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Janaina Lino
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AUDITORIAS DO SCIR - SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS E RISCO DA
COOPERATIVA DE CRÉDITO SICOOB ITACREDI\SC
Organização, Sistemas e Métodos
ITAJAÍ (SC) 2009
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS - GESTÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
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JANAINA LINO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AUDITORIAS DO SCIR - SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS E RISCO DA
COOPERATIVA DE CRÉDITO SICOOB ITACREDI\SC
Trabalho de Conclusão de Estágio desenvolvido para o estágio Supervisionado do Curso de Administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade do Vale do Itajaí.
ITAJAÍ - SC, 2009
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DEDICATÓRIA
Quero dedicar esta longa trajetória a somente uma
pessoa a minha mãe querida, que me proporcionou
este momento, com seu apoio e incentivo; Mãe você é a
responsável por essa alegria.
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AGRADECIMENTOS
Ao final desta etapa de minha vida, gostaria de agradecer
primeiramente a DEUS por me proporcionar esta felicidade, à
minha família por todo incentivo, carinho e amor,
especialmente a minha mãe querida, a uma pessoa chamada
Clayton José Honorato o amor da minha vida por ter sido
paciente em toda esta caminhada. Para o Professor e
Orientador Dr. Luiz Carlos da Silva Flores pela compreensão e
motivação e finalmente para todos meus colegas de trabalho
em destaque Ademir Miguel Evaristo e claro minha amiga
Francielle Alves Neto Gardini.
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EPÍGRAFE
“Um erro só é considerado um erro, quando não se aprende nada com ele.”
Autor desconhecido.
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FOLHA DE EQUIPE TÉCNICA
a) Nome da Estagiária
Janaina Lino
b) Área de estágio
Controles Internos
c) Supervisor de campo
Ademir Miguel Evaristo
d) Orientador de estágio
Prof. Luiz Carlos da Silva Flores, Dr. Eng. Produção
e) Responsável pelos Estagiários em Administração
Prof. Eduardo Krieger da Silva, MSC
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DADOS DA IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
a) Razão social
Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos de Itajaí
Sicoob Itacredi/SC
b) Endereço
Rua: Estefano José Vanoli, nº 749 – Bairro: São Vicente – CEP: 88.309-200 – Cidade:
Itajaí/SC.
c) Setor de desenvolvimento de estágio
Setor de Controles Internos
d) Duração do estágio
240 horas
e) Nome e cargo de supervisor de campo
Ademir Miguel Evaristo
f) Carimbo e visto da empresa
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AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA
ITAJAÍ, 03 de novembro de 2009.
A Empresa COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS
SERVIDORES PÚBLICOS DE ITAJAÍ – SICOOB ITACREDI/SC, pelo presente instrumento,
autoriza a Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, a publicar, em sua biblioteca, o Trabalho
de Conclusão de Estágio executado durante o Estágio Supervisionado, pela acadêmica JANAINA
LINO.
___________________________________________________________________
Coop. Econ. E Créd. Mútuo dos Serv. Públ. de Itajaí – Sicoob Itacredi/SC
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RESUMO
No segmento financeiro necessita – se que seus procedimentos, serviços tenham
controles e que sejam automaticamente supervisionados. Devido as constantes modificações no mercado, é possível afirmar o quanto há importância em existir comprovações do que é efetuado, ou seja, a necessidade de ter posse das documentações geradas no decorrer dos anos, tratando – se de documentos que a lei exige tal responsabilidade das organizações. Atualmente o que pode se observar que controles internos para uma organização não é apenas um controle, uma verificação do que existe na organização é um sistema mais complexo, mais sua existência é extremante importante para os proprietários, acionistas, investidores, ter realmente conhecimento do que se passa internamente. Este Trabalho tem como apontamento um objeto importante para as organizações, neste caso existir controle de processos para as organizações é na verdade conhecer o que se passa internamente, nos seus processos. Teve como objetivo avaliar qual a influência do SCIR –Sistema de Controles Internos e Risco na gestão da qualidade, após um ano de sua implantação. Para o levantamento de dados foram utilizados dois instrumentos: análise documental e entrevista com os colaboradores diretamente relacionados com o sistema. Os resultados obtidos foram satisfatório, considerando que as ações corretivas sugeridas são aplicáveis a realidade da empresa. Concluindo, os resultados registrados nos permitem ter uma visão de quanto o Sistema - SCIR pode contribuir para o acompanhamento dos controles internos da Cooperativa.
PALAVRAS-CHAVE: Sistema , Controles Internos e Processos.
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Gráfico 1 – Passos para os objetivos do Trabalho de Estágio------------------------------------------20
Figura 1 – Funções Administrativas-----------------------------------------------------------------------22
Quadro 1 – Fluxo Operacional de Controle --------------------------------------------------------------24
Quadro 2 – Modelo de Gestão pela Qualidade Total----------------------------------------------------30
Quadro 3 – Comparação de Auditoria Externa e Auditoria Interna-----------------------------------33
Gráfico 2 – Evolução das Cooperativas de Crédito------------------------------------------------------37
Gráfico 3 – Organograma do Sicoob Itacredi/SC -------------------------------------------------------43
Figura 2 – Procedimentos adotados pelo ACI – Agente de Controles Internos----------------------46
Quadro 5 – Perfil do usuário do SCIR------ --------------------------------------------------------------50
Figura 3 – Atribuições do ACI-----------------------------------------------------------------------------51
Figura 4 – Atribuições do Monitor Sicoob Central SC--------------------------------------------------52
Quadro 6 – Análise dos bimestres SEDE ----------------------------------------------------------------54
Quadro 7 – Análise dos bimestres PAC -----------------------------------------------------------------55
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................13
1.1 Problema de pesquisa e justificativa...............................................................15 1.2 Objetivos do trabalho...........................................................................................................16
1.3 Aspectos metodológicos....................................................................................................... 17
1.3.1 Caracterização do trabalho de estágio................................................................................17
1.3.2 Contexto e participantes de trabalho de estágio.................................................................19
1.3.3 Procedimentos e instrumentos de coleta de dados.............................................................20
1.3.4 Tratamento e análise de dados...........................................................................................20
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...............................................................................................22
2.1 Contextualização e aspectos conceituais da administração...............................................22
2.1.1 Funções administrativas........................................................................................................23
2.2 Controle e avaliação...............................................................................................................25
2.3 Controles internos..................................................................................................................26
2.4 Qualidade total.......................................................................................................................28
2.4.1 Gestão da qualidade..............................................................................................................29
2.5 Auditoria de sistema..............................................................................................................31
2.6 Cooperativismo......................................................................................................................35
2.6.1 Cooperativismo de crédito.....................................................................................................37
3 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA SICOOB.................................................................39
3.1 Perfil da Cooperativa Sicoob Itacredi/SC............................................................................41
3.2 Descrição do perfil da cooperativa........................................................................................42
3.3 Manual de controles internos................................................................................................45
3.4 Sistema de controles internos e risco....................................................................................45
3.5 Processos de avaliação do SCIR do Sicoob Itacredi/SC.....................................................54
3.5.1 Apontamentos em não-conformidades e descrição de ações corretivas.....................,.........57
3.6 Resultado da entrevista com os colaboradores da cooperativa................................,........68
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3.7 Sugestão e planos...................................................................................................................74
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................75
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................77
APÊNDICE..................................................................................................................................80
ANEXOS......................................................................................................................................81
ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS...................................................................................98
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1 INTRODUÇÃO
No segmento financeiro necessita que seus procedimentos, serviços tenham controles e
que sejam automaticamente supervisionados. Por haver um histórico no sistema bancário de
existirem fraudes em seus processos, muitas vezes ocasionadas por falta de controle e
acompanhamentos dos seus colaboradores.
Devido as constantes modificações no mercado, é possível afirmar o quanto há
importância em existir comprovações do que é efetuado, ou seja, a necessidade de ter posse das
documentações geradas no decorrer dos anos, tratando de documentos que a lei exige tal
responsabilidade das organizações.
Atualmente o que pode se observar que controles internos para uma organização não é
apenas um controle, uma verificação do que existe na organização é um sistema mais complexo,
mais sua existência é extremante importante para os proprietários, acionistas, investidores, ter
realmente conhecimento do que se passa internamente.
As vantagens que uma organização pode ter com este serviço possibilita apuração de
omissões, fiscalizar a eficiência dos controles internos, dificultam desvios de bens patrimoniais,
pagamentos indevidos, contribui com informações verídicas da situação que se encontra
determinada organização.
O que pode se observar também é que as organizações estão procurando trazer este
serviço para o ambiente interno com seus próprios colaboradores, promovendo aquele
funcionário que realmente tem conhecimento das diversas áreas de sua empresa, somente quem
tem acesso a tudo que se passa internamente terá uma abertura maior para desenvolver seus
serviços.
Com esta mesma realidade a pressão é ainda maior com as instituições financeiras, que
são responsáveis pelos recursos de terceiros. Atualmente as instituições financeiras já têm
obrigatoriedade de seguir um cronograma de auditorias externas e internas determinada pelo
Banco Central do Brasil. O Banco Central do Brasil tem uma inspeção rigorosa entre as
instituições financeiras, destaca principalmente a realidade das Cooperativas de Crédito no Brasil
por haver um acompanhamento direto.
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No contexto do segmento financeiro, além dos bancos múltiplos, comerciais, de
investimento, entre os se encontra as cooperativas de crédito, que apesar das limitações
legislativas, possuem uma pequena fatia do mercado, que vem crescendo a cada ano.
As Cooperativas de crédito, pelo contrário das outras instituições deste segmento que
visam lucro, as cooperativas são instituídas por grupo de cooperados do mesmo segmento, por
um objetivo em comum, gerar processos, recursos, serviços, entre outros com mais facilidades,
minimizando juros, em torno de um mesmo objetivo.
O Sicoob Brasil (Sistema de Cooperativas do Brasil) detectou a necessidade de
implantar um sistema de controle interno em todas as cooperativas do seu sistema, com a
finalidade de antecipar acontecimentos que não estão de acordo com a legislação, contando com a
o apoio do Sicoob Central de cada estado. Assim fará um sistema a âmbito Brasil.
O SCIR – sistema de controles internos e risco é uma ferramenta para avaliar o ponto de
controle de cada Cooperativa, ou seja, é formado por um questionário que compõem 350
(trezentas e cinqüentas) questões, separadas por grupos – setores ex: (contabilidade, recursos
humanos, conselho de administração, entre outros), que avalia cada setor pelas pontuações
acumuladas até o final do questionário.
Este questionário é respondido bimestralmente, pelo agente de controles internos, este
colaborador da Cooperativa, onde tem a responsabilidade de com os dados informados em cada
questionário, gerado em arquivo e disponibilizado para a Central (Cooperativa Central de Santa
Catarina), assim como Sicoob Brasil, e por último se necessário apresentação para Banco Central
do Brasil, quando solicitado.
O presente trabalho de estágio foi realizado na Cooperativa de Crédito Mútuo dos
Servidores Públicos Municipais de Itajaí – Sicoob Itacredi/SC sua sede localizada na Rua
Estefano José Vanolli, no bairro São Vicente em Itajaí. Essa empresa atua no ramo crédito mútuo
oferecendo, a prestação de serviços do sistema financeiro, seu público alvo atualmente é os
Servidores Públicos Municipais de Itajaí.
O conteúdo que será abordado neste trabalho de estágio, trata-se de qual é a situação
atual da Cooperativa Sicoob Itacredi/SC após um ano de implantação do SCIR (Sistema de
Controles Internos e Risco), efetuar uma comparação dos relatórios gerados do SCIR durante um
semestre, ou seja, março/abril, maio/junho, e julho/agosto e ainda aplicar uma entrevista com
cada colaborador que participou deste processo, a fim de descrever o relato de cada um.
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1.1 Problema de Pesquisa
As organizações estão cada dia que passa mais preocupadas com controles, em se
realizar um procedimento de maneira eficiente. Visto que hoje em dia é comum as organizações
buscarem sistemas que possibilitam identificar de forma informatizada e resumida o que deve ser
melhorado em sua empresa. Onde buscam ferramentas que possibilitam este acompanhamento.
As organizações não poupam investimentos em sistemas que registram em qual
momento a empresa está, ou seja, detectar o que deve ser melhorado ou o que já está de acordo
com os objetivos da organização.
Com base no contexto acima, formulou o seguinte problema com a implantação do
SCIR (sistema de controles internos e risco) Devido às informações geradas no relatório do
sistema de controles internos e risco, desde modo o presente estudo buscará avaliar relatórios
gerados pelo sistema, com a tentativa de identificar o crescimento dos pontos de controles na
cooperativa a cada relatório aplicado, assim identificando até quais os indicadores do SCIR
influenciam na qualidade da gestão da Cooperativa? O problema de pesquisa pode também ser
definido conforme Roesch (2006, p.90) “[...] tanto a partir da observação, como da teoria, ou
ainda de um método que se queira testar”.
Este estudo é caracterizado por sua importância pelo fato de ainda não ter sido realizado
na empresa Sicoob Itacredi/SC, considerando sua importância para empresa poder visualizar
quais as modificações estão ocorrendo durante esse processo e período do sistema.
Os aspectos relevantes a este projeto é possibilitar o Sicoob Itacredi/SC medir os
resultados do que já está implantado há exatamente um ano, por saber que sua implantação foi
realizada e até o momento não houve uma avaliação específica de cada informação
disponibilizada. E ainda conseguir medir cada setor, se houve crescimento em seus pontos de
controle após o sistema implantado.
O segmento de crédito cooperativo brasileiro conta com mais de três milhões de
associados em todo o Brasil, número que se encontra em significativa expansão. Ainda, o
segmento tem se caracterizado, nos últimos anos, por uma trajetória de crescimento e constante
mudança em relação ao perfil das cooperativas.
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Novos tipos de cooperativas de crédito foram introduzidas pela regulamentação,
possibilitando a atuação com o público em geral. No entanto, devido à necessidade de os gestores
atentarem para as novas e complexas condições de mercado, aumentaram as exigências do Banco
Central para seu funcionamento. Segundo Pinheiro (2007) dados de março de 2007 mostram que
do total das cooperativas em funcionamento, 8% são de livre admissão, 29,2% representam o
segmento rural, 3,8% são de empresários, 8,0% de empregados privados, 14,7% de empregados
públicos e a de profissionais representam 18%.
Para a organização, o resultado deste estudo pode contribuir para melhoria dos
controles internos evitando expor a empresa a prejuízos pela falta de uma melhor administração
tanto de resultados como também na parte operacional.
Para o pesquisador a certeza de contribuir para melhorar a performance profissional
dos funcionários, implementar qualidade do serviço, contribuindo para a transparência dos
números da cooperativa.
1.2 Objetivo do Trabalho
Os objetivos traçam o alinhamento para Roesch (2006 p.94) um objetivo é definido
como alvo ou desígnio que se pretende atingir, “esta definição tem duas implicações a primeira o
autor do projeto está fixando padrões de sucesso pelos quais seu trabalho será avaliado, a segunda
é que a formulação de objetivos leva o autor do projeto a perceber as etapas contidas em seu
trabalho”.
O objetivo geral do trabalho de conclusão de estágio consiste em avaliar os resultados
das auditorias do SCIR - Sistema de Controles Internos e Risco implantado na Cooperativa
Sicoob Itacredi/SC. Para atender ao propósito maior, definiram-se os objetivos específicos a
seguir:
• caracterizar o Sistema SICOOB e a Cooperativa Sicoob Itacredi/SC, localizada em
Itajaí;
• caracterizar o sistema de auditoria interna, o SCIR – Sistema de Controles Internos
e Risco do Sicoob;
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• levantar os resultados das análises dos bimestres março/abril, maio/junho e
julho/agosto;
• comparar os resultados dos bimestres e das ações de melhoria;
• descrever ações de melhorias futuras.
1.3 Aspectos Metodológicos
Neste item trata–se da metodologia pesquisada, para Richardson (1999, p. 22) “método é
o caminho ou maneira para chegar á determinação fim ou objetivo e metodologias são os
procedimentos e regar utilizadas por em determinado método”. Será considerado nos aspectos
metodológicos a caracterização da pesquisa, os participantes, os instrumentos de coleta de dados
e o tratamento e análise.
1.3.1 Caracterização do Trabalho de Estágio
Neste tópico descrevem-se a tipologia do estudo, ou seja, a pesquisa abrirá novos
horizontes para contribuir ao desenvolvimento do conhecimento em relação ao delineamento da
pesquisa, a literatura apresenta duas direções a serem seguidas: a pesquisa qualitativa e a pesquisa
quantitativa.
No presente trabalho de estágio terá como delineamento a pesquisa qualitativa e
quantitativa e como tipologia de estágio avaliação de resultados, baseada em análise de dados,
utilizando o para informar quais foram os primeiros resultados gerados, e ainda o método pós-
teste, com a possibilidade de avaliar o crescimento de cada setor no sistema.
Segundo Roesch (2006) avaliar é atribuir valor a alguma coisa e para isso é importante
estabelecer critérios claros na definição do projeto, avaliar envolve uma comparação. A
avaliação de resultados propõe julgar a efetividade de um programa, política ou plano, seu
desenho de pesquisa é mais rigoroso.
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“Na prática, projetos de prática profissional do tipo avaliação de resultados são raros,
dadas às condições necessárias para sua realização, ou seja, é preciso ter decorrido algum tempo
após a implantação de um projeto ou sistema para que haja condições de avaliá-lo”. (ROESCH,
2006, p. 69)
A avaliação de resultados pode ser caracterizada através de dados secundários, “dados
de relatórios de situações passadas, para comparar o presente”, já os resultados parciais “muitas
vezes é possível medir alguns resultados parciais, quando se está realizando um diagnóstico [...]”
(ROESCH, 2006, p. 69).
Segue o conceito de pesquisa qualitativa e quantitativa, na pesquisa quantitativa
conforme o próprio termo indica, significam quantificar opiniões, dados nas formas de coleta de
informações. Assim como também com o emprego, recursos e técnicas estatísticas desde a mais
simples até as mais complexas (OLIVEIRA, 2002, p.115)
A pesquisa qualitativa poder realizada como a tentativa de uma compreensão de
trabalhos dos significados e características situacionais apresentadas pelos entrevistados, em
lugar da produção de medidas quantitativas de características ou comportamento.
