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Breakdown of what the government has announced for the Plano Estratégico de Fronteiras (PEF). stated intention from the Dilma administration - fight organized crime and arms trafficking - plan aims to intensify patrolling of Brazilian land borders, accounting for 16.8 thousand kilometers - Plan consists of two operations, Sentinela and Ágata. - Sentinela: Nela, atuarão em conjunto as polícias Federal, Rodoviária Federal e a Força Nacional de Segurança com apoio logístico das Forças Armadas. - Agata: “A Operação Ágata será realizada de forma pontual e com duração determinada em locais definidos como áreas que necessitam de ações naquele momento”, acrescentou. A Operação Sentinela da Polícia Federal, principal ação de patrulhamento das fronteiras, será permanente. No entanto, segundo o ministro da Defesa, outras operações temporárias poderão ser deflagradas. “As primeiras operações são de comando da PF com apoio logístico. As pontuais serão geridas pelas Forças Armadas com o apoio da PF e irá envolver, em um certo momento, a Receita Federal”. Será criado também um Centro de Operações Conjuntas (COC) onde estarão reunidos comandantes das forças que atuam nas operações Ágata e Sentinela para fazer o planejamento e acompanhamento das ações desenvolvidas. O ministro da Defesa, Nelson Jobim. Segundo ele, já foram identificados 34 pontos vulneráveis na região de fronteira que servirão de base para que o COC planeje as operações. Tipos de crimes mais comuns nas regiões fronteiriças são o tráfico de drogas, de armas e de pessoas. “Há também grande incidência de crimes fiscais e financeiros, como exportação ilegal de veículos, crimes ambientais e homicídios. Motivados por essas ações criminosas, os homicídios em municípios de região de fronteira ocorrem com maior incidência”, informou.

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Page 1: wikileaks.org · Web viewCom orçamento inicial de R$ 200 milhões, que deveriam ser liberados este ano, o plano prevê ainda a instalação de 14 Veículos Aéreos Não Tripuláveis

Breakdown of what the government has announced for the Plano Estratégico de Fronteiras (PEF).

stated intention from the Dilma administration

- fight organized crime and arms trafficking - plan aims to intensify patrolling of Brazilian land borders, accounting for 16.8 thousand

kilometers- Plan consists of two operations, Sentinela and Ágata.- Sentinela: Nela, atuarão em conjunto as polícias Federal, Rodoviária Federal e a Força

Nacional de Segurança com apoio logístico das Forças Armadas.-

Agata: “A Operação Ágata será realizada de forma pontual e com duração determinada em locais definidos como áreas que necessitam de ações naquele momento”, acrescentou. A Operação Sentinela da Polícia Federal, principal ação de patrulhamento das fronteiras, será permanente. No entanto, segundo o ministro da Defesa, outras operações temporárias poderão ser deflagradas. “As primeiras operações são de comando da PF com apoio logístico. As pontuais serão geridas pelas Forças Armadas com o apoio da PF e irá envolver, em um certo momento, a Receita Federal”.

Será criado também um Centro de Operações Conjuntas (COC) onde estarão reunidos comandantes das forças que atuam nas operações Ágata e Sentinela para fazer o planejamento e acompanhamento das ações desenvolvidas. O ministro da Defesa, Nelson Jobim. Segundo ele, já foram identificados 34 pontos vulneráveis na região de fronteira que servirão de base para que o COC planeje as operações.Tipos de crimes mais comuns nas regiões fronteiriças são o tráfico de drogas, de armas e de pessoas. “Há também grande incidência de crimes fiscais e financeiros, como exportação ilegal de veículos, crimes ambientais e homicídios. Motivados por essas ações criminosas, os homicídios em municípios de região de fronteira ocorrem com maior incidência”, informou.

O plano prevê duplicação do efetivo operacional, melhoria das instalações, quase todas sucateadas, e pagamento de adicional para os policiais federais lotados nos 16,8 mil quilômetros de fronteira seca com os países vizinhos. Esses seriam alguns estímulos para que os agentes permaneçam nos postos de fronteira, alguns em áreas inóspitas, com ação de quadrilhas de traficantes e contrabandistas, além de focos de doenças.

resources allocated, including which security forces are being used and where.

Operacoes integradas e coordenadas pelos ministérios da Justiça (MJ) e da Defesa – em especial as Forças Armadas e os órgãos de segurança pública federais, como a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Nacional de Segurança Pública e a Força Nacional de Segurança Pública.A área de atuação do plano abrangerá mais de 2,3 milhões de quilômetros quadrados, o que equivale a 27% do território nacional. As ações cobrirão os principais pontos da linha

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de fronteira, cuja extensão é de 16.886 quilômetros. A faixa de fronteira brasileira se projeta por 150 quilômetros para dentro do território nacional, a partir da linha divisória com os dez países vizinhos, compreendendo 11 estados, 710 municípios e abrangendo uma população de 10,9 milhões de pessoas.Também haverá investimento em novas tecnologias, como os Veículos Aéreos Não Tripulados. A aeronave, acionada por controle remoto, tem capacidade de filmar e fotografar o terreno em tempo real.

Com orçamento inicial de R$ 200 milhões, que deveriam ser liberados este ano, o plano prevê ainda a instalação de 14 Veículos Aéreos Não Tripuláveis (Vants) até 2014 e ampliação de 21 para 49 no número de postos de fronteira. Quase nada foi desembolsado e nenhum posto novo começou a ser construído. Com três meses de atraso, só um Vant entrou em operação neste mês.

breakdown of operations 1,2 and 3 of Ágata: Their duration, their scope, the resources deployed, ongoing missions, major successes/failures.

Operação Conjunta das Forças Armadas Brasileiras em coordenação com outros órgãos federais e estaduais na faixa de fronteira Oeste para combater delitos transfronteiriços e ambientais.

O Ministério da Defesa (MD), dentro da concepção do Plano Estratégico de Fronteiras, está realizando a Operação ÁGATA 3, operação conjunta das Forças Armadas Brasileiras, com o apoio de outros órgãos federais e estaduais, como a Polícia Federal (PF), o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Secretaria da Receita Federal (SRF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM), a Força Nacional de Segurança Pública (FNS), a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgãos de segurança pública dos Estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia para combater delitos transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira Oeste.

Nos mesmos moldes das Operações Ágata 1 (Região Norte) e Ágata 2 (Regiões Sul e Centro-Oeste), foi ativado o Comando da Área de Operações Oeste (Cmdo A Op Oeste), com sede no Estado do Mato Grosso do Sul, que contará com representantes das instituições envolvidas. Esse Comando desencadeará ações preventivas e repressivas com foco nas regiões de fronteira com o Peru, a Bolívia e o Paraguai em uma área com aproximadamente 8 mil quilômetros de extensão.

A Operação ÁGATA 3 tem por objetivos reduzir a incidência dos crimes transnacionais e ambientais, as ações do crime organizado, além de intensificar a presença das Forças Armadas na faixa de fronteira e incrementar o apoio à população local.

