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Edição Nº 5

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Reshape your body with Laser Lipolysis/ Liposuc-tion: Less pain, less down time, local anesthesia, fewer complications, and more skin tightening. All modern cosmetic procedures are available.

[Dermatologist and Cosmetic Laser Surgeon], are

a patient seeking cosmetic surgery or a last minute

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Let us bring out the best in you

Khalil A. Khatri, MD – Harvard-trained Dermatologist and Cosmetic Laser Surgeon Nashua, NH – 603.886.5506 | Chelmsford, MA – 978.453.5559 | Everett, MA – 617.381.1717 | www.skinlaseronline.com

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PARA INFORMAÇÕES EM PORTUGUÊS LIGUE:

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TENDÊNCIASLUZ, CÂMERA E COR. DESTACANDO

Fina Estampa4

Por Sussen Gazal

NA VIDA DE MODELO

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PARA SONHARE SE INSPIRAR

Sonhar em preto e branco, um sonho urbano, conforto extra na camiseta de grafia fina e longa e calçolete de algodão…

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ACORDA MENINA

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ACORDA MENINAA roupa íntimaque traz de volta oaconchego, faz qual-quer movimento na cama ganhar mais elegância,acompanhando a tendência mundial, onde tamanhho virou documento…

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COM OPÉ DIREITO

Tão importante quanto começar o dia com o pé direito é se despir dopreconceito e acolher de volta o branco naintimidade de uma manhã de outono. Sutiã tomara-que-caia e calcinha nacintura, criam um look casuale nada inocente:chic e sexy.

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Reflexoda Vida

Para quem não tem medo de acordar eencarar a vida de frente, um clima retrô.Corselette preto com pesponto simples branco e calçoletebranca. Um jogo de damas, onde o objetivo émexer pouco nas peças para que continuematuais edesafiadoras.

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No outono, lápisVestida paraatacar o dia.A saia-lápis em preto fecha-se sobre a pele,minimalista. Contida e ao mesmo tempo atrevida, tudo o que uma mulher precisa.

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Para neutralizar uma produção com muitas referências, tons terrosos no short de linhãoe na blusatransparente com mangas volumosas, estampa étnica e re-mate em renda café.

CafécomInformação

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Macacão,peça única!

Para substituir opretinho clássico, nada como um choque de cores e babados.Bem-vinda ao Color Block, uma viagem ao mundo das cores para quem vê a moda como um universo onde a ordem é ousar.Sinta-se poderosadentro de ummonoblock cor delaranja, ou melhor, abóbora selvagem.

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leveLinda,

e solta!

Encarnar a artista que existe dentro de cada mulher. Um exercício do olhar, que vê na estampa deflores a bailarina,a borboleta, amenina. Brincar com a leveza do tecido plissado etransparente,torna-se romântico e contemporâneo como a própria imaginação.

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DO DIVÃAO DESERTO

Das savanas africanas para o sofá urbano. Sob a mira do analista, o macacão é o personagem principal desse drama de meia-estação. De um ombro só, se entrega de corpo e alma ao mundo animal, deinstintos primários e faz da mulher uma fera moderna, que pode irdireto do trabalho para a festa mais glamurosa.

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AO DESERTO

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PODEROSA ESOFISTICADA

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PODEROSA ESOFISTICADA

A noite é brilho!A noite é gala! A noite é longa!A noite é nude!

O charme fica por conta do decote que apenasrevela, colo de franjametalizada, num vestido longo e recortado dealcinhas frágeis. Forte tendência, sensualidade semi-descoberta. A diva mais viva que nunca, agora também na versão sofisticada e discreta.

Modelo: Glenda ShawRoupas: Coleção Outono e Acessórios from Blueberry-FLEstilista: Nei AndradeCabelo e Maquiagem: Hector GenovezziFotógrafo: Elimar Coelho

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ÍNDICE4 19

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Editorial Fashion

Entrevista com Glenda Shaw

Banda MajordomusGravação do acústicoMundo Livre em 11/11/11

50Braz

ilian Day

2011

NY Fashion WeekSPRING 2012

Hollywood em

Arte Fashion Amaury Jr.O Rei da Noite

EXPE

DIEN

TE BOSTONPresidente/Publisher/ ChiefRita Santiago

VITRINE FASHION MAGAZINE, é uma publicação trimestral, pertence ao grupo Vitrine Productions I N C . EUA

Sistema administrativoMarketing/advertising/finançasVitrine Productions Inc. contatos:[email protected]

Direção de Arte e Diagramação:JMarcelo de Faria - Goiânia BR

Produção e direção: ONLINEBranco Designer - Bostonwww.brancodesigner.net

Produção e Direção: ARTEOCTOPOD DESIGN (Goiania BR)www.octopoddesign.com

Web designer: Priscilla MotaFashion Stylist: Ney Andrade

Editores:Sussen Gazal (Boston)Ana Lúcia Souza (NY)Helena Martins (Boston)Tuska (Boston)

Fotógrafos:Elimar Coelho (NY)Esperança Anderson (FL)Nicolle Saylor (Boston)Marília Lima (Boston)

VITRINE FASHION MAGAZINE is co-pyright and may not be reproduced wi-thout the expresse writtenconsent of the Published, Vitrine fashion is a registrered and reserves the right to the edit, rewrite or refuse material and is not responsible for errors or omissions.

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A modelo rebelde, por trás das câmeras

Por Sussen Gazal19

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2020

Estou superfeliz com o que Deus me deu

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ilha de pai in-glês e mãe bra-sileira, Glenda Shaw herdou o melhor de dois mundos. A espontanei-

dade sul-americana e a deter-minação anglicana. Munida com esses dois atributos e um par de olhos que hipnotizam, Glenda segue a carreira de modelo, que começou aos três anos, e aos 21 a faz brilhar na enso-larada Miami. A recém-adquirida independência financeira, oferece estabilidade e a chance de escolher trabalhos e so-nhos. A agenda cheia de compro-

missos com a profissão também tem lugar para viagens e estudo. No fu-turo, não muito distante, Glenda visualiza uma car-reira não na frente, mas por trás das câmeras. Ela cursa o quarto semestre da

Faculdade de Produção de Cinema, no Art Institute, em Fort Lauderda-le. “Estou dividida entre Nova Ior-que e a Califórnia. Acho que depois de me formar, me mudo para Los Angeles, me sinto super preparada, afinal sou carioca!”.

