table des matieres pages - · pdf filea linha qur delimita cs territórios marí-...

120
,,X”._,.--. .-*. ..-. : ._.. ..--- GUIB (i) GUINEE - BISSAU TABLE DES MATIERES 1 - LIMITES NATIONALES DE JURIDICTION (1) Lei no 2/85 du 17/05/1985 Delimita o mar territorial da Republica da Guiné - Bissau PAGES GUIB 1 (2) Lei no 3/85 du 17/05/1985 fixa as fronteiras maritimas entre a Republica da Guiné - Bissau e a Republica e da Guiné GUI13 2 II - DISPOSITIONS SUR LA NATIONALITE ET L’IMMATRICULATION DES NAVIRES DE PECHE Extrait du Décret - Loi no 6 - A/2000 du 22 août 2000 sur les Ressources de la Pêche et le Droit de la Pêche dans les eaux maritimes de la Guinée - Bissau - Article 7 (traduction en français non officielle) GUIB 4 III - DISPOSITIONS SUR L’AFFRETEMENT DES NAVIRES DE PECHE ETRANGERS Extrait du Décret no 4/96 du 02 septembre 1996 établissant les principes généraux de la politique de gestion des ressources halieutiques - Articles 9 à 13 (traduction en français non officielle) IV - DISPOSITIONS LEGISLATIVES SUR LA PECHE Décret - Loi no 6-A/2000 du 22 août 2000 sur les Ressources de la Pêche et le Droit de Pêche dans les eaux maritimes de la Guinée - Bissau V - DISPOSITIONS REGLEMENTAIRES SUR LA PECHE (1) Décret no 10/86 du 26 avril 1986 portant règlement de la loi générale sur la pêche (2) Decreto no 4/96 du 02/9/1996 ‘. établissant les principes généraux de la politique de gestion des ressources halieutiques GUIB 5 GUIB 7 GUIB 19 GUIB 37 409

Upload: nguyendung

Post on 06-Feb-2018

215 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

,,X”._,.--. .-*. ..-. : ._.. ..---

GUIB (i)

GUINEE - BISSAU

TABLE DES MATIERES

1 - LIMITES NATIONALES DE JURIDICTION

(1) Lei no 2/85 du 17/05/1985 Delimita o mar territorialda Republica da Guiné - Bissau

PAGES

GUIB 1

(2) Lei no 3/85 du 17/05/1985 fixa as fronteiras maritimasentre a Republica da Guiné - Bissau e a Republica e da Guiné GUI13 2

II - DISPOSITIONS SUR LA NATIONALITE ET L’IMMATRICULATION DESNAVIRES DE PECHE

Extrait du Décret - Loi no 6 - A/2000 du 22 août 2000sur les Ressources de la Pêche et le Droit de la Pêchedans les eaux maritimes de la Guinée - Bissau - Article 7(traduction en français non officielle)

GUIB 4

III - DISPOSITIONS SUR L’AFFRETEMENT DES NAVIRES DE PECHEETRANGERS

Extrait du Décret no 4/96 du 02 septembre 1996établissant les principes généraux de la politiquede gestion des ressources halieutiques - Articles 9 à 13(traduction en français non officielle)

IV - DISPOSITIONS LEGISLATIVES SUR LA PECHE

Décret - Loi no 6-A/2000 du 22 août 2000sur les Ressources de la Pêche et le Droitde Pêche dans les eaux maritimesde la Guinée - Bissau

V - DISPOSITIONS REGLEMENTAIRES SUR LA PECHE

(1) Décret no 10/86 du 26 avril 1986portant règlement de la loi générale sur la pêche

(2) Decreto no 4/96 du 02/9/1996 ‘.établissant les principes généraux de la politiquede gestion des ressources halieutiques

GUIB 5

GUIB 7

GUIB 19

GUIB 37

409

Page 2: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB (ii)

(3) Decreto du 22/0 I/l 997 Regulamento da pesta artesanal

(4) Décret du 22/0 1/1997 portant réglementationde la pêche artisanale (Traduction non officielle)

(5) Arrêté conjoint du 05/01/1996 relatifà la réduction des taxes portuaires en faveurdes navires de pêche et d’appui logistiqueaccostant au port de Bissau

(6) - Arrêté no 06/99 du 22/06/1999 fixantles conditions relatives aux licences de pêche

artisanale

(7) Arrêté interministériel no 01/2001 du 19 janvier 200 1fixant les conditions relativesaux licences des navires de pêche industrielle

(8) Circulaire no Ol/GM/96 du 15/01/1996relative aux sociétés de classification agrééespour la délivrance des certificats de jaugedes navires de pêche industrielle nationauxet étrangers affrétés

PAGES

GUIB 51

GUIB 61

GUIB 71

GUIB 73

GUIB 82

GUIB - 90

(9) Circulaire no 03/DGP/96 du 15/05/1996relative aux dimensions minimales des maillesdes chaluts des navires de pêche autorisés à opérer

GUIB 91

VI - DISPOSITIONS REGLEMENTAIRES SUR LE CONTROLE DE LA QUALITEDES PRODUITS DE LA PECHE

Décret - Loi no 6/2000 du 14 août 2000 sur l’inspectionet le contrôle de la qualité des produits de la pêche

GUIB 92

Page 3: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB (iii)PAGES

VII- DISPOSITIONS INSTITUTIONNELLES SUR LA PECHE

(1) Decreto - Lei no 9/96 promulgué le 02/06/1997portant réglementation de la Commissionde Surveillance maritime

GUIB 104

(2) Decreto no 10/96 du 30/09/1996fixant les taux de répartition des amendeset des produits des confiscations au titre des infractionsaux règles prescrites par le Décret - Loi no 4/94 du 02/08/1994

GUIB 110

(3) Décret no 7/98 du 23/03/1998 portant créationd’un Centre de Recherche Appliquée sur la Pêche (CIPA)

GUIB 111

4 1 1

Page 4: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

cxJII3 1

I- LIMITES NATIONALES DE JURIDICTION

(1) -Lei No 2/85 d u 17/05/1985 D e l i m i t a o m a r t e r r i t o r i a l d eRepúbica da Guiné’Bissau e a República da Guiné, nosterminos q u e i n d i c a

Tomando-se ncccssário cstabeleccr as. linhas de baserectas conforme a’ Convcn@o. sobre o Direito do Mardc 10 .dc Dezembro de 1982; .

S o b proposfa do ConseIho de Ministros c no exer-cícic das rtribuicóes e competências q u e Ille cabern’ebrigo do ntimcro 3 do artigo 56.’ d3 Constitui@?, aAssemblcia’ Nacional Popular aprov? e eu promulgo ascgúinte Lei:

Artigc. 1.2 Na República da Guiné-Bissau as lknhaq d3base rectzs para medi@o da largura do mar. territorialsZo definidas peles pcntoq cujas coordenadas geográficasConstarn d o qundro scguinie:

Pontos La!i;ude N.1 120 2 0 ’ 2 0 ”2 ll” 38’ 12”3 11” 16’ 18”4 ‘119 01’ 34”5 10* 51’ 25”6 IOQ 50’ 00”

Long!rude W.‘160 4 3 ” 05”

160 3 5 ’ 1 2 ’160 2 8 ’ 53”160 I I ’ 0 4 ”150 43’ 35”150 1 0 ’ 30”

Art.2 2.~ Ficam rcvopsd-ss todas as disposicózs legailque .contrariem o presente diploma.

Art.? 3.0. Esta Lei ‘entra imediatamente em vigor.’

Aprovada cm 17 de Maio clc 1985.’

Publique-32.

0 Presidente da Asscmblcia Nacional Popular, ,CarmenPereira. 1 r.‘g.$;LL+, , .!’

412

Page 5: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 2

(2)-Lei. No 3/85 d u 17/05/1985 F’.ixa froncciras m a r í t i m a s e n t r e aRepúb l i ca da Guiné-Bíssau c a RepfibLica da.Guiné;nos t e r m o sque ind ica .

Considerando que a sentensa proferida pelo TribunalArbitral, em Haia, cm 14 de Fevereiro de 1985, fkoufronteiras marítimas entre a República da Guink-Bissauc a República de Guiné; :

. : *Considerando que a decisáo priferida PDr c& Mb

Instância de Arbitragem ~6s termo, pela SO~U@O pacíficaadcptada, ao Iitígio de frontciras marx”timas que OpUnhaos dois Países limítrofes;

.

Considerando ainda que os doís pavos irmáos alcan-caram assim um resultado histórico importante no dvsen-volvimento de boas e estreitas rela$õrs de amizade e *coopera#o que desde sempre existiram entre os seusPaíses;

Sob pro~os;a do Conselho de Minktros e no exkrcíciodas atribuicões e competencia que Ihe cabem ao zbrkodo número 8 do artigo 5G.Q da Constituicão, a AssembleiaNacional Popular aprovs e eu promulgo a seguinte Lei:

Artigo 1.’ A linha qur delimita cs territórios marí-timo s so-b n jurisdic$ío da, Rcpilblica da Guiné-Bi.+ ,eda República da Guiné respec:ivamente:

a ) Pzrte da interseccáo do talvegue do Cajete &mo mcridianb 150 06” 3 0 ” d e Iozgitude Oeste;

b) Une-se por Icxodromias aos pontos seguintes:

ABc

Latitude Norte Longitude Oeste

102 50’ 00” 159 09’ (y-j”“100 40’. 0 0 ” 159 20’ 30”10Q 40’ OO” 15Q 34’ 15”

.I< . .

c ) Segue urna I i n h a loxodrbmica .de azimutc 236.Qdesde o ,rlonto C, acima referido, atC ao’ limit:exterior de 200 milhas.

413

Page 6: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 3

’ Art.9 2.9 ; 0 mar territorial csttndc-se, dentro das fron-leiras marítimas nacionais, at4 :12 milhas marítimas me-<iidas A partir de linhas de base rectas cstabelccidas’pclaLei n.Q i/SS.I .’

AI?.* 3.9 - 1. A zona eccnbmica cxchsiva Cstde-se,dentro das fronteiras marftimas ngciomis, .¿$b 200 milhas

marítimas medidas a partir d?s linhas. de base rectasestabtlccidas segundo a Lti acrma refenda.1. . .

2. sáo &clusivn,q do Estado *da’ Guinb-Bissau 0s Pe.s’quisas c cxplora@es dos,teFrX& 16~0s c n$ur’alS cxls-tcntes no’ msr c na platafarma continental, taludes cfundos da zona [email protected] ?XCluiVa.. *

’ Art.9 4.~ 12 exprcssamente proibida a pesca dentro ta’zona económica exclusiva a todà a cmbarcacão ou nay;estrangeiro que rrão edcja autorizado pelo GovernoRepública da Gu%&Bissau.

Arf,~ .!$Q A viola$ío do disposto . no $igo 49” sc,rfipunida nos termos-da .Iei.:. ’ . ’ . ’

Art.9 6.’ Fica &oiadijtoda: i jgGja@õ em contrtio.

Art.* 7.~ Esta Lei entra imediatamentc em vigor.

Aprovada cm 17 dc Maio dc 1985.

Publique-se.. :

0 Presidente &, As+er$Jci<~Nacio&l Popular, CarmenPereira. .

414

Page 7: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 4

II - NATIONALITE ET IMMATIIIClJLATION DES NAVIRES DE PECHE

Extrait du Décret - Loi no 6 - A/2000 du 22 août 2000 sur les Ressources de la Pêche etle Droit de la Pêche dans les eaux maritimes de la Guinde - Bissau (traduction cnfranqais non officielle)

Article 7Des ernharcations dc pîrchc nationales ct étrangkres

1 - Les embarcations de pêche sont de nationalité guinéenne ou étrangeres.

2 - Au sens des dispositions du paragraphe (1) ci-dessus :

a) - Les embarcations de peche nationales sont celles qui appartiennent à despersonnes physiques de nationalité guinéenne ou à des personnes moralesconstituées conformément à la loi guinéenne et ayant leur siège sur leterritoire national ;

b) - Les embarcations de pêche étrangeres sont celles qui n’ont pas la nationalitéguinéenne.

415

Page 8: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 5

III - AFFRETEMENT DES NAVIRES DE PECHE ETRANGERS

Extrait du Décret no 4/96 du 02 septembre 1996 établissant les principes généraux de lapolitique de gestion des ressources halieutiques (traduction en francais non officiellc)

Article 9Des embarcations de pêche étrangères affrétecs

1 - L’affrètement des embarcations de pêche étrangères par les sociétés ou entreprisesuationales pour l’exercice de la pêche est subordonné à unc autorisation du Ministrcchargé des pikhcs.

2 - Les embarcations affrétées sont soumises aux dispositions légales applicablcs auxembarcations de pêche nationales, sous réserve des dispositions relatives aux redevancesdes licences de pêche et des conditions d’affrètement qui seront fixées par arreté duMinistre chargé des peches.

3 - Les espèces capturées par les embarcations affrétées ainsi que les produits résultantde leur transformation seront considérés comme d’origine guinéenne.

Article 10Contenu des demandes d’autorisation d’affrètement

1 - Les demandes d’autorisation d’affretement des embarcations de pêche étrangèredoivent être adressées par les sociétés ou entreprises de pêche nationale au Ministrechargé, avec les informations suivantes :

a) une identification complete du demandeur ;

b) les caractéristiques de l’embarcation à affréter, les engins de pêche qui serontutilisés, la zone de peche dans laquelle le navire devra opérer ct les cspcccsciblées ;

c ) l’original du contrat d’affrètement conclu entre les parties.

2 - L’original du contrat d’affretement mentionné à l’alinéa c) du paragraphe précédentdevra définir les modalités de répartition des charges entre l’affréteur guinéen etl’armateur étranger et sera approuvé par arrêté du Ministre des peches.

Article llDurée de l’affrètement

Aucune entreprise ou société de pêche nationale ne pourra bénéficier d’une liccnce depêche sous le régime de l’affrètement pour une période supérieure à deux (2) ans.

416

Page 9: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 6

Article 12De l’obligation de débarquer les captures

Tout navire de pêche affrété est tenu de débarquer la totalité de ses captures en Guinée- Bissau dans les conditions prévues par l’affréteur.

Article 13De la date de construction et du nombre des navires à affréter

1 - Tout navire faisant l’objet d’une demande d’affrètement doit Ctre en activité pourune période non supérieure à huit (8) ans, sauf dans les cas dc préscntation d’uncertificat de surveillance délivré par unc société de classification attestant que lc navircest capable d’opérer dans un délai déterminé comme navire de peche.

2 - Le nombre dc navires etrangers à affréter par société ou entreprise de pêchenationale et pour une année ne peut être supérieur à deux (2) pour la pêche aux poisonset céphalopodes et un (1) pour la pêche aux langoustes.

3 - Le nombre de navires étrangers a affréter conformément aux dispositions prévuesau paragraphe (2) ci-dessus peut être modifié par arrêté du Ministre chargé de pêchessur la base de données scientifiques sur l’état des ressources halieutiques.

417

Page 10: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 7

IV - DISPOSITIONS LEGISLATIVES SUR LA PECHE

Décret - Loi no G - N2000 CIU 22 août 2000 sur les Ressources de la PCchc etIc Droit dc P&Ax tlans Ics caux maritimcs dc la Chin& - Bissau

SUMARIO

PARTE I

Conse lho de Min is t ros :

Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

Sobre Rocursos Pesquelros e Dlreilo de Posca nas Aguas

Marlllmas da Guin6~Blssau.

PARTE I

CONSELHO DE MINISTROS

Decreto -Lei NQ 6-Al2000

de 22 de Agosto

Considerando a urgente necessidade de racio-nalizacáo da explora@0 dos nossos recursos ha¡¡&-ticos, o que passa pela criacáo de condicóes de vigiKm-cia e de liscaliza@o acentuada e rigorosa das nossaságuas marítimas;

Considerando igualmente, a necessídade de seproceder ti adequacâo e actualizacão do quadro legalexistente no país sobre a pesca, que inclui a agrava@0significaliva das sayões que recaem sobre os naviospesqueiros por infraccão tis suas disposicões ou aosseus regulamentos e, particularmente, sobre os naviospesqueiros não licenciados legalmente;

0 Governo, nos termos do Artigo 1009, nPI, al d), daConstituir$io. decreta o seguinte:

TíTULO I

DISPOSI@ES PRELIMINARES

ARTIGO l*

(Recursos pesqueiros e direito de pesca)

1. Os recursos pesqueiros das Aguas maritimas daGuiné-Bissau cktstilueni um património nacional cuja

proteccão e conserva@0 são um imperativo pc!il~co r:

econ6mico do Estado. A sua gestao e ordenamenr;) teni

por objectivo urna exploracáo racional no interesse da

colectividade nacional, de acorde com as orientac5es e

regras definidas no presente diploma e nos texto:.

regulamentares de execucáo que forem adoptados.

2. 0 direito de pesca nas Aguas maritimas da Gwnk-

Bissau pertence ao Estado que autoriza o seu exercicio

de acorde com as disposi@es do presente diploma o

demais regulamentos de execucáo que forem adopta-

dos.

ARTIGO 2*

(Ambito de aplicaqão)

As disposicóes do presente diploma sáo aplicáveis (IZona Econ6mica Exclusiva, ao Mar Territorial, 5s ~y.ra:;marilimas Interiores, tal como sáo definidas nas Lels II” :,

? e 3185, de 17 de Maio, bem como &s &guas salgadas aosalobras dos estutirios e embocaduras dos rios atB aolimite em que estiverem sujeitas á influencia das mar8s 01~

ao limite que tiver sido fixado por lei, Estas 6guas sáodesignadas pela expresssão “aguas marftimas da Guiné.Bissau”.

ARTIGO 3Q’

I (Noqáo de ,pesca)

1. Entende-se por pesca o acto de captura ou de

extrair, por qualquer meio que seja, espkies biológicas

cuja meio de vida normal ou mais frequente B a agua.

2. A pesca compreende as actividades pr&ias que

tenham por finalidade directa a pesca, tais como de-

teccão, o desencade’amento ou a recolha de disposi-

tivos destinados a atrair n neixe e as operacões conc-

xas de pesca.

Page 11: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

3. Para efeitos do disposto no número anterior, entende-se por operacão de pesca conexa.

a) 0 transbordo de pescado ou produtos de pescanas águas marftimas da Guine-Bíssau;

b) 0 transporte de pescado ou de quaisquer organis-mo aquaticos capturados nas aguas marítimasda Guine-Bissau até ao primeiro desembarque emterra;

c) As actividades de apoio logfstico às embarcacõesde pesca no mar;

d) A colecta de pescado de pescadores artesanais.

ARTIGO 4Q(Tipos de’pesca em funcáo da sua finalidade)

1. Em funcáo da sua finalidade, a pesca pode ser desubsistencia, comercial, cientifica e desportiva.

2. A pesca de subsistencia é a praticada com’artes depesca tradicionais e tem por objecto fundamental aobtencao de espécies comestiveis para a subsistenciado pescador e da sua família.

3. A pesca comercial é a praticada com fins lucrativos.

4. A pesca científica tem por objectivo o estudo e o,’ conhecimento dos recursos, bem como o ensaio de navios,

materiais e técnicas de pesca.

5. A pesca desportiva é a pesca exercida a titulodesportivo ou de lazer.

ARTIGO 5*

(Pesca artesanal e industrial)

Os critérios de distincão entre a pesca artesanal e apesca industr ia l seráo estabelecidos por diplomaregularmentar. Na determinacao destes criterios seràotomadas em consideracão as caracteristicas gerais dasembarcacões, nomeadamente a sua capacidade eautonomia, e as artes de pesca empregues, bem como oscriterios de distincão aplicados nos Estados da sub-região.

ARTIGO 6Q

(Embarcacóes de pesca)

São embarcacões de pesca todas aquelas que estejamequipadas para a pesca ou para as operacões conexas talcomo definidas no artigo 3*, do presente diploma. .

ARTIGO 7* ’

(Embarcacóes de pesca nacionaise estrangeiras)

1. As embarcacóes de pesca podem ser nacionaisou estrangeiras.

2. Para efeitos do disposto no número anterior, sãohavidos por:

a) Embarcacóes de pescas nacionais, as que sejampropriedade de cidadãos guineenses singulares

419

ou de pessoas colectivas constitufdas de harmo-nia com a lei guineense, com sede em territbrionacional;

b) Embarcacóes de pesca estrangeiras’as que naosejam embarcacões nacionais.

T/TULO ll

GESTAO E OREIENAMENT~ DAS PESCAS

CAPITULO I

PRINCíPIOS GERAIS

ARTIGO 8*

(Plano de gestão das Pescas)

1. Ao departamento do Governo responsaveispela área das pescas compete implementar Planosde Gestäo das Pescas com base na informacao cientí-fica e económica disponíveis.

2. Os planos seráo estabelecidos em relacáo aprincipais pescarias. Para efeitos do presente artigo. otermo pescaria designa um ou varios conjuntos de espe-cies biológicos e as operacóes baseadas nessaspopulacóes q u e , c o m b a s e nas suas caracterfsticasgeográficas, económicas, socia& cientfficas, técnicas oureacreativas, podem ser consideradas constitutivas deurna unidade para fins de gestão e ordenamento.

3. Os Planos conteráo, nomeadamente:

a) a identificacao da ou das pescarias a que sereferem e urna indicacáo do estado da sua ex-ploracáo;

b) a especifica@o dos objectivos a atingir na gestàoe aproveitamento das pescas;

c) a definicão d o esforco de pesca e do ioluneadmissivel de captura que podera ser empreendico.Esta determinacao impóe-se ao conjunto da frotaque opera na zona considerada; .

d).å indicacao do programa de concessáo de licencasr e l a t i v a s B s principais pescarias, o s limltesaplicáveis as operacóes por embarcacóes depesca nacionais e á importancia das operacóesque poderáo ser levadas a efeito por embarca-@es estrangeiras.

4. Para a elaboracao dos planos, o departamento coGoverno responsável pela área das pescas poder8 soli-c i tar os pareceres dos diferentes organismos re-presentativos ligados ao sector das pescas.

ARTIGO 9Q

(Fundo de Desenvolvìmento da Pesca) .1 .Serri criado um Fundo de Desenvolvimento da Peses

cujas objectivos, criterios e modalidades de afecta+dos recursos e regra’s de organizacão e funcionamento

Page 12: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

serão objecto de diploma de cxecu@o aprovado cmconselho de Ministros.

ARTIGO 12*

(Regulamentos de execucáo)

2. 0 Fundo de Desenvolvimento da Pesca serialimentado por urna percentagem do produlos dastarifas de licencas de pesca, do produto das mullasirnposlos por inlrac@es ao presente diploma c aoseus regulamenlos, do produto da venda dc capturase objectos confiscados nos lerrnos de arligo 52”. bc!r~lcomo por evenluais conlribuir$es voluntárias oudoctacóes orcamentais regulares ou excepcionais.

1. Compele ao departamento do Governo responsáwlpela área das pescas, salvo desposi@es em contrarios.eslabelecer, por via de regulamentos adequados, condI-cionamentos ao exercicio da pesca ou prever as condl@we crilkrios para a sua aplica$io, tendo ern vista nomcatf;l-mene a conserva$io, gestão e exploracão racional. lor~icnlue valorizacão dos recursos, bem como a adecuacão dapesca ao nivel da produtividade dos recursos disponi-

ARTIGO IO* veis.(Regktos de embarcacóes de pesca)

1, 0 departamento de Govcrno respons,ívr?l pelatirea das pescas mantcrá actualizado um i’egislo clcembarcacões de pesca e definirá as condicões da suaorganiza@0 e funcionamento.

2. A inscri@io das embarcacóes ser8 requisilo pa-ra a obten@o da licenca de pesca nas águas rnarili-mas da GuinN3issau.

2. A regulamenla@o referida no numero anterior poder3cslabelecer, nomeadamente, as seguintes condicóes dcexercício da pesca:

a) inlerdiyáo ou restricáo do exercício da pesca cmcertas heas, ou certos períodos, ou de certas espc-c i a s ou p a r a embarcacóes c o m certa ciraclerls-ticas, ou com certas artes e instrumentos;

3 . D o regislo deveriio c o n s t a r o s d a d o s cinformacões sobre:

b ) fixacáo dc condicóes d e utiliza@?s d a s arte:, IJinstrumentos de pesca;

a) Os aspectos e caraclerist icas lCcr~¡cas dasembarcacões;

c) medidas administrativas destinadas a assegurnr nobservância das normas prcscristas;

ll) As actividades das crnbarcacões nas Aguasmarftimas d a Guinb-Oissau, incluindo a smedidas de fiscaliza@o de que fora objeclo.

d) classifica@o e defini@o dos tipos e caracteristicasdas artes, las como malhagem das redes e dirnen-sóes;

4. Os dados contidos num registe poderáo serulilizados no hnbilo de ac@.?s de coopcrn@cs re-gional e sub-regional.

e) limila@io de volume de capturas acessórias de WI-las especies pela fixa@o de máxirnos de capturar.autorizados;

ARTIGO 1 l* 1) fixacáo de percentagem de captura acessorias de

(Acordes de cooperacão no sector das pescas)

1, Ao departamento do Governo responsAve pelaárea das pescas compele, mediante ao autoriza@6expressa do Governo, a negocia@o e o esla-belecimentos de acorde internacionais ou oulros

’ contratos com outros Estados ou entidades e a se-gurar a participa@o da Guiné-Oissau em extruluras eorganismos de coopcra@o com vista a:

9)

11)

certas especies, ccv certas artes de pesca;

fixacão de lamanhos ou pesos minimos das cspC;-cies capluradas que podem ser mantidas a t)or~lo.

a) Promover accòes de cooperacão em matEria depesca, designadamente em materia de geslão,cornum dos recursos;

b) Armonizar os procedimentos de atribuicào delicencas a embarcacóes de, p e s c a s e a scondicóes a que as mesmas eslão sujeitas;

proibic5o de manler a bordo, transbordar, descm-barcar, t ransportar , vender e armanezar especiesmarinhas cuja pesca náo esteja autorizada ou cujasos tarnanhos ou pesos minlmos náo se conformcrncom os legalmente estai?elecidos;

i ) condicões de atribuí@o e de renovacáo das liccr~-cas de pesca, particularmente no que respeita 3sembarcacõek’d6 pescas ktrangeiras;

c) Adoptar medidas coordenadas do fiscalizacóesou o u l r a s refcrenlcs as act~v~dntl~:; d;lr;embarca@% de pesca.

j) modalidades de embarque de observadores ou agen-les de fiscalizacão a bordo de embarcacões de pes-ca, bel11 como 0 SCIJ eStalUtO, alribui@o c condi~iif?:.d a s suas nclividades;

2. 0 Governo. sob proposta d o seu mernbroresponsável pela área das pescas adoplará as rne-didas necessárias para executar as accóes acorda-das nos termos do número anterior. 1

1) medidas cspeciais aplicClvcis 8 prcsenca c acliw-dadc, nns dguas marilimas da GuinB-Bissau. de crn-barcayões desarmadas de quaisquer meios de pes-cas e afectas id colecta do produto da pesca ou do

4 2 0 processamenfo de pescarte.

Page 13: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

CUIB 10

CAPiTULO II

DAS LICENCAS DE PESCA

SECGÁO I

REGIME GERAL

ARTIGO 13*

( Emissão e formalizacão da licenca)

1, 0 exerclcio de actividade de pesca est8 sujeito a

obten@0 prévia de urna licerica de pesca que ser8 titulada

por um documento de modelo a emitir pelo departamento

de Governo responsável pela área das pescas e assinado

por responsáveis pelas tireas das Pescas, da Economia

e das Financas.

2. A licenca B emitida para urna embarca@0 e a favor

do respeitivo armador e ser8 vdlida em relacáo à pescaria

ou pescarias neta referidas.

ARTIGO 14Q

(Tarifa de licenca)

(Suspensáo ou revogacáo de licenca)

1.0 departamento do Governo responsdvel pela dreadas pescas pode suspender ou revogar urna ticenca depesca por imperativos de gestáo dos recursos OIJ deimplementacáo de planos de gestáo das pescas.

1. A concessáo de ticenca de pesca está sujeito aopagamento de tarifas pelos respectivos beneficiárioscujas montantes e forma de pagamento seráo fixados pordespacho conjuntos dos membros do Governo respon-sáveis pelas Areas das pescas, da Económia e das

Financas.

2. Se urna licenca de pesca for revogado ou suspt!nsapor forca do disposto no número anterior, o respecrwobeneficiário terá direìto à restitui@o ou compensa@0 dovalor da licenca correspondente ao periodo da valicladenáo utilizado.

ARTIGO 19*

2. 0 pagamento referido no número anterior poderA,

cm casos excepcionais, ser efectuado em espécie, bens

ou servicos, nos termos e condicões a definir caso a

caso.

ARTIGO 15Q

(Dura@0 das Licenqas)

(Condicões de emissão de licenca)

1, As condicöes de emissáo de licenca de pesca serãoestabelecidas por via regulamentar.

2. o diploma referido no número anterior poder8 ‘ixaroutras condicóes tais como:

a) o tipo, número e dimencáo das artes de pesca fou aqualquer outra actividade de pesca autorizad3;

1. As licencas de pescas teráo a validade de um ano,

a contar da data da emissáo, sem prejufzo das disposi-cões especiais do presente diploma ou de acordes inter-nacionais referido no artigo 21Q, do presente diploma.

2. Se julgar conveniente, o departamento do Governoresponsável pela área das pescas podera conceder

licencas de pesca por períodos inferiores a um ano.

b) ;I ?ona no interior da qual a pesca poderd serexercida;

c) as diferentes especies e quantidades cuja capluraé autorizada;

d) as capturas acessórias.

ARTIGO 16*

(Obrlga$äo de conservar a ticenpa a bordo)

Os capitães ou mestres das embarcacões de pescaindustrial e artesanal deveráo conservar permanen-temente a bordo a respectiva licenca de pesca.

ARTIGO 179

SEC@íO ll

REGIME ESPECIAL

ARTIGO 20Q

(Motivos de r#jeicão de pedidos de ticenca)

1. Urna licenca’ de pesca pode ser recusada se,nomeadamente:

(Intransferibllidade de licenca)

1. As licencas de pesca não são transferíveis de umnavio para outro navio de pesca.

a) for necessário para assegurar urna gestão ade-quada dos recursos ou para implementar disposi-@es de planos de gestáo de pesca eventual-mente aplicáveis;

2. A Iransf8ncia de urna licanca de pesca poder&, b) ‘a ernbarcacão para qual 3 licenca é pedida htio

porkrn, ser excepcionalmente autorizada por despacho satisfazer as condicões e padrões tknicas de

do membro do Governo responsdvel pela área das seguranca e navegabilidade nacionais e inter-

pescas se se verificarem cumulativamente os scguintes nacionais mediante parecer da autoridaderequisitos: . rnl-rrflinia;

aI

b)

f-4

se o navio para o qual a licenca foi concedida náopuder, por raz&s de ordem técnica ou mecanica,continuar a operar durante o restante período devalidade da licenca;

se os navíos pertencerern ao mesmo armadores earvorarem a mesma bandeira;

se os navios tiveram caracteristicas técnicassimilares.

3. Se as carecteristicas técnicas dos dois naviosdeferirem, o membro de Governo responsavel pela áreadas pescas deve exigir o pagamento do diferencial detarifas de licencas correspondentes.

ARTIGO IV

4 2 1

Page 14: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUll3 Ili

c) a embarca@o ou o armador para quem a Jicencativer sido pedida tiverem sido reconhecidos, judi-cial ou extra-judicialmente, responsáveis pelaprática de duas ou mais infraccóes aos artigos57Q e 58Q, do presente diploma;

d) as operacóes de pesca para as quais a IiCenp épedida forem julgadas inoportunas, tendo em conta

o$ objectivos da politica de desenvolvimento dopaís.

2. Por decisâo de conselho de Ministros sob propostado membro de Governo responsável pela área das pes-cas, poder-se-ã0 definir as condicóes adicionais que

justifiquem a recusa da outorga de urna licenca a deter-minadas categorias de embarcacòes de pescas.

3. A decisáo de recusa da licenca para urna embarca-

cáo de pesca artesanal será sempre expressa-mente fundamentada.

ARTIGO 21 Q

(Acordes internacionais ou contratos de acesso)

Os acordes internacionais ou outros contratos de

acessos de embarcacóes de pesca estrangeira aoaproveitamento dos recursos das águas marítimas daGuiné-Bissau devem prever:

a) 0 número e as caracteristicas técnicas deembarcacóes cujas opéracóes sáo permitidas, bemcomo tipo de pesca e as espécies cuja captura éautorizada;

b) 0 montante das tarifas ou outros pagamento emcontrapartida das autorizacóes de pescacontiebidas;

c) A obrigatoriedade de comunica@io períodica e re-gular pelos armadores ao servico competente doMinistBrio responsável pela área das pescas dedados estatísticos precisos sobre as capturas rea-lizadas nas condicóes que forem determinadas;

d) A obrigacão do Estado da bandeira ou outra enti-dade competente, adoptar todas as medidas ne-cessárias para assegurar que as suas embarca-@es respeitem os termos e condicóes dos acor-dos ou contratos e as disposi@es pertinentes dasleis e regulamento da Guiné-Bissau.

ARTIGO 22”

(Actividades das embarcaqóes de pesca

estrangeiras na ausência de acordes internacionaisou contratos)

1. Na ausência de acordes internaciotiais ou d’oscontratos referidos no artigo anterior, o departamental dogoverno responsável pela área das pescas pode exigirque os armadores de embarcacóes de pescas estrangeirasconstituam, junto das institui~óes bancárias que designars,urna caucáo destinada a assegurar o respeito. pelosreferidos armadores, kfas obrigacóes assumidas, d?presente diploma e dos regulamentos adoptados para a

sua execu@o.

2. A caucáo será restituida aos armadores aquando daexpira@0 da licenca mediante quita@0 passada pelo

departamento do Governo responsável pelas áreas daspescas e ser8 perdida a favor do Estado da GuinB-Bissau‘em caso das violacão das disposicóes legal referidas nonúmero anterior, sem prejuizo de aplicacáo de outrassancóes previstas no presente diploma.

3. Um despacho conjunto dos membros do governoresponsáveis pelas áreas das pescas, da economia e dasfinancas pode definir normas que possam ser necessárlaà execusáo das disposi@es do presente artigo.

4. A decisão de reten@0 da caucáo será semprepassível de recurso judicial.

CAPíTULO III

OPERACÓES DE PESCA CONEXAS

ARTIGO 23*

(Operaqáo de pesca conexas)

1. As operacóes de pesca conexas estáo sujeitas àautorizacáo do membro do Governo responsável pela

área das Pescas.

2. ‘A autorizacáo referida do número anterior estásugeita a pagamentos ou contrapartidas, bem comoquaisqueroutras condicóes que forem determinadas pelo

departamento do Governo responsável pela área daspescas, nomeadamente em termos de zonas ou locaispara a realizacáo d,as operacóes e da pres’enca obrigatóriade observadores ou agentes de fiscaliza@es.

CAPíTULO IV

OPERACÓES DE PESCA DE INVESTIGA$ííOCIENT/FICA

ARTIGO 24Q

(Autorizaqáo de operaqóes de pescade investigacáo científica)

1.. 0 departamento do Governo responsável pela áreadas pescas poder6 autorizar actividades das pescas deinvestigacões científicas nas águas marítimas da Guiné-Bissau às instituicóes de investigacóes científicasestrangeiras, mediante a apresenta@o de um programacircunstânciado das operacóes a empreender.

.2. Por determina@0 do departamento do Governo

responsável pela área das pescas, as embarcacóes de

pesca de investiga@6 cientifica poderáo ser ìsentas da

obrigacáo de respeito das medidas de conservacáoadoptadas.

3. Estas operacões ficaráo pcirém suje.itas às se-guintes condic$ipf;

a) a participa@0 de investigadores cientificos

Guineenses nas operacóes, a cargo da entidade

responsávei pelas mesmas, durante a sua estadanas águas marítima da Guiné-BisSau;

b) a totalidade dos dados recolhidos durante as ope

racóes de pesca cientifica, bem como os resultadus

obtidos após tratamento e anCllise, seráo entre-

gues ao departamento do Governo respons&el

pela área das pescas.

422

Page 15: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 12

‘.

4. Nao estáo sujeitas a autorizacão provistas no pre-sente artigo as operacões de pesca de investigacao cien-tífica conduzidas directamente pelo servico compe-tentepara a investigacao pesqueira da Guiné-Bissau.

TíTULO III

DISPOSICOES RELATIVAS ASDE PESCA

ACTIVIDADES

ARTIGO 259

(Interdicão do exeycício de pesca industrial no marterritorial e nas águas interiores)

1. Sao proibidas as actividades de embarcacões depesca industrial no mar territórial e nas águas interioresda Guiné-Bissau.

2. Todavia, sob pioposta do membro do governo res-ponsável pela área das pescas, aprovada em Conselhode Ministros, poderáo ser autorizadas, a título exepcional,actividades de embarcacoes de pesca industrial no marterritorial da Guiné-Bissau, por períodos não superiores atres meses, em casos especiais escritamente defenidos.

ARTIGO 26”

(Proibicáo do uso e de transporte de equipamentosou de substiincias tóxicas) .

É expressamente proibido, no exercicio de qualqueractividade de pesca:

a) utilizar lampadas, meios electrices, materiais explu-sivos ou substancias tóxicas susceptíveis’de en-

fraquecer, atorduar, excitar ou matar peixe, bemcomo a utilizacao de aparelho de pesca por succáo;

b) deter a bordo das embarcacões de pescas mate-riais ou substancias mencionadas na alineaprecedente.

ARTIGO 27”

(Proteccáo de algumás espécies marinhas)

1. Sáo proibidas, salvo autorizacao especiai daComissáo Internacional das Pescas para fins deinvestigacao científica ou técnica, sob proposta do membrodo governo responsável pela área das pescas:

a) A pesca, a captura e a detencáo de todas asespecies de mamíferos marinhos;

b) A pesca, a captura e a detencáo de tartarugasmarinhas;

c) A caca, a captura, a detencáo de todas as especiesde aves marinhas.

2. É proibida toda a comercializacao das especiesvisadas nas alíneas do número anterior.

ARTIGO 28*

(Marcacáo das embarcacóes e sinalizacáo das artes

de pesca fixas)

1. Os beneficiários de licenca de pesca ficam obrigadosa marcacão das mesmas nos termos e nas condicóes queforem definidas, por via regulamentar.

2. As artes de pesca fixas ficarão igualmente suieitasas sinalizacáo que forem adoptadas.

423

.:

ARTIGO 29Q

(Fornecimento de dados e informacóes estatíslicos)

Quaisquer pessoas autorizadas a pescar nas aguas

marítimas da Guiné-Lissau, nos termos da presente le!,

devem fornecer ao servi$o competente do departarnento

do Governo responsável pela área das pescas dados P

informacões estatísticos precisos sobre as capturasefectuadas nas condicóes e prazos exigidos pelo cepar-

tamento do Governo responsável pela área das pescas e

ficam obrigadas a observar as normas ou medidas

prescritas pelo departamento do Governo responsável

pela área área das pescas e destinadas a assegurar o

conhecimento das capturas efectuadas.

ARTIGO 30*

(Arruma@0 das artes de pesca das embarcacões

não’autorizadas a operar)

As artes de pesca das embarcacóes de pesca indus-

trial que nao tenham sido autorizadas a operar e qJe seencontrem nas águas marítimas da Guiné-Bissau devern

estar recolhidas a bordo de maneira a nao poderem ser

facilmente utilizadas para a pesca.

A R T I G O 31*

(Comunicacáo da entrada, saída, posicáo

e capturas das embarcacóes)

As embarcacóes de pesca industrial estrangeiras

autorizadas a operar na zona economica exclusiva da

Guiné-Bissau, devem comunicar ao departamanlo do

Governo responsável pela área das pescas, por rádio ou

outro meio de comuncacáo apropriado, o momento da

sua entrada e saída das aguas marítimas da Guiné-

Bissau, bem como a sua posicáo e as capturas, a inter-

valos de tempo que forem definidos.

TíTULO IV

ESTABELECIMENTOS DE CULTURAS MARINHAS

ARTIGO 32*

,: (Estabelecirientos de culturas marinhas)

1. Constitui um estabelecimento de culturas mar nhas

áreas das águas salgadas ou salobras e os seus fundos,demarcadas, total ou parcialmente fechadas e quaisquer

artefactos, flutuantes ou submersos, e instalacões em

terra firme que têm por fim a cultura de especies marin-

has.

2. A criacão ou exploracão de um estabelecimento deculturas marinhas está sujeita a autorizacao prévia do

‘departamento do Governo responsável pela área das

pescas.

3. A autorizacao referida no número anterior deve

estabelecer medidas especiais relativas à criacáo e

exploracao de estabelecimentos de culturas marinhas,

sem prejuizo das medidas regulamentares espec’ficas

que vierem a ser adoptadas.

Page 16: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

TíTULO V

CONTROLO DE QUALIDADE E EXPORTA@0

DE PRODUTOS DA PESCA

SEC@íO I

PRINCíPIOS GERAIS

ARTIGO 33Q

(Controlo de qualidade)

0 departamento do Governo responsável pela área

das pescas instituíra normas e mecanismos relativos aocontrolo da qualidade do pescado e dos produtos dapesca para exporta@ío.

ARTIGO 34”

(Estabelecimento de processamento do pescado)

1, A instala@o e o funcionamento de estabelecimen-

tos de tratamento do pescado ou de produtos de pescapara exportacão estáo sujeitos à autoriza@o do depar-tamento do Governo responsável pela área das pescas.

