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Monografias do Curso de Fisioterapia da Unioesten. 01 – 2005 ISSN 1675-8265
TIAGO KIJOSHI UEDA
AVALIAÇÃO QUALITATIVA DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
CASCAVEL2005
Monografias do Curso de Fisioterapia da Unioesten. 01 – 2005 ISSN 1675-8265
TIAGO KIJOSHI UEDA
AVALIAÇÃO QUALITATIVA DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Campus Cascavel, como requisito parcial para a obtenção do título de Fisioterapeuta.
Orientador: Gustavo Kiyosen Nakayama
CASCAVEL, 2005
Monografias do Curso de Fisioterapia da Unioesten. 01 – 2005 ISSN 1675-8265
TERMO DE APROVAÇÃO
TIAGO KIJOSHI UEDA
AVALIAÇÃO QUALITATIVA DAS MONOGRAFIAS DO CURSO DE FISIOTERAPIA
DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
Trabalho de Conclusão de Curso aprovado como requisito parcial para obtenção do
título de Fisioterapeuta, na Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
__________________________________________
Gustavo Kiyosen Nakayama – UNIOESTE
(orientador)
__________________________________________
Alberito Rodrigo de Carvalho – UNIOESTE
(banca examinadora)
__________________________________________
Carlos Eduardo Albuquerque – UNIOESTE
(banca examinadora)
Cascavel, 21 de novembro de 2005.
Monografias do Curso de Fisioterapia da Unioesten. 01 – 2005 ISSN 1675-8265
DEDICATÓRIA
Este trabalho é dedicado ao meu pai Toyotoshi e minha mãe Cacilda, por muitas vezes adiarem seus sonhos para que eu realizar os meus, aos irmãos Mayumi, Tadashi e Tatiana e minhas sobrinhas Lígia e Melissa, enfim, à família Ueda pela confiança, apoio e carinho nos momentos mais difíceis.
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AGRADECIMENTOS
Todo trabalho de conclusão de curso é uma batalha e sozinho ninguém consegue a vitória.
Por isso agradeço a todos que contribuíram de forma direta ou indireta nessa vitória e em especial
ao meu orientador Prof. Gustavo Kiyosen Nakayama.
Às Repúblicas AROEIRA e KchoppA e seus moradores e irmãos de coração Leandro,
Phablo, Vinícius, Juliano, André, Ernani e Murilo, pelas festas e alegrias vividas e que ficarão na
memória.
Aos colegas de sala e em especial Aline, Gláucia, Guilherme e Josué por serem acima de
tudo amigos, tornando o fardo mais leve durante esta jornada.
A Juliana Moesch, pelo apoio em todos os momentos.
A Deus por sempre atender os mesmos pedidos: coragem e força de vontade para
enfrentar os desafios.
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“Na medida em que o homem integrando-se nas condições de seu contexto e vida, reflete sobre elas e leva respostas aos desafios que lhes apresenta, cria cultura. A partir das relações que estabelece com seu mundo, o homem, criando, recriando, decidindo, dinamiza este mundo. Contribui com algo no qual ele é autor... Por este fato cria cultura... Não só por suas relações e suas respostas o homem é criador de cultura, ele é, também, ‘fazedor’ da história. Na medida em que o ser humano decide, as épocas vão se formando e reformando”.
Paulo Freire
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SUMÁRIO
RESUMO..........................................................................................................................................9ABSTRACT................................................................................................................................... 10LISTA DE ABREVIAÇÕES..........................................................................................................11ÍNDICE DE FIGURAS.................................................................................................................. 12ÍNDICE DE TABELAS................................................................................................................. 131 INTRODUÇÃO...........................................................................................................................14
1.1 Justificativa ........................................................................................................................... 15 1.2 Objetivo ................................................................................................................................ 16
2 REVISÃO DE LITERATURA................................................................................................... 172.1 O ensino e a pesquisa em fisioterapia ................................................................................... 17 2.2 Natureza do trabalho ............................................................................................................. 20 2.3 Tipo de trabalho .................................................................................................................... 21 2.4 Itens de um TCC ................................................................................................................... 22 2.5 Qualidade em pesquisa ......................................................................................................... 27 2.6 Avaliação da qualidade ......................................................................................................... 27 2.8 Análise do conteúdo ............................................................................................................. 29 2.9 Erros mais comuns ................................................................................................................ 31
2.9.1 Viés de autor..................................................................................................................322.9.2 Viés de financiamento................................................................................................... 322.9.3 Viés de revisão...............................................................................................................332.9.4 Viés de metodologia ou de desenho de estudo.............................................................. 332.9.5 Viés de seleção ou de amostragem................................................................................ 342.9.6 Viés de coleta de dados................................................................................................. 342.9.7 Viés de informação........................................................................................................352.9.8 Viés de lembrança......................................................................................................... 352.9.9 Viés de análise............................................................................................................... 352.9.10 Viés de interpretação ou conclusão............................................................................. 362.9.11 Viés de publicação.......................................................................................................36
Caracteriza-se, em nossa opinião, pela tendência que existe de publicar, apenas, os estudos que mostram resultados positivos ou sucesso de tratamentos ou de métodos diagnósticos. Apesar de não ser um viés clássico, esse tipo de atitude e comportamento pode levar não só a uma distorção da análise da realidade como a potenciais malefícios e iatrogenias. Alem disso, muitos irão repetir, desnecessariamente, estudos, levando a desperdícios de tempo e dinheiro (MOLINA, DIAS e MOLINA, 2003)................................................................................................................363 METODOLOGIA........................................................................................................................37
3.1 Pergunta ................................................................................................................................ 37 3.2 Tipo de estudo ...................................................................................................................... 37 3.3 Local do estudo ..................................................................................................................... 37 3.4 Amostra ................................................................................................................................ 38 3.5 Questionário .......................................................................................................................... 38
3.5.1 Variáveis primárias........................................................................................................393.5.2 Variáveis secundárias.................................................................................................... 393.5.3 Questionário modificado............................................................................................... 39
3.6 Análise estatística ................................................................................................................. 43 3.6.1 Pontuação do item......................................................................................................... 463.6.2 Pontuação geral..............................................................................................................47
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3.6.3 Confiabilidade do questionário......................................................................................483.6.4 Validade do questionário............................................................................................... 48
4 RESULTADOS........................................................................................................................... 504.1 Qualidade geral ..................................................................................................................... 50 4.2 Qualidade por item ............................................................................................................... 50
5 DISCUSSÃO .............................................................................................................................. 596 CONCLUSÃO.............................................................................................................................63REFERÊNCIAS............................................................................................................................. 64ANEXOS........................................................................................................................................ 66
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RESUMO
OBJETIVO: Este estudo, primário, transversal e quali-quantitativo, tem como objetivo promover uma análise qualitativa nos itens que compõe um trabalho de conclusão de curso.AMOSTRA: Critérios de inclusão: todos os trabalhos de conclusão de curso (TCC) de caráter primário do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná campus Cascavel dos anos de 2002, 2003 e 2004. Critérios de exclusão: trabalhos secundários ou trabalhos de revisão bibliográfica. A amostra foi composta por 91 trabalhos de conclusão de curso.METODOLOGIA: A análise foi realizada por dois examinadores independentes que promoveram a identificação do tipo dos trabalhos de conclusão de curso como primário ou secundário e após reunião de consenso definiram os quais se enquadram nos critérios de inclusão e exclusão. A aplicação do roteiro de avaliação, modificado, proposto por CASTRO (2001) foi realizada por dois examinadores independentes e após realizaram uma reunião de consenso para discussão dos resultados e obtenção dos resultados finais.RESULTADOS: População composta por 102 TCC, divididos em 91 TCC de caráter primário e 11 TCC secundários. Em 2003 são avaliados 26 trabalhos e classificados como um TCC bom e 25 regulares. No ano de 2004 são avaliados 35 TCC, obtendo como resultado 15 TCC bons e 20 regulares. A produção do ano de 2005, no qual são avaliados 30 trabalhos e o resultado são 29 TCC regulares e 1 ruim.CONCLUSÃO: Os itens título e conclusão se destacam com ótima qualidade em todos os trabalhos, os itens lombada e introdução, receberam qualificação ótima, na maioria dos trabalhos, o item revisão de literatura foi qualificado com boa qualidade, na maioria dos trabalhos e os itens resumo, métodos, resultados, discussão, referências e anexos, foram classificados como qualidade regular, na maioria dos trabalhos. Palavras chaves: avaliação, qualidade, trabalho de conclusão de curso.
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ABSTRACT
OBJECTIVE: This study, primary, quali-quantitative transversal line and, have as objective to promote a qualitative analysis in the item that it compose a work of course conclusion. SELECTION CRITERIA: all the works of conclusion of course (TCC) of primary character of the course of physiotherapy of the Universidade Estadual do Oeste Paraná campus Cascavel of the years of 2002, 2003 and 2004. Exclusion criteria: secondary works or works of bibliographi-cal revision. The sample was composed for 91 works of course conclusion. METHODOLOGY: The analysis was carried through by two independent examiners who had promoted the identification of the type of the works of conclusion of course as primary or secondary and after consensus meeting had defined which if the inclusion factors of and exclusion fit in. The application of the script of evaluation, modified, considered for CASTRO (2001) was carried through by two independent examiners and after they had carried through a meeting of consensus for quarrel of the results and attainment of the final results.RESULTS: Composed population for 102 TCC divided in 91 TCC of primary character and 11 secondary TCC. In 2003, 26 classified works are evaluated and as 1 good TCC and 25 regular. In the year of 2004 35 TCC are evaluated, getting as resulted 15 good TCC and 20 regular. The production of the year of 2005, in which is evaluated 30 works and the result is 29 regular TCC and 1 bad. CONCLUSION: The item heading and conclusion if detach with excellent quality in all the works and also they had received this qualification, in the majority of the works, item back of a book and introduction, he was qualified as of good quality, in the majority of the works, the item revision of literature, with regular quality had been qualified, in the majority of the works, item summary, methods, results, quarrel, references and annexes.
Words keys: evaluation, quality, work of course conclusion.
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LISTA DE ABREVIAÇÕES
TCC - Trabalho(s) de conclusão de curso(s).
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Fluxograma da avaliação da qualidade das monografias do curso de fisioterapia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.................................................................................... 45Figura 2 - Fluxograma da pontuação dos itens...............................................................................47LISTA DE ANEXOS..................................................................................................................... 67
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ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1. Resultado da qualidade anual................................................................... 50 Tabela 2. Resultado da qualidade em 2002......................................................................... 51 Tabela 3. Resultado da qualidade em 2003.......................................................................... 51 .................................................................................................................................................. 51 Tabela 4. Resultado da qualidade em 2004........................................................................ 52 Tabela 5. Resultado do item Título..................................................................... 52 Tabela 6. Resultado do item Lombada................................................................ 52 Tabela 7. Resultado do item Resumo.................................................................. 53 Tabela 8. Resultado do item Introdução..............................................................54 Tabela 9 - Resultado do item Revisão da Literatura............................................54 Tabela 10 - Resultado do item Métodos..............................................................55 Tabela 11 - Resultado do item Resultados................................................................................. 56 Tabela 12 - Resultado do item Discussão...................................................................................56 Tabela 13. Resultado do item Conclusão................................................................................... 57 Tabela 14 - Resultado do item Referências................................................................................ 57 Tabela 15. Resultado do item Anexos........................................................................................ 58
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1 INTRODUÇÃO
MUNIZ (1999), afirma que a educação como processo não se determina somente como
mera transmissão de conhecimento já constituído, mas, como o início de uma transformação,
sendo uma ferramenta para equipar o homem como um ser transformador, independente na sua
ação, e ativo na sua realidade. Verifica-se a necessidade de desenvolver neste homem um senso
crítico e inovador em situações não expostas durante sua aprendizagem, valorizando a
criatividade no desenvolvimento do ensino.
DEMO (1990), que afirma ser a pesquisa um processo que deve permear todo o trajeto
educativo, como princípio educativo que é, na base de qualquer proposta emancipatória. E, se
educar é, sobretudo motivar a criatividade do aluno como sujeito desse processo, para que seja o
novo mestre, jamais um discípulo, então, a atividade de pesquisa é parte intrínseca do educar.
BASTOS e KELLER (1994) analisam em seu estudo que nenhuma disciplina de curso de
formação superior será completa com o desenvolvimento de seu conteúdo apenas em sala de aula.
Afirmam que o ensino deve ser voltado para a busca de conhecimentos novos e não simplesmente
o repasse de conhecimentos adquiridos sem que haja uma análise crítica dos mesmos. O
profissional, de ensino universitário, deve ser munido de instrumento técnico-científico para
habilitá-lo no desenvolvimento de suas atividades com eficiência e segurança.
Portanto, faz-se necessário a vinculação do ensino universitário à pesquisa. Uma forma de
incentivo à pesquisa presente nas instituições de ensino superior é a monografia ou trabalho de
conclusão de curso (TCC).
A monografia segundo SALOMON (1978), realizada tanto no nível da graduação, como
no da pós-graduação, sobretudo no mestrado, refere-se ao trabalho de término de curso ou de
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unidade de programa de uma disciplina, como atividade escolar a ser avaliada para a obtenção de
título de graduado. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação
em Fisioterapia, Art. 12, para conclusão do Curso de Graduação em Fisioterapia, o aluno deverá
elaborar um trabalho sob orientação docente (anexo C).
Porém muitos destes trabalhos não apresentam metodologia adequada, fato este que
invalida completamente seus resultados e conclusões, sendo desta forma considerados poluição
científica (STROSS & HARLAN, 1979).
Visando melhorar os trabalhos científicos, estes devem ser realizados adotando-se
métodos que tornem válidos e aplicáveis seus resultados, ou seja, a produção de trabalhos de
qualidade. Segundo VERHAGEN et al, citado por CASTRO (2001), qualidade é um conjunto de
itens no planejamento e condução de uma pesquisa que reflete a validade da variável analisada,
relacionada com a validade interna e externa e o modelo estatístico utilizado.
