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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO João José da Silva Júnior TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO Estudo na gestão dos estoques do Almoxarifado Central na Costa Sul Pescados Ltda. Administração de Materiais ITAJAÍ (SC) 2010

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

João José da Silva Júnior

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO

Estudo na gestão dos estoques do Almoxarifado Central na Costa Sul Pescados Ltda.

Administração de Materiais

ITAJAÍ (SC) 2010

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JOÃO JOSÉ DA SILVA JÚNIOR

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO

ESTUDO NA GESTÃO DOS ESTOQUES DO ALMOXARIFADO CENTRAL NA

COSTA SUL PESCADOS LTDA.

Trabalho de Conclusão de Estágio desenvolvido para o Estágio Supervisionado do Curso de Administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas – Gestão, da Universidade do Vale de Itajaí.

ITAJAÍ - SC, 2010

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a minha esposa Solange e meus filhos (André e Ana Laura) por ter paciência e por estarem comigo nas horas difíceis desta etapa, muito marcante em minha vida. Sem eles não alcançaria meu grande objetivo. À Deus e à Nossa Senhora Aparecida pela força espiritual na continuidade da jornada da vida... Como não agradecer ao meu Amigo, Mestre e Professor Edemir por ter me orientado a fazer um belo trabalho. Obrigado por responder “é pouquíssimo” quando perguntava se estava bom, assim, sempre busquei meu melhor! Muito obrigado e que Deus lhe proteja, amém. Sem a mãe Walderes e meu pai João eu não conseguiria chegar aonde cheguei, obrigado! E, por último ao Pedro, supervisor de campo, pela seriedade e apoio, muitíssimo obrigado.

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EPÍGRAFE

“Não tenho necessariamente que gostar de meus jogadores e sócios, mas como líder devo amá-los. O amor é lealdade, o amor é trabalho de equipe, o amor respeita a dignidade e a individualidade. Esta é a força de qualquer organização”. HUNTER (1998).

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EQUIPE TÉCNICA

a) Nome do Estagiário

João José da Silva Júnior

b) Área de Estágio

Administração de Materiais

c) Supervisor de Campo

Pedro Paulo Pscheidt - Gerente de Suprimentos.

d) Orientador de Estágio

Profº.Edemir Manoel dos Santos, M. Eng.

e) Responsável pelo Estágio em Administração

Profº Eduardo Krieger da Silva, M. Sc.

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

a) Razão Social

Costa Sul Pescados Ltda.

b) Endereço

Rua Prefeito Manoel Evaldo Muller N° 2827, Machados, Navegantes SC.

c) Setor de Desenvolvimento do Estágio

Almoxarifado Central

d) Duração do Estágio

240 horas

e) Nome e do Cargo do Supervisor de Campo

Pedro Paulo Pscheidt / Gerente de Suprimentos

f) Carimbo e Visto da Empresa

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RESUMO

Objetivo desse trabalho é definido como alvo ou desígnio que se pretende atingir. O presente trabalho tem como objetivo geral estudar os custos de armazenagem para aumentar a eficiência na gestão dos estoques de matérias primas na Costa Sul Pescados Ltda. A partir do objetivo geral apresentado acima, definiram-se os seguintes objetivos específicos: Identificar os custos de armazenagem na unidade caso, relacionar os gastos, relevantes na Costa Sul Pescados, propor ações para a racionalização nos custos de Armazenagem na alta demanda da sua produção ou na baixa produção, fazer com seu estoque do Almoxarifado Central trabalhe com estoque racionalizado sem afetar a produção. Os valores colocados pela empresa tende a ganhar em qualitativo com qualitativo com controles. Os objetivos da pesquisas foram alcançados, mostrando realidades das compras e pontos determinantes trimestrais para obter sucesso na organização. Palavras-chave: Almoxarifado. Processo. Administração.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Quadro.01 Soluções Comparativas 50

Figura. 01 Coletor de Dados 51

Quadro 02 Origem do Produto identificação 53

Quadro 03 Razão dos números Ean-13 54

Quadro 04 Razão dos números Ean-8 55

Quadro 05 Mercado Alvo 58

Quadro 06 Produção de Sintonia dos Processos 68

Figura 02 Visão Panorâmica Costa Sul Pescados Ltda 69

Figura 03 Depósito de materiais Primas 70

Figura 04 Fotos de Produtos 71

Quadro 07 Custos Semestrais 77

Quadro 08 Sintomas e Problemas nos Estoques 78

Quadro 09 Fluxos de saídas de matérias do Almoxarifado central 79

Quadro 10 Fluxos de saídas de matérias do Almoxarifado uniformes 80

Figura 05 Acesso Costa Sul 81

Figura 06 Acesso cadastros 82

Figura 07 Acesso pedidos Compras 83

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................... 11

1.1 Problema da Pesquisa................................................................................ 12

1.2 Objetivos do Trabalho................................................................................. 13

1.3 Aspectos Metodológicos............................................................................. 14

1.3.1 Caracterização da pesquisa.................................................................... 14

1.3.2 Contexto e participantes da pesquisa...................................................... 16

1.3.3 Procedimentos e instrumentos de coleta de dados................................. 16

1.3.4 Tratamento e analise dos dados............................................................. 17

2 Revisão Bibliográfica..................................................................................... 19

2.1 Contexto da Administração......................................................................... 19

2.1.1 Funções da Administração...................................................................... 21

2.1.2 Áreas da Administração........................................................................... 22

2.2 Administração de Materiais........................................................................ 26

2.3 Tecnologia da informação.......................................................................... 32

2.3.1 Sistemas de informações........................................................................ 37

2.3.2 Tecnologias de apoio............................................................................... 45

2.3.3 Coletor de dados..................................................................................... 50

2.4 Estoques..................................................................................................... 56

2.5 Finanças..................................................................................................... 62

2.6 Recursos Humanos.................................................................................... 62

2.7 Administração de Produção........................................................................ 65

3 Estudo na Gestão dos Estoques do Almoxarifado Central na Costa Sul Pescados LTDA................................................................................................ 69

3.1Caracterização da organização................................................................... 69

3.2 Situação do almoxarifado central............................................................... 75

3.3 Proposições para melhoria no almoxarifado Central Prep. Novo Fluxo.......... 79

3..3.1 Processos e descrição do ERP em uso na unidade Microssiga Fluxo Processo........................................................................................................... 81

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4 Considerações Finais............................................................................. 84

5 Referencias Bibliográficas 85

APÊNDICE 88

ANEXOS 95

DECLARAÇÃO DA EMPRESA

ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS

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1 INTRODUÇÃO

Neste capítulo apresenta-se um breve contexto do tema e da metodologia

utilizada para os estudos, pois no entender de Vergara (2005) a metodologia é ponto

vital na construção da pesquisa.

A maneira como o mercado se comporta hoje, sobre, a políticas de estoques

com gastos racionalizados, faz as organizações buscarem fortes mudanças e

variações para implantar métodos para trabalharem com estoque reduzido, ou seja,

buscar sempre seu limite, ou ainda a buscar parceiros, usar sistemas kabam, etc...

nesse mercado tão competitivo ou varias entregas para redução de fluxo de caixa.

Estudos mais aprofundados levam às organizações as técnicas apuradas e

melhoramento de gerenciar estoques, através de pesquisas e estudos a área

cabível. Para Dias (2005) sem estoque é impossível uma empresa trabalhar, pois ele

funciona como amortecedor entre a produção e a entrega do produto.

Essa maneira encontrada para controlar os estoque e necessária a boas

maneiras de organizar o ambiente, o controle com eficiência e busca racionar formas

de pagamentos com apoio no capital investido pela organização com pés no chão

com política bem definida. Por sua vez, este trabalho destinou-se, através de

pesquisas qualitativas, e base em analise de levantamento, auxilia a empresa a

busca pelo aprimoramento na forma de gerenciar seus estoques.

A unidade-caso, a Costa Sul Pescados Ltda., possui atividade esta voltada

para manipulação de Pescados (peixes, camarões, lulas, mariscos, peixe de água

doce), venda desses produtos direcionada a sua linha de produtos, utiliza uma

política comercial própria sua disposição de venda de seus produtos aos

consumidores funciona através de grandes redes varejistas com apoio de seus

representantes comerciais distribuídos em varias regiões do Brasil.

O administrador adquire conhecimentos nas áreas diversas, o que facilita a

gestão de empresas. A área de administração é realmente muito ampla, pode-se

atuar em órgãos públicos, privados, escolas e hospitais de qualquer parte. As

mudanças no ambiente ocorrem de forma rápida e constante. A cada dia novas

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tecnologias surgem, novas regras tomam forma numa economia instável e incerta;

novas leis são criadas e incorporadas, enfim, uma série de mudanças pode

influenciar o desempenho organizacional.

A administração de materiais é um conceito vital que pode resultar na

redução de custos e no aperfeiçoamento do desempenho de uma organização de

produção, quando é adequadamente entendida e executada. É um conceito que

deve estar contido na filosofia da empresa em sua organização. Administrar

materiais é fazer uns exercícios de provedor, analista, pesquisador e programador.

É, acima de tudo, colocar a empresa como um organismo viável a todos que dela

participam. O papel desenvolvido pela administração de materiais tem exatamente

esta função de conseguir balancear todos os interesses da empresa de forma que o

produto seja entregue ao cliente da melhor forma e com o menor custo e que todos

os departamentos estejam integrados. É necessária uma eficiente administração de

estoques, pois eles sofrem muitas variações, e está ligada a demanda.

Devido à necessidade de trabalhar com estoques maximizados e melhores

condições de armazenamentos das matérias-primas para melhor distribuir em giro

os materiais armazenados, o estudo leva a pratica de gerenciar melhor para não

faltar produtos pré-industrializados e suprir a demanda de produtos acabados e a

satisfação de seus clientes. Então, com objetivos de melhorar as práticas de

gerenciamento de estoques, levou o acadêmico a realizar este trabalho de pesquisa

a fim de avaliar e propor melhorias para gerenciar os estoques na Costa Sul Ltda.

1.1 Problema da Pesquisa

Segundo Dias (2005), dimensionar e controlar os estoques é uma tema

importante e preocupante. Descobrir fórmulas para reduzir estoque sem afetar o

processo produtivo e sem o crescimento dos custos é um dos maiores desafios que

empresários estão encontrando uma maneira ideal de organizar os estoques na

empresa tem sido um grande desafio encontrada pela organização. Com plano de

estoques organizados pode-se analisar o feedback de vendas e ajustar conforme

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sua produção ou seja necessidade conforme a demanda ideal com controles

rigorosos de sobre saídas encontradas pelo recursos. De acordo com a concorrência

precisa-se estar organizado e preparado para novos clientes sabendo corretamente

solicitar estoques maximizados e estoques necessários a demanda ideal.

Para Roesch (2007) o problema pode ser definido a partir da observação ou

ainda de um método que se queria testar no contexto do projeto. No contexto de um

projeto a pratica profissional, um problema é uma situação não resolvida, ou seja,

um problema apurado, mas também pode ser a identificação de oportunidades até

então não percebidas pela organização. Assim, para melhor direcionamento do

trabalho de pesquisa, tem-se como questão problema: é possível, aumentar a

eficácia do gerenciamento dos estoques de Materiais na Costa Sul Pescados com

um estudo sobre a gestão do Almoxarifado Central da Costa Sul Pescados Ltda.?

A maneira pela qual a organização administra seus recursos de materiais

pode-se observar que esse trabalho é muito importante para empresa, pois colocara

em pratica a forma correta de gerenciar os estoques corretos, e também para o

acadêmico colocar em pratica o que aprendeu na sala de aula o desenvolvimento de

um trabalho de estágio para a empresa que trabalha que vai colocar em pratica a

realidade do mercado com custos bem baixos de armazenagem.

Este trabalho e importante para empresa, pois não ainda foi realizado

nenhum estudo na organização. A empresa não teve custos com o trabalho de

estágio e foi beneficiada com resultados que podem ser aplicados na racionalização

dos estoques, a partir das solicitações de compras reduzidas e várias vezes

solicitadas na semana. O estagiário já desenvolveu trabalhos na unidade-caso, com

isso teve facilidade para obter informações cabíveis e acesso as pessoas envolvidas

em tempo necessário para a realização do trabalho de estágio.

1.2 Objetivos do Trabalho

Para Roesch (2007) objetivo é definido como alvo ou desígnio que se

pretende atingir. O presente trabalho tem como objetivo geral estudar os processos

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de armazenagem para aumentar a eficiência na gestão do Almoxarifado Central d

Costa Sul Pescados Ltda. A partir do objetivo geral apresentado, definiram-se os

seguintes objetivos específicos:

- Desenhar e descrever os processos do Almoxarifado Central.

- Descrever o ERP utilizado na gestão da Costa Sul pescados Ltda.

- Propor melhorias na gestão do Almoxarifado Central como provedor dos

insumos na elaboração dos produtos acabados da unidade-caso.

Segundo Vergara (2005), objetivo é um resultado a alcançar. O objetivo final,

se alcançado, dá resposta ao problema. Objetivos intermediários são metas para

chegar ao objetivo final e entende-se por específicos os itens que devem merecer

esforços para se alcançar a finalidade da pesquisa.

1.3 Aspectos Metodológicos

Este capítulo aborda a metodologia usada estudo característico quanto a

tipo contextualização e definição dos participantes da pesquisa fins da pesquisa, por

intermédio de investigação, forma mais apropriada à coleta e analise de dados.

Segundo Roesch, (1999) a metodologia descreve como o trabalho será realizado,

partindo dos objetivos para definir o tipo de projetos mais original.

1.3.1 Caracterização da pesquisa

Este tópico apresenta a caracterização da pesquisa, sua tipologia,

abordagem e estratégia de pesquisar. Este estudo é de abordagem qualitativa com

suporte quantitativo. O estudo é de natureza exploratória e descritiva. Exploratória

por visar às características de um fenômeno, suas conseqüências, conforme afirma

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Gil (2001) à pesquisa exploratória agrega maior formalidade com o problema,

tornando-o mais explicito.

Segundo Richardson (1999, p.38) “o método qualitativo é diferenciado do

método qualitativo basicamente por não apresentar nenhuma forma estatística como

base do processo de analise e justifica-se sua utilização por tratar-se de uma forma

mais ampla de atender a natureza de fenômeno social”. O método qualitativo levanta

informações explorando seus fenômenos caracterizando-se por entender a natureza

de um fenômeno social em que o seu objetivo encontra-se nas situações complexas

ou particulares (RICHARDOSON, 1999).

De acordo com Roesch (2005, p.145) “argumenta-se que a pesquisa

qualitativa e seus métodos de coleta e analise de dados são apropriados para uma

fase exploratória da pesquisa”. Quantitativa pela analise estatística dos custos e

resultado da empresa. Na coleta de dados utilizou-se métodos como observação

participante, entrevistas e analise dos documentos, bem como analise descrita dos

dados e a apresentação de sugestões de documentos e apresentação de sugestões

à unidade-caso. Conforme Richardoson (1999) a abordagem quantitativa se

caracteriza por utilizar-se de instrumentos estatísticos, obtendo como respostas a

quantificação ou mensuração de um determinado fenômeno.

No que se refere à pesquisa qualitativa, ela busca entrevistas, origina-se nas

fontes secundarias e nas informações para realização do ato de investigação. Já, a

pesquisa quantitativa busca interpretar com números e gráficos as amostras de

resultados para o estudo.

A entrevista com o Gerente de suprimentos da Costa sul Pescados Ltda.,

para caracterizar os dados qualitativos, com o propósito de conhecer as principais

necessidades da empresa e proporcionar um trabalho de gerenciamento de

materiais, desde o pedido de compra, a entrega da mercadoria na linha de

produção, os produtos acabados para ajudar os processos produtivos sem parar a

linha de produção. Esse trabalho de estagio interessa é original no gerenciamento

de estoques da Costa Sul Pescados e o pesquisador possui aval do Gerente de

Suprimentos para aprofundar os estudos nas instalações da unidade-caso.

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1.3.2 Contexto e participantes da pesquisa

Para Vergara (2005), a pesquisa aplicada é fundamentalmente motivada

pela necessidade de resolver problemas concretos, mais imediatos, ou não. Essa

busca a prática, ao contrario da pesquisa pura, motivada basicamente pela

curiosidade intelectual do pesquisador e situada em especulação, em base pesquisa

aplicada: referindo-se em racionalizar os processos do Almoxarifado Central da

Costa Sul Pescados Ltda.

A investigação intervencionista tem como propósito principal objetivo interpor

se, interferi na realidade estudada, para modificá-la com intuito de propor resoluções

de problemas resolvendo efetiva participativamente entre gerente de suprimentos e

o acadêmico participativa na realidade dos fatos. Para Vergara (2005) o leitor deve

ser informado sobre o tipo de pesquisa que será realizada, sua conceituação e

justificativa à luz da investigação científica.

Enfim, a pesquisa foi conduzida pelo Gerente de Suprimentos e o Supervisor

do Almoxarifado para elaborar formas de solicitação de compras e estratégias para

racionalizar os processos de materiais com visão sistemática e melhoramento da

gestão de materiais na Costa Sul Pescados Ltda.

1.3.3 Procedimentos e instrumentos de coleta de dados

Utilizou-se como fonte de dados pessoas e informação para iniciação do

trabalho parcial de racionalizar os custos O estudo será realizado na empresa Costa

Sul Pescados Ltda. uma empresa familiar que esta no mercado a mais de 20 anos.

Esse trabalho de pesquisa teve como coleta de dados de fontes primarias e

secundarias. Segundo Roesch (2005) dados primários são os dados existentes na

organização que são coletados internamente ou externamente. Com estudos das

fontes primarias podem ser determinante das como uma pesquisa para resolução de

possíveis problemas encontrados nas organizações.

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Já dados secundários são informações já existentes na empresa, ou seja, é

dada disponível a consulta (ROESCH, 2005).

Nesse trabalho foi usada a técnica de entrevista que segundo

Richardson (1999, p.160) “as entrevistas é uma técnica muito importante que

permite o desenvolvimento de uma estreita relação entre as pessoas”. Com

método de entrevistas ajuda a levantar focos de problemas relacionados com

gerenciamentos de materiais. Para complementar a entrevista teve com base

observação do acadêmico, essa observação é uma técnica de coleta de

dados para seguir informações e utilizar os sentidos na obtenção de

determinados aspectos da realidade (ROESCH, 2005).

