universidade federal do rio grande do sul instituto de … · 2019. 8. 9. · alegre e a faculdade...
TRANSCRIPT
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Comissão de Graduação do Curso de História
Departamento de História
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA
PORTO ALEGRE, ABRIL DE 2018.
SUMÁRIO
1. PERFIL DO CURSO ....................................................................................................................................... 4
1.1. O Curso de História: Contexto Acadêmico e Princípios Pedagógicos ................................................... 4
1.2. Recursos Humanos e Materiais.. .......................................................................................................... 11
1.2.1. Servidores Técnico-Administrativos ................................................................................................... 11
1.2.2. Servidores Docentes .......................................................................................................................... 11
1.2.3. Infra-estrutura ................................................................................................................................... 12
1.2.4. Biblioteca, Núcleos de Pesquisa e Laboratórios ..................................................................................... 14
2. ATIVIDADES DO CURSO ........................................................................................................................... 16
2.1. Dados Descritivos Gerais .................................................................................................................... 16
2.2. Concepção Pedagógica.. ...................................................................................................................... 17
2.2.1. Objetivos do Curso ............................................................................................................................ 17
2.2.2. Integração Ensino, Pesquisa, Extensão e Formação Continuada ..................................................... 18
3. PERFIL DE FORMAÇÃO E PROPOSTA CURRICULAR ............................................................................. 19
3.1. Conteúdos Curriculares Básicos da Licenciatura em História............................................................... 19
3.1.1. Disciplinas Obrigatórias do Departamento de História.. ..................................................................... 26
3.1.2. Disciplinas Obrigatórias dos Departamentos da Faculdade de Educação.. ....................................... 35
3.1.3. Disciplinas Eletivas do Departamento de História... ........................................................................... 39
3.1.4. Disciplinas eletivas ministradas por outros departamentos ……………...………………………………58
3.2. Atividades Complementares de Ensino, Pesquisa, Extensão ............................................................... 59
3.3 Regras de Transição ..............................................................................................................................60
4. PERFIL DO EGRESSO ................................................................................................................................ 62
4.1. Descrição do Profissional que se Pretende Formar ............................................................................. 62
4.2. Dos Saberes, Habilidades e Competências do Licenciado em História.. .............................................. 64
5. FORMAS DE ACESSO AO CURSO ............................................................................................................. 68
6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO ............................................................................... 69
7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM .......................................... 71
8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................................................................ 72
9. ESTÁGIOS CURRICULARES ..................................................................................................................... 74
9.1. Estágios obrigatórios …………….…………………………………………………………………………...…74
9.2 Estágios não obrigatórios ………………..…………………………………………………………………….. 76
10 . POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ………………………...……………...77
11. GRADE CURRICULAR ...............................................................................................................................80
1. PERFIL DO CURSO:
1.1. O Curso de Licenciatura em História: Contexto Acadêmico e Princípios Pedagógicos
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com sede em Porto Alegre,
capital do Estado do Rio Grande do Sul, é uma Instituição centenária, reconhecida nacional e
internacionalmente. Sendo uma Instituição pública a serviço da sociedade e comprometida com
o futuro e com a consciência crítica, respeita as diferenças, prioriza a experimentação e,
principalmente, reafirma seu compromisso com a educação e a produção do conhecimento,
inspirada nos ideais de liberdade e solidariedade. A abrangência de atuação com cursos em
todas as áreas do conhecimento, da educação básica à pós-graduação; a qualificação do seu
corpo docente, composto em sua maioria por doutores; a atualização permanente da
infraestrutura dos laboratórios e bibliotecas; o incremento à assistência estudantil; e a priorização
de sua inserção nacional e internacional são políticas em constante desenvolvimento na UFRGS.
Estes fatores, aliados à pesquisa, com reconhecidos níveis de excelência, e a extensão, a qual
proporciona diversificadas atividades à comunidade, faz com que a UFRGS conquiste altos
níveis em avaliações interna e externa. Por seus prédios circulam, diariamente, cerca de 30 mil
pessoas em busca de um dos mais qualificados ensinos do país. A UFRGS apresenta um
estatuto e regimentos já bem formalizados (www.ufrgs.br) que contemplam os requisitos
estabelecidos por sua mantenedora (www.mec.org). A UFRGS tem como característica
fundamental um corpo docente qualificado com 90% de doutores ou pós-doutores, 87% com
dedicação exclusiva. Nos últimos dez anos houve uma renovação de mais de 40% do quadro
docente.
A história da UFRGS começa com a fundação da Escola de Farmácia e Química, em
1895 e, em seguida, da Escola de Engenharia. Assim iniciava também a educação superior no
Rio Grande do Sul. Ainda no século XIX, foram fundadas a Faculdade de Medicina de Porto
Alegre e a Faculdade de Direito que, em 1900, marcou o início dos cursos humanísticos no
Estado. Somente em 28 de novembro de 1934, através do Decreto 5.758, foi criada a
Universidade de Porto Alegre, primeira Instituição de nível superior no Rio Grande do Sul,
integrada inicialmente pelas Escola de Engenharia, com os Institutos de Astronomia,
Eletrotécnica e Química Industrial; Faculdade de Medicina, com as Escolas de Odontologia e
Farmácia; Faculdade de Direito, com sua Escola de Comércio; Faculdade de Agronomia e
Veterinária; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e Instituto de Belas Artes. Passou ao
encargo do Estado na década de 1940. Em 1950, a Universidade foi integrada ao sistema
federal do ensino superior no país, criado pouco tempo antes. O período de 1952 a 1964 foi de
expansão física. Nesse período, várias faculdades ganharam suas próprias sedes; foi construído
o prédio da Reitoria (1957); e foram elaborados os projetos para os campi, como o “Plano piloto
da cidade universitária de Porto Alegre”, no Vale da Agronomia. A partir de 1988, com a nova
constituição, as universidades federais passaram por mudanças importantes no sentido de
democratização interna e de reinstituição da própria missão da Universidade. O novo Estatuto,
aprovado pela comunidade universitária em 1994, representa uma síntese dessas mudanças,
tendo, em seu Artigo 2º, o seguinte enunciado: “A UFRGS, como Universidade Pública, é
expressão da sociedade democrática e pluricultural, inspirada nos ideais de liberdade, de
respeito pela diferença, e de solidariedade, constituindo-se em instância necessária de
consciência crítica, na qual a coletividade possa repensar suas formas de vida e suas
organizações sociais, econômicas e políticas.” Com a instituição do Programa de Apoio a Planos
de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), em 2007, com finalidade
de adotar uma série de medidas para retomar o crescimento do ensino superior público,
proporcionando condições para que as universidades federais promovessem a expansão física,
acadêmica e pedagógica da rede federal de educação superior, houve a possibilidade de uma
série de realizações, como a criação de novas vagas para ingresso por concurso vestibular e de
novos cursos, a ampliação da pós-graduação e a elevação do número de estudantes de
mestrado e doutorado. A aprovação do Programa de Ações Afirmativas pelo Conselho
Universitário, ainda no ano de 2007, possibilitou o ingresso, por reserva de vagas para todos os
cursos de graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, de candidatos
egressos do Sistema Público de Ensino e de candidatos egressos do Sistema Público
autodeclarados pretos e pardos, além de candidatos indígenas. Inicialmente, a partir de 2008,
foram reservadas 30% das vagas para candidatos de escola pública, sendo a metade delas
destinadas a candidatos autodeclarados negros, e cujo percentual atinge 50% reservas de vagas
para o Concurso Vestibular de 2016.
De acordo com o Estatuto da UFRGS, a estrutura da Universidade é composta por: a)
Órgãos da Administração Central: Conselho Universitário (CONSUN), Conselho de Curadores
(CONCUR), Reitoria, e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), por sua vez
composto pela Câmara de Graduação, Câmara de Pós-Graduação, Câmara de Pesquisa, e
Câmara de Extensão; b) Hospital Universitário; c) Unidades Universitárias: compostas pelo
Conselho da Unidade, Direção, Departamentos, Comissões de Graduação, Comissões de Pós-
Graduação, Comissões de Pesquisa, Comissões de Extensão, e Órgãos Auxiliares; d) Institutos
Especializados; e) Centros de Estudos Interdisciplinares; e f) Campi fora de sede.
A Reitoria coordena e supervisiona todas as atividades universitárias. As Unidades
Universitárias, por sua vez, são as Escolas, Faculdades e Institutos, que desenvolvem as
atividades de ensino de graduação e de pós-graduação, pesquisa e extensão, apresentando
igual hierarquia. O Reitor é a autoridade superior da Universidade e, como tal, preside o
Conselho Universitário e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Seu mandato é de quatro
anos. O organograma e a estrutura organizacional e sua descrição detalhada encontram-se
disponibilizados na área institucional do site da UFRGS (www.ufrgs.br).
As atividades desenvolvidas pela Universidade incluem ensino, pesquisa e extensão. O
ensino de graduação visa à obtenção de qualificação universitária específica, sendo aberto a
candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e obtido classificação em
processo seletivo, seja através de vagas universais ou de vagas reservadas a ações afirmativas.
O ensino de pós-graduação contempla o nível de stricto sensu – cursos de mestrado, doutorado
e mestrado profissional – e o nível de lato sensu – cursos de especialização – que visam à
habilitação ao exercício, em nível avançado, do ensino, da pesquisa e das atividades correlatas,
sendo aberto a candidatos que concluíram o curso de graduação. A pesquisa é o processo
criativo de produção de conhecimento, inclusive de forma interdisciplinar e multidisciplinar,
visando à integração das áreas de conhecimento e das atividades de ensino e extensão. A
extensão, realizada pela interação entre a Universidade e a sociedade, visa ao desenvolvimento
mútuo, através de atividades de cunho científico, tecnológico, social, educacional, artístico,
cultural e esportivo.
O Curso de História Diurno foi criado oficialmente em 1943, obtendo reconhecimento em
19 de dezembro de 1944, através do Decreto n. 17400. Em 1955, foram desmembrados os
cursos de História e Geografia, pela Lei n. 2594, de 08 de setembro daquele ano. Desde a
fundação das faculdades de filosofia no Brasil, conforme o decreto-lei federal n. 1190, de 04 de
abril de 1939, os cursos de licenciatura e bacharelado podiam ser cursados da seguinte forma:
um núcleo comum de disciplinas nos três primeiros anos do currículo e um ano final para a
formação didática, específica para aqueles que desejavam lecionar. Ou seja: em três anos se
formava o bacharel e em quatro o licenciado em História. Apesar da Faculdade de Filosofia
contemplar em suas metas tanto a formação de pesquisadores quanto a de professores para o
ensino secundário, foi esta segunda finalidade que se tornou objeto privilegiado da unidade (e,
por conseguinte, dos cursos de História e Geografia – até 1955 – e do Curso de História depois
disso). O fato se deve, em especial, à existência de instituições não universitárias que
comandavam a pesquisa em História até os anos 1970 no Rio Grande do Sul (especialmente o
Instituto Histórico e Geográfico do estado), e ao fato de que o mercado de trabalho para os
graduados em História, até então, era quase que exclusivamente o ensino básico.
Em 1968, o governo federal instituiu a reforma universitária através da Lei n. 5540, de 28
de novembro de 1968, e o decreto-lei n. 464, de 11 de fevereiro de 1969 que, implementados a
partir de 1971, extinguiu a antiga Faculdade de Filosofia, cujos cursos foram distribuídos em
várias unidades criadas nesta ocasião, como o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas ao qual
os cursos de História da UFRGS estão vinculados até hoje.
O Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da UFRGS foi criado em 1970 em
decorrência da reforma universitária que dividiu a antiga Faculdade de Filosofia em diversas
unidades. O IFCH está situado no Campus do Vale (Avenida Bento Gonçalves, nº 9500 – Prédio
43311. Bairro Agronomia, Porto Alegre - RS) e abriga atualmente, além do curso de História,
outros três cursos de graduação, a saber, Ciências Sociais, Filosofia e Políticas Públicas e
publica um conjunto significativo de revistas ligadas aos programas de pós-graduação, aos
núcleos de pesquisa e à Direção. O Instituto também oferece cursos de pós-graduação strictu
sensu (Mestrado e Doutorado) nas áreas de Antropologia Social, Ciência Política, Filosofia,
História, Políticas Públicas e Sociologia. Fazem parte dos quadros do IFCH 118 professores
permanentes, na maioria doutores, 46 técnico-administrativos e cerca de 2.200 alunos de
graduação e 600 de pós-graduação. A estrutura física do IFCH contempla prédio administrativo,
prédio de aulas, biblioteca e laboratório de informática, além de laboratórios e núcleos ligados a
temáticas específicas. Os alunos do curso de História, especificamente, dispõem da
possibilidade de realizar estágios em diferentes núcleos, como o Núcleo de Pesquisa em História
(NPH), o Núcleo de Pesquisa Arqueológica (NuParq) e Laboratório de Estudos sobre os Usos
Políticos do Passado (LUPPA) (ver http: www.ufrgs.br/ifch).
O Curso de História Noturno foi criado no primeiro semestre de 1991, conforme
Resolução da III Câmara do COCEP. A partir deste período, além da formação em Licenciatura
contar com um núcleo específico de disciplinas didático-pedagógicas, o curso de Bacharelado
passou a exigir um número maior de créditos eletivos e duas disciplinas específicas: o Seminário
de Estudos e a Prática de Pesquisa, que contemplavam quatro modalidades: Estudos
Brasileiros, Estudos Americanos, Estudos Europeus e Estudos em Teoria e Metodologia. A
Licenciatura contava com disciplinas na área de Psicologia da Educação, Estrutura e
Funcionamento do Ensino de 1º e 2º Graus, Didática Geral e Prática de Ensino em História.
A partir de 2003 foi implementada uma reforma curricular de maior abrangência tanto na
Licenciatura quanto no Bacharelado, em atenção à Resolução CNE/CES 13, de 13 de março de
2002, que trata das Diretrizes Curriculares para os cursos de História. O bacharelado passou a
contar com um número maior de créditos na formação específica e a contemplar três áreas de
formação: Arqueologia, Pesquisa Histórica e Patrimônio Histórico-cultural, visando a atender
novas demandas oriundas do mercado de trabalho e da continuidade da formação do historiador
em nível de pós-graduação. Além disso, foi acrescentado um estágio obrigatório com o objetivo
de aprofundar o conhecimento da realidade profissional do historiador em instituições culturais
voltadas para a pesquisa histórica e arqueológica, e ao patrimônio histórico-cultural. A
licenciatura passou a contar com um número maior de horas de atividades práticas realizadas
tanto nos estágios, agora divididos em ensino fundamental, ensino médio e educação
patrimonial, quanto como componente curricular das disciplinas de formação histórica. Além
disso, a formação especificamente pedagógica passou a ser proporcionada ao longo de todo o
curso desde o segundo semestre, ao contrário do modelo anterior de três anos de formação
histórica mais um de formação didático-pedagógica.
Os dois cursos passaram a contar com um trabalho de conclusão (TCC), atendendo às
resoluções internas da universidade, como regido pela Resolução CEPE 11/2013, e às
exigências da formação do licenciado e do bacharel. Além disso, em razão da mesma reforma,
foi instituída a obrigatoriedade do graduando cumprir um número mínimo de 06 créditos de
atividades complementares, sendo que o licenciado deve cumprir um mínimo de 200hs dessas
atividades. Também no caso da Licenciatura, ainda em atendimento à legislação federal
(Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei n. 10.436, de 24 de abril
de 2002, a qual dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, e o Artigo 18 da Lei n.
10.098, de 19 de dezembro de 2000), o curso de Licenciatura passou a contar com a disciplina
EDU03071 LIBRAS e com a disciplina EDU01013 Intervenção Pedagógica e Necessidades Educacionais
Especiais em seu currículo a partir de 2010. (Resolução 02/10 da Comgrad História)
A Câmara de Graduação, na Decisão 105/2003 de 25/11/2003, decidiu homologar as
alterações curriculares propostas (processo 23078.015465/03-56). Desde aquele momento,
sempre com o objetivo de melhor adequar o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) à legislação, às
exigências profissionais e à necessidade de fornecer aos alunos uma formação de excelência,
foram realizadas alterações através de resoluções da COMGRAD aprovadas em todas as
instâncias da Universidade.
Portanto, a contar dessa última reforma, realizada em 2003, até o ano de 2014, novas
questões surgiram motivando a presente proposta de alteração do PPC do curso de graduação
em História. É o caso da Lei 10.639/2003, alterada pela Lei 11.645/2008, que estabeleceu a
obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena, tanto no ensino
fundamental quanto no ensino médio, nas redes públicas e privadas do Brasil, o que impactou
sobremaneira na formação dos professores e pesquisadores de História.
Por sua vez, a resolução 03/2009 da COMGRAD-HIS, em consonância com as diretrizes
da administração central da universidade e com o projeto de Reestruturação e Expansão das
Universidades Federais (REUNI) do governo federal, decidiu ampliar em 25 as vagas do curso a
partir do primeiro semestre de 2010 (passando de 85 para 110 ingressos anuais), o que também
exigiu readequações em termos pedagógicos e administrativos.
Em outro âmbito da estrutura pedagógica dos cursos de graduação instituiu-se o Núcleo
Docente Estruturante (NDE). Na UFRGS, a Resolução n. 22/2012 do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão, atribui características e diretrizes para o funcionamento desse núcleo,
entre as quais se destacam as funções de acompanhamento do desenvolvimento do projeto
pedagógico do curso e, em caráter consultivo, a contribuição para a consolidação do perfil do
egresso.
O projeto aqui apresentado resultou, inicialmente, de uma demanda da Plenária do
Departamento de História, realizada em 13 de junho de 2014, que indicou uma comissão para
avaliar o curso de licenciatura e propor um novo PPC. A primeira comissão apresentou o
resultado de seus trabalhos em reunião plenária no dia 14 de março de 2016. No dia 07 de julho
de 2016, foi formada nova comissão para a continuidade dos trabalhos, os quais se estenderam
até abril de 2018. Ambas as comissões tiveram participação de docentes e discentes.
Os trabalhos foram guiados pelas orientações da Resolução CNE/CES 13, de 13 de
março de 2002, que instaura as Diretrizes Curriculares para os Cursos de História que, em seu
artigo primeiro, estabelece que “as Diretrizes Curriculares para os cursos de História, integrantes
dos Pareceres CNE/CES 492/2001 e 1363/2001 deverão orientar a formulação do projeto
pedagógico do referido curso”, nos “Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de
Bacharelado e Licenciatura”, publicados pelo MEC em abril de 2010, e pela Resolução CNE/CP
nº 2, de 01/07/2015, que define as “Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em
nível Superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos
de segunda licenciatura) e para a formação continuada”. O primeiro dos documentos legais
mencionados, que trata da estruturação dos cursos de graduação em História, afirma que neles
deve ser “assegurada a plena formação do historiador” e que “o curso de Licenciatura deverá ser
também orientado pelas Diretrizes para a formação inicial dos professores de Educação Básica
em cursos de nível superior”, no caso a mencionada Resolução de 2015 que substituiu a
Resolução do CNE/CP1, de 18 de fevereiro de 2002. O documento de 2010, por sua vez, indica
os parâmetros para os cursos de graduação no contexto de expansão das vagas do ensino
superior. No processo da reforma curricular, foram feitas consultas aos docentes e discentes,
bem como a egresso/as do curso, reuniões para discussão de pressupostos da reforma e da
legislação pertinente e grupos de trabalho para definição de súmulas das disciplinas obrigatórias
e outras questões da nova grade curricular.
O presente Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em História também está em
consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFRGS para o período de
2016 a 2026. O PDI/UFRGS 2016-2026, além de atender as exigências legais pertinentes em
conformidade com o decreto 5.773, resulta de um processo participativo da comunidade
universitária, que aponta para a necessidade do aperfeiçoamento constante da gestão
universitária, da renovação das práticas acadêmicas e pedagógicas e dos avanços na inovação
científica e tecnológica. O presente Projeto Pedagógico está alinhado à missão da UFRGS
expressa no PDI/ 2016-2026, qual seja:
“Desenvolver educação superior com excelência e
compromisso social,formando indivíduos, gerando
conhecimento filosófico, científico, artístico e tecnológico,
capazes de promover transformações na sociedade”.
Este Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em História também se orienta pelos
princípios e valores expressos no PDI/UFRGS 2016-2026. Os princípios da UFRGS são:
autonomia universitária; indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; ética; pluralidade e
democracia; respeito à dignidade da pessoa humana e seus direitos fundamentais; liberdade
acadêmica; excelência; diversidade; sustentabilidade; compromisso social; e valorização de seus
docentes, técnico-administrativos e discentes. Os valores da UFRGS são: responsabilidade
social; transparência; inclusão; responsabilidade ambiental; promoção do bem-estar social;
inovação; internacionalização e interdisciplinaridade.
1.2. Recursos Humanos e Materiais:
1.2.1. Servidores Técnico-administrativos
O IFCH possui 46 servidores Técnico-administrativo, distribuídos em áreas de secretaria
administrativa, comissões de Graduação, Pesquisa e Extensão, departamentos e programas de
pós-graduação, de apoio a centros e núcleos de pesquisa e Biblioteca Setorial de Ciências
Sociais e Humanidades. A maioria expressiva dos servidores (70%) possui formação superior,
sendo que 18% em nível de pós-graduação. Proporção próxima à metade dos servidores lotados
no Instituto realizam atividades diretamente ligadas ao ensino de graduação, na Biblioteca
Setorial, atendimento no Laboratório de Informática, quatro comissões de graduação, cinco
departamentos e recepção do prédio de aulas.
1.2.2. Servidores Docentes
O Departamento de História tem 33 (trinta e três) professores, sendo todos efetivos,
além de três professoras convidadas aposentadas. Dos professores efetivos, 32 (trinta e dois)
são doutores e um, doutorando. Vinte e oito desses professores compõem o corpo docente
permanente do Programa de Pós-Graduação no nível de Mestrado e Doutorado, em História
Social; dez professores compõem o corpo docente do Mestrado Profissional em Ensino de
História (PROFHIST).
A nominata dos docentes é a seguinte:
Adolar Koch
Adriana Schmidt Dias
Alessander Mário Kerber
Anderson Zalewski Vargas
Arthur Lima de Avila
Benito Bisso Schmidt
Carla Brandalise
Carla Simone Rodeghero
Caroline Silveira Bauer
Celi Regina Jardim Pinto (professora aposentada convidada)
Cesar Augusto Barcellos Guazzzelli
Clarice Gontarski Speranza
Cláudia Mauch
Claudia Wasserman
Cybele Crossetti de Almeida
Eduardo Santos Neumann
Enrique Serra Padrós
Fábio Kuhn
Fernando Nicolazzi
Francisco Marshall
Helen Osório
Igor Salomão Teixeira
José Augusto Costa Avancini
José Rivair Macedo
Jurandir Malerba
Luiz Alberto Grijó
Luiz Dario Teixeira Ribeiro
Mara Cristina de Matos Rodrigues
Mathias Seibel Luce
Natalia Pietra Méndez
Regina Célia Lima Xavier
Regina Weber
Sílvia Moehlecke Copé
Silvia Regina Ferraz Petersen (professora aposentada convidada)
Susana de Souza Bleil (professora aposentada convidada)
Temístocles Cezar
Além desses professores, o curso de Licenciatura em História comporta vários
professores de outros departamentos e unidades.
1.2.3. Infra-estrutura
As salas de aula dos cursos de graduação são compartilhadas com outros cursos da
Universidade. As aulas do curso de História são alocadas nas salas de aula do IFCH e da
Universidade, preferencialmente no Campus do Vale. O espaço físico de uso exclusivo do IFCH
é de 4.813 m². Distribuídas nessa área estão as diversas salas de apoio administrativo,
coordenação, reuniões, auditórios, laboratórios, grupos e núcleos de pesquisa, sala de
professores, salas de programas de pós-graduação, sanitários e Biblioteca, conforme pode ser
observado no quadro abaixo:
Dependências do IFCH Salas Capacidade
Auditórios* 04 280 Lugares
Laboratórios de Informática 06 100 computadores
Laboratórios Interdisciplinares 15 25 alunos
Sala de Direção 02 06 pessoas
Sala de Leitura/Biblioteca** 01 30 pessoas
Salas de Apoio – Secretaria Geral IFCH 02 04 pessoas
Salas de Apoio Administrativo 07
Salas de Aula PPGs 07 35 lugares
Salas de Coordenação 06 06 pessoas
Salas de Professores 49
Sanitários 06
* Com estrutura para videoconferência
** Dispõe de 07 computadores para buscar on-line
O Instituto conta com um Laboratório de Informática, aberto a todos os seus alunos, com
computadores conectados à internet. Este tem como objetivos adequar a utilização da
microinformática aos estudos dos alunos, através de exploração de diversos programas
aplicativos; dar atendimento e acompanhamento a alunos e docentes; apoiar a realização de
cursos específicos (extensão e pós-graduação); atualizar o Instituto com novos programas,
equipamentos e bibliografia à microinformática.