CASTRO (2001) propõe a avaliação da qualidade de TCC por um instrumento que foi
construído baseado em publicações que orientam o conteúdo de um manuscrito (ICMJE, 1997),
artigos com recomendações para o aprimoramento de ensaios clínicos randomizados (BEGG et
al, 1996) e de revisões sistemáticas (MOHER, 1999) e recomendações de agências de fomento a
pesquisa (TDR, 1999; FAPESP, 1999; MCR proforma, 2000).
1.1 Justificativa
Dificuldade pelos discentes do quarto ano do curso de fisioterapia na elaboração de um
TCC e a falta de parâmetros claros ou referendados para a elaboração de um trabalho de
qualidade, além de permitir a familiarização com o processo de pesquisa e a instrumentalização
para a busca de respostas às questões levantadas.
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1.2 Objetivo
Este trabalho tem como objetivo promover uma análise qualitativa nos itens que compõe
um trabalho de conclusão de curso, segundo o instrumento de CASTRO (2001) nos três anos de
produção.
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2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 O ensino e a pesquisa em fisioterapia
A Fisioterapia seguiu o modelo educacional vigente na educação formal dos profissionais
médicos. Os primeiros cursos (de cunho técnico) eram ministrados por profissionais médicos, que
reproduziam em suas aulas as relações vivenciadas durante a sua formação profissional formal, e,
logicamente, no decorrer de sua prática profissional. Deste modo, os egressos daqueles cursos
seguiam o mesmo modelo que ocorre dentro dos parâmetros flexnerianos. Com o referencial
teórico ocorria o mesmo observado com o corpo docente (CUSATIS NETO e FERRAZ, 2002).
Na ausência de livros especializados disponíveis, eram utilizados livros médicos, e assim
o saber transmitido era exclusivamente técnico, no sentido mais restrito da palavra. Ao se
consultar livros, mesmo os mais recentes, temos relatos da carência estudos específicos da área:
“Nosso objetivo ao publicar este livro é cobrir uma necessidade evidente no campo da
terapêutica reabilitadora em virtude da escassa informação científica, principalmente no que se
refere à prática sobre as diferentes técnicas e aparelhos atualmente utilizados no campo da
terapêutica física e reabilitação; conhecimentos que consideramos indispensáveis tanto para o
médico quanto para o fisioterapeuta” (GUTMAN, 1991, prólogo).
Outra questão que merece realce é o fato da maior parte das referências teóricas e práticas
utilizadas na época versar sobre realidades distantes, ou seja, totalmente descontextualizada. A
incorporação tecnológica já explicitada acima, especialmente no período que sucedeu à guerra,
ocorreu de forma indiscriminada. Deste modo, os profissionais ligados ao setor não realizaram
pesquisas de validação daquilo que estavam utilizando, nem nos aspectos técnicos (de eficiência
terapêutica), nem nos aspectos sociais (de adequação com as necessidades sociais). É justificável
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este fato, uma vez que o contexto é de grande desenvolvimento tecnológico no mundo, enquanto
que no Brasil a ênfase era dada à produção de bens de consumo duráveis, não havendo estímulo
para pesquisas no setor de prestação de serviços.
Atualmente, novos paradigmas têm tomado a cena, vindo ao encontro da
institucionalização da profissão, no sentido de definir o seu objeto de intervenção. Partindo do
pressuposto de que a avaliação da produção científica de uma categoria permite definir o nível de
desenvolvimento e progresso daquela ciência (e também do País), já que traz consigo aspectos
reveladores de uma realidade muitos estudos sobre a produção científica vêm sendo realizados.
Estes estudos são relevantes porque fornecem um mapeamento das contribuições, necessidades e
déficits nas diversas áreas de conhecimento, como também permitem redefinir políticas
(CUSATIS NETO e FERRAZ, 2002).
No caso da Fisioterapia, alguns estudos, como o de CUSATIS NETO e FERRAZ (2002),
indicam que há uma grande distância entre as inovações tecnológicas encontradas na prática e
estudos que validem o seu uso. Estes autores ainda afirmam que a pesquisa na graduação é
relegada a um segundo plano, ou seja, na maioria dos casos só se realizam as monografias ou
trabalhos de conclusão de curso, e estas são realizadas sem a orientação adequada de professores
(pouca qualificação para a atividade). Vale ratificar que, no Brasil, a produção de ciência está
muito ligada com a atividade de pós-graduação.
É preciso salientar que uma produção que não é divulgada para a comunidade científica
não apresenta função na consolidação e fortalecimento profissional. Pesquisas realizadas com
rigor metodológico devem ser estimuladas, e de acordo com CUSATIS NETO e FERRAZ
(2002), muito do que já foi usado na prática clínica dos fisioterapeutas era baseado em
delineamento científico inadequado. Neste sentido, vem sendo observado o surgimento crescente
de veículos de divulgação especializados na área.
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Em análise das características da produção científica relativa à Fisioterapia, no período
compreendido entre 1978 e 1988, os autores REBELATTO et. al. (1991), apontam para algumas
características. Estes autores estudaram os trabalhos relacionados com a categoria, divulgados nas
reuniões anuais da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. A análise objetivou
observar a produção de modo a localizá-la geograficamente, quantificá-la, identificar
concentrações, e por fim, analisar o que vinha sendo produzido em relação à área de
conhecimento. Os resultados apontam para um predomínio de 89,39% de produção em
instituições de ensino públicas, localizadas principalmente na região Sudeste. Quanto ao tipo de
pesquisa, as pesquisas básicas predominaram (35,29%), seguidas por pesquisas de aplicação
clínica (19,12%), de levantamento e educacional (16,18% cada), e atingindo números menores
que 4,5% aparecem as pesquisas de aplicação preventiva, de revisão bibliográfica, exploratórias e
tecnológicas.
Segundo CUSATIS NETO e FERRAZ (2002), o que chama a atenção é que foram
publicados apenas 18 trabalhos diretamente relacionados com a Fisioterapia nos 11 anos
estudados, o que representa uma insuficiente produção e justificam tal fato pela inexistência de
cursos de pós-graduação em Fisioterapia no País e pelo pequeno incentivo na capacitação docente
existente nas instituições. Outros autores, CUSATIS NETO e FERRAZ (2002), avaliaram a
produção científica relativa à Fisioterapia no ano de 2001, que foi publicada em uma revista
especializada, como resultados observaram uma tendência à aplicação clínica, com a área da
Ortopedia e Traumatologia liderando, com 33,8% de toda a produção, seguida de Cardio-
respiratória, com 28,2%, o que caracteriza mais de 50% de toda a produção. Quanto aos aspectos
humanos envolvidos nas pesquisas, biomecânicos somaram 35,2%, fisiológicos alcançaram
36,6% e psicológicos 12,6%. Estes dois estudos indicam uma situação que, se analisada em
diálogo com os aspectos macro-estruturais do setor, não causam espanto. Dentro do contexto do
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setor da saúde, observa-se que ainda há um entendimento dos indivíduos como o somatório de
aspectos (ou órgãos) isolados, como nos tempos da Teoria da Multicausalidade.
2.2 Natureza do trabalho
Segundo MULLER e CORNELSEN (2001), na pós-graduação, a elaboração de trabalhos
científicos constitui, normalmente, requisito parcial e obrigatório à obtenção de uma titulação,
conforme o nível de formação em curso, ou seja, mestrado e doutorado, em nível stricto sensu, ou
especialização e aperfeiçoamento, em nível de lato sensu. Os produtos resultantes desses níveis
de pós-graduação recebem respectivamente a denominação de teses, dissertações e monografias.
Exigência semelhante pode ser encontrada também na graduação, sob a nomenclatura de
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), requerido por inúmeros cursos desse nível.
SALOMON (1978), também diz que a monografia é realizada tanto no nível da
graduação, como no da pós-graduação, sobretudo no mestrado, refere-se geralmente ao trabalho
de término de curso ou de unidade de programa de uma disciplina, como atividade escolar a ser
avaliada para a obtenção de título de graduado.
MARTINS (1992) afirma que a monografia é o relatório que expressa o tipo de pesquisa
freqüentemente solicitado como “Trabalho de Formatura” ou “Trabalho de Final de Curso”.
Trata-se de um estudo minucioso sobre tema relativamente restrito.
MULLER e CORNELSEN (2001) citam que a despeito da denominação atribuída a cada
trabalho, conforme especificidade do nível de formação e do nível de investigação que os
precedem, são eles todos, em sua essência, trabalhos de caráter monográfico, apresentam uma
estrutura geral básica. O termo monografia, nos diversos dicionários da língua portuguesa,
designa uma dissertação ou um estudo minucioso que se propõe esgotar um determinado tema
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relativamente restrito, etimologicamente, significa escrita única (monos = um só + graphein =
escrever). O termo monografia pode ser empregado para designar qualquer trabalho ou estudo de
primeira mão, que aborde um tema (único) bem delineado. No entanto pode-se distinguir o uso
acadêmico do termo, e o seu emprego cientifico. A diferença resulta na qualidade da tarefa, ou
seja, no nível da pesquisa e na finalidade de sua elaboração final: trabalhos de iniciação
cientifica, TCC, teses, dissertações, etc.
Segundo MULLER e CORNELSEN (2001), um TCC é um trabalho desenvolvido na
graduação sobre um tema relacionado de formação, cuja finalidade é a conclusão desse curso.
Requer orientação técnica, metodológica e de conteúdo, objetivando “calibrar” a qualidade e
aproveitamento do ensino oferecido. Pode ser considerado um trabalho de iniciação cientifica
uma vez que seu desenvolvimento é calcado em processos e métodos próprios da ciência.
2.3 Tipo de trabalho
Os trabalhos primários são aqueles em que seus resultados são originados a partir da
análise direta dos indivíduos estudados. São classificados de acordo com a categoria em
pesquisas sobre: etiologia, diagnóstico, tratamento, prognóstico e prevenção (CASTRO, 2001)
Os trabalhos secundários são aqueles que agrupam os resultados de estudos primários para
sua análise. Tem a capacidade de avaliar os estudos primários podendo chegar a resultados que os
estudos individualmente não conseguiram alcançar (CASTRO, 2001).
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2.4 Itens de um TCC
Os itens abaixo são os que devem constar em um TCC de acordo com as exigências do
curso de fisioterapia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
A – Título
Descreve o trabalho (ROTHER, 2001).
B – Lombada
É o dorso do trabalho encadernado. A impressão na lombada deve ser feita de cima para
baixo, constando: nome do autor, título do trabalho, local e ano de realização (ROTHER, 2001).
Exemplo:
Nome do Autor Título da monografia Local Ano
C – Resumo
É o item que tem por objetivo fornecer uma visão rápida e clara do conteúdo e das
conclusões do trabalho (ROTHER, 2001).
O resumo tem como objetivo proporcionar aos leitores de artigos científicos na área da
saúde uma avaliação crítica mais rápida, facilitar o trabalho dos revisores de artigos submetidos a
publicações e facilitar o uso de base de dados eletrônicas, em 1987 um grupo constituído por
pesquisadores de vários paises inclusive o Brasil, e intitulado “Ad Hoc Working Group for
Critical Appraisal Of The Medical Literature”, propuseram um formato de resumo mais
informativo com a intenção de permitir ao leitor avaliar a validade, a importância e a
aplicabilidade dos resultados do estudo e o denominaram de resumo estruturado (BEGG et al,
1996).
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D – Introdução
Nesta parte o autor deverá; Definir claramente o assunto; Situá-lo em relação a outros já
publicados, apresentando o estado em que se encontra a pesquisa; Esclarecer o ponto de vista sob
o qual o tema será apresentado; Apresentar a hipótese da pesquisa, avaliando também sua
importância e justificando assim a escolha do tema; Relacionar com outras pesquisas da mesma
área; Estabelecer o objetivo ou finalidade do trabalho, que deve ser claro, preciso e coerente,
além de constar de um item dentro da introdução, porem com destaque e quanto à apresentação
deve ser numerado seqüencialmente em algarismos arábicos (ROTHER, 2001).
E - Revisão de literatura, segundo ROTHER (2001).
A revisão da literatura consiste na apresentação de citações da literatura, consideradas
relevantes para o trabalho, e que forneçam subsídios para discussão.
Tem como objetivo sintetizar de forma clara as várias idéias arroladas em trabalhos e
pesquisas anteriores, que servirão de base à investigação que está sendo realizada, situando assim
a evolução do assunto.
Nem todos os artigos extraídos da literatura, na pesquisa bibliográfica, deverão ser citados
na revisão da literatura. O autor devera analisar o conteúdo de cada artigo e a relação com o seu
tema, seu objetivo e metodologia, dividindo assim a literatura em três categorias de trabalhos:
Primários ou primeira linha, que possuem temática, objetivo e metodologia iguais à sua
pesquisa, e que serão imprescindíveis na proposição dos objetivos e na discussão;
Os secundários ou de segunda linha, que apesar da identidade temática, o objetivo e a
metodologia são diferentes, mas que deverão ser utilizados na revisão da literatura para
demonstrar outros enfoques estudados, e o interesse cientifico pelo tema;
Terciários ou de terceira linha, que constituem a literatura básica que dará os subsídios e o
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conhecimento teórico necessário para exposição do tema na introdução.
F – Métodos, segundo ROTHER (2001).
Parte na qual o autor descreve, o objeto de seu trabalho (pacientes, animais, produtos
químicos, plantas, etc...) e a metodologia empregada.
Deve conter informações suficientes para que outros investigadores possam avaliar as
observações e repetir o método empregado, ou seja, o autor deve informar claramente como,
quando e em que condições os procedimentos foram realizados e quais os passos que foram
seguidos, informando ainda o período e o local de realização da pesquisa.
Entretanto processos e técnicas já descritos na literatura devem ser referidos apenas por
citações, que podem constar inclusive em notas de rodapé. Somente técnicas e ou equipamentos
novos devem ser descritos com detalhe.
