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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ODONTOLOGIA, FÁRMACIA E ENFERMAGEM DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM USO DA AURICULOTERAPIA EM IDOSOS COM DOR CRÔNICA: REVISÃO INTEGRATIVA BIATRIZ BEZERRA CASTELO CARDOSO CRUZ FORTALEZA 2018

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Page 1: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE … · A minha Nossa Senhora de Fátima, a quem sempre socorro em momentos de aflição. Obrigada por ouvir minhas preces sempre. Aos meus

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

FACULDADE DE ODONTOLOGIA, FÁRMACIA E ENFERMAGEM

DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

USO DA AURICULOTERAPIA EM IDOSOS COM DOR CRÔNICA: REVISÃO

INTEGRATIVA

BIATRIZ BEZERRA CASTELO CARDOSO CRUZ

FORTALEZA

2018

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BIATRIZ BEZERRA CASTELO CARDOSO CRUZ

USO DA AURICULOTERAPIA EM IDOSOS COM DOR CRÔNICA: REVISÃO

INTEGRATIVA

Monografia apresentada ao Departamento de

Enfermagem da Universidade Federal do Ceará

como requisito parcial à obtenção do grau de

Bacharel em Enfermagem.

Orientadora: Profª. Drª. Ângela Maria Alves e

Souza

FORTALEZA

2018

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca Universitária Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

C96u Cruz, Biatriz Bezerra Castelo Cardoso.

Uso da auriculoterapia em idosos com dor crônica : revisão integrativa / Biatriz Bezerra Castelo Cardoso Cruz. – 2018.

48 f. : il. color.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Curso de Enfermagem, Fortaleza, 2018.

Orientação: Profa. Dra. Ângela Maria Alves e Souza.

1. Auriculoterapia. 2. Dor Crônica. 3. Idoso. I. Título.

CDD 610.73

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BIATRIZ BEZERRA CASTELO CARDOSO CRUZ

USO DA AURICULOTERAPIA EM IDOSOS COM DOR CRÔNICA: REVISÃO

INTEGRATIVA

Monografia apresentada ao Programa de

Graduação em Enfermagem do Departamento

de Enfermagem da Universidade Federal do

Ceará como requisito parcial à obtenção do

grau de Bacharel em Enfermagem.

Aprovada em: 06/12/2018.

BANCA EXAMINADORA

Profa. Dra. Ângela Maria Alves e Souza (Orientadora)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

Profa. Dra. Maira Di Ciero Miranda (Membro Efetivo) Universidade Federal do Ceará (UFC)

Enfa. MS. Luciana Rodrigues Cordeiro (Membro Efetivo)

Prefeitura Municipal de Fortaleza -UBASF

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Dedico este trabalho a Deus que me deu o dom da vida

E por ser minha força e luz durante toda a minha caminhada

E por me fazer acreditar que tudo é possível e no seu tempo.

Aos meus pais, Antônio Jefferson e Lucineide

Cardoso que tiveram sempre ao meu lado,

investindo na minha educação e formação ética

e moral.

Ao meu namorado Ricardo Pinheiro, que

sempre se manteve ao meu lado me ajudando a

me manter firme e nunca deixou que eu

desistisse.

À minha bisavó Maria Neusa (in memoriam),

que me ensinou o significado da generosidade,

humildade e ver a vida com outros olhos.

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AGRADECIMENTOS

Ao meu Deus, por aliviar sempre minhas angústias em momentos de desespero,

por guiar meus passos e por me fazer acreditar que tudo é possível e que basta acreditar e

nunca perder a Fé. Tudo que sou e que tenho pertence somente a ti senhor. E que eu possa ser

instrumento do seu amor por onde eu for.

A minha Nossa Senhora de Fátima, a quem sempre socorro em momentos de

aflição. Obrigada por ouvir minhas preces sempre.

Aos meus pais, Antônio Jefferson e Lucineide Cardoso, que me ensinam todos os

dias o valor de uma família e que sempre estiveram ao meu lado quando precisei. Gratidão

por todo amor dispensado a mim. Obrigada!

A minha bisavó Maria Neusa (in memoriam), que desde que eu nascia nunca mais

quis embora de nossa casa e por isto sempre estar presente em cada conquista minha. Por me

ensinar sobre humildade, generosidade, amor ao próximo e sempre lutar por aquilo que se

sonha. Esta conquista não é somente minha, também é sua. Obrigada!

Ao meu irmão Bernardo Bezerra e toda a minha família por cada palavra de

incentivo e por acreditarem sempre em mim. Obrigada!

Ao meu companheiro de quatro patas Zizz, pelas madrugadas ao meu lado e por

sempre me fazer rir. Obrigada!

Ao meu namorado Ricardo Pinheiro, por ser meu ombro amigo, aquele que

sempre me ampara quando estou triste, por estar comigo em todos os momentos, me ouvir,

compreender, incentivar e entender por cada ausência que foi necessária para conseguir

alcançar meus objetivos. Obrigada por nunca ter deixado que eu desisti-se, por sonhar os

meus sonhos comigo e por me amar do jeito que sou. Obrigada!

A Profa. Dra. Ana Fátima, por me acolher em seu grupo de pesquisa assim que

entrei na Universidade Federal do Ceará no curso de Enfermagem, me mostrando o quanto a

pesquisa é importante e relevante para nossa carreira. Obrigada!

A Profa. Dra. Maira Di Ciero, pelas caronas durante todo este finalzinho de

faculdade, pelas palavras amigas e conselhos ofertados. E por aceitar fazer parte da minha

banca. Obrigada!

A minha orientadora e amiga Profa. Dra. Ângela Maria Alves e Souza, por

acreditar em mim e ter dedicado seu tempo e saber para que eu pudesse chegar até aqui. É um

verdadeiro anjo na vida daqueles que tem a sorte de tê-la por perto. Fonte de inspiração e

admiração pela profissional e pessoa que és. Obrigada!

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Ao grupo Saúde Materna e Mamária, ao qual fui membro por dois anos, onde criei

laços de amizades e apreendi sobre pesquisa. Obrigada!

Ao Laboratório Interdisciplinar de Saúde Coletiva, Farmácia Social e Saúde

Mental Infanto-Juvenil, ao qual fiz parte durante um ano e crie lanços de amizades. Obrigada!

Ao Projeto Integrado de Pesquisa e Extensão em Perdas, Luto e Separação

(PLUS+), do qual faço parte desde 2016, tornando-se uma grande família plusiana. Obrigada!

Às minhas amigas, Fabiana Larissa, Kelle Viana, que são os presentes que a vida e

a enfermagem me deram. Por estarem sempre presente na minha vida e na minha caminhada,

e me permitirem estar presente na caminhada de vocês. E por sempre me incentivarem.

Obrigada!

As minhas amigas de turma, Ana Paula, Bruna Couto, Patrícia Chaves, Ariadne

Araújo, Joyce Sousa e Renata Cruz. Obrigada por cada estágio juntas, risadas e

companheirismo. Obrigada!

A minha irmã-amiga, Vanessa Gollo que mesmo longe sempre estar presente.

Obrigada!

Aos professores do Departamento de Enfermagem, por cada ensinamento

prestado. Obrigada!

A todos os preceptores de estágio, por sua paciência, dedicação e disponibilidade

de ensinar e replicar seus conhecimentos. Obrigada!

Aos funcionários do Departamento de Enfermagem, em especial Ju e Alana.

Obrigada!

Enfim, a todos que os nomes não foram citados, mas que estiveram de alguma

forma presentes nesta grande vitória.

OBRIGADA!