Os recursos materiais e informacionais do IFCH que estão disponíveis para uso dos
professores e alunos dos cursos de História são audiovisuais, destinados ao registro e
reprodução de sons e imagens; computadores de mesa e portáteis; impressoras e scanners,
distribuídos de acordo com o quadro abaixo.
Equipamento Quantidade
Câmera de vídeo 02
CPUs 331
Data show 25
Filmadoras 13
Gravadores 17
Impressoras 181
Mesa de som 02
Monitores 340
Notebooks 26
Scanners 28
Leitora de Microfilmes 3
1.2.4. Biblioteca, Núcleos de Pesquisa e Laboratórios
Fundada em 1942, a Biblioteca de Ciências Sociais e Humanidades (BIBCSH), ocupa
uma área física de 1.050 m2, e inclui em sua coleção obras nas áreas de Antropologia,
Arqueologia, Ciência Política, Ciências Sociais, Cultura, Filologia, Filosofia, História, Leitura,
Linguagem, Línguas, Linguística, Literatura, Religião, Sociologia, Sociologia Rural e
Sindicalismo. Destaca-se em seu acervo a existência de obras raras e esgotadas, especialmente
obras de referência de difícil localização em outras bibliotecas do país, estando entre as mais
importantes na área de humanidades do País.
A BIBCSH conta com uma sala de estudos de 90 m2. Nesta sala, equipada com 42
mesas e cadeiras individuais, internet wireless e ar-condicionado, os alunos podem estudar ou
elaborar trabalhos. Dentro desta sala há também três salas fechadas, destinadas a atividades
em grupos, garantindo mais privacidade. Estão disponíveis terminais exclusivos para pesquisas
no catálogo SABi (Sistema de Automação de Bibliotecas), incluindo dois terminais com
acessibilidade, distribuídos no saguão, na sala de estudos e no corredor principal do acervo;
além de terminais para pesquisa em bases de dados e bases de e-books.
O IFCH conta com os recursos oferecidos pelo sistema de bibliotecas da UFRGS -
688.406 livros e 14.763 títulos de periódicos - e Portal de Periódicos da Capes. Além disso, há
um grande acervo de obras especializadas na Biblioteca Setorial de Ciências Sociais e
Humanidades, com um total de 109.428 livros e 1.704 periódicos sendo que desses 867 são
correntes. Os livros estão assim distribuídos por assunto:
• História: 16.384
• Ciências Sociais: 9.045
• Filosofia: 9.014
• Ciência Política: 8.030
• Sociologia: 6.273
• Antropologia: 4.365
Os periódicos estão assim distribuídos:
• Ciências Sociais: 232 correntes e 169 não correntes
• História: 138 correntes e 161 não correntes
• Sociologia: 130 correntes e 57 não correntes
• Filosofia: 111 correntes e 81 não correntes
• Antropologia: 81 correntes e 54 não correntes
• Ciência Política: 73 correntes e 53 não correntes
Além disso, o curso de História conta com o Núcleo de Pesquisa em História (NPH)
vinculado ao Departamento de História, ao Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) e
ao IFCH. A missão do NPH é prestar apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão na
área de Ciências Humanas, oferecendo à comunidade científica, interna e externa, serviço de
aquisição, organização, preservação e disseminação de fontes documentais e produzindo e
divulgando conhecimento histórico. O acervo do NPH é formado por documentos provenientes
de pessoas, famílias, organizações e instituições representativas da história sul-rio-grandense,
brasileira, latino-americana e europeia. Quando de sua fundação, em 1982, o Núcleo reuniu os
acervos do Gabinete de Pesquisa em História do Rio Grande do Sul (criado em 1973) e,
posteriormente, passou a receber documentos captados em projetos de pesquisa desenvolvidos
pelo Departamento de História da UFRGS, além de doações de acervos pessoais. Atualmente, o
NPH guarda e disponibiliza ao público doze coleções, dois fundos e diversos pequenos
conjuntos documentais registrados em papel, fita magnética, microfilme, entre outros suportes,
cujos catálogos podem ser consultado pelo web site https://www.ufrgs.br/nph/. Além das
atividades de pesquisa e extensão promovidas, o NPH tem se constituído como importante
campo de estágio para estudantes do Bacharelado em História.
O curso também conta com o Núcleo de Pesquisa Arqueológica (NUPArq), criado em
1989 e vinculado ao Departamento de História. Sua criação objetivou congregar as pesquisas
arqueológicas realizadas junto a esse departamento, proporcionar ao corpo discente
possibilidade de aperfeiçoamento nessa área de atuação e divulgar os resultados dessas
pesquisas através do desenvolvimento de atividades de extensão. O NUPArq possui biblioteca
especializada, com mais de 2.000 títulos informatizados.
Por fim, foi criado, em 2017, o Laboratório de Estudos sobre os Usos Políticos do
Passado (LUPPA) que é um espaço permanente de debate e estímulo ao estudo e às pesquisas
sobre os usos políticos do passado e os usos públicos da história. Composto por um amplo
grupo de pesquisadores brasileiros e estrangeiros, seu objetivo principal é o de produzir
reflexões teóricas a partir de estudos de caso e análises comparadas, com o propósito de
contribuir com propostas de análises e intervenções efetivas para a sociedade, tais como
produção de livros, eventos acadêmicos, exposições, material de divulgação em várias mídias
etc.
2. ATIVIDADES DO CURSO
2.1. Dados Descritivos Gerais
Área do Conhecimento: Quanto à classificação das áreas do conhecimento, o curso
integra a árvore de representação do conhecimento científico-tecnológico estabelecida pelo
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) da seguinte forma:
Grande Área: Ciências Humanas - 7.00.00.00-0
Área: História - 7.05.00.00-2
Denominação: Curso de História
Modalidade: Licenciatura
Local: IFCH – Prédio 43311 – sala 102
Telefone: (51) 3308-6641
E-mail: [email protected]
Home page: www.ufrgs.br/historia
Turnos: Integral e Noturno
Total de Vagas anuais do curso de História: 30 vagas no integral e 40 vagas no
noturno com entrada no primeiro semestre de cada ano.
Carga Horária Total (CHT): 3.210 horas.
Atividades práticas: 400 horas.
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): 150 horas.
Estágios Curriculares: 450 horas.
Créditos Complementares: 210 horas (14 créditos).
Disciplinas Eletivas: 750 horas.
Conteúdos Curriculares de natureza científico-cultural: 1.250 horas
Tempo de integralização previsto (TI): 10 semestres.
Limite mínimo de integralização: 8 semestres.
Limite máximo de integralização: 20 semestres.
Título conferido ao egresso: Licenciado(a) em História
Organização do calendário acadêmico: o currículo do curso abrange uma sequência
de disciplinas e atividades obrigatórias ordenadas por matrículas semestrais em uma
seriação aconselhada, além de disciplinas eletivas e atividades complementares O curso é
estruturado em dez semestres para os dois turnos.
2.2. Concepção Pedagógica:
2.2.1. Objetivos do Curso:
O objetivo principal do curso de Licenciatura em História é a formação de professores-
pesquisadores para atuarem nos diversos níveis do ensino de História, a começar pelo
fundamental e médio, incluindo igualmente o superior e outros como cursos em geral. Para isso,
o curso forma seus discentes a partir de uma visão ampla das problemáticas educacionais,
históricas, cronológicas e temáticas, incluindo conhecimentos dos diversos campos das
humanidades. Forma igualmente historiadores habilitados a desenvolverem pesquisas históricas
e a atuarem em espaços e atividades voltadas ao patrimônio histórico-cultural.
2.2.2. Integração Ensino, Pesquisa, Extensão e Formação Continuada:
As atividades de ensino, pesquisa e extensão articulam-se de diversas formas ao longo
da formação do licenciado em História. As atividades de ensino são realizadas a partir de
disciplinas que tratam: a) da dimensão do ensino e da realidade escolar que dá conta de
conteúdos obrigatórios à formação de licenciandos e da carga horária de prática como
componente curricular nas disciplinas obrigatórias oferecidas pelo Departamento de História e
pelos Departamentos da Faculdade de Educação; b) das habilidades de escrita e leitura através
da disciplina HUM03053 Oficina de leitura e escrita de textos históricos; c) de conteúdos
historiográficos, da teoria e da metodologia da pesquisa histórica e do Patrimônio Histórico-
Cultural.
Como o Licenciando também terá uma formação de pesquisador, ele estará capacitado
para compreender o processo de produção do conhecimento nessa área. Além da atividade de
pesquisa prevista no TCC, no decorrer do curso os licenciandos têm a possibilidade de participar
de projetos de pesquisa como voluntários ou bolsistas de iniciação científica. Tais atividades são,
ao mesmo tempo, de pesquisa e de ensino, pois os alunos devem aprender como se produz o
conhecimento histórico através delas.
Também há o incentivo à participação em atividades de extensão como ouvintes ou
ministrantes, e também à atuação em oficinas específicas voltadas à produção do conhecimento
histórico. É o caso do Programa de Educação Patrimonial, desenvolvido desde 2008, em
parceria com o Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS). É importante destacar
a participação de docentes do Departamento de História e da Faculdade de Educação no
Programa de Incentivo à Docência (PIBID), que atua em parceria com diferentes escolas da
cidade de Porto Alegre proporcionando reflexões sistemáticas sobre a prática docente aos
alunos em formação. Por outro lado, através de Programas de Mobilidade Acadêmica, os
discentes da Licenciatura em História da UFRGS têm realizado parcela relevante de seus cursos
em IES brasileiras e estrangeiras.
Em paralelo, como ações de formação continuada contamos com o Programa de Pós-
Graduação em História (Mestrado e Doutorado) e o Mestrado Profissional em Ensino de História
(ProfHistória).
3. PERFIL DE FORMAÇÃO E PROPOSTA CURRICULAR
3.1. Conteúdos Curriculares Básicos da Licenciatura em História:
De forma geral, a organização do currículo procurou obedecer ao prescrito pelo Parecer
das Diretrizes Curriculares dos Cursos de História (CNE/CES 492/2001), item 4, como primeiro
eixo de organização de conteúdos (“Conteúdos histórico/historiográficos e práticas de pesquisa
que, sob diferentes matizes e concepções teórico-metodológicas, definem e problematizam os
grandes recortes espaço-temporais”) e ao artigo 12 da Resolução 02 do CNE, de 01/07/2015, de
acordo com o qual:
“Os cursos de formação inicial, respeitadas a diversidade nacional e a autonomia pedagógica das instituições, constituir-se-ão dos seguintes núcleos:
I - núcleo de estudos de formação geral, das áreas específicas e interdisciplinares, e do campo educacional, seus fundamentos e metodologias, e das diversas realidades educacionais, articulando: a) princípios, concepções, conteúdos e critérios oriundos de diferentes áreas do conhecimento, incluindo os conhecimentos pedagógicos, específicos e interdisciplinares, os fundamentos da educação, para o desenvolvimento das pessoas, das organizações e da sociedade; b) princípios de justiça social, respeito à diversidade, promoção da participação e gestão democrática; c) conhecimento, avaliação, criação e uso de textos, materiais didáticos, procedimentos e processos de ensino e aprendizagem que contemplem a diversidade social e cultural da sociedade brasileira; d) observação, análise, planejamento, desenvolvimento e avaliação de processos educativos e de experiências educacionais em instituições educativas; e) conhecimento multidimensional e interdisciplinar sobre o ser humano e práticas educativas, incluindo conhecimento de processos de desenvolvimento de crianças, adolescentes, jovens e adultos, nas dimensões física, cognitiva, afetiva, estética, cultural, lúdica, artística, ética e biopsicossocial; f) diagnóstico sobre as necessidades e aspirações dos diferentes segmentos da sociedade relativamente à educação, sendo capaz de identificar diferentes forças e interesses, de captar contradições e de considerá-los nos planos pedagógicos, no ensino e seus processos articulados à aprendizagem, no planejamento e na realização de atividades educativas; g) pesquisa e estudo dos conteúdos específicos e pedagógicos, seus fundamentos e metodologias, legislação educacional, processos de organização e gestão, trabalho docente, políticas de financiamento, avaliação e currículo; h) decodificação e utilização de diferentes linguagens e códigos linguístico-sociais utilizadas pelos estudantes, além do
trabalho didático sobre conteúdos pertinentes às etapas e modalidades de educação básica; i) pesquisa e estudo das relações entre educação e trabalho, educação e diversidade, direitos humanos, cidadania, educação ambiental, entre outras problemáticas centrais da sociedade contemporânea; j) questões atinentes à ética, estética e ludicidade no contexto do exercício profissional, articulando o saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a prática educativa; l) pesquisa, estudo, aplicação e avaliação da legislação e produção específica sobre organização e gestão da educação nacional.
II - núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de atuação profissional, incluindo os conteúdos específicos e pedagógicos, priorizadas pelo projeto pedagógico das instituições, em sintonia com os sistemas de ensino, que, atendendo às demandas sociais, oportunizará, entre outras possibilidades: a) investigações sobre processos educativos, organizacionais e de gestão na área educacional; b) avaliação, criação e uso de textos, materiais didáticos, procedimentos e processos de aprendizagem que contemplem a diversidade social e cultural da sociedade brasileira; c) pesquisa e estudo dos conhecimentos pedagógicos e fundamentos da educação, didáticas e práticas de ensino, teorias da educação, legislação educacional, políticas de financiamento, avaliação e currículo. d) Aplicação ao campo da educação de contribuições e conhecimentos, como o pedagógico, o filosófico, o histórico, o antropológico, o ambiental-ecológico, o psicológico, o linguístico, o sociológico, o político, o econômico, o cultural;
III - núcleo de estudos integradores para enriquecimento curricular, compreendendo a participação em: a) seminários e estudos curriculares, em projetos de iniciação científica, iniciação à docência, residência docente, monitoria e extensão, entre outros, definidos no projeto institucional da instituição de educação superior e diretamente orientados pelo corpo docente da mesma instituição; b) atividades práticas articuladas entre os sistemas de ensino e instituições educativas de modo a propiciar vivências nas diferentes áreas do campo educacional, assegurando aprofundamento e diversificação de estudos, experiências e utilização de recursos pedagógicos; c) mobilidade estudantil, intercâmbio e outras atividades previstas no PPC; d) atividades de comunicação e expressão visando à aquisição e à apropriação de recursos de linguagem capazes de comunicar, interpretar a realidade estudada e criar conexões com a vida social.
Quanto ao perfil das disciplinas obrigatórias da Licenciatura em História, de
responsabilidade do Departamento de História, elas estão organizadas em torno de três grandes
blocos: 1) “Ofício do Historiador”, agrupando conteúdos relativos à reflexão teórica e à prática do
ensino e da pesquisa; 2) “História Global”, congregando conteúdos relativos a processos de
caráter global, numa perspectiva comparativa e crítica de visões etnocêntricas; 3) “História
Latino-Americana”, reunindo conteúdos pertinentes aos processos da história americana em
geral e brasileira em particular. A essas disciplinas foram agregadas três outras (de caráter
alternativo), ministradas pelos departamentos de Filosofia (HUM01861), Sociologia (HUM04002)
e Antropologia (HUM05006), proporcionando elementos para uma formação interdisciplinar, bem
como um conjunto de disciplinas obrigatórias dos departamentos da FACED (DEC, DEBAS e
DEE), que contribuirão para complementar a formação pedagógica dos licenciandos em História.
Os fundamentos da educação são contemplados nas disciplinas EDU01083 Psicologia da
Educação: ensino, aprendizagens e subjetivação e EDU 02437 – Docência e Pesquisa: Aula,
Método, Educador. Foi mantida a disciplina EDU03071 - Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS),
bem como a disciplina EDU01013 - Intervenção pedagógica e necessidades educativas
especiais. A gestão da educação é contemplada com a disciplina EDU03096 - Política e
Organização da Escola Básica (POEB). Quanto aos direitos dos adolescentes e jovens em
cumprimento de medidas socioeducativas, estes foram contemplados pelas seguintes disciplinas
eletivas oferecida pela FACED: EDU03121 - Educação de jovens e adultos em contextos de
privação e restrição de liberdade; e EDU0396 - A criança e o adolescente excluídos da escola.
No que se refere à carga horária prevista pela Resolução CNE/CP nº 2, de 1/07/2015,
em seu artigo 13 § 1, o presente Projeto Político Pedagógico levou em conta:
I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, distribuídas ao longo do
processo formativo - Elas foram distribuídas no conjunto das disciplinas obrigatórias,
majoritariamente naquelas oferecidas pelo Departamento de História, visando com isso a
interação entre teoria e prática ao longo de todo o curso.
II - 400 (quatrocentas) horas dedicadas ao estágio supervisionado, na área de formação e
atuação na educação básica, contemplando também outras áreas específicas, se for o caso,
conforme o projeto de curso da instituição - a carga horária dos três estágios ficou em 450 horas,
superando o solicitado pela Resolução, como está demonstrado na Tabela 1;
III - pelo menos 2.200 (duas mil e duzentas) horas dedicadas às atividades formativas
estruturadas pelos núcleos definidos nos incisos I e II do artigo 12 desta Resolução, conforme o
projeto de curso da instituição - essa carga horária foi completada com disciplinas obrigatórias,
alternativas e eletivas e pelo TCC, como demonstrado adiante na Tabela 1;
Formatado: Fonte: Cor da fonte:Automática, Padrão: Transparente
IV - 200 (duzentas) horas de atividades teórico práticas de aprofundamento em áreas específicas
de interesse dos estudantes, conforme núcleo definido no inciso III do artigo 12 desta Resolução,
por meio da iniciação científica, da iniciação à docência, da extensão e da monitoria, entre
outras, consoante o projeto de curso da instituição - as 200 horas de atividades complementares
– já presentes no curso – são reguladas por Resolução específica, conforme comentado no
tópico 3.2. A partir da última reforma, essa carga horária foi aumentada para 210 horas,
correspondendo a 14 créditos.
Da mesma forma, o Plano Político Pedagógico contemplou os conteúdos obrigatórios, previstos
no Art. 13 - § 2, da Resolução de 2015, de acordo com o qual:
“Os cursos de formação deverão garantir nos currículos conteúdos específicos da respectiva
área de conhecimento ou interdisciplinares, seus fundamentos e metodologias, bem como
conteúdos relacionados aos fundamentos da educação, formação na área de políticas públicas e
gestão da educação, seus fundamentos e metodologias, direitos humanos, diversidades étnico-
racial, de gênero, sexual, religiosa, de faixa geracional, Língua Brasileira de Sinais (Libras),
educação especial e direitos educacionais de adolescentes e jovens em cumprimento de
medidas socioeducativas”.
O currículo do curso de História atende a exigência da Lei 10.639/2003, alterada pela Lei
11.645/2008 e está em concordância com as Resoluções CNE n.1 de 17/06/2004 e CNE n.1 de
30/05/2012, em relação ao ensino da história e da cultura dos africanos, afro-brasileiros e
indígenas e a educação em direitos humanos. Também atende as recomendações da
Resolução CNE n. 2 de 15/06/2012 que trata sobre as diretrizes nacionais para a educação
ambiental (artigos 16 e 17), através de uma abordagem transversal destes conteúdos nos
componentes curriculares, estimulando uma visão multidimensional e crítica da área ambiental
que considera as influências socio-econômicas, politicas e históricas, bem como os saberes
tradicionais, como elementos que promovem o reconhecimento da responsabilidade cidadã com
a preservação do meio ambiente.
Diversas disciplinas de carater obrigatório e eletivo do currículo do curso de história abordam a
diversidade étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa e de faixa geracional. A listagem destas
disciplinas é apresentada a seguir:
• Conteúdos de Educação em Direitos Humanos são tratados nas disciplinas obrigatórias
HUM 03136 - História Contemporânea (século XX), HUM 03134 - O Brasil no Século XX, HUM
03133 - A América Latina nos séculos XIX e XX; e nas disciplinas eletivas HUM 03116 - História
e Cidadania, HUM 05055 - Afrodescendencia e cidadania no Brasil Contemporâneo, HUM 04033
- Etnicidade, Minorias e Políticas Públicas, HUM 06032 - Estudos de gênero, movimento
feminista e direitos humanos.
• Conteúdos de Educação das Relações Étnico-raciais e Ensino de História e Cultura Afro-
brasileira, Africana e Indígena são tratadas nas seguintes disciplinas obrigatórias HUM 03127 -
História e relações étnico-raciais, HUM 03128 - História da África e dos Afro-brasileiros, HUM
Formatado: Fonte: (Padrão) ArialNarrow, 12 pt, Padrão: Transparente
Formatado: Recuo: Primeira linha: 0cm, Espaço Antes: 0 pt, Depois de: 10pt, Espaçamento entre linhas: Múltiplos 1,15 lin., Hifenizar
Formatado: Fonte: (Padrão) ArialNarrow, 12 pt
Formatado: Fonte: (Padrão) ArialNarrow, 12 pt, Padrão: Transparente
03131 - América Colonial Espanhola, HUM 03132 - América Colonial Portuguesa, HUM 03134 -
O Brasil no Século XIX, HUM 03137 - O Brasil no Século XX; e nas seguintes disciplinas eletivas
HUM 03117 - História Social do Racismo I, HUM 03118 - História Social do Racismo II, HUM
03050 - História das Antigas Sociedades Africanas, HUM 03326 - História da América Pré-
colombiana, HUM 03149 História do Brasil Pré-colonial, HUM 03110 - História Indígena na
América, HUM 03347 - História da Cultura Brasileira, HUM 03388 - História da Cultura Brasileira
II, HUM 03704 - História da Cultura Latino-americana, HUM 05055 - Afrodescendencia e
cidadania no Brasil Contemporâneo, ART 03946 - Encontro de Saberes, HUM 04033 -
Etnicidade, Minorias e Políticas Públicas, HUM 05041 - Etnologia e Arqueologia, HUM 05404 -
Etnologia e Etnografia do Brasil I, HUM 05405 - Etnologia e Etnografia do Brasil II, ART 02273 -
História da Arte Afro-brasileira, EDU 01057 - Povos Indígenas, Educação e Escola e ECO 02086
- Relações Internacionais da África e do Oriente Médio.
• Conteúdos de Educação e Relações de Gênero são tratados na seguinte disciplina
obrigatória HUM03125 - História e Relações de Gênero e nas seguintes disciplinas eletivas HUM
03115 - História do Feminismo, HUM 03143 - Gênero, Diversidade e Ensino de História, HUM
03147 - História das Mulheres, HUM 06032 - Estudos de Gênero, Movimento Feminista e
Direitos Humanos e HUM 05043 - Gênero e Sexualidade.
A Resolução 2/2015 define, ainda, no parágrafo 5 do artigo 13º o “tempo dedicado às
dimensões pedagógicas [o qual] não será inferior à quinta parte da carga horária total”. Assim,
no curso de Licenciatura em História de 3210 horas, as disciplinas que dão conta de tais
dimensões representam 642 horas, sendo contempladas por disciplinas oferecidas pelos
departamentos da Faculdade de Educação e por disciplinas oferecidas pelo Departamento de
História, as quais são decisivas para a construção das habilidades relativas ao ensino de história
no ambiente escolar e em instituições de patrimônio histórico-cultural e tratam de conteúdos
obrigatórios para todas as licenciaturas. A computação da carga horária das mesmas pode ser
conferida na Tabela 1.
Quanto a prática como componente curricular (PCC), ela aparece nos Considerandos da
Resolução n.2, de 2015, do CNE, relacionada a um dos princípios que “norteiam a base comum
nacional para a formação inicial e continuada, tais como: a) sólida formação teórica e
interdisciplinar; b) unidade teoria-prática; c) trabalho coletivo e interdisciplinar; d) compromisso
social e valorização do profissional da educação; e) gestão democrática; f) avaliação e regulação
dos cursos de formação”. A ideia é reforçada no artigo 5º do mesmo documento: “a formação de
profissionais do magistério deve assegurar a base comum nacional, pautada pela concepção de
educação como processo emancipatório e permanente, bem como pelo reconhecimento da
especificidade do trabalho docente, que conduz à práxis como expressão da articulação entre
Formatado: Fonte: (Padrão) ArialNarrow, 12 pt
teoria e prática e à exigência de que se leve em conta a realidade dos ambientes das instituições
educativas da educação básica e da profissão”. No artigo VII, lê-se que “conteúdos e diretrizes
curriculares devem estar articulados à prática e à experiência dos professores das escolas de
educação básica, seus saberes sobre a escola e sobre a mediação didática dos conteúdos”.
