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“Viva a Originalidade: Pirata tô fora!”
Francyale Santos da Silva
Curso de Licenciatura em Computação– Universidade Estadual do Amazonas (UEA) –
69000-100 – Itacoatiara – AM– Brasil
Abstract. The present work has the objective of presenting the found problems
when he/she is not practiced the ethics in the society, with main focus in the
middle of the computation, the piracy of products as the one of intellectual
rights. Finally, he/she tries to do an approach through the accomplishment of
the project "Vima the Originality: Pirate tô out! ", accomplished by the
National Union of the Analyst-tax of the IRS of Brazil) in the municipal district
of Itacoatiara.
Resumo. O presente trabalho tem o objetivo de apresentar os problemas
encontrados quando não se pratica a ética na sociedade, com foco principal
no meio da computação, a pirataria de produtos como os de direitos
intelectuais. Por fim, procura-se fazer uma abordagem através da realização
do projeto “Vima a Originalidade: Pirata tô fora!”, realizado pelo Sindicato
Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil) no
município de Itacoatiara.
Palavras-Chave: Ética, Pirataria, Computação, Software, Escola.
1. INTRODUÇÃO
Quando tratamos de assuntos relacionados à ética na computação, lembramo-nos da
pirataria digital, já que de forma indireta adentra aos nossos lares através de produtos
pirateados que consumimos diariamente. Existe a justificativa baseada no preço dos
produtos de softwares que passam a se tornar de alguma forma inacessível para o
consumidor.
O descaminho é a entrada de mercadorias no país sem o recolhimento de impostos. É
prática comum chamadas “sacoleiros”, que evitam a todos custo, pagar os impostos de
importação. Tanto a contrabando quanto o descaminho são crimes previstos na
legislação brasileira, e podem ser punidos com penas de um a quatro anos de prisão. O
Estado deixa de arrecadar bilhões de reais anualmente por conta destas práticas
criminosas praticadas por pessoas sem nenhum conhecimento ético.
A presente pesquisa faz a análise do projeto “Viva a Originalidade: Pirata tô fora.”,
lançada em 2005 pelo Sindireceita (Sindicato Nacional dos Analistas -Tributários da
Receita Federal do Brasil), e executada de 2 a 7 de março de 2015 no município de
Itacoatiara/AM, com o objetivo de promover em diversas escolas públicas do município
palestras de educação fiscal e de COMBATE À PIRATARIA para os alunos e gestores
do ensino fundamental e na Universidade Estadual do Amazonas (UEA).
1. PIRATARIA
No sentido técnico, pirataria é toda e qualquer violação do Direito Autoral (ex:
fonogramas, obras audiovisuais, obras literárias e artísticas, etc). É o uso indevido de
uma obra sem o necessário consentimento de seu autor.
Ultimamente ela tem sido utilizada como forma de identificar toda e qualquer violação
de Propriedade intelectual, seja violação de Direito Autoral, seja violação de
Propriedade Industrial (marcas, patentes, modelos de utilidade, desenho industrial). A
violação à Propriedade Industrial é tecnicamente chamada de contratação.
Assim, o pirata ou contratador é aquele que, com intuito de lucro, se utiliza
indevidamente de uma criação alheia, beneficiando-se de forma parasitária.
A pirataria é um fenômeno mundial. Segundo dados da Interpol, no mundo, este crime
movimenta anualmente mais recursos que o crime de narcotráfico, sendo intitulado de
“o crime do século”.
2. SOFTWARE LEGAL X PIRATA?
Um sinal claro de que há pirataria, é o preço ( preço muito baixo ). Observar a aparência
do produto também é importante. O software legal vem com manuais, certificados,
licenças de uso, etc. Ausência de nota fiscal. O mesmo cuidado deve-se ter na compra
de um computador. Verifique se o software pré-instalado está descrito na nota fiscal.
Cheque também se há cartões de registro e contrato de licença de uso, provas da
legalidade do software instalado.
