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luz

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  • TTULO ORIGINAL: TIRE-ME DAQUI

    Lauro A. Benassi

    D A

    Livro registrado na FundaoBiblioteca Nacionalsob o n: 176.625

    livro: 298 folha: 275

    Legies Lituricas

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  • TIRE-ME DAQUI

    Capa: Mauro Csar S. Cardoso

    Reviso: Lauro A. Benassi

    Todos os direitos reservados com exclusividade pelaMesa Liturica de Evangelizao de So Jos dos Campos

    CNPJ - 01.003.105/0001-67

    1 EDIO BRASILEIRA -1999

    Impresso no Brasil

    Estrada Dr. Bezerra de Menezes Km. 04 - Parque InterlagosS.J.Campos SP- CEP 12.229-380

    Http://www.litaurica.com.br

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  • NDICE

    UMA ESTRIA DE TERROR ......................................... 05O FALSO SMBOLO ....................................................... 09JEZEUS CRISTNA E JESUS CRISTO ............................ 14A VOCAO IDLATRA DA HUMANIDADE ............. 18O ESTRANHO.................................................................. 24O ATRASO....................................................................... 26A LITURICA.................................................................. 28

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  • UMA ESTRIA DE TERROR

    Numa noite de 6 feira, dirigia-me ao aeroporto ondeembarcaria para uma visita ao meu amigo Tom.

    Durante o vo, veiram-me lembrana os fatos ocorridosh 3 anos com a famlia de meu amigo. Tom um homem de uns65 anos, que trabalhou muito para fazer seu patrimnio. Na suapequena cidade, possui vrios estabelecimentos comerciais e atuma escola, que a principal da cidadezinha.

    Casado com Helena, com a qual teve 5 filhos, os quaisvieram a se somar com os 3 filhos de Tom, de seu primeirocasamento; uma famlia feliz.

    Prole numerosa que foi educada numa disciplina espartana,pois tanto Helena como Tom no admitiam outros tipos de conduta.Mas, apesar de tentarem uma igualdade de tratamento para comtodos, era notria, para um observador atento, uma certapredileo pelo primognito de ambos, Andr.

    O que chamava a ateno era o fato que os demais tambmo queriam de forma especial; isto se devia a sua simpatia, sempreostentando um sorriso amvel para quantos o conheciam.

    Andr tornou-se um belo homem j com os seus 20 anos.Estava cursando o 3 ano da Faculdade de Administrao quandotudo mudou para essa famlia.

    Durante uma festa, aconteceu uma briga, e Andrprocurando separar os briges, acabou envolvendo-se. Um doscontendores, fora de seu juzo, apanhou um taco de base ball, e odesferiu contra Andr, que nesta hora j estava sem camisaestraalhada durante a contenda.

    O basto subia e descia atingindo Andr na parte da cabeaque ficou parcialmente deformada; os golpes violentosdesprenderam parte da madeira do basto. Ali mesmo ficou Andr,imvel, j no respirando.

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  • 6

    No dia seguinte podia-se ver nos jornais a foto de um corpomutilado, e ao lado o basto de base ball faltando um pedao.

    Na tragdia ocorrida h 3 anos, foi a ltima vez em que viTom e seus familiares.

    Agora aqui no meu banco pensava, como teria reagido Toma esses fatos? Como estaria sua vida? Ser que ainda vai aoescritrio, toda manh, reservando a tarde para a direo de seuestabelecimento de ensino? Como ser que vou encontrar essafamlia e esse amigo?

    Quando cheguei, aps os procedimentos de praxe, noaeroporto, sa e l estava Tom a minha espera, como sempre muitopontual.

    Durante a viagem do aeroporto at sua casa, fiquei sabendoque, apesar de muita tristeza, j haviam de certa forma absorvidoo impacto do terrvel assassinato.

    Mas, meus amigos leitores, muita surpresa ainda estavareservada para este escritor.

    Quando chegamos, Helena estava porta, a nossa espera,nos cumprimentamos, trocamos algumas palavras, e empunhandoa minha valise, que no era grande, pois minha estadia ali erapor poucos dias, entrei na residncia a convite de Helena seguidopor Tom.

    Ao dirigir-me sala de estar, algo sobre a poltrona,pendurado na parede quase me fez ter um enfarte.

    Um enorme quadro com uma foto de Andr, adornava aparede, se que se pode chamar aquela aberrao de adorno.

    A foto de Andr, ali estampada, era a mesma que saiu nosjornais por ocasio de seu assassinato.

    Tom e Helena, ao perceberem o meu espanto, acudiram aexplicar que era a ltima lembrana de Andr e eles queriammanter desta forma, sua ltima pose aqui nesta vida.

    As surpresas no pararam por ai. Se o leitor pensa queesta insanidade ficou somente nesta foto, enganou-se, pois, no

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    dia seguinte, a convite de Tom, fui at o seu escritrio e ali, novochoque: na parede atrs da mesa de trabalho, mais uma aberraodessas, que s os dementes podem conceber: no era uma foto deAndr, mas sim uma rplica do basto de base ball, faltando opedao que se perdeu na contenda, e todo impregnado de tintavermelha que retratava o sangue de Andr espalhado em suasuperfcie. Era mais uma lembrana macabra desse filho amado.

    Os leitores podem pensar: como pode uma coisa dessasacontecer com uma famlia que trabalha, cumpre seus deveres, serespeitam? Falei famlia, e no casal, pois a rplica do bastotambm estava na escola, agora dirigida pelos filhos de Tom.

    As surpresas, o horror no pararam ainda. Quando encontreicom a filha mais nova do casal, vejo, na sua pulseira, uma rplicaem miniatura do dito basto, feito em ouro, agora pendurado emseu pulso. A outra filha portava uma corrente no pescoo, tambmcom este bastozinho.

    Naquela noite no consegui dormir, uma voz, quase que emsussurro, suplicava em meu crebro: Tire-me daqui; Tire-medaqui.

    No agentei mais aquela loucura, sa da casa, mas antestive o cuidado de pegar o feixe de chaves que Tom deixavapendurado junto porta, e fui at o escritrio, peguei o basto,sa, fui escola, peguei o outro basto, voltei para a casa onderetirei o quadro da parede, levei para o quintal, foto e bastes eateei fogo, fazendo desaparecer em cinzas aquela aberrao. Fiz,mesmo com arrepio em todo o corpo, pois a voz no parava desuplicar: Tire-me daqui.