A Resolução mantém a destinação de 400 horas de prática como componente curricular
nas licenciaturas, a qual já fazia parte das determinações da Resolução n.2, de 19 de fevereiro
de 2002, as quais vinham sendo atendidas no currículo da Licenciatura em História. De acordo
com o Parecer CNE/CP nº 28/2001, o qual embasa a Resolução de 2002, primeira a inserir a
obrigatoriedade da carga horária de prática nas licenciaturas – a “prática como componente
curricular é, pois, uma prática que produz algo no âmbito do ensino. Sendo a prática um trabalho
consciente (…) de apoio do processo formativo, a fim de dar conta dos múltiplos modos de ser
da atividade acadêmico-científica. Assim, ela deve ser planejada quando da elaboração do
projeto pedagógico e seu acontecer deve se dar desde o início da duração do processo
formativo e se estender ao longo de todo o seu processo. Em articulação intrínseca com o
estágio supervisionado e com as atividades de trabalho acadêmico, ela concorre conjuntamente
para a formação da identidade do professor como educador. Esta correlação teoria e prática é
um movimento contínuo entre saber e fazer na busca de significados na gestão, administração e
resolução de situações próprias do ambiente da educação escolar”. Ainda, segundo o mesmo
parecer, a prática, como componente curricular, que terá necessariamente a marca dos projetos
pedagógicos das instituições formadoras, ao transcender a sala de aula para o conjunto do
ambiente escolar e da própria educação escolar, pode envolver uma articulação com os órgãos
normativos e com os órgãos executivos dos sistemas. Com isto se pode ver nas políticas
educacionais e na normatização das leis uma concepção de governo ou de Estado em ação.
Pode-se assinalar também uma presença junto a agências educacionais não escolares tal como
está definida no Art. 1º da LDB. Professores são ligados a entidades de representação
profissional cuja existência e legislação eles devem conhecer previamente. Importante também é
o conhecimento de famílias de estudantes sob vários pontos de vista, pois eles propiciam um
melhor conhecimento do ethos dos alunos”.
Do exposto, constatamos que a prática como componente curricular: a) produz algo no
âmbito do ensino; b) deve acontecer ao longo de todo o processo formativo; c) deve contribuir
para a formação da identidade do professor como educador; d) é movimento contínuo entre
saber e fazer; e) coloca estudantes em contato com situações próprias do ambiente escolar:
gestão, administração, legislação; f) permite transcender a sala de aula para o conjunto do
ambiente escolar e da própria educação escolar; g) pode proporcionar contato com órgãos
normativos e executivos dos sistemas educacionais, com agências educacionais não escolares
(como campos de atuação dos historiadores em museus, arquivos, centros culturais); com
entidades de representação profissional e com famílias dos estudantes.
A prática como componente curricular na Licenciatura em História, de acordo com a
Resolução nº 03/2018 – CG/HIS, será contemplada nas disciplinas obrigatórias ministradas pelo
Departamento de História e em disciplinas específicas oferecidas por departamentos da Faced.
Ela comportará atividades como as que seguem e que serão avaliados pelo professor da
respectiva disciplina:
a) Realização de exercícios de produção de material com fins didáticos sobre os temas
estudados.
b) Busca e avaliação de materiais didáticos em diferentes suportes que têm sido
utilizados (ou podem vir a ser utilizados) para o ensino de História, indo dos tradicionais livros
didáticos ao material disponibilizado nas Internet e nas redes sociais, passando por jogos de
mesa, exposições, gibis, games, músicas, mapas etc.
c) Realização de atividades externas à sala de aula para contato com o ambiente escolar
e outros ambientes de atuação futura dos historiadores.
d) Manuseio de objetos da cultura material para o desenvolvimento de reflexões e de
material didático e de divulgação científica a partir dos mesmos.
e) Realização de entrevistas com professores, familiares, estudantes da educação
básica em busca de expectativas e representações sobre temas específicos em diálogo com as
disciplinas do curso.
f) Visitas a instituições de guarda de acervo documental para fins de conhecimento das
atividades pedagógicas que essas desenvolvem a partir de seus acervos, como oficinas,
exposições, visitas guiadas, voltadas para o público em geral ou para o público escolar.
g) Realização de exercícios para aproximar as discussões da teoria e da metodologia da
história do público não especializado, com ênfase nas noções de tempo, mudança social,
testemunho, fonte histórica etc.
h) Visitas a entidades de representação de professores e realização de debates sobre a
formação e a atuação profissional.
i) Realização de atividades que permitam o compartilhamento de registros, testemunhos
e documentos das famílias dos estudantes, de modo a reconhecer os universos de onde eles
provêm e as relações possíveis desse material e de suas trajetórias com os temas tratados em
aula.
j) Apresentação de material didático elaborado nas disciplinas no Portas Abertas.
k) Apresentação de trabalhos elaborados visando o universo do ensino fundamental e
médio em colégios (escolas nas cercanias do Campus do Vale, escolas nas quais nossos alunos
fazem estágio, escolas que têm contato com alguns de nossos programas de extensão, Colégio
de Aplicação etc.), verificando com os mesmos o interesse e as condições de aplicabilidade.
l) Oferecimento de curso de extensão para o público escolar.
m) Elaboração de videoaulas voltadas para o público do ensino básico.
n) Elaboração de verbetes para a Wikipédia na área de História.
o) Montagem de roteiros para análise de filmes e séries que tratam de temas históricos.
3.1.1. Disciplinas Obrigatórias do Departamento de História:
As disciplinas obrigatórias do curso de Licenciatura em História oferecidas pelo
departamento de História estão agrupadas em três blocos temáticos distribuídos ao longo dos 10
semestres do curso (tabela 1). Das disciplinas obrigatórias, HUM03053 Oficina de Leitura e
Escrita de Textos Históricos é pré-requisito para todas as demais disciplinas; Metodologias da
Pesquisa Histórica é pré-requisito para o TCC. Para matrícula na mencionada disciplina foi
fixada uma barreira de 100 créditos obrigatórios. A disciplina EDU02038 - Introdução à Prática e
Estágio de História tem como pré-requisitos as disciplinas EDU obrigatórias e serve de pré-
requisito para os três estágios.
Tabela 1 – Grade Curricular de disciplinas obrigatórias da Licenciatura em História
Disciplinas obrigatórias e alternativas e atividades de
ensino obrigatórias
carga horária total da
disciplina ou atividade
horas de prática como componente
curricular
horas de dimensão
pedagógica
Semestre recomendado
Introdução à história 60 15 1° Pré-história 60 15 1º Oficina de Leitura e Escrita de Textos Históricos 90
30 60 1°
Alternativas - Antropologia: Introdução; Introdução à Sociologia; Introdução ao Pensamento Filosófico 60
1° História Antiga 60 15 2º História e relações gênero 60 15 45 2º Psicologia da educação 60 24 36 2° História do Oriente e do Ocidente do século V ao XV 60
15 3º
Ensino de história 90 25 65 3º História e relações étnico-raciais 60 15 45 3º Libras 30 30 3º História da África e dos Afro-brasileiros 60
15 15 4°
História do mundo moderno 60 15 4° Teorias da História 60 15 4° Docência e pesquisa: aula, método, educador 60
36 24 4°
América Colonial Espanhola 60 15 15 5° América Colonial Portuguesa 60 15 15 5° Política e organização da escola básica 60
60 5°
Intervenção pedagógica e necessidades educativas especiais 30
30 5º
A América nos séculos XIX e XX 60 15 15 6º O Brasil no século XIX 60 15 15 6º Patrimônio Histórico-cultural 60 15 45 6º Introdução à prática e estágio de História 60
60 6º
História Contemporânea (século XIX) 60
15 15 7º
Estágio de docência em História - Educação Patrimonial 150
7º
História Contemporânea (século XX) 60
15 15 8º
O Brasil no século XX 60 15 15 8º Estágio de docência em História - Ensino Fundamental 150
8º
Metodologias da Pesquisa Histórica 90
30 22 9º
Estágio de docência em História - Ensino Médio 150
9º
Trabalho de Conclusão de Curso 150 10º Total - carga horária obrigatória e alternativa (disciplinas, estágios e TCC), práticas e dimensão 2250
642
pedagógica 400 Disciplinas eletivas 750 Horas complementares 210 Total do curso 3210
Obs. – às 2.250 horas de disciplinas/ atividades obrigatórias, somam-se 750 horas
destinadas a disciplinas eletivas e 210 horas de atividades complementares (equivalente a 14
créditos), alcançando as 3.210 horas totais do curso.
Seguem as súmulas e a bibliografia essencial das disciplinas obrigatórias, oferecidas
pelo Departamento de História. O primeiro bloco, chamado “Ofício do Historiador”, foi pensado
para tratar de conteúdos básicos relativos à formação em geral do licenciado em História, além
do desenvolvimento de habilidades e capacidades básicas. Fazem parte deste bloco as
seguintes disciplinas obrigatórias:
Introdução à História-A – 4 créditos, 60 horas (15 horas pp)
Súmula: Estudos introdutórios e atividades práticas sobre as diversas definições de história e
historicidade e suas modalidades de conhecimento; usos públicos e políticos da história e do
passado; produção, circulação e difusão do conhecimento histórico; espaços de atuação dos
profissionais de história.
Bibliografia:
CERTEAU, Michel de. A operação historiográfica. In: A escrita da história.. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 1982.
HARTOG, François. Evidência da história. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
HUM03053 - Oficina de leitura e escrita de textos históricos – 6 créditos, 90 horas (30
horas pp, 60 horas dp)
Súmula: Estudos e atividades práticas sobre leitura e escrita de textos historiográficos e de
outras linguagens empregadas no trato do passado.
Bibliografia:
Ada Magaly Matias Brasileiro. Leitura e produção textual. Porto Alegre: Penso, 2016.
Ana Maria Mauad, Juniele Rabêlo de Almeida e Ricardo Santhiago (orgs.). História pública no
Brasil: sentidos e itinerários. São Paulo: Letra e Voz, 2016.
Silvia Regina Ferraz Petersen. Introdução ao estudo da história. Porto Alegre: UFRGS, 2013.
História e relações de gênero – 4 créditos, 60 horas (15 horas pp, 45 horas dp)
Súmula: Introdução aos debates teóricos, éticos e políticos e atividades práticas sobre gênero e
seu impacto no conhecimento histórico e na educação.
Bibliografia:
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade. 1 A vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições
Graal, 1988.
SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação e Realidade.n
20(2) jul/dez 1995
História e relações étnico-raciais - 4 créditos, 60 horas (15 horas pp, 45 horas dp)
Súmula: Introdução a debates teóricos, éticos e políticos e atividades práticas concernentes às
experiências sociais das relações étnico-raciais e seu impacto no conhecimento histórico, na
sociedade e na educação.
Bibliografia:
Banton, Michael. Racial Theories. Cambridge University Press, 2002.
Wade, Peter. Raza y Etnicidad en Latinoamérica. Quito-Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 2000.
Schwarcz, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças: cientistas, instituições e a questão racial no
Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1993
Ensino de História - 6 créditos, 90 horas (25 horas pp, 65 horas dp)
Súmula: Discussões teóricas e atividades práticas sobre processos de ensino e aprendizagem
da história, na escola e em outros espaços de atuação profissional.
Bibliografia:
BITTENCOURT, Circe M. F.. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez,
2004.
KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo:
Contexto, 2007.
LENSKIJ, Tatiana; HELFER, Nadir E. (orgs). A Memória e o Ensino de História. Santa Cruz do
Sul/RS: Edunisc, 2000.
Teorias da História - 4 créditos, 60 horas (15 horas pp)
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre diferentes formas do conhecimento histórico, da
constituição da disciplina e de variadas culturas de passado, problematizando seus significados
teóricos.
Bibliografia:
Estevão de Rezende Martins. A história pensada. Teoria e método na historiografia européia do
século XIX.. São Paulo: Contexto.
DOSSE, François. A história à prova do tempo: da história em migalhas ao resgate do sentido.
São Paulo: UNESP, 2001.
HOBSBAWM Eric. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
HUM03081 - Patrimônio Histórico-Cultural - 4 créditos, 60 horas (15 horas pp, 45 horas dp)
Súmula: Estudo teóricos e atividades práticas referentes ao patrimônio histórico-cultural, com
ênfase na formação e atuação de profissionais de história nessa área.
Bibliografia:
Márcia Chuva. Os arquitetos da memória. Rio de Janeiro: UFRJ, 2009.
PRATS, Llorenç. Antropologia del patrimonio. Barcelona: Ariel, 2004
SOUZA FILHO, Carlos F. M.. Bens culturais e proteção jurídica. Curitiba: Juruá, 2009.
Metodologias da pesquisa histórica - 6 créditos, 90 horas (30 horas pp, 22 horas dp)
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre ferramentas e metodologias aplicadas na pesquisa,
na escrita, na difusão e no ensino do conhecimento histórico e discussão das etapas para
elaboração do projeto de TCC.
Bibliografia:
Barros, José D'Assunção. O projeto de pesquisa em história :da escolha do tema ao quadro
teórico. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
Pinto, Celi Regina Jardim; Guazzelli, Cesar Augusto Barcellos. Ciências humanas :pesquisa e
método. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2008.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1985.
O segundo Bloco de disciplinas obrigatórias oferecidas pelo Departamento de História é
intitulado “História Global” e agrupa conteúdos mínimos das áreas consideradas “gerais” ou
“mundiais” (da Antiguidade à Contemporaneidade) no currículo anterior. Fazem parte deste
Bloco as seguintes disciplinas obrigatórias:
Pré-História - 4 créditos, 60 horas (15 horas pp)
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre as evidências materiais e os debates teóricos
relativos ao processo de hominização, amparado na análise comparativa da dinâmica cultural
das sociedades pré-históricas, desde o processo de colonização global até o surgimento dos
Estados Antigos.
Bibliografia:
EIROA, Juan. Nociones de Prehistoria General. Barcelona: Ariel, 2000.
Lewin, Roger. Evolução humana. São Paulo: Atheneu, 1999.
NEVES, Walter; RANGEL JR, Miguel J.. Assim Caminhou a Humanidade. São Paulo: Palas
Athena, 2015.
História Antiga - 4 créditos, 60 horas (15 horas pp)
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre as formas sócio-históricas instituídas pelos Estados
Antigos, desde a constituição das cidades-Estado mesopotâmicas ao colapso da ordem romana.
Bibliografia:
Homero. Odisséia. Porto Alegre: L, 2007. Petronio, tradução Claudio Aquati. Satíricon. São Paulo: Cossac, 2009.
GWENDOLYN, Leick.. Mesopotâmia - A invenção da cidade.. Rio de Janeiro: IMAGO, 2002 (2001).
História do Oriente e do Ocidente do século V ao XV - 4 créditos, 60 horas (15 horas pp)
Súmula: Estudo teórico e atividades práticas referentes a tradições e regiões do Oriente e do
Ocidente, contemplando diferentes formações políticas, econômicas, religiosas, sociais e seus
conflitos e trocas culturais, bem como o debate sobre medievo e feudalismo.
Bibliografia:
BLOCKMANS, W.; HOPPENBROUWERS, P.. Introdução À Europa Medieval: 300-1550. Rio de
Janeiro: Forense Universitária, 2012.
BROWN, P.. A Ascensão do Cristianismo no Ocidente. Lisboa: Presença, 1999.
LEWIS, David Levering. O Islã e a Formação da Europa: de 570 a 1215. Barueri: Amarilys, 2010.
História do mundo moderno - 4 créditos, 60 horas (15 horas pp)
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre a emergência do capitalismo e do Estado moderno e
suas conexões mundiais, entre os séculos XV e XVIII, e das principais transformações sociais e
culturais deste período.
Bibliografia:
HILL, Christopher. O Século das revoluções: 1603-1714. São Paulo: UNESP, 2012.
VAN DÜLMEN, Richard. Los Inicios de la Europa Moderna. 1550-1648. Madrid: Siglo XXI,
1990[1982].
TEIN, Immanuel. O Sistema Mundial Moderno. Porto: Afrontamento, [1974, ing].
História Contemporânea (século XIX) - 4 créditos, 60 horas (15 horas pp, 15 horas dp)
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre a constituição do mundo contemporâneo por meio
da análise de temáticas e da historiografia sobre o período.
Bibliografia:
Benedict Anderson. Comunidades Imaginadas. Reflexoes Sobre A Origem E A Difusao Do
Nacionalismo. Rio de Janeiro: Cia. das Letras, 2008.
E. P. Thompson. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
História Contemporânea (século XX) - 4 créditos, 60 horas (15 horas pp, 15 horas dp)
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre o mundo contemporâneo no século XX por meio da
análise de temáticas e da historiografia.
Bibliografia:
Barraclough, Geoffrey. Introdução à história contemporânea. RJ: Zahar, 1973.
Marc Ferro. História das Colonizações: das conquistas às independências. São Paulo:
Companhia das Letras, 2006.
Robert O. Paxton. A anatomia do fascismo. São Paulo: Paz e Terra, 2007.
O terceiro bloco, chamado “História Latino-Americana”, agrupa conhecimentos relativos
à História Latino-Americana e Brasileira, com algumas importantes alterações. Fazem parte
deste Bloco as seguintes disciplinas obrigatórias:
História da África e dos Afro-brasileiros - 4 créditos, 60 horas (15 horas pp, 15 horas dp)
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre as sociedades africanas em seus diferentes
contextos históricos, relações da África e dos africanos com o Brasil e presença africana na
cultura afro-brasileira.
Bibliografia:
MBOKOLO, Elikia. África negra: história e civilizações. Salvador; São Paulo: UFBA; Casa das
Áfricas, 2009-2011, 2 vols.
V.V.A.A.. História Geral da África. Brasília: UNESCO/MEC/UFSCAR, 2010, 8 vols.
SOUZA, Marina de Mello. África e Brasil africano. 3º edição. São Paulo: Editora Ática, 2012.
ALBUQUERQUE, Wlamyra; FRAGA FILHO, Walter. Uma história do negro no Brasil. Salvador:
Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006.
América colonial espanhola - 4 créditos, 60 horas (15 horas pp, 15 horas dp)
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre os processos de constituição e consolidação das
sociedades coloniais a partir da conquista espanhola, da dominação, resistência e adaptação
das populações originárias e instituição da escravidão africana, em seus aspectos
socioeconômicos, políticos e culturais.
Bibliografia:
GARAVAGLIA, Juan Carlos. América Latina de los orígenes a la independencia. Barcelona:
Critica, 2005.
SCHWARTZ, Stuart. A América latina na época colonail. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2002.
América colonial portuguesa - 4 créditos, 60 horas (15 horas pp, 15 horas dp)
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre os processos de constituição e consolidação das
sociedades coloniais a partir da conquista lusitana, da dominação, resistência e adaptação das
populações originárias e instituição da escravidão africana, em seus aspectos socioeconômicos,
políticos e culturais.
Bibliografia:
Luís Felipe Alencastro. O trato dos viventes - a formação do Brasil no Atlântico Sul. Rio de
Janeiro: Companhia da Letras, 2001.
Souza, Laura de Mello e. O diabo e a terra de Santa Cruz :feitiçaria e religiosidade popular no
Brasil colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, c1986.
Stuart Schwartz. Segredos Internos: engenhos e escravos na sociedade colonial. Rio de Janeiro:
Companhia das Letras, 1988.
O Brasil no século XIX - 4 créditos, 60 horas (15 horas pp, 15 horas dp)
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre a construção do Estado e da nação no Brasil do
século XIX, dos diferentes agentes envolvidos, destacando afro-brasileiros e indígenas, em suas
relações econômicas, políticas, sociais e culturais.
Bibliografia:
Andrada e Silva, José Bonifácio (et al).. Memórias sobre a Escravidão. Rio de Janeiro: Arquivo
Nacional, 1988.
GRAHAM, Richard. Clientelismo e política no Brasil do século XIX. Rio de Janeiro: Editora UFRJ,
1997.
Mendonça, Joseli. Cenas da abolição. Escravos e senhores no Parlamento e na Justiça. São
Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo
O Brasil no século XX - 4 créditos, 60 horas (15 horas pp, 15 horas dp)
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre a construção do Estado republicano, a
modernização capitalista, as relações de trabalho e os movimentos sociais e culturais, bem como
dos diferentes conflitos e agentes envolvidos, incluindo afro-brasileiros e indígenas.
Bibliografia:
Jorge Ferreira e Lucilia de Almeida Delgado. O Brasil Republicano (vol. 1-4). Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2003. .
VISCARDI, Cláudia Maria Ribeiro. O teatro das oligarquias: uma revisão da "política do café com
leite". Belo Horizonte: Editora C/Arte, 2001.
Motta, Rodrigo Patto Sá; Reis Filho, Daniel Aarão e Ridenti, Marcelo. A ditadura que mudou o
Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.
A América Latina nos séculos XIX e XX - 4 créditos, 60 horas (15 horas pp, 15 horas dp)
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre os processos socioeconômicos, políticos e culturais
dos Estados e nações latino-americanos, desde os movimentos de independência até as
redemocratizações no final do século XX.
Bibliografia:
González Casanova, Pablo. América Latina :história de meio século. Brasília: Ed. da Unb, c1988-1990. CARMAGNANI, M.. Estado y sociedad en América Latina.. Barcelona: Grijalbo, 1984 ANDREWS, George Reid. América Afro-Latina, 1800-2000.. São Carlos: Edufscar, 2014.
3.1.2. Disciplinas Obrigatórias dos Departamentos da Faculdade de Educação:
As disciplinas obrigatórias do curso de Licenciatura em História oferecidas pela
Faculdade de Educação são as seguintes:
- EDU01083 - Psicologia da Educação: ensino, aprendizagens e subjetivação – 4 créditos, 60 horas, (24 horas pp, 36 horas dp)
Bibliografia:
Ariès, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC, 1981. ISBN
8521613474.
Bock, Ana Mercês Bahia; Furtado, Odair; Teixeira, Maria de Lourdes T.. Psicologias: uma
introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2009. ISBN 8502029002.
Freud, Sigmund. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund
Freud. Rio de Janeiro: Imago, 2006. ISBN 8531209897.
Piaget, Jean. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999. ISBN
8521802463; 9788521802464.
Piaget, Jean. Sobre a pedagogia :textos inéditos. São Paulo: Casa do Psicologo, 1998. ISBN não
tem.
Vygotsky, Lev Semynovich; Cole, Michael. A formação social da mente :o desenvolvimento dos
processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 2007. ISBN 9788533622647.
- EDU03071 - Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) - 2 créditos, 30 horas (30 horas dp).
Súmula: Aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). História das comunidades surdas, da cultura e das identidades surdas. Ensino básico da LIBRAS. Políticas linguísticas e educacionais para surdos.
Bibliografia:
GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de
sinais e da realidade surda.. São Paulo: Parábola, 2009.
QUADROS, Ronice Muller; KARNOPP, Lodenir Becker.. Língua de sinais brasileira.. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda.. Florianópolis: UFSC, 2013.
- EDU02437 - Docência e Pesquisa: aula, método, educador - 4 créditos, 60 horas (36 horas pp, 24 horas dp)
Súmula: A disciplina estuda, investiga e debate questões conceituais, situações didáticas e formações curriculares, que envolvem o fazer e o pensar docentes, em sua complexidade contemporânea. Atenta, principalmente, para as unidades analíticas de aula, método (como trabalho de pensamento e de escrita-leitura) e educador, em suas relações e dinamicidade histórica, social e cultural. Agencia novas relações com a profissão de professor, que produzam
a diferença autoral, no conjunto dos espaços-tempos educativos e na transformação de si próprio.
Bibliografia:
Julio Groppa AQUINO. Da autoridade pedagógica à amizade intelectual: uma plataforma para o
éthos docente.. São Paulo: Cortez, 2014.
Sandra Mara CORAZZA. O que se transcria em educação?. Porto Alegre: UFRGS; Doisa, 2013.
Vera Maria CANDAU (Org.).. Ensinar e aprender: sujeitos, saberes e pesquisa.. Rio de Janeiro:
DP, 2000.
