tcc marcos morais - final e documentos de requisitos
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5/20/2018 Tcc Marcos Morais - Final e Documentos de Requisitos
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CINCIAS
SISTEMAS DE INFORMAO
MARCOS MORAIS DE SOUSA
PORTAL CORPORATIVO:FERRAMENTA DE APIO GESTO DO CONHECIMENTO
JequiBA2010
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5/20/2018 Tcc Marcos Morais - Final e Documentos de Requisitos
MARCOS MORAIS DE SOUSA
PORTAL CORPORATIVO:FERRAMENTA DE APIO GESTO DO CONHECIMENTO
Trabalho Monogrfico de concluso de curso dodiscente Marcos Morais de Sousa apresentadacomo parte dos requisitos para obteno do ttulo deBacharel em Sistemas de Informao, pelaFaculdade de Tecnologia e Cincias de Jequi FTC.
Orientadora: Prof. Esp. Liana Rita FerreiraCo-orientador: Prof. Esp. Antnio Luis NevesCo-orientador: Prof. Esp. Saulo Correa Peixoto
JequiBA2010
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5/20/2018 Tcc Marcos Morais - Final e Documentos de Requisitos
MARCOS MORAIS DE SOUSA
PORTAL CORPORATIVO:FERRAMENTA DE APIO GESTO DO CONHECIMENTO
Monografia apresentada ao Colegiado do Curso de Graduao em Sistemas deInformao da Faculdade de Tecnologia e Cincias - FTC de Jequi, como requisitoobrigatrio para a obteno do ttulo de Bacharel em Sistemas de Informao.
Aprovada em _____de _______________ de 2010.
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________________________
Prof. Esp. Liana Rita Ferreira
Faculdade de Tecnologia e Cincias FTC
(Orientadora)
____________________________________________________________
Prof. Esp. Saulo Correa Peixoto
Faculdade de Tecnologia e Cincias FTC
____________________________________________________________
Prof. Esp. Antnio Luis Neves
Faculdade de Tecnologia e Cincias FTC
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Dedico esse trabalho especialmente a
memria do meu querido pai, Francisco
Dias de Sousa que no ter a
oportunidade de viver este momento,
minha famlia, por todos os momentos
dedicados a mim, alm do apoio irrestrito
a minha trajetria, propiciando as
condies necessrias para a concluso
desse curso.
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AGRADECIMENTO
Agradeo primeiramente a Deus, por me manter focado e ter me dado foras paraque eu no fraquejasse diante de todos os problemas inerentes a minha odissia
particular.
Agradeo de forma muito especial minha esposa Carla e meus filhos Dimitri,
Dianna e David por todo o amor e suporte que tive para poder concluir mais um
objetivo na vida, bem como pelas inmeras horas roubadas de seu convvio.
Agradeo a meus pais por terem me dado os ensinamentos estruturais queajudaram na formao dos meus valores morais e ticos.
Agradeo especialmente, a minha irm Michelle que sempre acreditou em meu
potencial.
Agradeo especialmente ao amigo Valdir Barreto, que se no fosse por ele e pela
sua compreenso e f em minha competncia profissional eu no teria ingressado e
concludo este curso.
Agradeo aos colegas e professores da faculdade da turma de Sistemas de
Informao 2007/1 e a todos os amigos cujo convvio me proporcionou os momentos
de relaxamento necessrio para a continuidade deste curso.
Agradeo a minha orientadora Esp. Liana Rita Oliveira Ferreira, que aceitou o
desafio da orientao com muito entusiasmo, coragem alem de seu conhecimento,
sem o qual este trabalho de concluso de curso no teria sido concretizado.
Agradeo a todos que de uma forma ou de outra possibilitaram a concluso deste
trabalho de pesquisa cientfica, e conseqentemente do curso de Sistemas de
Informao.
A todos, meus sinceros agradecimentos.
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Para conhecermos os amigos
necessrio passar pelo sucesso e pela
desgraa. No sucesso, verificamos a
quantidade e, na desgraa, a qualidade.
(Confcio)
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RESUMO
Nesse trabalho so abordadas questes inerentes conceitos sobre a tecnologia
em expanso conhecida como Portal Corporativo, cujo objetivo entender eviabilizar a centralizao do acesso s informaes digitais no contextoorganizacional, geradas pelos diversos programas de computador de uso cotidiano equestes relacionadas ao envolvimento da Governana Corporativa e Governanade TI sob a tica da literatura especializada, apresentando como questo norteadoraa indagao de como um Portal Corporativo pode atuar como ferramenta de apoio agesto do conhecimento e melhorar os problemas de integrao e comunicao emuma organizao. Como justificativa de uso da ferramenta Portal Corporativo, partiu-se do pressuposto de que esta ferramenta atende as necessidades do mundocorporativo moderno, representado por uma constante e dinmica complexidade.Para tanto, este trabalho de pesquisa cientifica de natureza aplicada, foi realizado
sob a perspectiva quantitativa, procurando traduzir em nmeros as informaes eopinies colhidas que apontaram os requisitos prioritrios para atender a demandaatual de uma organizao. Desse modo, foi construdo um Portal Corporativo, queatendeu as necessidades prioritrias, apontadas na pesquisa realizada, atingindo oobjetivo proposto e possibilitando concluir que para o sucesso da proposta, precisolevar em considerao as peculiaridades de cada organizao, procurandodesenvolver um trabalho que fortalea a cultura organizacional, bem como docomprometimento de todos, principalmente dos diretores da empresa.
Palavras-Chave:Portal Corporativo; Governana Corporativa; Governana em TI;Gesto da informao.
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ABSTRACT
This work discusses issues related to the concepts of expanding technology known
as Corporate Portal, which aims to understand and facilitate the centralization ofaccess to digital information within an organizational context, generated by variouscomputer programs for everyday use and issues related to the involvementof Corporate Governance and IT governance from the perspective of literature,presenting them as core question of the inquiry as a Corporate Portal can act as asupport tool to improve knowledge management and the problems of integration andcommunication within an organization. He justified the use of the tool EnterprisePortal, we started with the assumption that this tool meets the needs of the moderncorporate world, represented by a constant and dynamic complexity. Therefore, thiswork of scientific research of applied nature, was conducted under the quantitativeperspective, looking into figures collected the information and opinions that pointed
out the priority requirements to meet the current demand of an organization. Thus,we built a Corporate Portal, which met the priority needs outlined in the survey,reaching the objective and the possibility to conclude that for the success of theproposal, one must take into consideration the particularities of each organization,seeking to develop tasks, strengthen the culture organization and be commited toeveryone, particularly directors of the company.
Keywords: Corporate Portal, Corporate Governance, IT Governance, InformationManagement.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 01Por que as empresas fecham ................................................................ 19
Figura 02Framework de Governana de TI ........................................................... 23
Figura 03Os quatro domnios do CobiT ................................................................ 25
Figura 04Pirmide de atuao da ITIL e COBIT ................................................... 27
Figura 05Framework de Governana em TI .......................................................... 29
Figura 06Arquitetura Tcnica do Portal ................................................................. 31
Figura 07Arquitetura tecnolgica de um Portal Corporativo .................................. 32
Figura 08Fases do modelo de Desenvolvimento Clssico .................................... 41
Figura 09Classificao dos requisitos ................................................................... 42
Figura 10Etapas para anlise de requisitos .......................................................... 43
Figura 11Evoluo da UML ................................................................................... 45
Figura 12Exemplo de Diagrama de Caso de Uso ................................................. 46
Figura 13Diagrama de Classes para o Jogo Space Invaders ............................... 47
Figura 14Exemplo de Diagrama de Sequencia ..................................................... 48
Figura 15Diagrama de Atividades. ........................................................................ 49
Figura 16Crescimento no mercado do SGBD SQL Server.................................... 53Figura 17Quantidade de Unidades vendidas em 2005 ......................................... 53
Figura 18Nmero mx. de usurios concorrentes em SQL Server em um ambiente
SAP ........................................................................................................................... 54
Figura 19Estrutura de Web site. ............................................................................ 60
Figura 20O que os projetistas criam e o que os usurios vem ............................ 61
Figura 21Exemplo de Layout de websites ............................................................. 62
Figura 22Roda das Cores. ................................................................................... 64Figura 23Classificao das Cores Segundo a Temperatura ................................. 64
Figura 24Valor e saturao ................................................................................... 65
Figura 25Modelo das Cores RGB aditivas (esquerda) e modelo das cores CMYK
subtrativas (direita). ................................................................................................... 66
Figura 26Organograma da instituio. .................................................................. 75
Figura 27Exemplo de cdigo escrito em linguagem C# para incluso de sites
favoritos no banco de dados................................................................................... 97
Figura 28Diagrama ER das tabelas relacionadas ao Membership. ..................... 100
Figura 29Diagrama ER. ....................................................................................... 101
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Figura 30Diagrama das camadas de desenvolvimento do sistema Enterprise ... 102
Figura 31Tela de Login........................................................................................ 104
Figura 32Tela de Login no permitido ou quando a sesso encerrada. ........... 104
Figura 33Tela de Solicitao de Acesso ao Sistema. ......................................... 105
Figura 34Tela principal. ....................................................................................... 106
Figura 35Identificao das principais reas da tela principal. ............................. 107
Figura 36Tela de Reproduo de udio .............................................................. 108
Figura 37Tela de Enviar Email. ........................................................................... 109
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LISTA DE QUADROS
Quadro 01Os 34 processos que compem os 4 domnios do CobiT .................... 26
Quadro 02Modalidades de verses do SQL Server .............................................. 56
Quadro 03Comparaes entre verses do SQL Server ........................................ 57
Quadro 04Princpios de projeto de interface com o usurio .................................. 59
Quadro 05Colaboradores por Setor ...................................................................... 74
Quadro 06Infraestrutura de Software .................................................................... 76
Quadro 07Infraestrutura de Hardware ................................................................... 77
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LISTA DE GRFICOS
Grfico 01Facilidade de acesso ............................................................................ 78
Grfico 02Ferramenta de Busca ........................................................................... 79