F

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Nascida no Rio de Janeiro, Glenda mantém residência na Flórida, por onde desfilou a faixa de Miss Miami 2010. Desde garotinha, mudou de endereço e de nacionalidade algu-mas vezes. “Tenho passaporte euro-peu, vivi na Alemanha, na Itália e na França”. A primeira mudança para a América do Norte aconteceu aos quatro anos. Na época, já fotografava. “Meu primeiro trabalho foi aos três anos de idade”. Um ensaio para a revista Máxima Bebê. “ Foi uma matéria sobre alimentação e eu fazia biquinho, com um sorvete na boca”, conta rindo.Além de fotos de revista, a vida americana rendeu a Glenda Shaw sete troféus e vários cursos de modelo e atriz. “Fui capa de caderno de escola, vestida de Cha-peuzinho Vermelho, e ganhei concursos como “Miss Hawaiian Tanning Oil”, “Cabelo Mais Bonito”, “Melhor Passarela” e “Mais Bem-Vestida”. Guardo tudo.” O so-nho americano, vivido entre Houston e Salt Lake City,

durou até os 15 anos, quando voltou ao Brasil e quase desistiu da profis-são. “Se não fosse pela minha mãe, teria me desmotivado”, confessa.A razão para ter se sentido desenco-rajada na adolescência seria a eterna briga entre os prazeres da boca e a

balança. “Tenho 120 pounds e tendência para engor-dar. Vivo lutando com o peso”. Para equilibrar-se en-tre o peso ideal e as críticas de uma profissão que não perdoa nenhuma deslize, Glenda passa dias comendo peixe grelhado para, de vez em quando, atacar uma pi-canha mal-passada. “Imagine como é difícil, sabendo a quantidade de churrascarias brasileiras aqui na Flórida”. Glenda cuida da boa forma com a ajuda de uma equipe bem sintonizada. Além da mãe, sua melhor amiga e em-presária, ela conta com dermatologista, personal trainer e nutricionista. Garante um café da manhã com muita fruta e para as sessões de foto, bastante água e barrinhas de granola”.

SETE TROFÉUS EFAIXA DE MISS

Tenho 120 pounds etendência para engordar.Vivo lutando com o peso

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“Não acredito em fechar a boca. Discordo. Acho muito triste o que algumas meninas fazem sobre não comer por dez dias, quase chegar à anorexia”. O conflito da profissão vai além da balança e, se a fita métrica às ve-zes é aliada, outras, torna-se inimiga. Recentemente, Glenda foi recusada na fila para um teste de um desfile de moda. “Ouvi elogios mas a conclusão foi que sou baixinha e no final, um tchau!”. Sem deixar a auto-es-tima cair, ela sabe que nada como um casting depois do outro para trazer o sorriso vitorioso de volta. “Não quero botar silicone”, rebela-se. A filosofia de be-leza ao natural já fez com que perde-se trabalhos. “Es-tou super feliz com o que Deus me deu”, contra-ataca. A modelo que é contra cirurgias corretivas, procura a moderação no salão de beleza. “Faço luzes bem clari-nhas e o sol se encarrega de manter o tom loiro. Não

Beleza Naturalquero ficar escrava das tintas”. O maior orgulho vem da busca pela espiritualidade. “Pratiquei várias religiões. Nasci católica, frequentei igrejas e templos, desde o movimento “Hare Krishna” até a religião dos Mórmons, mas descobri que Deus existe dentro de todo mundo”.O equilíbrio interior é importante numa profissão em que cada dia de trabalho é uma competição contra o relógio natural e o próximo. “Outro dia fui a uma se-leção de elenco marcada para às 9 horas da manhã. Cheguei sem maquiagem nenhuma, tinha acabado de acordar e, depois das apresentações disseram que iriam telefonar na segunda-feira”, conta. “Eram mui-tas modelos e os dias se passaram, estava num outro ensaio quando ligaram uma semana depois, dando a notícia que tinha sido selecionada.”

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Billboards naColômbia,

República Dominicanae Porto Rico

Além de ter feito bem ao ego, o teste em questão fez bem ao bolso. Deu a Glenda um emprego fixo como modelo principal para a marca hispânica de calçados Maker’s Shoes. O rosto e o corpo de Glenda são vis- tos não apenas na Flórida, mas em billboards na Colômbia, República Dominicana e Porto Rico. No site da marca, é ela quem aparece posando com modelitos das novas coleções. Se-gundo Glenda, a empresa tem planos de expansão para o concorrido mercado de sapatos brasileiro. No mercado internacional de modelos não há como fugir às compa-rações. Numa era em que não se fazem super modelos como antiga-mente, quem substituirá as medidas 34-24-24 de Gisele Bundchen? Quando comparada à modelo gaúcha, Glenda não pensa duas ve-zes antes de disparar: “Quem não quer ser comparada com a modelo mais bem paga do mundo? Algo de especial eu tenho que ter, mas quero que me olhem sabendo – essa é a Glenda – não aquele menina que se parece com a Bundchen”. Sobre as medidas, Glenda ostenta 36 de quadril, 25 de cintura e 24 de busto. Em matéria de identificação, para ela as semelhanças de personalidade contam mais: “Gisele passa uma imagem tranquila, equilibrada, um exemplo para todas nós”.

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Quando se olha no espelho, Glenda diz enxergar uma menina humil-de, alegre e verdadeira. Será que ela acrescentaria o adjetivo “rebelde”? “Sempre fui apaixonada, desde pe-quenininha, pela Noviça Rebelde. Assisti pela primeira vez quando morava na Europa, me trazia ale-gria. Subia as montanhas e cantava as músicas. Sempre quis fazer as ou-tras pessoas sentirem como me sen-tia”. Se o musical americano, filmado em 1965, estrelando Julie Andrews no papel de Noviça, foi peça-chave na infância de Glenda, nos últimos anos é o filme francês Amélie, cuja personagem principal flutua entre a rebeldia e o bom-caratismo, que faz Glenda soltar a imaginação. “O mundo anda tão caótico, e como sou muito artística, fico alucinada pelas cores que usam. O filme foi todo rodado com filtros de lente verde e vermelho. Energizante!”.O fundo musical favorito para a aprendiz de cinema, que estudou violino na adolescência, é calmo e relaxante. “ Adoro chill-out com uma pitada de jazz. No meu i-pod tenho todas as edições do ”Café del Mar” e quando ouço rock, procuro algo ligado ao indie ou trip hop”, ex-plica. Rebelde na medida certa.