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Nesta operação, a Marinha, o Exército Brasileiro e a Força Aérea, empregando cerca de 6.500 militares, diversas viaturas, navios, embarcações e aeronaves de asas rotativas e asas fixas, e em coordenação com outros órgãos federais e estaduais, realizarão ações de interdição de pista de pouso irregulares, atracadouros clandestinos e garimpos ilegais; patrulha e inspeção naval nos rios; bloqueio e controle de estradas; patrulhamento ostensivo juntamente com órgãos de segurança pública; controle de combustível de aviação nos aeroportos e aeródromos da área de operações; ações cívico-sociais nas comunidades carentes; reconhecimento especializado de fronteira; revista de pessoas, embarcações, aeronaves e instalações; operação de busca e apreensão; e interceptação de aeronaves suspeitas.

Agata 3 A terceira edição da Operação Ágata, uma ação conjunta entre Marinha, Exército e Aeronáutica, órgãos federais e estaduais vai intensificar a fiscalização ao longo de mais de seis mil quilômetros da fronteira com a Bolívia e Peru. A faixa de atuação vai de Bahia Negra, no Mato Grosso do Sul até Tabatinga, no Amazonas. O principal objetivo é combater o tráfico de drogas, de armas e de pessoas, além dos ilícitos ambientais e fiscais, como o contrabando e o descaminho, crimes comuns nas regiões de fronteira.Durante a operação, haverá patrulhamento naval na calha dos rios, bloqueio e controle de estradas, fiscalização de aeroportos e aeródromos, interdição de pistas de pouso clandestinas e interceptação de aeronaves suspeitas. Sob a coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, a Operação Ágata 3 também incluirá ações cívico-sociais que levarão assistência médica e odontológica à população carente.

Deflagrada no dia 22 de novembro.

No dia 19 de novembro, o Comando de Fronteira Acre/4º Batalhão de Infantaria de Selva, sediado em Rio Branco/AC, instalou seu Centro de Operações (COp) nas instalações do Batalhão, de onde coordenará as atividades da Operação Ágata 3, em sua área de responsabilidade.

Nov. 21. No dia 21 de novembro, a 2ª Companhia do 4º Batalhão de Infantaria de Selva, sediado em Rio Branco – AC, deslocou-se para a região de Tarauacá, no mesmo estado, com a finalidade de realizar operações na faixa de fronteira naquela região, no combate a delitos transfronteiriços e ambientais.A cidade de Tarauacá encontra-se localizada no vale do Juruá, a 380 km da capital Rio Branco e é um importante entroncamento entre a BR-364 e o rio Tarauacá. O município é o segundo do estado do Acre em concentração de terras indígenas, que equivalem a 9,8 % de sua extensão. 

Iniciada, no dia 22 de novembro, nas fronteiras Norte e Centro-Oeste do Brasil, a Operação “Ágata 3” tem a participação dos Navios de Assistência Hospitalar (NAsH) “Doutor Montenegro” e “Tenente Maximiano”, da Marinha do Brasil. Eles realizam ações cívico-sociais, levando atendimento médico e odontológico à populações carentes de diversas localidades, além de distribuírem, gratuitamente, medicamentos. Nas primeiras 36 horas da Operação, 139 consultas e procedimentos foram realizados nas

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calhas dos Rios Paraguai e Purus.Em Porto Morrinho, no município de Corumbá (MS), o Comandante do Navio de Assistência Hospitalar “Tenente Maximiano”, Capitão-Tenente Vítor Rosa França de Carvalho, falou sobre o trabalho realizado na Operação. “Sabemos que em muitos lugares, é a Marinha do Brasil que leva o atendimento médico com a qualidade que todos merecem. Os nossos marinheiros e marinheiras estão bastante honrados com essa tarefa”, declarou o Comandante. Ele conta que o navio passará, ainda, pelas localidades de Domingos Ramos, Baía do Castelo, Fazenda Jatobazinho, Paraguai Mirim, Baía do Chané e Barra do São Lourenço, todas no Mato Grosso do Sul. O Tenente Mario Marcos de Oliveira Rocha, cirurgião-dentista do NAsH “Tenente Maximiano”, conta que os atendimentos médicos e odontológicos vão além das instalações do navio: “Dependendo das circunstâncias, saímos na lancha e atendemos moradores de fazendas e localidades aonde o navio não chega. É muito gratificante trabalhar nesta missão, pois muitas vezes atendemos pessoas que nunca tiveram qualquer contato com médicos ou dentistas”.A comunidade aprova a iniciativa: “O atendimento é muito bom. Vocês estão de parabéns”, comentou a pescadora Janete Velasque Correia, moradora de Porto Morrinho, que foi ao navio acompanhada dos filhos.Em todos os locais apoiados, o NAsH “Tenente Maximiano” estará aberto à visitação pública.

Rio Branco (AC) -  O 4º BIS realizou, no dia 23 de novembro, durante a Operação Ágata, um Ponto de Bloqueio e Controle Fluvial no Rio Acre; participaram desta Operação a equipe da TV Rede Amazônica (Rede Globo).

Corumbá (MS) - Militares da 18ª Brigada de Infantaria de Fonteira fiscalizam os principais pontos de acesso à região de Corumbá-MS e também na fronteira Brasil/Bolívia. As ações ocorrem no posto de bloqueio montado no Posto Fiscal do Lampião Aceso da BR-262, próximo à Corumbá e no posto da Receita Federal Fronteira Brasil/Bolívia. Na atividade de fiscalização, cães farejadores da Polícia do Exército colaboram na revista minuciosa nos postos de bloqueio. Caracterizando as ações interagências, o Exército atua com o apoio de diversos órgão de Segurança Pública, como Força Nacional, Polícia Federal, 6º Batalhão de Polícia Militar, Guarda Municipal de Corumbá e Receita Federal. A Operação tem como objetivo a prevenção e a repressão aos delitos transfronteiriços e ambientais, valendo-se de atividades como verificação de viaturas e conscientização da população.

Os chamados PBCE - Postos de Bloqueio e Controle de Estradas - foram espalhados por toda a área da Operação Ágata 3, que abrange a fronteira do Brasil com o Peru, a Bolívia e o Paraguai, totalizando cerca de 8 mil quilômetros de extensão. Em Mato Grosso, foi possível acompanhar alguns destes postos localizados próximos ao município de Cáceres, na fronteira com a Bolívia. O trabalho é feito em parceria com a Polícia Militar, Defesa Civil, Polícia Rodoviária Federal, entre outras instituições federais e estaduais, além da Polícia do Exército que disponibilizou cães farejadores treinados para detectar produtos ilícitos. Militares do 58º Batalhão de Infantaria Motorizado, com sede em Aragarças (GO), foram

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destacados para ocupar posições estratégicas na região. A população aprova a ação dos militares, e elogia o trabalho do Exército na abordagem aos veículos: "Eu acho muito salutar, Exército e forças de segurança juntos, visto que estamos na fronteira e o Exército Brasileiro só veio reforçar e dar mais qualidade ao trabalho realizado. Estou me sentindo bem mais seguro", disse o aposentado Francisco do Prado e Silva, morador de Cáceres.

