informações, transporte e comunicação, a
bordo dos veículos e na infraestrutura viária, para melhorar a mobilidade enquanto
aumenta a segurança do transporte, reduzindo o congestionamento do tráfego,
maximizando o conforto e reduzindo o impacto ambiental
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ERTICO existe para promover um único e bem sucedido ambiente mercado europeu em
ITS e para assegurar que os interesses europeus são inteiramente representados no resto
do mundo. ERTICO é uma parceria da industria, usuários, operadores
públicos/privados, autoridades publicas e é aberta a qualquer organização européia com
interesse em ITS
As funções do ERTICO são:
1. Estratégia: Dada a diversidade e complexidade do ITS, a tarefa básica do
ERTICO é definir a visão do futuro, navegando num caminho de P&D para
implementação em larga escala. Isto é desenvolvido num grande numero de
atividades.
2. Missão: encorajar promover e assistir a coordenação necessária à implementação
dos serviços inteligentes de transporte na Europa.
3. Princípios estratégicos:
a. Influenciar a política da Comunidade Européia (CE) para a
implementação dos serviços inteligentes de transporte
b. Influenciar a política da CE para P&D em sistemas inteligentes de
transportes
c. Promover serviços inteligentes de transportes que beneficiem os sistemas
de transportes da CE a sociedade e o meio ambiente
d. Promover o apoio à CE para implementação em larga escala
e. Apoiar a preparação de, e promover especificações - padrão europeus
f. Apoiar padronizações, harmonizações e interoperabilidade iniciais
g. Procurar a avaliação minuciosa de custos, benefícios, impactos e
mercados
h. Ajudar a definir e resolver questões legais, institucionais e
organizacionais
i. Apoiar a preparação de, e promover diretrizes e recomendações para
implementação
j. Disseminar os resultados relevantes
k. Apoiar o desenvolvimento de, e promover a necessária parceria
publico/privada
1.1.3 VERTIS
O que é ITS (na visão do VERTIS):
ITS oferece uma solução fundamental para várias questões relativas ao transporte, que
incluem os acidentes de trânsito, os congestionamentos e a poluição ambiental. ITS trata
destas questões com as mais avançadas tecnologias de comunicações e controle. ITS
recebe e transmite informações em pessoas, vias e automóveis.
Criando condições de tráfego ideais, sistemas ITS reduzirão os acidentes de trânsito e os
congestionamentos enquanto economizam energia e protegem o meio ambiente. ITS
necessita não só das vias serem inteligentes mas de uma diversidade de meios de
transporte, tais como as ferrovias, o transporte aéreo e o marítimo de cooperar entre si.
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ITS é um projeto de nível nacional que até mudará o sistema da sociedade e tem um
grande potencial para criar novas industrias e mercados.
Espera-se que o mercado de ITS se expanda rapidamente nas próximas décadas. O
Japão, como uma grande potência tecnológica, deve trabalhar para guiar novos negócios
através do engajamento de pesquisas e desenvolvimentos baseados em ITS necessários
para a construção de novos sistemas de transporte viários, contribuindo assim para o
bem estar do povo.
As funções do VERTIS são:
Promover P&D e a instalação de ITS
Contatos nos congressos mundiais de ITS na área Ásia - Pacífico
Secretariar Seminários de ITS Ásia – Pacifico
Coordenar a ligação entre organizações privadas e publicas ligadas ao ITS e a
Academia
Dar suporte às atividades de padronização relacionadas ao ITS
1.2 Definições, conceitos
Conceito Central
Há vários conceitos importantes no ITS:
1. há informações que se obtidas e distribuídas rapidamente podem positivamente
afetar positivamente o funcionamento do sistema de transporte e sua segurança.
2. a informação coletada e usada em ITS pode beneficiar a um, ou todos, dos
seguintes usuários:
a. o motorista de um veículo
b. uma entidade na qual um motorista pode trabalhar
c. pedestres
d. usuários de transporte público
e. público em geral
f. encarregados do setor publico, responsáveis pelo gerenciamento do
sistema de transporte
3. ITS só pode ser verdadeiramente efetivo nacionalmente se uma estrutura para
integração dos vários componentes do sistema ITS, chamado de arquitetura do
sistema, for desenvolvido e colocado em prática.
4. O desenvolvimento e implementação de ITS requer especialistas em várias
áreas, incluindo: eletrônica; engenharia civil; fatores humanos; gerenciamento
de informações; tecnologia de satélites; desenvolvimento de políticas publicas e
privadas; e gestão financeira.
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Impactos Potenciais do ITS
O desenvolvimento do ITS está apenas começando
No atual contexto institucional e com os problemas técnicos não está claro o quanto ITS
estará disseminado nas próximas décadas
No setor público os sistemas de gerenciamento avançado de tráfego são viáveis e são
efetivos no aumento do fluxo dos veículos. Alem dos detectores de tráfego, outros
equipamentos podem ser usados para identificar problemas de tráfego e ajustar o
sistema semafórico para se adaptar às mudanças – TVs em circuito fechado e outros
dispositivos de sensoreamento
Japão: equipamento a bordo como ajuda a navegação em direção a um destino
selecionado.
Também nos EUA – GPS com mapas internos
Na área de segurança – equipamento de MAYDAY (socorro) estão em desenvolvimento
Coleta automática de pedágio
No setor privado – GPS para localizar caminhões.
Interoperabilidade – padrão e arquitetura
A produção de equipamentos e sistemas incompatíveis uns com os outros poderá trazer
problemas: os veículos que trafegam em varias áreas, estados e regiões poderão
descobrir que os equipamentos instalados nos seus veículos são inúteis em outro estado
ou região metropolitana.
Solução: arquitetura de sistema - tarefa difícil!!
1.3 ITS e operações rodoviárias
Controle de tráfego
Origem em 1860 em Londres
1910 nos EUA
1920 – primeiro sinal de três cores – como os atuais (Detroit, Michigan)
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Atualmente:
Controle de interseções
Ramp metering para acesso em freeways
Painéis de mensagem variável
Tipo de controle evoluiu do tempo fixo para sistemas adaptativos
ITS nos EUA começou com estudos para avaliar as necessidades de lidar com
crescentes níveis de congestionamentos nas estradas da Califórnia (1988).
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2 SISTEMAS, APLICAÇÕES E PROGRAMAS
Plano Nacional de ITS
Arquitetura Nacional
Visão Gráfica da Arquitetura
A figura mostra os diferentes aspectos dos ITS
serviços aos usuários
arquitetura lógica
arquitetura física
estratégia de implementação
padronização
2.1 Serviços aos Usuários
São 31 serviços aos usuários, para atender problemas e necessidades específicas.