- EDU03096 - Política e Organização da Escola Básica - 4 créditos, 60 horas (60 horas dp).
Bibliografia:
CURY, Carlos Roberto Jamil.. A educação básica como direito. Cad. Pesqui., São Paulo , v. 38, n. 134, p.
293-303, Aug. 2008.. 2008. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-15742008000200002
MACHADO, Maria Goreti Farias; FARENZENA, Nalú.. Financiamento da educação básica: apontamentos
sobre fontes, usos e recursos financeiros para escolas. Porto Alegre, Faced/UFRGS, 2014..
Tereza Adrião e Rubens Barbosa de Camargo. A Gestão Democrática na Constituição Federal. São Paulo:
Xamã, 2007. ISBN 978-85-7587-080-8.
Iria Brzezinski. Ldb 1996 Contemporânea Contradições Tensões Compromissos. São Paulo: Cortez,
2014. ISBN 9788524922336.
LIBÂNEO, OLIVEIRA. Organização e gestão da Escola. SP: Heccus editora, 2015.. São Paulo: Heccus,
2015. ISBN 9788567281001.
LUCE, Maria Beatriz, MEDEIROS, Isabel Letícia Pedroso.. Gestão escolar democrática: concepções e
vivências. Editora da UFRGS, 2006.. Porto Alegre: UFRGS, 2006. ISBN 8570258623.
- EDU01013 - Intervenção pedagógica e necessidades educativas especiais - 2 créditos, 30 horas (30 horas dp).
Súmula: A disciplina visa à reflexão crítica de questões ético-político-educacionais da ação docente quanto à integração/inclusão escolar de pessoas com necessidades educativas especiais. Analisa a evolução conceitual, na área da educação especial, assim como as mudanças paradigmáticas e as propostas de intervenção. Discute as atuais tendências, considerando a relação entre a prática pedagógica e a pesquisa em âmbito educacional.
Bibliografia:
BAPTISTA, Claudio (Org.). Inclusão e escolarização: múltiplas perspectivas.. Porto Alegre: Mediação,
2006. ISBN 978-85-7706-011-5.
BAPTISTA, Claudio e JESUS, Denise (Org.). Avanços em políticas de inclusão: o contexto da educação
especial no Brasil e em outros países.. Porto Alegre: Mediação, 2009. ISBN 9788577060429.
BRASIL. A política de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: MEC, 2008.
- EDU02038 - Introdução à Prática e Estágio de História - 4 créditos, 60 horas (60 horas dp).
Bibliografia:
BARROSO, Vera Lúcia Maciel... org. (et al.). Ensino de História: desafios contemporâneos. porto alegre:
EST edições, 2010. ISBN 978-85-62141-14-0.
Fonseca, Selva Guimarães. Didática e Prática de Ensino de História. Campinas: Papirus, 2003. ISBN
853080706-5.
Guazzelli, Cesar Augusto Barcellos; Petersen, Sílvia Regina Ferraz; Schmidt, Benito Bisso; Xavier, Regina
Célia Lima. Questões de teoria e metodologia da história. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2000. ISBN
8570255683 (broch.).
- Estágio de docência em História - Educação Patrimonial - 150 horas.
Súmula: Realização de experiências de observação, monitoria e estágio de docência na área de História em instituições culturais, tais como arquivos históricos, museus, memoriais, bibliotecas, acervos históricos de acesso público, feiras e exposições de caráter permanente ou semi-permanente, centros de cultura, setores de rádio, televisão e jornais voltados às questões culturais e históricas, sítios da internet com programação cultural e histórica dirigida a públicos específicos, programas culturais mantidos por Universidades e fundações de cunho cultural, serviços voltados à guarda do patrimônio histórico com programas de visitação, setores de empresas privadas com atenção à questões históricas e culturais e acesso ao público, serviços e instituições em geral dedicadas à educação patrimonial ou com programas de difusão do conhecimento histórico. O aluno deverá demonstrar competência em relação aos objetivos abaixo: problematizar, planejar, executar e relatar ações de ensino de História e educação patrimonial adequadas ao ambiente e propósitos da instituição cultural em que estiver inserido; analisar criticamente as situações observadas e vivenciadas; elaborar propostas e planos de ensino voltadas ao público alvo da instituição cultural; desenvolver uma postura investigadora diante dos fatos educativos; exercer reflexão escrita sistemática sobre questões de educação patrimonial; refletir sobre as possibilidades de ensino de História em instituições culturais; identificar as concepções que orientam às diferentes propostas de ensino de História vigentes na instituição cultural; elaborar um referencial teórico próprio para o ensino de História e educação patrimonial em instituições culturais.
Bibliografia:
ABREU. Regina. CHAGAS Mário (orgs). Memória e Patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro:
Lamparina, 2009. ISBN 987-85-98271-59-0.
FLORÊNCIO, Sônia Rampimet al.. Educação Patrimonial: histórico, conceitos e processos.. Brasília:
IPHAN, 2014.
GIL, Carmem Zeli de Vargas e PACIEVITCH, Caroline. Patrimônio cultural e ensino de história:
experiências na formação de professores. Goias: Revista OPSIS, 2015.
- Estágio de docência em História - Ensino Fundamental – 150 horas.
Súmula: Realização de experiências de observação, acompanhamento e estágio de docência na disciplina de História em classes do ensino fundamental. No desempenho de seu plano de trabalho, o aluno deverá demonstrar competência em relação aos objetivos abaixo: problematizar, planejar, executar e relatar as ações em sala de aula; analisar criticamente as situações observadas e vivenciadas; elaborar propostas e planos de ensino; desenvolver uma postura investigadora diante dos fatos educativos; exercer reflexão escrita sistemática; refletir
sobre a realidade do ensino de História na escola de ensino fundamental; identificar as concepções que orientam às diferentes propostas de ensino de História; elaborar um referencial teórico próprio para o ensino de História.
Bibliografia:
CAINELLI, Marlene e SCHMIDT, Maria Auxiliadora. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2005. ISBN
852625507X.
Tomaz Tadeu da Silva. Documentos de Identidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. ISBN 85-86583-44-
8.
- Estágio de docência em História - Ensino Médio – 150 horas.
Súmula: Realização de experiências de observação, acompanhamento e estágio de docência na disciplina de História em classes do ensino médio. No desempenho de seu plano de trabalho, o aluno deverá demonstrar competência em relação aos objetivos abaixo: problematizar, planejar, executar e relatar as ações em sala de aula; analisar criticamente as situações observadas e vivenciadas; elaborar propostas e planos de ensino; desenvolver uma postura investigadora diante dos fatos educativos; exercer reflexão escrita sistemática; refletir sobre a realidade do ensino de História na escola de ensino médio; identificar as concepções que orientam às diferentes propostas de ensino de História; elaborar um referencial teórico próprio para o ensino de História.
Bibliografia:
Karnal, Leandro. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas.. São Paulo: COntexto, 2004.
ISBN 85-7244-216-2.
PEREIRA, Nilton Mullet. Ler e Escrever: Compromisso no Ensino Médio. Porto Alegre: UFRGS, 2008. ISBN
9788570259776.
3.1.3. Disciplinas Eletivas do Departamento de História:
As disciplinas eletivas oferecidas pelo Departamento de História ao curso de
Licenciatura têm um caráter complementar aos conteúdos ministrados nas disciplinas
obrigatórias, devendo ser oferecidas com periodicidade. Todas as disciplinas eletivas são de 4
créditos e 60 horas aula.
A seguir, suas súmulas estão discriminadas em relação aos Blocos Temáticos de
disciplinas obrigatórias:
Bloco I - OFÍCIO DO HISTORIADOR
Questões epistemológicas e teórico-metodológicas do conhecimento histórico
Súmula: Estudos sobre temas de introdução à História, teoria e metodologia da História e historiografia,
complementares aos programas das respectivas disciplinas obrigatórias.
Bibliografia:
ARÓSTEGUI, Julio.. A pesquisa histórica. Teoria e método. Bauru: Edusc, 2006.
Edusc,, 2006. ISBN 8484341371.
CARDOSO, Ciro F. e VAINFAS, Ronaldo.. Domínios da História: ensaios de teoria e
metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.. Campus, ISBN 8535201556.
CARDOSO, Ciro Flamarion e BRIGNOLI, Héctor Pérez. Os métodos da História. Rio
de Janeiro: Graal, 1990.. Os métodos da História. Rio de Janeiro: Graal, 1990.
Teorias contemporâneas da história
Súmula: Estudos sobre debates contemporâneos no campo da teoria da história.
Bibliografia:
Koselleck, Reinhart. Estratos do Tempo. Rio de Janeiro: Contraponto; Puc-Rio, 2014.
SPIVAk, Gayatri. Pode o Sulbalterno Falar?. Belo horizonte: UFMG, 2014.
BENTIVOGLIO, Júlio; TOZZI, Verônica. Do passado histórico ao passado prático: 40 anos
de meta-história. Serra, ES: Editora Milfontes.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
Historiografia brasileira
Súmula: Estudos sobre a produção e a recepção do conhecimento histórico no Brasil.
Bibliografia:
NICODEMO, Thiago Lima; SANTOS, Pedro Afonso Cristovão dos; PEREIRA, Mateus Henrique
de Faria Pereira.
Uma introdução à história da historiografia brasileira (1870-1970). Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2018. (ISBN: 978-85-225-2071-8)
SILVA, Ana Rosa Cloclet; NICOLAZZI, Fernando; PEREIRA, Mateus Henrique de Faria Pereira
(orgs.). Contribuições à história da historiografia luso-brasileira. São Paulo: Hucitec, 2013
(ISBN13:9788564806405 - ISBN10:8564806401)
CEZAR, Temístocles. Ser historiador no século XIX. O caso Varnhagen. Belo Horizonte:
Autêntica, 2018 (ISBN: 9788551303450)
Métodos em história social
Súmula: Estudos sobre métodos e fontes de pesquisa em história social.
Bibliografia:
CARDOSO, Ciro Flammarion e Perez Brignoli. Métodos da História. Rio de Janeiro: Edições
Graal, 1979.
PINSKY, C. P. & DE LUCA, Tânia. O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2012.
AROSTEGUI, Julio. La investigación histórica: teoría y método. Crítica. 1995.
Ensino de história e história pública
Súmula: Estudo e atividades práticas referentes às formas de construção e difusão do
conhecimento histórico em espaços não acadêmicos, escolares ou não, com ênfase na
discussão sobre as implicações teóricas, metodológicas, políticas e éticas deste processo.
Bibliografia:
MAGALHÃES, Marcelo de Souza et. al. (orgs.). Ensino de história: usos do passado, memória e
mídia. Rio de Janeiro: FGV, 2014.
ROCHA, Helenice, MAGALHÃES, Marcelo, CONTIJO, Rebeca (orgs). Ensino de história em
questão: cultura histórica e usos do passado. Rio de Janeiro: FGV, 2015.
ALMEIDA, Juniele, MENESES, Sônia. História Pública Em Debate: Patrimônio, Educação E
Mediações Do Passado. São Paulo: Letra e Voz, 2018.
Oficina de Produção de Recursos Didáticos
Súmula: Análise e elaboração de materiais didáticos para a educação básica e propostas de
atividades para os espaços de atuação do professor e do historiador
Bibliografia:
Ensino (d)e história indígena (org.). Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
FERNANDES, Evandro; CINEL, Nora Cecília Lima Boccacio; LOPES, Vera Neusa. Da África aos
indígenas no Brasil: caminhos para o estudo de História e Cultura Afro-Brasileira. Porto Alegre:
UFRGS, 2016.
ROCHA, Helenice; REZNIK, Luís; MAGALHÃES, Marcelo (org.) Livros didáticos de história: entre
políticas e narrativas. Rio de Janeiro: FGV Ed., 2017.
HUM03115 - História do feminismo
Súmula: Estudo sobre o movimento feminista do final do século XIX aos dias de hoje.
Bibliografia:
Betty Friedan.. Mística Feminina. (Petrópolis: Ed Vozes, 1971
Celi Pinto : Uma história do Feminismo. (São Paulo: Perseu Abramo, 2003).
Heleieth Safiotti.. A Mulher na Sociedade de Classes: Mito e Realidade. (Petrópolis: Vozes,
1976.
Gênero, diversidade e ensino de história
Súmula: Estudo sobre as diferentes abordagens teóricas sobre o conceito de gênero e suas
apropriações no campo das ciências humanas, principalmente na história e no ensino de história.
Bibliografia:
SCOTT, J. Genero e Historia Editora. Fondo de Cultura Economica.
ABREU, M.; SOIHET, R.; GONTIJO, R. Cultura política e leituras do passado: historiografia e
ensino de história Editora Civilização Brasileira.
COLLING, Ana Maria; TEDESCHI, Losandro. (org) Dicionário Crítico de Gênero. Dourados, MS:
Ed. UFGD, 2015.
HUM03117 - História social do racismo I
Súmula: Esta disciplina tem por objetivo estudar a história do racismo contemplando os debates
sobre as classificações raciais e étnicas e seus impactos sociais, principalmente no Brasil, em
suas diferentes perspectivas. O recorte temporal poderá abranger desde os debates do século
XIV até a Segunda Guerra Mundial.
Bibliografia:
Banton, Michael. . A Idéia de Raça. Rio de Janeiro: Edições 70, 2010
Hofbauer, Andreas. Uma história de branqueamento ou o negro em questão. São Paulo: Editora
Unesp, 2002.
Skidmore, Thomas E. Preto no Branco. Raça e nacionalidade no pensamento brasileiro.. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1976.
HUM03118 - História social do racismo II
Súmula: Esta disciplina tem por objetivo estudar a história do racismo contemplando os debates
sobre as classificações raciais e étnicas e seus impactos sociais, principalmente no Brasil, em
suas diferentes perspectivas. O recorte temporal poderá abranger desde o período das Guerras
Mundiais até os dias atuais.
Bibliografia:
ALBERTI, Verena ; PEREIRA, Amilcar Araujo. Movimento negro e "democracia racial" no Brasil:
entrevistas com lideranças do movimento negro. rj: cpdoc, 2005.
Gomes, Flávio. Negros e política (1888-1937).. SP: Jorge Zahar, 2005.
Wade, Peter. Raza y Etnicidad en Latinoamérica. Quito-Ecuador: Ediciones Abya-Yala,, 2000
HUM03052 - História, memórias e identidades: teoria e pesquisa
Súmula: Estudos teórico-metodológicos e interdisciplinares sobre as relações entre história,
memória e identidades nos âmbitos da pesquisa acadêmica e do ensino de história.
Bibliografia:
ALBERTI, Verena. Histórias dentro da História. In:. PINSKI, Carla Bassanezi (org.). Fontes
Históricas. p. 155-202.. São Paulo: Contexto, 2005.
JELIN, Elizabeth. Los trabajos de la memoria.. Madri: Siglo XXI, 2002.
POLLAK, Michael. Memória, Esquecimento e Silêncio. Estudos Históricos. Rio de Janeiro:
Estudos Históricos, 1989.
História e narrativas audiovisuais
Súmula: Estudos teóricos e práticos da produção de narrativas audiovisuais e sua relação com a
divulgação do conhecimento histórico.
Bibliografia:
FERRO, Marc.Cinema e História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
MORETTIN, Eduardo, NAPOLITANO, Marcos e KORNIS, Mônica Almeida (orgs.). História e
documentário. Rio de Janeiro: FGV, 2012.
KORNIS, Mônica Almeida. Cinema, televisão e história. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
História e estudos de semiótica
Súmula: Estudo das dimensões históricas do discurso visual, especialmente das relações entre semiótica
e história da Arte.
Bibliografia:
BEZERRA DE MENESES, Ulpiano T.. Fontes visuais, cultura visual, História visual. Balanço provisório, propostas cautelares. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 23, nº 45, pp. 11-36 - 2003.
PANOFSKY, Erwin. Significado nas Artes Visuais. São Paulo, Editora Perspectiva, 1991. Introdução (pp. 19-46) e capítulo 1 (pp. 47-88)
KLEIN, Robert. A forma e o inteligível. São Paulo, Edusp, 1998. P. III, Cap. 16, Considerações sobre os fundamentos da Iconografia, pp. 343-362.
HUM03109 - História, mídia e poder
Súmula: Estudo sobre os meios de comunicação social, sua importância na contemporaneidade
e suas representações na produção cinematográfica.
Bibliografia:
BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
BRIGGS, Asa; BURKE, Peter. Uma história social da mídia: de Gutenberg à Internet. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
CHAMPAGNE, Patrick. Formar a opinião: o novo jogo político. Petrópolis: Vozes, 1996.
HUM03105 - História social do futebol
Súmula: Estudo do futebol a partir de diferentes perspectivas temáticas da história social.
Bibliografia:
FRANCO JR., Hilário. A Dança dos Deuses: futebol, cultura e sociedade. São Paulo: , 2007..
São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
ELIAS, Norbert. Deporte y Ocio en el Proceso de la Civilización. Madrid: Fondo de Cultura
Económica, 1992.
AGOSTINO, Gilberto. Vencer ou morrer: futebol, geopolítica e identidade nacional. Rio de
Janeiro: Ed. Mauad, 2002.
História das mulheres
Súmula: Estudos sobre a história da historiografia das mulheres, suas condições de emergência
e suas especificidades.
Bibliografia:
BEAUVOIR, Simone. O Segundo Sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. 1, 2 v.
GOLDMAN, Wendy. Mulher, Estado e Revolução. São Paulo: Boitempo, 2014.
PERROT, Michelle. As mulheres ou os silêncios da história. Bauru: EDUSC, 2005.
História social da saúde (Disciplina nova)
Súmula: A história social da saúde e das doenças, sendo uma área de grande diálogo interdisciplinar,
deve problematizar a relação entre ciência e medicina ao estudar: as políticas implementadas pelo
Estado, as instituições de saúde, os debates sobre os praticantes de curas e seus clientes, condições de
vida, morbidade e mortalidade, entre outros aspectos. A disciplina deve ter como foco o Brasil, podendo
incorporar estudos sobre o Rio Grande do Sul. O curso deve estar baseado em leituras bibliográficas e
em fontes primárias. Deve contemplar visitas a arquivos e museus e possibilitar uma introdução à
pesquisa do tema.
Bibliografia:
Porto, Ângela. Doenças e escravidão: sistema de saúde e práticas terapêuticas.. Rio de Janeiro: : Casa
de Oswaldo Cruz-Fiocruz, 2007.
SAMPAIO, Gabriela dos Reis. Nas trincheiras da cura: as diferentes medicinas no Rio de Janeiro
Imperial. Unicamp: Ed. Unicamp, 2001.
XAVIER, Regina Celia Lima. Religiosidade e escravidão. Porto Alegre: UFRGS, 2008.
Tópicos de teoria e metodologia da história e história da historiografia
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas de teoria e metodologia da história e história da
historiografia.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de Ensino de História - 4 créditos, 60 horas (45 horas pp)
Súmula: Atividades práticas e estudos dirigidos sobre ensino de História.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Bloco II - HISTÓRIA GLOBAL
HUM03389 - Arqueologia
Súmula: Análise das diversas abordagens teórico-metodológicas da pesquisa arqueológica em
campo e laboratório e suas implicações interpretativas no campo das ciências humanas.
Bibliografia:
Renfrew, Colin; Bahn, Paul; Rial, María Jesús Mosquera; Bahn, Paul. Arqueología: Teorías,
métodos y práctica. Madrid: Akal, 1998.
ROSKAM, S.. Teoría y Práctica de la Excavación. Barcelona: Crítica Arqueología, 2003. .
Trigger, Bruce G.. Historia del pensamiento arqueologico. Barcelona: Critica, 1992. .
HUM03050 - História das antigas sociedades africanas
Súmula: Estudo dos contextos e processos históricos relativos às sociedades africanas do
período anterior ao domínio colonial europeu.
Bibliografia:
FAGE, John. História da África. Lisboa: Edições 70, 1997
MBOKOLO, Elikia. África Negra: História e civilizações. Salvador: EDUFBA, 2009.
READER, John. África: biografia de um continente. Lisboa: Publicações Europa-América, 2004.
HUM03390 - História da Grécia antiga
Súmula: Estudos sobre temas relacionados à história da Grécia antiga.
Bibliografia:
LEFÈVRE, François. História do Mundo Grego. São Paulo: Martins Fontes, 20013 (2007).
CARTLEDGE, Paul. História ilustrada da Grécia Antiga. São Paulo: EDIOURO, 2002(1998).
VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento. 4 ed. São Paulo: DIFEL, 1984.
HUM03391- História da Roma antiga
Súmula: Estudos sobre temas relacionados à história da Roma antiga.
Bibliografia:
ALFÖLDY, Géza. A História Social de Roma. Lisboa: Presença, 1995.
GARNSEY, Peter; SALLER, Richard.. El imperio romano. Economia, sociedad y cultura..
Barcelona: Crítica, 1991
VEYNE, Paul.. O Império greco-romano.. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2008
HUM03002 - Árabes, bérberes e judeus na Idade Média
Súmula: Estudo da história de árabes, bérberes e judeus na Idade Média, suas relações com os
povos europeus e o Império Bizantino.
Bibliografia:
BURLOT, J.,. BURLOT, J., A civilização islâmica. Mem Martins, Europa-América, 1992. S/L:
MEM MARTINS, EUROPA-AMERICA, 1992.
DELUMEAU, J., História do medo no ocidente: 1300-1800, SP, Cia. das Letras, 1989. SÃO
PAULO: CIA. DAS LETRAS, 1989.
LEWIS, B.,. Judeus no islã, RJ, Xenon, 1990. RIO DE JANEIRO: XENON, 1990
HUM03104 - Paleografia medieval
Súmula: Estudo de manuscritos medievais, noções básicas de paleografia e exercícios de
transcrição de textos.
Bibliografia
CLEMENS, R e GRAHAM, T. Introduction to Manuscript Studies.. Ithaca; Londres: Cornell
University Press, 2007.
PARISSE, M.. Manuel de paléographie médiévale. Paris: Picard, 2010. ISBN 978-2-7084-0880-7
SANTOS, M. J. A.. Ler e Compreender a Escrita na Idade Média.. Lisboa: Colibri, 2000.
Histórias conectadas: a Europa e a Ásia no período moderno
Súmula: Estudos sobre os contatos e as relações entre o ocidente e o oriente no espaço euro-
asiático no período moderno.
Bibliografia:
WOOLF, D. R.. Uma história global da história. Petrópolis: Vozes, 2014
GRUZINSKI, Serge. A água e o dragão: ambições europeias e mundialização no século XVI. Cia
das Letras.
QUATAERT, Donald. O Império Otomano. Das Origens ao século XX. Edições 70
HUM03702 - História da cultura ocidental I
Súmula: Estudo de temas da cultura ocidental da Antiguidade ao final da Idade Média.
Bibliografia
Clark, Kenneth; Nicol, Madalena. Civilização :uma visão pessoal. São Paulo: Martins Fontes,
1995
Perry, Marvin; Dutra, Waltensir; Vieira, Silvana. Civilização ocidental :uma história concisa. São
Paulo: Martins Fontes, 2002.
Tarnas, Richard; Sidou, Beatriz. A epopéia do pensamento ocidental :para compreender as
ideias que moldam nossa concepção de mundo. Rio de Janeiro: bertrand Brasil, 2000.
HUM03703 - História da cultura ocidental II
Súmula: Estudo de temas da cultura ocidental do Renascimento aos dias de hoje.
Bibliografia
Barzun, Jacques; Silva, Francisco Carlos Teixeira da; Cabral, Álvaro. Da alvorada à decadência
:a história cultural ocidental de 1500 aos nossos dias. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
Schwanitz, Dietrich. Cultura geral :tudo o que se deve saber. São Paulo: Martins Fontes, 2007
Tarnas, Richard; Sidou, Beatriz. A epopéia do pensamento ocidental :para compreender as
ideias que moldam nossa concepção de mundo. Rio de Janeiro: bertrand Brasil, 2000.
HUM03046 - História da Península Ibérica
Súmula: Tratamento monográfico de conteúdos da História de Portugal e da Espanha.
Bibliografia
BEIGUELMAN-MESSINA, Giselle. A Guerra Civil Espanhola. São Paulo: Scipione, 1994.
CERQUEIRA,João. Arte e Literatura na Guerra Civil Espanhola. Porto Alegre: Zouk, 2005.
MEIHY, José Carlos Sebe Bom; BERTOLLI Filho, Claudio. A Guerra Civil Espanhola. São Paulo:
Ática, 1996.
