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N O T I C E THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM MICROFICHE. ALTHOUGH IT IS RECOGNIZED THAT CERTAIN PORTIONS ARE ILLEGIBLE, IT IS BEING RELEASED IN THE INTEREST OF MAKING AVAILABLE AS MUCH INFORMATION AS POSSIBLE https://ntrs.nasa.gov/search.jsp?R=19800015245 2018-07-06T06:29:20+00:00Z

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N O T I C E

THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM MICROFICHE. ALTHOUGH IT IS RECOGNIZED THAT

CERTAIN PORTIONS ARE ILLEGIBLE, IT IS BEING RELEASED IN THE INTEREST OF MAKING AVAILABLE AS MUCH

INFORMATION AS POSSIBLE

https://ntrs.nasa.gov/search.jsp?R=19800015245 2018-07-06T06:29:20+00:00Z

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(E80- 10109) INTEGRATED SURVEYS OF THE N80-23736NATURAL RESOURCES IN THE AMAZONIA NATIONALPARK (TOPAJOS) BASED ON LANDSAT IMAGES(Ins tituto de PesqtLisas Espaciais, Sao Jose) Unclas59 p HC A04/MF A01 CSCL 08F G3/43 00109

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cnwsELNO NACIONAL DE DESENVOLVIMEN TO CIENTOCO E TECNOWGICO

INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAISORIGII AL PAGE ISOr POOR QUALWY 4

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ANitude(Metros)

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POOR QUALITY

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Disl6ncio( Kiiometros )

250gorope' do Monfonho

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1. Classi 7icagao INPE-cOjj.4jRPL' 2. p Qriodo 4, .Distribui,aoCD, U.: 621.38SR. 330. 75 (811.3)

F-I3. Palavras Chaves (selecionadas polo autos) i nterna U

SENSORIAMENTO RL`MOTO

IMAGENS MSS/LANDSAT

RF.CURSOS NATURAIS externaX

PARQUES NAC.TONAIS

5. Relatorio nQ 6. Data 7, f levisado por

INPE-1577-RPE1074 Setembro, 1.079 Paulo Roberto Alartinti

B. TTtulo a Sub-TTtulo 9. Autorizado por

LEVANTAMENTO INTEGRADO DOS RECURSOS NATURAIS DA

AREA DO PARQUE NACIONAL DA AMAZONIA (TAPAJOS),el'

ucuC^'wNelson Jesus Par daBASEADO NAS IMAGENS MSS DO LANDSAT.

eDire for

10. Setor DSR Co"digo 11. N9 de copias 20

12. Autoria Joaquim Nenrique Duran Pinto*Joao Roberto dos Santos 14. N9 de piginas 63Liu Chan ChiangMadaZena NieroSergio dos Anjos Ferreira Pinto

15. PreSoVitor CeZso de CarvaZho

13. Assinatura Responsavel

16. Suma"rio/Notas

Sao apresentados e discutidos os resultados do Levantamento geoZogico, geomorfoZogico e 'cobertura vegetaZ da area do ParqueNational da Amazonia (Tapa^jos), obtidos atraves da interpretrzca"o visuaZ das imagens MSS do satelite LANDSAT, na escala 1:250.000, e como apoio do reconhecimento de campo.

ORIGINAL COl ff MIS

GKON ILLOSTUTIONS

17. Observagbes - Relatorio Pinal do Subprojcto "l'arquc;; Nacionais" - Cono6nio IBDF/CNPq--INI'E.

* EngQ FZorestaZ do IBDF.

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I

INDICE

ABSTRACT ......................................................... v

LISTA DE FIGURAS ..:............................................. vi

CAPITULO I - INTRODU A0 ......... . ................6.............. 1

CAPITULO II - REVISAO BIBLIOGRAFICA 3

2 .1 - Geologia ................... 3

2.2 - Geomorfologia ...................... 5

2 .3 - Vegetagao ..................................................

6

CAPITULO III - ASPECTOS GERAIS DA AREA DE ESTUDO ................ 9

3 .1 Localizagao ...... ........................ ...... . 9

3 .2 - Clima ........................................... ........... 9

3 .3 - Geologia ....................................................................... 11

3 .4 - Geomorfologia ............................................... 11

3.5 - Vegetagao ................................................. 11

CAPITULO IV - MATERIAL E METODO ............. I................... 13

4 .1 - Material .................................,...:........... 13

4 .2 - Metodo .................................................... 13

4 .2.1 - Geologia ............................ ........... 134.2.2 - Geomorfologia ........................................... ' 15

4 .2.3 - Vegetagao ....................... .18

CAPITULO V - RESULTADOS E DISCUSSAO ............................. 21

.5.1 - Geologia .................. 21

5.1.1 - Distingao das unidades de mapeamento ............ ...... 21

PRECEDING PAGE, BLANK NOT FILMI',D

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5.1.2 Lineamentos estruturais ................................. 26

8

5.2 - Geomorfologia ............................................. 27

5.3 - Vegetagao .........................................».»....» 41

CAPITULO VI - CONCLUSOES ........................................ 51

6.1 - Geologia ................................................... 51

6.2 Geon;;: ........ .. ....

6.3 Vegetagao ............... ,.,....... . ......... 1. .......... 52

6.4 - Geral ................. 52

E

CAPITULO VII - AGRADECIMENTOS ................................... 55E

BIBLIOGRAFIA ........ ........................................... 57

— iv

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ABSTRACT

This report presento and disounuen the gcoZogicaZ,morphoZogiaaZ and vegetation cover oharacteriaticu of Ama oniaNational Park (Tapajoc) based on. manual interpretation of LAND40,ATimages (I:250.000) and field work.

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vi

LISTA DE FIGURAS

III.1 - Mapa de localizagao do Parque Nacional da Amazonia

(Tapajos) .................. ............0... #........... 10

V.1 - Mapa geologico da regiao do Parque Nacional da Amazonia

(Tapajos) atrav"es da interpreta4So de imagens LANDSAT ..,. 22

V.2 - Mapa de unidade de relevo do Parque Nacional da Amazonia

(Tapajoos) atraves da interpretagao de imagens LANDSAT ... 28

V.3 - Perfil topografico Igarape Tracoa-Igarape da Montanha ... 29

V.4 - Aspecto de um trecho das superficies aplainadas correspon

dentesa unidade 1 ....................................... 30

V.5 - Superficies aplainadas a terragos junto ao rio Tapajos .. 31

V.6 - Area aplainada nas proximidades de ' um igarape ........... 32

V.7 - Perfil topografico - Rodovia Transamazonica - Marro da'Ter

raPreta .......................... ......... ......... 33

V.8 - Relevo sob a forma de crista ........................... 33

V.9 - Aspecto parcial da unidade 2. Superficies aplainadas e,ao

fundo, cristas .•esiduais ................................. 34

V.10 - Unidade 4, "areas dissecadas em cristas .................. 36

V.11 - Relevo de cristas caracteristicas da unidade 4 .......... 37

V.12 - Aspecto do relevo colinoso correspondente a unidade 5 38

V.13 - Aspecto parcial do relevo colinaso associado a unidade 5.. 39

V.14 - Aspecto caracteristico da unidade 6, formado por relevo de

baixascolinas ........................................... 39

.V.15 - Plano aluvial junto ao rio Amana ............... ... ... 40

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V.16 - Mapa de vegetagao do Parcue Nacional da Amazo"nia (Tapaj"os)

atraves da interpretagao de imagens LANDSAT ............. 42

V.17 - Exemplo tipico da floresta secund"aria com dominancia de

' embaubas as margens da rodovia TransamazFnica ........... 43

r V.18 - Formaga"o pioneira de emba"ubas no tragado antigo da rodovia

Transamazonica (Ponto n9 36) ............................ 44

V.19 - Roteiro de sobrevao ........ ........ 45

V.20 - Aspecto tipico da unidade l - floresta densa (Ponto n917) 46

V.21 - Exemplo tipico de inclusao de floresta aberta (com palme

ras) na unidade 1 (Ponto n9 35) ........................ 47

V.224

- Aspecto tipico da unidade 2 - floresta aberta I (Ponto n9 8) .. 48

V.23 - Aspecto tipico da unidade 3 - floresta aberta II (Pon to n9 7). 49

V.24 - Aspecto tipico da unidade 4 - floresta aIuvial (Ponto n9 41)

aolongo do rio Amana ................................... 50

V.25 - Detalhe do mesmo tipo de vegetagao, sobre as ilhas do rio

Tapai5s (Ponto n9 30) ............................. .... 50

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CAPITULO I

INTRODUEO,

De acordo com o Artigo 24 do Decreto-Lei n4 239 de 23 de

fevereiro de 1967, uma das at!ribuigoes do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal - IBDF, -ee executar ou fazer executar a$ m edidasnecessa"rias a protegao a a conservagao dos recursos naturais re novaveis.