Os serviços são grupados em 7 conjuntos
Visão gráfica da arquitetura
Serviços aos usuários
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2.2 User Services Bundles* and User Services*
2.2.1 1 Travel And Traffic Management (User Services Bundle*)
User Services*:
1.1 Pre-trip Travel Information
1.2 En-route Driver Information
1.3 Route Guidance
1.4 Ride Matching And Reservation
1.5 Traveler Services Information
1.6 Traffic Control
1.7 Incident Management
1.8 Travel Demand Management
1.9 Emissions Testing And Mitigation
1.10 Highway Rail Intersection
2.2.2 2 Public Transportation Management (User Services Bundle*)
User Services*:
2.1 Public Transportation Management
2.2 En-route Transit Information
2.3 Personalized Public Transit
2.4 Public Travel Security
2.2.3 3 Electronic Payment (User Services Bundle*)
User Services*:
3.1 Electronic Payment Services
2.2.4 4 Commercial Vehicle Operations (User Services Bundle*)
User Services*:
4.1 Commercial Vehicle Electronic Clearance
4.2 Automated Roadside Safety Inspection
4.3 On-board Safety And Security Monitoring
4.4 Commercial Vehicle Administrative Processes
4.5 Hazardous Materials Security And Incident Response
4.6 Freight Mobility
2.2.5 5 Emergency Management (User Services Bundle*)
User Services*:
5.1 Emergency Notification And Personal Security
5.2 Emergency Vehicle Management
5.3 Disaster Response And Evacuation
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2.2.6 6 Advanced Vehicle Safety Systems (User Services Bundle*)
User Services*:
6.1 Longitudinal Collision Avoidance
6.2 Lateral Collision Avoidance
6.3 Intersection Collision Avoidance
6.4 Vision Enhancement For Crash Avoidance
6.5 Safety Readiness
6.6 Pre-crash Restraint Deployment
6.7 Automated Vehicle Operation
2.2.7 7 Information Management (User Services Bundle*)
User Services*:
7.1 Archived Data
2.2.8 8 Maintenance And Construction Management (User Services Bundle*)
User Services*:
8.1 Maintenance And Construction Operations
Hypertext Architecture Version 6.0.0 generated on 4/23/2007 from the following databases
Physical Architecture dated 4/6/2007,
Logical Architecture dated 4/23/2007,
Market Packages dated 4/23/2007,
Security dated 4/20/2007,
User Services dated 4/9/2007,
AppMap dated 4/23/2007 and the
SDOMAP dated 4/23/2007
Os serviços aos usuários são definidos através de
Requisitos
Processos
Fluxos de dados
2.2.9 Requisitos
As funções necessárias para implementar cada serviço ao usuário
2.2.10 Processos
As atividades e funções necessárias para fornecer os serviços aos usuários.
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2.2.11 Fluxos de dados
Identificam as informações trocadas pelos processos
Simplified top level
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2.2.12 Arquitetura lógica
Apresenta uma visão funcional dos serviços aos usuários.
Define:
As funções ou especifica processos necessários à execução dos ITS
As informações ou fluxo de dados necessários para serem trocados entre estas
funções
As funções são decompostas em diagramas de fluxo de dados
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2.2.13 Arquitetura física
Divide as funções definidas pela arquitetura lógica em sistemas e subsistemas
baseados nas semelhanças funcionais dos processos
Local onde as funções são executadas
19 subsistemas grupados em 4 classes.
Os subsistemas são compostos de “equipment packages” com atributos funcionais
específicos.
Equipment packages – definidos para auxiliar nas análises e desenvolvimento.
Representam a menor unidade de um subsistema.
Architecture systems and subsystems
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2.2.14 Comunicação
Arquitetura estruturas
Transportes
Comunicação
São 4 tipos de mídia de comunicação
Wireline (com fio) (fixo – fixo)
Wide área som fio (fixo – móvel)
Dedicated short range communication (d.s.r.c.): (fixo – móvel)
Veículo – veículo (móvel – móvel)
2.2.15 Benefícios resultantes da comunicação
Integração
Compatibilidade
Base para múltiplos níveis de funcionalidade
Sinergia
2.2.16 Padronização
2.2.17 Desenvolvimento de ITS
Market packages
Architecture subsystems interconnect
diagram
Market packages
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Service
Area
Market
Package Market Package Name
Market
Package
Graphic
AD1 ITS Data Mart
AD2 ITS Data Warehouse
AD3 ITS Virtual Data Warehouse
APTS01 Transit Vehicle Tracking
APTS02 Transit Fixed-Route Operations
APTS03 Demand Response Transit Operations
APTS04 Transit Fare Collection Management
APTS05 Transit Security
APTS06 Transit Fleet Management
APTS07 Multi-modal Coordination
APTS08 Transit Traveler Information
APTS09 Transit Signal Priority
APTS10 Transit Passenger Counting
ATIS01 Broadcast Traveler Information
ATIS02 Interactive Traveler Information
ATIS03 Autonomous Route Guidance
ATIS04 Dynamic Route Guidance
ATIS05 ISP Based Trip Planning and Route Guidance
ATIS06 Transportation Operations Data Sharing
ATIS07 Yellow Pages and Reservation
ATIS08 Dynamic Ridesharing
ATIS09 In Vehicle Signing
ATIS10 VII Traveler Information
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ATMS01 Network Surveillance
ATMS02 Traffic Probe Surveillance
ATMS03 Surface Street Control
ATMS04 Freeway Control
ATMS05 HOV Lane Management
ATMS06 Traffic Information Dissemination
ATMS07 Regional Traffic Management
ATMS08 Traffic Incident Management System
ATMS09 Traffic Forecast and Demand Management
ATMS10 Electronic Toll Collection
ATMS11 Emissions Monitoring and Management
ATMS12 Roadside Lighting System Control
ATMS13 Standard Railroad Grade Crossing
ATMS14 Advanced Railroad Grade Crossing
ATMS15 Railroad Operations Coordination
ATMS16 Parking Facility Management
ATMS17 Regional Parking Management
ATMS18 Reversible Lane Management
ATMS19 Speed Monitoring
ATMS20 Drawbridge Management
ATMS21 Roadway Closure Management
AVSS01 Vehicle Safety Monitoring
AVSS02 Driver Safety Monitoring
AVSS03 Longitudinal Safety Warning
AVSS04 Lateral Safety Warning
AVSS05 Intersection Safety Warning
AVSS06 Pre-Crash Restraint Deployment
AVSS07 Driver Visibility Improvement
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AVSS08 Advanced Vehicle Longitudinal Control
AVSS09 Advanced Vehicle Lateral Control
AVSS10 Intersection Collision Avoidance
AVSS11 Automated Highway System
AVSS12 Cooperative Vehicle Safety Systems
CVO01 Fleet Administration
CVO02 Freight Administration
CVO03 Electronic Clearance
CVO04 CV Administrative Processes
CVO05 International Border Electronic Clearance
CVO06 Weigh-In-Motion
CVO07 Roadside CVO Safety
CVO08 On-board CVO and Freight Safety and Security
CVO09 CVO Fleet Maintenance
CVO10 HAZMAT Management
CVO11 Roadside HAZMAT Security Detection and Mitigation
CVO12 CV Driver Security Authentication
CVO13 Freight Assignment Tracking
EM01 Emergency Call-Taking and Dispatch
EM02 Emergency Routing
EM03 Mayday and Alarms Support
EM04 Roadway Service Patrols
EM05 Transportation Infrastructure Protection
EM06 Wide-Area Alert
EM07 Early Warning System
EM08 Disaster Response and Recovery
EM09 Evacuation and Reentry Management
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EM10 Disaster Traveler Information
MC01 Maintenance and Construction Vehicle and Equipment
Tracking
MC02 Maintenance and Construction Vehicle Maintenance
MC03 Road Weather Data Collection
MC04 Weather Information Processing and Distribution
MC05 Roadway Automated Treatment
MC06 Winter Maintenance
MC07 Roadway Maintenance and Construction
MC08 Work Zone Management
MC09 Work Zone Safety Monitoring
MC10 Maintenance and Construction Activity Coordination
MC11 Environmental Probe Surveillance
MC12 Infrastructure Monitoring
Hypertext Architecture Version 6.0.0 generated on 4/23/2007 from the following databases
Physical Architecture dated 4/6/2007,
Logical Architecture dated 4/23/2007,
Market Packages dated 4/23/2007,
Security dated 4/20/2007,
User Services dated 4/9/2007,
AppMap dated 4/23/2007 and the
SDOMAP dated 4/23/2007
2.3 Programas e Atividades – ITS América
1. Testes de campo – demonstrar os benefícios potenciais dos produtos e
tecnologias e abordagens ITS
2. Desenvolvimento inicial
3. Corredores com prioridade
4. Infraestrutura Nacional Inteligente de Transportes
São três tipos de usuários:
o Usuários metropolitanos
o Transportadores comerciais
o Usuários rurais
a) infraestrutura metropolitana
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Gerenciamento de freeways
Gerenciamento de incidentes
Sistemas de controle de tráfego
Sistemas de coleta eletrônica de pedágio
Serviços de gerenciamento de emergências
Informações ao usuário multimodal regional
b) Sistemas e redes de informação para veículos comerciais
Sistemas de liberação eletrônica de veículos comerciais
Sistemas de inspeção automatizada de segurança, a margem da via.