Amélia Rebelde

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O Rei

da Noite

Por Ana Lucia Souza26

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maury Jr. ain-da se surpre-ende quando alguém o en-contra e diz

coisas como: “te vejo no meu quarto todas as

noites”. Enfim são raros os que nunca assistiram o programa diário que leva seu nome. Há mais de 30 anos no ar e pioneiro do formato talk-show na televisão

brasileira, Amaury Jr. trouxe o cobiçado universo da alta so-ciedade brasileira ao alcance do controle remoto e tornou-se: O Rei da Noite.

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“Aquele que se sentir realizado está morto, é só sentar no caixão e reco-lher a perna”, afirma. Nesse clima de descontração, marca registrada de sua personalidade, Amaury Jr. nos recebe em sua espaçosa produtora, no bairro dos Jardins em São Paulo e em entre-vista exclusiva à Vitrine Fashion, revela o segredo de seus 30 anos de sucesso na telinha.Quando aos 14 anos, Amaury de As-sis Ferreira Júnior, criou a “Coluna do Estudante” em São José do Rio Preto,

o então rapazinho do interior nem imaginava a vida glamuro-

sa que o aguardava. Anos depois, o astuto rapaz,

recém-formado em Di-reito, já havia se torna-

do colunista respei-tado nos principais

jornais da região e tinha agora

como objetivo ampliar seus horizontes.As cortinas se abrem re-

velando uma São Paulo de outro-

ra e assim o segundo ato se inicia. Em pouco tempo,

Amaury conquista seu espaço em renomados jornais e rádios da capi-tal paulista e se torna repórter na extin-ta TV Tupi. “Na época, era obrigatório que as colunas socias descrevessem os vestidos, as decorações, enfim tudo de cada festa nos mínimos detalhes e esses elementos se tornavam intermináveis colunas chatíssimas.”, relembra. Pois foi sua aversão à chatice que inspirou nosso caro protagonista a ter a idéia mais for-tuita de sua vida. Já ouviu dizer que uma imagem vale mais do que mil palavras? Esse sábio provérbio conduziu Amaury Jr. à seu pote de ouro.“Pensei, se eu levasse uma equipe de tv para esses eventos, seria possível explorar mais de perto esse universo

exclusivo, sem a necessidade de des-crever tudo nos mínimos detalhes” diz com simplicidade. Com essa idéia, que logo se tornaria o primeiro talk-show da televisão brasileira, Amaury sai em busca de alguém que estivesse disposto à viabilizar aquela idéia, “eu levei não de monte e hoje todo mundo corre atrás de mim” afirma. A TV Gazeta foi quem decidiu dar-lhe uma chance, oferecendo-o um programa de 5 mi-nutos. “Como eram apenas 5 minutos pensei, vai chamar Flash porque vai ser apenas um flash em cima de uma festa” relembra. O programa estreou uma linguagem descontraída em uma televisão até en-tão engessada. “Naquela época, se o apresentador tropeçasse, parecia que o mundo iria acabar e a vida como ela é, como já dizia Nelson Rodrigues, não funciona assim”. Espontaneidade era o ingrediente que faltava na televisão da época e essa qualidade Amaury sem-pre teve de sobra. Sua idéia vingou e foi na Rede Bandeirantes que o nome Amaury Jr. se tornou sinônimo de fama e sucesso, conquistando projeção nacional.Considerado o pioneiro do formato talk-show no Brasil, Amaury descreve seu programa como uma revista varia-da de fim de noite com um elemento de coluna social, já que ele frequente-mente utiliza a noite paulistana como cenário. A idéia que nos vem a cabeca quando se fala em talk-show, é um apresen-tador divertido, sentado atrás de sua bancada e com seu entrevistado senta-do em uma poltrona, como nos talk--shows formatados por Johnny Car-son, o precursor de David Lettermann. “Jô Soares seguiu o formato tradicio-nal, mas quando eu comecei na tv o Jô ainda não estava no ar”, revela. Amaury também se tornou notório por tirar segredos e conversar com personalidades que em geral não dão entrevistas “saio ganhando porque

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quando converso com as pessoas em um clima descontraído, elas são mais reveladoras e entregam as noticias, depois do primeiro whisky então, me-lhor ainda”. Essa linguagem charmosa é sem dúvida o ingrediente chave na receita de sucesso de seu programa.Hoje, seu império vai muito além de seu programa diário em rede nacional pela Rede TV e seu programa semanal no E! Entertainment Network. Com mais de trinta mil entrevistas em seu currículo, Amaury é hoje o rei da tele-visão de fim de noite, mas não pense que isso é tarefa fácil. Amaury cuida de sua produtora, têm dois livros e alguns guias de viagem publicados, produziu CD’s da trilha sonora do programa e hoje tem até mesmo sua própria casa noturna. À respeito de seu tempo livre ele comenta “eu quando tomo uma taça de champagne entre uma entre-vista e outra me sinto em estado de la-zer”, enfatizando a palavra estado.Muitas vezes comparado à Oprah Winfrey, pela maneira com a qual di-versificou seus horizontes, hoje, aos 60 anos, Amaury continua expandin-do seu domínio e tem planos de ainda ter seu próprio canal de televisão. “Eu pareço um canal de tv mas não sou, muitas emissoras estabelecidas não tem correspondente em Nova Iorque e meu programa tem.” diz com orgu-lho. – Como estes planos tem evolu-ído? - pergunto. O tom leve de nossa conversa desaparece instantaneamen-te. “No Brasil concessão de tv é só pra político, filho de político e fica nisso. Colocam um testa de ferro e ficam nos bastidores manipulando o veículo po-liticamente.” Aquelas palavras, apesar de não terem me surpreendido, eco-aram. Através delas uma certa fragili-dade foi trazida à tona, até aquele mo-mento eu parecia estar frente a frente à alguém que disfrutasse do privilégio de ter todas suas ambições ao seu alcan-ce, então quis entender melhor aquela situação. Os políticos, que usam a tv

