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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO 1 2 IZABELA CRISTINA MARTINS 3 4 5 6 7 8 9 10 11 OSTEOPATIA HIPERTRÓFICA ASSOCIADA À METÁSTASE 12 INTRATORÁCICA DE TUMOR MAMÁRIO CANINO: RELATO DE 13 DOIS CASOS 14 15 16 17 18 19 Cuiabá 20 2015 21

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO 1

2

IZABELA CRISTINA MARTINS 3

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7

8

9

10

11

OSTEOPATIA HIPERTRÓFICA ASSOCIADA À METÁSTASE 12

INTRATORÁCICA DE TUMOR MAMÁRIO CANINO: RELATO DE 13

DOIS CASOS 14

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Cuiabá 20

2015 21

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IZABELA CRISTINA MARTINS 1

2

3

4

5

OSTEOPATIA HIPERTRÓFICA ASSOCIADA À METÁSTASE 6

INTRATORÁCICA DE TUMOR MAMÁRIO CANINO: RELATO DE 7

DOIS CASOS 8

9

10

11

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 12

ao Curso de Pós-graduação de Medicina 13

Veterinária da Universidade Federal de Mato 14

Grosso, como requisito para obtenção do título 15

de Residência Uniprofissional em Clínica 16

Cirúrgica em Animais de Companhia. 17

Orientador: Prof. Dr. Roberto Lopes de Souza 18

19

Cuiabá 20

2015 21

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IZABELA CRISTINA MARITNS 1

2

OSTEOPATIA HIPERTRÓFICA ASSOCIADA À METÁSTASE 3

INTRATORÁCICA DE TUMOR MAMÁRIO CANINO: RELATO DE 4

DOIS CASOS 5

6

7

8

9

BANCA EXAMINADORA 10

Aprovada: 06 de fevereiro de 2015. 11

12

__________________________________________ 13

Prof. Dr. Roberto Lopes de Souza 14

Presidente da Banca - UFMT 15

__________________________________________ 16

MSc. Andresa de Cássia Martini 17

Membro da Banca - UFMT 18

__________________________________________ 19

MSc. Thais Ruiz 20

Membro da Banca – UFMT 21

22

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Pós-graduação de Medicina

Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso, como requisito para obtenção do título de

Residência Uniprofissional em Clínica Cirúrgica em Animais de Companhia.

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1

Osteopatia hipertrófica associada à metástase intratorácica de tumor mamário 2

canino: relato de dois casos 3

4

[Hypertrophic osteopathy associated with intrathoracic metastasis of mammary tumor 5

canine: two cases report] 6

7

I. C. S. Martins¹*, G. M. Pereira¹, C. C. Menegassi¹, D. R. Mattei¹, J. L. Q. S. 8

Junior¹, K. S. Bezerra¹, L. G. Gomes¹, R. L. Souza² 9

10

¹Residente do Programa Uniprofissional em Medicina Veterinária - Universidade 11

Federal de Mato Grosso – UFMT – Cuiabá, Mato Grosso - 12

*[email protected] 13

²Professor Doutor – Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT – Cuiabá, MT 14

15

RESUMO 16

17

A osteopatia hipertrófica é um distúrbio de osteoprodução generalizada do periósteo que 18

acomete os ossos longos, sendo geralmente secundária a alguma doença intratorácica, 19

como doença cardiopulmonar ou neoplasia. A maioria das lesões são bilaterais e 20

simétricas, podendo ocorrer nos quatro membros. O presente trabalho tem como 21

objetivo relatar dois casos de osteopatia hipertrófica associada à metástase pulmonar de 22

carcinoma mamário e os achados clínico patológicos destes cães foram estudados. 23

24

Palavras-chave: carcinosarcoma, carcinoma de células fusiformes, cão. 25

26

ABSTRACT 27

28

Hypertrophic osteopathy is a generalized bone production disorder the 29

periosteum that affects the long bones, usually secondary to some intrathoracic disease, 30

such as cardiopulmonary disease or cancer. Most lesions are bilateral and symmetrical 31

and can occur in all four limbs. This study aims to report two cases of hypertrophic 32