Grfico 03Publicao ............................................................................................ 80
Grfico 04reas especficas .................................................................................. 81
Grfico 05Disponibilidade...................................................................................... 82
Grfico 06Incentivo a compartilhar arquivos. ........................................................ 83
Grfico 07Interao entre pessoas ....................................................................... 84
Grfico 08Mobilidade ............................................................................................ 85
Grfico 09Acesso via internet................................................................................ 86
Grfico 10Atualizao de informao .................................................................... 87
Grfico 11Segurana ............................................................................................ 88
Grfico 12Quantificao do uso do portal ............................................................. 89
Grfico 13Restrio por reas ............................................................................... 90
Grfico 14Integrao ............................................................................................. 91
Grfico 15Resultado da pesquisa sobre requisitos de um Portal Corporativo....... 92
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SUMRIO
1 INTRODUO ....................................................................................................... 14
2 REFERENCIAL TERICO ..................................................................................... 18
2.1 A TECNOLOGIA E SUA IMPORTNCIA ........................................................ 18
2.2 GOVERNANA CORPORATIVA E GOVERNANA DE TI ............................ 21
2.3 PORTAIS CORPORATIVOS ........................................................................... 30
2.3.1 O foco o usurio ............................................................................ 36
2.3.2 Conhecimento ttico ........................................................................ 37
2.4 ENGENHARIA DE SISTEMAS ....................................................................... 38
2.5 ENGENHARIA DE SOFTWARE ..................................................................... 39
2.6 ENGENHARIA DE REQUISITOS ................................................................... 41
2.7 MODELAGEM DE SOFTWARE ...................................................................... 44
2.8 FERRAMENTAS CASE E FERRAMENTAS RAD .......................................... 50
2.9 SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS ..................................... 52
2.10 INTERFACE COM O USURIO E USABILIDADE ....................................... 58
2.10.1A importncia das Cores no Ambiente Web .................................. 63
2.11 SEGURANA EM PROGRAMAS DE COMPUTADOR ................................ 67
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 69
3.1 TIPO DO ESTUDO ....................................................................................... 69
3.2 SUJEITO DO ESTUDO ................................................................................ 69
3.3 CENRIO DA PESQUISA ............................................................................ 70
3.4 TCNICA PARA COLETA DOS DADOS ..................................................... 71
3.5 TCNICA PARA ANLISE DOS DADOS ..................................................... 73
4 ANLISE E DISCUSSO DOS DADOS ............................................................... 74
5 PROJETO .............................................................................................................. 94
5.1 LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES ................................................... 95
5.2 ANLISE ...................................................................................................... 96
5.3 PLANEJAMENTO ......................................................................................... 96
5.3.1 Tecnologias Envolvidas .................................................................. 96
5.3.2 Diagrama de Entidade e Relacionamento ...................................... 995.3.3 Arquitetura do Software ................................................................ 102
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5.3.4 Caracterizao da interface........................................................... 103
5.4 CODIFICAO ........................................................................................... 109
5.5 INSTALAO E TESTE ............................................................................. 109
6 CONSIDERAES FINAIS ................................................................................. 110
REFERNCIAS ....................................................................................................... 113
APNDICE .............................................................................................................. 116
APNDICE ATERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO DA
EMPRESA........................................................................................................... 116
APNDICE BTERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO DO
ENTREVISTADO ................................................................................................ 118APNDICE CQUESTIONRIO ....................................................................... 120
APNDICE DDOCUMENTO DE ESPECIFICAO DE REQUISITOS .......... 125
APNDICE EDECLARAO DO GERENTE GERAL .................................... 149
APNDICE FDECLARAO DA GERENTE DE RECURSOS HUMANOS ... 150
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1 INTRODUO
possvel definir de inmeras formas o conceito de Gesto da Informao ou
apenas apontar o posicionamento de vrios autores que dominam esse assunto.
Entretanto, neste momento, prefervel expressar de uma forma mais sinttica,
tendo como base a idia que gesto est relacionada aos processos de
planejamento, organizao, liderana e controle das pessoas que compem uma
empresa, bem como as tarefas e atividades realizadas e a informao como sendo
um termo que engloba vrias formas de tecnologia usadas para criar, armazenar,
trocar e usufruir todo e qualquer tipo de informao. Dessa forma, pode-se entender
gesto da informao como um conjunto de estratgias que consiste em atividadespara possibilitar criar, buscar, identificar, classificar, processar, armazenar e
disseminar informaes, independentemente do formato ou meio em que se
encontra, seja fsico ou digital. Portanto, esse conjunto de estratgias oferece
subsdios necessrios para que as pessoas possam gerir novas idias, resolvam
questes e possam tomar decises da melhor forma possvel e no momento correto.
Com base nessa definio de gesto da informao, esperado que um PortalCorporativo possa auxiliar a operacionalizao dos processos de negcios e gesto
da instituio, oferecendo possibilidades de troca de informaes e idias alm de
concentrar em um s lugar acesso ao contedo de diversos softwares usados nos
departamentos da organizao. Entretanto, necessrio o esclarecimento do que
vm a ser um Portal Corporativo, entender suas vantagens, desvantagens, seus
custos, seus tipos e, de modo mais amplo, o que um Portal Corporativo tem a
oferecer.
de conhecimento pblico que muitas empresas tm pouca ou nenhuma
centralizao no uso de ferramentas de apoio a operacionalizao do negcio com o
objetivo de permitir uma gesto mais hbil, verstil, rpida e precisa. Essa falta de
centralizao pode gerar pouca confiana e pouca agilidade nas decises alm de
abrir margem para problemas como insegurana da informao, falta de controle
documentado dos processos operacionais, troca de informaes deficientes, desvios
de equipamentos, desvios de componentes de hardware, desvios de licenas de
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softwares ou mesmo de divisas, atrapalhando o gerenciamento e a evoluo
saudvel da empresa.
Algumas empresas de Jequi-BA e regio cresceram sem qualquer planejamento e
muitas ainda podem estar crescendo sem ou com pouco planejamento. Esse
crescimento pode ser relacionado s oportunidades e aes que vo surgindo,
sendo arquitetadas e executadas simultaneamente, trazendo ora vantagens, ora
desvantagens. Assim, ao longo dos anos a rede de processos operacionais e de
gesto vai ficando cada vez mais complexa.
Desse modo, indispensvel aquisio ou desenvolvimento de softwares paraauxlio s atividades administrativas em muitas empresas onde a cada nova
necessidade surge um novo software para atender a nova demanda. Entretanto,
nem sempre esse novo software consegue resolver as especificidades do momento.
Assim, um software pode ou no ser adequado a instituio em determinado
momento. com a expectativa de procurar atender as necessidades da
organizao, sobretudo dos diversos setores que a compem, que novos softwares
vo sendo acoplados ao parque tecnolgico. No entanto esse comportamento nooferece garantias de acompanhamento do processo de crescimento da empresa.
Normalmente, essas aes resultam na existncia de diversos sistemas, com
diversos logins1 com grande complexidade, que muitas vezes ao contratar um novo
funcionrio, este pode demorar para entender o funcionamento da empresa e ter
acesso aos sistemas disponveis. Por si s, essa demora pode levar a uma perda
significativa no processo produtivo da organizao. Esse processo descentralizado,dificulta em muito os processos organizacionais de gesto e operacionalizao da
organizao, abrindo margens para diversos furos de segurana, sejam fsicos ou
financeiros. Surge ento, a necessidade de uma ferramenta diferente, uma
ferramenta que centralize os processos, facilite a gesto e operacionalizao da
empresa, mais especificamente de uma empresa de Jequi que se enquadre em um
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Logins- Palavra de origem da lngua inglesa; plural de Login; rea em um sistema onde informao nome de usurio e senha para acesso as funcionalidades de um software.
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cenrio onde predomine a desordem no acesso aos programas de computador,
problemas de segurana de informao e de comunicao. Entretanto, como
poderia um Portal Corporativo atuar como ferramenta de apoio gesto e melhorar
os problemas de integrao e comunicao em uma empresa de Jequi em seu dia-
a-dia?
O ambiente acadmico proporcionou o primeiro contato com as teorias relacionadas
ao empreendedorismo, governana corporativa, governana de TI2e a engenharia
de softwares despertando, assim, a ideia de como uma ferramenta de computador
pode apoiar a gesto e a comunicao nas empresas.
Dessa forma, tm-se como objetivo principal, a proposta de entender e viabilizar um
Portal Corporativo, objeto de estudo desta monografia, centralizando os acessos e
as informaes geradas pelos softwares de uso cotidiano, comuns ao ambiente de
trabalho, agilizando as tarefas rotineiras e, portanto, ajudando consideravelmente na
gesto da empresa.
Para os objetivos especficos pretendida a descrio de como os portaiscorporativos podem influenciar na gesto, mais especificamente na gesto do
conhecimento, observar se a centralizao no acesso aos softwares usados na
empresa agiliza as atividades rotineiras trazendo benefcios a gesto de empresa,
observar se um Portal Corporativo traz velocidade nas informaes de apoio s
tomadas de decises e apontar se o Portal Corporativo pode, de fato, aumentar a
produtividade dos usurios.
O crescimento desorganizado e a diversidade de sistemas inadequados em uma
organizao podem funcionar como um freio-de-mo no crescimento de uma
organizao ocasionando inmeros prejuzos. Essas situaes evidenciam a
importncia da informao, um bem como a informao precisa ser corretamente
administrado para atender a complexidade no mundo corporativo e a globalizao
da economia que impulsionada cada vez mais pela tecnologia da informao e os
2TI- Significa Tecnologia da Informao ou Tecnologia de Informao.