    Sabia que o negativo havia-se perdido e que a reproduoigual quela , no seria mais possvel, o que me deixava um poucoaliviado.

    A famlia acordou com a minha movimentao, e vendo oque eu havia feito, saram furiosos atrs deste mortal que teve decorrer dali para no ser linchado.

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    Fugi pegando carona num caminho, e fui at outra cidadepara pegar o avio para casa, pois toda a cidade, furiosa, estava minha procura.

    A coisa no parou a; fui perseguido em todos os lugares,tive de mudar vrias vezes de cidade e de emprego sempre usandoum novo nome, mas assim que descobriam meu paradeiro,comeava a caada.

    Agora estou em outro pas, tive de largar tudo para trs,mas no me arrependo do que fiz.

    O leitor no faria o mesmo?Como pode uma cidade inteira se submeter a uma rotina

    macabra como essa?Ser que o ser humano realmente capaz, conscientemente,

    de fazer esses atos?Ser que somos capazes de fazer tamanha coisa? E se o

    fizermos, haver algum com coragem de nos dizer? Isto esterrado, vamos queimar tudo isto, esquecer deste horrvelassassinato. Vamos lembr-lo pelos seus atos, pela sua simpatia,pelo seu amor para conosco.

    Ser que algum nos abriria os olhos para isto? E ns, comoiramos reagir? Iramos persegui-lo como os habitantes dessacidade? Ou iramos juntar-nos a ele nessa limpeza?

    Qual ser a nossa atitude, quando ouvirmos: Tire-medaqui?

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    O FALSO SMBOLO

    As palavras do profeta Isaas , XXX- 10( Da Bblia Sagrada)

    Eles dizem aos que enxergamNo enxergueis!E aos profetasNo profetizeis!Dizei-nos coisas agradveis! ...

    Certos fatos expressos, no decorrer desta obra, quanto aofalso smbolo que se ops, mas que, agora, ser confrontado coma verdade, podero surpreender. Contudo fazemos questo deafirmar, enfaticamente, que apenas a pesquisa, assim como averdade que de h muito est escondida aos olhos dos grandesdeste mundo, guiaram nossas concluses; no importa, neste caso,que esses fatos possam chocar ou estar em desacordo com aopinio da maioria, ou desta ou daquela religio. Sabemos quetudo mutvel na terra, tanto as idias quanto os homens.

    necessrio pois, que a verdade seja eterna, concomitantecom o mundo, o qual no eterno como Deus.

    necessrio que esta verdade preexista ao homem e lhesobreviva, e sobretudo que seja vlida para todos os sereshumanos.

    A verdade deve, portanto, verificar-se no absoluto. S aalegria, a beleza, a grandeza e a harmonia comprovam a verdade,que, alis, mais se prova do que se comprova.

    O filsofo pensa, mas no pode ir alm de suas limitaes,assim como o animal atado a uma corda no pode ir alm docomprimento desta que o prende. necessrio, portanto, que averdade seja eternamente vivificada. Mas, falar assim da vida tratar da existncia. E quem diz existncia, diz ao, energia epensamento. No vamos dizer como Pncio Pilatos, procuradorromano, inteligente e letrado. O que a verdade? e depois

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    desaparecer, sem esperar resposta daquele que era interrogado eque dissera, nesse comeo da era de peixes. Eu sou o caminho, averdade e a vida.

    O estudo da Histria deve ser colocado alm das opiniesatuais ou recebidas, tudo deve ser julgado acima dos homens,de suas paixes ou de suas opinies, bem do alto que se podeperceber as diversas coordenadas deste grande todo, as quais seligam ao passado, prefigurativo do futuro.

    Ao deparar-me com uma fotografia da aura, em So Josdos Campos, descobria a Liturica e o seu livro Os PonteirosDirecionados ao Cu das Legies Lituricas, que me traziavises diferentes daquelas que conhecia sobre a religio, que melevaram a pesquisar os acontecimentos do incio da era cristque nos mostram como eram perseguidos os seguidores de Jesus,10 perseguies de Nero a Diocleciano, isto chega ao ano 312 danossa era.

    Ora, com tamanha represso de se supor que os cristoscultivavam a sua doutrina, estudavam e passavam adiante osensinamentos do Mestre de forma velada, escondendo-se eidentificando-se de forma no ostensiva, mas de maneira simplese corriqueira, pois de outra forma, isto poderia custar-lhes a vida.

    Assim era que esses primeiros seguidores da doutrina daLei do Amor usavam para sua identificao uma tabuinha, umpedao de pedra chamada Della, que podemos dizer assemelhar-se com a pedra sabo na qual desenhavam, rudimentarmente, umpeixe. Essas pequenas pedras eram encontradas facilmente portoda a parte e no tinham nenhum valor comercial. A prtica douso dessa pedra passou depois para os sacerdotes catlicos, queas colocavam num nicho junto ao altar, antes do incio da missa.Esta prtica foi observada por mim, na minha infncia, mas nome lembro de ter visto isto acontecer nos dias de hoje. Esta pedrapossui poderes por ser pedra e um smbolo, e seu uso servia paraidentificar um Cristo.

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    Se a descrio acima foi bem acompanhada, de imediato colocada a pergunta: Como se iniciou a usar a Cruz como smbolodo Cristo? Pois todos sabem responder pergunta: Qual osinal do Cristo? E respondem: o sinal da Cruz. De onde denotasua origem? Esta pergunta, no sabem responder e arrisco a dizerque nem muitos Padres o sabem e muito menos se preocuparamde saber sua origem.

    A primeira vez que esta simbologia foi adotada, ou iniciou-se seu uso, foi no advento do Catolicismo em 325.

    Quando Constantino Magno inventou ter visto, no cu,durante uma batalha contra Mexncio, uma cruz de fogo e a frase:In hoc signo vinces, com este sinal vencers. Decretou ali ofim do Cristianismo apostolar, que seguia os preceitos do Nazareno.Amar a Deus sobre todas as coisas e ao Prximo como a timesmo. E iniciou toda uma prtica de ardis para criao de umadoutrina imposta a ferro e a fogo do Deus da Cruz, do homemDeus dos milagres .

