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Título original: Good Night Stories for Rebel Girls

©Traducción: Ariadna Molinari Tato Diseño de portada: Pemberley PondAdaptación de portada: Carmen Irene Gutiérrez RomeroDiseño de interiores: Cori JohnsonAdaptación al español: Lucero Elizabeth Vázquez Téllez Dirección editorial y Dirección de arte: Francesca Cavallo y Elena Favilli

© 2016, Timbuktu Labs, Inc.Publicado originalmente en inglés por Timbuktu Labs, Inc. of 405 Lexington Avenue, 19th Floor, New York, NY 10174, USA

Derechos mundiales en españolPublicado mediante acuerdo con Timbuktu Labs, Inc. cuidado por Creative Artists Agency of 405 Lexington Avenue, 19th Floor, New York, NY 10174, USA actuando en conjunto con Intercontinental Literary Agency Ltd, of 5 New Concordia Wharf, Mill Street, London, SE1 2BB, UK

© 2017, Editorial Planeta Mexicana, S.A. de C.V.Bajo el sello editorial PLANETA m.r.

Avenida Presidente Masarik núm. 111, Piso 2Colonia Polanco V SecciónDelegación Miguel HidalgoC.P. 11560, Ciudad de Méxicowww.planetadelibros.com.mxwww.rebelgirls.co

Primera edición en formato epub: marzo de 2017ISBN: 978-607-07-3990-3

Primera edición: marzo de 2017 Octava reimpresión: noviembre de 2017ISBN: 978-607-07-3979-8

No se permite la reproducción total o parcial de este libro ni su incorporación a un sistema informático, ni su transmisión en cualquier forma o por cualquier medio, sea éste electrónico, mecánico, por fotocopia, por grabación u otros métodos, sin el permiso previo y por escrito de los titulares del copyright.La infracción de los derechos mencionados puede ser constitutiva de delito contra la propiedad intelectual (Arts. 229 y siguientes de la Ley Federal de Derechos de Autor y Arts. 424 y siguientes del Código Penal).Si necesita fotocopiar o escanear algún fragmento de esta obra diríjase al CeMPro (Centro Mexicano de Protección y Fomento de los Derechos de Autor, http://www.cempro.org.mx)

Impreso en los talleres de Litográfica Ingramex, S.A. de C.V.Centeno núm. 162, colonia Granjas Esmeralda, Ciudad de MéxicoImpreso y hecho en México − Printed and made in Mexico