Monitoração de segurança a bordo
Processos administrativos de veículos comerciais
Sistemas de mobilidade de cargas
Tecnologias de atendimento à incidentes com materiais perigosos
5. desenvolvimento de modelos
6. sistema de vias automatizadas
7. IVI
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3 Gerenciamento do transportes
3.1 Introdução
Voltado principalmente para Transporte Público
Operação
Sistemas de transporte de superfície
Gerenciamento
Os sistemas de gerenciamento de transporte tem uso intenso de ITS
Base para ITS regional
São os olhos do sistema
Coletam dados que descrevem o ‘status’ do sistema
Os dados dão base à operação e outras funções ITS, como os sistemas de
informação ao viajante
3.2 Objetivos do Gerenciamento de Transporte
Definição: gerenciamento é o uso de recursos para influir na decisão de outros
Então, o Gerenciamento de Transportes busca influenciar as decisões tomadas pelos
usuários do sistema de transportes
3.3 Fases do Gerenciamento de Transportes
Vão desde o controle de tráfego regulamentado até o fornecimento de informações de
tráfego num esforço para influenciar o modo, a rota e o tempo de viagem
Razoes fundamentais para investimentos públicos no gerenciamento de transporte
1. melhorar a segurança do sistema
a. é uma meta básica
b. no inicio – semáforos e placas para o controle de tráfego
c. com ITS - informações aos motoristas para viagens mais segurar
2. aumentar a capacidade do sistema
a. através do gerenciamento do sistema
b. os controles (tráfego) reduzem a capacidade
i. vermelho total – trade off entre atraso e segurança
c. minimizar atraso por pessoa ou por veículo
3. oferecer Serviços de Transporte Previsíveis
a. na sociedade do conhecimento as pessoas esperam informações
i. completas
ii. abragentes
iii. sempre disponíveis
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22
3.4 Principais Funções do Gerenciamento de Transporte
Os seguintes sistemas podem ser considerados ITS
Sistemas de Gerenciamento de Freeways
Sistemas de Controle Semafórico
Sistemas de Gerenciamento de Incidentes
Sistemas de Controle de Túneis
Todos eles têm as mesmas funções principais:
Estimação do estado do sistema
Determinação da capacidade da estratégia de gerenciamento
Execução da estratégia de gerencianeot
Avaliação e feedback da estratégia
O seguinte quadro exemplifica as funções
Dados Ação
coletados
3.5 Sistemas Semafóricos
Isolados
Sincronizados
3.5.1 Estimativa do estado do sistema
Uso de detectores – amostra das condições de tráfego
o Detectores de atuação
o Detectores do sistema
Necessidades especiais (prioridades nos semáforos)
o Serviços de emergência
o Transporte público
Estimação
do estado
do sistema
Determinação
da estratégia
do
gerenciamento
Execução da
estratégia do
gerenciamento
Avaliação e
feedback da
estratégia do
gerenciamento
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23
3.5.2 Determinação da estratégia de gerenciamento
O estado do sistema é estimado
Os planos semafóricos são usados como estratégia de gerenciamento para redes
semafóricas
A meta é assegurar “direito de passagem” para alcançar fluxos máximos
o Ciclo
o Verde efetivo
o Defasagem
3.5.3 Execução da estratégia de gerenciamento
Implementação dos planos semafóricos
3.5.4 Avaliação e Feedback
Ação automatizada
Sistemas adaptativos - condições atuais do tráfego
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24
4 Sistemas de Gerenciamento de Vias Expressas (FMS)
4.1 Introdução
Freeways
Acesso controlado
Fluxo livre
Demandas elevadas exigem gerenciamento ativo
Gerenciamento ativo tem o objetivo de assegurar que as viagens em vias expressas
sejam:
Seguras
Previsíveis
Eficientes
As diferenças entre FMS e Sistemas de Controle Semafórico são devidas ao mecanismo
de controle
Os sistemas semafóricos têm força legal e os FMS não tem esta prerrogativa.
4.2 Estimação do estado do sistema
Consiste em obter amostras das condições do tráfego e classificar o estado do sistema
baseado nestas amostras
Obtenção de amostras:
Detectores
CCTV (câmeras de TV em circuito fechado)
Posicionamento:
1. detectores
o a cada km para obtenção de amostras de:
volume
velocidade
ocupação (ocupância)
2. câmeras:
o cobertura contínua
Estimação do estado do sistema
Detectores – estimas condições num único ponto
Para estimar o fluxo continuadamente: veículo – teste (com transponder)
Outras fontes de informação
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1. Dados sobre incidentes
o Cidadãos
o Polícia
o Mídia
2. para detectar alterações no fluxo das vias expressas:
o algoritmos de detecção de incidentes – atrai grande número de
pesquisadores
o os algoritmos tentam prever as condições de tráfego num ponto
especifico durante um período determinado
4.3 Determinação da estratégia de gerenciamento
A partir da estimação do estado do sistema, o desafio é desenvolver estratégias viáveis
de gerenciamento.
Um dos objetivos básicos do FMS é o gerenciamento de incidentes.
Incidente: “evento não periódico que reduz a capacidade da via”
O gerenciamento do incidente se esforça para restaurar a capacidade total o mais rápido
possível após a ocorrência do incidente.
Fases básicas do gerenciamento de incidentes:
1. detecção e reverificação
2. resposta
3. gerenciamento da via
4. gerenciamento do tráfego
5. limpeza (remoção) do incidente
6. informação aos motoristas
Uma vez que o incidente é detectado e verificado, o tempo é fundamental.
O papel do FMS é o de determinar o plano de resposta mais efetivo na restauração da
capacidade da via.
No passado, a operação do FMS era inteiramente manual e os operadores se apoiavam
na experiência e memória para desenvolver um plano de ação, baseado no estado atual
do sistema de vias expressa.