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meios de comunicao. Em um ambiente globalizado como a atual realidade,
impossvel no pensar na internet, nos softwares, equipamentos computacionais e
nos responsveis pelo estudo, projeto, execuo e manuteno dos mesmos.
nesse contexto que a gesto da informao transformada em um importante
recurso estratgico para as corporaes. Diversas inovaes esto registradas na
histria da humanidade estimulando o progresso de vrias civilizaes. Terra e
Gordon (2002) lembram que Aristteles a mais de dois mil anos observou que o
poder deriva do conhecimento. Entretanto, ter o domnio sobre o conhecimento no
significa por si s ter o poderio competitivo, esse poder s se torna competitivo a
partir do momento em que a empresa sabe usar a informao. A utilizao de umPortal Corporativo um passo a se conquistar para a aquisio do poder competitivo
nas empresas.
Nesse sentido, procura-se justificar o uso de portais corporativos como ferramenta
de apoio gesto para atender melhor a atualidade mundial, onde essa
representada por uma constante e dinmica complexidade no mundo corporativo,
bem como em toda a sociedade globalizada.
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2 REFERENCIAL TERICO
2.1 A TECNOLOGIA E SUA IMPORTNCIA
Atualmente comum que a tecnologia de informao esteja presente em vrias
situaes do dia-a-dia. Para nos comunicarmos com um familiar ou colega de
trabalho que esteja a alguns metros ou a algumas centenas de quilmetros, usamos
o telefone, o celular ou a internet, muito mais que um telegrama ou uma carta como
era feito h dcadas.Esse comportamento continuado nas organizaes devido s
necessidades administrativas, uma vez que o ativo da informao um grande
diferencial. A esse respeito Weill e Ross (2006) completam
As firmas administram muitos ativos pessoas, dinheiro, Instalaes e orelacionamento com o cliente -, mas a informao e as tecnologias quecoletam, armazenam e disseminam informaes talvez sejam os ativos quelhes causem maior perplexidade. (WEILL; ROSS, 2006, p.1)
Assim, cada vez mais as diversas tecnologias de informao vo se arraigando ao
ambiente cotidiano da vida humana aumentando a cada dia sua relevncia, seja no
trabalho, lazer, educao e principalmente nas organizaes, exigindo respostascada vez mais rpidas. Nesse sentido Weill e Ross (2006) comentam:
Olhando mais a frente, a influncia da TI no desempenho empresarialcontinuar a crescer. Quer a empresa se concentre na eficincia, nainovao, no crescimento, na responsabilidade dos clientes ou naintegrao dos negcios, a TI tornou-se um ingrediente essencial para acompetitividade do negcio. A TI suporta componentes padronizados dosprocessos, o compartilhamento do conhecimento, comunicaesinstantneas e a conexo eletrnica as bases das novas estratgias denegcio. (Ibid., prefcio)
Embora haja um entendimento da necessidade da tecnologia, mais precisamente a
tecnologia de informao, muitas empresas apresentam alguma resistncia em
capitular perante a realidade da informtica, principalmente as empresas que esto
iniciando um negcio. Diversos fatores como falta de conhecimento do seguimento
de mercado, elevada carga tributria, o difcil acesso a emprstimos, falta de
planejamento do empresrio, cultura organizacional, poltica e comportamentos
organizacionais questionveis como sonegao fiscal, contribuem para alicerar a
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resistncia das corporaes em iniciar um negcio devidamente informatizado e
bem estruturado. Uma pesquisa realizada pelo SEBRAE e divulgada pela UNESP
(2010) aponta que 50% das corporaes abertas no Brasil fecham as portas antes
de dois anos de existncia:
De cada dez empresas criadas no Brasil, cinco quebram antes decompletarem dois anos de existncia. As que enfrentam mais dificuldadespara sobreviver so as de pequeno porte, que empregam at novefuncionrios e tm faturamento anual inferior a R$ 120 mil. Os nmeros sode pesquisa divulgada ontem pelo SEBRAE (Servio Brasileiro de Apoio sMicro e Pequenas Empresas). (SEBRAE apud UNESP, 2010).
Na Figura 01, possvel verificar de forma mais expressiva a informao.
Figura 01Por que as empresas fecham.Fonte: UNESP/2010http://www.agr.feis.unesp.br/fsp12082004.php
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A falta de planejamento adequado pode levar as empresas a desenvolverem seu
aparato tecnolgico de maneira inapropriada. So mquinas e equipamentos com
conFiguraes totalmente distintas, sem nenhum padro, redes de computadores
completamente despreparadas para o crescimento da corporao, usurios do
aparato tecnolgico com pouca capacitao e uma infinidade de sistemas de
computadores que vo surgindo de acordo s necessidades da empresa. Essa viso
ou comportamento organizacional ocasiona grandes problemas relacionados
gesto da informao, bem como a gesto do conhecimento e por que no dizer, a
gesto financeira do negcio. Nesse sentido Weill e Ross (2006, prefcio) dizem que
[...] na tentativa de extrair valor da TI para o negcio costumam exasperar os
negcios de gerentes seniores.
A esse respeito Weill e Ross (2006) citam que trs vezes ao ano o Center For
Information (Centro de Pesquisas sobre Sistemas de Informao) da MIT Sloan
School of Management oferecem programas de treinamento para ajudar executivos
de outras reas para lidar melhor com a Tecnologia da Informao. Esses
executivos so em geral CEOs, CFOs, COOs3 e outros gerentes seniores que
buscam formas prticas de diminuir os gastos com TI e melhorar o retorno dosinvestimentos feitos em Tecnologia da Informao.
Desse modo, aps concluir uma pesquisa em mais de 250 empresas de ramos
variados com ou sem fins lucrativos em 33 pases nas Amricas, na Europa e no
Pacfico Asitico procurando entender a criao de valor da Tecnologia da
Informao, Weill e Ross (2006, p.4) concluram que Uma governana de TI eficaz
o indicador mais importante do valor da organizao que aufere a Tecnologia daInformao.
Portanto, Weill e Ross (2006, p. 3) ao afirmar que [...] empresas que governam a TI
por omisso constatam, que freqentemente, ela pode sabotar sua estratgia de
3 CEO (Chief Executive Officer) o diretor executivo ou diretor geral da empresa; o CFO (ChiefFinancial Officer) o diretor financeiro; o CFF(Chief Operation Officer) o diretor operacional.
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negcios. Essa afirmao endossa o pensamento no qual a gesto da tecnologia
tem importncia estratgica para as pessoas e para as empresas.
2.2 GOVERNANA CORPORATIVA E GOVERNANA DE TI
As empresas que atuam sob regime de Governana de TI eficaz e que seguem uma
estratgia especfica tiveram lucros superiores a 20%, segundo uma pesquisa de
Weill e Ross (2006, p. 2). Nessa pesquisa relatado que as empresas com melhor
desempenho tm retorno sobre os investimentos em TI de at 40%, fatos que
reforam o valor de que uma boa Governana de TI pode fazer a diferena entre o
fracasso e o sucesso. Entretanto, necessrio o entendimento do que Governana de TI e qual a relao com a Governana Corporativa.
Antes de apresentar algumas definies de Governana de TI, imprescindvel
compreender a importncia da Governana Corporativa. Nesse sentido, a
Governana Corporativa passou a ter mais relevncia no mundo dos negcios, aps
uma srie de escndalos corporativos por volta de 2002, fato relatado por Borges e
Serro (2005):E com os escndalos corporativos da Enron e da Worldcom, tem-se umasevera reviso do modelo de governana americano com a proposio delimitaes ao dos CEOS (tem-se o fim daquilo que Greenspandenominou CEO-dominant paradigm), o aprimoramento dos sistemas demonitoramento dos investidores e a reestruturao de algumas leis a seremobservadas pelas companhias americanas. (BORGES; SERRO, 2005,p.117)
Portanto, dentre diversas definies possveis o Instituto Brasileiro de Governana
Corporativa (IBGC) define a Governana Corporativa como Um sistema pelo qual
as sociedades so dirigidas e monitoradas, envolvendo os acionistas e os cotistas,
Conselho de Administrao, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal.
De acordo Organizao para Cooperao e o Desenvolvimento Econmico
(OCDE) apud Weill e Ross (2006, p. 5) governana corporativa definida como A
criao de uma estrutura que determine os objetivos organizacionais e monitore o
desempenho para assegurar a concretizao desses objetivos.
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Desse modo Borges e Serro (2005) apontam que os problemas relacionados
informao so crticos e podem influenciar, no apenas o desempenho de uma
organizao, mas at mesmo o desempenho de uma nao. Embora existam alguns
modelos de governana corporativa, deve-se ter cuidado, pois um modelo
inadequado uma organizao pode gerar ineficincia como defendido por Borges
e Serro (2005). A esse respeito Carvalho (2002) citado por Borges e Serro (2005)
comenta:
A existncia de assimetrias de informao nas economias modernas,marcadas pela separao entre empreendedores e fornecedores de capital,muitas vezes inviabiliza o financiamento de projetos altamente produtivos.(CARVALHO, 2002 apud BORGES; SERRO, 2005, p.114).
Nesse sentido que Borges e Serro (2005) com base em Oliveira (2000)
comentam sobre modelos de governana corporativa:
Os sistemas bsicos de governana corporativa encontrados pelo mundoso os que tm como base a proteo legal EUA e Reino Unido; osbaseados em grandes investidores e nos bancos da Europa Continental(Alemanha e Japo); e os sistemas baseados na propriedade familiar (noresto do mundo). (OLIVEIRA, 2000, apud BORGES; SERRO, 2005, p.6).