HUM03121 - Problemas de historiografia antiga e moderna
Súmula: Estudo da historiografia ocidental a partir da relação entre antigos e modernos.
Bibliografia
François Hartog. Anciens, modernes, sauvages. Paris: Points, 2008.
François Hartog. La chambre de veille. Paris: Flammarion, 2013.
François Hartog. Partir pour la Grèce. Paris: Flammarion, 2015.
Recepção do mundo antigo
Súmula: Estudo das linhagens de memória histórica procedentes do mundo antigo e de seus
diversos cenários de recepção.
Bibliografia:
LIMA, Luiz Costa. A literatura e o leitor. Textos de estética da recepção. 2ª ed. revista e
ampliada. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002 (1979).
CHEVITARESE, André Leonardo Chevitarese; CORNELLI, Gabriele; SILVA, Maria Aparecida de
Oliveira Silva (Organizadores). A Tradição Clássica e o Brasil. Brasília: Fortium, 2008.
SILVA, Maria de Fátima Sousa; AUGUSTO, Maria das Graças de Moraes. A recepção dos
Clássicos em Portugal e no Brasil. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra; São Paulo:
Annablume, 2015.
Normas, leis e conflitos na Idade Média
Súmula: Estudo de diferentes tipos de documentos normativos e legislativos com foco na
resolução de conflitos entre os séculos V e XV na Europa Ocidental.
Bibliografia:
DELL’ELICINE, E.; MICELI, P. e MORIN, A. (orgs). De jure: nuevas lecturas sobre derecho
medieval. Buenos Aires: ADHOC, 2009.
GAUVARD, C. “De Grace especial”: Crime, État et société en France à la fin du Moyen Âge.
Paris : Sorbonne, 2010.
ZERNER, M. (Org). Inventar a Heresia? Discursos Polêmicos e poderes antes da Inquisição.
Campinas: UNICAMP, 2009.
Rebeliões, resistências e manifestações culturais no processo da modernidade
Súmula: Estudos das diferentes reações à centralização política, à economia de mercado e às
transformações culturais, religiosas e sociais do período, enfatizando o protagonismo popular.
Bibliografia:
THOMPSON, E. P. Costumes em comum. São Paulo: 1998
RUDÉ, Georges. A multidão na história. Estudo dos movimentos populares na França e na
Inglaterra, 1730-1848. 1991
DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo: sociedade e cultura no início da França moderna. Rio
de Janeiro: Paz e Terra, 1990
HUM03111 - História do crime e da justiça criminal (séculos XVIII, XIX e XX)
Súmula: Estudos sobre a historiografia e as temáticas de pesquisa sobre a história do crime e
justiça criminal.
Bibliografia
E. P. THOMPSON. Senhores e caçadores. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
Michel FOUCAULT. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 2007.
Norbert ELIAS. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.
Tópicos de pré-história
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à Pré-História.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de História antiga
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à História antiga.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de História medieval
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à História Medieval.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de História moderna
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à História Moderna.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de História contemporânea
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à História Contemporânea.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Bloco III - HISTÓRIA LATINO-AMERICANA
HUM03116 - História e cidadania
Súmula: Estudo sobre a história e as práticas de cidadania no Brasil.
Bibliografia
Carvalho, José Murilo de. Cidadania no Brasil.
Pinsky, Jaime e Pinsky Carla B.. História e Cidadania
Vieira Liszt. Cidadania e Globalização.
HUM03326 - História da América pré-colombiana
Súmula: Estudo das sociedades pré-coloniais americanas, desde o povoamento inicial do
continente até a conquista europeia.
Bibliografia
FAVRE, Henri.. A Civilização Inca. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1995.
Fiedel, Stuart J.; Rios, Marcela. Prehistoria de America. Barcelona: Critica, 1996.
SOUSTELLE, J.. A Civilização Asteca.. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1993.
História do Brasil pré-colonial
Súmula: Estudo das sociedades pré-coloniais brasileiras, desde o povoamento original até a
conquista europeia.
Bibliografia
Fausto, Carlos. Os índios antes do Brasil. Rio de Janeiro, Zahar Ed., 2000.
Prous, André. Arqueologia Brasileira. Brasília, Ed. UNB, 1992.
HUM03110 - História indígena na América
Súmula: Estudo do lugar dos povos originários na América a partir de uma reinterpretação dos
processos que envolveram tais populações, levando em conta os debates historiográficos
recentes e suas interfaces com a antropologia, a arqueologia e a linguística.
Bibliografia:
Elisa Fruhaulf Garcia. As diversas formas de ser índio: políticas indígenas e politicas indigenistas
no extremo sul da América portuguesa. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2009.
KERN, Arno; SANTOS, M.Cristina.. História Geral do Rio Grande do Sul: Povos indígenas..
Passo Fundo: Meritos, 2009.
Maria regina Celestino de Almeida. Os índios na História do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
HUM03347 - Cultura brasileira
Súmula: Condições e características da cultura brasileira, do ponto de vista da produção de
conhecimentos.
Bibliografia:
OLIVEN, Ruben. A parte e o todo: a diversidade cultural no Brasil-nação. Petrópolis: Vozes,
2006.
ORTIZ, Renato.. Cultura brasileira e identidade nacional.. São Paulo: Brasiliense, 2001.
SCHWARCZ, Lilia. As barbas do imperador. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
HUM03388 - Cultura brasileira II
Súmula: Condições e características da cultura brasileira, do ponto de vista da produção de
conhecimentos.
Bibliografia: OLIVEN, Ruben. A parte e o todo: a diversidade cultural no Brasil-nação. Petrópolis: Vozes,
2006.
NAPOLITANO, Marcos. Cultura Brasileira: utopia e massificação (1950-1980). São Paulo:
Contexto, 2001.
SCHWARCZ, Lilia (org.). História da vida privada no Brasil 4: contrastes da intimidade
contemporânea. São Paulo: Cia das Letras, 1998
A região do Rio da Prata nos séculos XVIII e XIX: estudos de história agrária e social
Súmula: Estudo da região platina nos séculos XVIII e XIX, através de suas estruturas agrárias e sociais e
suas dinâmicas, em comparação com o Rio Grande do Sul.
Bibliografia:
GARAVAGLIA, Juan Carlos. Pastores y Labradores de Buenos Aires: Una historia agraria de la
campaña bonaerense 1700-1830. Buenos Aires : Ediciones De la Flor, 1999.
GELMAN, Jorge. Campesinos y estancieros. Buenos Aires: Ediciones del Riel, 1998.
FARINATTI, Luis Augusto. Confins Meridionais: famílias de elite e sociedade agrária na
fronteira meridional do Brasil (1825-1865). Santa Maria: Editora UFSM, 2010
HUM03066 - História do Rio Grande do Sul
Súmula: Estudo de temas da História do Rio Grande do Sul e de estratégias para sua
apresentação no ensino escolar e em outros espaços de atuação de profissionais de História.
Bibliografia:
Félix, Loiva Otero. Coronelismo, borgismo e cooptação política. Porto Alegre: Editora da UFRGS,
1996.
Grijó, Luiz Alberto; Kühn, Fábio; Guazzelli, Cesar Augusto Barcellos; Neumann, Eduardo Santos.
Capítulos de história do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2004.
Love, Joseph. O regionalismo gaúcho e as origens da revolução de 1930. São Paulo:
Perspectiva, 1975.
Movimentos sociais no Brasil República
Súmula: Estudo de movimentos sociais ocorridos durante o período republicano brasileiro,
analisando a ação dos atores históricos em seus aspectos sociais, culturais e políticos, bem
como a construção das narrativas historiográficas e públicas a respeito, e formas de
apresentação desses conteúdos no Ensino Fundamental e Médio.
Bibliografia:
Teoria dos movimentos sociais – Paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Loyola,
1997.
LARA, Silvia e MENDONÇA, Joseli (orgs). Direitos e justiças no Brasil. Campinas: Unicamp,
2006.
História do trabalho e dos trabalhadores brasileiros
Súmula: Estudo da historiografia recente sobre as relações de trabalho escravo e livre no Brasil,
com ênfase na dimensão social e cultural das ações dos agentes e conflitos históricos, bem
como formas de apresentação desses conteúdos no Ensino Fundamental e Médio.
Bibliografia:
FORTES, Alexandre et al. Cruzando fronteiras: novos olhares sobre a história do trabalho. São
Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2013,
MATTOS, Marcelo Badaró. Trabalhadores e Sindicatos no Brasil. São Paulo: Expressão Popular,
2009.
História do Brasil pós-1945
Súmula: Estudo de temas políticos, sociais, econômicos e culturais da História do Brasil pós-
1945, associado à análise dos principais enfoques historiográficos relativos aos mesmos e de
estratégias para sua apresentação no ensino escolar e em outros espaços de atuação de
profissionais de História.
Bibliografia:
Jorge Ferreira e Lucilia de Almeida Delgado. O Brasil Republicano (vol. 4-5). Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2018.
Maria Helena Moreira Alves. Estado e oposição no Brasil. Bauru (SP): Edusc, 2005.
História das ditaduras na América Latina
Súmula: Estudo das ditaduras na América Latina em perspectiva comparada.
Bibliografia:
FICO, Carlos; Ferreira, Marieta de Moraes; Araújo, maria Paula; Quadrat, Santha (orgs.). Ditadura e
Democracia na América Latina. Rio de janeiro: Ed. FGV 2008.
ISBN 978-85-225-0667-5
PEDRO, Joana M.; WOLFF, Cristina S.; VEIGA, Ana Maria (Orgs). Resistências, gênero e feminismos
contra as ditaduras no Cone Sul. Florianópolis: Editora Mulheres, 2011.
ISBN 978-85-8047-003-1
RONIGER, Luís; SZNAJDER, Mario. O legado de violações dos direitos humanos no Cone Sul. São
Paulo: Perspectiva, 2004.
ISBN 85-273-0708-1
História da ditadura civil-militar brasileira
Súmula: Estudo de temas da História do Brasil durante a ditadura civil-militar e de estratégias
para sua apresentação no ensino escolar e demais espaços de atuação do historiador.
Bibliografia:
NAPOLITANO, Marcos. 1964: história do regime militar brasileiro. São Paulo: Editora Contexto,
2014.
DREIFUSS, René A. 1964 - A conquista do Estado. 5. Ed. Petrópolis: Vozes, 1987
História da cultura latino-americana
Súmula: Estudo integrado das diversas manifestações culturais da América Latina nos períodos
pré-Colombiano e Colonial, em abordagem panorâmica ou monográfica.
Bibliografia:
JOSÉ LUIZ DOS SANTOS. O QUE É CULTURA. SÃO PAULO: BRASILIENSE, 2009.
NESTOR GARCÍA CANCLINI. CULTURAS HÍBRIDAS. SÃO PAULO: EDUSP, 2015.
SERGE GRUZINSKI. O PENSAMENTO MESTIÇO. SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRAS,
2001.
História intelectual latino-americana
Súmula: Estudo do pensamento social latino-americano nos séculos XIX e XX.
Bibliografia:
DEVÉS VALDÉS, Eduardo El pensamiento latinoamericano en el siglo XX, Desde la Cepal al
neoliberalismo (1950-1990). Buenos Aires: Biblos, 2003.
ALTAMIRANO, Carlos (org.). História de los intelectuales en America Latina. De la ciudad
letrada a la conquista del modernismo. Buenos Aires, Katz Editores, 2008.
AGUIRRE ROJAS, Carlos Antonio. América Latina. História y Presente. Morelia: Red Utopia &
Jitanjáfora Morelia Editorial, 2001.
Construção do Estado e das identidades nacionais na América do século XIX
Súmula: Estudo dos diferentes percursos de construção dos estados e das identidades
nacionais na América Latina no século XIX.
Bibliografia:
RAMA, Carlos M. Nacionalismo e historiografia en América Latina. Madrid: Editorial Tecnos, S.
A, 1981
WASSERMAN, Claudia. Historiografia Latino-Americana da Questão Nacional: Nações
Inacabadas; Inimigos da Nação e a Ontologia da Nacionalidade. In AGUIRRE ROJAS, Carlos
Antonio & MALERBA, Jurandir. Historiografia Contemporânea em Perspectiva Crítica, Bauru:
EDUSC, 2007.
WASSERMAN, Claudia. Nações e Nacionalismos na América Latina (desde quando?): a questão
nacional no pensamento latino-americano. Porto Alegre: Edufrgs, 2013.
CHIARAMONTE, José Carlos. El problema de los origenes de los Estados hispanoamericanos
en la historiografia reciente y el caso del Rio de la Plata. Porto Alegre: Anos 90, UFRGS, n. 1,
maio de 1993.
Tópicos de História da América Portuguesa
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à história da América Portuguesa.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de História do Brasil Império
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à história do Brasil Império.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de História do Brasil República
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à história do Brasil República.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de História do Rio Grande do Sul
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à história do Rio Grande do Sul
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de História da América Contemporânea
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à história da América.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de História da América Espanhola
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à história da América.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de História da América Independente
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à história da América.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
3.1.4 – Disciplinas eletivas ministradas por outros departamentos
O curso conta, ainda, com um amplo rol de disciplinas ministradas por outros cursos, as quais
contribuem para formação interdisciplinar dos licenciandos em História, conforme consta na
Resolução 2/2018 da Comgrad/HIS, que acompanha o presente Projeto Pedagógico.
3.2. Atividades Complementares de Ensino, Pesquisa e Extensão.
As atividades complementares do curso de Licenciatura em História estão regidas pelas
Resoluções 24/2006 do CEPE e Resolução 01/2008 da COMGRAD-HIS. Conforme esses
documentos, são consideradas Atividades Complementares para os Licenciados em História:
a) Atividades de extensão universitária.
b) Participação ativa em projetos de extensão universitária, devidamente registrados nos
órgãos competentes, como bolsista remunerado ou voluntário.
c) Participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de extensão
isolado, devidamente registrado nos órgãos competentes.
d) Participação como agente passivo em cursos, seminários e demais atividades de
extensão universitária, excluídas as atividades de prestação de serviços que envolvam
remuneração de servidores docentes e/ou técnico-administrativos da UFRGS.
e) Atividades de iniciação científica.
f) Atividades de monitoria.
g) Atividades desenvolvidas como Bolsa PET (Programa de Educação Tutorial), Bolsa
EAD (Educação a Distância) e demais bolsas acadêmicas.
h) Atividades de representação discente junto aos órgãos da Universidade, mediante
comprovação de, no mínimo, 75% de participação efetiva.
i) Disciplinas eletivas, quando excedentes ao número de créditos eletivos exigidos pelo
Curso, cursadas com aproveitamento.
j) Disciplinas obrigatórias alternativas, quando excedentes ao número de créditos
obrigatórios alternativos exigidos pelo Curso, cursadas com aproveitamento;
k) Disciplinas adicionais, cursadas com aproveitamento.
Além desses casos, a Resolução nº 50/2009 do CEPE, acrescentou como atividades
complementares os estágios não obrigatórios desenvolvidos com base em convênios firmados
pela UFRGS, regulados pela Resolução 40/2016 do CEPE/UFRGS.
Para a conclusão do curso de licenciatura em história são exigidos 14 créditos
complementares, totalizando 210 horas. Dependendo da atividade, a conversão de horas para
créditos é feita de maneira diferenciada sendo, por exemplo, que disciplinas contabilizam um
crédito a cada quinze horas, enquanto para as atividades de extensão necessita-se de sessenta
horas para se totalizar um crédito complementar.
3.3. Das Regras de Transição:
As regras de transição do curso de licenciatura em história estão estabelecidas pela
Resolução COMGRAD 02/2018. De acordo com estas, todos os alunos e alunas migrarão para o
currículo novo, cursarão todas as disciplinas obrigatórias (ou terão as equivalências conforme a
tabela 2 abaixo) e a diferença de 320 horas entre os dois currículos, para aqueles que se
formarão até 2022/2, será diminuída da carga horária de eletivas.
Como regra de transição, formandos a partir de 2023/1 se formarão com a carga horária
de 3.210 horas.
Tabela 2 - Liberações dos currículos de Licenciatura (integral e noturno) em História:
Liberada Liberadora
Pré-História HUM03308 – Pré-História Geral
História do Brasil pré-colonial HUM03324 – Pré-história Brasileira
História Antiga HUM03034 – História Antiga I
História do Oriente e do Ocidente do Século V ao XV
HUM03036 – História da Idade Média Ocidental A
História do Mundo Moderno HUM03039 – História Moderna I A
História Contemporânea (século XIX)
HUM03070 – História Contemporânea I - A
História Contemporânea (século XX) HUM03084 – História Contemporânea II – A
América Colonial Portuguesa HUM03041 – História do Brasil I - B
O Brasil no Século XIX HUM03067 – História do Brasil II
O Brasil no Século XX HUM03071 – História do Brasil III-A
América Colonial Espanhola HUM03049 – História da América I - A
A América Latina nos Séculos XIX e XX
HUM03068 – História da América II
Introdução à História-A HUM03033 – Introdução à História A
Teorias da História HUM03040 – Teoria e Metodologia Da História I – A
Metodologias da Pesquisa Histórica HUM03069 - Técnicas da Pesquisa Histórica
Ensino de História HUM03108 – Seminário de Ensino de História: teoria e prática OU EDU01005 – Sociologia da Educação I – A
E EDU01011 – Psicologia da Educação I-A E EDU01010 – Filosofia da Educação
EDU01083 Psicologia da Educação: ensino, aprendizagens e subjetivação
EDU01012 – Psicologia da Educação II
E
EDU01004 – História da Educação: História da Escolarização Brasileira e Processos Pedagógicos
HUM03096 Política e Organização da Escola Básica (POEB)
EDU03024 – Organização da escola básica E EDU03022- Políticas da Educação Básica
HUM03053 Oficina de escrita e leitura de textos históricos -
Ingressantes anteriores a 2017/1.
EDU 02437 – Docência e Pesquisa: Aula, Método, Educador
Ingressantes anteriores a 2017/1 OU EDU02084: Educação Contemporânea: currículo, didática, planejamento
HUM03081 Patrimônio histórico-cultural.
Ingressantes anteriores a 20171.
História e Relações de Gênero Ingressantes anteriores a 2017/1.
História e Relações Étnico-raciais Ingressantes anteriores a 2017/1.
História da África e dos Afro-brasileiros
Ingressantes anteriores a 2017/1.
Estágio de Docência em História – Educação Patrimonial
EDU02X12 – Estágio de Docência em História III – Educação Patrimonial
Estágio de Docência em História – Ensino Fundamental
EDU02X10 - Estágio de Docência em História I – Ensino Fundamental
Estágio de Docência em História – Ensino Médio
EDU02X11 - Estágio de Docência em História II – Ensino Médio
4. PERFIL DO EGRESSO
4.1. Descrição do Profissional que se Pretende Formar:
Os “Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura”,
editado pelo MEC em 2010, recomendam quanto ao perfil do egresso da licenciatura em
História:
“O Licenciado em História é o professor que planeja, organiza e
desenvolve atividades e materiais relativos ao Ensino de História. Sua
atribuição central é a docência na Educação Básica, que requer sólidos
conhecimentos sobre os fundamentos da História, sobre seu
desenvolvimento e suas relações com as diversas áreas; assim como
sobre estratégias para a transposição do conhecimento histórico em
saber escolar. Além de trabalhar diretamente na sala de aula, o
licenciado elabora e analisa materiais didáticos, como livros, textos,
vídeos, programas computacionais, ambientes virtuais de
aprendizagem, entre outros. Realiza ainda pesquisas em Ensino de
História, coordena e supervisiona equipes de trabalho. Em sua atuação,
prima pelo desenvolvimento do educando, incluindo sua formação ética,
a construção de sua autonomia intelectual e de seu pensamento crítico”.
Quanto aos ambientes de atuação profissional do Licenciado em História, o mesmo
documento indica que
“ele trabalha como professor em instituições de ensino que oferecem
cursos de nível fundamental e médio; em editoras e em órgãos públicos
e privados que produzem e avaliam programas e materiais didáticos
para o ensino presencial e a distância. Além disso, atua em espaços de
educação não-formal, como organizações ligadas à ciência, educação e
cultura; museus; centros de documentação e pesquisa; memoriais;
bibliotecas históricas; arquivos e projetos de preservação da memória e
do patrimônio cultural e natural; no turismo cultural; em empresas que
demandem sua formação específica e em instituições que desenvolvem
pesquisas educacionais. Também pode atuar de forma autônoma, em
empresa própria ou prestando consultoria”.
Os “Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura,
editado pelo MEC em 2010, sugerem que os temas que devem ser abordados na formação do
Licenciado em História, a maioria dos quais estão contemplados no presente Projeto
Pedagógico, devem ser: Teoria da História; Teoria Geral do Estado; Fundamentos das Ciências
Sociais; Economia; História das Mentalidades; História da Arte; Pré-História; História Antiga,
Medieval e Contemporânea Oriental e Ocidental; História da África; História da América; História
do Brasil Colônia, Império e República; História dos Negros e Indígenas na Formação da
Sociedade Nacional; Democracia e Ditadura no Brasil; Escrita da História; História, Filosofia e
Sociologia da Educação; Metodologia e Prática de Ensino de História; Tecnologias da
informação e comunicação aplicadas ao ensino de História; Psicologia da Educação; Legislação
Educacional; Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS); Pluralidade Cultural e Orientação Sexual;
Ética e Meio Ambiente; Relações Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).
A Resolução CP/CNE 2/2015, por sua vez, indica que os conhecimentos teóricos e
práticos desenvolvidos ao longo do curso de Licenciatura em História deverão proporcionar aos
egressos: a) conhecimento complexo e crítico da instituição educativa b) capacidade de
pesquisa e aplicação da mesma na área educacional e na da História; c) possibilidade de
atuação profissional no ensino de História, na gestão de processos educativos e na organização
e gestão de instituições de educação básica e de patrimônio histórico-cultural.
O Licenciado em História também deverá estar capacitado ao exercício do trabalho de
historiador, em todas as suas dimensões, o que pressupõe o pleno domínio da natureza do
conhecimento histórico e das práticas essenciais de sua investigação, produção e difusão.
Preconiza-se para todo o egresso da licenciatura uma formação integral que envolva não só o
domínio do conhecimento histórico, mas também das práticas fundamentais de sua investigação,
produção e difusão, especialmente voltada para o ambiente escolar.
O Licenciado em história deverá estar em condições de suprir demandas sociais
específicas relativas ao seu campo de conhecimento, especialmente no que diz respeito ao
ensino da História em nível fundamental e médio, produção, crítica e difusão de recursos
didático-pedagógicos pertinentes à área, bem como atuação em instituições de patrimônio
histórico-cultural, conforme as habilidades e competências descritas a seguir.
4.2. Dos Saberes, Habilidades e Competências do Licenciado em História:
Quanto às habilidades gerais dos graduados em História, o Parecer do CNE/CES 492 de
03 de abril de 2001, que estabelece como competências e habilidades para as licenciaturas e
bacharelado em História. estabelece o seguinte:
A) Gerais
a. Dominar as diferentes concepções metodológicas que referenciam a
construção de categorias para a investigação e a análise das relações
sócio-históricas;
b. Problematizar, nas múltiplas dimensões das experiências dos
sujeitos históricos, a constituição de diferentes relações de tempo e
espaço;
c. Conhecer as informações básicas referentes às diferentes épocas
históricas nas várias tradições civilizatórias assim como sua
interrelação;
d. Transitar pelas fronteiras entre a História e outras áreas do
conhecimento;
e. Desenvolver a pesquisa, a produção do conhecimento e sua difusão
não só no âmbito acadêmico, mas também em instituições de ensino,
museus, em órgãos de preservação de documentos e no
desenvolvimento de políticas e projetos de gestão do patrimônio
cultural.
f. competência na utilização da informática.
Quanto às habilidades específicas do Licenciado em História, o Parecer do CNE/CES
492 de 03 de abril de 2001, estabelece o seguinte:
B) Específicas para licenciatura
a. Domínio dos conteúdos básicos que são objeto de ensino –
aprendizagem no ensino fundamental e médio;
b. domínio dos métodos e técnicas pedagógicos que permitem a
transmissão do conhecimento para os diferentes níveis de ensino.