Atualmente os FMS complementam a experiência do operador com sistemas
especialistas (expert systems).
O FMS de San Antonio (USA) com 26 milhas (40 km) emprega 34.000 regras na sua
base de regras de respostas a incidentes.
Um gerenciamento de estratégias bastante utilizado – “ramp metering”
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26
Ramp Metering – regula o numero de veículos que entra na via, assegurando que a
demanda não ultrapasse a capacidade.
Uma área de pesquisa efetiva é a alocação dinâmica de tráfego (DTA).
DTA - tenta identificar a alocação ótima (minimizando atraso total) dos veículos nas
seções do sistema de transporte. Neste processo, feito em tempo real, “computer-
intensive”, requer estimação de matrizes OD e alocação de tráfego.
4.4 Execução de estratégia de gerenciamento
FMS e Sistemas Semafóricos são dependentes do uso da informação ao viajante para
executar as estratégias de gerenciamento.
Para ter credibilidade, o sistema deve fornecer informações:
Rápidas
Precisas
Confiáveis
5 Sistemas de informação ao viajante (ATIS)
5.1 Objetivos
Fornecer informação que satisfaça às necessidades de diversos indivíduos e
organizações.
ATIS – proporciona viagens mais eficientes e menos estressantes
5.1.1 Informações
Estáticas
Dinâmicas
Estáticas
1. construção e manutenção periódicas (planejadas)
2. eventos especiais
3. custos dos pedágios e opções de pagamento
4. tarifas transportes públicos, rotas, etc.
5. conexões intermodais
6. regulamentos de veículos comerciais (materiais perigosos, restrições de peso e
altura)
7. localização e custos de estacionamentos
8. listagens de negócios (tais como hotéis, postos de gasolina)
9. pontos turísticos
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10. rotas
Dinâmicas (em tempo real)
1. condições da via (congestionamentos e incidentes)
2. rotas alternativas
3. condições climáticas (nevoeiros, neve, etc.)
4. compatibilidade de horários de transporte publico
5. disponibilidade de vagas (estacionamento)
6. tempo de viagem
7. identificação da próxima parada nos ônibus e trens
5.1.2 ATIS e arquitetura
ATIS não é um subsistema isolado, precisa de outros subsistemas para:
Coletar dados
Disseminar informações
Aplicação de conceitos de arquitetura de ATIS em projetos
Figura
5.2 Plataformas tecnológicas
5.2.1 Tecnologias
Velocidade computacional
o atualmente com custos e tamanho reduzidos ajudam na proliferação de
equipamentos
Digitalização
o Voz, dados, imagens, podem ser transmitidos, armazenados e
processados
Comunicação sem fio
o Celular digital
o PCS (personal communicator services)
o Pagers (em duas vias)
o FM
o Outros
Tecnologia da fala
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o Reconhecimento de voz
o Fala sintetizada
o Interfaces ativadas pela voz
GPS
o 24 satélites – coordenadas de localização
o precisão de até 30 metros
miniaturização
5.2.2 Disseminação de ATIS
Fixo
Quiosques em shoppings e outros locais de tráfego de pedestres
Paginas da Web
Telefone convencional
Móvel
Telefones celulares
Computadores portáteis – GPS
Aparelhos a bordo dos veículos
5.3 Questões financeiras
Quem faz ou paga
Operações com o público
Operações contratadas
Gerenciamento de fundos contratuais
Franchise
Operações privadas
Quem paga Tipo de pagamento Exemplo de uso
Setor público Subsídio total ou parcial Serviços telefônicos
Quiosques
Paginas da Web
Setor privado Anúncios sem ônus para os
usuários
TV
páginas amarelas
rádio
quiosques
Assinatura Pagers
Taxa de uso Quiosque
Taxa única incluída na
compra do produto
Dispositivos de navegação
a bordo
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5.4 Marketing
Difícil – produto novo em categoria nova
Público alvo – usuário pendular diário
6 Gerenciamento de Emergências
Gerenciamento
Serviços
Atendimentos:
Policial
Bombeiro
Paramédico
Centro de Atendimento – recebe informações sobre acidente, envolvendo um automóvel
e um caminhão, com os seguintes dados:
Sérios danos estruturais
Os air bags foram ativados
Há dois ocupantes: motorista e co-piloto
A localização do veículo
Caminhão transportando material perigoso
Tudo automaticamente (ITS) pelo sistema automatizado de notificação de incidentes
O Centro de Atendimento aciona os serviços de atendimento apropriados através
de sistema integrado
O Centro de Controle de Tráfego fornece informações em tempo real das
condições de tráfego
Circuito fechado de TV (CCTV) monitora a cena
O caminhão é identificado e sua carga também
Informações são transmitidas em tempo real para:
Polícia
Bombeiro ► melhor rota
Ambulância ► acionamento dos veículos mais próximos
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O tráfego é redirecionado através do Centro de Controle
O ITS pode auxiliar no gerenciamento de emergências e nos serviços de emergências.
7 Transporte Público
7.1 Arquitetura e Funcionalidade
Principais ligações:
Ligação veículo
↓
comunicação móvel
↓
centro de controle
Figura 7.1
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a) veículo - “móbile end”
tem os componentes do sistema que permitem:
localização em tempo real do veículo
interface entre o operador do veículo e o sistema
comunicação entre o veículo e o sistema
b) o sistema de comunicação é o elemento que permite a comunicação em “two-way”
(duplex)
voz
transmissão de dados entre o veículo e o centro de controle (dispatch center)
c) centro e controle (despacho - dispatch) - baseado nas informações recebidas do
veículo, o despachante pode instruir os veículos a:
regularizar horários de acordo com as tabelas
ajustar às tabelas durante o serviço
7.2 Componentes a bordo
Componentes principais
controle veicular
o fornece a interface do operador do sistema
o unidade a bordo – com os componentes eletrônicos
o composto de :
teclado
monitor de cristal líquido
microfone embutido
alarme sonoro
opcional – cartão removível de memória para armazenagem de
dados
o monitor mostra :
status do veículo
tempos do sistema – GPS
monitora:
status do veículo
o atrasado
o adiantado
o no horário
condições mecânicas inesperadas a bordo
O monitor permite ao operador realizar uma serie de funções:
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troca de dados entre o operador e o centro de controle, através de envio de
mensagens pré-armazenadas, indicando eventos no veículo
Unidade a bordo
coletar, armazenar e processar dados
contém as funções eletrônicas do veículo
é composto de :
o computador
o receptor de GPS
o rádio – modem
o microfone embutido
7.2.1 Contagem de passageiros
Entrando
Saindo
Em conjunto com dados da rota e localização, pode fornecer dados de contagens em
paradas individuais
Tecnologia de Raio Infravermelho
Feixes horizontais – grava o passageiro quando o feixe é cortado
Tecnologia de feixe - detecta movimentos de massas térmicas
7.2.2 Avisos
Avisos automáticos da próxima parada
Informações sobre a parada
o Transferência
o Terminais
o Etc
Mostradores internos
Avisos de voz
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7.2.3 Vigilância por vídeo
Sistemas de vigilância por câmeras de vídeo integradas com sistemas de
controle
Número pré-determinado de quadros (frames) por segundo
Transmitidos ou armazenados
Sistemas modernos podem transmitir imagens ao vivo quando um alarme é
ativado, aumentando o número de quadros por segundo, visando a determinação
da contagem de passageiros
7.2.4 Caixas de coleta de tarifa
Caixas automáticas para coleta de tarifas (validadores)
Integradas com a unidade de controle
Armazenam a receita por parada e por tempo
Armazenado no veículo e transferido depois, mas pode ser transferido em tempo
real
7.2.5 Prioridade nos semáforos
Priorizar os veículos nos semáforos por
o Manter o aspecto verde
o Solicitar o aspecto verde
Pedido é feito quando o veículo esta atrasado
Junto com o número de passageiros a bordo, para determinar se deve ser dada
prioridade
7.2.6 Funcionalidade
Figura 7.2
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7.2.7 Componentes do subsistema fixo
Composto de:
Computador central
Controle de despachos (dispatch)
Figura 7.3
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35
7.2.8 Sub-sistema de comunicação móvel
Comunicação duplex entre o veículo e o centro de controle
Sistema de radio freqüência
Varia co a
o Área geográfica
o Cobertura
o Tamanho da frota
Tipos
o Rádio privada
o Rede compartilhada ou pública
o Analógico/digital
o Etc.