Com a entrevista levantaram-se situações de problemas relacionados com o

gerenciamento dos materiais. Segundo Lakatos e Marconi (1991), a vantagem da

entrevista sobre outras técnicas de coleta de dados é que ela permite captar as

informações desejadas.

1.3.4 Tratamento e análise dos dados.

Por meio da analise e interpretação dos dados foi possível levantar

informações pertinentes para a complementação da pesquisa e diagnostico da

pesquisa. As informações obtidas com as entrevistas feitas foram tratadas e

analisadas pela análise de conteúdo.

De acordo Roesch (2007, p.170). “Análise de conteúdo usa uma serie de

procedimentos para levantar interferências validas a parti de um texto”. Sendo

assim, este estudo utiliza-se fontes primarias que de acordo com Mattos (2001), elas

utilizam a entrevista e a observação como técnica de pesquisa, e diz respeito aos

dados que não foram coletados e que estão ainda em posse dos pesquisadores e

coletadas antes as necessidades especificas da pesquisa do projeto em si. Deste

modo este projeto utiliza observações participantes dos acontecimentos dentro do

contexto estudados e a entrevista informal, como instrumento de coleta de dados.

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A entrevista informal, conforme Vergara (2005) “é quase uma conversa

jogada fora que tem objetivo especifico coletar os dados necessários para a

realização da pesquisa”. Podendo ser ampla em busca ideal por assunto, ou seja,

busca sempre pelo conhecimento da organização deixando o entrevistado relaxado,

busca pelo foco da questão.

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Segundo Richardson (2007, p.68) “a fundamentação tem por objetivo

orientar o leitor para um aprofundamento do fenômeno estudado”. A fundação

teórica tem como objetivo dar sustentação ao desenvolvimento do estudo com

informações fundamentadas sobre a administração e suas áreas. Conforme afirma

Roesch (1999, p.186), “a revisão da literatura busca uma fundação teórica para o

trabalho”, podendo levantar soluções alternativas para determinado problema no

tema estudado.

2.1 Contexto da Administração

A administração é uma área ampla que pode ser dividida em Recursos

Humanos; Financeira; Materiais; Marketing e Produção (DIAS, 1995). Este capítulo

aborda os conceitos, funções e objetivos da administração, assim como de suas

áreas, e mais especificamente da Administração de Materiais por ser nesta área o

foco deste trabalho. Para uma melhor compreensão da administração, é importante

conhecer um pouco de sua evolução e das contribuições trazidas.

Fayol foi o primeiro em reconhecer a administração deveria ser vista como

uma função separada das demais funções da empresa, ele ajudou a tornar mais

transparente o papel dos executivos, ou seja, os administradores com nível mais alto

na hierarquia da empresa (MAXIMINIANO, 1995). A partir deles, a história da

administração moderna pode ser resumida nas seguintes escolas: estruturalista,

relações humanas, sistemas e contingência.

Segundo Chiavenato (2004), toda empresa existe para um determinado

propósito ou objetivo, e os gerentes são responsáveis por combinar e utilizar os

recursos de que dispõe a organização para garantir que essas empresas alcancem

seus propósitos. A administração faz com que a empresa busque seus objetivos e

metas ao designar atividades que seus membros devem realizar. A administração

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esforça-se para encorajar a atividade industrial que leve ao alcance das metas

organizacionais e encoraja a atividade industrial que atrapalhe a realização dessas

metas. “Não existe ideia mais importante na administração do que os objetivos”.

Administrar não tem o mesmo sentido sem metas.

Ainda Chiavenato (2004), os gerentes influenciam todas as fases das

organizações modernas. Gerentes industriais executam operações industriais que

produzem as roupas que vestimos a comida que comemos e os automóveis que

dirigimos. Gerentes de vendas mantêm uma força de vendas que negocia produtos.

Gerentes de pessoal fornecem força de trabalho competente e produtiva às

organizações. A seção de empregos dos classificados de qualquer grande jornal

descreve muitos tipos diferentes de atividades administrativas.

Peter Drucker (2005) ressalta além de compreender o que o trabalho

administrativo significa para eles e para a sociedade e seus benefícios, os prováveis

administradores precisam saber o que as tarefas da administração acarretam. Nossa

sociedade poderia não existir, como conhecemos atualmente, nem se aperfeiçoaria

sem que os gerentes orientassem permanentemente suas organizações. “Peter

Drucker (apud CERTO; 2005 p.3)” enfatizou esse ponto quando afirmou que a

administração eficaz é provavelmente a maior fonte de riqueza dos países

desenvolvidos e a maior carência dos países em desenvolvimento [“...]”. Em resumo,

todas as sociedades necessitam de bons gerentes.

Certo (2005), administração é o processo que permite alcançar as metas de

uma empresa, fazendo uso do trabalho com e por meio de pessoas e outros

recursos da empresa. Uma comparação entre essa definição e as definições de

vários autores mostra que existe um alto grau de concordância de que a

administração possui as três principais características: é um processo ou uma série

de atividades contínuas e relacionadas, implica alcançar os objetivos da empresa e

se concentra nisso; alcança esses objetivos fazendo uso do trabalho com e por meio

de pessoas e outros recursos da empresa.

Os princípios da administração são universais, isto é, aplicam-se a todos os

tipos de empresas (negócios, igrejas, associações, equipes de atletas, hospitais...) e

níveis organizacionais. Naturalmente que cada função de gerenciar varia um pouco,

para cada tipo de organização exige um tipo de conhecimento.

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Henry Fayol (2005 apud CERTO; p. 10), um dos primeiros autores a

escrever sobre a administração, “afirmou que todos os gerentes devem possuir

certas características, como boas condições físicas e mentais e conhecimentos

especiais relativos a funções específicas [...]”.

Para Vergara (2005), todas as instituições que compõem a sociedade

moderna não vivem ao acaso. Elas precisam ser administradas. Essas instituições

são as organizações. As organizações são constituídas de recursos humanos e

recursos não humanos. Para que possam ser administradas as organizações

precisam ser estudadas, afinal existem organizações lucrativas e não-lucrativas.

A administração é definida como sendo aquele que utiliza métodos da

ciência para tomar decisões e estabelecer um curso em ação. Todos os esforços

são feitos para obter informações completas, válidas, confiáveis e pertinentes ao

problema em questão antes de ser tomada qualquer decisão (KWASNICKA, 2005).

Kwasnicka (2005), o sucesso de um administrador na vida profissional não

está inteiramente relacionado aquilo que lhe foi ensinado, ao seu brilhantismo

acadêmico ou ao seu interesse pessoal em praticar o que aprendeu nas escolas.

Esses aspectos são importantes, porém estão condicionados a características de

personalidade, ao modo de agir de cada um.

Para Chiavenato, (2004), a administração revela-se nos dias de hoje como

uma das áreas do conhecimento humano mais impregnado de complexidades e de

desafios. O profissional que utiliza a administração como um meio de

vida pode trabalhar-nos mais variado níveis de uma organização

(CHIAVENATO, 2004).

2.1.1 Funções da Administração

Para Certo (2005), a administração se divide em quatro funções:

planejamento; organização; influência; controle. Apesar de referidos separadamente,

eles estão totalmente relacionados e não podem estar separados na prática. Estas

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funções caracterizam o Ciclo PDCA, ou seja: planejar, executar (fazer), controlar e

agir corretivamente.

No mercado ampla quantidade de literatura gerencial à disposição dos

práticos. Esta reitera o sucesso da Administração Japonesa e aponta estratégias

para atingir e criar excelência, ou manter vantagem competitiva. Sua ênfase recai no

sistema de manufatura flexível, na gestão da qualidade, ou ainda na gestão dos

recursos empresariais.

Peters (1989), Waterman (1989) e Kanter (1983) são os expoentes desta

literatura, que é de origem predominantemente americana. Para esses autores

administração competitiva ou moderna nas companhias americanas com buscas nas

respostas e idéias para chegar ao um ponto com extrema facilidade para resolver

determinadas situações com estrema facilidade de resolver situações adversas

dentro das organizações, ou seja, ajuda resolver problemas num todo, ou seja,

coloca me pratica orientação centrada no cliente, globalização, redes de

relacionamentos, aprendizagem organizacional e criatividade dentro da organização,

ou seja, a funções de melhorar a estrutura dando ferramenta para exercê-la a função

desejada na administração.

2.1.2 Áreas da Administração

A administração é dividida em cinco áreas sendo: Marketing, Materiais,

Produção, Financeira e Recursos Humanos (DIAS, 1995).

Todas foram apresentadas abaixo citando os conceitos e funções de cada

uma destas áreas sendo que a administração de Materiais é o foco deste trabalho,

foi apresentada no item subseqüente de forma mais completas terá informações de

grande valor para racionalizar os custos da organização Costa Sul. Pescados Ltda.

Marketing

Conforme Las Casas (2001), de acordo com a definição da Associação

Americana de Marketing, pode-se entender que marketing consiste no planejamento

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das quatro variáveis do composto mercadológicas já discutidas. Esta definição

sugere, entretanto, que o marketing sempre foi praticado, uma vez que e, m

qualquer época da comercialização as variáveis sempre foram utilizadas, variando

apenas seu grau de utilização, muitas vezes imposto pelo desenvolvimento

tecnológico do período.

No sentido operacional, pode-se afirmar que o marketing era praticado até

na Idade Média. Um artesão levava seu produto (sapatos, por exemplo) até uma

praça, oferecia-os aos consumidores por determinado valor e realizava a venda

pessoal, ou mesmo anunciavam em voz alta só artigos que estavam á venda.

Tende-se a concordar, no entanto, que a comercialização moderna não

consiste apenas em transferências de produtos do produtor ao consumidor.

Marketing é uma disciplina desenvolvida em épocas recentes, que, embora inclua

todas essas atividades, estas são bastante diferenciadas de épocas anteriores. O

Marketing não é somente vendas, ele é fundamental para a empresa e “constitui

uma informação básica da empresa inteira. Ela é toda vista pelo prisma de seu

resultado final, ou seja, pelo prisma do cliente” (DRUCKER, 1998 p. 56).

Todas as organizações realizam marketing, sejam elas lucrativas ou não. O

autor Maximiano (2004) comenta que a função do marketing é estabelecer e manter

ligação entre a organização e seus clientes, consumidores e público alvo. O

marketing é centrado em pessoas e na organização, ou, empresa e clientes, assim,

Kotler (2000) define marketing como um processo social por meio do qual, pessoas

obtêm o que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação

de produtos de valor com outros.

Para atingir aos objetivos desejados, o marketing apresenta ferramentas

como o composto de marketing, que se utiliza para criar valor para o cliente e para

que a empresa alcance os objetivos propostos. Conforme Cobra (1992), o composto

de marketing é dividido em:

• Produto: compreende as fases de criação, introdução, crescimento,

maturidade e declínio.

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• Preço: preço é uma importante ferramenta para o sucesso das

vendas, pois deve cobrir as despesas fixas e variáveis e gerar lucro.

O preço também deve considerar o mercado e a concorrência.

• Ponto: qualidade do escoamento e do ponto de comercialização deve

ser observada pelo marketing, para garantir a estratégia que a

empresa utiliza na distribuição de seus produtos.

• Promoção: o objetivo central é afetar o comportamento do

consumidor ou usuário. A atenção considera quatro pontos: atenção,

interesse, desejo e ação.

A sociedade é cada vez mais urbana, com economia voltada para o

consumidor. As facilidades oferecidas tornam acessível à aquisição de bens e o

planejamento estratégico é o meio usado para ativar esse conceito, pois uma

organização integrada, coordenada, é essencial como meio eficiente e lucrativo de

atingir a meta de atendimento pleno das necessidades do cliente (STANTON, 1980).

Produção

O objetivo básico da função produção é oferecer produto ou serviço aos

clientes. A área de Produção ou Operações deve atender o cliente com uma maior

variedade de produtos, preços compatíveis com o mercado, trazendo benefícios aos

consumidores. Drucker (1998) apresenta quatro etapas fundamentais para o bom

funcionamento da administração da produção:

• Identificar todas as operações necessárias no processo de produção; • Organizar racionalmente a seqüência de produção; • Analisar cada uma das operações e replanejá-las para maior eficiência; • Unificar todas essas operações;

Já Maximiano (2004), comenta que existem três tipos principais de processos

produtivos na área da produção: Produção em massa: sistema de produção estável

e padronizado; Produção por processo contínuo: produzir sempre o mesmo

produto, ininterruptamente; Produção unitária e em pequenos lotes: fornecimento

de produtos sob encomenda, simples ou complexos;

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A administração da produção é importante para o sucesso da área de vendas,

pois os produtos precisam estar de acordo com as expectativas do mercado.

Portanto, a área da produção precisa estar em constante transformação, pois

conforme Montana; Charnov (2003, p. 391) “novas técnicas devem ser introduzidas,

refinadas e por fim descartadas em favor de avanços mais recentes”.

Financeira

A administração financeira teve sua importância reconhecida com a

abordagem das organizações burocráticas, um subcampo dentro da perspectiva

clássica, apresentada pelo alemão Max Weber. (DAFT, 2005, p. 32).

A função financeira é importante para as empresas, sejam elas de grande ou

pequeno porte, pois é a área que cuida do capital da organização. A área financeira,

segundo Maximiano (2004, p. 31) “tem por objetivo a proteção e a utilização eficaz

dos recursos financeiros, o que inclui a maximização do retorno dos acionistas, no

caso das empresas”. O autor comenta ainda que a função financeira busca manter

liquidez para a organização cumprir com suas obrigações.

A área de finanças possui também o atributo de controle dos recursos

necessários ao bom desempenho das atividades da organização.

Portanto, Maximiano (2004), comenta que a função financeira abrange as

decisões de: Investimento: avaliação e escolha de alternativas para aplicação;

Financiamento: identificação de alternativas de fontes de recursos; Controle:

acompanhamento e avaliação dos resultados financeiros; Destinação dos

resultados: seleção de alternativas para aplicação dos resultados da organização.

Recursos Humanos

A atividade do setor de Recursos Humanos consiste em preparar o

funcionário, levando-o a aumentar o seu conhecimento e conseqüentemente,

difundir o capital intelectual na organização e nos setores responsáveis que fazem

parte da empresa. A área de Recursos Humanos tem como objetivo encontrar e

manter pessoas de que a organização necessita.

Para Maximiano (2004), a função da área de gestão de pessoas envolve

também o planejamento de mão-de-obra; recrutamento e seleção; treinamento e

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desenvolvimento; avaliação de desempenho; remuneração ou compensação;

higiene, saúde e segurança; administração de pessoal e; funções pós-emprego.

Para ele, os Recursos Humanos é uma importante ferramenta dentro da

organização, onde ela tem papel fundamental na vida dos colaboradores, pois a

necessidade de revitalizar e desenvolver as habilidades humanas de trabalhar com

outras pessoas, em equipe e grupos, passou a ser importante nas políticas de

gestão de pessoas.

2.2 Administração de Materiais

O gerenciamento da cadeia de suprimentos e uma forma de adapta-se a

cada situação de cada organização, buscando sempre entender suas necessidades

como formas de se comprar o material certo na hora certa e também conhecer seus

principais problemas de produção e a distribuição de bens de serviço e

administrando num todo.

Para Martins e Alt. (2002), administra recursos escassos tem sido a

preocupação dos gerentes, engenheiros, administradores e praticamente todas as

pessoas diretas e indiretamente ligadas às atividades produtivas da cadeia de bens

tangíveis quanto na prestação de serviços, leva a cadeia de suprimentos ideal, não

deve ser totalmente estática – baseada apenas em técnicas como demanda

projetada e custo atuais.

Busca num todo abranger todo o conhecimento e sua necessidade da

produção desejada a fim de procurar estudar os custos que nele adaptam a cada

necessidade do ponto estratégico de produção. Já, Dias (2005, p.294) a finalidade

de um controle não é simplesmente a verificação da obediência. Os autores buscam

formas de gerenciar baseando na necessidade da organização num todo busca

entender como ela esta preparada para alcançar seus objetivos trabalhar sempre no

limite do seu estoque, tem ditado popular estoque parado e prejuízo no bolso, para a

cadeia de suprimentos trabalharem justinho com estoque mínimo possível com a

margem de segurança exata.

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E desnecessário repetir a sua importância, pois já e do conhecimento de qualquer gerente de materiais. Mas realmente, o que é importante não é o estoque segurança em si, mas quanto de estoque de segurança e necessário para cobrir alguns atrasos por parte do fornecedor para a empresa continuar operando. Estoque bem os casulos no ponto de pedido, os cálculos do lote de compra e use o seu poder de compra. Assim divulga. (DIAS, 2005, p.310)

Essas técnicas chamaram de estoque de segurança até a chegada do

mesmo ou reposição do lote desejado sempre trabalhando no consumo do dia da

cadeia de suprimentos, fazendo que sua produção trabalhe no limite sem exageros,

ou seja, trabalhar com margens de segurança para até a chegada da matéria prima

no armazém buscando sempre o limite dos processos em pró da produção.

“A abordagem desse caso geralmente e feito considerando o tempo de

atendimento com uma variação discreta”. (“MARTINS, 2001, p. 205)”.

Esse tempo e calculado e apurado conforme suas necessidades de

consumo, ou seja, estudar conforme a necessidades, e organizar num todo

buscando sempre a busca pelo lote econômico ideal ressaltar o cálculo favorável à

empresa levando outros custos, como armazenagem, seguro sem deterioração,

depreciação etc. E classificando em A, B, C, que significam 70% do valor em

estoque para ver se estão excessivos; se a segurança que você exige não é muito

grande sempre trocando idéias com seus fornecedores a aumento de rotatividade,

comprando em maiores números de vezes e menores quantidades de pedidos em

aumento do custo de pedido pó causa da elevação de números de compras é bem

menor que os juros do capital em relação ao acréscimo do estoque de segurança,

ou seja, mais giros de compras e menores custos financeiros parados fazendo girar

mais seu capital.

O objetivo principal das empresas é, sem duvida, maximizar o lucro sobre o

capital, seja em fabricas, equipamentos, financiamento de vendas, reservas de caixa

ou estoque (VIANA, 2000).