• vii •

● Í N D I C E ●

P R E F A C I O xi

A D A L O V E L A C E ● M A T E M Á T I C A 2

A L E K W E K ● S U P E R M O D E L O 4

A L F O N S I N A S T R A D A ● C I C L I S T A 6

A L I C I A A L O N S O ● B A I L A R I N A 8

A M E E N A H G U R I B - F A K I M ● P R E S I D E N T A Y C I E N T Í F I C A 1 0

A M E L I A E A R H A R T ● A V I A D O R A 1 2

A M N A A L H A D D A D ● L E V A N T A D O R A D E P E S A S 1 4

A N N M A K O S I N S K I ● I N V E N T O R A 1 6

A N N A P O L I T K O V S K A Y A ● P E R I O D I S T A 1 8

A R T E M I S I A G E N T I L E S C H I ● P I N T O R A 2 0

A S H L E Y F I O L E K ● C A M P E O N A D E M O T O C R O S S 2 2

A S T R I D L I N D G R E N ● E S C R I T O R A 2 4

A U N G S A N S U U K Y I ● P O L Í T I C A 2 6

B A L K I S S A C H A I B O U ● A C T I V I S T A 2 8

B R E N D A C H A P M A N ● D I R E C T O R A D E C I N E 3 0

L A S H E R M A N A S B R O N T Ë ● E S C R I T O R A S 3 2

C A T A L I N A L A G R A N D E ● E M P E R A T R I Z 3 4

C H O L I T A S E S C A L A D O R A S ● A L P I N I S T A S 3 6

C L A U D I A R U G G E R I N I ● P A R T I S A N A 3 8

C L E O P A T R A ● F A R A O N A 4 0

C O C O C H A N E L ● D I S E Ñ A D O R A D E M O D A S 4 2

C O R A C O R A L I N A ● P O E T I S A Y R E P O S T E R A 4 4

C O Y M A T H I S ● A L U M N A D E P R I M A R I A 4 6

E U F R O S I N A C R U Z ● A C T I V I S T A Y P O L Í T I C A 4 8

E V I T A P E R Ó N ● P O L Í T I C A 5 0


• viii •

F A D U M O D A Y I B ● P O L Í T I C A 5 2

F L O R E N C E N I G H T I N G A L E ● E N F E R M E R A 5 4

F R I D A K A H L O ● P I N T O R A 5 6

G R A C E H O P P E R ● C I E N T Í F I C A C O M P U T A C I O N A L 5 8

G R A C E O ’ M A L L E Y ● P I R A T A 6 0

H A R R I E T T U B M A N ● D E F E N S O R A D E L A L I B E R T A D 6 2

H A T S H E P S U T ● F A R A O N A 6 4

H E L E N K E L L E R ● A C T I V I S T A 6 6

H I L L A R Y R O D H A M C L I N T O N ● C A N D I D A T A P R E S I D E N C I A L 6 8

H I P A T I A ● M A T E M Á T I C A Y F I L Ó S O F A 7 0

I R E N A S E N D L E R O W A ● H E R O Í N A D E G U E R R A 7 2

I S A B E L I ● R E I N A 7 4

I S A B E L A L L E N D E ● E S C R I T O R A 7 6

J A C Q U O T T E D E L A H A Y E ● P I R A T A 7 8

J A N E A U S T E N ● E S C R I T O R A 8 0

J A N E G O O D A L L ● P R I M A T Ó L O G A 8 2

J E S S I C A W A T S O N ● N A V E G A N T E 8 4

J I L L T A R T E R ● A S T R Ó N O M A 8 6

J I N G U ● E M P E R A T R I Z 8 8

J O A N J E T T ● E S T R E L L A D E R O C K 9 0

J U L I A C H I L D ● C H E F 9 2

K A T E S H E P P A R D ● S U F R A G I S T A 9 4

L A K S H M I B A I ● R E I N A Y G U E R R E R A 9 6

L E L L A L O M B A R D I ● P I L O T O D E F Ó R M U L A 1 9 8

L O Z E N ● G U E R R E R A 1 0 0

M A E C . J E M I S O N ● A S T R O N A U T A Y D O C T O R A 1 0 2

M A L A L A Y O U S A F Z A I ● A C T I V I S T A 1 0 4

M A N A L A L - S H A R I F ● A C T I V I S T A 1 0 6

M A R G A R E T H A M I L T O N ● C I E N T Í F I C A C O M P U T A C I O N A L 1 0 8

M A R G A R E T T H A T C H E R ● P R I M E R A M I N I S T R A 1 1 0

M A R G H E R I T A H A C K ● A S T R O F Í S I C A 1 1 2


• ix •

M A R I A C A L L A S ● C A N T A N T E D E Ó P E R A 1 1 4

M A R I A M O N T E S S O R I ● M É D I C A Y E D U C A D O R A 1 1 6

M A R Í A R E I C H E ● A R Q U E Ó L O G A 1 1 8

M A R I A S I B Y L L A M E R I A N ● N A T U R A L I S T A 1 2 0

M A R I E C U R I E ● C I E N T Í F I C A 1 2 2

M A R Y A N N I N G ● P A L E O N T Ó L O G A 1 2 4

M A R Y E D W A R D S W A L K E R ● C I R U J A N A 1 2 6

M A R Y K O M ● B O X E A D O R A 1 2 8

M A T I L D E M O N T O Y A ● D O C T O R A 1 3 0

M A U D S T E V E N S W A G N E R ● T A T U A D O R A 1 3 2

M A Y A A N G E L O U ● E S C R I T O R A 1 3 4