Em cumprimento às missões previstas para a Operação Atalaia II e Ágata 3, o 20º RCB ocupou 3 Pontos de Controle na Faixa de Fronteira com o Paraguai, próximos às localidades de Mundo Novo, Japorã, Eldorado e Iguatemi, em uma frente de aproximadamente 40 km.Em cada um destes pontos são desenvolvidas atividades de Bloqueio e Controle de Estradas (PBCE) e Patrulhamento Motorizado, com a finalidade de combater delitos transfonteiriços ou ambientais, além de apoiar a fiscalização da movimentação animal (em especial o rebanho bovino). Operam em conjunto com as tropas, diversos agentes da Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Polícia Militar do Estado do Mato Grosso do Sul, Polícia Civil, além de fiscais da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO), que atuam no combate ao trânsito ilegal de animais.Fruto deste trabalho conjunto, já nos dois primeiros dias de operações foram realizadas revistas em mais de 300 veículos que transitam na região fronteiriça.

A Operação Ágata 3, que iniciou no dia 22 de novembro de 2011, conta com a participação de meios dos Comandos do 6º e 9º Distritos Navais.O Comando da Área de Operações OESTE (C A Op OESTE) foi ativado para a execução e coordenação das ações da Operação Ágata 3 que juntamente com outros órgãos federais e estaduais tem o objetivo de reduzir a incidência dos crimes transnacionais e ambientais, as ações do crime organizado, além de intensificar a presença das Forças Armadas na faixa de fronteira e incrementar o apoio à população local.A Área de Operações OESTE abrange a faixa de fronteira dos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Acre e Amazonas com a Bolívia e o Peru. O Comando do 9º Distrito Naval emprega nessa operação: o Navio-Patrulha Fluvial Amapá, o Navio de Assistência Hospitalar Doutor. Montenegro, 1 Helicóptero modelo Esquilo, 1 Destacamento de Fuzileiros Navais, além de meios da Capitania Fluvial de Tabatinga, da Delegacia Fluvial de Porto Velho e das Agências Fluviais de Guajará-Mirim, Eirunepé e Boca do Acre.Até o dia 24 de novembro, o NAsH Doutor. Montenegro realizou atendimentos em 5 localidades. No município de Beruri, as comunidades atendidas foram: São Sebastião e Arumã; e em Tapauá: Beaba de Cima, Beaba de Baixo e Campinas; receberam a visitação do Navio. Até o momento 331 pessoas receberam 1.108 atendimentos médicos, dos quais: 13 mamografias, 223 procedimentos médicos, 799 procedimentos odontológicos, 40 procedimentos de enfermagem, 46 procedimentos laboratoriais e 1 pesquisa de plasmodium.

Durante a Operação ÁGATA 3, a 3ª Companhia do 54º Batalhão de Infantaria de Selva, sediada em Porto Velho/RO, Organização Militar do Exército Brasileiro subordinada à 17ª Brigada de Infantaria de Selva, realizou, no dia 23 de novembro, um reconhecimento

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aeromóvel na calha do Rio Abunã, com o objetivo de verificar possíveis delitos transfronteiriços e ambientais na região conhecida como Alça do Abunã, no Estado de Rondônia, próxima à divisa com o Amazonas.Militares da 3ª Companhia, juntamente com integrantes do IBAMA e Polícia Militar Ambiental dos Estados do Amazonas e de Rondônia, utilizaram um helicóptero HM3 COUGAR, do 4º Batalhão de Aviação do Exército, sediado em Manaus/AM, para sobrevoar uma área de mais de 150 Km na fronteira brasileira.

O Comandante da 17ª Brigada de Infantaria em Porto Velho, General Ubiratan Poty sobrevoou pontos de bloqueio e controle de estradas nesta sexta-feira, 24, a bordo de um Caravan da Força Aérea Brasileira. Dois mil militares do Exército atuam na fronteira com a Bolívia em Rondônia. Para pousar no Sexto Batalhão de Infantaria de Selva, os pilotos da FAB tiveram de usar uma pista de grama, algo comum na Amazônia. "Para operar nesta região, enfrentamos o desafio da instabilidade climática e a precariedade de pistas em localidades isoladas", explica o Tenente Aviador Valtair da Rocha Justino, do Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo, Esquadrão Cobra, de Manaus.Marinha, Exército e Aeronáutica atuam juntos, ao longo de 6 mil km de Fronteira, na Operação Ágata, que tem como principal objetivo o combate ao tráfico de drogas e armas.  No dia 24 de novembro, o Comando de Fronteira Rondônia/6° Batalhão de Infantaria de Selva, tropa subordinada à 17ª Brigada de Infantaria de Selva e sediada em Guajará-Mirim – RO, instalou e operou diversos Postos de Bloqueio e Controle de Estradas (PBCE) em sua área de atuação. Um desses postos foi instalado na BR-429, na saída do Município de Costa Marques - RO.A BR-429, uma das principais rodovias do Estado de Rondônia, liga o Município de Presidente Médici - RO, na BR-364, à Costa Marques - RO, fronteira com a Bolívia.

Mais de 700 militares, aeronaves de Caça, Transporte, Reconhecimento e Asas Rotativas, e uma região para ser coberta que compreende as fronteiras com Peru e Bolívia e parte do Paraguai. Para administrar tamanho volume de militares, aviões e área, alguns pontos foram definidos para servir de apoio à Força Aérea Brasileira durante a Operação Ágata 3. Um desses locais é a Base Aérea de Campo Grande (BACG).“A base tem posição estratégica para a Força e para o Brasil, por estar próxima à região dessa tríplice fronteira que é o alvo da Operação Ágata 3”, lembra o Comandante da unidade, Coronel Aviador John Kenedy Greiffo da Justa Menescal.Enquanto o exercício durar, partirão da BACG para o cumprimento de missões aeronaves SC-105 Amazonas, C-98 Caravan, R-99, E-99, F-5, A-29 Super Tucano e Helicópteros H-1H. Apoio de alimentação, hospedagem e transporte das tripulações desses aviões, uma média de 150 militares, também está sendo realizado pela Base.De acordo com o Coronel Menescal, devido ao fato de a unidade sediar quatro esquadrões, está constantemente preparada para prestar apoio a ações aeroterrestres. “A missão da base é prestar o apoio suficiente, durante todo o ano, para que esses quatro esquadrões possam cumprir a parte de preparo e emprego. Com a chegada do contingente da Operação Ágata 3, a nossa missão continua a mesma”, lembra ele.Na Base Área de Campo Grande estão sediados um Esquadrão de Transporte, Onça (1/15

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GAv); um de Busca e Resgate, o Pelicano (2/10 Gav); um de Caça que cumpre missões de vigilância aérea, o Flecha (3/3 Gav); e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR).