Esses modelos de governana corporativa procuram recuperar e manter a
confiabilidade de uma organizao para os acionistas da organizao. Para tanto,
alguns ativos so prioritrios para as empresas. Sobre esses ativos, Weill e Ross
(2004) incluem ativos humanos, ativos financeiros, ativos fsicos, propriedade
intelectual, ativos de informao e TI, bem como ativos de relacionamento.
Os ativos humanos esto relacionados s pessoas, suas habilidades e cargos na
organizao. J os ativos financeiros esto relacionados operaes que remetem
valor monetrio.
Quanto aos ativos fsicos pode ser compreendido os bens de infraestrutura como
prdio, fbricas, equipamentos. Com relao propriedade intelectual incluem o
valor de conhecimento ou know-how de produtos, servios e processos das pessoas
ou sistemas que a empresa detm. Os ativos de informao e TI so os dados
digitalizados e as informaes e conhecimentos dos clientes, processados na
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organizao e assim por diante. E para os ativos de relacionamento compreende-se
que so ligados aos relacionamentos interpessoais dentro da organizao e a
imagem que a marca ou nome da empresa carrega, repercutindo juntos aos clientes
e fornecedores.
A Figura 02 ilustra uma proposta de Weill e Ross (2006, p. 6) para associar a
Governana Corporativa Governana de TI.
Figura 02Framework de Governana de TIFonte: Weill e Ross (2006, p. 6)
Todavia para alcanar esses objetivos, como afirma Lopes (2009, p. 01)
necessrio um grande nmero de mecanismos organizacionais (por exemplo,
estruturas, processos, comits, procedimentos e auditorias).
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nesse momento que entra a necessidade de uma Governana de TI eficaz.
Fernandes e Abreu (2008) afirmam que Governana de TI: Consiste em um
ferramental para as especificaes dos direitos de deciso e das responsabilidades,
visando encorajar comportamentos desejveis no uso da TI.(WELL; ROSS, 2004,
apud FERNANDES; ABREU, 2008, p. 14).
De acordo com o IT Governance Institute (2005) a responsabilidade da governana
de TI da alta administrao
A governana de TI de responsabilidade da alta administrao (incluindodiretores e executivos), na liderana, nas estruturas organizacionais e nos
processos que garantem que a TI da empresa sustente e estenda asestratgias e objetivos da organizao. (FERNANDES; ABREU, 2008, p.13)
Entretanto, no basta definir o que Governana em TI, preciso entender como
funciona, quais metodologias esto envolvidas e quais ferramentas auxiliam no
planejamento, execuo e manuteno de uma boa governana em TI.
nesse sentido que algumas metodologias internacionais so usadas como
ferramentas da Governana de TI como o caso do ITIL (do ingls Information
Technology Infrastructure Library) e o CobiT (do ingls, Control Objectives for
Information and related Technology). Para Fernandes e Abreu (2008) a CobiT um
guia para a gesto de TI recomendado pelo ISACF (do ingls Information Systems
Audit and Control Foundation).
J para o CobiT no entendimento de Fernandes e Abreu (2008) os pilares de
sustentao da Governana de TI podem ser representadas em cinco reas:
alinhamento estratgico, medio de desempenho, gerenciamento de recursos,
gerenciamento de riscos e agregao de valor.
A esse respeito acrescenta Fagundes (2010, p. 1) OCobiT inclui recursos tais como
um sumrio executivo, um framework, controle de objetivos, mapas de auditoria, um
conjunto de ferramentas de implementao e um guia com tcnicas de
gerenciamento.
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Figura 03Os quatro domnios do CobiTFonte: Adaptado dehttp://www.efagundes.com/artigos/CobiT.htm
A Figura 03 ilustra os quatro domnios do CobiT que ajudam a interligao entre os
processos de negcios da organizao, enquanto o Quadro 01 ilustra os trinta e
quatro processos desses domnios.
http://www.efagundes.com/artigos/cobit.htmhttp://www.efagundes.com/artigos/cobit.htm -
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Quadro 01 Os 34 processos que compem os 4 domnios do CobiT
PlanejareOrganiza
r
PO
PO1 Definir um Plano Estratgico de TI
PO2 Definir a Arquitetura de Informao
PO3 Determinar o Direcionamento TecnolgicoPO4 Definir os Processos, Organizao e Relacionamentos de TI
PO5 Gerenciar o Investimento em TI
PO6 Comunicar as Diretrizes e Expectativas da Diretoria
PO7 Gerenciar os Recursos Humanos de TI
PO8 Gerenciar a Qualidade
PO9 Avaliar e Gerenciar os Riscos de TI
PO10 Gerenciar Projetos
Aquisioe
Implementao
Ai
AI1 Identificar Solues Automatizadas
AI2 Adquirir e Manter Software AplicativoAI3 Adquirir e Manter Infraestrutura de Tecnologia
AI4 Habilitar Operao e Uso
AI5 Adquirir Recursos de TI
AI6 Gerenciar Mudanas
AI7 Instalar e Homologar Solues e Mudanas
DS1 Definir e Gerenciar Nveis de Servio
EntregaeSup
orte
DS4
DS2 Gerenciar Servios de Terceiros
DS3 Gerenciar Capacidade e Desempenho
DS4 Assegurar Continuidade de ServiosDS5 Assegurar a Segurana dos Servios
DS6 Identificar e Alocar Custos
DS7 Educar e Treinar Usurios
DS8 Gerenciar a Central de Servio e os Incidentes
Monitorao
eAvaliao
ME5
ME1 Monitorar e Avaliar o Desempenho
ME2 Monitorar e Avaliar os Controles Internos
ME3 Assegurar a Conformidade com Requisitos Externos
ME4 Prover a Governana de TIFonte: Adaptado de Fernandes e Abreu (2008)
J o ITIL funciona como uma espcie de biblioteca da infraestrutura de tecnologia da
organizao procurando definir boas prticas para o gerenciamento do servio com
foco no cliente e na qualidade dos servios. Embora existam outras ferramentas e
4DS uma sigla que vem do ingls Delivery and Suporte.5ME uma sigla que vem do ingls Monitor and Evaluate.
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frameworks que apiam a governana em TI como o Val IT, que segundo Fernandes
e Abreu (2008, p.190) [...] pode ser considerado um modelo que estende e
complementa o CobiT, uma vez que aborda a tomada de decises em relao aos
investimentos de TI, enquanto o CobiT tem foco na execuo. Essas ferramentas,
em geral preparam o ambiente para o monitoramento e avaliao dos processos de
TI ajudando a organizao a alcanar seus objetivos.
A Figura 04 nos mostra uma abordagem sobre o nvel de atuao das duas
ferramentas de governana citadas acima.
Figura 04Pirmide de atuao da ITIL e COBIT.Fonte: Adaptado de Oliveira (2009)
difcil negar a disseminao e o poderio financeiro, poltico e cultural que as
corporaes demonstram hoje em dia, onde de certa forma a maior preocupao
com o lucro, usando muitas vezes artifcios que trazem benefcios crescentes s
pessoas, aparentando assim um compromisso social que na verdade pode no
existir. Muitas organizaes mudam de cidade, de regio, de pais e at de
continente, procurando obter lucratividade ao menor custo possvel.
Vrias destas corporaes crescem usando, at mesmo, mo de obra infantil para
atingir seus objetivos. Este fato abordado no documentrio The Corporation
(Canad, 2003), do diretor Mark Achbar e Jennifer Abbot, roteiro de Joel Bakan.
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Dessa forma possvel que o mundo esteja passando por uma nova crise de
credibilidade das corporaes, onde a tecnologia est interligando de forma mais
acentuada as naes e de modo que nunca foi visto em toda a histria humana.
As reais necessidades, objetivos e aes das organizaes esto ficando cada vez
mais visveis devido aos meios modernos de comunicao. Esse fato favorece que a
sociedade cobre cada vez mais intensamente comportamentos ticos por parte das
organizaes. Assim, essas cobranas comportamentais podem levar as
organizaes a um novo patamar, no qual passem a valorizar mais seus
colaboradores, bem como sua imagem perante a sociedade.
Nesse sentido, empresas investidoras em tecnologia como o Google podem estar
um passo a frente quando procuram demonstrar que se preocupam com o estado
emocional de seus empregados, sem, no entanto, abrir mo de seus objetivos
lucrativos. Nesse mbito, Well e Ross (2006) citam um estudo de McKinsey onde foi
constatado queinvestidores profissionais se dispem at mesmo a pagar um grande
gio para investir em empresas com altos padres de governana.
O gio variava de uma mdia de 13% na Amrica do norte e no oesteeuropeu, de 20% ou 25% na sia e na Amrica Latina, sendo ainda maiorno Leste Europeu e na frica. Em mdia, considerando da pior para amelhor governana corporativa, as firmas podem esperar um aumento entre10% e 12% no valor de mercado. (MCKINSEY apud WELL; ROSS, 2006, p.4).
Sobre a Governana de TI, Well e Ross (2006, p.8) citam ainda que esta pode ser
entendida como [...] a especificao dos direitos decisrios e do framework6 de
responsabilidade para estimular comportamentos desejveis na utilizao de TI. AFigura 05 exemplifica uma proposta de TI de Weill e Ross (2006, p. 14) de
framework de Governana de TI.
6Framework , em administrao um modelo de trabalho e disposio de ambientes e ferramentaspr-definido.
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Figura 05Framework de Governana em TI.Fonte: Weill e Ross (2006).
Quem governa, determina quem toma as decises e quem administra responsvel
pelo processo de tomar e aplicar as decises. Lgico que existe uma srie de
fatores sobre a Governana de TI que poderiam ser comentados e analisados,
entretanto no este o foco deste trabalho. Segundo Weill e Ross (2006, p.17), aGovernana de TI fundamental para o aprendizado organizacional sobre o valor da
Tecnologia da Informao.