3. QUAIS OS PROBLEMAS QUE A PIRATARIA GERA PARA O BRASIL?
A pirataria causa enormes prejuízos ao país. Além de prejudicar os reais defensores de
Propriedade Intelectual, que investem tempo e dinheiro nos seus produtos, o Estado
perde em arrecadação, visto que os “piratas” não recolhem impostos. Pesquisas indicam
que a pirataria deixa de gerar algo em torno de dois milhões de empregos formais ao
ano, no Brasil, prejudicando o crescimento da indústria e do comércio legal.
Também, ao comprar um produto pirata, o consumidor estará adquirindo algo que não
foi submetido aos controles e normas de qualidade e segurança. O resultado é um
produto sem garantia, que muitas vezes oferece risco à saúde e segurança dos
consumidores.
Brinquedos, bebidas, óculos, tênis, peças de automóveis, preservativos e medicamentos
falsificados, são extremamente perigosos. Na agricultura, o uso de sementes e
defensivos agrícolas falsificados pode causar danos irreversíveis à população e ao meio
ambiente.
3. PRODUTOS PIRATEADOS
No Brasil, segundo estudos apresentados pelo setor produtivo, os produtos mais
pirateados são os CDs, os DVDs e os PROGRAMAS DE COMPUTADORES. Porém,
como já mencionado, não podemos deixar de lado a falsificação de medicamentos,
preservativos, perfumes, peças de automóveis, bisturis cirúrgicos, tênis e outros.
Foram abordados tópicos com as vantagens de se obter um software legal:
Garantia contra a presença dos vírus.
Possibilidade de obter descontos, conforme o volume de produtos adquiridos.
Atingir a maturidade enquanto usuário e, consequentemente, um respeito cada
vez maior por parte do fabricante.
Maior oferta por títulos.
Preços de software original em queda.
Garantia de atualizações dos produtos.
Assistência global do fabricante e revenda.
O software é uma obra intelectual e não um produto. Quando compramos um progama
de computador, estamos adquirindo uma "Licença de Uso". Quem compra software
pirata está sujeito à mesma punição aplicada a quem está vendendo. Todos perdem com
a pirataria. A oferta de empregos diminui o Estado deixa de arrecadar, o país fica com
sua imagem comprometida no exterior e empresas estrangeiras, bem como as nacionais,
não se sentem seguras para investir em tecnologia e no desenvolvimento de novos
produtos, já que os direitos autorais são desrespeitados.
4. CONSEQUÊNCIAS DA PIRATARIA
De acordo com todos os editores de software, a pirataria é a segunda maior razão para o
aumento dos preços de software. Eles defendem que o dinheiro perdido com a cópia
ilegal é passado ao último utilizador. De acordo com a Microsoft, para cada cópia
autorizada do software de PC em uso, pelo menos uma cópia ilegal é feita.
A pirataria e a falsificação em grande escala por profissionais é financeiramente a
forma mais prejudicial, mas copias dentro dos escritórios e de outras organizações
também é causa de grande perda de rendimento. Estas duas formas de pirataria são
relativamente simples de detectar e podem assim ser resolvidas. Mas uma única cópia
passada de amigo para amigo é extremamente difícil de detectar. Mesmo que um
indivíduo seja apanhado na posse de software pirateado, o processo contra essa pessoa
pode ser muito dispendioso, daí que este tipo de pirataria de pequena escala tende a
receber menor publicidade que qualquer outra e não resultar em punições.
5. INFORMAÇÃO E DIREITO
Durante pesquisa realizada em 2014 nos estágios supervisionados pelos acadêmicos do
curso de Licenciatura em Informáticas da Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
Francyale Santos da Silva e Marco Antônio Almeida, em escolas públicas do município
de Itacoatiara no Amazonas depararam com a falta de conhecimento por parte de
professores, alunos e gestores quando se tratava de ética na computação. O problema
não se concentrava apenas na questão da privacidade do usuário e sim também quando
se tratava do consumo de softwares.