2. Para efeito do disposto no número anterior, enten-de-se por estabelecimento de tratamentó de pescadoqualquer local ou instalacáo em que o pescado é enla-tado, seco, posto em salmoura. salgado, fumado,refrigerado, posto em gelo ou congelado, transformadoem farinha de peixe ou anida tratado de qualquer outraforma, para ser vendido no país ou no estrangeiro.

3. No caso de istabeleci&ento ja existente, o

departamento do Governo responsável pela área daspescas pqberá conceder urna autorizacáo temporáiiapara permitir a realiza@0 definitiva das modificacõesnecessárias do equípamento e das instalacóes.

4. 0 equipamento do processamento a bordo daembarca@0 ficar8 sujeito &s condicões definidas nosnúmeros anteriores.

ARTIGO 35”

(Normas e padróes de qualidade)

0 departamento do Governo responsável pela áreadas pescas promoverá a adopcáo de normas relativasao processo de manipula@io, elabora@0 e armazena-mento dos produtos de pesca e adoptará as medidasnecessárias para assegurar a sua fiscaliza@o.

ARTIGO 36*

(Exportacáo dos produtos da pesca)

A exporta@0 dos produtos pesqueiros só deve serfeita após o servico competente do departamento doGoverno responsável pela área das pescas ter emitido orespectivo certificado de sanidade.

SECQ%O II

CONTROLO E INSPECCAO

ARTIGO 37p

(Inspeccáo)*

1. 0 departamento do Governo responsável pela área

das pescas deve designar agentes habilitados para

GUIB 13

assegurar o respeito das normas referidas nos artigos

33* a 36* do presente diploma.

2. Para efeitos dos disposto no número anteriores

os agentes de inspeccáo podem:

a) entrar e proceder a averiguacóes em qualquerestabelecimento de processamento de pescado

durante o período de actividades:

b) exigirir a apresentacáo de qualquer licenca ou

documento relativo ao funcionamento do

estabelecimento e, em particular, os registos e

estatisticas relativos ao pescado processado;

c) recolher amostras do pescado.

ARTIGO 38p

(Suspensáo de actividades de estabelecimentos

de tratamento de pescado para exportacão)

0 departamento do Governo responsável pela área

das pescas pode ordenar a suspensáo temporaria dasoperacóes de estabelecimentos de tratamento de pes-

ca do para exporta@0 em caso de inobservancia do

disposto no artigo anterior.

TíTULO VI

FISCALIZACiiO

CAPíTULO I

ORGANIZA@iO E PROCEDIMENTOS GERAIS

ARTIGO 39”

(Fiscaliza$áo da actividade pesqueira)

A Fiscaliza@o da actividade pesqueira nas águas

marítimas da Guiné-Bissau ser& dirigida pela Comissáo

de Fiscalizacáo Marítima, presidida pelo membro do

Governo responsAve pela &rea das pescas, integrando

elementos do Ministério das Financas e da Marinha de

Guer’ra Nacional.

ARTIGO 40”

(Competéncia para a constatacáo das infraccõcs)

1. Sáo agentes de fiscaliza$io, agindo sob a superin-tendencia do departamento do Governo responsAve pela

área, das pescas, competentes para denunciar as

infraccões da presente lei e dos respectivos regulamentos:

a) os inspectores de pesca, designados pelo

departamento do Governo responsável pela área

das pescas;

b) n agentes habilitados da Administra@o MarRima,

no que se refere às actividades de pesca arte-sanal;

-) os comandantes e oficiais de navios e aviões de

424 fiscaliza@o das actividades de pescas;

Page 17: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

G U I B 1 4

d) os agentes da guarda fiscal. e os agentes dafiscalizacao da Marinha e Portos.

2. Os agentes de fiscalizacao estaráo sempre naposse de documento apropriado atestando o seu esta-tuto, emitido pelo departamento do Governo respon-savel pela área das pescas e que deverão apresentarno decurso das operacões de fiscalizacao, sempre queIhes for solicitado.

ARTIGO 41”

(Poderes dos agentes de fiscalizaqáo)

Com vista a garantir a execucão das disposicóes dopresente diploma e do seus regulamentos, os agentesreferidos no artigo anterior podem, mesmo na ausência

de mandato especial, para o efeito:

a) dar ordem a qualquer embarcacáo de pesca que seencontre nas águas marítimas da Guiné-Bissau

para parar de efectuar as manobras necessáriaspara facilitar a visita à embarcacao em condicóes

de seguranca;

b) visitar qualquer embarcacao de pesca tanto no marcomo num porto;

c) ordenar que Ihes sejam mostrados a licenca depesca, o livro de bordo de pesca ou qualquer outro

documento relativo a embarcacão ou as capturas

que se encontrem a bordo;

d) ordenar que Ihes sejam mostradas as redes eoutras artes de pesca e capturas que se encon-trem abordo;

e) visitar quaisquer locais em que tiverem motivospara pensar que se encontre pescado ilegalmentecapturado;

f) examinara producáo de quaisquer estabelecimen-tos de tratamento de pescado assim comoquaisquer documentos relativos as capturas quepor eles transitem;

59

h)

inspeccionar os documentos de sociedades ouempresas relativos as capturas realizadas outransportadas pelas suas embarcacões;

dar quaisquer ordens que sejam razoavelmentenecessárias para fazer as verificacões relativas àobservancia do presente diploma.

ARTIGO 42”

( M e d i d a s p r e v e n t i v a s )

1. No decurso de operacóes de fiscalizacáo, se osagentes tiverem razões fundamentadas para crer queurna infraccáo ao presente diploma e aos seusregulamentos tiver sido praticada, podem apreender atítulo preventivo:

a) qualquer embarcacáo de pesca com as respectivasartes ou capturas a bordo, assim como quaisquerinstrumentos que suspeitem terem sido empregues

na prática da infraccáo;

b) quaisquer capturas que suspeitem terem sidoefectuadas em consequência da prática ,de

.

infraccáo ou que sejam conservadas em infra’zcàoao presente diploma;

c) os materiais explosivos ou substancias tóxicas ouequipamentos referidos no artigo 26* que tiveremsido empregues ou s.ejam detidos a bordo dasembarcacóes de pesca.

2. Os agentes, no decurso de operacões de fiscaiiza-cáo, devem recolher todos os elementos de provanecessários, incluindo documentos relativos as captlJras.

3. Nos casos em que se for plausível que urna infraccàofoi praticada, os agentes de fiscalizacao comunicaráo ofacto ao membro do Governo responsavel pela área daspescas, no pr.azo máximo de 48 horas.

4. Se for absolutamente necessário para garantir a

execucão das condenacóes que poderáo serpronunciadas, qualquer embarcacao de pesca apresadanos termos do paragrafos anterior e a sua tripulacaopodem ser conduzida:, ate ao porto mais conveniente daGuine-Bissau e ser aídetida até ao final dos procedimentose processos legalmente previstos.

5.0 departamento do Governo responsável pela áreadas pescas sera sempre consultado antes de quaiquermedida de apresamento de urna embarcacao nos termos

do presente artigo.

6. A oportunidade de apresamento de urna enbar-

cacao, nos termos deste artigo, pode ser objecto dedecisão da Comissáo Internacional das Pescas.

ARTIGO 43”

(Mínimo de interferência e perturbaqões causadasà-s actividades de pesca)

1. As operacóes e inspeccóes de rotina referida; nosartigos anteriores, quando forem efectuadas no mar.seráo conduzidas de modo a causar um mínimo deinterferencia e perturbacóes às actividades de pesca.

2. Os agentes de fiscalizacáo limitaráo as suas

operacóes à constatacao de factos relacionados com orespeitos das normas em vigor.

ARTIGO 44”

. ’ (Perseguiqão de urna embarcaqáo de pesca)

1.0 apresamento de urna embarcacáo de pesca pode

ter fugar para além dos limites das águas marítimas daGuine-Bissau, se a perseguicào tiver sido iniciada nointerior dos limites das referidas aguas.

2.0 direito de perseguicáo e exercido em conformidade

com o direito internacional e cessa quando a embarcacáode pesca entrar no mar territórial do Estado da sua

bandeira ou de um Estado técnico.

3. 0 disposto no número anterior náo prejudi:a as

normas de acordes internacionais que poderáo vir aser celebrados.

4. Estes acordes poderáo prever, à escala regional oubilateral, a possibilidade de navios da Guiné-Eissauexercerem o direito de perseguicáo até dentro das aguassob iurisdicão de outros Estados.

42s

Page 18: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

. .

.-

ARTIGO 45* ARTIGO 47”

( Auto de noticia) (Dkcriqão dos objectos e capturas)

1. Ao constataiem a prát ica de urna infraccão, osagentes de fiscalizar$o levantaráo de imediato, ou maisrapidamente possível após a sua prátíca, um auto denoticia que incluirá, entre outros elementos, urna exposicãoprecisa dos factos e de todas as circunstâncias pertinentes,com a indica@o das eventuais testemunhas.

Na ocasiáo de apresamento ou apreensáo, a titulo demedida conservatória, dos objectos e capturas referidasno artigo 42”, os agentes de fiscaliza@io redigiráo urnadescri@o dos referidos objectos e capturas, especifi-cando a sua quantidade e estado, fornecendo quaìsqueroutros dados pertinentes necessários.

2.0 modelo de auto de noticias a utilizar gelos agentesde fiscalizacáo será aprovado pelo departamento doGoverno responsável pela área das pescas.

ARTIGO 48”

3. 0 auto de noticia será assinado pelos agentes defiscalizacão, por eventuais testemunhas e, na medida dopossível, pelo autor da infraccão que poderá formular assuas observacões e transmitido ao departamento doGoverno responsável pela área das pescas para efeitosdos trâmites previstos no artigo seguinte.

(Destino provisório das capturas apreendidas a

título de medida conservatória)

4. Constituem elementos de prova em juízo as imagensfotográficas ou todos os elementos obtidos através deaparelho sonoros, instrumentos ou equipamentos audio-visuais electronicos ou por quaisquer outros meiosmodernos de capta@0 de imagens ou sons.

1. Se as capturas apreendidas nos termos do artigo42” que se encontram a bordo de urna embarca@6 depesca apresada forem susceptíveis de se deteriorar, porfalta de meios de conservacáo a bordo ou por qualqueroutro motivo de natuerza técnica, seráo as mesmascolocadas num entreposto,frigorífico ou vendidas.

2. 0 produto da venda das capturas apreendidas serád e p o s i t a d o à ordem d a s a u t o r i d a d e s j u d i c i a i scompetenetes a t é ao f i m d o s procedimentos lega&previstos.

ARTIGO 46”

(Notificaqáo do apresamento de um navio

ou embarcaqáo de pesca)

3. 0 Governo da Guiné-Bissau decl ina qualquerresponsabilidade quanto ao preco da venda do pescado,decorrente d a sua deterioracáo ou d a b a i x a d e suaqualidade.

1. Os agentes de fiscaliza@io após terem lavrado oauto de not ic ia da infraccão contra um navio ouembarca@0 de pesca deveráo not i f icá- lo imediata-mente ao membro do Governo responsável pela área daspescas, que o enviará imediatamente ao Procurador-Geral da República ou ao representante do Minist9noPúblico junto ao tribunal territorialmente competente.salvo se tenha decidido transigir, nos termos do artigo62*, n*s ~2*,3*,4*,5*, e 6” do presente diploma.

4. Se for condenado judicialmente que as capturasreferidas no número anterior náo foram, na realidade,efectudas em consequencia da prática de urna infrac@o,seráo as mesmas ou o produto da sua venda restituídosao seu proprietário.

ARTIGO 49”

(Relatório sobre a recolha de elementos de prova)

2. 0 membro do Governo responsável pela área daspescas, em obediência ao desposto no número anteriorprovidênciará as seguintes medidas:

a) decidir sobre o destino das capturas a título demedida preventiva, em conformidade com asdisposi@es do artigo 42” do presente diploma:

1. Qualquer agente que tiver efectuado recolhas deamostra de pescado ou quaisquer outros elementos dc!prova a bordo de urna embarca@0 de pesca ou deestábekkimentos objectos de inspeccáo nos termos doart igo 42” deste diploma dever redigir o respect ivorelatório.

b) not i f icar do facto, ao Ministro dos NegóciosEstrangeiros e das Comunidades, o qual dissoinformará o Governo do Estado cuja navio ‘oU;embarca@0 arvora o pavilháo.

2. 0 relatório referido no ntimero anterior definirá asespécies e as quantidades recolhidas e será assinadopela pessoa responsável em processo das capturas a

~¿y.í~rn será f’orheci& urna cópia do documento.

3. Em todas as circunstâncias, deve o departamentooo Governo responsável pela área das pescas transmitirc’ auto de notícia, o prazo de 24 horas ao Procurador-Geral ou ao representante do Ministério Público junte dotribunal territorialmente competente ou decidir pelaaplicacão da multa por forca do disposto no artigo 54” do

ARTIGO 50”

(Irresponsabilidade dos agentes de fiscalizaqáo por

acqões ou omissóes praticadas de boa fé)

Os agentes de fiscalizacáo náo respondem por &r. 3esou omissóes praticadas de boa fé no exercício das suasfuncões, nos termos do presente diploma, salvo em caso

presente diploma, se for o caso. J26 le negligencia ou de falta grave.

_. _.

Page 19: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 16

CAPíTULO III

INFRACCÓES E SANCÓES

ARTIGO 51”

(Responsabilidade)

Os capitães ou mestres de embarcacóes de pesca,

por um lado, e os armadores ou seus representantes

legais, por outro lado, respondem individual e

solidariamente pelas infraccóes ao presente diploma e

seus regulamen-tos e demais legislaoáo aplicável,

presumindo-se que dos mesmos tiverem conhecimento e

consentiram na prática de infraccóes realizadas por

elementos a bordo ou transportados na suas embarca-

@es de pesca.

ARTIGO 52Q

(Actividades de embarcacões de pesca industrial

não autorizadas)

1. Todo o navio de pesca estrangeiro que empreenda

operacões de pesca no limites das aguas marítimas daGuiné-Bissau sem que para tal tenha obtido devida

autorizacáo em conformidade com os artigos 1 3Q e 23Q dopresente diploma, será confiscado exofficio, com as suas

artes, engenhos e produtos de pesca em benefício do

Estado, por decisão do membro do Governo responsável

pela área das pescas.

2. Independentemente do confisco previsto no número

anterior deve o tribunal aplicar ao navio infractor a multa

fixadas nos termos do $2 do artigo 54”, do presente

diploma.

3. A decisáo prevista no número 1 náo é susceptível de

recurso.

4. Compete à Comissáo interministerial das pescas

decidir sobre o destino dos bens objectos e produtos

confiscados nos termos das disposioóes do presente

diploma, que sao perdidos a favor do Estado,

ARTIGO 53”

(Regime financeiro das confiscacóes)

0 Produto das multas e confiscaoões pronunciadasem aplicacão do presente diploma será, após a deducáodos direitos e taxas e outros encargos, afectado o repartidopor decreto adoptado em Conselho de Ministros, sobproposta do Presidente da Comissáo Interministerial das

Pescas.

ARTIGO 54”

(Infraccóes de pesca graves)

1. Constituem infraccóes de pesca graves:

a) a pesca em zonas proibidas ou em período dereproducáo;

b) a inobservancia das normas relativas as dimen-sóes ou pesos mínimos das especies;

c) a inobservância das normas relativas as capturas

acessórias; 427

d) o uso de artes de pesca náo autorizadas ou a ma-

nutencáo a bordo de artes de pesca proibida ou

náo licenciadas ou cujas malhagens sejam

inferiores aos mínimos fixados;

e) o emprego para a pesca ou transportes a bordodas

substancias, produtos e equipamentos referidos

no artigo 26*;

f) o desrespeito de normas aplicáveis relativas ao

9)

h)

fornecimento de dados e informacões sobre as

capturas previstas no artigo 2gQ do presente di-

ploma e nos seus regulamentos;

o desrespeito de normas aplicaveis por forca do

artigo 30Q relativas à arrumacáo das artes de

pesca;

o náo cumprimento das obrigacões de comuni-

ca@0 previstas no artigo 31*;

i) a náo observancia das disposicóes do artigo 28’

relativas a marcagáo das embarcaoões de pesca:

j) a destruicáo ou danificaoáo intencional das artes

de pesca de terceiros;

k) o náo cumprimento das normas relativ?s ac;

actividades e ao estatutos dos observado-es a

bordo dos navios de pesca;

1) a destrui@o, ocultaoáo ou a dissimula@o das

provas de urna infrac@o de pesca;

m) a manuteryáo a bordo ou o transporte de subs-

n)

tâncias explosivas, venenosas ou tóxicas assim

como o exercício da pesca com arma de fogo des-

cargas eléctricas ou por ouiros processos susce-

ptíveis de causar a morte ou o atordoamenta dos

espécimens, bem como lancameno ao mar de

quaisquer objectos ou substancias susceptiveis

de prejudicar o meio marinho;

a manutenoáo a bordo, o transbordo, o desem-

barque, o transporte, a exposioáo ou a ven3a de

peixes cuja pesca seja proibida ou que náo tenham

o tamanho ou o peso mínimo exidos.

2. As infraccóes de pesca graves seráo punidas con1

urna mulla de:

a) no mínimo, cerito e cinquenta mil dólares ameri-

canos convertidos ao câmbio do dia em francos

CFA;

b) no máximo, um milháo de dólares americanos

con-vertidos ao cambio do dia em francos CFA.

3. Compete a Comissáo Interministerial das Pescas

detiberar sobre a actualizacao anual dos montantes de

multa previstos no número anterior.

4. Na definicáo do montante da multa seráo tonadas

em consideracáo todas as circunstâncias pertinentes,

Page 20: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIE 17

tais como as características dd embarcacao, o autor da

infraccão e o tipo de pesca praticado.

ARTIGO 55”

(Punibilidade da tentaiiva)

A tentativa é punivel nos termos da infraccóes previs-tas no artigo 54Q, sendo os limites mínimos e máximos

previstos no correspondente tipo legal reduzidos pelametade.

ARTIGO 56”

(Outras infraccóes)

1. As infraccóes às disposicões do presente diploma edos seus regulamentos de execucáo que náo forem ex-pressamente definidas por este Decreto-Le¡ seráo punidascom a multa até ao dobro do valor anual da licenca.

2. Na definicáo do montante da multa seráo tomadasem consideracáo todas as circunstancias pertinentes,tais como as caraterísticas da embarcacáo, o autor dainfraccáo e o tipo de pesca praticado.

ARTIGO 57Q

(Agressáo e obstrucáo com violencia ou ameacade violencia contra um agente de fiscalizacão)

Quem agredir ou impedir com violencia a accáo de umagente de fiscalizacáo no exercício das suas funcões ouameacar de violencia ao referido agente sujeita-se à leipenal da Guiné-Bissau e a multa igual ao valor da licenca.

ARTIGO 56”

(Falta de cooperacão com os agentesde fiscalizacao)

0 capitáo ou mestre de urna embarcacáo de pesca quenáo se revelar cooperativo na ocasiáo das operacóes defiscafizacáo será punido com urna multa de até 10% valorda Jicenca anual.

ARTIGO 59”

(Reincidencia)

1, Em caso de reincidencia do capitáo ou do mestre da

embarcacáo de pesca, as multas previstas no presente

diploma seráo elevadas para o dobro.

2. Para efeito do disposto no número anterior, ha

reincidencia quando no prazo de um ano que preceder a

prática de urna infraccáo, tiver sido praticada pelo infrac-

tor qualquer outra infraccáo as disposicóes do presente

Decreto-Le¡.

ARTIGO 60”

(Prazo para pagamento das multas)

1. As multas por infraccões ao presente diploma

deveráo ser pagas prazo máximo de quinze dias a contar.

do transito em julgado da sentenca condenatória ou da

sua aplicacáo pela CÓmissáo Interministeria’das Pescas,

conforme os casos.

1. 0 membro do Governo responsável pela área das

pescas pode suspender ou retirar urna licenca de pesca,logo que se constate que um navio ou embarcacáo de

pesca tenha prat’icado urna infraccáo ao presente di-

ploma, aos seus regulamentos de aplicacáo ou àscondicóes tis quais estáo submetidas as kencas de

pescas.

2. 0 prazo referido no numero anterior poderá ser

prorrogado por igual periodo, a pedido do armador ou do

seu representante.428

3. Na falta de pagemento de todas ou parte da multa,findo o prazo de prorroga@0 referido no número anterior,

os bens eventualmente apreendidos reverteráo a favordo Estado.

ARTIGO 61 Q

(Suspensão ou revogaqáo administrativas dalicenca de pesca)

A Comissáo Interministerial das Pescas pode sus-

penderou revogar a licenca de pesca de urna embarcacáoque tiver praticado urna infraqáo às disposiqões da

presente lei, sem prejuizo das sancóes previstas pelopresente capítulo.

CAPíTULO III

PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E JUDICIAIS

ARTIGO 62Q

(Procedimentos administrativos)

1 .Compete a Comissáo Interministerial das Pescasaplicar as multas previstas no presente diploma, salvo asdecorrentes das infraccóes definidas nos artigos 56” e 57’e remeter o auto de notícia das infraccóes ao presentediploma, através do membro do Governo responsávelpela área das pescas, ao Procurador-Geral da RepUblIcaou ao representante do Ministerio Público junto do tribu-nal territorialmente competente.

2. 0 membro do Governo responsável pela área daspescas pode, mediante autorizacáo expressa da ComissáoInterministerial das Pescas. no decurso da accáo judlcla;transigir em nome do Estado, em relacáo as infraccõesvisadas pelo presente diploma, salvo no que respelta adireito indisponíveis.

3. Na ausencia de transaccáo, deve-se ordenar aconducáo do navio, se for o caso, ao porto da junsdicàndo tribunal competente para ser entregue ao juizo ejulgado num prazo de 46 horas.

4. A transaccáo pública e accáo sáo incompatívers.

5. 0 montante da transaccáo náo pode ser inferior aomínimo do montante da multa prevista para a infraccáocometida e é paga num prazo de quinze dias subse-quentes à !ransaccáo.

’ 6. A Comissáo Interministerial das Pescas pode, noquadro da transaccáo, requerer, atraves do membro doGovermo responsável pela área das pescas, a confiscacaoem beneficios do Estado, das capturas ou produtos dasua venda, dos engenhos e artes de pesca e oulrosinstrumentos utilizados na prática da infraccáo.

ARTIGO 63*

(Suspensa0 ou retirada administrativa da licenca depesca e outras medidas a título de sancáo)

Page 21: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

2. 0 membro do Governo responsável pela área das

pescas pode igualmente proibir, a titulo provisório oudefinitivo, o exercicio da profissão nas águas mariti-mas da Guiné-Bissau, a todo o capltào ou membro datripula@0 dum navio utilizado na prática duma infraccão

ao presente diploma, aos seus regulamentos de apli-cacao ou.& condicóes as quais estáo submetidas aslicencas de pesca.

ARTIGO 64”

(Competências jurisdicionais)

As jurisdi@es da Guiné-Bissau sáo competentes para

conhecer todas as infraccóes aos dispositivos do presentediploma e ‘dos regulamentos adopados para a suaaplica@0 cometidas nas águas marítimas do país.

ARi-IGO 6!jQ

(Soltura de navios ou embarcacóes e da suatripula@0 mediante pagamento de caucào)

1. Por decisáo do tribunal competente, os navios ou

embarcacóes d e p e s c a e sua tripulacáo seráoimediatamente soltos a pedido do armador, do capitáo oudo mestre do navio ou embarca@0 ou do seu represen-tante local, antes do julgamento, desde que seja efectuadoo pagamento duma caucáo suficiente.

2. A decisào jurisdicional referida no númeio anterior

será pronunciada num prazo máximo de 48 horas após aaproposicáo junto do tribunal da competente accáovisando a soltura do navio e da sua tripulacáo.

3. 0 montante da caucáo náo será inferior aos custosdo apresamento e detencáo, do eventual repatriamento

da tripula@0 e do montante da multa de que sáo passíveisos autores da infraccáo.

4. No caso das infraccóes para as quais o presentediploma prescreve ou autoriza a confiscacáo das captu-ras, dos engenhos de pesca e do navio, o tribunal podeacrescer ao valor da caucáo o valor das capturas. dosengenhos de pesca e do navio.

ARTIGO 66Q

(Restituicáo da caucáo)

A caucáo prevista no artigo anterior será imediata-mente restituida:

a) se for pronunciada urna decisáo absolvendo osarguidos;

b) seo tribunal condenar o ou os autores da infraccáoe se tiverem sido integralmente pagos as multas.

as cuslas e outros encargos processuais sob res-ponsabilidade dos autores, em conformidade como julgamento, nos trinta dias seguintes a este últi-mo e, eventualmente, as penalidades de moradevidas..

CAPíTULO VII

DISPOSI@ES FINAIS E TRANSIT6tWiS

ARTIGO 67*

(Responsabilidade do Estado)

1. 0 Estado da Guink-Bissau 15 civil e solidariamenteresponsável pelos prejuízos graves cometidos no de-curso de operacóes de fiscalizacáo, em particular porimobilizacáo injustificada de um navio ou embarca@0de pesca.

2. A indemnizacáo devida nos termos do númercanterior poderá ser paga por via de compensacáo. set,forma de tarifas de licenca de pesca.

ARTIGO 6aQ

(Dúvidas)

As dúvidas suscitadas pela aplica@o do presentediploma seráo resolvidas por despacho do membro doGoverno respons&vel pela área das pescas, ouvido oConselho de Ministros.

ARTIGO 69”

(Revogacáo)

Ficam revogadas todas as disposi@es em contrári,3e, designadamente, os Decretos-Leis n* 2186, de 29 d?

Marco, e n” 4194, de ‘_ Cc,3 0 Agckto. que sao substituidosintegralmente pelo presente diploma.

ARTIGO 70”

(Disposicóes transitórias)

At4 à aprovacáo de um novo regulamento de aplica-

cáo do presente diploma, mantem-se em vigoro Decrelo

nQ 10/86, de 26 de Abril, na medida em que não for

incompativel com as disposi@es deste diploma.

ARTIGO 71 Q

(Entrada em vigor)

0 presente Decreto-Le¡ entra imediatamente em vigor

Airovado em Conselho de Ministros de 16 de

Agosto de 2000. - 0 Primeiro Ministro, Dr. Caetano

N’Tchama. - 0 Ministro de Estado da Economia eIDesenvolvimento Regional, Dr. Helder Vaz Gomes

Lopes . - 0 Ministro das Financas, D.r. Purna Bis. --

Pelo A Ministra da Justica. António Artur Sanhá.

Promulgado em 21 de Agosto de 2000.

Publique-se.

0 Presidente da República, Dr. Koumba Yalá.

429

Page 22: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

1: -DISPOSITIONSREGLEMENTAIRESSURLAPECHE

(1) - Décret no 10186 du 26 avril 1986 portant rcglement de la loi gérkralc surla pêche

0 Artigo 209 da Lei Geral sobre a Pesca, Decreto-Le¡ nQ 2/986 de 29de Marco, veio estabelecer que por iniciativa do Secretário de Esta-do das Pescas poderáo ser’adoptados textos regulamentares comvista a e)tecu@o das disposiges e objectivos nele consagradas.

Tornando-se necessário adaptar de imediato normas tendentes aassegurar a aplica+o dàs disposi@es sobre a Pesca pela Secreta-ria de Estado das Pescas e pelas outras entidades competentes,sem prejuizo da adopgo ulterior de outros textos de execu#o dodito Diploma.

Nestes termos,

0 Goierno decreta, nos t&mos do artigo 74* da Constitui#ío, o se.guinte:

ARTIGO l*

Tipo.s de licencas

1. Sáo criados pelo presents Decreto, nos terhs do Artigo 21* daLei Geral sobre a’Pesca.os seguintes tipos de licen$as de pesca:

a) Licenca para navios de pesca industrial e semi-industrial estabe-lecida de acorde com o formulário reproduzido no anexo 1.

b) Licenca para embarcaNes de pesca artesanal de acorde com oformulário reproduzido no anexo ll.

2. As disposicões do número 1. do presente artigo náo obstam Bcriacáo de outros tipos de licencas de pesca, designadamente paraoutros tipos de pesca ou navios ou [email protected] nos arti-gos 2*, 3Q e !Y da Lei Geral sobre a Pesca.

430

Page 23: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUI13 20

ARTIGO 29

Pedidos de ticencas pare navios de pesca industrial ou semi-industrial

1. Os pedidos de licenws para navios de pesca industrial ou semi-industrial devem ser submetidos por escrito ao Secretário de Esta-do das Pescas e assinados pelo proprietário ou armador do naviopara o qual é solicitada ou por um agente local devidamente habili-tado para o efeito.

2. Os pedidos de licen~s de pesca devem ser acompanhados pe-las seguintes informapões:

a) Nome, descri@o técnica do navio, das artes e engenhos de pes-ca e da equipagem completa;

b) Nacionalidade do pavilhäo e porto de matrícula do navio;

c) Nomes do proprietário ou armador do navio e do capitão ouarrais;

d) Número de matricula, equipamento de radio, frequencias radiofó-nicas, indicativo de apelo e letras de sinalizacão;

e) Descrlcão das actividades de pesca às quais será efectuado o

navío: as espécies que serio pescadas, os métodos de pesca, otipo e as dimensóes do material que será utilizado, as eventuaiszonas de pesca, as operac$es logísticas previstas;

1) Men$io das actividades de pesca ou relacionadas com a pescajá empreendidas ou a empreender nas aguas da República daGuint%issau pelo mesmo proprietário ou armador;

g) Se for caso disso, o nome e o enderece do agente local do pro-prietário ou armador habilitado para os representar nos termosdo artigo 139 do presente Decreto:

h) Quaisquer outras informages que o Secretário de Estado das’ Pescas julgar necessário para a instru@o dos Pedidos.

3. Os pedidos de licen~s de pesca para navios que operem pelaprimeira vez em águas da República da Guiné-Bissau deveráo seracompanhados de urna tipia autentificada do certificado de nacio-nalidade e de navegabilidade dos referidos navios.

: :4.0 Secretário de Estad6 d& Pescas poderá isentar os pedidos delicencas para navios de pescada Guiné-Bissau ou para navios depesca estrangeiros baseados na Guiné-Bissau do fornecimento deinforma@es exigidas nos termos do número 2. do presente artigo.

431

Page 24: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIIZ 21

. .,..‘,

ARTIGO 39

Plano dc pesca para novios dc pesca estrangeíros

1. Sem prejuizo das disposi+ks do artigo 2*, o Secretário de Esta-do das Pescas poderá exigir que os pedidos de licen~s para na-vios de pesca industrial ou semi-industrial estrangeiros sejam pre-

cedidos pela apresenta+io de um plano de pesca das opera+esprojectadas em águas da República da Guiné-Bissau.

2.0 plano de pesca terá a forma de um documento de síntese e se-rá estabelecido pelos agentes ou entidades competentes em rela-cáo a navios pertencentes ou explorados por um mesmo armadorou em rela@io a navios arvorando o pavilhão de um mesmo Estadoou grupo de Estados e deverá conter, designadamente, as seguin-,

tes informacöes:

a) Zonas das águas da República da Guiné-Bissau das actividadesprojectadas dos navios;

b) Estimacáo do numero de navios que operaráo em águas da Re-publica da Guiné-Bissau bem como indica+o das suas caracte-rísticas nomeadamente arquea@0 e material de pesca utilizado:

c) Espécies cuja captura será directamente visada;

d) Destino das capturas, lugar de desembarque e utiliza@o final;

e) FrequSncia e tipo de opera@0 logisticas e de assistencia projec-tadas durante o periodo de execu@o do plano;

1) Quaisquer outras informacóes que o Secretário de Estado dasPescas poderá razoavelmente solicitar com vista a adquirir umconhecimento preciso das operaHes de pesca estrangeirasprojectadas.

ARTIGO 4Q

Pedidos dc liccnqas para embarcaqócs dc pesca artesanal

1, Os pedidos de licenws para embarcaees de. pesca artesanal- seráo efectuados em formulários apropriados preparados pela Di-

rec+kda Pesca Artesanal da Secretaria de Estado,das Pescas.’

2. Os pedidos de licen$s para embarca$es de pesca artesanal. deveráo’conter as seguintes informafles:

a) Nimero de regista da embarca@0 junto da Capitania dos Por-tosda Guiné-Bissau;

432

Page 25: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 22

b) Nome do proprietário e, se for caso disso, filia@io numa organi-za@io de pesca artesanal;

c) Dimensóes;

d) Construcáo;

0) Arquea$io;

f) Lota@io;

g) Utiliza@io e local habitual de estacionamento;

h) Descrir$io do motor e do equipamento de pesca.

3. As licencas de pesca para embarcagóes da pesca artesanal $8poderáo ser concedidas mediante prova da satisfa@io dos requisi-tos;de vistoria de obten$io da licency de navega@0 e de estabele-cimento do rol de matrícula ou de equipagem junto da Capitaniados Portos da Guiné-Bissau.

ARTIGO 5”

Dura@0 das licencas

1.0 periodo de validad; das licencas de pesca expira a 31 de De-zembro do ano para o qual sáo concedidas.

2. 0 disposto no número anterior é, sem prejuizo de disposi@es deacordes Internacionais bilatereis ou outroa ajustes, de disposicóesespeciais relativas a licen~s para navios de pesca estrangeiros ba-seados na Guiné-Bissau, de decisáo especial do Secretário de Esta-do das Pescas, nos termos do artigo 24Q número 2. da Lei Geral so-bre a Pesca e do preceituado no artigo W, ntimero 3., do presenteDecreto.

ARTIGO 6”

Direitos de pesca

1. As licenps de pesca para navios de pesca industrial ou semi- in-dustrial seráo entregues Bs pessoas ou entidades wmpetentes que

. as tiverem solicitado mediante pagamento dos direitos de pesca.

2. As licenps de pesca para navios de pesca industrial ou semi- in-dustrial estrangeiros serio entregues Bs pessoas ou entidadescompetentes que as tiverem solicitado após prova do pagamento,

’ em moeda convertível, dos diréitos de pesca correspondentes.

433

Page 26: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 23

ARTIGO ip

Montante dos direitos dc pesca

1. Os montantes dos direitos de pesca sao fixados em acordes in-ternacionais ou outros ajustes ou de outra forma negociados entreos armadores e o Secretkio de Estado das Pescas.

2. 0 montante dos direitos de pesca referentes a licen~s concedi-das por perfodos inferiores a um ano, nos termos do artigo 24Q nú-mero 2 da Lei Geral sobre a Pesca, será fixado proporcionalmenteao montante dos dirsitos para o respectivo periodo anual.

3.0 montante dos direitos de pesca para navios de pesca industrialou semi-industrial estrangeiros poderá ser reduzido em funr$o deoutras contrapartidas prestadas pelos armadores, designadamenteo desembarque de capturas em portos da Guiné- bissau a título depagamento em género ou a venda de capturas a indústrias de pes-ca locais. .

ARTIGO 8Q

Modalidades espccikk dc pagamento dos dircitos dc pesca

1.0 Secretário de Estado das Pescas poderá autorizar o pagamen-to trimestral ou semestral dos direitos de pesca relativos a urna li-cenca de pesca anual mediante majoracão de urna certa per-centagem do montante anual dos mesmos.. 0 pagamento da pri-meira das prestagks deverá ser efectuado antes da emissäo da li-cenca de pesca nos termos do artigo 6Q.

2. A constatacáo da falta de pagamento de uma.prestac5o no prazodevido implica a suspensáo e a eventual revogacáo da licenp depesca. *

3. No caso de pagamento trimestral ou semestral dos direitos de

pesca, o Secretkio de Estado das Pescas poderá ainda proceder iemissáo de licencas válidas por períodos de tempo correspondente

ao montante dos direitos pagos.

ARTIGO 9p

Modifíca$io de & navio de pesca

, 1. Se o navio de pesca para o qual foi concedida urna licenca forsubmetido a modifica@es da sua estrutura, dos seus motores oudas suas artes ou engenhos de pesca, estas modifica$es deveráo

434

Page 27: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

. . , . <. : . _ &d.r-. . ..&

GUI13 24

ser notificadas ti Secretaria de Estado das Pescas num prazo de

tinta dias.

2.0 Secr&rio de Estado das Pescas decidirá se o navio poda con-servar a licenqa inicialmente atribuida, se esta deve ser modificadae se os direitos de pesca suplementares sáo devidos.

ARTIGO 109

Duplicado de ticenca de pesca

1. 0 Secretário de Estado das Pescas pode& atribuir ao titular deurna licenca de pesca um duplicado da mesma:

a) Se Ihe for demonstrado que urna licenca de pesca f$ acidental-mente perdida, destruida ou danificada ao ponto de se ter torna-do ilegível:

b) Por qualqu’er outra razäo que no entender do Secretario de Esta-do das Pescas justifique a atribui+o de um duplicado.

ARTIGO ll *

Operaqóes de apoio logís’tico ou de transbordo de capturas

1. As operacöes de apoio loglstico a navios que operem em águusda República da GuinB-Bissau, tais como abastecimento em vive-res, combustíveis, entrega, recebímento ou repara+0 de materìaisde pesca, transferéncias de equipagens ou de alguns membros daequipagem, ou de transbordo de capturas deveráo ser prévia e es-pecialmente autorizadas pelo Secretário de Estado das Pescas.

2. Os pedidos de nutoriza+io doveriio ser feitos com pelo menosdez dias de anlecedòncia em rela$iio k data prevista para n enlrndanas águas da República da Guiné-Bissau dos navios que deverãoefectuar as opera@es de apoio logístico ou de transbordo de cap-turas 6 conter, no mínimo, as informafles seguintes:

a) Descric$o exacta das operagões projectadas;

bl Número, caracteristicas dos navlos de apoio logístico ou detransbordo de capturas e tempo de perma&ncin ks iguas daRepública da Guin&Bissau;

c) Descri$io dos navios objecto ou beneficiários das opecacäes deapoio logístico ou de transbordo de capturas.

3. Em caso algum poderão’as opera@es de apoio logistico ou detransbordo de capturas ser incompatíveís com as disposigões daLei Geral sobre a Pesca, de acordes internacionais de acesso is

Page 28: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

.--_águas da HepublIca da Gwne-Bfssau ou outros ajustes, do presenteDecreto e com as condi+3es a que estáo sujeitas as licencas depesca dos navios que são objecto ou beneficiários das ditas opera-@es. ;

4. 0 Secretario de Estado das Pescas podera determinar que asoperacóes de apoio logistico ou de transbordo de capturas tenhamlugar numa área e num momento definidos.

ARTIGO 1 F

Agcntc local de armadores cstrnngeiros

0 Secretário de Estado das Pescas poderá exigir que os armadoresde navios de pesca industrial ou semi-industrial estrangeiros desig-nem e mantenham na GuinCBissau um agente domiciliado e dis-pondo de um estabelecimento permanente em Bissau. Este agentelocal deverá estar devidamente habilitado para representar os referi-dos armadores nas relacóes com a Secretaria de Estado das Pes-cas e com outros Departamentos administrativos competentes e noåmbito de quaisquer procedimentos e instânoias jurisdicionais.

ARTIGO 139

Arruma@0 dos cngcnhos e artes de pesca dc navíos dc pescacstrangciros I

Os engenhos e artes de pesca dos navios de pesca estrangeirosque náq sejam titulares de urna licen~ e que se enwntrem .em

águas tia República da Guiné-Bissau deveráo, durante o tempo quepermanecerem nas mesmas, ser arrumados da seguinte maneira:

a) Os engenhos e artes de pesca devem estar secos e arrumadosno tombadilho dos navios e, de modo geral, ser retirados do lu-

gar onde se encontrem quando utilizados para pescar e coloca-dos onde näo possam ser facilmente usados para pescar;

b) Todas as redes, arrastos e pesos devem ser desligados dos seuscabos de reboque ou de arrasto e dos seus quadros fixos;

c) Os engenhos e artes de pesca insusceptiveis de ser desligadosdo, tombadilho devem ser fixos a urna parte quafquer da su-perestrutura do navio.

,V’

436

Page 29: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 26

-.---ARTIGO 149

Comunicncões por ródio à Secretaria de Estado das Pescas

1. Os navios de pesca industrial ou semi-industrial est&ngeiros au-torizados a operar em águas da Repúbjica da Guiné-Bissau deverãonotificar por meio de rádio g Secretaria de Estado das Pescas, utili-zando a Irequ&wYa que Ihes for indicada:

a) 0 montante da sua entrada nas águas da República da Guiné-Bissau e as capturas que se encontram entáo abordo;

b) 0 montante da sua saída das águas da República da Guiné- Bis-sâu.

2. Os navios de pesca industrial ou semi-industrial estrangeiros au-. torizados a operar em águas da República da Guiné-Bissau deveráo

notificar diariamente por meio de rádio a Secretaria de Estado dasPescas, utili;ando a frequência que Ihes lar indicada a sua pos¡@0e as capturas efectuadas.

ARTIGO 15”

Declara@x de capturas

1 .Ds navios de pesca industrial e semi-industrial autorizados a ope-rar nas águas sob jurisdiflo da República da Guiné-Bissau comuni-cario B Secretaria de Estado das Pescas ou directamente ou porintermedio dos seus agentes, dos representantes locais do Estadodo pavilhão ou por qualquer outro meio apropiado, declaraNesdas capturas efectuadas de acorde com o formulário fornecido pela

Secretaria de Estado das Pescas e reproduzido em Anexo III.

2. As declara@es de capturas sáo mensais e seráo transmitidas irSecretaria de Estado das Pescas pelo menos utia vez por trimes-tre.

3. As organizacóes de pesca artesanal deveráo transmitir ê. Direc-cáo da Pesca Artesanal da Secretaria de Estado das Pescas ìnfor-maqões sobre as capturas efectuadas, pelos pescadores filiados,nos formulários e condiqões prescritas pela referida Direc@io.