    J, Paulo de Tarso, em sua 2 epstola (carta) aosTessalonicenses, nos alertava sobre este acontecimento, ao qual,at agora, no demos a devida ateno e nem nos aprofundamosem seu estudo.

    Buscai em vossos livros, Cristos, Catlicos ou Protestantes,Ortodoxos ou Puritanos, ali podereis analisar e encontrareis oque vou expor abaixo.

    2 Tessalonicenses. Que ningum vos engane de qualquermodo que seja. necessrio que antes venha a defeco e que semanifeste o homem da impiedade, o filho da perdio, o adversrioque se levanta acima de tudo o que chamado Deus ou objetode Venerao, ao ponto de sentar-se no templo de Deus,proclamando ser Deus ele prprio.

    Quando Jesus de Nazar estava entre ns, pregava, aUnicidade de Deus, o Deus nico, o criador de todas as coisas edizia-se filho de Deus e que todos ns, algum dia, poderamos

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    tambm chegar a esta situao de sermos chamados de filhos deDeus, porm, isto s aconteceria, com o seguimento e a prtica,no dia a dia da vida, vivendo na forma que nos ensinou, pois este o caminho, a verdade, a vida.

    De nenhuma maneira nos indicou que seramos tambmdeuses e que ele prprio era Deus. Veio sim combater a idolatriae a pluralidade de deuses pagos que no levam a lugar nenhum.

    Foi assim, aps o advento de Constantino, que surgiu o Deusda Cruz, o qual Paulo j previa na 2 Carta aos Tessalonicenses.Ir sentar-se no templo de Deus, proclamando ser Deus ElePrprio.

    Temos hoje ns, os Cristos, 3 Deuses: o verdadeiro queaparece s como o Pai e os falsos: o que aparece nos ditos demuitas seitas Verdadeiro homem, Verdadeiro Deus referindo-se ao filho de Deus da Cruz, e o Esprito Santo, onde pelas suasobras poderemos chegar a sua falsidade.

    Ento vamos enumerar algumas para melhor ilustrar.A partir da formao da Igreja Catlica Apostlica Romana

    efetuaram-se verdadeiros massacres naqueles que discordavamde suas idias .O conceito reencarnatrio dos Primeiros Cristosveio a ser gradualmente perseguido e punidos com a morte osseus adeptos.

    As cruzadas, verdadeira carnificina, chamada de GuerraSanta, a inquisio de que todos j ouviram falar, o massacre dosndios na Amrica, a escravido dos negros, a bno dada porreligiosos na II Guerra, tanto para Nazistas como para Aliados,como se guerra pudesse ser abenoada. Tudo isto no contra alei do Verdadeiro Deus que diz em um de seus mandamentos, NoMatars o Teu Irmo...?

    Pelas suas obras os reconhecereis, ser que tenho deenumerar outras obras, ou essas j bastam para que reconheamoso Anticristo?

    Vamos passar a seguir os ensinamentos do Verdadeiro Cristo.

  • 13

    Jesus de Nazar que fez o apelo: Tire-me daqui, isto ,desfaam-se dos relicrios, destruam tudo que possa lembrar esteassassinato do filho de Deus, ensinem s pessoas que isto s nostraz atraso e infelicidade. Perguntem: Quem ostentaria, em suacasa, a foto de um filho mutilado num assassinato? Desfaamo-nos da Cruz.

    Os ensinamentos de Jesus de Nazar nos so hojeesclarecidos pela Liturica, passemos a segui-los como nossocorao manda, de forma certa, como o filho de Deus, outroraensinou, como Mestre e no como Deus.

    Diz mais Paulo de Tarso na 2 Carta aos Tessalonicenses ,Aquele mpio, cuja vinda ser acompanhada de toda a espciede portentos, de prodgios e prestgios mentirosos, e de toda aespcie de sedues inquas, para aqueles que ho de se perder,por no ter acolhido o amor da verdade, que os teria salvo. Porisso Deus manda-lhes uma fora sedutora, de modo que acreditamna mentira, a fim de que sejam condenados todos aqueles que, emlugar de acreditarem na verdade, comprazem-se na iniqidade.

    Meus amigos, Jesus de Nazar veio a este mundo para fazera vontade do Pai e fazer entender e cumprir a suas leis imutveis.Se querem saber, se Jesus alterasse uma s lei do nosso Pai, ai jestava declarando a imperfeio de Deus e no estava fazendo asua vontade, mas a dele prprio. Transformar gua em vinho uma transgresso das leis do Pai, no culpemos o Sr. Jesus detamanha afronta, isto sim um prodgio do mpio que se denomina,ele tambm, Deus.

    Outros falsos milagres que a maioria dos cristos cultuamcomo de Jesus de Nazar, so na verdade daquele que foi colocadono Templo de Deus, proclamando ser Deus ele prprio.

    Esqueamos o assassinato do Sr. Jesus, desfaamo-nos dosobjetos que nos lembram esta vergonhosa atitude da humanidade.

    Vamos seguir os ensinamentos do novo Mestre, na prtica,na vida.

  • 14

    Paremos de rezar a lei do Amor e partamos para a sua efetivaprtica junto a cada irmo, respeitando o prximo e seus direitos.Vamos respeitar no s as pessoas, mas tambm tudo que Deusps para o nosso uso, no desperdiando nada, pois poder fazerfalta em outra vida.

    Tire-me daqui. Pede-nos Jesus. E ns faremos? Vamoster coragem, ou faremos como Pilatos, dando as costas?

    Qual vai ser a nossa escolha: Jesus de Nazar, e o JooBatista, o renovador e verdadeiro Messias, ou o Cristo da Cruz?

    Pelas suas obras vocs o conhecero, mas necessrioanalisar essas obras e no ficar s na preguia, esperando queum bando de mal informados e espertalhes nos digam como .

    Jesus disse literalmente sobre Joo: Mais uma vez nosltimos dias aparecer o seu ministrio, juntando os escolhidos emanifestando os filhos de Deus recebero uma pedra brancaque simbolizar o novo alicerce espiritual. Recebero um novonome o qual ningum conhece. (Lituricos)

    Jezeus Cristna e Jesus Cristo

    Como se explica a semelhana da revelao crist com amuito anterior da ndia, contida principalmente nos Vedas?