A 3ª Companhia do 54º Batalhão de Infantaria de Selva, apoiada pelo 4º Batalhão de Aviação do Exército, realizou, no dia 25 de novembro, uma Ação Cívico-Social (ACISO) em aldeias indígenas da etnia KAXARARI, localizada na divisa dos Estados de Rondônia e do Amazonas.Na ocasião, a comunidade indígena recebeu atendimento médico nas especialidades de clínica médica e pediatria, além de receber diversos medicamentos. Paralelamente às atividades de saúde, foram ministradas palestras sócio-educativas e atividades lúdicas com as crianças.

Nesta semana, dentro das ações da Operação ÁGATA 3, foram presos dois traficantes de cocaína na Trilha do Gaúcho. Os supostos infratores tentaram fugir quando abordados pela patrulha do Exército, porém foram detidos pelos soldados e encaminhados em seguida à equipe da Polícia Federal no posto de fiscalização Esdras na fronteira do Brasil com a Bolívia. A ação conjunta entre Exército e Polícia Federal possibilitou a prisão em flagrante dos criminosos que foram encaminhados ao presídio de Corumbá onde permanecem presos. Esta ação interagências está perfeitamente alinhada com os objetivos da Operação Ágata 3 de repressão ao narcotráfico na fronteira Oeste.

Na região de Corixa, em Mato Grosso, próximo à fronteira com a Bolívia, militares do Exército Brasileiro realizam patrulhas de reconhecimento, de dia e de noite, em busca de ilícitos, com o apoio do Grupo Especial de Fronteira da Polícia Militar (GE FRON).Militares do 28º Batalhão de Infantaria Leve, reserva da Força Terrestre Componente 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, que é a Unidade responsável por coordenar a ação, vem realizando abordagens em pontos estratégicos próximos à fronteira desde o início da Operação Ágata 3. Policiais militares foram incorporados às tropas, auxiliando na escolha das rotas e locais de passagem do tráfico pela mata, contribuindo para a diminuição de ilícitos na fronteira, e atendendo a um dos objetivos da Operação, que é a ação conjunta entre as Forças Armadas e outros órgãos de segurança.

Pontes e Lacerda (MT) – O 18º Grupo de Artilharia de Campanha de Rondonópolis/MT, que está com sua base operacional no município de Pontes e Lacerda durante a Operação Ágata 3, realizou no dia 26 de novembro, no Rio Guaporé no município de Vila Bela da Santíssima Trindade/MT, uma patrulha Fluvial com o objetivo de combater os delitos transfronteiriços e ambientais na região.

RESULTADOS:

Desde o dia 22 de novembro, quando teve início a Operação “Ágata 3”, 438 embarcações foram abordadas pela Marinha do Brasil, seis notificadas por motivos leves e duas apreendidas, uma porque transportava passageiros, quando sua autorização era apenas

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para carga, e a outra por falta de documentação. As fiscalizações ocorreram em um total de 16.550 quilômetros de hidrovias percorridas. Nas ações de Patrulha e Inspeção Naval, militares da Agência Fluvial de Guajará-Mirim também abordaram duas balsas que navegavam no Rio Mamoré, em Rondônia. Três motos, que estavam com chassi adulterado e sem documentos, foram apreendidas, assim como as embarcações.Durante a Operação, a Marinha utiliza, ainda, os Navios de Assistência Hospitalar “Tenente Maximiano” e “Dr. Montenegro” em Ações Cívico-Sociais direcionadas a populações carentes de diversas localidades. Eles levam atendimento médico e odontológico, distribuem medicamentos gratuitamente e aplicam vacinas. Até o momento, 2375 procedimentos foram realizados nas calhas dos Rios Paraguai e Purus pelos militares da Marinha do Brasil.

No dia 23 de novembro, a 2ª Companhia do 4° Batalhão de Infantaria de Selva, com sede em Rio Branco/AC, instalou um Posto de Bloqueio e Controle de Estradas (PBCE) na BR 364, no Município de Tarauacá/AC. Na oportunidade, a tropa encontrou e apreendeu uma quantidade de droga que estava sendo transportada em um dos veículos revistados. Desta forma, as missões de combate ao tráfico de drogas e de intensificação da fiscalização na faixa de fronteira, objetivos da Operação Ágata 3, estão sendo cumpridas.

Finalizando a Ação Cívico-Social, foi realizada uma cerimônia com a entrega de uma Bandeira do Brasil.

Dourados (MS) - Em 24 e 25 de novembro, no âmbito da Operação àÁgata 3, o 28° Batalhão Logístico, subordinado à 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, realizou uma Ação Cívico-Social (ACISO) nas aldeias Jaguapiru e Bororó, nas imediações de Dourados, prestando atendimento odontológico e realizando atividades educativas junto à população indígena.

A Marinha do Brasil participa da Operação Ágata 3, uma operação conjunta das Forças Armadas Brasileiras, com o apoio de outros órgãos federais e estaduais.O objetivo da Operação é reduzir as ações do crime organizado e os índices de criminalidade na faixa de fronteira, além de intensificar a presença das Forças Armadas na região e incrementar o apoio à população local.Nesta operação, a Marinha, o Exército Brasileiro e a Força Aérea, empregam cerca de 7.000 militares, navios, embarcações, e aeronaves de asas rotativas e asas fixas, viaturas e, em coordenação com outros órgãos federais e estaduais, realizam ações de interdição de pista de pouso irregulares, atracadouros clandestinos e garimpos ilegais; patrulha e inspeção naval nos rios; bloqueio e controle de estradas; patrulhamento ostensivo juntamente com órgãos de segurança pública; controle de combustível de aviação nos aeroportos e aeródromos da área de operações; ações cívico-sociais nas comunidades carentes; reconhecimento especializado de fronteira; revista de pessoas, embarcações, aeronaves e instalações; operação de busca e apreensão; e interceptação de aeronaves suspeitas.

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Os seguintes meios da Marinha integram a Operação: Monitor “Parnaíba” (U17), Navio de Transporte Fluvial “Paraguassu” (G15), Navio de Apoio Logístico Fluvial “Potengi” (G17), Aviso de Transporte Fluvial “Piraim” (U29), Navio de Assistência Hospitalar “Tenente Maximiano” (U28), Navio de Assistência Hospitalar Dr° Montenegro (U16), Navio Patrulha Amapá (P32), Navio Patrulha “Piratini” (P14), Navio Patrulha “Pirajá” (P11), 29 embarcações e três helicópteros. Os Navios de Assistência Hospitalar da Marinha estão sendo empregados para atendimento médico e odontológico das populações ribeirinhas, além da distribuição gratuita de medicamentos.