ARTIGO 1 6p

Dlário de bordo de pesca

0 capitáo do navio de pesca industrial ou semi-industrial autorizado

a operar em águas da República da Guiné-Bissau deve manter a

437

Page 30: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 27

bordo e preencher um diário de bordo de pesca estabeleci‘do deacorde com o Anexo V.

ARTIGO 179

Espécies cuja captura, dctcnt$o, desembarque e comercializa+ío siio proibìdos

1, A captura, a delen+ío, o de?embarque e a comercializn~áo dasespécies referidas no Anexo IV sáo proibidas.

2. Deverão ser imediatamente rejeitadas ao mar os espécimes quenão atinjam as dimensóes ou os pesos mínimos prescristos,

3. A lista de especies constantes do Anexo IV poderá ser alteradapor Despacho do Secretário de Estado das Pescas.

ARTIGO 1 SQ

Abertura minima das malhas dos rcdcs

1, Não poderáo ser usadas para a pesca de espécies demersais re-des de arrasto cujas malhas do saco tenhnm urna abertura inferiora60mm. :

2. As disposi@es do parigrafo anterior náo sáo aplicadas is redesde pesca de camaráo cuja abertura náo poderá ser inferior a vinte ecinco (25) milimetros.

3. Proceder-se-á à medida da abertura das malhas das redes referi-das nos parágrafos anteriores do modo seguinte:

a) Será usada urna bitola plana em forma de cunha de dois (2) mili-metros de espessura cuja largura diminui dois (2) centímetrosque será inscrita na malha com pressáo moderada. Poderá sertambém usada a bitola de pressáo normalizada recomendadapelo Conselho Internacional para a Explora#o do Mar, designa-damente para aferir as medidas feitas com a bitola plana em for-ma de cunha;

b) As redes seráo medidas molhadas;

c) Será considerada dimensáo das malhas do saco a media dasmedidas de urna serie de vinte e cinco (25) malhas consecutivassituadas na parte su‘perior do saco seguindo urna linha parälelaao seu eixo longitudinal e comecando pela extremidade poste-rior a urna distáncia de pelo menos cinco malhas da dita extre-midade;

438

Page 31: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUI13 28

a) A sene medlda nao devera estar proxlma do rebordo e nSosera;õmedidas malhas phximas das tordas ou costuras.

4. Salvo o disposto no número 5. do presente artigo, a utilira@o dedispositivos susceptiveis de obstruir ou que tenham por conse-quihcia reduzir efectivamente as suas dimensóes é proibida.

5. A fim de prevenir ou evitar danos causados às redes, é permitidofixar, exclusivamente sob a parte inferior do saco dos arrastos, dis-positivos de proteccão de rede ou de qualquer outro material. Es-tes dispositivos seräo fixos unicamente nas bordas anteriores e la-terais do saco. Do mesmo modo, será permitido utilizar dispositi-

vos de protec@io da parte superior do arrasto, com a condi@o quetais dispositivos consistam numa rede feita com o mesmo material

que o saco e cujas malhas tenham urna abertura de pelo menoscerito e oitenta (180) milímetros.

6. As malhas das redes de cerco náo poder50 ter urna altura inferiora cerito 8 quarenta (140) milímetros.

ARTIGO 1 g9

Obrigaqáo de arvorar permanentemente o pavilhão

Os navios de pesca industrial ou semi-industrial autorizados a ope-rar nas águas da República da Guiné-Bissau deveräo arvorar per-manentemente o pavilháo do Estado em que estáo matriculados.

A R T I G O 209

Letras e números de identifica@o

1. As letras e números de identificado dos navios de pesca indus-trial ou semi-industrial estrangeiros serio pintados em ambos os la-dos do casco do navio a fim de facilitar a sua identificacão a partirdo mar ou de terra firme, e no convhs ou na parte superior da pontea fim de facilitar a sua identifica@o a partir do ar.

2. Cada letra ou número terá no minimo urna altura de vinie e cinco(25j centímetros e urna largura de tr&s (3) centímetros e será pinta-do em cor preta num fundo branco ou vice-versa.

ARTIGO 21*

Sinais para parare para permitir a subida a bordo de um naviode pesca

439

Page 32: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 29

i .‘ci skl ordenado a um navio de-pesca para parar é a letra “L” doCódigo Internacional de Sinais formulado pelo Comité da Seguran-ca Marítima da Organitacáo Marítima Internacional que pode serefectuado por qualquer meio visual, auditivo ou sonoro, designada:mente, hasteamento da bandeira ou galhardete, projec@es de se-máforo e emissões sonoras de buzina ou apito.

2. 0 sinal ordenado a um navio de pesca para permitir a subida abordo de agentes da fiscalizacão é o sinal SQ3 do Código Interna-cional de Sinais formulado pelo Comite da Seguranca Marítima In-ternacional que pode ser efectuado por qualquer meio visual, auditi-vo ou sonoro, designadamente da bandeira, projec@es de semáfo-ro e emissóes sonoras de buzina ou apito.

ARTIGO 22

Mano,bras e facilidades para a abordagem dos navios de pesca

1. Quando tal for ordenado nos termos do artigo 2OQ, número 2, ocapitão do navio de pesca deverá reduzir a sua velocidade e efec-tuar as manobras e conceder as facilidades necessárias para permi-tir a abordagem e a subida a bordo dos agentes da fiscalizat$o nasmelhores condicóes de seguranca possíveis.

2. Entre as facilidades que o capitáo do navio deverá conceder nostermos do número anterior figura designadamente a obrigagão defornecer urna escada de acesso a bordo em bom estado.

ARTIGO 23*

Náo acatamcnto dc ordcm para parar

1. Se um navio de pesca estrangeiro náo parar após a terceiraemissào do sinal referido no artigo 200 numero 2. do presente De-creto, sera disparada pela vedeta de fiscalizacáo urna rajada de ad-vertencia para a frente da proa do referido navio.

2. Sem prejuizo das disposi+es do artigo 34Q da Lei Geral sobre aPesca relativo ao direito de perseguicáo, se o navio estrangeiro per-sistir na fuga, em caso de necessidade absoluta poderá ser feito fo-go real contra o mesmo, evitando-se tanto quanto possivet ferir pes-

. soas a bordo.

440

Page 33: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 30

Facilidades concedidas a observadores e agentes daflscallza~áo

1; 0 capitáo de qualquer navio de pesca industrial autorizado aoperar em águas da República da Guiné-Bissau deverá:

a) Autorizar pessoa habilitada pela Secretaria de Estado das Pescasa vir a bordo e a permanecer no navio na qualidade de observa-dor enquanto durar a sua permanência nas águas da Repúblicada Guin&Bissau;

b) Permitir a qualquer agente da fiscaliza@o vir a bordo e permana-cer no navio enquanto durar a sua permanikia nas águas da

. República da Guiné-Bissau.

2. A pedido do Secretario de Estado das Pescas, o capitáo de qual-quer navio de pesca industrial autorizado a operar nas águas daRepública da Guiné-Bissau deverá conduzir o navio a um porto daGuin&Bissau ou a qualquer outro lugar nas águas da República daGuiné-Bissau a fim de embarcar ou de desembarcar um observadorou agente da fiscaliza@o.

3. Sáo obrigaNes do capitáo do navio de pesca durante a perma-n6ncia do observador ou agente da fiscalizacáo a bordo:

a) Permitir ao observador ou agente da fiscaliza$.áo acesso a dccu-mentos relacionados com o navio ou as actividades de pesca,is capturas e artes e engenhos de pesca que se encontrem a

bordo:

b) Permitir ao observiydor ou agente da fiscaliza$io proceder a tes-tes, observa@es, medi@es e registos e extrair amostras a !imde determinar a natureza e importância das actividades do navionas águas da República da Guiné.Bissau;

c) Fornecer ao observador ou agente da fiscaliza@o, numa medidaaprbpriada, a assisttkia necessária ti realiza@io das acchesprescritas nas alineas anteriores:

d) Fornecer ao observador ou agente da fiscaliza#o alimenta@0 ealojamento pelo menos equivalentes aos que sáo fornecidos acsoficiais de bordo.

44. Náo será devida pelas autoridades da Guiné-Bissau nenhumacompensa$io ou indemniza#io por despesas kultantes da exe-cucáo das disposi@es dos números l., 2. e 3. do presente artigo.

5. As disposi$es do presente artigo náo prejudícam os poderesdos agentes da fiscalizacáo definidos no Título IV da’Lei Geral sobre

a Pesca.

441

Page 34: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 31

ARTIGO 25Q

IntErpretcs

0 Secretário de Estado das Pescas poderá exigir que se encontreem permarkcia a bordo de navios de pesca estrangeiros autoriza-dos a operar em águas da República da Guiné-Bissau urna pessoaque compreenda e fale o pottuguês, capaz de exercer funcóes deintérprete a partir do portugu&s para a lingua do capitãó e recipro-camente.

ARTIGO 26Q

Despachos para a cxccu~áo do presente Decreto

0 Secretário.de Estado das Pescas poderá adoptar por meio deDespacho as medidas que forem necessárias para a execu@o dasdisposi@es do presente Decreto.

ARTIGO 27p

0s anexos l a V fazem parte integrante do presente Decreto.

A R T I G O 289

Publicaqão e entrada cm vigor

0 presente Decreto entrará em vigor na data da sua publica+io.

Aprovado em Conselho de Ministros de 9 de Abril de 1986.0 Minis-tro de Estado do Desenvolvimento Rural e Pescas - Carlos Correia.

Publique-se.

0 Presldente do Conselho de Eslado, Joáo Bertiardo Vieira, Gene-ral-de Divisào. .

442

Page 35: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIU 32

ANEXO I

Licenca de pesca industrial ou semi-industrial

PARTEA

1, Prazo de validade

2 Nome do navio

3. Nome do armador

. 4. Porto e rimero de matrícula

5. Típo de pesca

6. Malha autorizada

7. Comprimento do navio

8 . B o c a

9. Arquea+0 bruta

10. Capacidade dos poróes

ll. Poténcia dos motores

12. Natureza do casco

13. Efectivo de equipagem

14. Equipamento de rádìo

15. Frequéncias utilizadas

16. Nomo do capitio

PARTE B

1. 0 original desta autoriza@o deverá ser guardado a bordo pelocomandante do navio beneficiário. Este é obrigado a apresentá-

, la a todos os agentes da fiscaliza@o da República da Guiné -Bissau.

2. 0 texto da licenp reproduzirá as disposi@es da Lei nQ 2/85 e daLei 3/85 ambas de 17 de Maio e as demais disposifles legais in-tefvenientes.

443

Page 36: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUI13 33

ANEXO//.

Llccfqa pero cmborcaqio dc pesca ertcsanal

LlCENCA DE PESCA NP / 198-.

É ao Camarada

e m

sanal emindicado.

residente

proprietário da canoa denominadaconcedida licenqa para exercer pesca arte-

durante o ptiríodo abaixo

Válido até

Sede Nacional da PESCARTE, eg Bissau, de

del98.

0 Secrelário de Estado das Pescas,

. . . ._. ,,. .._* . . ,

PAGOU:

Seb de Imposto

Seb da Assist~ncia

Seto de Reconstrupio Nacional

Emolumentos

444

Page 37: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

AN

EXO

111

Nom

e d

o n

avi

oP

otén

cia

do m

oto

rM

etod

o d

e p

esca

Nac

iona

lidad

e (p

avih

iio

)A

rque

acáo

bru

taP

ort

o d

e d

ese

mbarq

ue

191

._

201

_21

1_

221

231

---~

---_

--_

_-

-___

----_.-‘--

241

-_.

25/

261 271.

.-2

3~

._

__

.___.

-_--

--.:.

..--

.- ----.

. ..--

-. - -

_ .-

-.-

--_-

--_

-. -

-_-.

._

___L_.

291 301I

L ,71

11

II

--

-

-_.

_..l---

--.-

A....

-.-_

._I-

_---_

1

Page 38: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

ANEXOIV

Espécies cuja c~~pturo, deten+Tio, dcscmbarque e comercializa-cão sio proibídos

IQ - Sardinelas (sardinella aurita) de dimensáo igual ou inferior adoze (12) centimetros medida da extremidade da boca atB à baseda barbatana caudal.

2Q - Bongas (ethmalose fimbriata) (djafal) de dimensäo igual o,u in-ferior a quinze (15) centímetros medida da extremidade da boca ateà base da barbatana caudal.

39 - Albacoras (thunns albacares) de peso igual ou inferior a tr&kilogramas e duzentos gramas (3,2 Kg).

4 Q - Patudos (thunns obesus) de peso igual ou inferior a tr&s kilo-gramas e duientos gramas (3,2 Kg).

59 - Rabilos ou :ltuns vermelhos (thunnus thinns) de peso igual ouinferior a seis kilogramas e quatrocentos gramas (6,4 Kg).

6 Q - Lagostas (par-Mus mauritaninacus e panilurus regius) de di-mensão igual ou inferior a vinte (20) centimetros medida da extremi-dade do rosto ii extremidade da cauda.

79 - Camaróes (penaeidae) de peso igual ou inferior a cinco (5)gramas o que corresponde a duzentos individuos por kilograma.

8Q - Todas as especies de tartarugas marinhas.

446

Page 39: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

. <., +,

GUIB 36

A N E X O 1

SECRE‘T’ARIA DE ESTADO D A S PESCAS

(Nomc da Compunhia de Pesen)

Livro de bordo pnra arrastões

Nome d o navio: Data:

Dia Mi% Ano

Licenca n.‘:

Tipo de Rede:

Zona de pesca:

Alvo de pesca:

Tempo:

Pdgina:

Arracto N.”N. ’ N. ’ ’ N.0 N. ’ N. ’ N l. TOTAL DIARIO

InfcioHoraIl -

F i m

Tempo de peees

[email protected] oom?o Longitude

de pesco Latitude

Profundid. de Arr&..

Código I EnpCcios ’ Kg Kg Kg Q! Kg Kg TOTAL DIdRIO

l0 I‘õ-0c(: I:c.2

I

,’c<u

I ~--

II

I

1

IOutroa ’

/

-_ -..Total . l / ,_.

Nome do Regislador:

Nome d o Capirac~:

_ Assinaluta:, . , . . .. . . . . , . . ,-- , .- .-.a es *.: -,:” ;.-* . . .,,. :l*w

: :.* í , ~,~+rsinatura: ’ 1’‘.

Page 40: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

-. .(Scritldo dis’ cxprcss0cs)<

OI- Décret no 4/96 du 02/09/1996\ ,Ctablissant les princípcs gQéraux

’dc la politiquc de gcstion des rcssourccshalicutiqucs

PARTE 1 ‘.

CONSELIIO DE MINISTROS

Dccrcto nq 4/96’de 2 de Sclemho

0 Dccrclo-lcl nq 4/96. dc 2 de Agosto. aprovou oquadro Icgnl do cxercicio da acllvidadc da pesca mari-tima e da cuilura dc csptcles marhilas. Lcrldo cmvista, norneadamcnlc. n conscwacao. gcskio c cxplo-racfio raclonnl c valorixac3o dos recursos wrlnltos.bcm como a ndcqtln@o da pesca nos nivcis dcprodulivldadc dos recursos disponivcls, tlilcrirltlo para:.cgulamcnlacáo poslcrior o dcscnvolvirucrlto dosprlncíplos que consagra.

O r a . cssa rcgulamcntacão abrangc .aspcclos~nultlhcctados. que cxlgem lratamenlo separado eiuCónom0. pelo que náo é viávcl rcuni-la num únicoliploma.

Asslm, optou-SC p o r proccdcr 3. rcfcrida rcgula-wn&Io por k~scs. dando-se prlorldadc j. dcfinlcioas mcdldas dc conscrva@o dos recursos nlarinhosob Jurlsdlcáo nacional c ti rcgulamenlacao do rcglmec Ilcenclamcnlo do cxcrcicio da pesca.

É, func!amcntalmcntc, c QuIamcnlacáo desscsspectos. conslderados da m,zIxlma prlorldadc, questabclccc atravks do prescnlc dlploma.

Assl!n, 0 Covcrno decreta. nos Lermos da alinca d)J n* 1 do arllgo 1OOQ da Consliluic¿to Ga Rcpúbllca, o:gulnlc: . ,

CAPiTULO I

DISPOSICÓES PRELIMINARES

ARTICO Io(Obfccto dc dlploya)

1. 0 presente dlploma dctinc as mcdldh gcrals dcI. - - .wacao do Dccrcto nq 4/96. de 2 de Agoslo, quehbclece o s prIncIpIos gcrtils d a po,litlca d crovellamcnto dos recursos balléullcos nacionals.

2. A S dlsposlcócs do, prcsenti dl$oma podcraoregulamcnl~das por dc~pacho do h.lnlstCrlo das<cas. nos lcrmos da Lcl Ccrol-das Pescas c. dcstcItorna. t-

A s CKIJI’CSSilC!; c tllprcgucs r1cslc diplollla ICIII 0tllCSI110 scnLld0 Cl”C as dcrlnldas nn lh Gcrnl das h!S-cas.

CAI’íTULO II

TIPOS DE PESCA

ARTICO 3P(Pesca Artesanal c P,csca Industrlal)

1, Em confornllclndc com o dlsposlo rio arllgo 5” tl;~LeI Gral das Pescas c cm funr;áo da Zona dc pesca c dascaraclcristicas das cmbarcacões. a pesca pode serartesanal c industrial. nos Icrmos a seguir definidos:

n) PESCA ARTESANAL i: a pesca pralicnda IWSRlos. Esluirios ou no Mar Territorial por-Cllll)3rCil~òCS dc tipo plrogas, propulsiorlntl;lspor. rclt1o.s ou velas ou molorcs, de ~IOIEIIC¡;I

Inkrlor ou Igual a 60 CV, cuJ0 comprimcnlonrio ullrapassc dczollo (18) mclros. podcndoultlizar gclo p a r a a conscrvacão d a s sunscapluras:

b) PESCA INDUSTRIAL i: a pesca prallcada naságuas situadas para além das 12 ~ulhnsn!aritlmas por cmbarca@& cqulpadas dcurna polhcln molorlzada supcrlor a 60 CV

S#.i ,: c dc mcio dc rclrlgcracáo &.I dc con,!#aCrìo ccstocagcm das capturas a bordo.

2. As embarcacdcs c que SC rckrc a alinea al donúmero antcrlor. propulslonadas por motores dcpoltncla supcríor a 4O.CV dcvem dcscnvolvcr as suasacllvldadcs dc pesca para além das 6 mIll& mari-llmas.

3. As dlsposlCöes do prcscnlc artlgõ rcfcrenks iscaracterístlcas das efnbarca&s de pesca, arlcsanal cde pesca Induslrial podcrão ser .aclyallzadas pordespacho conjunlo do MlnlsLro*das Pescas e do mcrn-bro do Covcrno competente na área dos transporlcs.scmprc que a ncccssldadc dc modernlzacáo da h-olanacional dc pesca c da ,h~rmonlza@o da; dlkrcntcscatcgorlas de pesca dos Estados da Sub-RcglBo oJh-iqucm.

ARTIGO, 4*(Dtivldas sobre categorias dc embk&cs

d c P e s c a )

As dúvldas conlravcrlldas OI.I casos duvltlosos.- --quanlo h. chsslflcacáo dc USO CIY~IW-C~~~~O C!C .psca.

para cfcllo~ do dlsposto no ariTgo arltcr-lor.’ scrborcsolvldospor despacho do MlnLsIro das Pcy-s.

448

Page 41: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 38

ARTICO 5”(Outros tipos dc Pesca)

/\.[“csC¿l dc Illvcsllgacd0 Cicfllirlc;r c a I’cscn tlcs-

()r[lva ou Recrcatlva csldo sujcllas ;i ol,lcll~flo prhal

c jicenca, nos lèrmos e condlcbes ~IIC v~crcm a ser

1 crinidas por despacho do Mlnlslro das J’cscas.

ARTICO Gp(Pesca dcsportlva) ’

1. A pesca Disporllya quandb eleclllatla a pnrlir dc:I’c;~ 6 IIV~C c 11i0 di lugar a quaisquer J)a~allIerllos,

2. As capturas provenlenles da pesca dcsJ~orlivnc:rño dcsllnadas ao ~consumo. nño potlcntl~ dar lu-ilr ao provcllamenlo comerclal.

3. As modalidades da pesca tlcsporliva e asircunsl~ncias eni que ela Tica sltJ’elln h liccr~~a tlevecr objeclo de regulamenlacáo.

4. A pesca desporllva dcvcr;i ol~ctlccer- DIOS ~;lma-110s 111¡11¡1nos das espEcIes capluratlns.

CAPíTuLO III

EMBARCZA@ES DE PESCA

ARTICO 79

(Tftularldade) .

Para cfeltck do exercíclo da acllvldnde da pescaIas águas SOLI Jurlsdlcfk nacional. as embarcacõcs delesca classlflcam-se cm:

a) Embarcacães de Pesca Nacional:

b) Embarcacdes be PEsca Eslrangelras Afretadas::

cI Embarcac6es ¿le Pesca Eslrangelras Bascadas;d) Embarcacbes de pesca Eslrance!ras náo

Bascadas.. -

&R+JCCL~*(Embarca& de pesca naclonals)

1. Embarcacbes de’ Pesca Naclonals sao as que se-am proprlcdade de. pessoas slngularcs gulnccnses)u dc pcssoas colecllvas consllltildas de harmonla com1 Jel gheensc e e& sede ‘cm terrltbiio nacional.

. .2. Ai $mbarcacd& ‘de pesca naclonals devem

iesCmbarCar a totalIdade das suas capluras na Cul-IE-Ulssau. .

._-. AJkJCO 9%

(Embkncbes de pc&a* estranielrns afretadas)7 - .-

1. 0 arrcla&$íIo’ de einilñrca~õcs dc pesca.slrangelras por socle&d% ou empresas dc pesca

. . .-:

~líiclonals piira 0 cxcrciclo dc Jw;c;~ cslii siljcilo iin~ilorlzn@o do MlnlslCrto das I’CS~XS.

2 . A s clllbarcacõcs afrelatlns Jiras SIIJCII~S 5sdlsposl~ócs Icgals il[)llClVClS íh cllll~;l~‘cil~õCS dC pCSC;l

naclonals, salvo as rclatlvas a Inxa de liccnqa tlcpesca e ris condlcócs de afrelamclrlo que forcm Ci- ,xadas por dcspa’cho do Mlnlslro das Pescas.

3. As cspkc’les .capluiadas Jjclas embarcacdesarreladas. bcm como os‘ produlos rcsultanlcs datransrormacão daquelas efccluada a bordo das rck-rldas embnrcacóes síI COlISld~rildoS tlc origeni n a -cional.

ARTICO 1Ou(Elemento do pedido de autorlzacáo

dc afretamento) ’ ’

1. O s pedldos d e aulorizacño tlc arrelamento de,enlbarcil~ócs dc Jjcsca eslrnngelrns devem emanar desociedades ou elllpresas de pesca nncionais ser diri-gidos no Minlslro das Pescas, acot~~~~;~~lI~aclos de sc-gulnles ele~~iciilos:

a) Indenliflcacao complela do requerente:

b) Caraclerísllcas da embarcacão a arrelar, bemcomo das arlcs a ulillzar, da zona de pesca emque pretende operar e das espécies a ex-plorar;

c) Minula do conlralo de afrelamenlo acordadaenlrc as parles. ,

2. A minuta do contra10 de arrelamento de .CIII-

barcacoes cslrangelras a qtie se reJ’ere a alinea c) donilrnero anlerlor deflnlti a, modalldade de reparticãodos encargos ehlre o afrelador gulneense c 0 armadorestràngelro e serd apiovaga por despacho do Mlnls-lro das pescas.

ARTIGO 1 Ig

(Dura@0 de afretanlento)

Nenhuma empresa ou soclehade de pesca nacionalpoder& benellclar de llcencas de pesca em reglme deaketamenlo porgeríodo supkrlor a dols (2) anos.

ARTICO 12*

- (Obrigwfio de desembarque de capturas).. .

Todo o navlo helado i oi>rljiado a dcselnbarcnr a-l~talldade das suasrapluras naCuini-Bissau 110 queSC rckrc ii parle do afielador: -’

449

Page 42: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

ARTICO 13” ~AIWJLO I V

(Ano dc conslru~~o c nlí111cr0 dos Il;lvlos LICI‘;NClhhIENTO DE EhlDAIW@I:S 111: PESCA0 afretar) INDUSTRIAL

I. Os navlos a afrclar náo podcm ser os qt~c SC

e~~conlra~~i cm actlvldadc por periodo superior a ollo

(8) anos, salvo cl11 caso dc apicscnla(!~o do ccrtlkcado dc rcnwdcla&o cmllldo por urna inslilulcrio

dc classlllcn~do dc navlos provando CIIIC o navlolcm capacldacl~ dc operar n a’lgo l)rrl%o COIIIO n;~vio tlc

, pcscil.

2. O nlínicro dos navlos cslra~l/!ciros ;I aCrclar

por socicdade ou empresa de pesca naciorral C porano. mio poder& ser superior a dois. para n pesca dcpclxc ou cCCalóppdcs. c a LIIII, pira ;I ~:SC;I tlc ca-

fllLlri\O.

3. 0 nimicrb dos navlos cslrangciros il aTrcl;lr noslcrmos do número anlcrior podcrh ser ;~llcr;~clo. pordespacho do Mlnlslro das Pescas. dc acorde con1 os

dados cie~~lí~lcos sobre o cslado dos recursos I~nliCu-

ARTICO’ 1 7y

(L+cnclamcnto).

1. 0 cxcrciclo da pesca nas ~I~~I:IS SII? ~III’¡SC~¡C;‘II,r~ncior~iil csl;i sujcllo a oblci~~í~o pr’i:vi;i (IC IIIII;I I~WIIC;I tlc pcscn que scr;i lulclada p o r t11i1 tl~u:i~~llcrilo (11.I~IOOCIO a cnllllr PCI,O MlnlslCrlo das I’CSC;IS (;IIICX~~ll). I

2 . Compclc ao Mlnlstro d a s I’cscí~s cor~cctlcr (1liccncianlcnlo rckrldo no nirwcro ar~lc~~io~‘. ~mlc~~d~~.rclalivamcnlc ao excrciclo da pesca i\rtcsilrl;ll. tlclc,~;~~

a rckrldír conipcttncla no rcspcc’llvo »ir’cclor C,cwl.

ARTICO 189

llcos. (Pcdldos de Ilccncas)

a s

(Embarcacdes de pesca estrangcfras bascadas)

Eml~arcacõcs de Pesca cslrangelras Bascndns sáo

que cxerccm a suu aclivldadc n partir dos porLos

r~nclor~als c que nelcs dcscrtibarqucm. pelo IIICI~OS.

50°~ das suas capturas.

ARTICO 149 ’ I. 0 Pcdldo da,$enca Inlclal para crnlJarca@cs (IC

pesca Induclrial deverá ser dlrlgldo ao Ministro das

Pescas, asslnado pelo proprielárlo ou armador do

ARTIGO 15~(Embarcacöes de pesca estrangciras

nao baseadas)

‘Embarcacdcs de Pc&a Eslrangclrns n<lo Bascdas

sdo as que náo scjam cmbarcacòcs de pesca naclonals

c nào cXcrccm a pcrrka&nlcmcntc a sua aclivltladc a.parllr dos porlos naclonals. ’

liRTlC0 IGQ

(Modlnca@Io de urna embarcacao dc pesca)

navio para 0 qual a llcenca C sollcilnda c conler as

scgiilnles Infofma$es:

a) Indcnllflcacáo completa do prop~~icl~~rio OIIarmador da cmbarcacão;

b1 Indcnllllca~ào c caracterilicas da cnlbarcnctio

a llccnclar., bem como das arlcs c da equipa-

gem;

c) Naclonalldade e porto de malricula da

cmbarcacáo:

d) Dcscrlcá? ,das acllvldadcs de pesca a cm-

prccnder; ‘dcslgnadahenlc as cspécics a pcs-

car, os mklodos c F zona dc pesca c as cvcn-

luals oper@& de transbordo c dc apoio

logísllco;

cl Qualsquer:ohtk InCormacõcs ncccsstirlns i1Inslrucao’~o pcdldo.

-

1. Se uma embarca@o dc pesca parzi a qual fol2 . 0 pcdldo referIdo, no n ú m e r o anlerlor scrh

conccdlda uka llcenCa ior submctlda a modllicacdcs aprcscnlado de aprdo com o rormulárlo cslal~clccldO

da sua eslrutura, dos seus mbtores ou das suas artes para o efcllo pelo Mlnlslérlo das Pescas. cuja modelo

oU qcnhos de pesca, essas modlficacòcs dcvcráo ser cslh cm anexo 1 do prcscnlc Rc~ulanwnto. c. para

comunlcadas ao Mfnlsltrlo das Pescas no prazo dc’3O cmbarcacóes que operam pela prlmclra vez rins was

d!as. a conlar da conch~s~o das rclcrldas modika- da Guln&Blssau, deverá ser acompanl~nclo da c@lacae.% * - - aülenllcada dos-cerllflcados d c naclor~nlldatlc c (lc

2. Após a comunlcacfio. o Mlnlslro das Pescas de- navegabilIdadc ‘da einharcacáo..

.*cIdIr& se ‘a llcenca Inlclalmcnle concedlda dcvi ser 3. As falsas.&clara~acs .sol)rc ,os clc~~~c~~lr~s u:I~.mantlda ou modlkada a,sc alkuma laxa suplcmenlar rldos no nv 2 desle arllbo será0 pii~lldas IIO:~ lcl’llll)~ ‘.!‘*

Ou Wros paffarnenlos sdo dcvldos..- .

. ~’ Icl.

4 5 0_-

. . .

Page 43: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 40

ARTICO IY(~‘razo pafa farcr nprcscnta+o dos pcdldos

dc Ilccnca)

SCIII (Ircjuiï.o d o dlspos~o n o s .ílcoíd»s Irllcrflílcio-

IKIIS ou conlratos de pesca, os pcdldos de llcenca dcpesca para ernbarcacbes de pesca Induslrial deverfios e r apresenlados ao Mlnlstérlo ths P~SCZIS DIOS S C -

guinles prazos. en1 relacdo à data do inicio da aclivi-dndt!:

; 1 1

bl

cl

10 tllns, para cmlx~rcacòcs de pesca nnclo-nals:

15 dias. para embarcacòcs de pesca eslran-geiras baseadas;

20 dlas, para embarcacbes de pesca eslran-gelras e estrangelras afretadas por nacionais.

ARTICO 20”(Tipos de llcencas)

1. Síio irisliluiclos os seguinles tipos de liccricas de~)cscii. tJcflfiltlos ~III Iitny,?o da calcgorla tle pesca:

a) Llcenca para pesca de pelxe;

b) Llcenca para pesca de cefalópode:

c) Llcenca para pesca de cruslfrceos.

2. Por despacho do Mlnlstro das Pescas poderãoser ínsllluidos oulros llpos de llcencas de pesca,deslgnadan~ente p a r a oulras calcgorlas ou embar’~cacdes de pesca.

ARTICO 2 lq \

[Prazo de validade de llcencas) I,, (1.:

1. As llcencas serao emllldak por periodos dejtres,sels e doze meses, renoyfivets.

2. Sem prejuizo:$o dkposld nos acordes niler-naclonals. a l.lce&;‘¿~. pesca t imltlda para um pe-riodo que n$j pode@ d¡t.rapassar 3 1 de Dezelnbro doano para o qual é concedlda.

3. Os prazos de valldade de llcencas para a pescadc tnvestlgacao clenliftca c a pesca desporliva po-derão ser Infertorcs aos prazos eslabelecldos nonhero ! deste artigo.

ARTIGO 22q(Prorrogac5o do prazo de Ifcenca)

.CI Prazo de valldade de urna Ilcryya cmll¡da paraurna embarcar$o *de pesca Industrtal ou arlesanal

. - . , --pode ser prorrogado, a pedido do armador ou proprlc-tfirló-e ,por desmchb do Mlnislro das Pescrts. nossegllfn les &Gos:

í1) SC, por raï.bes dc ortlcm lkcr~lcn 011 nlccanlcndcvldaii~cnle comprovndns c por periodo nriosupcrlor a LIIII rric’s. .a emlxuca~~o p;m aqual a llcenca ‘fo1 concetllcln niia puderconLlnuar a operar d uranlc o rcstnnte pe.-ríodo de valtdadc’da ticcnca;

b) Se, por mollvo Ilgados aos servlcos compe-lentes. as formalidades relerentes à e~hissàoe ,3 entrega da llcenca nao forero concluidasdenlro dos prazos eslabclccldos nos artigoslC19 desle <Il~lOlllU.

ARTICO 23q(Suspensa0 ou revogacao dc urna llcenca

de pesca)

0 Ministro das Pescas podera suspender ou re-vagar um llcenca de pesca nos lermos da Le Ceraldas Pescas ou no do presenle diploma, deslgnada-menle nos segulnles casos:

Por Imperalivos de planos de Cestao dosI’eclrl-sos Imli¿\l~lcos;Para In~pleiner~lacão de Planos de Cesta0daS Pescas, previstos no artigo 8” da LeiCera¡ das Pescas:Em caso de Infraccáo as dlsposlcbes oucondl@es Sobre a concessdo de licencas depesca.

A R T I C O 24*(Efcltos dc suspenslo ourevogacio de urna

!icenca de pesca)

1. 0 detentor de urna llcenca de pesca suspensaou revogada deve remete-la Imcdlatamenle aoObservad& de pesca que se encontra a bordo 6 rellrardas 6guas todos os engenhos de pesca ullllzadcs cmvlrtude da llcenca suspensa ou revogada.

. .,2.. Se ,uma llcenca de pesca for revogada ou sus-

pensa por forca do dtsposto nas alineas a) e b) doarll,go anlerlor, 0 rcspecllvo beneflckirlo Lera direlloà reslllulcao ou cotnpensacfio do valor da licencacorrespondente ao periodo da valldade nao utIlIzado.

3.. A susp~ns~o ou ‘revogacíIo de urna llcenca depesca por forea do dlsposlo na alinea c) do arllgo an-terlqr nao dá l u g a r a n e n h u m a rest,tlul~ão oucompensacao do valor da ticenca correspondenle aoperiodo não utlllzado. ’. .

ARTICO 2’jq(Suspensa0 ou revoga$Bo de urna llcenca a kulo

dc ~a~~W . .

A-~uspens¿lo ou revogacáo de UI% ¡kcrtca dc pescan’lílülo de s&n$õ dc?errI olledecer a sefft~lntc lrn~lll-

1qp=lo:

451

Page 44: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 41

n, A Irllcnc~o d a sus[xilsíIo 011 rcvo~il~ão será

~~0tilknda por cscrilo 80 hdid;íd0 pu dcn-

[ro tJn~‘llccn~a. COIII ã IwJlca~íio s~~clnln d o s

IllOll\‘OS. d a s disposl~ócs Icgals vl0Jí1das. d a

dala da crllrada cm hgor c da duracão. daSUS~~S~O ou da data da cnlrada cm vigor darcvogacáo;

b) o bcncfklátio ou o dclcntor da Ilccnca po-dcrá conlcstar no prazo de dcz (JO) dlas. aconlar da rcccpcão da nollllcacño rclcrlda naalinca anlcrlor:

C) Reccblda a conlcslacáo ou Cindo o prazo para asua aprcscntacáo, a-dcclsao do Ministro dasPc&as sobre a suspcnsão ou rcvogacfio scriíconiunlcada por CSCritO c 11urll prazo razOá-vcl no bcneficlário ou dclcnlor da liccnca.

ARTICO 26O(Pcrda, dcstruiciio ou InclcglbJlJdadc

de urna llcenca)

En1 caso (Jc pcrda, fu&. dcslruictio OII i~~clcglbl-IJdadc dc urna Ilccnca de pesca. o scu lllular dcveavisar o Mlnlslérlo das Pescas por escrito. no prazode dcz (10) dlas, a conlar da verltkacão do [acto e oMinislro das Pkscas poderá emllir. urna nova llcencacm su.bstltulcão da UcenCa cm causa, tcndo cm conho periodo cvcnlualmcnlc utlllzado.

ARTICO 27p(ImobIIlza~~o dc um navío de pesca por razdcs

th-kas)

1. % na scqutncia de urna avaria ICenka, ou por

m?tlvos rela&nados a qtihquer falha Lk.cnlca d o..navIo... ,O armador c&Jar parar as opcracócs dcpese& ile d&e notifica;‘~ faclo por escrito ao Ml-nlst¿rlo das Pcschs e iestltulr B l¡ccnCa de pesca.cmlUd? psi-a cs’sc nairlo. no’ piazq dc dcz (10) dias, n

conlar da vcrlficacao do Tacto.

2. Sc na scqutncla de tima avaria lkcnica. ou por~otlvo rclac’lonados . a qualquer lalha ltcnlca, do:lavlo. devc ser subslllu&, o ‘aimador dcve rcqucrer10 Mlnlsttrio das:Pescas; no prazo rckrldo no nú-na- ankrlor, a autorIzacao d a subsli~cao por)uh navlo de niesmas caract&ist&s.:3 . 0s cvc&uaik encargos resullanlcs d o proce-

llmenlo de substllul~o relerlda no número anterior .;Cräo suportados pelo ‘armador ou lltular da Ilccnca.

- -Am.CO 28*

(Taras c outroa pagamentos dc Ilcencaj

_ .

(Jc ~III:I laxa c d c ulila co~~trlbul~ho para o I;~III~.dc gcslão d o s ILcursos ~~all~ullcos. CNJOS wo~rkl~~(,scrrío fixados p o r despacho d o hfllllslro tJ;~s Ik,,:.I.ou cm acordes Inlcrnaclonals.

2. As Ilccnck’de pesca scião crnllldas c cntrcg\lt,aos rcspccllvos requcrenks após a aprcscnlactio (1prova dc pagamento das laxas c das cvcnluni,conlrlbulCdcs correspondentcs:

3. 0 monlantc dis laxas dc Ilccwy dc pesca 1)~.pcriodos Irifcrlorcs a um ano. nos lcr-mos do III’IIIICI I1 do arllgo anlcrlor, será fixad0 J)roporcionnllllcrlIao monlanlc da laxa para, 9 llccnca anual.

4. 0 pagamcnlo da laxa da Ilccnca c da conlril~ur$io a que SC rcfcrc o número 1 dcslc artigo pelas CHIpresas c soclcdadcs naclonals dc pesca pode SCIcfccluado cm mocda n a c i o n a l . a Inxa d c cbnlhio (I(dla.

ARTICO 2gq(Modnlldadcs cspcclals de pagamento da laxa)

Por despacho do Mlnlslro das Pescas a laxa rclcrlda no artigo anterior poderá, cm casos cxccpcionais.ser paga, lolal ou parclalmenle. cm cspCcie. bcns O\Iservlcos. nos Lermck e condlcões a dcflnlr caso a caso.kndo cm conla desIgnadamente:

a) 0 dcscmb,acquc c a comcrclnllza~~o das capLu ras no Pais:

b) 0 flnanclàmcnlo d c ProJcclos ou Pro.@nrll;lsdc l~nvcstlmenlo no scclor pelo armador.

AKrlco 3op(Obrlga+o dc consewar a llccnca Q bordo)

1. Os Ctipllgcs oti Meslies das cmbarcacões dcpesca lnduslrlal aulorlzados .a operar nas águas soll

Jurlsdlcao d,a G$n¿-Blssau d e v e m conservar pcr-mancnLcmcnLc a bocdo á rqspccllva ilccnca dc pcscn caprcscnlá-la aos agentes dc Jkcallzacáo habililaclospara constatacão das tnfraccócs à Lcl Ccral das Pcs-cas c aos rcspcctlvos regulamcnlos, scmprc que IhesscJa sollclladai: ‘* ’ ‘.

. 2. Em sltuacóes dqvldamcn{e Jusllflcadas c lendocm conla a cspcdncldtide’.dò llpo da pesca. podcrãoser lsenlos da obrfgacäo prevista no ntimero antcrloros navlos atunclros cslrangclros aulorl7ndos a operarnas Aguas da Gulnt-Blssau.

ARTIGO 31°(heas ciu &-lodos dc lnterdicilo ou restrlcko

dia’ pesca) - _-..--.__

1. A conccssao de. i&ncas dc pesca ás cmbarca-.,-

des de pesca Indukri~i ‘es16 suJclla a&pgg&nentoTcndo cm conlaas lnformacòcs clcnliflcas tlisi~:~~..-

. :.. nivels sobre 0 csky!o e a cvolu~$o dos rccursw Iliol~~~-. .-;..

: ‘V

1.*’ ..’

- ,hr..L=.L..- ;. . -..

452 .

Page 45: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 42

gicos podrmo ser- conslltuidas. 1110tlifkndas ou cx-

tlrl(as. por ~CSP~IC~~O d0 Ministro cias I’CSC~S. ;irc;l~ 011

periodos tlc It~lel’tli~do, Ou reslrirdo da pesca.

ARTlco 32”(Inspcc~$o ttcnlca),

1. ,+ embarca@0 de pesca Industrial pafa a qual é

pedida. pela prirneira vez. urna llcenca de pesca dcveri

ser ob~ccto dc urna Inspeccõo tkcnicn prévln no cals do

porlo de Uissau pe lo agenlcs de InspccCfio de pesca

Ilabllilados.

2. A inspec@ío rcferlda no nillner*o anterior efec-

tuar-se-h anles da emissfio da Ilccnca. scm prejuizo

dos prazos ffxados no arllgo 2 I F do prcscnle diploma.