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osteopathy associated pulmonary metastasis of breast carcinoma and the clinical and 1

pathological findings of these dogs were studied. 2

3

Keywords: carcinosarcoma, spindle cell carcinoma, dog. 4

5

INTRODUÇÃO 6

7

O aparecimento de um tumor resulta de uma série de fatores diferentes, gerando 8

células que não respondem aos mecanismos naturais de controle (Cotran et al., 2000). 9

As glândulas mamárias são o local mais comumente afetado por neoplasias em cadelas 10

(Slatter, 1998). Em fêmeas, a incidência de tumores mamários é estimada em 50% de 11

todas as neoplasias na espécie, dos quais cerca de 60% são benignas e 40% malignas. A 12

idade média para início de tumores mamários é entre 10 e 11 anos (Brearley, 1989). 13

Clinicamente, os tumores mamários aparecem como nódulos únicos ou múltiplos no 14

parênquima, com ou sem o envolvimento dos mamilos. Eles podem estar localizados 15

em qualquer das oito glândulas, e formas benignas e malignas podem coexistir. De 16

acordo com Wilthrow (1975), aproximadamente 2/3 dos tumores mamários caninos 17

envolvem o 4º e o 5º pares de glândulas, provavelmente por estarem sujeitas a maiores 18

estímulos hormonais e/ou traumas advindo dos membros pélvicos. A metastização nos 19

tumores mamários caninos pode ocorrer por via linfática ou venosa, sendo 20

diagnosticadas em 15,9% dos tumores malignos (De Oliveira et al. 2003). Metástases à 21

distância tendem a ocorrer primeiramente a nível pulmonar (principalmente nos tumores 22

das duas glândulas mamárias mais caudais), podendo depois surgir á nível dos 23

linfonodos pré- escapulares, esternais ou inguinais profundos e/ou a nível hepático, 24

renal e, menos frequentemente, ósseo, cardíaco ou na pele (Lana et al., 2007). 25

Geralmente, associado a processos neoplásicos primários ou metastáticos 26

intratorácicos, observa-se a ocorrência de osteopatia hipertrófica (OH), uma rara doença 27

osteproliferativa periosteal generalizada, resultando na neoformação de tecido ósseo ao 28

redor dos ossos longos. A maioria das lesões são bilaterais e simétricas e podem ocorrer 29

nos quatro membros (Troust et al., 2012). A patogenia da OH não está totalmente 30

esclarecida. Uma hipótese é a produção de moléculas tóxicas por neoplasia que são 31

liberadas na circulação. Essas moléculas provocam o aumento do fluxo de sangue, 32

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favorecem o desenvolvimento de anastomoses arteriovenosas, e comprometem 1

microcirculação. Ainda, estão associados congestão venosa passiva das zonas afetadas e 2

estimulação da atividade do periósteo adjacente (Daleck et al., 2009). O prognóstico 3

para a OH é dependente da causa. Terapias potenciais podem aliviar as complicações 4

secundárias em pacientes com condições primárias incuráveis (Johnson e Lenz, 2011). 5

O objetivo deste trabalho é relatar dois casos de OH associados à neoplasia 6

metastática intratorácica em cadelas do município de Cuiabá, no Estado de Mato 7

Grosso. 8

CASUÍSTICA 9

10

Foram atendidas no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato 11

Grosso – UFMT campus Cuiabá, duas cadelas, sem raça definida, ambas com nove anos 12

de idade. A paciente I, pesando 30Kg, apresentava neoformação mamária ulcerada, com 13

aproximadamente dois meses de evolução, crescimento lento e progressivo. Ao exame 14

físico mostrava-se alerta, sem características de desidratação, mucosas normocoradas e 15

temperatura retal de 37,8ºC. As mamas abdominais caudais e inguinais da cadeia direita 16

encontravam-se com espessamento de pele em toda a região, eritema, secreção 17

sanguinolenta e aumento da temperatura local. A conduta adotada foi excisão cirúrgica 18

local e o envio do material coletado para análise histológica, porém, por opção do 19

proprietário, a amostra não foi processada. 20

A paciente retornou seis meses após a realização do procedimento cirúrgico 21

apresentando alterações na deambulação e dificuldade em se levantar, extremidades 22