A mobilização de mais de 50 aeronaves (Helicópteros, caças, aviões de transporte e de reconhecimento) e de cerca de 3.500 militares da FAB está sob o comando do Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, em Porto Velho.Aeronaves operando também em Campo Grande, Cuiabá, Vilhena e Rio Branco”A Ágata 3 faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras do Governo Federal. A primeira operação do tipo ocorreu em agosto, na Região Amazônica. A segunda foi realizada na fronteira Sul, em setembro. Desta vez, o comando da Operação Conjunta fica em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.Também participam das operações a Receita Federal, o IBAMA, a ANAC os Departamentos de Polícia Federal e de Polícia Rodoviária Federal, bem como a Secretaria Nacional de Segurança Pública e a Força Nacional de Segurança Pública.O Comandante da FAC 107 explicou, ainda, que um efetivo de 3500 militares, está direta e indiretamente envolvido nas missões que compreendem mais de 6 mil km de fronteira com a Bolívia e o Peru. “Reforçamos nossas atividades para aumentar a segurança nesta área e, também, para atuarmos com uma maior interação com as outras Forças”, explica.

A disseminação e a troca de informações da FAC 107 com suas unidades desdobradas e com o Comando-Conjunto da Operação Ágata 3 exigem conexões e canais de comunicação seguros e confiáveis em suas transmissões. Nos bastidores, garantindo isso, trabalham militares altamente especializados em Tecnologia da Informação e em Telecomunicações.O planejamento para uma missão dessa magnitude se inicia com, pelo menos, trinta dias de antecedência ao início das operações. Aliado a isso, soma-se a crescente experiência da Força Aérea em exercícios operacionais, o que facilita a resolução de eventuais problemas que possam ocorrer.Com um efetivo de mais de cem pessoas envolvidas diretamente com o que se pode chamar de Comando e Controle (C2) da Operação, e com a utilização de equipamentos que totalizam 25 toneladas (um volume de 120 metros cúbicos), toda a estrutura de apoio às comunicações é montada uma semana antes das atividades. Várias localidades necessitaram receber equipamentos, ao longo de toda a extensão fronteiriça compreendida pela Ágata 3, dentre elas: Rio Branco, Porto Velho, Vilhena, Cuiabá e Campo Grande.Para os enlaces, ou melhor, as conexões de voz e de informações, utilizam-se canais seguros por medida de segurança das operações. Tais canais são conectados via satélite, através dos CINDACTAs (Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) de Brasília, Curitiba e Manaus. A integração com as outras Forças Armadas e

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com as entidades diretamente envolvidas já foi plenamente estabelecida por esse meio, o que tende a facilitar ainda mais as operações conjuntas.Como auxílio à cobertura radar efetuada pelas aeronaves E-99, responsáveis por monitorar com maior precisão os eventuais tráfegos desconhecidos da região, ainda são disponibilizadas as DLRS, sigla de Data Link Remote Station (Estação Remota de Enlace de Dados). Essas estações captam informações enviadas pelas aeronaves e as enviam para o controle das operações, onde as informações dos outros radares são complementadas, fornecendo maior precisão no controle dos tráfegos de aeronaves que voem a baixa altura.Fazem parte dessa grande estrutura de apoio, além dos CINDACTAs, o 1° Grupo de Comunicações e Controle e seus esquadrões subordinados, os Centros de Computação da Aeronáutica do Rio de Janeiro e de Brasília, o Parque de Material Eletrônico do Rio de Janeiro e o Destacamento de Telecomunicações por Satélites de Brasília. 

any bilateral treaties apply to the operations — already signed or underway.

Jobim destacou que o Brasil respeitará a soberania dos países fronteiriços. “Podemos nesse primeiro momento buscar a troca de informações com países vizinhos e, num segundo momento, pensar em operações conjuntas envolvendo diferentes países”, disse.As primeiras ações nas fronteiras serão feitas apenas por agentes brasileiros, no entanto, o governo está negociando a integração de operações com países fronteiriços, como a Venezuela, Colômbia e o Peru. O Brasil tem 16,8 mil quilômetros (km) de fronteiras, destes, 7 mil km são as chamadas fronteiras secas e 9,8 mil km são de rios.

Have the neighbors responded negatively? (Some squawking from Paraguay is to be expected.)

Governo lança plano para combater crimes nas fronteirashttp://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-06-08/governo-lanca-plano-para-combater-crimes-nas-fronteiras -08/06/2011 - 14h23

Plano de fronteiras patina por falta de recursos e policiais federais se revoltamNov. 23http://www.defesanet.com.br/fronteiras/noticia/3685/Plano-de-fronteiras-patina-por-falta-de-recursos-e-policiais-federais-se-revoltamBRASÍLIA - Lançado pelo Palácio do Planalto em junho e colocado sob o controle do vice-presidente Michel Temer para simbolizar uma prioridade governamental, o Plano Estratégico de Fronteiras praticamente não saiu do papel até agora e entrou na vala comum dos projetos com falta de recursos.

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O plano prevê duplicação do efetivo operacional, melhoria das instalações, quase todas sucateadas, e pagamento de adicional para os policiais federais lotados nos 16,8 mil quilômetros de fronteira seca com os países vizinhos. Esses seriam alguns estímulos para que os agentes permaneçam nos postos de fronteira, alguns em áreas inóspitas, com ação de quadrilhas de traficantes e contrabandistas, além de focos de doenças.

Com o corte de R$ 1,5 bilhão no Orçamento de 2011, o Ministério da Justiça avisou que a maioria das ações só deslancha em 2012. Diante desse cenário, policiais federais resolveram desencadear operação-padrão, a partir de amanhã, para forçar o governo a cumprir o plano.

A operação-padrão, liderada pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), alcançará todos os postos de fronteira e bases fluviais instaladas em rios estratégicos que cortam a Amazônia, vindos de países vizinhos. "O governo está literalmente nos enrolando", criticou o presidente da entidade, Marcos Wink. Ele defende que a gratificação seja adotada imediatamente por medida provisória.

No mesmo dia, servidores da PF em 12 estados e do Distrito Federal realizarão manifestação em frente ao Ministério da Justiça, em defesa do adicional prometido aos colegas de fronteira.

Segundo Wink, apesar das promessas, as instalações ao longo da fronteira, além de insuficientes, estão sucateadas. Faltam até coletes e o armamento usado pelos policiais está desatualizado.

Isolamento.O caso mais grave é o da delegacia da base do Oiapoque, extremo norte do País, no Amapá. Além do regime excessivo de chuvas, não há voos de carreira para a base, que fica a 700 quilômetros do centro urbano mais próximo, Macapá. Na maior parte do ano, a estrada fica imprestável. Lá só há 14 policiais, quando seriam necessários 45, no mínimo.

Na média, os postos têm de 3 a 5 policiais - um quinto do necessário - vivendo em alojamentos. Temida no passado, a PF passou a ser afrontada abertamente e em alguns casos tem levado desvantagem no combate ao crime.

Em dezembro passado, durante perseguição a um barco de traficantes, no Rio Solimões, dois policiais foram mortos e um terceiro ficou ferido. O armamento usado pelos bandidos era bem mais potente. A Fenapef pediu ao Ministério Público que responsabilize a direção-geral da PF e o governo pelas mortes.

Comandado por Temer, o plano prevê o reforço de duas ações de Estado já existentes na fronteira: a operação Sentinela, coordenada pela PF, e a operação Ágata, realizada pelas Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) sob o comando do Ministério da Defesa.