7.2.9 Sistema de informação geográfica
Permite localizar geograficamente todos os componentes do sistema num mapa-base
Pontos com abrigos
Paradas
Pontos de transferência
Sinalização
Rotas dos veículos
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7.3 Sistemas de informação ao passageiro
Informação a bordo (seção anterior)
PMV nos pontos dos ônibus (tempo para o próximo veículo)
Número de passageiros a bordo – informação importante para decisão de
aguardar o próximo ônibus
Quiosques iterativos em pontos estratégicos am áreas metropolitanas ou estações
de integração
Outros:
o Telefones
o Pagers
o Internet
7.4 Sistemas de pagamento eletrônico
Substituir dinheiro ou fichas (vales)
o Simplificar o pagamento pelo usuário
o Redução do ônus financeiro da empresa
Uso de passes semanais, mensais - foi usado para simplificar o processo de
coleta
Também – uso de fichas (vale-transporte) ou valores exatos ($R 1,00) problemas
de troco
O uso de dinheiro ou ficha (VT) não dispensa o órgão de:
Coletar
Contar
Distribuir
Manusear moedas ou fichas (VT)
Tais sistemas são onerosos em
Tempo
Dinheiro
Manusear elevadas somas de dinheiro requer sistemas de segurança
Manuseio de grande quantidade de moedas e notas induz à redução da receita
Sistemas de coleta eletrônica de tarifas substituem o dinheiro e fichas por um cartão
eletrônico
O cartão grava as transações eletronicamente numa faixa (tira) magnética ou
circuito integrado
Elimina qualquer ação do operador (trocador, ou motorista em sistemas one man
operated) e elimina o stress do passageiro em transportar dinheiro ou
preocupação com troco
Reduz o custo de coleta e processamento da receita
As funções de coleta e receita e os custos associados podem ser feitos por uma
instituição financeira, companhia de cartão de crédito, ou banco
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1. Cartões
a. com contato
b. sem contato
2. base de operação
a. crédito
b. debito
cartão de débito: carregar o cartão com dinheiro e debitar cada transação
realizada
cartão de crédito: grava cada transação e envia uma conta no final do mês
3. possibilita a integração
4. pode ser usado para varias outras funções
a. estacionamento
b. ticket refeição
c. etc.
7.5 padronização e interoperabilidade
7.6 outras aplicações
ferroviárias
serviços especializados
interseções rodo-ferroviárias
o fechar automaticamente passagens de nível
o veículos de emergência com prioridade sobre o trem – diminuir a
velocidade do trem
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38
8 ETTM (Electronic Toll and Traffic Management)
Também conhecido como:
AVI
ETC
DSRC
8.1 Redução do congestionamento
Faixa de pedágio típica = 350 vph
Maquinas automáticas de moeda = 600 vph
“baleiro” em maquina de moedas = 900 vph
cabines dedicadas = 1.200 vph ETTM
ETTM possibilita dispensar a cabina e levar a capacidade até 2,000 vph
8.2 Redução
Receita (menor evasão de receita)
Informação (sobre os usuários e seus hábitos de viagem)
Segurança
o Dos usuários e empregados
o Combina o tráfego parado
o Em fila
o Em marcha
8.3 Fundamentos do pedágio
Dois sistemas básicos
1. aberto – coleta pedágio num ou mais pontos discretos ao longo da via (Dutra,
p.e.)
2. fechado – coleta o pedágio em função da distância viajada, quando o veículo
deixa a via pedagiada
Sem ETC – contato entre o motorista e o sistema de cobrança
Com ETC – não é necessário contato físico
ETC é composto de:
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AVI (automatic vehicle identification)
AVC (automatic vehicle classification)
VES (video enforcement system)
Enforcement
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Processamento posterior
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9 Operação de Veículos Comerciais e Movimentação de Carga
9.1 Introdução
Funções do CVO
Movimento de carga
Operações dos transportadores
Operação do veículo
Garantia de segurança
Administração de credenciais
Exame eletrônico
9.2 Missão e visão (*)
US DOT Mission
“Promover operações seguras dos veículos comerciais pelo desenvolvimento,
comunicação fiscalização de práticas e regulamentação de segurança efetivas e
rentáveis; e promover avanços operacionais e tecnológicos que dão base a um sistema
de transporte eficiente e econômico”
US DOT Vision
“A necessidade da nação de movimentar pessoas e bens nos veículos comerciais deve
ser de uma maneira eficiente, econômica e livre de pagamentos em dinheiro”
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42
9.3 Movimentação de Carga
Transporte de bens de uma origem para um destino.