0 sensoriamento remoto foi apresentado pela FAO,de acordo com Nimer (1975), como uma ferramenta capaz de monitorar os recur

k

i sos florestais do mundo, permitindo, assim, o planejamento,adequado pa

ra a sua utilizagao.

Reconhecendo a necessidade de se levantar os .recursos

naturais de areas de dificil acesso, Para a criagao de parques nacio

nais ou reservas equivalentes, o IBDF resolveu avaliar a aplicabilida

de do sensoriamento remoto a n vel orbital, Para efetuar esta tar of aem curto espago de tempo e a custos reduzidos.

Assim, estabeleceu-se em 20 de julho de 1977, um conve

nio com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico a Tecnol6gi

co - CNPq, por intermedio do Instituto de Pesquisas Espaciais - INP E,

Para o desenvolvimento de um programa de pesquisas, dentre as quais se

inclui o subprojeto Parques Nacionais, que tem como objetivo a utiliza

gao de imagens LANDSAT, na caracterizagao das condigoes naturais deparques nacionais.•

Escolheu-se como "area teste Para este estudo, o Parqu e

Nacional da AmazGnia (Tapajos), cria'do em 19 de fevereiro de 1974 pt

to Decreto n9 73-683, que, alem de ser uma regia"o de dificil acesso,

apresenta, ainda, uma grande area, compativel com a escala de trabalho),

o que dificul .taria a utilizagao de outras tecnicas.

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Este trabaIho apresenta, numa forma final, os resultados

obtidos no levantamento dos aspectos geologicos, geomorfologicos a c o

bertura vegetal desta "area, a partir do interpretagaa visualdas imagens

MSS do sat-elite LANDSAT, no a s c a l a 1:250, 000,

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CAPITULO I I

REVISAO BIBLIOGRAFICA

2.1 - GEOLOGIA

r

Uma analise sucinta sobre a bibliografia referente aaplicagao de sensores remotos no mapeamento geol'ogico regional no Bra

sil, demonstra a impori;a"ncia desta v,^liosa ferramenta no levantamento

bisico de grandes "areas no pals.

Devido as sensiveis diferentas de produtos do sensoria

mento remoto disponiveis - imagens de sat-elite, de radar, fotos multi

espectrais, etc... - em relagao is fotos a"ereas convencionais, a nvol

vendo principalmente o acesso as informagnes de alvos em faixas do es

pectro anteriormente desconhecidas, a do supor clue novos metodos,

bastante particulares, venham a ser desenvolvidos para a anp lise des

tes materiais.

As imagens LANDSAT e as fotografias a'eereas sao produtos

bastante diferentes, pois advem de diferentes sensores, com diferentes

caracteristicas. Mas a extragao visual da informagao geol"ogica obedece

a esquemas comuns, no sentido de discriminar as maiores unidades lito

logicas de mapeamento e de identificar as feigoes geologicas estru to

rais. Estas feigoes geologicas nas imagens sao discriminadas em escala

regional, dado o aspecto sinoptico (s produtos LANDSAT.

As unidades litol"ogicas de mapeamento, bem Como as es

truturas geologicas se apresentam na superficie da terra por mudangas,

entre outras, no(a):a. tonalidade;

b. padrao de drenagem;

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c, textura topogr"afica;

d. cobertura vegetal.

A an"alise, identificaga"o a integragao destes fatores,

numa "area de estudo, induzem a discriminaga"o das feig3es geologicas.

Na verdade, dependendo das caracteristicas geologicasinerente a.cada regiao, os fatores interpretativos citados anteriormen

te, podem ser mais ou menos im portantes na fotointerpretagao.

Liu (1973 a.b)concluiu o mapeamento geol6gico de parte

dos Lstados do Piaui, Pernambuco a Bahia, atravFs de imagens ' de radar

(SLAR), utilizando-se, principalmente, de an"alises de padr6es de drena

gem.

Garraro et al.(1975) ut iixaram, priori tariamente, os pa

dr6e% de drenagern e, secundariamente, as caracteristicas tonais a topo

graficas, para mapear grande parte da regiao da Bacia do Rio Sao Fran

Cisco, atra4s de imagens LANDSAT.

Liu et al. (1976) a Meneses a Paradella (1978), conclu%

ram, respectivamente, o mapeamento da faixa pre-cambria,na policiclica

dos Estados do Rio de Janeiro a Sul do Espirito Santo, com imag ens

L'ANDSAT a radar, onde as caracteristicas de relevo, constituem o prin

cipal fator para a fotogeologia.

Liu et al. (1979) prop6em uma metodologia para a inte r

pretagao geologica de areas policiclicas pre-cambrianas, com imag ens

SLAR, com a foto analise atendo-se, principalmente, a observagao de c a

racteristicas m6rfol6gicas a texturais (reflexo de diferentes padroes

estruturais superimpostos) aliadas a dados de.campo.

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2.2 - GEOMORFOLOGIA

0 inventario classificatbrio das formas de relevo, a

anaalise dos parametros do meio fisico e a interpretagio dos processes

morfogeneticos fornecem as bases para planejamentos regionais ou glo

wbais, bem como para levantamentos de infra-estrutura ambiental , que

s"ao os el ementos de suporte na abordagem dos Ecoss i s temas ( P e n t e a d o ,

1978). Os mapas geomorfologicos, portanto, sao de grande importa"ncia

t' para estudos ambientais, fornecendo uma visao sint6tica da distribuicaao

das diferentes formas de relevo de uma regiao

*

Segundo Morais a Leite

M (1975), as imagens • multiespectrais do LANDSAT-1 constituem-se em impor

tante fonte de informag5a, permitindo o mapeamento geomorfol6gico ripi,

do de grandes areas,

Para o levantameKto de unidades Imorfol6gicas, a partir

de imagens de satelites, sio utilizados indicadores tais como textura

fotogr"afica; padrao de drenagem e forma.

Segundo Ray (1963), a expressao textura tem lido utili

zada em relagao a rede de drenagem. 0 espagamento amplo a estreito en

tre os cursos d'agua produzem texturas grosseiras a finas, respectiva

mente.

Segundo Smith apud Ray (1963), a textura topografica

tem sido utilizada para descrever o grau de dissecagaao de regio`es da

superficie terrestre. Analogamente a textura de drenagem, pode-se des

crever a textura topografica como fina ou grosseira. Um estudo quanti

tativo da textura topografica, baseado em dados cartogrificos, mostrou

que a razao de textura, uma expressao matematica da dissecagao da su

perficie do terreno, se relaciona com a densidade de drenagem, segundo

uma fungao logaritmica.

Segundo Franga apud Valerio et al. (1976), o padrao de

drenagem e a designagao que se da a distribuigao, ou arranjo dos

rio<; a seas tributirios na rede de drenagem de uma regiao, que sugere

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um modelo ou a configuragao de objetos familiares, a que emprestam o

seu none para a classificagao deste arranio. Conforme Ricci a Petri

(1965), seis tipos de modelos de drenagem podem ser considerados coma

bisicos: dentritico, treliga, retangular, radial, anular a pa ralelo.

Estes autores demonstraram que drenagem superficial a um precioso indi

cador da es'trutura do terreno.

Ricci a Petri (1965) enfatizam a importancia da forma

Como elemento de fotointerpretagio. Segundo Miller a Miller apud Ricci

e Petri (1965), numerosas feigoes do terreno s'o podem ser identificadas

primariamente pela forma.

A forma de determinados alvos pode ser melhor delineada,

atrav"es do efeito da sombra projetada por aqueles alvos. Ray (1963),

afirma que a sombra como elemento de reconhecimento e, antes de tudo,

um emprego da forma a do tom fotogr"afico.

Muitos investigadores tem analisado imagem LANDSAT Para

fins de mapeamento geomorfologico. Moraes a Leite (1975), ao realizarem

o mapeamento geomorfol.agico da a"re•a compreendida pela Folha de Belo Ho

rizonte do Atlas do Brasil; ao Milionesimo, atraves da interpretagao vi

sual de imagens LANDSAT, conseguiram identificar as seguintes classes:

Chapadas a Serras do Espinhago.