A metodologia deverá permitir a repetição dos ensaios por outros pesquisadores. O autor
devera demonstrar nesta parte a sua capacidade de síntese e clareza.
G – Resultados
Refere-se à apresentação em ordem lógica dos resultados obtidos, sem interpretação
pessoal do autor. Os resultados devem ser apresentados de forma objetiva, precisa e lógica,
utilizando tabelas, gráficos, figuras e outros sem necessidade de descrevê-las (ROTHER, 2001).
H – Discussão
É a comparação entre os resultados obtidos pelo autor e os encontrados na literatura.
Os resultados da pesquisa deverão ser analisados e confrontados com os já apresentados
na literatura, avaliando e criticando a exatidão dos dados obtidos e a concordância ou não com
outros autores. Devem ser discutidas a metodologia utilizada e a implicação prática da pesquisa,
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podendo apresentar propostas que visem contribuir para as soluções dos problemas detectados, ou
sugerir outros.
É o item mais livre na descrição, e deve evidenciar os conhecimentos e a experiência do
autor.
I – Conclusão
Devem ser fundamentadas nos resultados, contendo deduções lógicas que correspondam
aos objetivos do tema proposto, e às expectativas propostas pelo autor na introdução do trabalho.
É a resposta à pergunta da pesquisa, ou seja, o objetivo da pesquisa;
Devem ser breves, exatas e acompanhar a seqüência proposta nos objetivos;
Podem ser positivas e negativas;
Devem ser numeradas seqüencialmente em algarismos arábicos (ROTHER, 2001).
J – Referências, segundo (ROTHER, 2001).
“Referência é um conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um
documento, que permitem sua identificação individual” (NBR6023: 2000).
Não podem constar da lista de referências trabalhos não citados no texto.
As referências devem ser ordenadas de acordo com o sistema de citação utilizado no
texto.
No sistema numérico de citação no texto, as referências dos documentos deverão ser
numeradas e ordenadas seguindo a mesma seqüência numérica de citação no texto. Um
documento tem um único numero nas referências, porem pode ser utilizado diversas vezes no
trabalho, sempre com o mesmo número.
No sistema alfabético (autor e data), as referências deverão ser organizadas em ordem
alfabética.
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Quando houver vários trabalhos de um mesmo autor, deverão ser considerados os
seguintes parâmetros:
A ordem cronológica dos trabalhos, do mais antigo para os mais recentes;
A ordem alfabética do segundo autor, do terceiro, e assim por diante;
Letra inicial do titulo do trabalho desconsiderando as preposições e artigos.
Trabalhos de um mesmo autor, publicados no mesmo ano, deverão utilizar letras para
diferenciá-los.
K - Anexos
Parte integrante do texto, que tem por finalidade apresentar dados relevantes e
indispensáveis À sua compreensão. São constituídos de figuras, gráficos, tabelas, ilustrações,
entre outros.
Devem fazer parte deste item:
Quadros com dados individuais das pessoas ou animais que participam da pesquisa;
Ilustrações;
Modelos de fichas de protocolo da pesquisa e formulários utilizados.
Fazem parte do sumario e tem numeração progressiva própria.
Os anexos devem ser ordenados seqüencialmente em números arábicos conforme
aparecem no texto. Os anexos citados no texto deverão ser reunidos num capítulo próprio,
denominado ANEXOS, (ROTHER, 2001).
2.5 Qualidade em pesquisa
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CASTRO (2001) diz que a palavra qualidade é definida em publicações que avaliam a
qualidade de artigos originais e a definição de qualidade não é consensual. Abaixo apresenta três
definições utilizadas na literatura.
É a probabilidade de um ensaio clínico planejado gerar resultados verdadeiros. JADAD et al.
1996.
Qualidade é um conjunto de itens no planejamento e condução de uma pesquisa relacionada com
o tamanho do efeito encontrado. VERHAGEN et al. 1998.
Qualidade é um conjunto de itens no planejamento e condução de uma pesquisa que reflete a
validade da variável analisada, relacionada com a validade interna e externa e o modelo
estatístico utilizada (VERHAGEN, 1998).
2.6 Avaliação da qualidade
CASTRO (2001) propõe uma avaliação da qualidade de TCC por um instrumento baseado
em publicações que orientam o conteúdo de um manuscrito (ICMJE, 1997), artigos com
recomendações para o aprimoramento de ensaios clínicos randomizados (BEGG, 1996) e de
revisões sistemáticas (MOHER, 1999) e recomendações de agências de fomento a pesquisa
(TDR, 1999; FAPESP, 1999; MCR proforma, 2000).
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São identificados, de acordo com as exigências do curso de fisioterapia da Universidade
Estadual do Oeste do Paraná, 11 itens que devem estar presentes num TCC.
A ordem dos itens segue a seqüência de aparecimento no TCC:
A - Título
B - Lombada
C - Resumo
D - Introdução
E - Revisão de literatura
F - Métodos
G - Resultados
H - Discussão
I - Conclusão
J - Referências
K – Anexos
2.7 Análise do material
De acordo com MINAYO (1994), os pesquisadores costumam encontrar três grandes
obstáculos quando partem para a análise dos dados recolhidos:
O primeiro deles é o que Bourdieu denomina “ilusão da transparência” isto é, perigo da
compreensão espontânea como se o real se mostrasse nitidamente ao observador. Essa “ilusão” é
tanto mais perigosa, quanto mais o pesquisador tenha a impressão de familiaridade com o objeto;
O segundo é o que leva o pesquisador a sucumbir à magia dos métodos e das técnicas,
esquecendo-se do essencial, isto é, a fidedignidade às significações presentes no material e
referidas a relações sociais dinâmicas;
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O terceiro obstáculo, muito comum na interpretação dos trabalhos empíricos, é a
dificuldade de se juntarem teorias e conceitos muito abstratos com os dados recolhidos no campo.
Isso se refere a trabalhos cuja elaboração teórica fica distanciada das descrições, geralmente
marcadas pela “ilusão da transparência”.
Uma análise do material recolhido busca atingir a três objetivos (MINAYO, 1994):
Ultrapassagem da incerteza: o que eu percebo na mensagem, estará lá realmente contido?
Minha leitura será valida e generalizável?
Enriquecimento da leitura: como ultrapassar o olhar imediato e espontâneo e já fecundo
em si, para atingir a compreensão de significações, a descoberta de conteúdos e estruturas
latentes?
Integração das descobertas que vão além da aparência, num quadro e referência da
totalidade social no qual as mensagens se inserem.
2.8 Análise do conteúdo
Segundo BARDIN, citado por MINAYO (1994), a análise de conteúdo pode ser definida
como: “Um conjunto de técnicas de análise de comunicação visando obter, por procedimentos
sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou
não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/ recepção
destas mensagens”.
Segundo MINAYO (1994), a análise de conteúdo na sua historia mais recente, isto é,
enquanto técnica de tratamento de dados considerada cientificamente, é caudatária das
metodologias quantitativas, buscando sua lógica na interpretação cifrada do material de caráter
qualitativo. Cita BERELSON que define “É uma técnica de pesquisa para descrição objetiva,
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sistemática e quantitativa do conteúdo manifesto das comunicações e tendo por fim interpretá-
los”.
MINAYO (1994) diz que do ponto de vista metodológico, Berelson e Lazarsfeld se
projetaram nas Universidades de Colúmbia (Nova York) e de Chicago, sistematizando as
preocupações epistemológicas da época. Em The Analysis of Communications content (1948) os
critérios fundamentais estão assim resumidos:
-Trabalhar com amostras reunidas de maneira sistemática;
-Interrogar-se sobre a validade dos procedimentos de coleta e dos resultados;
-Trabalhar com codificadores que permitam verificação de fidelidade;
-Enfatizar a análise de freqüência como critério de objetividade e cientificidade;
-Ter possibilidade de medir a produtividade da análise.
Os adeptos das técnicas qualitativas aprofundam sua argumentação dentro da seguinte
linha:
-Coloca em cheque a minúcia da análise de freqüência como critério de objetividade e
cientificidade;
-Tentam ultrapassar o alcance meramente descritivo do conteúdo manifesto da mensagem,
para atingir mediante a inferência, uma interpretação mais profunda.
Todo esforço teórico para o desenvolvimento de técnicas, visa ainda que de formas diver-
sas e até contraditórias a ultrapassar o nível do senso comum e do subjetivismo na interpretação e
alcançar uma vigilância crítica frente à comunicação de documentos, textos literários, biografias,
entrevistas ou observação.
2.9 Erros mais comuns
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De acordo com MOLINA, DIAS e MOLINA (2003), existem vários tipos de erros que
podem ser cometidos durante a construção do conhecimento. São geralmente classificados em
aleatórios ou sistemáticos. Um erro aleatório é aquele que pode acontecer em qualquer fase da
pesquisa, podendo comprometer ou não a validade do estudo. Já o erro sistemático, também
conhecido como viés, tendenciosidade ou vicio é, ou seria, um desvio dos resultados, das
inferências e das associações encontradas, para mais ou menos, sempre para longe da verdade ou
da realidade. Portanto é o falseamento dos resultados encontrados, causados por desvios ou erros
sistemáticos. Esses erros podem estar presentes em qualquer fase de uma pesquisa, até mesmo
durante a revisão dos dados da literatura.
Eles são mais freqüentes quando na construção da metodologia ou no período da coleta
dos dados ou quando da análise. Apesar de muitos não incluírem como verdadeiros vieses,
acredita-se que outros equívocos, como os que podem ocorrer no momento da interpretação dos
dados, deveriam ser classificados como tal. Em verdade, alguns autores consideram que vieses
poderiam ser agrupados em somente dois tipos, que seriam os vieses de seleção e os de
informação. Já outros consideram que os erros sistemáticos são de três grandes grupos, a saber:
vieses de seleção, de aferição e de confusão.
MOLINA, DIAS e MOLINA (2003), citam que existem tantos tipos de vieses ou
possibilidades de erros, sistemáticos ou não, que se torna mais didático e eficiente, discutir os
tipos de vieses separadamente, pelo menos, para alertar os não iniciados em pesquisa para a
possibilidade de sua ocorrência. Muitos epidemiologistas podem não considerá-los como vieses,
mas são atitudes e práticas que podem levar o pesquisador a se afastar da verdade a qual está
investigando.
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2.9.1 Viés de autor
Quem é o autor do trabalho? Onde trabalha? Seu grupo é reconhecidamente serio ou ape-
nas famoso? Você pode afirmar que pelo menos, a principio, o autor é uma pessoa proba, séria,
ética, independente e que domina o método cientifico, não havendo outros interesses que não se-
jam científicos envolvidos nos resultados da pesquisa? Procure saber se o autor possui, ou se cos-
tumava ou costuma estar ligado, pessoalmente ou através de seu departamento, a alguma indus-
tria de farmacêutica ou a uma empresa, ou se é ligado a alguma corrente política ou filosófica.
Nenhum autor é neutro nem consegue realizar uma pesquisa sem ter, pelo menos, algumas idéias
pré-concebidas sobre o que vai ser ou deve ser encontrado e, mesmo que seja independente, ele
pode ter um interesse por um determinado resultado. Em hipótese alguma, ter alguma dessas ca-
racterísticas invalida a contribuição cientifica, embora possa acarretar alguns vieses (MOLINA,
DIAS e MOLINA, 2003).
2.9.2 Viés de financiamento
Quem financiou a pesquisa? O autor cita as fontes financiadoras? As fontes eram privadas
ou publicas? Quais os principais objetivos das fontes financiadoras? Existem evidencias ou infor-
mações de que essas fontes financiadoras são seletivas e ou excludentes? Essa fonte de potencial
viés é tão importante que por muitos anos uma das mais prestigiosas revistas cientificas, The
New England Journal of Medicine, não aceitava artigos sobre pesquisas financiadas por industri-
as farmacêuticas. Ainda hoje, periódicos recusam trabalhos, sob alegação de conflito de interesse,
mesmo se apenas os insumos utilizados na pesquisa tenham sido doados por laboratórios. A pres-
são dentro das leis e da ética do mercado em que essas empresas atuam, é intensa e poderosa na
busca do retorno investido, e, é claro, se possível, do lucro (MOLINA, DIAS e MOLINA, 2003).
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2.9.3 Viés de revisão
A revisão da literatura foi abrangente o bastante para dar ao pesquisador uma boa base
para a formulação de suas hipóteses ou indagações cientificas? Existem na literatura importantes
ou recentes informações que não foram incluídas na revisão da literatura? Se na revisão só apare-
cem autores que reforçam o ponto de vista do pesquisador, a chance de esta revisão, bem como
de toda a pesquisa, estar enviesada é grande (MOLINA, DIAS e MOLINA, 2003).
2.9.4 Viés de metodologia ou de desenho de estudo
O desenho do estudo é o mais adequado para os objetivos explicitados pelo autor/ se não é
o mais adequado, o autor justificou o desenho escolhido? O desenho escolhido permite as
conclusões da pesquisa? Os objetivos foram claramente explicitados? Os critérios de inclusão e
exclusão foram explicitados? O tamanho da amostra permite uma confiabilidade na analise
estatística? Na formulação da hipótese, houve a identificação e a definição das possíveis variáveis
confundidoras? Houve tentativa de controlar as variáveis confundidoras? (MOLINA, DIAS e
MOLINA, 2003).
2.9.5 Viés de seleção ou de amostragem
Os sujeitos selecionados representam realmente o universo que os pesquisadores querem
estudar ou houve uma tendenciosidade no processo de amostragem, isto é, a amostragem é ou não
é representativa da população-alvo a ser estudada? O estudo foi ou é aleatório (randomizado)? Se
não qual a técnica de amostragem utilizada (sistemática, incidental)? Se a amostragem é viciada,
tanto a validade externa quanto a interna ficarão comprometidas (MOLINA, DIAS e MOLINA,
2003).