O sistema é composto de:
1. Shipper
2. Carrier
3. Consigner
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Shipper
Fabricante
Atacadista
Varejista
Companhia
Indivíduo
Consigner
Pessoa / organização que recebe itens enviados
Fabricante/atacadista
Carrier
Companhia que opera um ou mais caminhões para movimentação de cargas
Objetivos do ITS em CVO
Melhorar o planejamento para adquirir e distribuir bens materiais
Dar apoio à compra e programação dos serviços de transporte
Identificar itens e “pacotes” de carga, pallets e containers de forma a permitir
visibilidade abrangente “em trânsito” para os transportadores
Melhorar o fluxo de informações nos pontos de remessa e recebimento
Fornecer informações para ajudar na seleção dos transportadores e seu
desempenho
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44
10 Sistemas de controle veicular
10.1 Introdução
AVCS
Ligado ao desenvolvimento automobilístico (TABELA 11-1 ;pág. 11-2)
Controle automático dos veículos
EUA – Automated Highway System (AHS)
Japão - Smartway infraetrutura para:
o Tecnologias ITS
o Troca de informações entre
Motoristas
Veículos
Pedestres
Controle – desde o controle de semáforos
Computadores para controlar
Headways
Trajetórias
IVI (Intelligent Vehicle Initiative) – objetivo melhorar a segurança nas operações
veiculo – via de:
Automóveis
Caminhões pesados
Ônibus
Veículos especiais
o Construção rodoviária
o Manutenção
o Emergências
10.2 Desenvolvimento de AHS
1960 – 1980
sistemas veículo – via para aumentar a segurança e a capacidade
11 Sistemas de Transporte Rural
Problemas diferentes dos problemas urbanos
A meta é auxiliar na monitoração da infraestrutura e nas operações
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Segurança
Confiabilidade
11.1 Visão
A) operações
tecnologias avançadas – monitoração remota
redução de
custos de operação
manutenção
Possibilitar as equipes de operação e manutenção detectar e monitorar fatores tais como:
condições meteorológicas
condições de manutenção de pavimentos e pontes
locais e equipes de obras
manutenção de frotas de veículos
Tal controle é feito por
sistemas de “pagers”
sistemas de gerenciamento automatizados de pavimentos rodoviários
sensores de condições climáticas permanentes/móveis
sistemas de advertência de excesso de velocidade
B) segurança
Prevenção de colisões
Antecipação de 0,5 segundo evitaria
50% das colisões traseiras
30% as colisões frontais
antecipação de 1 segundo evitaria
90% de todas as colisões
Estimativa
ITS poderia evitar (EUA, 2010)
11.500 mortes
44.200 feridos
22 bilhões de dólares em danos materiais
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C) Mobilidade
informação para rotas ou modos alternativos
aumento da mobilidade
D) turismo e negócios
E) produtividade
11.2 Critical Program Área (CPA)
Segurança do viajante (disseminação da informação sobre condições climáticas
e da via por radio, computadores e televisão)
Serviços de informação de turismo e viagens
Operação e manutenção da infraestrutura
Serviços públicos de viagens e mobilidade
Gerenciamento de frotas
Operações de veículos comerciais
11.3 Necessidades e questões do transporte rural
Características que diferenciam o Transporte Rural do Transporte Urbano
Extensão das viagens maiores do que em áreas urbanas
Não existem rotas alternativas, ou são poucas
Turistas e ou outros viajantes não contumazes são uma grande proporção dos
usuários
Uma grande proporção pertence ou é operada por governos municipais
Vias rurais são mais difíceis de manter, o que significa que condições climáticas
adversas, ou mudanças abruptas, são mais problemáticas
Regiões remotas, ou terrenos acidentados são dificuldades adicionais
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47
12 Gerenciamento da Demanda
(TDM – transportation demand management)
ferramenta para:
gerenciamento de congestionamentos
traffic calming
controle da qualidade do ar
TDM - a arte de influenciar o comportamento do viajante com o objetivo de reduzir a
demanda de viagens automotivas, ou redistribuir esta demanda no espaço ou no tempo.
TDM busca:
transferências de viagens feitas sozinhas para modos de alta ocupação (carpool,
vans e transporte público)
transferências de viagens em períodos de pico, ou em vias congestionadas, para
períodos fora do pico, ou em vias menos congestionadas
redução do total de viagens e veículos-milha
limites no comportamento na direção em áreas urbanas definidas
12.1 principais medidas do TDM
incentivo ao transporte público e carona
flexibilização do trabalho (rescalonamento dos horários, teletrabalho, etc..)
traffic calming
restrições e proibições de tráfego
12.2 TDM e as tecnologias ITS
a) informações e tempo real
b) transporte solidário on line
c) gerenciamento de estacionamentos
a. informações e sistemas de roteamento
b. acesso controlado ao estacionamento
d) pedágio dinâmico da capacidade viária (coleta eletrônica - pedágio urbano
variável)
e) melhorias no transporte público
a. AVL – informações sobre horários
b. Telecommuting (trabalho em casa)
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13 Subsistemas e Tecnologias
(gerenciamento do tráfego, veículos e sistemas)
Uma grande diversidade de tecnologias de sensoriamento pode fornecer os dados que
dão suporte aos sistemas de gerenciamento de tráfego e de informações aos viajantes
Dados para gerenciamento de tráfego são fornecidos por:
Telefones celulares
Relatórios do serviço de patrulhamento de vias expressas
Call boxes / telefones de emergência
CFTV
Sensores ambientais
13.1 Sistemas de Sensores Avançados e de Supervisão
Sistemas de supervisão – monitoram os fluxos de tráfego e condicoes ambientais que afetam o
gerenciamento do tráfego
Componentes
Sensores e tecnologias de supervisão
Algoritmos de processamento de dados
Redes de comunicação
Funções de gerenciamento integrado de tráfego auxiliados pelos sensores:
Detecção de incidentes
Disseminação de informação
Controle semafórico
Ramp metering
Sensor – hardware e software que detecta veículos e transforma a informação em dados de fluxo
de tráfego
Parâmetros usados em ITS:
Volume
Ocupação de faixa
Demanda
Headway temporal e espacial
Passagem (throughput)
Velocidade instantânea e média
Densidade
Atrasos
Paradas origem-destino
Movimentos de conversão
Configuração funcional
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Os algoritmos de processamento de dados podem estar localizados em:
Hardware do próprio sensor
Cabine à margem da via
Centro de Gerenciamento de Tráfego
Os algoritmos extraem dados brutos dos seguintes sinais:
Contagem de veículos
Presença de veículos
13.2 Sensores e Detectores
Detectores de loops de indução magnética
Sensores magnéticos
Sensores de microondas
Sensores infravermelhos
Sensores de ultrasom
Sensores acústicos
Processadores de imagem
13.3 Sistemas e sensores de Pesagem-em-Marcha (WIM)
WIM (Weight in Motion) – fornecem informações sobre
Pesagem dinâmica de veículos
Volume de tráfego
Classificação veicular
WIM é usado junto com pesagem estática e operações de pesagem há mais de 30 anos.
Componentes de sistemas WIM
Um ou dois loops magnéticos
Sensor de WIM
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50
Maneiras de medir o peso dinâmico de um veiculo:
Esforço
Mudança na capacitância
Medição direta
Mudança na corrente elétrica (piezo elétrico)
Sensores de material resistivo
Interrupção de luz
As tecnologias de WIM mais utilizadas são:
Bending Plate – usa medidor de força enterrado. Quando o veiculo passa na
placa é calculada a carga dinamicamente
Piezo elétrico – detectam mudanças na voltagem causada pela pressão exercida
no sensorpor um eixo
Load Cell – usam uma única célula com duas balanças para detectar um eixo e
pesar os dois lados do eixo simultaneamente
Quartzo – usa sensores de quartzo pré carregados. Tem uma precisão de +/- 3%
e tem um preços menor que os sensores piezo elétricos e Bending Plate
Fibra Ótica – estão sendo pesquisados
13.4 CFTV e Processamento de Imagem
Aplicações em controle de tráfego
Monitoração da via
Verificação de incidentes
Segurança
Aplicações em ITS (mais sofisticado)
Detecção automática de incidentes
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Priorização semafórica ou controle de acesso
Gerenciamento de estacionamentos
Levantamentos de tráfego e coleta de dados
Fiscalização de tráfego
Detecção de incêndios em túneis
CFTV
É um método de distribuir sinais de vídeo num sistema de acesso limitado.