(RICHARDSON, 1999, p. 90)
Para Roesch (2006) como estratégia de pesquisa é utilizado em muitas situações para
contribuir com o conhecimento que temos dos fenômenos individuais, organizacionais, sociais,
políticos e de grupo, em todas as ocasiões a clara necessidade pelos estudos de caso surge do
desejo de se compreender fenômenos sociais complexos.
1.3.2 Contexto e Participantes do Trabalho de Estágio
Para se definir a população da pesquisa foi considerada a quantidade de funcionários, ou
seja, hoje são em 16 funcionários, mas os colaboradores que foram entrevistados são os que
estão diretamente envolvidos com o sistema são eles: gerente, subgerente, agente de controle
interno, chefe de setores, contador, tesouraria.
Assim, definiu-se como participantes todos os colaboradores relacionados acima para a
coleta das informações, considerando informações primordiais para o estudo. O principal
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conhecedor do assunto é o agente de controles internos o responsável por inserir as informações
do sistema.
A forma de coleta de dados foi dada por amostragem não–aleatória, “em geral a amostra
que, de alguma forma representem razoavelmente bem a população de onde foram extraídas
[...]”, “a amostram por julgamento os elementos escolhidos são aqueles julgados como típicos da
população que se deseja estudar”. (BARBETTA, 2007 p. 55).
1.3.3 Procedimentos e Instrumentos de Coletas de Dados
Este trabalho de estágio será caracterizado por dois instrumentos um são os dados
primários considerando as análises do SCIR, os relatórios gerados a cada bimestre, outra análise
considerada como fonte primária será através das entrevistas.
Lembra Mattar (1996, p. 31), que “dados primários são aqueles que não foram antes
coletados, estando ainda em posse de pesquisadores, e que são coletados com o propósito de
atender as necessidades específicas da pesquisa em andamento”.
Também será utilizada outra ferramenta com os dados secundários Roesch (2006,
p.140) “Também é possível trabalhar com os dados existentes na forma de arquivos, bancos de
dado, índices ou relatórios, estes não são criados pelo pesquisador e são normalmente
denominados de dados secundários [...]” Onde estes foram à ponte para as informações antes da
implantação do sistema e durante a implantação.
Os dados secundários, neste caso, serão considerados os dados extraídos dos manuais do
sistema caracterizado, a idéia de utilizar estes métodos é que a empresa tem a disponibilidade dos
relatórios desde sua implantação e a entrevista será feita com os funcionários que estão
envolvidos diretamente com a implantação do sistema.
Por tratar-se de um Trabalho de Estágio com o objetivo de avaliar os resultados do
Sistema de Controles Internos e Risco e utilizar os relatórios das auditorias, a principal
ferramenta de levantamento de dados foi à análise documental. Trata-se como meios de
investigação a pesquisa documental.
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20
Pesquisa documental “é a realizada em documentos conservados no interior de orgãos públicos e privados de qualquer natureza, ou com pessoas: registros, anais, regulamentos, circulares, ofícios, memorandos, balancetes, comunicações informais, filmes, microfilmes, fotografias, videotaipe, entres outros [...]. (VERGARA, 2005, p. 48)
Para completar as análises e conclusões foram realizadas entrevistas com os informantes
definidos na amostra item 1.3.2.
1.3.4 Tratamento e Análise dos Dados
Segundo Gil (1991, p.56), “o processo de análise dos dados envolve diversos
procedimentos: classificação das respostas, tabulação dos dados e cálculos estatísticos”.
Os dados obtidos de entrevistas foram representados através de documentos e seus
resultados serão descritos a partir do processo de análise de conteúdos, técnicas de análise
estatísticas, sob forma de quadros e gráficos, apoiados a partir do excel e word, procedimentos
estes escolhidos para facilitar a visualização dos mesmos e conseqüentemente facilitar a
compreensão daqueles que irão visualizar este projeto.
De acordo com Roesch (1999), tratamento e análise de dados são formas para se avaliar
os dados, se estes são confiáveis. Para a análise de conteúdos é mais indicada ao tratamento e à
análise de estudos qualitativos.
O gráfico 1 a seguir demonstrar-se-á os passos para o desenvolvimento do Trabalho de
Estágio em avaliar o Sistema de Controle Interno e Risco da Cooperativa de Crédito Sicoob
Itacredi/SC. O sistema disponibiliza os dados, onde foram analisados os bimestres de março/abril,
maio/junho e julho/agosto. Nesta análise foram comparados os resultados, aplicando a análise
descritiva a partir das leituras verticais e horizontais, descritas na página 57.
Foram realizados com base nos resultados das auditorias dos bimestres o que permitirá
uma análise da evolução e melhorias das ações corretivas, conforme cada ponto de controle que
se apresenta não-conformidades e assim a Cooperativa poderá comparar com os novos relatórios
após a implantação das melhorias.
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Gráfico 1: Passos para o objetivo do trabalho estágio Fonte: Elaborado pela Acadêmica
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A revisão bibliográfica desde estudo inclui os seguintes temas, cooperativismo,
conceitos de administração, de auditoria externa e interna, de controles internos, sistema de
informação, contemplam suas principais definições e o sistema Sicoob.
2.1 Contextualização e aspectos conceituais da administração
A administração é marcada por uma evolução constante, sua história foi destacada pela
escola clássica, escola de relações humanas onde foi considerada a abordagem estruturalista, de
sistemas abertos e contingencial. Segundo Araújo (2001) a escola clássica tinha como ideologia a adaptação do ser
humano à máquina, a organização de maneira convencional, marcada por manuais,
organogramas, fluxogramas, cronogramas, entre outros, onde resultou em uma escola formal. Já a
escola de relações humanas, destacou – se por uma adaptação de máquina para o ser humano,
com a finalidade de promover liderança, dinâmica de grupo, administração de conflitos, uma
organização informal.
Araújo (2001) aborda a transição do século 20, o estruturalismo como a abordagem
estruturalista, marcada por uma mutualidade de interesses ser humano/ máquinas inseridas na
organização. A abordagem de sistemas aberto descreve a ideologia do ambiente, seus passos
foram marcados por entradas, saídas, feedback, diferenciação um sistema social e estratégico.
Com a transação do século 21 a abordagem contingencial aponta a quebra freqüente de
paradigmas, uma gestão de qualidade total, destaca a gestão horizontal, resultante em um sistema
social, global e tecnológico.
A definição de administração funciona uma organização, ou seja, é necessário pessoas
para a administração de uma organização, de um gerente, o autor Daft (2005) definiu
administração “é o alcance de metas organizacionais de maneira eficaz e eficiente por meio de
planejamento, organização, liderança e controle dos recursos organizacionais”.
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Já para Motta (1992, p.10) administração “é uma ciência com princípios próprios,
baseados, de um lado, experiência científica, no trabalho, e de outro, no método lógico dedutivo”.
2.1.1 Funções administrativas
As funções administrativas - o planejamento, organização, liderança e controle
conforme a figura 1 abaixo está diretamente relacionada com as funções gerenciais, ou seja,
ferramentas que possibilitam o desempenho dos gestores, gerentes, entre outros inseridos na
organização. Para Maximiano (1995, p. 256) uma função organizacional “é uma família de
atividades que contribuem para a missão; as funções são as missões especializadas em que a
missão principal de divide”.
Seleciona metas e meios para obtê-las.
Monitora as atividades Atribui responsabilidade e faz correções pela realização da tarefa Usa a influência para motivar os funcionários
Figura 1: Funções Administrativas Fonte: Daft (2005, p. 08)
A figura 1 transcreve as funções administrativas, sendo eles Planejamento, Organização,
Liderança e Controle. Descrevendo cada uma delas pode-se destacar o Planejamento com uma
Controle
Planejamento
Organização
Liderança
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seleção de metas e os meios de como obtê-las, já a função Organização é atribuir
responsabilidade pela realização da tarefa, a função de Liderança é usar a influência para motivar
os funcionários e a função administrativa mais abordada nesta pesquisa será o Controle onde
monitora as atividades e faz correções.
De acordo com Fayol (apud MAXIMIANO, 1995, p. 142) “sugeriu que a função
administrativa era mais importante de todas e definiu cada um de seus componentes da seguinte
maneira planejamento: consiste em examinar o futuro e traçar um plano de ação a médio e longo
prazo”.
Segundo Daft (2005) o planejamento tem como definição de metas para o desempenho
organizacional futuro e com a decisão sobre as tarefas e o uso dos recursos necessários para
alcançá–los. Já para Maximiano (2000) planejamento tem como definição uma ferramenta que as
pessoas e as organizações usam administrar suas relações com o futuro, uma aplicação utilizada
para o processo decisório.
Já para Daft (2005) a função organizar é “a função administrativa envolvida com a
atribuição de tarefas, agrupamentos de tarefas em departamentos, e a alocação de recursos para os
departamentos”. Para Fayol (apud MAXIMIANO, 1995, p. 142) “organização: consiste em
montar uma estrutura humana e material para realizar o empreendimento”.
A definição de “liderança consiste em líderes que induzem seguidores a realizar certos objetivos que representam os valores e as motivações – desejos e necessidades, aspirações e expectativas – tanto dos líderes quanto dos seguidores. A genialidade de liderança está na forma como líderes enxergam e trabalham os valores e motivações tanto seus quanto de seus seguidores”. (MAXIMIANO, 2000, p. 388)
Outro conceito de liderar é “criar uma cultura compartilhada e criar valores, ou seja,
função administrativa que envolve o uso de influência para motivar os funcionários a alcançarem
as metas da organização”. (DAFT, 2005, p.06).
Daft destaca que o controle é a quarta função do processo administrativo “é monitorar as
atividades dos funcionários, mantendo a organização no trilho em direção às suas metas, e fazer
as correções necessárias”, para Fayol (apud MAXIMIANO, 1995 p. 142) o controle consiste em
cuidar para que tudo se realize de acordo com planos e as ordens, no item a seguir será detalhado
a função controle.
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2.2 Controle e Avaliação
Através da realidade empresarial é notória a necessidade de controle dos processos
operacionais, comerciais, fiscais, em nível que se torna natural e imprescindível a fim de se
cultivar um sistema capitalista organizado. No início das organizações o controle era exercido
pelo próprio dono do negócio, já como o passar do tempo, a modernidade empresarial tornou-se
um trabalho complexo, exigindo a necessidade de vários especialistas em diferentes áreas
funcionais.
Controle representa um dos quatro C da qualidade total do modelo de gestão das
cooperativas proposto por Oliveira (2003, p.92) que são Cooperação, Compromisso,
Coordenação e por fim já citado Controle: O mesmo autor aborda ainda num dos componentes do
modelo de gestão, definindo que:
Controle é a função do processo administrativo das cooperativas que, mediante a comparação com padrões previamente estabelecidos, procura medir, controlar e avaliar o desempenho e o resultado das estratégias, projetos e ações, com a finalidade de realimentar os tomadores de decisões, de forma que possam corrigir ou reforçar esse desempenho ou interferir em outras funções do processo administrativo das cooperativas, para assegurar que os resultados satisfaçam as metas e aos objetivos estabelecidos. (OLIVEIRA, 2003, p.92)
A seguir o quadro diagrama do fluxo operacional de controle para ficar mais
compreensível:
Quadro 1: Fluxo Operacional de Controle Fonte: Antunes (1998, p.32)
Identifição de Desvio
Comparação do real com o
padrão
Medida do desempenho
real
Desempenho real
Análise das causas dos
desvios
Programa de ação corretiva
Implementação de correções
Desempenho desejado
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26
Em análise do quadro 1 do Fluxo Operacional de Controle para uma melhor
compreensão, primeiramente destaca-se qual é o desempenho desejado, à medida que temos
aonde a empresa desejar chegar, avaliamos qual é o desempenho real, mede-se o que temos e o
que desejamos, usualmente identifica-se qual é desvio, analisa as causas, promove ações
corretivas e a implementação destas correções, em seguida começa tudo novamente o ciclo para
medir o que se conquistou.
2.3 Controles Internos
A seguir descrever - se o conceito de controles internos e qual é o objetivo de estar
inserido nas organizações ressaltar sua evolução nos últimos anos, destacar como os controles
internos podem contribuir para organizações e o que pode ser prevenido quando ele existe.
Na obra de Hernandes (1998) ele tem controle interno como a seguinte definição “O
controle interno compreende o plano de organização e todos os métodos e medidas coordenados,
adotados numa empresa para proteger seus ativos, verificar a exatidão operacional e promover a
obediência às diretrizes administrativas estabelecidas”.
Boynton (2002) descreve que controles internos como a representação de um processo,
consiste em uma série de ações que estão relacionadas com a infra-estrutura de uma organização
é operado por pessoas, não é meramente um manual e sim um conjunto de serviços e processos
aplicados por pessoas, incluindo todos os níveis hierárquico, possibilitando a minimização de
risco geralmente ocasionado por falhas humanas. O autor ainda classifica controles internos em
dois grupos: Os controles contábeis, “[...] que são relacionados com a proteção dos ativos e a validade dos registros contábeis, esses controles incluem o sistema de autorização e aprovação e a segregação das funções [...]. Já os controles administrativos [...] compreendem o plano de organização e todos os métodos e procedimentos relacionados com a eficiência operacional, bem como o respeito e a obediência às políticas administrativas”. (HERNANDEZ, 1998, p.67).
O autor Boynton (2002, p. 319) destaca os principais pontos da importância de controles
internos inseridos em uma organização.
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27
A extensão e o tamanho entidades com finalidades lucrativas tinham - se tornado tão complexos que a administração precisava recorrer a vários relatórios e análises para controlar eficazmente as operações. - As conferências e revisões inerentes a um bom sistema de controles internos proporcionavam proteção contra fraquezas humanas e reduziam a possibilidade de ocorrência de erros e irregularidades. – Dadas às limitações econômicas de seus honorários, era impraticável que auditores independentes auditassem a maioria das companhias se não pudessem recorrer aos respectivos sistemas de controles internos. (BOYNTON, 2002, p.319).
Para Hernandez (1998, p.67) os objetivos do controle interno que destaca a eficiência e
a eficácia operacional das organizações, aplica o respeito e o cumprimento da política da empresa
e a facilidade da obtenção da informação adequada e mais próxima da realidade e a mais
importante a proteção de seus ativos.
Os componentes de controle são classificados por Boynton (2002) em ambiente do
controle, avaliação de risco, informação e comunicação, atividade de controle.
O ambiente de controle “[...] dá o tom de uma organização, influenciando a consciência de controle das pessoas que nela trabalham [...]”, avaliação de risco “[...] para fins de elaboração e apresentação de relatórios financeiros é a identificação [...]”, informação e comunicação “[...] relevante para os objetivos relacionados com a elaboração e apresentação de relatórios financeiros, de que faz parte o sistema contábil, constitui – se dos métodos e registros estabelecidos para identificar, juntar, analisar, classificar e relatar as transações das entidades [...]”, atividade de controle “São as políticas e procedimentos que ajudam a assegurar que as diretrizes da administração sejam realmente seguidas [...]”, (BOYNTON, 2002, p. 326).
Os autores relacionam em suas obras o contexto de segregação de função atrelado ao
tema em questão controles internos, para Boynton segregação de função tem o seguinte conceito:
Envolve fazer com que indivíduos não realizem funções incompatíveis. Do ponto de vista de controle, funções são consideradas incompatíveis quando é possível que um indivíduo cometa um erro ou fraude e esteja em posição que lhe permita esconder o erro ou fraude no curso normal de suas atribuições. (BOYNTON, 2002, p. 331)
Já para Hernandes (1998, p.72) o mesmo afirma que segregação de função tem o
seguinte conceito “[...] é considerada como elemento mais importante de um sistema eficaz de
controle interno. O princípio fundamental é que ninguém deveria controlar todas as etapas de
uma transação sem a intervenção de outra ou outras, capazes de efetuar uma verificação
cruzada.”.
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28
Com todos os conceitos descritos acima pode se observar que controles internos para
uma organização não é apenas um controle, uma verificação do que existe na organização é um
sistema mais complexo, mais sua existência é extremante importante para os proprietários,
acionistas, investidores, ter realmente conhecimento do que se passa internamente.
As vantagens que uma organização pode ter com este serviço possibilitar apuração de
omissões, fiscalizarem a eficiência dos controles internos, dificultam desvios de bens
patrimoniais, pagamento indevido, contribui com informações verídicas da situação que se
encontra determina organização.
2.4 Qualidade Total
Para Gil (1997) qualidade é uma condição de equilíbrio, sintonia, perfeição, lógica onde
caracteriza processos e resultados de planejamento, execução controle e auditoria, cuja qualidade
está em foco sob atuação, sendo objeto de esforços.
Segundo Paladini (1995, p. 66) “à definição de qualidade permitiu a utilização - para a
estrutura que deve planejar, gerenciar, desenvolver e avaliar a qualidade-, da abordagem,
características básicas e elementos de um sistema.
Para Daft (2005) a gestão de qualidade total é um compromisso de toda a organização
para infundir qualidade em todas as atividades por meio da melhoria contínua. A filosofia da
gestão de qualidade total é focar o trabalho em equipe, aumentando a satisfação dos clientes e
rebaixando os custos, as organizações implementam a gestão de qualidade total encorajando seus
colaboradores, clientes e fornecedores para identificar melhorias, não importando se a melhoria
seja pequena, desde que haja, cada melhoria da qualidade é um passo em direção à perfeição e ao
alcance de uma meta.
Com base na obra de Gil (1997, p. 129) o autor aborda que “a busca da qualidade total
ocorre segundo o condicionamento de muitos fatores, os aspectos comportamentais, culturais, de
momento histórico são capitais para o sucesso da implantação de programas da qualidade”.
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29
Para Gil (1997) a qualidade depende de alguns fatores, onde Campos (1992) aborda que
para um processo ter qualidade ele apresenta abaixo o ciclo do PDCA, como método para esse
processo.
Segundo Campos (1992) o ciclo de PDCA é um método para a prática do controle, é
utilizado para manter e melhorar as diretrizes de controle de um processo, método esse gerencial.
Os termos do PDCA têm o seguinte significado o P é o planejamento consiste em estabelecer as
metas, ou seja, estabelecer o caminho, método para se atingir as metas. Já o D é a execução das
tarefas previstas no planejamento. O C é a verificação, a partir dos dados coletados na execução,
compara-se o resultado alcançado com a meta planejada. A letra A é atuação corretiva, etapa esta
onde o usuário detectou desvios e atuará no sentido de fazer correções definitivas, de tal modo
que o problema nunca volt a ocorrer.