como meio de manipulação em mas-sa, são muito provavelmente os mes-mos que não tem interesse em melhorar a qualidade do ensino público no país. “O grande problema da te-levisão brasileira hoje é o nível de educação do povo”, afirma. Funciona como um panis et circus moderno, a televisão é medida pelo que ela tem de audiencia, “no Brasil o IBOPE é o senhor dos anéis da tv, eu tento elevar o conteúdo do pro-grama porém eu também tenho que dançar conforme a música porque se não houver audiên-cia, eu também sou cuspido fora” desa-bafa. Como soluções, Amaury procura traduzir assuntos mais complexos para uma linguagem mais popular, já que infelizmente na televisão aberta bra-sileira, programas de maior audiência e consequentemente com maiores re-cursos são os de nível intelectual infe-rior, o que reflete diretamente nossos problemas sociais.Em meio a revolução digital que es-tamos vivendo, Amaury é da opinião que “o meio não importa, o que sem-pre irá se expor é o conteúdo, o melhor conteúdo sempre sairá ganhando, seja ele visto em um relógio ou seja lá onde for.” Também considera a democratiza-ção da mídia uma grande vantagem “o poder de mobilização que essas mídias adquiriram é impressionante”. Amaury diz ainda que as redes sociais ainda não alcançaram seu potencial social e polí-tico, mas acredita que “com o andar da

carroça as abóboras se acomodam” diz graciosamente.

Fã incondicional de Gabriel Garcia Marques e Luís Fernando Veríssimo, Amaury espressa a importância da leitura, especialmente para aqueles que almejam um futuro na area de co-municações, “leia, leia, leia e não digo somente jornais e revistas, me refiro a livros”. Diz ainda que como resultado da falta de leitura, talentos na arte de escrever e pautar são hoje aves raras em nosso país.– Que conselho daria ao Amaury Jr. de 20 anos atrás? pergunto. Ele faz uma pausa, analisa e diz que acha que tudo foi uma evolução natural. – Uma evolução muito frutífera! O que passava pela cabeça daquele Amaury? -reformulo, “um simples armador fez a arca de Noé e um mutirão de técnicos construíram o Titanic” diz enigmatica-mente e prossegue “não desista nunca, somos o que acreditamos ser”.

Algumas celebridades entrevistadas por Amaury Jr. ao longo de sua carreira. Liza Minelli, Pelée o Rei Roberto Carlos

Amaury Jr. influente entrevistador de personalidades do Brasil e do mundo.

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ROCK POP ALTERNATIVO COM ESTILO BRASILIEIRO

Por Sussen Gazal

Em menos de sete anos de estrada, três EPs, um CD, quatro vídeo singles e um SMD prestes a ser lançado. E isso é apenas o começo para a banda Majordomus.Desde 2005 a banda entrou 2011 em fase de reno-vação e prepara-se para encerrar o ano em exce-lente estilo. Com a estréia do seu segundo acús-tico “Mundo Livre” que acontecerá em 11/11/11 é o início da divulgação do material inédito.

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Alan Capdehourat

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Cantor/Conpositor/Instrumentista

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Independentes desde seu primeiro acorde, o Majordomus, mantém fir-mes as raízes no rock pop. Influência progressiva é também uma constante no trabalho mais antigo.Ainda que de forma básica e bastante alternativa, produzem, gravam e lan-çam seus próprios trabalhos, organi-zam shows, tem sua própria estrutu-ra de divulgação e de conexões; não param um final de semana sequer e, mesmo sem salários de gravadoras, conseguem dar seguimento ao traba-lho que não depende de remunera-ção para ser ou não gratificante.

Dos shows pequenos aos festivais como Lupaluna (Curitiba), a inten-ção de divulgar o trabalho e aumen-tar sua visibilidade é constante. São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Cuiabá, Brasília, Recife, Natal, Ma-ceió, Boston, Sidney, Quebec, Berlin, Buenos Aires, são alguns dos lugares onde suas canções já encontraram cativos ouvintes.Com isso, nos últimos anos, o Ma-jordomus com certeza é uma das verdadeiras bandas independentes

brasileiras, pois prova na prática que independência não tem nada a ver com falta de seriedade ou de orga-nização.Desde 2005 a banda passou por algu-mas formações, tendo sempre à fren-te o cantor instrumentista e compo-sitor Alan Capdehourat. Atualmente conta nas guitarras com Toko Souza (Mister Mojo) e Newman Rickert (Trio70), no baixo, Rena Cáceres (Lady Be) e na bateria Cleon Bressia-ni (Subsolo).

EP- Green (2005)

EP- Mais Feliz (2006)

EP- Tudo (2007)

Pra Quem Ficou (2009)

SMD (2012)

ÁLBUNSCronologia

A banda Majordomus, leva o internauta ao: Myspace, facebook, orkut e aos sites dedicados a música e a cultura como you tube, vímeo, conexão vivo e Palcomp3, entre outras dezenas deste patchwork eletrônico que mantém os fãs sem-pre atualizados com tudo o que acontece no planeta ROCK.