    A predicao de Jesus, j se disse, sofreu alterao desdeseu comeo, pelo atraso dos homens que mal a compreendiam epelo prprio fanatismo e ignorncia dos apstolos, quando a obrado Messias foi substituda pela de seus discpulos depois do cruelsacrifcio do Glgota.

    No vos deixa compreender assim vossa prpria conscincia,quando pensais nestas palavras que tambm vos foramtransmitidas:Ama a Deus sobre todas as coisas e ao prximocomo a ti mesmo. Esta a lei e os profetas?

    Como se pode manter confuso entre o fim grandiosoque a palavra do Messias trazia ao mundo, e as aparatosas

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    demonstraes do culto idlatra, que mais tarde se constituiu comos reflexos de antigas religies, com velhos mitos e at com dogmasescolhidos das primitivas tradies sagradas do longnquoOriente?

    Naquilo que das palavras de Jesus se diz, o suficiente seconservou do que por ele dito foi realmente para compreenderseu esprito, cuja confuso jamais a divina vontade de Deus teriaconsentido.

    O principal, o fundamental, a essncia do que se Lhe atribui,como dito por Ele e repetido pelos Seus apstolos, no vos instruido errneo e contrrio Sua misso de todo o conjunto demaravilhosos aditamentos que s Suas palavras se fizeram eaumentaram paulatinamente, por meio da tradio de Seuapostolado?

    justamente o esprito, o que de Deus vem, porquanto apalavra do homem e somente se ajusta ao esprito enquanto aluz da alma a consinta, em cada caso, de acordo com a pureza dopensamento e elevao da idia em cada homem.

    Assim, pois, se sempre falou do Seu Deus e do nosso Deus,se em cada instante deu provas de Sua completa submisso aoPai, que o enviou e nada disse de nenhum Esprito que no fossesignificao do esprito de luz, esprito de graa ou esprito deverdade no Esprito da Verdade e tampouco Esprito Santo,como mais tarde se acrescentou, por que se tomam de Suas palavrasto estranhos ensinamentos, formando trs Deuses, para virem aser finalmente um s Deus, dando, a Ele prprio, culto divino efazendo do que chamado em geral Esprito, uma pessoa com oEsprito Santo?

    Quando foi dito por Jesus: de seu nascimento de uma virgem,por obra do esprito, de sua essncia como Segunda pessoa daDivindade e de seus muitos milagres, endireitando aleijados,fazendo caminhar a paralticos, dando vista aos cegos, ouvidosaos surdos e ressuscitando os mortos, tudo o que referido j dapessoa de Cristna?

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    Quando dito foi por Jesus alguma coisa referente mortedos inocentes (que no sucedeu), mandada por Herodes e que oreferido se encontra j com relao ao nascimento do mesmoCristna?

    Assim, muitas coisas mais so referidas como procurandosemelhanas entre o Filho de Deus, entre o Messias, entre overdadeiro enviado de Deus para os homens e esse personagemda mais remota tradio da humanidade; mas nenhuma relaoguarda, em verdade, um com outro, a no ser essa eternainterveno de Deus sob formas diferentes, no meio da vidahumana, para seu adiantamento e sua marcha por direitoscaminhos.

    No deis importncia forada semelhana de dois nomesescritos em idiomas diferentes, diversamente pronunciados ehabilmente acomodados para trazer confuso entre os crentes,pelos que no o so. Pode-se, portanto, assegura-vos que, se notempo de Sua morte, pouco ou muito tempo depois que ela sucedeu,um adepto do que se chamou Jezeus Cristna o tivesse articulado eSeu nome fosse pronunciado por um hebreu cristo, nenhumaaparncia de semelhana teria suscitado, existindo maior diferenaentre seus nomes que o de Pedro com o de Joo, o de peixe com ode pssaro.

    Assim, portanto, no vos deixeis levar pelas estranhasfantasias que vieram lanar sobre a obra de Jesus as aparnciasdo mito, mediante maliciosas confuses entre o que realmente sedisse e se fez em nome de Deus e o que se acrescentou de fabulosoe sobrenatural.

    A vinda de Jesus, em esprito, ocorreu por volta de 1830 emAvinho, antiga cidade do sul da Frana, outrora residncia dospapas franceses.

    Veio para intuir uma obra de esclarecimento, sobre overdadeiro esprito da Sua predicao, num livro que, na suaprimeira edio em 1835, foi reduzido a cinzas pela Igreja. Masdeu incio s pesquisas que mais tarde nos trouxeram a Religio

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    Experimental, que veio definir-se como Kardecismo. Nisso o livroinspirado por Jesus deu incio a variaes que sempre as boasobras atraem e veio a ser novamente editado em 1874, sendonovamente perseguido e queimada a inteira edio. Um exemplarfoi para Argentina nas mos de uma imigrante e l, uma Instituiolivre Crist, providenciou para que fosse traduzida do italianopara a lngua espanhola j em 1885, e sucessivamente nas lnguasdos redutos catlicos e l publicados. Da que da traduoportuguesa editada no Brasil, vieram estes esclarecimentos,inclusive com textuais palavras...

    Oh!... Repetir-vos-lo-ei com as mesmas palavras: - Oh!...No me rechaceis agora vs, porque no me apresento com ascaractersticas da evidncia material e com o prestgio dementirosos milagres!... No me rechaceis, pois, e abri antes vossoscoraes aos celestes eflvios que de Deus vm, abri vossas almasao eterno movimento do eterno amor e dilatai vossos espritos atuni-los com o de vosso Messias e Mestre, unido quanto grandezaque de Deus vem e at Deus alcana, colocando-se assim ao vossolado e elevando-vos a vs at minha prpria altura, para que, emestreita aliana, no Pai nos encontraremos, e pelo Pai, testemunhotereis do filho, sendo a voz da f sincera e que tal mensagem carnefar com vosso prprio ser. Ento, tambm chegado tereis aoperfeito domnio da msera natureza humana e prximos vosencontrareis da conquista que no cu vos reservada ao termo devossa jornada.

    Na Liturica, que agora a Religio Universal amplia-se oconceito j de Jesus, pois no existem templos nem padres oupastores, ensina-se que somos responsveis por ns mesmos e, seno vamos a um lugar especial para respirar a vida, tambm nonecessitamos de especial espao para encontrar Deus que a vidae est em toda parte.