Todavia, para introduzir qualquer ferramenta estratgica como apoio gesto de
uma corporao preciso compreender questes como governana, administrao,
ambiente corporativo e cultural desta instituio. atravs destes conceitos que
possvel entender melhor como priorizar as decises que devem ser tomadas para
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garantir a gesto e o uso eficaz das ferramentas de TI, quem deve tomar as
decises e como essas decises sero tomadas e aplicadas.
2.3 PORTAIS CORPORATIVOS
Um Portal Corporativo pode proporcionar, de forma transparente para o usurio,
diversas vantagens como a interligao entre departamentos ou filiais, ainda que
separados fisicamente, melhoria da comunicao diminuindo os custos de telefonia,
facilidades para imprimir documentos, aumento da produtividade dos funcionrios,
melhoria da eficincia administrativa, diminuindo as tarefas e erros operacionais.
Dessa forma o Portal Corporativo ajuda a aumentar a competitividade da
organizao. A esse respeito Terra (2003) define o objetivo do Portal Corporativo
como o de [...] promover eficincia e vantagens competitivas para a organizao
que o implementa. Completando, Terra e Bax (2003, p. 34) cita:
A ideia por trs desses portais a de desbloquear a informaoarmazenada na empresa, disponibilizando-a aos utilizadores atravs de um
nico ponto de acesso. Esse ponto de acesso nico, que lhe confere osigno de portal, disponibiliza aplicaes e informao personalizadas,essenciais para a tomada de decises nos nveis estratgico (de negcio),ttico e operacional. (TERRA; BAX, 2003, p. 34)
Com o Portal Corporativo a informao passa a ser disponibilizada de forma mais
rpida e com maior exatido, proporcionando treinamento com facilidade e custo
reduzido, vdeo conferncia, acesso centralizado a informativos, circulares e outros
avisos alm de oferecer proteo mais adequada ao acesso a documentos sigilosos,
facilita a criao ou ajuste da cultura organizacional da empresa. Muitasorganizaes esto adotando Portais Corporativos como ferramenta de apoio
Governana. A esse respeito Weill e Ross (2006) demonstra que:
Noventa por cento das empresas em nosso estudo usavam portais paracomunicar a Governana de TI. Os portais aumentam tambm atransparncia da governana ao disponibilizar as polticas, os padres odesempenho e algumas vezes os debates da empresa. (WELL; ROSS,2006, p. 4).
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As possibilidades para um Portal Corporativo sugerem uma lista extensa. Todavia a
implementao de um Portal Corporativo no pode ser entendida como uma receita
de bolo, onde um mesmo projeto adequado para qualquer organizao, mesmo
que o portal apresente uma arquitetura prpria. A Figura 06 esta demonstra um
exemplo de arquitetura tcnica para um Portal Corporativo.
Figura 06Arquitetura Tcnica do PortalFonte: Adaptado de Terra e Gordon (2002, p. 202)
J na Figura 07 ilustrada uma arquitetura mais operacional de um Portal
Corporativo.
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Figura 07Arquitetura tecnolgica de um Portal Corporativo.Fonte: Adaptado de Terra e Gordon (2002)
Embora um Portal Corporativo apresente inmeros benefcios, muitos podem se
perguntar o que vem a ser de fato um Portal Corporativo. Historicamente, o incio
est relacionado aos portais individuais desenvolvidos pela Yahoo, Amrica Online,
UOL, Terra e outros websites onde os usurios tinham uma srie de acessos a
informaes, notcias, salas de bate papo e uma infinidade de situaes que
propiciavam a disseminao do conhecimento e a comunicao humana, assumindo
no decorrer do tempo vrias definies.
A esse respeito, Dias (2001, p. 51) afirma que os termos Portal Corporativo, portal
de informaes corporativas, portal de negcios e portal de informaes
empresariais so utilizados na literatura, algumas vezes, como sinnimos.
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Sobre a definio de Portal Corporativo, Terra e Gordon (2002) afirmam que Portais
corporativos so umas das ferramentas mais avanadas para a prtica de Gesto do
Conhecimento (GC).
J para o diretor executivo da Promom Ventures apud Terra e Gordon (2002) fala
que Poucas obras atuais apresentam a questo da Gesto do Conhecimento (GC)
de forma to pragmtica e direta.
Para o diretor de desenvolvimento Organizacional da Globo Cabo, Biazzi apud Terra
e Gordon (2002) afirma que Portais Corporativos esto entre as mais importantes
ferramentas gerenciais para armazenar, estruturar e disseminar conhecimento nasempresas do sculo XXI.
Segundo Terra e Bax (2003) os portais corporativos, tambm chamados de EIP's
(Enterprise Information Portals), so aplicaes visualmente similares aos portais
encontrados na Internet.
nesse sentido que atualmente um Portal Corporativo pode ser entendido como umsistema de informaes centralizado, que integra e divulga conhecimentos e
experincias de seus usurios dentro de alguns padres e normas especficos de
uma instituio favorecendo Gesto do Conhecimento. Assim, entende-se que a
gesto do conhecimento depende da eficincia da comunicao nas empresas, o
que pode ser um problema em empresas sem estruturas de tecnologia adequadas.
A busca pela resoluo desses eventuais problemas resulta em processos que
possibilitem a melhoria dessa comunicao e informao. Alis, este foi um tema
muito abordado e determinante nas guerras em que a humanidade participou,
principalmente na segunda guerra mundial. A esse respeito, a tecnologia de
informao Nazista cativou e subjugou a populao alem usando como principal
ferramenta a propaganda. A esse respeito Arajo (2006) comenta:
Em 1933, quando Hitler conquistou o poder na Alemanha, Joseph
Goebbels, ministro da Propaganda, priorizou a utilizao do rdio,assumindo o controle do contedo e o comando da prpria indstria de
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receptores. Como resultado da estratgia, Alberto Dines busca um dadoestatstico provvel do nmero de ouvintes em todos os pases europeusatingidos por transmisses em lngua alem, citado por Gordon A. Craig emresenha no The New York Review of Books (19/9/96), sobre o livro de DavidIrving Goebbels: Mastermind of the Third Reich e aponta como resultado
que os quatro milhes de ouvintes em 1933 saltaram em apenas um anopara 29 milhes e para 97 milhes em 1939, quando comeou a SegundaGuerra Mundial. (ARAJO, 2006, p.20)
Inmeras batalhas foram decididas devido interceptao de informaes dos
inimigos no decorrer da histria, inmeros foram os esforos para trazer segurana
s mensagens enviadas e outros tantos esforos foram infligidos para interceptar
essas mensagens.
Dessa forma o valor da comunicao e da informao para as instituies deve ser
administrado de modo que acompanhe os processos evolutivos que a humanidade
sempre viveu, onde o aperfeioamento desses processos de comunicao deve ser
constante e deve buscar a eficincia, alm de prover segurana desse ativo to
importante que a informao.
Para ajudar a alcanar esses e outros objetivos, a disseminao de Portais
Corporativos pode ser o prximo passo na evoluo do processo de comunicao.
Sua ideia central a centralizao no acesso e disseminao de todas as
informaes produzidas ou colhidas dentro de um ambiente institucional. Por meio
do portal o usurio pode ter todas as informaes necessrias, treinamentos, acesso
unificado aos diversos aplicativos entre inmeras facilidades para o dia-a-dia na
instituio.
Diversas fontes validam a afirmao em que o mercado para os portais corporativos amplo e est em franco crescimento. Terra e Gordon (2002, prefcio) comentam:
Segundo dados da Ovum em 2001, citados pelo Mercado Mundial de Software de
Portais Corporativos teria um aumento de 1,46 bilho de dlares em 2001 para 7,04
bilhes em 2005.
Portanto, tendo como base o conceito de Portal Corporativo, entende-se que
diversas ferramentas podem ser anexadas para facilitar o compartilhamento das
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informaes de forma documentada o que muito bom para a instituio, pois o
conhecimento deixa de existir apenas na cabea do funcionrio. Pequenos
programas de computador ou gadget, produzido por terceiros ou no, podem
facilmente maximizar a produtividade em um Portal Corporativo.
Alm disso, um Portal Corporativo facilita a integrao com sistemas que funcionem
em cloud-computing7onde os dados so armazenados e processados em um banco
de dados distante do local onde se trabalha. Um bom exemplo o Google Apps,
pacote corporativo do Google que oferece email (Gmail), sistema de chat (GTalk),
Google Docs, para produo de textos, planilhas, apresentaes e websites, tudo
sem custos para empresas com at 100 funcionrios.
Essas funcionalidades elevam o poder do Portal Corporativo nas organizaes
mundiais, contribudo para o comentrio de Terra e Gordon (2002, prefcio) quando
cita que Em 2002, o mercado global de Portais Corporativos valer 14,8 bilhes de
dlares (previso da Merrill Lunc em 1999).
O portal traz vantagens para todos, entretanto algumas preocupaes devem serlevadas em considerao como: questes de segurana, qual tecnologia usar e
como mostrar ao usurio o que usar. O que eles precisam saber como a
comunicao funciona na instituio antes da implementao do Portal Corporativo,
dando ateno especial a interface do portal para facilitar a vida do usurio alm de
prever o impacto do Portal Corporativo no dia-a-dia da instituio.
A respeito da segurana da informao, a empresa UOL cita um estudo da empresaVerizon8 onde esta analisou 90 brechas de segurana que comprometeram 285
milhes de registros, tendo como principais causas a negligncia das empresas
quanto a segurana dos sistemas ou responsveis pelas redes de computadores.