1 3. Scm prejui~o do disposto no nirlnero 1. o Minis-

tro das Pescas podera ex,fgfr que urna embarcacao de

pesca Industrial seJa obJecto de lnspeccfio aquando

da renovacão da licenca. sempre que tenha abando-I

nado as aguas marítimas da Crlink-f3issau.

ARTICO 3X’!

(Rcpresentacáo local dos armadores estrangeiros)

Os armadores de navlos de pesca Industrial devem

dlspbr e manlcr na Culné-Bfssau LI~I agente domlcf-

Ilado. d fspondo de um eslabeleclmcnlo pct-manente

cm Blssau e dcvidamcnle habllitado para os repre-

scnlar nas rclacbcs com o Mlnlslirlo das Pescas e

co111 oul ros depar lamentos adminlstratlvos t Judl-

clals competenles. nomeadarnenle no íImbllo de

procedfmenlos admlnlstratfvos e Judickírlos.

CAPiTULO V

LICENCtAhfENTODEEMBNICA~6E~ DEPESCA

ARTESAbU

AFtT[b;O 34*(Pedldos de Ifce.nca)

f. Os pedldos d a Ifcenca p a r a cmbarc~cócs d e

Pesca artesanal deverão ser dirlgldos por cscrfto ao

Mlnkdro das Pescas c npresentados de acorde com o

fonm.kIrlo cstabelccfdo para o cleflo pe la Dlreccäo

Cera1 da Pesca Artesanal e contcr as segulntesInformacócs:

a) Número do reglsto da embarcacao Junlo da

Capllanla dos Porlos da Culn+Blssau;

b) Idenllflcacão completa do proprfetarfo ‘da

, embarcacao;--

c1 Idcntlrlcacao c caracterikllcas da crnbriri~acáo

a Ilcenclar: _ _ .-

‘:’ r-0. f-fflllzac~o e l o c a l hnbltual d c cstncfona-

mcnlo.

2. Os j)edltlos refcrfdos no rri~n~cro anteflor dcvc-

r;ío ser ncompanhados d a I.~ccI\& (IC Ni\vCgaC;íO e d0

R o l de hIiln(ricul~, ou d e L~qulpagc:~~~. crnllldos [>cf;r

Capital~ln dos Portos da Cuink-Biss:lll.

AR’flCO 35Y

(Prazo para aprcscntac¿lo dos pedidos

d e Ilccnca)

Sem prcjuízo d o dlsposlo n o s acordes Intcrna-

clonais ou contratos de pesca. os pedidos de llcenCa

*para elnl)arcn@es d e p e s c a arlesannl dcvertio s e :

apresentados n o prazo d e 10 dias e17l reln@o íi dala

do Inicio da acllvidade.

ARTICO 36”

(Prazo de validade de liccnca)

As liccncns de f>esca artesanal ser-50 emllldas por

periodos d e um anb. n á o podendo conludo ullrapas.

sar 3 1 de Dczembio do ano para o qunl %io conce.

didas.

ARTICO 37’

(Taras de llcenca)

1, A concessfio de llcenca de pesca para embarca-

@es de pesca arfesenal eslj, sujcita ao pagamenlo de

urna Laxa, CUJO monfantc será kado por despacho do

Mlnlstro das Pescas ou cm acordes Infernaclonafs ou

contratos de pesca.

2. Na Cixacdo do monlante da,taxn a que SC rcícre o

número anter ior serão tomadas em consIderacao.

deslgnadamente, a s caraclcristlcas l¿w~lcas c cconb-

mfcas da embarcacbo de[fnldas no rlkcro 1 do arllgo

3* do presente dfplomn, o tlpo de pesca prnllcada. o

mclo de propuls~o da embarcacfio e qualsqucr outras

clrcunstiInclas pertlnentes.

ARTlC038Q(Outrns disposicõcs apllc!wcls)

As dfsposlcõcs d o presente capílulo n á o prcju-

d lcam a regulamcnla&o cspccla! aplfcrivel & pesca

arlesanal.

ARTlCO 399(Operacdes de apoio logístico ,c de transbordo)

/

1. As operacõcs d c apolo logisllco a n a v l o s q u e

opere? nas Aguas s o b soberanla c Jurlsdica6 nnclo-

nals. tals Como abaslc~lmcnto cm víveres. combus-Iivcls. cnlrcga ou r.eccblm&to d e rnaterlals de-fsesca

c transferencia de equlpagens. c de t ransbordo dc

capluras dcverfio ser prtvta c cspcclalI~~cnle aulort-radas PCfO MlnlslCrfo das -Pecas.

-...--

453

Page 46: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

2. 0s pcdldos dc ílllLl~rIKl~;io das opc:I~;lpk!; prc-

vi~~il~ 110 ni~mcr’o ankrior clcvc~tt ser Ici[os ytt. pelo

~ttcI)lJs, (ICZ (10) dins d c arllcccdCllcin Cl11 rclcc;iio adala prcvisla para cnlracín rtits tigriíts sol) solxrnnhc Jllrlstllc;io d a C~lirtC~-l3lssítll d o s rlilvios ‘IIIC tlcvcríio

crccluat- ns rcfcrldas opcíacùcs c as :~c~~tlnlcs

Informa~dcs:

a) Dcscrlcào prcclsa d a s opcra~tics projcc-l¿ldXi;

b ) IdcItlllicaIgío c caraclcrisiicns dos IwviOs dcapoio lo~ísllco ou dc lrn~tsl:.>~do clc cal,luritsc lcntpo dc pcrman~rtcia IIX QII;IS d;t CIII-Ie-Dlssau;

c ) Idcnll~ica~~o d o s n a v i o s i)cncl’iriC~t’ios dasopcrap3cs dc apoio L~gislico ou dc II ;11t&ordo

de capturas.

3. Em caso algur.~ poderáo ser bcncCicl6rlos dc

opcracõcs de apolo.logisllco ou de lransbordo de cap-

turas navios que ndo sejqm Lllularcs tic wtta liccqade pesca vilida.

4. 0 Minislro das Pescas poder5 dclcrrttirtar que

as opcracbcs de apolo logis1ico ou de transbordo dc

capluías lenhant lugar numû área e num ntontcnlo

dcfinldos c sob a prescnca de agenlcs dc Ilscaliz~~do

marilima hablIlLados.

.\RTICO 409(Taxas de operacbcs de apoio logístíco

c de transbordo de capturas)

Contpelc ao Mlnlstro das Pescas Cixar. por dcspa-

clto. os ntonlanlcs das kaxas a pagar pela conccssãodc aulorl7;1còcs de opcracdcs de apolo logísllco c de

transbordo dc capluras nas Aguas marítimas dti Cul-né-Bissa’u.

ARTICO 4.1*

(Prolblcócs)

rf InLcrdlLo a qualqucr pcssoa: .

a) Modlflcar urna Ilccnca de pesca;

b) Abandonar no’ ntar qualqucr arlc dc pesca, I

salvo em caso de forca malar. dcvcndo ncslecaso o armador oL o’seu reprcscnlanle dar

conhcclmento Imedlalo d .Adtttlnlslra~&o do

Porlo da ,Culnd-Blssau mals prõxlmo:

c l Ullllzar Ou aprcscnlar u r n a llcenca ou

aulorkacáo dë-’ pesca cmlllda.. por cnlldade

que nño t compclcnle ou 4 favor de urna ou-- .I

lrä pcssoa pu de urna ouira embarcacao dc

pesca. scm prcjuizo do dlsposlõ no nY 2 doarll#o.27! dcslc dlploma;

-_ I

- 454.‘.

(1) IIcsLrulr 011 dartlflciir arIcs tII: l)ch,pcrlcItccnIcs it lcrcclros. salvo c~tt wso ,,

Corca n t a i o r c par-n cvilítr oii prcwllir 111,

J~iizos ittaiorcs.

ARTICO 42Q

(Comunlcacao por rfidio da posl@o

c das capturas dos navlos)

1. Os navios dc pesca Incluslrinl cslrarigciros ;~IIlorizíidos it operar nas tiguas sol, Jurisdiciio rtitciolt;,clcvcI~~ contunlcar à cslac,ío d c R;idio do Minisli:~ Id a s I’cscas í l d a l a C llora &t Sua cnlrada 011 saitl:l (1.zorta dc pesca da Culn&Blssau. ulillzartdo o iItdic;llivo dc cltamada. a frcqutncln da cmlss;íO c Os IlOr;iric~~que Ihcs forcttt Indlcados pelo MinlslCrfo das Pescas.

2. Os navios rcferldos no n’lrmcro anlcrior tlcvcr;ir

c o m u n i c a r dlarlamenk. ulllizanr’o a IWSIII~ via HforItta c rtos horárlos que Ihcs r0 cm rixd0s. a SII;I

posic;io c as capturas ekcluadas.

ARTICO 43y

(Diário de bordo)

Os capllães dos navlos de pesca induslri;tl

aulorlxados a operar nas Quas sob Jurisdlcáo nacio-

nal dcvcm man& a bordo c precncttcr um ditiriOdc bordo dc pesca, cslabclecldo dc acorde cont o

a11cxo III.

ARTIGO 446

(Obrigacáo dc arvorar pavllhão)

Os navlos dc pesca Induslrlal aulorlzados a opcrnrnas Aguas da CulnC-Blssau dcvcm amorar pcrntn-

ncnlentcnlc pavllhão d o . Eslado c m que csltio

matriculados.

.ARTICO 459

(Dcclaracào de capturas)

1. Os navlos dc pesca IndustrIaI autorizados aoperar nas Aguas sob Jurlsdlcáo da CulnE-BissarI

dcvcm Lransrylllr ao Ml’!slérlo das Pescas. dircclit-

mcnlc ou por &tLcrmédlo dos scus rcprcgcnlartlcs.

deslgnados nos tennos do irLIgo 339 do prescnlc (II-p l o m a , ou po r qua,lqucr outro mcio aproprlado.

declaracòcs das capturas cfccluadas. dc acorde com

o lorrnultirlo cslabclecldo pelo Mlnlslk-lo das Pescas

conslanlc cm anexo III ao presente Decrcio.

2. As dcclaracòcs de capluras sáo mensals c scrlìo.--Lranstttllldas ao Mlnlsl~rlo d a s PFscaS pelo IIICIWurna vez por Lrlmeslrc.

Page 47: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

.--.< _

icclara(.;)cs (1;)s capllll-~~ efccluadas. Clll cor1rorllll~

In(jc co,,, () ronnulárlo cstal>&cld0 pela reCcrlda>irCCCflO Ceral.,

ARTICO 4Gp(Embarque do observador de pesca)

1. 0 propr~~tár~~ OU capgão de um navlo de pescaIndus[rlal autorlzado a pescar nas Aguas sob Jurls-II~~O nacional acolherá a bordo do respectivo navlo

:,,n obselvador de pesca deslgnado pe10 Mlnl~l~rlo das;>(;scas, que beneficiará do mesmo eslnlulo q”e os,[lclils (IO navlo cm causa, deslgnadamenle no que sc

reCere ao aloJamenlo. allmenlai$io e asslslEnclarntdlca, e dlsporá. de todas as facllldades, IncIulndo o;lceSso nos locals e doculilentos necessárlos ao exer-ciclo da sua furicfio.

2. 0 obsekador de pesca permanecerA a bordopelo periodo que for Clxado pelo Mlnlslirlo das PescasOLI na Ialla desle pelo periodo de Yalldade da Ilcencaríe pesca do navio em causa.

ARTCO 47Q(Puncdes de observadores)

1. 0 Observador de pesca tem por fun@o verificar,reglstar. examinar e relatar os lactos relaclonados comn aclivldade de pesca’ do navlo a bordo do qual seenconlra. A luz do acorde ou conlralo de pesca aoabrigo do qual a llcenca de pesca do navlo fol ernl-Llda.

2. Os Observadores de Pesca mIo SAO agenles denscallzacão marillma pelo que ndo podem elaborar

1autos de noticias da prallca de urna InCraccão depesca. mas as suaS obstrva@cs e relal6rlos podtmserw de melos .de prova cm caso de procedlmento

admlnlslnllvo ou Judlclal por Inlraccõcs de pesca.

A R T I C O 48q(DIreltos de obséxvador de pesca)

Durante a sua perrnantncia a bordo, o observadorde Pesca goza dos segulntes dlrkltos:

a) Verlflcar o cumprlmento das obrlgacò,esdeeorrentes do acorde ou contrato de pescaao abrigo do qual a UcenCa de pesca fo1 emi-tlda;

b, Ter acesso. na preb&a d o capllz!o, aosdocumentos e reglstos da actlvldadi de pe?cado navlo; ‘.,

-cI UUIlzarI em servl~o, os slslcmas de comunl-

cacao do navlo:-para ehvlar ou rcccbermensagens: - .

-7. ._..:. , .-

. : ;,I 1 . .:j ,. . 455

CUIB 44

(1) ‘l’cr ;~cesso As k-cas do navlo clI1 que tkorrc;I ;~cllvkladc de pesca. III~I~~ISC~IIICI~~O sc nr-~tl;lzcrlarucnlo do pescado;

c) Fologralar c elechar rnedlcócs das arles tlclw;ca ullllzadas c das cspEclcs caplurndns:

1) iklreficlar de Lralarílenlo Igual ao dispensadoaos ofIcIals, scmpre que exlstam as nlcesszi-rlas condlcbes malerlals;

~1 Rcgressar ao porto de orlgem no final da(‘;llllpíll111;1.

ARTICO 4gQ(Dcvercs do Observador de pesca)

$30 dcveres do Observador de Pesca durante a snapermarkncla a bordo:

a) Identificar-se como Observador. no momenloda sua chegada a bordo:

1)) Rcspcilar a dlsclpllna de bordo tal co1110 del¡-~iic.l;l pelo capltão do navlo;

cl Crlrnprlr as regras de seguranca;

d) Tratar com urbanldade toda a trIpulaNo:

e) Nño perturbar, Injustlkadamente. a actlvl-dade de pesca do navlo;

r) .$s~~ qe boa li e manler urn comporlamento

M ~+~,JeCjlvo e ,IsIsp Lo durante a permanencia a. bordo e na elaboracao de relal6rlos:

g) Carantlr a:+confldcncla¡Idade dos dadosr-ccolhldos tid’&ercicl6 das suas funcõcs, osquals apenas serao dados a conhecer aosscrvl~os competentes do MlnlstErlo das Pes-cas.

ARTIGO 5.0’

(Regresso do observador ao porto d.e origem)

1. Flndo o prazo que lhe for ‘hado pelo Mlnlsl.trlodas Pescas ao observador para .permanecer a bordoou. na falta do prazo. no flm d0 praxo de valldade dallcenca de pesca a bordo do qual se encontra’. ou cmcaso de docnca grave ou acldente de trabalho. o ca-pltio e o armador do navlo devem ass&rar o re-grasso do observador ao porto de orlgem, Lao rapIdoquanto pcrssível. ,

2. Sc o obsetiador for desembarcado no portocstrangelro- no [Im do prazo da sua i>cnnanencla abordo’ou por mollvo de’doenca grave ou acldfnlc de-1rabalho. as despesas de ‘regresso do observador ;1Blssau. Inclulndo as dc alofamento e a!lmenlacfio IIO- -{ccurso do rcgresso. sño a cargo do-armador.’

Page 48: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

ArulcO 5 1”(Saj5rlo do observador)

0 snl.irio c o s cllc;lr’JJos soclnls d o ol,sclv;ltloï tlc

pesca 530 suporlados alrnvCs dc um furltjo j)r¿)jwlo. acriar pelo Mhl~LErio das I’CSC~S.

(Intcrdlf$o do observador dc c@xcrccr funtdcsdc marinhclro a bordo)

1. ri Inlcrdilo ao o b s e r v a d o r (1~. l)csc;~ (:x(:I’(:(:Iruncõcs clc marinliciro a bordo 0u twaisrjticr OlllI~ilS

Turicdcs rcniuncradas pelo capllilo. prol)riclário d onavfo ou delcnlor da llccnc~ di pese.,.

. 2. É proibido uo capil.rio dt um navio de pesca oudclcntor dc uina liccnra clc pcscn conLrajnr 0 obscr-

vador de pesca. SON’ c;unlqucr forma. pal-a cxcrciciodc fun@cs dc marlnhclro a bordo.

CAl’iTULO VIMARCAS DE IDENTIFICA@0 DE EMBARCA~AO

DE PESCA

ARTICO 53*- ’(Inscri@o de cmbarcacdcs de pesca no rcglsto)

1. A Inscrl& prévja das emhrca~óes de pescaarlcsanal e Industrial no Reglslo Nacional deEmbarcacdcs clE Pcxa E a condlcdo ncccssirja paraoblengio d e llcenca d c pesca nas Qua’s rnnrillms

nacionals.

2. 6 Inlcrdlla a prtilica dc pesca artcsarml ou irl-dustrlal cqm navlos OLI clnbarcacöcs dc pesca nãorcgjshdos c que não exlbam as respccllvas marcas dcIdkHlcacão alrlbuídas em conformidadc com asdl$posIcbcs desle capitulo.

ARTICO 54*(Crlttrlos dc idcntiflcacao de navlos dc pesca)

3 . As c,nlhrcaCõcs qtlc s&3 r~ortniil~~~c~~~c ~~xII:,po~kdns a lJord0 dc 011ll’;ls crnhrcayòcs. j);lw SCIX:II~usndns 110 cjccurso de ojw;~~ti dc jxw;~. c:xil~i~~ii~ ;,

IIlarcn r l c Iclcrl(lficn~~o ;ljribu~idn n cslas I:III~I;II-c;~cõcs.

hJmC0 x.7(Localiza@0 dk6 marcas)

1. As enarcas dc ldcnliflcarti scráo cxil~iclns [NI

fol~llln ;1

il 1

SCrCIll bCIl1 kj$VCiS C’ d< 1 mO<lO SC<llillk:

N o s dols l a d o s d o ~1x0 011 da S~I~ICI~CS~III

jura. bcnl aclma da li;dla dc llu~u;~~tio. III;I:.ni0 na proa neni ría lpfipa. dc mnncira a sc-

rcm perfeltamenlc tisiiñls. lnnlo n pnrlir domar como a partir di, a:r.

bl No caso das cmbarcrac;ks SCIII OQIIIC. II~IIII.I

supcrflclc horlzonlal d a llllJnrcn~rio c CIII

ambos os lados do castal.

2. As marcas de Idenlifica~.b scrtio colocadas tl~niaricira a não sercrn lapadas pcjns artes clc pcsc;~ou arccladns pelo cscoamcnlo d!c drcnos ou tlcscnr.w

c cslarcm l o r a d c breas suxc,ptivcis dc Ihcs caLIsadanos ou dcscoloracào duranll: ou cm co~lscq~~é~~ci~~

de operacòcs de pesca.

ARTIGO 5tY(Espcclficacões tknlcas)

,1. Scrtio u s a d a s Ictras c nhcros CIU c;lrnclcrcs

dc Imprcnsa.

2. A largura das -Iclras c ch números scrri pro,

porcional a sua allura. t a l co110 ‘dcflnidas rlos cs-quemas do Anexo IV ao prescnkdlploma.

3. A largura das, Iclras c da números scrti pro-porcional no curnpy!,~+nto toLaI da cmbarcac~o. deacorde com os scgulntcs crilkrlos

a) Para as marcas dc IidenfXlcacáo cxilhlas nos

lados ou nA superesWu(ura da cmbarcacão:1. As embarcacaes de pesca âs quals Llvcr sido ,alrlbuido um Indicallvo dc chamada de rUdlo pelaUnklo Internacional das Tclccomunlcacõcs (UIT) cxl- COMPRIMENTi f6TAL ALTURA MíNIMA DASblrao o relcrldo Indicallvo q u e co&ljlujrá a sua DA EMBARCA~rj?” -. LET&fS E NÚMEROS

marca de Iden tlflcacáo. Embarcncbes alC 5 n i .’ 0. 1111 1.

2. As embarcacòcs pesca 3s quals a Unido ln-lernaclona das Telecomunlcacdes nfiò Lcnha atrlbui’daum Indicativo de chamada de rldlo. com except$odas embarcacõcs rcfcrl_da no número segulnk. cxl-,&áo urn?, marca de ldenllflcacbo conslsllndo nos decaraclerts que-llvcrcm sido ‘alrlbu.ldos pela UnkIoInlcinaclonal das Tclccon~unica@cs ao Estado dabgndelra, seguIda por un1 !l_ífcn e do ntirncro do rc-gIslo atrlbuidõa cssa embnrca@o pelo Eslndo. d abandctra, - -

Emborca@cs com mals dc 5 IRI c

calt 15m

e alt 20r11

c alc 25lll --- __L_Enhnrcacòcs Con1 rnals clc 25 111 ! ; (6’)

- ‘- .--__- . . . .

456

Page 49: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 46

l,] [‘;lfil ilS III:\I’CaS de 6d~l~tifk~~dO CXlIJldaS ll;15

sllpcfficlcs IlorizchL~ls das <:r11l,nrc;1@Ks.

,j ;\ltura das Ictras c dos II~IIICI-os níio scr;i Irll-crlor

n 0.3 lllell-os. para Lotla íl catcfior-ia dc crlllxlrcnCòcs.

4. 0 comp&nenlo d o hifen será Ig11a1 a 111clatlc d a

alluri das Iclras e dos ntimcros.

I 5. A largun. de cada segmenlo das lelras. números

c do hifen será de. pe lo menos, um scxlo da nllurn

das lelras e dos números. ”

6. 0 espaco normal entre as le t ras c os nilmcros

nao deverj cxcedcr um ollavo c ncm ser Infcrlor a unI

quarto da altura daquclns lelras c nlimeros.

7. AS marcas de Idcnlllicacão ser30 brancas num

I’undo prclo ou prehs n u r n f u n d o branco. 0 f u n d o

eslcnder-sc-l d e m o d o a conslllulr u m painel c m

lorno das letras e dos nimicros. Lendo umn bordura

cxterlor que &Io deverA sei a um sexto da alrura dar;

letras c dos números.

8. As marcas de idenlifica~fio e o rcspcclivo ~IIII~O

será0 permancnlemenle Ilianlidas em b o a s contli.

@es pelo armador.

CAPiTULO Vil

MEDIDAS DE CONSERVACAO DOS RECURSOS

AR-f’ICO 57*

(Malhagens mínlmas)

Compele ao Mlnlstro das Pescas dellnir, por des-

pacho. as abefluras mínimas das malhas para dlvcr-;OS Ulpos de redes c engcnhos que dcvc~~~ ser lllili+

mh p a r a opcracõcs de p e s c a nas .f~guas s o b so-

immh c jurlsdl~~o naclonais.

ARTICO 58*

(Medidas de abertura da malha)

1. A abertura das malhas das redes relcrldns no

;lrQo mkrloi scrao mcdldas do scgulnlc modo:I

a) A dlmensão da malha ser-6 mcdlda com urna

blhIki Lrlangular graduada com lnlcrvalos de

dols mllimclros de csptssura. cuJa l a r g u r a

Lera urna InclInaCao de 2 por 8 l (2:8) mlli-

m e t r o s q u e será Ibscrlta na malha com,

p&sz%o moderada. Podcrã ser knbim usada’

a bitola d c prcssao normallzada, rccomcn-

dada pelo Cor isc lho tnlern’acionnl para

ExPlofac¿%o d o M a r . deslqnadamente p a r a

aferlr a s m c d l d a s fcllas c o m a bllola Crl-.angukr;

As redes ser80 medldns molhadas:

~).~-~~lW%s~o das 111nll1as do saco a consldcrnr

sera a kdlá das medlcõcs cfctiuadas nufnû

.-

,L. . :; . *_ L . . . . . . . . _ _ _ _ _

lifi~ia tlc vlnte c cl11c0 (25) i1t;1ll1ns co11scc11-

Llvas s i t u a d a s 11a parle supcri&r d o saco.

SCfr,tllI\<lO tlIl1a lilllla (Jil~illCl~l a0 SCII CiXO

lor~~~~lludlrKll c coniccantlo pcl;l cxlrcnildadc

poslerlor a uma dislzInci;l dc pelo IIICI~OS

cinco (5) malllas da referida cxlrcmidacle;

d) A sirle’medlda,níIo devcrá estar próxima do

rebordo e náo, serl’io mcd ldas malhas pr8xl-

mas das tordas 011 COSltlraS.

:!. As rcdcs tlc arras10 cuja III~~~I~~~III COI- ildicl-i0f 3

nulorizada npenas podem erlcor1lrnr-sr a bar-do d e

modo que nrlo podcráo ser ~acll~r~cnl~~r~~ilizacl;~s p;\ri\

a pesca,

al

1))

dcsignadamcnle:

As redes e laslros serSo separados das por-

las c dos cabos de tracr,llo ou de arraslo:

As redes que nao cslcJam nos poràcs dcvcm

ser eslivadas e amarradas de manelra se-

gura à supereslrutura.

ARTICO 5Y

(Arrumac dos engenhos c nrlcs da pesca)

Os cngenhos e artes de pesca dos navlos de pesca

que nao seJam titulares de urna llcenCa c que SC cn-

contrem cm Aguas da Gulnt-Blssau dcverão. durante

0 Lenipo que pcrmanecerem nas rnesmas. ser arru-

mados da segulnte manelra:

a) Os engenhos e arles de pesca dcvcm eslar

se’cos c arrumados no lombadilho dos navios

c, de rnodo geral. ser rellrados do lugar orrdc

se enconlrem quando ulillzatlos para pescar

e colocados ondc nao possam ser facllmenle

usados para pescar:

b) Todas as redes, arraslos c pesos dcvcm ser

dcsllgados dos seus cabos de rcboquc ou de

arraslo c doi seus quadros flxos:

cl Os crlgenho$ c artes de pescas lnsuscepli-vrls d c ser deslIgados d o lombad~lho dcvcm

ser flxos a urna par le qualqucr da supcres-

Irulura do navlo.

A R T I C O 60*

(PIracño dos dlsposltlvos as redes).

1. Salvo o dlsposlo no número segulnle. é prol-

blda a flxaho dc dl~poslllvos que possam obst ru i r

as malhas de qualquer parle de urna rede ou rcduzlr-41hc as dlmtnsbes.

2. ¿i nm de prevenir danos causados às redes. C

pcrmltldo flxnr. excluslvamcr\tc sob n parle irrfcrlordo snco doS ¡lrraSlOs, dlSposl(lvos de pr’bl~~do h?

:

r’cdc ou d é qualqucr putro malcrlal. qw scr;\o lixwi

unlc?wnlc nns bò;rdas anlerlorcs c \ntcr;liS do swo.

457,..,. L-L _ - .,$ .,,. _ ____. ,. .l.. . .’ -

Page 50: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

~AlUlCO GI* CAleiJI,O VIII(TamanIlos ou pCSbS IllíIllmOS daS CSpbClCS) INIWACCÓES E SAN(dES

1. 0s i;clxcs. crusLiccos c moluscos CUJOS lama-nIlos ou pesos forcm’Inlcrlorcs AS dlillcrlSbcs Ou pS0.snlinimos Ikados n o &KXO V , dcvcm ser Imcdlata-mente devolvidos ao mar. náo podcndo ser mantldosa bordo, transfQrrnados. desembarcados, transpor-Lados, armazcnados. vendidos, CXPOS~OS OU colocadosti venda.

ARTICO G4*(Infraccdcs)

2. Os ,pclxcs sio medidos da por’!a Taclnho nt(: ;icxtremldadc da barbalana caudal.

3. 0 prkcsso para dclcrmlnacao 110 tnn~ar~ho doscrust8ccos c moluscos scrA eslo~~rlccldo por dcs-pacho do Minlslro das Pesca:. :

4. 0 lamanho minlmo dos moluscos blvnlvcscorrcspondc 1 malor dlmcnsão da .concha.

1. Conslltucni lnkaccòcs de pesca os con~porla.mcntos. como tal Llplkados nos arllgos 51 p a 57” tJ;ilcl Ccral das Pescas c nos scus rcgulamcnLos. qwInfrinJani as suas disposlcóes, bem como as dos &N-dos dc pesca de que a Culn&Blssau scja par-k.

2 . A ricgllgCncla c a Icnla?tiva srío prlnivci~ llO!>,

termos gcrals.

Al?‘l-ICO 659(Dcstlno das multas)

5. 0 Lamanho dos ~~~oluscos gaslr~potlcs i: dclcr-nllnado pelo comprlmcnlo anlcroposlcrior da con-cha, medido cnlrc o vkrlicc c a exlrcrnldadc do canalslfonal.

0 monlante das mullas apllcávc is pelas inlraccõcsprcvlsk na 1x1 Cera1 das Pescas ,: no scus rcguh-mcnlos rcvcrlcri Inlcgralmcnlc p.ira 0 lZslad0. IIO:,termos a cslabclcccr por rcgulamcnlo.

6. 0 proccsso para determinar o tamanho mínimodas espicles náo menclon?das no prcsentc artlgosera cslabclccldo por dcipacho do Mlnlslro das Pes-

* cas.

ARTIGO 669(Procedlmcnto de aplicacao das sancbcs)

ARTICO 62Y(Espkics protcgldas)

1. Para ckllos do presente dlploma cnlcndc-sc porcsp~c¡cs protegidas as cnumcradas no anexo V aoprcscnte ‘dlplom?. cuJa captura. dctcncào, dcscm-barqu’c e comerclallzac~o são prolbl,das.

2. A llsla’rc~erJda no mimero anterior podcrá serallcrada por despacho do Mlnlslro das Pescas.

.

ARTICO 6.39’ (Zonas de pesca]”

1. As zonas dc pescas das embarcacócs aulorí-zadas a operar nas Aguas marillmas sob a sobcranlac Jurlsdlcào da Cuin&Blssau sao mcdldas a parllrdas Ilnhas de base.

1. As multas a que csláo suJclLos os autores dasInfraccdcs d c s c r l l a s nqs arllgos 52? a 57p cla IxiCera1 das Pescas c nos respectlvos rcgulamcntos siloaplkivcls cm conformIdadc cov o proccdlmcnlo dc-Ilnldo no presente artigo.

2. 0 autqr da Infracflo C notlfkado. por cscrllo.pela Co~alssão da Flscall?+aCllo maritlrna da InfrncctiocometIda. com a Indlc&io dos scgulntcs clcmcntos:

a) Dcscrlcäo da Inli-ac@io e Indlca$lo do local cdo niomenlo da sua pr&llca;

b) Aulo de nolícla. yslnado pclp agcnlc d,nScaii~cá0 qUc conslalpu a lnlraccao;

¿) Indlcacáo do motilanle da multa apllchvclpela infraccáo, bem como a mcncão da forma cdo prazo de seu pagamenlo;

d) Mcncão de que cm caso dc nfio pagamentoda multa no pnw, kado, o proccsso scrilremetldo ao foro]udlclal.

2. As cmbarcacóes de pesca IndustrIaI, dcl’lnl,dasna alinea b) do artigo 3* dcsle dlploma. dcvcm dcscn-voker as suas acllvldadcs de pesca’ nas aguas sobJurlsdlcão nacional slluadas para além das 12 mllhasmarillm.?s, a partir das Ilnhas de base, L

3. Por despacho do Mlnlslro das Pescas podcrao..-.<-_- ser dcllnldas; dcnlro das 12 mllhas marill&as, zonas.--

ou&eas,de cxkrcíclo da pese+ arlcsanal. lcndo ci-conta,,$mclo da propulsáo.da embarcacao c’as artes.

CAPITULO X I X

DISPOSI@ES FINNS E TRANSIT6RIAS

ARTE0 67*(Dfs~osl~5cs rcgulamentarcs)

.-._

.--

,-

4 5 8 . . ..: . . .._- -...mad-i-_ -...-. d.....: ..I-*.. ,, _L-.-

O,,-GInk%o ‘das Pescas adopt;rrj. [odas ;IS III~xI¡(I;I-rcg~!amenlnrcs ncccss&rlasA ‘CXCCUC:IO tItI !I~I:U;CII~~

djplomiY‘ nomeadamcnte, ns +-clatlvas ;i w~s;cr~w~~)

GUIB 4 7

.

Page 51: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

‘<_ -

1

ARTICO G8y(Anexos)

1.

2 .3 .

5 .

‘6.0s anexos I iI v fazcm pnrlc inlegranle do In-esente

liploma.

ARTICO G9”

(En)I)arcaqOes de pesca cm aetlvldade)

AS ernbarcaCi>cs e as artes de pesca que a dala da

.:ntrada cm vigor do presente diploma nao SaliShcam,ls dlsposi@es nele cslabclecldas quanto as carac-

[cristIcas e requisitos lecnicos. mas que se encon-

!ram devidamcnlc licenciadas. pOdera COntlnUar

nessa s~tun~ño nlri a sua modiRcacão. mas nunca

tepois de novenla (90) dias após aqueta data.

7 .

8 .

9 .

NOIIIC tIiI ClllI~~ll~C~l~flO (nclll;ll) (;mlcr~ior)

Milll’l(YIlI;I

Ni~ciOrIiIl itliltle 4 . I’OI’LO tlc UilSC

A r m a d o r

Se a embarcat$o for fretada:~

Nomc do PropriCtário

Drrr-;rC;ío do Contrato dc I~rclamenlo

CIpc~;~f;iio cwnjrrnla (slrn/n;íol L

Zom tic Pesca

Tipo dc Embarcacáo:

Arraslo de popa Arraslo Ialeral

Cerco Palangre Eillalhe/Trall~elhc

Alum/V;lrir Alum/Palangre Alum/Cerco

CARACTERíSTICA DA EMBARCACÁ.>

ARTICO 70y

(Norma revogatbria)

Sáo revogadas todas as disposi@es legais quecontrariem o presenle diploma e, deslgnadamenle. o

Decreto n? 10/86. de 26 de Abril.

10. Corrloririicrrlo lota1 I 1. Largura

12. Calnrlo 13. Tonelagem da Arqueacao Bruta

14. Ano de Fahfico 15. Casco

16. Remodelacao (slm/nao)

Ano Tipo de conversao

17. Potencia do motor prlnclpal segundo o fabrl-ARTICO 7 I y

(Entrada cm vigor) CillllC

0 presenlc Ikcrelo enlra en1 vifo< na dala da sua

publlca~30.

18. Cil()ilc’ltlíltlC do tanque de cOnll~uSliVel

19. Nirmero 1116xltno de dias no mar (irrclulndo es-

peclhcacbo de @.~a, comhuslivel e comida)

Aprovado em Conselho de Mlnlslros de 3 de Abrilde 1996. - 0 Prlmelro Mlnlslro. Coronel ‘ManuelSatuinino - da Costa. - 0 Mlnlstro das P&s.’ Ar-

tur Silva, EngY de Pescas.

Promukpdo cm 30 de Agosto de 1996. .’ ~.

PUbllque-se.

EQUIPAMENTO ESPECIAL

20. Instrumentos eIcctr6nicos

Radio

O Presidenle da Repribllca:‘Ceneral ~oão BernardoV lita.

ANEXO 1FORMDL~KI DO PEDIDO.DE LICENOA

DE PESCA INDUS+RLU:

Radio VHF Telecoplador ’

Ecosolltlíl Sonda da Recle

Sonar Dlnamometro

Radar L o r a n

Navegador por sattlte

CPS Oulros (EspeclflcarI

1NSTRW6ES: A prwnclrcr cm Ictras de irnpr¿y~saEspcc!ficar LIS uñidadcs de medida

quando núoforcrn m&ricas-- -A dirigir QO Minisl,ro das Pescas-.-

2 1. Outros cqulpamentos

.- O-requercnte c. +.:ula um pcdltlo de hcerya paraa embarcacao dCs:.d$;!‘ãbatxo: -.-.

Aladores .-Bomba para pescado-

1’ .vered nct drum Ou(ros IEs~,cclrk¿lr~

-- :-;-_ 22. N~IIUCIY~ de lrlputarrtes (i~~rl~rlr~ltr ~)l‘i!*iÍllsi _ _

- -

.‘LcUL. . . .

GUIB 48

Conlonlelro ’

. . .

459

Page 52: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

u.. -%,e m . . .-. .,^%,,, “..“,w-ii-I. .

Nornc

Nacloní~lltintlc

Idadc Anos dc cxpcrlencla

Anos dc cxpcriEncin na GulnE-Bissnu

DESTINO DAS CAI’T~RAS !j-

24. Espcclficar cm pormenor o dcslino das capluras

(cm particular transbordos cvc~~hlnls ou local dc

dcscmbarquc)

25. Tipos de pescado dcscmbarcado

Con~Clado/lnlclro

Salga

Conservas

Coll~clnlio/rllClcs

I:arlnlia

POti

26. Capacidadc lolal (mclros cúl~icost

27. Capacldadc dc congcln~ño (lonclados por 24

horas)

i

Por Labutclro Por arrnk-lo

Rcfrlgcracdo mcc9nlca

Celo

28. Número tola1 de caixas dc pltis~icos n bordo

Capacidades unl LirIas

FACILIDADE DE PROCESSMIEN’TO

29, Salga

30. Mhqulnas dc tlktagcm

3i. Fllelagcm Manual

32. Fachdadcs cspccials dc fllclagcm

33. Conservas ( toneladas di mntcrial ou por hora1

ANEX’O II -REPÚBLICA DA GUtNÉ-BISSAU

MINISTÉRIO DAS PESCAS

AUTORtZACÁO DE PESCA NA ZONA ECON6MICA

EXCLUSIVA DA CUINÉ-BISSAU

AUTORtSATtON DE t’$CHE DANS LA ZONE

ÉCONOMIQUE EXCtiSIVE DE..LA CUINEÉ-BISSAU..-

PARTE h ,----- - -

- 1 - Pra7x) de Vntldodc .Dur& de.Valid-r( du ( I U.- . -.- . . .

2 - I’;Iss;I(~;~ (IO Ni~vlo

GUIB 49

3 -

G-

7-

R-

9-

10 -

I I-

12 -

13 -

14 -

15 -

16 -

NOfJl (1 II MI uir (!:

Nomc do Arltl;ltlor:

Norn d c r'nrrllcIIcur ---_

Porto c Nilnlcro dc Mal!rrüuln

f’Off Cl NUJJl<!J-0 d’/JJllll~~~~~~l~i~ll F__.

GCncro dc pesca‘f-TJpc cfc pL\c/K!: - - - -

Malha aulorizndn

Maillc au(orisCe: ’

Comprlmcnlo dc nnvio

l~r~ucur ch r1aIJirc :

õoca

Imgcur

Arqueacão bru La

Jauge Bt-ukCapacldadc dos porõcsCapacilb des cales

Poltncia dos molorcs

Puissance des moteurs

Nalureza do Casco

Malhiel de Construclion

Ekcilvo dc equlpagemE~cclijhabiluel du nauiix

Equlphmcnlo de rtidio ’

Equipements radio-élcchiqws

Frcqudncias ullllzadasFr.?qucnces uIIis&cs

Nomc do CapItio

Nom du Capitaine

‘.Os, dados aclma Inscrllos Corzum fornecldos sol) a,-- ..-Inlelra responsabtlldade do anunador ou, scu. rc.

prcse~lan Lc.

Les rcnsclgncmcnls cl dcssws so111 fournls sous

I’cllnire rcsponsabltlCC d e t’alrmalcur ou d e son

rcpresenktnt.

PARTE I3

1) 0 orlglnal dcsla aulor17x@io ckvc ser jiuardado

a bordo. pelo Comandanlc: do Navlo bancfkl3-

río., Esta t obrlgado a aprrcscnld-lo a todas as

nulortdades gu!neenses elncarrcgadas do con-

lrole c palíela nyillma. -

2) A ll?hg que h!t~Tjlh 08 lLerfl[brlos soh Juris.

-~i~~b da ‘Rephbllca da Cuir,\¿~ksnu c ch Rcl-‘l.- .,-LL.- Wlca d a Culnc! respccllv~l:ncrlc c cIclcrlllilln(l;l

_- c o m o s c g u c : _---

Page 53: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

. , ’ .,- ‘ ..!#QE&s .+a

GUIB 50

II 1

111

l’on10 A)

1’01110 r3)

hJllt0 c)

COIII 0 rncrldinrio 15” 06’ 30” dc lonj;l-

~IldC oeslc;

Unc-SC p o r loxotlro~ulas BOS pontos

sej+lnlcs:

L4TITULlE NORTE LONGITUDE OESTE

10"50'00" I 5°09’oo”

10”40’00” . I5”20’30”

I050’00” 15"34'15"

c) Sejiue urna linha loxodrómlca de azlmulc

236 desde o ponlo C. aclma referido ale no

Ilmlle exlerlor de 200 mllhas.

3) EXTENSÁO DO MAR TERRITORIAL

ARTU 2' 0 mar lerrilorlal eslcnde-se denlro das

lnlciras marilimas nacionals a t é 1 2 milhas mari-

II~S medidas a parlir de linhas de base reslanbelecidas pelo NY 2/85 de 17 dc Maio

AR’P 3* As Iinhas de base rectas para a medipio da

gura do mar Lerrllorlal sáo definidas pelos ponlos

ias coordenadas geográficas constan1 do quadro

luinle:

YTOS LATITU DE NORTE LONGITUDE OESTE

‘L-- 12-90'20" 16"43'05"‘4 11"38'12" 16'35'12",I) I l"lG'18" lG"28'53",I) I l"O1'34" 16"11'04"5) 1 O”5 1’2 5” , 16"43'35"1;) 10"50'00" 15"10'30"

VW. 4' k expressarbenle prolblda a Pesca Indus-1:

ANEXO II .1~13P>út3LICA DA CUINI::-IIISSAU

MINISTI’RIO DAS I’IISCAS

AutorIzacAo de Pesca NP

Navlo

Pavilltíio

Armador

- -

___--

Blssnll. = dc ilf! ík

REPtiBLICA DA CUINLi-13lSSAU

MINISTt?RIO DAS PESCAS

m

Aulorlzapio dc Pesca Ny

Navio _

Pavllhíio

Armador

-._

-

Bissau, / de de l9-

REPÚBLICA tiA CIJINk-BISSAU

MINISTkRIO DAS PESCAS

*d

AulorlzatpIo de fksca NY

Navlo

Pavllhão

Armador

Blssau. _ de ‘de 19’

Page 54: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GU113 51

(3) - Décret du 22/0 1/1997 portant réglemcntation dc la pkhe artisanalc

0 presente @ploma tem por objecto regulamentar as actividades de pesca

* artesanal da Guinée-pissau, tendo em conta as su,as características e necessidades

especificas, no quadro da legislacão aplickel, designadamente da Lei Geral das

Pescas aprovada pelo Decreto Lei No 4/94 de 2 de Agosto.