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“Não devemos permitir que alguém saia da

nossa presença sem se sentir melhor e mais

feliz”

(Madre Teresa de Calcutá)

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RESUMO

Envelhecer é um processo natural da vida. Nesta fase ocorrem mudanças biopsicossociais

específicas e que variam de indivíduo para indivíduo, que pode ser influenciado pelo

cotidiano da vida. Com aumento da população idosa, cresceu-se a procura pelos serviços de

saúde, tendo como principal motivo desta procura a dor. O objetivo deste estudo foi analisar

as produções científicas disponíveis na literatura acerca do uso da auriculoterapia em idosos

com dor crônica. Trata-se de uma Revisão Integrativa, que possibilita a análise e síntese do

conteúdo produzido sobre um tema estudado. Para seleção dos artigos foram utilizadas seis

bases de dados, Cinahl, PubMed, Cochrane, BVS, Web of Science,Scopus. A amostra foi

composta por cinco artigos, no idioma inglês. De acordo com os estudos selecionados para

esta revisão, percebeu-se que todos os pacientes idosos que foram submetidos ao tratamento

de auriculoterapia e /ou acupuntura auricular obtiveram melhoras no seu quadro de dor

crônica, tendo efeitos colaterais insignificantes. O estudo indicou limitações quanto ao

número de produções científicas que tratam sobre o uso da auriculoterapia em idosos com dor

crônica. Demonstrando que é de grande importância que profissionais da saúde desenvolvam

pesquisas clínicas que abordem esta temática, para que ocorram atualizações em pesquisas

baseadas em evidências, levando para a população novas abordagens de práticas integrativas e

complementares, visando sempre o ser humano holisticamente.

Palavras-chave: Auriculoterapia. Dor Crônica. Idoso.

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ABSTRACT

Aging is a natural process of life. At this stage specific biopsychossocial changes occur and

vary from individual to individual, which can be influenced by everyday life. With increase in

the elderly population, it grew, the demand for health services, having as main reason for this

demand to the pain. Tem objetivo of this study was to evaluate the scientific productions

analyze in the literature about the use of auriculotherapy in the elderly with chronic pain. It is

an Integrative Revision, which allows the analysis and synthesis of the content produced on a

studied subject. Six databases were used to select the articles, Cinahl, PubMed, Cochrane,

BVS, Web of Science, Scopus. The sample consisted of five articles in the English language.

According to the studies selected for this review, it was noticed that all elderly patients who

underwent the treatment of auricular and / or auricular acupuncture achieved improvements in

their chronic pain condition, with negligible side effects. The study indicated limitations on

the number of scientific works that deal with the use of the auriculotherapy in elderly patients

with chronic pain. Demonstrating that it is very important that health professionals develop

clinical trials to address this issue, to occur updates on evidence-based research, leading to

new approaches to population complementary and integrative practices, always seeking the

human being holistically.

Keywords: Auriculotherapy. Chronic Pain. Aged.

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LISTA DE QUADROS

Quadro

01

Quadro

02

− Descrição dos estudos incluídos na revisão integrativa, segundo título,

autor, ano, base de dados, delineamento da pesquisa e

amostra ........................................................................................................... 29

− Descrição dos estudos incluídos na revisão integrativa, segundo, número

do artigo, título, objetivos, métodos e principais

resultados ........................................................................................................ 31

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LISTA DE FIGURAS

Fluxograma 01 - Fluxograma do percurso metodológico usado na seleção dos artigos nas

bases de dados ......................................................................................................................... 28

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

APA Acupressão Ponto Auricular

BVS Biblioteca Virtual em Saúde

CINAHL Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature

COCHRANE Cochrane Librety

DeCS Descritores em Ciências da Saúde

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

MTC Medicina Tradicional Chinesa

NRS Escala de Avaliação Numérica

OMS Organização Mundial da Saúde

PICS Práticas Integrativa e Complementares

PLUS Projeto Integrado de Pesquisa e Extensão em Perda, Luto e Separação

PubMed Publisher Medline

Scopus SciVerse Scopus

SUS Sistema Único de Saúde

TKR Substituição total do joelho

VAS Escala de Auto-Relato

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LISTA DE SÍMBOLOS

% Porcentagem

≥ Maior igual

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 15

2 OBJETIVOS .......................................................................................................... 20

Objetivo geral ........................................................................................................ 20

Objetivo específico ................................................................................................ 20

3 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................ 21

4 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO ............................................................ 24

5 RESULTADOS ................................................................................................................ 27

6 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 34

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 40

REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 42

ANEXO 1 – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ................................ 48

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1 INTRODUÇÃO

Envelhecer é um processo natural da vida, onde se tem o ciclo: nascer, crescer e

envelhecer. É uma etapa única e diferenciada. Nesta fase ocorrem mudanças biopsicossociais

específicas e que variam de indivíduo para indivíduo, que pode ser influenciado pelo

cotidiano da vida, características genéticas e do meio ambiente (MACIEL, 2010).

Dados mostram que a população idosa vem aumentando significativamente e

que no ano de 2050 existirá, mas de dois bilhões de idosos no mundo (BRASIL, 2006).

Portanto, o aumento da expectativa de vida desta população gera maior procura pelos

serviços de saúde, que muitas vezes demandam longos períodos de espera dos respectivos

pacientes.

Com o envelhecimento vem à preocupação com a qualidade de vida que este idoso

terá. Esse questionamento provém dos próprios idosos que relatam sobre sua velhice e as demandas

que necessitam. Muitos procuram os serviços de saúde para que suas necessidades sejam atendidas

e acabam por ter que esperar grandes filas para atendimento de consulta, realização de exames ou

entrega de medicamentos. Isto leva que esta população se automedique, permaneça, mais tempo

dentro de casa, sem laços sociais, sem trabalho e levando a diminuição da qualidade de vida que ele

tem e terá.

Os serviços de saúde são mais procurados pela população idosa, devido ao

aumento do número de doenças não transmissíveis, ocorrendo uma grande demanda nas

internações hospitalares, e maior frequência de ocupação de leitos. O principal motivo da

procura de idosos em todos os níveis de atenção à saúde (emergências, serviço básico de

saúde e consultas médicas) é a DOR (JINKS; JORDÂNIA; CROFT, 2006; D`AVOLIO et

al., 2008; DELLAROZA et al., 2013).

A dor referida por idosos causa limitação física, incapacidade funcional,

isolamento social, baixa autoestima e deterioração da qualidade de vida. Em todas as idades

e locais do mundo a dor é um motivo de grandes buscas dos serviços de saúde e indivíduos

que apresentam dor crônica utilizam mais destes serviços comparados a outros pacientes

(D`AVOLIO et al., 2008).

Baker et al. (2010), expôs que a dor crônica além de causar incômodo e

sofrimento ao indivíduo, altera sua vida e em muitos casos ocorre o afastamento do trabalho.

E que estas ausências superam um valor de 290 milhões de euros por ano em custos salariais e

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segurança social. Idosos com dor forte, intensa, muito forte ou muito intensa (55%)

apresentaram maior chance de utilização dos serviços de saúde comparados ao com dor fraca,

média ou moderada (DELLAROZA et al., 2013).

Segundo Guyton (2002), o enfermeiro deve exercer papel integral no controle da

dor, tendo responsabilidade na implantação da sistematização da enfermagem, que consiste na

avaliação diagnóstica, intervenção e monitoração dos efeitos, no tratamento e na comunicação

das informações prestadas aos pacientes sobre sua dor, visando sempre à melhoria da

qualidade de vida desta população.

O enfermeiro é o principal profissional que permanece por mais tempo junto ao

paciente (com dor ou não), além de ter conhecimento nas áreas de promoção, prevenção,

recuperação e reabilitação na saúde (HORTA, 1979).

As intervenções não-farmacológicas por si só não substituem as intervenções

farmacológicas, mais em combinação com a mesma traz benefícios para o paciente com dor

crônica relacionado a várias etiologias (FONSECA et al., 2017).

Há 2.500 anos, houve uma mudança de dois paradigmas acerca do binômio saúde-

doença: oriental bioenergético, teoria vitalista (Medicina Tradicional Chinesa – MTC;

Medicina Ayurvedica e a Homeopatia) e outro ocidental biomecânico há 1700 anos, teoria da

causalidade representada pelo atual modelo biomédico, sendo caracterizados por

racionalidades médicas com diferentes pontos em relação ao conceito de saúde (MARTINS,

2017).