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Com orçamento inicial de R$ 200 milhões, que deveriam ser liberados este ano, o plano prevê ainda a instalação de 14 Veículos Aéreos Não Tripuláveis (Vants) até 2014 e ampliação de 21 para 49 no número de postos de fronteira. Quase nada foi desembolsado e nenhum posto novo começou a ser construído. Com três meses de atraso, só um Vant entrou em operação neste mês.

Conjuntura.Procurado na terça-feira, 22, pelo Estado, o vice-presidente Michel Temer informou, pela assessoria, que em razão da conjuntura econômica os investimentos foram adiados para 2012. Mas garantiu que o governo tem compromisso com o plano e vai investir mais nas condições de trabalho dos policiais. "Os investimentos serão feitos, mas respeitando os limites de uma conjuntura desfavorável", disse, lembrando que a crise internacional agravou a situação interna e o País foi forçado a adotar aperto orçamentário que atinge não só a PF, mas todo o governo.

O Ministério da Justiça informou que adiou o calendário de investimentos por conta da conjuntura. Mas argumentou que os cortes no orçamento não afetaram a capacidade operacional da polícia nem as ações de combate ao crime na fronteira. Segundo dados do ministério, desde a adoção do plano, em junho, a apreensão de drogas na fronteira alcançou 100 toneladas, quantidade oito vezes maior que a média do período nos últimos anos.

ÁGATA III - Operação mobiliza aeronaves da Força Aérea na região de fronteirahttp://www.defesanet.com.br/fronteiras/noticia/3668/AGATA-III---Operacao-mobiliza-aeronaves-da-Forca-Aerea-na-regiao-de-fronteiraA movimentação de aeronaves militares na Base Aérea de Porto Velho, em Rondônia, quadriplicou nos últimos dias. Helicópteros, caças, aviões de transporte e de reconhecimento da Força Aérea Brasileira vieram de vários esquadrões do país para cumprir uma missão real. A frota de asas rotativas e fixas compõe a Força Aérea 107 (FAC 107), responsável pelo emprego dos meios aéreos na Operação Ágata 3, deflagrada nesta terça-feira, 22.

A mobilização de mais de 50 aeronaves e de cerca de 3.500 militares da FAB está sob o comando do Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, em Porto Velho. “Porto Velho está estrategicamente posicionada em relação à área de atuação porque teremos aeronaves operando também em Campo Grande, Cuiabá, Vilhena e Rio Branco”, explica o Comandante da FAC 107.

A terceira edição da Operação Ágata, uma ação conjunta entre Marinha, Exército e Aeronáutica, órgãos federais e estaduais vai intensificar a fiscalização ao longo de mais de seis mil quilômetros da fronteira com a Bolívia e Peru. A faixa de atuação vai de Bahia Negra, no Mato Grosso do Sul até Tabatinga, no Amazonas. O principal objetivo é combater o tráfico de drogas, de armas e de pessoas, além dos ilícitos ambientais e fiscais, como o contrabando e o descaminho, crimes comuns nas regiões de fronteira.

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Durante a operação, haverá patrulhamento naval na calha dos rios, bloqueio e controle de estradas, fiscalização de aeroportos e aeródromos, interdição de pistas de pouso clandestinas e interceptação de aeronaves suspeitas. Sob a coordenação do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, a Operação Ágata 3 também incluirá ações cívico-sociais que levarão assistência médica e odontológica à população carente.

A Ágata 3 faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras do Governo Federal. A primeira operação do tipo ocorreu em agosto, na Região Amazônica. A segunda foi realizada na fronteira Sul, em setembro. Desta vez, o comando da Operação Conjunta fica em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Também participam das operações a Receita Federal, o IBAMA, a ANAC os Departamentos de Polícia Federal e de Polícia Rodoviária Federal, bem como a Secretaria Nacional de Segurança Pública e a Força Nacional de Segurança Pública.

Novas operações conjuntas coíbem ilícitos em 7 mil quilômetros de fronteirashttps://www.defesa.gov.br/index.php/noticias-do-md/2454720-24112011-defesa-operacoes-conjuntas-coibem-ilicitos-em-7-mil-quilometros-de-fronteiras.htmlCoordenadas pelo EMCFA, Ágata 3 e Cadeado mobilizam cerca de 6.500 militares das Forças Armadas na fronteira com o Peru, Bolívia e Paraguai

Brasília, 24/11/2011 – O Ministério da Defesa deflagrou, no início da noite de terça-feira (22/11), a maior ação conjunta das Forças Armadas, em extensão territorial, no âmbito do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF).

Nesse momento, cerca de 6.500 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica participam das operações Ágata 3 e Cadeado, combatendo ilícitos em 6.977 quilômetros de fronteiras com Peru, Bolívia e Paraguai.

Trata-se da maior área de atuação das Forças Armadas na região fronteiriça, com a mobilização de tropas e meios em uma faixa que cobre cinco estados brasileiros: Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Coordenadas pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), as operações integram o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), lançado em junho pela presidenta da República, Dilma Rousseff.

De caráter integrador, o PEF é coordenado pelo vice-presidente Michel Temer e executado por meio de operações capitaneadas pelos ministérios da Justiça (Operação Sentinela) e da Defesa (Operação Ágata).

Aparato militar

Para dar conta da extensa área coberta, a Ágata 3 mobiliza significativo aparato militar. Ao todo, foram empregadas, no primeiro dia da operação, 57 aeronaves (de caça, asas

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rotativas, transporte e reconhecimento), dez embarcações e aproximadamente 200 viaturas, incluindo veículos de reconhecimento Cascavel e unidades de transporte de tropa Urutu.

Segundo o general-de-exército João Ferreira, comandante militar do Oeste e das forças conjuntas, foram instalados postos de controle e fiscalização em toda a faixa abrangida pela operação, que se inicia em Porto Murtinho (MT) e termina em Tabatinga (AM).

Mais de 5 mil homens dos comandos militares do Oeste e da Amazônia integram a linha de frente da Operação Ágata 3. O aparato logístico, que dá apoio a esse efetivo, emprega outros 15 mil homens em atividades como transporte, saúde e alimentação. Parte dos militares dedica-se também à realização de atividades cívico-sociais, em apoio a comunidades carentes.

Para defender o espaço aéreo contra voos ilícitos, a FAB mantém aviões de caça F-5EM e A-29 Super Tucano nas cidades de Tabatinga (AM), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT) e Porto Velho (RO), apoiados por aviões de alerta antecipado E-99, equipados com radares capazes de detectar aeronaves que realizam voos rasantes.

Somente no primeiro dia da operação, 56 horas de voo foram utilizadas para cumprir missões de transporte, reconhecimento, interceptação e ataque simulado.

Na próxima segunda-feira (28/11), três oficiais de ligação do Exército, da Marinha e da Força Aérea da Bolívia são esperados em Guajará Mirim (RO) para acompanhar as ações da Ágata 3. A medida sinaliza o interesse do país vizinho em cooperar no combate a crimes na faixa de fronteira.