distais dos quatro membros edemaciadas, apatia, anorexia, vômito, emagrecimento 23

progressivo, desidratação e intolerância ao exercício. 24

Foi realizado raio-X simples de tórax e membros, esofagograma, ultrassom 25

abdominal, hemograma e dosagem sérica de uréia, creatinina, albumina e alanino-26

amino-transferase, os quais estavam todos dentro dos parâmetros normais. Ao exame 27

radiográfico simples do tórax (Fig. 1a) foi possível observar presença de formações 28

nodulares com radiopacidade de tecidos moles, de limites bem definidos e tamanhos 29

variados em todos os campos pulmonares. No esofagograma, imediatamente após a 30

administração do meio de contraste (Fig. 1b), observou-se retenção do mesmo em 31

lúmem de esôfago torácico e deslocamento dorsal do lúmem esofágico após sua 32

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passagem pela silhueta cardíaca, sugerindo a presença de neoplasia pulmonar nesta 1

região. 2

. 3

4 5

6

7

8

9

As imagens radiográficas dos membros revelaram intensa reação periosteal 10

osteoproliferativa de aspecto paliçada em toda a extensão de múltiplos ossos do 11

esqueleto apendicular (osteopatia hipertrófica) (Fig. 2). O exame ultrassonográfico 12

demonstrou os rins, simétricos, com perda da arquitetura anatômica devido a presença 13

de formações nodulares de limites pouco definidos, heterogêneas e de ecogenicidade 14

variável, ocupando as regiões cortical e medular, bilateralmente. 15

16

17 18

Figura 1 – Radiografia latero-lateral simples de tórax mostrando formações

nodulares de limites bem definidos em todos os campos pulmonares (a) e com a

administração do contraste, ficou visível o deslocamento dorsal do lúmem

esofágico após passagem pela silhueta cardíaca (b).

Figura 2 – Radiografia crânio-caudal de membros torácicos de cão com osteopatia

hipertrófica. Observa-se intensa reação periosteal osteoproliferativa de aspecto

paliçada, ao longo do rádio, ulna, metacarpianos e falanges.

a b

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A paciente II foi primeiramente atendida em uma clínica particular e chegou ao 1

Hospital Veterinário da UFMT após ser encaminhada para reavaliação, tendo realizado 2

um exame ultrassonográfico com laudo de neoformação esplênica acentuada e suspeita 3

de massa nos rins. Segundo o proprietário, foram observados episódios de tosse com 4

sangue (hemoptise), seguidos de agonia respiratória e hiporexia. Ao exame físico, a 5

temperatura retal era de 39ºC, as mucosas encontravam-se hipocoradas e palpou-se 6

diversos nódulos localizados nas mamas abdominais craniais e caudais esquerda e 7

abdominal caudal e inguinal direita, pouco móveis e de contornos irregulares. A 8

paciente foi então levada ao setor de Diagnóstico por imagem do Hospital Veterinário, 9

onde foram realizados raio-x de membros e tórax. A radiografia de tórax permitiu 10

visualizar uma formação nodular de radiopacidade de tecidos moles e limites 11

relativamente definidos em campo pulmonar direito e as imagens dos membros 12

evidenciaram as mesmas alterações de osteopatia hipertrófica encontradas na paciente I. 13

Diante do caso e prognóstico reservado, ambos os proprietários optaram pela 14

eutanásia dos animais e os cadáveres foram encaminhados ao Setor de Anatomia 15

Patológica para realização de necropsia e exames histológicos. 16

À necropsia, na paciente I, observou-se a presença de nódulos neoplásicos em 17

diversos órgãos (Fig. 3). A avaliação macroscópica dos ossos revelou grande formação 18

periosteal perpendicular a cortical, a qual permanecia íntegra. No baço, três nódulos 19

arredondados de diferentes tamanhos invadiam a superfície e ambos os rins 20

apresentavam nódulos de vários tamanhos, distribuídos de forma multifocal, invadindo 21

a superfície cortical. O material foi coletado e fixado em formalina neutra tamponada, e 22

submetido aos procedimentos de rotina para inclusão em parafina. Os cortes com 23

espessura de 4 a 5µm foram corados pelos métodos de Hematoxilina-Eosina e 24

Tricrômio de Masson. O diagnóstico histológico evidenciou Osteopatia Hipertrófica 25

associada à metástase pulmonar de carcinoma de células fusiformes de mama, com 26

metástase também em rins, pulmão, baço, intestino delgado e músculo intercostal. 27