A administração de materiais conforme Viana (2000, p. 35), tem como

objetivo fundamental “determinar quando e quanto adquirir, para repor o estoque”,

onde sua meta principal consiste em equilibrar estoque e consumo. Tendo como

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procedimentos fundamentais, definir o que comprar quanto, quando, como, de

quem, por qual preço e qual quantidade.

De acordo com Dias (1995, p. 11) O importante é aperfeiçoar o investimento

em estoque, aumentando o uso eficiente dos meios de planejamento e controle,

minimizando as necessidades de capital para o estoque. Os estoques de produto

acabado, matéria-prima e material em processo não podem ser visto

independentemente. Seja qual for à decisão tomada sobre qualquer um desses

tipos, ela deverá ter influencias sobre os demais.

Gonçalves (2004, p.2) Administrar materiais é uma atividade que vem

sendo realizada nas empresas desde os primórdios da administração. Ela tomou um

grande impulso a partir do momento em que a logística se estendeu muito além das

fronteiras das empresas, tendo como principal objetivo atender as necessidades e

expectativas dos clientes.

A administração de materiais é uma área indispensável para alcançar o

equilíbrio entre diminuir os custos estocagem, aperfeiçoar a utilização de recursos

humanos materiais de forma a atender às necessidades dos clientes e obter maior

retorno financeiro, minimizando as necessidades de capital investido em estoques.

A abordagem da administração de materiais conforme Gonçalves (2004, p.

2), pode ser estudada sobre a ótica de três áreas igualmente importantes:

Área de gestão de compras: seu objetivo principal é assegurar o suprimento dos bens e serviços necessários, tanto para a produção quanto para as demais atividades da empresa. Essa gestão começa pela busca de fornecedores que tenham condições de oferecer bens e serviços de boa qualidade, dentro dos requisitos estabelecidos pela empresa, atendendo aos prazos fixados e entregando os bens e serviços dentro das especificações, com boas condições de fornecimento. Área de gestão de estoques: seu objetivo é dar garantia do suprimento dos materiais necessários ao bom funcionamento da empresa, evitando faltas, paralisações eventuais na produção e satisfazendo às necessidades dos clientes e usuários. Área de gestão dos centros de distribuição: seu objetivo é receber os materiais adquiridos pela área de gestão de compras e planejamento pela área de gestão de estoque, efetuar sua guarda e atender ás solicitações dos usuários desses materiais nos mais diversos setores da empresa, suprindo-os nas quantidades requeridas e no momento certo.

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Para Dias (1995 p.19) “a função da administração de materiais é maximizar o

efeito lubrificante no feedback de vendas e o ajuste do planejamento da produção”.

Desta forma, a administração de materiais se preocupa somente com o fluxo diário

entre vendas e compras.

Ainda Gonçalves (2004), a administração tem interface com diversos setores

da empresa, como: financeira, considerando a aquisição de materiais para a

produção. Produção, fabricação dos produtos oferecidos pela empresa. Venda

compõe o leque de produtos oferecidos pela empresa ao consumidor. Recursos

Humanos, pessoal devidamente capacitado e treinado para administração dos

materiais. Logística de distribuição, fornecimento de produtos acabados de acordo

com a necessidade do consumidor. Informática, apoio e registro das informações.

Martins e Alt (2002), administrar recursos escassos tem sido a preocupação

dos gerentes, engenheiros, administradores e praticamente todas as pessoas direta

ou indiretamente ligadas ás atividades produtivas, tanto na produção de bens

tangíveis quanto na prestação de serviços.

Os administradores estão reconhecendo, agora a necessidades de

estabelecer um conceito amplo de logística industrial para compreender melhor fluxo

de materiais na cadeia de processos. Sem falar na vantagem competitivas cujas

fontes vitais são a estratégia logísticas e o gerenciamento da cadeia de suprimentos.

Encaremos a logística parte fundamental do processo num todo e realidade de um

velho provérbio “o produto certo, no lugar certo, na hora certa.” Fluxo de matérias

cuja função e extrai Maximo de orientação sobre processo de terceiros cuja cadeia

de logísticas faz acontecer dentro da organização ajuda mutua dentro das

organizações cujas funções distintas nos processos industriais para ciclos de

materiais não parar linha de produção. Sem falar no custo de armazenagem e uma

verdadeira incógnita.

Descobrir fórmulas, modelo matemático de redução de estoque, com

criatividade administrativa, sem um colapso da produção/ vendas sem aumentar

custos que hoje e o grande desafio das organizações de materiais. Acredita-se que

o fabuloso mundo de administrar materiais conta às áreas: comercial e produção e

sempre foram vistas com importância, para não perder pedidos sem estoque não

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gerar produção demais, bem como um estoque mínimo para não deixar o capital

parado, visto pelo qual que os armazéns são verdadeiras fortunas.

A busca para administrar de maneira eficaz a linha de produção prosperar

com objetividade e pontualidade na entrega, isso hoje, é fundamental para cadeia

funcionar de forma adequada. A busca de parceiros nos processos e constastes,

quando você tem uma transportadora boa nas mãos preserva para não a perder,

porque num processo industrial é fundamental contar com a mercadoria na

produção, ou seja, a logística de ser eficaz.

Cada elemento desse sistema adiciona custos ao produto final e influenciam as decisões tomadas por outros membros do mesmo, resultando daí diversos conflitos, visto que cada elemento individual pretende minimizar seus próprios custos e reduzir seus próprios riscos, frequentemente a custos muitos maiores para outros elementos do sistema e para o sistema como um todo. (Marco Aurélio P. Dias p.13).

A organização busca melhor preços sempre reduz até fim para não ter

prejuízo isso fortalece gestores de estuque para ambos crescerem junto esse fator é

muito importante para todos ganharem para começar bem uma negociação depende

de seu conhecimento na área para fazer uma avaliação de mercado em busca

melhoria para sua empresa. A curva Abc funciona de maneira eficaz em busca de

redução de estoque e melhoria em custos no armazém reduzindo bem seus custos

para controlar de maneira eficaz para obter resultados e sua empresa ser

competitiva para ter lugar no mercado, por isso seu analista de estoque tem que ter

autonomia para decisão à meta principal de uma empresa é sem dúvida, maximizar

o lucro sobre o capital investido em fábrica equipamento para seu armazém ser

competitivo no mercado.

A função da administração de estoques é maximizar o efeito lubrificante na opinião de vendas e o ajuste do planejamento da produção depende de serie de fatores minimizarem o capital investido em estoque, pois ele é caro e aumenta continuamente, uma vez que o custo financeiro aumenta. Mas sem ele não é possível trabalhar, pois ele funciona como amortecedor entre os vários estágios da produção até a venda final do seu produto e entrega. (Marco Aurélio P. Dias. P.19).

Assim, esse custo é alto se forem mal administrados pelo gerente de

armazém ou almoxarife sem preparos levando a organização a falhar, ou até mesmo

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a falência da organização, por isso a logística e os administradores de armazém

estão se qualificando para buscar inovações para organizações manter estoques

ocupa espaço, pessoas, equipamento, energia, enfim, dinheiro. Assim, é comum o

analista deparar com problemas de redução dos recursos atuais empregados ou

estimar os recursos de uma fatura, como por exemplo:

• Valor estocado.

• Espaço ocupado pelo estoque.

• Tempo despendido na movimentação de itens em estoque para ser

claro.

• Despesa incorrida com o controle do volume calculado em estoque

serve para medir seu estoque delimitando seus controles.

• Número de cargas e descargas com equipe treinada para ser trabalho

eficaz no armazém.

Já, o recebimento de materiais tem a função básica de assegurar que o

produto entregue esteja em conformidade com as especificações constantes no

Pedido de Compra. Note que o fornecedor, no momento da entrega, é um cliente

para o setor de recebimento da empresa compradora (por mais paradoxal que possa

parecer) e, portanto, deve ser tratado com a deferência apropriada a um cliente.

(FRANCISQUINI E GURGEL, 2006).

O recebimento é muito importante sobre o recebimento a agregar valor no

ato da entrega um cheque lixe para seu fornecimento final para ambos ter mesmas

finalidades a entrega correta com mercadoria de acordo com pedido serve para

ambos se ajudarem, entretanto com uma ajuda mutua para ambos ficarem tranqüilos

o comprador da mercadoria ou seu distribuidor final para ambos ganharem para

serem respeitados com seus chefes de depósito tanto na área de expedição ou seu

almoxarife são pessoas chaves nas organizações de dos seus armazém e pessoal

que expede suas mercadorias sem essas pessoas as empresas não teriam como

organizar sua empresa para ambos ganhares são ponteiros nas respectivas

empresas serve de termômetro dentro da sua organização, ou seja, dentro da

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organizar como ato de expedir, assim o armazém tem finalidade de guardar e

expedir com extrema competência para crescimento da organização

Para que uma organização de depósito funcione com extrema competência

tem pessoas chaves para fazer cada função como Chefe de armazéns ou gerentes

de depósitos que comanda Almoxarifes, quando falar de administradores depósitos

funções de organizar, sem estas funções o armazém não funciona como suporte de

estocagem auxiliar e operadores de empilhadeira para deslocarem a mercadoria

para local de origem ou guardo no seu ponto ideal do armazém.

2.3 Tecnologia da informação

Atualmente o mercado mundial é competitivo, o que exige das empresas

cada vez maior investimento que possibilite competir em grau de igualdade com

empresas nacionais e estrangeiras. As empresas têm investido em larga escala em

tecnologia, visando agilidade, flexibilidade e inovações em seus produtos ou

serviços oferecidos.

Inicialmente, os computadores eram usados apenas para baratear as

produções industriais, ou seja, diminuir o uso de mão de obra e possibilitar o máximo

possível de automatizações. Os investimentos em tecnologia eram restritos, pois o

custo era alto e não havia profissionais suficientes. Quando a tecnologia dos

computadores começou a evoluir, diminuindo o tamanho das máquinas, aumentando

seu poder de memória e criando novos programas com infinitas finalidades, que

estes mesmos computadores permitiram o armazenamento das mais diversas

informações, assim tem início a Tecnologia de Informação.

Cruz (1998, p. 20), define: “Todo e qualquer dispositivo que tenha

capacidade para tratar dados e informações, tanto de forma sistêmica como

esporádica quer esteja aplicada no produto, quer esteja aplicada no processo”.

Na visão de Rezende & Abreu (2003, p. 76): “recursos tecnológicos e

computacionais para gestão e uso da informação”. Resumindo, Tecnologia de

Informação é um conjunto de atividades e soluções advindas de recursos

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computacionais. Esta maior disponibilidade de informações para os mais variados

tipos de empresas fez com que as operações logísticas se tornassem mais rápidas,

eficientes e confiáveis, além, é claro, de reduzir os gastos de produção,

proporcionando a redução dos preços também ao consumidor final.

A Tecnologia da Informação é uma ferramenta que pode trazer grandes

benefícios para as corporações, no entanto, necessário se faz que cada uma delas

estude sua possibilidade de investimentos e os benefícios que este poderá lhe

trazer. Rezende & Abreu (2003, p. 76) escrevem:

Em muitas empresas a Unidade de Tecnologia da Informação muitas vezes tem dado excessiva atenção para as tecnologias aplicadas à informática, tal como hardware, software e seus periféricos. Muitas vezes, se esqueceram de sua principal finalidade e utilidade, que é o desenvolvimento e melhoria dos Sistemas de Informações, para auxiliar as empresas em seus negócios, processos e atividades

A realidade financeira, política e econômica da empresa devem ser levadas

em conta, a fim de coibir gastos desnecessários, perda da competitividade e

desempenho. Assim, é perceptível a intima ligação entre a Administração e a

Tecnologia da Informação, já que a segunda possibilita agilidade, eficácia e baixos

custos nas atividades operacionais. Os conceitos de sistemas de informação

partiram das idéias da teoria sistêmica. Ela surgiu por volta de 1.940 e buscava

visualizar a organização como um grande sistema.

O enfoque sistêmico interpreta “as organizações, como conjuntos de

elementos ou componentes inter-relacionados, que procuram manter um estado de

equilíbrio entre si e com seu ambiente, e que controlam seu próprio desempenho

visando à realização de objetivos”. (OLIVEIRA, 2000, p.45).

As organizações passaram a ser vistas como sistemas que interagem e

processam recursos para a realização de um determinado objetivo. Esse sistema

está inserido em um ambiente que origina os recursos a serem processados. Para

Rezende (2003, p.30) a teoria sistêmica buscava:

“Minimização de esforços humanos e de todos os tipos; melhor fluência dos processos e atividades; eliminação do uso de forma não econômica de tempo, equipamentos, materiais, espaços físicos, procedimentos e recursos humanos; aumento de produtividade e qualidade; perenidade no mercado e modernidade empresarial”. (REZENDE, 2003, p. 30).

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Segundo Bio (1993, p. 17) os conceitos e aplicações agregativas e de

sistemas desenvolveram-se rapidamente depois da Segunda Guerra Mundial,

passa-se então, a ouvir falar de sistemas de defesa, sistemas hidráulicos, sistemas

econômicos. Pois se a época anterior a primeira Guerra Mundial foi de analise a

posterior converteu-se numa época de síntese.

Alguns conceitos que se agregam na empresa que se identifica como

sistemas, que com isso faz gerar o desenvolvimento do conhecimento humano, além

de exigir continua especialização.

Para Bio (1993, p.17) essas pessoas acabam por provocar também

crescente necessidade de gente capaz de relacionar as partes com o todo

“generalistas” ou “desenhistas de sistemas,” capazes de sintetizar complexidades.

Quando se pensa em sistemas logo imaginamos muitas coisas, ou até

mesmo facilidades no nosso dia-a-dia, mas quando se fala da palavra “sistema”

envolve um amplo espectro de idéias. Pensa-se em sistema solar ou no corpo

humano como um sistema, e no nosso cotidiano deparamo-nos com sistemas de

transporte, sistemas de comunicação, biológicos e econômicos e muitos outros.

Explica Bio (1993, p.18),

Considera-se sistema um conjunto de elementos interdependentes, ou um todo organizado, ou partes que interagem formando um todo unitário e complexo. No entanto, é preciso distinguir sistemas fechados, como as máquinas, o relógio etc., dos sistemas abertos, como os sistemas biológicos e sociais: o homem, a organização, a sociedade.

O Sistema aberto pode ser compreendido como um conjunto de partes em

constante interação. Um Sistema pode compor-se sucessivamente de subsistemas

também conjuntos de partes interdependentes, que se relacionam entre si.

Para Bio (1993, p. 18) analogamente pode-se abordar um sistema de

informação como um subsistema do “sistema empresa”. Isso tudo relacionando da

mesa forma o conjunto inter-relacionado de prédios, maquinas, pontes etc., podendo

ser considerados também como partes componentes do “subsistema tecnológico” de

uma indústria. No sistema aberto envolvem a idéia de que determinados inputs são

introduzidos no sistema e processados, geram certos outputs.

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Bio (1993) pode-se dizer que se tratando de alguns subsistemas o ideal

seria classificá-los, segundo sua importância, de uma perspectiva gerencial. Pois,

dependendo o subsistema e nele cuja informações não tenham muita relevância de

um ponto de vista gerencial para um sistema eminentemente gerencial. Para Bio

(1993, p. 34) os sistemas de informação podem ser classificados em dois grupos

principais, sistemas de apoio às operações, sistemas de apoio à gestão.

O primeiro sistema apontado, eles são tipicamente sistemas processadores de transações, são redes de procedimentos rotineiros que servem para o processamento de transações rotineiras. Explica Bio (1993, p. 34). Dentro dessa categoria, podem-se identificar ainda duas subclasses, os de menor e os de maior significação gerencial. Ao primeiro caso pertencem os típicos sistemas processadores de transações, tais como folha de pagamento, processamento de pedidos, compra, faturamento, contas a receber, contas a pagar. Ao segundo caso pertencem os sistemas operacionais para a tomada e decisões, que se voltam para decisões referentes às operações e envolvem uma agregação de muitas transações, tais como planejamento e controle da produção, custos, contabilidade. Entretanto, não se podem imaginar essas duas subclasses como mutuamente exclusivas.

Os sistemas de apoio à gestão não são orientadas para o processamento de

transações rotineiras, mas existem especificamente para auxiliar processos

decisórios. Segundo Bio (1993, p.35) tais sistemas podem ter uma assistemica

freqüência de processamento, é uma área de aplicação dos sistemas na qual se tem

desenvolvido muitos pacotes para processamento eletrônico.

Ainda para o referenciado autor, Um sistema é um conjunto de três partes

interdependentes: as entradas ou inputs, os process ou processos, e as saídas ou

outputs.

• Inputs: São as entradas de recursos, os insumos ou matérias-prima

necessárias para dar origem ao produto ou serviço que será

produzido. Estes recursos serão tratados, transformados ou

convertidos de alguma forma. (SLACK, 1997).

• Process: “no núcleo do sistema, há processos que transformam as

entradas em saídas. Cada tipo de sistema tem um processo ou

dinâmica própria, que define seus resultados e sua natureza”.

(MAXIMIANO, 1995, p.47).

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• Outputs: É à saída do produto ou serviço, sendo o propósito do

processo de transformação, o seu resultado. (SLACK, 1997).

A partir da idéia de sistemas, pode-se constatar a evolução para os

conceitos de sistemas de informação: Segundo Bio (1985, p. 24) “os sistemas de

informação são conjuntos de procedimentos que visam captar o que acontece na

organização, apresentando de forma sucinta, a cada nível, o que lhe cabe e tendo

por objetivo dar subsídios ao processo decisório”.

Já para Melo (2002, p. 30) “os sistemas de informação é um sistema que

tem informações como entrada visando gerar informações de saída. A expectativa

de se obter tais informações, para satisfazer determinadas necessidades,

corresponde ao objetivo geral dos sistemas de informação”.

Os sistemas de informação trabalham com três elementos: dados,

informação e conhecimento. Não raramente estes três elementos são confundidos,

sendo que seus conceitos apesar de distintos, muitas vezes, são tratados como

sinônimos. É importante fazer-se esta distinção para o estudo de sistemas de

informação:

• Dados: são fatos puros ou descrições básicas de coisas, eventos,

atividades e transações que são capturados, registrados,

armazenados e classificados.