As modificações tecnológicas acarretam muitas e profundas modificações
comportamentais, considerando que os computadores atuais tem acelerado as
transformações a que o ser humano estará sujeito nos próximos anos.
O uso do computador vem se tornando muito comum. As escolas já dispõe desses
aparelhos, e os alunos com eles interagem. O computador invadiu os lares.
Crescendo o número de interessados envolvidos em alguma atividade, é natural que
também cresçam as “áreas de atrito” entre eles, como, da propriedade intelectual (difícil
de assegurar), etc.
Com a atenção que a educação vem dando às novas tecnologias na sala de
aula, torna-se necessário não só aprender a ensiná-las, inserindo-as na
produção cultural dos alunos, mas também para a recepção, o entendimento e
a construção de valores das artes tecnologizadas, formando um público
consciente. (BARBOSA, 2008, p. 111).
São através da falta de conhecimento por parte de todos que problemas como o lado
negativo da internet aparece ocasionando práticas ilícitas de atividades como
cyberbullying, pedofilia, pornográfica, invasão de privacidade, etc.
O inciso X, artigo 5.º, da Constituição Federal Brasileira, determina in verbis “são
invioláveis a intimidade, a vida privada, a hora e a imagem das pessoas, assegurado o
direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.”
Mesmo assim as dificuldades ainda são grandes para que se cumpra a constituição e que
se faça valer a lei.
Embora não seja completamente diferente de outras áreas, a questão da
censura na internet envolve alguns elementos novos: a sua dimensão global, a
facilidade com que os materiais são transmitidos e recebidos e a relativa
privacidade de quem os divulga. (MASIERO, 2000, p166)
Baseado nessa realidade, em 2015 em parceria com o SINDIRECEITA e Alfandega do
Porto de Manaus com apoio da Coordenadoria Regional de Educação de Itacoatiara,
Secretaria Municipal de Cultura, Prefeitura Municipal de Itacoatiara, Fundação André e
Lúcia Maggi e a Força Azul e Branca do Boi Caprichoso de Parintins, realizamos a
SEMANA ORIGINAL nos dias 2 e 7 de março de 2015.
A edição da Semana Original em Itacoatiara abriu a série de atividades que foram
realizadas em 2015 em comemoração aos 10 anos da campanha do Sindireceita “Viva a
Originalidade: Pirata tô fora!”. O objetivo com a “Semana Original” era sensibilizar a
sociedade quanto a questões de cidadania, importância dos tributos, ética, solidariedade,
valorização das idéias e produtos originais, combate ao contrabando, à pirataria e ao
descaminho. Em Itacoatiara a “Semana Original” reuniu professores e alunos de ensino
fundamental da rede pública e estudantes da Universidade do Estado do Amazonas.
Obtivemos um grande êxito durante todas as palestras realizadas com a equipe de
coordenação do projeto, pois, as escolas interagiram bastante durante as atividades,
mostrando interesse em aprender e colaborar no combate a pirataria e como
consequência, prática a ética em nossa sociedade.
Fonte: Sindireceita, 2016
5.1. Oque é o SINDIRECEITA?
O SINDIRECEITA é uma entidade civil, fundada em abril de 1992, organizada e
mantida pelos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil.
5.2. Quem é o Analista-Tributário da Receita Federal?
Servidor Público Federal, da categoria funcional de nível superior vinculado à Carreira
Auditoria da Receita Federal do Brasil, do quadro de pessoal da Secretaria da Receita
Federal do Ministério da Fazenda.
As atribuições do cargo são:
exercer atividades de natureza técnica, acessórias ou preparatórias ao exercício das
atribuições privativas dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil;
atuar no exame de matérias e processos administrativos, ressalvado o disposto na alínea
“b” do inciso I do art. 2º do Decreto nº 6.641/2008 e
exercer, em caráter geral e concorrente, as demais atividades inerentes às competências
da Secretaria da Receita Federal do Brasil.