O caminho do sucesso para obter melhorias continuas nos processos é o de conjugar os dois tipos de gerenciamento: manutenção e melhorias, melhorar continuamente um processo significa melhorar sempre os padrões, padrões de equipamentos, padrões de materiais, padrões técnicos, padrões de procedimentos, padrões de produtos e padrões de serviços entre outros (CAMPOS, 1992 p.31).
Segundo Paladini (1995, p. 70) “a característica evolutiva dos sistemas da qualidade
total deverá determinar a aspecto dinâmico destes esforços, em direção à meta pretendida. É o
que se denomina “melhoria continua”, própria da qualidade total”.
2.4.1 Gestão da Qualidade
O autor Paladini (1995, p. 18) definiu gestão da qualidade no processo “como o
direcionamento de todas as ações do processo produtivo para o pleno atendimento da cliente [...]
o que viabiliza ao longo do processo a eliminação de perdas, a eliminação das causas das perdas e
a otimização do processo”.
Na obra de Mello (2007) está descrito os oito princípios da gestão da qualidade, a seguir
cada um deles e a descrição de sua importância para uma organização:
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30
O 1º deles é foco no cliente, como toda empresa precisa gerar lucro nada mais justo as
organizações atenderem as necessidades do cliente;
O 2º princípio é liderança, líderes terão como objetivo unir todos os colaboradores para
um objetivo em comum, assim possibilitar o rumo para empresa;
O 3º princípio é envolvimento das pessoas, é essência de uma organização e com
trabalho em equipe promoverá uma série de benefícios à organização;
O 4º princípio abordagem no processo, um resultado é alcançado mais efetivamente
quando é gerenciado através de um processo;
O 5º princípio é abordagem sistêmica para a gestão, “identificar, compreender e
gerenciar os processos inter-relacionados como um sistema contribui para a eficácia e a eficiência
da organização no sentido de esta atingir seus objetivos”. (MELLO, 2007, p. 28)
O 6º princípio é melhoria continua, deveria ser um desempenho global da organização
como um objetivo permanente.
O 7º princípio abordagem factual para a tomada de decisão, decisões eficazes são
baseadas na análise de dados e informações.
O 8º princípio benefícios mútuos nas relações com os fornecedores, a relação entre
organização x fornecedor, deve descrever um relação de confiança.
A gestão da qualidade parte do principio em que qualidade é ausência de defeitos, pode
ser descrita através de ações corretivas ou ainda melhor ações preventivas de modo que estão
sempre voltadas para eliminar falhas, evitar situações, circunstâncias ou elementos que possam
conduzir a desvios do processo.
Uma política de qualidade de uma empresa deve atender com qualidade aos compromissos assumidos com nossos clientes, por meio da melhoria continua de nossos processos, do treinamento de nossos funcionários de forma a melhorar os métodos de execução do trabalho e do atendimento às exigências de nosso sistema de qualidade, visando a prevenção de não-conformidades (MELLO, 2007, p. 40).
O quadro a seguir descreve os três elementos centrais como modelo específico da gestão
da qualidade, já os elementos laterais são importantes para o contexto corporativo. Os cinco
elementos fazem parte do macro ambiente e micro ambiente da organização.
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31
→ ←
→ ←
→ ←
Quadro 2: Modelo de Gestão pela Qualidade Total Fonte: Merli (1993, p.53)
A gestão da qualidade atribui para a empresa/organização uma política de qualidade que
Paladini (1995) descreve com benefícios, a verdade é que requer esforço e até mesmo um
razoável investimento. A organização dos procedimentos economiza tempo, energia, trabalho, e
recursos materiais. A avaliação da qualidade passar a ser objetiva e facilita o funcionamento das
auditorias.
2.5 Auditoria de Sistema
Com a atual situação global no ramo dos negócios e da economia, onde os meios de
comunicação estão dinâmicos, em que a informação tornou-se uma característica indispensável
para qualquer profissional. Com as instalações de diversas empresas multinacionais nos país,
surgiu no Brasil por volta da década de 60 a auditoria, o termo auditoria tem sua origem latina
que vem “audire” utilizado pelos ingleses para rotular a técnica contábil de revisão “auditing”,
sendo considerada em sentido mais amplo (SÁ, 2002 p.23).
Diretrizes, estratégias, sistema de gestão
Organização operacional
ferramentas básica da gestão da qualidade
Cultura corporativafator humano
Garantia de qualidade/ Sistema de informações
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32
Para Crepaldi é bastante simples o conceito de auditoria, pode – se definir:
Como um levantamento, estudo e avaliação sistemática das transações, procedimentos, operações, rotinas e das demonstrações financeiras de uma entidade. A auditoria compreende o exame de documentos, livros e registros, inspeções e obtenção de informações e confirmações, internas e externas, relacionados com o controle do patrimônio, objetivando mensurar a exatidão desses registros e das demonstrações contáveis deles decorrentes. (CREPALDI, 2000, p. 27)
Franco (2001) conceitua a auditoria por compreender o exame de documentos, livros e
registros, inspeções e obtenção de informações e confirmações internas e externas, relacionados
com o controle de patrimônio, objetivando mensurar a exatidão desses registros e das
demonstrações contábeis deles decorrentes.
Segundo Oliveira (2001) a auditoria pode ser classificada de diversas formas, existe
auditoria das demonstrações contábeis ou externa, interna, operacional, de cumprimento
normativo, de gestão, de sistemas, fiscal, e tributações, ambiental, de processos, de
reestruturação.
Magalhães (2001, p. 26) apresenta como finalidade de auditoria “em atender os usuários
externos, exemplos acionistas, financiadores, estado entre outros, já para os usuários internos a
finalidade é atender os interesses das estratégias de investimentos de relevância, gestores,
proprietários etc”.
Magalhães (2001) caracteriza como objetivos da auditoria elementos que estão
relacionados com o patrimônio administrado, salienta ainda quais formas definem as auditorias
que podem ser por extensão que subdividem em geral, parcial e por amostragem, já por
profundidade se subdividem em integral e revisão analítica e por tempestividade se subdividem
em permanente e eventual.
Auditoria tem como conceito “auditoria é um instrumento indispensável ao controle na
moderna administração, entretanto, não se devem interpretar com exagero as suas funções”.
(MAGALHÃES, 2001, p.27). A auditoria deve exercer ação preventiva, moralizadora e
saneadora, com o propósito de salvaguardar os direitos dos proprietários, dos financiadores do
patrimônio, do estado e da sociedade. Neste sentido Boynton vem completar como definição de
auditoria interna.
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33
É uma atividade independente, de fornecimento de segurança objetiva e de consultoria que visa acrescentar valor a uma organização e melhorar suas operações. Trazendo para a organização uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliação e melhora da eficácia de seus processos de gerenciamento de risco, controle e governança, ajuda-a a atingir seus objetivos. (BOYNTON, 2002, p.932).
Já Cerqueira (2006, p.461) resume auditoria como um “processo sistemático,
documentado e independente, para obter evidência da auditoria e avaliá-la objetivamente para
determinar a extensão na qual os critérios de auditoria são atendidos.”
Identificar o conceito de auditoria interna e qual é seu objetivo estar inseridas nas
organizações ressaltar sua evolução nos últimos dez anos, destacar como a auditoria interna pode
contribuir nas organizações seus complexos e o que pode ser prevenido quando ela existe.
A auditoria interna com sua evolução deixou de ser uma função administrativa e passou
ser uma atividade altamente profissional com uma extensão de avaliações da eficácia e eficiência
dos trabalhos efetuados internamente nas organizações (BOYNTON, 2002 p. 932). “O
crescimento da importância da auditoria interna para uma empresa tem sido acompanhado por
aumento do reconhecimento profissional do auditor interno”.
Com base em Vieira (2007, p. 1) “a variedade e complexidade dos trabalhos realizados
pela auditoria interna exigem planejamentos e controles adequados [...]”. O autor apresenta como
objetivo de auditoria interna minimizar a probabilidades de fraudes, erros ou práticas ineficazes,
focando a verificação e análise dos procedimentos internos, assim fortalecendo a eficiência da
organização.
Neste sentido, Crepaldi (2000 p. 27) vê como objetivo principal da auditoria, “o
processo pelo qual o auditor se certifica da veracidade das demonstrações financeiras preparadas
pela companhia auditada”.
Hernandez (1998, p. 57) é citado o programa de auditoria interna que pode ter um
acompanhamento periódico e se adequado irá prevenir fraudes. “Os programas de auditoria são a
forma escrita de uma série de procedimentos de verificação a serem aplicados a elementos
determinados, com a finalidade de obter informações adequadas que possibilitem ao auditor
formar sua opinião”.
A auditoria interna é realizada por membros da própria organização. Seus objetivos são
dar uma garantia razoável de que os ativos da empresa estão sendo adequadamente conservados,
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34
e que os registros financeiros estão sendo mantidos de forma confiável (STONER; FREEMN,
1999).
Na década de 90, a função do auditor que é examinar as transações detalhadas, revisar
os procedimentos tantos contábeis e operacionais da organização, assim como um paralelo de
observância das políticas estabelecidas pela administração. “A função de auditoria interna,
quando bem organizada e se contar com pessoal competente, pode vir a ser um importante fator
no sistema de controle interno”. (HERNANDEZ, 1998, p. 79).
Crepaldi (2000) em sua obra destacou as vantagens que uma organização pode ter com a
prestação do serviço de auditoria possibilitar apuração de omissões, fiscaliza a eficiência dos
controles internos, dificultam desvios de bens patrimoniais, pagamentos indevidos, contribui com
informações verídicas da situação que se encontra determina organização.
Com todos os conceitos descritos acima pode se observar que a auditoria para uma
organização não é apenas um controle, uma verificação do que existe na organização é um
sistema mais complexo, mais sua existência é extremante importante para os proprietários,
acionistas, investidores, ter realmente conhecimento do que se passa internamente.
O que pode se observar também é que as organizações estão procurando trazer este
serviço para o ambiente interno com seus próprios colaboradores, promovendo aquele
funcionário que realmente tem conhecimento das diversas áreas de sua empresa, somente quem
tem acesso a tudo que se passa internamente terá uma abertura maior para desenvolver seus
serviços.
Em resumo o quadro a seguir descreve algumas diferenças entre auditoria externa e
interna, ficam melhor compreensíveis: O quadro descreve algumas diferenças entre Auditoria
Externa e Auditoria Interna, destaca que auditoria interna é feita por funcionários da própria
empresa, promove melhorias nos controles operacionais, por um período menor e menos amplo e
a intensidade dos trabalhos são maiores e contínua. Na auditoria externa tem como característica,
feita por profissionais independente, opina nas demonstrações financeiras, por um período maior
e a intensidade dos trabalhos são menores e periódicas.
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35
Elementos Auditoria Externa Auditoria Interna
Sujeito Profissional Independente Funcionário da empresa
Ação e objetivo Exame das demonstrações
financeiras
Exame dos controles
operacionais
Finalidade Opinar sobre as demonstrações
financeiras
Promover melhorias nos
controles Operacionais
Relatório Principal Parecer Recomendações de controle
interno e eficácias
administrativas
Grau de Independência Mais amplo Menos amplo
Interesses A empresa e o público geral A empresa
Responsabilidade Profissional, civil e criminal. Trabalhista
Cobertura de área no exame
durante um período
Maior Menor
Intensidade dos trabalhos em
cada área
Menor Maior
Continuidade do Trabalho Periódica Contínua
Quadro 3: Comparação Auditoria Externa e Auditoria Interna Fonte: Crepaldi (2004, p. 50).
2.6 Cooperativismo
Cooperar é agir de forma coletiva com os outros, trabalhando juntos em busca de algum
objetivo em comum. A cooperação entre os seres humanos supõe-se iniciar na educação e
convivência familiar, onde são fundamentais para a sobrevivência das relações entre pai, mãe e
filhos,uma convivência harmoniosa e agradável,unindo idéias e forças.
A partir desta idéia o cooperativismo tem como origem, uma cultura socioeconômica,
visando o desenvolvimento social e qualidade de vida, a busca de desenvolver a capacidade
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36
intelectual das pessoas numa melhoria contínua, ambas fundamentadas na liberdade humana e os
princípios cooperativistas (GAWLAK; TURRA, 2001).
Atualmente é necessário descartar a idéia que cooperativa é como uma associação de
pessoas com interesses em comum, com participação voluntária, com a finalidade de igualdade
de deveres e direitos para a execução das atividades, operações e serviços.
Por isso pode se afirmar que as cooperativas são constituídas, com base na cooperação,
autogestão, princípios democráticos, estrutura horizontal e nos baixos custos de transação, com
poucas barreiras para introduzir novos membros, fazendo com que eles se auto – organizem em
busca de um objetivo comum (JUNQUEIRA; TREZ, 2005).
De acordo com a OCESC – Organização das cooperativas do Estado de Santa Catarina
para constituir uma cooperativa são numerados os seguintes passos: O 1° passo - Reunião de um
grupo de pessoas interessadas em criar a cooperativa, com as seguintes finalidades: determinar os
objetivos da cooperativa; escolher uma comissão para tratar das providências necessárias à
criação da cooperativa, com indicação de um coordenador dos trabalhos.
2° passo - Realizar reuniões com todos os interessados em participar da cooperativa, a
fim de verificar as condições mínimas necessárias para que a cooperativa seja viável. Achar
respostas para os seguintes questionamentos: ● A necessidade é sentida por todos os
interessados? ● A cooperativa é a solução mais adequada? ● Já existe alguma cooperativa na
redondeza que poderia satisfazer aos interessados? ● Os interessados estão dispostos a entrar com
o capital necessário para viabilizar a cooperativa? ● O volume de negócios é suficiente para que
os cooperados tenham benefícios? ● Os interessados estão dispostos a operar integralmente com
a cooperativa? ● A cooperativa terá condições de contratar pessoal qualificado para administrá-la
e fazer a contabilidade?
3º passo - A Comissão deve procurar a Organização das Cooperativas no seu Estado
(OCE), para solicitar as orientações necessárias à constituição da cooperativa.
4° passo - A Comissão elabora uma proposta de Estatuto da cooperativa (modelo de
Estatuto disponível na - Organização Estadual de Cooperativas - OCE).
5° passo - A Comissão distribui para os interessados uma cópia da proposta de Estatuto,
para que todos a estudem, e realiza reuniões com todas as pessoas interessadas para discussão de
todos os itens da proposta de Estatuto.
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37
6° passo - A Comissão convoca todas as pessoas interessadas para a Assembléia Geral
de Constituição (Fundação) da cooperativa, em hora e local determinados, com bastante
antecedência, afixando o aviso de convocação em locais bastante freqüentados pelos interessados,
podendo também ser veiculado através da imprensa e rádio da localidade.
7° passo - Realização da Assembléia Geral de Constituição da Cooperativa, com a
participação de todos os interessados (no mínimo 20 pessoas).
2.6.1 Cooperativismo de Crédito
As cooperativas de crédito são instituições financeiras, constituídas como sociedade de
pessoas, com firma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, sem fins lucrativos, com o
objetivo de propiciar crédito e prestar serviços aos seus associados (LEI 5.764/1971).
No Brasil atualmente, o sistema pioneiro de crédito cooperativo é composto de três
macro sistemas – SICOOB, SICREDI e UNICRED, vinculados aos bancos com forma jurídica de
sociedade anônima o Bancoob S.A e o Bansicredi S.A . Nos normativos baixados pelo CVM e
pelo BACEN, as cooperativas de crédito são classificadas em cooperativas singulares,
cooperativas centrais, confederações de cooperativas (BACEN, 2006).
As cooperativas de 1º grau, que são as singulares, têm como objetivo a prestação de
serviço direta com os associados, as cooperativas centrais que são de 2º grau, tem como objetivo
organizar a maior escala de serviço das filiadas, ou seja, as cooperativas de 1º grau. Já as
cooperativas de 3º grau são as confederações também a prestação de serviço para as cooperativas
de 2º grau, ambas constituída com mínimo 3 do mesmo segmento.
Segundo Pinheiro (2008) o sistema cooperativo de crédito no Brasil em junho de 2008
encontrava-se estruturado com dois bancos cooperativos, sendo um múltiplo e o outro comercial,
cinco confederações, uma federação, 38 cooperativas centrais e 1.423 cooperativas singulares,
com 4.044 pontos de atendimento, somando mais de três milhões de associados. entre as
singulares, 152 eram de livre admissão de associados, 74 eram de empresários, 386 eram de
crédito rural e 881 eram dos demais tipos.
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38
O que consolida um novo cenário para cooperativas de crédito teve início em 2003, com
a criação das cooperativas de livre admissão. Podemos observar, desde a década de 40, entre as
cooperativas de crédito que efetivamente estavam registradas nos órgãos oficiais do Governo, a
seguinte evolução do sistema.
Evolução das Cooperativas
19401950196019701980199020002001200220032004200520062007
239320
496377
430806
13111379
14301454
1436143514521461
Evol
ução
Anos
Gráfico 02: Evolução das Cooperativas de Créditos Fonte: Site da OCESC – Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina
O gráfico 2 acima apresenta a evolução das cooperativas de créditos, as décadas que
merecem um maior destaque em crescimento é a década de 1980 a 1990 com um crescimento de
quase 90%, também outra década que merece destaque é de 1990 a 2000 com crescimento em
torno de 76%.
A seguir o quadro 3 as principais características destas diferentes vertentes do
cooperativismo de crédito, descreve quais os modelos de Cooperativas de Créditos existentes,
quais suas características, suas responsabilidades, área de atuação e caráter.
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39
Cooperativas
Características Hass Luzzatti Raiffeisen Wollemborg Schulze-
Deitzsch
Destinação dos
recursos
Agricultura Agricultura Agricultura Agricultura Classe
Média
Self-help Admite
auxílio do
estado
retorno
Admite
auxílio do
estado retorno
Admite
auxílio do
estado
retorno
Admite auxílio
do estado
retorno
Não admite
auxilio do
Estado
retorno
Responsabilidade Solidária
limitada ou
ilimitada
sim
Solidária
Limitada Não
Solidária e
limitada não
Solidária e
limitada não
Solidária e
ilimitada
Remunera
os dirigentes
Área Limitada Limitada Limitada Limitada Ampla área
de ação
Caráter Econômico Ético e
Cristão
Ético e
Cristão
Econômico Econômico
Quadro 4: Modelos de Cooperativas de Créditos Fonte: Pinho (1997, p.97).
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40
3 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA SICOOB
Neste item é descrito como é o funcionamento do Sistema Sicoob, quais elementos ele é
composto para suas necessidades diárias, empresas prestadoras de serviços, centrais entre outros,
sendo assim será explanado qual é a funcionalidade e importância de cada órgão.