• Informação: É um conjunto de fatos (dados) organizado de modo a

fazer sentido para o destinatário. "As informações nascem a partir dos

dados processados”.

• Conhecimento: Consiste em informações organizadas e

processadas para transmitir experiências, aprendizagem acumulada

ou habilidade, se aplicável a um problema ou processo empresarial

atual. (Turban, 2003).

• Saber: Internalizar o conhecimento e descobrir alternativas práticas a

partir destes para solucionar problemas, dificuldades e obstáculos.

(Dos Santos, 2006)

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38

Para ser útil para os administradores e para as organizações, a informação

deve atender a várias características. Deve ser precisa, confiável, verificável e

segura. Uma informação que não seja de alta qualidade pode gerar decisões

deficientes, consumindo os recursos da empresa. Segundo Bio (1985, p. 97), um

sistema de informação eficaz deve: “produzir informações realmente necessárias,

em tempo hábil e confiável, atendendo aos requisitos operacionais e de tomada de

decisões a que tais informações devem atender”.

2.3.1 Sistemas de informações

Em relação aos tipos de sistemas, eles são definidos de acordo com o nível

hierárquico (Operacional, Tático e Estratégico) da organização existe um nível de

informação exigida, os sistemas de informação são divididos em quatro principais

tipos, onde busca-se atender da melhor maneira possível o fim a que se destina.

Estes sistemas são: o SIT (Sistemas de informações transacionais), o SE e o SA

(Sistemas de informações especialistas e sistemas de informação de automação), o

SIG (Sistemas de informações gerenciais) e finalmente o SAD (Sistemas de apoio à

decisão).

Podemos dizer que o SIT é o nível mais baixo em termos de sistemas de

informação. Ele é utilizado por todos os níveis de execução da empresa tendo o seu

foco no nível operacional. Ele serve como inputs de dados, pois tem como função

executar e cumprir os planos elaborados por todos os outros sistemas. (ROSINI;

PALMISANO, 2003).

Os SE e SA têm como objetivo atender as necessidades de informação do

grupo de especialistas da organização. Entende-se como especialistas, os

profissionais que executam trabalhos muito específicos, tais como médicos,

advogados, engenheiros. Esse tipo de sistema tem como principal preocupação

assegurar que o novo conhecimento (informação) seja tecnicamente exato e

adequado quando de sua integração na empresa. (ROSINI; PALMISANO, 2003).

Para Boghi (2002), “os sistemas especialistas também são conhecidos como

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sistemas à base do conhecimento. Eles trabalham com a lógica semântica e a

tradicional”.

O SIG tem como função sumariar dados, emitir relatórios consolidados sobre

as operações da empresa, transformando longos relatórios em relatórios mais

objetivos, sintéticos e condensados. Ele atende as necessidades de informação dos

níveis gerenciais, preocupando-se com os eventos internos da organização, dando

menos importância as variáveis externas. (ROSINI; PALMISANO, 2003). Pode-se

citar como exemplo de SIG os sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning) que

segundo Souza e Goldstein (2005) são “sistemas de informação integrados

adquiridos na forma de pacotes comerciais de software com a finalidade de dar

suporte à maioria das operações de uma empresa”.

Os sistemas de apoio à decisão (SAD), segundo Boghi (2002) “são sistemas

pouco estruturados que englobam as simulações, as projeções estatísticas e uso de

recursos gráficos, apresentando muitas vezes as tendências necessárias para o

decisor [...] poder trabalhar”.

Tem-se, como exemplo de SAD os sistemas de BI (Business Intelligence)

que é definido por Souza e Goldstein (2005) como “um software que possibilita aos

usuários informações corporativas mais facilmente” e ainda “que o BI deve permitir

que sejam derivados as transações e sumários que o usuário necessite, sem que se

precise conhecer as fontes dos dados”.

Todos os tipos de sistemas são importantes para a organização. Eles devem

relacionar-se entre si, podendo um sistema ser utilizado como fonte de dados para

outro, de modo que consigam atender as diversas necessidades organizacionais.

SCM - Supply Chain Management

A facilidade com que os consumidores adquirem seus bens muitas vezes

encobre a complexidade envolvida na transformação dos inúmeros fatores

envolvidos em seu objeto de desejo. A partir deste pensamento, a cadeia de

abastecimento pode ser conceituada como sendo:

(...) o conjunto de processos requeridos para obter materiais, agregar-lhes valor de acordo com a concepção dos clientes e consumidores e disponibilizar os produtos para o lugar (onde) e para a data (quando) que os clientes e consumidores desejarem. (BERTAGLIA, 2003, p. 4)

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De forma mais simples, Colangelo (2001, p.155) afirma que “a cadeia de

empresas por onde trafegam os produtos e as informações é usualmente chamada

de cadeia de fornecimento”.

Yucesan (2002) definiu supply chain como uma rede de fornecedores,

fabricantes, distribuidores, atacadistas e varejistas que suporta três fluxos, que

requerem o planejamento e coordenação de materiais, de informações e de

finanças, e é suportada por processos, estruturas organizacionais e tecnologias.

Segundo ele, esta rede possui duas principais funções: a função física de

transformação, armazenagem e transporte; e a função de mediação entre a

demanda e fornecimento.

Para Mentzer (2001), a cadeia de suprimentos pode ser definida como um

conjunto de três ou mais entidades (organizações ou indivíduos) diretamente

envolvidos a montante ou a jusante de produtos, de serviços, finanças, e/ou

informações desde um fornecedor até um cliente. Salienta ainda que as cadeias de

suprimentos existem, sejam elas gerenciadas ou não, e afirma que há ambigüidade

na utilização dos termos supply chain e supply chain management (SCM), o que

dificulta sobremaneira a efetividade da aplicação dos mesmos. Também percebeu a

miríade de definições possíveis para o termo SCM. Na síntese dessas definições

afirmou que:

“SCM é definida como a coordenação sistemática e estratégica das funções de negócios tradicionais e as aplicações táticas dessas funções de negócios por parte de uma companhia em particular e em outros participantes da cadeia de suprimentos, com o propósito de melhorar a performance a longo prazo das companhias individuais e da cadeia de suprimentos como um todo” (MENTZER, 2001, p. 28)

Ainda no que se refere a SCM, Simchi-Levi, Kaminsky e Simchi-Levi (2003,

p. 27) declaram que:

A gestão de cadeias de suprimentos é um conjunto de abordagens utilizadas para integrar eficientemente fornecedores, fabricantes, depósitos e armazéns, de forma que a mercadoria seja produzida e distribuída na quantidade certa, para a localização certa e no tempo certo, de forma a minimizar os custos globais do sistema ao mesmo tempo em que atinge o nível de serviço desejado.

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A partir desta visão pode-se afirmar que a gestão da cadeia de suprimentos

engloba o compartilhamento de informação e planos necessários, por parte dos

fornecedores, dos consumidores e de operadores logísticos, para fazer o canal de

suprimentos ficar mais eficiente e competitivo.

Anteriormente gerir as vendas, a propaganda e as finanças eram mais

importantes que a produção e distribuição, bem como também a gestão de

informações.

O novo enfoque para a cadeia de abastecimento provocou muito falatório. Todo o foco, toda a atenção no passado foi para a reengenharia das grandes empresas. Executar a reestruturação da cadeia de abastecimento numa grande empresa envolve cruzar múltiplas divisões e funções. Você deve trilhar todo o caminho até descobrir quem é responsável pelo abastecimento. Nesse meio tempo, o pessoal do estoque, de serviço e de contas a pagar está cada um tentando otimizar apenas suas atividades (CARILLO et al., 2003, p. 56)

Hoje, as empresas se encontram sob grande pressão para reduzir custos,

produzir e fornecer produtos e serviços customizáveis de alta qualidade e entregá-

los no mercado rapidamente, aumentar a flexibilidade dos processos para responder

as mudanças radicais e contínuas nas necessidades do mercado, buscar maneiras

de educar e treinar suas forças de trabalho para conseguir superar os desafios que

encontrarão diariamente e focar seus esforços em parceiros fornecedores para

aumentar sua capacidade de competir (ROSS, 1998).

É aparente que as companhias de hoje tem que se pautar longe dos

paradigmas convencionais de negócios, centrados na gestão de transações e

medidas rotineiras de performance, mas sim em estratégias que se reconheçam que

se ganha vantagem competitiva por meio do trabalho conjunto através das fronteiras

do negócio e pela otimização das capacidades de inovação e de processos

intercambiáveis que sustentem uma posição cômoda frente aos competidores no

mercado. Fleury, Wanke e Figueiredo declaram que:

Hoje, os mercados estão cada vez mais globalizados e dinâmicos e os cliente cada vez mais exigentes. Para satisfazê-los, proliferam cada vez mais linhas e modelos de produtos, com ciclos de vida mais curtos. E a coordenação de gestão de materiais, da produção e da distribuição passou a dar respostas mais eficazes aos objetivos de excelência que os negócios exigiam (FLEURY; WANKE; FIGUEIREDO, 2000, p. 49).

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As empresas que obtém sucessos em explorar seus canais de suprimentos

são capazes de aumentar e melhor focar as funções produtivas para atender, por

meio de produtos e serviços, uma demanda de nível nacional e/ou internacional. Por

outro lado, uma relação superficialmente definida entre a empresa e seus

consumidores e fornecedores apresenta uma desconexão entre seus canais de

sistemas, resultando em custos, redundâncias e gargalos escondidos, podendo

significar um desastre mesmo para a melhor organização e, certamente, para seus

produtos. Sendo assim, o SCM destaca-se como a vertente mais rica no atual

pensamento logístico, pois:

(...) conjuga os processos que tratam do fluxo de materiais e informações dentro e fora das empresas, com os relacionamentos que surgem ao longo da cadeia para assegurar seus melhores resultados em termos de redução de desperdício e agregação de valor. Ao lidar com os relacionamentos entre empresas, é natural que o pensamento logístico aborde uma questão afim – a das parcerias e alianças estratégicas. Essas estratégias colaborativas promovem a união de forças de empresas – cliente e fornecedora, cliente e cliente ou fornecedora e fornecedora –, visando explorar as atividades logísticas em buscas de vantagens mútuas (FLEURY; WANKE; FIGUEIREDO, 2000, p. 52).

Em um nível, o SCM está preocupado com os problemas estratégicos como

a integração interna e externa dos processos de negócio, o desenvolvimento de

ligações próximas entre parceiros do canal e a gestão do fluxo de produtos e de

informação nas fronteiras da organização e do negócio. O SCM pode ser entendido

também como uma ferramenta tática que pode ser aplicada à gestão de atividades

operacionais, como atendimento ao consumidor, controle do fluxo de entrada e

saída de materiais e informação, eliminação de ineficiências do canal, redução de

custos, extinguindo redundâncias desde a aquisição de matérias-primas até a

manufatura, distribuição, consumo e retorno do produto ao canal de suprimento por

meio de descarte ou reciclagem (PIRES, 2004).

SCM é uma filosofia de gestão de canais de suprimento que “assume uma

abordagem sistêmica” (PIRES, 2004, p. 67) e procura a sincronia e a convergência

de operações dentro do negócio e capacidades estratégicas dentro de uma força

unificada no mercado. Refere-se ainda a objetivos estratégicos e à estrutura das

funções do canal de negócios, instituições, valores de produção e operações físicas

que definem a maneira pela qual um canal em particular movimenta bens através da

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cadeia de suprimentos levando as organizações a “obter o produto no preço, na

quantidade, na qualidade e no tempo contratado, independentemente da localização

geográfica em que se encontre” (CORONADO, 2007, p. 14).

A necessidade de reduzir custos, ao mesmo tempo elevar níveis de serviço,

continuará a crescer. Muitas empresas começaram a examinar suas cadeias de

abastecimento e sua rede de distribuição como uma das poucas áreas

remanescentes onde podem reduzir custos. Realizar melhorias inovadoras exigirá

uma instalação física, tecnologia e processos que sejam diferentes daqueles

encontrados atualmente.

ERP (Enterprise Resource Planning)

O conceito que conhecemos hoje como sistemas de ERP (Enterprise

Resource Planning) surgiu no início da década de 80, período em que a

microinformática e as redes de computadores tiveram seu surgimento. Até então o

cenário era dominado pelos equipamentos de grande porte, conhecimentos como

MainFrames.

Esses equipamentos, além de caros, requeriam cuidados especiais, como

por exemplo, ambiente de instalação bem específico, além de equipe técnica

altamente especializada. Por esse motivo o uso de sistemas automatizados era um

luxo exclusivo para grandes corporaçães, como bancos ou empresas de grande

porte. Pode-se dizer que os sistemas de ERP surgiram devido às necessidades de

automatização dos processos de produção e logística.

Posteriormente o conceito de modularização foi utilizado e outras

funcionalidades passaram a ser agregadas aos sistemas, como por exemplo,

controle financeiro, controle contábil, controle fiscal, etc. Percebeu-se, então, que

toda uma "cadeia de processos" poderia ser automatizada e os diversos

departamentos de uma empresa poderiam trabalhar de forma integrada, sem

necessidade retrabalho.

Porém, foi na década de 90 que o conceito de ERP começou a vigorar com

mais força. Foi nesse período que a microinformática, as redes de computadores e

também o fenômeno da internet tornaram-se uma realidade para as empresas de

pequeno e médio porte.

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O custo para implantação de sistemas informatizados era bem menor do que

das décadas passadas e os benefícios oriundos do uso das novas tecnologias

justificavam o investimento.

Atualmente o uso de sistemas integrados é uma realidade. As empresas,

não importando seu porte, praticamente não conseguem mais sobreviver sem o uso

de uma ferramenta que lhe permita automatizar as operaçães básicas do dia e

também determinar sua meta e estratégia futura.

Inclusive, em muitos casos, a legislação vigente nos países praticamente obriga as

empresas, de alguma forma, a utilizar sistemas que gerem informações que devem

ser repassadas aos órgãos de fiscalização e regulamentação do governo. É com

esse cenário que o uso de um sistema de ERP se torna fundamental para a

sobrevivência de uma empresa.

Os sistemas ERP são componentes de um sistema de informações em toda

a informação utilização recursos humanos; de hardware; software; dados compostos

pela rede executando atividades de entrada, posição de saídas de matérias,

controles de armazenamento que transformam dados em produtos de informação.

Os recursos humanos desempenham funções como: especialistas no ramo,

analistas de sistemas, programadores, operadores de computador, somando

usuários finais entregam os sistemas de informações dentro da organização. O´Brien

(2004) são necessárias pessoas para a operação de sistemas de informações.

Esses recursos humanos abrangem os usuários finais e os especialistas em SI. Os

usuários finais conhecido também por usuários ou clientes são pessoas que

alimentam os sistemas de informações ERP, os especialistas em SI são pessoas

que desenvolvem um papel importante para gerar informações nas redes.

Recursos de Hardware: são equipamentos; maquinas computadores;

monitores de vídeo, unidades de discos magnéticos, impressoras scnners óticos

mídias-disquetes, disquete, fita magnéticas, discos óticos, cartões de plástico,

formulário em papel.

O conceito de hardware compreende todos os dispositivos fiscos e equipamentos utilizados no processamento de informações. Especificamente, o conceito abrange não também todas as mídias de dados, sejam, objetos tangíveis nos quais são registrados dados, desde folhas de papel até discos magnéticos. (ÓBREIN, 2004, p11).

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Para O´Brien a máquina tem um papel determinante nas informações nas

redes processamentos nas informações alimentando as redes ERP.

O recurso de software refere-se a todos os conjuntos de instruções de

processamento da informação, uma ferramenta importantíssima para sistemas,

operacional que controla é apóia as operações de um sistema operacional,

controlando as operações de um sistema de computador; software aplicativos, que

são programas que processam direto para uso particular dos computadores por

usuários finais.

O`Brien (2004) dados é mais do que a matéria-prima dos sistemas de

informação. O conceito de recursos de dados tem sido ampliado pelos gerentes e

profissionais de sistemas de informações, dados tem um papel valioso dentro da

organização agindo como recurso dentro da organização.

Recursos de Rede o conceito enfatiza que as redes de comunicações são

um componente de recurso fundamental de todos os sistemas de informações, mídia

de comunicações exemplos o fio de par trançado, o cabo coaxial, o cabo de fibra

ótica, os sistemas de microondas e os sistemas de satélite de comunicações;

suporte de rede concluindo como recursos humanos, de hardware e de dados que

apóiam diretamente a operação e uso de uma rede de comunicações.

Segundo Banzato (2005) já algum tempo o ERP foi aperfeiçoado com o

planejamento dos recursos de manufatura, passando a considerar os demais

recursos de produção. Como equipamentos, ferramentas e pessoal, sempre a busca

pela demanda certa na hora certa. A base para obter uma estratégia bem elaborada

de negócios e principais decisões estratégicas precisa-se tomar nove etapas no

processo de elaboração:

1. Automação das políticas e estratégias de negócios; com uma política

definida atende ao cliente; os procedimentos de entrada dos pedidos;

elaborados os estoques devem ser mantidos como ponto de pedidos

com lotes pire definidos;

2. Seqüência das principais decisões: tem por objetivo é determinar

quais decisões são dependentes e integradas a outras funções;

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3. Avaliação de risco: O APS ajuda os responsáveis pela tomada

decisões a quantificar os riscos tanto de curto ao longo prazos para

atender a demanda;

4. Analisando o tempo: define como os níveis de planejamento

estratégico, tático e operacionais com base para a solução desejada

em modelos da cadeia de abastecimento devem ser cronológicos,

com soluções quando a mesma irar ficar prontas;

5. Previsão da demanda: esta ferramenta coordenar e comunicação

uma previsão de vendas com em pactos de promoções ajuda a

prever a demanda;

6. Planejamento da distribuição e transportes: ajuda reduzir custos de

mercadorias no deposito com as vindas de lotes mínimos a produção;

7. Utilização dos recursos: busca sempre os materiais em estoques e as

restrições obtendo melhores resultados no estoques;

8. Programação da produção em diferentes níveis: varia entre a geração

de um programa mestre viável com base nas restrições serve para

aperfeiçoar custos de operacionais nos estoques;

9. Transações e uma ferramenta “business-to-business”: em tempo real

entre fornecedores e compradores de muitas formas: intercâmbio e

cotações para sincronização da cadeia de abastecimento.