M A Y A G A B E I R A ● S U R F I S T A 1 3 6

M E L B A L I S T O N ● T R O M B O N I S T A 1 3 8

M I C H A E L A D E P R I N C E ● B A I L A R I N A 1 4 0

M I C H E L L E O B A M A ● A B O G A D A Y P R I M E R A D A M A 1 4 2

M I L L O C A S T R O Z A L D A R R I A G A ● P E R C U S I O N I S T A 1 4 4

L A S H E R M A N A S M I R A B A L ● A C T I V I S T A S 1 4 6

M I R I A M M A K E B A ● A C T I V I S T A Y C A N T A N T E 1 4 8

M I S T Y C O P E L A N D ● B A I L A R I N A 1 5 0

N A N C Y W A K E ● E S P Í A 1 5 2

N A N N Y D E L O S C I M A R R O N E S ● R E I N A 1 5 4

N E L L I E B L Y ● R E P O R T E R A 1 5 6

N E T T I E S T E V E N S ● G E N E T I S T A 1 5 8

N I N A S I M O N E ● C A N T A N T E 1 6 0

P O L I C A R P A S A L A V A R R I E T A ● E S P Í A 1 6 2

R I T A L E V I - M O N T A L C I N I ● C I E N T Í F I C A 1 6 4

R O S A P A R K S ● A C T I V I S T A 1 6 6

R U T H B A D E R G I N S B U R G ● J U E Z A D E L A S U P R E M A C O R T E 1 6 8

R U T H H A R K N E S S ● E X P L O R A D O R A 1 7 0

S E O N D E O K D E S I L L A ● R E I N A 1 7 2

S E R E N A Y V E N U S W I L L I A M S ● T E N I S T A S 1 7 4

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• x •

S I M O N E B I L E S ● G I M N A S T A 1 7 6

S O N I T A A L I Z A D E H ● R A P E R A 1 7 8

S Y L V I A E A R L E ● B I Ó L O G A M A R I N A 1 8 0

T A M A R A D E L E M P I C K A ● P I N T O R A 1 8 2

V I R G I N I A W O O L F ● E S C R I T O R A 1 8 4

W A N G A R I M A A T H A I ● A C T I V I S T A 1 8 6

W I L M A R U D O L P H ● A T L E T A 1 8 8

Y A A A S A N T E W A A ● R E I N A G U E R R E R A 1 9 0

Y O K O O N O ● A R T I S T A 1 9 2

Y U S R A M A R D I N I ● N A D A D O R A 1 9 4

Z A H A H A D I D ● A R Q U I T E C T A 1 9 6

Z H A N G X I A N ● D I R E C T O R A D E O R Q U E S T A 1 9 8

Z H E N Y I W A N G ● A S T R Ó N O M A 2 0 0

E S C R I B E T U P R O P I A H I S T O R I A 202

D I B U J A T U R E T R A T O 203

S A L Ó N D E L A F A M A D E L O S R E B E L D E S 204

I L U S T R A D O R A S 209

A G R A D E C I M I E N T O S 210

S O B R E L A S A U T O R A S 211


• 2 •

1 0 D E D I C I E M B R E D E 1 8 1 5 – 2 7 D E N O V I E M B R E D E 1 8 5 2

R E I N O U N I D O

● A D A L O V E L A C E ●

M A T E M Á T I C A

Había una vez una niña llamada Ada a quien le encantaban las

máquinas.

También le fascinaba la idea de volar.

Estudió a muchas aves para descifrar el equilibrio exacto entre el tamaño

de las alas y el peso del cuerpo. Probó distintos materiales y realizó múltiples

diseños. Nunca logró planear como un ave, pero creó un hermoso libro de

ilustraciones llamado Flyology (Vuelología), en donde anotó todos sus

hallazgos.

Una noche, Ada asistió a un baile donde conoció a un viejo matemático

cascarrabias llamado Charles Babbage. Ada también era una matemática

brillante, así que no tardaron en convertirse en buenos amigos. Charles la

invitó a ver una máquina que había inventado. Se llamaba máquina diferen-

cial, y podía sumar y restar números de forma automática. Nadie nunca ha-

bía hecho algo así.

Ada estaba fascinada.

—¿Y si construimos una máquina que haga cálculos más complejos? —le

preguntó a Charles. Ambos pusieron manos a la obra. Estaban muy emocio-

nados. La máquina era descomunal y requería un enorme motor de vapor.

Pero Ada quería llegar más lejos.

—¿Y si logramos que esta máquina toque música y muestre letras además

de números?

Lo que Ada estaba describiendo era una computadora, ¡mucho antes de

que se inventaran las computadoras modernas!

De hecho, Ada creó el primer programa computacional de la historia.


I L U S T R A C I Ó N D E E L I S A B E T T A S T O I N I C H

E S T E C E R E B R O M Í O

E S M Á S Q U E M E R A M E N T E M O R T A L ,

C O M O E L T I E M P O L O D E M O S T R A R Á .