3. ESCOLAS PÚBLICAS
Durante uma semana no mês de março de 2015 foram visitadas quatro escolas do Estado
no município de Itacoatiara, onde foram passadas palestras sobre educação fiscal e
pirataria. As palestras foram ministradas pelo Analista-Tributário e diretor de Assuntos
Aduaneiros do Sindireceita, Moisés Hoyos.
Foi alcançado alunos do ensino fundamental de 5ª a 6ª anos e alunos do Ensino Médio.
Aproximadamente 500 alunos assistiram as palestras “Educação contra a Pirataria” e
“Pirataria: crime do século 21”, onde foram abordados temas como a ética na
informática, o direito autoral dos sistemas, programas e a pirataria de software,
conscientizando o público dos malefícios do consumo de produtos piratas.
O conhecimento não é produzido somente por humanos, mas também por
atores não humanos. As tecnologias são produtos humanos, e são
impregnadas de humanidade, e reciprocamente o se humano é impregnado de
tecnologia. Neste sentido, o conhecimento produzido é condicionado pelas
tecnologias (BORBA, 2004, p. 305).
As crianças e jovens poderão interagir através de dinâmicas aplicadas pela equipe do
Sindireceita, essas voltadas à prática da ética ao deparar com situações como o consumo
de produtos piratas, e em situações como a venda dos mesmos produtos por camelôs,
etc.
As atividades foram aplicadas em dois horários diferentes (manhã e tarde) e após cada
atividade eram testados os conhecimentos assimilados pelos alunos participantes através
de brincadeiras dinâmicas as quais os mesmos interagiam com a equipe palestrante.
A distribuição de materiais escolares pela Sindireceita foi outra vantagem da promoção
do projeto nas escolas, pois, a cada encerramento eram doadas as escolas participantes
materiais escolares destinados ao uso dos alunos, assim, colaborando para o bom
desenvolvimento das atividades escolares.
Foram distribuídos brindes aqueles que se destacavam e respondiam as dinâmicas sobre
os assuntos abordados nas palestras. Cada palestra iniciava com o assunto “Educação
Fiscal”, mostrando o verdadeiro destino dos tributos arrecadados pelos municípios.
Pontos como a questão da exigência da Nota Fiscal que ajuda a combater a sonegação,
pois, facilita a ação do Fisco sobre as empresas que tentam evitar o pagamento dos
tributos. Menos sonegação gera mais desenvolvimento, pois o Estado passa a contar
com mais recursos para investir em saúde, educação, habitação, etc. A Nota Fiscal é
uma garantia para o consumidor, que com ela pode exigir a troca ou conserto do
produto, no caso de problemas. A Nota ajuda a controlar o fluxo de produtos
comercializados, e por isso, é um importante instrumento de combate a pirataria e ao
contrabalndo.
Fonte: Sindireceita, 2015
Fonte: Sindireceita, 2015
Fonte: Sindireceita, 2015
Fonte: Sindireceita, 2015
Fonte: Sindireceita, 2015
Fonte: Sindireceita, 2016
A abertura do evento foi realizada na Escola Estadual Deputado Vital de Mendonça com
a presença de convidados, alunos e gestores que poderão de alguma forma tirar suas
dúvidas com relação aos assuntos abordados,
No final de cada palestra nas escolas eram feitas dinâmicas que testavam oque foi
assimilado pelos alunos, assim, podíamos ver o resultado das informações ali passadas.
Eram através dessas dinâmicas dados brindes para os alunos que se destacavam e
respondiam as perguntas relacionadas aos assuntos abordados.
Podemos falar que o resultado foi bem satisfatório, por se tratar de uma faixa etária do
Ensino Fundamental demonstraram bastante interesse e conhecimento diante de
determinados pontos colocados nas palestras, chegando a citarem situações de seus
cotidianos, nos fazendo concluir que estávamos contribuindo realmente para o
crescimento da nossa sociedade itacoatiarense através do projeto apresentado pela
Sindireceita.