Componentes de um sistema CFTV
Vídeo câmeras
Vídeo swuitches
Monitores
Comunicações através de:
o Cabo coaxial
o Fibra ótica
Sistemas de vídeo vigilância
Área de câmera remota
13.5 Tecnologias de localização de veículos e navegação
Baseado em AVL (Automatic Vehicle Location)
Os componentes básicos das tecnologias AVL e navegação são:
Tecnologias de localização e sistemas de pscicionamento
Mapas
SIG
Route Guidance e tecnologias de path – finding
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13.6 Sistemas de Posicionamento
São quatro os tipos de técnicas de posicionamento
Sistemas de satélite
o GPS
o Satélites geo estacionários
o Satélites tipo low earthorbit
o Satélites tipo median earth orbit
o Satélites tipo highly elliptical orbit
Sistemas de dead rechoning
o A posição do veiculo é calculada com base na ultima posição detectada,
a velocidade e direção do veiculo. O sistema tem falhas que se
acumulam. Normalmente é integrado com GPS, resolvendo os problemas
dos dois sistemas
Sistemas de Signpost
o Montados na beira da pista, são dispositivos de:
Infra vermelho
Microondas
Radio – freqüência
o Recebem e transmitem dados de veículos equipados com transceivers
(tags)
Tecnologia de celular
13.7 Mapas e outros
Com GIS
Route guidance
13.8 PMV – Painéis de Mensagem Variável
Forma primaria de disseminar informações aos viajantes antes ou durante a viagem
Tecnologias mais comuns para PMVs
Disco refletivo
Matriz de lâmpadas
LED (light emission diode)
FOS –
Fibra ótica e LED – hibrido
13.9 Tecnologias para informação pré-trip e em rota
HAR – highway advisory radio
RDS – radio data systems
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o Usa uma porção do espectro do sinal de radio que não é utilizada por
uma estação de radio. A informação é digital
Internet
Internet no veículo
Telefones celulares
13.10 Tecnologias de pagamento eletrônico: smart cards
Altamente disseminada
Varias aplicações:
o Transporte público
o Veículos comerciais
o Estacionamento
Tipos de smart cards
o Cartões de memória
o Cartões com CPU
13.11 Sistema de Coleta de Pedágio (ETC)
O sistema é composto por dispositivo montado no veiculo e antena na faixa pedagiada
Tecnologias de transponder (tag) RF para ETC. os tags são classificados em três tipos
dependendo de sua capacidade
Tipo 1 – só leitura
Tipo 2 - área de leitura e escrita
Tipo 3 – tem pontos de comunicação que se comunicam com outros dispositivos
no veículo
RF tags operam nas seguintes freqüências:
900 – 928 MHz
2,45 GHz
5,8 GHz
Os RF tags podem ser do tipo 1 ou do tipo 2 e terem as seguintes caractaristicas:
Ativos ou passivos
Faixa de leitura: 30 m
Usados em pedágios
RF smart tags – contêm um microprocessador
Armazena informações fixas (dados do veículo e usuário) e informações
variáveis (saldos/créditos)
Full duplex
Smart cards com RF transponders
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O smart card armazena informações
O RF transponder se comunica e interage com a antena (tipo 3)
14 Tecnologias Veiculares
Tecnologias a bordo do veículo
As funções de ITS são:
Sensoreamento de outros veículos
Sensoreamento de objetos
Sensoreamento de posição na faixa
Medição de posição absoluta e mobilidade
Previsão de desempenho de frenagem
14.1 Sensoreamento de outros veículos
Um veículo inteligente precisa saber onde os outros veículos estão. Os serviços
necessários para esta capacidade são:
ACC (Adaptative Cruise Control) - para manter automaticamente uma breca
atrás dos outros veículos
Aviso de colisão à frente – no qual o sistema inteligente vê a via à frente para
veículos parados ou outros obstáculos na pista
Aviso de mudança de faixa e colisão em junção (merge) – para prevenir colisões
laterais
Aviso de colisão traseira – para avisar outros motoristas se eles se aproximam
rapidamente do veículo inteligente
Rodovias automatizadas – a última palavra em direção automatizada, sem mãos
e sem pés.
14.1.1 Geometria de sensoreamento de veículos
Os serviços listados requerem sensoreamento em direções diferentes, faixas diferentes e
precisões diferentes.
As da variação são desde 5 m até valores tão longos quanto possível.
Configurações típicas:
2 sensores, para a dianteira e traseira de automóvel
5 sensores para cada lado de um ônibus
Sensores de visão adiante variam de acordo com a aplicação e com a velocidade de
projeto
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Um automóvel em velocidades típicas rodoviárias precisa de 100 m para possibilitar ao
motorista a reagir a um alarme e parar o veiculo num pavimento molhado
Distâncias maiores são verificadas nos casos de:
Veículos pesados
Veículos com pneus gastos
Veículos em pavimentos molhados
Sensores traseiros – projetados para velocidades relativas menores – 50 m
14.1.2 Separando alvos de outros objetos
O primeiro passo é medir a posição dos objetos – quais são os objetos de interesse?
Quais são os objetos fixos e quais os que estão se movendo
Quais objetos estão em faixas laterais
O problema da geometria (curvas). O sistema precisa conhecer a geometria da
via
14.1.3 Previsão de movimentação de veículos
É interessante saber o caminho dos veículos
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Em sistemas totalmente automatizados isso é possível com comunicação veículo-a-
veículo
Sensores que “olham à frente” fornecem dados para previsão de mobilidade, mas a
geração de informações úteis necessitam de novas pesquisas.
14.1.4 Radar
O mais comum dos sensores (efeito Dopller)
Não é influenciado por
o Chuva
o Neblina
o (neve)
Baixo custo
Problema – os efeitos na saúde ainda não estão completamente determinados
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14.1.5 Ladar
Laser Radar
É um instrumento que usa o laser para determinar distâncias
Vantagens
O feixe é mais estreito que o radar, dando mais precisão – detalhes sobre forma e
localização
Os objetos são vistos como são, quando iluminados por luz comum
Desvantagem
É sensível a problemas meteorológicos que bloqueiam a luz visível (chuva,
nevoa e – neve)
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14.1.6 Sonar
Opera com as mesmas freqüências que o Radar e o Ladar
Limitações:
Tempo de sensoreamento (velocidade do som)
o Um objeto a 100 metros teria um atraso considerável para ser detectado
Atenuação atmosférica é sensível à freqüência
Resultado – sonares são viáveis para sistemas de curta distância
o Sistemas comerciais de sonar são usados para avisos de filas e detecção
lateral
14.1.7 Comunicações
Se cada veículo:
sabe sua própria posição
está equipado com comunicação veículo-a veículo
é possível que todo veículo seja avisado da posição de todo veículo na vizinhança
também é desejável saber a
velocidade
ações de controle tipo freadas fortes
essas informações são ueis para
diminuir brechas
suavizar o tráfego
aumentar a segurança
14.1.8 Modelagem de direção
seria útil ter um modelo do comportamento do motorista de cada veículo. Tal modelo
ajudaria na identificação do comportamento agressivo e forneceria elementos para
direção defensiva
14.1.9 Assistência e retrorefletores
O uso de refletores nos veículos pode ajudar no sensoreamento realizado por Laser e
Radar
14.2 Sensoreamento de obstáculos
O segundo maior problema é a detecção de obstáculos
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Objetivo – detecção de obstáculos que podem:
Danificar o veículo
Causar desvio de rumo
É mais complicado que a detecção de veículos à frente
Porque os veículos são grandes e metálicos
Obstáculos são menores e feitos de materiais que não são detectáveis por alguns
sensores
Os principais obstáculos são:
Restos de material de construção, combustível derramado, pecas de automóveis,
carcaças de pneus, etc.