Dominio de Cristas Apalacheanas.

Dominio de Mares de Morro.

Dominio de Colinas a Chapadas Sedimentares.

Dominio de Planiceis a Terragos fluviais.

2.3 - VEGETAX

De acordo com Schrumpt (1979), a class ificagao da vegeta

gio a seu -posterior inv.entario, e o ponto inicial na resolugao de mui

tos problemas, quando se trata da manipulaga"o de recursos naturais.

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r -7-

Edwards (1972), cita que as tecnicas de sensoriamentoremoto, alk de permitirem a obtengao de informagoes da distribuigao

da vegetagao, tambem registram as transformag6es ecol"ogicas na vegeta

gao, resultantes de pr"aticas de use da ' terra, efeitos climaticos a sazo

nais.

kyerF t: Allen (1968), mencionam que o espectro de luz

refletida, de intat•e^se b ulbgico, ocorre nu faixa de 0.7 a 1.3 um, on

i de a reflectancia a alta e a absortancia a minima. Isto permite a f i r

mar que o sensoriamento remoto, a nivel orbital, obtendo informagoes

na faixa de 0.5 a 1.1 pm, pode ser usado no levantamento dos tipos de

vegetagao em termos de comportamento e'extensao.

rPara Williams a Coiner (1975), a classificagao da vege

tagao, atraves das imagens orbitais, tem como base as diferengas fito

fisionomicas.

Maxwell (1975), relata que o aumento da biomassa da' ve

getagao pode reduzir a reflectancia na banda 5 do MSS (0,6 a 0.7 um),

mas por outgo lado, o aumento da biomassa verde acresce a reflectancia

no canal 7 (0.8 a 1.1 um), devido a reflectancia da vegetagao verde na

regiao do infravei-melho. Este autor afirma que es.tes-canais sao os mais

significativbs para classificar os tipos de vegetagao. Siegal a Goetz

(1977) comentam que a resposta espectral da cobertura vegetal depende

da quantidade a tipo de vegetagao, alem da reflectancia' do terreno.

Santos a Novo (1977), Hernandez Filho e Shimabukuro(1977) tem demonstrado que o sistema LANDSAT permite o acompanhamento

e controle de recursos florestais.

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CAPITULO III

ASPECTOS GERAIS DA AREA DE ESTUDO

3.1 - LOCALIZACAO

0 Parque Nacional da Amaz6nia esta" situado no m"edio cur

so.do rio Tapaj6s, no municipio de Itaituba, Estado do Para, abrangen

do, ainda, pequena parte do Estado do Amazonas, conforme apresentado na

Figura III.1. De acordo com IBDF (1978), ele compreende uma "area de cer

ca de um milhao de hectares, situados entre as coordenadas de 3050' a

5000' de latitude sul a de 56 016' a • 57032' de longitude oeste. E1e e

atravessado, na sua porgao sudeste, pela rodovia Transamaz6ni-ca, no tre

cho compreendido entre os quil6metros 53 (Igarape Tracoa) a 163 (Igara

pi da Montanha).

3.2 CLIMA

De acordo com o IBDF (1978), a area em estudo, segundo a

classificaga"o de Uppen, "e caracterizada por um clima tropical chuvoso

(AMI), quente, sem-verao ou inverno estacional.

A epoca das chuvas ocorre nos meses de fevereiroa abriI,

com media de 242 mm mensais, enquanto que o periodo seco ocorre entfins

de julho ate outubro, quando o Tndice'de precipitagao varia em torno de

50 M.

A tempyeratura nos meses mais frios nunca a inferior a

180C e a media anual gira em torno de 260C.

Devido a elevada umidade relativa (media de 87,0) e a in

tensa nebulosidade na regiao, na,o se registraram maximas diarias excel

sivas, mesmo nos meses mais quentes:

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I MAPAIQE LOCAL

Fig. III.1 - Mapa de localizagao do Parque Nacional da Amazonia

(Tapajos)

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3.3 - GEOLOGIA

A "area de estudo esta situada na borda sul da sin"eclise

amazonica, abrangendo, em sua quase totalidade, rochas sedimentares ce

noz'icas a paleoz"oicas, com graus semelhantes de resiste"ncia erosional,

caracterizadas por feigoes topograficas monotonas a pobres em aflo ra

mentos, devido a cobertura vegetal a de solo.

0 mapa geol6gico da regiao, elaborado por Santos et al.

(1975), mostra que, na "area de estudo, ha" uma predominancia de cobert u

ra sedimentar terciaria da Formagao Barreiras a uma segtlencia sedime n

tar paleozoica do Grupo Ta'pajos, da formagao Carua a do GrupoUrupadi.

As unidades metassedimentares da Formagao Prosperanga a do Grupo Uat u

ma, e o embasamento cristalino do Complexo Xingu,, de idade pre-cambri a

na, distribuem-se numa estreita faixa ao longo da margem sul da area de

estudo.

3.4 - GEOMORFOLOGIA

Geomorfologicamente, a "area encontra-se, basicamente,

dentro da unidade de ' relevo do Planalto Rebaixado da Amazonica (Verty

ra, 1975). De um modo geral, o relevo da "area "e constituldo de formas

suavizadas, produto da atuagao de climas diferentes dos atuais, que pro

vocaram processor de desnudagao diferenciados daqueles observados no

presente, (Meis, 1968).

De acordo com Ventura (1975), a area de estudo apresen

to evidencias de duas Eases de arrasamento, sugerindo a idade plioceni

ca, Para os nzveis residuais topograficamente mais elevados, a id a de

pleistocinica Para os niveis mail baixos.

3.5 - VEGETA^AO

De acordo com o IBDF (1978), a vegetagao do Parque Naci o

nal da Amazonia e- classificada como floresta tropical Gmida. Den tro

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desta classifica;ao geral, esta regiao apresenta, Como forma;ao predo

minante, a floresta tropical densa de terra firme. Segue-se em, repre

sentatividade, a floresta aluvial, que ocorre ao longo dos ri gs a sobre

as ilhas do Tapajos, apresentando-se, quanto ao aspecto, de forma some

lhante 'a floresta de terra firme, todavia, com "arvores mais baixas. Ou

tra forma;ao menos significativa, pela area que ocupa, "e a florestatropical aberta, subdividida em florestas de cipoal a de cocal. Na de

cipoal surgem arvores de pequeno porte, cobertas por trepadeiras, en

quanto que na de cocal, as arvores, tamb"em de porte baixo, se enon

tram espy;adas com ocorre"ncia de palmeiras.

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CAPITULO IV

MATERIAL E METODO

4.1 - MATERIAL

Foram utilizadas as imagens preto a branco dos quatro ca

nail do MSS (4, 5, 6 e 7) dosat6lite LANDSAT-2,nas escaIas de 1:500.000

e 1:250.000, correspondentes ao ponto 15 da 6rbita 304, obtidas nas da

tas de 11 de agosto a 16 de setembro de 1976.

Como material de apoio a interpretagao geol6gica, usou-

se a imagem de radar, Folha SB-21 Tapaj6s, publicada pelo RADAM BRASIL,

na escala de 1:250.000. Servi ram, Como auxilio na identificagao dos aci

dentes*geograficos da regiao, as • cartas do Brasil ao milion6simo, pu

blicadas peio-IBGE no ano de 1971, referentes as Folhas SB-21 . Tapaj6s

e Sa-21 Santarem.

4.2 - METODO

4.2.1 - GEOLOGIA

Nao. sao muitos os trabalhos geol6gicos que foram execu

tados na area em estudo c, muito menos ainda, aqueles que podem ser'

considerados como de integragao. Ale"m disso, os poucos trabalhos exis

tentes, abrangem, de uma maneira geral, apenas pequenas porg6es delta

"area.

A coletania bibliografica sobre levantamentos geol6gicos

jS realizados na area, reunidos por Santos et al. (1975), serviu para

extrair subsidios para a preparagao deste trabalho.'