Busca por tratamentos tradicionais como a MTC, Medicina Ayurvedica,

Homeopatia, terapias corporais e energéticas estão aumentando cada dia mais. Devido a esta

atualização a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um novo texto que trata sobre

ESTRATÉGIA DA OMS SOBRE MEDICINA TRADICIONAL, para promover utilização

eficaz e segura desta prática, mediante a regulamentação de produtos, práticas e profissionais

(WHO, 2013).

E um dos meios não-farmacológicos que poderia se utilizar seria as Práticas

Integrativas e Complementares (PICs). O Ministério da Saúde definiu e incorporou no

Sistema Único de Saúde (SUS) a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares

(PNPICS) – Portaria No – 971 que dispões das seguintes técnicas (Medicina Tradicional

Chinesa, Homeopatia, Plantas medicinais/fitoterapia e Termalismo social/crenoterapia), com o

esforço de padronizar experiências e garantir integralidade e acessibilidade na Atenção Básica

e nos centros de referência no ambiente de atuação destas atividades (BRASIL, 2006;

BRASIL, 2017). Foi atualizado posteriormente pelo Ministério da Saúde, por meio da

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Portaria No – 849, que ampliava as práticas integrativas e complementares para outras

técnicas como (Arteterapia, Biodança, Meditação, Musicoterapia, Reiki, Qiropraxia, dentre

outras modalidades) (BRASIL, 20017). Já no ano de 2018, novamente o governo propõe

mudanças quanto às técnicas utilizadas na Política Nacional de Práticas Integrativas e

Complementares por meio da Portaria No – 702, que programa (Constelação familiar,

aromaterapia, bioenergética, cromoterapia, geoterapia, imposição de mãos, dentre outras)

(BRASIL, 2018).

Os principais benefícios das PICs estão relacionados com a redução da dor,

melhora da qualidade do sono, diminuição da tensão muscular, melhora da imunidade e

redução do estresse. Na área psíquica, ocorre redução da ansiedade e melhora de quadros

depressivos.

Além disso, as práticas integrativas e complementares tornam o paciente o co-

responsável pelo processo de melhora do seu quadro clínico, com possibilidade de redução de

medicações utilizadas por longo período e assim dos efeitos colaterais (MARTINS, 2017). Em

um estudo realizado com pacientes acometidos por comorbidades crônicas, ocorreu redução

de 70% das dores crônicas, sendo avaliados pela Escala Analógica antes e após cada sessão de

acupuntura (MARTINS, 2017).

O interesse para assistência do idoso se deu muito antes de começar a

graduação,pois sempre conviveu-se com idosos e isto despertou curiosidade em saber o que

poderia ser feito para melhorar o dia a dia daquela pessoa que já passou por tantos

percalços na vida e que na maioria das vezes é esquecido, e deixado, de lado.

Com a trajetória acadêmica no curso de Enfermagem, tem-se um vasto

currículo que permite vivenciar aquilo que é visto em sala de aula, por meio das disciplinas

que possuem estágio curricular. Uma das disciplinas que possui estágio obrigatório e que

confirmou interesse na área estudada nesta pesquisa foi Enfermagem no Processo de

Cuidar do Idoso. Durante o estágio da disciplina podemos vivenciar o idoso em suas

diversas dimensões e contextualizar suas práticas e saberes. O aprendizado ocorreu em

diversos ambientes de saúde que esta população estava inserida. O serviço que mais

chamou atenção da pesquisadora e como esses idosos eram inseridos e como ocorriam seus

atendimentos foi o Centro de Desenvolvimento Familiar (CEDEFAM), uma unidade da

própria universidade. Este centro teve início a partir do Projeto Uruguaiana, aonde a

Universidade Federal do Ceará pelo programa de ações sócio-educativas e culturais para

periferias urbanas obteve recursos do Ministério da Educação do Estado do Ceará,

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financiou, portanto a construção do centro. Este tem como missão a constituição de um elo

de comunicação com as famílias da comunidade e áreas de seu entorno, objetivando o

desenvolvimento comunitário quanto à educação, saúde e cidadania. As Profa. Dra. Maria

Fátima Maciel Araújo e Maria Josefina Silva criaram o Grupo Vida (Vivenciar, Interagir,

Desenvolver e Aprender), que atende idosos da comunidade por meio de ações educativas

em saúde.

Uma das principais queixas entre os idosos do grupo era a dor devido à doença

Chikungunya e por conta dos sintomas: febre, mal-estar, artralgia, cefaléia, tomavam

remédio por conta própria ou de terceiros. Com isso, surgiu à inquietação do que poderia

ser feito para ajudar estes e demais idosos que vivem na mesma realidade de fazer uso

medicamento por longo período de tempo para tratar a dor que acaba por levar a uma má

qualidade de vida desta população.

No período de 2016.2 cursou-se a disciplina optativa Práticas Alternativas em

Saúde que despertou maior interesse para trabalhar em uma área que não envolvesse meios

farmacológicos e sim alternativos para melhorar determinada situação. Contudo, abriram-se

portas para adentrar neste caminho alternativo da área da saúde.

Teve-se a oportunidade de fazer um curso de Auriculoterapia no período das

férias, junho de 2017, curso este desenvolvido pelo Projeto Integrado de Pesquisa e

Extensão em Perda, Luto e Separação (PLUS) no Laboratório de Práticas Alternativas em

Saúde (LABPAS), e com apoio do Instituto Paixão Natural. Após este curso, tiveram outras

atualizações para maior desenvolvimento da parte teórico-prática.

Auriculoterapia é uma técnica da Medicina Tradicional Chinesa que utiliza o

pavilhão auricular para tratar pontos do corpo, para que ocorra o reequilíbrio dos canais e

colaterais e consequentemente os efeitos desejados sobre o órgão ou função tratada. Após o

curso foi utilizado esta técnica na consulta de enfermagem às pessoas acometidas com a

doença Chikungunya, que foram encaminhadas da Unidade de Atenção Primária à Saúde

Anastácio Magalhães para o Consultório de Enfermagem para atendimento com a Profa

Dra. Ângela Maria Alves e Souza, que têm formação em terapia auricular e que estava

atendendo a demanda reprimida da unidade citada. Após está longa demanda de

atendimentos, foi introduzida a técnica no grupo Terapêutico de Apoio ao Luto, PLUS.

Portanto, faz-se relevante a realização do presente estudo para fornecer análise

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dos trabalhos desenvolvidos na literatura sobre a temática e consequentemente a realização

dessa prática integrativa e complementar estudada, no contexto da dor crônica.

O estudo propõe buscar na literatura atual, evidencias cientificas que abordem a

utilização da auriculoterapia em idosos que sofrem com dor crônica.

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2 OBJETIVOS

Geral

- Analisar as produções científicas disponíveis na literatura acerca do uso da

auriculoterapia em idosos com dor crônica;

Específicos

- Identificar os benefícios da auriculoterapia nos idosos;

- Descrever a utilização da auriculoterapia na redução da dor.

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3 REVISÃO DE LITERATURA

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) idoso é aquele indivíduo com

60 anos ou mais que vive em países em desenvolvimento. Já nos países desenvolvidos a idade

se estende para 65 anos. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2000)

mostram que a população idosa representa um contingente de quase 15 milhões de pessoas

com 60 anos ou mais, sendo 8.6% da população brasileira (WHO, 2002).

Estima-se que para o ano de 2050 existam cerca de dois bilhões de pessoas com

60 anos ou mais no mundo, sendo a maioria delas vivendo em países em desenvolvimento

(BRASIL, 2006). Entre os anos de 1999 e 2009 a expectativa de vida aumentou em três anos,

elevando a média de vida dos brasileiros para 73,1 anos de idade, passando de 73,9 anos para

77 anos das mulheres e dos homens subiu de 66,3 anos para 69,4 anos (HAYAR et al., 2014).