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2.9.6 Viés de coleta de dados
Pode ter havido erro na coleta dos dados ou nas respostas dos pacientes, portanto deve se
ter sempre em mente a preocupação em conhecer de que forma os dados foram coletados. Será
que os dados refletem, ou refletirão, as condições reais, ou podem ter sido influenciados por uma
interação ou reação entre o pesquisador e os participantes, como, por exemplo, quando se utili-
zam entrevistas ou questionários, ou quando se realizam estudos etnográficos? No caso de questi-
onários, foram pré-testados? Havia espaço para interpretações dúbias? Se os dados podiam ter
sido coletados de maneira primaria, portanto com maior confiabilidade e validade interna, os au-
tores justificam e discutiram as limitações e os riscos da utilização de dados secundários, sabendo
das dificuldades e da confiabilidade dos nossos bancos de dados, principalmente no que se refere
a dados de prontuários? O gênero e a origem do pesquisador podem alterar as informações colhi-
das e até mesmo simples atitudes do entrevistador, como, tom de voz, o olhar, a roupa utilizada e
as suas maneiras (MOLINA, DIAS e MOLINA, 2003).
2.9.7 Viés de informação
É importante ter em mente que os pacientes ou sujeitos da pesquisa podem falsear os re-
sultados, dando informações incorretas, subestimadas ou hiperestimadas. Uma informação coleta-
da de maneira incorreta, por qualquer razão, obviamente levara a resultados que não expressam a
realidade (MOLINA, DIAS e MOLINA, 2003).
2.9.8 Viés de lembrança
Os dados coletados podem estar relacionados com a memória dos pacientes, sendo que os
fatos mais recentes ou que de alguma forma marcaram muito o sujeito da pesquisa serão mais
facilmente lembrados, enquanto que, pro outro lado, pode haver uma tendência ao esquecimento
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de fatos mais antigos ou aparentemente menos importantes para quem esta sendo estudado, o que
novamente levara a um falseamento dos resultados (MOLINA, DIAS e MOLINA, 2003).
2.9.9 Viés de análise
Quais foram as técnicas utilizadas para controlar as variáveis envolvidas (Randomização?
Estratificação? Pareamento?). O autor fez referencia ao numero de casos que foram perdidos no
seguimento de um estudo de coorte ou num ensaio clinico? O pesquisador revelou o número de
pessoas que não quiseram participar da pesquisa? Isso é importante, porque aqueles que
participam da pesquisa podem não representar o universo desejado, ou, inversamente, aqueles
que não participaram eram exatamente aqueles que tinham as características de maior valor para
os objetivos do estudo. Pode haver erros na codificação das respostas. Em verdade, a chance de
erros durante a analise é potencialmente tão grande que Darrel Huff publicou, em 1954, um livro
em que chamava atenção pára o fato de como se tem feito “picaretagem” usando estatística. O
título do livro diz tudo: “Como Mentir com Estatística”. Portanto podem existir erros sistemáticos
em todas as etapas de uma pesquisa. Uma má codificação dos dados pode levar a um
distanciamento da realidade investigada (MOLINA, DIAS e MOLINA, 2003).
2.9.10 Viés de interpretação ou conclusão
As conclusões do trabalho estão estritamente limitadas aos resultados da pesquisa ou ex-
trapolam os resultados? Os dados realmente suportam as conclusões do autor? Os resultados e as
conclusões podem ser generalizados? Os autores reconhecem e discutem as fraquezas do estudo?
Os autores consideram outras possíveis explicações para seus resultados? Discutiram essas possí-
veis explicações comparando com a preferida? Os autores sugerem novos passos que possam cor-
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roborar seus resultados ou esclarecer pontos duvidosos em sua pesquisa? (MOLINA, DIAS e
MOLINA, 2003).
2.9.11 Viés de publicação
Caracteriza-se, em nossa opinião, pela tendência que existe de publicar, apenas, os estudos
que mostram resultados positivos ou sucesso de tratamentos ou de métodos diagnósticos. Apesar
de não ser um viés clássico, esse tipo de atitude e comportamento pode levar não só a uma
distorção da análise da realidade como a potenciais malefícios e iatrogenias. Alem disso, muitos
irão repetir, desnecessariamente, estudos, levando a desperdícios de tempo e dinheiro (MOLINA,
DIAS e MOLINA, 2003).
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3 METODOLOGIA
Para a realização deste trabalho, realizou-se consulta ao comitê de ética da cidade de
Cascavel, locado na Universidade Estadual do Oeste do Paraná, que informou ser desnecessária a
aprovação do Comitê de Ética para ser realizado, pelos TCC estarem disponíveis na biblioteca ou
seja disponíveis ao público, não necessitando de uma aprovação do comitê de ética.
3.1 Pergunta
Qual a qualidade dos trabalhos de conclusão de curso do curso de fisioterapia da
Universidade Estadual do Oeste do Paraná, nos anos de 2002, 2003 e 2004?
3.2 Tipo de estudo
Estudo primário, transversal, quanti-qualitativo.
3.3 Local do estudo
Universidade Estadual do Oeste do Paraná – campus Cascavel.
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3.4 Amostra
A população do estudo são os TCC do curso de fisioterapia da Universidade Estadual do
Oeste do Paraná – campus Cascavel, disponíveis no acervo da sua biblioteca, referentes aos anos
de 2002, 2003 e 2004. As amostras são TCC do tipo primário e foram selecionadas desta
população através da caracterização quanto ao tipo de trabalho.
A avaliação inicial foi a caracterização do tipo de trabalho de conclusão de curso, como
primário, sendo este o critério de inclusão, ou secundário sendo este o critério de exclusão,
realizada por dois examinadores independentes que após chegarem a seus resultados individuais
de todos os trabalhos avaliados realizaram uma reunião de consenso para discussão dos
resultados e obtenção do resultado final. Dos 102 TCC, após a reunião a amostra foi composta
por 91 TCC.
3.5 Questionário
No roteiro proposto por CASTRO (2001) são identificados, ao menos, 13 itens que devem
ser avaliados em um TCC em que as unidades de análise são seres humanos; no entanto, sem
perda da essência estes podem ser adaptados para pesquisas em animais. A ordem dos itens segue
a seqüência de aparecimento no projeto de pesquisa. A qualidade geral de um TCC foi
considerada como variável primária e cada item primário foi considerado como variável
secundária.
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3.5.1 Variáveis primárias
A qualidade geral do TCC é a variável primária neste estudo e pode se apresentar da
seguinte maneira: ótimo, bom, regular, ruim e péssimo.
3.5.2 Variáveis secundárias
Itens a serem avaliados: 1 – Título, 2 – Lombada, 3 – Ficha catalográfica, 4 – Dados gerais, 5 –
Resumo, 6 – Introdução, 7 – Revisão de literatura, 8 – Métodos, 9 – Resultados, 10 – Discussão,
11 – Conclusão, 12 – Referências, 13 – Anexos. O roteiro de avaliação recebeu algumas
modificações para se enquadrar nos moldes exigidos pelo curso de fisioterapia da Universidade
Estadual do Oeste do Paraná. As modificações foram a exclusão de itens: Ficha catalográfica e
dados gerais, além do item terciário 8.1.2. Foi citada a Declaração de Helsinki 1975, revisada em
1983? Pois não constavam em nenhum TCC do curso de fisioterapia disponível na biblioteca da
universidade.
.
3.5.3 Questionário modificado
O questionário é disposto por numeração afim de manter o padrão como utilizado
utilizado:
1. Titulo.
1.1 Reflete o conteúdo?
1.2 As palavras utilizadas são apropriadas?
2. Lombada.
2.1 Existem com as informações mínimas?
3. Resumo.
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3.1 O resumo é estruturado, semi-estruturado ou não-estruturado?
3.2 O resumo contém todos os itens necessários e de forma adequada?
4. Introdução.
4.1 Qual é o problema que está sendo respondido?
4.2 Por que foi necessária a realização da pesquisa?
4.3 Existe uma ou mais revisões sistemáticas do assunto? Foi discutida a necessidade da pesquisa
baseada nos resultados desta pesquisa?
4.4 Como serão utilizados os resultados desta pesquisa?
4.5 Quais são as principais perguntas que serão respondidas?
4.6 Existiam hipóteses a serem testadas? As hipóteses foram explicitadas?
5. Revisão da literatura.
5.1 Foram esquecidos artigos históricos ou clássicos?
5.2 Foi estabelecida uma cronologia?
5.3 Qual o estilo adotado?
6. Métodos.
6.1 A pesquisa foi aprovada pela comissão de ética?
6.1.1 A pesquisa contém a aprovação do comitê de ética (número do processo ou copia do
parecer)?
6.2 Qual foi o tipo de estudo utilizado?
6.3 Qual foi o local onde foi realizada a pesquisa? (Quais os centros envolvidos)?
6.4 Qual a amostra utilizada no estudo?
6.4.1 Quais foram os critérios de inclusão adotados?
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6.4.2 Quais foram os critérios de exclusão adotados?
6.4.3 Como foi realizado o recrutamento dos doentes?
6.4.4 Como foi realizado o consentimento informado?
6.5 Quais foram os procedimentos utilizados?
6.5.1 Qual principal procedimento utilizado no estudo (intervenção, teste, diagnóstico ou
exposição)?
6.5.2 Quais foram os métodos utilizados para proteger a pesquisa de vieses?
6.6 Quais as variáveis estudadas?
6.6.1 Quais são as variáveis primarias e as secundarias?
6.6.2 Qual a definição de cada variável?
6.6.3 Como foram mensuradas?
6.6.4 Quem as mensurou?
6.6.5 Quando foram mensuradas?
6.7 Como foi descrito o método estatístico?
6.7.1 Foi calculado o tamanho da amostra?
6.7.2 Foram apresentados os detalhes de como foi realizada a analise estatística?
6.7.2.1 Quais são as variáveis analisadas?
6.7.2.2 Quais são as hipóteses estatísticas?
6.7.2.3 Quais os testes estatísticos utilizados?
6.7.2.4 Qual o valor de P adotado?
6.7.2.5 Foi planejada alguma análise de sub grupo?
6.7.2.6 Qual a freqüência das análises?
6.7.2.7 Qual o programa de computador utilizado?
6.7.2.8 Foi realizada análise econômica dos resultados?
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7 Resultados.
7.1 Primeira parte dos resultados.
7.1.1 Quando foi iniciada e terminada a pesquisa?
7.1.2 Quanto tempo demorou o recrutamento?
7.1.3 Foram apresentadas as condições basais da amostra?
7.1.4 Foram descritos desvios do projeto?
7.1.5 Foi apresentado um organograma da pesquisa?
7.2 As variáveis estudadas.
7.2.1 As variáveis são apresentadas de forma apropriada?
7.2.2 As tabelas, gráficos, quadros e figuras são necessários e adequados?
8. Discussão.
8.1 Foram enfatizados os principais resultados?
8.2 Foram discutidas as limitações do estudo?
8.3 Foram discutidas as forças e fraquezas em relação a outros estudos, discutindo as diferenças
entre os estudos?
8.4 Qual o significado do estudo? Possíveis mecanismos e implicações para os clínicos e os
administradores?
8.5 Quais são as perguntas não respondidas e as pesquisas futuras?
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9. Conclusões.
9.1 Estão adequadas e corretas? (Estão de acordo com os objetivos? Estão de acordo com os
métodos? Estão de acordo com os resultados?)
10. Referências.
10.1 Qual o estilo adotado?
10.2 O mesmo estilo foi utilizado em toda a tese?
11. Anexos.
11.1 Foram apresentados os dados individuais?
11.2 Os anexos são relevantes?
3.6 Análise estatística
Antes de realizar qualquer avaliação os dois avaliadores realizaram conjuntamente cinco
avaliações de TCC de caráter primário, com o intuito de treinar a aplicação do questionário e
sanar dúvidas sobre o instrumento de avaliação da qualidade.
Após a caracterização quanto ao tipo dos trabalhos foram selecionados aqueles de caráter
primário para aplicação do questionário de avaliação de “CASTRO”, modificado, por dois
examinadores independentes, que após chegarem aos resultados individuais de todos os TCC
realizaram uma reunião de consenso para obtenção dos resultados finais (Figura 1).
As avaliações foram aplicadas no período compreendido entre 03-06-2005 e 15-09-2005.
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Foi realizada análise de subgrupos, através de uma estatística descritiva, da seguinte
forma: comparação dos itens entre os três anos e no ano de produção e comparação qualidade
final dos TCC entre os anos.
Figura 1 - Fluxograma da avaliação da qualidade das monografias do curso de fisioterapia da Universidade Estadual do Oeste do ParanáFonte: autor.
Qual a qualidade das monografias de fisioterapia da UNIOESTE
monografias
Identificação das monografias
Classificação (tipo da monografia)
Pesquisador 1
Classificação (tipo da monografia)
Pesquisador 2
Reunião de consenso
Avaliação da qualidade
Pesquisador 1
Avaliação da qualidade
Pesquisador 2
Reunião de consenso
Resultados finais
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3.6.1 Pontuação do item
Este questionário apresenta itens primários, secundários, terciários e quaternários. O
resultado da soma das respostas dos itens quaternários, se apresentar, fornece o valor do item
terciário, e a somatória dos itens terciários, se apresentar, indica a resposta dos itens secundários
e a somatória dos itens secundários fornece a qualidade do item primário avaliado. A soma dos
itens primários indica a qualidade geral do TCC.
Cada item foi classificado em favorável e não favorável. Foi considerado favorável
quando a resposta ao item estava exposto no texto e no local adequado, quando não foi
considerado não favorável.
A pontuação de cada item avaliado ocorreu da seguinte maneira:
Os itens quaternários apresentam duas respostas, favorável, com valor de 1 ponto e não favorável,
com valor de 0 ponto. Se a somatória das respostas for menor que 50%, considera-se como
resposta do item terciário sendo não favorável, se a somatória for maior ou igual a 50%,
considera-se como resposta do item terciário sendo favorável.