Esses fatores permitem auxiliar na tomada das decisões envolvidas com o

planejamento das atividades, como por exemplo: compra de mercadoria e facilitar

sua distribuição nos depósitos para melhores operações nos estoques sincronizando

com a malha de abastecimento do seu armazém.

2.3.2 Tecnologias de apoio

Ambientação Logix

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47

As funcionalidades padrões dos programas do Logix aparecem em forma de

ícones na barra superior da tela.

Essas funcionalidades são habilitadas nos programas, conforme decisão

tomada pelo usuário.

Segue abaixo a descrição de cada uma das funcionalidades:

INCLUIR

Este botão permite incluir um novo registro.

MODIFICAR

Este botão permite modificar as informações exibidas na tela. Para acioná-

lo, é necessário, primeiramente, efetuar uma consulta. Depois disso, deve-se clicar

no botão “Modificar”. Em seguida, o programa permitirá que se acesse os campos da

tela. Depois de efetuar a modificação, deve-se clicar no botão “OK”.

EXCLUIR

Este botão permite a exclusão dos dados exibidos na tela.

Para acioná-lo, deve-se, primeiramente, efetuar uma consulta. Depois disso,

deve-se clicar no botão “Excluir”. Na seqüência, o programa apresentará uma tela,

para que se confirme a exclusão:

Para confirmar a exclusão dos dados, deve-se clicar no botão ‘Sim’ e para

cancelá-la, deve-se clicar no botão “Não”.

CONSULTAR

Este botão permite que se efetue a consulta dos registros cadastrados que

poderá ser efetuada por meio de filtros, informando somente um ou alguns campos

da tela ou informando todos os campos disponíveis para preenchimento. Se não for

informado nenhum dos campos disponíveis, o programa trará como resultado da

consulta todos os registros existentes.

Para exibir todos os registros da tela de consulta desejada, deve-se

pressionar o botão “OK”.

Se os dados não forem encontrados, será exibida a seguinte mensagem:

Ao clicar no botão “Consultar”, o programa permitirá o acesso aos campos.

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Para realizar a consulta, basta informar um código ou dado e clicar em “OK”.

Para restringir a consulta a um ou alguns registros, deve-se utilizar os

parâmetros a seguir para os campos da tela:

= IGUAL A > MAIOR QUE < MENOR QUE >= MAIOR OU IGUAL A <= MENOR OU IGUAL A <> NÃO IGUAL A | OU : ENTRE (DE xx ATÉ zz) ? SUBSTITUI UM CARACTER (Somente para campos alfanuméricos).

Exemplo:

Sistema ERP Microsiga Protheus

ERP Protheus

Atualmente um dos produtos oferecidos pelo grupo TOTVS (conglomerado

formado pela união de diversas empresas do segmento de ERP, entre elas a

MICROSIGA) é o ERP Protheus, considerada uma das ferramentas de gestão mais

poderosas e completas do mercado.

Os módulos disponíveis permitem que diversos processos sejam

controlados, de forma totalmente integrada.

Entre eles podemos citar:

• Planejamento e controle de produção (PCP);

• Contabilidade e Contabilidade Gerencial;

• Fiscal (Nota Fiscal Paulista, NFe, Sped, Guias específicas, etc);

• Faturamento (Orçamentos, Pedido de Venda, Faturamento, etc);

• Compras (Cotação, controle de alçadas, pedido de compra, etc);

• Financeiro (Contas à Pagar, Contas à Receber, Liquidação,

Compensação entre Carteiras, etc);

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• Estoque e Custos (Custo Médio, saldo em estoque, reservas, poder de

terceiros, etc);

• Gestão de Armazém (Localização física, endereçamento, rastreabilidade,

etc);

• Distribuição e Logística (Montagem de cargas, automatização de rotas,

etc);

Além dos processos conhecidos como tradicionais o sistema, devido sua

estrutura e flexibilidade, permite que diversos segmentos de negócio possam se

utilizar de todo seu potencial. Um exemplo desse conceito são os módulos voltados

para o segmento de Automação comercial (emissão de cupom fiscal, nota fiscal

paulista, TEF, grade de produtos, etc) e também Call Center (televendas,

telemarketing, telecobrança, campanhas, etc), onde os processos específicos são

totalmente integrados aos módulos Financeiro, Contábil,Fiscal e Estoque.

PARCERIA

Atualmente a Symm Consultoria , empresa especializada na implantação e

personalização de sistemas ERP, trabalha em parceira com o grupo TOTVS,

oferecendo serviços especializados na plataforma Protheus.

Em Consultoria está homologada à:

• Realizar a venda do sistema ERP Microsiga Protheus;

• Realizar a venda de licenças de uso do ERP Microsiga Protheus;

• Realizar o processo de levantamento de necessidades e adequação dos

mesmos ao uso do sistema ERP Microsiga Protheus;

• Implantação do ERP Microsiga Protheus;

• Suporte no uso dos diversos módulos e funcionalidades do ERP

Microsiga Protheus

• Personalização do ERP Microsiga Protheus.

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Migração do Protheus 10

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toda a sua empresa, para que você possa integrar sua cadeia de fornecimento, levar

produtos ao mercado mais rapidamente, obter mais de suas aquisições e eliminar a

duplicação de esforços e um recurso completo para as organizações buscas cada

necessidades da empresas e procura-se adapta-se a cada necessidade das

organizações.

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SAP Brasil - Soluções | Software Empresarial ... por meio de sistemas de gestão de qualidade certificados de acordo com ... www.sap.com/brazil/solutions/index.epx

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Quadro 01- soluções comparativas

Fonte: www.sap.com/brazil/solutions/index.epx pesquisa.

2.3.3 Coletor de dados

É um equipamento portátil utilizado para a coleta de informações, que depois

serão utilizadas em um sistema específico, controle de estoque, controle de

consumo, relatórios em geral.

Muito usado nas empresas que prestam serviços para a comunidade, como

empresas de fornecimento de gás, água e esgoto, energia elétrica. Essas empresas

podem coletar as informações referentes ao consumo e depois descarrega-las na

empresa, no caso do coletor de dados estiver suprido de uma impressora os boletos

poderão ser entregues imediatamente.

Esse equipamento também é utilizado para a coleta de dados como pedidos,

inventário de estoque, consumo de energia elétrica, comanda de bares e

restaurantes etc.

Sistemas de coletas de dados

A coleta dos dados deve ser feita pelo operador, através de leitura de código

de barras ou manualmente, com os dados sendo inseridos através de um teclado ou

um teclado virtual sensível a toque.

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Transferência de dados coletados

A comunicação do Coletor de dados com o sistema instalado em um

servidor pode ser feito por cabo serial, porta USB, disket ou wireless.

Referencia http://pt.wikipedia.org/wiki/Coletor_de_dados

Figura 01:Coletor de dados mais utilizados nos depósitos e armazéns de estoque..

Ref. http://pt.wikipedia.org/wiki/Coletor_de_dados

Em base da idéia inicial de que a tecnologia é o conhecimento utilizado na

criação ou aperfeiçoamento de produtos e serviços, podemos imaginar como é

amplo este universo que vamos explorar. Seus limites contêm praticamente todas as

atividades humanas, segundo raciocino do (OLIVEIRA 2006, p, 26), das mais

simples, como introdução do pão de forma nos hábitos cotidianos, às mais

complexas, como a fabricação de satélites artificiais.

Com essa idéia inicial, podemos definir a tecnologia como um conjunto de

conhecimentos, práticos ou científicos aplicados à obtenção, e distribuir a

comercialização de bens e serviços. Servem como apoio nas organizações para

controlar estoque, organizar tarefas como cálculos na compras de mercadorias

controles de estoque e mundo completamente novo com diversos ângulos a explorar

a era da tecnologia não para sempre inovando, buscando sistemas novos controle

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de estoque amplos e práticos e as aplicações tecnológicas das informações e da

comunicação TIC provocam já alterações profundas da sociedade no mundo, mas

as transformações resultantes das últimas inovações são ainda apenas perceptíveis.

As fibras óticas reduziram os custos em proporções tais que as telecomunicações

tornarem-se quase gratuitas. Para a s empresas tal como para os particulares, os

custos das comunicações já não contarão. As comunicações sem fio apresentarão

interesse por elas próprias e, além disso, servirão de transmissor para rede de fibra

ótica. Essas comunicações de baixo custo continuarão a modificar radicalmente a

conduta dos negócios, a escolhas do local de rede trabalho e os próprios métodos

de trabalho como apoio fundamental nas organizações essas tecnologia veio para

solucionar tarefas que eram quase impossíveis de fazer nas organizações com

simples rotinas de trabalhos melhorarem com ajuda de serviços humanos a melhoria

e constante nas organizações.

Código de Barras

As informações de entrada e saída de cada rotina na organização já estão

aprovadas quando ao fluxo e o tipo de recurso envolvido em processamento e

comunicação. Com definição das informações definem os critérios de codificações e

formas de transmissão e armazenamento de informações.

Que ajudam à captação e formas de transmissão e armazenamento de

informações rápidas e exibição de dados em tela (monitor) e armazenamento em

meio magnéticos ou ópticos, transmissão on-line, a possibilidade via Internet

eletrônica e ainda, os meios de impressão.

Segundo Melo (1999) novos conceitos surgem diante dos recursos

eletrônicos de informáticas: “código interno”, quando se identifica um elemento no

conteúdo de um documento, e o “código externo”, usado para identificar o orquivo

magnético que contém o documento. Um exemplo módulo funcional e processo de

uma compra identificam o produto dar baixa no estoque registra sua saída através

do código AM31. Uma gestão de materiais diagrama de estrutura do sistema de

gestão de materiais.

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EAN-13 = 7896082500124 DUN-14 = 1 7896082500121

Para que ocorra a comunicação, independentemente de qualidade,

eficiência ou eficácia, um critério de codificações exige series de sinais específicos;

Uma coleção de sinais específicos;

Como agrupá-los para determinados significado;

Um repertório de códigos (exemplo simples o dicionário).

A utilização de um repertório ajudará, em muito, nas tarefas de transição e

recepção, especialmente quando o critério de codificações for muito complexo.

Para que a informação permaneça correspondendo fielmente ao fato observado, é necessário que o critério de codificação seja estabelecido em função de alguns aspectos de segurança.Nunca é demais observa que a questão da segurança na codificação também é segurança na comunicação e que isto confere qualidade ao processamento de dados e aos Sistemas Técnicos e de Gestão. (MELO,1999, p,54)..

Segurança na codificação para não haver erros na comunicação de produto

seja na área pos vendas ou na aérea de armazenagem serve para dar vida ao

produto, ou seja, sua própria identidade sua classificação em ordem crescente

números codificados para da qualidade na informação como peso, busca quantidade

disponível no estoque tudo isso leva a organização a trabalhar com extrema

facilidade de controle chegando a buscar, as grandes redes de mercado trabalham

com seguintes códigos: EAN-13 codificados como trezes dígitos para linguajar

universal das redes de mercados todo o produto tem que ter códigos para ganhar

espaços nas redes de mercados para suas saídas nos caixas de supermercados.

Já códigos DUN-14 servem para grandes redes de logísticas armazenarem,

busca complementa-se com EAN-13 busca sempre fechar as caixas como máster

em grande quantidade, para melhor entender segue exemplos de mesmo códigos.

Quadro 02- Origem de produto identificação embalagens primaria e secundaria. Filé de

Pescada 1kg produto Costa Sul Pescados .

Fonte: Elaborado pelo Estagiário.

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Estrutura numérica do código de barras EA o código EAN-13 e EAN-8, que

são utilizadas para identificar produtos e bens de consumo.

Licenciamento do código EAN o licenciamento deste código é controlada

integramente pela EAN BRASIL e feita somente após avaliação e aprovação da

Assessoria Técnica da entidade

O código EAN-13 identifica o país de origem do produto, a empresa e o

produto por ela produzido. O último digito serve para o controle da composição total

do código e é obtido através de calculo algoritimo

Exemplo: EAN-13 ( A 789 B 60825 C 0012 D 4 ). A B C D País Empresa Produto D.C 789 60825 0012 4 3 digitos concedidos pela EAN (789= Brasil

6,5 ou 4 digitos concedidos pela EAN BRASIL

Elaborados pela empresa para identificar cada item

digito de controle (cálculo algoritimo)

Quadro 03 razão dos números EAN-13 significados porque eles atuam no modo de ser.

Fonte: http://www.csb.com.br/codigo_13.htm.

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O código EAN 8 sua versão é utilizada somente em embalagens que não

têm espaço útil suficiente para a aplicação do EAN-13.

Esse código indica o país, o produto e tem um digito de controle,

dispensando o número da empresa.

EXEMPLO: EAN 8 ( A 789 B 1234 C 2 )

A B C

País Produto D.C

789 1234 2

3 dígitos concedidos pela

EAN (789 = Brasil)

4 digitos concedidos pela

EAN Brasil

Digito de controle ( cálculo

algoritmo)

Quadro 04 razão dos números EAN-8 significados porque eles atuam no modo de ser.

Fonte: http://www.csb.com.br/codigo_13.htm

Para Melo (1999) a informação permaneça correspondendo fielmente ao fato

observado, é necessário que o critério de codificação seja estabelecido em função

de alguns aspectos de segurança. Essa segurança na comunicação e que isto

confere qualidade ao processamento de dados e aos sistemas técnicos e de Gestão.

É uma linguagem muito ampla e com resultados expressivos para segurança

da informação que leva essa linguagem fantástica dos algaritimo e uma segurança

na informação com seguinte critérios.

a. Simplicidade- quanto mais complexo for critério de codificação, maior será

a oportunidade de ser errar na codificação ou na interpretação do código (

decodificação).

b. Clareza: os códigos não podem dar margem a dúvidas, esses criteios de

codificação devem se referir a toda a gama de fatos a serem codificados, de forma

tal que a um código deva corresponder uma única informação.

c. Repertorio: bem definido, sobretudo quando ocorrem os “sinônimos” (

códigos formados por sinais diferentes para representar a mesma informação e base

de configurar.

d. Tamanho Fixo: quantidade de sinais a utilizar na composição de um

código é um item necessário a ser incluído em um critério de codificação, seja bem

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armazenado em algarismo representado em barra interligado como EAN-13

compões de doze números e calculo final corresponde do digito final ou seja digito

que e o produto estabelecido.

e. Natureza dos Sinais e Composição do Código – na informação do código

podemos utilizar sinais alfabéticos (letras), numéricos (algarismos) e gráficos (barra,

vírgula, etc.) com uma segurança dessa.

Com base nesses critérios de codificação objetivos não são somente os de

comunicação, mas também os de propiciar meios racionais de processamentos de

comunicar-se com estoque ou informar a quantidade existente no armazém alem de

exato e versão muito complexa para instalação de vários ângulos e uma ferramenta

importante para administrar seu armazém e segurança de registrar saídas do

produtos e sua origem e entradas nos armazém registro temporário ou permanente

de uma vida códigos barras.

2.4 Estoques

Francisquini e Gurgel (20021 p.81) definem estoque como “quaisquer

quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por

algum intervalo de tempo”.

Segundo Bailou (1995), estoques são todos os bens e materiais mantidos

por uma organização para suprir demandas futuras. O controle ou gestão de

estoques compreende todas as atividades, procedimentos e técnicas que permitem

garantir a qualidade correta, no tempo, de cada item de estoque ao longo da cadeia

produtiva: dentro e fora das organizações. O objetivo das empresas é maximizar o

lucro sobre o capital investido.

Visto como um recurso produtivo que no final de cadeia de suprimentos criará valor para o consumidor final, os estoques assumem papel ainda mais importante. Hoje todas as empresas procuram de uma forma ou de outra, a obtenção de uma vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes, e a oportunidade de atendê-los prontamente, no momento e na quantidade desejada, é grandemente facilitada com a administração eficaz dos estoques (MARTINS e ALT, 2000 p.133).

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Martins e Alt (2000 p.133) “o estoque tem a função de funcionar como

reguladores de fluxo de negócios”.

Jacobson (2003) na visão clássica o estoque era visto com um investimento

e representava uma segurança contra imprevistos diversos, que na verdade

mascaravam problemas como: peças com defeito, defeito nas máquinas, erros de

quantidade, refugo, gargalos, operadores despreparados, produtos fora do padrão,

quebra de máquinas, arranjo físico inadequado, absenteísmo, desequilíbrio de carga

de trabalho, negligência e imperícia.

Estoque funciona como pulmão da fábrica é mal necessário, ou seja,

funciona como válvula de escape para empreender e um investimento parado

sempre que leva culpa e gerente de depósitos que buscam sempre ter opção de

fazer acontecer uma boa parceria busca pelo estoque ideal sem parada da produção

e planejamento de produção para melhoria sempre buscar com lotes fracionados

mais vezes entradas e controles específicos melhores com conferencia, trabalhar

com estoques reguladores de estrema cooperação entrem a produção e o armazém

buscando vários pontos ideais a forma de planejamento da compra, ou seja, uma

solicitação depende de ferramentas certas para compras. Ou seja, comprar bem e

com coerência essa busca facilitar o transito de mercadoria no armazém sem deixar

mercadoria encalhada nas prateleiras.

Tem varias formas de você estocar com porta filetes verticais e horizontais

com auxilio chama-se porta filetes essa ferramenta e supri importante para

destruição das matérias como carro hidráulico, ou seja, jacarés, empilhadeiras

elétricas, rampas hidráulicas para ter um armazém de ponta você tem ser organizar

eternamente como ferramenta para seu pessoal transitar com sua mercadoria com

segurança, ou seja, fazer acontecer que seu estoque destruía de maneira eficaz

com agilidades de processos.

Com a cadeia logística integrada com finalidades de agregar valor ao cliente

sob diversas formas.

Podemos citar valor ao cliente pode ter diversas interpretações,

especialmente se você é o cliente em questão, formas em vários ângulos do mesmo

assunto.

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Valor agregado ao cliente pode ter entendido como proporcionar ao cliente

produtos e serviços que tem um valor maior do que os oferecidos por concorrentes

em mercados semelhantes. Ou seja, uma empresa explora o mercado da outra, ou

seja, mercado dos concorrentes mercados competitivos para ambos ganhares.