Alan Capdehourat Rena Cáceres (Lady Be) Toko Souza Newman Rickert Cleon Bressiani

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Festival Lupaluna 2009 - Curitiba-PR

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Nenhun guarda roupa é tão bem equi-pado quanto a própria natureza.Quando o outono se aproxima e o verde extravagante do verão começa a mudar de tom, cedendo a vez para os avermelhados e alaranjados,não é sõmente o meio ambiente que troca de roupa, nós humanos aproveitamos a desculpa da mudança para fazer-mos nossa própria Metamorfose.A transformação neste outono 2011,continua carregada com a ten-dência das coleções do pré outono, côres vibrantes, dominantes, estampas de animais, formas fluídas e alongadas,que fazem da moda um eco sistema fascinante para quem não tem medo de ousar e se adap-tar a Fina Estampa, estílo que está em vogue nesta estação. Em uma entrevista reveladora,Glenda Shaw, um dos principais talentos da nova geração,garimpada nas areias da Flórida, abre o jogo do que aconte-ce por trás deste campo minado, que

Modelo: G L E N D A S H A WFotógrafo: E L I M A R C O E L H OEstilista: N E I A N D R A D ECabelo/Maquiagem: H E C T O R G E N O V E Z Z IRoupas /Acessórios: B L U E B E R R Y, P ompano Beach-F L

pode ser os bastidores da Vida de Mo-delo. “Se uma foto exige que eu suba numa bancada e me pendure, eu faço, não tenho medo.’’ De olho na vida após a vida de modelo, Glenda se entrega a Faculdade de produção de Cinema de onde levanta a bandeira que “Mu-lher bonita pode ser inteligente.’’Quero mostrar que modelo tambem tem,’’Q l.’’E por falar em cinema, esta edição traz uma homenagen de Hollywood a Bos-ton. Cidade que captura o olhar de di-retores que fugiram da Manhatan em preto e branco e sucumbiram a histó-rica colônia Britânica, de onde ecoou o grito pela independência americana.Cidade que dorme pouco, ou nada. New York tambem faz parte do calei-doscópio fashion da Vitrine Magazine, que deu um giro pela capital ameri-cana. Diretamente do NY Fashion Week,mais uma vez a moda brasileira foi destaque, e os responsáveis por isso foram os consagrados estilistas brasi-leiros, Carlos Miele e Alexandre Her-checovit.A banda Majordomus,lança novo CD e usa o poder das redes virtuais e socias para divulgar o trabalho. Um clique

nos endereços de pesquisa pela Inter-nete revela a nova tendência do mer-cado musical,aos adébitos do Planeta ROCK.Da cena musical para as arenas Es-panholas. O editorial Arte Fashion, com os modelos, Kaio wilker e Laríssa Patrocío,na lente de Marílha Lima,foi regado com muito amor e sedução,e mostrou que o encontro entre um ho-men e uma mulher,podem mudar a sorte para sempre.E antes do meu tchau à voces queridos leitores,quero dizer que o espaço cele-bridade, ficou por conta de Amaury Jr, responsável pelo primeiro Talk-show da TV Brasileira, hoje considerado, o Rei da Noite!

Boa Diversão!

Rita Santiago

Outono, metamorfose de cores

Nossa capa

Cartado Editor

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Olhar James Dean. Não faz assim. Eu me apaixono. A música embala a cantada que faz parte do repertório. Quem resiste a um chapéu de feltro, tatuagem de rei, numfundo neutro? A pose é um quase-pedido. O olhar é bandido. Mas quem se atreve a jogar pedra se todos os telhados são de vidro?

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Por Sussen Gazal

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Em Nome da Arte FashionPara o modelo Kaio Wilker, a arte é uma companhia constante. Mo-rador de Boston e um apaixonado pela cidade, afirma que sempre dá de encontro com a beleza, nos cantos mais pitorescos de Beantown e arredores. “Boston é um centro super diverso, lindo e multicultural, que enche os corações de muitos artistas. Muitas vezes ando por vizinhan-ças que têm o poder de nos transportar para outros lugares e épocas”.A “viagem” mais recente aconteceu, por acaso, ao decidir entrar no restaurante de número 415 da Washington Street, em Somerville. “O lugar é mágico, me levou à Espanha antes mesmo da primeira taça de vinho”. Wilker está se referindo ao Dalí, restaurante e tapas bar espa-nhol, frequentemente citado como um das cenas noturnas mais ro-mânticas da Grande Boston. Durante o jantar veio o insight. Por que não reunir meia dúzia de amigos talentosos e montar no restaurante um ensaio fotográfico único, capaz de arrebatar o leitor para uma arena de sensualidade e sedução?Depois de conversar in loco com o proprietário da casa, Mario Leon, e receber dele carta branca, Wilker viu-se rodeado por amigos ávidos a arregaçar as mangas e criar. A primeira a fazer parte da trupe artística foi a fotógrafa Marília Lima, que viajou pelo mundo a procura de eter-nizar paisagens urbanas e naturais e, mais recentemente, se rendeu ao mundo da moda. Com ela, seu fiel assistente, Carlos Stein. À frente das lentes e completando nosso Pas de deux, a modelo brasileira Larissa Patrocínio, que também escolheu Boston como pousada e passarela.O designer de cabelos e make up artist escolhido foi Gary Contreau, cedido por Mario Russo Salon, do Waterfront de Boston. Contreau tem sido uma peça importante para a carreira de Wilker, “minha ins-piração para que voltasse a estudar”. Wilker cursa Direção de Arte na Academia de Cosmetologia Toni & Guy. O estilista principal, respon-sável pela criação e execução do personagem Matador, interpretado por Kaio Wilker, foi o jovem talento Harley O., criador de peças exclu-sivas e memoráveis para o ensaio, como o “long form tail tuxedo” em rosas negras e os sapatos de rosas vermelhas. Os cuidados de produção com o guarda-roupa feminino ficaram por conta do consagrado designer Michael de Paulo, assistido pelo notá-vel Marlon Costa, recém-graduado pela Mass Art School. Junto aos gênios inventivos, o último nome escalado foi o de Roger Hinds. O designer tinha a tarefa de completar todos os looks da história, para recriar a Espanha de touradas, flamencos e paixão pela moda.36

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Gitano Tocador de gaita.Camiseta branca. Ar blasé. Bad boy. Goodgirl. Quis a vida que se cruzassem na calçada. Chame de acaso ou destino.As flores pregadas àmão no mini-vestido têm futuro ainda incerto. Podem ser buquê ou coroa.

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Modelos: Kaio Wilker e Larissa PatrocínioFotos: Marília Lima

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O encontro. A entrega.Pierrot e Colombina. Cai o pano.

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Na moda, como na vida, nada se cria se nãohá cobiça.

A ruptura, o rapto, o pacto, à espera da entrega do original.O objeto do Desejo dá ascostas, no intuito de serconquistado, adorado,imolado, num sacrifício final.