Os itens terciários apresentam então duas respostas, favoráveis, com valor de 1 ponto e
não favorável , com valor de 0 ponto. Se a somatória das respostas for menor que 50%,
considera-se como resposta do item secundário sendo não favorável, se a somatória for maior ou
igual a 50%, considera-se como resposta do item secundário sendo favorável.
Os itens secundários apresentam então duas respostas, favoráveis, com valor de 1 ponto e
não favorável , com valor de 0 ponto. Se a soma das respostas do item secundário ficar entre 0%
a 20%, é denominado péssimo, se estiver compreendido entre 21% a 40%, é denominado ruim, se
atingir de 41% a 60%, é dita como regular, se ficar entre 61% a 80%, refere-se como bom e por
final se estiver compreendido entre 81% a 100% este item se qualifica como ótimo (figura 2).
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Figura 2 - Fluxograma da pontuação dos itens.Fonte: autor.
3.6.2 Pontuação geral
Como dito anteriormente, a soma dos itens primários indica a qualidade geral do TCC. De
acordo com a porcentagem alcançada em cada item, foi definida a qualidade como ótimo (81 a
100%), bom (80 a 61%), regular (60 a 41%), ruim (40 a 21%) e péssimo (20 a 0%).
Para realizar o processo de qualificação geral, cada item, recebeu a pontuação de acordo
com sua qualidade, péssimo (1), ruim (2), regular (3), bom (4) e ótimo (5).
A soma dos valores de todos os itens avaliados e divididos pelo total destes itens, 11 ao
Somatória das respostas dos itens quaternários
Não favorável (< 50%)
Favorável (> ou = 50%)
Resposta do item terciário
Somatória das respostas dos itens terciários
Não favorável (< 50%)
Favorável (> ou = 50%)
Resposta do item secundário
Somatória das respostas dos itens secundários
Resposta do item primário
41% - 60% Regular
81% - 100% Ótimo
61% - 80% Bom
21% - 40% Ruim
0% - 20% Péssimo
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todo, fornece a qualidade geral do TCC.
3.6.3 Confiabilidade do questionário
O termo confiabilidade geralmente é utilizado para se referir á reprodutibilidade de uma
medida, ou seja, o grau de concordância entre múltiplas medidas de um mesmo objeto (ARMS-
TRONG et al 1994).
Dois tipos de confiabilidade são mais importantes, a inter-observadores (o mesmo objeto
é avaliado por dois observadores diferentes), e a intra observadores (um mesmo objeto é avaliado
pelo mesmo observador em tempos diferentes).
Nesta etapa a principal fonte de viés é o viés de critério ou seja, avaliadores diferentes
podem possuir conceitos diferentes ou o mesmo avaliador muda seu conceito em avaliações
subseqüentes.
Com o intuito de evitar o viés de critério neste trabalho, após chegarem aos resultados
individuais dos itens (primários, secundários, terciários e quaternários), de todos os TCC os dois
examinadores independentes realizaram uma reunião de consenso para obtenção dos resultados
finais.
3.6.4 Validade do questionário
O termo validade geralmente é utilizado para a capacidade do instrumento em realmente
medir aquilo que ele se propõe a medir (KESLEY ET AL, 1996).
Três aspectos de validade podem ser avaliados operacionalmente: a validade de conteúdo,
validade de critério e validade de construção (MORLEY & SNAITH, 1989).
Validade de conteúdo refere-se ao julgamento se o instrumento realmente cobre os
diferentes aspectos do seu objeto. Não existe método estatístico para avaliar o conteúdo do
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questionário e neste caso depende essencialmente de um consenso entre especialistas
(GOLDSTEIN & SIMPSON, 1995).
Validade de critério avalia com que grau o instrumento discrimina monografias que
diferem em determinadas características de acordo com um critério padrão. Para esta avaliação os
resultados obtidos por este questionário deveriam ser comparados com os resultados obtidos pela
aplicação de um instrumento considerado o “padrão ouro”. A partir desta comparação seria
comparadas a sensibilidade, especificidade etc.
Validade de construção refere-se à demonstração de que o instrumento realmente mede
aquilo que se propõe a medir. Este tipo de validade requer um padrão de achados consistentes
entre vários estudos envolvendo amostras e locais diferentes.
Para padronizar as resultados finais dos itens avaliados (primários, secundários, terciários
e quaternários), deste trabalho, foi realizada uma reunião de consenso entre os dois examinadores
independentes.
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4 RESULTADOS
4.1 Qualidade geral
A qualidade geral do TCC é a variável primária neste estudo e pode se apresentar da
seguinte maneira: ótimo, bom, regular, ruim e péssimo.
Em 2002 foram avaliados 26 trabalhos e classificados como bom 1 TCC e regulares 25,
já no ano de 2003 foram avaliados 35 TCC, obtendo como resultado 15 TCC bons e 20 regulares
e a produção do ano de 2004, no qual foram avaliados 30 trabalhos, a qualidade revelou-se em 29
TCC regulares e 1 ruim (Tabela 1).
Tabela 1. Resultado da qualidade anual ÓTIMO BOM REGULAR RUIM PÉSSIMO TCC2002 0 1 25 0 0 262003 0 15 20 0 0 352004 0 0 29 1 0 30TOTAL 0 16 74 1 0 91
Fonte: autor
4.2 Qualidade por item
A qualidade dos itens do TCC são as variáveis secundarias neste estudo e podem se
apresentar da seguinte maneira: ótimo, bom, regular, ruim e péssimo.
Os resultados da avaliação dos TCC são descritos separadamente entre seus 11 itens e
estão agrupados de acordo com a qualidade alcançada. Estão distribuídos entre os anos de 2002
(Tabela 2), 2003 (Tabela 3) e 2004 (Tabela 4).
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Tabela 2. Resultado da qualidade em 2002
ÓTIMO BOM REGULAR RUIM PÉSSIMOTÍTULO 100% 0% 0% 0% 0%LOMBADA 100% 0% 0% 0% 0%RESUMO 0% 0% 77% 0% 23%INTRODUÇÃO 77% 19% 4% 0% 0%REVISÃO DE LITERATURA 23% 69% 0% 8% 0%MÉTODOS 15% 19% 50% 4% 12%RESULTADOS 12% 0% 88% 0% 0%DISCUSSÃO 0% 4% 62% 19% 15%CONCLUSÃO 100% 0% 0% 0% 0%REFERÊNCIAS 0% 0% 38% 0% 62%ANEXOS 0% 0% 81% 0% 19%
Fonte: autor
Tabela 3. Resultado da qualidade em 2003
ÓTIMO BOM REGULAR RUIM PÉSSIMOTÍTULO 100% 0% 0% 0% 0%LOMBADA 89% 0% 0% 0% 11%RESUMO 23% 0% 57% 0% 20%INTRODUÇÃO 66% 29% 6% 0% 0%REVISÃO DE LITERATURA 3% 91% 0% 6% 0%MÉTODOS 11% 37% 43% 3% 6%RESULTADOS 6% 0% 94% 0% 0%DISCUSSÃO 17% 23% 29% 29% 3%CONCLUSÃO 100% 0% 0% 0% 0%REFERÊNCIAS 31% 0% 51% 0% 17%ANEXOS 23% 0% 63% 0% 14%
Fonte: autor
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Tabela 4. Resultado da qualidade em 2004
ÓTIMO BOM REGULAR RUIM PÉSSIMOTÍTULO 100% 0% 0% 0% 0%LOMBADA 0% 0% 0% 0% 100%RESUMO 13% 0% 77% 0% 10%INTRODUÇÃO 67% 23% 7% 0% 3%REVISÃO DE LITERATURA 10% 90% 0% 0% 0%MÉTODOS 17% 43% 40% 0% 0%RESULTADOS 7% 0% 90% 0% 3%DISCUSSÃO 10% 40% 33% 10% 7%CONCLUSÃO 100% 0% 0% 0% 0%REFERÊNCIAS 7% 0% 43% 0% 50%ANEXOS 17% 0% 70% 0% 13%
Fonte: autor
Se forem comparados, entre os anos da amostra, os resultados de cada item avaliado são
expostos nas tabelas que seguem:
Para o item título (Tabela 5):
Tabela 5. Resultado do item Título ÓTIMO BOM REGULAR RUIM PÉSSIMO2002 26 0 0 0 02003 35 0 0 0 02004 30 0 0 0 0TOTAL 91 0 0 0 0
Fonte: autor
A tabela com os resultados que expressam a qualidade do item título nos anos avaliados,
nos diz que 100% dos títulos dos TCC são definidos como ótimos nos três anos. Por expressarem
o conteúdo de seus respectivos trabalhos.
No item lombada (Tabela 6).
Tabela 6. Resultado do item Lombada ÓTIMO BOM REGULAR RUIM PÉSSIMO2002 26 0 0 0 02003 31 0 0 0 42004 0 0 0 0 30TOTAL 57 0 0 0 34
Fonte: autor
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A qualidade do item lombada no ano de 2002 foi considerada ótima na sua totalidade, por
conterem informações necessárias. No ano de 2003, este mesmo item em 89% (31) dos TCC são
ótimos, já 11% (4) foram considerados péssimos por não apresentarem informações mínimas. Em
2004 100% dos TCC foram considerados péssimos.
Para o item resumo (Tabela 7).
Tabela 7. Resultado do item Resumo ÓTIMO BOM REGULAR RUIM PÉSSIMO2002 0 0 20 0 62003 8 0 20 0 72004 4 0 23 0 3TOTAL 12 0 63 0 16
Fonte: autor
A qualidade do item resumo foi classificada por conterem informações chaves para que o
leitor possa avaliar de forma crítica a validade, importância e a aplicabilidade do estudo e
também concluir pela conveniência do texto completo, além de estar escrito em modelo
estruturado. Se todas as condições são favoráveis o item é ótimo, se uma é desfavorável temos
um item regular, mas se ambas não são favoráveis o item é péssimo.
No ano de 2002 o item resumo se apresentou como regular em 77% (20), porém 23% (6)
TCC são considerados péssimos por não apresentar nenhuma das condições acima.
No ano de 2003 a qualidade do item resumo foi classificada como ótimo em 23% (8) dos TCC
avaliados, 57% (20) são regulares e 20% (7) são péssimos.
A avaliação do item resumo no ano 2004 foi classificada como ótimo em 13% (4),
regulares em 77% (23), e péssimo em 10 % (3).
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No item introdução (Tabela 8).
Tabela 8. Resultado do item Introdução ÓTIMO BOM REGULAR RUIM PÉSSIMO2002 20 5 1 0 02003 23 10 2 0 02004 20 7 2 0 1TOTAL 63 22 5 0 1
Fonte: autor
Em um TCC o item introdução deve esclarecer sobre o problema abordado, se deixar
claro a necessidade da realização da pesquisa, embasar o conteúdo com revisões sistemáticas do
assunto, apresentar também como serão utilizados os resultados obtidos, se deixa explicito quais
são as principais perguntas abordadas, além de apresentar hipóteses que serão testadas na
pesquisa. É considerado ótimo se até uma das condições acima não for favorável. Quando duas
das condições destas acima citadas não é favorável o item é considerado bom, se não apresentar
três é regular, se não apresentar quatro é ruim, se não apresentar cinco ou mais é péssimo.
No ano de 2002 foram classificados como ótimo 77% (20), 19% (5) bom e 4% (1) regular.
No ano de 2003, como ótimo 66% (23), 28% (10) bom e 6% (2) regular.
No ano de 2004, foram classificadas como ótimo 66% (20), 24% (7) bom, 7% (2) regular
e péssimo 3% (1).
Para o item revisão de literatura (Tabela 9).
Tabela 9 - Resultado do item Revisão da Literatura ÓTIMO BOM REGULAR RUIM PÉSSIMO2002 6 18 0 2 02003 1 32 0 2 02004 3 27 0 0 0TOTAL 10 77 0 4 0
Fonte: autor
A revisão da literatura consiste na apresentação de citações da literatura, consideradas
relevantes para o trabalho, e que forneçam subsídios para discussão, sintetizar de forma clara as
várias idéias de trabalhos anteriores e estabelecer a evolução do assunto.
Um TCC contendo todas condições acima é considerado ótimo, se uma das condições não
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for favorável o item é classificado como bom, se apresentar duas condições não favoráveis o item
é ruim, se péssimo.
No ano 2002, foram classificados como ótimo 23% (6), 69% (18) bom e 8% (2) ruim.
No ano 2003 como ótimo 3% (1), 91% (32) bom e 6% (2) ruim.
No ano 2004 foram classificados como ótimo 10% (3) e 90% (27) bom.
No item métodos (Tabela 10).
Tabela 10 - Resultado do item Métodos ÓTIMO BOM REGULAR RUIM PÉSSIMO2002 4 5 13 1 32003 4 13 15 1 22004 5 13 12 0 0TOTAL 13 31 40 2 5
Fonte: autor
O item metodologia fornece dados acerca da aprovação do comitê de ética para realização
da pesquisa, do tipo de estudo, a amostra avaliada, os procedimentos utilizados, as variáveis
estudadas e sobre o método estatístico. Quando até uma destas condições não for favorável o item
será classificado como ótimo, se apresentar duas condições não favoráveis será bom, se ate
quatro condições não forem favoráveis o item será regular, se até cinco condições não forem
favoráveis será ruim e se seis ou mais condições não forem favoráveis será péssimo.
No ano 2002 foram classificados como ótimo 15% (4), 19% (5) bom, 50 % (13) regular,
4% (1) ruim e 12% (3) péssimo.
No ano 2003 como ótimo 12% (4), 36% (13) bom, 43% (15) regular, 3% (1) ruim e
péssimo 6% (2).
No ano 2004 foram classificados como ótimo 17% (5), 43% (13) bom e 40% (12) regular.
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Para o item resultados (Tabela 11).
Tabela 11 - Resultado do item Resultados ÓTIMO BOM REGULAR RUIM PÉSSIMO2002 3 0 23 0 02003 2 0 33 0 02004 2 0 27 0 1TOTAL 7 0 83 0 1
Fonte: autor
Este item deve conter a apresentação do processo de obtenção dos resultados e devem ser
apresentadas as variáveis de forma apropriada.