    L.A. BenassiAbril / 1999

  • 18

    A VOCAO IDLATRA DA HUMANIDADE

    Ao ler o jornal, uma notcia me fez pensar: como pessoasque se dizem civilizadas fazem uma coisa dessas? Ser que estoto cegos a ponto de no perceberem o ridculo de uma coisaassim?

    A curiosidade do leitor, ainda no ser satisfeita, pois antesrelatarei uma estria para ilustrar o fato.

    Estava prximo o aniversrio de meu tio Joo. Pensei emfazer uma surpresa, dando lhe um presente pouco usual, masque, sem dvida, iria agradar aquele seguidor dos ensinamentoscatlicos.

    Mandei fazer uma pequena caixa de metal folheada a ouro,com tampa de cristal transparente e toda forrada com veludovermelho.

    Mas esta caixa, que se assemelhava a um porta- jias, noera a parte principal do presente. O que coloquei no interior dacaixa, verdadeira relquia da famlia de meu tio, me custou umenorme trabalho e at dinheiro para, confessando a vocs,subornar a pessoa que facilitou a obteno de tal preciosidade.

    Fui festa, em que s pessoas ntimas de meu tiocompareceram, pois as festas suntuosas, em sua casa, j noaconteciam desde o falecimento de minha tia h cinco anos.

    Esperei a ocasio em que meu tio e seus 2 filhos estivessemjuntos para, com orgulho que no consegui disfarar, entregaraquela preciosidade para a famlia.

    Qual no foi a minha surpresa quando abriram a caixinhae disseram a uma s voz. Que coisa horrvel esta?!

    Respondi: uma relquia, o osso de um dos dedos e doisdentes da tia Emlia, que me custaram uma grana conseguir nocemitrio, pois o coveiro no queria me deixar retirar da urnaonde se encontravam, junto com os demais despojos. Nem bem

  • 19

    terminei a frase, tive de fugir em disparada, pela porta afora parano apanhar, pois os trs, furiosos, partiram para me agredir, noparando de gritar: Profano! Miservel Profano!

    At agora no entendi, por que profano?Fiz o que me pareceu que gostariam, pois na foto do jornal,

    uma multido estava em volta de uma relquia semelhante a esta epareciam muito ansiosos para ver e tocar a caixa que a continha.

    Termino aqui a estria, profana e ridcula, e penso que,seguramente, ningum em juzo perfeito, faria tal coisa.

    No faria? Fazem.Voltemos ao incio da narrao falando da notcia

    inspiradora que : Relicrio de Santo Antnio chega ao Vale.Pea de adorao, contm cordas vocais e uma costela doevangelizador. Os restos mortais do Santo chegaram ao Brasil,no dia 15/04/99, vindos da cidade italiana de Pdua e devempercorrer 64 cidades. No relicrio, que dividido em dois mdulosfeitos de ouro e vidro, esto guardadas as cordas vocais e a costelade Santo Antnio, que nasceu em Lisboa em 1.095 e morreu hmais de 800 anos.

    No vamos ficar s nesse caso, pois podem os defensoresdos religiosos argumentar que isto fato isolado.

    Nas remotas civilizaes, encontramos em suas histrias,como a humanidade era idlatra, apegando-se a dolos de todosos tamanhos e formas, feitos de barro, madeira e at de ouro,como o caso do bezerro da poca de Moiss. Mas a humanidademelhorou, ficou moderna e pensa que j no adora dolos, massomente a Deus, como manda o primeiro mandamento.

    Disse: a humanidade pensa que no mais adora dolos,mas s a eles adora.

    Outro exemplo desta adorao idlatra a histria dochamado agora Lus IX da Frana, que viveu entre 1.214 e 1.270,reinou de 1.226 at sua morte e foi canonizado em 1.297, sendoconhecido, a partir da, como So Lus.

  • 20

    Era um obcecado pelas relquias, mandou erguer em Paris,a Saint-Chapelle ( Santa Capela) para abrigar a mais preciosadas relquias que ele conseguiu obter: a pea tida como a coroade espinhos de Jesus, comprada do governo de Bizncio.

    Este rei, to atrado pelas relquias em vida, foitransformado, tambm, em relquia depois de morto. o feitiovirando contra o feiticeiro, se no vejamos: Seu corpo foi fervido,em Tnis, para que se separassem as entranhas e os ossos. Asentranhas foram levadas para a Siclia, onde reinava o irmo ecompanheiro de Cruzada, Carlos de Anjou. Os ossos foramtransportados para a Frana, onde comeou a grande distribuio:o crnio, para a Saint-Chapelle, os maxilares, para a catedral deSaint-Denis, outro osso, para Notre-Dame, outro ainda, paraReims. No decorrer dos sculos, pedaos do rei continuaram aser presenteados. Ainda em 1.926, o arcebispo de Paris ofereceuuma costela Igreja Saint-de-France de Montreal.

    So ou no os idlatras modernos?A vocao idlatra da humanidade parece no ter fim.

    Quando Jesus de Nazar, filho de Deus, fazia sua pregao aopovo judeu, muitos foram chamados, mas pouqussimos atenderam,preferiram ficar suspirando e gemendo espera de seu doloimaginrio, Elias: Quando virs Elias? Elias vem trazer osopro de tua voz, a luz de teus conhecimentos para esse sofridopovo, no tardes, profeta, a humanidade inteira anseia por tuavinda e s nas tuas palavras e ensinamentos, depositaremos a nossaconfiana.

    Enquanto isto, Jesus de Nazar, pregava, mas no oouviam, pois diziam: Est confirmado, de Nazar no vem nadaque presta.

    Jesus procurou lhes abrir os olhos para esta loucuraidlatra: Em verdade vos digo, Elias j veio e vs no oreconhecestes; referia-se a si mesmo. Mas uma venda lhes cobriaos olhos, no viam e no ouviam.

  • 21

    Perderam a oportunidade, como percebemos agora.Espere um pouco, ns percebemos? Ser?Antes de seguir, vou enumerar outros dolos muito comuns

    na humanidade atual, para no pensarem que coisa do passadoe s da religio catlica.

    Recentemente uma mulher morreu no Rio de Janeiro, numacidente, quando estava reverenciando, junto com dez mil pessoas,seu dolo, Edir Macedo, bispo da Igreja Universal.