Render-se.Nada mais há que fazer.

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A imagem que primeiro vem à mente quando se dizEspanha, talvez seja a figura solitária de um Matador.Numa Arena de Touros. Capa e espada em mãos,debaixo dos aplausos de um público menos interessado na vitória desse herói quanto mais afoito pela aventura de sua faina, onde a vida ou amorte são imprevisíveis.Neste duelo não há muito espaço para o blefe. Preto no branco, como manda ocostume e a tradição.

Por Sussen Gazal

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o pretinho básico, aquele clássico e sofisticado, feito como antídoto para não chamar atenção alheia, se escreve com vermelho e em letras garrafais. Overmelho é escarlate,sinônimo de extravagante.O tubinho discreto, no joelho, peça que não pode faltar no guarda-roupa da executiva de sucesso, segue joelho abaixo, emcamadas e camadas do mais puro exagero, na dose certa. O cabeloocidental, num coquediscreto, dá lugar a outro tipo de penteado, onde a única semelhança são os ombros à mostra. Cabelos, na Espanha das sevilha-nas, são um enrodilhar de caracóis no alto da cabeça, coroados por uma flor, de preferência vermelha.

Em Sevilha, a moda é assim:

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A tradição das touradas começa na roupa e continua pela paisagem e arquitetura. A inspiração, não há dúvida, é moura, no melhor estilo árabe, de tijolos apa-rentes, arcos geminados, decoração em azulejos azuis, pintados à mão. Um devaneio surreal, a bordo de um tapete voador, onde a tripulação de dois é feita de um Matador e sua Musa.

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Vermelho irresistível. Quem raciocina diante do objeto dodesejo? Vermelho paixão. Levado pela sede, o toureiro su-cumbe. Arqueia o corpo, não em fuga, mas em direção à fera que o vai dominar.A atração é fatal e inescapável. Vermelho feitiço. Sevilhanas, madrilenhas, ciganas, feiticeiras. Osangue ferve dos pés à cabeça. Vermelho da cabeça aos pés.

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A recente edição da New York Fashion Week, agora oficialmen-te chamada de Mercedes-Benz Fashion Week, devido ao patrocínio da Mercedes-Benz, aconteceu entre os dias 8 e 15 de setembro. Esta edi-ção veio repleta de novidades, como por exemplo, a transmissão ao vivo da grande maioria dos desfiles pelo canal live runway via youtube. Mais de 100 estilistas de várias partes do mundo, mostraram suas coleções Primavera/Verão 2012 nas passare-las do Lincoln Center, como tam-

bém em outras localidades da cida-de de Nova York, durante a semana de moda considerada uma das mais importantes do mundo. Os estilistas Carlos Miele e Ale-xandre Herchcovitch foram os Brasileiros que reinaram absolutos apresentando suas coleções Prima-vera/Verão 2012 durante a semana de moda de Nova York. Ambos os desfiles aconteceram no dia 12 de Setembro. Cada designer com seu estilo diferente e único desfilaram coleções repletas de cores, texturas,

criatividade e originalidade. Carlos Miele mostrou na passarela 32 modelos da sua coleção Primave-ra/Verão 2012 intitulada Immersive Landscape. O desfile mostrou uma coleção repleta de tecidos leves e es-voaçantes, como o chiffon e o crepe, com estampas digitais vibrantes. Os vestidos, saias e macacões marca-

NY/FASHION WEEK

SPRING2012Por Elena Martins, fotos Nicolle Saylor

Carlos Miele

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ram sua presença na passarela do Lincoln Center. Miele diz que esta coleção foi criada a partir de ele-mentos do meio ambiente, os quais foram recriados digitalmente, origi-nando assim as formas e cores que foram vistas na passarela. Miele apresentou um desfile cheio de contrapontos onde ele misturou o primitivo e o contemporâneo. O designer trouxe à passarela mo-delos de várias etinicidades como, por exemplo, as modelos Brasileiras Fabiana Mayer e Aline Zanella. As jóias usadas no desfile foram assina-das por Ivana Trump. Além do público se deleitar com a coleção maravilhosa apresentada, os mesmos, ainda foi presenteados com uma trilha sonora que não po-dia ser mais original. A música tema

do desfile foi o remix especial da música de Vinícius de Moraes e To-quinho, A Tonga da Mironga do Ka-buletê, original dos anos 70. Música esta que possui palavras do dialeto Iorubá, provinda dos nossos ances-trais africanos, cuja herança cultu-ral marcou profundamente a alma do Brasil. Trilha Sonora bem Bra-sileira, e uma coleção de encher os olhos, foram as combinações mais que perfeitas para que o desfile fosse um grande sucesso. Alexandre Herchcovitch apresentou uma coleção Primavera/Verão 2012 fortemente influenciada pela ele-gância dos anos 40, 50 e 60. O des-file aconteceu no Eyebeam, famoso centro de arte e tecnologia da cidade de Nova York, e a coleção apresen-tada foi a mesma mostrada há três meses no São Paulo Fashion Week. Herchcovitch trouxe modelos cria-dos a partir de estilos e elementos essências de cada década, onde o viscose foi utilizado para criar flui-dez e movimento às peças criando um visual descontraído e elegante. Cortes distintos e linhas estavam presentes em toda a coleção e foram representados em vestidos, tops

e túnicas e em cores como os tons nude, preto e também uma seqüên-cia de cores como amarelo, laranja, pink, roxo e vermelho. Um contra-ponto do desfile foi a outra parte em que o estilista mostrou ao público modelos inspirados no universo do futebol Americano. Onde modelos desfilaram peças com armações nos ombros e quadris bem estruturados e como também modelos usando chapéus esportivos. Ao final dos desfile o estilista entrou caminhan-do junto a fila de suas super mode-los. Herchcovitch fechou sua parti-cipação durante a semana de moda de Nova York com uma sensação de dever cumprido.

Alexandre Herchecovit

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BRASIL emNEW YORKO Brasilian Day já é um título consagrado nos Estados Unidos.Há 27 anos que este evento acontece sem interrupção. É a força do Brasil que reune essa multidão verde e amarela que sacode a “Little Brasil”, espaço coquis-tado por João de Matos, Presidente deste grande evento histórico.