0 mapa geol6gico desta folha, na escala de 1:1.000.000,

mostra que, na' "area em estudo, ha uma predomin5ncia de cobertura sedi

mentar de idade terciaria a de uma sequ6ncia sedimentar de idade paleo

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' zoica. As unidades metas sedimentares e o embasamento granito-mignati

to gnaissico de idades pre-cambriana, distribuem-se numa estreita fai. ►

xa ao Longo da mardem sul da area analisada,

t

As imagens MSS do satelite LANDSAT mostram que a referi

da area incluiampla planicie com drenagens pouco profundas a areas com

morros formando uma superficie suavemente ondulada. Assim, torna-semui ,

to dificil identificar a diferenciar as unidades litoestratigrificas,

faltando a cada uma, formas de relevo que as caracterizem, ou padroes

de tonal idade especifiCos. Por isso, o primeiro passU para a elaboragao

Tde trabalho foi comparar, cuidadosamente, as imagens do satelite com o

mapa geologico da folha Tapajos-SB-21, acima-mencionado, a fim de orde

Tnar osadroes foto eo ".icos caracteristicos de cada unidade de ma eaP 0 1 og i map ea

Mento. Os metodos utilizados pela Projeto RADAM BRASIL,.para elaborar ^*

o mapa geologico, consiStiu na fotointerpretagao de imagens de radar,

• fotografias multiespectrais a trabalho de Campo.

Muito provavelmente, o controle do mapeamento das v"arias

unidades geologicas apresentadas neste mapa, foi realizado a partir de E

perfis geologicos de Campo ao longo do rio Tapajos, onde as unidadesr

afloram. Considerando tal fato, utilizou-se o mapa geol"ogico da folha

SB-25 Tapajos, nos limites do rio Tapajos, Como modelo de um perfil ba"

sico para apoio a fotointerpretagao das "areas adjacentes.i

A segunda etapa do estudo, foi'a interpretagao geologi

ca das imagens de sat"elite. Os parametros nas imagens, para interpreta^

gao geologica sao classificados conforme eles representem ou nao umama

nifestagao direta ou indireta das condigoes I i toes truturais do terreno.-

Os parametros diretos sao as feigoes topograficas a os padroes de dre

nagem. Os parametros indiretos saaao a tonalidade e a distribuigao,e den

sidade da cobertura vegetal.

Nesta area de estudo nao ha tonal idades bent contrastadas,

Como tambem, n ao ha coberturas superficiais bem definidas. Por isso, a

interpretagao geologica, para as regioes de ocorrencia de sequencias

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1

' 4

sedimentares, foi baseada, principalmente, no analise a diferenciag o

dos padro"es de drenagem.

4

Para as areas onde ocorrem rochas pre-cambrianas, os fa

tores de analise utilizados foram as suas caracteristicas morfol"ogicas

e padr"oes de drenagem. As sequencias sedimentares a as rochas pre'-cam

brianas, sujeitas a atuacoes de varios processos erosionais, estabele

Ceram di ferentes padroes de drenagem. Des to forma, uma s u c e s s a o dede "areas, coin padroo"es de drenagem homologas, foram individualizadas,

no sentido de subentenderem unidades de mapeamento. Os alinlramentos to

pogr"aficos a segmentos ret-os de drenagem foram interpretados Como pro

vaaveis lineamentos estruturais.

0 trabalho de Campo realizade ao longo de perfis no ro

dovia BR-230 Transamazo-nica e'no rio Tapajos, comprovou a orientaca"o

dos lineamentos estruturais, atraves da realizagao de medicoo"es nosaflu

ramentos existentes. Ele permitiu, tambem,. a coieta de amostras de ro

Chas, que foram analisadas macroscopicamente no local, permitindo defi

nir os limites dos unidades litologicas a suas caracter stica^ princi

pais.

4.2.2 - GEOMORFOLOGIA

A metodologia utilizada na definicao dos diferentes uni

dades morfologicas obedeceu os seguintes passos:

1) l.evantamento da Rede de Drenagem: nesta etapa do trabalho, fo

ram mapeados os principais cursos d'5qua existentes no area de

estudo, utilizando, principalmente, as imagens do Canal 7 do

MSS, na escala de 1:250.000. Este levantamento serviu de base

cartografica para a montagem dos mapas finais.

2) Analise da textura: ini. cialmente, elaborou-se uma escala de

textura, variando de lisa a fortemente rugosa, a partir dos

imagens do canal 7 do MSS. A textura lisa, correspondeaquelas

"areas em que os canais de drenagem se apresentam com grande

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afastamento, implicando em amplos interfluvios. A textura for

temente rugosa corresponde a s areas em que os canais de deen a f

gem estaa"o bastante proximos, resultando em interfluvios es

treitos. As classes texturais intermedi'arias, como a fraca a ,}

a moderadamente rugosa, foram estabelecidas pela comparagaocam as duas classes texturais extremas, Os diferentes grau s

de textura foram de grande utilidade na separagao das unidades

morfologicas, pois correspondem a variagoes de dissecagao doterreno.

31 Padrao de drenagem os padroes de drenagem serviram de apoio i

para a delimitagao das unidades morfologicas. Entretanto, pa

ra determinadas unidades, eles nao foram considerados devido

ao fato dessas uhidades apresentaram canais de drenagem con)

pequena dimensa`o a pouco espagamento, o que dificulta a ind iJ

vidualizaga"o dos mcros, nas imag pns; Osdiferentes tipos de

padroes foram associados as diferentes unidades morfologicas. 1

Por exemplo, as areas cam superficies altamente dissecadas •^yapresentaram um padrao de drenagem dendritico.

4) Forma: este aspecto foi de grande utilidade na separagao do d e

terminadas unidades de relevo. Como por exemplo, os alinhamen

tos de cristas foram melhor caracterizados a partir da forma,

que a delineada, em parte, pelo efeito de sombreamento.

5) Tonalidade: este elemento foi observado nas imagens do canal 7

do MSS a serviu, apenas, para complementara diferenciagao das

unidades morfologicas, feita com os outros elementos. Este fa

to pode ser explicado pela presenga de uma cobertura vegetal

densa a homogenea para quase toda a area ern escudo, a que re

sulta numa pequena variagao de tons de cinza. t

A analise conjunta dos elementos definidos anteriorme n

te, permitiu a separagao a delimitaga"o de unidades morfolcgicas disti n

tos na 145rea em estudo. Determinadas unidades morfolo"gicas, entretanto,

foram melhor definidas pela analise de apenas um dos indicadores men

cionados.

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0 mapa resultants foi levado pars o Campo, coin o objeti

vo de se verificar a precisa"o dos interpretag5es. Somente algumas uni

dales puderam ser observadas, atraves do percurso ao longo do rodovia

Transamazenica. As demais so o foram por intermedio do levantamento ae

reo.

Foram percorridos dois roteiros de Campo, um no rodovia

Transamaz'onica e o outgo no picada do Terra meta, que vai do altura do

quilometro 60, desta rodovia, at"e o morro do Terra Areta. No primeira,

percorreu-se um total de 110quil6metros, cor,jreendidos entre o igara

pi Tracoa (km 53) e o igarape do Montanha (km 163), No segundo trajeto,

foram percorridos cerca de 2 quilo""metros, coin inicio nesta rodovia.

Nestes percursor, foram alocados pontos de amostragem,

numa frequencia variando entre 100 a 1.000 metros, conforme as mudangas

topogrificas locais.

Nestes pontos, localizaram-se medidas altim -eetricas, por

intermedio de um altmetro de bolso. Essas medidas foram utilizadas pa

ra a confecgao de dois perfis topograficos, com escala horizontal1:250.000 a vertical de 1:10.000.

A extensao desses perfis, no Campo, nao coincidi4 com

os respectivos percursos, medidos'atrav"es dos imaq ens LANDSAT. Esta d i

ferenga pode ser atribuida ao sistema de projeg o destas, imagens, onde

nao sago consideradas as variag3es altimetricas para efeitos de distan

cias, a/ou a precisao do hod6metro do veiculo.

A sequtr, foram superpostos, nos perfis, atraves de sec

gUes, as unidades morfolbgicas obtidas a partir do interpretagao vi

sual da y imagens LANDSAT. A extensao dos unidades obtidas a partir da

imagem, nao coincidiu com o comprimento total dos perfis topograficos.

A diferenga resultante foi distribuida entre as unidades morfol6gicas

langadas naquele perfil.

0

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.

0 sobrevoo da "area em estudo foi realizado a uma altit u

de de-500 metros aproximadamente, com duragao aproxmada de 5 horas. 0

roteiro foi estabelvcido de modo a cobrir o maior n'umero possiv el de

unidades morfologicas, obtidos a partir da interpretagao visual da ima

gem LANDSAT. Neste sobrevoo as unidades foram reconhecidas a caracteri

zadas a partir da descrigao a tomNda de fotografias,

M

4.2.3 VEGE_ _ TA^AO

Para a identificagao das diferentes unidades fisionomi

cas da vegetagao da "area do Parque Nacional de Amazonia, atraves da ana

lise visual das imagens MSS'do LANDSAT, apresenVA as na escala de

1:250.000, foi utilizado o padra"o de tonalidade.