Este processo natural da vida é muitas vezes acompanhado pela alta incidência de

doenças crônicas e degenerativas, que levam a uma má qualidade de vida e muitas vezes

dependência. Estas muitas vezes associam-se a quadros de dor crônica, que é uma experiência

sensorial e emocional desagradável associada à lesão tissular real ou potencial, ou descrita em

termos de tal lesão (International Association for the Study of Pain); início súbito ou lento, de

intensidade leve a intensa, com término antecipado ou previsível e com duração maior que

três meses (HERDMAN; KAMITSURU, 2018).

A dor crônica pode levar a consequências biopsicossociais, acarretar fadiga,

alterações do sono, dificuldade de concentração e estresse, levando a um sofrimento físico e

psíquico, consequentemente afetando a qualidade de vida do idoso, tornando isto um

problema de saúde pública (OLIVEIRA; MORAES; SANTOS, 2013).

Estudo feito com 1.705 idosos demonstrou que 29,3% apresentaram dor crônica,

tendo as mulheres uma prevalência de 82% em relação aos homens (SANTOS et., 2015).

Outra pesquisa feita no Brasil observou que 51,4% da população idosa sofriam com dor

cônica e que os mesmos referiram dor em diferentes locais, sendo, mais prevalente na região

dorsal (21,7%) e membros inferiores (21,5%), seguidos por pescoço, articulações, face,

abdômen, joelho, quadril, tórax e reto (DELLAROZA; PIMENTA; MATSUO, 2007;

PEREIRA et al., 2014).

Estudo internacional demonstrou uma prevalência de 40,4% de dor crônica em

idosos (JAKOBSSON et al., 2003). Pesquisa com 172 idosos demonstrou que a principal

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medicação utilizada são os analgésicos simples (54%) principalmente dipirona e paracetamol,

seguindo por antiinflamatórios (38,2%) (DELLAROZA et al., 2008).

A dor crônica no idoso está relacionada a alterações crônicas, em especial as

patologias musculoesqueléticas como artrites, osteoporose, osteoartrites e polimialgias, que

podem levar a incapacidade funcional no Brasil e no mundo (ANDRADE; PEREIRA;

SOUSA, 2006; KAYSER et al.,2014).

Além dos problemas relacionados à dor e a inflamação advinda de várias

patologias, os pacientes também são acometidos por problemas psicológicos, dentre eles a

ansiedade e depressão. Isto demonstra uma deficiência funcional importante e que

consequentemente diminui a qualidade de vida desta população.

Pesquisa demonstrou que 67% dos pacientes apresentavam queixa de dor na

última consulta registrada e que a mesma estava presente independentemente do tempo de

diagnóstico das patologias. E que 15% dos pacientes não utilizavam nenhum tipo de fármaco

para dor (FERREIRA et al., 2008).

Um dos meios de se reduzir a dor crônica de idosos seria a utilização de terapias

integrativas e complementares como a acupuntura. Esta é uma técnica milenar chinesa, que

tem comprovada a sua eficácia no tratamento de afecções que cursam com sintomas dolorosos

(SCOGNAMILLO-SZABÓ; BECHARA, 2001).

Palavra derivada dos radicais acus e pungere, que significa puncionar com

agulhas, fazem parte de um conjunto de conhecimento teórico-empíricos, da medicina

tradicional chinesa (MTC), onde haverá estímulos pela inserção da agulha em pontos

específicos do corpo (SCOGNAMILLO-SZABÓ; BECHARA, 2001).

Uma técnica que está dentro da MTC é a auriculoterapia. Esta técnica utiliza

pontos específicos no ouvido externo onde podem ser colocadas agulhas,sementes, objetos

metálicos e magnéticos (USHINOHAMA et al., 2016). Esses pontos compreendem o

microssistema do organismo humano, ou seja, representa o todo do corpo, onde cada ponto

representa um órgão ou estrutura do corpo humano onde atua de maneira simples e ampla

(TOLENTINO, 2016).

Conforme Tolentino (2016) demonstrou que independente do material utilizado

seja agulha ou sementes, foi encontrado um efeito significativo de diminuição da dor e

aumento da capacidade funcional do paciente. Outra pesquisa realizada também identificou

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uma melhora na dor com uso de agulhas na auriculoterapia (KUREBAYASHI et al., 2017).

Portanto, é de extrema importância que os profissionais da saúde saibam alencar

seus conhecimentos teóricos com a prática e busquem alternativas de tratamento para a

população e que estas sejam eficazes, visando sempre o ser humano na sua totalidade e não

em partes e tragam melhorias na qualidade de vida.

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4 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

A prática baseada em evidências possui recursos que proporcionam a

incorporação das evidências na prática clínica, ou seja, a revisão sistemática e a integrativa da

literatura; estes métodos possibilitam a coleta, categorização, avaliação e síntese dos

resultados de pesquisa do tema que será investigado, facilitando assim a utilização destes na

prática (URSI, 2005).

Para este estudo selecionamos a revisão integrativa da literatura, que inclui análise

de pesquisas que são relevantes e que dão suporte para tomadas de decisão e melhoria da

prática clínica, possibilitando a síntese do estado do conhecimento de um determinado

assunto, além de apontar lacunas existentes e que precisam ser preenchidas com a realização

de novos estudos. O propósito desse método de estudo é obter entendimento de um

determinado fenômeno baseando-se em estudos anteriores (MENDES; SILVEIRA;

GALVÃO, 2008).

Este método ainda tem potencialidade para construção da ciência da Enfermagem,

informações sobre pesquisas, práticas e iniciativas políticas, além de apresentar o estado da

ciência e contribuir para o desenvolvimento de teorias e aplicação prática (WHITTEMORE;

KNAFL, 2005).

Para a construção desta Revisão Integrativa da Literatura foram perpassadas

algumas etapas, recomendadas por Whittemore e Knafl (2005) e que são: identificação do

problema, busca na literatura científica, avaliação dos dados obtidos, análise de dados e por

última apresentação dos resultados.

1º Etapa – Identificação do Problema

O processo de elaboração de uma revisão integrativa se inicia com a identificação

clara e precisa de um problema e a formulação de uma questão de pesquisa que apresente

relevância para a saúde. O interesse pela temática se originou durante a percepção ao longo

das práticas vivenciadas nos campos de estágio da graduação. Além do mais, percebia-se

carência na abordagem de práticas alternativas em conjunto com tratamentos convencionais.

Para guiar o estudo, foi elaborada a seguinte questão norteadora: Quais são as

evidências científicas produzidas sobre o uso da auriculoterapia em idosos com dor crônica?

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2º Etapa – Busca na Literatura Científica

Na segunda etapa, temos como finalidade responder à questão norteadora,

realizando-se a busca via internet para acesso as seguintes bases de dados:

❖ Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL);

❖ SciVerse Scopus (SCOPUS);

❖ Publisher Medline (PubMed);

❖ Biblioteca Virtual em Saúde (BVS);

❖ Cochrane Librety (COCHRANE);

❖ Web of Science (WEB OF SCIENCE).

Para que os estudos fossem localizados nas bases de dados citadas foram usados

os seguintes descritores controlados: idoso, auriculoterapia, dor crônica após serem

identificados e selecionados na consulta aos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS).

Utilizando-se seus correspondentes nos idiomas inglês e espanhol.

Em todas as bases de dados foi realizado cruzamento entre os descritores citados,

primeiramente separados e posteriormente utilizado os operadores booleanos AND e OR.

Além da questão norteadora, foram usados os seguintes critérios de inclusão para

seleção dos estudos: artigos originais e disponíveis na íntegra, nas línguas portuguesa, inglesa

e espanhola, publicados em periódicos científicos indexados nas bases de dados citadas.

Quanto aos critérios de exclusão: foram excluídos revisões, conteúdos de

editoriais, resenhas, relato de experiência, carta aos leitores e artigos repetidos nas bases de

dados.

A busca ocorreu em outubro de 2018. Esta fase da revisão ocorreu de modo

independente, como recomendado por teóricos do método.