Por Tuska, fotos Esperança Anderson

BRASIL, I Love You! Este foi o primeiro show iternacional de Luan Santana e a sua grande estréia foi no Brasilian Day. Luan se surpreendeu com a multidão verde e amarela, foi uma hora e meia de show que valeu até em ALTO ESTILO.

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Amauri Soares, Diretor da Globo Internacional e João de Matos, Presidente do Brasilian Day

João de Matos, Presidente do Brasilian Day e Edilberto Mendes, Diretor Geral.

Serginho Groisman, considerado peso pesado, apresentando pela pri-meira vez em NY o Brasilian Day e recebendo uma grande homenagem.

Guga Kuerten, um campeão que já deu muitas alegrias ao Brasil através do esporte, junto com Netinho par-ticiparam da Lavagem da Rua 46, ri-tual sagrado que acontece a 13 anos.

Homenagen as vítimasdo 11 de setembro de 2001.

Apesar de ter 25 anos de estrada, esta foi a primeira participação do Exalta Samba no Brasilian Day, e que participação! Foi o show que toda a galera esperava.

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in Bostonoston tem sido, há muito tempo, cenário para filmes de Hollywood. Em 1950, “Mystery Street” lançou

Ricardo Montalban como um de-tetive que investigava o assassinato de uma moça de Beacon HIll, cujo corpo foi encontrado numa praia de Cape Cod. Montalban contou com a ajuda de um professor de Medici-na de Harvard para elucidar o cri-me. No meio das cenas desse clás-sico noir, o expectador se encontra diante de tomadas que um atento

morador de Massachusetts reconhe-ce imediatamente, como sinais de trânsito na Estrada da da Rota 3. Ano passa-do, os cinéfilos de todo o mundo aplaudiram de pé os criadores do blockbuster “The So-cial Network”, nome-ado para o Oscar com oito indicações e que faturou quatro estatue-tas do Golden Globe, entre elas a de melhor

filme, melhor diretor e melhor ro-teiro original. A trama, lançada em

2010, mostra como um aluno novato de Harvard criou, em seu próprio dormitório, o que viria a ser a rede social mais famosa do planeta e uma revolução na comunica-ção, o Facebook, que seis anos depois transformou Mark Zuckerberg no bi-lionário mais jovem da história.

BPor Sussen Gazal

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Mas nem só de sucesso vivem os enredos filmados em Boston. Este ano, “The Company Men” mostra um drama bem atual, que poderia ter acontecido em qualquer capital americana, depois da crise finan-ceira que ainda não acabou. Bobby Walker vive o sonho americano: um ótimo emprego, uma familia linda e um Porsche brilhando na garagem. Quando a firma para que trabalha decide cortar cargos, ele e mais dois colegas acabam desempregados e desiludidos. Com humor e senso de observação, o diretor John Wells retrata uma nova realidade da terra do Tio Sam, enquanto o expecta-dor passeia por Boston, Burlington, Quincy, Lynn, Marblehead, Milton e Welllesley. Estrelando Kevin Cos-tner, Tommy Lee Jones, Chris Coo-per e Ben Affleck.Por falar em Ben Affleck, ele e seu melhor amigo de infância, Matt Da-mon, nem sonhavam com a fama Hollywoodiana quando se conhece-ram e descobriram o quanto tinham em comum, além de serem vizinhos em Cambridge, MA, torcedores fa-náticos do Red Sox e aspirantes ao sucesso. Enquanto Damon é admiti-do em Harvard, Affleck mal termina o primeiro semestre na Universidade de Vermont e já parte para Los An-geles. No início dos anos 90, Damon mostra a Affleck uma idéia qual vi-

na companhia dos AstrosBeantown

nha trabalhando para um projeto da faculdade. A história de dois amigos de South Boston, um bairro de clas-se media trabalhadora em Boston, o tipo de roteiro em que gostariam de atuar. Cinco anos depois, os direitos para rodar “Good Will Hunting” foram comprados pela Miramax e o filme rendeu a ambos a fama do stardom com direi-to a duas estatuetas importantes, o Os-car de Melhor Ro-teiro Original e um Golden Globe para “Good Will Hunting”.Boston continuaria marcante na vida dos dois jovens atores e rotei-ristas, que voltariam com seus trai-lers de rodagem, inúmeras vezes, ao quartel-general do Bruins e Celtics, na década seguinte. Em 2006, Matt Damon grava o violento “The De-parted”, dirigido por Martin Scor-cesse, com a participação de Jack Nicholson, Alec Baldwin e Leonar-do DiCaprio. O filme mostra como um grupo especial de investigadores da Policia Estadual tenta pôr fim à máfia irlandesa de South Boston, ou Southie, apelido carinhoso. “The Departed” é uma adaptação de “In-fernal Affairs”, um filme de ação vio-lento escrito pelo roteirista nascido em Dorchester, William Monahan.

Um passeio por

Boston continuaria marcante na vida dos dois jovens atores

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Chega a ser interessante notar como um bairro miscigenado de trabalha-dores como South Boston se trans-forma na menina dos olhos dos produtores e diretores de cinema. Se Boston tem atraído sets de filma-gens e nomes carregados de fama e história há mais de seis décadas, Southie tem provido um cenário perfeito para roteiros que se trans-formam em clássicos cult, sucessos de crítica e bilheteria. O exemplo mais recente, “The Town”, 2010, foi co-escrito, dirigido e estrelado, ad-vinhe, por Ben Affleck. A história se baseia numa adaptação do romance “Prince of Thieves”, de Chuck Ho-gan. Affleck interpreta um assaltan-te de banco torturado entre perma-necer numa vida de crimes com os amigos de bairro ou começar tudo de novo com a mulher por quem se apaixonou, vítima de um dos assaltos. A história de amor entre Boston e Affleck tem rendido a ele muitos bons dividendos, incluin-do as boas críticas sobre o ator que vai parar atrás das lentes e se revela um diretor de talento, expoente da nova geração. Para ficar por dentro

Pelas ruas de Southie,gruas, trailers, tiroteiose assassinatos

da filmografia de Affleck e de Bos-ton vale a pena assistir “Gone Baby Gone”, um thriller dirigido por ele em 2007. O filme relata o trabalho de dois detetives de Boston, que investigam o sequestro de uma ga-rotinha. A autenticidade do roteiro passa pelas locações, escolhidas a dedo por quem conhece a cidade como um de seus cidadãos e, pelo capricho dos detalhes, como no so-taque indiscutivelmente bostoniano da gema.