No ano 2002 foram classificados como ótimo 12% (3) e 88 % (23) regular.
No ano 2003 foram classificados como ótimo 6% (2) e 94% (33) regular.
No ano 2004 foram classificados como ótimo 7% (2), 90% (27) bom e 3% (1) péssimo.
No item discussão (Tabela 12).
Tabela 12 - Resultado do item Discussão ÓTIMO BOM REGULAR RUIM PÉSSIMO2002 0 1 16 5 42003 6 8 10 10 12004 3 12 10 3 2TOTAL 9 21 36 18 7
Fonte: autor
É no item discussão que são enfatizados os principais resultados da pesquisa, feita a
comparação entre os resultados obtidos pelo autor e os encontrados na literatura, discutidas as
limitações, o significado do estudo, apresentar propostas que visem contribuir para as soluções
dos problemas detectados e sugerir pesquisas futuras.
Considera-se ótimo se até uma das condições acima não for favorável. Quando duas das
condições destas acima citadas não é favorável o item é considerado bom, se não apresentar três é
regular, se não apresentar quatro é ruim, se não apresentar cinco ou mais é péssimo.
No ano de 2002 foram classificados como bom 4% (1), 61% (16) regular, 19% (5) ruim,
16% (4) péssimo.
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No ano de 2003 como ótimo17% (6), bom 23% (8), 29% (10) regular, 29% (10) ruim e
2% péssimo (1).
No ano de 2004 foram classificados como ótimo 10% (3), 40% (12) bom, 33% (2)
regular, 10% (3) ruim e 7% (2) péssimo.
No item conclusão (Tabela 13).
Tabela 13. Resultado do item Conclusão ÓTIMO BOM REGULAR RUIM PÉSSIMO2002 26 0 0 0 02003 35 0 0 0 02004 30 0 0 0 0TOTAL 91 0 0 0 0
Fonte: autor
A tabela com os resultados que expressam a qualidade do item conclusão nos anos
avaliados, nos diz que 100% das conclusões são definidos como ótimos nos três anos.
Para o item referências (Tabela 14).
Tabela 14 - Resultado do item Referências ÓTIMO BOM REGULAR RUIM PÉSSIMO2002 0 0 10 0 162003 11 0 18 0 62004 2 0 13 0 15TOTAL 13 0 41 0 37
Fonte: autor
O item referência deve adotar um estilo e usá-lo em todo TCC. Ambas respostas
favoráveis classificam o item como ótimo, uma condição não favorável classifica o item como
regular e se ambas condições forem não favoráveis o item é péssimo.
Dessa forma em 2002 foram classificados como regular 38% (10) e como péssimo 62%
(16).
No ano de 2003 como ótimo 32% (11), regular 51% (18) e como péssimo 17% (6).
No ano de 2004 foram classificados como ótimo 7% (2), regular 43% (18) e como
péssimo 50% (15).
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No item anexos (Tabela 15).
Tabela 15. Resultado do item Anexos ÓTIMO BOM REGULAR RUIM PÉSSIMO2002 0 0 21 0 52003 8 0 22 0 52004 5 0 21 0 4TOTAL 13 0 64 0 14
Fonte: autor
No item anexos os mesmos devem ser relevantes e conter informações individuais.
Ambas respostas favoráveis classificam o item como ótimo, uma condição não favorável
classifica o item como regular e se ambas condições forem não favoráveis o item é péssimo.
Dessa forma em 2002 foram classificados como regular 81% (21) e como péssimo 19%
(5).
No ano de 2003 foram classificados como ótimo 23% (8), regular 63% (22) e como
péssimo 14% (5).
No ano de 2004 como ótimo 16% (5), regular 70% (21) e como péssimo 14% (4).
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5 DISCUSSÃO
Em relação aos trabalhos científicos publicados a preocupação com a qualidade deve ser
grande por vários motivos tais como:
Problemas resultantes da grande expansão e falta de controle dos estudos publicados em
revistas especializadas, atualmente, existem aproximadamente 20.000 revistas biomédicas sendo
publicadas e totalizando mais de 2 milhões de artigos por ano, dados de um grupo de
pesquisadores denominados: “Ad Hoc Working Group for Critical Appraisal Of The Medical
Literature” (ICMJ, 1997). Lidar com este grande número de trabalhos científicos publicados
anualmente é difícil, visto que muitos destes trabalhos não apresentam metodologia adequada,
fato este que invalida completamente seus resultados e conclusões, sendo desta forma
considerados poluição científica (STROSS & HARLAN, 1979). Outras vezes mesmo trabalhos
metodologicamente bem realizados não são publicados de forma adequada às vezes tornando
impossível a aceitação de seus resultados e conclusões (BEGG et al, 1996) e desta forma
também são incluídos na categoria de poluição.
Os resultados da avaliação da qualidade dos TCC do curso de fisioterapia nos anos
avaliados são classificados em 16 TCC bons, 74 regulares e 1 ruim. Foi observado melhora da
qualidade no ano de 2003, 15 TCC bons e 20 regulares, em relação a 2002, 1 TCC bom e 25 TCC
regulares, porém em 2004 observa-se o declínio na qualidade das produções com 29 TCC
regulares e 1 ruim.
Os TCC foram classificados como já mencionado acima, por não conterem certos itens do
questionário aplicado ou por estarem incompletos e levarem o leitor a dúvidas sobre a validade
do estudo e a aplicabilidade de seus resultados. Para chegar aos resultados finais os dois
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examinadores independentes realizaram uma reunião de consenso esclarecendo as divergências
encontradas, buscando a resposta verdadeira no trabalho avaliado.
A avaliação da qualidade dos TCC nos três anos deu-se, devido a lombadas sem as
informações mínimas CASTRO (2001), notado principalmente em 2004, devido também a não
adoção de resumo com estilo estruturado como o sugerido pelo International Committee of
Medical Journal Editors (ICMJE, 1997). No item introdução notou-se a falta, de revisão
bibliográfica mais abrangente do assunto, e informações acerca de como serão utilizados os
resultados desta pesquisa. A importância de estabelecer uma cronologia na revisão de literatura é
notada, pois mostra ao leitor os vários procedimentos já utilizados além da evolução dos
processos científicos buscando respostas às perguntas em questão, mas a cronologia foi esquecida
em quase a totalidade dos TCC avaliados, proposto por CASTRO (2001).
O item métodos merece um parágrafo para sua explanação, pois é através deste que outras
pesquisas podem ser recriadas com resultados previsíveis e onde os clínicos aplicarão a pesquisa
na prática.
Durante a aplicação do instrumento de avaliação revelou-se melhora na qualidade no
decorrer dos anos, porém a não exposição da aprovação da pesquisa pela comissão de ética,
definição sobre o tipo de estudo utilizado e o local onde foi realizada a pesquisa em quase todos
TCC avaliados não foram descritos.
Sobre as variáveis estudadas a maioria não as define, assim como quem as mensurou e
quando o fizeram. O processo da analise estatística, é sem duvidas o item o qual se observou
falhas em todos TCC avaliados. Neste item este estudo ficou falho por não verificar com exatidão
se foi utilizada a melhor metodologia para obtenção do resultado pretendido, proposto por
CASTRO (2001).
Os resultados de um trabalho devem conter além de números, informações acerca da ob-
tenção destes números, ou seja, em qual período foi realizada a pesquisa, quanto tempo demorou
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o recrutamento, apresentar as condições basais da amostra e descrever desvios do projeto. No ins-
trumento de avaliação estes dados são denominados como primeira parte dos resultados e a pes-
quisa mostra que a falta de alguns destes dados foram responsáveis por diminuírem a qualidade
do item resultados em quase sua totalidade CASTRO (2001).
A discussão em um trabalho é um espaço livre onde o pesquisador expõe seus resultados e
discute forças e fraquezas em relação a outros estudos, porém devem constar limitações do
estudo, o significado do resultado da pesquisa e suas implicações, além de citar perguntas que a
pesquisa não pode responder e incentivar dessa forma pesquisas futuras. Onde somente nove
trabalhos colocaram todos essas condições, proposto por CASTRO (2001).
As referências bibliográficas contribuíram para que os TCC não obtivessem qualidade
melhor, ou por não adotar um estilo ou não o usarem no trabalho todo (CASTRO, 2001).
Os resultados obtidos revelaram déficit na qualidade de suas produções ocorridas por falta
de conhecimento dos processos metodológicos ou por encarar o trabalho de conclusão de curso
como uma simples etapa a ser cumprida. A falta de interesse pela pesquisa é definida por
BARROS (1996), por se tratar de um procedimento não próprio da natureza humana (...) neste
sentido a pesquisa é um esforço dirigido à aquisição de um determinado conhecimento, mesmo
quando situados no contexto do dia a dia do homem. Por isso, o pesquisador deve estar
comprometido com o trabalho, determinado a realizá-lo e ter espírito inovador.
Durante a produção deste trabalho um fator limitante notado é escassez de trabalhos
específicos do assunto e dessa forma sua realização tem o intuito de contribuir, auxiliando o
acadêmico à prática da pesquisa, bem como, dar suporte para desenvolver uma pesquisa de
qualidade, permitindo a familiarização com o processo de pesquisa e a instrumentalização para a
busca de respostas às questões levantadas. Acreditamos que, se o pesquisador seguir os caminhos
propostos por este trabalho, sua pesquisa terá contribuído para quebra de muitos paradigmas
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educacionais do ensino superior, em que a pesquisa encontra barreiras de ordem financeira, de
espaço físico, entre outros.
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6 CONCLUSÃO
Conclui-se que os itens título e conclusão se destacam com ótima qualidade em todos os
trabalhos e também receberam essa qualificação, na maioria dos trabalhos, os itens lombada e
introdução, foi qualificado como de boa qualidade, na maioria dos trabalhos, o item revisão de
literatura, com qualidade regular foram qualificados, na maioria dos trabalhos, os itens resumo,
métodos, resultados, discussão, referências e anexos.
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REFERÊNCIAS
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LISTA DE ANEXOS
Anexo 1...........................................................................................................................................68Anexo 2...........................................................................................................................................69Anexo 3...........................................................................................................................................74Anexo 4...........................................................................................................................................84
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Anexo 1
Itens a serem avaliados pelo roteiro de CASTROItens a serem avaliados pelo roteiro de CASTRO
modificado
A - Título
B - Lombada
C - Resumo
D - Introdução
E - Revisão de literatura
F - Métodos
G - Resultados
H - Discussão
I - Conclusão
J - Referências
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K – Anexos
Anexo 2
Roteiro de avaliação: CASTRO (2002)
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Roteiro de avaliação de tese: CASTRO (2002)
1. Titulo: ( ) ótimo; ( ) bom; ( ) regular; ( ) ruim; ( ) péssimo.
1.1Reflete o conteúdo?
1.2As palavras utilizadas são apropriadas?
2. Lombada: ( ) ótimo; ( ) bom; ( ) regular; ( ) ruim; ( ) péssimo.
2.1. Existem com as informações mínimas?
3. Ficha catalográfica: ( ) ótimo; ( ) bom; ( ) regular; ( ) ruim; ( ) péssimo.
3.1. Qual o estilo utilizado?
3.2. O conteúdo está correto?
4. Dados gerais: ( ) ótimo; ( ) bom; ( ) regular; ( ) ruim; ( ) péssimo.
4.1. Qual o endereço do autor?
4.2. Foi explicitado algum conflito de interesse existente?
4.3. Foram indicadas as fontes de financiamento para a pesquisa?
4.4. Qual a data da ultima modificação?
5. Resumo: ( ) ótimo; ( ) bom; ( ) regular; ( ) ruim; ( ) péssimo.
5.1. O resumo é estruturado, semi-estruturado ou não-estruturado?
5.2. O resumo contém todos os itens necessários e de forma adequada?
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6. Introdução: ( ) ótimo; ( ) bom; ( ) regular; ( ) ruim; ( ) péssimo.
6.1. Qual é o problema que está sendo respondido?
6.2. Por que foi necessária a realização da pesquisa?
6.3. Existe uma ou mais revisões sistemáticas do assunto? Foi discutida a necessidade da
pesquisa baseada nos resultados desta pesquisa?
6.4. Como serão utilizados os resultados desta pesquisa?
6.5. Quais são as principais perguntas que serão respondidas?
6.6. Existiam hipóteses a serem testadas? As hipóteses foram explicitadas?
7. Revisão da literatura: ( ) ótimo; ( ) bom; ( ) regular; ( ) ruim; ( ) péssimo.
7.1. Foram esquecidos artigos históricos ou clássicos?
7.2. Foi estabelecida uma cronologia?
7.3. Qual o estilo adotado?
8. Métodos: ( ) ótimo; ( ) bom; ( ) regular; ( ) ruim; ( ) péssimo.
8.1. A pesquisa foi aprovada pela comissão de ética?
8.1.1 A pesquisa contém a aprovação do comitê de ética (número do processo ou copia do
parecer)?
8.1.2. Foi citada a Declaração de Helsinki 1975, revisada em 1983?
8.2. Qual foi o tipo de estudo utilizado?
8.3. Qual foi o local onde foi realizada a pesquisa? (Quais os centros envolvidos)?
8.4. Qual a amostra utilizada no estudo?
8.4.1. Quais foram os critérios de inclusão adotados?
8.4.2. Quais foram os critérios de exclusão adotados?
8.4.3. Como foi realizado o recrutamento dos doentes?
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8.4.4. Como foi realizado o consentimento informado?
8.5, Quais foram os procedimentos utilizados?
8.5.1. Qual principal procedimento utilizado no estudo (intervenção, teste, diagnóstico ou
exposição)?