De acordo com Hoffer et al. (1966), a tonalidade e o

principal fator a ser considerado para a inter-pretagoo do imagens mul

tiespectrais, com vistas ao mapeamento da vegetagao. Segundo ainda aque

les autores, este elemento interpretativo varia de acordo com os compri

mettos de ondas do sensor empregado para a geragao da imagem a da ref 1ec

taancia do alvo observado..

Assim, as areas que apresentavam homogeneidade, quanto

a' tonalidade, foram agrupados e o delineamento dos Timites entre as di

ferentes formas foi realizado conforme Simonetti (1974).

Apos a conclusao da interpretagao visual preliminar,efe

tuou-se uma missao de Campo com percursos terrestres a a"ereos, com o

objetivo de testar a acuracidade da an"alise dos d'ados obtidos atraves

de sensoriamento remoto e a corregao da interpretagao conforme recomen

dado por Curtes (1974), Kalensky a Wilson (1975) a Dena (1977).

0 percurso terrestre foi efetuado tendo Como base o tre

cho da estrada Transamazonica, dentro do Parque a pequenas entradas em

trilhas(picadas), situados nas margens desta mesma estrada. Em comple

mentagao a essas ' informagoes, realizou-se um sobrevoo na regiao, procu

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• rando-se atingir os locais inacessiveis por terra (a maior parte da re

gia"o), conforme recomendado por Tueller et al. (1973) a Tardin et al.

• (1976).

0s locais mais representativos das unidades de vegetaga"o

mapeadas, foram fotografadas no campo, proporcionando, assim, um regis

tro visual das condigoes fenol'ogicas das mesmas. De acordo com Draeger

e Carneggie (1974), estas fotografias, acompanhadas por uma descrigao

das caracteristicas de alvos, sao de grande valia para o mapeamento de

vegetagao.

0 t.rabalho de campo permitiu o estabelecimento de uma

legenda, que represents as unidades de cobertura vegetal, iden tifica

das nas imagens, atraves do padrao de tonalidade.

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If

• ,CAPITULO V

RESULTADOS E DISCUSSAO

5.1 - GEOLOGIA

5.1.1 - DISTINCAO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO

A interpretagio das feigoes das imagens "e observada,

usualmente, sobre areas especificas, possibilitando diferenciar as uni

dades de mapeamento com caracteristicas comuns. Desta forma, foram iden

tificadas 7 unidades de mapeamento,.cuja distribuiga"o a apresentada na

Figura V.I.

I

k

k

As rochas pre-cambrianas, distribuidas, nesta area, fo

ram divididas em tres unidades, denominadas Unidades A, 6 e C,. assim

definidas:

Unidade A

Distribui-se em ambos os lados do rio Tapajos e, nas.ima

gens, exibe-se desnudada, semelhante a uma planicie suavemente inclina

da para o rio. A drenagem desenvolvida nesta unidade, exibe um padrao

subdendritico com canais curtos a largos a com tributarios sub-parale

los alongados. No Campo, alguns afloramentos sao encontrados ao longo

da rodovia Transamazonica. As rochas, identificadas macroscopicamente,

tem as seguintes caracteristicas:

1 - Cor: rosa com pontos negros.

2 - Estrutura:

a) macigo a sem estruturas orientadas; t,

b) alguns sistemas de juntas sao bem desenvolvidas e o prin

cipal tem atitude N 400 - 60°W.

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3-Txtur:a) compoe-se de fenocristais de feldspato em matriz fina com

posta, tambem, de feldspatos.

b) os fenocristais de minerais escuros tem diametro de 2 a

4 mm a estao espalhados na rocha. Sua quantidade e" de cer

ca de 20%.

4 - Mineralogia: n"ao se observou quartzo.

A partir dessas caracteristicas, esta rocha pode ser de

finida Como um monzonito. Entretanto, essa unidade nao seapresenta uni

forme, pois muda gradualmente, de monzonito pars quartzo-monzonito, no

qual as caracteristicas sao:

1 - cor: rosa, mais Clara que o monzonito.

2 - Estrutura: macigo, sem estruturas orientadas.

3 - Mi neralogia:

a) al6m de feldspato, exibe consideravel quantidade de quart

zo;

b) a porcentagem de minerais escuros se conserva em tornc de

20%.

Ent alguns locais, o monzonito e quartzo-monzonito estao

cortados por diques basaltico-diabasicos de diregao geral N 50 0 - 60 0 We com 3 a 5 metros de espessura.

unidade B

Distribui-se na porgao sul da area e, nas imagens, apre

senta uma superficie rugosa com • textura fina a drenagem rami f i cadsNo Campo, as rochas desta unidade tem as seguintes caracteristicas:

L-

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1 - Cor: cinza acastanhado.

2 - Estrutura:

a) macip , sem estruturas orientadas;

b) alguns sistemas de juntas sao bem desnevolvidos e o prin

cipal deles tem atitude N 400 - 600 W.

3 - Textura a Mineralogia:

a) constituiu-se, essencialinente, por fenocristais de felds

pato, quartzo a minerais escuros;

b) alguns fenocristais de feldspatos a de minerais escu ros

te'm diametro de 10 mm.

A partir dessas caracteristicas, estas rochas podem ser

definidas Como quartzo . - dioritos.

a

Unidade C

Espalha-se ao longo de ambos os, lados do rio Tapajo.s,

formando areas colinosas nas imagens LANDSAT. No Campo, alguns aflora

mentos sao encontrados a as rochas, descritas macroscopicamente, tem as

seguintes caracteristicas:

1 - Cor: cinza-escura a cinza-esverdeada escura'.

2 - Textura: vari"avel entre afanitica e microfaneritica, sem li

mites definidos.

De acordo com esta descricao macroscopica, esta•unidade

litologica pode ser definida Como basalto a diabasico.

As unidades fitogeologicas A, B e C podem ser, tentati

vamente, correlacionadas com o "Comple'xo Xingu", mapeado por Santos

et al. (1975).

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Na ys imagens LANDSAT, as rochas sedimdntares Paleozoicas,

tambem foram diferencadas em tres unidades de mapeamento, denominadas

b, E e F, caracter•izadas da seguinte forma:

Unidade D

Apresenta uma tonalidade escura na imagem MSS, sendo for

mada por uma planicie extensamente desnuda, na qual nao se pode exami

nar o seu padrao de drenagem, na porgao oeste de Sao Luis do Tapajos.

Entretanto, a leste, o padrao de drenagem a subdendritico a amplamente

espagado.

aUnidade E

Distribui-se de leste a oeste, atraves da parte centro-

sul da 'area em estudo a exibe uma area rebaixada esculpida, em sua maior

parte, por um padrao de drenagem sub-dendr tico de textw a media. Algu

mas porgoes dessa planicie aparecem preservadas na fori,.a de baixas co

linas de topo plano. Esta unidade separa os sistemas de drenagem da

area de estudo, em duas diregoes de fluxo: uma para sudeste e o outro

para norte.

Unidade F

Distribui-se de leste para oeste, atraves da parte cen

tral da area de estudo a tambem exibe uma planicie da qual algumas par

tes sao preservadas Como plato a as demais sao esculpidas por um padrao

de drenagem subdendritica, mas de textura bem Tina.

Estas tres unidades sedimentares paleoz'oicas podem ser,

tentativamente, correlacionadas com as unidades geologicas da Folha-.SB

-25 Tapajos (Santos et al., 1975), nas seguintes formal:

a) Unidade D = Grupo Urupadi;

b) Unidade E = Formagao Carua;

c) Unidade F = Grupo Tapajos.

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t

L—Ak,

A densa cobertura da floresta' impossibilitou o encontro

de quaisquer afloramentos, ao longo de alguns dos principais ^rios que

cortam estas unidades, tanto atraves de aviao, como de barco. Ass im,

nao h"a descrigo"es litologicas dessas tres unidades. Entretanto, a base

da Unidade D foi encontrada nas proximidades da Serra Preta. Consiste

numa alternancia de arenitos a folhelhos finos, em camadas ora delga

das, ora mais possantes a intercaladas com leitos de arenito grosseiro.

Como cobertura sedimentar Tercia"ria, identificou- se,nas

imagens, somente uma unidade de mapearnento, denominada por Unidade G.