O Banco Cooperativo do Brasil S/A – Bancoob é um banco comercial privado,
sociedade anônima de capital fechado, cujo controle acionário pertence a 14 (quatorze)
cooperativas centrais de crédito. É regido e regulamentado pela Lei nº 4.595/64 e Resolução nº
2.788/00 do Conselho Monetário Nacional, tendo por objetivo prestar serviços às cooperativas de
crédito do SICOOB, além de disponibilizar produtos e serviços criados especificamente para as
mesmas.
Os principais serviços prestados pelo Bancoob às cooperativas são os acessos à conta
“Reservas Bancárias” e ao Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis (SCCOP). Esses
acessos são importantes e estratégicos, pois permite as cooperativas buscar recursos junto do
Tesouro Nacional e propiciar, aos seus associados, a manutenção de contas correntes e o
recebimento de documentos compensáveis, como contas de água, luz, telefone etc.
Sob o ponto de vista de organização e do fortalecimento do sistema cooperativo de
crédito brasileiro, o Sistema Sicoob tornou-se mais completo após a criação da Confederação
Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Brasil). A instituição tem personalidade jurídica
própria e foi constituída pelas cooperativas centrais do sistema.
O Sicoob Brasil surgiu com a finalidade de prestar serviços de representação,
supervisão, padronização de procedimentos operacionais, implantação de sistema de controle
interno e de informações gerenciais, capacitação, coordenação do uso da marca Sicoob, apoio ao
planejamento estratégico das cooperativas centrais de crédito, assessoria jurídica e de gestão
operacional do Fundo Garantidor do Sicoob (FGS).
A confederação atua junto às cooperativas centrais de crédito, no sentido de uniformizar
os serviços prestados aos associados das cooperativas singulares e contribuir para a consolidação
de padrão de qualidade homogêneo em todo o sistema. Têm por meta o cumprimento de sua
missão que é: "contribuir para a consolidação do Sicoob como sistema cooperativo de crédito
sólido, solidário e auto-sustentado, visando benefícios financeiros e sociais aos cooperados e suas
comunidades".
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41
A representação das cooperativas do Sicoob é exercida também em parceria com os
demais sistemas cooperativos, por intermédio da Organização das Cooperativas Brasileiras
(OCB), na busca do aperfeiçoamento da regulamentação que disciplina o segmento. Em sintonia,
os órgãos cooperativos ampliam o campo de atuação, fazendo esforço adicional em benefício de
todos.
O Sicoob Brasil é composto por 14 cooperativas centrais que colocam em prática valores
éticos, como transparência, responsabilidade social, fraternidade, igualdade e eqüidade. Elas
prestam diversos serviços, entre os quais: centralização dos recursos captados pelas singulares;
padronização e supervisão de sistemas operacionais e de controle de depósitos e empréstimos;
assessoria jurídica; compras em comum; auditoria; intercâmbios para qualidade e treinamento
profissional.
A prestação de tais serviços propicia a redução de custos e o fortalecimento do sistema
perante o mercado, mediante a união de projetos e de forças. Serve de alicerce para
empreendimentos cooperativos, que buscam encontrar soluções dos problemas comuns e desejos
coletivos.
Atualmente o sistema SICOOB SC é composto por 42 cooperativas de crédito filiadas a
esta Central, dentre estas constituídas da forma de segmento rural, crédito urbano (crédito mútuo)
e de livre admissão de associados, o sistema Sicoob SC está presente em 34 municípios do estado
de Santa Catarina, representado pelas cooperativas singulares.
As cooperativas de crédito singulares fazem parte dessa grande organização social,
chamada de Sistema Sicoob, são filiadas a este sistema. São instituições financeiras resultantes da
união de pessoas integrantes de segmentos econômicos específicos, que buscam a melhor
maneira de atendimento às suas necessidades financeiras.
O modelo mais simples de funcionamento de uma cooperativa singular consiste em,
apenas, captar cotas de capital, revertendo-as em empréstimos aos associados. Esse modelo
operacional não oferece serviços semelhantes à rede bancária, tais como contas-correntes,
aplicações financeiras, entre outros.
Contudo, a maior parte das cooperativas singulares que compõe o Sicoob capta
depósitos à vista e a prazo, permitindo-lhes aumento significativo da capacidade de concessão de
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42
crédito. Essa iniciativa tem possibilitado o incremento das sobras apuradas e a variedade da oferta
de serviços aos associados, atualmente equiparada aos bancos de varejo.
Ao cuidar dos problemas de crédito dos associados, oferecendo produtos e serviços de
qualidade, as cooperativas singulares não somente satisfazem aos proprietários, como também
contribuem significativamente para o desenvolvimento econômico-financeiro das comunidades
por elas atendidas.
Com o intuito de incrementar a qualidade dos serviços prestados aos associados, as
cooperativas singulares do Sicoob se organizaram e constituíram as cooperativas centrais de
crédito, na tentativa de ampliar ainda mais a capacidade de atendimento. Trata-se de instituições
independentes, promotoras da integração regional e nacional das entidades do sistema. Esse
processo é viável, graças à modernização dos recursos tecnológicos e à profissionalização de
dirigentes e empregados.
3.1 Perfil da Cooperativa Sicoob Itacredi/SC
O Sicoob Itacredi/SC faz parte do Sistema Sicoob, é uma das 44 cooperativas
singulares do Estado de Santa Catarina, onde a Itacredi é filiada a Cooperativa Central, localizada
na Capital do Estado SC – Florianópolis, no Brasil sendo esta representante das Cooperativas
Singulares do Estado de Santa Catarina perante o Sicoob Brasil.
A Itacredi foi fundada em 23.02.2003 por um grupo de 20 servidores públicos
municipais como uma forma de legalizar um capital existente de um grupo de amigos que em
forma de condomínio aplicavam este recurso no mercado financeiro.
A partir da data acima organizou-se um plano de viabilidade econômica , iniciou-se o
processo de constituição da cooperativa com a emissão dos documentos que seriam enviados para
o Banco Central do Brasil em Porto Alegre. O processo tramitou durante o período de fevereiro a
outubro de 2003 quando então foi aprovado, recebendo a homologação, iniciando então o
processo interno de contratação de pessoal e organização estrutural interna.
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43
O ano 2004 foi ainda de atualização de sistemas, estruturas, treinamentos e conquistas
do quadro social no meio do objetivo foco que sempre foi o funcionalismo público municipal. De
2003 a 2004 pode-se dizer que a empresa não encontrou propriamente sua vocação, seu
desenvolvimento foi lento, o principal gestor, embora muito empreendedor não detinha o
conhecimento prático das rotinas internas do ramo bancário tão necessário nesta atividade. Os
funcionários contratados não foram selecionados pelo critério técnico e sim político do
apadrinhamento, alguns recebendo “por fora” e outros até sem o devido vínculo empregatício
oficial.
No final de outubro de 2004 um grande abalo atingiu o patrimônio da cooperativa
motivado por assalto à mão armada, onde os administradores passaram a admitir a extinção da
empresa. No início de 2005 decidiram retomar com mais força o empreendimento com a
contratação de um gerente experiente oriundo da área administrativa e de negócio do ramo
bancário.
Decidiram ainda mudar a sede social do centro da cidade para um bairro onde a
maioria dos funcionários públicos residiam, local até hoje carente de atendimento de instituições
financeiras. A partir daí a empresa estruturou-se, novos funcionários foram contratados,
formando hoje um quadro de 14 colaboradores com um quadro social de 1350 associados.
3.2 Descrição do perfil da Cooperativa Sicoob Itacredi/SC
Neste sub-item trata-se da caracterização da organização, o Sicoob Itacredi/SC tem sua
sede social no bairro São Vicente, região mais populosa da cidade, localizada à Rua Estefano
José Vanolli, 749 na Cidade de Itajaí, atuando no ramo cooperativo do crédito, possuindo
atualmente 14 funcionários, a descrição dos cargos é composta por 1 gerente, 1 subgerente, 1
contador, 2 chefes de setores, 2 escriturarias, 5 operador de caixa, 2 auxiliar de portaria e 1
estagiário. Com o objetivo de desenvolver a captação de novos associados, oferecendo em troca o
atendimento personalizado de itens do mercado financeiro como, contas correntes, cheque
especial, talões de cheques, empréstimos comuns e em consignação em folha de pagamento,
aplicações financeiras e bateria de caixas.
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44
Para desenvolver seu negócio dá ênfase ao produto Credito Pessoal Consignado e o
principal atrativo a ser explorado é a pouca carga de IOF cobrado pelas cooperativas (0,38% ao
ano) ao contrário dos bancos e financeiras que cobram atualmente 3,38% ao ano do referido
imposto.
Seus principais associados são os funcionários públicos municipais, a própria
prefeitura municipal e seus órgãos, autarquias e fundações. É uma empresa de porte pequeno
atuante no micro crédito.
A principal necessidade dos associados é a busca constante por operações de crédito,
produto este o mais rentável para cooperativa, para não haver um desequilíbrio nas transações
financeiras é necessário que exista parâmetros, a medida que se fornecer crédito é necessário
captar recursos financeiros (depósito à prazo e à vista).
O principal fornecedor de prestação de serviço é o Bancoob – Banco Cooperativo,
responsável pelas transações do sistema financeiro, por prestar informações online em conjunto
outra prestadora de serviço utilizada é a empresa Cabal, fornecedora dos cartões de débito e
crédito para os associados. O sistema SISBR é o responsável por alimentar a plataforma de
informações, descrita de cada associado.
No aspecto da concorrência, nosso ambiente competitivo é relacionado com as
instituições financeiras, seja ela privada ou pública, ainda temos uma privação de atendermos
somente um público alvo descrito no estatuto social da Cooperativa.
O desafio da Cooperativa, já descrito em seu plano estratégico é tornar uma
cooperativa de livre admissão. Sua missão é apresentar aos seus associados a melhor alternativa
financeira com o menor custo agregado, se tornando o banco do servidor público municipal, e
uma referência como instituição financeira no município.
A seguir a estrutura organizacional da Cooperativa de Crédito Sicoob Itacredi/SC
representado pelo organograma, conforme os padrões recomendados pelo Sicoob Brasil, que se
divide nos três níveis hierárquicos no nível estratégico encontra-se a Assembléia Geral, Conselho
de Administração, Conselho Fiscal, SCIR (Sistema de Controles Internos e Risco), o responsável
pelo sistema é o ACI (Agente de Controle Interno).
O nível tático são as pessoas responsáveis pelas unidades (Sede e PAC), compostos
pela gerência e subgerente. O nível operacional onde são executadas as tarefas são composto pela
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45
contabilidade, chefia de crédito, chefia de conta corrente, tesouraria que por sua vez responsáveis
pelos caixas.
Gráfico 3: Organograma da Itacredi Fonte: Manual Regulação Institucional (2008)
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46
3.3 Manual de Controles Internos - MCI
O BACEN (Banco Central do Brasil) através da resolução 2.554 publicada em 24 de
setembro de 1998, determinou que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil a implantação e a implementação de controles internos
voltados para as atividades por elas desenvolvidas, seus sistemas de informações financeiras,
operacionais e gerenciais e o cumprimento das normas legais e regulamentares a elas aplicáveis.
Independentes do porte da instituição devem ser efetivos e consistentes com a natureza,
complexidade e risco das operações por ela realizadas.
Já em 29 de junho de 2006 o Banco Central publicou a resolução 3.380 que dispõe sobre
a implementação de estrutura de gerenciamento do risco operacional, para efeitos desta resolução
defini-se risco operacional como a possibilidade de ocorrências de perdas resultantes da falha,
deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas, sistemas, ou de eventos externos.
Entre os eventos de risco operacional a resolução 3.380 alencou fraudes internas e
externas; demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho; práticas inadequadas
relativas a clientes, produtos e serviços; falhas da execução, cumprimento de prazos e
gerenciamento das atividades na instituição, entre outros.
A estrutura de gerenciamento do risco operacional deve prever, a identificação
avaliação, monitoramento, controle e mitigação do risco operacional; a elaboração de relatórios
que permitam a identificação e a correção tempestiva das deficiências de controle e
gerenciamento do risco operacional, como periodicidade mínima anual, entre outros.
Como base nas resoluções descritas acima o Sicoob Brasil elaborou o MCI – Manual de
Controle Interno, cabe auxiliar aos membros do corpo funcional das cooperativas consolidarem a
cultura do controle.
Por esse motivo o MCI orienta como o funcionário responsável por avaliar o sistema de
controle interno da cooperativa deve trabalhar, instituiu um sistema informatizado que auxilia o
responsável pelo controle interno a exercer suas atividades; estabelece procedimentos que devem
ser adotados pela administração da cooperativa para fiscalizar a adequação do sistema, consolida
as atividades essenciais da cada área que devem ser executadas pelo corpo funcional da
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instituição e que serão fiscalizados por funcionário especifico o agente de controles internos,
através do SCIR – Sistema de Controles Internos e Risco.
3.4 Sistema de Controles Internos e Risco – SCIR
O SCIR foi idealizado e desenvolvido pelo Sicoob Brasil como o intuito de informatizar
os principais procedimentos relativos ao processo de avaliação do Sistema de Controle Internos
das Cooperativas do Sicoob.
O SCIR consiste em sistema de controle informatizado que gera informações
estatísticas e gerenciais sobre administração do controle interno das cooperativas. Dessa Forma,
além de permitir o mapeamento do ambiente de controle interno das Cooperativas do Sistema
Sicoob, o SCIR consolida informações que, por meio de conferência, são difíceis de serem
manipuladas.
A figura 2 a seguir transcreve quais os procedimentos que devem ser adotados pelo ACI
(Agente de Controle Interno). Que é responder o questionário bimestralmente, consolidar as
documentações exigidas pelo SCIR e encaminhar para o Sicoob Central. O monitor da central
acompanha as informações alimentadas pelo ACI no sistema e confere a documentação
encaminhada se está de acordo com solicitado.
Gera-se a Matriz de Risco, onde está disponível para consulta do Conselho de
Administração e Conselho Fiscal, Auditoria Interna e Externa e por sua vez para o Sicoob Brasil
para mensurar o risco sistêmico.
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Figura 2: Procedimentos adotados pelo Agente de Controles Internos Fonte: Manual de Controle Internos (2008)
O SCIR foi estruturado em três módulos com funcionalidades específicas, são eles o
módulo I – Segurança do Sistema: que controla o ambiente de segurança do sistema, consiste em
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definir e alterar perfis de usuários para o sistema, visualizar e monitorar os usuários do sistema,
consultar logs de acesso dos usuários. Segue abaixo, a tela para melhor compreensão:
Figura: Tela do Sistema SCIR Fonte: Manual de Controles Internos – Sicoob Brasil (2008)
O módulo II – Verificação de conformidades: auxilia no processo de avaliação do
sistema de controle interno da cooperativa, onde consta todas as questões que deve ser
respondidas pelo Agente de Controle Internos periodicamente, prazo este já estabelecido,
bimestralmente. A seguir, a tela para melhor compreensão:
Figura: Tela do Sistema SCIR Fonte: Manual de Controles Internos – Sicoob Brasil (2008)
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O módulo III – Auditoria: permite o cadastramento e o acompanhamento de
deficiências detectadas pela auditoria. Segue abaixo, a tela para melhor compreensão:
Figura: Tela do Sistema SCIR Fonte: Manual de Controles Internos – Sicoob Brasil (2008)
São características do SCIR disponíveis para todas as cooperativas do Sicoob: acessado
por pessoas em todas as esferas hierárquicas das cooperativas centrais e singulares; contempla a
existência de planos para a redução de riscos (plano de segurança, plano de estratégico, plano de
contingências, sistema de gerenciamento de informações, auditorias), desenhado para identificar
eventos potenciais que, se ocorrerem, afetarão o entidade, e para manter os riscos dentro da
margem mínima de ocorrência (monitoramento de evidências), capaz de promover razoável
segurança às áreas da cooperativa e ao Conselho de Administração.
O SCIR é composto por uma lista de verificação de conformidades conforme ANEXO
A, é um documento que bimestralmente o ACI (agente de controles internos) avalia e evidência a
adequação do sistema de controle interno de cada cooperativa. A lista foi desenvolvida pelos
técnicos do Sicoob Brasil juntamente com os técnicos das centrais e foi homologada pela
Diretoria da Sicoob Brasil, deste modo é obrigatório o preenchimento da referida lista por todas
cooperativas do Sistema Sicoob, existe uma lista para a sede e outra para cada PAC (Posto de
Atendimento de Cooperativas).
A lista é composta de perguntas objetivas e aplicáveis a todas as cooperativas do
Sistema Sicoob, foram formuladas com o intuito de se mensurar a qualidade do controle interno,
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as opções disponíveis para responder o questionário são (sim), (não) ou então (não se aplica)
paras as opções respondidas (não) e (não se aplica) devem ser devidamente justificadas, as
negativas implicam em deficiências do Controle Interno da Cooperativa.
Esta lista é subdividida por áreas, onde constam perguntas relacionadas ao dia-a-dia da
cooperativa, as áreas são descritas desta maneira:
Regulação Institucional: composta por questões relacionadas há aprovação de
documentação no Banco Central, Junta Comercial, Assembléia Geral e ainda se está de acordo
com os padrões pré – estabelecido, também esta categoria é composta pelos Regulamentos
necessários.
Cadastro Geral: Esta categoria relaciona toda a documentação que é exigida para um
associado na abertura de sua conta corrente, as atualizações necessárias, assinatura dos
responsáveis pela autorização deste processo.
Tesouraria: Nesta área os pontos de controles avaliados são direcionados as caixas,
depósitos, aplicações, centralização financeira, entre outros. Quais procedimentos adotados
perante a segurança dos caixas, se os cheques devolvidos são registrados no Serasa, se existe
conferências periódicas nos caixas.
Operações de Créditos: Esta categoria envolve toda as operações de crédito, desde a
utilização de taxas, prazos, se existe comitês de crédito, consta os pareceres nas propostas,
consulta de órgãos proteção ao crédito, arquivos das documentações, condições dos tomadores e
avalista para o pagamento da dívida, entre outros.
Outros: Esta categoria é composta por avaliar se há autorizações (conhecimento) nas
documentações direcionadas à créditos e débitos autorizados pelos responsáveis, ex:
adiantamento de salário e de viagens.