Maquinas de lavar, escadas, palets, animais, etc
A lista é ampla!
Características dos objetos:
Metálicos
Madeira, concreto, borracha, cerâmica ou orgânico
Alguns são estacionários, outros se movem
Tamanhos variáveis
14.2.1 Ladar
Enxerga pequenos obstáculos a grandes distâncias
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14.2.2 Radar Polarimétrico
Radar polarizado, com receiver equipado com filtro polarizado (polarimétrico)
14.2.3 Vídeo Estéreo
Duas ou mais câmeras de vídeo podemm ser usadas para dar a sensação de
profundidade
Vantagens:
Câmeras são baratas
Processamento é barato
Mapa de profundidades proporciona uma fácil distinção do mapa viário e dos
objetos
Desvantagens
É afetado por nevoa e – neve – (pode ser diminuído pelo uso de sensores
infravermelhos)
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14.3 Posição na Faixa
Saber a posição relativa na faixa é importante para muitos serviços ITS:
Aviso de saída de pista
Vias automatizadas
Detecção de obstáculos
14.3.1 Marcadores magnéticos
Os marcadores são enterrados no pavimento no centro da faixa a cada 1,5 m
14.3.2 Fitas Magnéticas
O material magnético é embutido na fita utilizada para marcações viárias
14.3.3 Cabo Enterrado
Fios enterrados no pavimento, no centro da faixa.
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A maior vantagem é a simplicidade e a confiabilidade
Desvantagem: instalação e manutenção do cabo
14.3.4 Loops de indutância magnética
14.3.5 Superfície de Freqüência Seletiva
Utiliza radar de detecção de obstáculos como sensor de guia lateral
É uma faixa de metal para refletir radar
14.3.6 Sistemas de visão
Visão computacional é o mais difícil de desenvolver, mas é o mais fácil de integrar com
a infraestrutura existente.
Uma câmera de vídeo é montada no veiculo, perto do espelho retrovisor interno
e é apontado para a rodovia. Um computador processa a imagem e acha a
rodovia.
14.4 Medição de posição absoluta e movimento
Conhecimento da localização do veículo em coordenadas geográficas
Utilizado em controle veicular e serviços de segurança.
O maior uso prático de posicionamento absoluto é como parte de um sistema maior,
incorporando vários tipos diferentes de sensoreamento. O controle de direção trabalha
melhor com uma previsão de localização na via e de uma curva adiante do veículo.
14.4.1 GPS
Constelação de satélites em órbitas conhecidas
Erros (que podem ser minizados)
Podem ser usados para avisar de uma saída ou um abstaculo conhecido
É impreciso para
Se manter na faixa
Manutenção de headways
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Problemas de operação com GPS existem em:
Regiões montanhosas
Canyons urbanos
14.4.2 Navegação Inercial
Unidades de medição inercial ou sistemas de navegação inercial (INS)
Técnicas mecânicas/eletrônicas para medir a aceleração.
Integrando a aceleração sobre o tempo resulta velocidade
Integrando velocidade sobre tempo resulta distância
Se o INS tem três acelerômetros, pode medir a distância viajada nas três dimensões
Problema – qualquer pequeno erro na medição da aceleração é amplificado no processo
de integração
14.4.3 Sensores de movimentação direta
Os sensores óticos e os radares tipo Dopler – fornecem medições diretas da
movimentação de um veículo pela observação do solo.
14.5 Previsão do Desempenho de Frenagem
As formulas básicas para temo e distância para fazer um carro parar são:
Tempo = tempo de reação + velocidade/desaceleração
Distância = velocidade*tempo de reação + velocidade²/desaceleração
Velocidades rodoviárias típicas: 30 m/s
Tempos de reação típicos:
100 milisegundos para sensor e atuador de freio controlado por computador
2 segundos para motorista humano
A frenagem depende de vários fatores:
Projeto do veículo
Carga do veículo
Projeto do pneu
Pressão do pneu
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Desgaste do pneu
Condições dos freios
Tipo de superfície viária
Condições da superfície viária
Greide
Rugosidade do pavimento e iteração com a suspensão do veículo
ABS
Etc
14.5.1 Medição da velocidade da roda
Tacômetros em todas as rodas – medir a aderência em cada roda
O objetivo é determinar o deslizamento de cada roda quando os freios são aplicados
14.5.2 Sensoreamento da Condição da Superfície
A partir de sensores a bordo do veículo
Objetivo: detectar chuva e – neve – com vídeo sensores e processamento
Também pode ser feito com sensores sônicos: determinar se o som dos pneus é
de pavimento seco, molhado ou coberto por neve
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Sensores infravermelhos também podem ser usados
14.5.3 Assistência a Infraestrutura
Estações meteorológicas para determinar
Temperatura ambiente
Temperatura do pavimento
Umidade relativa
Precipitação
Muito úteis em paises frios onde há neve e gelo
14.6 Tecnologias Emergentes
Os esforços atuais são no sentido de auxiliar o motorista em suas tarefas.
14.6.1 Controle do veículo
Controle do acelerador
Controle dos freios
Controle da direção
Controle da distância em pelotões de rodovias automatizadas
Controle automatizado é complexo nas seguintes situações:
Manobras de emergência – sistemas de controle otimizados para desempenho
suave não funcionarão em manobras abruptas em situações de emergência
Falha de equipamento – controles especiais precisam projetados para lidar com
o Pneus furados
o Perda de freios
o Perda de direção
Veículos pesados – controles para caminhões precisam ser mais avançados em
função da carga
Baixas velocidades – é difícil modelar veículos em baixas velocidades – ônibus
semi-autimáticos necessitam de projeto de controle de aceleração
Superfícies de baixa fricção – é difícil prever o coeficiente de atrito
14.6.2 Atuadores
O aparecimento de dispositivos eletrônicos de direção, freio e aceleração favorece a
inclusão de controle computadorizado
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14.6.3 Condição do motorista
Fator humano mais importante – estado de alerta do motorista
Sistema de vídeo observando os olhos do motorista
Desempenho do motorista - capacidade de manter o veículo na faixa
14.6.4 Comunicações
Os veículos inteligentes precisam dos seguintes tipos de comunicação
Infraestrutura para veículo
Veículo-a-veículo
As tecnologias previstas são:
Transmissão de rádio
Comunicação infravermelho sem fio
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14.6.5 Rodovias amigáveis aos sensores
Sensores e sistemas funcionarão melhor num ambiente adequadamente projetado
As rodovias atuais tem placas e passagens que refletem radar, faixas pintadas e outros
artefatos que criam um desafio para o sensoreamento.
Maneiras de resolver a situação:
Mover as placas para longe das faixas/pistas
Mascarar – aplicar materiais que absorvam radar para reduzir a quantidade de
energia refletida
Marcar – polarizar refletores (filtros) em objetos grandes para identificá-los e
marcá-los no sinal do radar como objetos conhecidos fora da via
Mapear – os objetos fixos num mapa fornecido aos veículos individuais