28

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Durante a necropsia da paciente II (Fig. 4), confirmaram-se as imagens 6

ultrassonográficas, onde os rins estavam aumentados de tamanho, ambos apresentando 7

superfície irregular e formação de vários nódulos. Ao corte, havia uma massa de 8

coloração vermelho escuro com áreas brancacentas, circundando a superfície cortical. O 9

fígado apresentava vários nódulos pequenos de coloração brancacenta e distribuição 10

difusa, conferindo um aspecto de nodular. Na porção final do intestino delgado, um 11

nódulo avermelhado, de superfície irregular, medindo 3cm de diâmetro foi observado. 12

Múltiplos ossos do esqueleto apendicular apresentavam lesões osteoproliferativas. O 13

diagnóstico histológico foi de Carcinosarcoma de mama, com metástase em pulmão, 14

coração, intestino delgado, fígado e rins. 15

16

Figura 3 – Aspecto macroscópico de osso após maceração (a), musculatura

intercostal (b), baço (c) e rim (d), evidenciando nas três ultimas imagens, nódulos

arredondados, distribuídos de forma multifocal.

a b

c d

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2

3

4

5

DISCUSSÃO 6

7 8

A biopatologia dos tumores mamários caninos interessa à comunidade 9

cientifica, em geral, pelo fato destes tumores terem sido propostos como modelo 10

comparativo para o estudo do câncer de mama da mulher (Misdorp, 1996). 11

No presente relato as pacientes eram fêmeas e com nove anos de idade, faixa 12

etária em que os tumores mamários são comuns. Embora seja impossível estabelecer um 13

diagnóstico de malignidade exclusivamente com base no aspecto macroscópico da 14

neoplasia, existem algumas características que podem ser usadas como indicadores de 15

um comportamento maligno: (1) o crescimento rápido, (2) as margens mal definidas, (3) 16

a fixação à pele e aos tecidos adjacentes, (4) a ulceração e inflamação intensa, (5) a 17

linfadenomegalia regional e (6) a dispneia (Misdorp et al., 1996; Lana et al., 2007). A 18

presença de um ou mais destes sinais indica um risco acrescido de se tratar de uma 19

neoplasia maligna (Lana et al., 2007). Em ambos os pacientes, foram observados ao 20

menos duas destas características citadas, como o crescimento rápido, ulceração ou 21

inflamação intensa e linfadenomegalia local, e a malignidade dos tumores foi 22

confirmada através de exame histopatológico, relatando carcinoma de células 23

fusiformes e carcinossarcoma, respectivamente para a paciente I e II. 24

O carcinoma metaplásico corresponde a um grupo heterogêneo de tumores, 25

correspondendo menos de 1% de todos os carcinomas invasores da mama (Reis-Filho et 26

Figura 4 – Aspecto macroscópico de intestino delgado (a), rim (b), fígado (c) e pulmão

(d), no qual se visualiza massas tumorais metastáticas.

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al., 2005). Este termo é utilizado quando se identificam neoplasias malignas contendo 1

componentes epiteliais entre componentes mesenquimais, ou carcinomas escamosos 2

primitivos dos elementos ductais, ou ainda adenocarcinoma com metaplasia escamosa 3

(Tse et al., 2006). 4

Cinco subtipos de carcinoma metaplásico foram descritos: carcinoma produtor 5

de matriz, carcinoma de células fusiformes, carcinosarcoma, carcinoma de células 6

escamosas de origem ductal e carcinoma metaplásico com células gigantes 7

osteoclásticas (Wargotz e Norris, 1990). 8

Carcinoma de células fusiformes tem sido relatado mais frequentemente no 9

lábio, mucosa oral, e laringe (Battifora, 1976). Embora raro, pode ocorrer na mama, 10

como foi o caso da paciente I, e no cão aparece mais frequentemente como tumor 11

sólido. Gersell e Katzenstein (1981) sugeriram que o prognóstico para este tumor seja 12

semelhante ao do carcinoma da mama "típico". São tumores muito agressivos, sendo 13

comum metástase local e distante, resultando em uma alta taxa de mortalidade. Isto 14

deve ser considerado na gestão dessa variante histológica do carcinoma de mama. 15