7
cloud-comput ing em portugus computao nas nuvens8Verizon Communications, Inc. uma companhia americana especializada em telecomunicaessediada em Nova Iorque.
http://www.zemoleza.com.br/noticia/1105977/uma_empresa_nas_nuvens.htmlhttp://www.zemoleza.com.br/noticia/1105977/uma_empresa_nas_nuvens.html -
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Alm dessas preocupaes, de suma importncia que a direo e as pessoas
chaves dos setores da empresa devam estar comprometidas com o objetivo do
Portal Corporativo e que envolvam os demais usurios. A preocupao em mostrar
ao usurio um motivo para o uso dirio do Portal Corporativo deve ser levada a
srio, caso contrrio, o Portal Corporativo poder se tornar uma grande perda de
tempo e dinheiro na instituio. Por isso importante que o Portal Corporativo
oferea ferramentas que possam ser adaptadas as novas necessidades que
emergirem na empresa alm de oferecer possibilidades de personalizaes de
acordo a situao.
2.3.1 O foco o usurio
A expresso a informao certa, para a pessoa certa no momento certo muito
popular no ambiente da TI e remete bem ao objetivo do Portal Corporativo quando
usado como ferramenta para Gesto do Conhecimento (GC). Entretanto atender na
ntegra o que a expresso prope pode ser uma enorme dor de cabea. Por isso,
bater na tecla que o foco do sucesso do Portal Corporativo est no usurio, no
exagero. o usurio que vai usar o Portal Corporativo e ele que tem de entenderque o uso dirio do portal traz inmeros benefcios. Terra e Gordon (2002, p. 65)
citando David Snowden comentam: o fato que o compartilhamento de
conhecimento [...] s pode ser voluntrio.
Dessa forma, impor o uso do portal pode funcionar inicialmente, mas no em um
longo prazo. Em contrapartida, a possibilidade de consulta da comisso referente s
vendas do ms se mostra como algo vantajoso para o usurio e pode serconsiderado como bom exemplo para mostrar que o uso do Portal Corporativo
vantajoso. Levar em considerao a cultura organizacional da empresa e os valores
dos funcionrios tambm importante para o desenvolvimento do Portal
Corporativo. Imposies ou ameaas no rompem a barreira criada pelas crenas e
valores individuais do funcionrio.
Nesse sentindo, Terra e Gordon (2002) citando Snowden deixamentender que as
corporaes precisam se reestruturar quando dizem que para alcanar o potencial
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de contribuio de conhecimento dos funcionrios [...] as organizaes devem
repensar suas estruturas de recompensas, formas organizacionais e atitudes
gerenciais. (TERRA; GORDON, 2002, p. 61).
Portanto, muito importante observar as necessidades dos usurios e como eles
trabalham para o sucesso do Portal Corporativo. Assim, todas as partes de
desenvolvimento do portal desde quando surge a idia, inicia-se o projeto ou
comea a implementao, devem levar em considerao os comentrios e
sugestes do usurio final.
2.3.2 Conhecimento ttico
O uso do Portal Corporativo ou outras ferramentas informatizadas na instituio traz
facilidades inquestionveis na atualidade. Entretanto, a troca de informao e
conhecimento disseminada entre as pessoas no trato direto no podem ser
substitudos por nenhuma ferramenta, manual ou norma. A troca de informao
entre pessoas complexa e envolve os sons produzidos pela fala, gestos e olhares
que no podem ser reproduzidos por ferramentas lineares como um PortalCorporativo.
importante compreender que por mais positivo que seja a implementao de um
Portal Corporativo, esse no substituir todo o processo informacional da instituio.
O Portal Corporativo como qualquer outra ferramenta tecnolgica apresenta
limitaes e deve ser visto como uma forma de agregar valor ao processo
comunicativo.
Nas organizaes, o conhecimento ttico o conhecimento pessoal usadopelos membros para fazer seu trabalho, e para entender seus mundos. Ele aprendido por perodos extensos de experincias e cumprimento dastarefas, durante os quais o indivduo desenvolve um sentido e umacapacidade de fazer julgamentos intuitivos sobre a execuo com sucessode uma tarefa. (TERRA; GORDON, 2002, p. 61).
muito difcil a implementao de um Portal Corporativo sem alguma mudana
processual nas formas de realizar essa ou aquela atividade no trabalho. A zona deconforto na qual as pessoas se acomodam quando esto acostumadas a agir de
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uma forma pode tornar-se um grande entrave para a utilizao de um Portal
Corporativo em qualquer instituio. Toda mudana difcil e ter que acontecer
mais cedo ou mais tarde.
Por isso algumas atitudes devem ser levadas em considerao pelos
administradores das instituies de modo que o processo de adaptao ao uso do
Portal Corporativo seja o mais suave possvel. A esse respeito Terra e Gordon
(2002) sugerem algumas atitudes que podem facilitar a implementao do Portal
Corporativo na instituio quando afirmam que a empresa na pessoa dos seus
administradores precisam ser exemplos, promovendo a troca de conhecimento, criar
polticas de RH com objetivos claros e precisos que possibilitem a troca deinformaes via portal e polticas de recompensa que reforcem o uso correto do
Portal Corporativo.
Enormes benefcios podem ser oferecidos a corporao por meio de um Portal
Corporativo. Com o apoio da administrao e com um projeto focado nas
necessidades do usurio as chances de sucesso do Portal Corporativo so
enormes. A Siemens, por exemplo, citando um estudo de caso de Terra e Gordon(2002, p. 376) passou enormes dificuldades e mesmo assim, conseguiu criar uma
empresa de conhecimento de classe mundial usando uma abordagem sociotcnica,
ou seja, um alinhamento de estratgias de conhecimento e de negcio.
2.4 ENGENHARIA DE SISTEMAS
A engenharia de sistemas de computadores abrange, segundo Sommerville (2003,p.7) todos os aspectos do desenvolvimento e da evoluo de sistemas complexos,
em que o software desempenha papel principal e completa concluindo que a
engenharia de sistemas se ocupa desde ao desenvolvimento do hardware, projeto
de polticas e processos e da implantao de sistemas como tambm da engenharia
de software.
Nesse sentido, os engenheiros de sistemas - os profissionais da disciplina
engenharia de sistemas - que so os principais responsveis pela especificao do
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sistema, da arquitetura como um todo, bem como da integrao das partes que
compem o sistema.
Entretanto, afirma Sommerville (2003) que devido ao crescimento vertiginoso dos
softwares nas ltimas dcadas algumas tcnicas da engenharia de software como a
modelagem de casos de uso passaram a ser usadas na engenharia de sistemas.
2.5 ENGENHARIA DE SOFTWARE
Somente na dcada de 1968 na NATO Conference on Software
Engineering (Conferncia sobre Engenharia de Software da OTAN) a Engenharia deSoftware ganhou destaque e passou a ser um termo oficialmente usado.
Historicamente os primeiros passos do que entendido como Engenharia de
Software na atualidade foi na dcada de 1960.
Nesse sentido, Mazzola (2010, p. 06) afirma que engenharia de software um
conjunto de mtodos, tcnicas e ferramentas necessrias produo de software de
qualidade para todas as etapas do ciclo de vida do produto. J para Pressman(2006) a engenharia de software ocorre como resultado da engenharia de sistemas.
A esse respeito ele diz:
Antes que o software possa ser submetido engenharia, o sistema noqual ele reside deve ser entendido. Para conseguir isso, o objetivo geral dosistema deve ser determinado: o papel do hardware, software, pessoal,base de dados, procedimentos e outros elementos do sistema devem seridentificados; e requisitos operacionais devem ser conseguidos, analisados,especificados, modelados, validados e gerenciados. Essas atividades so base da engenharia de sistemas. (PRESSMAN, 2006, p. 99).
Todavia, para a elaborao e implementao de um software ou programa de
computador necessrio uma seqncia de prticas. Essa seqncia conhecida
como Processo de Software, ou Processo de Engenharia de Software e englobam
as atividades de especificao, projeto, implementao, testes e caracterizam-se
pela interao de ferramentas, pessoas e mtodos.
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Dentre vrias possibilidades para o desenvolvimento de software, o desenvolvimento
tradicional e o desenvolvimento gil merecem ateno especial. Teles (2006, p.30)
define desenvolvimento tradicional ou clssico quando os projetos de software
so baseados no modelo cascata ou quando esto muitos prximos desse modelo
como o RUP (Rational Unified Process). Esse modelo clssico foi o primeiro
processo de desenvolvimento de software publicado (PRESSMAN, 2006).
Segundo Teles (2006) o modelo tradicional, sugere que a construo do programa
de computador ou software deve seguir uma linha seqencial ou fases: Anlise onde
o desenvolvedor procura buscar e entender as necessidades; Design a projeo
da arquitetura tendo como base a anlise; Implementao que quando a equipedefine a arquitetura e as diversas partes do programa de computador; Teste que
ajuda a identificar e verificar se o sistema atende aos requisitos especficos definidos
pelo usurio; Implantao que quando o sistema colocado em operao;
Manuteno que ocorre at o final da vida ou seja, at quando o software estiver em
operao poder sofrer alteraes.
Para Sommerville (2003), como ilustrado na Figura 08 o ciclo de vida clssico dosoftware tem cinco fases: definio de requisitos, projeto do software,
implementao e teste unitrio, integrao e teste do sistema, operao e
manuteno.
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Figura 08Fases do modelo de Desenvolvimento ClssicoFonte: Adaptado de Sommerville (2003)
Para o modelo de Desenvolvimento gil, Teles (2006, p. 31) refere-se ao
desenvolvimento interativo ou espiral, de forma que todas as fases descritas no
modelo cascata sejam executadas diversas vezes ao longo do projeto, produzindo
crculos.