Operação Cadeado

Em ação paralela e coordenada, 1.500 efetivos da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada do Exército Brasileiro, sediada em Dourados (MS), realizam a Operação Cadeado, cobrindo as fronteiras seca e pantaneira entre Paraguai e Mato Grosso do Sul.

A intenção é coibir delitos de descaminho e contrabando na região, complementando as ações previstas na Ágata 3. As ações incluem abordagens a condutores e vistorias em veículos que trafegam por rodovias e estradas vicinais, com o confisco e a apreensão de bens de origem criminosa.

A pedido do Ministério da Agricultura, as tropas do Exército também executam, desde o final de setembro, a Operação Boiadeiro, para controlar o trânsito de gado e produtos de origem bovina do Paraguai para o Brasil.

Postos de monitoramento foram espalhados em pontos estratégicos da fronteira, para impedir que animais afetados pela febre aftosa ingressem no país. A operação envolve também apoio de logística, inteligência, comando e controle – inclusive com equipamentos de videoconferência localizados nos quartéis em municípios de fronteira –

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para que o corpo técnico do Ministério da Agricultura, em Brasília, mantenha contato direto com as equipes de campo da região.

Além de tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, integram a Ágata 3 e a Cadeado equipes da Força Nacional de Segurança Pública, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), das polícias civil e militar do Mato Grosso, Rondônia e Acre, da Receita Federal, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, entre outros órgãos.

Operacao Brigada de Infantaria Nov. 17-19http://www.defesanet.com.br/terrestre/noticia/3683/Operacao-Saci-da-Brigada-de-Infantaria-Para-quedistaNo período de 17 a 19 de novembro, a Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt), tropa formada por soldados do efetivo profissional, preparada para saltar de aeronave em voo e operar em qualquer parte do território nacional, realizou a “Operação Saci”, que coroou o adestramento das frações orgânicas dessa Grande Unidade da Força de Ação Rápida Estratégica do Exército Brasileiro.

Durante a“Operação Saci”, a Bda Inf Pqdt realizou o lançamento de mais de 1500 paraquedistas armados e equipados, que, após o salto, realizaram o deslocamento e a ocupação de pontos estratégicos do Estado do Rio de Janeiro, como a Companhia Siderúrgica do Atlântico, a Termoelétrica de Santa Cruz e a Estação de Tratamento de Água do Rio Guandu, num contexto de exercício.

O salto dos paraquedistas ocorreu em Itaguaí, região Sul do Estado do Rio de Janeiro, sendo que cada leva de lançamentos foi composta de 8 aeronaves C-130 (Hércules) e 2 aeronaves C-105 (Amazonas) da Força Aérea Brasileira. A missão de salto foi realizada em 3 levas de lançamento de pessoal e ocorreu também o lançamento de carga e de cão de guerra.

Operacao Forca Aerea – Nov. 24http://www.defesanet.com.br/aviacao/noticia/3669/Hares---Forca-Aerea-realiza-exercicio-na-regiao-NordesteAté 24 de novembro, a região Nordeste do país será palco de treinamento dos militares da Força Aérea Brasileira. O espaço geográfico onde acontece o conflito, chamado na linguagem militar de teatro de operações, abrange os Estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. As cidades envolvidas são Mossoró, Maxaranguape e Natal.

Durante quatro dias, o exercício vai proporcionar o treinamento de mais de 600 militares. Será também um momento importante para quase 150 militares aviadores, infantes e intendentes da turma Hares, formada na Academia da Força Aérea (AFA) há quase um ano, que por meio do exercício aprimora o estágio de especialização. “Numa operação aérea, como agora, fica evidente a grande interdependência entre os três quadros”, afirma

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o Brigadeiro do Ar José Hugo Volkmer, comandante da Primeira Força Aérea (I FAE) durante o briefing geral antes do início do exercício.

Diversas aeronaves de caça, patrulha, reconhecimento, transporte, e helicópteros estarão envolvidas no exercício que prevê missões de infiltração, resgate, patrulha maritima, ataque, reconhecimento, lançamento de paraquedistas e ressuprimento, entre outras. A região já está movimentada com a chegada dos primeiros militares e dos equipamentos que preparam a operação.

A Direção do Exercício está sediada na Base Aérea de Natal. Na cidade de Mossoró, estará concentrado o maior número de militares. É desta área que a maior parte das aeronaves envolvidas no exercício vão decolar para cumprir as missões e onde está montada a Unidade Celular de Intendência (UCI), que fornece o apoio logístico para a operação.

Cenário simulado - O Exercício Hares simula uma situação real de disputa de fronteira entre dois países fictícios: Costa Verde e Caatinga. Os motivos do conflito fictício são questões políticas e econômicas. Caatinga incorporou uma área economicamente viável, repleta de recursos naturais de Costa Verde. Depois de esgotar todas as esferas diplomáticas internacionais para a recuperação do território, Costa Verde decide utilizar as forças militares.

É neste momento que se configura o Exercício Hares. Por meio da Força Aérea Componente 101 (FAC), serão empregadas as aeronaves de forma conjunta ou isolada, em missões de manutenção da superioridade aérea, interdição e sustentação ao combate. O cenário fictício poderá simular hipótese de emprego (HE), ou seja, utilização de armamento, contra forças militares oponentes.

Ação Cívico Social - No período da operação, a FAB também vai realizar uma Ação Cívico Social (Aciso) em Mossoró. Uma unidade de atendimento odontológico móvel – Odontomóvel – vai ficar no aeroporto da cidade à disposição da população das comunidades próximas para campanha de higiene bucal e atendimentos odontológicos.

Operacao Forca Area – Nov. 22http://www.defesanet.com.br/aviacao/noticia/3744/FAB---Regaste---Esquadrao-Pelicano-simula-atuacao-em-locais-de-dificil-acessoSituações de queda de aeronave e de resgate de feridos em áreas remotas foram vivenciados por militares do Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV). Eles participaram de um exercício na zona rural do município de Rochedinho (MS), a 40 km de Campo Grande (MS). No treinamento, foi empregado um Helicóptero H-1H e uma aeronave C-105 Amazonas. Entre observadores SAR, pilotos, mecânicos de vôo, equipes de resgate e de apoio, 53 militares foram envolvidos na missão.A simulação objetiva deixar os militares do esquadrão ainda mais operacionais para atuar em missões de busca e resgate. O exercício dos Pelicanos, realizado durante três dias, terminou nesta semana (22/11). Nele, foi incluído desde o acionamento para a missão até

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o resgate. Foram realizadas ações de lançamento de paraquedistas e de fardos com víveres e material médico, rapel a partir de helicóptero, içamento tipo situações (utilizando o guincho de resgate) e atendimento de primeiros socorros a várias pessoas simultaneamente.Para ficar o mais próximo possível da realidade, foi montada uma estrutura que simulava a fuselagem de uma aeronave. Ela foi colocada em uma área com diversos obstáculos naturais, como árvores, pedras, terra e desnível no terreno. Dentro da estrutura, pessoas simulavam ser vítimas do acidente e aguardavam por socorro.Para cada uma das ações realizadas, havia um limite de tempo necessário para o cumprimento. Ao final os militares do 2°/10° GAv conseguiram executar todas as etapas como havia sido previsto no planejamento.