Recursos Humanos: Como a própria nomenclatura já descreve este ponto de controle
está direcionado aos colaboradores da cooperativa, ao livro de registro, se as férias estão em dia,
se há controle na necessidade de horas extras, se os funcionários têm seguros, os exames
periódicos são feito periodicamente, entre outros.
Obrigações fiscais/outras obrigações: Tudo que estiver relacionado aos imposto a
recolher, municipais, estaduais e federais. As informações que devem ser prestadas aos órgãos
reguladores, a contratos de convênios.
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Contabilidade: Este ponto de controle envolve toda a área de contabilidade, onde é
fiscalizado as fichas de lançamentos, CRC do contador, livros diários, publicações de
demonstrativos financeiros, entre outros.
Segurança Patrimonial: A manutenção de equipamentos, se a Cooperativa têm
equipamentos de segurança, cópia de backups, se existe seguros, etc.
Monitoramento: Este ponto de controle é observado se existe um acompanhamento das
tarefas, se existe segregação de função, é monitorado a lavagem de dinheiro, relatórios de
ouvidoria, se é feito auditorias conforme é pré- estabelecido.
Depois de encerrado o preenchimento da lista de verificação de conformidades o agente
de controle interno deve adotar os seguintes procedimentos sortear as evidências, dentre esse
sorteio estão às questões respondidas como afirmativas, as sorteadas aleatoriamente devem ser
encaminhadas à central com os documentos comprobatórios.
Segue abaixo o quadro 03 que descreve os perfis de usuários, sua responsabilidade e a
quantidade necessária de cada perfil: Perfil Responsabilidade Quantidade
Administrador Manutenção do SCIR um administrador do Sicoob
Brasil
Monitor de Controle Interno
– Sicoob Brasil
Monitoramento das atividades executadas pelo
Agente de Controle Interno - Central
Não há limites para o cadastro
de monitores do Sicoob Brasil
Monitor de Controle Interno
– Sicoob Central
Monitoramento das atividades executadas pelo
Agente de Controle Interno - Singular
cinco monitores de cada
Central, no máximo
Agente de Controle Interno –
Central
Avaliação periódica do Sistema de Controle
Interno da Central
um ACI (Agente de Controles
Internos)
Agente de Controle Interno –
Central
Avaliação periódica do Sistema de Controle
Interno da Singular
um ACI para a sede e até dois
ACI para cada PAC
(posto de atendimento)
Auditor
Auditoria Não há limites para o cadastro
de auditores
Diretores Acompanhamento dos trabalhos do ACI e do
Controle Interno da cooperativa
Não há limites para o cadastro
de diretores
Gerentes Acompanhamento dos trabalhos do ACI e do
Controle Interno da cooperativa
Não há limites para o cadastro
de diretores
Quadro 05: Perfil Usuários do SCIR Fonte: Manual de Controle Interno – MCI – Sicoob Brasil (2008)
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Para que todos estes procedimentos acima descritos sejam executados pelas singulares,
existe uma pessoa responsável, chamado Agente de Controles Internos – ACI, cuja suas
responsabilidades podem ser descritas, como alimentar a lista de verificação de conformidades,
envia os documentos solicitados pela Central (sorteio das evidências) cabe acompanhar todos os
processos executados por cada colaborador da cooperativa avaliada, uma tarefa continua e ainda
o ACI tem acesso a matriz de risco (relatórios gerenciais) composta por gráficos, medições,
tabelas, disponibilizada bimestralmente após que encerrada a LVC, conforme ANEXO B com o
acesso a está ferramenta o ACI deverá informar aos seus dirigentes, gerentes um feedback do que
concluiu naquele bimestre. Conforme segue a figura abaixo:
Figura 3: Atribuições do ACI – Agente de Controles Internos Fonte: Manual de Controles Internos – Sicoob Brasil (2008)
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Os procedimentos constantes do fluxo seguinte devem ser adotados pelo Monitor de
Controle Interno com o intuito de monitorar as atividades desempenhadas pelo Agente de
Controle Interno – ACI e gerar matriz de risco da cooperativa:
Figura 4: Atribuições do Monitor do Sicoob Central SC Fonte: Manual de Controles Internos – Sicoob Brasil (2008)
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3.5 Processos de Avaliação do SCIR no Sicoob Itacredi/SC
Neste item é descrito de que maneira foi avaliado o SCIR – Sistema de Controle Interno
e Risco na Itacredi, como base nas informações do primeiro relatório, descreve qual era a real
situação naquele momento e ainda através de um gráfico demonstra qual é o resultado de cada
relatório aplicado bimestralmente.
Como este relatório é disponibilizado bimestralmente foi efetuada uma comparação
específica e minuciosa entre o relatório do bimestre mês base março/abril, maio/junho 2009 e
com o mês base julho/agosto 2009, onde apontou quais setores/ área alencaram um crescimento
em seus pontos de controle, os que não houveram crescimento, aderência às normatizações e
ainda possíveis identificações de novos problemas, ou seja, apontamentos negativos.
Seguem as planilhas que descrevem quais questões foram apontadas por não-
conformidades nos três últimos bimestre, representadas por categorias (áreas), a primeira planilha
descreve a situação da sede suas especificações são representadas pelo relatório da auditoria
interna aplicada na Cooperativa Sicoob Itacredi/SC o quadro a seguir contempla os resultados das
auditorias internas classificadas por bimestres e por elementos. Os resultados foram extraídos dos
relatórios dos bimestres de março/abril, maio/junho e julho/agosto, cuja fonte é do SCIR -
Sistema de Controles Internos e Risco, este publicado internamente.
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Sede Área Março/Abril Maio/Junho Julho/Agosto
Regulação Institucional 01.01.001 01.01.001 01.02.001 01.02.001 01.04.007 01.05.003 01.05.007 01.05.007 01.05.007 01.09.002 01.09.002 01.09.002
Cadastro Geral 02.01.004 02.01.004 02.01.004 02.02.004 02.02.004 02.02.004
Tesouraria 03.01.003 03.01.003 03.01.003 03.06.002 03.06.002 03.06.003 03.06.003 03.06.003 03.06.005
Operação de Crédito 04.01.001 04.01.001 04.01.001 04.01.002 04.01.002 04.01.002 04.01.004 04.01.004 04.01.004 04.01.005 04.01.005 04.01.005 04.01.008 04.01.008 04.01.008 04.01.011 04.01.011 04.01.011 04.01.012 04.01.012 04.01.012 04.01.021 04.01.021 04.01.021
Operação de Crédito Março/Abril Maio/Junho Julho/Agosto 04.01.025 04.01.025 04.01.025 04.01.028 04.01.028 04.01.028 04.01.029 04.01.029 04.01.029 04.01.034 04.01.034 04.01.034 04.02.003 04.02.003 04.02.003 04.02.006 04.02.006 04.02.006 04.02.007 04.02.007 04.02.007 04.02.009
Recursos Humanos 06.01.021 06.01.021 06.01.021
Segurança Patrimonial 09.01.007 09.01.007 09.01.007 09.01.008 09.01.008 09.01.008 09.01.013 09.01.013 09.01.013
Monitoramento 10.01.003 10.01.003 10.01.003 10.01.007 10.01.010 10.01.010 10.01.010 10.01.012 Quadro 6: Análises dos Bimestres Sede Fonte: Dados extraídos dos relatórios dos bimestres
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As categorias apontadas como não-conformidades são: regulação institucional, cadastro
geral, Tesouraria, operações de crédito, recursos humanos, segurança patrimonial,
monitoramento.
Em análise vertical da planilha de não-conformidades da sede pode-se detectar que no
bimestre de março/abril foram constatadas 32 (trinta e duas) não conformidades, no bimestre
maio/junho também foram detectadas 32 (trinta e duas) não-conformidades mais é necessário
destacar que a maioria das questões houve repetições, no bimestre julho/agosto apresentaram-se
29 (vinte e nove) questões não-conformidades.
Em análise horizontal apresentaram-se novos casos em que não constavam no bimestre
anterior, (março/abril) as seguintes questões (01.01.001) e (04.02.009). As questões que
apresentaram solução do bimestre de março/abril para maio/junho são elas, (01.05.003)
(03.06.005) e (10.01.012). No bimestre julho/agosto é possível identificar melhorias e ações
corretivas com relação ao bimestre anterior, (maio/junho) para as seguintes questões (01.02.001),
(01.04.007), (03.06.002), (04.02.009). Em relação ao bimestre (maio/junho) para o bimestre
(julho/agosto), no último bimestre apresentou-se apenas um novo caso de não-conformidade para
a seguinte questão (10.01.007).
PAC - Posto de Atendimento de Cooperativas Área Março/Abril Maio/Junho Julho/Agosto Regulação Institucional 01.01.001 01.01.001 01.09.002 01.09.002 01.09.002 Cadastro Geral 02.01.004 02.01.004 02.01.004 02.02.004 02.02.004 02.02.004 Tesouraria 03.01.003 03.01.003 03.01.003 03.06.005 Operação de Crédito 04.01.001 04.01.001 04.01.001 04.01.002 04.01.002 04.01.002 04.01.004 04.01.004 04.01.004 04.01.005 04.01.005 04.01.008 04.01.008 04.01.008 04.01.011 04.01.011 04.01.011 04.01.023 04.01.023 04.01.023 04.01.028 04.01.028 04.01.028 04.01.029 04.01.029 04.01.029 04.01.034 04.01.034 04.01.034 04.02.006 04.02.006 04.02.006 04.02.007 04.02.007 04.02.007 Quadro 7: Análises dos Bimestres PAC Fonte: Dados extraídos dos relatórios dos bimestres
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58
As categorias apontadas com não conformidades são: regulação institucional, cadastro
geral, Tesouraria, operações de crédito. Esta planilha tem que estar em conformidade com a planilha da sede, ou seja, na maioria
dos casos das tarefas que apresentarem não-conformidades para o PAC conseqüentemente
também será não-conformidade para s sede.
Em análise vertical o bimestre março/abril apresentou–se 16 (dezesseis) não
conformidades, no bimestre maio/junho aumentou para 17 (dezessete) as questões de não
conformidades e por último o bimestre de julho/agosto também apresentou-se 17 (dezessete)
questões, ou seja, em uma análise é válido destacar , que as questões se repete no decorrer dos
bimestres de avaliação, não há uma aplicação de ações corretivas.
Para a análise horizontal, assim como a análise vertical o PAC não apresentou grandes
alterações, ou seja, melhorias. As questões que apresentaram diferentes posicionamentos
março/abril para maio/junho foram (01.01.001), (03.06.005) e (04.01.005), a única questão que
apresentou ação corretiva durante os bimestre foi a questão (03.06.005).
3.5.1 Apontamentos em não-conformidades e descrição de ações Corretivas
Neste subitem foram descritas ações corretivas para possibilitar que a Sicoob
Itacredi/SC, solucione as não conformidades apontadas durante os três últimos bimestres. Para a
realização desta etapa foram feitas entrevistas com os funcionários das áreas responsáveis pelos
controles, incluindo gerência, o agente de controles interno e chefia de cada departamento e a
contadora.
Cada elemento de não-conformidade foi analisado pela acadêmica e descrito o
comentário, a ação corretiva recomendada bem como o prazo sugerido para efetivação da
correção do sistema, onde os funcionários entrevistados foram consultados para fazer uma análise
dos procedimentos, assim verificar se é aplicável na realidade da empresa.
Este procedimento é necessário da colaboração de todos os funcionários, principalmente
de áreas específicas como: conselho de administração, conselho fiscal, gerência, contabilidade,
chefia, entre outros. Também é necessário um planejamento, acompanhado de um cronograma.
A seguir as questões que necessitam de ações corretivas:
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3.5.1.1 Regulação Institucional
01.01.01 – A cooperativa adota a estrutura organizacional mínima definida para o Sicoob?
Comentário: Esta questão foi apontada como não conformidade, pelo organograma existente na
cooperativa não estar de acordo com o MRI (Manual de Regulação Institucional).
Ação corretiva: Verificar o modelo estabelecido pelo manual e transcrever o modelo adequado
para Cooperativa e em seguida solicitar a aprovação do Conselho de Administração, em uma
reunião mensal.
Prazo sugerido: 45 dias.
01.02.001 – O Estatuto social encontra-se no padrão definido pelo Manual de Regulação
Institucional – MRI?
Comentário: Esta questão ainda se encontra como não-conformidade, pelo Estatuto de acordo
com o Manual de Regulação Institucional estar no aguardo para aprovação do BACEN (Banco
Central do Brasil), assim que recebido será adequado este ponto de controle.
Ação corretiva: Neste caso a ação corretiva já foi tomada, somente no aguardo do envio da
documentação aprovada.
Prazo sugerido: 60 dias.
01.04.007 – Os membros do Órgão de Administração não possuem restrições cadastrais internas?
(Ex. Adiantamentos a depositantes, títulos vencidos, emissão de cheques sem fundos, garantidor
de operação em atraso, cruzamento de aval e outros exemplos constantes no subitem 3-2-3-3.7.1
do MOC).
Comentário: Esta questão foi apontada como não-conforme por se tratar de um ponto de
controle, onde dentro do bimestre da avaliação nenhum dos Conselheiros Administração
efetivos/suplentes podem apresentar adiantamentos a depositantes (saldos negativos), operações
em atraso, entre outros.
Ação corretiva: Neste caso é necessário uma conscientização de cada Conselheiro sobre sua
responsabilidade para com a cooperativa, o que pode ser feito de maneira formal é elaborar uma
notificação que comprove o conhecimento deste procedimento, que se haver repetição desta falta
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de disciplina aplicar o que o estatuto e o Regulamento do Conselho de Administração descreve,
até o desligamento do conselheiro.
Prazo sugerido: 60 dias.
01.05.003 – São realizadas reuniões do Conselho Fiscal nos termos previstos no Estatuto Social
e/ou no respectivo Regulamento?
Comentário: Esta questão foi apontada como não conformidade por não ter acorrido as reuniões
conforme está pré- estabelecido no estatuto e no regulamento fiscal, onde trata que o correto é
realizar uma reunião mensal no mínimo.
Ação corretiva: É elaborar uma notificação formal que irá promover o conhecimento deste
procedimento, que se haver repetição desta falta será necessário aplicar disciplina conforme
estabelece o estatuto e o regulamento do conselho fiscal.
Prazo sugerido: 60 dias.
01.05.007 – Os membros do Conselho Fiscal não possuem restrições cadastrais internas? (Ex.
Adiantamentos a depositantes, títulos vencidos, emissão de cheques sem fundos, garantidor de
operação em atraso, cruzamento de aval e outros exemplos constantes no subitem 3-2-3.7.1 do
MOC).
Comentário: Esta questão foi apontada como não-conforme por se tratar de um ponto de
controle, onde dentro do bimestre da avaliação nenhum dos conselheiros fiscais
efetivos/suplentes podem apresentar adiantamentos depositantes (saldos negativos), operações em
atraso, entre outros.
Ação corretiva: Neste caso é necessária uma conscientização de cada conselheiro sobre sua
responsabilidade para com a cooperativa, o que pode ser feito de maneira formal é elaborar uma
notificação desta vez pelo Conselho de Administração para comprovar o conhecimento do
procedimento correto, que se haver repetição desta falta de disciplina aplicar o que o estatuto e o
regulamento do conselho fiscal descreve, até o desligamento do conselheiro.
Prazo sugerido: 60 dias.
01.09.002 – A cooperativa, que utiliza a marca Sicoob, cumpre todos os requisitos obrigatórios
definidos no Manual de Identidade Visual do Sicoob?
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Comentário: Para este apontamento a cooperativa adota a marca Sicoob, mas de acordo com a
fiscalização feita pelo Sicoob Brasil existem alguns requisitos que é necessário a cooperativa
adequar com o manual de identidade visual do Sicoob.
Ação corretiva: Neste item existe uma dificuldade, ou seja, é necessário a Cooperativa
disponibilizar recurso financeiro para as devidas alterações. Portanto poderá ser adotada a
seguinte maneira, conforme a necessidade de melhorias será aplicado de acordo com o Manual de
Identidade Visual.
Prazo sugerido: 36 meses no mínimo.
3.5.1.2 Cadastro Geral
02.01.004 – Todos os associados preenchem as condições de estatuto para se associar?
Comentário: Com relação a esta questão existem alguns associados que não preenchem as
condições estabelecidas de acordo com o Estatuto.
Ação corretiva: Tornar a Cooperativa para Livre Admissão, ou seja, poder associar todas as
pessoas (PF e PJ). A Cooperativa já contratou uma empresa para transcrever o projeto de Livre
Admissão, para que o BACEN (Banco Central do Brasil) possa analisar e aprovar.
Prazo sugerido: 24 meses no mínimo.
02.02.004 – O cadastro do associado é revisado no mínimo anualmente e, quando da sua
atualização são realizadas consultas cadastrais externas (subitem 3-2-3-3.7.2 do MOC)?
Comentário: Esta questão é bastante delicada, uma tarefa contínua. Atualmente existem vários
casos em que os cadastros encontram-se desatualizados. Porém todos os associados que solicitam
crédito ex: (cheque especial, cartão de crédito, crédito consignado), os cadastros são atualizados.
Ação corretiva: Contratar um estagiário em que sua tarefa seja somente atualizar os cadastros,
entrar em contato com cada associado para realizar sua tarefa.
Prazo sugerido: 12 meses.
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3.5.1.3 Tesouraria
03.01.003 – Existe valor máximo para o numerário em poder do caixa e o excesso é transferido
para a tesouraria?
Comentário: Para esta questão existe uma Resolução Interna em que é estipulado valores, mais
que quando é verificado pelo agente de controle interno na prática não ocorre conforme a mesma,
principalmente nos dias de mais fluxo nos caixas, ou seja, entre os dias 7 a 15 de cada mês.
Ação corretiva: Reavaliar a resolução entre a prática e a segurança da Cooperativa.
Prazo sugerido: 60 dias.
03.06.002 – Todos os associados mantém/possuem saída de capital igual ou superior ao valor
mínimo determinado pelo Estatuto Social?
Comentário: Esta questão foi analisada e o Agente de Controles Internos percebeu que há alguns
casos em que os associados possuem em seu cadastro o capital social subscrito inferior à R$
200,00 conforme estabelecido no Estatuto.
Ação corretiva: Através de um relatório verificar quais associados se encontram nestas
condições e proporcionar um cronograma para a correção.
Prazo sugerido: 90 dias.
03.06.003 – Existe controle individual da conta de capital dos cooperados?