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3º Etapa – Avaliação dos Dados

Já com os artigos pré-selecionados, iniciou-se a leitura dos mesmos e seguiu-se

para a terceira etapa do estudo. Nesta fase, ocorreu a avaliação por completo dos estudos

incluídos para exclusão daqueles que tinham delineamento incompatível com os objetivos

desta pesquisa e agrupar os que estavam de acordo com o delineamento.

4º Etapa – Análise dos Dados

Esta etapa foi iniciada com a extração dos dados dos estudos selecionados, de

forma sistematizada e utilizado instrumento proposto e criado e validado por Elizabeth Ursi.

Este tem por finalidade contemplar os seguintes itens encontrados nos estudos: identificação

do artigo original, características metodológicas, avaliação do rigor metodológico,

intervenções mensuradas e dos resultados encontrados (URSI, 2005) (ANEXO 1).

5º Etapa – Apresentação dos Dados

Na última etapa realizou-se síntese dos artigos que compuseram a amostra desta

revisão, contemplando aspectos como: objetivos da pesquisa, tipo de pesquisa, detalhamento

metodológico, detalhamento amostral, resultados e conclusões.

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5 RESULTADOS

Durante a busca dos artigos foram percorridas três etapas principais para a seleção

dos mesmos. Na primeira etapa, foi identificado o número total de produções científicas em

cada base de dados proposta por meio de cruzamento de descritores previamente estabelecido,

obtendo assim o total de estudos disponíveis na literatura. Realizou-se a segunda etapa que foi

a leitura de títulos e resumos, selecionando aqueles que estariam respondendo a pergunta

norteadora e estando dentro dos critérios de inclusão para serem lidos na íntegra. Na terceira

etapa leram-se todos os artigos na integra para avaliar a adequabilidade dos mesmos ao tema

proposto.

Após busca em todas as bases de dados selecionadas para esta revisão, foram

encontradas no total de 183 publicações. Ao analisar títulos e resumos destas publicações,

permaneceram para leitura na íntegra 25 estudos. Após filtragem pelos critérios de inclusão e

exclusão, restaram apenas 5 publicações.

Então a amostra final foi composta por cinco artigos, sendo dois na Scopus, dois

na PubMed e um na Web of Science. Todos os artigos tinham como idioma principal a língua

inglesa (Fluxograma 1).

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Fluxograma 01 - Fluxograma do percurso metodológico usado na seleção dos artigos nas bases de dados.

Pesquisa nas bases de

dados: SCOPUS, WEB

OF SCIENCE, BVS,

COCHRANE, CINAHL

E PUBMED

PUBLICAÇÕES

183

Análise de títulos e

resumos

PUBLICAÇÕES

25

Total de artigos

selecionados

02 SCOPUS;

01 WEB OF

SCIENCE;

02 PUBMED

Exclusão de repetidos

e que não respondem

ao delineamento da

pesquisa

PUBLICAÇÕES

5

Fonte: Dados coletados pelos pesquisadores. Fortaleza, 2018.

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Apresentamos nos quadros 01 e 02 um panorama dos artigos selecionados para

esta revisão, segundo título, autores, ano, base de dados, delineamento da pesquisa, amostra,

objetivos, método utilizado e principais resultados encontrados.

Quadro 01 - Descrição dos estudos incluídos na revisão integrativa, segundo título, ano, autor, base de dados,

delineamento da pesquisa e amostra.

N Título do artigo e ano Autor Base de

dados

Delineamento Amostra

01 Auricular Point Acupressure to Manage

Chao Hsing Yeh; Natalia E.Morone; Lung-Chang Chien; Yuling Cao;

WEB OF SCIENCE

Estudo piloto prospectivo

37

Chronic Low Back Pain Huijuan Lu; Juan Shen; Leah Margolis; randomizado

in Older Adults: A Shreya Bhatnagar; Samuel Hoffman;

Randomized Controlled Zhan Liang; Ronald M. Glick; Lorna

Pilot Study Kwai-Ping Suen

2014

02 Out-of-hospital Auricular Acupressure

Renate Barker; Alexander Kober; Klaus Hoerauf; Daniela Latzke;

PUBMED Estudo controlado

38

in Elder Patients with Hip Sharam Adel; Zeev N. Kain; Shu-Ming randomizado

Fracture: Wang

A Randomized Double-

Blinded Trial

2006

03 Auricular Point

Acupressure for Chronic

Pain A Feasibility Study

of a 4-Week Treatment

Protocol 2014

Chao Hsing Yeh; Lung-Chang Chien; Li

Chun Huang; Lorna Kwai-Ping Suen

PUBMED Estudo

observacional

prospectivo

30

04 Auriculotherapy for Persisting Postoperative

Marco Romoli; Chrissanti Avgerinos; Luigi Baratto; Andrea Giommi

SCOPUS Estudo piloto randomizado

17

Pain

Caused by Total Knee

Replacement

2014

05 Using auriculotherapy for osteoarthritic

Lorna K. P.Suen; Chao Hsing Yeh; Simon K. W. Yeung

SCOPUS Estudo randomizado

43

knee among elders: a duplo-cego

double-blinded

randomised feasibility

study

2016

Fonte: Dados coletados pelos pesquisadores. Fortaleza, 2018.

Quanto ao ano de publicação, observou-se que os artigos foram produzidos a

partir de 2006 e que as últimas publicações foram entre 2014-2016. Quanto ao tipo de

delineamento da pesquisa quatro dos cinco estudos tratam de ensaio clínico randomizado, um

observacional prospectivo.

Ao analisar a formação profissional dos autores, percebeu-se que dos cinco, três

estudos foram desenvolvidos por profissionais enfermeiros e médicos. Apenas um foi

desenvolvido exclusivamente por médicos e um exclusivo por enfermeiros.

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Quanto ao local do desenvolvimento do estudo, observou-se que dois foram

desenvolvidos nos Estados Unidos, um na Áustria, um na Itália e um em Hong Kong.

Percebeu-se que a temática foi de interesse mundial, revelando, contudo a falta de

publicações no Brasil. É importante destacar que todas as pesquisas foram publicadas no

idioma inglês.

Observou-se que todos os estudos foram desenvolvidos com um quantitativo

amostral mínimo de 17 e máximo de 43 pacientes. Dos cinco estudos, três (01, 03 e 05)

demonstraram limitação quanto ao tamanho amostral e que seria importante replicar o estudo

em populações maiores. A limitação amostral acarreta que os resultados obtidos só poderão

ser considerados para a amostra estudada, tendo que ser realizados outras pesquisas com a

mesma intervenção em um maior número de participantes para obtenção de maior poder de

generalização.

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Quadro 02 – Descrição dos estudos incluídos na revisão integrativa, segundo, número do artigo, título, objetivos, métodos e principais

resultados.

N° TÍTULO DO ARTIGO OBJETIVOS DO ESTUDO MÉTODOS DO ESTUDO PRINCIPAIS RESULTADOS

01

Auricular Point Acupressure to Manage Chronic Low Back Pain

in Older Adults: A Randomized Controlled Pilot Study/ 2014

Avaliar a viabilidade e tolerabilidade de uma

intervenção de acupressão de ponto auricular e

fornecer uma avaliação inicial do efeito em comparação com um tratamento simulado

Recrutados idosos, apresentando dor lombar ≥3 meses, com

intensidade de dor 4 na escala de dor, divididos em grupo

acupressão auricular real e placebo (APA). Utilizou-se sementes de vaccaria por 4 semanas, sendo 1 vez na

semana, nos seguintes pontos:shenmen, simpático e

subcórtex e grupo estômago, boca, duodeno e olho. Sendo estimuladas pelos pacientes 3 vezes por dia durante 3

minutos. Utilizado o McGill Pain Questionnaire.

O grupo real relatou diminuição significativa na Pior Dor e na função física

(47%). Ocorreu sensibilidade, dor e desconforto das orelhas após a

colocação das sementes por ambos os grupos. Houve relato de distúrbios do sono ao dormirem do lado onde estava sendo tratado com APA.