Segundo Ching (2009) o valor para cliente pode ser interpretado como o

valor presente da diferença entre ele estaria disposto a pagar pelos produtos e

serviços do fornecedor menos o que o fornecedor recebe como receita, isto é, o

preço que o cliente te paga. Isso leva padronizar preços, ou seja, explorar somente à

receita de valor o que resta colocar em pratica um política enxuta para ambos ganha

na compra tanto da matéria prima como sua venda final da cadeia da produção.

Compra é um fator determinante para ambos tanto o fornecedor e o cliente

num mundo atual buscar parceiro e como agregar valor isso leva tempo para fazer

essa peneira de fornecedores, hoje o mercado está muito difícil aparece muitos

fazendo loucuras como o quadro posto pelo acadêmico demonstra.

Quadro 05- Criação do valor mercado alvo

Fonte: Elaborado pelo Estagiário

Clientes foco principal

Controle de produção

Necessidade do clientes

Marketing bem definido

Preço competitivo

Mercado alvo

Política preço especial ao cliente

Resultado:Lucratividade, crescimento

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Necessidades dos clientes em primeiro plano contando com foco principal do

departamento de Marketing agindo bem no mercado alvo com preço competitivo

com políticas bem especial ao seu cliente alvo tendo resultado para alcançar

resultados do crescimento desejado são fatores determinantes para sucessos das

organizações.

Outra interpretação do valor percebido pelo cliente consiste na melhor

combinação entre qualidade, serviço ao cliente, preço e prazo de entrega para os

produtos e serviços demandados pelos clientes. (CHING, 2009 p.84).

Exemplo definido:

Valor = Qualidade x Serviço ao Cliente Preço x Prazo de entrega

A logística de suprimentos envolve: as relações fornecedoras e empresas

em conjunto de se ajudar uma mala logística bem definida na parte da pesquisa e o

desenvolvimento de produtos para garantia da entrega certa no lugar certo sem que

a organização pare como na qualidade das matérias primas, componentes

embalagens requisitos fundamentais no funcionamento da cadeia de suprimentos

não par isso leva que as organizações de logística têm um valor fundamental nos

processos industriais levando serviços recursos para reduzir custos de

armazenamento dos produtos para fabricação. Essas compras assumem papel

estratégico na empresa muito importantes para que a cadeia de fornecimento não

falhe com ponto de pedidos e de entregas com uma parceria muito eficaz.

Segundo Ching (2009), Logística de produção não envolve nenhuma relação

externa diretamente. É uma parte totalmente desenvolvida pela organização Costa

Sul Pescados que envolve todas as áreas na conversão de materiais em produtos

acabado, levando uma sincronização de produção e demandas de clientes, ou seja,

entregar e produzir de uma maneira que todos ganhem em agilidade determinação a

entrega.

Outro fator e distribuição: envolve as relações empresa, cliente, consumidor

uma cadeia que nunca para sempre trabalha em círculos para fornecer algo de

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melhor para gerar lucros e abastecer seu cliente rápido e que seja bom para ambos

em pequenos lotes, sem que sua produção pare isso dependem parceiros nas

distribuições, reposição dos produtos já não se faz com base em um pedido e sim na

necessidade real. Há um sincronismo entre demanda, fabricação, distribuição e

transporte, em os estoques são gerenciados globalmente e sua disponibilidade e

chegada on-line e em tempo real sem que pare sua produção ou distribuição no

cliente.

Classificam os estoques em vários ângulos estocagem podendo ser

classificados assim:

• Estoque de matérias-prima: materiais e componentes, comprados de

fornecedores, armazenados nas empresas compradora e que não sofreram

nenhum tipo processamento.

• Estoque de matérias-prima em processo: materiais e componentes que

sofreram pelo menos um processamento de produtivo da organização

compradora e aguardam utilização posterior.

• Estoque de produtos expedientes: peças de reposição; materiais de

limpeza; materiais de escritórios.

• Estoques de produtos acabados: produtos prontos para

comercialização; já industrializado para venda normal.

Para Silva (1981), são tipos de estoques:

• Matéria-prima: todos os materiais que se agregados ou produtos

acabados, toda a organização tem estoque desse gênero suas compras são

constantes para fluxos de mercadorias entradas e saída do armazém ligado

com produção da mesma.

• Produtos em processo: é todo o material que estão sendo usado no

processo cadeia industrial, parcialmente acabado, que adquiri outras

características no final do processo industrial.

• Produtos Acabado: são itens já foram produzidos, mas não foram

vendidos; as organizações que produzem por encomendas, mantendo um

estoque regular baixo de produtos acabados ou quase zero, pois

virtualmente todos os itens já foram vendidos antes mesmo de serem

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industrializados para essas empresas que industrializam esse tipo de

estoque exatamente o contrario, os produtos são fabricados antes da

vendas, o nível de produtos acaba sendo determinantes na maioria das

vezes pela previsão de vendas, pelo processo e pelos investimentos

exigidos em produtos acabados.

Segundo Gasnier (2002) nas organizações convencionais de fabricação,

varejo ou serviços à categoria de materiais mais usados que são encontrados são os

seguintes.

• Matéria-prima (MP).

• Materiais complementares.

• Componentes (Peças).

• Ingredientes.

• Insumos.

• Materiais em processo ou Wip (Work-in-process).

• Conjuntos e subconjuntos.

• Materiais para embalagens.

• Materiais para expedientes.

• Produtos acabados.

• Mercadorias.

• Equipamentos produtivos.

• Veículos.

• Ferramentas.

• Instrumentos.

• Materiais de manutenção.

• Materiais auxiliares.

Para a função da administração de estoques e maximizar o efeito lubrificante

Feedback nos demais departamentos de umas organizações e a sua produção

propriamente dita. Estabelecer controles de estoques mais baixos, ex: capital

investido em destaque, pois ele e caro e tende a aumentar continuamente uma vez

que, o custo financeiro também se eleva. Uma organização dificilmente poderá

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trabalhar sem estoque, pois sua função amortecedora entre vários estágios de

produção vai até a venda final do produto (VIANA, 2000).

Martins (2000), um dos objetivos principais da administração de estoques é

aperfeiçoar o investimento em estoques aumentando o uso dos meios internos da

empresa, diminuindo as necessidades de capital investido.

Para Gasnier (2002, p.26). “O propósito ou finalidade fundamental dos

estoques é amortecer as conseqüências das incertezas impedindo ou minimizando

as conseqüências nos demais processos da cadeia de abastecimento”.

2.5 Finanças

Toda empresa bem administrada deve desenvolver um sistema de

orçamento integrado para planejar, acompanhar e controlar suas atividades. As

decisões relacionadas com o orçamento de capital resultam na geração de custos e

benefícios, ao longo de vários períodos de tempo. Antes de analisar o orçamento de

capital como instrumento de planejamento, é saudável rever o valor do dinheiro no

tempo e do valor presente (GITMAN, 1997).

De acordo com Mathur (1979), o processo de tomada de decisão

proporciona e envolve riscos. Normalmente, quanto maior o nível de lucro, maior o

nível de risco. O risco empresarial, em função do mercado e o risco financeiro que

depende dos instrumentos financeiros utilizados pela empresa.

Acredita-se que a tarefa mais importante de um administrador financeiro seja

criar valor a partir das atividades de orçamento de capital, financiamento e liquidez.

2.6 Recursos Humanos

Para Aquino (1979), a administração de Recursos Humanos é uma

especialidade que surgiu com o crescimento das organizações e com as

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complexidades das tarefas organizacionais. Trata do adequado aproveitamento, da

aplicação, da manutenção e do desenvolvimento das pessoas nas organizações.

De acordo com Aquino (1979, p.21):

A administração de Recursos Humanos consiste em planejar organizar dirigir

e controlar as funções procura desenvolvimento, manutenção e utilização da

força de trabalho de forma que os objetivos para os quais a empresa foi

estabelecida sejam atingidos economicamente e eficazmente, bem como os

objetivos de todos os níveis de pessoal e os da sociedade sejam devidamente

considerados e atendidos.

A área de recursos humanos para a empresa tem um papel importante na

motivação de pessoal, ajudar na produtividade e promover as condições para que o

funcionário possa exercer suas funções.

Segundo Ribeiro (2006) as principais funções de recursos humanos são:

cumprir a lei, manter todos os registros legais e antecipar-se aos problemas do dia-

a-dia; pagar a cada um a importância de seu cargo; proporcionar benefícios

adicionais para a segurança e satisfação dos empregados; assegurar uma renda

complementar para uma aposentadoria digna; garantir um ambiente de trabalho

seguro e adequado ao trabalhador.

O recrutamento abrange o conjunto de práticas e processos usados para

atrair candidatos para as vagas existentes ou potencias segundo Lacombe (2004,

p.65).

Além de ser elaborados em uma atividade permanente quando tem um

propósito de buscar somente vagas, o recrutamento é a primeira etapa de um

processo que termina com contrato definitivo após um período de experiência.

Ao abrir uma vaga e um ponto fundamental para o recrutamento é a

pesquisa nesse cadastro; ou seja, estuda as características que se deseja para a

pessoa ocuparem a vaga se aprofundando em bancos de dados para escolher um

perfil desejado naquele cargo, sem falar nas informações mais objetivas como idade,

experiência profissional e profissão e grau de estudo tudo isso gera informações

importantes à prática do recrutamento.

Pessoas e organizações convivem em um interminável processo dialético,

segundo Chiavenato (2000, p.197).

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O ponto de vista das organizações a base de busca, procura estudar uma

forma de relatar se admiti-los ou não, esse ponto não é tão simples assim para o

recrutamento, busca o candidato do perfil desejado ao cargo e uma busca constante

da pessoa completar a organização. Esse recrutamento busca de maneira o melhor

do candidato à vaga sem falar do currículo do candidato e experiência do candidato

à vaga e grau de estudo; tudo isso leva o recrutamento à busca constante da

organização para executar a função dentro da organização desejada numa

constante busca pela pessoa à organização. Às vezes as pessoas não são

qualificadas para função desejadas para exercer aquela função, mas se encaixar

num setor, quando líder souber oferecer ferramentas para executar função desejada,

ou seja, líder e fundamental para recursos humanos.

Recrutamento é um conjunto de técnicas e procedimentos que visa atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização. É basicamente um sistema de informação, através do qual a organização divulga (CHIAVENATO, 2000 p.197).

Essas técnicas são apuradas ao desempenho do candidato e empenho a

busca pelo cargo, levando informações importantes, ao recrutamento essa busca

ideal da pessoa pelo cargo desejado ajuda as organizações buscarem sempre o

melhor, que são pessoas pelo cargo. Esse atributo sempre busca o melhor para a

organização dentre elas a busca sempre do melhor candidato à vaga informando se

é sistema de contratação aberto ou fechado, ou seja, procurar dentro da

organização se candidata e serve para desempenhar tal função, buscar primeiro

dentro da sua própria organização estimular o crescimento constante para ambos

ganharem tanto a organização como funcionários num todo; sistema de contratação

fechado. Já o sistema de aberto procura pessoas competentes de fora da

organização não tendo a pessoa dentro da organização abre seleção de fora sendo

assim tratar o recrutamento a escolha de vagas esse fator determinante a procura

constante do Recurso humanos da organização.

Segundo Chiavenato (2000, p.223) há um ditado popular que diz a seleção

constitui a escolha do homem certo para o lugar certo.

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Já para Lacombe (2004, p.79) a seleção abrange o conjunto de práticas e

processos usados para escolher, dentre os candidatos disponíveis, aquele que

parece ser mais adequado para a vaga existente.

São dois autores que buscam retratar um perfil dos candidatos a exercerem

os cargos desejados e orientar as organizações para práticas e processos da

escolha do candidato para a organização.

Uma boa seleção deve considerar que se deve dar preferência aos

candidatos que possuem habilidades, são atitudes e comportamento adquiridos pela

empresa e busca constante de treinamento, para lidar com as pessoas buscando

interpretar de maneira que sejam bons para ambos os lados tanto para o candidato

e para as organizações. Sem falar no propósito que ajuda a organização num todo

preencher as vagas existentes para a organização.

2.7 Administração de Produção

A administração da produção “é o termo usado pelas atividades, decisões e

responsabilidades dos gerentes de produção que administram a produção e a

entrega de produtos e serviços” (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2002, p. 58).

De acordo com Martins e Laugeni (1999, p. 5).

Podemos afirmar que as atividades desenvolvidas por uma empresa visando

atender seus objetivos de curto, médio e longos prazos, se inter-relaciona, muitas

vezes de forma extremamente complexa. Como tais atividades, na tentativa de

transformar insumos, tais como matérias-primas, em produtos acabados e/ou

serviços da Administração da Produção a gestão eficaz dessas atividades. Dentro

desse conceito, encontramos a Administração da Produção em todas as áreas de

atuação dos diretores, gerentes, supervisores e/ou qualquer colaborador da

empresa.

Segundo Moreira (1998), a administração da produção diz respeito àquelas

atividades orientadas para a produção de um bem físico ou prestação de um serviço.

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Cabe aos integrantes da administração da produção exercer atividades

como: entendimento dos seus objetivos estratégicos, desenvolvimento de uma

estratégia de produção para a organização, definir projeto dos produtos, serviços e

processos, planejamento e controle, e melhoria do desempenho da produção

(SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2002).

A grande verdade é que, ao longo do tempo, a designação de administração

de produção vem sendo confundida com a atividade fabril.

Ao ouvi-la as pessoas logo imaginam um local cheio de maquinas, pessoas

andando de um lado para o outro, produtos sendo fabricados vagões ferroviários ou

caminhões sendo carregados ou descarregados e assim por diante. Não resta

duvida que tudo isso tenha haver com administração da produção, mas a imagem é

incompleta. (MOREIRA, 1998 p.1).

Assim, a administração da produção trata de maneira que as organizações

produzem seus bens e serviços.

Segundo Ching (2009), o plano de produção reflete o output agregado com

base na manufatura para satisfazer a demanda total relevância nos planos de

produtos e de vendas. Nesse nível a busca da linha de produtos depende dos

equipamentos e processos para os manufatura-los.

O output é expresso numa variedade de formas, como valor, volumes,peso

horas de maquinas tudo que se relaciona na produção buscando sempre melhoria

na demanda explorando sempre a mão de obra qualificada para atender e satisfazer

ao nível de atividade pretende como expresso pelos planos de vendas e de

produção que deverá casar com vendas sua produção, ordem de serviço chega sem

pessoal de Marketing o televendas não prejudique sua produção ou mesmo tirar da

filha planos de produção com horas para acerta uma maquina tudo isso tem que

levar em consideração se o cliente tem razão de furar sua produção ou seja essa

política de fazer dando preferência para clientes classe (a) fica em pé de guerra

quando dele necessita de outros clientes de (b,c,d,e) a produção precisa de ambos

para fazer girar sua produção.

Logística de produção para Ching (2009 p119) já no dia a dia das empresas,

a flutuação constante da vendas em vários e a conseqüente alteração do ponto de

equilíbrio. Como administrar melhor as flutuações de vendas e como obter um ponto

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de equilíbrio. Como administrar melhor as flutuações de vendas e como obter um

ponto de equilíbrio menor são perguntas que atormentam a cabeção dos executivos.

Uma parte dessa solução é o desenvolvimento de uma manufatura lean,

uma manufatura enxuta com baixo custo. Ela engloba vários temas ou requisitos que

são essenciais para alcançar a eficiência da produção: (CHING p.120)

• Simplicidade / não proliferação de produtos;

• Produtividade;

• Confiabilidade;

• Flexibilidade;

• Visibilidade;

• Qualidade do processo;

• Sincronização;

• Empregados multifuncionais

Para Ching (2009) o ideal de uma manufatura lean seria produzir todos os

dias exatamente o que foi vendido no dia, sincronizando a produção coma demanda

do mercado, isto é, fazer diariamente pequenos lotes do que é requerido, em ciclos

regulares. Dessa forma, a manufatura pequenos lotes do que é requerido, em ciclos

regulares. Dessa forma, a manufatura teria seus fluxos balanceados, recursos

minimizados e otimizados, perdas eliminadas, controle permanente do processo e

dia confiável.

Bem, isso é o mundo ideal! Na vida real, as empresas tentam programar sua produção da forma que melhor antenada às demandas ou previsões de venda; em geral, reclamam das constantes alterações dos clientes e, finalmente, entregam o produto, às vezes na quantidade errada, na data não combinada, no lugar errado e, em alguns casos, o produto certo! ( CHING, 2009 p.120).

Essa realidade do mercado atua como pavio de pólvora, para atender na

vida real, as empresas programarem sua produção para se enquadra na realidade

do mercado para não cometer falhas na hora de entregar planeja bem a produção

para busca certa da produção ideal, ou seja, compra de pequenos lotes ajuda custos

baixarem em pequenos lotes como fluxo de caixa para pagamentos mais mãos de

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obras com entradas mais vale apenas porque seu estoque dendê racionalizar seus

produtos.

Segundo Ching (2009) O mundo ideal é o mundo real em dia. O objetivo

primordial para integração da cadeia logística de uma empresa pode ser descrito

como sendo a sobrevivência da empresa. Sim essa cadeia tem que estar bem

casada com a produção, ou seja, produção enxuta sem parar, ou seja, os

departamentos trabalhando em conjunto e mesma função para que fluxo de pedidos

ordem de pedidos essa cadeia de informações funcione e a entrega da produção

seja um sucesso sem desperdícios porque hoje margens de lucros são pequenas,

ou seja, a produção não pode erra de maneira nenhuma porque nossa realidade do

mundo hoje a busca sempre pela confiável ganha aquele que tiver uma produção:

Quadro 06 – Produção em sintonia de processos Fonte: Elaborado pelo Estagiário

A sintonia de uma produção exige confiabilidade nas informações para poder

sucessos, as informações certas para não atropelar sua produção, sabendo que sua

produção produz x, leva seus departamentos fazer somente o que consegue

absorve e entregar a produção na hora certa por isso às informações e peças

fundamentais nos processos industriais.