    Outros adoram dolos aos quais dariam a prpria vida,tais como: cantores, atores, atletas, apresentadores etc. Outros,em troca de prestgio ou dinheiro, fazem qualquer negcio, como,por exemplo, a lavagem da Igreja do Nosso Senhor do Bonfim emSalvador. Fiis, que freqentam cultos afro-brasileiros ou tendasespritas e, ao mesmo tempo, comparecem ao altar catlico parareceber a hstia so tpicos do sincretismo religioso nacional.

    A disputa por fiis, que representam dinheiro vivo, semnecessidade de declarao ou controle, faz a criatividade dohomem, com auxlio da mdia, no ter limites ticos ou humanos.Vale tudo na batalha por fiis: exorcismo evanglico ao vivo, viateleviso; canonizao acelerada dos candidatos a santo no Brasil,afinal vamos fazer 500 anos e os fiis brasileiros querem tambmrezar para santos patrcios, como feito em outros pases, comoPeru, Venezuela, Estados Unidos e at Japo e Coria.

    E os evanglicos, na sua maioria, arrogantes e prepotentessempre portando, com orgulho o seu dolo de papel, a Bblia, semnunca procurarem saber da origem desse livro, seguem osensinamentos de Constantino Magno e sua me Helena e nemsabem disso.

    Nunca procuraram saber, tm que decorar a Bblia parafalarem, para as outras pessoas, como grandes sbios, intelectuaise letrados, captulo ... versculo ... e estamos conversados.

    Se buscassem na mensagem do Mestre: Procurai eencontrareis, batei e abrir - se- vos - , j de muito estariam

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    envergonhados, em casa, cuidando de no interferir na vida deningum.

    Poderia ficar aqui muito tempo ainda enumerando dolos,mas s quero relatar mais um: os espritas que pareciam ter ocaminho para cima, mas no tm, pois fizeram dolos de si mesmose veneram a si prprios, como criaturas especiais de Deus. Falamde sua mediunidade como se o prprio Jesus estivesse ali, sempre disposio para os conduzir e aconselhar, quando no tambmpara opiniar de pessoas conhecidas deles. Esses iro resvalar bemfundo, por no terem atendido o chamado Crstico, preferindocontinuar na prpria adorao de suas faculdades medinicas,no entendendo que desenvolveram as mazelas da alma ao invsde resolv-las.

    Voltemos frase onde digo que a humanidade perdeu aoportunidade de salvao, quando da vinda de Jesus, e que nsagora percebemos .

    Ns percebemos? Ser ?Hoje no conseguimos perceber que estamos

    constantemente buscando dolos e esquecemos por completo oprimeiro mandamento Amar a Deus sobre todas as coisas.Cada vez mais a misria cai sobre a terra. Cada vez mais se mostraa inconsistncia das estruturaes falsas de toda a atividadehumana de at agora.

    Cada vez mais evidente a prova de sua incapacidade.Em meio confuso crescente, tudo comea, pouco a pouco, avacilar, exceto uma coisa: a presuno humana a respeito de suaprpria pretensa capacidade. Quanto menos o ser humano tempara dar, tanto mais trata de agarrar-se nas futilidades terrenasexteriores, nas distines humanas, numa falsa necessidade deequilbrio. Mesmo quando, em horas silenciosas, sentem qualquerdvida dentro de si, tratam logo alvoroadamente de ainda seremconsiderados como conhecedores a qualquer preo!

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    H cerca de dois mil anos, sbios seres humanosanunciavam a hora da vinda de um poderoso Salvador dahumanidade. A maioria desses sbios queriam, contudo,reconhecer a si prprios como esse Salvador, ou, quando havianeles um pouco de modstia, queriam encontr-lo pelo menos emseu crculo.

    Suspiravam por Elias e cuspiam no Nazareno, o filho deDeus, sendo Ele o Elias esperado. Mas os seres humanos s queremouvir aquilo que de seu interesse terreno e imediato, aceitamtudo, desde que no interfira em seu modo de vida, nas suasmazelas e que mostre um caminho largo rumo ao cu onde Deusdever estar nos esperando com um banquete, e portando umavasilha com gua e uma toalha, para lavar os ps dessa cansadahumanidade, pois ainda teremos crticas ao tipo de nuvem usadano largo caminho percorrido.

    Dois mil anos e nada mudou. Devotos oram a Deus,rogando que os livre da confuso. Mas evidencia-se que esseshomnculos terrenos procuram entremear, na expectativa doatendimento, determinadas condies a Deus, desejando ter esseSalvador exatamente de acordo com as suas idias. Queremtransformar Deus em seu escravo prestimoso, que apenas deveser aceito para o bem dos pequenos seres humanos terrenos.

    Ns, seres humanos, chegamos a acreditar que umemissrio de Deus precise se enfeitar com futilidades terrestres!Esperamos que ele tenha necessidade de se orientar por nossasrestritas concepes terrenas, a fim de o reconhecermos, e destaforma conquistar nossa f e nossa confiana. Que presuno, quepretenso! A presuno ser fulminada na hora da realizao,juntamente com todos aqueles que se entregaram a tal iluso emseus espritos!

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    O ESTRANHO

    E eis que o Senhor chamou o seu Servo, Luigi, que andavapela Terra como Estranho, para agora Assumir a Bandeira Crsticana Terra e falasse novamente, como j fez no passado, quando foicompanheiro de Jesus, Joo o Batista, para que transmitisse aMensagem Crstica a quantos se mostrassem sedentos!

    E a est o Mestre Luigi, na realizao da Liturica, comseus ensinamentos, com seu carinho para com todos que oprocuram.

    Na Religio Liturica no h templos ... Sua doutrina estna harmonia com a criao e com a f que o homem deve ter paracom a justia de Deus, que no se compra e no se corrompe paraningum. Prega, como Jesus j pregou, que o homem no precisair a templo nenhum para respirar a Vida. Entende-se da que noh lugar para expressar a prpria f, e o homem deve encontrar,na prtica da vida, o respiro do seu esprito dos seus valores moraise quando chefe de sua famlia, assumir no lar a funo de sacerdote,praticando l a moralidade crist, a religiosidade, e o seuespiritualismo, exprimindo assim, culto e f.