8.5.2. Quais foram os métodos utilizados para proteger a pesquisa de vieses?
8.6. Quais as variáveis estudadas?
8.6.1. Quais são as variáveis primarias e as secundarias?
8.6.2. Qual a definição de cada variável?
8.6.3. Como foram mensuradas?
8.6.4. Quem as mensurou?
8.6.5. Quando foram mensuradas?
8.7. Como foi descrito o método estatístico?
8.7.1. Foi calculado o tamanho da amostra?
8.7.2. Foram apresentados os detalhes de como foi realizada a analise estatística?
8.7.2.1. Quais são as variáveis analisadas?
8.7.2.2. Quais são as hipóteses estatísticas?
8.7.2.3. Quais os testes estatísticos utilizados?
8.7.2.4. Qual o valor de P adotado?
8.7.2.5. Foi planejada alguma análise de sub grupo?
8.7.2.6. Qual a freqüência das análises?
8.7.2.7. Qual o programa de computador utilizado?
8.7.2.8. Foi realizada análise econômica dos resultados?
9 Resultados: ( ) ótimo; ( ) bom; ( ) regular; ( ) ruim; ( ) péssimo.
9.1. Primeira parte dos resultados.
9.1.1. Quando foi iniciada e terminada a pesquisa?
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9.1.2. Quanto tempo demorou o recrutamento?
9.1.3. Foram apresentadas as condições basais da amostra?
9.1.4. Foram descritos desvios do projeto?
9.1.5. oi apresentado um organograma da pesquisa?
9.2. As variáveis estudadas.
9.2.1. As variáveis são apresentadas de forma apropriada?
9.2.2. As tabelas, gráficos, quadros e figuras são necessários e adequados?
10. Discussão: ( ) ótimo; ( ) bom; ( ) regular; ( ) ruim; ( ) péssimo.
10.1. Foram enfatizados os principais resultados?
10.2. Foram discutidas as limitações do estudo?
10.3. Foram discutidas as forças e fraquezas em relação a outros estudos, discutindo as diferenças
entre os estudos?
10.4. Qual o significado do estudo? Possíveis mecanismos e implicações para os clínicos e os
administradores?
10.5. Quais são as perguntas não respondidas e as pesquisas futuras?
11. Conclusões: ( ) ótimo; ( ) bom; ( ) regular; ( ) ruim; ( ) péssimo.
11.1. Estão adequadas e corretas? (Estão de acordo com os objetivos? Estão de acordo com os
métodos? Estão de acordo com os resultados?)
12. Referências: ( ) ótimo; ( ) bom; ( ) regular; ( ) ruim; ( ) péssimo.
12.1. Qual o estilo adotado?
12.2. O mesmo estilo foi utilizado em toda a tese?
13. Anexos: ( ) ótimo; ( ) bom; ( ) regular; ( ) ruim; ( ) péssimo.
13.1. Foram apresentados os dados individuais?
13.2. Os anexos são relevantes?
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Além dos itens acima apresentados existem ao menos seis itens que são fundamentais serem
respondidos para determinar a qualidade da tese. Estes itens devem ser avaliados em conjunto
para a avaliação global da tese. Os itens são;
Os erros ortográficos e de concordância são acidentais?
O estilo de redação é direto, claro e objetivo?
Com que seqüência de raciocínio utilizado é lógica e faz sentido?
O que dizem as entrelinhas?
A impressão e o encadernamento são de boa qualidade?
Anexo 3
RESOLUÇÃO CNE/CES 4, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002 Institui Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia
RESOLUÇÃO CNE/CES 4, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002 Institui Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia.
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O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, tendo em
vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995, e
com fundamento no Parecer CES 1.210/2001, de 12 de setembro de 2001, peça indispensável do
conjunto das presentes Diretrizes Curriculares Nacionais, homologados pelo Senhor Ministro da
Educação, em 7 de dezembro de 2001, resolve:
Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação
em Fisioterapia, a serem observadas na organização curricular das Instituições do Sistema de
Educação Superior do País.
Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Fisioterapia definem
os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de fisioterapeutas,
estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, para
aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação dos projetos
pedagógicos dos Cursos de Graduação em Fisioterapia das Instituições do Sistema de Ensino
Superior.
Art. 3º O Curso de Graduação em Fisioterapia tem como perfil do formando egresso/profissional
o Fisioterapeuta, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a atuar em
todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Detém visão ampla
e global, respeitando os princípios éticos/bioéticos, e culturais do indivíduo e da coletividade.
Capaz de ter como objeto de estudo o movimento humano em todas as suas formas de expressão
e potencialidades, quer nas alterações patológicas, cinético-funcionais, quer nas suas repercussões
psíquicas e orgânicas, objetivando a preservar, desenvolver, restaurar a integridade de órgãos,
sistemas e funções, desde a elaboração do diagnóstico físico e funcional, eleição e execução dos
procedimentos fisioterapêuticos pertinentes a cada situação.
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Art. 4º A formação do Fisioterapeuta tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos
requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
I - Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar
aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em
nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada
de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de
pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os
mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de
qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à
saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto
em nível individual como coletivo;
II - Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na
capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de
trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os
mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as
condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;
III - Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a
confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de
saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e
habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de
tecnologias de comunicação e informação;
IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar
aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A
liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões,
comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;
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V - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer
o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de
informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores,
empregadores ou lideranças na equipe de saúde; e
VI - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto
na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a
aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das
futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja beneficio mútuo
entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e
desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes
nacionais e internacionais.
Art. 5º A formação do Fisioterapeuta tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos
requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades específicas:
I - respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;
II - atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção,
manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o
ser humano, respeitando-o e valorizando-o;
III - atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema
produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética;
IV - reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a
integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços
preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
complexidade do sistema;
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V - contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida das pessoas, famílias e
comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas, ambientais e
biológicas;
VI - realizar consultas, avaliações e reavaliações do paciente colhendo dados, solicitando,
executando e interpretando exames propedêuticos e complementares que permitam elaborar um
diagnóstico cinético-funcional, para eleger e quantificar as intervenções e condutas
fisioterapêuticas apropriadas, objetivando tratar as disfunções no campo da Fisioterapia, em toda
sua extensão e complexidade, estabelecendo prognóstico, reavaliando condutas e decidindo pela
alta fisioterapêutica;
VII - elaborar criticamente o diagnóstico cinético funcional e a intervenção fisioterapêutica,
considerando o amplo espectro de questões clínicas, científicas, filosóficas éticas, políticas,
sociais e culturais implicadas na atuação profissional do fisioterapeuta, sendo capaz de intervir
nas diversas áreas onde sua atuação profissional seja necessária;
VIII - exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma
forma de participação e contribuição social;
IX - desempenhar atividades de planejamento, organização e gestão de serviços de saúde
públicos ou privados, além de assessorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito de sua
competência profissional;
X - emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;
XI - prestar esclarecimentos, dirimir dúvidas e orientar o indivíduo e os seus familiares sobre o
processo terapêutico;
XII - manter a confidencialidade das informações, na interação com outros profissionais de saúde
e o público em geral;
XIII - encaminhar o paciente, quando necessário, a outros profissionais relacionando e
estabelecendo um nível de cooperação com os demais membros da equipe de saúde;
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XIV - manter controle sobre a eficácia dos recursos tecnológicos pertinentes à atuação
fisioterapêutica garantindo sua qualidade e segurança;
XV - conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e
científicos;
XVI - conhecer os fundamentos históricos, filosóficos e metodológicos da Fisioterapia;
XVII - seus diferentes modelos de intervenção.
Parágrafo único. A formação do Fisioterapeuta deverá atender ao sistema de saúde vigente no
país, a atenção integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contra-
referência e o trabalho em equipe.
Art. 6º Os conteúdos essenciais para o Curso de Graduação em Fisioterapia devem estar
relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade,
integrado à realidade epidemiológica e profissional, proporcionando a integralidade das ações do
cuidar em fisioterapia. Os conteúdos devem contemplar:
I - Ciências Biológicas e da Saúde – incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos) de base
moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos,
órgãos, sistemas e aparelhos;
II - Ciências Sociais e Humanas – abrange o estudo do homem e de suas relações sociais, do
processo saúde-doença nas suas múltiplas determinações, contemplando a integração dos
aspectos psico-sociais, culturais, filosóficos, antropológicos e epidemiológicos norteados pelos
princípios éticos. Também deverão contemplar conhecimentos relativos às políticas de saúde,
educação, trabalho e administração;
III - Conhecimentos Biotecnológicos - abrange conhecimentos que favorecem o
acompanhamento dos avanços biotecnológicos utilizados nas ações fisioterapêuticas que
permitam incorporar as inovações tecnológicas inerentes a pesquisa e a prática clínica
fisioterapêutica; e
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IV - Conhecimentos Fisioterapêuticos - compreende a aquisição de amplos conhecimentos na
área de formação específica da Fisioterapia: a fundamentação, a história, a ética e os aspectos
filosóficos e metodológicos da Fisioterapia e seus diferentes níveis de intervenção.
Conhecimentos da função e disfunção do movimento humano, estudo da cinesiologia, da
cinesiopatologia e da cinesioterapia, inseridas numa abordagem sistêmica. Os conhecimentos dos
recursos semiológicos, diagnósticos, preventivos e terapêuticos que instrumentalizam a ação
fisioterapêutica nas diferentes áreas de atuação e nos diferentes níveis de atenção. Conhecimentos
da intervenção fisioterapêutica nos diferentes órgãos e sistemas biológicos em todas as etapas do
desenvolvimento humano.
Art. 7º A formação do Fisioterapeuta deve garantir o desenvolvimento de estágios curriculares,
sob supervisão docente. A carga horária mínima do estágio curricular supervisionado deverá
atingir 20% da carga horária total do Curso de Graduação em Fisioterapia proposto, com base no
Parecer/Resolução específico da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de
Educação.
Parágrafo único. A carga horária do estágio curricular supervisionado deverá assegurar a prática
de intervenções preventiva e curativa nos diferentes níveis de atuação: ambulatorial, hospitalar,
comunitário/unidades básicas de saúde etc.
Art. 8º O projeto pedagógico do Curso de Graduação em Fisioterapia deverá contemplar
atividades complementares e as Instituições de Ensino Superior deverão criar mecanismos de
aproveitamento de conhecimentos, adquiridos pelo estudante, através de estudos e práticas
independentes presenciais e/ou a distância, a saber: monitorias e estágios; programas de iniciação
científica; programas de extensão; estudos complementares e cursos realizados em outras áreas
afins.
Art. 9º O Curso de Graduação em Fisioterapia deve ter um projeto pedagógico, construído
coletivamente, centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como
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facilitador e mediador do processo ensino aprendizagem. Este projeto pedagógico deverá buscar a
formação integral e adequada do estudante através de uma articulação entre o ensino, a pesquisa e
a extensão/assistência.
Art. 10. As Diretrizes Curriculares e o Projeto Pedagógico devem orientar o Currículo do Curso
de Graduação em Fisioterapia para um perfil acadêmico e profissional do egresso. Este currículo
deverá contribuir, também, para a compreensão, interpretação, preservação, reforço, fomento e
difusão das culturas nacionais e regionais, internacionais e históricas, em um contexto de
pluralismo e diversidade cultural.
§ 1º As diretrizes curriculares do Curso de Graduação em Fisioterapia deverão contribuir para a
inovação e a qualidade do projeto pedagógico do curso.
§ 2º O Currículo do Curso de Graduação em Fisioterapia poderá incluir aspectos complementares
de perfil, habilidades, competências e conteúdos, de forma a considerar a inserção institucional
do curso, a flexibilidade individual de estudos e os requerimentos, demandas e expectativas de
desenvolvimento do setor saúde na região.
Art. 11. A organização do Curso de Graduação em Fisioterapia deverá ser definida pelo
respectivo colegiado do curso, que indicará a modalidade: seriada anual, seriada semestral,
sistema de créditos ou modular.
Art. 12. Para conclusão do Curso de Graduação em Fisioterapia, o aluno deverá elaborar um
trabalho sob orientação docente.
Art. 13. A estrutura do Curso de Graduação em Fisioterapia deverá assegurar que:
I - as atividades práticas específicas da Fisioterapia deverão ser desenvolvidas gradualmente
desde o início do Curso de Graduação em Fisioterapia, devendo possuir complexidade crescente,
desde a observação até a prática assistida (atividades clínico-terapêuticas);
II - estas atividades práticas, que antecedem ao estágio curricular, deverão ser realizadas na IES
ou em instituições conveniadas e sob a responsabilidade de docente fisioterapeuta; e
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III - as Instituições de Ensino Superior possam flexibilizar e otimizar as suas propostas
curriculares para enriquecê-las e complementá-las, a fim de permitir ao profissional a
manipulação da tecnologia, o acesso a novas informações, considerando os valores, os direitos e a
realidade sócio-econômica. Os conteúdos curriculares poderão ser diversificados, mas deverá ser
assegurado o conhecimento equilibrado de diferentes áreas, níveis de atuação e recursos
terapêuticas para assegurar a formação generalista.
Art. 14. A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e propiciar
concepções curriculares ao Curso de Graduação em Fisioterapia que deverão ser acompanhadas e
permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem necessários ao seu
aperfeiçoamento.
§ 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e conteúdos
curriculares desenvolvidos tendo como referência as Diretrizes Curriculares.
§ 2º O Curso de Graduação em Fisioterapia deverá utilizar metodologias e critérios para
acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio curso, em
consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular definidos pela IES à qual
pertence.
Art. 15. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
ARTHUR ROQUETE DE MACEDO
Presidente da Câmara de Educação Superior
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
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Anexo 4
Tabelas de avaliação da qualidade dos anos de 2002, 2003 e 2004.