Desta forma, partindo da premissa legal considera-se que o licenciado em História deva ter
as seguintes habilidades e competências gerais:
a) capacidade de, a partir das referências teórico-metodológicas próprias ao conhecimento
histórico, interrogar os vestígios da ação humana e propor interpretações sobre o passado;
b) capacidade de interpretar, por meio de fontes e linguagens diversas, as experiências
históricas;
c) capacidade de elaborar análises e interpretações utilizando-se das categorias, métodos e
vocabulário pertinentes ao discurso historiográfico;
d) capacidade de produzir, criticar e difundir conhecimento histórico, implicando uma
concepção de formação profissional onde ensino, pesquisa e outras modalidades de atuação
sejam entendidos como unidade indissolúvel;
e) capacidade de conhecer o processo de construção da historiografia e entender a história
do conhecimento histórico, suas transformações ao longo do tempo, os diferentes estatutos
que experimentou e as tendências mais representativas que orientaram e vêm orientando sua
produção;
f) capacidade de distinguir o conhecimento histórico e a história vivida, o que implica
compreender as diversas concepções epistemológicas pertinentes a esse saber;
g) capacidade de reconhecer e valorizar a pluralidade e a diversidade dos sujeitos e das
experiências históricas, sem reduzi-las a modelos únicos e homogeneizadores;
h) capacidade de perceber a historicidade de todas as manifestações sociais e culturais, de
modo a considerar que qualquer prática humana pode ser objeto da investigação histórica;
i) capacidade de entender as especificidades e as características do conhecimento histórico
em relação às demais áreas do conhecimento humano;
j) capacidade de selecionar, organizar, sistematizar e interpretar bibliografia para um
determinado tema de História, percebendo a sua historicidade;
k) capacidade de leitura de textos históricos, o que significa entender o seu sentido,
apreender suas problemáticas centrais e a maneira de sustentá-las; contextualizar as suas
interpretações e inseri-lo em uma rede de debates e reflexões;
l) capacidade de propor e justificar um problema de investigação histórica, estabelecer suas
delimitações (temporal, espacial, temática, entre outras), definir e levantar as fontes da
pesquisa, as referências analíticas, os procedimentos metodológicos, realizar a análise do
material pesquisado, justificar suas conclusões e expor os resultados de acordo com os
requisitos do trabalho acadêmico;
m) capacidade de perceber as temporalidades do histórico para além da simples sucessão
cronológica, o que envolve, por exemplo, a compreensão de suas continuidades, rupturas,
ritmos, durações diferentes, simultaneidades;
n) capacidade de reconhecer as diversas concepções relativas às formas de constituição dos
sujeitos e suas relações com os contextos históricos;
o) capacidade de perceber o caráter arbitrário e histórico das várias fronteiras normalmente
impostas à produção e ao ensino da História, sejam elas disciplinares, temáticas,
geopolíticas, cronológicas ou espaciais;
p) capacidade de dialogar com outras disciplinas, considerando as suas especificidades e as
possibilidades e limites de sua interlocução com o conhecimento histórico;
q) capacidade de analisar criticamente os diversos discursos sobre o passado que circulam
na sociedade de modo a compreender suas especificidades, seus lugares de produção, suas
motivações ideológicas, suas formas narrativas, suas aproximações e diferenças em relação
à disciplina histórica;
r) capacidade de perceber as aproximações e diferenças entre a história e a memória.
No que se refere às competências específicas do/as licenciado/as em História, de acordo
com a Resolução 2/2015 e o Parecer do CNE/CES 492 de 03 de abril de 2001, os egressos do
curso devem ser capazes de:
• atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa,
equânime, igualitária;
• compreender o seu papel na formação dos estudantes da educação básica e a
importância do conhecimento histórico nesse processo;
• contribuir para o processo de aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do
desenvolvimento humano nas etapas e modalidades de educação básica e vivendo em
contextos socioeconômicos diversos;
• dominar os conteúdos históricos e pedagógicos e as abordagens teóricos metodológicas
do ensino de História, valorizando as contribuições interdisciplinares;
• relacionar e questionar a linguagem dos meios de comunicação e seu uso nos
processos didático-pedagógicos, especialmente no ensino de História, demonstrando
domínio e crítica das novas tecnologias de informação e comunicação;
• promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a
comunidade e outras instituições nas quais seja possível realizar ações educativas;
• identificar questões e problemas socioculturais e educacionais, com postura
investigativa, integrativa e propositiva, visando contribuir para a superação de exclusões
sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas, de gênero, sexuais e
outras;
• demonstrar consciência da diversidade étnico-racial, de gêneros, de faixas geracionais,
de classes sociais, religiosas, de necessidades especiais, de diversidade sexual
respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, entre outras e respeito em
relação às diferenças;
• estar em condições de atuar na gestão e organização das instituições de educação
básica e naquelas de guarda de patrimônio histórico-cultural que desenvolvam
atividades educativas, de modo a colaborar com a montagem e aplicação de seus
respectivos planos pedagógicos;
• desenvolver pesquisas sobre temas da historiografia, sobre os processos de ensinar e
de aprender História (incluindo a própria prática) e, ainda, sobre a realidade sociocultural
dos estudantes, a organização do trabalho educativo e as diferentes práticas
pedagógicas adequadas à área;
• conhecer e avaliar criticamente as Diretrizes Curriculares Nacionais e outras
determinações legais relacionadas ao exercício do magistério;
l) reconhecer as diversas possibilidades de construções curriculares que norteiam o ensino
de História.
m) analisar, produzir e difundir recursos didático-pedagógicos pertinentes ao ensino de
História;
n) desenvolver metodologias de ensino que possibilitem aos alunos da educação básica
compreender os processos pelos quais se constrói o conhecimento histórico e os diferentes
tipos de fontes utilizadas no trabalho dos historiadores;
o) compreender a dimensão ética do conhecimento histórico, especialmente quando
vinculado ao ensino de História, o qual, a par da sua validade explicativa, é matéria prima
ideológico-política para legitimação ou contestação de diferentes projetos sobre a sociedade.
p) desenvolver formas de acompanhamento e avaliação do saber histórico escolar,
estabelecer critérios e procedimentos, e elaborar instrumentos com essa finalidade.
q) compreender o papel social da escola contemporânea, da educação democrática e da
pluralidade das experiências e práticas educacionais que estejam em consonância com as
culturas juvenis, as diferenças de classe, a diversidade sexual, de gênero, racial, étnica,
geracional e religiosa.
r) perceber a escola como instituição historicamente construída, observando suas mudanças
e permanências em diferentes contextos sociais, políticos, econômicos e educacionais.
s) estabelecer vínculos entre o debate historiográfico atual, seus temas, teorias e métodos e
o saber histórico escolar.
5. FORMAS DE ACESSO AO CURSO
As normas de ingresso ao curso de Licenciatura em História seguem as regras gerais
estabelecidas pela UFRGS. A distribuição das vagas se dá da seguinte forma:
• Concurso Vestibular (70% das vagas).
• Sistema de Seleção Unificada – SISU (30% das vagas).
• Outras, de pequeno significado numérico: transferência compulsória (de acordo com
legislação específica), aluno convênio (conforme normas do Programa de Estudante
Convênio - MEC), aluno especial (sem vínculo a cursos, conforme Resolução n.
11/2013 do CEPE), aluno visitante (por solicitação de outra instituição e de acordo
com a Resolução n. 33/2000), matrícula cortesia (com base no Decreto n. 89.758/84,
com respeito às Missões Diplomáticas), aluno visitante (Programa de Mobilidade
Estudantil), Processo Seletivo Unificado, Ingresso de Diplomado e Transferência
Interna.
São ofertadas 30 vagas no integral e 40 vagas no noturno tendo o curso entrada
somente no primeiro semestre de cada ano.
As normas de ingresso obedecem ainda ao Programa de Ações Afirmativas no qual,
através da Decisão n. 212/2017 do CONSUN, no mínimo 50% das vagas são reservadas para
candidatos egressos do Sistema Público de Ensino Médio, candidatos egressos do Sistema
Público de Ensino Médio autodeclarados pretos e pardos, candidatos indígenas e candidatos
egressos do Sistema Público de Ensino Médio que sejam pessoas com deficiência. Além de
ampliar o acesso e de promover a diversidade étnico-racial e social no ambiente universitário, há
um conjunto de ações que visam apoiar a permanência e o sucesso acadêmico desses
ingressantes. Essa política foi implementada a partir do Concurso Vestibular de 2008.
6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO
O sistema de avaliação do curso terá como objetivo o constante acompanhamento do
mesmo, por parte da Comissão de Graduação do Curso de História juntamente com os
professores e alunos, para a sua adequação às diretrizes e resoluções do Ministério da
Educação e Cultura assim como ao atendimento das demandas da sociedade e do mercado de
trabalho. Quanto à sua organização, internamente, a Comissão de Graduação, juntamente com
a coordenação do curso e suas representações, resolve questões de caráter interno ao
andamento do curso. Para as questões de caráter institucional, a Comissão de Graduação se
dirige diretamente à Direção e ao Conselho da Unidade do Instituto. Dessa instância, questões
de reconhecimento interno passam pela Câmara de Graduação (CAMGRAD/UFRGS) e pelo
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade (CEPE/UFRGS). Questões
relacionadas ao registro acadêmico são resolvidas pelo Departamento de Controle e Registro
Discente (DECORDI/UFRGS); já as relacionadas ao suporte tecnológico, encaminhadas ao
Centro de Processamento de Dados (CPD/UFRGS), e as relacionadas com ENADE e solicitação
de Reconhecimento/Renovação de Reconhecimento de Cursos com a Secretaria de Avaliação
Institucional (SAI).
Para a Avaliação da Instituição, a Administração Central da UFRGS conta com a
Comissão Própria de Avaliação (CPA) que é responsável pela coordenação e pela articulação
das diversas ações de avaliação desenvolvidas pela Instituição, sejam elas demandas internas
ou externas. A UFRGS tem tradição em avaliação interna e externa iniciada com a
implementação, em 1994, do Programa de Avaliação Institucional – PAIUFRGS, vinculado ao
PAIUB, desenvolvido ao longo de quatro anos, e mantida através do PAIPUFRGS - 2º Ciclo
Avaliativo, iniciado em 2002, cuja meta principal foi avaliar o cumprimento da missão da
Universidade na sua finalidade de educação e produção dos conhecimentos integrados no
ensino, na pesquisa, na extensão, na gestão acadêmica e administrativa, em cada Unidade
Acadêmica, tendo por base os princípios da Pertinência Social e da Excelência sem Excludência.
A partir da aprovação da Lei nº. 10.861/2004 (SINAES), a UFRGS iniciou um movimento de
articulação do PAIPUFRGS – 2º Ciclo Avaliativo, encontrando-se, atualmente, no 6º Ciclo
Avaliativo. Assim, a avaliação interna da UFRGS passou a ser regida pelo Programa
PAIPUFRGS/SINAES, mantendo o cerne do programa existente e ampliando-o com as
concepções da Lei. O Sistema de Avaliação da UFRGS prevê a avaliação das atividades
curriculares pelo discente. Conforme instrumento de avaliação da UFRGS, disponível através do
portal eletrônico (portal do aluno e do professor), ao final de cada semestre letivo os alunos
avaliam o professor, a disciplina, a infraestrutura e fazem uma autoavaliação. É importante
ressaltar que tal Sistema de Avaliação possui uma série histórica desde o segundo semestre de
2006, e que apresenta seus resultados de diferentes formas: por disciplina, por departamento,
por curso, cursos por departamento e geral da Instituição. Também, faz parte da concepção de
avaliação, o portal do Egresso da UFRGS.
O Instituto de Filosofia e Ciências Humanas tem um Núcleo de Avaliação de Unidade
(NAU), que é órgão assessor do Conselho da Unidade e é composto por dois professores de
cada Departamento que compõe a Unidade, dois técnicos administrativos e um discente
representante de cada curso de graduação da unidade. As atribuições da CPA, do NAU e da SAI
constam em Regimento interno da CPA (Decisão nº 184/2009). O NAU do IFCH realizou um
levantamento de dados e constatação das situações mais problemáticas da Unidade para fins de
planejamento das futuras ações do Instituto.
7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM:
Sobre isto, a Resolução CNE/CP 1, de 18-2-2002 dispõe no art. 8º:
“As competências profissionais a serem constituídas pelos professores
em formação, de acordo com as presentes Diretrizes, devem ser a
referência para todas as formas de avaliação dos cursos, sendo estas:
I - periódicas e sistemáticas, com procedimentos e processos
diversificados, incluindo conteúdos trabalhados, modelo de organização,
desempenho do quadro de formadores e qualidade da vinculação com
escolas de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio,
conforme o caso;
II - feitas por procedimentos internos e externos, que permitam a
identificação das diferentes dimensões daquilo que for avaliado;
III - incidentes sobre processos e resultados.”
O Parecer CNE/CES 492/2001 das Diretrizes para os cursos de História, por sua vez,
trata da “Conexão com a Avaliação Institucional: Os cursos deverão criar seus próprios critérios
para avaliação periódica, em consonância com os critérios definidos pela IES à qual pertencem.”
De acordo com o acima estabelecido e mantendo o padrão qualificado de avaliação que
o Curso de História possui, os procedimentos de avaliação são diversificados, periódicos,
sistemáticos e elaborados de modo a contemplar não só os conhecimentos, competências e
habilidades concernentes à formação do historiador nas modalidades da Licenciatura e
Bacharelado, como as especificidades dos âmbitos de avaliação: disciplinas, estágios, atividades
complementares e práticas.
A avaliação do processo ensino/aprendizagem do curso de Licenciatura em História,
assim como os demais cursos da UFRGS segue as resoluções estabelecidas pelo Regimento
geral desta universidade em seu Título IV, Capítulo II, Sessão II, artigos 134 e 135 conforme
redação abaixo:
Art. 134 - É obrigatória a frequência dos alunos às atividades didáticas,
considerando-se reprovado aquele que, ao término do período letivo,
houver deixado de frequentar mais de 25 % (vinte e cinco por cento) da
carga horária prevista no plano da disciplina.
Art. 135 - Caberá ao professor de cada disciplina apresentar as
conclusões sobre o desempenho do aluno no período letivo, adotando,
no relatório de conceitos, que será encaminhado pelo Departamento à
correspondente Pró-Reitoria, os seguintes códigos:
A - Conceito Ótimo;
B - Conceito Bom;
C - Conceito Regular;
D - Conceito Insatisfatório;
FF - Falta de Frequência.
Da mesma forma, compete ao professor de cada disciplina definir a modalidade da
avaliação, conforme as peculiaridades de sua disciplina e de seu perfil próprio como professor
universitário e tal ponto constitui uma parte essencial da liberdade de cátedra, sem prejuízo de
direitos assegurados de recursos a instâncias superiores, respeitados os princípios regimentais,
legais e, em especial, a tradição acadêmica. Como método de avaliação, é comumente solicitado
aos alunos a realização de questões dissertativas e/ou objetivas e trabalhos monográficos. A
avaliação segue igualmente os cânones previstos em lei, em particular aquele previsto no Artigo
44 da Resolução 11/2013 que reza se dar a avaliação segundo o plano de ensino da disciplina.
8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
A resolução 06/2018 da COMGRAD História, aprovada em todas as instâncias da
Universidade, criou o Trabalho de Conclusão de Curso para a Licenciatura em História, que
também atende às recomendações sobre o Regime Didático estabelecido pelo Capítulo IV da
Resolução CEPE 11/ 2013.
A atividade de Ensino Trabalho de Conclusão de Curso na Licenciatura em História terá
carga horária de 150 horas, constará da etapa 10 do currículo de Licenciatura em História
(integral e noturno) e exigirá como pré-requisito para ser cursada a disciplina Metodologias da
Pesquisa Histórica. Quando da matrícula na atividade curricular TCC, o aluno apresentará a
carta de aceite do professor orientador da atividade, segundo modelo fornecido pela
COMGRAD/HIS:
a) É de responsabilidade do aluno realizar o contato prévio com o possível professor
orientador antes da matrícula e solicitar sua assinatura na carta de aceite.
b) Obtida a assinatura do professor orientador, o aluno encaminhará uma cópia da carta
de aceite à COMGRAD/HIS para a matrícula em TCC, até trinta dias após o início do semestre
letivo no qual ocorrerá a matrícula no TCC, conforme o Calendário Acadêmico da UFRGS.
c) Recomenda-se que cada professor orientador aceite a orientação de no máximo 4
trabalhos por semestre.
A orientação será realizada por um(a) professor(a) dos seguintes Departamentos: de
Ensino e Currículo (DEC) e História. A decisão final sobre a distribuição de orientandos entre os
docentes será tomada de comum acordo entre o Coordenador da COMGRAD/HIS e o Chefe do
Departamento de História, visando uma distribuição equitativa desta atividade entre os
professores disponíveis à orientação no semestre. Durante o período de elaboração do TCC, o
professor orientador fixará um cronograma de encontros, quando o aluno deverá prestar contas
das atividades e discutir o desenvolvimento da pesquisa e seus resultados parciais. A orientação
poderá ser interrompida por decisão do aluno ou do professor orientador, com mudança de
professor orientador, mediante justificativa escrita do interessado e autorização da
COMGRAD/HIS e do chefe do Departamento de História, em até 60 dias após o início do
semestre, conforme calendário oficial desta Universidade.
Para a elaboração do TCC, o aluno deverá observar: [I] uma delimitação precisa da
temática de pesquisa; [II] sua formulação enquanto problema de pesquisa histórica; [III] a
explicitação e justificativa da relevância do tema; [IV] o domínio da bibliografia relevante; [V] a
adequação dos referenciais teóricos e metodológicos; [VI] o conhecimento das fontes de
pesquisa; [VII] a interpretação pertinente dos dados; [VIII] a clareza e coerência na redação do
texto. Sua apresentação deverá estar de acordo com as normas da ABNT e ter uma dimensão
entre 35 e 50 laudas.
Caberá ao professor orientador organizar o processo de avaliação do(s) TCC(s) sob sua
orientação, bem como encaminhar o(s) resultado(s) final(is) à COMGRAD/HIS até o prazo
máximo para entrega e apropriação de conceitos estabelecido a cada semestre letivo pelo
Calendário Acadêmico da UFRGS. O aluno deverá encaminhar ao professor orientador a versão
final de seu TCC em três cópias impressas em até vinte dias antes do encerramento do
semestre, conforme estabelecido pelo Calendário Acadêmico da UFRGS. O professor orientador
deverá encaminhar em até cinco dias úteis as cópias do TCC aos demais membros da Banca de
Avaliação e marcar a data e horário em que se dará a sua Sessão Pública de Apresentação e
Defesa, encaminhando o respectivo formulário, fornecido pela COMGRAD/HIS, a este mesmo
órgão. Caberá ao chefe do Departamento de História organizar o cronograma geral das Sessões
Públicas de Apresentação e Defesa dos TCCs. A Banca de Avaliação será composta pelo
professor orientador e mais dois avaliadores que atribuirão, após Sessão Pública de
Apresentação e Defesa, ao TCC o conceito A, B, C ou D, sendo os três primeiros de aprovação
e o último de reprovação, conforme Regimento desta Universidade. Será atribuído pelo professor
orientador o conceito FF (reprovação por falta de freqüência) ao aluno que não comparecer ou
cumprir com os compromissos e as tarefas com ele acordados ou não comparecer à Sessão
Pública de Apresentação e Defesa. A Banca de Avaliação será composta por professores de
Instituições de Ensino Superior e/ou por mestres ou doutores da área, sendo que
necessariamente ao menos um deles, além do professor orientador, deverá ser professor do
Departamento de História da UFRGS. Findo o processo avaliativo, o aluno deverá encaminhar à
COMGRAD/HIS uma cópia digital, em mídia do tipo CD-R ou equivalente da versão final do
TCC, bem como a ata de avaliação com o conceito final atribuído pelos membros da Banca de
Avaliação e da Planilha de Registro no sistema de Bibliotecas da UFRGS, conforme modelo
fornecido pelo órgão citado, para fins de registro e guarda pela Biblioteca Setorial de Ciências
Sociais e Humanidades (BSCSH) e da apropriação do conceito. Os casos e situações omissos
serão resolvidos em comum acordo pelo coordenador da COMGRAD/HIS e pelo chefe do
Departamento de História, sendo que, em caso de divergência entre ambos, os mesmos serão
resolvidos pelo Colegiado do Departamento de História.
9. ESTÁGIOS CURRICULARES
9.1 Estágios obrigatórios:
Os três Estágios de Docência em História – Educação Patrimonial, Ensino Fundamental
e Ensino Médio — têm por objetivo proporcionar a realização de experiências de observação,
acompanhamento e estágio de docência na disciplina de História. No desempenho de seu plano
de trabalho dos Estágios de Docência o aluno deverá demonstrar competência em relação aos
seguintes objetivos:
a) Problematizar, planejar, executar e relatar as ações em sala de aula.
b) Analisar criticamente as situações observadas e vivenciadas em sala de aula.
c) Elaborar propostas e planos de ensino.
d) Desenvolver uma postura investigadora diante dos fatos educativos.
e) Exercer reflexão escrita sistemática.
f) Refletir sobre a realidade do ensino de História na escola de ensino fundamental e
médio.
g) Identificar as concepções que orientam as diferentes propostas de ensino de História.
h) Elaborar um referencial teórico próprio para o ensino de História.
No que se refere ao Estágio em Educação Patrimonial, o mesmo objetiva a realização de
experiências de observação, monitoria e estágio de docência na área de História em instituições
culturais, tais como arquivos históricos, museus, memoriais, bibliotecas, acervos históricos de
acesso público, feiras e exposições de caráter permanente ou semipermanente, centros de
cultura, setores de rádio, televisão e jornais voltados às questões culturais e históricas, sítios da
internet com programação cultural e histórica dirigida a públicos específicos, programas culturais
mantidos por universidades e fundações de cunho cultural, serviços voltados à guarda do
patrimônio histórico com programas de visitação, setores de empresas privadas com atenção a
questões históricas e culturais e acesso ao público, serviços e instituições em geral dedicadas à
educação patrimonial ou com programas de difusão do conhecimento histórico.
No desempenho de seu plano de trabalho dos Estágios de Educação Patrimonial o aluno
deverá demonstrar competência em relação aos seguintes objetivos:
a) Problematizar, planejar, executar e relatar ações de ensino de História e educação
patrimonial adequadas ao ambiente e propósitos da instituição cultural em que estiver
inserido.
b) Analisar criticamente as situações observadas e vivenciadas.
c) Elaborar propostas e planos de ensino voltadas ao público-alvo da instituição cultural.
d) Desenvolver uma postura investigadora diante dos fatos educativos.
e) Exercer reflexão escrita sistemática sobre questões de educação patrimonial.
f) Refletir sobre as possibilidades de ensino de História em instituições culturais.
g) Identificar as concepções que orientam as diferentes propostas de ensino de História
vigentes nas instituições culturais.
h) Elaborar um referencial teórico próprio para o ensino de História e educação
patrimonial em instituições culturais.
9.2 Estágios não obrigatórios:
Os estágios não obrigatórios já são realizados pelos alunos do curso de História e são
regulamentados pela lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Já a Universidade Federal do
Rio Grande do Sul regulamenta os estágios não obrigatórios dos alunos dos cursos de
graduação através da Resolução nº 40/2016 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. De
acordo com a referida resolução:
"Art. 2º - O estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, quedeve ser
prevista no projeto pedagógico do curso.
§1º - O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo
do estudante.
§2º - O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do estudante para a vida cidadã e
para o trabalho.
§3º - As atividades desenvolvidas pelo Estagiário deverão ter, obrigatoriamente, correlação com
a área de estudos do Curso em que o estagiário estiver regularmente matriculado.
§4º - A carga horária de estágios não obrigatórios realizada pelo estudante poderá ser registrada
em seu currículo na forma de atividades complementares.”
Em relação às condições para realização de estágio não obrigatório pelos discentes,
afirma o artigo 5º da resolução supracitada:
"Para realizar estágio não obrigatório o estudante deve atender os seguintes requisitos:
I- estar regularmente matriculado;
II - possuir, a partir da segunda matricula, taxa de integralização (número de créditos
obtidos/número de matrículas no curso) igual ou superior a 50% da Taxa de Integralização Média
(TIM) do respectivo Curso;
III - não apresentar, no período letivo imediatamente anterior àquele em que houver o pedido de
concessão ou renovação do estágio, reprovação por falta de freqüência (FF) em mais de 25%
das atividades de ensino em que esteve matriculado;
IV - ter plano de atividades, com concordância do professor orientador, aprovado pela
COMGRAD;
V – atender aos requisitos estipulados em resolução pela COMGRAD, conforme previsto no art.
13.