A pes’ca artesanal 6 a pesca praticada nos rios, estuários, zona insular ou no

mar territorial por embarcacóes do tipo,piroga, propulsionadas por remos ou velas, ou

com motores de potência igual ou inferior a 60 CV, cuja comprimente náo excede

normalmente 18 metros, c sem meios de conservacão para além da possibilidade de

utilizar gelo.

SEC@ - 1l3-klú~Gerais

1. Na adr@ktra@o do sector da’ pesca artesanal tomar-se-á em conta a

necessidade de estimular o descnvolvimento das suas actividades, nomeadamcnte :

(4 _ Apoio e a promocáo das comunidades e organiza@es de pescadores

dti Guiné-Bissau;

bl Estabelccimento de mecanismos inst i tuc ionais que facilitem a

participacáo efectiva dos pescadores na gestáo dos recursos, da

reservh de certas zows 3 I-xphracáo ‘prioritária pelo sector artesanal;

462

Page 55: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 52

(cl Definicáo, se for caso disso, de zonas diferenciadas de ordenamento e

‘interveryão e da administra@o das actividades para o beneficio

prioritário das populacões e comunidades dependentes da pesca

artesanal.

2. 0 Ministério das Pescas apoiará dentro dos limites kateriais existentes, a

organiza@o comunitária deste tipo de pesca, atravbs de medidas tais como o

estabelecimeko de sistemas de crédito adaptados às características da pesca

artesanal, ajudas t&nicas ou materiais 3 comercializa@o, incentivos à criacão de

grupos e associacões.

1. Tendo cm contb, as caracterískas naturais e geográficas da Guinde-Bissau,

são definidas, para o efeito do presente diploma, as seguintes zonas de ordenamento

da pesca artesanal:

Ial a zona marítima é a que se situa entre a linha de base e a .distância de

doze milhas que, nos termos do artigo 25’ da Lei Geral das Pescas é

normalryente vedada à pesca industrial;

ib) a zona insular é a que se situa globalmente entre o cdntinente e a’linha

de base a partir da qual é medida a largura db mar territorial, mas que

poderá inc!uir, atendendo As necessidades de ordenamento, porcões derios, estuários e rias;

(4 a zona contincn~al corrcspondc nproxin~adamentc 3s redes fluviais e

bacias de Aguas doces ou salobras dos ríos ou rias.

2. Constitui objectivo da política do Governo assegurar a reserva efectiva destas

zonas para as actividades de pesca artesanal, scm prejulzo todavia de obrigacóes

decorrentes de acordes internacionais ou do artigo 21’ da Lei Gerai das Pescas.

3. 0 Minist&io das Pescas procederá B delimitacáo progressiva destas zonas e a

sua representacáo em cartas de grande escala, normalmente de escala’ 1/50.000.,.

4. Sem prejuko das medidas que o tiinistro das Pescai ’ poderá adoptar emvirtudc do artigo 26O, säo instituíd,os ós seguintes limites de acesso : . .

(4 S-zona marítima & embarcacões que tenham um motor de potência

náo spperior a 60 CV o que corresponde ao limite das embarcacões de

pesca artesanal;

463

Page 56: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUI13 53

(cl a zona continental *Bs embarcacões que tenham um motor de potencia

r-60 s,uperior a 15 CV.

1 . Sem prejuízo .das disposicões .adoptadas no âmbito ‘do artigo anterior e do

regirne decorrente da lei-quadro sobre as áreas protegidas, o Ministro das Pescaspodera definir, com base na melhor informacão pertinente disponfvel, por despacho

‘devidamente publicado, zonas nas quais as act,ividades de pesca ftcarão sujeitas a

cet-tas restricões destinadas, nomeadamente, a reconhecer urna prioridade de acesso

a certas comunidades ou a interditar a utilizacao de determinadas artes de pesca

tendo em conta aS característkq d,os .ecos&temas. ‘.I

2. As zonas referidas no número anterior poderão incluir, sem ‘que todavia, esta

enurnerac~o tenha natureza taxativa, as áreas em torno do futuro parque nacional das

ilhas de Orango e outras que forem definidas.

3. 0 Ministerio das Pescas cooperará, segundo as necessidades, com o

departamento responsável pelo meio ambiente na implementacão das disposicões do

presente ar t igo. :

0 Miniitro das Pescas cwabelcccr,7 t~rograssivamente, por intermcdi~rio da

Direccão-Geral’ da Pesca Artesanal e das SIJCIS delegacões regionais, conselhos

consultivos regionais de, pesca artesanal. .Estes conselhos serão estabelecidos em

Bubaque, para a região, Bolama-Bijagós, em Cacheu, para a,região do mesmo nome,

em Cacine, para as le@õcs de Tombali e Quinara, er$ Quinhamel, para a região deBiombo, em Farim, para a regiã8. de Oio e em BafatA, para a regiáq do Leste. Umconselho consultivo será criado cm Bissau para o sector autonomo do mesmo nome.

Os conselhos, consultivos regionais de pesca artesanal serio estabelecìdos por

despacho do Ministro das Pescas. Neles serão representados o conjunto dos

ìnteresses ligados ao, sector das pescas de cada regiáo. Seráo compostos pelosmembros que o Ministro das Pescas designará, por iniciativa própria, ou mediante

proposta do delegado regional. 0 número de representantes de entidades ou servicos

administrativos centrais náo excederá o dos representantes dos pescadores, das suas

associacões e .de colectividades territoriais.

464

Page 57: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUI13 54

1. Os conselhos cons&ivos, regionais de pesca artesanal teráo por mandato

examinar quaisquer queitões relativas ao. ordenamerito e ao desenvolvimento da

pesca que Ihes fore& subinetidas por iniiiativa do delegado regional, do’ seu

presidente ou de urna maioria dos seus membros.

2. Os conselhos consultivos regionais seráo obrigatóriamente informados sobre o

teor das medidas propostas e ouvidos por ocasião da adop@o de medidas de

regulamentacão das’ pescas respeitantes 4s suas regiões.

3. Por via de regra, as principais decisões relativas ao ordenamento pesqueiro

serão também submetidas a parecer dos conselhos consultivos.

4. Gradtialryente, os conselhos consùltivos poderão tambbm ser ouvidos, ou

associados A tomada de decisões ou medidas relativas:

Ia) 21 concessão de licencas de pesca que tenham um impacto na sua zonade competência;

(b) A solu@? de litígios e conflitos;

(d A fiscaliza’@o das actividades de pesca.

1 . 0 secretariado dos conselhos consultivos serA assegurado pelas delegacões

regionais da DirecS;ão-Geral da Pesca Artesanal, ou pela Direccão-Geral da Pesca

Artesanal no caso do conselho do sector autonomo de Bissau.

2. Um estatuto-tip? dos conselhos consultivos regionais de pesca artesanal

poder8 ser .aprovado < pelo Ministro’ das Pescas, sem prejufzo das disposicões

específicas que poderão ser definidas no acto de estabelecimento de cada conselho. .

A Direc@io-Geral da Pesca A&san@, directamente ou através das suas

delegacões regionais, e em coopera$?o com os conselhos consultivos, desenvolverá

accões destinadas a’conhecer e acompanhar as actividades de pesca artesanal. Estas

ac@es incluiráo, nomeadamcnte, o recenseamento regular dos pescadores e dasartes de pesca, o seguimento biolóc~ico das, pescas, a colecta di? estatlsticas sobre as

capturas e os desembarques, a anstise do impacto socio-económico das medidastomadas: o estabelecimento de indicadores socio-econ6micos.

Page 58: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

Sub-se*0 - 1

.1 . 0 exercfccio da pesca artesanal ficará sujeito 3 obtencão previa de urna libenca

concedida pelo Director-Geral da Pesca Artesanal. Sera estabelecida em relacão a

embarcacao de acorde com formulario emitido pela Direccáo-Geral da Pesca Artesanal

e conterá as seguintes informaoões :

(4 ‘Número do registe da embarca@o junto da Capitanía dos Por-tos da

Guin&Bissau;

(M Identificacão completa do proprietárkda embarcacão;

(4 Identificacáo e características da embarca@0 a licenciar, incluindo a

potencia do motor;

(4 Utilizacäo c local habitual de estacjonamento;

(cl Tipo de pesca e m$hagcm autorizados;

( f ) Zonas em que a ernbarka@o esta autorizada a operar;

(9) Perbdos de pesca.I

2. Os pedidos de liccncas referidas no número anterior serâo acompanhados pela

licenrya de navega@0 c, se for caso disso, pelo rol de matrícula ou de equipagem,

emitidos pela Capitania dos Portos da Guine-Bissau.

1. Os pedidos de liccnca se60 apresentados å Direccão-Geral da Pesca Artesanal

ou as delegacões regionais da mesma. Sem prejuizo ,do disposto em acordesinternacionais ou ajustes específicos, os pedidos de licenca para embarcacóes de

pesca artesanal serão apresentados pe!o menos quinze dias em relacão à data

prevista para o início das actividades.

2. As decisões relativas aos pedidos de ticencas serão tomadas no prazo máximo

de quinze dias após a sua aprcsentacão.

466

., . .

Page 59: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 56 '

0 Ministerio das Pescas cooperará com o Ministerio responsável pelos

Transportes a fim de facilitar o processo de instrucão e de obtencáo de licencas a que

os pescadores artesanais estáo sujeitos, nomeadarnente as licencas de navegacão e

de pesca.

As licencas do pesca artesanal seräo emitidas por períodos máximos de um

ano, e, normalmente, expiram no dia 31 de Dezembro do ano para o qual são

concedidas.

1. A concessão de ticenca de pesca para r!rnt)arcac¿ks de pesca artesanal poderá

ficar sujeita ao pagamento de unja taxa cuja montante será fixado periódicamente por

despacho conjunto dos Ministros das Pescas e das Financas.

2. A taxa referida no número anterior poderá ser ajustada tomando emconsideracão a nacionalidade do requerente, e outras circunstancias tais como as

características técnicas e económicas da embarcacáo, o tipo de pesca praticada, o

meio de propulsão e quaisquer outras circunstãncias pertinentes.

sub-secqiio - I.I

1. Constitui objectivo da accáo do Ministerio das Pescas o enquadramento das

actividades de pescadores estrangeiros a fim de que estas tragam beneficios para o

país e para as comunidades piscatorias;.

2. Das medida; a promovei incluem-se, entre outras, a limitacão ou o controle

das liccncas a atribuir aos pescadores estrangeiros;

3. . As embar&còes ficam obrrgadas a proc:eder o desembarque e venda de

capturas na Guiné-Bissau;

4. A Administracão deverå designar os locais especificos para instalacao de

acampamentos e de embarque de pescadores da Guine-Bissau;

4 6 7

Page 60: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 57

5. 0 Minist&io das Pescas n@ociará acordes com os Estados limítrofes ou da

sub-regiáo de forma a anquadrar e orientar as actividades de pesca artesanal e

rcgillamcntar com o maior porrncnor possívcl ;IS condicócs de acekso, incluindo a

determinacão do número máximg de. embarcacões autorizadas a operar. A condicáo

prévia de existêncìa de w-n acorde internacional ‘poder& ser exigida para que

pescadores artesanais estrangeiros possam operar em águas sob jurisdicáo da Guiné-

Bissau. I

A pesca pqr pcscadorcs estrangeiros ficarCI scmpre sujeita à obten@0 de urna

licenqa nos termos definidos no presente decreto, sob reserva todavia das disposicões

aplicáveis e$ virtude de acordes internaciohais ou ajustes específicos.

As medidas dc conscrvacáo aplicáveis ~7 pesca artesanal difinidas no presente

capítulo poderáo ser completadas ou modificadas por despacho do Ministro das

Pescas.

Salvo autorizacão especial do Ministro das Pescas 6 proibida a utilizaqão:

(aI de redes de arrasto em todas as zonas de pesca artesanal da Guiné-

Bissau;

IbI redes de cerco de alar paya bbrdo em todas’ as zonas de pesca

artesanal.da’Guin@Bissau até urna distância de seis milhas medidas a

partir dk linhas de base a partir das quaìs 6 medido o mar territorial.

São instituídas as scguintes dimensócs mínimas para as redes nas zonas de

pesca artesanal da Guiné-Bissau :

4 6 8

Page 61: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

(4

b)

redes passitias:

G'L'IB 58

redes de .eylhar de superficie (taínhas): 30 mm

redels de kmalhar (primeira)! ; ’ ,6Omm

kdes de emalhar fundeadas: 100 mm

redes de camarào: 28 mm

redes activas:

redes de emalhar envolventes:

redes envolventes de alar para a praia:

redes ‘filtrantes para camarão:

tarrafas:

60,mm

4Omm

28 mm

20 mm

As dimensões mínimas das redes ser20 medidas de :lcordo com os processos

definidos no Regulamento Geral das Pescas da Guiné-Bissau.

1. São proibidas a pesca, a captura, a detencño e a comercializa~ão par

pescadores artesanais de espécies cujas dime,nsões forcrn inferiores às que constam

do Anexo 1, o qual faz parte integrante do presente diploma.

2 . As disposi@5es do Anexo I são sem prejuízo das dimensóes mknas

constantes do Regulamento Geral das Pescas da Guiné-Bissau.

c proibida a pesca de quaisquer esp&5cs : .

Ia) de mamíferos marinhos;

(bl de tartarugas marinhas;

(cl de crocodilos.

469

Page 62: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUI13 59

1. 0 Mirktério das Pescas poder4 adoptar medidas de acompanhamento clou

transitórias deStinadas a fasear ou a facilitar o implemento efectivo das medidas de

conserwqão constantes do presente capítulo. Estas medidas podcm derrogar As

disposicães constantes do artigo 66” do Rcgulamento Geral das Pescas da Guiné-

Bissau.

2 . 0 Ministério das Pescas coopeiará como outros.departaníentos competentes a’ . fim de adoptar todas as medidas necessárias para assegurar a proteqão dos maqgais

e combater e reprimir os fenómenos de destruiqao que se têm verificado.

0 Ministro das Pescas adoptará por despacho as medidas necessárias à

implementacão do’ presente Decreto, atendendo à variedade das zonas de

ordenamento da pesca artesanal. Estas medidas poderão também adaptar o presente

Decreto às caracteristkas próprias de determinadas áreas ou tornar mais restrictivas

as suas disposiqóes.

1. 0 presente Decreto entra em vigor na data da sua publica@o.

2 . 0 Ministro das’ Pescas poder4 todavia, sem prejuízo do carácter especial das

disposiqões do artigo 250, definir medidas transitõrias para o implemento do presente

Decreto.

AI’ROVADO EM CONSISI,llO DIC MINIS-I-IXIS DE 22 DE,JANJ3IRO DE 1997

0 I'RIMEIRO MINISTRO

CORONELMANUI~LSATURNINO DACOSTA

I’ROMULGADO EM : h’I’UI3LIQUJGSE

0 I’RM

Page 63: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

1. Sardinelas (Sardinela aurita e Sardinekl maderensis) de dimensão igual ou

inferior a do& (12) centimctros.#

2. Djafal Ethmalosa fimbriata) de dimensão igual ou inferior a quinze (15)

centimetros.

3. Cacaridja (Liza arandisauamis) de dimcnsão igual ou inferior a dezassete (17)

centímetros.

4. Cachoreta (Scomberomorus tritor) de dit-knsão igual ou inferio; a trinta e três

(33) centímetros.

5. Sinapas (Soarus caeruleosticws) de dimensáo igual ou inferior a dezanove (19)

centfmetros.

471

Page 64: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

(4) - Décrc? I: CIU 2 2 j allv i c1 1: * 1997 portant: réglementation Qe lapCche a~I:isanal.cl (‘I’ratìucLion non-0lTEicielle).

DISPOSITIONS PRELIMINAIRES

Article Premier(Objectif)

Le présent règlement a pour objectif de réglementer dans lecadre de la législation applicable, notamment la Loi genérale despkhcs.approuvée par le Décret-loi N' 4/94 du 2 Août, les activitésde pêche artisanale de la Guinée-Bissau, compte tenu de scscaractéristiques et besoins spkifiques.

Article 2(Définition de la peche artisanale)

La pêche artisanale est celle pratiquée dans les fleuves, lesestuaires, la zone insulaire ou dans la mer territoriale par desembarcations de type pirogue propulsées par des rames ou de lavoile, ou a l'aide d'un moteur d'une puissance infbrieure ou égaleà 60 CV, dont la longueur n'excède pas g&néralement 18 mètres etdont les moyens de conservation ne sont autre que l'utilisation dela glace.

CILAPITRE PREMIERPOLITIQUE D'AMENAGEZMENT DE LA PECHE ARTISANALE

I- Principes généraux

A r t i c l e 3(Principcs d'orientation de la politique

des pê&h&s artisanales)

1 . L'administration du sectkur de la pêche artisanale prendra encompte la nécessité de stimuler le développement de ces activités,notamment à travers l'appui et la promotion des communautbs etorganisations de pêcheurs de la Guinée-Bissau, 1'6tablissement demécanismes institutionnels qui favorisent 'ia participationeffective des pécheurs à la gestion des ressources, la délimitationde certaines, zones réservées prioritaires pour le secteurartisanal, la définition, si possible, de zones différentesd'amenagement, d'intervention et de gestion des activités pour lebien-être des populations et des communautés vivant de la pecheartisanale.

2 . L'admikistration adoptera une approche de précaution dansl'amenagement des ressources des peches.

412

Page 65: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 62

Article 4(Principales zones d'aménagement de la pêche artisanale)

1 . Compte tenu des caractéristiques naturelles et géographiquesde la Guinée-Bissau, il est défini, conformementreglement,

au présentles zones d'aménagement de la peche artisanale

suivantes:

(a) la zone maritime qui se situe entre la ligne de base etmi, aux termes de l'article 25 de'la Loi Génerale despeches, .est generalement interdite à la pêcheindustrielle ;

(b) la zone insulaire qui se situe de maniere generale entrele continent et la ligne de base à partir de laquelle estmesurée la largeur de la mer territoriale, mais quipourra, comptetenu des nécessites d'amenagement, inclùredes portions de fleuves, d'estuaires et de rivières ;

W la zone continentale correspondant approximativement auxreseaux fluviaux et aux bassins des eaux douces ousaumCttres des fleuves ou des rivières.

2 . Toutefois, sans prejudice des obligations découlant desaccords internationaux ou de l'article 21 de la Loi Genérale despeches, la politique du gouvernement aura pour objectif d'assurerla protection effective des zones reservees aux activités de pecheartisanale.

3 . Le Ministère des Peches procèdera à une delimitationprogressive des zones et à leur représentation sur une carte degrande echelle, notamment une Qchelle de 1/50.000.

4. Sans préjudice des mesures que le Ministre des Peches pourraadopter en vertu de l'article 26, sont instituées les limitesd'acces aux zones suivantes :

(al zone maritimq reservee aux embarcations Qquipées d'unmoteur d'une puissance inferieure ou égale à 60 CV ou quicorrespond à la limite des embarcations de pecheartisanale ;

(b) zone insulaire, réservée aux embarcations de pkcheartisanale equipees d'un moteur d'une puissancesuperieure & 40 CV ;

(c) zone continentale, reservée aux embarcations équipéesd'un moteur d'une puissance supérieure à 15 CV.

473

Page 66: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 63

Article 5(Autres .zones)

1 . Sans préjudice des dispositions adoptées en application del'article précedent et du régime découlant de la loi cadre sur lesaires protegees, le Ministre des Pêches pourra, sur la based'informations fiables etpertinentes disponibles, definir par voied'arrêt6 regulièrement publié, les zones dans lesquelles lesactivités de peches seront sujettes à certaines restrictionsdestinées, notamment, B reconnaltre une priorité d'accès àcertaines communautés ou A interdire l'utilisation de certainsengins de péche compte tenu des caractéristiques de l'écosystème.

2 . Les zones mentionnées au paragraphe ci-dessus pourrontinclure, sans toutefois que cette enumération soit limitative, leszones environnantes du futur parc national. des fles d'Orange etd'autres zones deja définies.

3 . Le Ministère des Peches coopérera, suivant les besoins, avecle département concerné afin de definir les moyens nécessaires pourla mise en oeuvre de dispositions du présent article.

Article 6(Conseils consultatifs régioriaux de la pêche artisanale)

Le Ministre des Peches créera progressivement, parl'intermédiaire de la Direction Générale de la Pêche Artisanale etde ses délégations regionales, des conseils consultatifs régionauxde la peche artisanale. Ces conseils seront établis à Bubaque pourla r6gion de Balama-Bijagos ; a Cacheu pour la region portant lemême nom ; à Cacine pour les régions de Tambali et Quinara ; CIQuinhamel pour la région de Biombo ; à Farim pour la région de Oioet à Bafata pour la région de Leste. Un conseil consultatif seracréé..à Bissau pour la région de Bissau.

Article 7(Composition)

Les conseils consultatifs régionaux de la peche artisanalcseront crees par arrête du- Ministre des Peches. Y serontreprésentées pour chaque région les ligues qui s'intéressent ausecteur de la peche. 11s seront composés de membres designes par leMinistre des Péches de sa propre initiative ou sur proposition dela délégation régionale. Le nombre de représentants des entités oudes services administratifs centraux ne dépassera pas celui desreprésentants des pêcheurs, de leurs associations et descollectivités territoriales.

474

Page 67: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUI13 64

Article 8(Competences) '

1. Les conseils consultatifs reqionaux de la pêche artisanaleauront pour mandat d'examiner les questions qui leur seront:soumises à l'initiative de leurs présidents, de .la majorité deleurs membres ou du déléquk regional et relatives ã l'amenaqementet au developpement de la péche. Les conseils consultatifsréqionaux seront obligatoirement informés de la teneur des mesuresproposées et entendus en vue de l'adoption des mesuresrkqlementaires de peches concernant leurs régions respectives. Demaniere qfSn&rale, les principales décisions relatives à larGqulation des bateaux de peche seront aussi soumises à l'avis desconseils consultatifs.

2 . Proqressivement, les conseils consultatifs seront aussiconsuitk ou associes à la prise des décisions ou des mesuresrelatives & : .

(a) la concession de licences de péche ayant un impact surleur zone de competence ;

(b) la solution des litiqes et conflits ;

(c) la fiscalisation des activités de péche.

Art ic le 9(Fonctionnement)

1 . Le secretariat des conseils consultatifs sera assure par lesdél6gations rbgionales de la Direction génkrale de la pêcheartisanale ou par la Direction qbnerale de la peche artisanale pourle conseil de la reqion de Bissau.

3. . Un statut type des conseils consultatifs rdqionaux de la pCcheartisanale pourra être approuve par le Ministre des Peches sansprejudice d,es dispositions spkifiques qui pourront être prisesdans l'acte d'établissement de chaque conseil.

Article 10(Accompagnement des activités de pêche artisanale)

La 'Direction generale de la peche artisanale mè'neradirectement oupar l'intermediaire de ses deleqations regionales eten coopk-ation avec les conseils consultatifs, des actionsdestinées à faire connaitre et à accompaqner les activités de lapéche artisanale. Ces actions incluront notammant, le recensementréqulier des pécheurs et des enqins de péche, xes donnéesbioloqiques des péches, la collecte des statistiques sur lescaptures et les debarquements, l'analyse de l'impact socio-

475

Page 68: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUI13 65

économique des mesures prises, l'établissement des indicateurssocio-économiques.

Article 13.(Appui à l'organisation communautaire de la pêche artisanale)

Le Ministere des peches reconnaft et apprécie le rôle desorganisations communautaires, associations et groupes de pêcheursartisans. A cet effet, le Ministère des peches appuiera, dans leslimites matérielles existantes, l'organisation communautaire partype de peche, á travers des mesures telles que la création dessystèmes de Crédit adaptes aux caractéristiques de la pecheartisanale, l'appui technique ou matériel à la commercialisation,l'incitation à la création de groupes et d'associations.

II - Système de licences

A- Régime G&&ral

Article 12(Licences de peche)

1 . L'exercice de la peche artisanale est subordonné a l'obtentionpréalable d'une liten e concédée par le Directeur Général de lapêche artisanale.ou

kson nom. Elle est emise en fonction de

l'embarcation suivant un formulaire produit par la DirectionGenérale de la pêche artisanale contenant les informationssuivantes :

(a) Numero d'enregistrement de l'embarcation auprès de lacapitainerie des ports de Guinde-Bissau ;

(b) Identification complètedu propriétairede l'embarcation;

( c ) Identification etcaractéristiquesde l'embarcation objctde la demande de licence, ainsi que de la puissance dumoteur ;

(d) Utilisation et local habitue1 de stockage ;

(e) Type de pêche et maillage autorisés ;

(f) Zone dans laquelle l'embarcation sera autorisée à opcker;

(g) Période de peche.

2 . Les demandes de licence evoquees dans le paragraphe précédentseront accompagnees.de la licence de navigation et, suivant les

476

Page 69: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

---

.aJ&.. ._/

GUIB 66

cas, de la liste des matricules ou d'équipage, émisc par lacapitainerie des ports de la Guinde-Uissau.

Article 1.3(Concession de licence)

1 . Les, demandes de licence seront adressees à la DirectionGenérale de la peche artisanale ou à ses délegations régionales.Sans préjudice des dispositions des accords internationaux ou descontrats spécifiques, les demandes de licence pour les embarcationsde peche artisanale seront formulées au moins quinze jours avant ladate prevue pour le debut des activités.

2 . Les decisions relatives aux demandes de licences seront prisesdans un délai maximum de quinze jours après leur formulation.L'administration pourra émettre une autorisation provisoire en casde retard dans.l'émission de la licence.

Article 14(Simplification des procedures d'obtention

des licences pour la pêche artisanale)

Le Ministère des peches coopérera avec le Ministere Charge destransports aux fins de faciliter la procedure d'instruction etd'obtention des licences à laquelle les pêcheurs artisans sontassujettis, notamment les licences de navigation et de peche.

Article 15(Délai de validité)

Les licences de peche artisanale seront émises pour unepériode maximale de un an et expirent le 31 decembre de l'annéepour laquelle elles ont ete concédées.

Article 3.6(Redevances des licences)

1 . La concession de la licence de peche pour les embarcations depeche artisanale pourra être soumise au paiement d'une taxe dont lemontant sera fixé periodiquement par arreté du Ministre des Peches.

2 . La taxe mentionnee au paragraphe précedent pourra Btre ajustéepour prendre en considération la nationalitb du requerant, etautres circonstances telles que les caractéristiques techniques etkconomiques des embarcations, le type de peche pratique, le moyende propulsion et quelques autres circonstances pertinentes.

477

.w

Page 70: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUI13 67

B- Pêche 4trangEre

ArtiClc 17(Peche étrangère)

1. L'action du Ministère des Peches devra contribuer à encadrerde manière objective l'exercice des activités des pecheursétrangers afin qu'elles ne portent pas atteinte au bien-être despopulations et de ses communautés vivant de la peche. Les mesuresà promouvoir devront inclure entre autres, la limitation ou le

controle des licences à allouer aux pêcheurs étrangers,l'obligation de dclbarquer ou de vente des captures en Guinée-Bissau, la désignation par l'administration de locaux spkifiquespour l'installation des campements,bissau-guinéens,

l'embarquement de pêcheursdes campagnes d'infokmation.

2. Le Ministtire des Peches tâchera de négocier des accords avecles Etats limitrophes ou de la sous-région destinés a encadrer et21 orienter les activités de pêche artisanale et à réglementer avecle plus de détail possible les conditions d'acces. Ces accordsdevront déterminer le nombre maximum des embarcations autorisées tiopérer. La condition préalable de l'existence d'un accordinternational pourra être exigée pour que les pêcheurs artisansétrangers puissent opérer dans les eaux sous juridiction de laGuinée-Bissau.

Article 18(Licences pour la pêche étrangere)

La pêche pour les pêcheurs étrangers sera toujours subordonnécà l'obtention d'une licence suivant les termes du présent décret,sous reserve toutefois des dispositions applicables en vertu desaccords internationaux ou de contrats spécifiques.

CHAPITREIIREGULATION DES ACTIVITES DE PECHE ARTISANALE

Article 19(Mesures de conservation)

Le présent' chapitre dofinit les, mesures de conservationapplicables à la pêche artisanale. Elles peuvent être complétées oumodifiées par arrêté du Ministre des pêches.

478

Page 71: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUI13 68

I- Engins de peche prohibes

Article 20(Engins de peche prohibes)

Est prohibee,Peches,

sauf autorisation speciale du Ministrc desl'utilisation :

(a) des filets traînants dans toutes les zones de pecheartisanale de la Guinée-Bissau ;

(b) de la senne coulissante allant vers le bord dans toutesles zones de peche artisanale de Guinée-Bissau jusqu'àune distance de six milles mesures a partir des lignes debase Lt partir desquelles est mesurée la largeur de la merterritoriale.

II - Dimensions minimales des mailles des filets

Article 21(Dimensions minimales des mailles des filets)

Sont instituées les dimensions minimales suivantes des filetsdans les zones de peche artisanale de Guinée-Bissau :

(a) Filets passifs :

filets maillants de superficie (cabot) : 30 mmfilets maillants (punuira) : 60 mmfilets maillants de fond : 100 mmfilets à crevettes : 28 mm

(b) Filets actifs :

filets maillants encerclants : 60 mmfilets encerclants allant vers la terre : 40 mmfilets filtrants à crevettes : 28 mmeperviers : 20 mm

Article 22(Mesures des mailles des filets)

Les dimensions minimales des filets seront mesurées suivantles procédures définies par le Règlement général des peches de laGuinde-Bissau.

479

Page 72: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 69

III - Dimensions minimales des especes

Article 23(Dimensions minimales des espèces)

1 . Sont interdites la peche, la capture, la détention et lacommercialisation par les pêcheurs artisans des espbces dont lesdimensions sant inferieures à celles prévues à 1'Annexe 1, qui faitpartie integrante du présent décret.

2. Les dispositions de l'hnnexe 1 sont valables, sans préjudicedes dimensions minimales contenues dans le Règlement general despeches de la Guinée-Bissau.

xv - Espèces prot&gées

Article 24(Espèces protegees)

Est interdite la peche de quelques espkes :

(a) de mammifères marins ;(b) de tortues marines ;(c) de crocodiles.

Article 25(Mesures transitoires ou d'accompagnement)

1. Le Ministère des Peches pourra adopter des mesures.d'accompagnement et/ou transitoires destinées à faciliter la miseen oeuvre progressive et effective des mesures de conservationprévues dans le présent chapitre. Ces mesures peuvent déroger auxdispositions de l'article GG du Règlement general des péches de laGuinée-Bissau.

2. Le Ministère des Peches coopérera avec d'autres départementscompétents aux fins d'adopter toutes les mesures necessaires pourassurer la protection des mangroves, combattre et réprimer lesphénomènes de destruction qui ont été constatés.

480

.-.. .

Page 73: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 70

Dispositions fi.nales

Article 26(Mise en oeuvre du prkent dkret)

Le Ministre des Peches adoptera par voie d'arrêté les mesuresnécessaires h la mise en oeuvre du présent décret, en tenant comptedes zones variées d'aménagement de la peche artisana,le. Ces mesurespourront aussi adapter le présent décret aux caractéristiquespropres des zones,.déterminées ou devenir plus restrictives que sesdispositions.

Article .27(Entrf5e en vigueur)

1 . Le présent decret entrera enpublication.

vigueur à la date de sa

2, Le Ministre des Peches pourra toutefois, sans préjudice ducaractere spécial des dispositions de l'article 25, definir desmesures transitoires pour l'application du présent decret.

ANNEXE 1

Esp&ces dont la capture, la détention, le débarquementet la commercialisation sont interdits.

(Pêche artisanale)

1 . Sardinelles (Sardinel auritq. et Sardinela maderensis) dedimension inferieure 0"~ egale à douze (12) Centimetres.

2 . .Ethmaloses (Ethmal.s'ata) de dimension infkieure ouégale à quinze (15: Eentimetres.

3 . Mulet écailleux (tiza arandissuamis) de dimension inférieureou egale à dix-sept (17) centimètres.

4 . Maquereaux'(Scamberomorus tritor) de dimension inferieure ouégale 8 trente-trois (33) centimètres.

5 . Pagre rose (Sgarus caeruleostictus) de dimension inférieure ouégale à dix-neuf (19) centimètres.

Les dimensions sont mcsurées à partir de l'extremite du museauau creux de la nageoire caudale.

481

Page 74: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 71

(5) -

MINISTlkIOSdo Equipamento Social

edas Pescas

‘3cspacho conjunto ’

’ . Sobre a redrcgáo do tarifário em vigor aplicado aos navios pesqrteirose de apoio logístico que aportarn ao porto de Bissau.

0 tarifário actuaimentc cm vigor e aplicado no porto corncrcial dc13issau data do ano de 1986.

.

c Como é natural, o referido tarifário reflectia o nivel de prcsta$ío descrvico possivel dentro dos condicionalismos matcriais erltão prevalecentes. Todavia,com a construcão de um novo porto comercial c o seu consequente apetrechamcnto,os constrangimentos matcriais atrás aludidos, dcixaram de existir.

Ern conscquhcia, f’orarn criadas condiqócs extremamentes cficicntcspara as opcra@cs de cxplora@o ao ponto de fazcr corn que, o nosso porto passassc acompetir nessa área corn os dcrnais portos da nossa subregião.

Pelo facto, constatou-SC que a aplicac$o ainda do tarifário algo caduco,tcm corno rcflexo, o crwrrccirrlcnto da rcrnuncrar$ío pela prcsta@o dc scrvico nonosso porto, facto cssc que dcscquilibra a cfidcia competitiva já ganh.

Assim scndo, os titulares das pastas do Equipamento-Social e dasPescas decidcm:

1. A taxa de acostagern a cobrar pela Guiport fica sujeita à urna escalapercentual obcdcccndo a scguintc rcgrar

Navíos de carga gcral 100%Navíos de passagciros 75%Navios dc pesca 50%

2. Em aplica@0 do estatuido no número um, as taxas a aplicar aodifcrentcs navios pelo uso das facilidades de opcra$io passaào a tcr os scguintcsvalores: A

taxa dc cstacirlarrwntotaxa dc acost?gcm 1 ;1 lirha

US$ 0,OG ‘I’AB/dia.US$ 4.00 rn/dia.

taxa dc acosragcrn 2” linlla US$ 2.00 mldia.

482

Page 75: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 72

3 I Mandatar a Administra@0 da Guiport para considerar urna bonifica@ode 25% de taxa de estacionamento a aplicar quando se trata ,dos navios de pescaarvorando o pavilhão nacional

4 ’ A taxa a cobrar pela Direccão Nacional das Marinhas e Portos ficar6consolidada num valor único de US$439. Todavia a este servico é instruido paraproceder um reducáo de 30% do valor acima referido por cada entrada e saida dosnavios cujas 1iceya.s de pesca estáo dentro do s.eu perido de validade.

I

Bissau, <Gabinetes dos Ministros do Equipamento ,Social: e das Pescas em

de Jane i ro de 1996 .

PUBLIQUE-SE

Ministro do Equipameno Social Ministro das P&cas

483 *

Page 76: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 73

(6) - Arrêté no 06199 du 22 juin 1999 fixant les conditions rclativcs auxlicences de peche artisanalc

DESPACHO N“ 06 /99

0 Art. 13O da Lei Geral das Pescas (L.G.P), aprovado pelo

Decreto 4/94 de 02 de Agosto, estabelece o regime geral das

licencas de pesca, para o exercício da qual é obrigatório o

pagamento das tarifas.

Por outro lado, o Art. 12” do Regulamento da Pesca

Artesanal (R.P.A) diz de forma inequivoca que o exercício da

pesca artesanal está sujeito à obtencão de licenca de pesca

artesanal (L.P.A), sendo obrigatório o pagamento pelos

beneficiários, das tarifas que foram fixadas pelo Despacho do

Ministro de Agricultura, Pescas e Recursos Naturais (Art. 16O do

R. P.A).

Havendo a premente necessidade de se promover o

desenvolvimento da pesca artesanal, que até aqui, é exercida

essencialmente para subsistência, transformado-a numa pesca

mais produtiva e comercial, através dos possíveis investimentos

quer por particulares, quer por sociedades;

Considerando que as tarifas de L.P.A, pqderão desempenhar

urna fun@ económica e socialmente útil na actual conjuntura

nacional, permitindo ao Estado arrecadar mais receitas para poder

fazer face as suas obrigacões, enquanto Es tado moderno .

Importa, assim ordenar por meio de um acto normativo, os tipos de

licencas de *pesca artesanal, as suas tarifas e as condicões

previas necessárias para a obtencão das mesmas.

Assim, tendo em aten@0 o disposto no Art. 13” da L.G.P

vigente, consubstanciada com o dkposto nos Art. 12” e 16” do

R.P.A de 97;

484

Page 77: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

c,*

( GUIB 74

0 Ministro de Agricultura, Pescas e Recursos Naturais

determina o seguinte:

l.API,ICACAO

A Licenca de Pesca Artesanal (LPA) é aplicável a todas asembarcacões de pesca artesanal que operam nas àguas territoriais daGuiné-Bissau, conforme os artigos 2O, 4' e 5O do kegulamento da PescaArtesanal.

As licencas de pesca artesanal serão emitidas por períodos máximos de umano, e, normalmente, expiram no dia 31 de Dezembro do ano para o qual sãoconcedidas.

As LPA seráo tipificadas como segue :

- Lic. “N” para proprietários nacionais das embarcacões.- Lic. “E” para proprietários estrangeiros das embarcacões.

4-m

As Licencas de tipo “N” e “E” seráo classificadas como segue :

- Cat. “SM” embarca@o sem motor

- Cat. “M” embarca@0 motorizada :

a) MI5 : embarca@0 motorizada com potência de motor inferiorou igual a 15HP.

b) M40 : embarca@0 motorizada com motor de potência inferior ouigual i 40 HP.

c) M60 : embarca@0 motorizada com motor de potência inferiorou igual à 60 HP.

485

Page 78: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

1. U.. ,-* ..L 1 .“L . ,,.,,... ..s.*-... r.u,“.r*: <.

GUlB 7s

I /

1) Lic. “N” Cat. “SM” autoriza ao pescador nacional a prática da pescacomercial com embarcaqão náo motorizada;

IX) Lic. “E” Cat. “SM” autoriza ao pescador estrangeiro a prática depesca comercial com embarcaqáo náo motorizada;

III) Lic. “N” Cat. “M”

a) Lic. “NM15” autoriza ao pescador nacional a prática de pescacomercial com diversas artes de pesca conforme asalíneas a) e b) do artigo 20’ do Regulamento da PescaArtesanal e a partir da zona continental;

b) Lic. “NM40” autoriza ao pescador nacional a prática de pescacomercial com diversas artes de pesca conforme asalíneas a) e b) do artigo 20° do Regulamento da PescaArtesanal e a partir da linha de base;

c) Lic. “NM60” autoriza ao pescador nacional a prática de pescacomercial com artes de pesca conforme as alineas a) e b)do artigo 20’ do Regulamento da Pesca Artesanal e apartir das 6 (seis) milhas marítimas;

IV) Lic. “E” Cat. “M”

a) Lic. “EMIV autoriza ao pescador estrangeiro a prática da pescacomercial com artes de pesca conforme as alíneas a) e b)do artigo 20” do Regulamento da Pesca Artesanal,praticada com embarca@0 propulsionada por motor depotência igual ou inferior a ISHP, com localizacáoespecífica da zona de operaqáo (a partir da zonacontinental) e porto de base.

b) Lic. “EM40” autoriza ao pescador estrangeiro a prática da pescacomercial com diversas artes de pesca conforme asalineas a) e b) do artigo 20° do Regulamento da PescaArtesanal, praticada com embarca@0 propulsionada pormotor de potência igual ou inferior a 40HP e comlocaliza@o específica da sua zona de opera@0 (a partirda linha de base) e do seu porto de base.

c) Lic. “EM60” autoriza ao pescador estrangeiro a prática da pescacomercial com diversas artes de pesca conforme asalineas a) e b) do artigo 20° do Regulamento da PescaArtesanal, praticada com embarca@0 propulsionada pormotor de potência inferior ou igual a 60 HP, comlocaliza@o específica da sua zona de opera@0 (a partirdas 6 (seis) milhas marítimas) e do seu porto de base.