Operação Saci - Exercício deixa legado de preparação e planejamento para unidadeshttp://www.defesanet.com.br/defesa/noticia/3645/Operacao-Saci---Exercicio-deixa-legado-de-preparacao-e-planejamento-para-unidadesOs voos simultâneos, a atuação conjunta com militares do Exército, o lançamento de paraquedistas e cargas e o intenso trabalho de preparação e logística marcaram os três dias da Operação Saci, realizada na Base Aérea dos Afonsos (BAAF). As missões deixam um legado de aprendizado e operacionalidade para unidades da Força Aérea Brasileira que integraram o exercício.

"É uma operação diferenciada, na qual temos a oportunidade de colocar em prática vários tópicos da nossa doutrina e, principalmente, empregar aeronaves com performances distintas. É um ganho operacional muito grande", garante o comandate do Esquadrão Onça (1/15), Tenente Coronel Luiz Guilherme da Silva Magarão.

O montante de aeronaves e militares envolvidos simulou o que seria o mais próximo de uma situação real. "Um adestremento desse porte, para a Base Aérea, no aspecto logístico é fundamental para que seu efetivo esteja pronto para o momento em que for necessário cumprir a nossa missão", destaca o Comandante da BAAF, Coronel João Bosco.

Segundo o Comandante do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa ( 1 GTT - Esquadrões Coral e Cascavel), Tenente Coronel Marco Aurélio de Oliveira, a integração com militares do Exército é decisiva. "Se a nação brasileira demandar, quem irá resolver é a Aviação de Transporte e os paraquedistas, que são os primeiros a chegar na guerra".

Amazonas e Hércules lançam mais de 1300 paraquedistas em um dia

Equipar, fazer camuflagem, deslocar e embarcar na aeronave. Essa cena se repetiu várias vezes, na Base Aérea do Afonsos (BAAF), durante a Operação Saci. Em um único dia, 10 aeronaves da Força Aérea Brasileira foram empregadas no lançamento de 1324 militares da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército.

“A maioria das missões, do nosso dia a dia, o vetor é empregado isoladamente. Aqui, tem que haver coordenação muito grande entre as aeronaves que estão participando do voo e também com a tropa paraquedista para que tudo ocorra na maior segurança possível. É

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uma opotunidade que temos de treinar nossos pilotos e as nossas tripulações”, destaca o comandante do Esquadrão Onça (1/15 GAv), Tenente Coronel Luiz Guilherm da Silva Magarão.

Os momentos que antecedem os saltos são marcados por preparação. “Ficamos na expectativa de todos os briefings e todo o planejamento saiam como foi previsto”, explica o Comandante do 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista (Batlhão Santos Dumont), Coronel Antônio Manoel de Barros. Ele lembra que para a segurança do salto entra a figura do mestre de saltos.

Em um dos Hércules que participou do assalto, o mestre de saltos era o Tenente Heitor de Oliveira Silva. Segundo ele, para exercer essa função o militar passa por um treinamento específico. “A formação do mestre de salto é realizada posteriormente à formação básica paraquedista. Trata-se de um curso de cinco semanas, no qual ele obrigatoriamente executa toda a parte teórica, seguindo manuais que preconizam todas as normas necessárias. Após quatro semanas, inicia-se a parte prática. Na quinta semana, o militar sobe na aeronave, executa todo procedimento e é avaliado. Em sete lançamentos, e não pode cometer nenhum erro”.

Quatro toneladas de carga são lançadas de aeronaves da FAB

Durante uma guerra, tropas em chão se encontram em uma situação em que necessitam de viaturas e suprimentos. A forma mais rápida para que o material chegue é pelo ar. Essa foi a missão relizada na manhã de hoje (18/11), na Operação Saci, por aeronaves da Quinta Força Aérea. Demonstrando operacionalidade e capacidade de atuar de forma conjunta com militares da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército, 4.250 quilos de carga foram lançadas em Itaguai. Embarcado na Base Aérea dos Afonsos, o material incluiu água, ração operacional e duas motocicletas.

A carga passa por um processo de preparação e embalagem para que chegue sem danos no chão. O material é colocado em uma plataforma e é envolvido por amarrações, paraquedas e sistema de tração específicos. No avião, o mestre de lançamentos realiza inspeções nos pontos de cheque previstos e deixa a carga em condições de ser liberada pelo piloto.

Antes da decolagem, a tripulação da aeronave é informada sobre as coordenadas em que a carga deve ser lançada. "Nessa operação estamos fazendo a manutenção operacional dos nossos tripulantes em lançamento de pessoal e de carga", ressalta o Major Aviador André Luiz Pereira de Souza, integrante do Esquadrão Gordo (1/1GT).

Operacao artilharia anti-aerea – Nov. 7-11http://www.defesanet.com.br/terrestre/noticia/3704/Exercito---11%C2%BA-Grupo-de-Artilharia-Antiaerea-%E2%80%93-Operacao-Escudo-AntiaereoEntre 7 e 11 de novembro, o 11º Grupo de Artilharia Antiaérea participou da operação Escudo Antiaéreo, em Anápolis (GO), desdobrando a Bateria de Comando e a 2a Bateria de Artilharia Antiaérea para a defesa antiaérea da Base Aérea de Anápolis.

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O exercício foi conduzido pela 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, contou com a participação simultânea de todos os Grupos antiaéreos do país, com canhões antiaéreos Bofors 70 mm, Centro de Operações Antiaéreas (COAAe) informatizado, simulacros do míssil IGLA e postos de vigilância, sendo todos os subsistemas integrados via comunicações de dados e voz.

Brasil e Colômbia assinam em agosto acordo para combater criminalidade na fronteira22/07/2011 - 14h57

Internacional Política

Vitor AbdalaRepórter da Agência BrasilRio de Janeiro – Brasil e Colômbia assinam, no dia 5 de agosto, um acordo de operações conjuntas contra a criminalidade na fronteira. A informação foi divulgada hoje (22) pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim.A assinatura do acordo faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras, lançado pelo governo federal no início de junho, que tem por objetivo unir as polícias e as Forças Armadas no combate ao crime transnacional.A Colômbia, que faz fronteira com o estado do Amazonas, é o maior produtor de cocaína do mundo e convive, há anos, com guerra civil.O plano prevê a atuação das forças de segurança e defesa em pontos estratégicos da faixa de fronteira dos países. O Centro de Operações Conjuntas (COC) do Ministério da Defesa coordenará os trabalhos.Segundo Jobim, os últimos detalhes operacionais do plano deverão ser acertados no dia 4 de agosto entre os ministérios da Defesa e da Justiça.