02

Out-of-hospital Auricular Acupressure in Elder Patients with Hip Fracture: A Randomized Double-Blinded Trial /2006

Determinar se a acupuntura auricular pode

diminuir não só o nível de ansiedade, mas também

o nível de dor de pacientes idosos com fratura de quadril.

Recrutados idosos que sofreram fratura de quadril, divididos

em verdadeiro grupo e grupo controle. Utilizou-se esferas

de cristal em ambos os grupos, no seguintes pontos: (grupo verdadeiro – shenmem, hip, poit valium) e (grupo controle –

sham). Utilizado a VAS (escala de auto-relato, que varia de

0-100).

O grupo verdadeiro obteve maior redução nos escores de ansiedade e dor (60% e 60%) em comparação ao grupo controle (40% e 40%).

03

Auricular Point Acupressure for Chronic Pain A Feasibility Study of a 4-Week Treatment

Protocol /2014

Avaliar a viabilidade de recrutamento, retenção e conclusão de um protocolo de tratamento de

acupressão auricular de 4 semanas em pacientes

adultos com dor crônica.

Foram selecionados adultos com dor crônica por 6 meses, de intensidade 3 na escala de dor. Utilizou-se sementes de

vaccaria, por 4 semanas, sendo realizado uma 1 vez na

semana nos principais pontos desta intervenção: subcórtex simpático e nervoso; 5-9 pontos de acordo com a

necessidade do paciente. Foi utilizado o BPI-short form para avaliar a intensidade da dor.

Houve melhora de 21.74% na pior dor e de 32.36% na dor média. Após conclusão do tratamento 90% dos participantes relataram melhora da dor.

04

Auriculotherapy for Persisting Postoperative

Pain

Caused by Total Knee Replacement

/2014

Examinar os efeitos adjuvantes de uma sessão de acupuntura auricular sobre dor persistente em

pacientes hospitalizados por substituição total do

joelho (TKR).

Recrutados pacientes idosos, internados para reabilitação por TKR. Utilizaram-se agulhas australianas por 20 minutos

nos pontos da região superior e inferior da antihelix e fossa

triangular, após 8-28 dias da intervenção cirúrgica. Utilizou- se a Escala de Avaliação Numérica (NRS) para medir o

nível da dor.

Houve melhora no primeiro e após 6 horas da aplicação acupuntura

auricular.

05

Using auriculotherapy for osteoarthritic knee among elders: a double-blinded randomised feasibility study /2016

Avaliar a viabilidade de auriculoterapia (AT) em idosos com osteoartitre do joelho e o efeito da AT nestes idosos

Recrutados idosos com dor no joelho, dividindo-lhes em quatros grupos. Utilizaram-se esferas magnéticas; esferas

placebo após Laser (LAS); esferas e LAS simultaneamente

e apenas esferas. Utilizou os seguintes pontos: shenmen, joelho, baço, fígado, rim e subcórtex. Foi avaliada pela

Escala de Avaliação Numérica (NRS) para medir a intensidade da dor.

Os resultados foram significantes no grupo que recebeu LAS e esferas.

Fonte: Dados coletados pelos pesquisadores. Fortaleza, 2018.

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A partir da análise dos objetivos dos artigos, percebeu-se que dois avaliaram os

efeitos da acupressão ponto auricular na dor (01 e 03); um avaliou uso da acupuntura auricular

na ansiedade e dor (02) um avaliou o uso da acupuntura auricular na dor de pós-operatório de

substituição do joelho total (04); e um avaliou o efeito da auriculoterapia na dor da

osteoartrites (05).

Quanto ao instrumento de coleta de dados utilizado para avaliar a intervenção

implantada, os estudos (04 e 05) utilizaram a Escala de Avaliação Numérica (NRS) que avalia

a intensidade da dor de 0 a 10 onde (0 – sem dor e 10 dor máxima); um estudo utilizou o Brief

Pain Inventory (BPI), que avalia a gravidade da dor e o impacto da mesma nas atividades

diárias; um estudo utilizou a Escala de Auto-Relato (VAS) que varia de 0-100 onde (0 – sem

dor e 100 pior dor) e um estudo utilizou o McGill Pain Questionnaire, que avalia a dor por

meio de 78 palavras relacionadas à dor.

Quanto a intervenção utilizada, os estudos (01 e 03) utilizaram a acupressão do

ponto auricular; os artigos (02 e 04) utilizaram a acupuntura auricular e só um estudo (05)

utilizou a auriculoterapia. Observou-se que os artigos (01, 02, 03 e 04) utilizaram estas

nomeclaturas como sinônimos da auriculoterapia.

Todos os artigos tiveram a preocupação de descrever os pontos utilizados na

intervenção e estes são: estudo 01 - grupo intervenção (shenmen, simpático e subcórtex),

grupo controle (estômago, boca, duodeno e olho); estudo 02 – grupo intervenção (shenmen e

valium), grupo controle (sham); estudo 03 – utilizou os pontos shenmen, subcórtex simpático

e nervoso; estudo 04 – utilizou os pontos da região da anti hélice e da fossa triagular; estudo

05 – utilizou os pontos shenmen, joelho, baço, fígado, rim e subcórtex.

Percebeu-se que os estudos (01, 02, 03 e 05) utilizaram em comum o ponto

Shenmen e o subcórtex. Apenas um artigo não demostrou pontos específicos, utilizando

regiões do ouvido externo (04 – região da anti hélice e fossa triangular).

Quanto ao material utilizado nas intervenções, dois estudos utilizaram as sementes

de Vaccaria (01 e 03), um utilizou agulhas australianas, um utilizou esferas magnéticas e

estimulação por laser e um utilizou esferas de cristais.

Em relação as sessões, dois estudos utilizaram a intervenção uma vez por semana,

durante quatro semanas (01 e 03), um estudo utilizou duas vezes por semana, durante 12

semanas (02), um utilizou apenas por 20 minutos (04) e um utilizou três vezes na semana por

quatro semanas.

Quanto aos principais resultados encontrados nos estudos, em todos, os

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participantes relataram melhora significativa do seu quadro de dor. No estudo (02) houve

melhora gradativa na ansiedade dos participantes, respondendo ao objetivo do estudo

selecionado. Estudo (05), os participantes ainda relataram que indicariam esta técnica para

qualquer pessoa.

Apenas no estudo (01) houve efeitos colaterais da intervenção, sensibilidade

(16%), desconforto (4.21%), dor (4.21) e disturbio do sono (2.11%) ao dormirem do lado da

orelha tratada, após colocação da sementes de Vaccaria.

Nos estudos selecionados para integrar esta revisão foi possível perceber uma

variação de nomeclatura para a mesma técnica, que é a auriculoterapia. E observou-se que

esta terapia traz grandes beneficios para a população estudada como também para outras

populações.

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6 DISCUSSÃO

Após seguir todas as etapas padronizadas de uma revisão integrativa e selecionar

os artigos que compuseram esta revisão, percebeu-se a ocorrência de um número reduzido de

evidências cientificas na temática de interesse. Ressaltando-se que a busca ocorreu em bases

indexadas de grande relevância científica para á área da saúde.

Porém, existem variadas publicações que trazem o benefício e/ou efeito da técnica

de auriculoterapia em diferentes populações, como em pacientes com migrânea no período

menstrual (PICANCO et al., 2011); em pacientes obesos (SCHUKRO et al., 2014) e para

pacientes com dor pós-operatório de molares (SAMPAIO-FILHO et al., 2016).

Apesar de ter poucas evidências científicas encontradas na literatura sobre a

temática em questão, percebeu-se após avaliação minuciosa dos estudos incluídos nesta

revisão integrativa que a população idosa obteve melhoras significativas no seu quadro de dor

crônica após utilização da técnica de auriculoterapia.