A participação de cada aluno, de cada professor nos fez refletir que basta tomarmos
iniciativas em determinados assuntos importantes para a nossa sociedade, que cada
cidadão mostra o seu interesse em entender e compreender sobre determinado assunto.
Tabela 1. Programação Geral da “Semana Original” em Itacoatiara Fonte: Sindireceita, 2015
As visitas seguiram o cronograma apresentado na tabela número 1, e durante a
realização das palestras ouve a manifestação de outras escolas em receber as atividades
da “Semana original”. Na primeira realização tivemos apenas a participação das escolas
do Estado com apoio do CREI (Coordenadoria Regional de Educação de Itacoatiara).
Futuramente se estuda a realização de uma segunda edição do evento no município de
Itacoatiara, dessa vez com a participação de escolas do município que seria de grande
importância para desenvolver ainda mais o conhecimento de nossas crianças e jovens
diante dos assuntos abordados pela equipe do Sindireceita.
4. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAZONAS – UEA
Na Universidade do Estado do Amazonas o público alvo principal foram os acadêmicos
do curso de Licenciatura em Informática, o objetivo era conscientiza-los de que não
basta o conhecimento e o manuseio de software e hardware, e sim, que todos esses
conhecimentos sejam agregados a valores de ética profissional. O profissional de
computação deve ainda estar ciente de sua obrigação de manter sigilo de informações
confidenciais, ao menos que expressamente autorizada ou prescrita pela justiça.
Durante a palestra foram mostradas através de vídeos, ações de equipes da Receita
Federal do Brasil em fronteiras de países fazendo apreensões de produtos pirateados,
entre esses uma grande quantidade de produtos de informática, a ser comercializados em
países como o Brasil.
Foi chamada a atenção diante da falta de ética do consumidor ao adquirir um produto
pirateado, pois, praticando tal ação acaba colaborando diretamente com o crime.
O que distingue o profissional de computação perante a sociedade é o
conhecimento sobre computadores, e como fazer. O conhecimento,
entretanto, traz responsabilidades, e nesse aspecto o princípio fundamental é
não causar danos aos membros da sociedade. (MASIERO, 2000, p52)
Fonte: Sindireceita, 2015
Fonte: Sindireceita, 2015
Fonte: Sindireceita, 2015
Fonte: Sindireceita, 2015
Ouve um bom retorno por parte dos universitários que poderão expor suas dúvidas mais
frequentes como:
Assegurar a privacidade e proteção de dados.
Respeitar os direitos de desenvolvedores de Sistemas.
Respeitar a propriedade intelectual.
Usar software licenciado.
Garantir a segurança de dados transmitidos por redes.
No final da palestra foi esclarecido que quem opta pela compra de um produto original,
ajuda diretamente a combater o desemprego e o crime organizado. Por trás da pirataria e
do contrabando, estão grandes organizações criminosas (máfias internacionais) que
financiam este crime e se utilizam da pirataria para trazer aos país, drogas, armas e
munições.
Sobre os produtos piratas não incidem os impostos, os direitos trabalhistas e os custos
de criações e produção dos originais. Por isso eles são mais baratos....Os “piratas” com
isso não respeitam as leis e normas éticas que regem a Propriedade Intelectual. Comprar
um produto original significa também evitar uma série de transtornos como os riscos à
saúde.
Um objetivo essencial dos profissionais de computação é
minimizar as consequências negativas de sistemas de
computação, incluindo ameaças à saúde e à segurança. Ao
projetar ao implementar sistemas, profissionais de computação
devem tentar assegurar que os produtos de seus esforços serão
usados de forma socialmente responsável, satisfarão
necessidades sociais e evitarão efeitos danosos à saúde e ao
bem-estar. (MASIERO, 2000, p59)
Os acadêmicos podram contar no final da palestra com o recebimento de um certificado
com as horas para contagem de créditos pro final de seus referidos cursos.