Unidade G

Distribui-se por uma grande extensao de area, ocupandoquase a metade da area em estudo. Apresenta, nas imagens, um padrao de

drenagem dentritico de textura bem fina a ramificada. Pode ser, tenta

tivamente, correl&cionada com a Formagao Barreiras, mapeada por

Santos et al. (1975).

Do lado norte do rio Tapajos, a leste do meridiano de

W 560 SO', hi relevos retilineos, positivos proeminentes, na diregao

N 600 W, concordante com 'a tendencia dos lineamentos estruturais regio

nais. Como se sabe; estruturas em diques, por sua res, istencia relativa

is rochas adjacentes, podem exibir relevos retilineos negativos a posi

tivos. Desta forma, os relevos presentes, no lado norte do rio Tapajos,

Rodem ser inferidos como diques de diabasio.

3.1.2.- LIN EAMENTOS ESTRUTURAIS

0 tragado dos lineamentos estruturais 6 fundamental a

fotoanalise. 0 termo "lineamento" foi definido por Hobbs (1912) como

"these significant lines of landscapes which reveal the hidden archi

tecture of the rock basement, they are , character lines of the earth's

physiognomy"; a por Billings (1954) como "a topographic line that is

structurally controlled"; a por Allum (1966) como "any line on an aeria l

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' 4

photograph that is structurally controlled". Por estas definig6es,o termo lineamento estrutural inclui qualquer alinhamento de feigoes topogr"aficas a/ou litol6gicas, e, portanto, condicionado a geologic da

subsuperficie, sendo, geralmente, identificado nas imagens, com o f ei

Sacs lineares.

A estrutura geologica, nesta regiao, A pri nci pa l mente

revelada pelas feigoes lineares de relevos a segmentos de d re na g emmais ou menos retos, que se orientam, principalmente, na diregao N 40 0

-600W. Uma segunda diregao, N 30 0 - 500 ,e menos evidence a na.maior par

to da 5rea 6 dificil de ser examinada. Talvez se possa inferir que e s

to diregao N 300 - 500 E •correspon'da a tend5ncia estrutural mais velha

e, de certa forma, obliterada pelos lineamentos mais novos de . dire gao

N 400 - 600W.

5.2 - GEOMORFOLOGIA

0 mapa das unidades morfol6gicas na escala 1:250.000 da

area de estudo pode ser visto na Figura V.2.

As unidades levantadas foram obtidas a partir da inter

pretagao visual de imagens e trabalho de campo. 0 coniportamento destas

unidades, no'campo, pode ser observado atraves de um perfil topogr"afico

(Figura V.3). Pela analise do perfil, pode se observar que ocorre pe

quena diferenga altimetrica entre as unidades. Isto pode ser explicado

pelo fato do relevo da regiao, de um modo geral, apresentar-se pouco mo

vimentado. Outro aspecto a ser considerado 6 o tragado da rodovia que

contorna areas com relevo mais movimentado a suaviza as diferengas al

tim6tricas atraves de aterros e cortes.

As unidades morfol6gicas , obtidas no mapa, relativos a

"area de estudo, estao relacionadas adiante e a cada uma delas estao des

critos aspectos importantes para'sua caracterizagao.

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Fig. V.4 - Aspecto de um trecho das superficies apiainadascorrespondentes a unidade 1.

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,7 S^

Unidade 1 - Superficie Aplainada

Na imagem LANOSA7, esta unidade apresenta-se com textu

ra lisa a fracamente rugosa, pouco dissecada, com amplos interfluvios

aplainados. E caracterizada por baixa frequencia de cursosd'i qua a dre

nagem do tipo suboaralela a dendritica.

No campo, esta unidade apresenta-se con relevo pouco on

dulado, com tende-ncia a nlano a cursos d'agua distanciados entre si,co

mo pode ser observado atraves da Fiqura V.1. Pela a ► ialise desta figura,

pode-se notar que as diferengas altimetricas entre o topo dos interflu

vios e o fundo dos vales raramente atingem 50 metros de desnivel. Apre

senta uma altitude maxima de 125 metros. Estes aspectos a caracterizam

como uma area de relevo suavizado, fato este g lje pode ser parcialmente

observado atraves da Fi qura V.4.

r-

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(1R1(',1'•^ Al ' , % .

1

LocaIiza-se preferencial men te nas proximidadesda margem

do rio Tapajos (Figura V.2). Junto ao rio, esta unidade apresenta al

guns niveis de terrago, tornando-se plana em dire^ao oeste daquele rio

(Figura V.5).

Fig. V.5 - Superficies aplainadas e terra^os junto ao rioTapajos.

Esta unidade, ocorre em areas menos extensas nas proxi

midades dos rios Urupadi, Maues e respectivos afluentes. A ocorre-ncia

desta unidade, nestas areas, pode ser exemplificada pela Figura V.6.

Verifica-se, ao analisar a Figura V.6, a presenGa de

areas aplainadas constituidas de valores abertos.

Unidade 2 - Superficies Aplain adas com Cris tas Resi dua is

Esta unidade apresenta textura Lisa em algumas areas e

moderadamente rugosa, nas por^oes em que ocorrem as Colinas e cristas

residuais. Os interfluvios sao moderadamente amplos, com baixa frequen

cia de canais de drenagem.

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i I z^

Fig. V.6 - Area aplainada rids oroxinidades de um Inarape.

Nesta area, o padrao de drenagem se apresenta pouco de

finido na imagem, na p entrando, oortando, como criterio diferenciador

para esta unidade.

0 comportamento delta unidade, no cam eo, node ser visua

lizado atraves da Fiqura V.3. Fica evidenciado, vela analise da Figura

V.3, a presen^a de extensas superficies planas, nests area, a oequena

ocorrencia de cristas. Isto pode ser explicado pelo fato do tra4ado da

estrada contornar as areas de relevo mais movimentado que ocorrem nes

to unidade. Ao analisar o perfil, verifica-se aue os desniveis altime

tricos na o ultrapassam 60 metros e a altitude maxima para esta unidade

e de 110 metros a proximadamente. Analisando-se entretanto, uma feigao

mais especifica (crista), que ocorre nas croximidades da rodovia,pode-

se observar que esta unidade apresenta, em sua extensao, amplitudes al

timetricas maieres. Isto pode ser exemplificado Bela Fi gura V.7.

Esta unidade a cortada pela rodovia Amazonica apenas em

pequenos trechos exemplificadcs pela Figura V.8.

I ,.1

v^

IJ

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J

J

I

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ORIGINAL t-

^Y: v)WIt QUALM

Maros

300

200

100

0 ---q M orr o do Terri PrefoRodovio 2,5 KmTronsornol5niCO

Escala :

Vertical : I cm = 100mHorizontal : 1 cm = 2,5 Km

Fig. V.1 - Perfil Topogrefico Rodovia Transamazonica Morroda Ter-ra Preta.

Fig. V.II - Relevo sob a forma de cr•ista.

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.^ 1

1Ao se analisar a Figura V.8, pode-:,c observar a oresen

Sa de um t,recho aplainadu, seguido de uma area mail movimentada, com de

clividade acentuada, correspondendo a encosta de uma crista. Extensoes

maiores desta unidade, entretanto, se localizam em diresao ao interior

do Parque, a oeste do rio Tapajos 'Figura V.3). Nestas areas, sao mais

evidentes a presen4a de cristas residuais que se sobressaem topografi

camente das areas adjacentes mats baixas a aplainadas, Como pode ser

visto na Figura V.9, obtida do sobrevoo, na area de estudo.1

Analisando-se a Figura V.9, pode-se verificar que os va

les, desta unidade, se apresentam mais abertos nas areas aplainadas e

encaixados nas areas de cristas residuais.

De maneira geral, as cristas, desta unidade, sao susten

tadas por rochas mais resistentes aos processos erosivos dominantes na

regiau.

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Unidade 3 - Superficie Residual Elevada

caracterixada, basicamente, pela forma, pois se a p re

senta com rebordos erosivos bastante pronunciados a festonados (princi

palmente em suas vertentes voltadas para SE). Apresenta-se como super

facie moderadamente dissecada. Pelo efeito do sombreamento, esta unida

de pode ser definida como sendo topograficamente mais elevada, com va

les encaixados a profundos.

Esta unidade se apresenta com tom de cinza mais cla ro

que as "areas adjacentes. Este aspecto, portanto, foi de grande im po r

tancia para sua delimitaga"o.