    A Liturica veio constituir-se e foi indicada como doutrinanica, estando na base da nica pirmide espiritual, permeadapelo nico e verdadeiro Deus, Criador da pedra, da luz, do ar,enfim, do Universo todo.

    Como religio aconteceu no Brasil, onde j h tempo estaterra foi escolhida para ser o seu bero, de uma nova Lei queocupar a Terra.

    A Liturica a Reforma espiritual que pe o ser humano apar dos outros moradores do espao, que iro comunicar-se comele, quando da sua assimilao.

    o caminho da verdade, onde os caminhos da vida eternaesto novamente abertos, mas do mesmo modo que no tempo de

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    Jesus diz que; muitos so os chamados e pouqussimos osescolhidos, pois s para os que atendem e entendem sinceramenteo chamado Crstico.

    Perguntaram ao Mestre Luigi: por que novamente as pessoasno atendem o chamado? Para que todos ns possamos meditar,ele respondeu o seguinte:

    um problema crmico

    Pela Liturica, o carma um encanto que prende a alma elhe regula as reencarnaes. Dos tempos de vida aos traosintelectuais, agindo na base da vida, determina onde e quando,vai-se nascer novamente, e na base da sua constituio, criada nasomatria de todas as aes cometidas nas reencarnaesanteriores, bem como nos recessos espirituais. Assim pode-se dizerque o registro do carma est espraiado na energia csmica e nosfatos da aura. Pode-se dizer ainda, que impessoal, pois computado na base das regras morais, e, na soma das suasinfraes, e vem simplesmente automtico, onde cada um recebesimplesmente a conseqncia que merece em funo das suasprprias aes passadas.

    Vamos tirar a venda dos olhos ou permaneceremos como hdois mil anos, surdos, cegos, espera de um Messias imaginriopara ser nosso novo dolo?

    Qual vai ser nossa escolha: a verdade, ou continuaremosunidos idolatria e mentira?

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    O ATRASO(Transcrito do Evangelho segundo a Liturica)

    Solapou a boa f de todos, e a cruz, que j foi oinstrumento de morte, que Jesus banhou com o Seu sangue, veiotransformar-se no algoz da humanidade, onde milhes aenlamearam e outros ensangentaram, nos seus martrios. Em1.675 anos do abuso, neste atraso espiritual, onde a humanidadefoi parar? Qual o resultado da sua evoluo? Poucos sepreocupam com o direito alheio, o ambiente, o sistema ecolgicoe a natureza.

    Guerras, pobreza, poluio do ar e da gua; montanhasde lixo industrial e txico so produzidos e depois deslocados nosquatro cantos do planeta.

    Vrios submarinos armados, at com artefatos nucleares,esto nas profundezas martimas. Radiaes descontroladas daenergia poluente e at atmica, esto no ar e j furaram a proteotrmica do planeta, numa dimenso de 10 milhes de quilmetrosquadrados. Uma dimenso do tamanho do Brasil j estdescoberta, provocando desequilbrios trmicos, furaces, grandesextenses de reas secas e inundaes em muitas localidades doplaneta, alm do degelo da calota rtica.

    Existem no planeta grandes reas de terras no utilizadas,improdutivas e, de outro lado, milhes de seres humanos que notm trabalho, nem um pedao de terra para plantar s parasobreviver e estar em paz. Centenas de milhares de crianas sogeradas inconscientemente e abandonadas nas ruas, para viverao relento no mundo, junto aos marginais e a milhes de pessoasque tambm, simplesmente so abandonadas pela sociedade,quando no os impedem de trabalhar, progredir, condenando-osliteralmente a morrer de fome, violncias e doenas.

    Isto, somado a uma srie interminvel de absurdos, oresultado visvel deste abuso espiritual, que o homem

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    praticou sobre a religio . O invisvel que h bilhes devtimas perdidas nos planos transcendentais, a causa da difusode bilhes de Bblias derivadas deste abuso , que serviram debase para o nascimento de congregaes realizadas nos moldesdestes contextos exploradores, que, ao final, vm perpetrando osmesmos abusos. Sobre este aspecto, a humanidade evoluiu nolevianssimo, que o resultado do egocentrismo do indivduo ligado nica vida que veio a conhecer, sem bases de referncias nosconhecimentos espirituais.

    Os Cus esto vazios diz a Nossa Senhora de Ftima.Mas se o homem no acredita nos valores espirituais da vida, quecontinuam sempre at evoluir e sair da faixa da terra para passara outras etapas de vivncia, e que indo a reencarnar, vai encontrarsempre as conseqncias daquilo que realizou na ltima vida, qualvai ser a sua moral? Como vai sair daqui se no acredita que vaisofrer tudo o que fez de errado e os abusos cometidos contra o seuprximo, contra a Natureza e as leis de Deus, que proveito vaifazer da vida? Se no acredita que a vida no um acaso, mas regulada pelas lei csmicas das conseqncias, perfeitas,universais, que moral vai ter? Como vai erradicar a misria? Vaifazer o que, para o progresso da sociedade humana? Vai fazerpara o seu bolso, s subordinado justia da morte que o espoliadestes proveitos e nisso, vai precisar de provas maiores parajustificar o seu atraso, se no considera justamente estes fatos?Pois ele mesmo que vai renascer l, e colher os frutos queprecedentemente semeou.

    Para isso que veio a religio experimental, (Kardecismo),para que o homem se preparasse e se libertasse dos grilhes docarma, melhorar as passagens da vida para melhorar o futuro.Os conhecimentos que esta lhe trazia vinham a provar acontinuao da vida e prova crmica, medinica. Mas muitosno compreenderam e se mantiveram ligados s crenas atvicas.

    No conseguiram superar o primeiro desafio e foramrepintar os dolos.

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    A LITURICA(Transcrito do Evangelho segundo a Liturica)

    Erros realmente fatais so os que tm dado lugar a alegriasde sacrilgios, no meio do sangue e dos horrores de hecatombeshumanas, oferecidos ao Deus dos exrcitos, quando no so maisque delrios pela posse de bens efmeros, no meio do triunfo daspaixes e da prpria submisso ao imprio e da maldade e dosgozos vergonhosos dos vcios. Estas so tendncias decomportamentos das humanidades mais que primitivas.