§1º - A critério da COMGRAD, poderá ser concedida, ao aluno que possuir taxa de
integralização inferior a 50% da Taxa de Integralização Média (TIM) do seu curso, em caráter
excepcional, autorização para realização de estágio, mediante apresentação e cumprimento de
plano de recuperação da TIM, firmado entre aluno e COMGRAD.
Em relação à carga horária e o período de estágio, versam os artigos 8ºe 9º, também da
resolução nº 40/2016 do CEPE:
Art. 8º – A carga horária a ser cumprida pelo Estagiário deverá limitar-se a, no máximo, 30
(trinta) horas semanais e ser compatível com o horário do seu curso.
Art. 9º - O período de estágio será de até 6 (seis) meses, podendo ser renovado, na mesma
Parte Concedente, por no máximo mais três períodos, não podendo ultrapassar o total de 24
(vinte e quatro) meses, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
Parágrafo único – Os requisitos para autorização da renovação de estágio seguem o
disposto no artigo 5º desta Resolução”.
10 . Política de atendimento a Pessoas com Deficiência
O atendimento a Pessoas com Deficiência também é uma preocupação constante da
UFRGS, que requereu por parte da Universidade as seguintes ações:
a) Programa de Acessibilidade das Pessoas Portadoras de Deficiência ou
Mobilidade reduzida:
Inclui obras como construção de rampas, nivelamento de passeios, sanitários
adaptados, além de estudos para diferentes situações de acesso. Esta iniciativa está sendo
contemplada nos Projetos de Arquitetura para os prédios novos. Os prédios antigos estão sendo
gradualmente reformados para atender tal necessidade.
b) Núcleo de Apoio ao Aluno com Deficiência Visual (NAPNES)
Criado para atender portadores de deficiência visual, atua diretamente com alunos e
professores. Confecciona textos em braille e capacita estagiários e outros profissionais para o
trabalho com esse público. Conta com o apoio da Fundação de Articulação e Desenvolvimento
de Políticas Públicas para Pessoas Portadoras de Deficiência e de Altas Habilidades no Rio
Grande do Sul (FADERS).
c) Setor de Apoio a Alunos com Deficiência Visual (SAADVIS)
Criado em janeiro de 2005, por portaria do Reitor, iniciou um processo inclusivo, ao
cumprir a legislação nacional vigente sobre a educação de pessoas com deficiência visual no
ensino superior, criando as condições necessárias para que esses alunos que já ingressaram
pelos caminhos legais (vestibular) tenham o acesso adequado ao material de seus cursos. O
setor tem como objetivo oferecer o apoio necessário aos alunos de graduação, pós-graduação e
ensino profissionalizante da Universidade.
d) Programa Incluir
Legalmente, o Programa Incluir consiste em um edital de fomento a ações de
acessibilidade aos ambientes e currículos e de inclusão social de pessoas com necessidades
educacionais especiais (PNEEs) nas Universidades Federais. Segundo o Edital nº 8, de 3 de
junho de 2006 é um programa de acesso à universidade desenvolvido pela SESu e SEESP, que
visa a inclusão de pessoas com deficiência no ensino superior, constituindo-se numa ação
afirmativa que por meio de ações inovadoras de acessibilidade aos ambientes e aos currículos,
provoca a transformação cultural e educacional nas IFES. Além disso, destina-se a apoiar
projetos das universidades federais para a promoção de condições de acessibilidade que visem
à eliminação de barreiras pedagógicas, arquitetônicas e nas comunicações.
Em 2005 o professor Hugo Otto Bayer encaminhou para o Programa Incluir o projeto
intitulado: “Possibilitando o Acesso e Permanência dos Alunos com Deficiências Visuais”.
Naquele ano havia dez alunos da UFGRS com deficiência visual e o programa visava atender
suas demandas, beneficiando alunos em formação, professores e técnicos envolvidos. As ações
eram de: a) acessibilidade digital à informação e comunicação: aquisição de software ledor,
lupas eletrônicas, televisão, gravadores, e computadores a fim de promover acesso à material
didático-pedagógico adequado e/ou adaptado, bem como acesso à informação, digitação e
correção de trabalhos acadêmicos, em igualdade de condições; b) acessibilidade social através
do esporte: oferecer disciplina para capacitação de docentes no atendimento a pessoas
portadoras de necessidades especiais e buscar recursos em termos de mão-de-obra para
construção de rampas e trilhas de concreto, visando passagem de cadeirantes e circulação de
cegos, dentre outras ações relacionadas à acessibilidade física e; c) acessibilidade didático-
pedagógica: oferecimento da disciplina Introdução à Educação Especial, em caráter obrigatório
para os alunos do curso de Pedagogia, e instalação de software ledor de tela na Biblioteca da
Faculdade de Educação.
Em 2006 foi encaminhado novamente ao Ministério da Educação um formulário básico
do “Programa Incluir - UFRGS 2006”. A proposta, de abrangência institucional, preconizava:
organizar estratégias de apoio aos alunos que ingressem na UFRGS e que apresentem uma das
seguintes situações pessoais: surdez ou deficiência auditiva, paralisia cerebral ou deficiência
física. Em um período que muito se acentua a inclusão educacional e social, da pré-escola ao
ensino superior, é importante que uma Universidade da estatura da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul disponha de recurso para garantir o efetivo acesso e permanência dos alunos
com necessidade especiais em seu quadro discente. Assim, propõe-se a capacitar funcionários
da Universidade no uso e habilitação para interpretar a fala dos docentes para a Língua de
Sinais, no caso dos alunos surdos, e adquirir instrumentos que sejam necessários para facilitar a
aprendizagem e locomoção de alunos com paralisia cerebral e deficiência física nos espaços da
Universidade e em sala de aula. (PROGRAMA, 2006)
Nele constavam, dentre outras informações, as entidades parceiras e suas atuações:
- Escola superior de Educação Física da UFRGS: execução de projetos de extensão
universitária, atendendo portadores de necessidades especiais nas diversas formas.
- Faculdade de Educação da UFRGS: assessoramento didático-pedagógico às atividades do
projeto e a coordenação do mesmo.
- Núcleo de Pesquisa e Apoio a Pessoas Portadoras de Necessidades Educacionais Especiais
da UFRGS: inclusão social das pessoas com necessidades educacionais especiais (PNEEs)
através da educação, tecnologia e profissionalização.
- Setor de Apoio aos Alunos com Deficiência Visual: criar condições necessárias para que os
alunos da UFRGS, com deficiência visual tenham acesso adequado aos materiais de seus
cursos.
- Fundação de Atendimento ao Deficiente e ao Superdotado do Rio Grande do Sul: articulação
das políticas públicas para pessoas com deficiência e com altas habilidades.
- Associação de Cegos do Rio Grande do Sul: assessoramento às pessoas portadoras de
deficiência visual, no RS.
Em função de situações decorrentes do falecimento do professor Hugo, o projeto só teve
sua implementação iniciada em 2008, tempo em que foram instalados equipamentos em cinco
pontos: Biblioteca Setorial da Faculdade de Educação, Escola Superior de Educação Física,
Escola Técnica, Faculdade de Letras e Biblioteca Setorial das Ciências Humanas. Também
todos os laboratórios de informática desta Universidade foram equipados com software Ledor de
Tela para uso dos alunos. No segundo semestre, do mesmo ano, houve seleção de cinco
bolsistas e criação de um serviço de intérpretes para os alunos nas suas respectivas salas de
aula. Além disso, foram atendidos, paralelamente, ações da comunidade dos surdos, com
intérpretes em sala de aula e a Graduação Letras/Libras na modalidade EAD, em convênio com
a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), ministrando-se também aulas presenciais.
Nesse mesmo período, foi estabelecida uma parceria com a FADERS, para formação e
capacitação em braille de um bolsista por ponto e doze funcionários. No primeiro semestre de
2009 foram realizados cursos de capacitação em Libras Básico e Avançado, via PROGESP,
para 25 técnicos administrativos.
e) LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
Em consonância com a política nacional de inclusão e com a legislação emanada da
Secretaria Especial dos Direitos Humanos e do Ministério de Educação, a Universidade oferece
os recursos assistivos requeridos aos estudantes portadores de deficiência auditiva. Tanto para
as atividades de graduação como de pós-graduação, são disponibilizados intérpretes da Língua
Brasileira de Sinais - LIBRAS - sobretudo na Faculdade de Educação. Um grupo de pesquisa
estabelecido e reconhecido no tema vem auxiliando na implantação das ações definidas.
Na Faculdade de Educação, o ensino de Libras é oferecido para os alunos das
licenciaturas, a fim de capacitá-los para o trabalho com portadores de deficiência auditiva. Por
meio dos professores vinculados a essa atividade, a Universidade tem participado de iniciativas
nacionais que visam à formação de intérpretes. Os técnicos-administrativos da Universidade
também têm oportunidade de se capacitarem em Libras.
11. Grade Curricular
Período 2019/1 Curso:HISTÓRIA
Habilitação:LICENCIATURA EM HISTÓRIA Currículo:LICENCIATURA EM HISTÓRIA
Créditos Obrigatórios: 140
Créditos Eletivos: 50 Créditos Complementares: 14 Créditos Convertidos: 10 Total: 214
Carga Horária Obrigatória: 2250
Carga Horária Eletiva: 750 Nº de Tipos de Créditos Complementares: Total: 3210
Etapa 1
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
HUM03122 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA - A Obrigatória 4 60
HUM03053 OFICINA DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS HISTÓRICOS
Obrigatória 6 90
HUM03123 PRÉ-HISTÓRIA Obrigatória 4 60
Grupo de Alternativas: - [1] Atividades Exigidas - [4] Créditos Exigidos
HUM05006 ANTROPOLOGIA - INTRODUÇÃO Alternativa 4 60 HUM04002 INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA - A Alternativa 4 60
HUM01861 INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO FILOSÓFICO Alternativa 4 60
Etapa 2
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga
Horária
HUM03124 HISTÓRIA ANTIGA - HUM03053 - OFICINA DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS HISTÓRICOS
Obrigatória 4 60
HUM03125 HISTÓRIA E RELAÇÕES DE GÊNERO - HUM03053 - OFICINA DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS HISTÓRICOS
Obrigatória 4 60
EDU01083 PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: ENSINO, APRENDIZAGENS E SUBJETIVAÇÃO Obrigatória 4 60
Etapa 3
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
HUM03180 ENSINO DE HISTÓRIA - A - HUM03053 - OFICINA DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS HISTÓRICOS
Obrigatória 6 90
HUM03126
HISTÓRIA DO ORIENTE E DO OCIDENTE DO SÉCULO V AO XV - HUM03053 - OFICINA DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS HISTÓRICOS
Obrigatória 4 60
HUM03127 HISTÓRIA E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS - HUM03053 - OFICINA DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS HISTÓRICOS
Obrigatória 4 60
EDU03071 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) Obrigatória 2 30 Etapa 4
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
EDU02437 DOCÊNCIA E PESQUISA: AULA, MÉTODO, EDUCADOR
Obrigatória 4 60
HUM03128
HISTÓRIA DA ÁFRICA E DOS AFRO-
BRASILEIROS - HUM03053 - OFICINA DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS HISTÓRICOS
Obrigatória 4 60
HUM03129 HISTÓRIA DO MUNDO MODERNO - Créditos Obrigatórios - 25 - e HUM03053 - OFICINA DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS HISTÓRICOS
Obrigatória 4 60
HUM03130 TEORIAS DA HISTÓRIA - HUM03053 - OFICINA DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS HISTÓRICOS
Obrigatória 4 60
Etapa 5
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
HUM03131 AMÉRICA COLONIAL ESPANHOLA - HUM03053 - OFICINA DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS HISTÓRICOS
Obrigatória 4 60
HUM03132 AMÉRICA COLONIAL PORTUGUESA - HUM03053 - OFICINA DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS HISTÓRICOS
Obrigatória 4 60
EDU01013 INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Obrigatória 2 30
EDU03096 POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA (POEB) Obrigatória 4 60
Etapa 6
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga
Horária
HUM03133
A AMÉRICA LATINA DOS SÉCULOS XIX E XX - HUM03053 - OFICINA DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS HISTÓRICOS
Obrigatória 4 60
EDU02038
INTRODUÇÃO À PRÁTICA E ESTÁGIO DE HISTÓRIA - EDU01013 - INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS - e EDU01083 - PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: ENSINO, APRENDIZAGENS E SUBJETIVAÇÃO - e EDU02437 - DOCÊNCIA E PESQUISA: AULA, MÉTODO, EDUCADOR - e EDU03071 - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) - e EDU03096 - POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA (POEB) - e HUM03180 - ENSINO DE HISTÓRIA - A
Obrigatória 4 60
HUM03134 O BRASIL NO SÉCULO XIX - HUM03053 - OFICINA DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS HISTÓRICOS
Obrigatória 4 60
HUM03081 PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL - HUM03053 - OFICINA DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS HISTÓRICOS
Obrigatória 4 60
Etapa 7
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
EDU02086
ESTÁGIO DE DOCÊNCIA EM HISTÓRIA - EDUCAÇÃO PATRIMONIAL - EDU02038 - INTRODUÇÃO À PRÁTICA E ESTÁGIO DE HISTÓRIA
Obrigatória 10 150
HUM03135
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA (SÉCULO XIX) - HUM03053 - OFICINA DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS HISTÓRICOS
Obrigatória 4 60
Etapa 8
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga
Horária
EDU02087
ESTÁGIO DE DOCÊNCIA EM HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL - EDU02038 - INTRODUÇÃO À PRÁTICA E ESTÁGIO DE HISTÓRIA
Obrigatória 10 150
HUM03136
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA (SÉCULO
XX) - HUM03053 - OFICINA DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS HISTÓRICOS
Obrigatória 4 60
HUM03137 O BRASIL NO SÉCULO XX - HUM03053 - OFICINA DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS HISTÓRICOS
Obrigatória 4 60
Etapa 9
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
EDU02088
ESTÁGIO DE DOCÊNCIA EM HISTÓRIA - ENSINO MÉDIO - EDU02038 - INTRODUÇÃO À PRÁTICA E ESTÁGIO DE HISTÓRIA
Obrigatória 10 150
HUM03138 METODOLOGIAS DA PESQUISA HISTÓRICA - Créditos Obrigatórios - 100
Obrigatória 6 90
Etapa 10
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
TRABALHO CONCLUSÃO CURSO - LICENCIATURA EM HISTÓRIA - HUM03138 - METODOLOGIAS DA PESQUISA HISTÓRICA
Obrigatória 0 150
Sem Etapa
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
HUM03139 A REGIÃO DO RIO DA PRATA NOS SÉCULOS
XVIII E XIX: ESTUDOS DE HISTÓRIA AGRÁRIA E SOCIAL
Eletiva 4 60
BIB03307 AÇÃO CULTURAL EM BIBLIOTECAS Eletiva 3 45
EDU03085 ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Eletiva 3 45
HUM05055 AFRODESCENDÊNCIA E CIDADANIA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - Créditos Obrigatórios - 16
Eletiva 4 60
LET02208 ALEMÃO INSTRUMENTAL I Eletiva 4 60
LET02209 ALEMÃO INSTRUMENTAL II - LET02208 - ALEMÃO INSTRUMENTAL I Eletiva 4 60
HUM01056 ANÁLISE DE ARGUMENTOS Eletiva 4 60 HUM05029 ANTROPOLOGIA DA RELIGIÃO Eletiva 4 60
HUM01009 ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA - Créditos Obrigatórios - 16 Eletiva 4 60
HUM05004
ANTROPOLOGIA IV: ANTROPOLOGIA SIMBÓLICA - HUM05021 - ANTROPOLOGIA: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
Eletiva 4 60
HUM05021 ANTROPOLOGIA: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS - HUM05006 - ANTROPOLOGIA - INTRODUÇÃO
Eletiva 4 60
HUM03002 ÁRABES, BÉRBERES E JUDEUS NA IDADE
MÉDIA Eletiva 4 60
HUM03389 ARQUEOLOGIA Eletiva 4 60 LET01021 CANÇÃO POPULAR BRASILEIRA Eletiva 4 60 BIB02293 CINEMA BRASILEIRO Eletiva 2 30
HUM03140 CONSTRUÇÃO DO ESTADO E DAS IDENTIDADES NACIONAIS NA AMÉRICA DO
SÉCULO XIX Eletiva 4 60
HUM03347 CULTURA BRASILEIRA Eletiva 4 60 HUM03388 CULTURA BRASILEIRA II Eletiva 4 60
HUM05022 CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL - HUM05006 - ANTROPOLOGIA - INTRODUÇÃO Eletiva 4 60
BIO11019 ECOLOGIA HUMANA E ETNOBIOLOGIA Eletiva 4 60
ECO02209 ECONOMIA BRASILEIRA - ECO02206 - TEORIA ECONÔMICA - ou ECO02227 - ECONOMIA I-O
Eletiva 4 60
ECO02227 ECONOMIA I-O - HUM04002 - INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA - A - ou ECO02206 - TEORIA ECONÔMICA
Eletiva 4 60
ECO02228 ECONOMIA II-O - ECO02227 - ECONOMIA I-O Eletiva 4 60
ECO02239 ECONOMIA III-O - ECO02227 - ECONOMIA I-O Eletiva 4 60
ECO02240 ECONOMIA IV-O - ECO02227 - ECONOMIA I-O Eletiva 4 60
ECO02010 ECONOMIA POLÍTICA - A Eletiva 4 60
EDU03121 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS DE PRIVAÇÃO E RESTRIÇÃO DE LIBERDADE
Eletiva 3 45
EDU03144 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO
BRASIL: HISTÓRIA E POLÍTICA Eletiva 2 30
EDU02058 EDUCAÇÃO E TEATRO Eletiva 3 45 BIB03241 EDUCAÇÃO EM MUSEUS Eletiva 4 60
EDU01056 EDUCAÇÃO ESPECIAL, DOCÊNCIA E PROCESSOS INCLUSIVOS Eletiva 2 30
EDU03123 EDUCAÇÃO, TRABALHO E PROFISSÃO - A Eletiva 2 30
EDU03396 EDUCAÇÃO: A CRIANÇA E O ADOLESCENTE EXCLUÍDOS DA ESCOLA Eletiva 4 60
LET01160 ELEMENTOS DE GREGO Eletiva 2 30
HUM06040 ELITES E PODER POLÍTICO - Créditos Obrigatórios - 16 - e HUM06029 - POLÍTICA I: FUNDAMENTOS DA TEORIA POLÍTICA
Eletiva 4 60
ART03946 ENCONTRO DE SABERES Eletiva 4 60 HUM03141 ENSINO DE HISTÓRIA E HISTÓRIA PÚBLICA Eletiva 4 60 EDU02027 ENSINO E IDENTIDADE DOCENTE Eletiva 2 30 LET02228 ESPANHOL INSTRUMENTAL I Eletiva 4 60
LET02229 ESPANHOL INSTRUMENTAL II - LET02228 - ESPANHOL INSTRUMENTAL I Eletiva 4 60
HUM04032
ESTRATIFICAÇÃO, DIFERENÇA E MOBILIDADE SOCIAL - HUM04050 - SOCIOLOGIA II: TEORIAS SOCIOLÓGICAS - e HUM05022 - CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL - e HUM06829 - POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA - ou HUM04051 - SOCIOLOGIA III: NOVAS SÍNTESES TEÓRICAS - e HUM05022 - CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL - e HUM06829 - POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA
Eletiva 4 60
HUM03114 ESTUDOS DE CULTURA MATERIAL Eletiva 4 60
HUM06032 ESTUDOS DE GÊNERO, MOVIMENTOS
FEMINISTAS E DIREITOS HUMANOS Eletiva 4 60
HUM04033 ETNICIDADE, MINORIAS E POLÍTICAS PÚBLICAS Eletiva 4 60
HUM05041 ETNOLOGIA E ARQUEOLOGIA - HUM05006 - ANTROPOLOGIA - INTRODUÇÃO Eletiva 6 90
HUM05404 ETNOLOGIA E ETNOGRAFIA DO BRASIL I - HUM05022 - CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL Eletiva 6 90
HUM05405 ETNOLOGIA E ETNOGRAFIA NO BRASIL II - HUM05022 - CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL Eletiva 6 90
HUM05042 FAMÍLIA E PARENTESCO Eletiva 4 60 HUM03142 FASCISMO EUROPEU Eletiva 4 60 HUM01135 FILOSOFIA DA CULTURA Eletiva 4 60
HUM01010 FILOSOFIA DA HISTÓRIA - Créditos Obrigatórios - 16 Eletiva 4 60
HUM01011 FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS - Créditos Obrigatórios - 16 Eletiva 4 60
HUM01002 FILOSOFIA POLÍTICA Eletiva 6 90 HUM06038 FORÇAS ARMADAS E POLÍTICA Eletiva 4 60 LET02248 FRANCÊS INSTRUMENTAL I Eletiva 4 60
LET02249 FRANCÊS INSTRUMENTAL II - LET02248 - FRANCÊS INSTRUMENTAL I Eletiva 4 60
HUM05043 GÊNERO E SEXUALIDADE - HUM05006 - ANTROPOLOGIA - INTRODUÇÃO Eletiva 4 60
HUM03143 GÊNERO, DIVERSIDADE E ENSINO DE HISTÓRIA
Eletiva 4 60
GEO04027 GEOARQUEOLOGIA E ESTRATIGRAFIA Eletiva 5 75
GEO01142 GEOGRAFIA AGRÁRIA - HUM04002 - INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA - A Eletiva 6 90
GEO01183 GEOGRAFIA ECONÔMICA - ECO02227 - ECONOMIA I-O - ou ECO02206 - TEORIA ECONÔMICA
Eletiva 4 60
GEO01180 GEOGRAFIA HUMANA A Eletiva 4 60 GEO01194 GEOGRAFIA HUMANA E ECONÔMICA - A Eletiva 4 60
HUM06430 GRANDES PROBLEMAS INTERNACIONAIS ATUAIS Eletiva 4 60
LET01461 GREGO I Eletiva 4 60
LET01462 GREGO II - LET01461 - GREGO I Eletiva 4 60
LET01463 GREGO III - LET01462 - GREGO II Eletiva 4 60
LET01464 GREGO IV - LET01463 - GREGO III Eletiva 5 75
LET01465 GREGO V - LET01464 - GREGO IV Eletiva 5 75
LET01466 GREGO VI - LET01465 - GREGO V Eletiva 5 75