486

Page 79: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 76

5.x

a) - Bilhete de Identidade;

b) - Apresentacão de declara@0 de ìnspeccáo feita pela DelegaciaRegional da Pesca Artesanal que confirma que a embarca@0 foiinspecionada e se encontra em perfeita condi@o de exercício dapesca;

c) - Licenca de Navega@0 e respectivo Registo de embarca@0 naCapitania dos Portos ou Delegacias Regionais;

d) - Apresenta$io da declara@0 que confirma inscri@o do pescadorna Delegacia Regional da Pesca Artesanal;

I1[ - PEMXDOIKES ESTHANGhìIlKOS

a) - A embarca@0 (piroga) deve entrar no país para efeito deinspeccáo e obtencáo das licencas (navega@0 e pesca);

b) - Apresentacáo do cartáo de cidadáo estrangeiro que justifica aestadia do pescador no país passado pelo Servico de Migracáodo Ministério do Interior;

c) - Apresentacáo do Licenca de Navega@0 da Capitania dos Portosda Guiné-Bissau bem como o respectivo Registo de embarcacáo;

d) - Apresentacáo da declaracáo que confirma inscri@o do pescadorna Delegacia Regional da Pesca Artesanal, onde se pretendeinstalar.

eI - Apresentacáo do bilhete de Identidade de origem elou o cartáode inscri@o consular.

f) - Apresentacáo de declara@0 de inspeccáo feita pela DelegaciaRegional da Pesca Artesanal que confirma que a embarca@0 foiinspecionada e se encontra em perfeita condicáo de exercício dapesca;

487

Page 80: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

,* 1

GUI13 77

As empresas e sociedades devem apresentar :

a) - Certidão da Escritura Pública da Constituicão da Sociedade (ouEmpresa)

b) - Alvará

c) - Cartáo de Contribuinte e Certificado de quita@0 passados pelaDireccáo-Geral das Contribui@es e Impostos do Ministério daEconomia e Financas.

7.1 I>ESCADORES

As Tarifas para as embarca@es nacionais sáo em moeda nacional,sendo :

0 TARIFA PARA PEIXE

- Lic. “NSM” : 20.000 FCFA/Ano- Lic. “NMI!? : 50.000 FCFAIAno

- Lic. “NM40” : 100.000 FCFAIAno- Lic. “NM60” : 120.000 FCFA/Ano

0 TARIFA PARA CRUSTÁCEOS

- Lic. “NSM” : 30.000FCFA/Ano- Lic. “NM15” : 65.000 FCFAIAno- Lic. “NM40” : 130.000 FCFAIAno- Lic. “NM60” : 180.000 FCFAIAno

0 TARIFA PARA CEFALOPODES

- Lic. “NSM” : 25.000FCFAIAno- Lic. “NMI!? : 56.000 FCFAIAno- Lic. “NM40” : 112.000 FCFA/Ano- Lic. “NM60” : 144.000 FCFAIAno

488

Page 81: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 781 /

As tarifas para as embarcacões estrangeiras são em Francos CFAIAno:

0 TARIFA PARA PEIXE

- Lic. “ESM” : 60.000 FCFAIAnc

- Lic. “EMIS : 250 000- FCFAIho

- Lic. “EM40” : 400.000 FCFAIAno

- Lic. “EM60” : 900.000 FCFAIAno

,

0 TARIFA PARA CRUSTÁCEOS

- Lic. “ESM” : 84.000 FCFAIAno

- Lic. “EM15” : 316.000 FCFA/Ano

- Lic. “EM40” : 475.000 FCFAIAno

- Lic. “EM60” : 1.080.000 FCFAIAno

0 TARIFA PARA CEFALOPODES

- Lic. “ESM” : 72.000 FCFAIAno

- Lic. “EM 15” : 28Q.000 FCFAIAno

- Lic. “EM40” : 445.000 FCFAIAno

- Lic. “EM60” : 1.020.000 FCFAIAno

A mudanca de zona de pesca d e urna embarca@o i m p l i c a a sua

comunicacáo ti Direc@o-de Servicos da Pesca Artesanal através das suasDelegacias Regionais que, em colaboracáo com as autoridades loca& autorizarãoou não essa mudanca, tendo sempre em consideracáo os artigos 4O, 5O, 18O 23O doRegulamento da Pesca Artesanal.

CUMPRA-SE

0 MINISTRO

Page 82: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 79

ANEXO1

(4 redes passivas:

redes de emalhar de superfície (taínhas): 30 mm

redes de emalhar (primeira): 60mm

redes de emalhar fundeadas: lOOmm

redes de Camargo: 28 mm

ib1 redes activas:

redes de emalhar envolventes:redes envolventes de alar para a praia:redes filtrantes para camaráo:tarrafas:

60mm40mm28 mm20 mm

490

Page 83: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

1 . Sardinelas (Sardinela aurita e Sardinela maderensis) de dimensão igual ou

inferior a doze (12) centímetros.

2 . Djafal (Ethmalosa fimbriata) de dimensão igual ou inferior a quinze (15)

centímetros.

3 . Cacandja (Liza qrandisauamis) de dimensão igual ou inferior a dezassete (17)

centímetros.

4 . Cachoreta (Scomberomorus tritor) de dimensão igual ou inferior a tinta e

três (33) centímetros.

5 . Sinapas (Soarus caeruleostictus) de dimensão igual ou inferior a dezanove

(19) centímetros.

491.

Page 84: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIl.3 81I

ANEXOIU

1 - Ver os Artigos No 50 à 60 do Capítulo II da Lei Geral das Pescas(Decreto Lei No 4/94, de 02108194)

2 - 0 pescador nacional que cometer fraude, quer dizer, que facilitar

pescador estrangeiro a obter IicenFa de pesca artesanal comonacional, será aplicado as san@es previstas no ponto 1.

492

Page 85: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

(7) - Arrêté interministéricl no 01/2001 du 19 janvicr 2001 fisant Icsconditions relatives sus liccnces des navires de p~clic industriclle

REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAUMINISTÉRIO DA ECONOiWA E D.R.

MINIS’I’ÉRIO DAS FIh’AiV~ASSECRETARIA DE ESTADO DAS PESCAS I ’

DESI-‘ACIIO/O.I/2001

A itttpletnentn@o de mm nc+o que consrrbsfnrrcins~r uttt npoio efech ereal 6 nova e etizergetrfe ch-me enrpresflrirrl dm pescns, fortioic-se t~wttittyeraiivo que reflictn n dinhicn de Lítitn política 1iberaliznnCe que vetftsendo seguida de Itn’ tmis de cmt~ décndn pelo pnís, e que foi e ~otiiittrra nser, 0 npmhgio dfl economin guitreemc.

& otjcclivos cla suprmiindfl polr’licn leve como rii&ifo prittcipnl e rcsposlnshdeqmdm, o afluir dns itlicinfivns que dcsett~llocnrnrrx tto nprrrecittwttlo dettgo só alguttms ettrpresns pesqrreirns como tumbém,, ettl c~lgw~s cnsos, deassociacões lemporhim de itlieresses dos opcrndores ttnciotznis do sectorcotti os empresririos esirnttgeiros.

‘. ,Tatzio tma c o m o n orrtro nl~ernntiva ett~prmzri!~l~ possívcl tto cottlex-tonacional, iiverntti dos vários responsheis tmíxintos do sector dm pescas ent 11;purlicrrlnr e do govertto em gernl, unt irrdefeciivcl npoio ittsfitrtcionnl eadtthisirnfivo.

Nessa ópht, e fendo cotw preocrtpn@o tmi%trtcl nr’rnir irlicinhws parn o ~~~~;. sector, f o r n t t t sendo srrcessivrrttzet~ie publicndos despncltos norttmtivos

Jíiattdo o teque dm vnningct~s c obrigncões cottt os qtuti.y os operadores sepoderinm cottinr n o oriet1furem o s sem ittveslimmios e &peri&cimprofissiottais p ffrn m pescns.

j.: : . <,, . . . . I

.’Entre ns vntlingens concedidas río irtcipiente sector empresnrirrl privndo das ”

pescas flgrrrn, ns que se Irndrtzirnrtt m redu@ srrbsinttcint das iarl$ts nprfliicndns, reiniivnmeirfe no seu vlrlor títétiio globn/: pretendemio-se msitíique n referida tttedida fenltn mt nlcntrce tenis vmfo repousnttdo-se msittltta ttccessihde de se criw premissm rcnis que pcrmiiisscnt n entcrgCttcin de

Page 86: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 83

um empresariado daJI pescas e da própria frofa pesqueira Itacional, no1 aprovisionarttenlo do mercado inferno e na ProntoCño, tta base de unta

fratlsparhtcia cristalina, de exportacño dos pro¿iutos de pesca.

A fma@o das condi@es alfamente vanfajosas para os armadores nacionaisteve como contrapartida inconfornhel, a obrigatoriedade do desembarquepelos mesmos, d o p e s c a d o IZOS portos guineettses, cortto forntn d econiribufrem para a seguranca ahtentar e tantbént no acesso tis protethasde origent anintal, das nossas popula@es.

!,;.II

Conludo, a expectativa da adminisíra~ño gerada pela ajluência ettt ttúttterode operadores nacionais no secfor, foi graduahten fe fenecendo, fendo

/

cottto causa próxitna a nño nsscrrtpio por esfes rillirttos, dos engajarttenfospdvios aquando do acesso 4s facilidades concedidas e decorrêntes de unta i. .jilosofia política própria, e que se re lac iona cont a preocupa@0 - *:: i ,.governanten fa1 ahís afloradfl. .:.‘[

tiEsse inexplichel contporfnrnenfo reflecfe-se negafivanten f e q u e r no :.l. ,

:aprovisionamenfo do mercado intento como farttb&t ao nível das receifas *nüo embolsadas pelo Estado. .I

Assirtt,0 acesso a ICII~ licenca de pesca e sua conservacño nit utodalidade denavios nacionais e de navios afrelados, pressupóe a observ6ncia dos *

seguirt tes reqirisifos: I

Sociedades operando ttavios nacionais

a) Ter uttt ou wírios escriio’rios em lerritório rrncional;

b) Apresenrac¿io, de contprovarties do pak de nacionalidade anterior donavio que certtyque 0 seu abate;

, j c Apreseniaqño do cer@xdo de regisfo de propriedade do navio passadoilpela Conservafória do Regislo Comercial de Gvilté-Bissau” ou de untdocuntenfo idóneo afesfando n sua compra a prnzo por unta pessoaindividual ou colecfiva nacional;

\ d) Apresenfqxio do cortfrafo de compra e vertdn indicnndo o vrrlor e o\ período de nntortizn@o dcr~idmner~~e nrttcrtficndo pelo nofnrindo;

Page 87: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUI13 84

e) Pro vn docuntetital de inscri~ña provisória/defittiiiva nos servicosguineerrses competentes;

1 ‘\’ :f) Para efeitos tidos por convenientes, cornurricar tr&esfralnzenfe os dhdos

estatislicos de cap’tura e dn comerciaiiza#io do pescado rto mercadoin terno e externo;.*

g) A presenta dos tripulantes nacionais nesses rtavios, nunca nao deverti serinferior Li 50% do total da kipulacño;

h) Aos navios rtacionais seriío garaittidas cotas rto plano anual de gesr’70.

=$S d docie n es operando mvios afretados .

a) 0 contrato de frekamenfo para produzir efeitos desejados, passarcí a ser* visado pelos titulares, das Pescas e das Finartcas, tendo ent contn os

4 imperativos do cumprin1en!Q escrupuloso do pIa! de gestño;’

b) Contercializa@o obrigatória da parte de pro&@0 do pescado n’omercado in temo;

. .c) Para efeitos íidos por cor~venien fes, comunicar trirnestrahmrttc os dados

esiaiísticos de captura e dn comercinlizn~ño do pescado IIO mercadointerno e exferno;

d) Ter escritório próprio em território rrnciortnl;

e) vedado o acesso as Iicencns de pescas cis sociedades que tenham dívidasp’or saldar co111 o deparlamento do goverm encarregue das pescas;

fi Para efeifos de obte@o de MI~ICI Iicenqa de pesca, 6 exigida às sociedadesnacionnis, a corrsiilcrírerrt jrtrtto de urna instituicño bancdria idónea(rraciorraL4rtíernacional), e n favor do tesorrro plíblicti grrineensc, urnacacr@ío barrctiria 110 valor de dez milhiíes de fcfa, crrja validade devkk ser

I<’i

superior em urfl rtlêS no período de tenrpo para qual a [icenca é I -i:;,pretendida.

g) 0 pagamento das licerrcns dcverti obrigntorirrrnertte ser ern espkie(rzumern’rio);

,

Page 88: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 85 ,-.

.

h) 0 número de EcenCas anuais a serem concedidas nos navios em regimede afretamenfo pelas pessoas colectivas nacionais do direito privarlo, emnenhum caso poder4 ser superior rì urna por cada tipo de pescaria, ouseja, urna para camarño, uma para cefalbpode e uma para pese;

0 não cumprimento devidamente justificado de obrigatoriedade dedesembarque do pescado nos portos nacionais acarreta para o afretante,o pagamento das seguintes penalidades:

USD 600por cada tonelada mio desembarcada (espécies demersais) e,

USD 300por tonelada nño desembarcada (espécies pekigicas);

Para a pesca pekigica, o limite mtiimo do TAB do navio afretado nñodeverá ser superior ri 2500 ‘TAB. r ’

DESEMBAR@LJE DO PESCADO ’

a)para os navioq que t8m como espécie alvo, crustriceos, desembarcarão30kg de pescado TABítrimestre;

!’b) para os navios que fêm como espécie atvo p e i x e cefaíópodes,

desembarcarño 5Okg TAB/frimesfre;

c) para os navios que tEm c o m o espt?cie alvo p e i x e d e m e r s a l ,desembarcarño 75kg de pescado TAB/trimesfre;

d)para os navios que t&t como espÉcie alvo os peí@icos, desembarcariio75 kg de pescado TABltrimestre.

. * 9 único - A obrigatoriedade de desembarque contempladas nas alíueasanteriores, nño isentarn’ em nenltumn circwsfnncia ao armador/afretadodo navio do pagamenfo do frrndo de gesf¿io de recursos haliZuticos nomontante an rral de fcfa 2.640.000.

Pelo que,

1.

.:.

Tendo em conta as conclusões do estrrdo Levado a cabo pelo Ministério dasFinancas relativamente ci probtcmn’tica do funciortamento, em muitos casos

Page 89: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

..*, L , . /

0GUIB 86

,

: irregular, das sociedades de pesca; do incuntprinrento deliberado dos ”

‘i pressupostos consignados na lei e nos despachos nortnativos, respeitantesao reginre de afretatnento, do abastecintertto do mercado inierno e não só, I

I. E na at&ncia de solu@es que contempletu de urna forma satisfatória aprotec@o dos iriteresses públicos, e íambém por forca do II” 1 do arto 14” doDec-Lei n”6/20d0, de 22/08/2000, publicado no 11.0. no 34/2000, deterntina-se 0 seguinte: k

É provada, con1 efeiíos retroactivos a partir do din il de Janeiro de 2001, anova tar$a de licencas de pesca, para as sociedades nacionais cont naviospróprios ou, con1 navios ent regime de afretamen~o, segundo as tabelasconstantes das listas etn anexo, sendo elas, parte integrarlte do presentedespacho.

. _.,. .’

hcant revogadas todas as disposiqães nomativm em contrrjrio. z . .. :

CUMPRA-SE.-

ENG. AUGC-----i

i

. .

497

Page 90: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 87 ,

ANEXO 1(a que refere o Despacho No0 11200 1, DE 19/0 1 /P 1)

TAXAS DE LICENCAS DE PESCA PARA EMPRESAS NACIONAISEXPLORANDO NAVIOS COM I’AVILJiI.iiO GUINEENSE

GRUPO DE ESPliCIES

4. CAMAti E OUTROS CRUSTACEOS

5. CEFALÓPODES E OUTROS MOLUSCOS

6. PEIXE

3.1. DEMERSAL

Arrasto de fundo

Palangre

3.2. PELÁGICOS PEQUENOS

Cerco

Arrasto

3.3. ATUM

Cerco

Palat~grelVara

MONTANTE (FCFA)

140.000 - F.CFA/TAB/ANO

130.000 F.CFAA’AB/ANO

r’

70.000 F.CFA/TAB/ANO

1.500.000 F.CFA/NAV/ANO _

40.000 F.CFAlTAB/ANO

50 .000 F.CFmAB/ANO

2.500.000 F.CFA/NAV/ANO

l.SOO.000 F.WA/NAVIANO !I..,’

1%

498

Page 91: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

CUIB 8 8

ANEXO 1I1[(a que refere o Despacho No0 1/200 1, DE 19/0 l/O 1)

/, ,

,,.” i

I.::

:, ,:

! : ,.

TAXAS DE LICENCAS DE PESCA PARA EIkIPRESAS NiCXONAISEXPLOItANDO NAVIOS ESTRANGEIROS AFRETADOS

i

l

GRUI’O DE ESPlbXES

4. CAMAMO E OUTROS CRUSTÁCEOS

5. CEFALÓPODES E OUTROS MOLUSCOS

6. PEIXE

3.1. DEMERSAL

Arrasto de fuhdo

Palangre

3.2. PELAGKOS PEQUENOS

Cerco

Arrasto

3.3. ATUM

Cerco

PalangrelVara

MON’I’AN’I’E (FCFA)

250.000 F.CFAîTAB/ANOI

230.000 F.CFA/TAB/ANO

#, :

160.000 F.CFA/TAB/ANO

3.000.000 F.CFA/NAV/ANO

100.000 F.CF~AB/ANO

120 .000 F.CFA/TABIANO

4.000.000 F.CFNNAVIANO

3.lpOO.000 F.CFA/NAVIANO

. .F. ,

Page 92: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 89

ANEXOIXI .(a que refere o Despacho No0 l/ZOq 1, DE 19/0 l/O 1)

‘JJAXAS DE OPXRA~~XS DI3 MO10 LOCÍS’I’XCO E D’E TRANSB0RDO DEPI3SCADO

( OPERACÓES DE PESCA CONEXAS )

I

TIPO DE BARCO TAB MONTANTE(F.CFA/TAB/A.NO)?

<l5 . BARCO-CISTERNA 1.1. Ab5 1.500 fl 4.800

(Trnnsporte de combust(vcl)1.2. Superior a l.§OO 6.000 ,

6 . B A R C O D E T R A N S P O R T E J>E 2.1. I\t6 750 7.200PRODUTOS DE PESCA

2.2. Snpcrior a 750 8.400

.._... --..- _.-_--

7 . B A R C O D E T R A N S P O R T E D E 3.1. A t é 1.000 12.000~TmZI& E EQUIPAMENTOS D EPESCA 3.2. Superior a 1.000 14.400

8 . BARCO-M& 4.3. fuii 2.500 14.400

4.4. Snpcrior a 2.500 18.000

_.-

, i,

8

I

I

,

t

/

Page 93: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

HNIKAMGUVLUUUI

. INISTÉRIO DAS PESCASoMY(RE Do l.lwlslRo

GUIB 90

(8) - CIRCULAR Ol/~M/!X

Em aditamento ao Despacho no 04/GM/95, se faz saber aosinteressados de que, para efeitos da concessão de licencas depesca industrial aos navios nacionais ou navios afretados porsociedades e/ou empresas nacionais regulamentada no actoministerial retro referenciado, esta instituiqão só aceitarácertificados de arquea@0 bruta dos navios de pesca, os queforem emitidos ou confirmados por um dos seguintes bureaux asaber: . .

VERITAS, LLOYD& AMERICAN SHIPPING.

CIJMPRA-SE

Bissay, 15 de Janeiro de 1996

Pescas

501

Page 94: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUlB 91

REPÚULICA DA GUINIt-IlISS.4I:MINISTÉRIO DAS PESCAS

OlREC(dO GERAL DA PESCA ,NO”STR,AL

(9) - CIRCULAR No 03/DGPI/96

Por esta Direccão-Geral se faz saber a todas as Empresas e/ou Sociedadesde pesca bem como os representantes dos armadores esttangeiros operandóna Zona Economica Exclusiva da Guiné-Bissau, de que a partir do inicio do2” semestre do ano em curso, passará ‘a vigorar novas dimensões mínimasdas malhas das redes de arrasto dos navios industriais licenciados a pescar,conforme estipulado na “CO~VC~~~O Rehtiva à Dctq-rniuaqão d a sCondiqões de Acesso e de Exploraqão dos Recursos Haliéuticos aoLargo das Costas dos Estados Membros da Comissáo Sub-Regional dasPescas (CSRP), subscrita pelo nosso país.

Assim, as dimensões mínimas das malhas das diferentes redes dos navioslicenciados, de acorde com o artigo 5” da referida Conven@o, passam a seras seguintes:

1. Navios industriais tendo y como aivo as espécies “demersais”costeiras:

a) Opcão Peixe.. .....................................................b) Op@o Camargo.. ................................................

70 mm50 mm

2. Navios industriais tendo como alvo as espécies “demersais”profundas:

a) Opqão peixe e cefalópodes ................................. 70 mmb) Opcão camarão .................................................. 4omm

3. Navios praticando a pesca de arrasto pelágico........ 40 mm

C U M P R A - S E

Page 95: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 92

Vl - DISPOSITIONS REGLEMENTAIRESSUR LE CONTROLE DE QUALITEDES PRODUITS DE LA PECHE

DCcrct - Loi no 6/2000 sur l’inspcctionet le contrôle de la qualitédes produits de la &lie

CONSELHO DE MINISTROS

Os peixes e outras especies comestíveis da faunasubaquático, como os demais produtos de natureza ani-mal, sao facilmente susceptíveis de deterioracao após acaptura. A entrada no consumo de produtos em mau esta-do de salubridade, ainda que a altera@0 se mostre numafase incipiente, representa grave perigo para a saúde pú-blica, pelas taxi-infeccóes alimentares que podem causar.

Até agora, a inspeccáo e fiscalizacao higio-sanitáriasdo pescado têm sido até hoje efectuadas por funcionáriostécnicos que, ambora competentes, nao estáo subordina-dos a qualquer regulamento, alias existente.

Reconhece-se, pois, a necessidade de regular essainspeccáo e fiscalizacao, estabelecendo as regras técni-cas pelas quais elas se devem orientar, e convém, comomedida de proteccão a genui,dade e salubridade dos pro-dutos, fixar simultaneamente as condicóes higiénicas aque devem satisfazer a producáo, preparacao, manipu-lacáo, armazenagem, embalagem, o transporte, a con-servacáo e a venda do pescado.

Nestes Termos:

0 Governo decreta nos termos da alinea d) do n” 1do artigo 100” da Constituicáo da República, o seguinte:

CAPíTULO lDAS DISPOSICÓES GERAIS

ARTIGO 1”

1. No território nacional sao obrigatórias a inspeccáoe fiscalizacão higìo-sanitárias do pescado e seus sub-pro-dutos frescos, preparados ou por qualquer forma con-servados, que se destinem ao consumo público.

2. A inspec$o e a fiscalizacao higio-sanitárias far-se-áo nas embarcacões de pesca e estabelecimentos emterra ou transporte de pescado, no acto de descarga, e nosportos de pesca, locais de desembarque, cais, praias,lotas, postos aduaneiros, meios de’transportes, armazénsou depósitos, camaras frigoríficas, locais de venda, com-preendendo os mercados e as feiras, estabelecimentos deseca, preparacáo, fabrico de conservas e sobre a vendaambulante.

3. As referidas actividades incidiráo sobre as condi-cões higiénicas do pescado e forma do seu acondiciona-mento, e bem assím sobre o pessoal empregado nas refe-

’ ridas actividades, assim como os meios utilizados na suaobtencáo, preparacão, transporte e comercializacao.

ARTIGO 2”

Tanto a inspeccáo como a fiscalizacáo higio-sanitariasdo pescado e seus derivados regem-se pelas normasconstantes deste diploma.

Decreto-Le¡ n* 6/2000de 14 de Agosto

A importancia da economia pesqueira para a GuinéBissau e a necessidade de ordenar os aspectos higiénico-sanitários e de fiscalizaoáo pesqueira obrigam legislar um ARTIGO 3”

só texto das diferentes fases da sua producáo, manipula- Sem prejuízo das atribuicões de outros servicos ecáo, transporte armaz,enagem e comercializacáo em rela- organismos do Estado, sáo competentes para realizar acao,& inspeccões e controles subsequentes que evitam inspeccáo higio-sanitaria do pescado e seus produtos, as-a apresentacáo de riscos sanitários que podem alterar sim como a emissáo de Certificado& Sanitários de origem,os produtos destinados para consumo humano. os médicos veterinários da Direccáo Geral da Pecuaria.

503

Page 96: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

14 DE AGOSTO DE 2000 301 .

ARTIGO 4”

1. Neste título entende-se por:

a) Pescado - animais subaquáticos: crustáceos,moluscos, equinodermes, ciclóstomos, peixes,batráquios, répteis e mamíferos suas partes ouprodutos, .preparados ou náo, com destino aalimenta@0 humana;

b) Peixe - as espécies pertencentes ao grupoichtyoides ou pistes, senso lato, englobandonesta designa@0 os peixes propriamente ditose os ciclóstomos;

c) Pescado Vivo - 0 que reaja ou manifeste reflexosmusculares ti percussáo ou g palpa@0 dassuas superfícies’externas;

d) Pescado Fresco - o que não tem sofrido, desde asua captura, quatquer opera@0 de conserva$io,excepto a refrigera@0 com ou sem adicáo degelo fragmentado simples ou místurado com sal,ou que tenha sido conservado a bordo em águado mar depurada ou em salmoura refrigerada;

e) Peixe em estado de rigidez cadavérica - o recém-capturado cuja carpo se apresente com consis-tência superior à qual tinha em vida, com a bocaaberta e os opérculos afastados dos planoslaterais do carpo;

1) Pescado em Verde ou frescal - o simplesmenteconservado pelo sal, em meio seco, para prepa-ra@Ío ulterior;

g) Pescado Congelado - 0 que inteiro ou fraccio-nado, filetes ou postas e depois de conveníen-temente frigorificado, ‘se apresente sob a formade bloco consistente;

h) Mariscos - os crustáceos e os moluscos co-mestíveis, excluindo os cefalópedes;

i) Moluscos Testáceos Vivos bivaldes - aqueles cujavalvas oferecem marcada resistência ao inten-tar-se afastá-las e cuja manto se retrai, pelosbordos, ao contacto, em especial de superficiesmetálicas ou de algumas gotas de solucões ácidasdiluidas;

J) Derivados do pescado - os produtos que, com ousem prepara@0 prévia, podem ser utilizados naalimentacio humana,

2. As demais designacões específicas que venham aser atribuídas a outras formas de prepara@0 ou apre-sentacáo do pescado ficaráo igualmente submetidas àsdisposi@es deste capí tu lo, sendo convenientementeinterpretadas e definidas pela Direccáo dos ServicosPecuários aquelas acerca das quais possa haver dúvidas.

ARTIGO 5”N a inspeccáo e fiscaliza$o d o p e s c a d o e seus

derivados, bem como tia sua prepara@0 e embalagem,quando de destinem a exporta@o, além das normasprescritas neste diploma, seráo observados, sempre quepossível, os requisitos legais do país importador.

ARTIGO 6”

NO casos omissos neste diploma e naqueles em quenáo é possível formular disposicóes para bem se determi-nar o grau de insalubridade,.fica às ordens dimanadas dosservicos de inspeccáo autorizar o destino a dar ao pes-cado ou aos seus derivados.

CAPíTULO l lD A INSPECCjíO HIGIO-SANITÁRIA

SEC@ IDOS FINS NA INSPEC@íO

ARTIGO 7”

A inspec@o higio-sanitária tem por objectivo verificar oestado de higiene e salubridade do pescado e seus pro-dutos e retirá-los do consumo público sempre que:

a) Estejam alternados: avariados, corruptos oufalsificados;

b) Sejam fundadamente suspeitos de veicular mi-cro-organismos patogénicos ou substânciastóxicas para o homem.

c) Sejam repugnantes, especialmente quandoportadores de parasitas ou tumores ou tenhamcheiras anormais;

d) Se apresentem em estado de excessiva ma-greza.

SECcííO I IDO ESTADO DE SALUBRIDADE DO PESCADO

ARTIGÓ 8”

Para os efeitos ‘deste diploma e enquanto os resulta-dos consequentes da investiga@0 laboratorial s o b r e ocomportamento bioquímico dos tecidos do pescado, mus-culatura, depois da captura, náo oferecem índices simplese suficientemente probatórios do estado de salubridade efrescura, relativamente às varias espécies da fauna sub-aquática aproveitadas na alimenta@0 humana, sáo ado-ptados os seguintes crítérios para definir os estados desalubridade do pescado:

a) Óptimo estado de frescura - para todo o pescadovivo ou no estado de rigidez cadavérica, semcheirp anormal nem lesóes ou defeitos;

b) Bom estado de frescura - par; todo o pescadoque, tendo perdido a rigidez cadavérica, conserveas demais características peculiares do pescadoem óptimo estado de frescura;

c) Estado de frescura satisfafório - para todo opescado que, náo obstante a falta de rigidezcadavérica e a perda de algumas característi-cas organolépt icas pecul iares do pescadoconsiderado nas alíneas anteriores, se mantémainda sem cheiro anormal e em estado de salu-bridade.

5 0 4

Page 97: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

*<. . . ..-. -

GUIB 94

302 ‘BOLETIM OFICIAL DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU N” 33

SEC@0 IIIDOS PRINC/PIOS GERAIS DE INSPEC@iO

A R T I G O 9*

1. Na observa@0 do pescado os servicos de inspec-cáo deveráo proceder de mod0 a que, sendo o examesuficientemente elucidativo, se evitem quanto possívelprejuízos escusados, tanto para o dono da mercadoriacomo para público.

2. No exame do pescado fresco, preparado ou con-servado, recorrer-se-á, desde que necessário e possível,à análise laboratorial.

3. 0 exame dos peixes, crustáceos e moluscos compeso yitário superior a 5OOg, aproximadamente, ou daspecas volumosas de carne dos mamíferos marinhos, seráindividual, desde que necessário e praticável.

4. A inspeccáo do peixe mido, bem como de todo opescado com peso unitário ou por peca infer ior a 5009,poderá fazer-se por lotes, mas será efectuada parc!-larmente logo que em alguns dos mesmos se encontremotivo de rejei@o.

ARTIGO 10”

A inspeccáo sanitária merecerá cuidados especiaissempre que se apresentem os seguintes casos:

1” Quanto ao pescado fresco ou refrigerado:

al

b)

cl

4

Estar o peixe armazenadp nos porões daembarca@0 em pilhas contínuas ou em penasintercalares distanciadas entre si mais de 60 cm;

0 gelo adicionado náo se apresgntar regular-mente distribuído sobre cada camada horizontalde peixe e em quantidade suficiente para, consi-derando-se o conveniente isolamento do poráoe o possível reforco da refrigeracáo mecânica,Ihe garantir temperatura de conserva@0 náosuperior a 006 nem inferior a menos 2°C;

N o s p o r õ e s d a s embarcacóes e nas enibala-gens, os peixes eviscerados náo estarem dis-

postos com as aberturas dos ventres voltadaspara baixo, salvo quanto as especies cuja con-

formacáo náo permita ou torne dificil o acon-

dicionamento nesses termos;

As escorr&ncias do pescado náo’se colectemnatural e facilmente nos pocos da embarca@0ou náo se escoem directamente para o exterior;

e) 0 peixe com esqueleto cartilagíneo e o de esque-leto bsseo náo se achar estivado ou acondi-cionado separadamente, tanto entre sí como doscrustáceos e moluscos;

f) Os porões, as penas e os acessórios de trabalhonos porõei, antes da largada da embarca@0para a pesca, não t iverem sido lavados comjorros de água limpa, náo contaminada, sob

pressáo, ou, sempre que praticável, submetidosa desin-feccáo com so!utos antiss6pticos ou comvap0r de água sob pressáo;

g) As superficies internas dos porões e as superfi-cies das panas, quando de madeira, náo se apre-sentarem revestidas com vernizes ou tintasduras, inodoras e náo tóxicas; ou quando nessassuperficies se encontrarem fendas, anfractuo-sidades, estaladuras e infiltracóes provenientesdo entrecasco ou manchas de ferrugem;

h) Em geral as superficies devem ser de facil limpe-za e desinfeccáo. As cobertas de embarcacóes,enquanto estas aguardam descargas, náo esta-rem protegidas com toldos, e durante o tempoquente, arrefecidas com gelo bitado unifor-memente distribuido pelo conves, ou com regafrequente de água fria e limpa;

i) 0 peixe durante a descarga para terra, tiver sidoexposto aos raios solares directos por períodosuperior a quinze minutos, no tempo quente, epor mais de urna hora, no tempo frio;

j) 0 inter ior das cavidades abdominais do peixeeviscerado se apresentar com partes de vísce-ras, restos de conteúdo gastrintestinal, coágulosou coleccóes de sangue extravasado;

k) 0 peixe tiver sido lavado com água doce ou semostrar traumatizado, insuflado, corado, defi-cientemente acondicionado e conservado nase m b a l a g e n s e m e i o s d e t r a n s p o r t e c u j a ssuperficies internas denotarem náo ter sidoconvenientemente lavadas;

1) As embalagens conterem menos de 10% de gelolimpo, tr iturado ou em escamas, e se a arma-zenagem frigorffica for a temperatura superiora O”c, ou, quando o pescado seja transportadodos f,rigoríficos ou das lotas para os centros deconsumo, as caixas contiverem menos de lkgde gelo por cada 2kg de pescado;

m) 0 pescado tiver sido lavado com água de pota-bil idade suspeita.

2” Quanto ao pescado congelado, a inspeccáo sanitá-ria merecerá cuidados especiais sempre que se apresen-tem os seguintes casos:

a) 0 Pescado se apresentar com a pele acen-tuadamente despigmentada e de tonalidadeb a c a ou r e v e l a r a presenta d e subst%nciasestranhas;

b) As massas musculares apresentarem, ao corte,a sua contextura modificada e a coloracáo maisescura do que natural da espécie;

c) 0 cheiro seja anormal;

d) As temperaturas dentro da câmara de conserva-cáo sejam mais elevadas do que - 24”c, e as dosarmários ou mostruários de venda a retalho supe-riores a - 18”~;

505

Page 98: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

14 DE AGOSTO DE 2000 303

d Houver sinais de avaria no.pescado ou danifica-cao das suas embalagens que pressuponham aexisténcia de alteracóes do produto, por efeitode descongelacao mesmo inicial ou de conspur-cacao, ou quando este nao esteja perfeitamenteenvolvido por material adequado que evite oseu contacto com o ar ambiente. ,

3” Quanto aos crustáceos que nao se apresentemvivos: ’

a) Mostrarem-se com massas de ovos expostas eaderentes aos pleópodos;

b) Estarem com as carapacas estaladas, esmaga-das, anormalmente amolecidas e com deforma-cões ou falta de substancias das mesmas;

c) Apresentarem-se dispostos em camadas de altu-ra excessiva para a espécie ou tamanho, e aindaquando nao estiverem acondicionados ou ex-postos em locais ou recipientes apropriados;

d) Nao estarem congelados ou metidos dentro degelo limpo finalmente britado;

e) Apresentarem coleccóes líquidas anormais entrea carapaca e as massas musculares subjacen-tes, especificamente sob as superficies elásti-cas de ligacão dos segmentos caudais;

f) Estando cozidos, nao se apresentarem suficien-temente escorridos nem completamente envol-

vidos por materiais impermeáveis a água e agordura, limpo e nao usado, e sem a proteccáoconveniente do frio artificial;

g) No caso particular das lagostas, as caudas apre-sentarem-se sem as superficies de corte envol-vidas por material impermeável à água e à gor-dura, limpo e nao usado.

4” Quanto aos moluscos, .testáceos independente-mente do local em que se encontrarem, e sem prejuízodas disposicões legais que particularmente Ihes sao aplicá-veis, tais como as que respeitam aos postos de depu-racáo:

a ) No lote ou part ida houver mais de 10% deindividuos mortos ou com evidente flacidez domúsculo de oclusáo das valvas;

b) As superficies externas das valvas mostraremaderentes restos de vasa, lama ou algas, facil-mente destacáveis, ou ìnvólucros de outrosinvertebrados, com cheiro desagradável;

c) No espaco livre intervalvar ou entre as pregas domanto, existirem restos soltos de vasa, lama ouareia;

d) Sob o manto e interessando a substancia naca-rina, existirem ampalas ou bolhas contendolíquido de odor fétido;

e) Lotes em pleno trabalho de desova;

*/ f) Lotes que nao trouxerem etiquetas de origem,,q... mencionando o local e a data de captura;

9)

4

Se se apresentarem em cachos, tratando-se demexilhões, ou em aglomerados de vários indi-viduos, se de ostras;

Nos estabelecimentos ou locaìs de depósito evenda de mariscos vivos, os moluscos testá-ceos nao sujeitos as técnicas de depura@0sancionadas oficialmente nao estarem imersosem água apropriada, frequentemente renovadae colocados em locais frescos e ao abrigo dosraios solares directos;

i) Quando os moluscos mostrarem as valvas racha-das ou com perdas de substancias das mesmas.

5” Quanto à carne dos mamíferos marinhos, e emparticular dos baleinópteros e delfinideos, a inspeccáosanitária merecerá cuidados especiais sempre que seapresentem os seguintes casos:

al

b)

4

d)

el

As pecas de carne se apresentarem escorrendosangue ou com transudados sanguinolentos;

A carne estiver intensamente entremeada portecido adiposo, conectivo ou tendinoso;

A carne apresentar zonas extensas de tecidomuscular dilacerado, contendo ou não coleccõesde líquidos sanguinolentos o’u fragmentos dearpões;

As pecas de carne com peso inferior a 5Kg,aproximadamente, nao estarem envolvidas pormaterial impermeável à humanidade e à gordu-ra, limpo e náo usado e sem letras além das dapropaganda do vendedor, as quais deverão serimpressas em tinta inocua e indistinguível;

A carne exalar cheiro acentuado a peixe ou aóleo,de peixe, comprovado pelo contacto do fer-ro ao rubro sombrio.

6” Quanto ao pescado em verde ou frescal e ao salgadoseco:

a) Estar o pescado armazenado e.m locais húmidosinconvenientemente ventilados ou iluminados,ou ainda mantido a temperatura que frequen-temente seja superiores à 5”c, ou desprotegidocontra os insectos e os ratos ou permanecer emcomum com géneros exaladores de maus chei-ros ou em ambiente onde se produzam vaporesou gases incómodos ou tóxicos, ou poeiras, sus-ceptíveis de transmitir mau gosto ou alterar oaspecto do pescado;

b) 0 pescado mostrar parasitismo interno atribuí-vel as infestacões ocorridas durante a vida dopeixe ou a saprofitismo interno devido a conspur-cacoes post mortem;

c) Se se suspeitar que o pescado tem excessivapercentagem de humidade e falta ou excesso decloreto de sodio;

506

Page 99: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

_ <.. -1 * . -I .

GUI13 96

304 BOLETIM OFICIAL DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU N” 33

d) 0 pescado apresentar manchas ou máculassuperficiais de coloracáo esbranquicada, acin-zentada, rosada, vermelha, acastanhada ounegra, interessando a espessura da substânciasubjacente, com ou sem alteracáo da consistên-cia das zonas interessadas;

e) Os exemplares inspeccionados no lote ou parti-da, o pescado apresentar manchas ou máculascom amolecimento húmido superficial ou quais-quer infiltracóes de deliquescência junto dos seg-mentos ósseos;

f) Apresentar-se o pescado com cheiras anormais,como por exemplo: acídulos, butíricos, amonia-cais, urinosos ou fecalóides, atribuíveis a de-composicáo das subst,âncias azotadas;

9) Estar contido em sacos de serapilheira usados,rasgados abertos ou com sinais de violacáo ou,se a granel, náo se encontrar com a pele paracima, em armazém convenientemente ventiladoe empilhado sobre estrados limpos.

7’=’ Quanto ao pescado salgado em salmoira:

a) Os recipientes com o pescado apresentarem-sedestapados ou desprotegidos contra as causasde conspurcacáo directa;

b) Apresentarem-se sanguinolentas as salmoirak,acastanhadas ou com substancias estranhas aoproduto conservado;

c) Apresentar-se o pescado com cheiras amonia-cais, urinosos, fecalóides ou outros anormais;

d) Apresentar o pescado manchas de coloracáorosada ou acastanhada, acompanhadas ou náode odores fétidos e de libertacáo de bolhas ga-sosas ;

e) Sera concentracáo da salmoira em cloreto de só-dio .inferior a requerida;

1) Os recipientes com o pescado náo se encontra-rem abrigados dos raios solares directos ou ar-mazenados em lugar frescos e bem ventilados;

g) 0 pescado náo se apresentar coberto pela sal-moira.

8” Quanto as conservas do pescado:

a) Se se tratar de produto cuja estado de salubri-dade se suspeita, ou que estando a despacho deimportacao nao seja acompanhado de certificadode origem e de salubridade passado pelas auto-ridades sanitárias do país de origem, casos emque se procederá a colheita de amostras nasseguintes proporcóes;

- Para cada lote até cem embalagens, duasamostras; ’

- Para cada lote de cerito e urna a duzentasembalagens, tres amostras;

- Para cada lote de quantidade superior o númerode amostras aumentará de harmonia com o quea autoridade sanitaria entender conveniente emfuncáo das razóes de suspeita ou das circuns-tâncias;

b) Encontrarem-se no lote ou partida inspeccionadoslatas opadas ou com som timpânico à percussáo;

c) Apresentarem-se as latas com manchas de ferru-gem ou indícios de corrosáo, deficiencias dehermeticidade acentuadas ou profusas amolga-delas, ou cobertas por indutos que facam sus-peitar haver extravasamento de líquidos;

d) Acusar em sinais de Jiolacáo ou de reesterili-zacáo;

e) Se suspeitar não conterem o óleo de cobertura‘que a lei permita.

. SECQiO IVDAS REGRAS TÉCNICAS E EFEITOS

D A INSPECCiíO

ARTIGO 11”

1. Será totalmente reprovado, por impróprio paraconsumo público, o pescado que:

a) Se verifique estar em qualquer das condicóes re-feridas no artigo 7”;

b) Esteja em decomposicáo ou em inicio de decom-posicão c o m o t a l s e incluindo ~~favado~~ e o<<arrendado,) do atum;

c) Seja de qualidade deficiente;

d) Quando em conserva, contenha molhos, aditivos,corantes ou conservantes náo consentidos por

’ lei;

e) Sendo congelado, se encontre acentuadamen-te desidratado, rancificado ou traumatizado.