Entre as estréias, um escritor cego e um urso de pelúciaPara quem já está pensando em con-ferir as próximas estréias de Boston nos cinemas, Hollywood tem algu-mas surpresas saindo do forno. Uma delas chama-se “Blind” e tem data de estréia prevista para fevereiro de 2012. O filme tem Uma Thurman e Clive Owen como protagonistas. Ele vive um escritor de best-sellers que sofre um trágico acidente deixando--o cego. Owen encontra conforto

em Uma Thurman, uma mulher sentenciada pelo Estado a pagar ser-viços comunitários, contratada para ler para ele. A vida dos dois se cruza e aprendem que há mais no mundo do que se pode ver.Outro filme que movimentou Bos-ton por vários dias entre o fim da primavera/início de verão 2011 foi “Ted”, que conta a história de um homem e seu ursinho de pelúcia, que o acompanha desde a infância até a vida adulta – por um Dese-jo seu! - e que, por isso, gera várias “encrencas”. O garotão em questão é Mark Wahlberg (cria da casa), nas-cido e criado em Dorchester, bair-ro de classe operária de Boston. No elenco também estão Mila Kunis e Joel McHale. Quem teve a sorte de passar pelo Boston’s Public Gardens, Columbus Avenue, Chandler Street ou deu uma paradinha para se abas-tecer no Charlie’s Sandwich Shoppe no fim de maio pode ver toda a mo-vimentação da equipe, que começa-va a rodar às 7 da manhã e só para-va às 3 da manhã. “Ted” tem estréia prevista para o verão de 2012.

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2010The Social NetworkThe TownGrown upsShutter IslandEdge of Darkness

2009The BoxThe ProposalKnowing2008My Best Friend’s GirlThe Women

2007Gone Baby GoneThe Game PlanTransformers Black Irish

2006The DepartedUnited 93

2003Mona Lisa SmileMystic RiverAlex and EmmaDreamcatcher

Boston para osamantes daSétima ArtePara aqueles que preferem dar um pulo na locadora e garimpar relíquias dos estúdios cinematográficos onde Boston aparece como o cartão postal, a lista de opções é farta.

2001Legally Blonde

1999SouthieThe Out-of-Towners

1998Next Stop WonderlandGood Will Hunting

1997AmistadThe MatchmakerNever Met Picasso

1996Celtic PrideGetting Away with Murder

1987The Witches of Eastwick

1984 The Bostonians

1982The Verdict

1968The Thomas Crown Affair

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Excursões Pelos Sets de

BOSTON

Se em Boston é possível fazer excur-sões por cemitérios e até pelo rio, por que não pelos sets de filmagens? Pensando neste filão, ideal para os apaixonados pela Sétima Arte, é que, em 1999, foi criado “On Lo-cation Tour”, um empreendimento que leva os amantes da telona e da telinha pelos locais de gravações mais famosos da capital de Mas-sachusetts. A finalidade é fazer do turista parte atuante do roteiro, um figurante suspenso no tempo, dis-posto a caminhar por uma hora e meia entre 30 locações de filmes e seriados para o cinema ou TV.“The Boston Movie Mile Tour” e “The boston TV and Movie Sites” oferecem um guia, com conheci-mento de causa (e muitas curiosi-dades nas mangas), para circular pelos jardins do Boston Commons e sua linda e poderosa vizinhança de Beacon Hill. As paradas obriga-tórias incluem locações de filmes como “The Thomas Crown Affair”, “The Departed” e “The Town”. As excursões acontecem entre abril e outubro, começam no guichê de vi-sitantes do Boston Public Garden, na Tremont St. e terminam no West End de Boston, no endereço origi-nal do programa de TV “Cheers”.

Servico: A data e o horá-rio da excursão devem ser agedados pelo tele-fone. O ingresso pode ser adquirido pessoal-mente no quiosque de informações turísticas de Boston na Tremont St. (Distrito Teatral). Re-servas e Compras pelo Telefone: 1800 9793370

Fontes:Boston Film Highlights - www.cityofbosto.gov/arts/film/highlightsMassachusetts film Office – www.mafilm.org/2011Boston Movie Tours – bostomovietours.netTen memorable movies filmed in Boston – www.boston.com/ae/movies/gallerySouthie through the movies – www.boston.com/yourtownBoston’s next “Big Movie” – www.beforethethrailer.com

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Etiqueta Regras de boas maneirasDa apresentação decorrem os demais atos sociais. Deve-se sempre apre-sentar a pessoa menos importante à mais importante. O grau de impor-tância é estabelecido a partir de: •Posiçãoreligiosaoupolítica; •Posiçãosocial; •Idade; •Sexo.Entretanto, quando não se pretende estabelecer diferenças, a apresen-tação se faz simultânea. A pessoa que faz as apresentações deve citar o nome das pessoas apresentadas, assim como títulos se houver , ou acrescentar uma palavra que quali-fique os apresentados.A pessoa mais importante é quem es-tende a mão, a outra deve limitar-se a imitar o gesto. É a pessoa mais im-

portante que diz primeiro o protocolar ‘muito prazer’’.Quando a apresentação é de uma pessoa a um grupo, diz-se o nome dessa pessoa de longe,os nomes das pessoas que estão no grupo. Não há necessidade de apertos de mão, mui-to menos o tradicional beijinho.Duas pessoas que se conheceram num mesmo local e por alguma ra-zão não tenham sido apresentadas, podem apresentar-se mutuamente.Uma senhora nunca se levanta ao ser apresentada à outra senhora ou a um senhor, levando em consideração o grau de importância já visto. Um ho-mem sempre se levanta ao ser apre-sentado a uma mulher ou mesmo a outro homem.

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