Fonte: Sindireceita, 2015
6. SHOW CULTURAL
Ao final da SEMANA ORIGIANAL no município de Itacoatiara, foi exibido para um
público convidado no Centro Cultural Velha Serpa com apoio da Fundação André e
Lúcia Maggi o Documentário ‘DOIS PRA LÁ DOIS PRA CÁ”, que contou a história
dos 100 anos dos bois de Parintins.
Fonte: Sindireceita, 2016
O show tinha como atração principal o cantor Edilson Santana, grande voz da cultura
amazonense e ex-levantador de toadas do Boi Bumbá Caprichoso de Parintins.
Durante a recepção dos convidados eram distribuídas, cartilhas, panfletos e originais do
DVD com o documentário a ser exibido, assim, incentivando o público a consumir
produtos originais.
Dessa forma foi encerrada a “SEMANA ORIGINAL” no município de Itacoatiara, essa
que veio somar ainda mais para o conhecimento de nossos estudantes diante de assuntos
como Educação Fiscal, PIRATARIA, e ÉTICA NA INFORMÁTICA, pois, a partir de
todos os assuntos abordados chega-se a conclusão que se cada cidadão colaborar com os
meios legais de adquirir um produto no mercado, este não estará somando para que o
crime organizado aumente cada vez mais e venha a prejudicar diversos seguimentos da
nossa sociedade como o da computação, que hoje todos nós sabemos que está ligado a
todas as áreas profissionais em nosso dia a dia.
A Receita Federal é responsável pela administração aduaneira, ou seja atua na
fiscalização e controle da entrada e saída de mercadorias do país através dos portos,
aeroportos e fronteiras. A Receita Federal também exerce atividades de repressão ao
contrabando, ao descaminho e à pirataria, através de unidades especializadas.
Apesar das dificuldades, afinal de contas somos um país com dimensões continentais e
grandes extensão de zonas fronteiriças, a Receita Federal, a Polícia Federal e a Polícia
Rodoviária Federal têm conseguido aumentar muito o número de apreensões de
mercadorias piratas e contrabandeadas. O trabalho de união entre os órgãos de
Fiscalização e Repressão é um caminho bastante inteligente para se combater o crime
organizado, afinal, é o BRASIL CONTRA A PIRATARIA.
Fonte: Sindireceita, 2006
Fonte: Sindireceita, 2016
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se com este trabalho que a conscientização sobre pirataria e educação fiscal nas
escolas é fundamental para o princípio da ética na sociedade, pois, são das escolas que
saíram os futuros profissionais que irão atuar em nosso dia a dia. Cada vez mais cedo os
jovens e adolescentes fazem uso da tecnologia e muitas das vezes acabam por optar por
produtos pirateados, como forma de amenizar os altos valores oferecidos no mercado.
O Sindireceita trouxe um tema bastante atual e que cada vez mais precisa ser abordado
para que todos tenham uma visão dos prejuízos causados pela falta de ética quando se
trata de educação fiscal e pirataria. Neste sentido, todas as escolas visitadas e a
Universidade Estadual do Amazonas tiveram um bom entendimento do assunto e
enriqueceram ainda mais suas informações, podendo assim, colaborar com a missão de
combater o crime do século XXI, pois, a pirataria causa prejuízos irreparáveis pra
diversos setores e a falta de conhecimento fiscal deixa o cidadão leigo nos direitos e
deveres perante a sociedade por um todo.
Referências
SINDIRECEITA, A.M. Cartilha/O contrabando e a Pirataria no Brasil. Perguntas e
Respostas.
SINDIRECEITA, AM. Postagem/ Sindireceita realiza Semana Original em
Itacoatiara/AM.
SANTOS, ALMEIDA, A.M. Monografia/ A tecnologia aplicada no Ensino das Artes
Digitais: Estudo Direcionado a Escola Cap. Gal. Mendonça Furtado.
USFSM.br. Pirataria/ Uma abordagem sobre ética em informática.
ANNE-MARIE N.H.ORERO. Preliminares/Ética e informática.