Sintonia

Agilidade nos Processos

Capacidade de produção

Flexibilidade

Confiabilidade

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3 ESTUDO NA GESTÃO DOS ESTOQUES DO ALMOXARIFADO

CENTRAL NA COSTA SUL PESCADOS LTDA.

Neste capitulo abordara a parte do trabalho relacionado ao resultado da

pesquisa de campo. Inicialmente destacando-se a caracterização da organização,

fonte de estudo. E do setor especifico onde o trabalha estará sendo realizado.

3.1 Caracterização da organização

A Costa Sul Pescados foi fundada em 1989 e atua no mercado de pescados

há 20 anos sempre buscando qualidade, tecnologia e recursos humanos.

Figura 02: Visão panorâmica da Costa Sul Pescados Ltda.

Fonte: arquivo da empresa 2010.

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Diariamente são manipulados diversos tipos de pescados e produtos

empanados como referencia nacional, no seu parque industrial de Navegante-SC.

Com uma área de 11.000m de área construída. Dotada onde entra toda matéria

prima. Como espécies dentre peixes; crustáceos e moluscos, são lavados,

inspecionados e possam por um processo de seleção recepção e classificação de

pescados; contem setor de manipulação dês filés e evisceração, conta também setor

de congelamento; possui um Laboratório, sala de embalagens; e câmara de

estocagem, com uma sala de uniformes, setor da manutenção almoxarifado de

peças próximo em ponto estratégico na organização.

Já armazém central consiste desde material de expediente a estoque de

matéria prima e materiais de embalagens com níveis verticais. No segundo piso, ou

seja, utiliza-se em ponto estratégico encima do setor de embalagens.

A Costa Sul conta com um processo de embalagens totalmente

automatizado para garantir a qualidade de seus produtos, onde é simultaneamente

pesado e embalado sem contato manual.

Figura 03 Deposito de matéria primas do Almoxarifado Central

Fonte: Arquivo da empresa, 2010.

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Câmara de estocagem o produto é acondicionado em máster Boxes e

estocado em câmaras frigoríficas. A Costa Sul dispõe de espaço físico para estocar

8000 toneladas a uma temperatura de 20º C.

Com o objetivo de garantir o fornecimento de seus produtos em todas as

épocas do ano, a Costa Sul mantém um estoque regulador de peixes e camarões de

ocorrências sazonais, ou protegidos da pesca nas épocas do defeso.

Para garantir uma entrega rápida, segura e com padrão de qualidade, Costa

Sul conta com uma frota moderna de caminhões frigoríficos equipados, dando a

certeza ao consumidor de estar adquirindo um produto de elevado padrão. Nossa

maior preocupação é levar até o consumidor final um produto extremante saudável.

Com toda essa estrutura a Costa Sul é a campeã de vendas no país

produzido mais de 1250 toneladas de pescados ao mês empregando 550

funcionários, hoje somos referencia nacionais falando de pescados.

Figura 04 Fotos de produtos da Costa Sul Pescados, linha de produtos em bandejas de

500g condicionadas camarões, e pacotes plásticos filés de 500g e 1 kg.

Espécies de Pescados que Costa Sul Trabalha:

Diante de tantos produtos relacionados entre peixes, crustáceos, moluscos

peixe de água doce em forma diferente processos de industrial como:

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“LULA classifica-se como calamar-lllex argentinus-loligo spp;

Sinonímia:lula Saco-de boi, lula.

Industrializam em anéis em bandejas de 500g, pacotes de 1 kg, 2 kg 5 kg

em Max Box granel de 15 kg. (www.Pesca.sp.gov.br).

“SIRI CALLINCETES”.

Sendo industrializado em loquinho de 400g (Htpp:// siaiacad04.univali.br

/?page+conheca_especies.lista-grupo de estudos pesqueiros univali.acesso em

10/05/2010.).

“CABRA – Priontus punctat”.

Sinonímia: Cabrinha.

Industrializa-se em pacotes de 500g e 1 kg e Mas Box granel de 15 kg, feito

filés e eviscerados.

“Pescada-Maria Mole”.

Sinonímia: Pescada-olhuda – Cynoscio Striauts.

“Linguado – Paralichthys patagonicus”

Sinonímia: Linguado Verdadeiro.

“Linguado Are-Paralichthys isisceles; P. trioceatus”.

“Salmão – Salmo salar”.

Importado: Chile.

“Abadejo – Mycteoperca spp”.

Sinonímia: badejo, badejo ferro, badejo branco, badejo mira, serigado.

Industrializam-se bandejas de 500g e pacotes de 300g; 500g; 1 kg; 2 kg e

Mas Box granel de 8 kg a 15 kg.

“Merluza-Meruccius”.

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Industrializam-se bandejas de 500g e pacotes de 300g; 500g; 1 kg; 2 kg e

Mas Box granel de 8 kg a 15 kg, em filés e eviscerados.

“Corvina-Micropogonias”.

Industrializa-se em pacotes de 800g; 1 kg; 5 kg e Mas Box granel de 12 kg a

15 kg, em postas e inteira individual.

“Sardinha-Sardinella brasiliensis”.

Industrializa-se em pacotes de 800g; 1 kg; e Mas Box granel de 12 kg a 15

kg, em inteiros eviscerados.

“Cação-Azul”.

Sinonímia: Azul, Mole-mole, Focinhudo.

Industrializa-se em pacotes de 800g; 1 kg; 2 kg e Mas Box granel de 12 kg a

15 kg, em postas. (Pereira 1986).

“Camarão - ferrinho”.

Sinonímia: Camarão-serrinha ou barba-ruça.

“Camarão Vanamei – Litopenaus Vannamei”.

Sinonímia: Camarão-cinza / camarão branco do pacífico.

“Camarão Santana – Pleoticus muelleri”

Sinonímia: Camarão-vermelho.

“Camarão Sete – Barba – Xiphopenaes Kroye”

Sinonímia: Camarão-de-areia, camarão-ferro.

Industrializam-se bandejas de 500g e pacotes de 400g; 1 kg; 2 kg e Mas Box

granel de 8 kg a 12 kg de pacotes em inteiros com cabeça e sem cabeça e

descascados individuais IQF.

“Mexilhão – Perna”.

Sinonímia: Marisco.

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Industrializam-se bandejas de 500g e pacotes de 1 kg; 2 kg e Mas Box

granel de 8 kg a 12 kg de pacotes. . (Htpp://www. siaiacad04.univali.br

/?page+conheca_especies.lista-grupo de estudos pesqueiros univali.acesso em

10/05/2010.).

“Empanados: Barrinhas de legumes, Steack de peixe, Hamburguer de

peixes, iscas de Peixe sabor queijo”.

Industrializado em bandejas de 360g Barrinha de legumes / Steack de peixe

480g / Hambúrguer de peixe 448g / Isca de peix sabor queijo 365g e 1 kg pacotes de

Mas Box de 6 kg.

A Costa Sul Pescados Ltda. possui 2478 cliente ativos em todo território

nacional, classificando seus clientes maiores nos últimos cinco meses:

Loja 1902 em primeiro.

Loja 0012 em segundo.

Loja 0236 em terceiro.

A Costa Sul Pescados Ltda. conta com 4193 fornecedores em todo território

nacional e internacional entre Argentina e Chile e Uruguai, classificando seus

clientes maiores nos últimos cinco meses.

Distribuidor: 003200 em primeiro

Distribuidor: 004649 em segundo

Distribuidor: 003991 em terceiro

Esse produto tem épocas determinantes para elaboração como as safras o

camarões tem que respeita suas época de defeso com a parada, para não faltar no

futuro essas perspectivas são determinantes para a Costa Sul Pescados no cenário

permanecer por longa datas em produção de larga-escalas. Como as demais

espécies, para preservação do meio-ambiente. “Fontes de dados passados pelo

setor de qualidade total da Costa sul Pescados (Pessoa responsável Alessandra) em

conjunto CPD. T.I. /Pessoa responsável Marcio gerente de T.Iem 25/05/2010.)”.

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3.2 Situação do almoxarifado central

A maneira pela qual identifica os custos de armazenagem: com a pesquisa

sendo trançada em objetivos específicos em racionalizar custos de armazenagem

sendo vistos de maneira bem definida, ou seja, encima do processo de

desenvolvimento industrial, intensificando a organização, fazendo que o

empreendedor da organização ataque decididamente racionalizar os custos na

Costa Sul Pescados. Entre os tipos de custos relação de afetar a rentabilidade da

organização é o custo decorrente da estocagem e armazenamento dos materiais

que devem uma atenção especial.

Dias (2005) A grande e principal preocupação era minimizar os custos de

fabricação através do aumento da produção; com aumento da produção, os custos

de fabricação baixavam, mas os problemas começaram a surgir na área de

estocagem, pois houve também um aumento no consumo dos materiais.

Ou seja, não adiantar aumentar a produção sem controle rigoroso nas

entradas e saído: esses movimentos de em entradas e saídas nos almoxarifados e

depósitos acelerou-se, provocando confusão no fornecimento de materiais, ou seja,

a política de compra tem quer bem planejada para não acontecer compras exageros

na armazenagem compra somente o necessário com lotes minimizados varias vezes

chegando para fluxo não atrapalhe a produção.

Estudando os gastos sem relevantes na Costa Sul Pescado destacou-se

uma compra mal planejada: ou seja, não adiantar olhar somente o preço daquele

momento colocando objetivo de 30% mais barato essa mercadoria fica no armazém

muito tempo, ou seja, girar poucos esses 30% que ganhou gerou 100% de custos

parados já aconteceu na organização compra sempre com pés nos chão com lotes

racionalizados terá lucro no armazém.

Dias (2005) A função compra é um segmento essencial do departamento de

materiais ou suprimentos, que tem por finalidade suprir as necessidades de

materiais ou serviços, planejá-las quantitativamente e satisfazê-las no momento

certo as quantidades corretas.

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Hoje compras têm que esta bem justa com a produção para o armazém não

sofrer com custos altos de mercadorias, mercadoria parada no estoque é capital

sem movimentos, ou seja, deixa de ganhar dinheiro fica sem ver seu capital

progredir.

Ação para a racionalização nos custos de armazenagem segue uma linha de

controle de compras bem ajustada com a produção compra com a produção casa de

semanalmente valores que tem um valor agregado muito alto como a de matéria

primas em geral sempre buscando se auto-alisar com saídas de matérias buscando

controles de requisições saindo pela produção com essa forma terá a compra mais

enxuta com e custos caíra cada mês e uma política servindo para os demais itens

como embalagens, materiais de IPI, materiais de expedientes em geral.

Dias (2005) Academicamente, tendo-se o melhor preço, os melhores prazos

de pagamento e entrega e melhores quantidades, obtêm-se as condições ótimas

para a execução de uma excelente compra.

Sempre buscando fornecedores que se enquadra na política adotada pela

organização para ambos não atropelarem em seus armazéns, ou seja, têm que

estarem bem ajustados suas vendas e compras de matéria primas.

Melhoria na organização consiste na organização de produtos, ou seja, a

busca sempre pela compra na hora certa sempre com pés no chão amarrar sistema

de vendas casando com produtos do armazém essa busca constante leva a

organização crescer com custos baixos.

Desenvolver metas para baixar pontos de pedidos ver qual é política mais

que se enquadra nas safras de pescados comprar embalagens de acordo com

necessidade sem que fique parado no estoque fica. Muitas vezes não temos

matérias primas e compras das embalagens não casa com a produção virando bola

de neve no armazém, ou seja, busca ideal leva tempo e busca sempre pela

organização com a política de pés no chão.

Para Dias (1993) A necessidade de. Se comprar cada vez melhor é

enfatizado por todos os empresários juntamente com as necessidades de estocar

em níveis adequados e de racionalizar o processo produtivo.

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Esses processos levam a racionalizar os custos de maneira que Costa Sul

Pescados trabalhe com níveis de produtos baixos e matéria primas no lugar e uma

política bem definida para sempre colocar em pauta custos do armazém baixos.

Objetivo e metas da organização e sempre baixar estoque com extrema

facilidade de não deixar que falte mercadoria, ou seja, sempre rever semestral os

custos de materiais no armazém estimando uma média de custos mínima possível.

SET.2009 OUT.2009 NOV.2009 DEZ.2009 JAN.2010 FEV.2010 419.936.11 359.820.48 419.837.60 518.980.14 464.864.76 403.109.43

Quadro 07 – Custo Semestral de materiais no Armazém.

Fonte: Elaborado pelo Estagiário

Com desempenho de outros meses pode imaginar custos do Almoxarifado

central semestral meses que chegou a ter dezembro máximo R$ 518.980,14 fazendo

estoque para parada no final do ano com políticas de armazenar para se garantir no

final do mês já mês de Outubro foi mês mais racionalizando com baixas constantes

de materiais isso leva desempenhos diferentes, fatores em grande impacto e a

padronização levando estoque a minimizar com uma compra de um sistema de

codificar Inkejet impressão com jato de tinta que faz a padronização de códigos

barras nas embalagens deixando bem simplificado as embalagens que possa

utilizar-la sem perde tempo no processo com custos bem menor e a utilização de

uma onda simples n.2 caixa de papelão que não caía à qualidade essa caixa

satisfazendo as necessidades desejada de R$ 1,87 para R$ 1,45 preço de mercado

apurado 01/06/2010 uma economia segui nativa as padrões de consumo da

organização, sem falar de pequenos lotes de mercadoria de embalagens com notas

bem fracionadas que a organização paga em 35/ 45/ 55 dias maneira encontrada

para o caixa não ficar sem dinheiro. Com esses fatores meu estoque reduzira para

R$ 403109.43 com sistemas de lotes econômicos ficará um estoque racionalizado

para padrões desejados da Costa Sul. Pescados.

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Com a entrevista pronta apontar sintoma e problema no quando bem

definidos:

Sintomas bem definidos:

Sintoma Problema O gerente de suprimento informou que existe estoque alto na sua área

Neste caso é necessário um diagnóstico para levantar fatos, apurar para começar da inicio do trabalho.

As embalagens têm poder de conquistar clientes e produtos de melhores qualidades.

As embalagens têm que ser transparente para clientes ver os produtos melhores.

Estoque alto para achar solução para trabalharem sem exageros.

Em diferentes épocas do ano ficam produtos sem giro por isso estoques fica parado

A empresa procura baixar seu estoque para alcançar mais lucratividade.

Nesse estudo alevantado uma avaliação pó resultado.

Quadro 08 Sintomas e Problemas nos Estoques Fonte: Elaborado pelo Estagiário

O quadro 04 revela os problemas vim umas maiores dificuldades encontrada

nos produtos com maior dificuldade na compras, pois depende de safra e safra e

boa captura dos pescados sem falar de alguma matéria primas de terceiros difícil

acesso relato também os fornecedores buscam sempre aumentar sua matéria

primas na época mais importante que sua demanda maior sem falar com a produção

de fornecedores exigências de lote mínimo na compras sem a captura dos pescados

que algumas matérias primas de terceiros difícil acesso relato também os

fornecedores buscam sempre aumentar sua matéria prima na época mais importante

que sua demanda maior sem falar com a produção de fornecedores exigências de

lote mínimo na compras.

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3.3 Proposições para melhoria no Almoxarifado Central Prep./ Novo

Fluxo.

Fluxo-grama da cadeia de fornecimento de materiais do almoxarifado central

processos, através de programa de solicitação de material pelos setores interligados

Quadro 09 fluxo de saídas de matérias do Almoxarifado central

Elaborado: Elaborado pelo estagiário

EXPEDIÇÃO

SALA DE EMBALAGENS

SALA DE EMPANADOS

CONGELAMENTO

LABORATÓRIO

MANUNTENÇÃO

FILETAGEM

SALA DE MAQUINAS

RECEPÇÃO DE PESCADOS

AMBULATORIO

ADMINISTRAÇÃO

ALMOXARIFADO CENTRAL

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Fluxo de saídas de armazém 08 sala de uniformes

Fluxo-grama da cadeia de fornecimento de materiais de uniformes IPI,

através de programa de solicitação de material pelos setor técnico segurança

amarrando nas fichas IPI de cada funicionarios.

Quadro 10 fluxo de saídas de matérias do Almoxarifado uniformes

Elaborado: Elaborado pelo estagiário

SALA DE UNIFORMES ARMAZEN N.08

RECPEÇÃO DE PESCADOS

AMBULATÓRIO

ADMIINISTRAÇÃO

EXPEDIÇÃO

SALA DE EMBALAGENS

ALMOXARIFADO CENTRAL

SALA DE EMPANADOS

LABORATÓRIO

MANUNTENÇÃO E ELMOXARIFADO PEÇAS

SALA DE MAQUINAS

FABRICA DE GELO

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3.3.1 Processos e descrição e do ERP em uso na unidade Microssiga/ Fluxo/ Processo

O sistema que utilizamos na organização Costa Sul Pescados e TOTVS

Micros siga entrada, todo o usuário tem uma senha correspondente para acessar o

sistema da empresa esse é primeiro passa para entrada no sistema da empresa.

Figura 05 acesso na Costa Sul Pescado dia Fonte: Elaborado pelo estagiário dia 07/10/2010.

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Cadastro de produtos nos sistemas do Almoxarifado da Costa Sul Pescados

Este processo de inclusão de itens podendo alterar excluir se for possível,

tirar relatório e fazer inventario tudo nesse contexto e uma das ferramentas mais

utilizado no armazém, serve para ver saldos nos estoque consumo como projetar a

compra de produtos um dos suportes mais utilizados na administração do armazém.

Figura 06 Acesso ao cadastro de produtos Fonte: Elaborado pelo estagiário dia 07/10/2010.

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Pedidos de compras e entradas de mercadorias no fluxo do Armazém

Serve para a compra de produtos e verificação pedidos em abertos, nele

também, exerce função de entradas de produtos do Almoxarifado central servindo de

parâmetro na hora da compra valor de mercadoria, ultimo preço de compra, valor do

estoque a acumulado também.

Figura 07 Acesso de pedidos de compras custos de mercadoria.