2. Considera-se em decomposicáo ou início de decom-posicáo 0 peixe que se apresente com os músculosanormalmente moles à pressáo digital, com a mucosa dasguelras destacável à simples traccáo ou leve raspagem,com a pele do troco da cauda francamente aderente aostecidos subjacentes, com as membranas da parede abdo-minal fétidas, com cheiras amoniacais ou urinosos, tratan-do-se de espécies de esqueleto ósseo, com pigmentacaosanguínea difusa ao longo da metade anterior da colunavertebral, com acentuada flacidez de todo o carpo e aindao peixe cujas escorréncias líquidas se acumulem à suavolta ou dentro da cavidade abdominal.

3. A deficiente qualidade do pescado verifica-se peloseu aspecto, grau de conspurcacáo ou contaminacáo,deterioracáo por doenca ou defe i tuosa manipulacáo ouconservacáo.

4. Sao causas de depreciacáo da qualidade certascircunstâncias e factores ambienta& que proporcionam ouprovocam alteracóes imediatas no pescado, tais como: a

* 507

Page 100: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

14 DE AGOSTO DE2000GUIB 97

305

falta de etiisceracáo, salvo no pescado congelado apóscaptura ou no de pequena dimensáo, a evisceracáo incom-pleta ou imperfeita, a adicáo de sal marinho ou gelo sujos,o transporte em .embalagens em mau estado, à exposicãoas poeiras, ao sol à chuva, aos fumos industriais, aos in-scc!os e aos ratos, a falta de drenagem permanente dosrecipientes ou embalagens, o mau acondicionamento dopescado quer na armazenagem, conserva@0 ou exposi-cáo para a venda, quer no transporte, a pressáo excessivae ao calor demasiado.

5. 0 pescado de qualidade deficiente e aquele cujadecomposicáo se encontre em inicio poderáo ser utiliza-dos, respectivamente, na preparacáo de iscos e farinhaspara racões de animais ou guanos ou fertilizantes agrí-colas, desde que o interessado o solicite.

ARTIGO 12”

Será ainda objecto de reprovacáo total o pescado que,especialmente de entre os casos preyistos na seccáo I I Ideste capítulo, se apresente nas condicóes seguintes:

a) Nos casos previstos na alinea a) do nQ 4 do ar-tigo lOe, o número de moluscos que se achemnas condicões de insalubridade referidas;

b) Nos casos previstos na alír!ea f) do número 4” eartigo lOe, atrás citados, sempre que haja conhe-

ainda como nos casos previstos nas alíneas b) a e) donQ 6 do artigo 10”) quando possa efectuar-se a limpeza, otratamento ou a lavagem conveniente da parte restanteexpurgada.

2. Deve considerar-se insusceptível de beneficiacáo,por impróprio para consumo público o bacalhau ou outropeixe salgado seco que se apresente:

a) Com dilaceracáo completa das suas f ibrasm’usculares, liquefaccáo, indutos v iscosos,manchas de fermenta@0 ou cheiras anormais,pútridos, francamente amoniacais ou sulfidrico-amoniacais;

b) Com ccalteracáo vermelha)), desde que o pigmen-to cromogénio, cobrindo totalmente urna dadaporcáo das fibras musculares, atinja a intimida-de dos tecidos que, náo oferecendo consistên-cia, se encontrem ainda cobertos de um indutoviscoso, com cheìro nauseabundo;

c) Com ~~empoado~~ negro penetrando na intimidadedos tecidos e estendendo-se a distáncia, quandoo produto tenha pronunciado cheiro a bafio, mis-turado com o amoniacal, ou quando a análiselaboratorial revele a associacáo de fungos combactérias putrificantes.

cl

cimento. de que os moluscos provem de regióes ARTIGO 14”ou viveiros proibidos, inficionados ou conside-rados suspeitos;

Seráo também retirados da alimentacáo pública, porexpressa proibicáo de venda para tal fim:

Nos casos previstos nas alineas b), d) e e) don” 6 do artigo IO”, quando náo seja possível oexame, urna por urna, das pecas ou porcões dopescado, e os aspectos de infestacáo, infeccáoou alteracáo sejam características de um pro-duto manifestamente impróprio .para consumopúblico;

a) As ostras que náo provenham de postos dedepuracáo autorizados e, bem assim, outros mo-luscos testáceos vivos procedentes de viveírosou locais declarados insalubres, a menos que seprove terem sido submtidos a técnicas dedepuracáo aprovadas oficialmente;

b) 0 pescado que tiver sido submetido a qualquerop.eracáo ou t ratamento dest inado a encobrirestados incipientes de putrefaccáo como seja oemprego de substâncias corantes, ainda queinócuas, ou de sangue de qualquer animal, paraatingir o carpo ou guelras dos peixes ou o carpodos moluscos e crustáceos, com o fim de Ihesdar a aparência de fresco;

d) Nos casos previstos na alínea c) do número 4” eartigo lOe, atrás referidos, sempre que náo sejapossível a beneficiacáo do lote inspeccionado;

e) Nos casos previstos nas alineas a) a g) do no 7do artigo lOc, sempre que haja seguros motivospara afirmar ou suspeitar que as salmoiras es-táo conspurcadas ou contaminadas ou ainda queé duvidoso o estado de salubridade ou conser-vacão do pescado; *

f) Nos casos previstos na alínea b) do n” 8 do artigo1 O”, sempre que, após exame, urna por urna, daslatas do mesmos lote,, seja superiora 30 o soma-tório das avariadas ou alteradas ou, sendo infe-rior a esta percentagem, a causa de alteracáo serevele de natureza tóxica ou infecciosa.

ARTIGO 13”

1. Seráo objecto de reprovacáe parcial os lotes oupartidas de pescado em que seja possível fazer-se oexpurgo das partes ou porcóes afectadas ou alteradas e

c)

4

el

0 marisco conservado ou náo pelo frio, cru, sal-gado, cozido ou seco, que esteja em estado dealteracao incipiente;

0 pescado que tenha sido lavado ou enxagua-‘do com água das docas, calas ou esteiros e dequaisquer veios, reservatórios ou pocos de águadoce ou salobra, quando contaminada ou sus-peita de o estar;0 pescado que tiver sido retirado do meio aquá-tico já morto ou em estado agónico, por virtudede doénca de exploracóes subaquáticas ou deintoxicacóes provocadas quer por plantas ine-briantes, suas partes ou constituintes, quer porsubstâncias químicas tóxicas para o peixe;

Page 101: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

*^-.*M”. ,IWLU\- __ .-_^ -“.---... ._. _, .<.- “.I ,.I ,<~ ,.sws..-, “,“.a”-.mol....T.w” TX

GUII$ 98

306 BOLETIM OFICIAL DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU N” 33

1) As conservas ou produtos conservados cujas reci-pientes ou embalagens nao exibam, por formaclara e indelével, a designacáo do produto e o no-me ou o número do estabelecimento ou fábrica;

g) As conservas cujas recipientes náo estejam con-venientemente fechados, apresentem sinaisevidentes de violacáo, repicagem ou náo corres-pondam a material aprovado pelas autoridadessanitarias.

SECCAO VDO DESTINO DO PESCADO REJEITADO

A R T I G O 1 5 ”

1. 0 pescado ou seus produtos derivados dados comoimpróprios para consumo público seráo objecto de desna-turacáo imediata, por meio de adicáo de substancias queos tornem irrecuperáveis para a alimentacáo humana, masque náo prejudiquem o aproveitamento que deles possafazer-se na [email protected] ou fabrico de iscos ou racóes paraanimais, e na prepara@0 de guanos ou fertilizantes agrí-colas, conformé for autorizado.

2. Como desnaturantes estáo indicadas as substân-cias de fraca ou nula toxicidade, como: soluto de zul-de-metileno medicinal, leite de cal, etc., e proibidos materiaise .produtos tais como o petróleo, os ácidos cresílicos eoutros derivados fenólicos, o óleo queímado de motores eo sal marinho sujo, quando prejudiquem o ulterior apro-veitamento do produto rejeitado.

Estes produtos desnaturantes manter-se-áo nos locaisisolados, fechados e controlados pelos servicos oficiaisda inspeccáo.

1 A R T I G O 1 6 ”

1. Nas localidades onde náo seja possível o aprovei-tamento industrial do pescado reprovado ou rejeitadodeverá este, depois de desnaturado ou inutilizado, serenterrado nos campos ou nas lixeiras municipais, porforma a náo prejudicar a salubridade pública.

2. Tratando-se de conservas, seráo enterradas nascondicões acima referidas.

ARTIGO 17”

0 pescado’ou seus subprodutos alterados, falsificados,avariados ou corruptos, seráo, mediante o levantamento dorespeito auto de notícias, inutilizados ou desnaturados,conforme os casos, na presenta do dono ou seu represen-tante e sob a vigilancia do agente da fiscalizacáo. E acom-panhado de um certificado sanitário específico.

CAPíTULO I I ID A ELABORACÁO, E M B A L A G E M , CONSER-

VACiiO,VENDA E TRANSPORTE DO PESCADO

ARTIGO 18”

A lavagem do pescado far-se-á exclusivamente comágua fria, potável ou preferentemente salgada que, sob o

,ponto de vista bacteriológico, satisfaga as condicóes daagua potável .

5 0 9

ARTIGO 19”

1. 0 descabecamento total ou o desguelramento éopera@0 complementar a efectuar, sempre que conve-niente, em todos os peixes com peso unitário aproximadoou superior a 1 Kg, sobretudo se estiverem conservados atemperatura superior a t 5°C.

2. 0 descabecamento e a evisceracáo devem ser lava-dos com agua potável ou agua do mar salubre em abun-dancia, imediatamente a seguir a essas operacóes.

3. As vísceras e as partes que possam por em perigoa saúde pública sáo separadas e afastadas dos produtosdestinados ao consumo humano.

ARTIGO 20”

1. Os lotes de peixe eviscerado, com ou sem desguel-ramento, seráo acondic ionados nas embalagens detransporte ou durante a sua armazenagem e ainda noslocais de venda ao público, de modo que o escorrimentodos líquidos intersticiais seja permanente e fácil.

2. Sem prejuízo de outro processo que correspondaaquele objectivo, é recomendável acamar os peixes para-lelamente, com os golpes dos venttes voltados para baixo,sempre que a confoymacáo das espécies o permita.

SECCAO I I .DAS EMBALAGENS ETRANSPORTES

ARTIGO 21”

1, A partir das lotas e mercados abastecedores, o trans-porte terrestre do pescado destinado ao consumo no esta-do fresco será efectuado em embalagens fechadas, provi-das de tampa, com capacidade unitária náo superior a 50kg,e sempre ao abrigo de causas externas de alteracáo ouconspurcacáo, tais como poeiras, chuvas, raios solaresdirectos, gases industriais, fumos, ratos, insectos, etc.

2. Exceptuam-se do condicionalismo indicado no nú-mero anterior as embalagens das especies de pesoindividual médio superiores a 20 Kg: tunídeos, corvinas,alabotes, grandes cetáceos, etc.

ARTGO 22”

As embalagens utilizadas no transporte de peixe fres-co destinado ao consumo seráo constituidas por materialrígido, quando possível isolante, náo deteriorável, poucoabsorvente, de humidade e com as superfícies internasduras elisas.

1 .’ ARTIGO 23”

1. Sempre que seja .vfávef a sua reutiliza$o, as em-balagens o.u r~cipientes’d~~pebcado seráo submelidas alavagem com água:~o~~$res~áo e limpa, seguida de escor-rimento. Quando o movimento dos portos de pesca ou dasestacóes de embalagem e expedicáo o permita e justifique,aquela lavagem será seguida de outra efectuada com aguafervente ou vapor de água sob pressáo.

Page 102: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 9914 DE AGOSTO DE 2000 307

2. Se as embalagens apresentarem manchas, perdasde substância ou as juntas tomadas por indutos aderen-tes, o escorrimento será precedido de nova lavagem comágua fervente, sob pressáo, ou água fria contendo subs-tâncias antisépticas, tais como o cloro, o formaldeido, aseda ou outros produtos químicos cuja emprego seja auto-rizado. Estes produtos se manter-se-ão no local especial,isolado, fechado e controlados pelos’ servicos oficiais deinspeccáo.

A R T I G O 249

As embalagens para transporte de pescado a partirdas lotas ou mercados abastecedores teráo dispositivospara drenagem permanente dos líquidos e estaráo guar-neci’das com coberturas de superficie unida que impecaa entrada dos líquidos escoados de outras embalagenscolocadas por cima.

ARTIGO 25”

As embalagens utilizadas no transporte em terra, forados locais de venda, de partes de pescado ou produtosderivados, no estado fresco ou frigorificado, tais comopostas, filetes, ovas, etc., serão revestidas interiormentecom material impermeável à humidade e Bs gorduras,como seja papel impermeável, limpo e náo usado.

ARTIGO 26”

1. Os veículos utilizados exclusivamente no transporteterrestre do pescado fresco, salgado ou por qualquer formapreparado ou conservado, com exclusáo das conservasbem como os veículos que se prestem ocasionalmente atal fim, seráo providos de meíos que assegurem a conser-vacio e a qualidade dos produtos, devendo o acondicio-namento destes fazer-se por forma que náo sofram esma-gamento, não sejam conspurcados nem estejam sujeitos apoluicáo.

2. Os referidos veículos e as caixas ou recipientesutilizados no transporte do pescado conteráo dispositivosque permitam o seu arejamento adequado e garantam adrenagem permanente e fácil limpeza e desinfeccáo.

ARTIGO 27”

No tempo quente o transporte por terra do pescadofresco destinado ao consumo público, para lotes ou carre-gamento superiores a 200kg, será obrigatoriamenteefectuado nas seguintes condicões:

4

b)

c)

Para localidades que destinem mais de 50km oucuja percurso exceda urna hora a contar do pontode expedicáo, ut i l izando veículos ou caixasisotérmicas, ou frigoríficos, e adicionando aopescado cerca de metade do seu peso em gelo,com ou sem mistura com sal marinho, limpos;

Para localidades que distem menos de 50km ouCujo trajecto não exceda urna hora, com simplesadicáo de gelo;

Para qualquer distância e tempo de percurso atemperatura do pescado náo poderá exceder 2%.

ARTIGO 28”

Durante o tempo de transporte por terra do pescadofresco destinado ao consumo público poderá ser efectuadocom simples adicão de gelo, sempre que o trajecto até àslocalidades de destino náo seja superior a cinco horas, nãopodendo também a temperatura do pescado exceder 2%.

ARTIGO 29”

1. Na venda ambulante do pescado aprovado pelainspeccáo oficial fora ou dentro das,localidades, quandoconsentida serão observadas as normas contidas nestediploma quanto ao acondicionamento, conservacáo etransporte, bem como as condicóes particulares que fo-rem estabelecidas, por postura ou regulamento municipal,para cada localidade.

2. Na venda ambulante do pescado náo será permitidoo seu tamanho ou quaisquer operacóes relativas ti suaelaboracáo nos locais de venda, quando esta náo sejaefectuada em veículo com condicões para tal.

SECCAO I I IDOS ESTABELECIMENTOS EM TERRA, DEPÓSITOS

E V E N D A

ARTIGO 30”

1. Sáo requisitos a observar na instalacáo dos esta-belecimentos ou locais de armazenagem, exposicáo ouvenda, inclusive lotas e mercados abastecedores de pes-cado fresco, frigorificado ou por qualquer forma elaboradoou conservado, com exclusáo das conservas:

al

b)

cl

d)

Náo estarem em comunicacáo directa comhabitacões ou na contiguidade de alojamentosde animais, estrumeiras ou quaisquer outras ins-talacões ou locais de onde se libertem cheiras,poeiras, fumos ou gases susceptíveis de cons-purear ou alterar o pescado;

Possuirem pavimentos de superficie limpas,unida, antideslizante, náo absorvente e imper-meável a humidade, com declive para fácil es-coamento das águas de lavagem e de líquidosresiduais, que devem ser canalizados para redede esgotos ou fossa sépticas, sendo as bocasde escoamento providas de ralo e fechadurahidráulica;

Terem as paredes revestidas até g altura de1,80m, pelo menos, e em toda a sua extensão,por material impermeável, liso e lavável, devendoa superficie restante das paredes, assim como otecto, ser constituidos por material de fácil limpe-za e desinfeccáo, não podendo o pé-direito serinferior a 2,80m e sendo os ângulos e as ares-tas arredondados; as portas em materiais inal-teráveis e fáceis de limpar;

Estarem dotados com dispÓsitivos de ventilacãopermanente, com débito que garanta a tiragemininterrupta do ar de todas as dependencias eterem os peitoris das. janelas cortados em bisel;disporem duma iluminacao suficiente.

Page 103: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

308 BOLETIM OFICIAL DA REPtiBLICA DA GUINÉ-BISSAU N” 33

e) Disporem de água potável corrente e’em abun-dancia para lavagem do peixe que de tal neces-site e do proprio estabelecimento;

f) Terem dispositivos eficientes de proteccáo con-tra ratos e insectos (as janelas deverão ter redemosquiteira zincada ou de plástico, e as portasreposteiros flexíveis, quando o estabelecimentonao disponha de climatizacao);

g) Terem móveis e utensílios por material apropria-do e lavável, devendo a superficie das mesas,bancadas e prateleiras destinadas a exposicáoe venda do pescado’ser de material duro e liso,náo poroso ou absorvente, e ter um declive náoinferior a 3%, ou dispositivo que permita o fácilescoamento dos líquidos escorrenciais atravésde cadeiras ou tubos em ligacáo com a rede deesgotos, devendo as mesas ou bancadas dis-porem de água corrente utilizável;

h) Disporem, nas seccóes de venda e elaboracáo dopescado, de recipientes metálicos, estanques ede oclusáo perfeita, para a recolha dos desper-dícios que nao sejam aproveitados industrial-mente, devendo tais recipientes conter, até pelomenos um quarto da sua altura, substancias ab-sorventes, como sejam serradura, cal apagada,cinza, gesso, areia seca ou carváo de madeira;

Terem armario, mostruário ou balcáo frigorífico,com temperatura adequada a boa conservacáodo pescado;

Disporem de instalacóes sanitárias arejadas ecom ligacáo à rede de esgoto ou fossa séptica.Um número suficiente de vestiários com paredese pavimento lisos impermeáveis e laváveis, delavatários e de retretes com autoclismo. Estasúltimas náo devem abrir directamente para oslocais de trabalho, Os lavatórios devem estarequipados com produtos de limpeza das máosbem como de toalhas de máo de utilizacáo única.Nos locais de trabalho e nos lavabos, as torneirasnáo devem poder ser accionadas a máo.

2. Os requisitos de instalacáo enunciados aplicam-se atodas as dependencias e anexos dos estabelecimentosdestinados ao depósito ou conservacáo do pescado ou aoperacóes de elaboracáo ou embalagem.

ARTIGO 31”

No funcionamento dos referidos estabelecimentos oulocais observar-se-a o seguinte:

a) 0 pescado ou suas partes náo devem estar sub-metidos à incidencia directa dos raios solares,nem chuva, e estaráo sempre acondicionadosou expostos por forma a náo sofrerem 0 contactode poeiras, gases industriais, fumos, insectos er a t o s ;

b)

4

d)

4

Todo o apetrechamento e os utensilios empre-gados nos locais de venda, manipulacao oupreparo, armazenagem e embalagem do pesca-do deveráo apresentar-se em perfeito estado deasseio e ser objecto de lavagem e enxugo diá-rios, fazendo-se a sua desinfeccáo com solu-@es antisépticas fracas. tais como o leite decal, os solutos de soda clorada ou de sulfatos deferro;

A conservacáo do peixe fresco ou das suas par-tes, aguardando a venda a ratalho para o diaseguinte, deve fazer-se com mistura do gelotriturado simples ou associado com sal marinho,de boa qualidade e náo utilizado anteriormente,ou dentro de frigoríficos, cuja temperatura infe-r ior náo exceda 2”c, nao devendo a conser-vacáo por este modo fazer-se para atém dequarenta e oito horas;

A arrumacao do pescado com exposicáo paravenda deve fazer-se por forma a preservá-lo docontacto com o público ou com objectos de queseja portador;

0 papel ou cartáo a empregar como envoltóriodo pescado deve ser limpo, náo usado e des-provido de quaisquer caracteres impressos, sal-vo os dizeres da firma ou do vendedor, quando osmesmo sejam gravados em tinta náo tóxica enáo distingível pela accáo de líquidos, e, mesmoassim, náo devem contactar com o produto.

CAPíTULO I VHIGIENE DE PRODUTOS DE PESCA A BORDO

DOS NAVIOS DE PESCA

ARTIGO 32”

1: As condicões de higiéne fixadas neste diploma saoaplicáveis aos produtos da pesca manipulados a bordodos navios de pesca concebidos e equipados paraassegurar urna conservacáo dos produtos da pesca abordo, em condicóes satísfatórias durante mais de vinte equatro horas, excepto aos navios equipados paramanutencao em vida dos peixes, crustáceos e moluscossem outro meio de conservacáo a bordo.

2. Os navios de pesca devem estar equipados comporóes cisternas ou contentores para armazenagemdos produtos da pesca no estado refrigerado ou conge-lado as temperaturas estáveis previstas no artigo lo”,r-r” 1, alínea b) e n” 2, alinea d) do presente diploma.

3. ‘0 revestimento interior dos porões das cisternas edos contentores deve ser estanque e fácil de lavar e de-sinfectar. 0 revestimento será constituido por um mate-rial liso ou, na sua ausencia, pintado com urna tinta lisamantida em bom estado que náo possa transmitir aosprodutos da pesca substâncias nocivas para a saúdehumana.

Page 104: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 10114 DE AGOSTODE 309

4. A disposicáo dos poróes deverá ser de molde a evi-tar que a agua de fusáo do gelo entre em contacto com osprodutos da pesca e permitir o seu escoamento.

5. 0 conves de trabalho, o equipamento e os poróes,

cisternas e contentores seráo limpos. após cada utiliza-$Ío. Para 0 efeito, ut i l izar-se-a quer agua potável quer

água do mar salubre. Sempre que necessário, proceder-

s e - a a u r n a desinfeccáo, c o m b a t e d o s i n s e c t o s ou

desratizacáo,

6. Os produtos de limpeza, desinfectantes, insectici-das ou quaisquer substâncias susceptíveis de apresentarum qualquer grau de toxicidade .devem ser armazenadosem Iocais ou armarios fechados b chave e utiliza,dos demodo a náo apresentarem qualquer risco de contamina-oáo para os produtos de pesca.

7. Os recipientes utilizados para a armazenagem dosprodutos devem permitir assegurar a sua conserva@o emcondicóes de higiene satisfatórias e, designadamente,permitir o escoamento de água de fusáo de gelo. Nomomento da sua utiliza@o, devem encontrar-se em perfeitoestado de limpeza.

8. Quando os produtos da pesca sáo congelados abordo, os estabelecimentos devem possuir urna instala-oão com urna potencia frigorffica suficiente para queos produtos sejam mantidos nos locais de armazena-gem a urna temperatura não superior a prevista no pre-sente diploma. Os Iocais de armazenagem devemestar equipados com um disposit ivo registador datemperatura, colocado de modo a poder ser facilmenteconsultado. A parte termosensível do termbmetro deveestar colocada durante, pelo menos, o período de vali-dade dos produtos. Em caso de congela@ro em salmoura,esta náo deve constituir urna fonte.de congelacáo paraos produtos.

9. Os navios equipados para a refrigera@0 dos pro-dutos da pesca em água do mar refrigerada através dogelo ou atravos de meios mecânicos devem satisfazeras seguintes condi@es:

a) As cisternas devem estar equipadas com urnainstalacáo adequada para o enchimento e esva-ziamento da água do mar, e de um sistema queassegure urna .temperatura homogénea nascisternas. Devem tambkm dispar de um apare-Iho destinado a registar automaticamente a tem-peratura, cuja sonda deve estar colocada naparte da cisterna em que a temperatura é a maiselevada.

b)

cl

0 funcionamento do sistema de cisterna ou decontentar deve assegurar urna taxa de arre-fecimento que garanta que a mistura de peixes eágua do mar atinja 30 c, no máximo seis horasapós a mudanoa, e O%,‘no máximo após dezasseishoras;

Os registos da temperatura das cisternas devemindicar claramente a data e o número da cisterna.

D e v e m s e r m a n t i d o s a disposi@o d a a u t o r i d a d eincumbida do controlo.

10. A autoridade competente mantera actualizada,para efeitos de controlo, urna lista dos navios equipadosde acorde com os n*s 8 e 9, com a exclusáo, todavia, dosnavios que disponham de contentores amovfveis que,sem prejuízo do disposto no t-r” 1, náo exercam regular-mente as operacóes de conservaqáo dos peixes em á-gua do mar refrigerada.

11. Os armadores ou seus representantes devemtomar todas as disposicóes necessárias para afastar dotrabalho e da manipula$áo dos produtos da pesca aspes-soas susceptíveis de os contaminar, até que se prove queessas pessoas o podem fazer sem perigo. A vigilánciamedica das pessoas em causa 4 objecto da legisla$áo emvigor.

12. Exige-se o maximo grau de limpeza por parte dopessoal nos estabelecimentos e a bordo dos navios. Emespecial:

a) 0 Pessoal deve vestir roupa de trabalho adequadae l impa e usar urna tauca limpa que envo lvacompletamente o cabelo. Isto aplica-se nomea-damente ás pessoas que manipulem produtosda pesca sujeitos a contamina@o;

b) 0 p e s s o a l q u e trabalhe na manipula@o e naprepara@0 de produtos da pesca deve lavar asmáos de cada vez que recomece a trabalhar; osferimentos nas máos devem ser cobertos comum penso estanque;

c) É’proibido fumar, cuspir, beber e comer nos lo-cais de trabalho e de armazenagem dos produtosde pesca.

CAPíTULO V

ORDENAMENTO COMPLEMENTAR DE NORMASTÉCNICAS DE CONTROLO

ARTIGO 33*

1. A Direcr$io Geral da Pecuaria ordenará as normas

técnicas julgadas convenientes para melhor execucáodas disposicóes constantes deste capftulo, competindo-

Ihe esclarecer quaisquer dúvidas resultantes da inter-pretacáo das mesmas,

A Direccáo Geral da Pecuaria, transmitirá os princfpiosequivalentes as normas exigidas pelos pafses ou comu-

nidades importadoras em rela@o com os seguintes as-pectos:

Controles de salubridade do pescado;

a) Classificacáo d e f r e s c u r a d o p e s c a d o ,considerando as suas análises organolepticas;

b) Exames laboratoriais baseados na modificaqáodos componentes estruturais do pescado;

b. 1. ABVT (Azoto básico volátil total)

512

Page 105: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUI13 102

310 BOLETIM OFICIAL DA REPUBLICA DA GUINÉ-BISSAU N” 33

b.2. TMA, (tri-metilamina)

b.3. Histamina.Outros exames. de tóxicos e químicos: conta-minadores abióticos tais como; os metais pesa-dos: mercúrio, chumbo, arsénio, pesticidas, subs-tancias tóxicas e outros residuos.

d) Aditivos náo autorizados;

e) Controles microbiológicos.

2 . O s laboratórios d e sanidade e d e p e s c a depen-dentes do Ministério de Agricultura, das Florestas e Caca,na base de acordes de cooperacao técnico-científicaexistentes entie a República da Guiné-Bissau e os Paí-ses vizinhos da Sub-regiáo, deveráo estar em contacto di-recto, sempre que haja a necessidade para tal, com osLaboratórios Internacionais de Referencia da FAO,especial izados no controlo de qualidade de produtoshaliêuticos.

Sempre que aos agentes das competentes entidadesd e fiscalizacao s e t o r n e s u s p e i t a a q u a l i d a d e ou asalubridade de qualquer lote, part ida ou peca de pes-cado, ou de seus subprodutos, e ainda quando se verifi-que que os mesmos nao foram inspeccionados antesda sua colocacao em venda, deverão proceder a suaretencao, até que pela inspeccáo sanitária competente,que será imediatamente reclamada, seja feito o necessárioexame e confirmada ou informada a suspeita, depois doque actuaráo em conformidade.

ARTIGO 37”

3. A água:i’impa ou depurada utilizar-se-á nos navios depesca e nos estabelecimentos em terra sob o controloestrito de agentes de inspeccão sanitaria de pescadodependentes da Direccão Geral da Pecuária, que proce-derá ao controlo e/ou verificacao ¿@ condicões fisico-químicas e microbiólogicas, através das inspeccóes peri-ódicas convenientes e exigirá, se fõr o caso, o envio$#eamostras de água de navios de pesca ou de fabrican&de gelo, que seráo recolhidas pelos servicos de insgec-cao sanitária.

1. As contravencóes ao presente diploma e, de modogeral, as determinacões higio-sanitárias sobre o pescadoe seus subprodutos dimanadas da Direccão Geral daPecuária *sáo punidas conforme a legislacao em vigorinfringida.

2. Dos actos do conteúdo técnico sob responsabili-dade dos inspectores médicos veterinarios, relativos asdis-posicóes do presente diploma, cabe recurso hierár-quico necessário, mediante um simples requerimento, para ’a Direccáo Geral da Pecuária, sempre por intermédio dosServicos Veterinários dos Portos de Pesca ou dos ServicosRegionais da Pecuária, no prazo de 3 dias.

4. A Direccáo Geral da Pecuaria procederá afixacãode normas de execucáo e os critérios de interpreta@0sobre os caracteres químicos convenientes, toleráveis erejeitáveis. De qualquer modo,.se utilizará sempre água domar limpa ou depurada em todas as fases de manusea-mento e de limpeza geral, assim como no fabrico de gelo.

5.0 auto-controlo que se realiza seguindo o sistema deanálises de riscos e controlo de pontos crít icos, é umsistema obrigado pela experiencia para cumprir urnaauto-exigencia técnica durante todas as fases, desde quese toma o pescado e que regularmente se identifiquem osmomentos, tempos, circunstancias, valores e modelos quepossam supôr um risco para a manutencao das condicõesidóneas de apresentacáo, salubridade e comércio e seusp r o d u t o s .

3. Para que o recurso seja admit ido, deve o recor-rente ou 0 seu legítimo representante manifestar aoinspector médico veterinário, por escrito a sua intencãode recorrer, logo que tome conhecimento da decisão deste,para que o pescado em causa seja desde logo mantido nascondicões do 1” exame sanitário e convenientementeconservado.

ARTIGO 38”

1. A junta de recurso será constituida por trés médicosveterinários, sendo um nomeado pelo servico ou orga-‘nismo a que pertenca o inspector cuja decisáo é contes-tada, outro pelo recorrente e o terceiro pelos Servicos Ve-terinários dos Portos de Pesca ou Servicos Regionais daPecuaria, que actuará como perito de desempate.

CAPITULO VI

2. 0 inspector contra cuja decisáo é interposto orecurso náo pode fazer parte da junta, mas deve estarpresente para prestar os esclarecimentos necessários.

DAS DISPOSI@ES FINAIS E PENAIS

ARTIGO 34”ARTIGO 39”

Todo o pessoal que manipula o pescado na suaelaboracáo, acondicionamento, conservacáo, f a b r i c o ,transporte, distribuicão e venda é obrigado a ser portador

A junta reunir-se-á no prazo de vinte e quatro horasapós a entrada do requerimento de interposicáo de re-curso.

ARTIGO 40”do boletim sanitário passado pela entidade competente.

Da decisão da junta lavar-se-á acta que será assinadaARTIGO 35” por todos os intervenientes.

A f iscalizacáo verif icará se as condicões técnicas e ARTIGO 41”

higiénicas r e l a t i v a s à apresentacáo, ao acondiciona- Da decisão da junta nao cabe novo recurso hierárquico.

mento, a conservacão, à embalagem e ao transporte dopescado, bem como as que respeitam aos estabeleci-mentas e locais de elaboracao, armazenagem ou venda,estão conformes ks disposicões deste diploma.

ARTIGO 36”

Page 106: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

ARTIGO 42Q

A despesa que o processo de recurso ocasionar,incluindo a importância gasta com os t ranspor tes ehonorarios dos perjtos da parte recorrida, correrá porconta do recorrente que, no acto de entrega do requeri-mento de recurso, depositará, contra recibo, a importanciaestabelecida para o efeito pela Direccáo Geral da Pecuá-ria.

A importancia do depósito será restituida ao recorrentese o resultado da junta de perito .Ihe favorável, mas ial náoacontecerá em caso contrário e se, por sua própria culpaou do seu perito, a junta oáo se realizar ou náo tíverseguimento.

ARTIGO 44”

A Direccáo Geral da Pecuaria expedirá as instrucöestécnicas que julgar convenientes para a melhor execucáodas disposicões constantes deste capitulo, competindo-Ihe esclarecer quaisquer dúvidas resultantes dainterpreta@0 das mesmas.

ARTIGO 45”

0 presente diploma entra imediatamente em vigor.

Aprovado em Conselho de Ministros, 20 de Julho de2 0 0 0 . - 0 Primeiro Ministro, Dr. Caetano Intchama. -Ministro da Agricultura, Florestas e Caca, Eng” AlamaraIntchia Nhassé.

Promulgado em 9 de Agosto de 2000.

Publique-se.

0 Presidente da República, Dr. Koumba Yala.

514

Page 107: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 104

\‘[i DISPOSI’I’IONS INS’I’I’I’IJ’~IONNI1l,I.l:S SIJR IA 1’1X:f III

(1) - Dectelo-Lei II* 9/9G

DC 2 de Junho de 1997

REGbLAMENTO DA COkSÁO DE FISCALIZA~~IOMAAITIMA

“FISCMAR”

A promocáo de urna elicienle liscalizacão matilima dasaclividades pesqueiras denlro da nossa Zona EconDmicaExclusiva (ZEE), lenr consliluido desde a independtincianaciona l . numa problem8lica cu ja solucão por vai iadissimasrazóes. se impunha enconltar no lempo.

. .Por isko. 6 de se deslatar oslorcos organizalivos dessa

aclividodc que loi econl inua a serdespendidos pe lo governoguin¿ens’e n o senlido de, alravks dela. poderem-se ptolegeros scus inleresscs econ6micos via receilas ptiblicas que 0exerclcio d c s s a m e s m a aclividade i n d i r e c l a m e n l c

‘propotcionaria. s c n d o cla pr8ptia dccottenlc da nccess idadcde urna elimina$ão ptogtessiva a16 ao nivel minirnamehlcadmissivel de urna pt5lica maklica que lem sido habilualnos nossos tiates e que, ao longo dos lempos Icm vindo aser por n6s encarada como urna verda-deira amcaca, que6 a piralaria.

Assim sendo, o combale a esle len0meno allamenle.lesivo d o s inler&sses d a economia n a c i o n a l p a s s analuralmenle n:o si, pelo pr~ssuposlo da implcmenla~àono inlcrior do ligurino posqueiro guincense de umaorganizac elicar. c u j a latcla $-icipal n?io E’ 58 lazcrtespeilar a lei e tegulamenlos giineenses mas lambbm. dedesenvolver ;ma simbiose enlrc vcirios deparlamcnlosgovetnamcnlais que se vetiak diteclamcnlc vinculadosaos planos eslralEgicos visando urna exploracão racional esuslenlada dos recursos halièulicos nacionais, o que napr3lica signilicaria. a assungão desscs p l a n o s n u m apcrspecliva mais cnvotvenlc e ~lnh:tl.

Page 108: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUI13 105

Dal. a rarho da inclus5o de oulros dois deparlamenkscslnlais dcterrninnntcs na consecucfro dc toda a eslraldgiaalr35 rclerida.

ncla\ivan~enlc ÍJO Minisldrio da Delesa Nacional, a suainclus5o no orgfro Superior da FISCMAR obedece a urnal6gica com objeclivos precisos porquanlo quer se qucira ounfio, a nossa sobrevivhcia econdmica enquanlo nacaopesqueira, depcnderd em muilo’do uso criterioso ou n;íoque se tizer no pres’enlc, dos nossos recursos halì6ulicos.

Ahda. n o quadro d a FISCMAFI. csle MinislGrio 6rcsponsivet pela operacionelidade e explorac5o dos meiosnavais e evenlualr%enle ahreos, usandos n o s aclos del iscal izacão.

0 Minist6rio d a s hancas 13 p e l a sua especilicidarleinst i tuc iona l , o parce i ro nalural de lodos os DepartamentosEslalals de Indole econ6mico, juslilicahdo-sc nesle caso,da qualidade de membro orighal de pleno direilo daF I S C M A R .

Ao se criar a FISCMAR como um organismo encarregueexclusivamenle da problem6lica de liscalizacão, e ainrladolada de aulonomia admintslraliva e linanceira. o pals rkiassim um importanle passo no senlido de garantir alegalidade e IransparGncia na exFjloracão de um recuwoesgol,ivel c cslrale9icamenle imporlanle no scu conlcxlocconòrnico, rumo ao desenvolvimenlo.

So0 proposla do Minislrodas Pescas, oGoverno dccrein.nos lermos do Artigo 100v, n* 2. da Conslituicão. o seguinle:

CAPITULO I

DA NATUAEZA E ATRIBUI~CiES

ÁRTIGO lp

(Nalurcza e objectivos)

1. A Comissão de Fiscaliza@o Marilima, abreviadamcnledesignada por FISCMAl7, criada por Iorca do alligo 30v dolhcrclo-Lei nv 4194 de 2 de Agoslo, k um organismoinlerrninislerial desliriado a lisctilizacão da aclividadepesqueira nas aguas s o b a jurisdicão da’ Reptiblica d aGuin6~fIissau.

2. A FISCMAR 6 dotada de personalidade juridica e deaulonomia adminislraliva e linanceira.

3. A FISCMAR !e;n a sua Sede em Bissau, podendo’rkocnlanlo. nos lermos da lei, instalar delegaches OU outr:lsformas de represenlacáo noulras localidades do lerrilrkiog u i n c e n s c .

. A R T I G O P’

(Composlcão e grosidCncia)

1 ìi,áo r~~crnbros d a FIFCMAR:

a) Minislro das Pescas:11) Minislro das Financas: - ’C) Mirrklro da Delcsa Nacional.

2. A FISCMAII 6 presidida pelo Ministro responsivelpelo scclor das pescas que. igualmenlc, Icm a scu cargo asuperinlend6rlcia operacional dos agentes de liscalirac+.

AnTtGO 30

(Alribuicdes)’

S ã o alribuicöes d a FISChAh, hork~damenle: ‘.*

a) ksludar e propor ao Governo a dellni~äo de polllicasI ‘de liscalizac5o marllima das,ziguas sob a jurisdicão

’ da RepUblica da Guin&Ei&&: .

b)’ Relorcar o papel de ‘c9ordena¢ão das aclividadespesqueiras e das operakões de i~$~~ão de rohanas Aguas maritihas da Guinr?-Bisiau;

c) lncenl ivar e propor medidas de lormacào e in lo r macãodos agenlcs de liscaliza~ão;

d) Eslabelecer conlaclos regulares com organiknossimilares eslrangeiros e promover accóes comunsde liscalizacáo. nomeadamente de formacão einlormacáo;

e) Impulsionar a aplicacáo em geral das medidas sobre ,a liscaliza~áo rnarilima prevista no Dccrclo-Lei no 41

94, de 2 de Agoslo.

2 . A FISCMAn exerce a s suas alribuicões e mcolaboracáo com oulros servicos cujas Ireas de acluacjoluncionalapresenlem inleresse para a liscatizacão marilima.

ARTIGO 4v

(Compol’Bncta)

Para a prossecuc5o das alribui$óes consagradas noartigo anlerior, compele h FISCMAR:

a) Aconselhar e propor ao governo medidas adcctuadassobre a problerri8lica da Iìscaliza~áo marllima nastiguas sob a jurisdicão da Guin&-Bhsau;

b) Avaliar os resullados sobre a liscalizacão marilima edelinir o s seclores e m .que seja necessiria aassisl*ncia; .’

c ) Analisar e propor os pedidos de assislEncia a submelcraos parceiros de cooperacáo;

rl) Decidir sobre o deslino das capluras apreendidas alilulo de medidas caulelares; .

e) Nolilicar, SC tor casodisso, da ocorrCw:ia ao Minislthiodos Ncgrjcios Eslrangeiros. o eslado da bandcira ouda sua represcnlacão diplom~lica:

t) Transmilir denlro do prazo legal, os aulas de noticiaao Mini;l6rio Ptiblico;

516

Page 109: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 106

-- 91 Aplicar as mullas da sua ‘alCada previstas na LE¡- 2 . 0 cooidcnador-do secrclariado da.FISCMAR’ s’crd’. s.Gcral das Pescas, assim como mandar arquivar os coadjuvado por um dos Cheles do ocparlamento; hbmcado? l.!aulas caso conslalaf a inexislencia de inlracg50, ou por despacho do Minislro das Pescas .sob pròposté.‘dn : :;enlão remcler o processo para as instancias judic ia is Coordenador, a quem incumbirrI:o excrcicio das funt$es c.c o m p e l e n l e s : I . ‘compcl’encias. q u e Ihe.lor”em’delegadas &.5ub%iiigadas

h ) P o n d e r a r c d e c i d i r . a p e d i d o d o a r m a d o r ou d o capilão . por esle ullimo.. .., . ..!. :‘;* : .> .:.,.$;:;$;‘, .,’

3. 0 Coordenador da Fl,.SCMAR ser!. subsliluidq .nassuas ausi:ncias e impedimenlos peloChclc!e Ocp;‘rtdmcn\oJa que se rclerc 0 numero anleiior.’