2.6 ENGENHARIA DE REQUISITOS
Segundo o Dicionrio Michaelis apud Rocha; Magalhes (2010, p. 04) a engenharia
de requisitos a arte de aplicar os conhecimentos cientficos inveno,
aperfeioamento ou utilizao da tcnica industrial em todas as suas
determinaes. A sua descrio textual tem causado grandes problemas aos
projetistas de software, pois so gerados documentos imprecisos ocasionados pela
compreenso incorreta do que o usurio espera do software. A respeito da
engenharia de requisitos, comenta Pressman (2006):
A engenharia de requisitos ajuda os engenheiros de software acompreender melhor o problema que eles vo trabalhar para resolver. Elainclui o conjunto de tarefas que levam a um entendimento de qual separa o
impacto do software sobre o negcio do que o cliente quer e de como osusurios finais vo interagir com o software. (PRESSMAN, 2006, p.116)
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Outro problema encontrado a viso de muitos projetistas, na qual a engenharia de
requisitos vista como um processo muito pessoal. Essa viso ou entendimento
pode ocasionar que cada analista/projetista desenvolva seus prprios padres
tornando o reuso de documento, termo to usado por toda rea de desenvolvimento,
uma utopia.
Na tentativa de resolver problemas da engenharia de requisitos, diagramas, como o
diagrama de atividade, diagrama de seqncia, diagrama de classes e outros
diagramas, tem sido usados rotineiramente de acordo s peculiaridades de cada
analista e/ou projetista. Embora esses diagramas resolvam de certa forma os
problemas utpicos relacionados ao reuso de documentao, os documentosresultantes tornam-se muito tcnicos e de difcil entendimento para o contratante,
bem como para muitos programadores e, nem sempre, refletem o verdadeiro
objetivo esperado do sistema. Essa situao afugenta muitos desenvolvedores
recm formados e no contribui para a qualidade dos projetos de software.
Na Figura 09 observa-se a classificao dos requisitos funcionais e no funcionais.
Figura 09Classificao dos requisitosFonte: Adaptado dehttp://www.inf.ufsc.br/~wesley/engSoft/corpo.htm#introducao
http://www.inf.ufsc.br/~wesley/engSoft/corpo.htm#introducaohttp://www.inf.ufsc.br/~wesley/engSoft/corpo.htm#introducao -
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Pressman (2006), afirma que a engenharia de requisitos ajuda os engenheiros de
software a compreender melhor o problema que eles vo trabalhar, para resolv-los.
Ainda segundo Pressman (2006) a anlise de requisitos um processo de
descoberta, refinamento e especificao. O contato entre o cliente e o
desenvolvedor fundamental para a anlise e especificao dos requisitos de
sistema e deve seguir uma seqncia representada na Figura 10.
Figura 10Etapas para anlise de requisitosFonte: Adaptado de Pressman (1995)
Quanto aos requisitos de domnio, estes esto ligados diretamente ao domnio da
aplicao e no em necessidades do usurio ou em funo de propriedades do
sistema (Sommerville, 2003). Assim, quando um requisito aponta que para atender anecessidade do usurio deva ser usado apenas um determinado clculo, conFigura-
se como requisito de domnio, muito confundido com requisito no-funcional.
A respeito dos requisitos funcionais, pode ser entendido que estes documentam as
funes que um sistema deve fazer. Os requisitos funcionais so muito parecidos
com os requisitos do sistema.
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J os requisitos no funcionais tratam de restries, aspectos de desempenho,
interfaces com usurio, cores, segurana etc. Ou seja, os requisitos funcionais
descreve o que o sistema deve fazer e os no funcionais como os requisitos
funcionais so implementados.
2.7 MODELAGEM DE SOFTWARE
Como j foi dito, o crescimento vertiginoso dos softwares nas ultimas dcadas teve,
crescimento foi acentuado na dcada de 1990 com o incio da massificao da
tecnologia onde o nmero de novos softwares aumentou e ocasionando o
surgimento de uma variedade muito grande de formas de modelagem para ossistemas orientados a objeto. Todavia, para se construir um software de qualidade
so necessrios grandes esforos e muita experincia. A esse respeito Silva e
Videira (2001) afirmam:
Fazer software no uma tarefa fcil. Fazer software de qualidade aindamais difcil. A generalidade dos resultados obtidos ao longo do tempo tmsistematicamente apresentado padres de baixa qualidade, de custos eprazos completamente ultrapassados. (SILVA; VIDEIRA 2001, p.27)
Nesse sentido, com a necessidade de criar processos padronizados para o
desenvolvimento de software, que surgiu o UML por volta de 1996 unificando as
notaes e diagramas. A UML (Unified Modeling Language ou Linguagem Unificada
de Modelagem, em portugus) uma linguagem visual para a modelagem de
sistemas orientados a objeto, permitindo uma melhor visualizao padronizada de
um sistema.
A esse respeito Silva e Videira (2001) definem:
A nfase do UML na definio de uma linguagem de modelao standard,e, por conseguinte, o UML independente das linguagens de programao,das ferramentas CASE, bem como dos processos de desenvolvimento.(SILVA; VIDEIRA 2001, p. 143)
A evoluo da UML desde a sua criao at o ano de 2002 pode ser melhor
visualizado a partir da anlise da Figura 11.
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Figura 11Evoluo da UML.Fonte: Adaptado de http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/cursos/map/html/uml/historia_uml/historia_uml.htm
Como principais objetivos da UML destacam-se: simplicidade, especificao,
documentao e estruturao. Segundo Silva e Videira (2001, p.145) os tipos de
diagramas da UML podem ser classificados, destacando-se: os Diagramas de Casos
de Uso; Diagramas de Classes e de Objetos; Diagramas de Comportamento. Os
Diagramas de Comportamento se subdividem ainda em Diagramas de Estados;
Diagramas de Atividades e Diagramas de Colaborao. E, por fim os Diagramas deArquitetura so classificados como Diagramas de Componentes e Diagramas de
Instalao.
Na Figura 12 exemplificado um diagrama de caso de uso que segundo Silva e
Videira (2001, p. 144) [...] permitem a especificao de requisitos funcionais
segundo uma aproximao focada primordialmente nos utilizadores do sistema.
Ainda sobre o Diagrama de Caso de Uso, Guedes (2006, p. 26) diz que apresenta
uma linguagem simples e de fcil compreenso.
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Figura 12Exemplo de Diagrama de Caso de UsoFonte: Adaptado dehttp://www.macoratti.net/vbn_ccco.htm
A Figura 13 exemplifica um diagrama de classes onde Guedes (2006, p. 27) diz que
o diagrama mais utilizado e o mais importante da UML, servindo de apoio para a
maioria dos outros diagramas.
http://www.macoratti.net/vbn_ccco.htmhttp://www.macoratti.net/vbn_ccco.htm -
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Figura 13Diagrama de Classes para o Jogo Space InvadersFonte: http://www.selectgame.com.br/tutorial-xna-invasores-parte-2/
J a Figura 14, traz o exemplo de um diagrama de seqncia o qual Guedes (2006,
p. 29) diz que preocupa-se com a ordem temporal em que as mensagens so
trocadas entre os objetos envolvidos em um determinado processo.
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Figura 14Exemplo de Diagrama de SeqnciaFonte:http://www.macoratti.net/vb_uml2.htm
Na Figura 15 visualizado um exemplo de Diagrama de Atividades onde Guedes
(2006, p. 31) diz que concentra-se na representao do fluxo de controle de uma
atividade.
http://www.macoratti.net/vb_uml2.htmhttp://www.macoratti.net/vb_uml2.htm -
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Receber
o Pedido
Preencher
o Pedido
Envia a
Fatura
Entrega Durante
a Noite
Entrega
Regular
Recebe o
Pagamento
Fechar
o Pedido
Fim
Juno
Intercalao
Guarda
[Pedido Urgente]
Desvio
[Seno]
Atividade
Separao
Incio
Figura 15Diagrama de Atividades.Fonte: Adaptado de www.helionet.varginha.br/files/trab6.doc
Embora a UML tenha oferecido inmeros e inquestionveis benefcios procurando
padronizar, simplificar, especificar, documentar e estruturar os processos de
desenvolvimento de software, independente da linguagem de programao ou
plataforma de desenvolvimento, a UML ainda deixa algumas lacunas como o
problema relacionado semntica, onde desenvolvedores distintos podem
diagramar um mesmo sistema de formas diferentes.
Na essncia do princpio do UML, um mesmo sistema deveria ser diagramado de
apenas uma forma, seja pelo desenvolvedor A, seja pelo desenvolvedor B. Todavia
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esse objetivo ainda no possvel para o UML atual. Talvez, pensando nisso os
idealizadores do UML deixaram espao para que no futuro a questo da semntica
do UML seja resolvida.
2.8 FERRAMENTAS CASE E FERRAMENTAS RAD
Na dcada de 70 o UNIX surge como sistema operacional e junto com eles algumas
ferramentas que segundo Silva e Videira (2001, p. 398) so freqentemente
apontados como um dos primeiros conjuntos de ferramentas integradas de apoio ao
desenvolvimento. Todavia, completa em seguida dizendo: no entanto, alguns
tericos mais puristas teriam alguma dificuldade em classificar o conjunto destesutilitrios como uma ferramenta CASE.
Nesse sentindo, Silva e Videira (2001, p. 397) sobre a definio de ferramenta CASE
comentam que uma ferramenta CASE no mais do que um produto informtico
destinado a suportar uma ou mais atividades de engenharia de software,
relacionadas com uma (ou mais) metodologia(s) de desenvolvimento.
Desse modo, essas metodologias de desenvolvimento podem ser beneficiadas
quando for usado no processado de modelagem de software uma ou mais
ferramentas CASE, trazendo inmeras vantagens. Todavia, enquanto alguns
estudiosos enfatizam as vantagens do uso de ferramentas CASE, outros por sua
vez, trazem a tona questionamentos sobre os benefcios dessas ferramentas. A esse
respeito Silva e Videira (2001, p. 398) diz que Os estudos existentes no mercado
no so consistentes sobre as vantagens da utilizao deste tipo de aplicaes . Ecompleta citando ([Banker, 1991], [Finlay, 1994], [Iivari, 1996]) onde esses apontam
para aumentos de produtividade com a introduo de produtos CASE, outros
([Orlikowski, 1993], [Vessey, 1992]) chegam concluso de que estes benefcios
so difceis de atingir e quantificar.