Os carcinossarcomas são tumores malignos extremamente raros que possuem na 16

sua constituição componentes epiteliais (carcinomatosos) e de tecido de conexão 17

(sarcomatosos) (Lana et al., 2007), apresentando-se na maioria dos casos, como lesões 18

bem circunscritas e com períodos de sobrevivência pós-cirurgico prolongados (em 19

média 18 meses). No entanto, estes tumores têm uma elevada tendência para metastizar, 20

aproximando-se a taxa de mortalidade, por causa neoplásica, dos 100% (Misdorp et al., 21

1999). 22

Osteopatia hipertrófica (OH) ocorre em associação a uma ampla variedade de 23

doenças, sendo a maioria delas de natureza neoplásica. Dessa forma, a população de 24

cães acometida pela condição é considerada muito heterogênea quando aspectos como 25

faixa etária, raça e sexo são analisados (Johnson e Lenz, 2011). Os sinais clínicos e 26

radiográficos observados são característicos de OH, e as pacientes apresentavam 27

também neoformação intratorácica. Os achados de necropsia de microscopia são 28

condizentes com o quadro clínico que o animal apresentava, exceto pela lesão renal. A 29

dosagem de creatinina sérica mostrou-se dentro dos padrões de normalidade, mas as 30

lesões degenerativas tubulares e o processo inflamatório revelaram comprometimento 31

da função renal, que não foi detectado pelos exames laboratoriais empregados. 32

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CONCLUSÃO 1

2

Por fim, associando o histórico de tumor de mama e consequente metástase 3

pulmonar além de sinais clínicos e alterações características ao exame radiográfico foi 4

possível diagnosticar a Osteopatia Hipertrófica neste relato. 5

6

7

REFERÊNCIAS 8

9

BATTIFORA, H. Spindle cell carcinoma. Ultrastructural evidence of squamous origin 10

and collagen production by tire tumor cells. Cancer. v.37, p.2275-2282, 1976. 11

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Animais. 2ed. Ed. Manole. v.2. p. 2575-2580, 1998. 39

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clinicopathological review. J. Clin. Pathol.. v.59, p.1079-1083, 2006. 5

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carcinoma with osteoclastic giant cells. Hum Pathol. v.21, p.1142-1150, 1990. 8

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INSTRUÇÕES AOS AUTORES 1

2

Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia 3

(Brazilian Journal of Veterinary and Animal Sciences) 4

5

Política Editorial 6

O periódico Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia (Brazilian Journal 7

of Veterinary and Animal Science), ISSN 0102-0935 (impresso) e 1678-4162 (on-line), 8

é editado pela FEPMVZ Editora, CNPJ: 16.629.388/0001-24, e destina-se à publicação 9

de artigos científicos sobre temas de medicina veterinária, zootecnia, tecnologia e 10

inspeção de produtos de origem animal, aquacultura e áreas afins. 11

Os artigos encaminhados para publicação são submetidos à aprovação do Corpo 12

Editorial, com assessoria de especialistas da área (relatores). Os artigos cujos textos 13

necessitarem de revisões ou correções serão devolvidos aos autores. Os aceitos para 14

publicação tornam-se propriedade do Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e 15

Zootecnia (ABMVZ) citado como Arq. Bras. Med. Vet. Zootec. Os autores são 16

responsáveis pelos conceitos e informações neles contidos. São imprescindíveis 17

originalidade, ineditismo e destinação exclusiva ao ABMVZ. 18

19

Reprodução de artigos publicados 20

A reprodução de qualquer artigo publicado é permitida desde que seja corretamente 21

referenciado. Não é permitido o uso comercial dos resultados. 22

A submissão e tramitação dos artigos é feita exclusivamente on-line, no endereço 23

eletrônico <www.abmvz.org.br>. 24

Não serão fornecidas separatas. Os artigos encontram-se disponíveis nos endereços 25

www.scielo.br/abmvz ou www.abmvz.org.br. 26

27

Orientação para tramitação de artigos 28

Toda a tramitação dos artigos é feita exclusivamente pelo Sistema de publicação on-29

line do ABMVZ no endereço www.abmvz.org.br. 30

Apenas o autor responsável pelo artigo deverá preencher a ficha de submissão, sendo 31

necessário o cadastro do mesmo no Sistema. 32

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Toda comunicação entre os diversos atores do processo de avaliação e publicação 1