Um dos princípios da MTC sobre mecanismo da dor crônica é a estagnação e

estase do sangue, que irá bloquear os canais, estes denominados de meridianos que irão gerar

processos dolorosos e mau funcionamento dos órgãos (PENG et al., 2016). Para Suen, Wong e

Leung (2001), os pontos de auriculoterapia e os meridianos estão intimamente relacionados

com o Zang-fu, ou seja, com as cinco vísceras que vão corresponder às funções dos órgãos do

corpo humano. O princípio terapêutico da MTC é relaxar os músculos e estimular a circulação

sanguínea, ativando posteriormente os meridianos e regulando assim as funções dos órgãos,

possibilitando o controle da dor (PENG et al., 2016).

Percebeu-se com a avaliação dos estudos selecionados, que todos que tratam desta

temática desenvolveram suas pesquisas no exterior (Estados Unidos, Áustria, Itália, Hong

Kong), demonstrando assim um déficit na pesquisa brasileira quanto ao assunto abordado,

corroborado com uma síntese de evidência que foi realizada para avaliar o uso da terapia

auricular como tratamento para dor crônica, demonstrando que dos 985 estudos encontrados

(58 Estados Unidos, 23 Itália, 67 Áustria, 115 China, 26 Reino Unido, 54 Canadá, 32

Alemanha, 35 Espanha e 37 França), não havendo nenhum estudo brasileiro relacionado à

temática (ZHAO et al., 2015).

Dos cinco estudos selecionados para esta revisão, três deles demonstraram

limitação quanto ao número amostral da pesquisa, colocando em observação que deveria

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ocorrer outros estudos com a mesma temática, mas com um número maior de pessoas, como

aconteceu em um estudo projeto piloto que demonstrou também dúvidas quanto aos

resultados devido ao limite da população amostral que foi pequena, salientando mais

pesquisas com uma população maior (SCHUKRO et al., 2014; MICHALEK-SAUBERER et

al., 2012).

Quanto aos objetivos dos estudos incluídos nesta revisão, todos os estudos

visavam melhorar o quadro de dor crônica de idosos por meio da técnica de acupressão ponto

auricular e/ou auriculoterapia confirmando com outros estudos, como este que avaliou o

benefício da acupuntura auricular e auriculoterapia em idosos com dor crônica lombar

OLIVEIRA et al. (2011), e outra pesquisa que se utilizou da auriculoterapia para tratar

distúrbios do sono, artrites, osteoartrites, lombalgias e cervicalgias e melhorar a qualidade de

vida dos idosos (DE SOUZA LOREDO, 2013).

Outro objetivo em um dos estudos incluídos na revisão visava melhorar a

ansiedade dos pacientes idosos. Estes pacientes com o decorrer do processo de

envelhecimento e aumento cada vez mais de doenças não transmissíveis que levam ao

experimento de dor, acabam que em um momento da sua vida irão experimentar os distúrbios

psicológicos, entrando ai à ansiedade (CASTRO et al., 2011).

O objetivo do estudo incluído na revisão relacionado à melhora da ansiedade de

pacientes idosos corrobora com um estudo que avaliou o uso da acupuntura auricular no

tratamento da ansiedade crônica em idosos, demonstrando que a técnica de auriculo

acupuntura foi efetiva no tratamento da ansiedade e levou o paciente a uma maior qualidade

de vida (MICHALEK-SAUBERER et al., 2012).

Quanto aos instrumentos para avaliação da dor, dois estudos utilizaram em

comum à Escala de Avaliação Numérica (NRS), confirmando com outros dois estudos que

utilizaram a mesma escala para avaliar a intervenção realizada, sendo em um estudo com

paciente com síndrome do ombro doloroso e outro em uma população que apresentava dor

neuropática por lesão medular (ZANELATTO, 2013; ESTORES et al., 2016).

Observou-se na seleção dos artigos quanto à técnica de intervenção utilizada que

quatro dos cincos artigos utilizam sinônimos da palavra auriculoterapia que são (acupressão

ponto auricular e acupuntura auricular) e que justifica por meio de outros trabalhos na mesma

temática e em diferentes populações que utilizam estes mesmos sinônimos, como é o caso do

estudo que utilizou acupuntura auricular para tratamento de ansiedade antes de procedimentos

odontológicos Michalek-Sauberer et al. (2012), acupressão ponto auricular em pacientes com

sintomas de queimação, dor e salivação excessiva Franco et al. (2017), e um estudo que

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utilizou o termo auriculoterapia em pacientes com migrânea no período menstrual (PICANCO

et al., 2011).

O mecanismo de ação da auriculoterapia ainda é discutido e especula-se que a

técnica funciona porque determinadas células pluripotentes contêm informações de todo o

organismo, possibilitando assim a criação de centros regionais que irão representar partes

diferentes do corpo humano (KUREBAYASHI et al., 2012), quando os pontos são

estimulados na orelha, pode-se conseguir ações de alívio de sintomas em partes distantes do

corpo (GORI; FIRENZUOLI, 2007). Para Hui et al. (2000), estimular os pontos auriculares

ativa pequenas fibras nervosas mielinizadas que vão enviar impulsos para a coluna espinal,

cérebro, pituitária e hipotálamo, causando assim liberação de endorfinas no sangue, e

aliviando o processo doloroso.

Os pontos de auriculoterapia mais utilizado nos estudos desta revisão foi o

Shenmen, sendo utilizado em quatro estudos para melhoria da dor crônica. Está localizado na

porção superior do ápice da fossa triangular, sendo utilizado como porta de cura e tem função

analgésica, acalmando a dor; função sedante, acalmando tosse, dispneia, prurido, mente;

função hipotensiva, memória fraca, insônia, ansiedade, palpitações e taquicardia (GARCIA,

2003; NEVES, 2009).

O ponto Shenmen que foi comum em quatro artigos desta revisão se assemelha

com outros estudos que trabalham com a técnica de auriculoterapia e/ou acupuntura auricular

na melhoria da dor crônica de populações diferentes, onde estes estudos utilizam sempre

como porta de entrada mestre o ponto Shenmen, que irá aliviar a dor, ansiedade, doenças

inflamatórias e servirá como sedante (FRANCO et al., 2017; USHINOHAMA et al., 2016;

ZANELATTO, 2013).

Outro ponto comum entre os estudos incluídos nesta revisão foi o Subcórtex,

sendo utilizado em quatro estudos para redução da dor crônica de idosos. Está localizado na

face interna e anterior do antítrago, tendo como função principal o reequilíbrio das funções

digestivas, nervosas e cardiovasculares (GARCIA, 2003; NEVES, 2009). Corroborando com

um estudo realizado com mulheres que tinham migrânea no período menstrual, onde um dos

pontos utilizados para redução da dor destes pacientes foi o Subcórtex (PICANCO et al.,

2011).

Por último, não menos importante ponto utilizado em comum nos estudos desta

revisão foi o ponto do Simpático. Localizado no terço inferior da antihélix, onde esta se insere

no lado interno do hélix, tendo como função regular a função do sistema neurovegetativo,

relaxamento dos espasmos da musculatura lisa, dores de órgãos internos, vasodilatador e

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regula as secreções internas (GARCIA, 2003). Dois estudos que objetivaram reduzir a dor

crônica de pacientes utilizaram em comum o ponto simpático, localizado na junção da cruz

inferior com a face interna do hélix, tem como função vasodilatação, relaxamento da

musculatura lisa, controla a atividade do Sistema Nervoso Central e Sistema Neurovegetativo,

sendo indicado especificamente para sedação e reequilíbrio (NEVES, 2009; SAMPAIO-

FILHO et al., 2016 e ZANELATTO, 2013).

Os demais pontos utilizados durante o tratamento das pesquisas citadas nesta

revisão são considerados positivos, ao ponto de proporcionar efeitos específicos que podem

reduzir a dor, acalmar a mente, beneficiar os tendões, articulações, levando a uma melhor

qualidade de vida dos pacientes beneficiados por esta técnica (KIM et al., 2016).

Quanto ao tipo de material utilizado dos cinco artigos, apenas dois utilizaram

material comum que foi às sementes de Vaccaria, estas quando colocadas no ouvido externo

precisam ser estimuladas no mínimo três vezes por dia no mínimo 60 segundos para que

ocorra o efeito desejado.