Entretanto, na dcada de 90, segundo Silva e Videira (2001), alguns estudiosos
comearam a classificar as ferramentas CASE como ferramentas RAD (Rapid
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Application Development) evidenciando uma preocupao em aumentar a
velocidade na qual os projetos so desenvolvidos.
A respeito dessas ferramentas RAD Sommerville (2003, p. 405) diz que
Ferramentas RAD so um conjunto de ferramentas que permitam que os dados
possam ser criados, pesquisados, exibidos e apresentados em relatrios.
Exemplificando essa questo de como as ferramentas CASE ou RAD so
classificadas, a Microsoft classifica o Visual Studio, como sua mais importante
ferramenta comercial para desenvolvimento, como uma ferramenta CASE (do ingls
Computer Aided Software Engineering), pois oferece um ambiente de programao
bastante variado com inmeros recursos e funcionalidades necessrias para criar etornar realidade um projeto de software. J Dures et al (2008, p.3) diz que O
visual Studio 2008 uma ferramenta de desenvolvimento para plataforma. NET
Framework que permite a criao de diversos projetos.
Assim, sobre ferramentas RAD, entende-se que ela oferece possibilidades para
combinar mdulos escritos em linguagens de programao diferentes, o que pode
ser muito til na integrao de sistemas diversos, legados ou no, tendo como focoprincipal o processo de codificao e compilao do programa de computador.
Desse modo, a ferramenta CASE quando arremetida pode ser melhor aplicada
quando estiver se referenciando a rea da engenharia de software de modo mais
amplo, equanto que o conceito de ferramentas RAD est em um patamar mais
objetivo codificao propriamente dita.
Como exemplos de ferramentas CASE tm-se o Excelerator, IBM Rational Rose,
Microgold With Class 2000, Altova UModel, Object Domain, Enterprise Architect,
System Architect, Jude, Astah entre outros. Entretanto, focar nesse estudo ou na
descrio destas ferramentas no foco deste trabalho acadmico.
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2.9 SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS
Inicialmente, os dados dependiam dos programas de computador de tal forma que,
para mudar os dados era necessrio alterar todo programa de computador. Esse
procedimento ocasionou a necessidade de uma forma em que a operacionalizao
dos dados fosse mais flexvel, originando os primeiros sistemas para gerenciamento
de banco de dados ou SGDB. Assim, um SGDB pode ser compreendido como um
programa ou conjunto de programas onde os dados so estruturados logicamente e
de modo independente das fontes que os utilizam funcionando como uma espcie
de interface entre os utilizadores e o banco e dados propriamente dito.
Nesse sentido, para que essa interface seja funcional necessrio pelo menos que
o SGDB apresente algumas caractersticas e dentre estas, as principais so
independncia, redundncia controlada, integridade, acesso simultneo, facilidade e
obteno dos dados de forma atualizada.
Assim, na atualidade existem vrias opes para uso de SGDBs para realidades e
necessidades variadas. E dentre tantos exemplos de SGDB possveis, como Oracle,DB2, PostgreSQL, MySQL, Firebird, tm-se como exemplo de destaque o SQL
Server que um sistema Gerenciador de Base de Dados.
Sobre o SQL Server, a empresa Microsoft o criou por volta de 1988 rodando
inicialmente na famlia Windows NT - famlia de sistemas operacionais do Windows
voltados ao meio corporativo e que tem ganhado cada vez mais espao no ambiente
das organizaes, independente de seu porte. A esse respeito, tendo como fonte aMicrosoft, o SGDB SQL Server vem crescendo vertiginosamente, dados de 2005 a
2006 apontam para um crescimento acima de 20% em relao a outros SGDBs
como pode ser visto na Figura 16.
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Figura 16Crescimento no mercado do SGBD SQL ServerFonte: www.microsoft.com/brasil/servidores/sql/videos/sqlServerPlataformaDadosBaixa.wvx
Outro dado de mercado, segundo a Microsoft a quantidade de unidades vendidas
exemplificado na Figura 17.
Figura 17 - Quantidade de Unidades vendidas em 2005Fonte: www.microsoft.com/brasil/servidores/sql/videos/sqlServerPlataformaDadosBaixa.wvx
0
5
10
15
20
25
Oracle IBM SQL Server Sybase NCR Terata Outros
2005-2006 Crescimento (%)
Oracle
IBM
SQL Server
Sybase
NCR Terata
Outros
0
100
200
300
400
500
600
Unidades vendidas em 2005 - ( em 1000)
Vendas
IMB
Oracle
SQL Server
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De acordo com os dados observado na Figura 24 que as vendas do SQL Server
liderou com folga o mercado no perodo de 2005. Fatos como esse propiciam uma
maior demanda no mercado de mo de obra especializada e pode incentivar novos
e antigos desenvolvedores a se especializarem mais no SQL Server que em outros
SQGB em ambientes da Microsoft.
Quanto ao desempenho discutido se o SQL SERVER rpido ou se o mesmo
resiste a um nmero elevado de usurios simultneos. Segundo a Microsoft o SQL
Server 2000 suportava 26.000 usurios simultneos. Com o SQL Server 2005 esse
nmero aumentou para 93.000 usurios.
Esses nmeros podem ser observados na Figura 18 sob uma plataforma SAP.
Figura 18Nmero mx. de usurios concorrentes em SQL Server em um ambiente SAPFonte: www.microsoft.com/brasil/servidores/sql/videos/sqlServerPlataformaDadosBaixa.wvx
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
80000
90000
100000
Nmero mx. de usurios concorrentes
26.000
93.000
Perfomance (SAP)
SQL Server 2000 SQL Server 2005
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Outro fator interessante o suporte a ferramenta SQL Server, onde a Microsoft
conhecida pelos seus Service Packs que so pacotes de correes para seus
sistemas, que segundo a empresa citada, melhora desde ao desempenho, mau
funcionamento a at problemas relacionados segurana.
Quanto modalidade de verses, o SQL Server comercializado como SQL Server
Express Edition, SQL Server Workgroup Edition, SQL Server Workgroup Edition,
SQL Server Developer Edition, SQL Server Standard Edition, SQL Server Enterprise
Edition, SQL Server Mobile Edition.
O Quadro 02 que est disponvel no site da Microsoft e descreve cada uma dessasedies. Entretanto, vlido destacar que a verso mais atual a de 2008, onde a
mesma tem como requisito a instalao do .NET framework antes do SQL Server.
Alm disso o Management Studio incorporou as ferramentas de administrao
(antigo Enterprise Manager), de consulta (antigo Query Analyser) e de OLAP (antigo
Analysis Services Manager).
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Quadro 02 Modalidades de verses do SQL Server
Verso do SQL Server Descrio
SQL Server 2005 Express EditionO Express Edition ajuda os desenvolvedores aconstruir aplicaes robustas e confiveis porfornecer uma base de dados gratuita, fcil de usar erobusta quando se tornam essencial proteger egerenciar informaes dentro e fora das aplicaes.
SQL Server 2005 Workgroup Edition
O Workgroup Edition a soluo de gerenciamentode dados para pequenas empresas ou grupos detrabalho dentro de grandes organizaes. Ele incluitodos os recursos centrais de base de dadosnecessrios para o gerenciamento de dados em umpacote de preo acessvel e simples de gerenciar.
SQL Server 2005 Developer Edition
O Developer Edition projetado para permitir aosdesenvolvedores construir qualquer tipo de aplicaosobre o SQL Server 2005. Ele inclui todas asfuncionalidades do Enterprise Edition (win32, x64,IA64), mas com um contrato de licena especial dedesenvolvimento e teste que probe a suaimplantao para produo.
SQL Server 2005 Standard Edition
O Standard Edition uma opo de preo acessvelpara empresas de pequeno e mdio porte. Ele inclui afuncionalidade central necessria para solues nocruciais em e-commerce, data warehousing e gestode negcios. O Standard Edition est otimizado paraser executado em win32, x64, e servidores baseadosem Itanium.
SQL Server 2005 Enterprise Edition
O Enterprise Edition inclui o conjunto completo derecursos de gerenciamento de dados corporativos ebusiness intelligence. O SQL Server Enterpriseoferece os nveis mais altos de escalabilidade edisponibilidade de todas as edies do SQL Server2005. Adicionalmente, ele est otimizado para serexecutado em x64- e servidores baseados emItanium, ajudando voc a alcanar nveis maiores deescalabilidade e disponibilidade de banco de dados.
SQL Server 2005 Mobile Edition
O Mobile Edition permite que voc desenvolvarapidamente aplicaes que estendem ascapacidades de gerenciamento de dados corporativose business intelligence para dispositivos mveis.
Fonte: http://www.microsoft.com/brasil/servidores/sql/2005/editions/default.mspx
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Cada verso do SQL Server pode apresentar algumas caractersticas mais ou
menos adequadas para uma determinada situao. No Quadro 03 possvel
observar um comparativo relacionado escalabilidade e desempenho, segundo a
Microsoft.
Quadro 03 Comparaes entre verses do SQL Server
Fonte: http://www.microsoft.com/portugal/sql/prodinfo/features/compare-features.mspx
Funcionalidade Express Workgroup Standard Enterprise Comentrios
Nmero deProcessadores
1 2 4 Sem limiteInclui suporte paraprocessadores commltiplos ncleos.
RAM1 gigabyte(GB)
3 GBMximo dosistemaoperativo
Mximo dosistemaoperativo
Memria limitada aomximo suportadopelo sistemaoperativo.
Suporte de 64 bits
WindowsonWindows(WOW)
WOW
Dimenso da Basede Dados
4 GB Sem limite Sem limite Sem limite
Capacidade dePartio
Suporte a bases dedados de largaescala