Comentário: O sistema disponibiliza mecanismo para a conta capital que estiver cadastrada no
sistema como (débito em conta corrente), debitar automaticamente, já para a conta capital
cadastrada com (via caixa) necessita de um acompanhamento.
Ação corretiva: Para esta questão exige um funcionário, como sugestão o funcionário da
cobrança, que acompanhe periodicamente, é necessário emitir relatórios que comprove tal
procedimento.
Prazo sugerido: 60 dias
03.06.005 – A integralização de cotas partes mediante concessão de crédito pela cooperativa
Singular é vedada?
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Comentário: A Cooperativa não cumpre este requisito por se tratar da necessidade de alguns
associados na hora de adquirir crédito com a Cooperativa, de aumentar seu capital, hoje
estabelecido pela Cooperativa que o associado pode ter o crédito até 10 vezes o seu capital.
Ação corretiva: É o associado completar seu capital de acordo com sua necessidade na hora de
solicitar o crédito, antes de aprovar a solicitação feita, ou seja, trazer o valor necessário e não
descontar do empréstimo. Esta sugestão é necessária uma mudança cultural, isto é, atualmente
está não é uma realidade.
Prazo sugerido: 12 meses no mínimo.
3.5.1.4 Operações de Crédito
04.01.001 – A cooperativa possui política de crédito instituída e aprovada pelo órgão de
administração, estando no mínimo em conformidade com o estabelecido pelo MOC?
Comentário: Esta questão é determinada de acordo com o que está pré-estabelecido no MOC
(Manual de Operações de Crédito). Já existe uma política de crédito instituída na Cooperativa, no
entanto não está de acordo com o MOC.
Ação corretiva: É necessária uma reunião com os responsáveis da área, neste caso, área de
crédito, gerência para descrever um plano de ação, descrito nele prazos para a implantação de
cada item deste grupo, ou seja, de todos os procedimentos do Manual de Operações de Créditos, é
necessário a aprovação do Conselho de Administração e ainda constar em ata. Como 1ª etapa a
implantação da política de crédito.
Prazo sugerido: 90 dias
04.01.002 – Quando da solicitação de uma operação de crédito, toda a documentação
regulamentar exigida na política de crédito é apresentada e conferida (Itens 5-2-1-1, 2 e 3 do
MOC)?
Comentário: Para esta questão o agente de controle interno apontou a necessidade de inclusão de
alguns documentos não contemplados de acordo com o MOC.
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Ação corretiva: Seria a 4ª etapa do plano de ação, verificar quis documentações necessárias para
adequar conforme o MOC.
Prazo sugerido: 90 dias no mínimo.
04.01.004– Quando da solicitação do crédito são realizadas: (i) consultas cadastrais internas, e
(ii) consultas cadastrais externas, do proponente, dos avalistas/foadpres, caso haja, e dos
respectivos cônjuges (Subitem 3-2-3-3.7 do MOC). 04.01.005 – Para as restrições cadastrais
identificadas são apresentados os comprovantes hábeis de regulamentação ou as justificativas
formais?
Comentário: Quanto às duas questões acima, as consultas cadastrais internas, estas são
realizadas e consideradas na hora da avaliação do crédito. Já para as consultas externas, (Serasa/
SPC), os créditos solicitados para débito em conta corrente, são efetuadas as consultas. Para os
casos em consignação de folha pagamento, recebem o seguinte tratamento para o crédito
consignado não são consideradas as restrições externas, onde as Cooperativas de Crédito,
direcionadas para crédito consignado, já manifestaram suas opiniões para que o Sicoob SC
juntamente com o Sicoob Brasil, adéqüem à realidade vivenciada.
Ação corretiva: Continuar da maneira que já é efetuado e aguardar/exigir modificações do
Sicoob SC e Sicoob Brasil para adequar a esta realidade.
Prazo sugerido: 18 meses.
04.01.008 – A cooperativa adota limites de alçadas, conforme o mínimo estabelecido no MOC,
para a concessão de créditos e os respeita quando da concessão do crédito aos associados?
Comentário: No que se refere a esta questão a Cooperativa adota limites de alçada, mas não está
de acordo com o MOC.
Ação corretiva: Considerar este questionamento com a 2ª etapa do plano de ação, após sua
elaboração, apresentar para o Conselho de Administração para a aprovação.
Prazo sugerido: 45 dias.
04.01.011 – A cooperativa adota o questionário de avaliação de risco que contemple, pelo menos,
os requisitos mínimos definidos pelas Resoluções 2.682/99 e 2.679/00 e pelo subitem 3-2-3-3.9
MOC, estando ele devidamente respondido e assinado?
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Comentário: Para esta questão a Cooperativa adota as principais documentações mais é
necessário a implantação do questionário de Avaliação de Risco, ainda não adotado.
Ação corretiva: Considerar a implantação do questionário como a 5ª etapa do plano de ação.
Prazo sugerido: 60 dias.
04.01.012 – A cooperativa institui comitês para deliberação de créditos a associados (respeitando
no mínimo o constante no item 3-2-3-4 do MOC)?
Comentário: Existe o comitê de crédito atualmente na Cooperativa, por necessidade sua
estrutura é composta somente por funcionários.
Ação corretiva: Como 3ª etapa do plano de ação, é necessário instituir comitês conforme pré-
estabelecido no MOC, isto é, para contemplar é necessário para compor os comitês membros do
Conselho de Administração e ainda a aprovação dos comitês no Conselho de Administração,
constar em ata.
Prazo sugerido: 6 meses.
04.01.021 – Os associados que renovam ou utilizam o limite de cheque especial e de contas
garantida por mais de três meses ininterruptos tem a capacidade de pagamento reavaliada?
Comentário: Este ponto de controle não é feito como determina o SCIR, isto é, é necessário uma
adaptação, para estar conforma necessidade.
Ação corretiva: O funcionário da área de cobrança para levantar periodicamente quais
associados estão nestas condições e levar a conhecimento do comitê de crédito para reavaliar
cada caso. Assim se atenderá o ponto de controle e haverá comprovação, neste caso a Ata do
comitê de crédito.
Prazo sugerido: 120 dias no mínimo.
04.01.023 – A operação quando não consignada em folha, possui garantia real e ou/ pessoal,
suficiente para a cobertura do saldo devedor no caso de inadimplência.
Comentário: A Cooperativa adota métodos de acordo com a movimentação de conta corrente,
(saldo médio), o capital social.
Ação corretiva: Não liberar o crédito, ou ainda liberar e o Conselho de Administração ter ciência
de tal procedimento adotado.
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Prazo sugerido: 18 meses no mínimo.
04.01.025 – Constam do dossiê de crédito e da Proposta de Crédito todos os documentos e as
informações necessárias para aceite da garantia oferecida, conforme o mínimo previsto no MOC?
Comentário: Como inicialmente não se atende todos os requisitos das documentações
necessárias, não é possível atender este ponto de controle.
Ação corretiva: À medida que atender todos os requisitos automaticamente atenderá este ponto
de controle.
Prazo sugerido: 180 dias no mínimo.
04.01.028 – Na renovação de operações está sendo exigido o pagamento mínimo de parte do
principal e mais os encargos das operações vencidas? 04.01.029 – Para as operações vencidas e
renegociadas é exigido, no mínimo, reforço de garantia ou abatimento de parte do principal mais
encargos?
Comentário: Para estas questões existe uma certa dificuldades, pela operação já está vencida, é
solicitado conforme é previsto no MOC, porém na maioria dos casos, não consegue atender tal
procedimento, como uma tentativa de receber o que seta vencido, aceita- se as condições em que
o devedor diz ter capacidade financeira de honrar, neste caso um exemplo é a consignação.
Ação corretiva: Não aceitar nenhuma renovação que não esteja de acordo com o que é
estabelecido no MOC, sob pena de em alguns casos perder a chance naquele momento de
recuperação do crédito, cabe a avaliação/decisão do Conselho de Administração.
Prazo sugerido: 8 meses no mínimo.
04.01.034 – A primeira liberação de crédito ocorre somente para associado admitido com período
igual ou superior a 30 (trinta) dias?
Comentário: Esta é uma questão em que as cooperativas devem solicitar uma nova análise da
Central (Sicoob SC), para as cooperativas um novo sócio que solicita crédito consignado não vai
esperar 30 dias para a liberação do crédito.
Ação corretiva: Enquanto não houver uma reformulação na questão fica sob decisão do
Conselho de Administração liberar ou não tal procedimento.
Prazo sugerido: 180 dias no mínimo.
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04.02.003 – São tomadas medidas de negociação ou cobrança judicial para operações em atraso
ou prejuízo?
Comentário: São tomadas medidas muito simples, onde se acredita não serem eficazes.
Ação corretiva: Estabelecer um funcionário responsável por tal procedimento, onde ele projetará
um acompanhamento periódico, será responsável por confeccionar relatórios para a gerência.
Também para alavancar inicialmente este ponto de controle contratar uma pessoa /empresa, por
uns 90 dias e depois sim um colaborador interno.
Prazo sugerido: 90 dias.
04.02.006 – É efetuada, semestralmente, a revisão da classificação de risco para o associados cuja
responsabilidade seja superior a 5% do PR da cooperativa? 04.02.007 – É efetuada, anualmente, a
revisão da classificação de risco das operações de associados com responsabilidade direta igual
ou superior de R$ 50 mil?
Comentário: Na Cooperativa não é adotado este ponto de controle.
Ação corretiva: Designar um funcionário para esta ação, considerando-a periódica. Verificar
com o departamento de Controle Internos da Central, quais as práticas aplicadas pelas outras
Cooperativas.
Prazo sugerido: 30 dias.
04.02.009 – É comprovado que não existe inadimplência de funcionários (adiantamento a
depositante e títulos vencidos).
Comentário: Todos têm ciência deste ponto de controle, mas por se tratar de talões de cheques
pode acontecer de compensar antes do prazo combinado, vale ressaltar que são raras as vezes que
acontecem a não conformidade deste ponto de controle.
Ação corretiva: Conscientização de cada colaborador ou se tornar freqüente o Conselho de
Administração pode estabelecer regras mais rigorosas.
Prazo sugerido: 120 dias no mínimo.
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68
3.5.1.5 Recursos Humanos
06.01.021 – Há controle eficiente sobre a necessidade e execução da hora extra?
Comentário: Não há um controle efetivo deste procedimento, principalmente não há uma
maneira de como comprová-lo.
Ação corretiva: Verificar com o departamento de Controle Internos da Central, quais as práticas
aplicadas pelas outras Cooperativas, assim designar um funcionários para acompanhar este
procedimento.
Prazo sugerido: 60 dias.
3.5.1.6 Segurança Patrimonial
09.01.007 – Os bens do Ativo Imobilizado estão identificados através de Plaqueamentos e são
inventariados pelo menos uma vez ao ano? 09.01.008 – As depreciações e amortizações estão
atendendo a tabela fiscal? 09.01.013 – É feita conferência física, no mínimo anual, dos bens do
imobilizados em utilização?
Comentário: A Cooperativa não efetuou nenhum acompanhamento conclusivo.
Ação corretiva: É necessário designar um funcionário responsável, neste caso, o mais
apropriado do setor da contabilidade, para efetuar um levantamento de todo o imobilizado, (físico
x relatório) assim confrontar com relatório e confeccionar as placas, a partir desta tarefa fazer
dela periódica.
Prazo sugerido: 8 meses.
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69
3.5.1.7 Monitoramento
10.01.003 – As atribuições das áreas estão claramente descritas e foram aprovadas pelo Conselho
Administração/Diretoria ou através de Regimento Interno?
Comentário: Existe uma distribuição das atribuições das áreas, mas acredita-se que se pode
melhorar esta distribuição.
Ação corretiva: Promover uma reunião com os responsáveis com gerência e chefias. Determinar
e distribuir as atribuições da cada área e assim transcrever e solicitar aprovação do Conselho de
Administração, constar em Ata.
Prazo sugerido: 90 dias.
10.01.010 – A cooperativa verifica se há denúncias contra a cooperativa no registro de denúncias
do BACEN? 10.01.012 – O sistema de Ouvidoria do Sicoob – SOS é acessado regularmente para
verificação de novas demandas de usuários/clientes?
Comentário: Não há um controle periódico para estas questões e comprovações de tais
procedimentos.
Ação corretiva: Verificar com o departamento de Controle Internos da Central, quais são as
práticas aplicadas pelas outras Cooperativas, assim designar um funcionários para acompanhar
este procedimento.
Prazo sugerido: 45 dias.
3.6 Resultado da entrevista com os colaboradores da Cooperativa
Neste item será abordado o posicionamento dos colaboradores da Cooperativa Sicoob
Itacredi/SC a respeito do SCIR – Sistema de Controles Internos e Risco.
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1 - Qual a importância do SCIR?
Com base na entrevista dos colaboradores o sistema Contribui para a melhoria dos
trabalhos realizados na cooperativa, pois em sua maioria as tarefas são realizadas, porém
anteriormente ao sistema não era possível a comprovação dessas tarefas e com a implantação do
sistema houve uma documentação elaborada para a comprovação desses trabalhos, é bom devido
ao maior controle das atividades, e eficiência, quando bem acompanhado.
Foi um sistema criado para contribuir no dia-a-dia da Cooperativa, assim sendo um
sistema para minimizar risco operacional. Assim podendo apontar quais as áreas que precisam de
melhorias, assim procurar atender os parâmetros exigidos, pela Central/ BACEN. O Sistema de
Controle Interno e Risco é uma excelente ferramenta para a gestão da cooperativa, pois dá
segurança dando ao administrador garantias de que tarefas estão ou não sendo desenvolvidas a
contento.
2 - Após a implantação do SCIR – quais mudanças ocorreram na Cooperativa (tarefas) e
mais específico em sua área?
Após a implantação do sistema houve um controle mais avançado das tarefas realizadas,
pois há um monitoramento, um acompanhamento se tais controles são realmente realizados, pois
são exigidas pelo Sicoob Central/SC as comprovações desses controles.
Ainda é necessária uma quantidade expressiva de mudanças a serem aplicadas. Após a
implantação do Sistema observamos melhor conscientização dos funcionários em agir de acordo
com as normas evitando que tarefas irregulares contribuam negativamente para o sistema.
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3 - Avaliar as ações corretivas sugeridas pela acadêmica direcionada à sua área. Comente se
são aplicáveis à realidade.
De acordo com as resposta dos colaboradores as ações corretivas em sua maioria é
aplicável a realidade da cooperativa, o que falta é um pouco mais de interesse da diretoria para
com a cooperativa, a maioria está totalmente por fora dos assuntos, não acompanham o dia-a-dia
da instituição e as reuniões que são realizadas uma vez por mês. É necessário um esforço em
comum do grupo envolvido para tanto acredito que seja necessário adotar políticas de
treinamento interno que tornem viáveis qualquer mudança referente a este procedimento, até
mesmo porque um indivíduo bem informado sempre produz a mais do que se pode esperar. Em
resumo todas as ações recomendadas são pertinentes e com certeza aplicáveis a nossa realidade.
4 - Em sua análise quais os motivos em que as questões em sua maioria se repetem?
Nas entrevistas foram relacionados os seguintes motivos, um pouco de falta de interesse
na resolução das questões pendentes, onde como justificativa é a estrutura organizacional Como
mencionado na questão anterior, à falta de interesse da diretoria acaba enfraquecendo a
cooperativa assim acumula ainda mais pendências.
O que falta é um estudo maior do pessoal, e uma melhor análise, direcionando as
pessoas mais qualificadas para determinadas áreas. Por não haver um trabalho de rotina, assim
acontece de passar a cada bimestre e não haver resolução.
Novas contratações e sim a falta de reconhecer que cada área tem que se enquadrar e
designar uma pessoa de cada setor para ficar com responsável em aplicar os métodos de ação
corretiva.
O agente de SCIR é de extrema importância para a Cooperativa, pois é ele que avalia o
que está desenquadrado e quais procedimentos de melhoria pode-se efetuar quando não está
conforme alguma tarefa executada, assim cobrando das chefias de cada departamento ações de
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melhorias, como sugestão o agente deve fazer reuniões apontando o que deve ser melhorado,
transcrever um prazo de resolução e ainda colaborar com idéias para a solução do problema.
As questões se repetem muitas vezes por falta de melhor acompanhamento interno,
demora na tomada de decisões para regularizar ações pendentes como também a falta de pessoal
melhor habilitado.
5 - Em sua opinião o sistema contribui para uma gestão de qualidade?
Com certeza, pois existindo regras e sugestões de trabalhos para serem realizados, se
torna mais fácil a execução dos mesmos e também todas as tarefas terão a mesma proporção de
informações, não ficando algumas defasadas, trata-se de mais uma ferramenta de apoio para os
gestores. A cooperativa estará bem estruturada dentro de seus controles e parâmetros, o que hoje
é cobrado como enquadramento nas normas contribui muitíssimo com a gestão pela qualidade,
embora necessite de aprimoramentos constantes.
Através da entrevista aplicada com os colaboradores, foi possível identificar que são
necessárias algumas mudanças para a aplicabilidade do SCIR – Sistema de Controles Internos e
Risco ser eficaz. No decorrer da entrevista foi detectado interesse na funcionalidade que o
sistema pode contribuir nas tarefas executadas, a maioria dos entrevistados percebeu que é
possível aplicar o que foi proposto nas ações corretivas pela acadêmica, desde que se tenha um
planejamento e cronograma de como será aplicado cada melhoria, se possível ainda à contratação
de funcionários, reorganizarem a estrutura organizacional da Cooperativa. Assim segue abaixo
algumas sugestões que podem ser aplicada a necessidade da Cooperativa.
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3.7 Sugestões e Planos
Acima foram descrito as opiniões dos colaboradores envolvidos diretamente com o
SCIR- Sistema de Controles Internos e Risco. Com base na análise das entrevistas destacaram-se
vários motivos diferentes quem influenciam negativamente para o resultado do sistema,
conseqüentemente na gestão da Cooperativa. Abaixo segue descritos quais os itens influenciam
na gestão da qualidade da Cooperativa, com efetivação dos mesmos é possível afirmar que o
sistema possibilitará a Cooperativa ter uma gestão de qualidade em seu processos/procedimentos,
igualmente, em sua gestão gerencial.
Implantação MOC
O MOC é o Manual de Operações de Crédito, onde nele é descrito como devem ser efetuadas as
liberações de crédito em geral, as documentações necessárias para o dossiê, que deve existir
comitês, limites de liberações entre outros. Neste item existem cerca de 30% de questões de não-
conformidades.