    Deus manda ento, de tempos em tempos, a todos osmundos, instrutores, e a cada mundo destina espritos do prpriomundo. Alguns desses instrutores, entretanto, podem serconhecidos s quando a causa esteja avantajada, nesse meiotempo, porm, a maioria desenvolve seu trabalho cientfico eauxiliar, numa forma incgnita.

    Os Messias ento, so instrutores avanados, MestresPrimordiais, cujos ensinamentos parecem utopias. Os Messiasdevem ser conhecidos, discutidos, porque so portadores dasdoutrinas, porm como irradiao do amor e do amor para com afamlia universal, no adiantamento resultante do resultadoespiritual, os membros todos so beneficiados e devem ajudar-seuns aos outros, e quanto maior o progresso destes espritos,tanto mais devem sentir os deveres da fraternidade. Quanto maisadiantados so, mais sentem a tendncia generosa e o ardor dosacrifcio em favor de seu irmo, como expresso de amorfraternal.

    Com este trabalho conjunto e no decorrer dos sculos, Apresena do Esprito resplandecer no meio das trevas, as trevassero dispersadas pela luz, e esta iluminar o caminho dos deboa vontade, e o mundo ser melhor.

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    A doutrina do amor, baseada na igualdade e fraternidade a evoluo da lei csmica, onde so regulados os mundos e osUniversos, mas um mundo novo ir compreend-la por etapas. Araa humana tem a sua origem longe dos tempos, e estes instrutoresso como os jardineiros que cuidam das suas culturas, que comoos anjos, ao lado de cada lmina de erva, rezam: crescei, crescei.

    A evoluo da humanidade realizada por ciclos, e a cadaciclo cresce um pouco mais. Cada ciclo tem um programa deconhecimento previsto, e os alicerces da doutrina bsica desteciclo foram postos h muitos anos na doutrina Vdica, fonte doscontextos espirituais que servem os quatro cantos do planeta. Estafoi realizada para ser destilada e sintetizada at a sua perfeitacompreenso, de onde resultar a doutrina universal.

    A doutrina vdica nasceu no oriente de uma obra literriaespiritual formada por 120 livros manuscritos, que foram derivadosda mais antiga e Sagrada Obra Mitolgica da Humanidade, oBagavad Git, considerado o Pilar da Espiritualidade.

    O contexto espiritual se define como Vedantas , de loriginou-se tambm o mosasmo, inspirado do cnone bblico domundo ocidental, mas o trao unificador entre esta origem e oobjetivo final a Liturica, nascida neste contexto, pois Litoderiva do grego e significa pedra cristalina, que o seu smboloespiritual, e a aura aquela da vida e do esprito. Liga-se, sclaras, mensagem vdica 6.30: Para aquele que Me v atravsda Minha energia, na pedra, Eu nunca Me perderei e muito menosele se perder para Mim .

    Na simbologia deste conceito est a terapia curativa dasgemas na sua fora metafsica como smbolo e alicerce espirituale da religio Universal, onde: A pedra o foco do objetivo doser humano, onde o importante a cura ou a soluo do problemaexistente . E esta a desproteo devida cegueira espiritual dahumanidade.

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    Comentrio final

    Este trabalho tem na sua base de pesquisa os seguintesLivros:

    Os ponteiros direcionados ao Cu O Evangelho segundo a Liturica A Bblia Sagrada Edies Paulinas A vida de Jesus ditada por Ele mesmo So Luiz Biografia Jacques Le Goff Alm de jornais e revistas da atualidade.

    L. A. BenassiMaio/1999

    Para saber mais leia(Livros Lituricos)

    Assumir a Bandeira Crstica Os ponteiros direcionados ao Cu das legies

    Liturica Os Ponteiros Direcionados ao Cu II O Evangelho segundo a Liturica Na internet www.liturica.com.br Na rdio 93,3 FM Liturica So Jos dos CamposOs pedidos de Livros, ou outras informaes podero ser

    feitos atravs da internet ou na Rua Rubio Junior 84, no ShoppingCentro So Jos, no 2 andar, na Banca da Liturica e nas melhoreslivrarias e bancas de jornais.

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    Este evangelho,no vem simplesmente substituir oEvangelho Espirita Kardecista, mas sim completa-lo, comMximas, que so necessrias a muitas literaturasEspirituais.A dvida deve ser destruda, porque, a hora se aproxima,em que diante do Cu e da Terra, dever existir uma nicaReligio realmente Crist.No livro, "Obras Pstumas"de Allan Kardec na pagina 294,relata uma conversa com os espritos elevados, sobre oseu sucessor na direo do Espiritismo. Foi dito, a Kardec,que a sua tarefa era constituir uma doutrina preparatriapara o trabalho do seu sucessor; pr isso, este dever serum homem de energia e de ao, que possua a fora de umcapito que comanda um navio segundo as regras traadaspela cincia.Se aquele que deve te substituir fosse designado antes, aobra, no acabada, poderia ser entravada; formar-se-iam,contra ele, oposies suscitadas pelo cime; discutir-se-iaantes que tivesse dado suas provas; os inimigos da Doutrinaprocurariam barrar-lhe o caminho, e disso resultariamcismas e divises e tambm, tendo em vista que, o homemcom o seu livre arbtrio, pode recuar no ltimo momentodiante desta tarefa.Vrios espritos superiores devem se reencarnar para ajudaro movimento e realizar "O Cisma" que estava sendorigorosamente preparado na Itlia. Nisto, nasceu a Lituricaonde cada um ter a sua especialidade, e agir, pela suaposio, sobre tal ou tal parte da sociedade.Todos se revelaro pelas suas obras, e nenhum por umapretenso qualquer supremacia.

    So Francisco de Paula (1416-1508) foi franciscano, fundador da ordemdos mnimos.

    Em sua ltima carta SimoXimenes, em portugus, em 1462escreveu:

    Vossa santa gerao sermaravilhosa sobre a terra, entre a qual virum de vossa lngua, que ser como o Solentre as estrelas.... Reformar a igreja deDeus.... Far o domnio do mundo tem-poral e espiritual e reger a igreja deDeus.... Vai-se aproximando a hora, emque a Divina Majestade visitar o mundo.... Purificar a Humanidade, convertendotodos lei de Deus; ser fundador de umanova religio, em que todos adoraro overdadeiro Deus.... Ser fundador de umareligio como nunca se viu.