Nos estudos que se utilizaram este tipo de material, apenas um estudo evidenciou

efeitos colaterais (dor e desconforto) após a colocação das sementes, divergindo do estudo

feito por Picanco et al. (2011), onde ele utilizou sementes de mostarda para tratar mulheres

que tinham migrânea durante o período menstrual, não havendo nenhum efeito colateral após

a sua aplicação. Demonstrando que os efeitos adversos deste tipo de material irão depender de

organismo para organismo e que são considerados insignificantes quando comparado aos

efeitos benéficos que a técnica traz.

Outro tipo de material utilizado por um dos estudos durante a intervenção foi às

agulhas, tendo as permanentes e as semipermanentes. As agulhas fazem o próprio estímulo

sem precisar que seja feito, a estimulação manual como no caso das sementes. No estudo que

foram utilizados as agulhas, nenhum paciente relatou efeitos adversos, divergido de um

estudo feito com agulhas em pacientes ansiosos antes de tratamento odontológico, onde 20%

relataram sentir dor, calor e sensação de queimação na orelha que foi feita a intervenção

(MICHALEK-SAUBERER et al., 2012).

Estes efeitos relacionados ao uso de sementes diferirem do uso das agulhas, pode

estar relacionado segundo Kurebayashi et al. (2012) aos pacientes não precisarem estimular os

pontos, diferentemente dos paciente submetidos ao uso de sementes, pois necessitam de

estímulos para que ocorra o efeito esperando, o que em parte pode justificar resultados

inferiores para o uso de sementes.

Embora o uso de sementes apresente este viés e ter a participação do paciente

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nesse processo como fator limitante, o uso deste material é bastante indicado, juntamente com

materiais como imãs magnéticos, pois não são materiais invasivos e os pacientes demonstram

maior tolerância, comparado as agulhas, que ocorrem em determinados momentos menor

aderência devido ao tabu de “agulhas produzirem bastante dor” (SUEN; WONG; LEUNG,

2002).

Outro estudo utilizou as esferas de cristais, que quando colocadas no ouvido

externo dos pacientes não precisará realizar estímulo algum para que seu efeito desejado

ocorra, pois estas esferas têm ação neutra sobre o ponto que será estimulado, favorecendo o

equilíbrio dos órgãos tratados (ZANELATTO, 2013).

Na pesquisa que se utilizou este tipo de material nos pacientes, não houve nenhum

efeito adverso, corroborando com outro estudo que utilizou o mesmo material para redução da

dor e secreção salivar, onde os pacientes relataram não perceber nenhum tipo de incômodo

após a colocação das esferas (FRANCO et al., 2017). Já Zanelatto (2013), a paciente que

submeteu ao uso das esferas de cristais relatou desde a primeira sessão até as subsequentes

que sua orelha estava quente.

Um estudo que avaliou o efeito do tratamento de auriculoterapia na dor,

funcionalidade e mobilidade de adultos com dor lombar crônica, por meio de três grupos,

onde o primeiro utilizou agulhas, o segundo sementes e o terceiro foi o grupo controle,

concluiu que independente do material utilizado, houve melhora significativa do quadro de

dor dos pacientes (TOLENTINO, 2016).

Em relação ao tempo de utilização da acupuntura auricular e/ou auriculoterapia,

assim como esta revisão, estudos que utilizaram a auriculoterapia em pacientes com dor

lombar crônica, produziram melhoras significativas na dor, em uma sessão ao logo de 4

semanas (TOLENTINO, 2016).

Por fim, percebeu-se que todos os artigos selecionados para esta revisão

demonstraram que independente da técnica utilizada, seja à acupressão ponto auricular,

acupuntura auricular e/ou auriculoterapia houve significativamente melhora no quadro de dor

crônica de pacientes idosos. Isto confirma com outros estudos na temática, mas em

populações diferentes, que demonstraram que esta técnica não invasiva melhora

significativamente o quadro de dor e sentimentos emocionais, como a ansiedade

(MICHALEK-SAUBERER et al., 2012; USHINOHAMA et al., 2016; ESTORES et al.,

2016).

Independentemente do material utilizado, seja agulha, sementes, esferas, todos

eles iram trazer benefícios para os pacientes que serão submetidos a esta técnica que é a

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auriculoterapia.

Faz-se importante que os profissionais de saúde, em especial o enfermeiro

conheça e se informe sobre tratamentos não convencionais como é a auriculoterapia nesta

população, e assim possam ampliar as formas de tratamento não-farmacológicas, promovendo

a saúde e uma maior qualidade de vida para estes pacientes.

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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluindo, a presente revisão integrativa, buscou as melhores evidências

científicas disponíveis na literatura nacional e internacional sobre o uso da auriculoterapia em

idosos com dor crônica. Entende-se que o presente trabalho apresentou lacunas em relação ao

número de pesquisas na temática abordada, evidenciando ainda nos estudos selecionados uma

limitação quanto aos números amostrais de participantes.

Ressalta-se que não foi encontrada nenhuma publicação brasileira na temática

abordada nas evidências científicas, demonstrando uma carência nas pesquisas de ensaio

clínico que tratem do uso da técnica de auriculoterapia no tratamento de idosos com dor

crônica. Contudo, existem estudos brasileiros que se utiliza da auriculoterapia para tratamento

de determinadas patologias, como também em diferentes populações.

Frente às lacunas evidenciadas e os resultados apontados nos artigos incluídos

nesta revisão integrativa, observou-se uma carência de estudos abordando a população idosa,

bem como na avaliação e criação de estratégias para realização de tal técnica seja em

ambiente hospitalar e/ou atenção básica.

Porém, após análise dos estudos selecionados, concluímos que a auriculoterapia

traz grandes benefícios para a população idosa, desde a redução do quadro de dor crônica,

diminuição do uso de analgésicos, aumento das atividades do dia a dia e diminuição do nível

de ansiedade.

Portanto, a técnica de auriculoterapia mostra-se eficaz no tratamento

complementar ou alternativo para idosos e outros pacientes que apresentem quadros de dor

crônica, como também outras patologias físicas, mentais e emocionais. É uma técnica não

invasiva, de baixo custo, raramente apresenta efeitos colaterais e de acesso fácil, podendo ser

utilizada desde a atenção primária á atenção terciária, levando os pacientes ao bem-estar e

consequentemente a uma melhor qualidade de vida.

Por estes motivos, torna-se relevante que os profissionais da saúde, desenvolvam

estudos de intervenção utilizando a técnica de auriculoterapia, visto que já se tem resultados

de quais pontos podem ser trabalhados positivamente e para qual finalidade.

Para concluir, o estudou mostrou-se bastante recompensador, mostrando que é

possível melhorar a qualidade de vida dos idosos através de uma técnica simples e segura que

é a auriculoterapia. Melhorar a qualidade de vida de um paciente não significa somente

melhorar suas queixas físicas e sim interceder positivamente nas condições de vida destes

pacientes, sejam elas físicas, emocionais, sociais e psicológicas.

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Conclui-se que é essencial que se invista em pesquisas e produções científicas

acerca da temática abordada, para que ocorram atualizações constantes em pesquisas baseadas

em evidências, permitindo melhorias na assistência integral a saúde e trazendo novos

conhecimentos de estratégias integrativas e complementares para a saúde em diferentes

contextos e assim uma saúde integral que vise o ser humano holisticamente e que garanta uma

melhor qualidade de vida.

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ANEXO 1 – Instrumento para coleta de dados

Identificação

Nome do Artigo

Título do Periódico

Nome dos Autores

País

Idioma

Ano de publicação

Referência

Base de dados

Descritores

Instituição sede do estudo

Características Metodológicas do Artigo

1. Tipo de publicação

2. Objetivo ou questão de investigação

3. Amostra

4. Intervenções realizadas

5. Resultados

6. Implicações

Fonte: Dados obtidos de uma dissertação de mestrado. Ribeirão Preto, 2005.