(autores, revisores e editores) será feita exclusivamente de forma eletrônica pelo 2

Sistema, sendo o autor responsável pelo artigo informado, automaticamente, por e-mail, 3

sobre qualquer mudança de status do artigo. 4

A submissão só se completa quando anexado o texto do artigo em Word e em pdf no 5

campo apropriado. 6

Fotografias, desenhos e gravuras devem ser inseridas no texto e também enviadas, em 7

separado, em arquivo com extensão jpg em alta qualidade (mínimo 300dpi), 8

9

Preparação dos textos para publicação 10

Os artigos devem ser redigidos em português ou inglês, na forma impessoal. Para 11

ortografia em inglês recomenda-se o Webster’s Third New International Dictionary. 12

Para ortografia em português adota-se o Vocabulário Ortográfico da Língua 13

Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras. 14

15

Formatação do texto 16

O texto NÃO deve conter subitens em qualquer das seções do artigo e deve ser 17

apresentado em Microsoft Word, em formato A4, com margem 3cm (superior, inferior, 18

direita e esquerda), em fonte Times New Roman tamanho 12 e em espaçamento 19

entrelinhas 1,5, em todas as páginas e seções do artigo (do título às referências), com 20

linhas numeradas. 21

Não usar rodapé. Referências a empresas e produtos, por exemplo, devem vir, 22

obrigatoriamente, entre parêntesis no corpo do texto na seguinte ordem: nome do 23

produto, substância, empresa e país. 24

25

Seções de um artigo 26

Título. Em português e em inglês. Deve contemplar a essência do artigo e não 27

ultrapassar 150 dígitos. 28

Autores e Filiação. Os nomes dos autores são colocados abaixo do título, com 29

identificação da instituição a que pertencem. O autor para correspondência e seu e-mail 30

devem ser indicados com asterisco. 31

32

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Nota: 1

1. o texto do artigo em Word deve conter o nome dos autores e filiação. 2

2. o texto do artigo em pdf NÃO deve conter o nome dos autores e filiação. 3

Resumo e Abstract. Deve ser o mesmo apresentado no cadastro contendo até 2000 4

dígitos incluindo os espaços, em um só parágrafo. Não repetir o título e não acrescentar 5

revisão de literatura. Incluir os principais resultados numéricos, citando-os sem explicá-6

los, quando for o caso. Cada frase deve conter uma informação. Atenção especial às 7

conclusões. 8

Palavras-chave e Keywords. No máximo cinco. 9

Introdução. Explanação concisa, na qual são estabelecidos brevemente o problema, 10

sua pertinência e relevância e os objetivos do trabalho. Deve conter poucas referências, 11

suficientes para balizá-la. 12

Material e Métodos. Citar o desenho experimental, o material envolvido, a descrição 13

dos métodos usados ou referenciar corretamente os métodos já publicados. Nos 14

trabalhos que envolvam animais e/ou organismos geneticamente modificados deverá 15

constar, obrigatoriamente, o número do protocolo de aprovação do Comitê de Bioética 16

e/ou de Biossegurança, quando for o caso. 17

Resultados. Apresentar clara e objetivamente os resultados encontrados. 18

Tabela. Conjunto de dados alfanuméricos ordenados em linhas e colunas. Usar linhas 19

horizontais na separação dos cabeçalhos e no final da tabela. O título da tabela recebe 20

inicialmente a palavra Tabela, seguida pelo número de ordem em algarismo arábico e 21

ponto (ex.: Tabela 1.). No texto a tabela deve ser referida como Tab seguida de ponto e 22

do número de ordem (ex.: Tab. 1), mesmo quando se referir a várias tabelas (ex.: Tab. 1, 23