Estrutura Organizacional
É necessária uma modificação na Estrutura Organizacional, adequando à necessidade existente.
Contratação de um Estagiário
É necessária uma nova contratação para as tarefas rotineiras que levará aos procedimentos serem
adequado aos prazos necessário.
Resoluções Internas
O sistema precisa de algumas modificações para que seja uma ferramenta de auxilio, um suporte
para que as questões possam se tornar em conformidades, ou seja, existem questões em o que o
sistema ainda não possibilita monitorar adequadamente.
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Monitoramento
Para efetivação de um sistema de acordo com o que se deseja é necessário o envolvimento
principalmente do nível estratégico, seu papel será motivar, cobrar, que o sistema desenhe
conforme é o objetivo, o Sicoob Central SC pode aderir a seu papel, sanções quando não houver
ações corretivas, durante um determinado período/bimestres.
Trabalho em equipe
Destacou-se a necessidade de um trabalho em equipe todos os colaboradores possam atribuir
melhorias através de ações corretivas onde o Agente de Controles Internos deve ser o responsável
em delinear estes trabalhos, monitor as tarefas, apresentar para os superiores os resultados,
desenvolver métodos que auxilie os colaboradores nas tarefas diárias.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O propósito deste trabalho de Estágio é destacar a necessidade das organizações em
terem Controles Internos e principalmente diários. No contexto do segmento financeiro esta
necessidade é ainda maior, destacando a fiscalização do BACEN – Banco Central do Brasil.
No caso deste Trabalho de Estágio trata-se de uma Cooperativa de Crédito desta Cidade,
que é filiada ao sistema SICOOB, denominada Sicoob Itacredi/SC. O SICOOB BRASIL
implantou/instituiu um sistema de Controles Internos – SCIR, a fim de cumprir com os
normativos instituídos pelo BACEN, onde esta Cooperativa adotou, o sistema foi criado com o
objetivo de verificar os processos internos da Cooperativa e com isso promover ações preventivas
nas tarefas rotineiras.
No decorrer do Trabalho foi descrito um delineamento dos objetivos, estes foram
alcançados de maneira gradativa. Em destaque o objetivo de extrema importância para a empresa
é a descrição das ações de melhorias.
Quanto ao problema de pesquisa “até quanto o SCIR - Sistema de Controles Internos e
Risco influenciou na qualidade de gestão da Cooperativa?” Com base nas análises da Matriz de
Risco a Cooperativa nos três bimestres de avaliação em apenas um bimestre apresentou resultado
satisfatório, resultado esse identificado pelo Sistema como Médio Risco a Médio Prazo. Foi
possível identificar durante a análise e a entrevista, a ferramenta SCIR, é sim, um método que se
explorado pelos responsáveis é uma excelente ferramenta para uma gestão com qualidade, já que
se trata de uma Instituição Financeira, um dos segmentos mais fiscalizados, tratando-se de
recursos de terceiros.
Os aspectos metodológicos foram adequados para a pesquisa, é válido ressaltar o êxito
nas entrevistas aplicadas, ficou descrito no decorrer da entrevista à necessidade da Cooperativa.
Para a revisão bibliográfica é importante destacar como há publicações de diversos autores sobre
o tema abordado, considerando assim adequado à necessidade.
O resultado do trabalho de Estágio conforme ficou descrito na entrevista destaca a
necessidade de o quanto antes aplicar à realidade as ações de melhorias, a Cooperativa só tem a
ganhar, além do enquadramento e a qualidade nos processos será de fácil visualização, o
crescimento da Cooperativa.
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Aproveitando o espaço, gostaria de agradecer primeiramente aos responsáveis e
diretores da Cooperativa Sicoob Itacredi/SC que permitiu a realização do trabalho, deixar
registrado à importância para que este Trabalho de Conclusão de Estágio obtivesse vida própria,
Obrigada. E também a Universidade que nos proporcionar qualidade na Estrutura Organizacional
e profissionalismo dos professores.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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APÊNDICE
Roteiro das entrevistas com os colaboradores e suas respostas
1 - Qual a importância do SCIR – Sistema de Controles Internos e Risco para a Cooperativa?
2 - Após a implantação do SCIR – Sistema de Controles Internos e Risco quais mudanças
ocorreram na Cooperativa (tarefas) e mais específico em sua área?
3 - Avaliar as ações corretivas sugeridas pela acadêmica direcionada à sua área. Comente se são
aplicáveis à realidade.
4 - Em sua análise quais os motivos em que as questões em sua maioria se repetem?
5 - Em sua opinião o sistema contribui para uma gestão de qualidade?
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ANEXOS A Lista de Verificação de Conformidades Itens e questões a serem analisadas PAC S N N/A Periodicidade
01.01.001 A cooperativa adota a estrutura organizacional mínima definida para o Sicoob? (MRI 2.2.1) X X X Anual
01.02.001 O Estatuto Social encontra-se no padrão definido pelo Manual de Regulação Institucional - MRI? X X Anual
01.02.002 O Estatuto Social está homologado pelo Banco Central do Brasil? X X Anual
01.02.003 O Estatuto Social está arquivado na Junta Comercial? X X Anual
01.02.004 O Estatuto Social é disponibilizado para acesso e consulta para todos os funcionários e cooperados da cooperativa?
X X X Semestral
01.03.002 O Regimento Interno encontra-se no padrão definido pelo Manual de Regulação Institucional do Sicoob? (MRI)
X X Anual
01.03.003 O regimento interno é disponibilizado para acesso e consulta para todos os funcionários da cooperativa?
X X X X Semestral
01.04.002 O regulamento do órgão de administração encontra-se no padrão definido pelo Manual de Regulação Institucional? (MRI 5.2.2)
X X Anual
01.04.003 São realizadas reuniões do órgão de administração nos termos previstos no Estatuto Social e/ou no respectivo regulamento?
X X Bimestral
01.04.004
Todos os documentos relacionados às reuniões do Órgão de Administração/Diretoria Executiva estão devidamente arquivados na sede da cooperativa? (MRI 5.2.2)
X X Semestral
01.04.005
Os membros do órgão de administração comparecem às reuniões realizadas, conforme estabelecido no Estatuto Social e/ou no respectivo regulamento?
X X Bimestral
01.04.007
Os membros do órgão de administração não possuem restrições cadastrais internas? (Ex. adiantamentos a depositantes, títulos vencidos, emissão de cheques sem fundos, garantidor de operação em atraso, cruzamento de aval e outros exemplos constantes no subitem 3-2-3-3.7.1 do MOC)
X X Bimestral
01.04.008 As conclusões do conselho e as demais ocorrências substanciais discutidas nas reuniões constam em atas?
X X Semestral
01.04.009
As atas encontram-se lavradas em livro próprio ou em folhas soltas a serem encadernadas e numeradas, aprovadas e assinadas ao final dos trabalhos?
X X Semestral
01.05.002 O Regulamento do Conselho Fiscal encontra-se no padrão definido pelo Manual de Regulação Institucional? (MRI 6.2.2)
X X Anual
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01.05.003 São realizadas reuniões do Conselho Fiscal nos termos previstos no Estatuto Social e/ou no respectivo regulamento?
X X Bimestral
01.05.004
Os membros do Conselho Fiscal comparecem às reuniões realizadas, conforme orientações contidas no Estatuto Social e/ou no respectivo regulamento?
X X Semestral
01.05.005 As conclusões do conselho e as demais ocorrências substanciais discutidas nas reuniões constam em atas?
X X Semestral
01.05.006
As atas encontram-se lavradas em livro próprio ou em folhas soltas a serem encadernadas e numeradas, aprovadas e assinadas ao final dos trabalhos?
X X X Semestral
01.05.007
Os membros do Conselho Fiscal não possuem restrições cadastrais internas? (Ex. adiantamentos a depositantes, títulos vencidos, emissão de cheques sem fundos, garantidor de operação em atraso, cruzamento de aval e outros exemplos constantes no subitem 3-2-3-3.7.1 do MOC)
X X Bimestral
01.06.002 O Regulamento de Assembléias encontra-se no padrão definido no Manual de Regulação Institucional? (MRI 8.2.1)
X X Anual
01.06.003
Nas assembléias gerais, os temas tratados em 'assuntos gerais' abordam assuntos exclusivamente informativos, não sendo apresentados para deliberação pela plenária?
X X X Anual
01.06.004
São observadas todas as formalidades exigidas de convocação, registro e homologação das Assembléias e arquivamento de documentos? (MRI 8.2.2 a 8.2.6 e 8.5 e 8.6)
X X Anual
01.07.001 A cooperativa participa do Fundo Garantidor do Sicoob - FGS? X X Bimestral
01.07.002 É solicitado ao cooperado a declaração de conhecimento de não participação do FGS (Res. 3.442/07, Art. 31, alínea "e", § 1º)?
X X X X Bimestral
01.08.002 O Código de Ética e de Conduta Profissional está no padrão definido no Manual de Regulação Institucional? (MRI 10)
X X Anual
01.08.003 Todos os colaboradores da cooperativa têm conhecimento do Código de Ética e de Conduta Profissional?
X X X X Semestral
01.09.001 A cooperativa utiliza a Marca Sicoob e obteve autorização do Sicoob Brasil para utilizá-la? X X Bimestral
01.09.002 A cooperativa, que utiliza a Marca Sicoob, cumpre todos os requisitos obrigatórios definidos no Manual de Identidade Visual do Sicoob?
X X X X Bimestral
01.10.001 A cooperativa está registrada na OCB do seu estado e recolhe a(s) respectiva(s) contribuição(ões)?
X X Semestral
01.10.002
O Alvará de Funcionamento da unidade, expedido pela Prefeitura Municipal de cada localidade está atualizado e afixado em local visível?
X X X Semestral
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02.01.001 As fichas matrícula possuem a assinatura do Presidente do Conselho de Administração/Diretoria Executiva?
X X X Bimestral
02.01.002 As fichas matrícula possuem numeração sequencial? X X Semestral
02.01.003
As fichas matrícula atendem o conteúdo mínimo exigido no art. 23, da Lei 5.764/71, "No Livro de Matrícula, os associados serão inscritos por ordem cronológica de admissão, dele constando: I - o nome, idade, estado civil, nacionalidade, profissão e residência do associado; II - a data de sua admissão e, quando for o caso, de sua demissão a pedido, eliminação ou exclusão; III - a conta corrente das respectivas quotas-partes do capital social."
X X X Semestral
02.01.004 Todos os associados preenchem as condições de estatuto para se associar? X X X Bimestral
02.02.001
Os contratos de abertura de conta de depósito (PF ou PJ) estão de acordo com a Resolução CMN 2.025/93 e 2.747/00 e Circulares Bacen 2.452/94 e 3.006/00?
X X X Bimestral
02.02.002
Quando da abertura de conta-corrente, é realizada, pelo menos uma consulta cadastral externa do associado? (subitem 3-2-3-3.7.2 do MOC)
X X X Bimestral
02.02.003 O responsável pelo setor de cadastro valida os dados fornecidos pelo associado aportando carimbo e assinatura?
X X X Bimestral
02.02.004
O cadastro do associado é revisado no mínimo anualmente e, quando da sua atualização, são realizadas consultas cadastrais externas? (subitem 3-2-3-3.7.2 do MOC)
X X X Semestral
02.02.005 Os cartões de autógrafos estão devidamente preenchidos e atualizados? X X X Semestral
03.01.001 A cooperativa define formalmente valor máximo para pagamento de cheque pelo Caixa, cujo limite seja de conhecimento dos associados?
X X X Bimestral
03.01.002
No pagamento de cheque de valores acima do valor máximo definido é solicitada a aprovação do responsável pela bateria de caixa e/ou gerente de área?
X X X Bimestral
03.01.003 Existe valor máximo para o numerário em poder do caixa e o excesso é transferido para a tesouraria?
X X X Bimestral
03.01.004 A entrega e retirada de numerário dos caixas é registrada em boletim (ficha) ou livro de controle? X X X Bimestral
03.01.005 São conferidas as assinaturas dos cheques superiores relacionados na compensação ou pagamento em caixa?
X X X Bimestral
03.01.006 Está havendo a correta identificação do favorecimento do cheque no ato do pagamento, principalmente com relação a endosso?
X X X Bimestral
03.01.007 A cooperativa recusa o pagamento de títulos com cheques de terceiros? X X X Bimestral
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03.01.008 Os estornos e cancelamentos ocorridos no caixa são autorizados pelo Superior imediato? X X X Bimestral
03.01.009 As fitas de máquina possuem o visto do funcionário responsável e visto e identificação do seu superior imediato?
X X X Bimestral
03.01.010 O saldo da tesouraria é conferido diariamente com o livro caixa e com o relatório de fechamento do caixa?
X X X Bimestral
03.01.011 O saldo de fechamento da tesouraria é composto somente por numerário? X X X Bimestral
03.01.012
Existe livro caixa ou boletim de caixa, devidamente assinados e acompanhados da identificação do tesoureiro e/ou do seu superior imediato?
X X X Bimestral
03.01.013
Pelo menos por ocasião dos balancetes é lavrado o "termo de conferência de numerários" estando devidamente assinados e acompanhados da identificação do tesoureiro e do seu superior?
X X X Semestral
03.01.014 Os cheques devolvidos pelos motivos 12 a 14 são incluídos no cadastro de cheques sem fundos?
X X X Bimestral
03.01.015 Os cheques devolvidos aos correntistas são protocolados? X X X Bimestral
03.01.016 Os talonários de cheques estão guardados com a devida segurança? X X X Bimestral
03.01.017 Antes da entrega de talonários de cheques aos cooperados é verificado se há restrições quanto à entrega?
X X X Bimestral
03.01.018
Para pagamento de pequenas despesas a cooperativa utiliza: (i) fundo fixo ou variável devidamente regulamentados; ou (ii) cheque administrativo ou nominal?
X X X Bimestral
03.01.019 Os cheques emitidos pela cooperativa são assinados somente no momento da emissão? X X Bimestral
03.01.020
As despesas administrativas da cooperativa são pagas por meio de: (i) cheque administrativo ou nominal; (ii) DOC ou TED da conta movimento; (iii) INTERNET BANKING; (iv) ficha caixa/ extra-caixa autenticado no caixa, todos assinados por dois responsáveis?
X X Bimestral
03.01.021 O local de atendimento ao cliente é restrito, dando segurança ao atendente de caixa? X X X Bimestral
03.01.022 O acesso a bateria de caixa está sendo permitido somente aos funcionários autorizados? X X X Bimestral
03.01.023 Todos os correntistas que movimentam conta corrente na cooperativa são associados? X X X Bimestral
03.03.001 Estão sendo tributados o IRPJ, CSLL, PIS e Cofins sobre as rendas obtidas nas aplicações financeiras? (IN 333 e Art. 30 da Lei.11.051/05).
X X X Bimestral
03.03.002
As aplicações financeiras em bancos não cooperativos estão limitadas a 20% ou 25% do PR por instituição? (Resolução CMN 3.442/07 - art. 32 - inciso I)
X X X Bimestral
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03.04.001 A cooperativa mantém, pelo menos, o encaixe mínimo exigido a título de centralização conforme os normativos do sistema local?
X X Bimestral
03.05.002 É entregue ao aplicador o recibo de depósito a prazo emitido pelo sistema? X X X Bimestral
03.05.003 A Cooperativa adota as taxas de mercado compatíveis nas remunerações das aplicações? X X Bimestral
03.05.005 É efetuada a retenção do IRRF do rendimento pago às aplicações financeiras? X X Bimestral
03.05.006 As taxas das aplicações são compatíveis, não ocorrendo contratação de operações com taxas privilegiadas para alguns associados?
X X X Bimestral
03.05.007
As concentrações de depósitos que por ventura existam, estão sendo mantidas na centralização financeira ou em outra aplicação de fácil liquidez?
X X Bimestral
03.05.008
São fornecidos os comprovantes do imposto de renda retido na fonte, deduzidos de cada cooperado por conta de suas aplicações, no prazo estipulado pela Receita Federal?
X X Bimestral
03.06.001 O Estatuto Social estabelece regras relativas a resgates eventuais de cotas de capital? X X Semestral
03.06.002 Todos os associados mantém/ possuem saldo de capital igual ou superior ao valor mínimo determinado pelo Estatuto Social?
X X Semestral
03.06.003 Existe controle individual da conta de capital dos cooperados? X X Semestral
03.06.004
O capital do associado é utilizado para liquidar operações de crédito, somente nos casos em que caracteriza eliminação, exclusão ou demissão do associado?
X X X Bimestral
03.06.005 A integralização de cotas partes mediante concessão de crédito pela cooperativa Singular é vedada? (conforme Resolução CMN 3.442/07)
X X X Bimestral
04.01.001
A cooperativa possui política de crédito instituída e aprovada pelo órgão de administração, estando no mínimo em conformidade com o estabelecido pelo MOC?
X X X Semestral
04.01.002
Quando da solicitação de uma operação de crédito, toda a documentação regulamentar exigida na política de crédito é apresentada e conferida (Itens 5-2-1-1, 2 e 3 do MOC)?
X X X Bimestral
04.01.003
Quando da solicitação do crédito, os cadastros do proponente e do avalista/ fiador, caso haja, estavam, ou foram, atualizados? (subitem 3-2-3-2.2 do MOC)
X X X Bimestral
04.01.004
Quando da solicitação do crédito são realizadas: (i) consultas cadastrais internas; e (ii) consultas cadastrais externas; do proponente, dos avalistas/fiadores, caso haja, e dos respectivos cônjuges? (Subitem 3-2-3-3.7 do MOC)
X X X Bimestral
04.01.005 Para as restrições cadastrais identificadas são apresentados os comprovantes hábeis de regularização ou as justificativas formais?
X X X X Bimestral
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86
04.01.006 A Proposta de Crédito é: (i) preenchida pelo associado ou pela cooperativa e (ii) assinada pelo associado proponente?
X X X Bimestral
04.01.007
No momento da concessão do crédito é realizada a classificação de risco da operação e efetuado o respectivo registro no Sisbr, conforme Resolução CMN 2.682/99 e 2.697/00?
X X X Bimestral
04.01.008
A cooperativa adota limites de alçadas, conforme o mínimo estabelecido no MOC, para a concessão de créditos e os respeita quando da concessão do crédito aos associados?
X X X Bimestral
04.01.009 Há normas que estabelecem critérios para o deferimento de crédito de maneira independente e imparcial?
X X Semestral
04.01.010
São solicitados comprovantes de rendimento, conforme orientações constante do item 3-2-3-3.3 do MOC, que permitam a cooperativa avaliar a capacidade de pagamento do proponente?