LET01467 GREGO VII - LET01466 - GREGO VI Eletiva 5 75
HUM03144 GUERRAS, REVOLUÇÕES E MOVIMENTOS SOCIAIS NO SÉCULO XX Eletiva 4 60
HUM03360 HISTÓRIA ANTIGA DO ORIENTE PRÓXIMO Eletiva 4 60 HUM03035 HISTÓRIA ANTIGA II Eletiva 4 60 HUM03085 HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA III - A Eletiva 4 60 HUM03072 HISTÓRIA DA AMÉRICA III-A Eletiva 4 60 HUM03701 HISTÓRIA DA AMÉRICA IV Eletiva 4 60 HUM03326 HISTÓRIA DA AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA Eletiva 4 60 ART02273 HISTÓRIA DA ARTE AFROBRASILEIRA Eletiva 4 60 ART02189 HISTÓRIA DA ARTE I Eletiva 4 60 ART02190 HISTÓRIA DA ARTE II Eletiva 4 60 ART02191 HISTÓRIA DA ARTE III Eletiva 4 60 ART02135 HISTÓRIA DA ARTE IV Eletiva 4 60 ART02140 HISTÓRIA DA ARTE V Eletiva 4 60 ART02192 HISTÓRIA DA ARTE VI Eletiva 4 60 ART02222 HISTÓRIA DA ARTE VII Eletiva 4 60 HUM03704 HISTÓRIA DA CULTURA LATINO-AMERICANA I Eletiva 4 60 HUM03702 HISTÓRIA DA CULTURA OCIDENTAL I Eletiva 4 60 HUM03703 HISTÓRIA DA CULTURA OCIDENTAL II Eletiva 4 60
HUM03145 HISTÓRIA DA DITADURA CIVIL-MILITAR BRASILEIRA Eletiva 4 60
EDU02001 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA DAS PESSOAS SURDAS Eletiva 3 45
HUM01059 HISTÓRIA DA FILOSOFIA GREGA Eletiva 6 90 HUM01065 HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL I Eletiva 6 90 ART02280 HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA Eletiva 4 60 HUM03390 HISTÓRIA DA GRÉCIA ANTIGA Eletiva 4 60 HUM03037 HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA ORIENTAL A Eletiva 4 60 HUM03046 HISTÓRIA DA PENÍNSULA IBÉRICA Eletiva 4 60 HUM03391 HISTÓRIA DA ROMA ANTIGA Eletiva 4 60
HUM03050 HISTÓRIA DAS ANTIGAS SOCIEDADES
AFRICANAS Eletiva 4 60
HUM03146 HISTÓRIA DAS DITADURAS NA AMÉRICA LATINA Eletiva 4 60
LET03325 HISTÓRIA DAS LITERATURAS Eletiva 4 60 HUM03147 HISTÓRIA DAS MULHERES Eletiva 4 60 HUM03113 HISTÓRIA DAS NAÇÕES E DOS Eletiva 4 60
NACIONALISMOS HUM03074 HISTÓRIA DO BRASIL IV - A Eletiva 4 60 HUM03148 HISTÓRIA DO BRASIL PÓS-1945 Eletiva 4 60 HUM03149 HISTÓRIA DO BRASIL PRÉ-COLONIAL Eletiva 4 60 ART02282 HISTÓRIA DO CINEMA Eletiva 4 60
HUM03111 HISTÓRIA DO CRIME E DA JUSTIÇA CRIMINAL (SÉCULOS XVIII, XIX E XX)
Eletiva 4 60
HUM03115 HISTÓRIA DO FEMINISMO Eletiva 4 60 ECO02245 HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO I Eletiva 4 60 ECO02246 HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO II Eletiva 4 60 HUM03066 HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO SUL Eletiva 4 60 HUM03151 HISTÓRIA DO TEMPO PRESENTE Eletiva 4 60
HUM03150 HISTÓRIA DO TRABALHO E DOS TRABALHADORES BRASILEIROS Eletiva 4 60
HUM03393 HISTÓRIA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA Eletiva 4 60
BIB03237 HISTÓRIA DOS MUSEUS E DOS PROCESSOS MUSEOLÓGICOS Eletiva 4 60
BIB03076 HISTÓRIA DOS REGISTROS HUMANOS Eletiva 4 60 HUM03116 HISTÓRIA E CIDADANIA Eletiva 4 60 HUM03152 HISTÓRIA E ESTUDOS DE SEMIÓTICA Eletiva 4 60 HUM03153 HISTÓRIA E NARRATIVAS AUDIOVISUAIS Eletiva 4 60 HUM03110 HISTÓRIA INDÍGENA NA AMÉRICA Eletiva 4 60 HUM03154 HISTÓRIA INTELECTUAL LATINO-AMERICANA Eletiva 4 60 HUM03048 HISTÓRIA MODERNA II A Eletiva 4 60 HUM03155 HISTÓRIA SOCIAL DA SAÚDE Eletiva 4 60 HUM03105 HISTÓRIA SOCIAL DO FUTEBOL Eletiva 4 60 HUM03117 HISTÓRIA SOCIAL DO RACISMO I Eletiva 4 60 HUM03118 HISTÓRIA SOCIAL DO RACISMO II Eletiva 4 60
HUM03052 HISTÓRIA, MEMÓRIAS E IDENTIDADES: TEORIA E PESQUISA Eletiva 4 60
HUM03109 HISTÓRIA, MÍDIA E PODER Eletiva 4 60
HUM03156 HISTÓRIAS CONECTADAS: A EUROPA E A ÁSIA NO PERÍODO MODERNO Eletiva 4 60
HUM03064 HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA Eletiva 4 60 HUM03065 HISTORIOGRAFIA GERAL Eletiva 4 60 BIB03095 INFORMAÇÃO E MEMÓRIA SOCIAL Eletiva 4 60 LET02268 INGLÊS INSTRUMENTAL I Eletiva 4 60
LET02269 INGLÊS INSTRUMENTAL II - LET02268 - INGLÊS INSTRUMENTAL I Eletiva 4 60
HUM06018 INSTITUIÇÕES POLÍTICAS BRASILEIRAS Eletiva 4 60 INF01210 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA Eletiva 4 60 LET02288 ITALIANO INSTRUMENTAL I Eletiva 4 60
LET02289 ITALIANO INSTRUMENTAL II - LET02288 - ITALIANO INSTRUMENTAL I Eletiva 4 60
EDU01049 JOGO E EDUCAÇÃO Eletiva 3 45 EDU02284 LABORATÓRIO DE CRIATIVIDADE Eletiva 3 45
LET01443 LATIM I - LET01218 - LATIM: NOÇÕES BÁSICAS Eletiva 5 75
LET01444 LATIM II - LET01443 - LATIM I Eletiva 5 75
LET01445 LATIM III - LET01444 - LATIM II Eletiva 5 75
LET01446 LATIM IV - LET01445 - LATIM III Eletiva 5 75
LET01218 LATIM: NOÇÕES BÁSICAS Eletiva 4 60 LET01219 LATIM: PANORAMA LITERÁRIO E CULTURAL Eletiva 4 60 LET01177 LITERATURA GREGA EM TRADUÇÃO Eletiva 4 60 LET01171 LITERATURA GREGA I Eletiva 4 60 LET01172 LITERATURA GREGA II Eletiva 4 60 LET01468 LITERATURA GREGA III Eletiva 4 60
LET01469 LITERATURA GREGA IV Eletiva 4 60 LET01181 LITERATURA SUL-RIOGRANDENSE Eletiva 4 60 HUM03157 MÉTODOS EM HISTÓRIA SOCIAL Eletiva 4 60 EDU03051 MÍDIA, TECNOLOGIAS DIGITAIS E EDUCAÇÃO Eletiva 3 45 BIB02144 MÍDIAS AUDIOVISUAIS Eletiva 4 60 LET01460 MORFOLOGIA HISTÓRICA LATINA Eletiva 4 60
HUM03158 MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL REPÚBLICA Eletiva 4 60
HUM03159 NORMAS, LEIS E CONFLITOS NA IDADE MÉDIA
Eletiva 4 60
HUM03001 O EXTREMO ORIENTE NA IDADE MÉDIA Eletiva 4 60
HUM03160 OFICINA DE PRODUÇÃO DE RECURSOS DIDÁTICOS
Eletiva 4 60
BIB03002 PALEOGRAFIA -A Eletiva 4 60 HUM03104 PALEOGRAFIA MEDIEVAL Eletiva 4 60 HUM06022 PARTICIPAÇÃO POLÍTICA Eletiva 4 60
HUM06029 POLÍTICA I: FUNDAMENTOS DA TEORIA POLÍTICA - HUM04002 - INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA - A
Eletiva 4 60
HUM06829
POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA - HUM06029 - POLÍTICA I: FUNDAMENTOS DA TEORIA POLÍTICA
Eletiva 4 60
HUM06830
POLÍTICA III: INSTITUIÇÕES POLÍTICAS BRASILEIRAS - HUM06829 - POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA
Eletiva 4 60
HUM06831 POLÍTICA IV: POLÍTICA COMPARADA - HUM06829 - POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA
Eletiva 4 60
HUM06836
POLÍTICA IX: PARTICIPAÇÃO POLÍTICA, REPRESENTAÇÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS - HUM06829 - POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA
Eletiva 4 60
HUM06832
POLÍTICA V: ANÁLISE DE PROCESSOS POLÍTICOS - HUM06829 - POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA
Eletiva 4 60
HUM06833 POLÍTICA VI: POLÍTICA COMPARADA NA AMÉRICA LATINA - HUM06831 - POLÍTICA IV: POLÍTICA COMPARADA
Eletiva 4 60
HUM06835
POLÍTICA VIII:CONST. DA OPINIÃO PÚBLICA NAS DEMOCRACIAS CONTEMPORÂNEAS - HUM06829 - POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA
Eletiva 4 60
EDU01057 POVOS INDÍGENAS, EDUCAÇÃO E ESCOLA Eletiva 2 30 HUM03324 PRÉ-HISTÓRIA BRASILEIRA Eletiva 4 60
HUM03121 PROBLEMAS DE HISTORIOGRAFIA ANTIGA E MODERNA
Eletiva 4 60
BIB02285 PROJETO DE VÍDEO Eletiva 4 60
EDU01014 PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: ADOLESCÊNCIA I
Eletiva 2 30
EDU01015 PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: TEMAS CONTEMPORÂNEOS Eletiva 2 30
PSI02206 PSICOLOGIA SOCIAL I - Créditos Obrigatórios - 40 Eletiva 4 60
PSI02207 PSICOLOGIA SOCIAL II - PSI02206 - PSICOLOGIA SOCIAL I Eletiva 3 45
HUM03161 QUESTÕES EPISTEMOLÓGICAS E TEÓRICO-METODOLÓGICAS DO CONHECIMENTO HISTÓRICO
Eletiva 4 60
HUM03163 REBELIÕES, RESISTÊNCIAS E MANIFESTAÇÕES CULTURAIS NO PROCESSO
DA MODERNIDADE Eletiva 4 60
HUM03162 RECEPÇÃO DO MUNDO ANTIGO Eletiva 4 60
ECO02056 RELAÇÕES INTERNACIONAIS CONTEMPORÂNEAS Eletiva 4 60
ECO02086 RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA ÁFRICA E DO ORIENTE MÉDIO
Eletiva 4 60
ECO02085 RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA ÁSIA Eletiva 4 60 HUM05047 SEMINÁRIO AVANÇADO I Eletiva 6 90 HUM03107 SEMINÁRIO DE BACHARELADO Eletiva 4 60
ART02261 SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DA ARTE DO ISLÃ
E DO MUNDO ÁRABE Eletiva 4 60
HUM03365 SEMINÁRIO DE HISTÓRIA I Eletiva 4 60 HUM03368 SEMINÁRIO DE HISTÓRIA II Eletiva 4 60 HUM03369 SEMINÁRIO DE HISTÓRIA III Eletiva 4 60 HUM03375 SEMINÁRIO DE HISTÓRIA IV Eletiva 4 60 HUM03380 SEMINÁRIO DE HISTÓRIA V Eletiva 4 60 HUM05049 SEMINÁRIO LIVRE I Eletiva 4 60
HUM03006 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA ANTIGA I Eletiva 4 60
HUM03007 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA ANTIGA II Eletiva 4 60
HUM03008 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA ANTIGA
III Eletiva 4 60
HUM03015 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I Eletiva 4 60
HUM03016 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II Eletiva 4 60
HUM03017 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA III Eletiva 4 60
HUM03018 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA DA AMÉRICA I Eletiva 4 60
HUM03019 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA DA AMÉRICA II Eletiva 4 60
HUM03027 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA DA CULTURA I Eletiva 4 60
HUM03021 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA DO BRASIL I Eletiva 4 60
HUM03022 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA DO BRASIL II Eletiva 4 60
HUM03023 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA DO
BRASIL III Eletiva 4 60
HUM03042 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO SUL Eletiva 4 60
HUM03009 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA
MEDIEVAL I Eletiva 4 60
HUM03010 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA MEDIEVAL II Eletiva 4 60
HUM03003 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE PRÉ-HISTÓRIA E ARQUEOLOGIA I Eletiva 4 60
HUM03024 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA I Eletiva 4 60
HUM03025 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA II Eletiva 4 60
HUM03026 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE TEORIA E METODOLOGIA DE HISTÓRIA III Eletiva 4 60
EDU03031 SEMINÁRIO: EDUCAÇÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS Eletiva 2 30
EDU01082 SÓCIO-HISTÓRIA DA PROFISSÃO DOCENTE Eletiva 4 60
HUM04064
SOCIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO - B - ECO02227 - ECONOMIA I-O - e HUM04050 - SOCIOLOGIA II: TEORIAS SOCIOLÓGICAS - e HUM05022 - CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL
Eletiva 4 60
- e HUM06829 - POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA - ou ECO02227 - ECONOMIA I-O - e HUM04051 - SOCIOLOGIA III: NOVAS SÍNTESES TEÓRICAS - e HUM05022 - CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL - e HUM06829 - POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA
HUM04050
SOCIOLOGIA II: TEORIAS SOCIOLÓGICAS - HUM04069 - TEORIAS SOCIOLÓGICAS: OS FUNDADORES - e HUM06029 - POLÍTICA I: FUNDAMENTOS DA TEORIA POLÍTICA
Eletiva 4 60
HUM04051
SOCIOLOGIA III: NOVAS SÍNTESES TEÓRICAS - HUM05022 - CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL - e HUM06829 - POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA - ou HUM04050 - SOCIOLOGIA II: TEORIAS SOCIOLÓGICAS - e HUM05022 - CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL
Eletiva 4 60
EDU02030 TEMPOS E ESPAÇOS ESCOLARES - ATRAVESSANDO FRONTEIRAS Eletiva 2 30
HUM03063 TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA III A Eletiva 4 60 HUM03047 TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA II - A Eletiva 4 60 ECO02206 TEORIA ECONÔMICA Eletiva 4 60 HUM03164 TEORIAS CONTEMPORÂNEAS DA HISTÓRIA Eletiva 4 60 BIB02015 TEORIAS DA IMAGEM Eletiva 2 30
HUM04069 TEORIAS SOCIOLÓGICAS: OS FUNDADORES - HUM04002 - INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA - A Eletiva 4 60
HUM03178 TÓPICOS DE ENSINO DE HISTÓRIA Eletiva 4 60 HUM03171 TÓPICOS DE HISTÓRIA ANTIGA Eletiva 4 60 HUM03172 TÓPICOS DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA Eletiva 4 60
HUM03165 TÓPICOS DE HISTÓRIA DA AMÉRICA CONTEMPORÂNEA Eletiva 4 60
HUM03166 TÓPICOS DE HISTÓRIA DA AMÉRICA ESPANHOLA
Eletiva 4 60
HUM03167 TÓPICOS DE HISTÓRIA DA AMÉRICA INDEPENDENTE Eletiva 4 60
HUM03168 TÓPICOS DE HISTÓRIA DA AMÉRICA PORTUGUESA
Eletiva 4 60
HUM03169 TÓPICOS DE HISTÓRIA DO BRASIL IMPÉRIO Eletiva 4 60
HUM03170 TÓPICOS DE HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA
Eletiva 4 60
HUM03173 TÓPICOS DE HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO
SUL Eletiva 4 60
HUM03174 TÓPICOS DE HISTÓRIA MEDIEVAL Eletiva 4 60 HUM03175 TÓPICOS DE HISTÓRIA MODERNA Eletiva 4 60 HUM03176 TÓPICOS DE PRÉ-HISTÓRIA Eletiva 4 60
HUM03177 TÓPICOS DE TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA E HISTÓRIA DA HISTORIOGRAFIA Eletiva 4 60
HUM05854 TÓPICOS EM ANTROPOLOGIA: ARQUEOLOGIA - HUM05022 - CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL - ou HUM05006 - ANTROPOLOGIA - INTRODUÇÃO
Eletiva 6 90
Formação Diversificada ComplementarFDC 1
Liberações
Liberada Liberadora(s)
HUM03133 A AMÉRICA LATINA DOS SÉCULOS XIX E XX
HUM03068 - HISTÓRIA DA AMÉRICA II
HUM03131 AMÉRICA COLONIAL ESPANHOLA HUM03049 - HISTÓRIA DA AMÉRICA I - A HUM03132 AMÉRICA COLONIAL PORTUGUESA HUM03041 - HISTÓRIA DO BRASIL I - B
HUM05006 ANTROPOLOGIA - INTRODUÇÃO HUM05020 - ANTROPOLOGIA: FUNDAMENTOS
ou HUM05007 - ANTROPOLOGIA I -
TEORIA ANTROPOLÓGICA
HUM05029 ANTROPOLOGIA DA RELIGIÃO HUM05850 - ANTROPOLOGIA VI: ANTROPOLOGIA DA RELIGIÃO
HUM05021 ANTROPOLOGIA: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
HUM05847 - ANTROPOLOGIA III: TEORIA ANTROPOLÓGICA CONTEMPORÂNEA ou HUM05424 - ANTROPOLOGIA III
HUM05022 CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL HUM05003 - ANTROPOLOGIA II - ANTROPOLOGIA NO BRASIL
EDU02437 DOCÊNCIA E PESQUISA: AULA, MÉTODO, EDUCADOR
Ingresso até 2016/2 ou EDU02084 - EDUCAÇÃO
CONTEMPORÂNEA: CURRÍCULO, DIDÁTICA, PLANEJAMENTO
HUM03180 ENSINO DE HISTÓRIA - A
HUM03108 - SEMINÁRIO DE ENSINO DE HISTÓRIA: TEORIA E PRÁTICA ou EDU01005 - SOCIOLOGIA DA
EDUCAÇÃO I - A e EDU01011 - PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO I - A e EDU01010 - FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO I
EDU02086 ESTÁGIO DE DOCÊNCIA EM HISTÓRIA - EDUCAÇÃO
PATRIMONIAL
EDU02X12 - ESTÁGIO DE DOCÊNCIA EM HISTÓRIA III - EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
EDU02087 ESTÁGIO DE DOCÊNCIA EM HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL
EDU02X10 - ESTÁGIO DE DOCÊNCIA EM HISTÓRIA I - ENSINO FUNDAMENTAL
EDU02088 ESTÁGIO DE DOCÊNCIA EM
HISTÓRIA - ENSINO MÉDIO EDU02X11 - ESTÁGIO DE DOCÊNCIA EM HISTÓRIA II - ENSINO MÉDIO
HUM04032 ESTRATIFICAÇÃO, DIFERENÇA E MOBILIDADE SOCIAL
HUM04805 - SOCIOLOGIA DA DIFERENCIAÇÃO E DA DESIGUALDADE SOCIAIS ou HUM04423 - SOCIOLOGIA IV
HUM05042 FAMÍLIA E PARENTESCO HUM05849 - ANTROPOLOGIA V: FAMÍLIA: GÊNERO E PARENTESCO
HUM03124 HISTÓRIA ANTIGA HUM03034 - HISTÓRIA ANTIGA I
HUM03035 HISTÓRIA ANTIGA II HUM03310 - HISTÓRIA DA ANTIGUIDADE
CLÁSSICA
HUM03135 HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA (SÉCULO XIX)
HUM03070 - HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I - A
HUM03136 HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA
(SÉCULO XX) HUM03084 - HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II - A
HUM03085 HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA III - A HUM03709 - HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA III
HUM03128 HISTÓRIA DA ÁFRICA E DOS AFRO-
BRASILEIROS Ingresso até 2016/2
HUM03072 HISTÓRIA DA AMÉRICA III-A HUM03398 - HISTÓRIA DA AMÉRICA III ou HUM03315 - HIST DA AMERICA III
MONOGRAF
HUM03037 HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA ORIENTAL A
HUM03362 - HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA ORIENTAL
HUM03046 HISTÓRIA DA PENÍNSULA IBÉRICA HUM03325 - HISTÓRIA DA CIVILIZAÇÃO IBÉRICA
HUM03074 HISTÓRIA DO BRASIL IV - A HUM03708 - HISTÓRIA DO BRASIL IV HUM03129 HISTÓRIA DO MUNDO MODERNO HUM03039 - HISTÓRIA MODERNA I A
HUM03126 HISTÓRIA DO ORIENTE E DO OCIDENTE DO SÉCULO V AO XV
HUM03036 - HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL A
HUM03066 HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO SUL
HUM03384 - HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO SUL A ou HUM03323 - HIST DO RIO GRANDE DO
SUL HUM03125 HISTÓRIA E RELAÇÕES DE GÊNERO Ingresso até 2016/2
HUM03127 HISTÓRIA E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS Ingresso até 2016/2
HUM03048 HISTÓRIA MODERNA II A HUM03317 - HISTÓRIA MODERNA II
HUM03155 HISTÓRIA SOCIAL DA SAÚDE HUM03119 - HISTÓRIA SOCIAL DA SAÚDE I
HUM03064 HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA HUM03367 - HISTORIOGRAFIA II HUM03065 HISTORIOGRAFIA GERAL HUM03361 - HISTORIOGRAFIA I
EDU01013 INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
Ingresso até 2009/2
HUM03122 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA - A HUM03033 - INTRODUÇÃO À HISTÓRIA A
INF01210 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
CPD01101 - COMPUTACAO BASICA - FORTRAN - CPD ou CPD01106 - COMPUTACAO BASICA -
ALGOL - CPD ou CPD01110 - INTRODUCAO A
COMPUTACAO - CPD ou CPD01117 - INTRODUCAO A
COMPUTACAO II - CPD ou CPD02210 - INTRODUCAO A
INFORMATICA - CPD
EDU02038 INTRODUÇÃO À PRÁTICA E
ESTÁGIO DE HISTÓRIA EDU02005 - DIDÁTICA GERAL - A
HUM04002 INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA - A HUM04460 - INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA LET01218 LATIM: NOÇÕES BÁSICAS LET01441 - ELEMENTOS DE LATIM I
LET01219 LATIM: PANORAMA LITERÁRIO E CULTURAL
LET01442 - ELEMENTOS DE LATIM II
EDU03071 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) Ingresso até 2009/2
HUM03138 METODOLOGIAS DA PESQUISA HISTÓRICA
HUM03069 - TÉCNICAS DA PESQUISA HISTÓRICA
HUM03134 O BRASIL NO SÉCULO XIX HUM03067 - HISTÓRIA DO BRASIL II HUM03137 O BRASIL NO SÉCULO XX HUM03071 - HISTÓRIA DO BRASIL III-A
HUM03053 OFICINA DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS HISTÓRICOS Ingresso até 2016/2
BIB03002 PALEOGRAFIA -A BIB03119 - PALEOGRAFIA
HUM03081 PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL Ingresso até 2016/2
EDU03096 POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA (POEB)
EDU03022 - POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA e EDU03024 - ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA
HUM06029 POLÍTICA I: FUNDAMENTOS DA TEORIA POLÍTICA
HUM06828 - POLÍTICA I: TEORIA POLÍTICA CLÁSSICA ou HUM06415 - POLÍTICA I
HUM06829 POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA
HUM06419 - POLÍTICA II
HUM06830 POLÍTICA III: INSTITUIÇÕES
POLÍTICAS BRASILEIRAS HUM06420 - POLÍTICA III
HUM06831 POLÍTICA IV: POLÍTICA COMPARADA
HUM04421 - POLITICA IV
HUM06832 POLÍTICA V: ANÁLISE DE
PROCESSOS POLÍTICOS HUM06436 - POLITICA V
HUM06833 POLÍTICA VI: POLÍTICA COMPARADA NA AMÉRICA LATINA
HUM04437 - POLITICA VI
HUM03123 PRÉ-HISTÓRIA HUM03308 - PRÉ-HISTÓRIA GERAL
EDU01083 PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO:
ENSINO, APRENDIZAGENS E SUBJETIVAÇÃO
EDU01012 - PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II e EDU01004 - HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: HIST. DA ESCOLARIZAÇÃO BRAS. E PROC PEDAGÓGICOS
HUM05047 SEMINÁRIO AVANÇADO I HUM05852 - ANTROPOLOGIA VIII: TEMAS EM ANTROPOLOGIA SOCIAL
HUM05049 SEMINÁRIO LIVRE I HUM05851 - ANTROPOLOGIA VII: LEITURAS ETNOGRÁFICAS
HUM04064 SOCIOLOGIA DO
DESENVOLVIMENTO - B HUM04826 - SOCIOLOGIA DO
DESENVOLVIMENTO - A
ou HUM04410 - SOCIOLOGIA DO
DESENVOLVIMENTO
HUM04050 SOCIOLOGIA II: TEORIAS SOCIOLÓGICAS
HUM04803 - SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA I ou HUM04407 - SOCIOLOGIA II
HUM04051 SOCIOLOGIA III: NOVAS SÍNTESES TEÓRICAS
HUM04804 - SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA II ou HUM04422 - SOCIOLOGIA III
HUM03063 TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA III A
HUM03374 - TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA III
HUM03047 TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA II - A
HUM03307 - TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA II
HUM03130 TEORIAS DA HISTÓRIA HUM03040 - TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA I - A
HUM04069 TEORIAS SOCIOLÓGICAS: OS FUNDADORES
HUM04802 - SOCIOLOGIA CLÁSSICA ou HUM04406 - SOCIOLOGIA I
TRABALHO TRABALHO CONCLUSÃO CURSO - LICENCIATURA EM HISTÓRIA
HUM03073 - TÉCNICAS DE PESQUISA HISTÓRICA II-A ou HUM03392 - TÉCNICA DA PESQUISA
HISTÓRICA II