2 e 3). Pode ser apresentada em espaçamento simples e fonte de tamanho menor que 12 24

(o menor tamanho aceito é 8). A legenda da Tabela deve conter apenas o indispensável 25

para o seu entendimento. As tabelas devem ser, obrigatoriamente, inseridas no corpo do 26

texto preferencialmente após a sua primeira citação. 27

Figura. Compreende qualquer ilustração que apresente linhas e pontos: desenho, 28

fotografia, gráfico, fluxograma, esquema, etc. A legenda recebe inicialmente a palavra 29

Figura, seguida do número de ordem em algarismo arábico e ponto (ex.: Figura 1.) e é 30

referida no texto como Fig seguida de ponto e do número de ordem (ex.: Fig.1), mesmo 31

se referir a mais de uma figura (ex.: Fig. 1, 2 e 3). Além de inseridas no corpo do texto, 32

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fotografias e desenhos devem também ser enviadas no formato jpg com alta qualidade, 1

em um arquivo zipado, anexado no campo próprio de submissão na tela de registro do 2

artigo. As figuras devem ser, obrigatoriamente, inseridas no corpo do texto 3

preferencialmente após a sua primeira citação. 4

5

Nota: 6

Toda tabela e/ou figura que já tenha sido publicada deve conter, abaixo da legenda, 7

informação sobre a fonte (autor, autorização de uso, data) e a correspondente referência 8

deve figurar nas Referências. 9

Discussão. Discutir somente os resultados obtidos no trabalho. (Obs.: As seções 10

Resultados e Discussão poderão ser apresentadas em conjunto a juízo do autor, sem 11

prejudicar qualquer das partes e sem subitens). 12

Conclusões. As conclusões devem apoiar-se nos resultados da pesquisa executada e 13

serem apresentadas de forma objetiva, SEM revisão de literatura, discussão, repetição 14

de resultados e especulações. 15

Agradecimentos. Não obrigatório. Devem ser concisamente expressados. 16

Referências. As referências devem ser relacionadas em ordem alfabética, dando-se 17

preferência a artigos publicados em revistas nacionais e internacionais, indexadas. 18

Livros e teses devem ser referenciados o mínimo possível, portanto, somente quando 19

indispensáveis. São adotadas as normas gerais ABNT, adaptadas para o ABMVZ 20

conforme exemplos: 21

22

Como referenciar: 23

1. Citações no texto 24

A indicação da fonte entre parênteses sucede à citação para evitar interrupção na 25

sequência do texto, conforme exemplos: 26

autoria única: (Silva, 1971) ou Silva (1971); (Anuário..., 1987/88) ou Anuário... 27

(1987/88) 28

dois autores: (Lopes e Moreno, 1974) ou Lopes e Moreno (1974) 29

30

mais de dois autores: (Ferguson et al., 1979) ou Ferguson et al. (1979) 31

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mais de um artigo citado: Dunne (1967); Silva (1971); Ferguson et al. (1979) ou 1

(Dunne, 1967; Silva, 1971; Ferguson et al., 1979), sempre em ordem cronológica 2

ascendente e alfabética de autores para artigos do mesmo ano. 3

4

Citação de citação. Todo esforço deve ser empreendido para se consultar o 5

documento original. Em situações excepcionais pode-se reproduzir a informação já 6

citada por outros autores. No texto, citar o sobrenome do autor do documento não 7

consultado com o ano de publicação, seguido da expressão citado por e o sobrenome 8

do autor e ano do documento consultado. Nas Referências, deve-se incluir apenas a 9

fonte consultada. 10

Comunicação pessoal. Não fazem parte das Referências. Na citação coloca-se o 11

sobrenome do autor, a data da comunicação, nome da Instituição à qual o autor é 12