X X X Bimestral
04.01.011
A cooperativa adota o questionário de avaliação de risco que contemple, pelo menos, os requisitos mínimos definidos pelas Resoluções 2.682/99 e 2.697/00 e pelo subitem 3-2-3-3.9 MOC, estando ele devidamente respondido e assinado?
X X X Bimestral
04.01.012 A cooperativa insitui comitês para deliberação de créditos a associados (respeitando no mínimo o constante no item 3-2-3-4 do MOC)?
X X Bimestral
04.01.013
As operações de crédito contratadas com os associados foram concedidas considerando a capacidade de pagamento e os limites de comprometimento constantes da política de crédito (no mínimo os definidos nos itens 3-2-3-3.3, 3-3-3-3.3, 3-4-2-3.3, 3-5-3.3 e 3-6-4-3 do MOC)?
X X Bimestral
04.01.014 Consta da Proposta de Crédito a opinião técnica da Unidade de Crédito e o parecer da alçada competente?
X X X Bimestral
04.01.015
O intrumento jurídico está devidamente formalizado, contendo todas as assinaturas obrigatórias devidamente conferidas antes da liberação do crédito?
X X X Bimestral
04.01.016 Os prazos das operações são compatíveis com sua natureza? X X X Bimestral
04.01.017 A taxa praticada para a operação é compatível com os índices de mercado? X X X Bimestral
04.01.018
As taxas das operações de crédito de mesma modalidade são iguais não ocorrendo contratação de operações com taxas privilegiadas para alguns associados?
X X X Bimestral
04.01.019
O risco concentrado em grupo econômico (familiar ou empresarial) é analisado quando da aprovação do crédito, respeitando os limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional? (Resolução 3.442/07 Art. 32 inciso II letra"a" parágrafo 1o)
X X Bimestral
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04.01.020
As operações liberadas são devidamente e tempestivamente registradas na contabilidade conforme a modalidade do crédito e o risco da operação?
X X Bimestral
04.01.021
Os associados que renovam ou utilizam o limite de cheque especial e de conta garantida por mais de 3 meses ininterruptos tem a capacidade de pagamento reavaliada?
X X Bimestral
04.01.023
A operação, quando não consignada em folha, possui garantia real e/ou pessoal, suficiente para a cobertura do saldo devedor no caso de inadimplência?
X X X Bimestral
04.01.024
A concessão de crédito aos membros estatutários e funcionários da cooperativa obedece às regras estabelecidas na Política de Crédito ou em normas do órgão de administração?
X X Bimestral
04.01.025
Constam do dossiê de crédito e da Proposta de Crédito todos os documentos e as informações necessárias para aceite da garantia oferecida, conforme o mínimo previsto no MOC?
X X Bimestral
04.01.026
O título representativo da garantia foi devidamente formalizado em sua totalidade e sem rasuras, estando devidamente assinado pelas partes envolvidas e registrado em cartório se for o caso?
X X X X Bimestral
04.01.027 É comprovado que o avalista/fiador não possui operações garantidas pelo proponente da operação liberada (aval cruzado)?
X X X Bimestral
04.01.028 Na renovação de operações está sendo exigido o pagamento mínimo de parte do principal e mais os encargos das operações vencidas?
X X X Bimestral
04.01.029 Para as operações vencidas e renegociadas é exigido, no mínimo, reforço de garantia ou abatimento de parte do principal mais encargos?
X X X Bimestral
04.01.030 O nível de risco da operação renegociada é, no mínimo, mantida no mesmo nível de risco da operação anterior?
X X X Bimestral
04.01.031 A liberação de crédito obedece ao limite individual de risco (15% ou 10% do PR conforme Resolução 3.442/2007)?
X X Bimestral
04.01.032 Os bens, objetos de financiamento ou averbados em garantia de operações, possuem seguro? X X X X Bimestral
04.01.033
É comprovado que não existe liberação de operações em nome de terceiros para enquadramento de limites operacionais e de riscos. (empréstimo "laranja")
X X X Bimestral
04.01.034 A primeira liberação de crédito ocorre somente para associado admitido com período igual ou superior a 30 (trinta) dias?
X X X Bimestral
04.01.035 Os valores dos bens averbados em garantia das operações estão compatíveis com o mercado? X X X X Bimestral
04.02.001 A cooperativa cumpre com o percentual de inadimplentes sobre a carteira de crédito conforme o limite instituido no sistema local?
X X Bimestral
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04.02.002
Os documentos ou cópias das operações estão devidamente organizados e arquivados (comprovantes, contratos, garantias e análise de risco, etc.)
X X X Bimestral
04.02.003 São tomadas medidas de negociação ou cobrança judicial para operações em atraso ou prejuízo?
X X Bimestral
04.02.004 O título representativo da garantia está devidamente custodiado em local seguro? X X X X Bimestral
04.02.005
A cooperativa acompanha a ocorrência de degradação das garantias prestadas (real ou pessoal), especialmente para as operações de longo prazo, por meio de reavaliação?
X X X X Bimestral
04.02.006
É efetuada, semestralmente, a revisão da classificação de risco para os associados cuja responsabilidade seja superior a 5% do PR da cooperativa?
X X X X Bimestral
04.02.007
É efetuada, anualmente, a revisão da classificação de risco das operações de associados com responsabilidade direta igual ou superior de R$50 mil?
X X X Semestral
04.02.008 É solicitada posição periódica dos processos de cobrança junto aos advogados que prestam serviços?
X X X Bimestral
04.02.009 É comprovado que não existe inadimplência de funcionários (adiantamento a depositante e títulos vencidos).
X X X Bimestral
04.03.002 É enviado aviso formal ao emitente e avalistas no 15º dia de atraso? X X X Bimestral
04.03.003 Os créditos vencidos classificados no nível de risco 'H' por período igual ou superior a 180 dias são baixados para prejuízo?
X X Bimestral
05.01.001
Os débitos e os créditos a regularizar registrados em Devedores e Credores Diversos no País são regularizados, no máximo, até o final do semestre seguinte ao da data-base?
X X Bimestral
05.01.002
A Cooperativa possui o saldo de composição das contas registradas em Devedores e Credores Diversos no Pais que permita identificar a qualquer tempo todas as pendências geradas, a data em que ocorreram e as providencias adotadas para a regularização?
X X Bimestral
05.01.003 O Balancete/ Balanço Geral é encerrado sem que exista saldo em contas transitórias, ativas e passivas?
X X Bimestral
05.01.004
Existe controle sobre todos os adiantamentos e antecipações concedidos? (Adiantamento de viagens, adiantamentos salariais, adiantamento de despesas, etc.)
X X Bimestral
05.01.005 Os Bens Não de Uso Próprio estão realmente em nome da Cooperativa? X X X Semestral
05.01.006 São tomadas medidas para conversão em disponibilidades dos Bens Não de Uso Próprio, observando o prazo de 1 ano para a venda?
X X X Semestral
06.01.001 O livro/ficha de registro do func. esta atualizado? X X Bimestral
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89
06.01.002 As férias dos funcionários estão em dia? X X Semestral
06.01.003 O aviso de férias é emitido com, no mínimo, 30 dias de prazo do período de gozo? X X Semestral
06.01.004 O pedido de conversão de férias em abono pecuniário é feito com antecedência mínima de 15 dias do período aquisitivo?
X X Semestral
06.01.005 O pagamento das férias é feito, no minímo, com 2 dias de antecedência? X X Bimestral
06.01.006 O “Quadro de Avisos” está em local visível e contendo todas as informações necessárias? X X Semestral
06.01.007 O Horário de trabalho é registrado pelos funcionários (eletronicamente ou Manualmente)? X X X Bimestral
06.01.008 As obrigações sociais são recolhidas em dia e pelo valor correto? X X Bimestral
06.01.009 Os exames médicos periódicos são realizados? X X Semestral
06.01.010 Os contratos de admissão estão devidamente preenchidos e assinados pelo representante legal?
X X Bimestral
06.01.011 O contrato de estágio está em vigor e devidamente assinado? X X X Semestral
06.01.012 O curso do estagiário está relacionado à atividade executada? X X X Semestral
06.01.013 As atividades do estagiário são supervisionadas pelo responsável? X X X Semestral
06.01.014 Todos os funcionários estão devidamente registrados e os serviços terceirizados possuem contrato de prestação de serviços?
X X Bimestral
06.01.015 São oferecidos treinamentos aos funcionários? X X Anual
06.01.016 São avaliados os desempenhos dos funcionários? X X Semestral
06.01.017 Existe política de contratação? X X Semestral 06.01.018 Os cálculos da folha são revisados? X X Bimestral
06.01.019 Os recibos de pagamentos dos funcionários são arquivados, no caso de crédito em conta, ou assinados e arquivados, nos demais casos?
X X Bimestral
06.01.020 As horas extras são autorizadas pelo detentor da alçada? X X Bimestral
06.01.021 Há controle eficiente sobre a necessidade e execução da hora extra? X X Bimestral
06.01.022 É descontado dos funcionários a contribuição sindical anual e devidamente recolhida? X X Semestral
06.01.023
A definição da remuneração, ou não, dos membros do órgão de administração e do Conselho Fiscal e os respectivos pagamentos estão de acordo com o que foi aprovado em assembléia?
X X Semestral
06.01.024 A contribuição sindical patronal confederativa é recolhida? X X Anual
06.01.025 Existe provisão para férias, 13º salário e os respectivos encargos? X X Semestral
06.01.026 O adiantamento da 1º. Parcela do 13º. Salário é feito conforme a regulamentação? X X Semestral
06.01.027 Existe seguro de vida para os funcionários? X X Semestral
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90
06.01.028 O CAGED – Cadastro Geral de Empregado e Desempregado é enviado regularmente? X X Anual
06.01.029 Há controle sobre as atualizações das carteiras de trabalho? X X Semestral
06.01.030 Uma cópia da GRPS está afixada no quadro de avisos? X X X Semestral
06.01.031 Todos os débitos realizados em folha de pagamento são legais ou estão autorizados pelos funcionários?
X X Anual
07.01.001 A DIRF é entregue adequadamente ? X X Anual 07.01.002 As DCTF's são entregues adequadamente ? X X Bimestral 07.01.003 A DIPJ é entregue adequadamente ? X X Anual 07.01.005 A RAIS é entregue adequadamente? X X Anual
07.01.006 As informações prestadas ao UNICAD estão atualizadas? X X Anual
07.01.007 O IRRF sobre os juros ao capital pagos ou creditados aos associados são recolhidos adequadamente?
X X X Semestral
07.01.008 Os rendimentos provenientes de atos não cooperativos são totalmente tributados e os tributos são recolhidos adequadamente?
X X X Bimestral
07.01.009 Os convênios (Ex. prefeituras, escolas, condomínios, clubes, sindicatos, etc) são formalizados através de contrato?
X X X Semestral
07.01.010
As empresas prestadoras de serviços enviam mensalmente cópia das guias dos encargos sociais de seus funcionarios (INSS, FGTS e IRRF)?
X X X Bimestral
07.01.011
As guias de recolhimento de impostos e taxas federais, estaduais, distritais e municipais (ISSQN, INSS, IRRF, FGTS e OUTROS), são recolhidas adequadamente?
X X Bimestral
07.01.012 A cooperativa que possui pendência de PIS e Cofins no período de 2000 a 2004 está discutindo judicialmente?
X X X Bimestral
07.01.013 A cooperativa recolhe o PIS sobre folha de pagamento conforme determina a Instrução Normativa da SRF nº 635/2006?
X X Bimestral
07.01.014 A DACON é entregue adequadamente? X X Semestral
07.01.015
Existe procuração registrada em cartório dando poderes a superintendentes, gerentes, supervisores ou funcionários com função equivalente para representarem a singular?
X X X X Semestral
07.01.016 O Lalur é escriturado adequadamente? X X Semestral
07.01.017 O RECOR - Registro Comum das Operações Rurais, é enviado adequadamente? X X X Semestral
07.01.018 A GFIP é entregue adequadamente? X X Bimestral
08.01.001 O responsável pela contabilidade está habilitado junto ao CRC? X X Semestral
08.01.002 Todos os lançamentos estão fundamentados por documentos hábeis? X X Bimestral
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08.01.003
As fichas de lançamentos estão: (i) com visto ou são processadas mediante senha pessoal; e (ii) assinadas pelo responsável pela contabilização, após o processamento?
X X Bimestral
08.01.004
Os controles extra-contábeis das rubricas são conciliados, assinados e arquivados por ordem de data e ficam à disposição dos órgãos de supervisão e regulação?
X X Bimestral
08.01.005 Os livros Diários estão encadernados e registrados na Junta Comercial? X X Semestral
08.01.006
Os documentos contábeis (COS 4010, COS 4016) e da Central de Risco (3020, 3030, 3025 e 3026) estão sendo enviados em prazo hábil e os comprovantes (de envio e processamento) estão devidamente arquivados?
X X Bimestral
08.01.007 Os estornos ou reversões estão devidamente autorizados pela administração/gerência? X X Bimestral
08.01.008 A publicação dos demonstrativos financeiros é efetuada conforme determinação do BACEN? (Documento Nº2 E Nº8)
X X Semestral
09.01.001 Possui no mínimo três dispositivos de segurança (Ex. porta giratória, alarme, guarda armado, trava de retardo, circuito interno de vídeo, etc.)
X X Bimestral
09.01.002 Realiza diariamente backup´s de segurança do sistema?(rede interna, arquivos e pastas eletrônicas)
X X Bimestral
09.01.003 É arquivado em local seguro e externo, cópia de backup´s de segurança? X X Bimestral
09.01.004 A cooperativa possui "No-break" e equipamentos para suportar panes no fornecimento de energia?
X X X Bimestral
09.01.005 Verifica e atualiza periodicamente as senhas de acesso aos sistemas? X X Bimestral
09.01.006 Possui medidas corretivas e preventivas na manutenção dos equipamentos e atualização de softwares?
X X Semestral
09.01.007 Os bens do Ativo Imobilizado estão identificados através de Plaqueamentos e são inventariados pelo menos uma vez ao ano?
X X Anual
09.01.008 As depreciações e amortizações estão atendendo a tabela fiscal? X X Semestral
09.01.009 Os softwares são todos licenciados? X X Semestral
09.01.010 Existe seguro para os bens patrimoniais? (bens móveis, imóveis e numerário) X X Semestral
09.01.011 Os bens patrimoniais encontram-se em perfeitas condições de uso? X X Semestral
09.01.012 Há controle sobre o vencimento dos seguros? X X X Semestral
09.01.013 É feita conferência física, no mínimo anual, dos bens do imobilizado em utilização? X X Anual
09.01.014
As manutenções dos equipamentos e dos dispositivos de segurança são efetuadas dentro dos prazos estabelecidos? (Ex. extintores de incêndio, câmeras de vídeo, portas giratórias, ou outros)
X X Semestral
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09.01.015 Os funcionários que detêm o segredo do cofre não são os mesmos funcionários que possuem as chaves do cofre?
X X X Bimestral
09.01.016 O transporte externo de numerário é realizado por no mínimo dois funcionários ou por carro forte contratado?
X X X Bimestral
10.01.001 Possui Política de Segregação de Função? X X Semestral
10.01.002
Onde não é possível praticar a segregação de função, devido à quantidade reduzida de funcionários, existe a prática de adotar decisões por meio de Conselho/Diretoria/Comitês?
X X X Semestral
10.01.003 As atribuições das áreas estão claramente descritas e foram aprovadas pelo Conselho Adm/Diretoria ou através de Regimento Interno?
X X Semestral
10.01.004 São realizadas auditorias operacionais e contábeis, conforme resoluções CMN 2554/98 e 3442/2007 e comunicado BACEN 10968/2003?
X X Semestral
10.01.005 Os dirigentes têm conhecimento e acompanham as incorreções apontadas no relatório de auditoria e de avaliação de controle interno?
X X Semestral
10.01.007
As incorreções apontadas nos relatórios de auditoria (contábil e operacional) são regularizadas, de forma que não há reincidência?
X X Semestral
10.01.009 A cooperativa observa regularmente se ocorrem operações que configurem Lavagem e ocultação de bens e valores, Lei 9.613?
X X X Bimestral
10.01.010 A cooperativa verifica se há denúncias contra a cooperativa no registro de denúncias do BACEN?
X X Semestral
10.01.011
O agente de Controle Interno e de Risco da cooperativa executa atividade exclusiva e não exerce outras atividades fins: crédito, financeiro, contabilidade, administrativo?
X X Semestral
10.01.012 O Sistema de Ouvidoria do Sicoob - SOS é acessado regularmente para verificação de novas demandas de usuários/clientes?
X X Bimestral
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ANEXO B
Matriz de Risco Março/Abril Consolidado – Sede e PAC Classificação de Risco: MRCP – Médio Risco a Curto Prazo
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94
Matriz de Risco Maio/Junho Consolidado – Sede e PAC Classificação de Risco: MRCP – Médio Risco a Médio Prazo
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95
Matriz de Risco Março/Abril Consolidado – Sede e PAC Classificação de Risco: MRCP – Médio Risco a Curto Prazo
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96
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97
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DE ITAJAÍ
SICOOB ITACREDI/SC
DECLARAÇÃO DE DESEMPENHO DE ESTÁGIO
A organização cedente de estágio Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos
Servidores Públicos de Itajaí – Sicoob Itacredi/SC declara, para os devidos fins, que a estagiária
Janaina Lino, aluna do Curso de Administração do Centro de Ciências Aplicadas –
CECIESA/Gestão da Universidade do Vale de Itajaí – UNIVALI, de 16 de março a 03 de
novembro, cumpriu a carga horária de estágio prevista para o período, seguiu o cronograma de
trabalho estipulado no Trabalho de Conclusão de Estágio e respeitou as normas internas.
Itajaí, 03 de novembro de 2009.
____________________
Ademir Miguel Evaristo
___________________________________________________________________ SEDE – Rua Estefano José Vanolli, nº. 749 São Vicente Fone: 3348-9976 POSTO – Rua Alberto Werner, nº. 100 Vila Operária Fone: 3348-9844
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98
ASSINATURAS DOS RESPONSÁVEIS
Janaina Lino Estagiária
Ademir Miguel Evaristo
Supervisor de campo
Prof. Luiz Carlos da Silva Flores, Dr. Eng. Produção
Orientador de estágio
Prof. Eduardo Krieger da Silva, MSC
Responsável pelos Estágios em Administração
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