(. ,_. .ou a inda do mcslrc, sobre a liberlac;io da cmbarcagàoanlcs do julgamcnlo OU imposi$áo de mulla;

Eslar rcpresonlada nos grupos de Irabaihos criadosnh ambíro da Admii;islraCäo’Pljblica com incidln’ciat.na liscaliza~áo marilima; *

Excrcer as demais compelcncias que Ihc sejamconlcridasp o r lei. .t ..

CAPITULO II

DA~ORGANIZA$ÁO

iiRTIG03v

(Organlza$io g e r a l )

l.‘Junto a FISCMAR luncionará um secre ta r iado d i r ig idop o r um c o o r d e n a d o r c composlode do is scrvicos, s c n d o u mde apoio e oulro operativo.

2. 0 servico de apoio (! composlo de um Ocpartamentoadminislralivo c hnancciro.

3. 0 scrvico operalivo 6 composlo de um Ocpnrlanicnlode liscalizac5a c pessoal navegante.

ARTIGO Gp

(Reuniões),

1. A FISCMAR reune, por convocacao d o scu presidenle.ordincriarncntc u r n a voz w Irirncsltc c;exlraordinariamenlc, sempre que para Ial lar convocada;por inicialiva do prosidenlc ou a pedido dc qualquer doss e u s m c r n b r o s . .

2. Para que a FISCMAR possa reunir c luncionnrvalidamen\e 6 nccessária a presenqa de lodos os seusmembros .

3. As dcliberacões da FISCMAR são Lomadas por maior iado velos dos seu+ mombros..dispqndo o presidcnle de votode qualidade: ‘.

4. 0 coordenadoido secrelariado assisle. scm dire‘ilo avelo. as reuniões. da FISCMAR. podcndo lazer-seacompanhar por Agen le de Fiscalizac5o q u a n d o ;e t ra ta demaléria cm que se requer esclafecimcnlo ICcnico.

AtiTIGO 7O

(Coordenador)

1. 0 coordenador 6 nomeado, ouvida a FISCMRR. pordospacho do Primciro-Ministro c sob proposta do Ministrodas Pescas.

.‘#jRTIG(-j 0’ ’ : ’ . ’

(Deparlamen!o,adminls(rallv,o, e, llnancciro). . ..

1. Ao Oeparlamenlo Adminisiralivo c F i n a n c e i r o ’ i n ’ c u m b ccoordenar as ~Bclivi’dades ‘relacionadas ‘com a .cjes~ao~adminislraliva e linanceire c-j& FISCMAfl;: ,:..i :,i. :efi:!;

* . .; .‘..:. ,“,. ;*2. 0 tieparlsmenio ‘kdmin~s,lraIivo, e lina, ce.trb

>*,.hc,~?, : I

compreende: ” ’,I :.: ,;,’ #. ‘.. . . ‘. _ ,:.‘*~,f.“:

,, .’ ,. ,., ,,:,, :;. ; !,‘i.,:’ .: ,‘i,

a) Scc$ão de Pessoal e Expedienle:. .: , .b) Sec$io Financeira; , I . . . 1 .,.

3. A Sec@o de Pessoal o Expedienle’compelc:. .

a) Execular l o d o s o s solos r e l a c i o n a d o s con1 aadminislrar$o, de Pcssoali ’ ” ., : _, : . . :.

b) Asscgurar a. recepcäq,.,classijicacão c cxpediF;o detoda a correspondencia e promover os circuitos dcdislribuicfró;, : . ’ ,

c) Manlet cm luncionamonlo 0 arquivo gcral c prestarapoio administrativo. aos dcmais scrviq,os daFISCMAR: ”

. . .”8.’

d) Excrccr as demais luncões que Il& lorcm comclidns.. . .4. A Seccão Financeira compelo: .

n) E l a b o r a r o orcamcnlo c a ‘corila di ‘~ci~ncin.coordenando toda a’aclividade or$amcnlal cm eslrcrlaarticula$io com o Co*ordenador:

b) Promover a cobranga das receitas. o procckarncnlodas dcspcsas. vcrilicando a sua Icgalidadc:

c) Fornccer mcnsalmenle. os elcmenlos indispensEvcispara o conlrole or,gamonlal da gcslao Iinanccira daFISCMAR’: . .

d) Contabilizar as receilas e desposas da FISCMAlI;c) Elaborar diarianicnlc o mapa rclcrenle no nrovitncnlo

de lesouraria; ‘: . . .. .*.1) Elaborar toda a escrila conlabilislica que Iraduz?,,c!prp

¿ inte9ralmenle a a c t i v i d a d e d e gestao~;~ ..:,,i !.( . 1g) Exeicer lobas e quaisquer oulraa luncócs que Ihc

sej$m conliadas.

ARTIGQ 9 ’

(Dcpa’rlamonlo d e f¡scaÍlzagio c d o pes.soaI.Navegante)

t.Tcndo cm visla garantir .a execucao das dispos+õcsprcvislns no Decrclo-Le¡ np 4/94. de 2 de Arjoslo. c dos scus--*rlarncnlos. incumbe a cslc ‘Dcparlarncnl’o ¡lsc,<trzar I:

517

Page 110: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

denunciar as inlraccóescomelidas nai aguas sob a jurisdicik_ -....da Guiné-Ejssau. assim como asseguiar a operacionalidatledos meiqs.m’aieriais empregues’na iiscalizacTi0 martl’ima.

i.‘. @“oepa’tlame’nl’o de .liscaliia&r’ e do’ PessoalN a v e g a r & co’mpreende: *

.:‘..

a) Sec@ ‘de’liscriliza~áo~ : .: . :.

b) Seci$ó de pàssoal Naveganle. ‘- ‘. : ‘. ’.1 :.:

3. A Seccão de Fiscatirac~o compele: .’ t

a) PreSlar Bpoìo ‘aos membiosda FISCMAR na promo@od a p o l h i c a d e liscalizar$o marltima;’

b) Assegurar a cqordenacáo inlerdepartamental noambito d a liscalizacáo marlltma; ”

c ) Pr,opor,.‘coordenar e colabkar na elabqro~áo deIegislàF~o com zi incidr%cia na liscatiza$áo marhima;

d) .Esludar e propor’medidas lendenles a um correctoembarque do pessoal navegante; ’

e) Apoiar .lecnicamenle os agentes de Fiscalizacáo eP e s s o a l N a v e g a n t e ; . .

1) C r i a r e manter conlaclos com,enlidades q u edesenvolvam actividades no ámbilo da liscatizacáo;

g) Dar parecer sobre rodos os assunlos que, no ambilodas suas aliibuicões. Ihe sejam submelidos.

..

4. h Secqão de pessoal Navegante compete:

a) Execular os pianos de operagões de fis.calizacrTopréviamenle Iracados:

b) Assegurar a coordenacão enlre as diversas uriídadrjsenvolvidas na liscalizacäo m~rtlima’;

c) Garantir a operacionalidade,dos meios mar(limos dastelecomunica~óes e m p r o g u e s na lisca,tiza~cíomarllima: .

d) Exercer as demais luncbes que Itie Iorem cometidas.

. CAPITULO itl

(OAS PROVIO~NCIAS C A U T E L A R E S ) ’ ‘.

ARTIGO 100

( M e d i d a s ‘cautelares) .‘.

1: Como medida ’cau lc la r pode ser ordenada a apreensñole embarcacáo, das,arbs 8 inslrumenlos de pesca ou dasulluras marinhas que lenham servido para a pratica da

nlraccáo ou dela lenham resultado,

2. A apreensão dos equipamentos a que se refere oIlimero a n t e r i o r p o d e s e r o r d e n a d a nas seguinlnsircunslancias$’ ’ <

.-a) Es(ejem.em poder do agente da inlraccao;1)) Represtnl&m, p e l o seu polencial u s o , u i n perigo

im’ inente para a comunidade piscicola:

GUIB 107

. . . :

c) Tenham sido.alienados OU deposilados nas mãos delerceiros. com 0 lilo de selurtarerriasconsequencias

legais, sobretudo quandosslks Ú~llrrks conhecesfemou d e v e s s e m c o n h e c e r as.r’circonsll’nCiasdeterminanles da possibilidade d~‘riPièensãp;.

;.:.. 8 ;‘, ~ .:3. Enquanto os bens se mtintiverem apreendidos,. 6’

permitido ao seu propitekio benelici611&‘& cons$vá-lossob vigilancia da autoridade’ a ordem dh’q&t esliveremapreendidos. não sendo. todavia,’ esia:;esponsa3e!‘pelosprejulzos que possem resullar de. urna inconvenienleconservacáo ou beneticiacBo. ‘. . _. . . . , . . ’

AfITIGO il# 1. .P..‘. . .

(Deslino dos bans declarados perdidos a lilulo’de

sancáo acessórla)

1. Ouando a dccisão condenat& delinitiva proteridaem processo por inlraccáo declarar a perda de bens a lavorde Eslado, poderá a FISCMAR. poi inleresse publico.delerminar a sua aleclacão a certas entidades,

. .

2. Sem prejuizo do disposlo no numero anlerior. seráodeslruidos os mcios que nao esliverem em conlormidadec o m o s r e q u i s i l o s ou c a r a c l e r i s l i c a s ‘legalmenleeslabelecidos, e declarados perdidos a tilulo,de sancáoacessoria.

CAPITULO IV /

D A G E S T Á O FINANCEliA’ ’

AHTIGO \2*

(Gosláo linancotra)

1. A gestão financeira da FISCMAR sera disciplinadapelo plano anual da aclividade e pelo‘Orcamento Geral doEstado.

2 . Sempre que neccssario. poderáoa inda ser e laboradosplanos plurianuais de aclividades e linanceiros.

A R T I G O ; l& :

(fIeceilas da FISCMAR)4

1. Para além das dola@es’qÜe Ihe lorem alribulde.$ Bdevidamenle discriminadas no’Orgamenlo do Eslado, sáo’lambern consignadas a FISCMAR as seguintes receilas:

a) 0 produto das multas piovenienles das intraccóesconlidas na Lei Geral das Pescas e nos’ seusregulamcnlos;, . .

‘b) 0 produlo proveníenle das conlisca@es, lransaccõesou de venda exlrajudicial das arles e engenhos depescas resullanles da senienca condenat0ria ou dadecisao delinitiva da Comiss5o de Fiscatizacão; .

c) Ouaisquer oulras receiras que ‘Ihe sejam atribuidas .por tei.‘conlralo ou oulro lilulo. .

_. . ..-. .- .._.. -- -.-- ,-----.. -7-v . . _ .

Page 111: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

1

GUI13 108

2 . As rcccilas da-FISCMAR s e r i o dcposiladas, c mconla prbpria, numa das inslilui@es bancarias da ‘nossapraqa. . .

ARTIGO 14v

(Dospesas)

1. Consliluem encargos da FISCMAR os que resultcmd o exercicio d a s lur@es q u e t e g a t m c n l c Ihc estãocomclidas. .designadamcnlc:

u) Os decorrcnlcs do rcspcclivo luncionamcnto; .’b) Os subsidios ou quaisquer oulras tormas de qpoio

financciro quedeva conceder ou suporlar, nos termosem que. para cada caso, vierem a s¿r dclinidos pordespacho do Minislro das Pescas:

c) Os ncccsshrios L reprcsenla$áo da FISCMAR junlode organ ismos in lc rnac iona is .

2. Poderá ser constituido um lundo de maneio, domontante lixado por despactio conjunto dos Minislros dasPescas ‘c da Delesa Nacional, dcslinado a suportar as

.dcspcsas correnles.

CAPiTULO V

( D O PESiOAL)

ARTIG’O 1 !ip

(Quadro do pessoal)

1. 0 quadro dc twssonl da FISCMAII consta do mapaanexo ao prcscnle dipIorno, do quat laz parle irrlcgrante.

2.0 p’cssoalda FJSCMAR sera dislribuido pelos scrvicosmcdianlc despacho do Minislro das Ptiscas. ,

A R T I G O 1 G”

(PcssoaJ dirigcnic)

1. 0 recrulamenlo c o provimcnlo do pessoal dirigenteda FISCMAR licar5o subordinado ti lei gcrat da Funcii,Ptibtica sobre a materia.

2. O.Lligiir de chelo d>$cperlamenlo scri provido dcenlre: : ” .

.a) Quadros lknicos que rctinam os roquesilos c a

experiencia riccissários bara 8 eicrclcio das luncòes. na malkria de liscalízacáo marílimi;

b) Individuos munidos de lormacáo superior ou thcnica,e cxpcri6ncia comprovada no seclor das pescas..

A R T I G O 17Q *

(Rocrulamenlo do pessoal náo, dlrig~rite).0 recrulamcnlo para os lugare’s das cerreiras de possoat

superior, pcssoal Ifcnico. pcssoal 18cnico-protissionat eadmi&lralivo c bessoal auxiliar, lar-se-4 de harmonia comas regras de ingrcsso aludidas da alInga a) do nQ 2 do arligop r c c e d c n l c .

ARTIGO 1W’

(Comissáo e grupo de Iribalho)

1. Podcrão ser constiluidos no imbilo da FISCMÁR epor despacho db Ministro das Pescas ou po; despachoconjunlo do mcmbro de que dependa os lunckinários adesignar. comissões c grupos d e I r a b a l h o sintordepartam~nlais e interministcriais.

2 . Do despacho mencionado no nUmcro a n l e r i o r d c v c r á oconstar as indicacócs rclcrcnlcs i conslilui@y, condicòes.rcgimc e prazo de luncionamcnlo, e’assim’tomo, oulras,instru+5cs c o n s i d e r a d a s nccessiiias paia o c o r r c l odcscmpcnho da (s) larcla (s) comclida (s).

Aprovado cm Conselho de Minislros de 25 dc Abrilde 199G.- 0 Primciro Minislro Coronel Manusl Safurninoda Costa. - 0 Minislro das Pescas Engonhciro ArlurSilVil.

Piomulgado cm, 2 de Junho de 1997.

Pubtiquc.sc. ’ .

0 Presidcnlc da Rct&ica. General João BernardoViairo.

.

519

Page 112: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 109

0010 0 20 0 30 0 40 0 50 0 6

0 0 7

0 0 8

0 0 9

0 1 0

0 1 1

0 1 20 1 3

0 1 4

015016

017018

019020

021

0 2 2

023

024

025

026

027

020

021)

030

0 3 1

032

033

0 3 4

035

0 3 6

0 3 7

030

0 3 9

0 4 0

041

0 4 2

0 4 3I -

Coordenador

.i&olAriáOficiol Adminirlralivo

Tbcnicò Superior

Tdcnico MQdio

Escriturdrio

~onlhwo Coordonado’r

Motorista. . ”

Servonle9

+W~O D E AF$lO ,,

Chalo de Debaitamonlo Adminlslrativo Financeirc

nosponsdvsl do ~~~ctiZo Porrool e Expidienlo

Rosponifivol do Socc56 FlriancelroTlcnlco Suparior

Tkcnlco Auxiliar

Contnbillsla .

Tocouroiro

Escrilurdrio

Socrol;rrin do Direc~Oo

Conllno

Molorisla

Servenle

( :hofo*de Dpl’ do Flacolìracdo e Portoal kwegonl~

Rosponsdvel de Sec~Bo drl Fiscnllro~ão

lnspoctor Cholo de Pesco

Inspoclor da ía CIasse

Inapoclor do 2’ Closse

Inspoclor do 3’ Closro

Tdcnico Ptlncipnl de Comunicacòo

TQcnico do Comunicac di 1’ Closso

Tdcnico de Cornunica~ào do 2’ Closso

Operador do Comunicnglio

flosponsdvol do SaccJo do Pessoal Navoganlo

Comnndanlo do Esquodrilhla

Comgndanio

Morlre

tmedioto .

Chralo de MAquina

Condulor da Mdquinas

Chele de Electrolecnia

Chele Adiunlo do Elocttotocnia

Talogrnfisla

Marinheiro de Posca

/

/Obrkrvodor de Pesco

‘I-C )TAL

5ERViCO OPERATIVO

)g@j~g!gg

111

222

1

2

2

1

1124

1

131

133

111

3

G

20

24

8

0

1

1

5

4

4

6

1 0

3

5

1 5

1 0

1002s-T-

Diroclor Goral

Prlnielro Oficiol

Oireclor de 3’

TQcnico Superior

TQcnico’ Médio

Escrilurlrio

Conlfnuo :

Molorisla .

S o r v o n l e

Diroclor do 2’ 0

Dircclor do 3’ E

Diroclor de 3* E ,Tdcnico Superior G <TOcnlco Auxiliar I

Conl~bilirla . F

Toroureiro F

Escrilurí4rio T

Secroldria T

C o n t i n u o u

Molorirlo 0

Sorvenlo z

.

Diroclor de 2’

Direclor de 3’

TOcnico Superior

Tdcnico M6dio

Tdcnico Auxiliar

Tdcnico Auxiliar

TQcnico Superior

T<)cnico Auxiliar

Tbcnico Auxilt3r

TQc~ico Auxiliar

Olicial

Oficial

Oficial

Oliciol

OliCi~l

Oficinl

PracnlMorinheiro

PracalMorinhoiro

Prn~n/Morinlwiro

Pro~n/M~rinhoiro

Pra$o/Marinhoiro

ObservadotlMPrinlroiro

. .

Ihll’ltl:N!iA NACIONAI, VA CUINI::.IIISS,ZlJAvekl~ do Ilraril . l1i~s.111

Si0

Page 113: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 110

(2) _ Dccrc to no ,10/9G :le 30 de SetemDro

k’ efcctlvac%o d e u r n servl~o d c I’iscolim~tio

l~crmancrIk ou ocasio~~al d a s ac(ividxlcs lmqucirns

dcnlro d a Z o n a EconOIIiica Exclusiv;i do lmis. pela

Illovilrlcn.ln~ão d o s rncios Illalcriais c Illlrllarlos que

illlpoc. iIiIplica c lcvndos custos que os jti dc per s i

exiguos orcamcnlos d o s dcparlamcrlLos cslalnis nchdircclamcntc cnvolvidos mio podcrn suporlnr-.

: ’ dil>loIlln ClllfÍl illlcoialnlllclllc Cl11 Vijyl’.

,~~a(lo CIII COI~SCIIIO dc hlinislro dc 25 tlc AI)I

IG. - 0 I~riItIcit’o~Mi~~islr’o. Cor~orIcl AfartIrc

iirlo da COSta. - 0 h?iIiIslro O;IS l’csI*;i:;. 13111

Siluc.

IllIl&ylU CIII l:, dc AliliIl tic 1996.

liqllc-SC.

I’clo raclo. Impóc-SC q u e scjam ndoplndos al,<uns

proccdimcnlos d c rialurc7.a org%riico-iIislilr.Icionais

q u e , ao scrcm Ir~~plcmenLados.~c~nd~I~~III ao aligcirar

d a siluacào akis rcrcrcnciada.

Assim.

0 C o v c r n o dccrcla. n o s Ichos d o arligo lOOy.119 1, alirlcn cl] dn Conslilui~ã<1. ‘? -rflti~l;,

AlU-ICO I”

0 produlo rcsullnnk d a s m u l l a s OII rl;~s confisca-

cócs p o r InfracCócs tis disposlcõcs contitlx; no Dccrc-

lo-Le¡ np 4/04. dc 2 de Agoslo. e nos scus re,~ulaIncn-

l o s d e exccu~ão serA d i s t r i b u i d o rlns scguinlcs

proporcócs:

a) 55% (cinqucllln c c inco por CClllO) il ~;1\wr do

Mlnistério das Pinaqas;

. Id ‘30°h llrinh por ccnlo) a favor da Co~t~isst~o da

I~lscaliza~;ìo Mnr’ilirna. crlada nos krInos d o

artigo XP d9 I?.!.. ?#K!ì?. dc 2 :Ir: r\ly?r’.*?.

CI 5 % icillC0 l)or ccrilo) a favor (Io hliriisl~rio

das Pcscils:

‘d) 5 % ( c i n c o p o r cc1110) a favor do fvJiIiislc;rio

d a Dclcsn Nnciollal:

‘cl 5% (cinco por ccrllo) a,fnvor (lo hliIiisl~I¡o da

Admlnislra~~o Ièrrilorinl.

ARTICO 2@’ .

A dìslribui~cio ;I que S C rclcrc o ;~r(tgo ;IIIlcrm’

aplicar-Sc-h. n o s IIIcsIIlos llloldcs :loS lllol1l;lll1~:~

provcnicnlcs da 1r;rrrsncc;io ou vcndn cslt,;~ -IIIIIII~I;II Il 1’:

nrlcs c cngc~~l\os tlc jww ITSU~~;~I~~~::; iI.: .rt.~~~l’i’ ,I

coIidcnnl6ria 011 (Ia tlcrisfi~~ dcl’i~iiliw Il,1 (‘oIIII:;...I~I .j . ,

~‘iscallzaCii0.

521

Page 114: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIU 111

(3) - Décret no 7/98 portant crbation d’un Centre tlc liechcrchc AppliquCcsur la Pêche (UPA)

ESTATUTOS DO CENTRO DE INVESTIGACÁOPESQUEIRA APLICADA - CIPA

CAPITULO lNATUREZA E ATRIBUI@ES

ARTIGO 1”NATUREZA

1. 0 Centro de Investiga@0 Pesqueira Aplicada, abre-viadamente designado por CIPA, é urna pessoa colectivade direito público, de caracter técnico cientifico sob a tutelado Ministro das Pescas, dotado de autonomia adminis-trativa e financeira, tendo como principais atribui@escoordenar executar todas as actividades de investigacáo epesquisa dos recursos pesqueiras estudar e propor aoMinistro das Pescas a defini$io de políticas de defesa dosrecursos pesqueiros, bem como elaborar os dadosestatísticos do sector pesqueiro e proceder ao controlo dequalidade do pescado destinado ao mercado interno e áexportacáo.

2. 0 Centro está sediado em Bissau podendo estabele-cer delegacóes ou representacóes em outros pontos dopaís.

5 2 2

Page 115: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

. I. ,.. e.. “*1-“*1”...-.-“.-..^ _.. .*, .,..,. I-A_<. ..,

GUIB 112

16. BOLETIM OFICIAL DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU N” 12

ARTIGO 2QATRIB’UI$óES

0 CIPA tem por atribuicós efectuar todas as inves-tigacóes é pesquisas que permitam:

a) Obter um melhor conhecimento dos recursospesquieros (maritimos e continentais), a nívelnacional:

b) Um acornpanhamento permanente da situacáobiológica e económica da exploracáo dessesmesmos recursos pelas f rotas nacionais eestrangeiras, e das condicóes das reservasexploradas; >

c) A elaboracáo de um plano anual de pescas quedetermine o nível de exploracáo desejado, a fimde garantir a melhor preservacáo de recursos ede meio ambiente;

d) 0 controle da qualidade dos recursos da pescacolocados no mercado interno e destinados à

exportacáo;

e) A recolha, tratamento, analise e publicacáo dosdados estatísticos do sector.

ARTIGO 3”COMPETENCIA

Para a pressecucáo dos objectivos enunciados no artigoanterior, compete ao CIPA, designadamente:

4

b)

cl

4

Elaborar os estudos sobre o desenvolvimentocientifico e técnico no âmbito das actividadepesqueiras;

Realizar os estudos da biologia pesqueira, navertente avaliacáo dos recursos, captura, esforcode pescas e capacidade de frotas;Promover a investiga@0 cientffico-técnica ecolaborar na formacáo profissional;Propor as medidas necessárias a exploracáo,preservacáo e gestáo racional dos recursosbiológicos marinhos, proteccáo do ambienteaquatico nomeadamente sobre uso das artespesqueiras proibidas, utilizacáo de malhagemmínima e determinacáo de zonas e épocas depesca;Conceber projectos ou anal isar propostas deprojecto de investigacáo cientifica a realizar-senas águas da República da Guiné-Bissau no qua-dro da cooperacáo internacional e acompanhara sua execucáo;

1) Proceder a estudos das artes de pesca e tecno-logia de transformacáo do pescado;

g) Proceder a estudos socio-económicos;

h) Organizar e analisar os dados estatísticos,fornecidos pela Direccao Gerais da PescaIndustrial e da Pesca Artesanal, sobre as frotas eas artes de pesca, os pescadores, exploracáodos recursos vivos, captura, descarga, transfor-macáo e comercializacáo dos produtos de pesca;

i) Recorrer à colaboracáo ocasional de técnicos deoutras instituipjes nacionais ou estrangeiras;

j) Propor medidas de salubridade em conformidadecom as normas internacionais.

CAPíTULO llDOS ÓRGÁOS

ARTIGO 4”COMPOSICÁO

0 CIPA é composto petos seguintes órgáos:

a) Conselho Directivo;b) Director;c) Conselho Científico.

SECCAO IDO CONSELHO DIRECTIVO

ARTIGO 5”COMPOSICÁO

0 Conselho Directivo é constituido por:

a) Director Geral, que preside;

b) Um representante do Ministério das Pescas;

c) Coordenador de Programa do conselho cientifico;

d) Um representante da Associacáo Nacional dasEmpresas de Pesca (ANEP).

ARTIGO 6”COMPETENCIA

Compete ao Conselho Directivo:

a) Acompanhar o regular funcionamento do Centro;

b) Aprovar o orcamento anual do CIPA apresentadopelo Director Geral;

c) Aprovar o plano anual de actividade apresentado

d)

4

pelo Director Geral;

Deliberar sobre a organizacáo interna do Centroe aprovar os regulamentos internos mediante aproposta apresentada pelo Director Geral;Deliberar sobre os demais assuntos que náosejam de competencia expressa dos outrosórgáos.

ARTIGO 7”FUNCIONAMENTO

1. 0 Conselho Directivo reúne em sessão ordináriaduas vezes por ano e extaordinárimente sempre queconvocado pelo director ou pela maioria dos seus membros.

2. Todos os membros do Conselho Directivo sáoconvocados a tomar parte nas reunióes e ser- lhes-ácomunicada a ordem dos trabalhos da mesma, com pelomenos quinze dias de antecedencia, devendo a convoca-tória mecionar o dia, a hora e o local da reuniáo.

3. 0 Conselho Directivo só poderá deliberar válida-mente, em primeira convocacáo, com a presenta de todosos seus membros.

Page 116: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIB 113

23 DE MARCO DE 1998 6 7

4. Na segunda e demais convocacóes, o ConselhoDirectivo poderá deliberar válidamente, com a presentade dois tercos dos seus membros.

5. Ao Presidente do Conselho Directivo é atribuido votode qualidade.

6. As deliberacões do Conselho Directivo sáo vincu-lativas e deve constar da actas assinadas por todos ospresentes.

SECcÁO IIDO DIRECTOR GÉRAL

ARTIGO 8QNOMEACÁO

1.0 Director Geral é nomeado em comissáo de serviGopor um período de 3 anos renováveis, pelo Conselho deMinistros, sob proposta, do Ministro da Tutela.

2. 0 Director Geral é substituido nas sus faltas eimpedimento pelo Chefe do Departamento que designarpara 0 efeito.

ARTIGO 9”COMPETENCIA DO DIRECTOR GERAL

1. Compete ao Director Geral:

a) Representar o CIPA em juizo e fora dele, activa epasivamente em todos os actos e contratos;

b) Dirigir administrativa e financeiramente o CIPA eassegura o seu regular de funcionamento;

c) Assegurar a elabora@o de planos de activida-des, programas e orcamentos, relatór io deactividades e de gerencia a submeter ao ConselhoDirectivo;

d) Promover a adopcáo de medidas necessáriasà prossecucáo das atribuicóes do CIPA;

e) Exercer o poder de direccáo sobre o pessoal;f) Submeter 0 orcamento anual e o plano de acti-

vidades, depois de consultados os Chefes deDepartamento, ao Conselho Direct ivo paraaprovacáo e execucáo;

g) Presidir os Conselhos Directivo e Científico;h) Exercer os demais poderes que Ihe sejam confe-

ridos por lei ou por delegacáo;

2. As decisões do Director Geral revestiráo a forma dedespacho e de avisos internos.

SECGÁO II IDO CONSELHO CIENTíFICO

ARTIGO 10”NATUREZA

0 Conselho Científico é o orgáo de consulta cuja audi-cáo é obrigatória sobre as grandes questóes que se‘prendem com a investigar$o científica, planeamento egestáo das pescas, que devem orientar a accáo do CIPAnos diversos dominios da sua actividade.

ARTIGO 11”COMPOSICÁO

1. 0 conselho Científico é composto por:

a) Director Geral do CIPA que preside;b) Chefe de qepartamento dos Recursos Pesqueiros

e Oceanografia;c) Chefe de Departamento de Tecnologia, Trans-

formacáo do pescado e de controlo de quali-dade;

d) Chefe de Departamento de Estatística e Publica-$áo de Documentos;

e) Todos os técnicos seniores do CIPA.

2. 0 Director Geral nomeará um coordenador de pro-grama Científicos para seguir a programa@0 das accóesde pesquisa assim como a sua execuyáo.

3.Todos os programas deveráo ser apresentado aocoordenador de programas para urna avaliacáo técnicaprevia e, seguidamente, apresentados ao ConselhoCientífico para aprovacáo.

ARTIGO 12”COMPETENCIA

Compete ao Conselho Científico:

a) Aprovar os programas apresentados por Chefesde Departamento’ referidos no n” 1 do artigoanterior;

b) Avaliar as accóes de Investigacáo a serem leva-das a cabo pelo CIPA;

c) Assegurar a execur$ dos programas científi-cos;

d) Definir as prioridades de áreas de estudos emcolaboracáo com os outros servicos do Minisié-rio das Pescas e de outros Departamentos.

ARTIGO 13”FUNCIONAMENTO

1. 0 Conselho Científico reúne ordinariamente de tresem trtk meses e extraordinariamente sempre que for con-vocado pelo Director Geral ou pela solicita@o da maioriados seus membros.

2. Poderáo ser convocados ou convidados para reuniáode Conselho Científico, representantes do Ministério dasPescas, pessoas de reconhecida capacidade técnica nosassuntos a tratar.

SEC@ IVDA ASSESSORIA

ARTIGO 14”GABINETE DE ASSESSORIA

No exercício da s suas funcóes, o Director Geral terá oapoio de um gabinete de assessor ia , dependentedirectamente dele e const i tuído por 3 e lementosespecializados nas áreas de interesse do CIPA.

Page 117: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUIIZ 114

68 BOLETIM OFICIAL DA REPÚBLICA 04 GUINÉ-BISSAU N” 12

SECQiO V d) Departamento de Administra@o, Financas eDAS AUDITORIAS Recursos Humano.

ARTIGO 15”AUDITORIAS

As actividades administrativas e financeiras do CIPAestarão sujeitas obrigatóriamente às auditorias interna eexterna.

ARTIGO 16pAUDITORIA INTERNA

A Fiscalizacáo das act iv idades administrat ivas efinanceiras corrente do CIPA compete à auditoria internainterna, assegurada por um fiscal unico, Revisor oficial decontas, coadjuvado por dois assistentes.

ARTIGO 17”COMPETENCIA

Ao Revisor oficial de contas compete:

a) Examinar periodicamente a .situa$io.económicae financeiera do CIPA, bem como proceder à in-ventariacáo dos seus valores patrimoniais, everificar a legalidade dos actos do Director Ge-ral e as deliberacóes ‘do Conselho Directivo doCIPA;

b) Emitir anualmente parecer sobre os ‘actos deaquisicáo, aliena@o ou onerac$o d o s bensmóveis e imóveis do CIPA, relativa ao exercício

ARTIGO 219‘COMPOSQÁO

1. Cada Departamento é dirigido por um Chefe de De-partamento e pode compeender no mínimo duas seccóes.

2. As seccóes são dirigidas por um Chefe de Seccáo.3. A competência a atribuir a cada seqão constará do

regulamento interno do Cent,ro.

SECCÁO lDODEPARTAMENTODOSRECURSOS

PESQUEIROS E OCEANOGRAFICO

ARTIGO 22*COMPOSICÁO

0 Departamento de recursos Pesqueiros e Oceano-grafia é constituído por três seccóes:

a) Seccão dos Recursos da Pesca;b) Sec@o de Gestáo das Pescas;c) Seccáo da Oceanografia.

ARTIGO 23”COMPETliNCIAS DO DEPARTAMENTO DOS

RECURSOS PESQUEIROS E DA OCEANOGRAFIA

Compete ao Departamento dos Recursos Pesqueiros eda Oceanografia:

do ano anterior; ald) Participar às entidades competentes as irre-

gularidades de gestáo detectadas no CIPA.b)

ARTIGO 18”FUNCIONAMENTO

0 Funcionamento de Auditoria interna será estabele-cida no Regulamento interno do CIPA.

ARTIGO 19”

c)

AUDITORIA EXTERNA

1. Sem prejuizo do disposto no artigo precedentes, d)

haverá anualmente urna auditoria externa para apreciar eemitir parecer sobre o balanco e as contas do CIPA.

2.0 Conselho Directivo, sempre que julgar conveniente,poderá recorrer à auditoria externa, para acompanhar avida administrativo-financeira do CIPA.

CAPíTULO II I. DOS SERVICOS

A.RTIGO 2”ENUMERACÁO

Executar e participar nos programas de pros-peccáo e de avalia@o dos recursos pelágicos edemersais nas águas sob jurísdi$ío nacional;Participar nos grupos de trabalho sobre a avalia-$áo dos recursos pelágicos e demersais, no qua-dro da cooperacáo multilateral, regional e sub-regional;Acompanhar as condicóes de exploracáo dosrecursos pesqueiros pelas frotas nacionais eestrangeiras e participar conjuntamente com 0Departamento de estatís-tica na recolha e analisedos dados;Propor os p lan& anual e de ordenamento daspescas conjuntamente com outros servicos doMinistério das Pescas, fazendo recomendacóessobre a estatégia de explora$io dos recursosatravés da definicáo do tipo e nivel de actividadede pesca permissível assim como formular reco-mendacóes sobre mecanismos de avaliacáo dagestáo de pescas.

SECCÁO llDO DEPARTAMENTO DA TECNOLO-

GIA,TRANSFORMACÁO DO PESCADOE DE CONTROLE DE QUALIDADE

Os servicos do CIPA, designados por Departamentos ARTIGO 24”

sáo: COMPOSICÁO

a) Departamento dos Recursos Pesqueiros e 0 Departamento da Tecnologia, Transformacáo de

Oceanografia; Pescado e de Centro de Qualidade é composto de três

b) Departamento de Tecnologia, Transformacáo do seqóes:

pescado e controle de Qualidade; a) Seccáo de Tecnologia de Produtos de Pesca;c) Departamento de Estatística, Informacáo e b) Sec$o de Tecnologia de Pesca;

Piblica@o de Documentos; c) Seccáo de Controle de Qualidade.c3r

Page 118: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000
Page 119: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

I_,I_ .._ <ll-----.lll^-. --llll.. - -l,__ fl...I..s.“...-__ ..I . ...”-...w . ..c- .

GUI11 1167 0 BOLETIM OFICIAL DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU N” 12

actividades pelo Estado, ou outras entidades públicas oupr ivadas ou ainda adquiridos directamente pelo CIPA,gratuita ou onerosamente.

2. 0 património será administrado pelo CIPA de acordecom os principios de urna boa gestão de bens públicos.

CAPITULO VDO PESSOAL DO CIPA

ARTIGO 32”PESSOAL DO CIPA

1. Pertencem ao quadro do pessoal do CIPA todosaqueles que mantém um vínculo institucional efectivo como CIPA.

2. Sem prejuízo do número anterior, poderáo serefectuadas contratacóes, que se regeráo, de acorde comas cláusulas de um modelo de contrato de trabalho a serelaborado pelo CIPA.

ARTIGO 33”REGIME DO PESSOAL DO CIPA

0 pessoal técnico, administrativo e auxiliar do CIPA é

ARTIGO 34”COMPETtNCIA DISCIPLINAR

1. Todos o pessoal do CIPA responde disciplinarmentep e r a n t e o D i r e c t o r - G e r a l .

2. As sancões que envolvam suspensáo, demissáo ouqualquer outra decisáo disciplinar, nos termos do Estatutode Pessoal da Administracáo Pública e do regulamento in-terno do CIPA, serão proposta ao Conselho Directivo, pre-cedida do respectivo processo disciplinar.

CAPITULO VIDISPOiICdES FINAIS

ARTIGO 35”

Urna vez extinto, o património do CIPA passará para oEstado, o qual deverá destinar-se integralmente para finssimilares aos objectivos do CIPA.

ARTIGO 36”ANO DO EXERCíCIO

0 ano do exercício de actividades do CIPA coincidesujeìto ao Estatuto do Pessoal da Administracáo Pública. com 0 ano civil.

CENTRO DE INVESTIGACiiO PESQUEIRA APLICADA (CIPA)

QUADRO ORGÁNICO DE PESSOAL

N” ORDE!J ESTRUTURAIPOSTO V’ LUGAF CATEGORIA

1 Di rector Gera l 1 Director Geral2 Dep.de Rec.Pes.Oceanografia 1 Técnico Assessor3 Dep.de Tec.Tra. e Con.Qua 1 Técnico Assessor4 Dep. Est. Inf. e Pub. Doc 1 Técnico Assessor5 Dep. Adm. Fin e Rec. Hum 1 Técnico Assessor6 Seq dos Rec.das Pese 1 Téc Sup. Prncpal7 T é c n i c o S u p e r i o r 2 Téc Sup. da lc Claa Técn ico Méd io 1 2 Técnico Principal *9 Técnico Auxi l iar 3 Téc. Aux 3” Classe

1 0 Sec& de Gest. das. Pese 1 T é c n i c o S u p . P r i n c i p a l1 1 T é c n i c o S u p e r i o r 3 Técnico Sup.3” Cla1 2 Técn ico Méd io 2 Técnico 3” Classe1 3 Técnico Auxi l iar 4 Téc.Aux 3’ Classe1 4 Seccão. de Oceanografia 1 Téc. Sup. Principal1 5 T é c n i c o S u p e r i o r 2 Téc. Sup. 3” Classe1 6 Técn ico Méd io 4 Téc. Med. 3” Classe17 Técnico Auxi l iar 3 réc 38 Classe18 Seqáo de Con. Qua 1 Téc. Sup Principal1 9 T é c n i c o S u p e r i o r 4 Téc.Sup. 3” Classe2 0 Técn ico Méd io 4 Técnico 3* Classe2 1 Técnico Auxi l iar 5 Técnico Aux 3” Cla2 2 Seqão de Transforma@0 1 T é c n i c o S u p . P r i n c i p a l2 3 T é c n i c o S u p e r i o r 2 Técnico Sup. Ig Classe2 4 T é c n i c o Medio 1 Tècnico 3’ Classe2 5 Técnico Auxi l iar 3 Técnico Auxi l iar2 6 Seqáo de Tec das Pescas 1 Técnico Sup.Principal2 7 T é c n i c o S u e r i o r 2 Téc. Sup. da 3” Classe28 TBcnico Médio 2 Técnico 3* Classe29 Técnico Auxi l iar 4 Técnico Aux 3L Classe30 Seqáo de Est. da Pes. Ind. 1 Téc. Sup.Principal3 1 T é c n i c o S u p e r i o r 4 Técnico Sup i8 Classe3 2 T é c n i c o M,édio 6 Técnico Principal3 3 Técnico Auxi l iar 5 Técnico Aux. Adj. Princi3 4 Seccáo de Est. de Pes. Artes 1 récnico Sup Principal3 5 T é c n i c o S u p e r i o r 2 Técnico Sup 3@ Classe3 6 Técn ico Méd io 3 récnico 3Q Classe3 7 Técnico Auxi l iar 4 Técnico Aux. 3” Classe38. Sec de Inf. e Pub dos Doc 1 récnico SUP. lQ Classe

527

YÉGB

FFFFGHHMGHIMGHIMFHIHFHGMFHIMFHGIFHIMF

PREENCHIDA APREENCH

-

1-6-----

-

-

2

-

-

---

-

1-

2-

----1-2631324-233-235-2-31224-45312341

Page 120: TABLE DES MATIERES PAGES -  · PDF fileA linha qur delimita cs territórios marí- ... tcntes no’ msr c na platafarma continental, ... Decreto-Le1 nQ 6 Al 2000

GUI.3 117

23 DE MARCO DE 1998 7 1

3 9 T é c n i c o S u p e r i o r 1 Técnico Sup. 2’ Classe H - 14 0 Técn ico Med io 1 Técnico Med. 3E Cla I ‘- 14 1 Técnico Auxi l iar 2 Tecnico Aux. 3’ Cla L 24 2 Seccáo Administrat iva 1 Chefe de Seccáo F, 1’ 14 3 Técnico Administrat ivo 2 1 @ Of icial .L - 24 4 Seccáo Auxiliar de Financas 1 Chefe Seccáo J - 14 5 Tecnico Financeiro 2 1’ O f i c i a l L - 24 6 Secretaria de Director 1 Escritura Dac. Prin. I - 14 7 Escrituaria Dactilografa 2 Escr i tura Dact i lografa R - 24 8 Escrituaria Dactilografa 2 Escr i tuar ia Dact i loga R 24 9 Condutor D i rec tor 1 Motorista Ligeiro. l* Cla Q 1 -5 0 Condutor Sercico Técnico, 1 Motorista Ligeiro 2e Cla s - 15 1 Condutor Serviqo Geral 2 Motorista Ligeiro 2’ Cla s - 25 2 Cont inuo Director 1 Cont inuo Q 1 -5 3 Continuo Geral 1 Cont inuo s - 15 4 Serventes 3 Serventes T 2 1

‘OTAL 1 2 4 2 7 9 7

NOTA: COM VÁRIOS ANOS DE SERVICO

5 2 8