vinculado. 13

14

2. Periódicos (até 4 autores, citar todos. Acima de 4 autores citar 3 autores et al.): 15

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL. v.48, p.351, 1987-88. 16

FERGUSON, J.A.; REEVES, W.C.; HARDY, J.L. Studies on immunity to alphaviruses 17

in foals. Am. J. Vet. Res., v.40, p.5-10, 1979. 18

HOLENWEGER, J.A.; TAGLE, R.; WASERMAN, A. et al. Anestesia general del 19

canino. Not. Med. Vet., n.1, p.13-20, 1984. 20

3. Publicação avulsa (até 4 autores, citar todos. Acima de 4 autores citar 3 autores et 21

al.): 22

23

DUNNE, H.W. (Ed). Enfermedades del cerdo. México: UTEHA, 1967. 981p. 24

LOPES, C.A.M.; MORENO, G. Aspectos bacteriológicos de ostras, mariscos e 25

mexilhões. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA, 14., 26

1974, São Paulo. Anais... São Paulo: [s.n.] 1974. p.97. (Resumo). 27

MORRIL, C.C. Infecciones por clostridios. In: DUNNE, H.W. (Ed). Enfermedades del 28

cerdo. México: UTEHA, 1967. p.400-415. 29

NUTRIENT requirements of swine. 6.ed. Washington: National Academy of Sciences, 30

1968. 69p. 31

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SOUZA, C.F.A. Produtividade, qualidade e rendimentos de carcaça e de carne em 1

bovinos de corte. 1999. 44f. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) – Escola 2

de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. 3

4

4. Documentos eletrônicos (até 4 autores, citar todos. Acima de 4 autores citar 3 5

autores et al.): 6

QUALITY food from animals for a global market. Washington: Association of 7

American Veterinary Medical College, 1995. Disponível em: <http://www. 8

org/critca16.htm>. Acessado em: 27 abr. 2000. 9

JONHNSON, T. Indigenous people are now more cambative, organized. Miami Herald, 10

1994. Disponível em: <http://www.summit.fiu.edu/ MiamiHerld-Summit-11

RelatedArticles/>. Acessado em: 5 dez. 1994. 12

Nota: 13

Artigos que não estejam rigorosamente dentro das normas acima não serão aceitos 14

para avaliação. 15

O Sistema reconhece, automaticamente, como “Desistência do Autor” artigos em 16

diligência e/ou “Aguardando liberação do autor”, que não tenha sido respondido no 17

prazo dado pelo Sistema. 18

19

Taxas de submissão e de publicação: 20

Taxa de submissão. A taxa de submissão de R$50,00 deverá ser paga por meio de 21

boleto bancário emitido pelo sistema eletrônico de submissão de artigos. Ao solicitar o 22

boleto bancário, o autor informará os dados para emissão da nota fiscal. Somente artigos 23

com taxa paga de submissão serão avaliados. 24

25

Caso a taxa não seja quitada em até 30 dias será considerado como desistência do autor. 26

Taxa de publicação. A taxa de publicação de R$95,00, por página impressa em preto 27

e R$280,00 por página impressa em cores será cobrada do autor indicado para 28

correspondência, por ocasião da prova final do artigo. A taxa de publicação deverá ser 29

paga por meio de boleto bancário emitido pelo sistema eletrônico de submissão de 30

artigos. Ao solicitar o boleto bancário, o autor informará os dados para emissão da nota 31

fiscal. 32

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1

Recursos e diligências: 2

No caso de o autor encaminhar resposta a diligências solicitadas pelo ABMVZ, ou 3

documento de recurso, o mesmo deverá constar como a(s) primeira(s) página(s) do texto 4

do artigo somente na versão em Word. 5

No caso de artigo não aceito, se o autor julgar pertinente encaminhar recurso, o 6

mesmo deve ser feito pelo e-mail [email protected]. 7

8

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[ABMVZ] - Confirmacao de Inscricao de Artigo - ID 8233/2015 1

2

3

Esta é uma mensagem automática. Guarde este e-mail para referência. Não responda a 4

este email. Para contato use [email protected] 5

6

Prezado autor, 7

8

Recebemos a inscrição de um trabalho em que V. Sa. consta como um dos autores. 9

10

Título: Aspectos clínicos, cirúrgicos, histológicos e pós-operatórios de 08 cadelas com 11

leiomioma vaginal 12

13

14

Caso não seja participante do trabalho em questão, envie-nos um e-mail informativo 15

para o seguinte endereço eletrônico: 16

[email protected] 17

18

Atenciosamente, 19

20

Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia 21

22

23

24