Fonte: Elaborado pelo estagiário dia 07/10/2010

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85

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesca tem um papel em destaque na economia e no contexto social

brasileiro. Hoje, o setor pesqueiro agrega um valor importante no pais, com a criação

da Secretaria da Pesca, envolvendo milhares de famílias que sobrevivem das

receitas oriundas desta cadeia produtiva. Costuma-se atribuir muitos méritos e

vantagens a uma economia fortes presença de pequenos empreendimentos bem

estabelecidos. As principais referem-se à capacidade de gerar milhares de

empregos a um baixo custo e ao feedback que proporciona competitividade a

economia da região onde se localizam, uma vez que tendem a adquiri insumos

locais. As pequenas e grandes empresas brasileiras neste seguimento de setor

pesqueiro tendem a ganhar mais espaço.

As empresas estão cada vez mais empenhadas para racionalizar os

estoques comprando na hora certa na quantidade certa.

Que a pesquisa sirva de estudos para outros acadêmicos, pois pôs em

prática conceitos abordados em sala de aula.

Durante a pesquisa identificou-se algumas falhas nos processos de baixas

nos estoques. Melhorado ao racionalizar os estoques com as compras e giros mais

fracionados.

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APÊNDICES

Apêndice 01 Fichamento /

O fichamento é uma técnica de trabalho intelectual que consisti no registro

sintético e documentado das idéias e / ou informações mais relevantes (para o leitor)

de uma obra cientifica, filosófica, literária ou mesmo de uma matéria jornalística.

“Como o ficha mento consiste no resultado do trabalho de leitura, alguns autores, o

exemplo de Nunes (1997), prefere substituir esse nome pela expressão ‘relatório de

leitura”. Universidade do Vale do Itajaí Prof. Eduardo (2009).

Para fecha o cercos das informações o acadêmico procurou estabelecer um

sobre Fechamento de pesquisa para a assimilação e produção do conhecimento é

colocando pela necessidade que o acadêmico buscou a metodologia cientifica para

exercer o trabalho parcial de pesquisa como base em ROESCH (2005).

___________________________________________________________________________

Metodologia cientifica Projetos de estágio ___________________________________________________________________ ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projeto de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2005.

02 O estágio para aluno que não tem nenhuma experiência de trabalho ajuda o

aluno na busca do conhecimento, praticando nas empresas que lhes dão oportunidades de testar esses argumentos dentro da organização, ajudando a somar. A principal queixa é que muitas empresas colocam os estagiários em funções repetitivas sem chance de executar o que aprendeu na universidade, com isso o estagiário não tem como testar seu conhecimento na profissão, ou mesmo de conhecer os diversos setores da empresas. A queixa de que o estagiário é uma forma de exploração de mão-de-obra alias não é peculiar ao Brasil. Na Inglaterra, por exemplo, tais criticam levam os alunos a participar dentro das organizações e executar funções importantes não um simples carregador de papel e sim testar seus conhecimentos e habilidades exercidas pelas universidades para ambos ganharem.

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Observadores contra-argumentam que o estagio assim como qualquer experiência de trabalho. é valido porque , mesmo que não atue na área do profissional do aluno, ensina-lhe como relacionar com colegas de e supervisores,ou mesmos clientes e como funciona uma organização.outros consideram que aprendizagem e a oportunidade de conseguir seu objetivos dependem em grande parte da iniciativa individual.

05 Esses autores concebem o processo de aprendizagem, solução do problema como clico composto de quadro estágios. As organizações têm a ganhar com contato com universidade e com pesquisa, porque um precede do outro um estimula e completa outro como troca de informações. O mesmo autor em outro texto (Kolb, 1983) sugere a aplicação do modelo de aprendizagem pela experiência à administração de problema nas organizações. Ou seja, estuda com bases nas experiências que ajuda a tomar decisões a resolver problemas, na maioria das vezes não leva em conta a localização e a definição de problemas certos para trabalhar. Segundo Kolb então argumenta em favor de maior integração com aprendizagem. Resumindo uma maior resolvendo os problemas nas organizações num todo. Acreditando para o acadêmico e chance para mostrar seu conhecimento e habilidades em áreas de interesse do aluno com praticas desenvolvimento prestados para ambos ganharem num todo.

06 Havendo consenso entre professores sobre a conceituação do estagio como

um trabalho obrigatório permite ao aluno escolher o seu tema para se aprofundar na sua pesquisa. “Aplicando na praticas os conhecimentos teóricos aprendido no curso, sempre inovando as organizações; encarar problemas reais pelas organizações, avaliar o mercado de trabalho; buscar sua área de interesse para exercer seu conhecimento”.

07 Na realidade a posição da Direção das empresas a respeito do estagio

supervisionado, mas como se verifica mais adiante as oportunidades de estágios não são muitas. Com bases nos levantamentos feitas com profissionais de diversas áreas funcionais da administração em varias empresas menos das empresas declarou favorável à realização do estagio dentro da sua organização a pratica do estagio sob supervisão fica difícil do aluno buscar conhecimento de pratica com políticas adotadas pelas organizações dessa maneira levantamento de 30 empresas pesquisadas somente 14 favorável a pratica do estagio.

08 As criticas mais contundentes dos professores dizem respeito às relações da

universidade com meio empresarial, buscar professores individualmente que tenham influencia e contato no meu empresarial na qual buscam elaborar parcerias entre as universidades e as organizações para elaborar projetos que sejam em pro para ambos os lados. Do lado dos profissionais solicitaram como importantes para viabilizar a aceitação de estagiários (a) a disponibilidade de pessoal na empresa acompanhando num todo o trabalho

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de estagio; (b) a qualidade idéia levantadas do aluno; (c) o interesse da empresa no tema e da proposta citada para organização ganhar.

09 Integração do estagio na estrutura curricular supervisionado de outros

estágios extracurriculares. O Estágio curricular serve de base do seu trabalho de Conclusão do Curso de Administração é obrigatório para aluno, e requer supervisão de um professor do departamento, Devendo estar relacionado com pelo menos duas disciplinas do curso escolhido pelo aluno do curso para aluno se aprofundar nas pesquisas de campo.

10 De qualquer modo é evidente que a orientação sobre o conteúdo do trabalho

é necessária tanto na fase de elaboração como da execução do projeto, garantindo integração entre as duas fases do trabalho; importante frisar já na fase do projeto qual professor irá orientar o conteúdo do trabalho para auxiliar a definição do tema, e encontrar bibliografia pratica durante a elaboração do projeto, ficará inteiramente responsável pelo estágio prático no semestre seguinte. Não parece haver criticas por partes dos professores quanto à maneira como estagio está sendo estruturado no currículo, sendo assim uma preparação do projeto a ser feito na pratica Disciplina de pratica profissional, existindo de coordenadores do estágio em cada uma das áreas.

12 Condição para iniciar os estágios depende dos objetivos das partes

interessadas, bem como sobre obstáculos e sugestões para melhorar sua implementação garantindo bons resultados com três aspectos básicos: tema de o trabalho as ser traçado a organização-alvo e o professor orientador do estágio. A escolha do tema é talvez uma das etapas mais difíceis para a maioria dos acadêmicos, por uma série de razões. Com base na escolha elabora o projeto requerem maturidade e responsabilidade pela decisão: a escolha tem partes definiriam o tema mais sedo para começar o projeto a elaboração; outro fator e área que mais se da bem; procura pelo um professor com definição do tema; a empresa em primeiro e depois o tema depende como aluno elaborar seu projeto.

14 Realização da pesquisa em organizações não é muito fácil. Bryman (1989)

avalia a pesquisa num todo, considera o acesso às informações como um ponto-chave. Ele argumenta que, ao contrario da pesquisa em comunidades, a pesquisa em organizações apresenta duplo problema de acesso aos pesquisadores, outro aspecto importante e a resistência da empresa, sem falar e preocupação quanto o tempo que pesquisa tomará dos entrevistados segundo, há o problema de acesso aos indivíduos que completam os questionários.

15 O estagio é necessariamente realizado em organizações e normalmente os

alunos atêm-se a uma organização apenas. A maioria dos alunos não tem muita opção para escolha muitos fazem seus projetos em própria empresa que trabalha tem suas vantagens e suas desvantagens para executar o

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projeto: vantagens e conhecimento do ambiente e a busca para melhorar seu trabalho aumentando sua visão sistemática num todo e seus superiores olham seus processos com outros olhos; desvantagens. Aluno este tão acostumado com ambiente esse fator quando leva os problemas vêem com mais clarezas o pessoas de foras enxergam melhor outro fator contundente e a resistência dos colegas de serviços e supervisores que vem a sentir se intimidado a fornecer informações especialmente por não terem certeza quanto a seu uso.

16 O processo de orientação evidentemente contribui para qualidade de do

trabalho final, a elaboração boa segundo os professores fazer. Ale disso, ele deve demonstrar interesse no tem e acesso à empresa; outro fator contundente e aluno e o professor se entender algo a ser negociado, um aspecto importante e professor conhecer bem área do interesse do tema as ser pesquisa outro fator determinante a simpatia do aluno pelo professor para ambos trocarem boas idéias sobre o projeto e a cobrança por parte do orientador.

17 Metodologia de trabalho define os problemas de acesso ás empresas e

bibliografia, e mesmo quando o aluno apresenta atitudes favoráveis e consegue estabelecer um bom relacionamento com orientando, ainda assim os professores enfatizaram as dificuldades para elaboração do trabalho. (a) na concepção do problema, incluindo a definição dos limites do trabalho a elaborar uma grande idéia no papel; (b) na estruturação do trabalho de conclusão, ou seja, a organização dos tópicos, a redação, as referencias bibliográficas; (c) na interpretação dos resultados obtidos.

18 Finalmente, perguntados sobre o que fariam diferentemente se fossem

recomeçar o trabalho, observou-se o seguinte padrão de respostas, em que novamente se ressalta a importância da metodologia. Distribuidora melhor os prazos. Buscaria bibliografia estrangeira. Trabalharia melhor o projeto Terminaria o trabalho mais cedo para pode revisar.

19 Considerando-se diversas fases de uma pesquisa a fase exploratória do

projeto, a elaboração da proposta, a coleta de dados, análise e redação - é comum que a inserção de estudante da graduação em projetos científicos da instituição se dê d forma, ais intensa, nas tarefas envolvidas na revisão da literatura em fase exploratória, seja na fase de elaboração da proposta.

20 Monografia é uma “Dissertação ou estudo minucioso que se propões a

esgotar determinado tema relativamente restrito”, segundo o novo Aurélio (Ferreira, 1999). Esta modalidade e tradicionalmente adotada como padrão em trabalhos de conclusão de cursos de outras áreas correlatas à Administração.

22 O estagio supervisionado não consiste apenas na exposição do aluno a

certo contexto organizacional. Proporciona propostas de mudanças baseada

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nos conhecimentos e habilidades desenvolvidos na universidade uma troca de conhecimento entre universidade e alunos para exerce um estagio.

23 Enquanto a preocupação de Taylor se centrava na tarefa, outra vertente que

costuma chamar de costa clássica da administração enfatizou a reestruturação organizacional. Henry Fayol, engenheiro francês que teve em sua carreira ampla experiência no nível executivo da organização, privilegio em sua proposta a questão da gestão e do controle em nível geral.

25 Organização e Pessoas paralelamente aos desenvolvimentos da teoria da

administração de caráter mais genérico são relatos, enfoque mais específicos no que diz respeito á gestão de recursos humanos foi sendo elaborados e experimentados. A escola de relação humanas na Administração tem origens nas ciências sociais. Elton Mayo, seu fundador, inquietava-se com lado negativo do progresso e a perda de senso de cooperação e comunidade na sociedade.

27 Numa linha de pensamento bastante diversa do que foi relatado até agora,

encontra-se a literatura que vê a organização sob um enfoque político. Esta contrasta com a teoria clássica gerencial que considera as organizações como entidades racionais unitárias para simplificar o comportamento da empresas num todo

28 Administração num todo apresenta caráter muito mais voltado para pratica

do que para teoria que dizer muitos caminhos possibilita um crescimento na área da organização um grande crescimento nos setor no inicio da década de 70 e inicio dos anos 80 um sucesso da economia japonesa em se torna americana com crescimento fabuloso.

31 Administração geral e Administração publica tem nomes parecidos, mas

incorporam a maioria dos desenvolvimentos da teoria organizacional, ou seja, ambos possibilitam vários trabalhos de estagio nessa área a explora uma amplitude de conhecimento a busque relatar com atenção essa duas áreas.

59 Visando construir uma tipologia de projetos especialmente adequada para

estágios supervisionados e para pesquisas em Administração procuraram-se localizar subsídios ma literatura sobre pesquisa cientifica e sobre consultoria, com isso os projetos ficam de maneira mais supervisionados com extrema orientação.

60 Em pesquisa Básica o propósito é entender como o mundo opera; procura-se basicamente entender e explicar os fenômenos dando o Maximo de si para colocar em pratica trabalhando sob investigação. Testando varias teorias para vali ar para o critério de pesquisas sob entende sobre básica. Na pesquisa aplicada o autor continua, os pesquisadores trabalham com problemas humanos e tratam um problema para controlar o ambiente, esse

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preocupar de solucionar os problemas humanos sempre tratados no mundo atual.

61 Paiton (1990) contrata a Avaliação de Resultados com a Avaliação Formativa. Nesta não há tentativas de generalizar os resultados, alem do contexto que defere ao trabalho em si sempre melhorando idéia ou processo de formar aquilo que está sendo estudado e melhorando os empreendimentos humanos.

64 A pesquisa-ação na formação da teoria organizacional, originando as escolas dos Sistemas Sociotécnicos e do Desenvolvimento Organizacional. A consultoria em organizações busca estudar os problemas e solucionar os mesmos em questão apurados para fazer um relato e ajudar o pesquisador.

65 Observando em primeiro estante à consultoria a solução do problema

postados na organização colocando um plano a tratar ou seja começar elaborar a organização- alvo sendo assim buscou identificar então um tipo distinto que pode ser denominado e Proposição de Planos ou Sistemas.

No segundo tipo de consultoria recai nos diagnósticos, sendo assim busca o consultor identificar os problemas e propor soluções a busca sempre pelas organizações da Pesquisa diagnósticas

No finamente em terceiro tipo de consultoria enfatiza tanto o diagnóstico como a implementação de planos e sugestões, ou seja, mergulhando nos problemas das organizações implementarem mudanças na organização e um sigilo a informação sendo assim o consultor de modo geral tem mais acessos às informações que o pesquisador.

66 Precisando evitar a soluções a buscas de problemas, projetos deste tipo

normalmente requer que o proponente estudar a viabilidade de planos alternativos procurando uma proposta final, apresente a sugestões a implementação, colocando em praticas propostas, sistemas, manuais, programas criado pelo estagiário à resposta dos os problemas encontrados na organização

67 Para os alunos em fase de estagio, preocupação é eminentemente com projetos orientados resolvendo problemas na organização. Por esta razão as tipologias apresentadas podem ser adaptadas para que se possa criar uma nova, mais condizente a projetos na área de Administração.

68 A pesquisa aplicada resulta em interesse em projetos na pratica profissional

normalmente os problemas específicos nas organizações, preocupando a teórica, sendo assim adequando a melhor forma de projetos de iniciação cientifica.

A avaliar significa atribuir valor a alguma coisa, ou seja, estabelecer critérios de avaliação claros nos projetos e definindo o ponto de vista que será feita avaliação.

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69 Praticando os projetos na base profissional de tipo de avaliação de resultados são raros, dadas as condições necessárias para a realização, é preciso ter tempo após a implementação de um projeto ou sistema para que haja condições de avaliá-lo sendo assim podemos fazer comparações.

70 Avaliação Formativa tem propósito de melhorar e aperfeiçoar sistemas e

processos implica em um diagnóstico de sistema atual e sugestões para sua reformulação; requerendo certa familiaridade com o sistema e idealmente, sempre inovando a possibilidade de programar as mudanças sugeridas observando seus efeitos. É um dos tipos mais escolhidos pelos alunos que trabalham e identificam os problemas ou oportunidades de melhoria em sua organização.

71 Proposição de Planos tem o propósito é apresentar propostas de planos ou sistemas a resolução dos problemas organizacionais. Alguns visam burocratizar e controlar sistemas outros busca flexibilidade. Já na área de Recursos Humanos tem uma visão de empresas e a conseqüente reestruturação organizacional, estabelecendo um plano de classificação de cargos para a empresa X, facilitando a administração dos recursos humanos.

72 Pesquisa diagnósticos possibilidades de projeto visando diagnostico interno do ambiente organizacional, em todas as áreas. Esse tipo de pesquisa tem um diagnóstico de uma situação organizacional normalmente não acarretam um custo muito alto, mas são dificultadas dado o problema de confidencialidade dos dados ou desconfiança do empresário em abrir informação para os estagiários.

73 Na área de produção, tradicionalmente os projetos giram em tornos das

áreas de materiais em controle de estoques, como num projeto intitulado Administração e Dimensionamento Financeiros dos Estoques. Pressões de competitividade no mercado, levando as empresas a preocuparem-se com levantamento de custos de produção e relacionamento da empresa e fornecedores abrindo portas aos estágios.

74 A monografia baseando em pesquisa bibliográfica e documental, focalizando os temas relevantes para a Administração. Caracterizando e discussão teórica ou relevância política ou prática. É importante frisar o propósito especifico para realização do trabalho.

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ANEXOS

(Ilustrações da unidade-caso)

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DECLARAÇÃO DE DESEMPENHO DE ESTÁGIO

A Costa Sul Pescados Ltda. declara, para os devidos fins, que concorda

com o projeto de estágio apresentado pelo estagiário João José da Silva Júnior,

aluno do curso de Administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas - Gestão

da Universidade do Vale de Itajaí – UNIVALI, de 08/03/2010 a 22/10/2010, cumpriu a

carga horária de estágio prevista para o período, seguiu o cronograma de trabalho

estipulado no projeto de Estágio e respeitou nossas normas internas.

Navegantes (SC), 25 de outubro de 2010.

____________________________________________

PEDRO PAULO PSCHAEIDT

Gerente de Suprimentos.

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ASSINATURAS DOS RESPONSÁVEIS

__________________________________________

João José da Silva Júnior Estagiário

_________________________________________

Prof.º Edemir Manoel dos Santos, M.Eng. Orientador de Estágio

__________________________________________

Pedro Paulo Pscheidt Supervisor de campo

___________________________________________

Prof.º Eduardo Krieger da Silva, M. Sc Responsável pelo estágio em Administração