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Avaliação Qualitativa dos TCC do Curso de Fisioterapia da UNIOESTE - 2002
GERAL regular regular regular regular regular regular bom regular regular regular regular 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
1. ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo1.1 S S S S S S S S S S S1.2 S S S S S S S S S S S2. ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo2.1. S S s S S S S S S S S3. regular péssimo regular péssimo regular regular regular regular péssimo péssimo regular3.1. N N N N N N N N N N N3.2. S N S N S S S S N N S4. ótimo bom ótimo ótimo bom bom ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo4.1. S S S S S N S S S S S4.2. S S S S S N S S S S S4.3. S N S S N S S S S S N4.4. S N N S N S S S N S S4.5. S S S S S S S S S N S4.6. S S S S S S S S S S S5. ótimo bom bom ótimo bom bom bom bom bom bom bom5.1. S S N S S S S S S S S5.2. S N S S N N N N N N N5.3. S S S S S S S S S S S6. regular péssimo regular regular ótimo regular ótimo ótimo regular ótimo regular6.1. N N N N S N S S S N N6.1.1 n n n n s n s s s n n6.2. N N N N N N S N N S N6.3. S N S S S S S S N S N6.4. S N S S S S S S N S S6.4.1. s n s s s s s s n s s6.4.2. s n s s n s s s s s s6.4.3. n n s s s s s s n s s6.4.4. n n n s s n s s n n n6.5. S S N S S S S S S S S6.5.1. s s s s s s s s s s s6.5.2. s s n s s s s s s s s6.6. S N S S S S S S N S S6.6.1. s s s s s s s s s s s6.6.2. s n s s n s n s n n s6.6.3. s s s s s s s s s s s6.6.4. n n s n n n s n n n n6.6.5. n s s s s s s s n s s6.7. N N N N N N N S S N N6.7.1. n n s s n n s s s n n6.7.2. n n n n n s n s s n n6.7.2.1. n s s s n s s s s n s6.7.2.2. n n n s n n n n s n n6.7.2.3. n n n n n s n s n n n6.7.2.4. n n n n n s n s n n n6.7.2.5. n n n n n n n n n n n6.7.2.6. n s n s n n n n s n s6.7.2.7. n n n n n n n s s n n6.7.2.8. n n n n n n n n n n n7. regular regular ótimo regular ótimo regular ótimo regular regular regular regular7.1. N N S N S N S N N N N7.1.1. n n s n s n s n n n n7.1.2. n n s n n n s n n n n7.1.3. n s s s s n s s s n s7.1.4. n n n n s s n s s n n7.1.5. n n n n n n n n n n n7.2. S S S S S S S S S S S7.2.1. s s s s s s s s s s s7.2.2. s s s s s s s s s s s8. bom regular ruim regular regular ruim regular regular regular regular regular8.1. S S S S S S S S S S S8.2. S S S N S N N S N S N8.3. S S N S S S S S S S S8.4. S N N S N N S N S N N8.5. N N N N N N N N N N S9. ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo9.1. S S S S S S S S S S S10. péssimo regular regular péssimo péssimo péssimo péssimo péssimo péssimo regular péssimo10.1. N S N N N N N N N S N10.2. N N S N N N N N N N N11. péssimo regular péssimo regular regular regular regular regular regular péssimo péssimo11.1. N N N N N N N N N N N11.2. N S N S S S S S S N N
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1. ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo1.1 S S S S S S S S S S S1.2 S S S S S S S S S S S2. ótimo ótimo ótimo ótimo péssimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo2.1. S S S S N S S S S S S3. péssimo péssimo regular regular regular péssimo regular regular regular regular regular3.1. N N N N N N N N N N N3.2. N N S S S N S S S S S4. bom ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo bom ótimo ótimo ótimo ótimo4.1. S S S S S S S S S S S4.2. S S S S S N N S S S S4.3. S S S S N S S N S S S4.4. N N N N S S N S S S N4.5. N S S S S S S S S S S4.6. S S S S S S S S S S S5. bom bom bom bom bom bom bom bom ótimo bom bom5.1. S S S S S S S S S S S5.2. N N N N N N N N S N N5.3. S S S S S S S S S S S6. bom regular bom bom regular bom bom ótimo bom regular bom6.1. S N S S N S N S N N N6.1.1 s n s s n s n s n n n6.2. N N N N N S S S S N S6.3. S S S S S N S S S S S6.4. S S S S N S S S S S S6.4.1. s s s s n s s s s n s6.4.2. s s s s n s s s s s n6.4.3. s s s s n n s s s s s6.4.4. s s s s s s s s s s s6.5. S S S S S S S S S S S6.5.1. s s s s s s s s s s s6.5.2. s s s s s s s n s s s6.6. S S S S S S S S N S S6.6.1. s s s s s s s s n s s6.6.2. n n n n n n s n n n n6.6.3. s s s s s s s s s s s6.6.4. n n s n n n n n n n n6.6.5. s s s s s s s s n s s6.7. N N N N N N N N S N N6.7.1. n n n n n n n n n n n6.7.2. n n n n n n n n s n n6.7.2.1. n n n n n n n s n n n6.7.2.2. n n n n n n n n s n n6.7.2.3. n n s s n s s n s n n6.7.2.4. n n s n n s n s s n n6.7.2.5. n n n n n n n n n n n6.7.2.6. n n n n n n n s n n n6.7.2.7. n n s s n n s n s n n6.7.2.8. n n n n n n n n n n n7. regular regular regular regular regular regular regular regular regular regular ótimo7.1. N N N N N N N N N N S7.1.1. n n n n n n n s n n s7.1.2. n n n n n n n n n n n7.1.3. s s s s s s s s s s s7.1.4. n s n n n s n n n n s7.1.5. n n n n n n n n n n n7.2. S S S S S S S S S S S7.2.1. s s s s s s s s s s s7.2.2. s s s s s s s s s s s8. ruim regular bom péssimo regular ótimo regular ótimo ótimo ótimo bom8.1. S S S S S S S S S S S8.2. N S S N S S S S S S S8.3. S S S N S S S S S S S8.4. N N S N N S N S S S S8.5. N N N N N S N S S S N9. ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo9.1. S S S S S S S S S S S10. ótimo regular ótimo regular regular ótimo regular ótimo regular ótimo ótimo10.1. S N S N N S N S N S S10.2. S S S S S S S S S S S11. regular péssimo regular regular péssimo regular regular ótimo ótimo ótimo regular11.1. N N N N N N N S S S N11.2. S N S S N S S S S S S
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1. ótimo ótimo 1.1 S S 1.2 S S 2. péssimo ótimo 2.1. N S 3. ótimo ótimo 3.1. S S 3.2. S S 4. regular regular 4.1. S S 4.2. N N 4.3. N N 4.4. N N 4.5. S S 4.6. S S 5. bom bom 5.1. S S 5.2. N N 5.3. S S 6. regular regular 6.1. N N 6.1.1 n n 6.2. N N 6.3. S S 6.4. S S 6.4.1. s s 6.4.2. s s 6.4.3. n n 6.4.4. n n 6.5. S S 6.5.1. s s 6.5.2. s n 6.6. S S 6.6.1. s s 6.6.2. n n 6.6.3. s s 6.6.4. n n 6.6.5. s s 6.7. N N 6.7.1. n n 6.7.2. n n 6.7.2.1. n n 6.7.2.2. n n 6.7.2.3. n s 6.7.2.4. n s 6.7.2.5. n n 6.7.2.6. n n 6.7.2.7. n s 6.7.2.8. n n 7. regular regular 7.1. N N 7.1.1. n s 7.1.2. n n 7.1.3. s s 7.1.4. n n 7.1.5. n n 7.2. S S 7.2.1. s s 7.2.2. s s 8. regular bom 8.1. S S 8.2. S S 8.3. S S 8.4. N N 8.5. N S 9. ótimo ótimo 9.1. S S 10. regular regular 10.1. N N 10.2. S S 11. regular regular 11.1. N N 11.2. S S
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Avaliação Qualitativa dos TCC do Curso de Fisioterapia da UNIOESTE - 2004
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1. ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo1.1 S S S S S S S S S S S1.2 S S S S S S S S S S S2. péssimo péssimo péssimo péssimo péssimo péssimo péssimo péssimo péssimo péssimo péssimo2.1. N N N N N N N N N N N3. regular ótimo regular regular regular péssimo péssimo ótimo regular regular regular3.1. N S N N N N N S N N N3.2. S S S S S N N S S S S4. péssimo bom bom ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo bom ótimo4.1. N S S S S S S S S S S4.2. N S S S S S S S S S s4.3. S S S S S S S S S N S4.4. N N N N N N N N S N S4.5. N S S S S S S S S S S4.6. N N N S S S S S S S S5. bom bom bom bom bom bom bom bom bom bom bom5.1. S S S S S S S S S S S5.2. N N N N N N N N N N N5.3. S S S S S S S S S S S6. regular bom regular regular bom regular bom regular regular regular bom6.1. S N S S S S S N N N N6.1.1 s n s s s s s n n n n6.2. N S N N N N S S N N S6.3. N N S N S S N N S S S6.4. S S S N S N S S S S S6.4.1. s s s n s n s s s s s6.4.2. s s s n s n s s s s s6.4.3. n s s s n n s s n n s6.4.4. n s s n s n s s s s s6.5. S S S S S S S S S S S6.5.1. s s s s s s s s s s s6.5.2. s s n n s s s s s s s6.6. S S N S S N S S S S S6.6.1. s s n s s n s s s s s6.6.2. n s n n n n n s n s6.6.3. s s s s s s s s s s s6.6.4. n n n n n n n n n n n6.6.5. s s s s s n s s s s n6.7. N S N N N N N N N N N6.7.1. n n n n n n n n n n n6.7.2. n s n n n n n n n n n6.7.2.1. n s n s n n n n n n n6.7.2.2. n n n n n n n n n n n6.7.2.3. s s n s s n s s n s s6.7.2.4. s s n s s n s s n s s6.7.2.5. n n n n n n n n n n n6.7.2.6. n n n s n n n n n n n6.7.2.7. s s n n n n n n n n n6.7.2.8. n n n n n n n n n n n7. regular regular regular regular regular regular regular regular regular regular regular7.1. N N N N N N N N N N N7.1.1. s n n n n n n n n n n7.1.2. n n n n n n n n n n n7.1.3. s s s s s n s s s n n7.1.4. n n s n n n s n n n n7.1.5. n n n n n n n n n n n7.2. S S S S S S S S S S S7.2.1. s s s s s s s s s s s7.2.2. s s s s s s s s s s s8. regular bom regular bom regular ótimo bom regular bom ruim bom8.1. S S S S S S S S S S S8.2. S S N S N S S S S N S8.3. S S S S S S S S S S S8.4. N S S S N S N N N N S8.5. N N N N S S S N S N N9. ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo9.1. S S S S S S S S S S S10. péssimo regular regular regular ótimo regular péssimo ótimo regular péssimo péssimo10.1. N S N N S S N S S N N10.2. N N S S S N N S N N N11. péssimo péssimo ótimo regular regular regular regular regular regular regular regular11.1. N N S N N N N N N N N11.2. N N S S S S S S S S S
Monografias do Curso de Fisioterapia da Unioesten. 01 – 2005 ISSN 1675-8265
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1. ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo1.1 S S S S S S S S S S S1.2 S S S S S S S S S S S2. péssimo péssimo péssimo péssimo péssimo péssimo péssimo péssimo péssimo péssimo péssimo2.1. N N N N N N N N N N N3. regular regular regular regular regular regular regular regular regular regular regular3.1. N N N N N N N N N N N 3.2. S S S S S S S S S S S4. regular ótimo bom ótimo regular bom bom ótimo ótimo ótimo ótimo4.1. S S S S S S S S S S S4.2. S S S S N N N S S S S4.3. N S N S N S S S S S S4.4. N S N N N N N S S S S4.5. N S S S S S S S S S S4.6. S S S S S S S S S S N5. ótimo bom bom ótimo bom ótimo bom bom bom bom bom5.1. S S S S S S S S S S S5.2. S N N S N S N N N N N5.3. S S S S S S S S S S S6. regular bom bom ótimo bom bom regular ótimo ótimo ótimo bom6.1. N S N S S S N S S S S6.1.1 n s n s s s n s s s s6.2. N S S S N N S S S S N6.3. S S S S S S N S S S S6.4. S N S S S S S S S S S6.4.1. s s s s n s s s s s s6.4.2. s n s s s s s s s n s6.4.3. s n n s s s s n n s s6.4.4. n n s s s s n n n s s6.5. S S S S S S S S S S S6.5.1. s s s s s s s s s s s6.5.2. s n s s s s s s s s s6.6. S S S S S S S S S S S6.6.1. s s s s s s s s n s s6.6.2. n n n n n n n n s n n6.6.3. s s s s s s s s s s s6.6.4. n s n n n n n n s s n6.6.5. s s s s s s s s s s s6.7. N N N N N N N N N N N6.7.1. n n n n n n n n n n n6.7.2. n n n n n n n n n n n6.7.2.1. n n s n n n n n n n n6.7.2.2. n n n n n n n n n s n6.7.2.3. n n s s s n s n n s s6.7.2.4. n n s s s n s n n s s6.7.2.5. n n n n n n n n n n n6.7.2.6. n n n n n n n n n n n6.7.2.7. n n n n n n s n n n n6.7.2.8. n n n n n n n n n n n7. regular regular regular regular regular ótimo regular regular regular regular regular7.1. N N N N N S N N N N N7.1.1. n s s s s s n s n n s7.1.2. n n n n n n n n n n n7.1.3. n n s s s s s s s s s7.1.4. n n n n n s s n n n n7.1.5. n n n n n n n n n n n7.2. S S S S S S S S S S S7.2.1. s s s s s s s s s s s7.2.2. s s s s s s s s s s s8. péssimo ruim bom ruim bom regular ótimo regular bom bom regular8.1. N S S S S S S S S S S8.2. N N S N S S S S S S N8.3. N S S S S S S S S S S8.4. N N N N S N S N S S S8.5. N N S N N N S N N N N9. ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo ótimo9.1. S S S S S S S S S S S10. péssimo regular regular regular péssimo péssimo péssimo péssimo regular péssimo péssimo10.1. N S S S N N N N S N N10.2. N N N N N N N N N N N11. regular ótimo regular regular regular regular péssimo regular regular regular regular11.1. N S N N N N N N N N N11.2. S S S S S S N S S S S
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