um novo modelo económico e de desenvolvimento para portugal primeira convenção compromisso...

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Um novo Modelo Económico e de Um novo Modelo Económico e de Desenvolvimento para Portugal Desenvolvimento para Portugal Primeira Convenção Compromisso Portugal Convento do Beato Lisboa, 10 de Fevereiro de 2004 António Horta Osório António Horta Osório

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Page 1: Um novo Modelo Económico e de Desenvolvimento para Portugal Primeira Convenção Compromisso Portugal Convento do Beato Lisboa, 10 de Fevereiro de 2004 António

Um novo Modelo Económico e de Um novo Modelo Económico e de Desenvolvimento para PortugalDesenvolvimento para Portugal

Primeira Convenção Compromisso PortugalConvento do BeatoLisboa, 10 de Fevereiro de 2004

António Horta OsórioAntónio Horta Osório

Page 2: Um novo Modelo Económico e de Desenvolvimento para Portugal Primeira Convenção Compromisso Portugal Convento do Beato Lisboa, 10 de Fevereiro de 2004 António

“Your thoughts have the power to shape your life and you have the power to control your thoughts.You can think whatever thoughts you want, and

they will take you wherever you want to go”.

Ralph Marston

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Enquadramento do modelo económico numa visão estratégica

A cultura e métodos de gestão necessários ao novo modelo económico

Temas a abordar

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Visão Histórica

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Por Esp Hol Ale RU Japão

Por Esp Hol Ale RU EUA Japão

1600

1700

1820

Fonte: The World Economy, a millennial perspective Angus Maddison, 2001

1600-1820

“No Século XVI, os portugueses – cerca de um milhão e meio – foram a potência dominadora na vasta região do Brasil ao Japão

Lisboa tornou-se na mais fabulosa e rica cidade da Europa . Visitantes vinham da Inglaterra e outros países para contemplar a sua supremacia nas artes, ciências, ópera, medicina, arquitectura e joalharia” (1)

“Este hospital português em Goa é o melhor do mundo.

Fiquei surpreendido como em poucos anos os Portugueses se organizaram para construir tantos edifícios soberbos; igrejas, mosteiros, palácios, fortes; e também pela boa ordem, regulamentação e policiamento que eles estabeleceram e grande poder que adquiriram...

Desde que as outras nações da Europa tomaram as mesmas rotas e comercio, eles tiveram grandes problemas, (...) devido aos holandeses venderem a preços mais baixos, e fazerem o seu negócio com muito maior despacho...” (2)

(1) Page, Martin; The first Global Village

(2) Pyrard, François ed.1618

Evolução PIB/Capita (USD de 1990)

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

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Visão Histórica - Evolução PIB/Capita

Sec XX2003

0

10.000

20.000

30.000

40.000

Por Esp Hol Ale RU EUA Japão0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

Por Esp Hol Ale RU EUA Japão

1950 1973 1998

Fonte: The World Economy, a millennial perspective Angus Maddison, 2001

(USD de 1990)(Preços Correntes USD)

Fonte: FMI, World Economic

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1950-1998

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1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Irlanda

Reino Unido

França

EU15

Alemanha

Espanha

Grécia

Portugal

Fonte: Eurostat

EU15=100: PPS (purchasing power parities)

Evolução PIB/Capita

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PIB Zona Euro - Portugal(valores reais, 1986=100)

Fonte: Thomson Financial Datastream, September 2002

TendênciaSituação actual

+ -

Crescimento do PIB

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1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002

Zona EuroPortugal

Crescimentomédio 1986-2002

Portugal: 3,2%

Zona Euro: 2,5%

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10%

30%

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1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

0%

5%

10%

15%

20%

25%

Crédito/PIB Crédito hab/Credito Total Tx juro

Tx JuroCred Hab/Cred Total

Fonte: FMI, Banco de Portugal

Crédito / PIB

O contexto macro económico tem vindo a contribuir para maiores níveis de bem-estar das famílias e melhor planificação da actividade das empresas

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Page 9: Um novo Modelo Económico e de Desenvolvimento para Portugal Primeira Convenção Compromisso Portugal Convento do Beato Lisboa, 10 de Fevereiro de 2004 António

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Enquadramento do modelo económico numa visão estratégica

A cultura e métodos de gestão necessários ao novo modelo económico

Temas a abordar

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Nova cultura e métodos de gestão

Foco, ambição e rigorPlanos e objectivos quantificados, anunciados publicamente, em todos os sectores, públicos e privados. Resultados monitorados e apresentados regularmente à opinião pública e ao comentário dos analistas.

Do lado das empresas, instituições e do Estado

Mudar mentalidades, fomentar uma cultura generalizada de maior exigência -do contribuinte, do cliente, do cidadão, do munícipe. Exigir serviço. Exigir qualidade. Exigir resultados, transparência e responsabilidade. Só uma sociedade civil muito exigente pode ser a verdadeira alavanca para um Portugal mais competitivo e mais desenvolvido económica e culturalmente

Do lado da sociedade civil

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Page 11: Um novo Modelo Económico e de Desenvolvimento para Portugal Primeira Convenção Compromisso Portugal Convento do Beato Lisboa, 10 de Fevereiro de 2004 António

Exemplo: Banca

Na Banca Definidos planos de médio prazo (normalmente trianuais) e anuais, com objectivos claros e quantificáveis em termos de rendibilidade, eficiência, qualidade dos activos, quota de mercado, etc.

Apresentação pública trimestral dos resultados e grau de concretização dos objectivos

Balanço global e final no término do plano

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Cost to income(%)

Os Bancos portugueses estão entre os mais eficientes e rentáveis do mundo

Fonte: Banco Portugal Boletim económico Setembro 03

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65%

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75%

80%

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Ale

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ROA(%)

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1,0%

Esp

an

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Gré

cia

Rei

no

Un

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rtu

gal

Itá

lia

Fra

nça

Pai

ses

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gic

a

Ale

ma

nha

1S2002

1S2003

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Exemplo: Investigação e Desenvolvimento Nº de publicações cientificas por milhão de habitantes (2001)

Média de crescimento anual do nº de publicações cientificas: 1995-2001

Neste indicador estamos bastante abaixo da média europeia...

...mas nos últimos 6 anos somos o país europeu com maior crescimento no nº de publicações cientificas editadas

Investigadores por 1000 empregados (1999 e 2000)

Média de crescimento anual do nº de investigadores por 1000 empregados (1995 – 1999/00)

Neste indicador também estamos bastante abaixo da média europeia...

...mas estamos a recuperar

Fonte: DG Research

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0100200300400500600700800900

Portugal Irlanda EU 15

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Portugal Irlanda EU 15

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Portugal Irlanda EU 15

0%2%4%6%8%

10%12%

Portugal Irlanda EU 15

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Desafio:

Exemplo: Investigação e Desenvolvimento

Exportações High-tech (2001)

% exportações manuf.

0 10 20 30 40 50 60 70

Portugal

Espanha

Itália

Hungria

Finlandia

Holanda

Irlanda

Singapura

Objectivo: por ex., atingir uma percentagem de exportações high-tech de x% no prazo de y anos, alocando aos projectos um orçamento de zFonte: IMD YC Yearbook

O esforço de investigação tem de subir de patamar na escala de valor e no enquadramento do alargamento da EU.

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DIAGNÓSTICOS ESTÃO FEITOS HÁ QUE AGIR

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A visão sem a acção é um sonho acordado.

Provérbio Japonês