No campo, esta unidade se apresenta como a 'area de rele

vo mais movimentado da regiao, como pcde ser observado durante o sobre

voo na "area de estudo. Apresenta-se sob a forma de ralevo montanhoso,

com sinais de dissecacao atraves de vales encaixados e profundos.

Localiza-se junto a margem esquerda e direita do rio Ta

pajos, na porga"o sul do Parque, nas proximidades do igarap6 da M on t a

nha. Outra porgio desta unidade aparece a oeste do rio Tapajos, nas pro

ximidades de Urua (Figura V.2). Esta unidade esta fora do trajeto ' da

rodovia Tranzamaiorrica

Unidade 4 - Superficie Dissecada em Cristas

Apresenta textura rugosa por ser uma area forternen'Ze dis

secada, com vales encaixados a amplitude lateral dos interfluvios me

dia para pequena. E caracterizada pelo padrao de drenagem do tipo den

dritico.

Das unidades cortadas pela Tranzamazonica 6 a clue se

apresenta com o relevo main movimentado, como pode ser visto atra ves

da analise da Figura V.3. Apresenta amplitude altimetrica em torno de

70 metros a altitude maxima de 160 metros, aproximadamente.

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7

1i11

►1

1

n

,id6 •

Esta area se apresenta, no cameo. com urna sucessbo de

cristas que pode ser exemplificada na Figura V.10.

M

e r

Fig. V.10 - Unidade 4, areas dissecadas em cristas.

Pela analise da Figura V.10, pode-se verificar a presen

Sa de interfluvios estreitos que se associam a vales fortemente encai

xados.

Nesta unidade, nao se verifica a presen^a de areas aplai

nadas, o que a diferencia, cons ideravelmente, do unidade 2(Figura V.11).

Esta unidade encontra- se num estagio mais ad^antado de

dissecag5o, quando comparada com a unidade 3, que ainda apresenta ex

tensas superficies elevadas de topo aplainado. Ao se analisarestas duas

areas, entretanto, pode-se sugerir que tenham pertencido a urna mesma

unidade morfologica em tempos preteritos. Constituem parte do Planalto

Residual do Tapajos, segundo Ventura et al. (1915).

O MUNAL PACE: ISUF' P('OR

QUA1,17,y

1

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,^ Y 1

^PI^

jy

Fig. V.11 - Relevo de cristas caracteristicas da unidade 4.

Unidade 5 - SuDerficie Dissecada em Colinas

E caracterizada por textura fortemente rugosa e interflu

vios com pequena amplitude lateral. A sua drenagem e do tipo dendriti

co multidirecional com alta frequencia de canais.

As amplitudes altimetricas, para esta unidade, sao pe

quenas, nao ultrapassando 20 metros, Como pode ser visto na Figura V.3.

As altitudes, para esta unidade, estao em torno de 100 metros, aprOAi

madamente.

A unidade 5 e caracterizada em toda a sua extensao pela

presenra de co1inas aIongadas ou em forma de mein 1aranja (Figura V.12).

Nela analise da Figura V.12, pode-se verificar a presen

qa de vales pouco profundos e drenagem bastante ramificada.

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17

F-1

1

7

Fig. V.12 - !1specto de relevo coline_o currespondente a uni

dade 5.

1

A maior extensao, delta unidade, localiza-se na por^ao

norte a sudoeste do Parque (Figura V.2), formando extensas areas soli

nosas. A rodovia Transamazonica corta apenas um pequeno trecho d e s t a

unidade. Pode-se no tar, nesta area, a preset) ga de coIinas de topos a

redondados, exemplificadas pela Figura V.13.

Un;dade 6 - Superficie Fracamente Dissecada em Qaixas Colinas

iApresenta textura mode radamente rugosa e i nterf 1 uv i os

de amplitude lateral intermediaria entre aquelas apresentadas ppeas

unidades 2 e 5. E carac ter izada por uma drenagem do tipo dendrTtico,

com frequencia de canais inferior aquela apresentada pela unidade 5. l

A rodovia Tranzarnazonica nao atravessa esta unidade,por I

tanto, nao foi possTvel observa-la no trajeto de cameo. Esta unidade,

entretanto, foi visualizada a partir do sobr •evoo na area de estudo e se

encontr• a exemplificada na Figura V.14.

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Fig. V.13 - Aspecto partial do relevo colinoso associado aunidade 5.

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Fig. V.14 - Aspecto caracteristico da unidade 6, formadapor relevo de baixas colinas.

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1

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7

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Pela analise da Figura V.14, pode-se verificar a presen

Sa de colinas em forma de meia laranja a vales pouco profundos. Verifi

ca-se que a drenagem, nesta area, a menos densa do que a encontrada na

unidade 5, resultando uma menor dissecaSdo da area.

Unidade 7 - Planicies Aluviais e Terracos

Esta unidade foi diferenciada pela sua textura lisa e pe

la posig5o junto aos principais cursos d'agua da irea.

E constituida por terrenos planos que se apresentam em

faixas ao longo de cursos d'agua (Figura V.3). CaracterSza-se pela pre

senga de aluvioes recentes que sao alagados periodicamente quando da

ucorrencia das cheias, Como pode ser observado na Figura V.15.

Confrontando-se o mapa das unidades morfologicas (Fig u

ra V.2), com o mapa geologico (Figura V.l), da area de estudo, veri

fica-se que a maior parte das unidades morfologicas mapeadas associam-

-se, em linhas gerais, a diferentes unidades geologicas. Entretanto•,

it

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I

Fig. V.15 - Plano aluvial junto ao Rio Aniana.

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algumas medidas apresentam-se coincidentes. A unidade 3 (superficie re

sidual elevada) coincide, em linhas gerais, com a unidade geol6gica C.

Esta unidade C foi definida como sendo constituida por basalto a diab"a

sio, que se apresentam, na "area de estudo, como formas de relevo topo

graficamente mais elevadas a com rebordos erosivos pronunciados em al

guns setores. A unidade morfologica 5 (superficie dissecada em colii

nas),apresenta-se, em sua maior extensao, coincidente coma unidade geo

15gica G (Formagao 5arreiras).

As demais unidades morfol"ogicas da Figura V.2,se exten

dem em diferentes,unidades geologicas, contidas no mapa geologico da

area de estudo (Figura V.1). Por exemplo, a unidade morfologica 4 (dis

secada em cristas) se extende em te'rrenos de rochas do Pre - cambriano

(unidades B e C da Figura V.1), como tambem em "areas de ocorrencia de

rochas sedimentares paleoz6icas•referentes as Formag6es Urupadi e Curuaa

(unidades D e E, respectivamente),

Da analise deste confronto, sugere-se que a agao dos pro

cessos erosivos subatuais a mesmo atuais desenvolveram, na area, for

mas de relevos semelhantes, em rochas diferentes. Excessao pode ser fei

to is areas de ocorrencia de relevo topograficamente mais elevado, em

fungao da presenga'de rochas mail resistentes a acao.daqueles proces

sos.

5.3 - VEGETAgAO

Apresenta-se, na Figura V.16, o mapa de cobertura vege

tal do Parque Nacional da Amazonia (Tapaios), na escala de 1:250.0 00.

Este mapa foi obtido'a partir da interpretagao visual das imagens MSS do

LANDSAT, apresentados nesta mesma escala, a com as devidas verifica

goes de campo.

Observou-se, durante o percurso terrestre, a existencia

de mata secundaria as margens da rodovia Tranzamaz6nica (unica via de

acesso ao Parque), resultante do processo de desmatamento provocada pe

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37

la construg5o da mesma. Devido a difieuldade de se penetrar na flores

ta, dado a natureza deste trabalho, nao foi possivel obter-se fotogra

fias, no terreno, representatives das unidades mapeadas, nom informa

Soes muito pormenorizadas das mesma;. Nas Figuras V.17 e V.18 sao apre

sentados exemplos tipicos da mata secundaria, citada no inicio deste

paragrafo.

Na Figura V.19, quo representa o traieto percorrido du

rante o sobrevoo da regiao em estudo, estao assinaIados os 62 pontos em

quo foram realizadas as observagoes, mais detalhadas, dos aspectos da

vegetagao. No entanto, para efeitos de descri4ao, so serao apresenta

dos, neste trabalho, os pontos mais representativos de cada unidade ma

peada.

Observando-se o mapa da cobertura vegetal apresentadona

Figura V.16, nota-sc quo foram identificadas quatro unidades fisionorni

cas de vegeta^do, quo serao agora descritas, a partir das suas caracte

risticas observadas, no campo, a nas imagens t-1SS do LANDSAT.