A D A L O V E L A C E


• 4 •

N A C I Ó E L 1 6 D E A B R I L D E 1 9 7 7

S U D Á N

● A L E K W E K ●

S U P E R M O D E L O

Había una vez una niña llamada Alek que siempre se detenía junto

a un árbol de mangos para comerse uno cuando volvía a casa de

la escuela.

En el pueblo de Alek no había agua corriente ni electricidad. Debían ca-

minar hasta un pozo para obtener agua potable, pero su familia y ella lleva-

ban una vida simple y alegre.

Por desgracia, un día se desató una guerra terrible y la vida de Alek cam-

bió para siempre. Su familia y ella debieron huir del conflicto en medio de

sirenas de advertencia que aullaban en todo el pueblo.

Era temporada de lluvias. El río se había desbordado, los puentes para

cruzarlo se habían hundido y Alek no sabía nadar. Le aterraba ahogarse,

pero su mamá la ayudó a cruzar el río a salvo. En el camino, la mamá de Alek

intercambió sobres de sal por comida y pasaportes, pues no tenían dinero.

Con el tiempo, lograron escapar de la guerra y refugiarse en Londres.

Un día, mientras Alek paseaba en el parque, se le acercó un reclutador de

talentos de una afamada agencia de modelos. Quería reclutarla como mo-

delo, pero la mamá de Alek no estaba de acuerdo. Sin embargo, el agente

persistió, hasta que por fin la mamá de Alek accedió.

Alek era tan distinta a las otras modelos que de inmediato se convirtió en

una sensación.

Alek tiene un mensaje para todas las niñas del mundo:

—Eres hermosa. Está bien ser peculiar. Está bien ser tímida. No necesitas

ser igual que los demás.


I L U S T R A C I Ó N D E B I J O U K A R M A N

C U A N D O L A B E L L E Z A B R I L L A

D E S D E E L I N T E R I O R ,

N O H A Y F O R M A D E N E G A R L A .

A L E K W E K


• 6 •

● A L F O N S I N A S T R A D A ●

C I C L I S T A

Había una vez una niña que conducía su bicicleta tan rápido que

apenas alcanzabas a verla pasar.

—¡No vayas tan rápido, Alfonsina! —le gritaban sus padres. Pero era de-

masiado tarde, porque ya estaba muy lejos para escucharlos.

Cuando Alfonsina se casó, su familia tuvo la esperanza de que por fin

renunciaría a la loca idea de convertirse en ciclista profesional. Sin embargo,

el día de su boda su esposo le regaló una bicicleta de carreras nuevecita.

Después se mudaron a Milán, en donde Alfonsina empezó a entrenar de

forma profesional. Era tan rápida y tan fuerte que unos años después parti-

cipó en el Giro de Italia, una de las carreras de ciclismo más difíciles del

mundo. Ninguna otra mujer lo había intentado antes.

«No lo logrará», decía la gente. Pero no había forma de detenerla.

Fue una carrera larga y agotadora, con fases de veintiún días en algunos

de los senderos montañosos más empinados del mundo. De los noventa

ciclistas que entraron a la competencia, sólo treinta cruzaron la meta.

Y Alfonsina fue una de ellos. La recibieron como una heroína.

Por desgracia, al año siguiente le prohibieron competir.

—El Giro de Italia es una carrera para hombres —declararon los oficiales.

Pero eso tampoco detuvo a Alfonsina. Encontró la forma de concursar y

estableció un récord de velocidad que se mantuvo durante veintiséis años,

a pesar de andar en una bicicleta de veinte kilos y una sola velocidad.

A Alfonsina le alegraría saber que las cosas han cambiado mucho desde

entonces. Ahora el ciclismo femenino es muy popular. Incluso es un deporte

olímpico.

1 6 D E M A R Z O D E 1 8 9 1 – 1 3 D E S E P T I E M B R E D E 1 9 5 9

I T A L I A

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I L U S T R A C I Ó N D E C R I S T I N A P O R T O L A N O

N A D I E P U E D E D E T E N E R

M I B I C I C L E TA .

A L F O N S I N A S T R A D A


t cuentos de buenas noches para ninas …...•vii • Índice prefacio xi ada lovelace matemÁtica...

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