Fig. V.17 - Exemnlo tipico da floresta secundaria, cool do

minancia de emhaubas as margens da rodoviaTranzamazonica.

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3^

I

Fig. V.18 - Form3pao pioneira de embaubas no traGado antigo

da Transamazonica (Ponto n4 36).

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Unidade 1 - Floresta Densa

Esta unidade ocupa a maior parre da area em estudo, sen

do caracterizada por possuir um estrato superior uniforrne, onde se in

tercaIam especies caducifolias a perenif6lias, Como pode ser observado

na Figura V.20

Fig. V.20 - Aspecto tipico da unidade 1 - floresta densa(Ponto no 17).

A cobertura do solo, no terreno, e esparsa devido a you

ca penetragao da luz no estrato inferior, em decorrencia da alta densi

dade de cobertura dos estratos superiores. Pode-se observar,dentro des

tas formagbes, a ocorrencia de pequenas manchas def1 ores to aberta, corn

ou sem palmeiras, condicionadas pelo relevo que ocupam, confornre apre

sentado no exernplo da Figura V.21.

Na imagem do canal 5 do MSS, a Floresta Densa apresenta

uma tonalidade de cinza escura homoge-nea, devido a densidade e homoge

neidade da cobertura vegetal e a grande massa verde, que absorve a ra

dia^ao nesta faixa espectral (0,6 a 0,7 um). No canal MSS .. 7, essa for

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maSao apresenta uma tonalidade de cinza elaro, que pole ser atribuTdo

a alta reflexao da vegeta4ao densa nesta faixa do infravermelho proxi

mo (0,8 a 1,1 Lim).

Fig. V.21 - Exemplo tTpico de inclusao de floresta aberta(com palmeiras) na unidade I.

Unidade 2 - F"loresta Aberta I

E caracterizada por possuir uma cobertura vegetal hete

rogenea, com especies emergentes de alto porte a esparsas apresen

tando manchas cobertas por t repo de i ras . iia predomi nanc i s de es p e c i es

perenifolias, como pode ser observado na Figura V.22.

Esta forma^k se apresenta, tanto na imagem do canal 5

do MSS eomo na do canal 7, com uma tonalidade cinza medio homogeneo.

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40

19

I

92

VI

01

Fig. V.22 - Aspecto tl;ico da unidade 2 - floresta abertaI (Ponto n4 8).

Unidade 3 - Floresta Aberta II

Caracteriza-se por apresentar, no seu extrato superior,

especies emergentes de menor porte que a classe anterior, apresentando

uma maior concentragao de especies caducifolias, como pode ser vistow

na Figura V.23.

Na imagem do canal 5 do MSS, esta imidade se apresenta

com tonalidade de cinz. medio a cldro, devido a menor absorgao de r a

dia^ao, nesta faixa do espectro pela vegeta4ao, que em sua maioria se 1

encontra Seca nesta epoca do ano, permitindo uma maior penetragao da

luz. No canal 7, esta unidade apresenta uma tonalidade de Ginza escuro

heterogeneo, devido a menor reflectancia da radia a-o, dado ao aspecto

seco de grande parte das arvores.

a

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T

Fig. V.23 - Aspecto tipico da unidade 3 -fi0resta aberta 11

(Ponto no 7).

Unidade 4 - Floresta Aluvial

Localiza-se ao longo dos rios a sobre as ilhas de ?apa

jos. Apresenta-se com predominancia de especies perenifolias, tendo 0seu extrato superior uniforme e, geralmente, de Porte mais baixo do que

afI ores tado terra firme. As Figuras V.24 e V.25 mostram o aspecto ge

ral desta vegeta4aao.

Apresenta-se, no canal 5, com uma tonalidade cinza escu

ro a medio, a na imagem do canal 7, com tonalidade cinza claro homoge

neo.

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Fig. V.24 - Aspecto tTpico da unidadt, floresta aluvial(Ponto n4 41), ao longo do rio Amana.

Fig. V.25 - Oetalhe do mesmo tipo de vegctaCao, sobre asilhas do Tapajos (Ponto nQ 30).

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CAPITULO 4 VI

CONCLUDES

6.1 - GEOLOGIA

Atrav"es da ana"lise a interpretagao dos elementosde foto

interpretagao das imagens LANDSAT, foi levantado a identificada, no ca ►n

po, a distribuiga"o de 7 unidades de mapeamento geol"ogico do Parque Na

cional da Amazonia (Tapajos).

As unidz.e-?as de mapeamento, situadas a oeste do rio Tapa

j5s, apresentam um padra"o de distribuigao consideravelmente diferente

daquele apresentado no mapa geologico elaborado por Santos etas. (1975).

Em outras pal avras, as unidades presentes em awbos os mapas nao sao con

cordantes.

Alem deste fato, os falhamentos mostrados naquele mapa,

nao foram identi fi cados nem nas imagens LANDSAT, nem nos mo s a . i c o s do

radar, analisaaos pelos autores do presence trabalho.

Os dois componentes de lineamentos est.ruturais, re •p re

sentados no mapa interpretativo, obtido a partir das imagens LANDSAT,

foram, tamb"em, identificados nas imagens de radar correspondentes,e no

campo comprovou-se que estes lineamentos sao juntas.

6.2 - GEOMORFOLOGIA

0 mapeamento• morfol"ogico da area do Parque Nacional da

Amazonia (Tapaj6s) foi realizado, utilizando-se principalmente a imagem

do canal 7 do MSS, na escala de 1:250.000. Os demais canais, serviram,

apenas, como complementagao no trabalho de identificagao das unidades.

0 principal aspecto da imagem do canal 7 do MSS, utili

zado para a sepa.ragao das diferentes unidades morfologicas, foi a tex

tuna.

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W

A partir da interpretagao visual dessas imagens a 05 tra

balhot de verificarao de campo, foi poss'avel a definig o de 7 unidades

de mapeamento, que podem ser reunidos em tres conjuntos de formas:

1) superficies residuais topograficamente mais elevadas a coin dis ,r

secarao em cristas;

2) superficies dissecadas em baixas colinas; tir

3) superficies aplainadas constituidas de amplosinterfl"uvios sua

vi zados .

_

++s

6.3 - VEGETA^AO ,w

A partir dos resultados obtidos atravEs da analise vi

sual dos dados multiespectrais, principalmente aqueles referentes aos

canais 5 e 7 do MSS_, apresentados na forma de imagens fotogra"fica pre

to a branco na escala de 1:250.000, a dos trabahos de verificagao de

campo, foram identificadas quatro unidades'fisiono"micas do vegetagao no

Parque Nacional da Amazonia (Tapajos).

0 principal aspecto das imagens; principalmente do canal

5 do MSS, utilizado para a separagao dessas unidades de•mapeamento,foi

a tonalidade. if

A dificuldade de acesso ^ maior paste das "areas do Par

que, durante os trabalhos de verificagao de campo, impediu um maior de

talhamento deste trabalho.

5.4 - GERAL iy

Este estudo serviu para mostrar a aplicabilidade da uti

liza;ao das imagens LANDSAT para estudos integrados de Parques Na cio J

nais. No entanto, dada a sua atual limitag5o de escala, os seus resu l

tados, serviram apenas como uma primeira aproximagao pars o levantamento

dos seus recursos naturais.

u^

J

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I-

T^

Os trabalhos de verifica^ao de campo, imprescindiveis pa

ra a def ► niT.ao das unidades de mapeamento, foram muito limitados, dada

a difict)ldade de acesso a maioria das areas a a falta de urna infraestrutura adequada a realizagao dos mesmos. Con) relagao a este aspecto,

deve-se ressaltar a importancia da etapa de sobrevoo pars este levanta

memo de campo, principalmente com relag o ao aspecto de cobertura ve

i getal a morfologia.

Finalmente, deve-se ressaltar que este estudo serviu pa

ra mostrar, principalmente, a grande potencialidade dessas ima genc, r

ra o controle dos Parques Naturais., dado a sua periodicidade.

4

t

1

t .

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7

CAPITULO VII

AGRADECIMENTOS

Os autores expressam seus agradecimentosaos Engenheiros

Florestais Margo Guadalupe Antonio, a Paulo Alceu Grieger a ao Geologo

tduardo Lourenro Rocha Porto, Tecnicos do IBDF, por suas contribuiroes

na fase de planeiamento a execurao da verificarao de campo.

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